BRPI0816203B1 - Método para a fabricação da porta-esferas de uma junta - Google Patents

Método para a fabricação da porta-esferas de uma junta Download PDF

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BRPI0816203B1
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Markus Stanik
Werner Harscher
Moshe Israel Meidar
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Mag Powertrain Gmbh
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Abstract

método para a fabricação da portaesferas de uma junta a presente invenção refere-se a um método para a fabricação de uma porta-esferas (66) de uma junta (56), que compreende 5 um lado interno, um lado externo e janelas entre o lado interno e o lado externo, em que uma peça em bruto (76) é fixada sobre um suporte de peça de trabalho (78) de uma ferramenta (118) de máquina (10), com a área de fixação da peça em bruto (76) sendo disposta fora da área de usinagem, e o lado interno, o lado externo e as janelas são usinados pela mesma ferramenta (118) de máquina (10) sem refixar a peça de trabalho.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DA PORTA-ESFERAS DE UMA JUNTA. DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se a um método para a fabricação da porta-esferas de uma junta, que compreende um lado interno, um lado externo e janelas entre o lado interno e o lado externo.
As porta-esferas fazem parte de juntas, como, por exemplo, as juntas homocinéticas, que servem para prender esferas entre um soquete de esferas e uma estrela interna.
Uma ferramenta de máquina de múltiplos eixos é conhecida a partir da Publicação WO 2004/012888 A1, que compreende uma estrutura de máquina, uma primeira corrediça de eixo com um primeiro eixo de peça de trabalho e uma segunda corrediça de eixo com um segundo eixo de peça de trabalho, a primeira corrediça de eixo e a segunda corrediça de eixo sendo orientadas para um deslocamento linear sobre uma estrutura de máquina. É ainda provido um dispositivo de recebimento de ferramenta. Dispostas sobre a estrutura de máquina se encontram uma primeira guia e uma segunda guia espaçada, sobre a qual ambas a primeira corrediça de eixo e a segunda corrediça de eixo são orientadas. O primeiro eixo de peça de trabalho e o segundo eixo de peça de trabalho são dispostos entre as duas guias.
A ferramenta de máquina descrita nesta publicação é, em princípio, adequada para a realização do método de acordo com a presente invenção.
Um método para a produção de trilhos perfilados para peças de juntas é conhecido a partir da Publicação WO 2005/089992 A1, na qual uma ferramenta de corte atua sobre a peça de trabalho. Uma usinagem de peça de trabalho é feita com a ferramenta de corte durante o movimento dianteiro relativo entre a peça de trabalho e a ferramenta, e uma usinagem de peça de trabalho é feita com a mesma ferramenta de corte durante um movimento de retorno após o movimento dianteiro.
Um método de produção de uma porta-esferas para uma junta universal de velocidade constante é conhecido a partir da Patente DE
10.2005.059.696 Α1, que compreende uma peça de junta externa com uma superfície de guia interna cilíndrica e uma peça de junta interna com uma superfície de guia externa esférica, e esferas transmissoras de torque mantidas na porta-esferas. Uma peça em bruto anular pré-formada com uma superfície externa, uma superfície interna, uma primeira superfície de extremidade e uma segunda superfície de extremidade é provida, a superfície externa compreendendo uma superfície esférica e uma superfície cônica. É realizada uma usinagem leve da superfície cônica a fim de produzir uma superfície livre cônica, com a superfície esférica permanecendo inicialmente não usinada. O componente usinado leve é em seguida endurecido. A usinagem pesada da superfície esférica é feita de modo a produzir superfície de controle, com a superfície livre cônica permanecendo não-usinada.
Um método para tornar e acabar uma peça de trabalho é conhecido a partir da Patente DE 10.2005.015.649 A1, na qual um transportador de peça de trabalho remove a peça de trabalho de um dispositivo de transporte e prende a mesma para torneamento, durante o qual a geometria da peça de trabalho é torneada em uma dimensão e formato, e a peça de trabalho é colocada sobre o dispositivo de transporte novamente após o término da usinagem. Um dispositivo de acabamento é provido, e o torneamento e o acabamento são feitos durante a mesma fixação.
Um método para a usinagem de cubos de juntas homocinéticas é conhecido a partir da Patente DE 100.56.132 C2, na qual tanto o contorno externo que serve como porta-pista e como as pistas de esferas são usinados por meio da remoção de aparas. A usinagem do contorno externo e a usinagem das pistas de esferas são feitas durante uma fixação imutável da peça de trabalho, e a usinagem das pistas de esferas é feita por meio de uma ferramenta em forma de disco que tem um eixo geométrico de rotação que se estende perpendicularmente à pista de esferas e cujo diâmetro é um múltiplo da largura da pista de esferas.
Um método de acabamento da porta-esferas endurecidos para juntas de velocidade constante que são providas com superfícies de mancai interna e externa em forma de pista de esferas e bolsas de esferas para a comodar esferas transmissoras de torque é conhecido a partir da Patente EP 0.952.364 B2. Um torneamento pesado da porta-esferas é realizado de modo a formar a superfície de mancai interna em forma de pista de esferas, e uma superfície de contato de extremidade e duas superfícies de fixação cilíndricas anulares que definem a superfície de mancai interna. A portaesferas é refixado por meio das superfícies de fixação cilíndricas e da superfície de contato de extremidade, e o torneamento pesado da porta-esferas é feito de modo a formar a superfície de mancai externa em forma de pista de esferas e as superfícies de contato a serem formadas nas bolsas de esferas para cada esfera, que se faceiam entre si na direção axial.
O objetivo subjacente à presente invenção é prover um método de fabricação do tipo mencionado no início, com o qual porta-esferas de uma peça de trabalho de alta qualidade possam ser efetivamente produzidos.
Este objetivo é obtido, de acordo com a presente invenção, com o método de fabricação mencionado no início, na medida em que uma peça em bruto é fixada sobre um suporte de peça de trabalho de uma ferramenta de máquina, com uma área de fixação da peça em bruto assentada fora da área de usinagem, e o lado interno, o lado externo e as janelas são usinados pela mesma ferramenta de máquina sem refixar a peça de trabalho.
Na solução de acordo com a presente invenção, uma usinagem completa da porta-esferas é realizada na mesma ferramenta de máquina. Não se faz nenhuma refixação da peça de trabalho para as etapas de usinagem individuais. As operações de refixação basicamente levam a uma deformação diferente da peça de trabalho e, consequentemente, à ocorrência de diferentes estados de tensão. Isto poderá resultar em uma redução na qualidade da peça de trabalho. Na solução de acordo com a presente invenção, a usinagem é realizada durante uma fixação, por meio do que a qualidade da peça de trabalho se torna maior.
Além disso, a usinagem completa é de preferência feita em uma única ferramenta de máquina. A fabricação poderá, portanto, ser efetivamente executada. Por exemplo, não mais se fará necessário usinar uma superfície de apoio, o que serve de referência para outros métodos de usinagem.
Uma referência de máquina (referência de software) é definida pela fixação em um único suporte de peça de trabalho sem refixação.
As porta-esferas de uma peça de trabalho de alta qualidade podem ser fabricadas com redução de tempo e custos por meio do método de acordo com a presente invenção.
Em particular, a área de fixação é uma área externa às áreas de contato da porta-esferas com outras peças de junta. Consequentemente, a usinagem desta área de fixação não mais se faz necessária.
As porta-esferas geralmente possuem uma área ou área de cilindro anular que se adapta às áreas de fixação.
Em particular, a peça de trabalho fica presa na área de fixação por meio de um suporte de peça de trabalho. Uma posição de trava axial para a definição de uma referência axial é, portanto, igualmente obtida.
É particularmente vantajoso que a peça de trabalho fique presa com uma força de fixação definida sobre o suporte de peça de trabalho. São, por conseguinte, obtidas possibilidades de usinagem otimizadas, além de uma peça de trabalho de alta qualidade.
É feita uma provisão para que a força de fixação seja definida de tal modo que a peça de trabalho fique presa contra rotação sob as forças que ocorrem, de tal modo que não ocorra nenhuma vibração da peça de trabalho, e de tal modo que a peça de trabalho não se submeta à deformação, em particular, compressão, como o resultado da fixação. Este vem a ser um processo de otimização que deve levar em consideração efeitos contrários. Quanto mais firmemente uma peça de trabalho é fixada, menor será a vibração da peça de trabalho e mais firme a mesma será contra rotação. Uma força de fixação muito grande, no entanto, poderá causar uma deformação e, consequentemente, um prejuízo à qualidade da peça de trabalho. Um processo de otimização poderá ser feito, neste caso, por meio de uma definição controlada da força de fixação.
É conveniente que as superfícies de fixação para a fixação da peça de trabalho sejam fabricadas com maior atrito estático. Uma contenção firme da peça de trabalho contra rotação com uma deformação mínima da peça de trabalho será, portanto, obtida.
Uma força adesiva maior é, por exemplo, obtida por meio de superfícies de fixação de suporte de peça de trabalho e/ou de peça de trabalho revestidas com um material tendo um alto atrito estático.
De maneira alternativa ou adicionalmente, é possível que as superfícies de fixação (de uma peça de trabalho e/ou de um suporte de peça de trabalho) sejam encrespadas, por exemplo, por meio de jato de areia.
Em uma modalidade, é provido que a peça em bruto seja uma peça em bruto endurecida. A usinagem completa (usinagem final) para a fabricação da porta-esferas poderá, neste caso, ser feita por meio de uma usinagem fina pesada. A mesma poderá, portanto, ser fabricada com economia de tempo e custo. Depois de sair da ferramenta de máquina, a peça de trabalho estará completamente usinada e em condições de uso.
Em particular, uma usinagem fina pesada é, portanto, realizada em uma ferramenta de máquina sem refixação. Uma usinagem completa é feita sem nenhuma operação de refixação.
Será conveniente que a usinagem do lado interno seja feita por meio de esmerilhamento e/ou torneamento (por um torno mecânico) e, em particular, por meio de um torneamento pesado, em um torno mecânico. Uma superfície de alta qualidade será, assim, efetivamente obtida sobre o lado interno da porta-esferas.
Pelo mesmo motivo, é conveniente que a usinagem do lado externo seja feita por meio de esmerilhamento e/ou torneamento e, em particular, por meio de um torneamento pesado, em um torno mecânico.
É possível que a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo seja feita simultânea ou sucessivamente. A princípio, a sequência da usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo é opcional.
Em uma modalidade, a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo são feitas com a mesma ferramenta. O tempo necessário para a usinagem será, portanto, otimizado, uma vez que não há necessidade de se refixar a ferramenta.
Em particular, a ferramenta tem um primeiro cortador para a usi nagem do lado interno e um segundo cortador para a usinagem do lado externo. Ambas a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo podem, portanto, serem feitas com a mesma ferramenta.
Em particular, o primeiro cortador e o segundo cortador são deslocados um do outro com relação à altura e são também deslocados um do outro no sentido transversal à direção da altura. Sendo assim, o segundo cortador não impede a usinagem do lado interno.
A ferramenta é construída de modo a permitir que o primeiro cortador entre em um espaço interno da porta-esferas até a uma profundidade máxima de entrada sem que nenhuma outra área da ferramenta toque a peça de trabalho ou um suporte de peça de trabalho. Com uma adaptação apropriada ao formato, a mesma ferramenta pode, portanto, ser usada tanto para a usinagem do lado interno como para a usinagem do lado externo.
É, a princípio, igualmente possível que a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo sejam realizadas com ferramentas diferentes.
Em uma modalidade, a ferramenta se mantém rotativamente fixa e a peça de trabalho gira durante a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo. A peça de trabalho é, deste modo, usinada por meio de torneamento.
Pode ser provido que o suporte de peça de trabalho fique disposto sobre um eixo de peça de trabalho que pode se deslocar em pelo menos uma direção. Isto resulta em possibilidades otimizadas de usinagem.
É conveniente que o eixo de peça de trabalho seja um eixo vertical com um eixo geométrico longitudinal verticalmente orientado com relação à direção da gravidade. Isto resulta em uma descarga otimizada das aparas, sendo, por exemplo, possível se executar uma usinagem seca.
É, portanto, conveniente que o eixo de peça de trabalho seja deslocável na direção vertical. Um movimento de deslocamento entre a ferramenta e a peça de trabalho é, portanto, possível a fim de, por exemplo, introduzir uma ferramenta em um espaço interno da peça de trabalho.
Pode ser provido que a peça de trabalho e uma ferramenta se jam deslocáveis uma à outra em pelo menos uma direção horizontal com relação à direção da gravidade. Por exemplo, a peça de trabalho é deslocável por meio de um eixo de peça de trabalho correspondente em uma direção X perpendicular a uma direção Z vertical, e uma ou mais ferramentas são deslocáveis em uma direção Y perpendicular à direção X e à direção Z. Isto resulta em possibilidades de usinagem extensivas. Por exemplo, a peça de trabalho pode ser usinada por meio de torneamento por deslocamento na direção X e na direção Z. Uma efetiva usinagem de janela poderá ser feita por deslocamento na direção Y.
É conveniente que a usinagem de uma peça de trabalho seja feita como uma usinagem seca. Com um desempenho efetivo do método, isto resulta em qualidades otimizadas da peça de trabalho.
A princípio, quer a usinagem das janelas seja feita após a usinagem do lado interno ou a usinagem do lado externo, esta é uma questão opcional. A fim de evitar rebarbas no componente fabricado, é conveniente que a usinagem das janelas seja feita antes da usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo.
É conveniente que a usinagem das janelas seja feita por meio de fresagem e/ou esmerilhamento. Uma qualidade de superfície otimizada é, desta forma, obtida na área das peças em contato com as esferas.
Pode ser provido que a ferramenta e a peça de trabalho girem durante a usinagem das janelas. Em particular, a ferramenta gira. A peça de trabalho pode também girar (a operação de usinagem passa a ser, então, em particular, uma operação de fresagem rotativa) ou pivotar dentro de uma faixa angular finita.
Em uma modalidade, um eixo geométrico de rotação da ferramenta e um eixo geométrico de rotação da peça de trabalho se estendem paralelos entre si. Em particular, a peça de trabalho e a ferramenta são giradas.
É, em seguida, provido que a ferramenta gire n vezes mais rápido que a peça de trabalho quando a peça de trabalho tem n janelas. É, portanto, obtida uma sincronização da ferramenta com a peça de trabalho com relação às janelas a serem usinadas.
É igualmente possível que um eixo geométrico de rotação da ferramenta e um eixo geométrico de rotação da peça de trabalho se estendam perpendicularmente um ao outro. Em particular, uma usinagem durante a qual a ferramenta gira e a peça de trabalho só gira ou pivota dentro de uma faixa angular finita é, então, realizada.
É ainda possível que a peça de trabalho se desloque linearmente com relação à ferramenta em uma direção paralela a um eixo geométrico de rotação da ferramenta durante a usinagem das janelas. Em particular, a peça de trabalho, por conseguinte, não gira.
Pode ser provido que a peça em bruto sobre a qual o método de fabricação de acordo com a presente invenção se baseia seja feita de um tubo que é laminado e girado sobre um lado interno, e a partir do qual janelas são puncionadas. As operações de usinagem acima mencionadas são, em particular, operações de usinagem leve.
Pode ser provido que a peça em bruto seja endurecida antes da fixação sobre a ferramenta de máquina. Em seguida, são realizadas operações de usinagem pesada na ferramenta de máquina.
A descrição das modalidades preferidas a seguir se presta em conjunto com os desenhos a fim de explicar a presente invenção em maiores detalhes. São mostradas na:
Figura 1 - uma representação diagramática de uma modalidade de uma ferramenta de máquina na qual o método de acordo com a presente invenção é realizável;
Figura 2 - uma representação diagramática das etapas de execução do método de acordo com a presente invenção;
Figuras 3(a), (b) - uma representação diagramática de uma primeira modalidade de usinagem de janela; a Figura 3(a) mostra diagramaticamente uma vista lateral da usinagem de peça de trabalho e a Figura 3(b) uma vista em seção tomada ao longo da linha b-b da Figura 3(a);
Figuras 4(a), (b) - uma segunda modalidade diagramática da usinagem de janela; a Figura 4(a) mostra diagramaticamente uma vista late ral da usinagem de peça de trabalho e a Figura 4(b), uma vista em seção tomada ao longo da linha b-b da Figura 4(a);
Figuras 5(a), b - uma terceira modalidade diagramática da usinagem de janela; a Figura 5(a) mostra diagramaticamente uma vista lateral da usinagem de peça de trabalho e a Figura 5(b), uma vista em seção tomada ao longo da linha b-b da Figura 5(a);
Figura 6 - uma representação diagramática da ferramenta para a usinagem do lado interno e para a usinagem do lado externo;
Figuras 7(a) a (e) - várias etapas intermediárias diagramáticas para a usinagem do lado interno;
Figuras 8(a) a (c) - várias etapas parciais para a usinagem do lado externo; e
Figura 9 - uma representação em perspectiva de uma modalidade de uma junta homocinética com uma porta-esferas.
Uma modalidade da ferramenta de máquina de múltiplos eixos com a qual o método de acordo com a presente invenção é executável é indicada em sua totalidade pela referência numérica na Figura 1. A mesma compreende uma estrutura de máquina 12 por meio da qual a ferramenta de máquina de múltiplos eixos 10 (mostrada aqui como uma ferramenta de máquina de eixos gêmeos) é posicionável em alinhamento sobre uma base. Na estrutura de máquina 12, uma primeira corrediça de eixo 14 é orientada sobre um estrado 13 para deslocamento linear em uma direção X. Esta direção X é, em particular, uma direção horizontal. A mesma é orientada perpendicularmente ao plano do desenho na Figura 1. A primeira corrediça de eixo 14 carrega um primeiro eixo de peça de trabalho 16 sobre o qual uma peça de trabalho a ser usinada é rotativamente fixável. O primeiro eixo de peça de trabalho 16 é orientado sobre uma primeira corrediça de eixo 14 para deslocamento em uma direção transversal Z com relação à direção X, de modo que o espaçamento de uma peça de trabalho presa sobre o primeiro eixo de peça de trabalho 16 possa ser definido com relação à estrutura de máquina
12. Um eixo geométrico de rotação do primeiro eixo de peça de trabalho 16 sobre o qual uma peça de trabalho é presa de modo a poder girar se esten- de paralelo à direção Z.
Além disso, é provida uma segunda corrediça de eixo 18, a qual é também orientada sobre a estrutura de máquina 12 para deslocamento linear na direção X. Esta segunda corrediça de eixo 18 segura um segundo eixo de peça de trabalho 20, o qual é mantido sobre a segunda corrediça de eixo 18 para deslocamento linear na direção Z.
Os dois eixos de peça de trabalho 16 e 20 são, em particular, alinhados substancialmente paralelos um ao outro.
Um primeiro motor 22 é provido para acionar o primeiro eixo de peça de trabalho 16 em seu movimento de deslocamento ao longo do eixo geométrico Z. Por exemplo, este poderá ser um motor hidráulico, um motor de fuso de esferas recirculantes ou um motor linear. Uma unidade de transmissão do primeiro motor 22 fica assentada sobre a primeira corrediça de eixo 14 e se movimenta em conjunto com a mesma na direção X.
Para orientar o primeiro eixo de peça de trabalho 16, a primeira corrediça de eixo 14 tem um dispositivo de orientação indicado em sua totalidade pela referência numérica 24, sobre o qual o primeiro eixo de peça de trabalho 16, acionado pelo primeiro motor 22, se desloca na direção Z. A direção Z é, em particular, alinhada verticalmente, ou seja, paralela à direção da gravidade. O primeiro eixo de peça de trabalho 16 e o segundo eixo de peça de trabalho 20 são, portanto, eixos verticais.
Para movimentar o segundo eixo de peça de trabalho 20 com relação à segunda corrediça de eixo 18, é provido um segundo motor 26, que aciona o deslocamento linear do segundo eixo de peça de trabalho 20 sobre um dispositivo de orientação 28 na direção Z com relação à segunda corrediça de eixo 18.
Em suas extremidades inferiores, os eixos de peça de trabalho 16 e 20 são, cada qual, providos com um suporte de peça de trabalho 30, 32, sobre o qual as respectivas peças de trabalho são fixáveis para rotação sobre os eixos longitudinais 34, 36 dos respectivos eixos de peça de trabalho 16, 20.
Um dispositivo de recebimento de ferramenta 38 é disposto so bre a estrutura de máquina 12 para movimento pivotante sobre um eixo geométrico B. Este eixo geométrico de pivô 40 é orientado transversalmente à direção Z e à direção X e é, em particular, horizontalmente alinhado. Em uma ferramenta de máquina de eixos gêmeos, o dispositivo de recebimento de ferramenta 38 compreende um primeiro recebedor de ferramenta 42 e um segundo recebedor de ferramenta 44, que ficam espaçados um do outro. Os recebedores de ferramenta 42, 44 ficam assentados sobre eixos de ferramenta rotativamente acionados 43, 45, de modo que as ferramentas mantidas correspondentes, tais como as ferramentas de fresagem ou as ferramentas de perfuração sejam rotativas sobre um eixo geométrico de fuso. As duas peças de trabalho podem, portanto, ser simultaneamente usinadas por meio de respectivas ferramentas, com uma primeira peça de trabalho sendo presa no primeiro eixo de peça de trabalho 16, e uma segunda peça de trabalho sendo presença no segundo eixo de peça de trabalho 20.
Os dois recebedores de ferramenta 42 e 44 ficam assentados sobre um braço oscilante em forma de forquilha 46, que pivota sobre o eixo geométrico de pivô 40 (eixo geométrico B). Um motor 47 é provido para realizar o movimento pivotante. Cada posição de pivô do dispositivo de recebimento de ferramenta 38 é assentável dentro de uma determinada faixa de pivô, de modo que, em uma determinada posição de pivô específica, as respectivas peças de trabalho presas sobre os eixos de peça de trabalho 16 e 20 possam ser usinadas pelas ferramentas fixadas sobre o dispositivo de recebimento de ferramenta 38 e, em particular, presentes nos recebedores de ferramenta 42, 44.
Além disso, os recebedores de ferramenta 42, 44 são deslocáveis na direção Y. Para este fim, o braço oscilante 46 fica preso sobre uma corrediça deslocável 49 que é orientada para deslocamento sobre um dispositivo de guia 51. A direção Y se estende no sentido perpendicular à direção X e à direção Z.
Por exemplo, é, portanto, possível se produzir uma junta de velocidade constante que compreende trilhos de esferas em um munhão de eixo e em um cubo (conforme Publicação WO 2005/089992 A1).
Em particular, é possível se realizar operações de fresagem leve, de esmerilhamento ou de fresagem pesada utilizando ferramentas adequadas. Operações de torneamento pesado podem também ser feitas.
Para este fim, são providos dispositivos adicionais adequados, tais como, por exemplo, um ou mais consoles rotativos com uma ferramenta de torneamento adequada ou eixos adicionais dispostos na região da zona de usinagem das peças de trabalho (não-mostrada no desenho).
É igualmente possível se realizar uma usinagem subsequente em uma peça de trabalho, por exemplo, ao prender a mesma primeiramente no primeiro eixo de peça de trabalho 16 e usinar a mesma por meio de uma primeira ferramenta e, em seguida, transferir a mesma para o eixo de peça de trabalho 20 e, em seguida, usinar a mesma por meio de uma segunda ferramenta.
Um espaço de pivô 48 é formado na estrutura de máquina 12 a fim de permitir que o dispositivo de recebimento de ferramenta 38 pivote de forma livre dentro de uma determinada faixa de pivô sobre a estrutura de máquina 12. Da mesma forma, aparas ou similares poderão ser descarregadas por este espaço de pivô 48.
Com relação à direção Z, as corrediças de eixo 14 e 18 são orientadas de modo a poderem se deslocar acima do dispositivo de recebimento de ferramenta 38 na direção X. Para este fim, é provida uma primeira guia 50, que, em particular, compreende um trilho de guia disposto a uma distância do dispositivo de recebimento de ferramenta 38 acima do mesmo. Além disso, é provida uma segunda guia 52, disposta em um espaçamento paralelo a partir da primeira guia 50, em particular, no mesmo nível da primeira guia 50 na direção Z acima do dispositivo de recebimento de ferramenta 38. A segunda guia 52, em particular, mais uma vez compreende um trilho de guia. Em particular, as duas guias 50 e 52 são dispostas em um sentido horizontal. As guias 50, 52 ficam assentadas sobre o estrado 13.
As guias 50, 52 podem também ser dispostas de modo a ficarem deslocadas na direção Z a fim de, por exemplo, poder adicionalmente reforçar uma corrediça de eixo na direção da sua altura, caso isto seja necessá13 rio.
Em sua região que faceia as guias 50, 52, a primeira corrediça de eixo 14 é desenhada de modo a assumir uma forma de L ou triangular e de modo a compreender uma primeira perna orientada ao longo da primeira guia 50 e orientada sobre a mesma. Por exemplo, duas sapatas de guia espaçadas são providas no sentido de orientar a primeira perna para um deslocamento linear sobre a primeira guia 50. A primeira perna é conectada a uma segunda perna orientada transversalmente para a primeira perna e acoplada à segunda guia 52, por exemplo, por meio de uma sapata de guia a fim de orientar a segunda perna para um deslocamento linear sobre a segunda guia 52.
Entre e nas duas pernas, o primeiro eixo de peça de trabalho 16 é posicionado entre as duas guias 50 e 52.
A superfície de contato da primeira corrediça de eixo 14 com a primeira guia 50, para acoplamento deslocável no sentido linear, é maior que a superfície de contato para acoplamento à segunda guia 52. Por exemplo, a primeira superfície de contato é formada pelas duas sapatas de guia, enquanto que para a segunda guia 52, a superfície de contato é formada por apenas uma sapata de guia.
A segunda corrediça de eixo 18 compreende ainda a primeira perna, a qual é orientada ao longo da segunda guia 52 e, por exemplo, acoplada à mesma pelas duas sapatas de guia. A segunda perna, a qual é acoplada à primeira guia 50 por uma sapata de guia, é disposta transversalmente a esta primeira perna. Sendo assim, a segunda corrediça de eixo 18, também, terá um formato externo triangular ou uma forma em L, sendo que a superfície de contato em contato com a segunda guia 52 é maior que a superfície de contato com a primeira guia 50. O segundo eixo de peça de trabalho 20 fica assentado entre a primeira perna e a segunda perna nestas e entre as duas guias 50 e 52 e faceia o outro eixo de peça de trabalho 16, com uma região intermediária livre permanecendo entre os dois eixos de peça de trabalho 16, 20.
O formato triangular ou a forma em L se refere a uma seção transversal em uma projeção sobre o plano formado pelas duas guias 50 e 52, pelo menos na região na qual as corrediças de eixo 14 e 18 são acopladas a estas guias 50 e 52, respectivamente.
Tal ferramenta de máquina de múltiplos eixos é descrita na Publicação WO 2004/012888 A1, sendo feita referência explícita no presente pedido.
A ferramenta de máquina 10 compreende um dispositivo de controle 54 para controlar os movimentos e as posições dos elementos de máquina. O método de acordo com a presente invenção pode ser realizado utilizando o dispositivo de controle 54.
Uma modalidade de uma junta e, em particular, uma junta homocinética, que é mostrada em uma representação (parcial) explodida na Figura 9 e indicada pela referência numérica 56, compreende uma estrela de esferas 58 com os trilhos de esferas 60. Quando em uso, a estrela de esferas 58 é conectada fixamente de maneira rotativa a um eixo de transmissão.
A junta 56 compreende ainda um soquete de esferas 62 na forma de um sino. Os trilhos de esferas 64 são também formados na mesma. Quando em uso, o soquete de esferas 62 é conectado fixamente de maneira rotativa a uma roda.
Disposto entre o soquete de esferas 62 e a estrela de esferas 58 encontra-se uma porta-esferas 66. Isto garante que as esferas (nãomostradas na Figura 9) fiquem presas. As esferas permitem que a junta 56 garanta uma transferência uniforme (homocinética) no caso da flexão de ângulos até um ângulo limite.
As esferas correm sobre os trilhos de esferas 60 e 64 e as peças de contato da porta-esferas 66. As superfícies correspondentes devem ser de uma construção de alta qualidade.
A porta-esferas 66 tem um lado externo 68, um lado interno 70 que delimita um espaço interno 72 no qual a estrela de esferas 58 fica posicionada, e janelas 74 entre o lado interno 70 e o lado externo 68.
O método de acordo com a presente invenção para a fabricação de uma porta-esferas se refere à usinagem fina e, portanto, à usinagem final de uma porta-esferas.
O ponto de partida do método de fabricação de acordo com a presente invenção é uma peça em bruto de porta-esferas que é produzida por meio de usinagem leve. Por exemplo, tal peça em bruto de porta-esferas é produzida a partir de uma seção cortada do tubo que é laminado e torneado no lado interno. São produzidas janelas nesta peça em bruto por meio de puncionamento. Ocorre, então, um endurecimento. O método de fabricação de acordo com a presente invenção é executado em tal peça em bruto endurecida. (De maneira alternativa, o método de fabricação de acordo com a presente invenção é realizado antes do endurecimento).
O método de fabricação de acordo com a presente invenção é feito como se segue:
uma peça em bruto endurecida 76 (Figura 2) é presa sobre um suporte de peça de trabalho 78 do suporte de peça de trabalho 30 ou 32. A área de fixação 80 da peça em bruto 76 é uma área anular 82, também referida como uma área de cilindro, que fica posicionada em uma extremidade da peça em bruto 76 e tem um interior cilindro oco 84. A área de fixação 80 é disposta e construída de modo a não entrar em contato com nenhuma outra peça de juntas (ou seja, nem o soquete de esferas 62, a estrela de esferas 58 ou as esferas) em uma junta fabricada 56. Neste caso, não há necessidade de nenhuma outra usinagem da área de fixação 80. O suporte de peça de trabalho 78 tem um mandril 86 que pressiona um lado interno da área anular 82. A peça em bruto 76, deste modo, fica presa ao suporte de peça de trabalho 78. A força de tensão correspondente (força de fixação) é ajustada de uma maneira definida, ou seja, de tal modo que a peça de trabalho fique presa de modo a se tomar incapaz de girar durante a usinagem. Além disso, a força de fixação é ajustada de tal modo que a peça de trabalho não se submeta à deformação e, em particular, não seja amassada. A força de fixação é também ajustada de modo a eliminar qualquer vibração da peça de trabalho durante a usinagem.
O suporte de peça de trabalho 78 tem uma área de apoio 88 de uma construção, por exemplo, anular, sobre a qual um lado externo da peça em bruto 76 pode ser colocado para um posicionamento axial.
Providencias podem ser tomadas no sentido de aumentar o atrito estático entre o suporte de peça de trabalho 78 e a peça em bruto 76. Por exemplo, as superfícies de fixação da peça em bruto 76 e/ou, em particular, do suporte de peça de trabalho 78 são revestidas com um material que aumenta o atrito estático. Pode ainda ser provido que as correspondentes superfícies de fixação sejam enrugadas, por exemplo, por meio de jato de areia, a fim de aumentar o atrito estático.
A usinagem final da peça de trabalho é realizada na mesma ferramenta de máquina 10, sem que a peça de trabalho se solte do suporte de peça de trabalho 68. A usinagem completa é feita sem refixação. Deste modo, assegura-se, por exemplo, que o diâmetro interno, o diâmetro externo e a linha de centro das janelas 74 correspondam entre si de maneira ótima. A suavidade correspondente e a vida útil de uma porta-esferas fabricada de acordo com a presente invenção poderão ser maiores por meio de uma usinagem completa que é feita durante uma fixação.
Apenas uma ferramenta de máquina é utilizada para a usinagem completa da peça de trabalho no método de fabricação de acordo com a presente invenção. Os erros de refixação são eliminados. Com cada nova fixação de uma peça de trabalho, a mesma basicamente se submete a uma deformação diferente, e diferentes estados de tensão ocorrem em uma peça de trabalho. Isto poderá resultar em uma redução da qualidade da peça de trabalho. A qualidade da peça de trabalho se torna maior por meio da usinagem da peça de trabalho com o método de fabricação de acordo com a presente invenção.
Além disso, não há nenhuma necessidade também para a usinagem de uma superfície de apoio como uma superfície de referência para as operações de refixação no método de acordo com a presente invenção, uma vez que a usinagem ocorre durante uma fixação sem nenhuma refixação.
A usinagem fina pesada com a usinagem de janela (indicada pelo numeral de referência 90 na Figura 2), a usinagem lateral externa (indi cada pelo numeral de referência 92 na Figura 2) e a usinagem lateral interna (indicada pelo numeral de referência 94 na Figura 2) são realizadas na peça em bruto 76 na ferramenta de máquina 10. A usinagem de janela, a usinagem lateral externa e a usinagem lateral interna constituem a usinagem completa da peça em bruto 76 de modo a produzir a porta-esferas 66 em sua forma final, com a necessária qualidade de superfície sendo produzida nos pontos que contatam as esferas e as demais peças de juntas.
A princípio, a sequência da usinagem de janela, da usinagem lateral externa e da usinagem lateral interna é uma questão opcional. É preferível que a usinagem de janela seja realizada em primeiro lugar, e a usinagem lateral externa e/ou a usinagem lateral interna em seguida, a fim de evitar rebarbas.
A usinagem fina pesada das janelas é, em particular, uma operação de esmerilhamento ou uma operação de fresagem com uma ou mais ferramentas de fresagem rotativas. Em uma primeira modalidade, que é mostrada diagramaticamente na Figura 3(a), a peça em bruto gira sobre um eixo geométrico de rotação 96. O eixo geométrico de rotação 96 coincide com o eixo geométrico longitudinal 34 ou 36 do correspondente suporte de peça de trabalho 30 ou 32. Na modalidade na qual o correspondente eixo de peça de trabalho é um eixo vertical, o eixo geométrico de rotação 96 será um eixo geométrico vertical.
Uma ferramenta de fresagem 98 com um ou mais cortadores correspondentes 100 gira sobre um eixo geométrico de rotação 102 que se estende paralelo ao eixo geométrico de rotação 96. Neste caso, o ângulo do eixo geométrico B Ba do correspondente recebedor de ferramenta 42 ou 44 terá zero graus. Em particular, o cortador 100 é configurado como um cortador de uma só aresta.
A rotação do correspondente eixo de peça de trabalho 16 ou 20 e do correspondente eixo de ferramenta 43 ou 45 é sincronizada. Os eixos geométricos de rotação 96 e 102 são deslocados no sentido transversal à direção dos eixos geométricos. Se a peça em bruto tiver n janelas, a peça em bruto em seguida gira n vezes mais lentamente em torno do eixo geomé tricô de rotação 96 que a ferramenta de fresagem 98, a fim de permitir a usinagem das janelas como uma usinagem fina pesada, ou seja, ft00i = nfw, onde ftooi é a frequência rotacional da ferramenta de fresagem 98 e fw, a frequência rotacional da peça de trabalho 76.
Na Figura 3 (b), uma janela usinada 104 é mostrada, e um perfil fresado é indicado pelo numeral de referência 106. É também indicada uma trilha 108 do correspondente cortador. O perfil 106 é curvado. O mesmo perfil pode ser produzido sobre os flancos opostos por meio de um torneamento dianteiro e traseiro correspondente.
A operação de usinagem é uma operação de fresagem de giro.
Em uma segunda modalidade mostrada na Figura 4, um eixo geométrico de rotação 110 da ferramenta 112 correspondente se estende no sentido perpendicular a um eixo geométrico de rotação 114 da peça de trabalho 76. Isto é obtido pelo braço oscilante 46 que gira em relação à posição de partida com Ba = 0o a 90° para Ba = 90°.
A ferramenta 112 gira sobre o eixo geométrico de rotação 110. Para usinar as janelas, a peça de trabalho 76 não gira sobre o eixo geométrico de rotação 114, mas sim apenas pivota através de um ângulo de rotação finito.
Um perfil fresado 107 (Figura 4(b)), que é curvado até uma extensão menor que a do perfil fresado 106, pode ser produzido com o presente método.
Em uma terceira modalidade mostrada diagramaticamente na Figura 5, a ferramenta 112 mais uma vez pivota a um ângulo de 90° sobre o eixo geométrico de pivô 40, ou seja, o ângulo Ba é de 90°. A peça de trabalho 76 não gira. A mesma se desloca na direção Y, e a ferramenta 112 se desloca na direção Y. Um perfil fresado 116 poderá, portanto, ser produzido, ficando em alinhamento paralelo à direção Y.
Um ou mais dentre os métodos descritos com referência às Figuras 3 a 5 podem ser combinados em uma peça de trabalho.
A usinagem completa das janelas é feita por meio de uma ou mais etapas parciais descritas.
A usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo podem ser feitas simultaneamente ou de maneira sucessiva por meio do uso de uma ou mais ferramentas.
Em uma modalidade, a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo são feitas mediante o uso de uma ferramenta comum 118 (Figura 6). Esta ferramenta é presa sobre o recebedor de ferramenta correspondente 42 ou 44. A mesma possui um primeiro cortador 120 para a usinagem do lado interno e um segundo cortador 122 para a usinagem do lado externo. O primeiro cortador 120 e o segundo cortador 122 são espaçados um do outro com relação a eixo geométrico de altura 124, com o primeiro cortador sendo posicionado mais adiante à frente. Os mesmos são também espaçados um do outro em uma direção transversal ao eixo geométrico de altura 124.
Um perfil externo 126 da ferramenta 118 é, portanto, construído de tal modo que, durante a usinagem do lado interno pelo primeiro cortador 120, nenhuma outra área da ferramenta 118 toque a peça de trabalho. Uma área rebaixada 130 localizada sob o primeiro cortador 120 e acima do segundo cortador 122 é correspondentemente formada sobre um lado frontal 128 da ferramenta 118. Conforme será descrito em mais detalhes a seguir, isto torna possível entrar no espaço interno 72 da porta-esferas a ser fabricado.
A ferramenta 118 tem um eixo 132 a fim de fixar a mesma no correspondente suporte de ferramenta. O eixo 132 é construído com um alto grau de rigidez.
As etapas parciais para a usinagem do lado interno são indicadas nas Figuras 7(a) a (e). Esta vem a ser uma operação de torneamento pesado. Os cortadores 120 e 122 são ferramentas de torneamento.
Ferramentas de esmerilhamento podem também ser utilizadas.
A ferramenta 118 fica presa de uma maneira rotativamente fixa. A peça de trabalho 76 gira sobre o eixo geométrico de rotação 114. Faz-se o primeiro cortador 120 entrar mediante o abaixamento da peça de trabalho 76 por meio da mobilidade Z do correspondente eixo de peça de trabalho. A operação de esmerilhamento ou a operação de torneamento pesado pode ser feita no lado interno da peça de trabalho 76 mediante um movimento X sincronizado do eixo de peça de trabalho correspondente.
Como se tornará aparente a partir das Figuras 7(d) e (e), a área rebaixada 130 sobre o perfil externo 126 da ferramenta 118 permite que o primeiro cortador 120 entre até a área de fixação 80 sem que o perfil externo 126 toque a peça de trabalho.
Após a usinagem fina pesada meio do torneamento pesado do lado interno, o lado externo é também usinado por meio de torneamento pesado. Isto é indicado nas Figuras 8(a) a (c).
A peça de trabalho 76 é abaixada por meio do eixo de peça de trabalho correspondente. A usinagem do lado externo é feita por meio do correspondente movimento X-Z do eixo de peça de trabalho. Durante este movimento, a peça de trabalho 76 gira sobre o eixo geométrico de rotação 114, e a ferramenta 118 é presa de uma maneira rotativamente fixa.
A área rebaixada 130 mais uma vez torna possível que a ferramenta 118 não toque o correspondente suporte de peça de trabalho (por exemplo, 30).
O perfil externo 126 da ferramenta 118 é, portanto, adaptada ao formato da peça de trabalho e ao formato do suporte de peça de trabalho.
A peça de trabalho é baixada a uma extensão tal que todo o lado externo até a área de fixação seja usinado por meio de um torneamento pesado mediante o uso da ferramenta 118 com o segundo cortador 122.
A usinagem do lado interno pode também ser feita após a usinagem do lado externo. Quando ferramentas correspondentes são utilizadas, torna-se, a princípio, também possível que a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo sejam realizadas de forma simultânea.
O resultado do método de fabricação de acordo com a presente invenção é uma porta-esferas completamente usinada, sem a necessidade de nenhum acabamento (como, por exemplo, esmerilhamento ou coisa do gênero). A usinagem fina pesada é feita sobre uma peça em bruto endurecida sem nenhuma refixação.
Em uma modalidade do método de acordo com a presente invenção, a usinagem do lado interno, a usinagem do lado externo e a usinagem das janelas são feitas mediante uma usinagem fina pesada em uma peça em bruto endurecida. Em particular, a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo vêm a ser um torneamento pesado ou esmerilhamento. A usinagem das janelas é uma operação de fresagem ou operação de esmerilhamento.
A usinagem é realizada durante uma fixação. Os elementos da porta-esferas podem ser otimamente usinados em suas tolerâncias. As superfícies de fixação não requerem nenhuma outra usinagem. Uma peça de trabalho de alta qualidade é obtida com uma usinagem com uma efetiva economia de tempo.
A ferramenta de máquina descrita na Publicação WO 2004/012888 A1 e a ferramenta de máquina XG da Ex-Cell-0 GmbH apresentam uma alta rigidez de máquina e são, portanto, particularmente bem adequadas à execução do método de fabricação de acordo com a presente invenção.
As janelas são usinadas em uma operação de corte interrompida. Como resultado, um alto estímulo das vibrações poderá ocorrer na ferramenta e na peça de trabalho. Isto poderá ser neutralizado mediante medidas de amortecimento de vibração na ferramenta de máquina, na ferramenta e no suporte de peça de trabalho.
A operação de corte é de preferência feita de modo evitar acúmulos de aparas, em particular, nas janelas da peça de trabalho.
A peça de trabalho pode ser usinada em um estado seco, uma vez que a operação de esmerilhamento sobre uma superfície de suporte não mais se fará necessária.

Claims (34)

1. Método para a fabricação da porta-esferas (66) de uma junta (56), que compreende um lado interno, um lado externo e janelas entre o lado interno e o lado externo, sendo que uma peça em bruto (76) é fixada sobre um suporte de peça de trabalho (78) de uma ferramenta de máquina (10), com uma área de fixação da peça em bruto (76) disposta fora de uma área de usinagem, e o lado interno, o lado externo e as janelas são usinados pela mesma ferramenta de máquina (10) sem refixar a peça de trabalho, caracterizado pelo fato de que uma ferramenta (118) e a peça de trabalho são giradas durante a usinagem das janelas e sendo que a ferramenta (118) é girada n vezes mais rápido que a peça de trabalho se a peça de trabalho tiver n janelas.
2. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a área de fixação é uma área externa a áreas de contato da porta-esferas (66) com outras peças de juntas (56).
3. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a área de fixação é uma área anular.
4. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a peça de trabalho é fixada na área de fixação por meio do suporte de peça de trabalho (78).
5. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a peça de trabalho é presa com uma força de fixação definida sobre o suporte de peça de trabalho (78).
6. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a força de fixação é definida de tal modo que a peça de trabalho fique presa contra rotação sob as forças que ocorrem, de tal modo que a peça de trabalho esteja livre de vibrações, e de tal modo que a peça de trabalho esteja livre de deformação, como um resultado da fixação.
7. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que superfícies de fixação para a fixação da peça de trabalho são fabricadas com maior atrito está-
Petição 870190048342, de 23/05/2019, pág. 4/11 tico.
8. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que superfícies de fixação são revestidas para que o atrito estático seja maior.
9. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que superfícies de fixação são enrugadas.
10. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a peça em bruto (76) é uma peça em bruto (76) endurecida.
11. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a usinagem da peça em bruto (76) é realizada por meio de uma usinagem fina pesada.
12. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a usinagem do lado interno é realizada por meio de esmerilhamento e/ou torneamento.
13. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a usinagem do lado externo é realizada por meio de esmerilhamento e/ou torneamento.
14. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que a usinagem do lado interno e/ou a usinagem do lado externo são feitas por meio de torneamento pesado.
15. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo são realizadas simultaneamente ou de forma sucessiva.
16. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo são realizadas com a mesma ferramenta (118).
17. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a ferramenta (118) tem um primeiro cortador (120) para a usinagem do lado interno e um segundo cortador (122) para a
Petição 870190048342, de 23/05/2019, pág. 5/11 usinagem do lado externo.
18. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o primeiro cortador (120) e o segundo cortador (122) são deslocados um do outro com relação à altura.
19. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de que a ferramenta (118) é construída de modo a permitir que o primeiro cortador (120) entre em um espaço interno da peça de trabalho até uma profundidade máxima de entrada sem que qualquer outra área da ferramenta (118) toque a peça de trabalho ou um suporte de peça de trabalho (78).
20. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo fato de que a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo são realizadas com ferramenta (118)s diferentes.
21. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a ferramenta (118) é presa de uma maneira rotativamente fixa durante a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo.
22. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o suporte de peça de trabalho (78) é disposto sobre um eixo de peça de trabalho que é deslocável em pelo menos uma direção.
23. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o eixo de peça de trabalho é um eixo vertical.
24. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o eixo de peça de trabalho é deslocável na direção vertical.
25. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a peça de trabalho e uma ferramenta (118) são deslocáveis uma com relação à outra em pelo menos uma direção horizontal em relação à direção da gravidade.
26. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das rei-
Petição 870190048342, de 23/05/2019, pág. 6/11
4 vindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a usinagem da peça de trabalho é realizada como usinagem seca.
27. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a usinagem do lado interno e a usinagem do lado externo são realizadas após a usinagem das janelas.
28. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que usinagem das janelas é realizada por meio de fresagem e/ou esmerilhamento.
29. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que um eixo geométrico de rotação da ferramenta (118) e um eixo geométrico de rotação da peça de trabalho se estendem paralelos entre si.
30. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que um eixo geométrico de rotação da ferramenta (118) e um eixo geométrico de rotação da peça de trabalho se estendem perpendiculares um ao outro.
31. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a peça de trabalho é deslocada no sentido linear com relação à ferramenta (118) em uma direção paralela a um eixo geométrico de rotação da ferramenta (118) durante a usinagem das janelas.
32. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que a peça de trabalho é presa de uma maneira rotativamente fixa.
33. Método de fabricação de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a peça em bruto (76) é feita de um tubo que é laminado e torneado em um lado interno, e a partir do qual janelas são puncionadas.
34. Método de fabricação de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que a peça em bruto (76) é endurecida antes da fixação sobre a ferramenta (118) de máquina (10).
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