BRPI0817910B1 - A composition for feeding ruminants and processes for supplementing the diet of a ruminant and for obtaining a composition for feeding said ruminants - Google Patents

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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSIÇÃO PARA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES E PROCESSOS DE SUPLEMEN-TAÇÃO DA DIETA DE UM RUMINANTE E DE OBTENÇÃO DE UMA COMPOSIÇÃO PARA ALIMENTAÇÃO DOS REFERIDOS RUMINANTES".
Antecedentes A presente invenção refere-se, de modo geral, a suplementos alimentícios granulares para animais ruminantes. Em particular, esta invenção fornece um suplemento alimentício granular para um ruminante em que uma substância fisiologicamente ativa é estável no rúmen de um animal ruminante e é digerida e absorvida no abomaso e no trato digestivo subsequente. Também são descritos um processo de obtenção e um processo para a utilização do suplemento alimentício granular.
Os animais ruminantes são mamíferos da subordem Ruminantia que têm um estômago dividido em quatro compartimentos morfologicamente distintos: o rúmen, o barrete, o omaso e o abomaso. O rúmen e o barrete são derivados da parte terminal do esôfago e somente o omaso e o abomaso são considerados como sendo um estômago genuíno. As bactérias presentes no rúmen permitem que os ruminantes digiram materiais celulósicos tal como capim. A digestão convencional ocorre no abomaso, às vezes denominado o "estômago verdadeiro." Os ruminantes bem-conhecidos incluem gado bovino, ovino e caprino. O rúmen, que é essencialmente um fermentador contínuo, contém uma variedade de micro-organismos sob condições neutras que atacam e digerem grande parte da alimentação para animais ingerida consumida por um ruminante como parte de seu ciclo de vida normal. O material de proteína ingerido é rompido no rúmen em peptídeos solúveis e em aminoácidos que são usados como nutrientes pelos micro-organismos. Uma corrente de alimento introduzido no corpo, rico em células microbianas, passa através do rúmen para o omaso. A função do omaso é separar os líquidos dos sólidos. Grande parte do líquido entra novamente no rúmen enquanto que o restante do material entra no abomaso. A digestão e a absorção então se processam no abomaso de uma maneira similar àquela encontrada nos monogástricos. As enzimas produzidas no lúmen do abomaso digerem grande parte do material, inclusive as células microbianas. As células microbianas digeridas for- necem proteína e amino ácidos ao ruminante. A ação microbiana do rúmen tem a grande vantagem de ser capaz de converter muitos componentes da alimentação que não tenham valor nutritivo direto para o hospedeiro em produtos que possam ser assimilados e utilizados pelo hospedeiro. Por exemplo, a uréia pode ser convertida em proteína microbiana que subsequentemente pode ser digerida e utilizada pelo animal hospedeiro. A celulose pode ser convertida em uma mistura de ácidos graxos voláteis que podem servir como uma fonte de energia para o hospedeiro.
Infelizmente, esta ação microbiana também apresenta certas desvantagens. Por exemplo, as proteínas solúveis de grande valor nutritivo podem ser rompidas e digeridas no rúmen e em parte ressintetizada em proteína microbiana de menor valor nutritivo. Os amino ácidos também são quimicamente transformados pelos micro-organismos do rúmen, que convertem os amino ácidos em dióxido de carbono, ácidos graxos voláteis e amô-nia.
Todas as proteínas presentes nos animais são constituídas de combinações de mais do que 20 amino ácidos diferentes. Entre estes, dez amino ácidos "essenciais" não são sintetizados adequadamente no corpo do animal e os animais precisam ingeri-los. Quando houver deficiência dos amino ácidos essenciais na dieta dos ruminantes, a saúde do ruminante, a produção de leite etc., tudo é afetado negativamente. É uma prática comum na produção de ruminantes fornecer substâncias biologicamente ativas na dieta diária dos animais para melhorar as suas condições de saúde e o seu desempenho produtivo. As substâncias ativas de interesse incluem amino ácidos, vitaminas, enzimas, nutrientes tais como proteínas e carboidratos, micro-organismos probióticos, alimentos pre-bióticos, sais minerais, colina etc. Algumas destas substâncias já estão normalmente presentes em rações usadas para a alimentação de animais. Às vezes a quantidade de substâncias ativas essenciais presentes na dieta podem ser insuficientes ou inadequadas para enfrentar estados de deficiência ou situações de grande produtividade. Portanto, é desejável formular cuida- dosamente ou suplementar a dieta diária dos animais ruminantes para controlar estes problemas.
No entanto, quando substâncias fisiologicamente ativas tais como amino ácidos e proteínas forem administradas oralmente, uma parte substancial da substância (por exemplo, proteínas, amino ácidos etc.) é decomposta pelos micro-organismos no rúmen, tornando difícil ou impossível que o animal utilize eficazmente todas as proteínas administradas e os amino ácidos contidos na alimentação etc. Desse modo, os amino ácidos essenciais são destruídos e tornados indisponíveis para a produção de animais. A produção de animais é limitada pelo suprimento de amino ácidos individuais essenciais que escapem ou se desviem do rúmen intacto e atinjam o trato gastrointestinal inferior onde eles possam ser absorvidos e se tornem disponíveis para a produção de animais.
Consequentemente, é importante que as substâncias biologicamente ativas passem através do rúmen sem sofrer decomposição por microorganismos para permitir que as substâncias biologicamente ativas sejam eficazmente digeridas e absorvidas no abomaso e no trato digestivo subsequente. Consequentemente, foi feito um grande esforço para permitir que uma substância bioativa em uma forma que irá passar através do rúmen essencialmente inalterada, sofra ainda desintegração e absorção no abomaso. Há numerosas metodologias que são projetadas para aumentar a quantidade de um nutriente que passe através do rúmen sem ser degradada pela microflora do rúmen, liberando desse modo uma maior porção daquele nutriente para o gastrointestinal inferior, que inclui: calor e tratamento químico, encapsulação e aplicação de revestimento, uso de análogos de amino ácido e compostos poliméricos de amino ácidos.
Por exemplo, foi proposto revestir os aditivos para ração de animal ruminante que contenha substâncias biologicamente ativas substâncias protetoras, tais como ácidos graxos, óleos animais endurecidos e óleos vegetais endurecidos. No entanto, as partículas recobertas com estas gorduras e estes óleos são estáveis não somente no rúmen, mas também no abomaso e no trato digestivo subsequente, tornando difícil que as substâncias bio- logicamente ativas sejam liberadas no abomaso e no trato digestivo subsequente.
Um outro processo proposto utiliza a diferença de pH entre o rúmen e o abomaso por revestimento com um polímero que é insolúvel no ambiente do rúmen, porém é solúvel no abomaso fortemente ácido. Tais polímeros incluem polivinilpirrolidona, poliamidas e celuloses que foram quimi-camente modificadas. Esta solução tem o inconveniente de um alto custo de produção, combinado com o fato de que o uso de polímeros sintéticos introduz substâncias não fisiológicas na dieta dos animais. Desse modo tais produtos de revestimento de polímero requerem a aprovação da FDA.
Algumas patentes divulgam substâncias biologicamente ativas para revestimento com material que supostamente sobrevive ao rúmen, porém se degrada no abomaso.
Por exemplo, a Patente U.S. N°. 3.541.204 divulga gorduras vegetais hidrogenadas e animais e ceras tal como cera de farelo de arroz como revestimentos que sobrevivem ao rúmen, porém são rompidas no trato intestinal. A Patente U.S. N°. 3.959.493 descreve a utilização de ácidos graxos alifáticos que tenham pelo menos 14 átomos de carbono cada um. Os ácidos graxos são aplicados como um revestimento a um nutriente individual. Diz-se que os ácidos graxos são resistentes à degradação no rúmen. Os agentes ativos são então liberados para o abomaso e/ou para o intestino quando os ácidos graxos forem reduzidos no ambiente pós ruminal. A Patente U.S. N°. 4.642.317 descreve um processo para fornecer ácidos graxos a ruminantes na forma de seus sais de cálcio. No entanto, o único uso de sais de ácidos graxos como aditivos para alimentação cria um odor distintamente desagradável proveniente da oxidação dos produtos orgânicos voláteis na alimentação causando uma redução na ingestão da alimentação e no rendimento do leite. A Patente U.S. N°. 4.713.245 divulga um grânulo que sobrevive ao rúmen que compreende um cerne de material bioativo, uma substância de revestimento estável a um pH neutro (como encontrado no rúmen), po- rém dissolvido ou desintegrado no pH = 3 (como encontrado no abomaso) pelo menos um outro revestimento selecionado do grupo que consiste em ácidos graxos que tenham pelo menos 14 átomos de carbono e ceras, gordura animal e gordura vegetal que tem um ponto de fusão de 40° C ou mais alto. A Patente U.S. N°. 4.808.412 descreve uma composição estável no rúmen que contém um agente molecularmente ativo dissolvido com um polímero básico. O agente ativo é liberado pós ruminalmente porque o polímero é resistente a um pH maior do que aproximadamente 5, porém é solúvel ou pode inchar a um pH menor do que aproximadamente 3,5. Neste tipo de dispersão, parte do agente ativo e próximo à superfície da composição serão destruídos pela ação de micróbios ruminais porque podem ocorrer rachadura ou canais na superfície, reduzindo a eficiência da proteção. A Patente U.S. N°. 4.832,967 divulga um revestimento com duas camadas que sobrevive ao rúmen para substâncias bio ativas solúveis em água. O particulado resultante é estável a um pH pelo menos tão alto quanto 5,5 e libera substância bio ativa a um pH de 3,5 ou menor. O meio para revestimento compreende uma primeira camada de revestimento interno que consiste em um material sensível às variações do pH e uma segunda camada de revestimento externo que consiste em uma composição hidrófoba que precisa incluir carga inorgânica se o cerne bio ativo não tiver sido submetido a um tratamento na superfície (aplicação de aglutinante hidrófobo). Esta camada de revestimento externo hidrófobo é dotada de uma textura que permite a difusão ou a penetração do meio líquido externo. O revestimento externo contém uma mistura de substâncias hidrófobas. A Patente U.S. N°. 4.876.097 divulga uma composição para revestimento que é estável a um pH menor do que ou igual a aproximadamente 3,5. O revestimento compreende um aglutinante formador de filme, insolúvel em água que contém uma substância que controla a hidrofilicidade e opcionalmente uma substância que seja sensível ao pH. Tanto as ceras (hidrófobas) como o propileno glicol (solúvel em água) são adequados para o controle do equilíbriio hidrofílico / hidrófobo. Diz-se que o controle da hidrofilici- dade da partícula limita a liberação do material bio ativo em meios neutros ou ligeiramente ácidos, isto é, no rúmen. Em meios muito ácidos, isto é, no abomaso, as cargas sensíveis a pH são ativadas pelos meios, que se difundem lentamente a uma taxa estabelecida pela hidrofilicidade do revestimento. A dissolução ou a inchação resultante da carga sensível a pH degrada o revestimento libera o material bio ativo. A Patente U.S. N°. 5.093.128 descreve um revestimento de nutriente para uma pequena conta que inclui produtos à base de gorduras e de cálcio. Os nutrientes revestidos para ruminantes têm a desvantagem de se racharem ou sofrerem abrasão seja na manipulação como pelo fato de serem mastigados pelo animal. A Patente U.S. N°. 5.145,695 fornece um processo em que uma composição alimentícia em particular que libera um melhor equilíbrio de amino ácidos essenciais pós ruminalmente é fornecida como alimentação a uma vaca. A Patente U.S. N°. 5.227.166 divulga um suplemento alimentício para ruminantes que consiste de uma substância biologicamente ativa revestida, tais como um amino ácido, um fármaco ou uma vitamina. A composição para revestimento compreende lecitina, pelo menos uma substância inorgânica que seja estável em neutralidade e solúvel sob condições ácidas e pelo menos uma substância selecionada do grupo que consiste em ácidos mono carboxílícos de cadeia reta ou de cadeia ramificada saturados ou insatura-dos que tenham 14 a 22 átomos de carbono, sais dos mesmos, óleos vegetais endurecidos, óleos de animais endurecidos e ceras. A Patente U.S. N°. 5.496.571 divulga um processo de encapsu-lação de colina para produzir um suplemento de desvio do rúmen para ruminantes. Este tipo de encapsulação produz partículas esféricas que têm um cerne de colina circundado por uma carcaça de gordura. A encapsulação é um processo de fabricação relativamente oneroso. Além disso, o alto grau de saturação da gordura necessária para solidificação tende a reduzir a di-gestibiiidade da colina. A Patente U.S. N°. 5.714.185 descreve um esquema para trata- mento de substâncias proteínas com zeína / formaideído para tornar os ingredientes protegidos contra degradação peio rúmen. No entanto, o formaideído resulta na destruição e na biodisponibilidade reduzida da maioria dos amino ácidos essenciais. Broderick, G. A. e outros, "Control of rate and extent of protein degradation," Physiological Aspects of Digestion and Metabolism in Ruminants, Tsuda e outros, eds., p. 541, 1991; Academic Press, Londres. Além disso, o nível de formaideído usado às vezes é demasiadamente alto, criando preocupações com a saúda associadas com sua carcinogeníci-dade e não foi aprovado pela FDA para aplicações em alimentação animal. A Patente U.S. N°. 5.807.594 descreve um processo de melhorar o ganho de peso e a eficiência da alimentação em um ruminante por en-capsulação de uma composição de cloreto de colina em um veículo protegido no rúmen. A encapsulação adequada ou os materiais de revestimento para uso nesta invenção incluem óleos hidrogenados, mono- e di-glicerídeos, ceras e gorduras de sementes. A Patente U.S. N°. 6.022.566 descreve a adição de gordura a uma ração para alimentação e então adição de cloreto de colina encapsula-do protegido no rúmen em uma quantidade proporcional à gordura adicionada. No entanto, tais revestimentos e encapsulações de cloreto de colina são sujeitos a abrasão, rachadura e outros abusos durante o transporte e a manipulação, tornando assim os revestimentos permeáveis aos fluidos do rúmen e aos micro-organismos que destroem a colina. A Patente U.S. N°. 6.229.031 descreve um processo para a fabricação de suplementos para alimentação por conversão dos lipídeos que são subprodutos das indústrias de alimentos e de processamento de carne à sua forma de sal de cálcio. A Patente U.S. N°. 6.242.013 descreve um material de alto teor oléico protegido ruminalmente produzido por torrefação de sementes oleaginosas a altas temperaturas para proteger os ácidos graxos alimentados a ruminantes. No entanto, os procedimentos de torrefação requerem um alto consumo de energia. A Publicação do Pedido de Patente U.S. N°. 2002/0127259 índi- ca que os nutrientes revestidos para ruminantes são desvantajosos devido à rachadura ou á abrasão por manipulação ou pelo fato de serem mastigados pelo animal. A Publicação da Patente Japonesa Depositada em Aberto N°. 60- 168351 propõe um processo de dispersão de uma substância biologicamente ativa em uma substância protetora que compreende granular uma substância biologicamente ativa que contenha pelo menos 20 % em peso de carbonato de cálcio e pelo menos 10 % em peso de uma substância selecionada do grupo que consiste em ácido monocarboxílico, um óleo endurecido e gordura. A Publicação da Patente Japonesa Depositada em Aberto N°. 61- 195653 propõe um processo de dispersão de uma substância biologicamente ativa em materiais para revestimento compostos de pelo menos 10 % em peso de uma substância selecionada do grupo que consiste em um ácido monocarboxílico, um óleo endurecido e gordura e pelo menos 20 % em peso até não mais do que 50 % em peso de um sal insolúvel de um ácido que pé mais fracamente ácido do que o ácido clorídrico. A Publicação da Patente Japonesa Depositada em Aberto N°. 63-317053 descreve um processo que compreende revestir uma substância biologicamente ativa com um material para revestimento que contém a substância protetora composta de um ácido monocarboxílico, óleo endurecido, lecitina e um éster de ácido graxo de glicerina. A WO 96/08168 descreve um produto que serve de alimento para ruminantes para melhorar os rendimentos de leite em gado leiteiro. O produto que serve de alimento consiste em um composto de colina protegido para rúmen que tenha um revestimento protetor que contém pelo menos um ácido graxo ou um sabão de ácido graxo.
Watanabe e outros (K. Watanabe e outros, "Effects of fat coated rumen bypass lysine and methionine on performance of dairy cows fed a diet deficient in lysine and methionine," Animal Science Journal, 77: 495-502, 2006) relatam que a presente tecnologia para produzir amino ácidos protegidos no rúmen foi limitada à metionina. Watanabe e outros também relatam os desafios significativos de desenvolver uma lisina protegida no rúmen, devido às suas propriedades físicas e químicas. Watanabe e outros também indicam que de um ponto de vista industrial, vale a pena somente estabelecer a tecnologia de proteção no rúmen com gordura hidrogenada e/ou minerais, que já foram registrados como ingredientes de alimentação. Watanabe e outros divulgam a biodisponibilidade de cloridrato de L-lísina protegido no rúmen revestido com gordura em vacas leiteiras durante a m amamentação e o efeito do L-cloridrato de lisina protegido no rúmen e a metionina protegida no rúmen no desempenho de lactação de vacas leiteiras de alto rendimento alimentadas com uma dieta prática à base de forragem verde. Watanabe e outros relatam que a disponibilidade intestinal de sua lisina protegida no rúmen revestida com gordura foi calculada como sendo de 66,2 %.
Em vista dos problemas anteriores, existe ainda a necessidade de fornecer um suplemento para alimentação que proteja uma substância biologicamente ativa estavelmente no rúmen de um animal ruminante e ainda permita a digestão eficaz e a absorção no abomaso e no trato digestivo subsequente da substância ativa.
SUMÁRIO A presente divulgação controla estas e outras necessidades fornecendo uma composição aperfeiçoada que contém uma substância biologicamente ativa que possa ser eficazmente digerida, absorvida e utilizada por animais ruminantes ao mesmo tempo sendo um produto seguro e econômico.
Em uma modalidade, a presente divulgação fornece uma composição para alimentação de ruminantes, que compreende um material granulado de cerne que compreende pelo menos uma substância biologicamente ativa e um material para revestimento que circunde o material do cerne.
Em uma modalidade, a presente divulgação fornece uma composição para alimentação de ruminantes, que compreende um material granulado de cerne que compreende pelo menos sulfato de L-lisina e um material para revestimento de óleo vegetal hidrogenado que circunde o material do cerne.
Em uma modalidade, a presente divulgação fornece um processo para administrar um amino ácido a um ruminante, que compreende fornecer o amino ácido em um cerne granular revestido com um material para revestimento e que inclua o grânulo revestido em uma alimentação que é dada ao ruminante.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES
As modalidades neste caso se referem a aditivos para alimentação que compreendem um cerne que está revestido com um material para revestimento, que seja estável no rúmen de um animal ruminante e seja digerido e absorvido no abomaso e no trato digestivo subsequente. O cerne compreende pelo menos uma substância granulada fisi-ologicamente ativa ou uma substância biologicamente ativa (aqui a seguir "substância ativa"). O cerne pode ser um grânulo simples ou pode ainda incluir uma matriz que compreende um ou mais excipientes tais como substâncias aglutinantes, ingredientes inertes e substâncias de controle de escoamento que juntas ajudam na formação de pelotas de substâncias ativas granuladas. O cerne pode compreender uma ou mais substâncias ativas, geralmente em uma forma sólida e precisam ser suficientemente firme de modo a permanecer intacto durante as seguintes fases de processamento, especialmente durante as operações de revestimento. O termo "substância ativa" neste caso refere-se a, por exemplo,, amino ácidos, vitaminas, enzimas, nutrientes tais como proteínas e carboi-dratos, micro-organismos probióticos, alimentos prebióticos, sais minerais, misturas de ácidos tais como, por exemplo, ácido láctico, ácido fumárico, ácido cítrico e ácido málico, colina e derivados de colina. Estas substâncias ativas podem ser usadas individualmente ou misturadas em proporções em peso variáveis.
Especificamente, as substâncias ativas podem incluir, por exemplo: amino ácidos tais como lisina, metionina, triptófano, arginina, histidina, isoleucina, leucina, fenilalanina, valina e treonina; derivados de amino ácido tais como N-acil amino ácido e sal de cálcio da N-hidroximetilmetionina, sulfato de lisina e cloridrato de lisina; compostos homólogos de hidróxi amino ácidos tais como ácido 2-hidróxi-4-metilmercaptobutírico e sais dos mesmos; pós de nutrientes naturais tais como grãos em pó, penas e peixe em pó; proteínas tais como caseína, proteínas de milho e proteínas de batata; carboi-dratos tais como amido, cana-de-açúcar e glicose; vitaminas e substâncias que tenham uma função similar tais como vitamina A, acetato de vitamina A, palmitato de vitamina A, vitaminas B, tiamina, cloridrato de tiamina, riboflavi-na, ácido nicotínico, amida do ácido nicotínico, pantotenato de cálcio, panto-tenato de colina, cloridrato de piridoxina, cloreto de colina, cianocobalamina, biotina, ácido fólico, ácido p-aminobenzóico, vitamina D2, vitamina D3 e vitamina E; antibióticos tais como antibióticos tetracíclicos, antibióticos de amino glicosídeo, antibióticos do tipo macrolídeo, antibióticos do tipo poliéter; inseticida tal como negfon; vermicidas tal como piperazina e hormônios tais como estrogênio, estilbestrol, hexaestrol, tiroproteína e goitrogênico.
Foram identificadas diversas substâncias ativas que ajudam para melhorar a produção de leite e de carne de animais ruminantes, inclusive os amino ácidos lisina e metionina. Quando usados como suplementos die-téticos, podem ser utilizadas diferentes formas de sal de tais amino ácidos para fornecer o amino ácido desejado. Por exemplo, a lisina pode estar na forma de cloridrato de lisina ou de sulfato de lisina. Além disso, as características físicas do sal de amino ácido podem estar na faixa de desde muito fino, quase em pó, até de grânulos grandes. Portanto, as propriedades químicas e físicas do produto final e assim a sua capacidade de se desviar do rúmen e ser utilizado eficazmente pelo animal ruminante, estão diretamente relacionadas ao sal de amino ácido selecionado.
Uma forma preferida de lisina é um sulfato de L-lisina granulado que tenha os seguintes atributos. O tamanho da particular está de preferência na faixa de desde aproximadamente 0,3 mm até aproximadamente 3,0 mm e mais preferivelmente está na faixa de desde aproximadamente 0,3 mm até aproximadamente 1,0 mm ou na faixa de desde aproximadamente 1,0 mm até aproximadamente 2,0 mm ou na faixa de desde aproximadamente 2,0 mm até aproximadamente 3,0 mm ou na faixa de desde aproximadamente 0,3 mm até aproximadamente 1,6 mm ou na faixa de desde aproxi- madamente 0,8 mm até aproximadamente 1,2 mm. O ensaio com lisina pode ser 50 % mínimo. O teor de umidade pode ser 5 % máximo e a densidade aparente pode ser de 0,70 ± 0,07 gramas/cm3. Um tal produto de lisina é comercialmente disponível como BIOLYS® fabricado por Evonik Corporation.
Os materiais para revestimento de um cerne que contém a substância ativa podem ser de um óleo vegetal que esteja pelo menos parcialmente hidrogenado. Exemplos de óleos vegetais adequados incluem óleo de dendê, óleo de soja, óleo de semente de colza, óleo de semente de algodão e óleo de mamona. O material para revestimento devia ter uma temperatura de fusão na faixa de desde aproximadamente 50°C até aproximadamente 80° C, tal como na faixa de desde aproximadamente 50° C até aproximadamente 60° C ou na faixa de desde aproximadamente 60° C até aproximadamente 70° C ou na faixa de desde aproximadamente 70° C até aproximadamente 80° C ou na faixa de desde aproximadamente 55° C até aproximadamente 65° C ou na faixa de desde aproximadamente 60° C até aproximadamente 75° C para garantir que o revestimento sobre o produto final tenha uma superfície dura, evitando desse modo a aglomeração do produto final e também para aumentar a estabilidade do produto no rúmen. O óleo vegetal devia ser pelo menos parcialmente hidrogenado ou pode ser completamente hidrogenado. Em algumas modalidades, é usado óleo de soja completamente hidrogenado como um material para revestimento. Um tal óleo de soja hidrogenado é comercialmente disponível como Bunge Oil Soybean Flakes fabricado por Bunge, Ltd. O cerne que contém a substância ativa devia ser revestido com uma quantidade suficiente de material para revestimento para revestir completamente o cerne e para obter uma taxa de desvio do rúmen de pelo menos 50 %, tal como pelo menos 55 % ou de pelo menos 60 % ou de pelo menos 65 %. Em outras modalidades, o cerne é revestido com uma quantidade suficiente de material para revestimento para obter uma taxa de desvio do rúmen de pelo menos 70 %, tal como de pelo menos 75 % ou de pelo menos 80 % ou de pelo menos 85 %. Em outras modalidades ainda, o cerne é revestido com uma quantidade suficiente de material para revestimento para obter uma taxa de desvio do rúmen de pelo menos 88 %, tais como de pelo menos 90 % ou de pelo menos 93 % ou de pelo menos 96 %. A "taxa de desvio do rúmen" é a percentagem da substância ativa contida no cerne antes de entrar no rúmen que permanece no cerne depois de sair do rúmen.
Em modalidades, a proporção de percentagem em peso do cerne para o material de revestimento está em uma faixa de desde aproximadamente 50:50 até aproximadamente 70:30, tal como de 50:50 ou de 55:45 ou de 60:40 ou de 65:35 ou de 70:30. Em outras modalidades, a proporção de percentagem em peso do cerne para o material de revestimento está em uma faixa de desde aproximadamente 70:30 até aproximadamente 90:10, tal como 75:25 ou de 80:20 ou de 85:15 ou de 90:10.
Além de exibir uma taxa de desvio do rúmen de pelo menos 50 %, o material de revestimento do cerne revestido devia também exibir uma taxa de digestibilidade intestinal suficiente. A "taxa de digestibilidade intestinal" é a percentagem da substância ativa que passa do rúmen que é digerida e absorvida no abomaso e no trato digestivo subsequente. Em modalidades, a taxa de digestibilidade intestinal é de pelo menos 80 %, tal como na faixa de 80 % até aproximadamente 100 % ou tal como na faixa de 80 % até aproximadamente 90 % ou na faixa de aproximadamente 90 % até aproximadamente 100 % ou na faixa de aproximadamente 85 % até aproximadamente 96 % ou na faixa de aproximadamente 89 % até aproximadamente 95 % ou na faixa de aproximadamente 93 % até aproximadamente 99 %. O cerne pode ser revestido por aplicação de revestimento com spray, com imersão em cuba, com leito fluidizado, por derramamento contínuo ou por qualquer outro método conhecido dos peritos na técnica. Isto pode ser feito em um processo em batelada ou continuo. O cerne pode ser revestido com uma única camada do material para revestimento aplicado em uma aplicação com revestimento simples ou o cerne pode ser revestido com múltiplas camadas de material para revestimento, tais como, por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou mais camadas. Cada camada que circunda o cerne pode independentemente compreender o mesmo material para revestimento ou materiais para revestimento diferentes.
Quando se aplica revestimento sobre o cerne, o material para revestimento pode ser aquecido até acima da temperatura do seu ponto de fusão de modo que o material para revestimento esteja em um estado líquido quando for aplicado ao cerne. Depois da aplicação do material para revestimento líquido ao cerne, o cerne revestido é deixado esfriar de modo que o material para revestimento se solidifique formando uma camada sólida que circunda o cerne. Este processo pode ser repetido uma ou mais vezes para produzir múltiplas camadas de materiais para revestimento circundando o cerne.
Se forem aplicadas camadas consecutivas do mesmo material para revestimento ao cerne como descrito acima, as camadas individuais talvez não possam ser distinguidas no produto final. No entanto, o processo em multicamada descrito acima confere características estruturais distintivas ao produto final quando comparadas a um produto ciircundado por uma única camada do mesmo material para revestimento que tenha a mesma espessura que a camada de revestimento do produto em multi camadas. Enquanto o material para revestimento líquido é deixado esfriar e se solidificar em uma camada sólida, podem se formar na camada defeitos tais como mi-cro-fissuras, rachaduras e poros. Estes defeitos podem criar percursos para que o ambiente ruminal tenha acesso e comece a degradar o cerne. Embora quaisquer camadas adicionais possam também exibir tais defeitos, os defeitos em uma camada podem se destacar pelas áreas sem defeito em uma camada de revestimento acima ou abaixo e em contato direto com uma dita camada. Desse modo, por aplicação de múltiplas camadas de material para revestimento ao cerne, quando cada camada foi deixada esfriar e solidificar antes de formar a próxima camada, diminui o número de defeitos que surgem continuamente ou criam um percurso da superfície externa da camada mais externa para o cerne. O número e o tamanho dos defeitos em uma camada pode variar dependendo do tamanho do cerne, dos materiais para revestimento, do processo para revestimento e dos parâmetros do processo utilizados para se obter o cerne revestido. Como tal, o número de camadas e a espessura de cada camada necessária para obter uma velocidade desejada de desvio e a taxa de digestibilidade intestinal pode variar dependendo das variáveis selecionadas.
Os materiais de cerne revestidos podem então ser usados como um suplemento para alimentação ou aditivo para alimentos. As quantidades apropriadas dos grânulos revestidos são adicionadas à alimentação do ruminante, por exemplo, por misturação. Quando o suplemento alimentício for ingerido pelo ruminante, a substância fisiologicamente ativa é liberada esta-velmente passado o rúmen a uma taxa de desvio como descrito acima, tal que uma percentagem da substância ativa seja liberada passado o rúmen para a digestão e ser absorvida no sistema do ruminante. No caso de sulfato de lisina, o suplemento para alimentação devia ser adicionado à alimentação do ruminante em uma quantidade que fornecesse entre aproximadamente 5 e 120 gramas de sulfato de lisina por cabeça de gado por dia.
Exemplo 300 gramas de sulfato de lisina granulado (BIOLYS®, Evonik Corporation), que tem grânulos com um diâmetro em uma faixa de 0,3 mm até 1,6 mm, foram aquecidos por condução térmica até 43° C e então transferidos para um misturador de baixo cisalhamento. Enquanto se agita o sulfato de lisina sob baixo cisalhamento, 33 % em volume de uma quantidade pré medida de óleo de soja hidrogenado (Tm = 49° C) aquecido até uma temperatura de 93° C foi adicionado ao misturador usando derramamento contínuo, revestindo o sulfato de lisina. O produto, enquanto sob agitação, foi deixado esfriar até 43° C. O óleo de soja hidrogenado aquecido até uma temperatura de 93° C foi adicionado de novo até que a temperatura do produto atingisse 54° Ceo produto, enquanto sob agitação, foi deixado esfriar até 43° C. O ciclo foi repetido mais uma vez, completando a adição de óleo de soja hidrogenado. O produto final tinha um revestimento de cerne de 60 % até 40 % em peso.
Aproximadamente 10 gramas do produto teste foram pesados em sacos de 5 cm x 10 cm (ANKOM #510, tamanho médio do poro de 50 ± 15 mícrons). Cada saco foi selado a quente duas vezes. Foi preparado um total de 5 sacos do produto teste para cada saco mais 4 sacos para ensaio em branco. Cada saco foi marcado sequencialmente usando-se um marcador permanente e a informação sobre a amostra foi gravada em folhas log. Uma amostra do produto teste foi coletada e analisado para teor de matéria seca inicial (DM) e de nitrogênio (N).
Imediatamente antes da introdução no rúmen, os sacos foram encharcados em água a 39° C durante aproximadamente cinco minutos para umedecer o material para teste. Os sacos foram então introduzidos no rúmen de três vacas Holsteín em período de amamentação adaptadas com cânula para o rúmen. Depois de um período de incubação de 16 horas, os sacos foram removidos do rúmen e colocados imediatamente em gelo e água até que estes fossem lavados três vezes. Depois da lavagem, os sacos foram secos a 45° C. Uma vez secos, cada saco e o seu resíduo foram pesados para determinar a quantidade de matéria seca (DM) e de nitrogênio (N) que escapa da degradação ruminal usando-se as seguintes fórmulas: massa de amostra inicial - massa de resíduo de amostra % de escape de DM =-------------------------------------------------x100 massa de amostra inicial ... . massa de amostra inicial N-massa de resíduo de N ._Λ % de escape de N =-------------------------------------------x100 massa de amostra inicial N A taxa de desvio do rúmen (% de escape de DM) para o produto teste era de 75,17 % com um desvio padrão de 2,85 %. A taxa de digestibilidade intestinal foi determinada por um teste de digestibilidade in vitro com pepsina. O protocolo para o teste foi modificado do digestibilidade com pepsina para rações apresentadas na A.O.A.C. Referência # 971,09, aqui incorporada como referência, que é conduzido com uma solução de 0,2 Normal de pepsina. Para determinar a taxa de digestibilidade intestinal do produto do teste, foi usada uma solução 0,0002 Normal de pepsina. As taxas de digestibilidade intestinal da lisina nas amostras de produto do teste foram de 90-95 %.
Será considerado que várias características e funções divulga- das acima e outras ou alternativas das mesmas, podem ser combinadas de-sejavelmente com muitos outros sistemas ou aplicações diferentes. Além disso, alternativas, modificações, variações ou melhorias apresentadas vari-adamente inesperadas ou não antecipadas ali podem ser obtidas subsequentemente por peritos na técnica e também pretendidas para serem abrangidas pelas reivindicações a seguir.
REIVINDICAÇÕES

Claims (5)

1. Composição para alimentação de ruminantes, caracterizada pelo fato de que compreende: um material de cerne granulado compreendendo sulfato de L-lisina; em que o material do cerne granulado tem um tamanho granular de desde 0,3 mm até 3,0 mm; em que duas ou mais camadas de um material para revestimento circundam o cerne; a proporção de % em peso de material do cerne para material de revestimento é de desde 50:50 até 90:10; e em que o material para revestimento compreende óleo vegetal parcialmente hidrogenado selecionado do grupo que consiste em óleo de dendê, óleo de soja, óleo de semente de colza, óleo de semente de algodão e óleo de mamoma, em que o material para revestimento tem uma temperatura de fusão na faixa de desde 50° C até 80° C.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o óleo vegetal é o óleo de soja.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o cerne é revestido com uma quantidade suficiente de material para revestimento.
4. Processo de suplementação da dieta de um ruminante com Usina, o referido processo caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer ao ruminante uma composição para alimentação de ruminantes como definida na reivindicação 1.
5. Processo de obtenção de uma composição para alimentação de ruminantes como definida na reivindicação 1, o referido processo caracterizado pelo fato de que compreende: obter um cerne que compreende sulfato de L-lisina; revestir o cerne com uma camada contínua de um material para revestimento que compreende óleo vegetal líquido e permitir que a camada de material para revestimento se solidifique para obter um cerne revestido e circundar o cerne revestido com uma ou mais camadas adicionais de material para revestimento, em que cada camada de material para revestimento é deixada se solidificar antes da adição de uma próxima camada de material para revestimento.
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