BRPI0902393A2

BRPI0902393A2 - elemento de revestimento, e, processo de revestimento de dutos de serviço

Info

Publication number: BRPI0902393A2
Application number: BRPI0902393-3A
Authority: BR
Inventors: Jose Roberto Bertoncello Danieletto
Original assignee: Poly Easy Com Ltda
Priority date: 2009-07-21
Filing date: 2009-07-21
Publication date: 2011-04-05
Also published as: WO2011009178A1

Abstract

ELEMENTO DE REVESTIMENTO, E, PROCESSO DE REVESTIMENTO DE DUTOS DE SERVIçO. A presente invenção refere-se a um elemento de revestimento (1) de poliolefina capaz de cobrir, proteger e isolar dutos de serviço (2) curvados ou retos. Tal elemento de revestimento (1) é dotado de uma primeira extremidade fêmea (4a) configurada para envolver externamente e tangencialmente pelo menos uma porção extrema de um primeiro elemento de revestimento adjacente ao elemento de revestimento (1), onde a primeira extremidade fêmea (4a) do elemento de revestimento (1) e a dita porção extrema do dito primeiro elemento de revestimento adjacente são soldadas entre si por eletrofusão. O dito primeiro elemento de revestimento adjacente pode ser curvado ou reto. Em uma primeira concretização preferencial da invenção, o elemento de revestimento (1) compreende uma extremidade macho (5). Em uma segunda concretização preferencial da invenção, o elemento de revestimento (1) compreende uma segunda extremidade fêmea (4b). A presente invenção refere-se também a um processo para revestimento de dutos de serviço (2) curvados ou retos.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ELEMENTODE REVESTIMENTO, E, PROCESSO DE REVESTIMENTO DE DUTOS DESERVIÇO".

A presente invenção refere-se a uma capa para utilização norevestimento de dutos. Mais particularmente, a presente invenção refere-sea um elemento de revestimento de poliolefina capaz de cobrir, proteger eisolar dutos de serviço curvados ou retos.

A presente invenção refere-se também a um processo para re-vestimento de dutos de serviço curvados ou retos.

Descrição do Estado da Técnica

Os dutos de serviço (dutos de aço) capazes de transportar flui-dos aquecidos, como aqueles utilizados na condução de hidrocarbonetoslíquidos aquecidos, óleo combustível ou água quente, devem ser isoladospor meio de uma espuma de poliuretano (PU) e revestidos através de umacapa em forma de tubo constituída de material poliolefínico, normalmentepolietileno ou polipropileno.

Tal revestimento tem a finalidade de garantir proteção mecânicaao duto de serviço contra rasgos^ puncionamentos, etc e estanqueidade alíquidos e umidade, de modo a evitar sua corrosão química e galvânica.

Atualmente, o processo de revestimento de dutos de serviço re-tos é largamente conhecido e utilizado. Em linhas gerais, aplicam-se espa-çadores circulares ao longo de uma barra de duto com o objetivo de mantera sua concentricidade em relação a uma capa de poliolefina que veste a bar-ra externamente. Por fim, injeta-se espuma de poliuretano no espaço exis-tente entre o duto de serviço e a capa externa, de modo a assegurar o iso-lamento térmico do fluido que circula no interior do duto.

Porém, freqüentemente é necessária a aplicação de trechos cur-vos ao longo da tubulação. Para curvas de raios longos e ângulos até a or-dem de 5o é possível curvar as barras de dutos de serviço retos já revestidaspor meio de curvadeiras mecânicas, sem danificar o revestimento térmico ea capa de poliolefina.

Por outro lado, as curvas de raios menores, com ângulos superi-ores a 5o, não possuem uma solução prática e eficiente até o momento, setornando o caminho crítico das obras de oleodutos e outros fluidos aqueci-dos.

As poucas técnicas existentes atualmente são baseadas na Litili-zação de uma peça curva de polietileno fabricada por soldagem termoplásti-ca entre extremidades de segmentos de tubos retos, de modo a uni-las an-gularmente. Neste processo, tal peça curva é cortada ao longo de seu com-primento (extensão longitudinal) para posteriormente ser aberta a fim depermitir que ela seja capaz de "vestir" o duto de aço. Por fim, unem-se Iongi-tudinalmente as partes cortadas por solda de extrusão termoplástica ou porsolda tipo espaguete e ar quente.

Entretanto, estas técnicas utilizadas são bastante artesanais,lentas e fortemente dependentes da habilidade do seu executante, o queraramente permite a fabricação de mais de 20 m por dia, uma vez que o pro-cesso de solda por termofusão de segmentos de tubos para a fabricação dacapa curva é muito demorado, além de demandar equipamentos de soldamuito onerosos e pesados para tubos de diâmetros superiores a 315 mm,comuns à aplicação de dutos térmicos. Adicionalmente, a operação de cortelongitudinal da capa fabricada em curva, instalá-la sobre o tubo de aço cur-vado e a execução da solda longitudinal onera muito seu custo e aumenta oprazo de execução. Ainda, o corte manual é um processo trabalhoso e, mui-tas vezes, o resultado final é de baixa qualidade e inadequado, o que podecausar falha na vedação e proteção mecânica ineficaz.

Opcionalmente, outra técnica conhecida consiste em utilizarmantas de polietileno termocontráteis ou termorretráteis para revestir as jun-tas de barras de duto de aço, tanto na implementação de novas linhas dedutos como em procedimentos de reparos e manutenção. Tais mantas sãoprimeiramente enroladas ao redor do duto de modo a envolvê-la externa-mente para que posteriormente seja aplicado fogo por meio de um maçaricoa gás, a fim de que elas possam se retrair e envolver as barras dos dutos.

Entretanto, essas mantas apresentam alguns inconvenientes edesvantagens, como, por exemplo:- a sua falta de aderência nos dutos, uma vez que elas apenasse contraem contra os dutos;

- têm baixa capacidade de resistência mecânica;

- não são capazes de prover vedação (estanqueidade) adequa-da, uma vez que não aderem adequadamente aos dutos;

- o movimento dos dutos decorrente da movimentação do soloe/ou da dilatação/contração devido às variações de temperatura pode deslo-car as mantas, podendo deixá-los expostos, comprometendo a proteção me-cânica e favorecendo a corrosão;

- não há um método de controle de qualidade eficaz para essetipo de revestimento; e

- a necessidade de utilização de fogo no local da obra é, por ve-zes, proibida ou restrita em função de normas de segurança.

Objetivos da Invenção

Um primeiro objetivo da presente invenção consiste em proverum elemento de revestimento, para aplicação em barras de dutos de serviço(dutos de aço) curvados ou retos, capaz de garantir estanqueidade (veda-ção), segurança (resistência), isolação térmica e proteção mecânica ao ditoduto, e que ainda apresente uma disposição construtiva que permita a suainstalação/montagem de uma maneira simples, prática, eficiente e otimizada,de modo a proporcionar uma maior escala de produção.

Além disso, é também um segundo objetivo da presente inven-ção prover uma capa, capaz de proteger e vedar dutos de serviço (dutos deaço) curvados ou retos, que apresente maior segurança e proteção mecâni-ca em relação às mantas termorretráteis.

Adicionalmente, é ainda um terceiro objetivo da invenção proveruma peça padronizada, adequada e adaptada para revestir dutos de serviço(dutos de aço) curvados ou retos de modo a permitir uma maior escala deprodução em relação à escala de produção dos meios de revestimento utili-zados atualmente.

Ainda, é também um quarto objetivo da invenção prover um e-Iemento de revestimento capaz de revestir uma gama de dutos de serviço(dutos de aço) de variados ângulos e raios de curvatura, inclusive dispostosem planos diferentes.

Além disso, é também um quinto objetivo da presente invençãoprover um processo de revestimento de dutos de aço curvados ou retos, queseja capaz de proporcionar vedação, proteção e resistência adequadas aosditos dutos de aço de uma maneira simples, prática, eficiente e otimizada, eque ainda dispense a necessidade de utilização de fogo ou a soldagem ter-moplástica por extrusão ou por solda tipo espaguete e ar quente.

Finalmente, é um sexto objetivo da presente invenção prover umprocesso de revestimento de dutos de aço curvados ou retos que substitua otrabalho lento, artesanal e fortemente dependente da habilidade do opera-dor, de modo a proporcionar maior simplicidade, praticidade e eficiência,permitindo assim uma maior escala de produção em relação à escala deprodução dos processos de revestimento utilizados atualmente.

Breve Descrição da Invenção

Os primeiro, segundo, terceiro e/ou quarto objetivo(s) da presen-te invenção é(são) alcançado(s) pela provisão de um elemento de revesti-mento, particularmente para revestimento de dutos de serviço curvados ouretos, que compreende uma primeira extremidade fêmea configurada paraenvolver externamente e tangencialmente pelo menos uma porção extremade um primeiro elemento de revestimento adjacente ao elemento de reves-timento, onde tal primeira extremidade fêmea do elemento de revestimento ea dita porção extrema do dito primeiro elemento de revestimento adjacentesão soldadas entre si por eletrofusão.

O quinto e/ou sexto objetivo(s) da presente invenção é(são) al-cançado) pela provisão de um processo de revestimento de dutos de ser-viço curvados ou retos, caracterizado pelo fato de que compreende as se-guintes etapas:

i) montar o duto de serviço em um suporte de montagem;

ii) instalar espaçadores ao longo do duto de serviço;

iii) vestir o duto de serviço com pelo menos um elemento de re-vestimento sobre os espaçadores, o elemento de revestimento sendo dotadode pelo menos uma primeira extremidade fêmea;

iv) vestir o duto de serviço com pelo menos um primeiro elemen-to de revestimento adjacente ao elemento de revestimento sobre os espaça-dores, o dito primeiro elemento de revestimento adjacente sendo curvado oureto e sendo dotado de uma porção extrema;

v) acomodar a dita porção extrema do dito primeiro elemento derevestimento adjacente na primeira extremidade fêmea do elemento de re-vestimento;

vi) ajustar a deflexão angular entre a dita porção extrema do ditoprimeiro elemento de revestimento adjacente e a primeira extremidade fê-mea do elemento de revestimento;

vii) fixar abraçadeiras metálicas em torno da primeira extremida-de fêmea do elemento de revestimento e/ou da dita porção extrema do ditoprimeiro elemento de revestimento adjacente; e

viii) soldar por eletrofusão a primeira extremidade fêmea do ele-mento de revestimento e a dita porção extrema do dito primeiro elemento derevestimento adjacente.

Conforme acima mencionado, os processos baseiam-se nomesmo princípio do revestimento das barras retas, porém tendo como capaexterna peças produzidas em poliolefina, em formas e dimensões padrões,que são instaladas e soldadas por eletrofusão ao longo do tubo de aço, eque permitem revestir uma gama de ângulos e raios de curvatura, inclusiveem planos diferentes, com uma mesma dimensão de peça.

Descrição Resumida dos Desenhos

A presente invenção será, a seguir, mais detalhadamente descri-ta com base em exemplos de execução representados nos desenhos. Asfiguras mostram:

Figura 1 - é uma vista em perspectiva de uma primeira concreti-zação preferencial de um elemento de revestimento, capaz de revestir dutosde serviço (dutos de aço) curvados ou retos, objeto da presente invenção;

Figura 2 - é uma vista frontal de uma barra de um duto de servi-ço (duto de aço) curvado;Figura 3 - ilustra uma conexão reta entre o elemento de revesti-mento, em uma primeira variação construtiva de sua primeira concretizaçãopreferencial, e um elemento de revestimento adjacente;

Figura 4 - ilustra uma conexão angulada (inclinada) entre o ele-mento de revestimento, na primeira variação construtiva de sua primeiraconcretização preferencial, e um elemento de revestimento adjacente;

Figura 5 - ilustra uma conexão reta entre o elemento de revesti-mento, em uma segunda variação construtiva de sua primeira concretizaçãopreferencial, e um elemento de revestimento adjacente;

Figura 6 - ilustra uma conexão angulada (inclinada) entre o ele-mento de revestimento, na segunda variação construtiva de sua primeiraconcretização preferencial, e um elemento de revestimento adjacente;

Figura 7 - ilustra um suporte de montagem para a barra do dutode serviço;

Figura 8- ilustra o suporte de montagem mostrado na figura 7 euma projeção do duto de serviço nele montado;

Figura 9 - ilustra a etapa inicial i de um processo de revestimentode dutos de serviço curvados ou retos por meio de pelo menos um elementode revestimento de acordo com a primeira ou segunda concretização dapresente invenção;

Figura 10 - ilustra as etapas ii, iii, iv, v, vi do processo de reves-timento cuja etapa inicial está representada pela figura 9;

Figura 11- ilustra a etapa vii do processo de revestimento cujasetapas anteriores estão representadas nas figuras 9 e 10;

Figura 12 - ilustra a etapa viii do processo de revestimento cujasetapas anteriores estão representadas nas figuras 9, 10 e 11;

Figura 13 - ilustra a etapa ix do processo cujas etapas anterioresestão representadas nas figuras 9, 10, 11 e 12;

Figura 14 - é uma vista em perspectiva de uma segunda concre-tização preferencial de um elemento de revestimento, capaz de revestir du-tos de serviço (dutos de aço) curvados, objeto da presente invenção;

Figura 15 - é uma vista frontal do elemento de revestimento ilus-trado na figura 14;

Figura 16 - ilustra as etapas x, xi e xii de um processo de reves-timento de dutos de serviço por meio de pelo menos um elemento de reves-timento de acordo com a segunda concretização da presente invenção;

Figura 17 - ilustra a etapa xiii do processo de revestimento cujasetapas anteriores estão representadas nas figuras 9 e 16;

Figura 18 - ilustra a etapa xiv do processo de revestimento cujasetapas anteriores estão representadas nas figuras 9, 16 e 17; e

Figura 19 - ilustra a etapa xv do processo cujas etapas anterio-res estão representadas nas figuras 9, 16, 17 e 18.

Descrição Detalhada das Figuras

Primeira Concretização Preferencial

A figura 1 ilustra um elemento de revestimento 1 capaz de reves-tir dutos de serviço 2 curvados ou retos de acordo com uma primeira concre-tização preferencial da presente invenção. O elemento de revestimento 1consiste em uma peça similar a um tubo (curvado ou reto) capaz de cobrir,proteger e isolar pelo menos uma porção de um duto de serviço 2 curvadoou reto. Cabe notar que o termo "curvado" pode ser entendido como "abau-lado em relação ao eixo longitudinal" do elemento de revestimento ou doduto (observação importante: para evitar qualquer tipo de confusão, o termo"longitudinal" é relativo a um eixo paralelo ao eixo χ mostrado nas figuras).Assim, conforme a figura 1, o elemento de revestimento 1, quando curvado,é dotado de pelo menos uma porção principal 3 substancialmente abaulada.Opcionalmente, o elemento de revestimento 1 pode apresentar uma porçãoprincipal 3 reta, conforme pode ser visto nas figuras 3 a 6.

Preferencialmente, o duto de serviço 2, ilustrado na figura 2,consiste em uma peça de aço tubular de formato cilíndrico de base circular.Assim, os dutos de serviço 2 são tubos de aço capazes de permitir a condu-ção de diversos tipos de fluido, gás ou líquido, como, por exemplo, óleocombustível aquecido, água líquida, dentre outros. Normalmente, estes du-tos de serviço 2 são fornecidos em forma de barras de aproximadamente 12m. Evidentemente, esse comprimento pode variar em função da necessida-de.

No tocante ao material, o elemento de revestimento 1 compre-ende poliolefina, tal como polietileno, polipropileno ou polibuteno, capazesde prover estanqueidade (vedação), segurança (resistência), isolação térmi-ca e proteção mecânica.

O elemento de revestimento 1 compreende uma primeira extre-midade fêmea 4a, associada à porção principal 3, configurada para envolverexternamente e tangencialmente pelo menos uma porção extrema de umprimeiro elemento de revestimento adjacente ao elemento de revestimento 1(o termo "adjacente" pode ser entendido como "consecutivo", "seqüencial" ou"lado-a-lado"). Tal primeiro elemento de revestimento adjacente pode ser dotipo curvado ou reto, o que representa uma melhoria de usabilidade em rela-ção às técnicas conhecidas atualmente anteriormente explicadas.

Em uma primeira variação construtiva desta primeira concretiza-ção preferencial, a primeira extremidade fêmea 4a é provida de uma folgaangular capaz de permitir uma deflexão angular θ entre a dita porção extre-ma do dito primeiro elemento de revestimento adjacente e a primeira extre-midade fêmea 4a do elemento de revestimento 1, conforme pode ser vistonas figuras 3 e 4.

Em uma segunda variação construtiva desta primeira concreti-zação preferencial, a primeira extremidade fêmea 4a possui uma configura-ção semiesférica capaz de permitir uma deflexão angular θ entre a porçãoextrema do dito primeiro elemento de revestimento adjacente e a primeiraextremidade fêmea 4a do elemento de revestimento 1, conforme pode servisto nas figuras 5 e 6. Tal configuração semiesférica propicia uma interfe-rência entre as peças (porção extrema do dito primeiro elemento de revesti-mento adjacente e a primeira extremidade fêmea 4a), similarmente a umarótula articulável, permitindo ajustar o ângulo entre eles para obter a curvatu-ra necessária.

Analogamente, nesta segunda variação, a extremidade macho 5possui uma configuração semiesférica capaz de permitir uma deflexão angu-lar θ entre a porção extrema do dito segundo elemento de revestimento ad-jacente e a extremidade macho 5 do elemento de revestimento 1.

Em outras palavras, esta folga angular ou esta configuração se-miesférica permite uma acomodação inclinada da dita porção extrema dodito primeiro elemento de revestimento adjacente na primeira extremidadefêmea 4a e/ou na extremidade macho 5, de modo a possibilitar que os ele-mentos de revestimentos seqüenciais estejam angulados entre si de umamaneira simples, prática, eficiente e otimizada, proporcionando uma maiorescala de proteção.

Preferencialmente, a dita acomodação inclinada consiste emuma acomodação com deflexão angular θ da ordem de 2 graus geométricosem relação a uma acomodação reta. Em uma possível instalação, pode serutilizada uma pluralidade de elementos de revestimento 1 seqüenciais, demodo a obter o revestimento desde trechos retos a até uma curva da ordemde 45 graus geométricos em uma barra de 12 m de comprimento, o quepermite grande flexibilidade de projeto e implementação ao contrário dastécnicas conhecidas atualmente, que não permitem uma curvatura maior que5 graus geométricos.

Nesta primeira concretização preferencial, o elemento de reves-timento 1 compreende também uma extremidade macho 5 configurada paraser envolvida externamente e tangencialmente por uma porção extrema deum segundo elemento de revestimento adjacente, de modo que o elementode revestimento 1 fica disposto entre o dito primeiro elemento de revestimen-to adjacente e o dito segundo elemento de revestimento adjacente. Prefe-rencialmente, o dito segundo elemento de revestimento adjacente apresentaa mesma disposição construtiva do elemento de revestimento 1, objeto dapresente invenção, e, desta maneira, a dita porção extrema do dito segundoelemento de revestimento adjacente apresenta a mesma disposição constru-tiva da primeira extremidade fêmea 4a.

Cabe notar que o termo "fêmea" é conhecido também como"bolsa" e o termo "macho" é conhecido também como "ponta".

Ainda conforme a figura 1, a primeira extremidade fêmea 4a doelemento de revestimento 1 é provida de uma abertura receptora 6 e a ex-tremidade macho 5 é provida de uma abertura injetora 7, sendo que a aber-tura receptora 6 possui uma seção transversal de área maior em relação àárea de uma seção transversal da abertura injetora 7 (observação importan-te: para evitar qualquer tipo de confusão, a expressão "seção transversal" éreferente a uma seção planar perpendicular ao plano formado pelos eixos χe y mostrados nas figuras). Tal abertura receptora 6 é capaz de acomodar odito primeiro elemento de revestimento adjacente por interferência mecânica.

De maneira preferencial, a abertura receptora 6 e a abertura in-jetora 7 têm um formato substancialmente circular, sendo que o raio da aber-tura receptora 6 é maior em relação ao raio da abertura injetora 7.

Assim, a primeira extremidade fêmea 4a do elemento de reves-timento 1 é configurada dimensionalmente para envolver tangencialmente eexternamente a dita porção extrema do dito primeiro elemento de revesti-mento adjacente. Este dimensionamento consiste em prover uma espessurae raio adequados para permitir o encaixe e fixação da primeira extremidadefêmea 4a do elemento de revestimento 1 na dita porção extrema do dito pri-meiro elemento de revestimento adjacente. Com relação à referida espessu-ra da primeira extremidade fêmea 4a do elemento de revestimento 1, eladeve ser suficiente para prover resistência à junta contra rasgos e puncio-namento sem comprometer a performance da solda. No que se refere aoraio da primeira extremidade fêmea 4a do elemento de revestimento 1, eledeve ser ajustado para que a primeira extremidade fêmea 4a se justaponhatangencialmente e externamente à dita porção extrema do dito primeiro ele-mento de revestimento adjacente.

A primeira extremidade fêmea 4a do elemento de revestimento 1e a dita porção extrema do dito primeiro elemento de revestimento adjacentesão soldadas entre si por eletrofusão. Analogamente, a extremidade macho5 do elemento de revestimento 1 e a dita porção extrema do dito segundoelemento de revestimento adjacente são soldadas entre si por eletrofusão.

A soldagem por eletrofusão consiste em uma técnica bastanteutilizada na união de dutos (tubos) de polietileno. Em linhas gerais, a solda éaplicada a uma peça ou conector normalmente cilíndrico, dotado de um ele-mento elétrico resistivo interno, no qual se aplica uma tensão elétrica contro-lada para gerar calor por efeito joule, a fim de fundir a parede interna do co-nector à parede externa do duto que está inserido nele. Posteriormente, acorrente elétrica é interrompida de modo a permitir o resfriamento do conec-tor e do duto, e consequentemente, a soldagem entre ambos. A aplicação datensão elétrica no conector é feita por meio de um equipamento de solda deeletrofusão, cuja tensão ou corrente é controlada e obrigatoriamente inferiora 50 V, para garantir a segurança do operador. Tais equipamentos e conec-tores estão descritos em normas internacionais e nacionais, tais como a EN1555, EN 12201 e NBR 14463, dentre outras.

Desta maneira, a primeira extremidade fêmea 4a e/ou a extremi-dade macho 5 é/são provida(s) de resistências elétricas 8 e pinos de cone-xão elétrica 13 capazes de permitir a associação de elementos de revesti-mento adjacentes através de solda por eletrofusão. Tais resistências elétri-cas 8 possuem preferencialmente um formato circular que acompanha a cir-cunferência do elemento de revestimento 1. O material das resistências elé-tricas 8 pode ser cobre ou ligas especiais, dependendo do valor de resistên-cia necessária à correta fusão, o que é uma função do comprimento e di-mensões da junta.

Conforme ilustrado na figura 6, esta soldagem por eletrofusão épossibilitada por meio de um equipamento de solda 14, que se associa aoelemento de revestimento 1 por meio dos pinos de conexão elétrica 13 com-preendidos pelo próprio elemento de revestimento 1. Cabe notar que a soldapermite uma aderência e evita movimentos entre o elemento de revestimen-to 1 e os dutos de aço 2, ao contrário das mantas termorretráteis utilizadasdo estado da técnica.

De maneira preferencial, o elemento de revestimento 1 compre-ende ainda pelo menos um furo injetável 9 disposto entre a primeira extremi-dade fêmea 4a e a extremidade macho 5, capaz de permitir a injeção deuma espuma de poliuretano cuja função é prover isolamento térmico ao dutode serviço. O furo injetável 9 é vedado por meio de um tampão 15 através desolda termoplástica.O processo de revestimento de dutos de serviço 2 por meio deum elemento de revestimento 1 de acordo com a primeira concretização pre-ferencial da presente invenção compreende as seguintes etapas:

i) montar o duto de serviço 2 em um suporte de montagem 10.Este suporte de montagem 10 compreende um pino tubular 16 de formatocircular de diâmetro ligeiramente inferior ao do duto de serviço 2, de modo apermitir seu encaixe de uma maneira segura e estável. Esta etapa está ilus-trada na figura 3;

ii) instalar espaçadores 11 ao longo do duto de serviço 2 distan-ciados segundo parâmetros preestabelecidos. Esta etapa está ilustrada nafigura 4;

iii) vestir o duto de serviço 2 com pelo menos um elemento derevestimento 1 sobre os espaçadores 11. Esta etapa está ilustrada na figura 4;

iv) vestir o duto de serviço 2 com pelo menos um primeiro ele-mento de revestimento adjacente ao elemento de revestimento 1 sobre osespaçadores 11, onde o dito primeiro elemento de revestimento adjacente édotado de uma porção extrema. Esta etapa está ilustrada na figura 4;

v) acomodar a dita porção extrema do dito primeiro elemento derevestimento adjacente na primeira extremidade fêmea 4a do elemento derevestimento 1. Tal acomodação pode ser de maneira inclinada ou reta, con-forme descrito anteriormente. Esta etapa está ilustrada na figura 4;

vi) ajustar a deflexão angular entre a dita porção extrema do ditoprimeiro elemento de revestimento adjacente e a primeira extremidade fê-mea 4a do elemento de revestimento 1. Esta etapa está ilustrada na figura 4;

vii) fixar abraçadeiras metálicas 12 em torno da primeira extre-midade fêmea 4a do elemento de revestimento 1 e/ou da dita porção extre-ma do dito primeiro elemento de revestimento adjacente. Esta etapa estáilustrada na figura 5;

viii) soldar por eletrofusão a primeira extremidade fêmea 4a doelemento de revestimento 1 e a dita porção extrema do dito primeiro elemen-to de revestimento adjacente. A máquina de solda por eletrofusão, cuja ten-são varia entre 5 a 50 Volts (corrente contínua ou alternada), é aplicada jus-tamente nas resistências elétricas 8 por meio dos pinos de conexão elétrica13. Esta etapa está ilustrada na figura 6;

ix) injetar espuma de poliuretano entre o elemento de revesti-mento 1 e o duto de serviço 2 ou entre o dito primeiro elemento de revesti-mento adjacente e o duto de serviço 2 através de um furo injetável 9 com-preendido pelo elemento de revestimento 1 e/ou pelo dito primeiro elementode revestimento adjacente, provendo isolamento térmico na junta. Tal furoinjetável 13 é vedado posteriormente por meio de um tampão 15 e soldatermoplástica. Esta etapa está ilustrada na figura 7.

SEGUNDA CONCRETIZAÇÃO PREFERENCIAL

As figuras 8 e 9 ilustram um elemento de revestimento 1 capazde revestir dutos de serviço 2 curvados de acordo com uma segunda concre-tização preferencial da presente invenção.

Nesta segunda concretização, o elemento de revestimento 1compreende uma primeira extremidade fêmea 4a e uma porção principal 3substancialmente abaulada associadas entre si, onde a primeira extremida-de fêmea 4a é provida de características conforme já descritas acima naprimeira concretização preferencial. Assim, nesta segunda concretizaçãopreferencial, o elemento de revestimento 1 é curvado.

Além disso, o elemento de revestimento 1 compreende, ao invésde uma extremidade macho, uma segunda extremidade fêmea 4b configura-da para envolver externamente e tangencialmente pelo menos uma porçãoextrema de um segundo elemento de revestimento adjacente ao elementode revestimento 1.

Cabe notar que a segunda extremidade fêmea 4b compreendeas mesmas características e disposição/configuração construtiva da primeiraextremidade 4a já descritas anteriormente e, portanto, elas não serão deta-lhadas novamente.

Sendo assim, a segunda extremidade fêmea 4b do elemento derevestimento 1 é provida de uma folga angular capaz de permitir uma defle-xão angular entre a dita porção extrema do dito segundo elemento de reves-timento adjacente e a segunda extremidade fêmea 4b do elemento de reves-timento 1.

Ainda, a segunda extremidade fêmea 4b do elemento de reves-timento 1 e a dita porção extrema do dito segundo elemento de revestimentoadjacente são soldadas entre si por eletrofusão, onde tal segundo elementode revestimento adjacente pode ser do tipo curvado ou reto.

De maneira preferencial, a segunda extremidade fêmea 4b éprovida de resistências elétricas 8 capazes de permitir a associação de ele-mentos de revestimento adjacentes através de solda por eletrofusão.

O processo de revestimento de dutos de serviço 2 por meio deum elemento de revestimento 1 de acordo com a segunda concretizaçãopreferencial da presente invenção compreende as seguintes etapas, alémdas etapas i a ix já descritas anteriormente para a primeira concretizaçãopreferencial:

x) vestir o duto de serviço 2 com pelo menos um segundo ele-mento de revestimento adjacente ao elemento de revestimento 1 sobre osespaçadores 11, onde o dito segundo elemento de revestimento adjacente écurvado ou reto e é dotado de uma porção extrema. Esta etapa está ilustra-da na figura 10;

xi) acomodar a dita porção extrema do dito segundo elemento derevestimento adjacente na segunda extremidade fêmea 4b do elemento derevestimento 1. Tal acomodação pode ser de maneira inclinada ou reta, con-forme descrito anteriormente. Esta etapa está ilustrada na figura 10;

xii) ajustar a deflexão angular entre a dita porção extrema do ditosegundo elemento de revestimento adjacente e a segunda extremidade fê-mea 4b do elemento de revestimento 1. Esta etapa está ilustrada na figura10;

xiii) fixar abraçadeiras metálicas 12 em torno da segunda extre-midade fêmea 4b do elemento de revestimento 1 e/ou da dita porção extre-ma do dito segundo elemento de revestimento adjacente. Esta etapa estáilustrada na figura 11;

xiv) soldar por eletrofusão a segunda extremidade fêmea 4b doelemento de revestimento 1 e a dita porção extrema do dito segundo ele-mento de revestimento adjacente. A máquina de solda por eletrofusão, cujatensão varia entre 5 a 50 Volts (corrente contínua ou alternada), é aplicadajustamente nas resistências elétricas 8 por meio dos pinos de conexão elé-trica 13. Esta etapa está ilustrada na figura 12; e

xv) injetar espuma de poliuretano entre o elemento de revesti-mento 1 e o duto de serviço 2 ou entre o dito segundo elemento de revesti-mento adjacente e o duto de serviço 2 através de um furo injetável 9 com-preendido pelo elemento de revestimento 1 ou pelo dito segundo elementode revestimento adjacente, provendo isolamento térmico na junta. Tal furoinjetável 13 é vedado posteriormente por meio de um tampão 15 e soldatermoplástica. Esta etapa está ilustrada na figura 13.

Preferencialmente, as etapas χ a xiv ocorrem antes das etapas ia viii.

É importante ressaltar que a disposição/configuração construtivado elemento de revestimento 1 de acordo com a segunda concretização pre-ferencial permite uma curvatura mais acentuada em relação ao elemento derevestimento 1 de acordo com a primeira concretização preferencial. Destamaneira, pode-se implementar a primeira ou a segunda concretização prefe-rencial conforme necessidade demandada por cada aplicação específica.

Tendo sido descritos exemplos de concretizações preferidos,deve ser entendido que o escopo da presente invenção abrange outras pos-síveis variações, sendo limitado tão-somente pelo teor das reivindicaçõesapensas, aí incluídos os possíveis equivalentes.

Claims

1. Elemento de revestimento (1), particularmente para revesti-mento de dutos de serviço (2) curvados ou retos, o elemento de revestimen-to (1) sendo caracterizado pelo fato de que compreende uma primeira ex-tremidade fêmea (4a) configurada para envolver externamente e tangenci-almente pelo menos uma porção extrema de um primeiro elemento de reves-timento adjacente ao elemento de revestimento (1), a primeira extremidadefêmea (4a) do elemento de revestimento (1) e a dita porção extrema do ditoprimeiro elemento de revestimento adjacente sendo soldadas entre si poreletrofusão.

2. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação-1, caracterizado pelo fato de que o elemento de revestimento (1) é dotado depelo menos uma porção principal (3) associada à primeira extremidade fê-mea (41), a porção principal (3) sendo substancialmente abaulada.

3. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação 1ou 2, caracterizado pelo fato de que o dito primeiro elemento de revestimen-to adjacente é curvado ou reto.

4. Elemento de revestimento (1) de acordo com qualquer umadas reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreendeuma extremidade macho (5) configurada para ser envolvida externamente etangencialmente por uma porção extrema de um segundo elemento de re-vestimento adjacente, a extremidade macho (5) do elemento de revestimen-to (1) e a dita porção extrema do dito segundo elemento de revestimentoadjacente sendo soldadas entre si por eletrofusão.

5. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação-4, caracterizado pelo fato de que o dito segundo elemento de revestimentoadjacente é curvado ou reto.

6. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação-5, caracterizado pelo fato de que a primeira extremidade fêmea (4a) é provi-da de uma abertura receptora (6) e a extremidade macho (5) é provida deuma abertura injetora (7), a abertura receptora (6) possuindo uma seçãotransversal de área maior em relação à área de uma seção transversal daabertura injetora (7), a abertura receptora (6) sendo capaz de acomodar odito primeiro elemento de revestimento adjacente por interferência.

7. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a abertura receptora (6) e a abertura injeto-ra (7) têm um formato substancialmente circular, sendo que o raio da abertu-ra receptora (6) é maior em relação ao raio da abertura injetora (7).

8. Elemento de revestimento (1) de acordo com de acordo com areivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a primeira extremidade fêmea(4a) e/ou a extremidade macho (5) é/são providas de resistências elétricas(8) e pinos de conexão elétrica (13) capazes de permitir a associação deelementos de revestimento adjacentes através de solda por eletrofusão.

9. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação- 1, 2, ou 3, caracterizado pelo fato de que compreende uma segunda extre-midade fêmea (4b) configurada para envolver externamente e tangencial-mente pelo menos uma porção extrema de um segundo elemento de reves-timento adjacente ao elemento de revestimento (1), a segunda extremidadefêmea (4b) do elemento de revestimento (1) e a dita porção extrema do ditosegundo elemento de revestimento adjacente sendo soldadas entre si poreletrofusão, o dito segundo elemento de revestimento adjacente sendo cur-vado ou reto.

10. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a segunda extremidade fêmea (4b) é provi-da de resistências elétricas (8) capazes de permitir a associação de elemen-tos de revestimento adjacentes através de solda por eletrofusão.

11. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação- 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a primeira extremidade fêmea (4a)é provida de uma folga angular capaz de permitir uma deflexão angular (Θ)entre a porção extrema do dito primeiro elemento de revestimento adjacentee a primeira extremidade fêmea (4a) do elemento de revestimento (1).

12. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a segunda extremidade fêmea (4b) éprovida de uma folga angular capaz de permitir uma deflexão angular (Θ)entre a porção extrema do dito segundo elemento de revestimento adjacentee a segunda extremidade fêmea (4b) do elemento de revestimento (1).

13. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação-11 ou 12, caracterizado pelo fato de que a deflexão angular (Θ) é da ordemde 2 graus geométricos em relação a uma acomodação reta.

14. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação-1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a primeira extremidade fêmea (4a)possui uma configuração semiesférica capaz de permitir uma deflexão angu-lar (Θ) entre a porção extrema do dito primeiro elemento de revestimento ad-jacente e a primeira extremidade fêmea (4a) do elemento de revestimento (1).

15. Elemento de revestimento (1) de acordo com as reivindica-ções 4 e 14, caracterizado pelo fato de que a extremidade macho (5) possuiuma configuração semiesférica capaz de permitir uma deflexão angular (Θ)entre a porção extrema do dito segundo elemento de revestimento adjacentee a extremidade macho (5) do elemento de revestimento (1).

16. Elemento de revestimento (1) de acordo com a reivindicação-14 ou 15, caracterizado pelo fato de que a deflexão angular (Θ) é da ordemde 2 graus geométricos em relação a uma acomodação reta.

17. Elemento de revestimento (1) de acordo com qualquer umadas reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreendepelo menos um furo injetável (9) capaz de permitir a injeção de uma espumade poliuretano entre o elemento de revestimento (1) e o duto de serviço (2).

18. Elemento de revestimento (1) de acordo com qualquer umadas reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreendepoliolefina.

19. Processo de revestimento de dutos de serviço (2) curvadosou retos, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas:i) montar o duto de serviço (2) em um suporte de montagem (10);ii) instalar espaçadores (11) ao longo do duto de serviço (2);iii) vestir o duto de serviço (2) com pelo menos um elemento derevestimento (1) sobre os espaçadores (11), o elemento de revestimento (1)sendo dotado de pelo menos uma primeira extremidade fêmea (4a);iv) vestir o duto de serviço (2) com pelo menos um primeiro ele-mento de revestimento adjacente ao elemento de revestimento (1) sobre osespaçadores (11), o dito primeiro elemento de revestimento adjacente sendocurvado ou reto e sendo dotado de uma porção extrema;v) acomodar a dita porção extrema do dito primeiro elemento derevestimento adjacente na primeira extremidade fêmea (4a) do elemento derevestimento (1);vi) ajustar a deflexão angular entre a dita porção extrema do ditoprimeiro elemento de revestimento adjacente e a primeira extremidade fê-mea (4a) do elemento de revestimento (1);vii) fixar abraçadeiras metálicas (12) em torno da primeira extre-midade fêmea (4a) do elemento de revestimento (1) e/ou da dita porção ex-trema do dito primeiro elemento de revestimento adjacente; eviii) soldar por eletrofusão a primeira extremidade fêmea (4a) doelemento de revestimento (1) e a dita porção extrema do dito primeiro ele-mento de revestimento adjacente.

20. Processo de revestimento de acordo com a reivindicação 19,caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa adicional ix) injetarespuma de poliuretano entre o elemento de revestimento (1) e o duto deserviço (2) ou entre o dito primeiro elemento de revestimento adjacente e oduto de serviço (2) através de um furo injetável (9) compreendido pelo ele-mento de revestimento (1) ou pelo dito primeiro elemento de revestimentoadjacente.

21. Processo de revestimento de acordo com a reivindicação 19ou 20, o elemento de revestimento (1) sendo dotado de pelo menos umasegunda extremidade fêmea (4b), o processo sendo caracterizado pelo fatode que compreende as seguintes etapas adicionais:x) vestir o duto de serviço (2) com pelo menos um segundo ele-mento de revestimento adjacente ao elemento de revestimento (1) sobre osespaçadores (11), o dito segundo elemento de revestimento adjacente sen-do curvado ou reto e sendo dotado de uma porção extrema;xi) acomodar a dita porção extrema do dito segundo elemento derevestimento adjacente na segunda extremidade fêmea (4b) do elemento derevestimento (1);xii) ajustar a deflexão angular entre a dita porção extrema do ditosegundo elemento de revestimento adjacente e a segunda extremidade fê-mea (4b) do elemento de revestimento (1);xiii) fixar abraçadeiras metálicas (12) em torno da segunda ex-tremidade fêmea (4b) do elemento de revestimento (1) e/ou da dita porçãoextrema do dito segundo elemento de revestimento adjacente; exiv) soldar por eletrofusão a segunda extremidade fêmea (4b) doelemento de revestimento (1) e a dita porção extrema do dito segundo ele-mento de revestimento adjacente.

22. Processo de revestimento de acordo com a reivindicação 21,caracterizado pelo fato de que compreende uma etapa adicional xv) injetarespuma de poliuretano entre o elemento de revestimento (1) e o duto deserviço (2) ou entre o dito segundo elemento de revestimento adjacente e oduto de serviço (2) através de um furo injetável (9) compreendido pelo ele-mento de revestimento (1) ou pelo dito segundo elemento de revestimentoadjacente.