BRPI0806306A2 - rede de fibra óptica comutada para bancos de avião - Google Patents

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BRPI0806306A2
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Benoit Guichard
Jerome Marquet
Lo C Bouet
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Sicma Aero Seat
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Abstract

REDE DE FIBRA óPTICA COMUTADA PARA BANCOS DE AVIãO. A presente invenção refere-se a uma rede (1) de fibra óptica comutada para bancos de avião. Essa rede (1) liga as telas (2.1-2. N) dos bancos entre si e a um servidor (4) por intermédio de uma fibra óptica (9). Essa rede (1) comporta comutadores 14.1 - 14.N) ópticos de tipo MEMS, comportando espelhos, esses comutadores (14.1 - 14. N) estando posicionados perpendiculares a cada banco. Cada comutador (14.1-1 4. N) encaminha o feixe luminoso que circula na fibra óptica (9) para a tela (2.1-2.N) à qual é conectado e o reamplifica na fibra óptica, quando está alimentado, enquanto esse comutador (14.1-14. N) encaminha diretamente esse feixe luminoso para o banco seguinte, quando não é alimentado.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "REDE DE FIBRA ÓPTICA COMUTADA PARA BANCOS DE AVIÃO".
A presente invenção refere-se a uma rede de fibra óptica comu- tada para bancos de avião. A invenção tem notadamente por finalidade as- segurar essa rede, em caso de pane de um de seus elementos de comuta- ção.
Em geral, em um avião, telas são integradas em cada banco, tanto para a difusão de programas de entretenimentos (música, filmes, jo- gos, vídeo, ... etc), quanto para a transmissão de mensagens de segurança (circuito das cintas, utilização dos aparelhos eletrônicos,...etc.). Essas telas são conectadas em rede a um computador central ou servidor.
A figura 1 mostra assim uma rede 1 conhecida, na qual telas 2.1.2.N de bancos 3.1-3.N são ligadas a um servidor 4. Essas telas 2.1-2.N são ligadas ao servidor 4 por intermédio de comutadores de rede 4.1-4.3 ou switches. Esses comutadores 4.1-4.3 transmitem a informação recebida so- bre um de seus portos na tela à qual ela é destinada. Os cabos 5, que asse- guram as ligações entre os comutadores 4.1-4.3 e o servidor 3, são cabos em cobre, nos quais circulam sinais que estão geralmente no padrão da bar- ra Ethernet.
Esse tipo de rede apresenta o inconveniente de ser pesado, já que o cobre é um metal de densidade elevada. Uma solução consiste em substituí-lo pelo alumínio, cuja densidade é 3,3 vezes menor. Todavia, o a- lumínio sendo de um uso pouco comum - pelo menos para os cabos de pe- quenas seções - ele apresenta dificuldades em termos de ligação aos co- nectores, assim como em termos de qualidade de contato e de risco de cor- rosão.
Além disso, esse tipo de rede produz um campo eletromagnético relativamente intenso, o que obriga a tomar muitas precauções, tanto para evitar perturbar os materiais eletrônicos próximos, quanto ser parasitada pe- los equipamentos do avião.
Além disso, como os comutadores rede 4.1-4.3 necessitam de uma alimentação, os riscos de falha jamais podem ser totalmente elimina- dos. Ora, em caso de pane de um dos comutadores 4.1-4.3, todas as telas 2.1-2.N dos bancos situados a jusante ficam inoperantes. Não somente os passageiros são privados de seus programas de entretenimento, mas, mais grave, as convenções de segurança podem não mais se fixar sobre um nú- mero importante de lugares.
Os inconvenientes pré-citados desaparecerão, se o cabo 5 em cobre for substituído pela fibra óptica 9, pois torna-se possível utilizar, na vertical de cada banco, acopladores ópticos 10.1-10-3 totalmente passivos, conforme representado na figura 2.
Esses acopladores ópticos 10.1-10.3 substituem os comutadores precedentes. Esses acopladores ópticos 10.1-10.3 são derivadores de luz que não comportam nenhum componente capaz de entrar em pane, e não requerem nenhuma alimentação elétrica. O peso da fibra, por ela própria, é desprezível, e o raio luminoso, não somente não gera parasitas, mas é in- sensível aos campos eletromagnéticos perturbadores.
Essa rede é denominada rede PON (para Passive Optical Net- work em inglês). Nessa rede, conversores 11.1-11.3 e 12 (transceiver, em inglês) são posicionados entre os elementos que se comunicam (telas ou servidor) e os acopladores para converter os sinais elétricos em sinais Iumi- nosos e reciprocamente.
Todavia, cada acoplador 10.1-10.3 introduz uma atenuação do sinal que limita o número de locais ligados a uma única fibra. Com efeito, uma rede óptica passiva não pode quase servir mais de 12 bancos, o que obriga seja a multiplicar o número de fibras ópticas, seja a reamplificar o si- nal luminoso a cada doze acopladores; caso no qual encontramos os riscos de falhas da barra Ethernet que utiliza cabos em cobre.
A invenção propõe-se a prevenir esses inconvenientes da rede óptica pré-citados.
Para isso, na invenção, substituem-se os acopladores simples por comutadores ópticos ativos de tipo MEMS (para Micro Electro- Mechanical Systems em inglês) que comportam um microespelho móvel. O comutador pode assim orientar o sinal luminoso que circula na fibra óptica, conforme duas direções. Uma é estável na ausência de comando (posição de repouso), a outra é temporária e é obtida apenas quando uma tensão é aplicada ao comutador.
Na posição temporária, o comutador encaminha o feixe luminoso para a tela e o reamplifica na fibra óptica, enquanto que, na posição de re- pouso, o comutador encaminha diretamente esse feixe luminoso para o ban- co seguinte.
Contrariamente ao acoplador simples pré-citado, o comutador é um dispositivo ativo. Todavia, é dito de "segurança positiva", já que, em caso de falha da eletrônica de comando, ou de perda de alimentação, o comuta- dor volta naturalmente à posição de repouso.
Assim, não somente os bancos a jusante continuam a receber as convenções de segurança e os programas de divertimento em caso de disfuncionamento, mas, devido às reamplificações locais, o número de ban- cos que pode ser atendido é teoricamente ilimitado.
A rede óptica, de acordo com a invenção, é, portanto, adaptada aos novos aviões de grande capacidade.
A invenção refere-se, portanto, a uma rede de fibra óptica comu- tado para bancos de aviões, essa rede comportando telas ligadas entre si por intermédio de uma fibra óptica, um sinal luminoso circulando nessa fibra óptica com destino a essas telas,
- essa rede comportando, além disso, uma caixa de comutação a montante e uma caixa de comutação a jusante conectadas em série sobre a fibra óptica uma em relação à outra, a caixa de comutação a montante sendo posicionada a montante da caixa de comutação a jusante;
- pelo menos uma tela sendo conectada a cada caixa de comu- tação, caracterizada pelo fato de que
- a caixa de comutação a montante comportar meios para deixar passar o sinal luminoso em direção à caixa a jusante, quando essa caixa a montante não está sob tensão;
- a caixa de comutação a montante comportando meios para desviar o sinal luminoso para a tela à qual é conectada, e meios para ampli- ficar o sinal luminoso e transmiti-lo para a caixa de comutação a jusante, quando essa caixa a montante está sob tensão.
Em uma realização, a caixa de comutação a montante comporta um comutador óptico, esse comutador óptico comportando um espelho fixo e dois espelhos móveis em rotação em torno de um eixo. Esses espelhos são posicionados de maneira tal que refletem o sinal luminoso para a caixa de comutação a jusante, quando o comutador não está sob tensão, o comuta- dor estando então em uma posição de repouso. Esses espelhos são posi- cionados de maneira tal que refletem o sinal luminoso para a tela, e para o comutador a jusante, quando o comutador óptico está sob tensão, o comu- tador óptico estando, então, em uma posição ativa.
Em uma realização, cada espelho móvel do comutador óptico comporta um primeiro e um segundo eletrodo de comando. O primeiro ele- trodo está posicionado sobre uma extremidade do espelho móvel e o segun- do eletrodo está posicionado sobre uma parte fixa do comutador. O comuta- dor óptico está na posição de repouso, quando os dois eletrodos não estão sob tensão, enquanto que ele está na posição ativa, quando os dois eletro- dos estão sob tensão.
Em uma realização, a caixa de comutação a montante comporta, além disso, um conversor posicionado entre a tela e o comutador óptico da caixa a montante. Esse conversor assegura a transformação do sinal lumi- noso emitido sobre as fibras ópticas em sinal elétrico emitido com destino à tela e reciprocamente, assim como a amplificação do sinal luminoso emitido em direção à caixa de comutação a jusante.
Em uma realização, um comutador de rede de tipo Ethernet é conectado entre o comutador óptico de uma caixa de comutação e a tela à qual é ligado, outras telas sendo conectados a esse comutador de rede.
Em uma realização, um servidor é ligado às telas via a fibra ópti- ca, esse servidor emitindo informações, tais como informações de conven- ção, com destino a telas da rede.
Em uma realização, a fibra óptica é bidirecional.
A invenção será compreendida melhor com a leitura da descri- ção que se segue e com o exame das figuras que a acompanham. Estas são dadas apenas a título ilustrativo, mas de modo nenhum Iimitativo da inven- ção. Elas mostram:
- figura 1 (já descrita): uma representação esquemática de uma rede que comporta cabos em cobre, segundo o estado da técnica;
- figura 2 (já descrita): uma representação esquemática de uma rede com fibra óptica, segundo o estado da técnica;
- figura 3: uma representação esquemática de uma rede com fibra óptica comutada, de acordo com a invenção;
- figuras 4a, 4b: representações esquemáticas dos comutadores ópticos, de acordo com a invenção, em suas posições de funcionamento;
- figura 4c: uma representação esquemática de um microespelho e eletrodos do comutador, de acordo com a invenção;
- figura 5: uma representação esquemática de uma variante da rede com fibra óptica, de acordo com a invenção;
- figuras 6a-6b: representações esquemáticas de um dispositivo de comutação ligando o comutador óptico a sua alimentação respectivamen- te em um estado parado e funcionando;
- figura 7: uma representação esquemática de uma arquitetura de rede, comportando módulos de controle da rede, assegurando o coman- do dos comutadores ópticos.
Os elementos idênticos conservam a mesma referência de uma figura à outra.
A figura 3 mostra uma rede 1 com fibra óptica comutada para bancos de aviões 3.1-3.N. Essa rede 1 comporta telas 2.1-2.N ligadas entre si e a um servidor 4 por intermédio de uma fibra óptica 9. Essas telas 2.1-2.N comportam, cada uma, um computador (não-representado) munido de um cartão rede que lhe permite trocar informações sobre uma rede de tipo E- thernet.
Essas telas 2.1-2.N são ligadas à fibra óptica 9, via as caixas de comutação 13.1-13.N conectadas em série umas em relação às outras. Ca- da caixa de comutação 13.1-13.N comporta um comutador óptico 14.1-14.N e dois conversores 15.1-15.N e 16.1-16.N (transceivers em inglês) conecta- dos, por um lado, ao comutador óptico 14.1-14.N e, por outro lado, à tela 2.1-2.N. O servidor 4 é também munido de um conversor 12 conectado, por um lado, a esse servidor 4 e, por outro lado, a fibra óptica.
Os conversores 12, e 15.1-15.N convertem os sinais elétricos, no padrão Ethernet, por exemplo, em sinal luminoso e reciprocamente. Es- ses conversores são bidirecionais, de maneira, seja a receber os sinais da fibra óptica 9 para emiti-los para as telas 2.1-2.N ou o servidor 4, seja a re- ceber dados dessas telas 2.1-2.N ou o servidor 4, para emiti-los sobre a fibra óptica 9.
Quando um comutador está em uma posição ativa, como os co- mutadores 14.1, 14.3 e 14.N representados, a informação emitida pelo ser- vidor 4 chega à tela do passageiro, via os conversores 12, e 15.1-15.N. Após reamplificação, o sinal luminoso reparte sobre um trecho de fibra óptica para chegar à tela seguinte. O comutador está em uma posição ativa, quando ele é alimentado.
Ao contrário, se um dos comutadores estiver inativo, como o comutador 14.2 representado, o comutador está em posição de repouso, e o sinal luminoso transita diretamente em direção ao banco seguinte. Essa po- sição de repouso é a posição por defeito do comutador que é observável, quando o comutador óptico não é alimentado.
Mais precisamente, quando o servidor 4 emite uma informação de segurança destinada a ser afixada sobre as diferentes telas, um sinal 18 elétrico relativo a essa informação é emitido com destino ao conversor 12. Esse conversor 12 transforma o sinal 18 elétrico em um sinal 19 luminoso que é emitido com destino ao comutador 14.1 óptico, via um trecho de fibra óptica 9.1.
Esse comutador 14.1, que se acha em uma posição ativa, desvia o sinal 19 para o conversor 15.1 que o transforma em um sinal 20 elétrico. Esse sinal 20 elétrico é então transmitido à tela 2.1 que afixa as informações de segurança associadas a esse sinal.
O sinal 20 é também transmitido ao conversor 16.1 que o trans- forma em um sinal 21 luminoso, cujo conteúdo é idêntico ao sinal 19. Esse sinal 21 foi amplificado pelo conversor 16.1, de maneira a compensar a ate- nuação fornecida pela fibra óptica sobre o trecho 9.1 e pelo comutador 14.1.
Esse sinal 21 é, então, emitido com destino ao comutador óptico 14.1 que o desvia para o comutador óptico 14.2 posicionado a jusante em relação ao comutador 14.1, via um trecho de fibra óptica 9.2.
Esse comutador 14.2 óptico, que se acha em uma posição de repouso (pois não é mais alimentado em razão de um disfuncionamento), não desvia o sinal 21 luminoso para a tela 2.2. O sinal 21 é, então, transmiti- do diretamente para o comutador 14.3 via o trecho de fibra óptica 9.3.
Esse comutador 14.3 transmite então esse sinal 21 para a tela 2.3 e re-emite um sinal óptico 22 amplificado em relação ao sinal 21. O sinal 22 é, então, transmitido ao comutador 14.N via o trecho de fibra 9.N. Esse comutador 14.N, também em posição ativa, transmite o sinal 22 para a tela 2.N e o reamplifica, e assim sucessivamente.
O sinal de informação emitido pelo servidor 4 pode assim ser transmitido para todas as telas 2.1, 2.3, 2.N associados a um comutador óp- tico em bom estado de funcionamento, mesmo se certos comutadores da rede, como o comutador 14.2, não funcionarem corretamente.
Conforme representado nas figuras 4a e 4b, cada comutador óptico 14.1-14.N comporta um espelho 25 fixo, assim como um primeiro 26 e um segundo 27 espelho móveis em rotação respectivamente em torno de um eixo 26.1 e 27.1 perpendiculares ao plano da folha. O espelho 25 fixo está posicionado entre os espelhos 26, 27 móveis.
Na posição de repouso representada na figura 4a (que é aquela do comutador 14.2), o primeiro espelho 26 móvel apresenta um ângulo a tal como reflete o sinal 21 luminoso, oriundo da fibra para o espelho 25 fixo. Esse espelho fixo reflete o sinal oriundo do espelho móvel para o segundo espelho 27 móvel. Esse segundo espelho 27 móvel apresenta um ângulo b tal que ele reflete o sinal oriundo do espelho 25 fixo para um outro comutador.
Na posição ativa representada na figura 4b (que é aquela do comutador 14.1 notadamente), o primeiro espelho 26 apresenta um ângulo a' tal que reflete o sinal luminoso oriundo da fibra para a tela, enquanto que o segundo espelho 27 móvel apresenta um ângulo b' tal que ele reflete o sinal 21 oriundo da tela para um outro comutador.
Para assegurar a passagem da posição de repouso à posição ativa, cada espelho 26, 27 móvel comporta um primeiro 31 e um segundo 32 eletrodo de comando, conforme representado na figura 4c. O primeiro ele- trodo 31 fica posicionado sobre uma extremidade do espelho 26, 27 móvel e o segundo eletrodo 32 está posicionado sobre uma parte fixa 33 do comutador.
Quando os eletrodos 31, 32 não são alimentados, os dois eletro- dos são afastados um do outro por uma força mecânica aplicada por uma mola, por exemplo, posicionado na árvore de rotação, de modo que os espe- lhos 26, 27 formam, respectivamente, um ângulo a e b com a horizontal. O comutador está, então, na posição de repouso (posição em traços cheios).
Quando os eletrodos 31, 32 são alimentados, eles atraem-se mutuamente, de modo que os espelhos 26, 27 giram e aproximam-se do suporte 33. Os espelhos 26, 27 formam, então, respectivamente os ângulos a' e b' com a horizontal. O comutador está, então, na posição ativa (posição em pontilhados).
Desde que os eletrodos 31, 32 não são mais alimentados, a for- ça mecânica empurra os espelhos do suporte, de modo que o comutador volta naturalmente na posição de repouso.
Como variante, os espelhos 26, 27 passam de uma posição de repouso a uma posição ativa por meio de uma força de repulsão.
Como variante, a rotação dos espelhos 26, 27 é comandada com o auxílio de motores.
Como variante, a colocação dos eletrodos sob tensão geram uma torção dos espelhos 26, 27 montados sobre um material flexível.
A figura 5 mostra uma variante da invenção na qual cada banco 3.1-3.N comporta vários lugares e,portanto, várias telas 2.1-2.N. Em outros termos, nesse caso, a rede de bordo não serve um só lugar, mas uma fileira de dois, três ou quatro lugares conforme representado.
Em conseqüência, em relação à figura 3, é acrescentado a cada rede um comutador de rede 33.1-33.N, ou switch, de tipo Ethernet, de ma- neira a atingir os sinais oriundos da rede em direção a todas as telas 2.1-2.N de uma mesma fileira de lugares.
Para isso, cada comutador 33.1-33.N é ligado, por um lado, aos conversores 15.1 e 16.1 de uma caixa e, por outro lado, às telas 2.1-2.N de uma fileira de bancos.
Nessa configuração, é admitido que uma fileira de quatro lugares possa ser privada de programas de entretenimento, contanto que a pane não se propague no conjunto dos passageiros. As convenções de segurança permanecem inacessíveis aos dispositivos em pane, mas de forma muito localizada. O pessoal que navega pode, então, orientar os passageiros em direção aos painéis luminosos dispostos na alea central.
Como variante, multiplica-se o número de fibras ópticas, de mo- do que é possível conectar dois conjuntos de bancos 37.1 e 37.2 (ou mais) ao servidor 4 via fibras ópticas distintas 9 e 35. Os bancos do conjunto 37.2 (não-representados) são ligados entre si e ao servidor 4 da mesma maneira que os bancos 3.1-3.N do conjunto 37.1 já descrito.
As figuras 6 mostram um comutador óptico 14.1 ligado à sua alimentação 38 via um interruptor 39, tal como um transistor que funciona em regime total ou nenhum ou qualquer outro dispositivo de comutação e- quivalente.
Quando o interruptor 39 é fechado, conforme representado na figura 6a, o comutador óptico 14.1 é alimentado de modo que está ativo e assegura a transmissão dos dados para o comutador rede 33.1 ao qual é associado. Enquanto que, quando o interruptor 39 está aberto, conforme representado na figura 6b, o comutador óptico 14.1 não é alimentado, de modo que está em repouso e transmite os sinais recebidos da rede direta- mente no comutador óptico 14.2 seguinte, sem enviá-los para o comutador rede 33.1 ao qual é associado, a fim de isolar as telas 2.1 que lhe são liga- das. Por outro lado, conforme representado na figura 7, um módulo de controle 40.1 que comanda o funcionamento e a parada do interruptor 39 é associado a cada comutador de rede 33.1-33.N, esse módulo de controle 40.1 tendo por função controlar a coerência das informações que transitam sobre a rede. Esse módulo de controle 40.1 pode, por exemplo, tomar a for- ma de um microcontrolador.
Para isso, desde que o módulo de controle 40.1 detecte que um limite (parametrável) de erros tolerável foi atingido (em outros termos, desde que detecte um disfuncionamento da rede), esse módulo de controle 40.1 comanda a abertura do interruptor 39, de maneira a colocar o comutador 14 em posição de repouso.
Ao contrário, quando o limite de erros tolerável não é atingido (em outros termos, quando a rede funciona corretamente), esse módulo de comando 40.1 comanda a parada do interruptor 39, de maneira a colocar o comutador 14 em posição ativa.
Os parâmetros controlados pelo módulo de controle 40.1 podem, por exemplo, ser o número de sinais de acusação de recebimento emitido por cada uma das telas 2.1-2.N (esse parâmetro permite medir a obstrução da rede), ou o número de tramas emitido por cada uma das telas 2.1-2.N que são substituídos em tramas mais prioritárias. Os limites associados a esses diferentes parâmetros podem ser diferentes e são parametráveis.

Claims (8)

1. Rede (1) de fibra óptica comutada para bancos (3.1-3.N) de aviões, essa rede (1) comportando telas (2.1-2.N) ligadas entre si por inter- médio de uma fibra óptica (9), um sinal luminoso que circula nessa fibra ópti- ca (9), um sinal luminoso que circula nessa fibra óptica (9) com destino des- sas telas (2.1-2.N), - essa rede (1) comportando, além disso, uma caixa (13.1) de comutação a montante e uma caixa (13.2) de comutação a jusante conecta- das em série sobre a fibra óptica uma em relação à outra (9), a caixa (13.1) de comutação a montante sendo posicionada a montante da caixa (13.2) de comutação a jusante; - pelo menos uma tela sendo conectada a cada caixa de comu- tação, caracterizada pelo fato de - a caixa (13.1) de comutação a montante comportar meios (25- -27) para deixar passar o sinal (19) luminoso em direção à caixa (13.2) a ju- sante, quando essa caixa (13.1) a montante não está sob tensão; - a caixa (13.1) de comutação a montante comportando meios (25-27) para desviar o sinal (19) luminoso para a tela (2.1) à qual é conecta- da, e meios (15.1, 16.1) para amplificar o sinal (19) luminoso e transmiti-lo para a caixa (13.2) de comutação a jusante, quando essa caixa (13.1) a montante está sob tensão.
2. Rede, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a caixa de comutação a montante comporta um comutador (14.1-14.N) óptico, esse comutador óptico comportando um espelho (25) fixo e dois espelhos móveis em rotação em torno de um eixo (26.1, 26.2); - esses espelhos (25-27) estando posicionados de maneira tal que refletem o sinal (19) luminoso para a caixa de comutação a jusante, quando o comutador não está sob tensão, o comutador estando então em uma posição de repouso; - os espelhos (25-27) estando posicionados de maneira tal que refletem o sinal (19) luminoso para a tela e para o comutador a jusante, quando o comutador óptico está sob tensão, o comutador óptico estando então em uma posição ativa.
3. Rede, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que cada espelho móvel (26, 27) do comutador óptico comporta um primeiro (31) e um segundo(32) eletrodos de comando; - o primeiro eletrodo (31) estando posicionado sobre uma extre- midade do espelho móvel (26, 27) e o segundo eletrodo (32) estando posi- cionado sobre uma parte fixa (33) do comutador; - o comutador (14.2) óptico estando na posição de repouso, quando os dois eletrodos (31, 32) não estão sob tensão; - o comutador (14.1) óptico estando na posição ativa, quando os dois eletrodos (31, 32) estão sob tensão.
4. Rede, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a caixa (13.1) de comutação a montante comportar, além disso: - um conversor (15.1, 16.1) posicionado entre a tela (2.1) e o comutador óptico da caixa a montante; - esse conversor (15.1, 16.1) assegurando a transformação do sinal (19) luminoso emitido sobre as fibras ópticas em sinal elétrico emitido com destinação à tela e reciprocamente, assim como - a amplificação do sinal (19) luminoso emitido para a caixa de comutação a jusante.
5. Rede, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que comporta: - um comutador de rede (33.1-33.N) de tipo Ethernet conectado entre o comutador óptico (14.1-14.N) de uma caixa de comutação e a tela (2.1-2.N) à qual é ligado, outras telas estando conectadas a esse comutador de rede.
6. Rede, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que comporta um servidor (4) ligado às telas via a fibra óptica (9), esse servidor (4) emitindo informações, tais como informa- ções convencionais, com destinação às telas da rede.
7. Rede, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que a fibra óptica (9) é bidirecional.
8. Rede, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que cada comutador óptico (14.1-14.N) é ligado a sua alimentação (38) via um dispositivo de comutação (39) e pelo fato de comportar um mó- dulo de controle (40.1) associado a cada comutador de rede (33.1- 33.N) comandando um dispositivo de comutação (39), cada módulo de controle (40.1) comandando a abertura do dispositivo de comutação (39) que lhe cor- responde em caso de detecção de problema sobre a rede.
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