BRPI0817622B1

BRPI0817622B1 - embalagem para produtos alimentares em forma de barra

Info

Publication number: BRPI0817622B1
Application number: BRPI0817622A
Authority: BR
Inventors: Nallet Marie-Dominique; Clement Roland
Original assignee: Nestec Sa
Priority date: 2007-10-02
Filing date: 2008-10-01
Publication date: 2018-09-25
Also published as: RU2010117191A; EP2205494B1; RU2520009C2; HK1145481A1; WO2009043575A1; CA2701140A1; CL2008002945A1; US8469259B2; ES2360459T3; DE602008005493D1; PE20091610A1; MX2010003567A; PT2205494E; AU2008306092A1; ZA201003026B; EP2205494A1; AU2008306092B2; EP2205494B2; ATE501041T1; WO2009043185A1

Description

(54) Título: EMBALAGEM PARA PRODUTOS ALIMENTARES EM FORMA DE BARRA (51) lnt.CI.: B65D 5/20; B65D 5/54; B65D 85/60 (30) Prioridade Unionista: 02/10/2007 CH CH2007/000487 (73) Titular(es): NESTEC S.A.

(72) Inventor(es): ROLAND CLEMENT; MARIE-DOMINIQUE NALLET (85) Data do Início da Fase Nacional: 31/03/2010

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para EMBALAGEM PARA PRODUTOS ALIMENTARES EM FORMA DE BARRA”.

A presente invenção refere-se ao campo de embalagens, mais especificamente, embalagens produzidas de cartonagem ou de material de cartonagem a 50% para barras de chocolate.

Uma enorme variedade de embalagens para barras de chocolate especialmente produzidas de papel, é conhecida da técnica precedente.

A publicação da patente alemã DE 25 07 679 A1 da SIG SCHWEIRISCHE INDUSTRIE GESSELSCHAFT apresenta uma embalagem não resselável construída de papel, para uma barra de chocolate, na qual um rótulo que tem uma região separável é fixado sobre um lado ou face plana.

A publicação de patente inglesa GB 1.143.757 do inventor Emil Egli apresenta uma embalagem não resselável para barras de chocolate com uma primeira embalagem externa produzida de papel e uma segunda embalagem em forma de película interna. A primeira embalagem pode ser rasgada aberta e é conectada à segunda embalagem de tal maneira que, quando a embalagem externa é rasgada e aberta, a embalagem interna seja igualmente rompida e aberta.

Uma desvantagem das duas embalagens reside na baixa estabilidade da embalagem, o que significa que a barra de chocolate pode partir se a embalagem é submetida a um esforço mecânico, isto é, as barras de chocolate não são suficientemente protegidas.

A patente US n- 3,4443,648 da Kellogg Company apresenta uma embalagem de cartonagem em forma de caixa para cereais da primeira refeição da manhã. Uma cobertura compreende um primeiro elemento munido de uma lingueta e um segundo elemento com uma abertura em forma de fenda na qual a lingueta pode ser inserida e a embalagem pode desse modo voltar a ser fechada, Todavia, esta embalagem é inadequada para barras de chocolate e tem baixa estabilidade mecânica.

Um dos objetivos da invenção é apresentar uma embalagem que evita as desvantagens da técnica precedente.

O objetivo é alcançado pela embalagem definida na reivindica2 ção de patente independente.

Atualmente, além da construção, e aspectos específicos de propaganda, diversos requisitos são aplicados sobre as embalagens para produtos alimentares em forma de barra, tais como para barras de chocolate. A embalagem inicialmente em de apresentar estabilidade mecânica suficiente de modo a proteger o chocolate contra influências mecânicas, por exemplo, durante o transporte, durante o empilhamento ou durante o manuseio pelo consumidor. Por exemplo, a barra de chocolate não deve partir na embalagem. Igualmente, a embalagem deve ser apropriada com relação ao manuseio para continuar a proteger a barra de chocolate ou partes da mesma não devem partir ou quebrar na embalagem. Igualmente, a embalagem deve ser apropriada com relação ao manuseio para continuar a proteger a barra de chocolate ou partes da mesma mesmo após ser aberta pela primeira vez e, além disso, deve ser, apropriado, resselável e/ou segura manipulação. Em segundo lugar, peso e embalagens otimizadas em recurso que são produzidas com o mínimo possível de dispêndio de materiais são desejadas por razões de ordem econômica. Foi demonstrado que a satisfação de todos estes requisitos de maneira simultânea é problemática.

Todos os requisitos podem ser considerados simultaneamente por intermédio de uma embalagem de acordo com a invenção com uma estrutura em forma de caixa ou invólucro. Por intermédio de vários esquemas da embalagem no estado desdobrado, por intermédio de várias disposições das partes suscetíveis de serem abertas da embalagem e por intermédio de várias permutações quanto a onde e como a embalagem é operativamente conectada ao estado dobrado de uma maneira dimensionalmente fixa ou dimensionalmente estável com o mínimo de dispêndio possível, uma variedade muito ampla de modalidades pode ser realizada nas quais requisitos individuais são ponderados a diferentes graus ou todos os requisitos são otimizados simultaneamente.

Uma modalidade de uma embalagem de acordo com a invenção para chocolate em forma de barra é composta de cartonagem e tem uma base retangular, dois elementos laterais que são dispostos em lados ou bor3 das opostas da base retangular, são separados da base através linhas de dobramento e podem ser dobrados para dentro ao longo de linhas de dobramento, e um primeiro e um segundo elemento de cobertura que são individualmente dispostos sobre um dos outros dois lados opostos da base retangular, separados da última através de linhas de dobramento. Os elementos de cobertura parcialmente se superpõem com os dois elementos laterais do estado dobrado. Igualmente, o primeiro elemento de cobertura em uma perfuração por intermédio da qual uma aba pode ser separada de uma região de fixação e pode ser aberta. A região de fixação pode ser operativamente conectada no estado fechado com o segundo elemento de cobertura através de primeiros pontos de dobramento adesivos. O segundo elemento de cobertura tem uma abertura no interior da qual a aba de um vértice superior da aba pode ser inserida para voltar a fechar a embalagem.

A perfuração pode ser configurada como uma vedação original, que é fixada contra manipulação e é visível de exterior. Se a perfuração não é inteiramente recortada, isto é, se a aba permanece ligada à parte de fixação através da perfuração, um comprador pode presumir que a embalagem ainda não foi aberta, isto é, permanece selada. Modalidades alternativas para uma perfuração podem ser realizadas como rasgos ou fendas que são dispostas da maneira de degraus ou tijolos, porém, de qualquer modo parcialmente decaladas lateralmente, ou como uma fita destacável.

Como uma alternativa ou adicionalmente, a perfuração pode ser substituída por uma ou mais fendas. Neste caso e a aba e a região de fixação podem ser completamente separadas uma da outra. A aba e a região de fixação são operativamente interligadas no estado dobrado ou fechado, por intermédio de uma conexão da maneira de um tira adesivamente aplicada, A conexão da maneira de uma tira adesiva aplicada pode situar-se diretamente entre a aba e a região de fixação ou ser realizada por uma tira de ligação adesiva adicionalmente fixada sobre o exterior ou o interior da embalagem. É possível para a conexão da maneira de uma tira de ligação adesiva ser destacada e readerida separadamente.

O material de cartonagem 50% ou papelão usado para a emba4 lagem pode ser de uma ou mais camadas e geralmente tem um peso de 80 g/m² a 600 g/m². Isto assegura que a embalagem tenha suficiente estabilidade e resistência mecânica e proteja o chocolate embalado e a embalagem, por exemplo, contra forças compressivas e peso durante o empilhamento contra forças de deformação ou cisalhamento mecânico durante a flexão ou manuseio em vez de cartonagem ou de um material de cartão a 50%, ou outros materiais dimensionalmente estáveis, flexivelmente elásticos que podem ser curvados o deformados ao longo de linhas de dobramento e podem ser separados ao longo de uma perfuração, ou materiais tais como filmes plásticos ou finas folhas metálicas, também podem ser usados. Combinações de folhas metálicas e filmes plásticos também podem ser usadas. Combinações de diferentes materiais também são igualmente possíveis.

Em uma modalidade, a embalagem no estado desdobrado tem uma configuração aproximadamente cruciforme (cross-like) que pode ser produzida como uma única parte por ser estampada a partir de uma folha de cartonagem com recorte mínimo. Dependendo do formato do artigo alimentar a ser acondicionado, outros esquemas são igualmente possíveis, por exemplo, com uma base triangular, trapezoidal ou poligonal. A estabilidade dimensional da embalagem no estado dobrado é obtida pelo adesivamente ligar os vários elementos para formar uma estrutura tipo caixa. Isto se verifica, por exemplo, pelo fixar a região sendo operativamente ligada ao segundo elemento de cobertura e/ou com os elementos laterais através de ligação adesiva ou pontos adesivos. O segundo elemento de cobertura também pode ser ligado de maneira análoga com os elementos laterais. Em vez dos pontos de ligação adesiva entre os elementos, os elementos também poderíam ser mantidos em conexão operativa entre si a partir do exterior por intermédio de tiras de ligação adesiva ou através de grampos. A embalagem pode além disso também compreender uma pluralidade de partes de cartonagem que são adesivamente interligadas ou ligadas de alguma outra maneira anterior ao dobramento da embalagem ou de sua armação na condição ereta e antes do chocolate ser acondicionado.

Se requerido a embalagem também pode apresentar recortes.

Recortes na base ou no primeiro e segundo elemento de cobertura podem servir como janelas de visualização, recortes nos elementos laterais ou no segundo elemento de cobertura, caso a estabilidade não seja prejudicada, para reduzir o peso.

Em uma modalidade de uma embalagem de acordo com a invenção, os elementos laterais têm uma seção transversal em forma de ‘C’ ou perfil em forma de ‘C’ no estado dobrado para dentro, cuja seção transversal ou perfil tem um efeito positivo na montagem, particularmente no estado fechado, sobre a estabilidade e finalmente contribui para aumentar da embalagem. Neste caso, os elementos laterais são operativamente ligados ao primeiro e/ou o segundo elemento de cobertura através de segundos pontos de ligação adesiva de tal maneira que uma estrutura assemelhada a uma caixa de maior estabilidade resulte. Os segundos pontos de ligação adesiva do primeiro elemento de cobertura de preferência situam-se exclusivamente sobre a parte de fixação. A maior estabilidade da embalagem com relação a todos os tipos de forças mecânicas, por exemplo, forças de cisalhamento e forças flexoras, reduzem a probabilidade da barra de chocolate se partir na embalagem. Igualmente, o perfil em forma de ‘C’ pode ser selecionado de tal maneira que exista uma folga ou espaço livre de vários milímetros entre o chocolate e o interior da embalagem no estado dobrado. Neste caso, forças compressivas ou pesos, por exemplo, durante o empilhamento ou armazenamento são absorvidas pela embalagem. Mais especificamente, a estrutura em forma de caixa, e por conseguinte, existe somente uma ação de força mínima, caso por ventura exista, sobre o chocolate no interior da embalagem, em países com altas temperaturas diárias, isto pode constituir uma vantagem porque o chocolate não é deformado.

A estabilidade da embalagem no estado por abrir pode ser ainda aperfeiçoada por segundos pontos de ligação adesiva sobre a cobertura. Neste caso, estes pontos de ligação adesiva são vantajosamente projetados para serem menos fortemente aderentes para que, durante a abertura da aba como um todo possa ser separada da parte de fixação e dos elementos laterais. Isto possibilita prevenir que a aba se rasgue de uma maneira inde6 sejável ou descontrolada na região da conexão operativa com os elementos laterais, e partes da aba permaneçam operativamente ligadas aos elementos laterais.

Uma configuração cruciforme da embalagem permite um acondicionamento da barra de chocolate em termos de produção pela embalagem como se fosse dobrada em tomo do chocolate. Após o chocolate ser aplicado sobre a base retangular da embalagem desdobrada ou aberta, os elementos laterais e o segundo elemento de cobertura são dobrados duas vezes através de aproximadamente 90° em cada caso ao longo das linhas de dobramento e, se apropriado, são adesivamente interligados ou operativamente interligados de alguma outra maneira, por exemplo, por intermédio de tiras de ligação adesiva. Subsequentemente, o primeiro elemento de cobertura é igualmente dobrado duas vezes através de aproximadamente 90° em cada caso ao longo das linhas de dobramento e adesivamente ligados ao primeiro elemento de cobertura e os elementos laterais. Neste caso, o adesivo é aplicado em cada caso aos pontos de ligação adesiva anterior à operação de dobramento. Como uma alternativa, os elementos laterais e de cobertura da embalagem desdobrada são postos de pé, isto é, dobrados uma vez através de aproximadamente 90°, antes da barra de chocolate ser inserida.

Em uma modalidade, a perfuração se estende aproximadamente através da inteira extensão do primeiro elemento de cobertura, isto é, de uma região na qual o primeiro elemento de cobertura se superpõe com um elemento lateral no interior de uma região na qual o primeiro elemento de cobertura se superpõe com o outro elemento lateral. Se, igualmente, uma parte do elemento de cobertura, cuja parte confina com a base retangular, é realizada como uma aba, então a aba pode ser aberta com respeito à base ao longo das linhas de dobramento. Uma embalagem dessa natureza distingue-se com respeito ao manuseio pelas propriedades de caixa ou invólucro. Neste caso, uma das superfícies laterais da embalagem é completamente aberta ou livremente acessível de tal maneira que o chocolate em forma de barra possa ser removido como um todo da embalagem. Durante a remoção e, especialmente, durante a reinserção ou reaplicação, o chocolate em forma de barra é guiado e protegido pela estrutura em forma de caixa e o perfil em forma de ‘C’ dos elementos laterais.

Outra modalidade distingue-se pelo fato da aba ou flape ser formado por uma perfuração em forma de V com uma curva. Neste caso, a curva (ou uma curvatura principal) forma um vértice superior da aba, cuja vértice superior pode ser inserida no interior da abertura de maneira a voltar a fechar a aba ou a embalagem. A abertura é de configuração em forma de fenda de tal maneira que o vértice superior seja retida em sua posição pela abertura. Para aperfeiçoar a facilidade para o usuário, a abertura em forma de fenda pode ter um recorte que, por exemplo, é da maneira de um segmento de círculo.

Em uma modalidade adicional, o elemento de fixação tem uma segunda reentrância por intermédio da qual uma parte da aba, por exemplo, o vértice superior, é livremente acessível lateralmente. De maneira a abrir a aba, o consumidor pode agarrar o vértice superior que é livremente acessível lateralmente a partir de baixo (ao longo do exterior do elemento de fixação).

Se uma embalagem deve ser realizada sem a abertura no segundo elemento de cobertura, o vértice superior pode alternativamente ser configurada de tal maneira que possa ser liberada e readerida (é readerivel) repetidamente sem o agarramento do vértice superior por baixo possivelmente ser obstruído no processo. Isto pode ser realizado por intermédio de uma superfície adesiva do vértice superior que tem propriedades Post-il®. Em vez de sobre o vértice superior, a superfície adesiva pode ser disposta naquela região do segundo elemento de cobertura que corresponde ao vértice superior. Em outra modalidade, pelo menos parte da região de borda de aba que corresponde com o vértice superior. Em outra modalidade, pelo menos parte da região da aba que confronta a região de fixação (e/ou da parte da região de borda do elemento de fixação que confronta a aba) é configurada como uma superfície adesiva.

Uma modalidade típica da invenção é descrita com referência às figuras abaixo, de acordo com as quais:

a figura 1 mostra uma embalagem de cartonagem em um estado desdobrado em uma vista em planta;

a figura 2 mostra a embalagem de cartonagem em um estado dobrado, não aberto, em uma ilustração em perspectiva; e a figura 3 mostra a embalagem de cartonagem no estado aberto, dobrada em uma ilustração em perspectiva.

A figura 1 mostra uma vista em planta I (cross-like) de uma embalagem de cartonagem 1 para chocolate em forma de barra, em um estado desdobrado. Afigura 2 mostra a embalagem de cartonagem 1 em um estado dobrado ou fechado, não aberto em uma ilustração em perspectiva obliquamente a partir da esquerda superior, e a figura 3 mostra a embalagem de cartonagem em uma ilustração em perspectiva em um estado dobrado e aberto.

No estado desdobrado na figura 1, a embalagem de cartonagem 1 tem uma base retangular 2 aqui. Respectivos elementos laterais 3 são dispostos em dois lados opostos ou bordas da base 2. Os elementos laterais são ligados à base 2 através de linhas de dobramento 5. Os elementos laterais 3 podem ser dobrados, de preferência para dentro, ao longo das linhas de dobramento 5. Os elementos laterais 3 têm uma forma trapezoidal na extremidade livre e, pela extremidade oposta ligados à base 2, uma forma retangular que é definida pelas linhas de dobramento 5 e cuja forma no estado dobrado forma uma superfície lateral 14 da embalagem.

Um primeiro e um segundo elemento de cobertura 4.1, 4.2 de uma cobertura respectivamente confinam com um dos dois outros lados opostos da base 2. Os elementos de cobertura 4.1, 4.2 são ligados à base 2 igualmente através de linhas de dobramento 5. O primeiro elemento de cobertura 4.1 é retangular e tem uma perfuração 6 que divide o primeiro elemento de cobertura 4.1 em uma aba ou flape 7 e uma região de fixação 9, com a aba 7 confinando diretamente com a base 2 através de linhas de dobramento 5. O segundo elemento de cobertura 4.2 é da maneira de uma forma trapezoidal e uma abertura 10. A abertura 10 tem a forma de uma fen9 da e é parcialmente alargada por um recorte. A extremidade livre do segundo elemento de cobertura 4.2, além disso, tem duas primeiras reentrâncias 12.

A perfuração aqui é de uma forma em ‘V’ e de configuração simétrica e se estende na direção longitudinal sobre aproximadamente à inteira extensão do primeiro elemento de cobertura 4.1, A curva ou a região de máxima curvatura da perfuração 6 é configurada como um vértice superior 8 da aba ou flape 7, cuja vértice superior no estado dobrado da embalagem de cartonagem 1, corresponde com a abertura 10 de tal maneira que a vértice superior 8 possa ser inserida no interior da abertura 10 para voltar a efetuar seu fechamento (isto é, para múltiplo ou repetido fechamento) da aba 7. No estado inserido, o vértice superior é retida em posição pela abertura 10 de uma maneira encaixável ou friccional.

A vértice superior 8 é configurada de tal modo que seja livremente acessível lateralmente e de tal modo que possa ser agarrada por baixo pela região de fixação 8 ser dividida em duas metades por uma segunda reentrância 12. Neste caso, a vértice superior 8 forma parte do lado ou borda da cobertura. A perfuração 6 de maneira correspondente se enquadra em duas seções, com uma respectiva seção situada à esquerda e à direita da segunda reentrância 13.

Conforme visualizada de maneira geral, a embalagem de cartonagem 1 no estado desdobrado tem uma configuração aproximadamente cruciforme.

A figura 1, igualmente, indica pontos de ligação adesiva 11 e primeiro e segundo pontos de ligação adesiva 11.1, 11.2, por intermédio dos quais o primeiro elemento de cobertura 4.1, particularmente o elemento de fixação 9, o segundo elemento de cobertura 4.2 e/ou os elementos laterais 3 são operativamente ligados entre si de uma maneira dimensionalmente estável no estado dobrado.

O estado dobrado de acordo com a figura 2 e a figura 3 mostra como, inicialmente, os elementos laterais 3 são operativamente ligados à região de fixação 9 através de segundos pontos de ligação adesiva 11.2 (in10 dicados) situados no interior da embalagem de cartonagem 1 e, em segundo lugar, a região de fixação 9 é operativamente ligada com o segundo elemento de cobertura 4.2 através de primeiros pontos de ligação adesiva 11.1 (indicados). Neste caso, de maneira a aperfeiçoar a estabilidade entre os elementos laterais 3 e a região de fixação 9, segundos pontos de ligação adesiva 11 .2, que confrontam a extremidade livre do primeiro elemento de cobertura 4.1, são localizados na região das primeiras reentrâncias 12 e tão próximo quanto possível das linhas de dobramento 5. A ligação adesiva produz uma embalagem em forma de barra, dimensionalmente estável que em cada caso tem uma seção transversal retangular tanto em uma direção periférica x-z, formada pelos elementos laterais 4, a base 2 e o primeiro e/ou o segundo elemento de cobertura 4.1, 4.2, e em direção periférica y-z formada pela base 2, os primeiro e segundo elementos de cobertura 4.1, 4.2, e adicionalmente em todos os casos os elementos laterais 3.

No estado por abrir de acordo com a figura 2, a aba ou flape 7 é operativamente ligada à região de fixação 9 ao longo da perfuração 6. A perfuração 6 se estende sobre a inteira extensão do primeiro elemento de cobertura 4.1 e se superpõe na região da aba com os elementos laterais 3. A abertura 10 é coberta pelo vértice superior 8 que é livremente acessível lateralmente e, se apropriado, pode ser agarrada por baixo, isto é, o vértice superior 8 não é inserida no interior da abertura 10; A livre acessibilidade do vértice superior 8 é realizada pela segunda reentrância 13.

Para abrir a embalagem, o flape 7 é separado ou rasgado da região de fixação 9 ao longo da perfuração 6 e dobrado ao longo das linhas de dobramento 5 (ao longo de um eixo geométrico virtual de rotação que não é fixado em posição). Para ilustrar isto melhor, a perfuração rasgada 6 na figura 3 é igualmente ilustrada por linhas tracejadas. O rasgamento aberto torna a abertura 10 acessível. Na modalidade típica, a aba 7 não possui quaisquer pontos de ligação adesiva aos elementos laterais 3. No estado aberto na figura 3, o vértice superior 8 pode ser inserida no interior da abertura 10 para voltar a fechar a aba 7. No estado aberto, o flape 7 pode ser aberto ao longo da linha de dobramento 5 até a inteira superfície lateral 14 situada entre as linhas de dobramento 5 ser dobrada. O interior da embalagem é plenamente acessível aqui lateralmente de tal maneira que o chocolate em forma de barra possa ser removido como uma só peça da embalagem de cartonagem 1 ou pode voltar a ser reinserido na mesma.

No estado dobrado para dentro, os elementos laterais 3 têm uma seção transversal em forma de ‘C’ ou um perfil em forma de ‘C’ (na direção x-z) e, após serem operativamente ligados ao primeiro e/ou ao segundo elemento de cobertura 4.1, 4.2, forma uma estrutura em forma de caixa ou invólucro altamente estável.

Listagem de Referência

1. Embalagem

2. Base

3. Elemento(s) lateral/is

4.1. Primeiro elemento de cobertura

4.2. Segundo elemento de cobertura

5. Linha(s) de dobramento

6. Perfuração

7. Aba

8. Vértice superior

9. Região de fixação

10. Abertura

11. Ponto(s) de ligação adesiva

11.1 Primeiro ponto de ligação adesiva

11.2 Segundo ponto de ligação adesiva

12. Primeira reentrância

13. Segunda reentrância

14. Superfície lateral

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Embalagem (1) para produtos alimentares em forma de barra com uma base retangular (
2) em um estado desdobrado da embalagem (1) e em um estado dobrado da embalagem (1), dois elementos laterais (3) que

5 são dispostos sobre lados opostos da base retangular (2), são separados da base (2) através de linhas de dobramento (5) e são dobrados para dentro ao longo das linhas de dobramento (5), e um primeiro e um segundo elemento de cobertura (4.1, 4.2) que são individualmente dispostos sobre um dos dois outros lados opostos da base retangular (2), separados da última através de

10 linhas de dobramento (5), e que parcialmente se superpõe com os dois elementos laterais (3) no estado dobrado, caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento de cobertura (4.1) possui uma perfuração (6) em forma de V por intermédio da qual uma aba (7) pode ser separada de uma região de fixação (9), a região de fixação (9) sendo operativamente ligada no estado

15 dobrado ao segundo elemento de cobertura oposto (4.2) através de primeiros pontos de ligação adesiva (11.1), e o segundo elemento e cobertura (4.2) tendo uma abertura (10) no interior da qual um vértice superior (8) da aba (7) pode ser inserido para voltar a efetuar o re-fechamento da embalagem, em que uma dobra na perfuração (6) forma o vértice superior (8).

20 2. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os elementos laterais (3) ter uma seção transversal em forma de ‘C’ no estado dobrado para dentro e serem operativamente ligados ao primeiro elemento de cobertura (4.1) através de segundos pontos de ligação adesiva (11.2) de tal maneira que uma estrutura em forma de caixa que con25 tribui para a estabilidade da embalagem resulte.
3. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações

1 e 2, caracterizada pelo fato de que a perfuração (6) se estende na direção longitudinal através da inteira extensão do primeiro elemento de cobertura (
4.1).

30 4. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações

1 a 3, caracterizada pelo fato de que a aba (7) pode ser aberta com respeito à base retangular (2) ao longo das linhas de dobramento (5).

Petição 870180047547, de 04/06/2018, pág. 8/12
5. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que, no estado dobrado, o segundo elemento de cobertura (4.2) e/ou aba (7) é ligado aos elementos laterais (3) através de pontos de ligação adesiva.
6. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a abertura (10) é configurada como uma fenda com um recorte em forma de segmento.
7. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o vértice superior (8) é livremente acessível lateralmente e/ou pode ser agarrada por baixo.
8. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que o vértice superior (8) pode ser liberado e readerido.
9. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a perfuração (6) ou a aba (7) é configurada para ser segura contra manipulação.
10. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a perfuração (6) ou a aba (7) é configurada como uma vedação original que é visível a partir do exterior.
11. Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a perfuração (6) é formada por uma ou mais fendas.

Petição 870180047547, de 04/06/2018, pág. 9/12

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