BRPI0800102B1 - Embalagem para produtos sensivelmente paralelepipédicos - Google Patents

Abstract

embalagem para produtos sensivelmente paralelepipédicos. a presente invenção refere-se a uma embalagem para produtos sensivelmente paralelepipédicos destinados a ser empilhados, que compreende meios de proteção formados por uma base (10) e por quatro cantoneiras (12, 13). duas cantoneiras (13) recebem uma travessa de compressão (14) colocada em dois alojamentos (134) dessas duas cantoneiras (13). os dois alojamentos homólogos (134) são transpassantes e atravessa (14) é moldada em poliestireno expandido de alta densidade, complexada, munida de um filme de poliestireno; ela tem uma seção globalmente retangular da qual a face dianteira tem um perfil que forma nervuras longitudinais e um comprimento que corresponde à largura total da embalagem.

Description

(54) Título: EMBALAGEM PARA PRODUTOS SENSIVELMENTE PARALELEPIPÉDICOS (51) Int.CI.: B65D 81/03 (30) Prioridade Unionista: 07/02/2007 FR 07 53110 (73) Titular(es): KNAUF INDUSTRIES GESTION (72) Inventor(es): LAURENT LEUVREY

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para EMBALAGEM PARA PRODUTOS SENSIVELMENTE PARALELEPIPÉDICOS.

Domínio da invenção _w A presente invenção refere-se a uma embalagem para produtos sensivelmente paralelepipédicos destinados a ser empilhados, que compreende uma base que recebe o produto e que é unida a quatro cantoneiras, as duas cantoneiras dianteiras recebendo uma travessa de compressão colocada em dois alojamentos.

Estado da técnica

Para sua estocagem e seu transporte, tais embalagens conhecidas, destinadas a aparelhos eletrodomésticos, quer dizer produtos de forma í

sensivelmente paralelepipédica, são empilhadas com o auxílio de carros de A», ' manipulação com pinças feitas de dois pratos verticais que vêm apertar late. ralmente os aparelhos embalados, colocados lado a lado, para levantá-fos, empilhá-los uns sobre os outros ou desmontar uma pilha. A força de aperto exercida pelos dois pratos da pinça pode ser muito grande, e ir até 1500 kg.

Por essa razão, essas embalagens conhecidas destinadas a proteger os aparelhos contra os choques devem ser bastante amortecedoras por essa razão e entretanto permitir a manipulação dos mesmos pois elas devem poder ser empilhadas e manipuladas com o auxílio de pinças de manipulação e não de forquilhas, que se aplicam contra os lados do produto embalado para pinçar esses produtos e efetuar as diferentes operações de manipulação. Esse modo de preensão bastante especial é necessário para reduzir a altura da embalagem e evitar a utilização de uma paleta ou de uma plataforma desse tipo que permitiría a preensão por baixo com o auxílio de uma forquilha de carro elevador.

O aperto peios lados da embalagem com o auxílio de pratospinças deve ser feito ao nível das duas cantoneiras de cada lado visto que as carrocerias dos aparelhos embalados são geralmente mais sólidas ao nível das arestas do que no intervalo dessas últimas.

Finalmente o conjunto da embalagem é em geral encapado, o que aumenta a coesão e permite transferir melhor os esforços de levanta2

mento entre a zona da travessa e o restante da embalagem.

Uma embalagem de acordo com o estado da técnica é apresentada nas figuras 1 e 2.

A embalagem é composta por uma base 1 e por quatro cantoneiras introduzidas na base, a saber duas cantoneiras traseiras 2 e duas cantoneiras dianteiras 3. As cantoneiras traseiras 2 e dianteiras 3 são geralmente simétricas em relação ao plano mediano vertical MM. Entretanto, elas podem ser assimétricas no caso de formas especiais do aparelho ou quando é preciso fazer nelas um espaço livre para receber puxadores como, por exemplo, para um refrigerador.

As cantoneiras dianteiras 3 são ligadas por uma travessa 4 para evitar o esmagamento da embalagem e do aparelho A no momento de seu aperto pelas pinças de manipulação. A travessa 4 é uma travessa feita de madeira, de seção sensivelmente retangular da qual as duas extremidades 10 são colocadas em dois alojamentos 31 não transpassantes realizados na parte dianteira das duas cantoneiras dianteiras 3. Esses alojamentos voltados um na direção do outro, são abertos para a frente. Entre a aba lateral 32 de cada cantoneira 3 e o fundo do alojamento 31 no sentido longitudinal da travessa 4, a zona de matéria expandida 33 da cantoneira tem uma densidade muito maior do que na parte restante, de maneira a criar uma zona reforçada que evita o esmagamento da cantoneira 3 nesse local quando ela é apertada pelas placas da pinça de manipulação. A base e as cantoneiras são realizadas em poliestireno expandido. No entanto, a parte reforçada 33 tem uma densidade diferente daquela das partes restantes da cantoneira.

As duas cantoneiras 3 devem reter a travessa 4 no sentido longitudinal dessa última para que ela não escape nem de um lado nem do outro. As dimensões verticais dos alojamentos 31 deveriam assegurar o aperto para reter a travessa 4, mas a irregularidade da forma da travessa e sua eventual contração depois de sua secagem obrigam a completar a união com uma fita adesiva que solidariza cada extremidade 41 da travessa 4 a sua cantoneira 3.

Não se pode considerar simplificar a fabricação e realizar a inte3 gralidade de cada uma dessas duas cantoneiras em um poliestireno expan- δ dido de alta densidade pois as cantoneiras não teriam mais características de amortecimento dos choques que é sua função principal. Além disso, cantoneiras realizadas inteiramente em poliestireno de alta densidade são mais custosas.

Além da complexidade da fabricação de suas cantoneiras com duas densidades de matéria, a utilização de uma travessa feita de madeira apresenta problemas ligados à irregularidade natural desse material. É preciso evitar que as travessas compreendam nós que reduziríam a capacidade de resistência à flambagem o que necessita a triagem da madeira que serve para a fabricação das travessas.

Além disso, em uma atmosfera úmida, a madeira absorve a umidade, de modo que em certos casos é preciso um tratamento fitossanitário nos países úmidos que utilizam esse tipo de embalagem. Isso necessita a gestão de diferentes tipos de embalagens em função das destinações. Por outro lado, a absorção de uma grande umidade pela madeira durante um tempo prolongado apresenta o risco de desenvolver fungos.

Objetivo da invenção

A presente invenção tem como objetivo desenvolver uma emba20 lagem do tipo definido acima que evita os inconvenientes de embalagem conhecida ligados à madeira da travessa e se propõe a realizar uma embalagem que tem características mecânicas pelo menos equivalentes àquelas de uma embalagem mista poliestireno/madeira para embalar produtos paralelepipédicos, notadamente produtos eletrodomésticos, ao mesmo tempo em que facilita a fabricação, a gestão das referências, reduzindo assim o peso da embalagem e tornando a mesma resistente a atmosferas úmidas.

Exposição e Vantagens da Invenção

Neste contesto, a presente invenção refere-se a uma embalagem do tipo definido anteriormente, caracterizada pelo fato de que as duas cantoneiras dianteiras possuem dois alojamentos de preferência homólogos transparentes, recebendo uma travessa moldada em poliestireno expandindo de alta densidade, complexada, munida de um filme de poliestireno, e tendo uma seção globalmente retangular. De maneira vantajosa, o lado frontal da travessa possui um perfil formando nervuras longitudinais e um comprimento correspondendo a largura total da embalagem.

Essa embalagem é realizada por um só tipo de fabricação com 5 poliestireno expandido e poliestireno, que evita a fabricação de uma peça com duas densidades ao mesmo tempo em que oferece características de confiabilidade e de resistência idênticas, e mesmo melhores do que aquelas de uma embalagem mista poliestireno expandido/madeira com uma embalagem nitidamente mais leve. Tem-se assim um conjunto monomaterial pois o poliestireno expandido e o poliestireno se soldam naturalmente durante a moldagem da travessa. Além disso, o PSE e o PS são provenientes da mesma matéria de base (o estireno: ΟθΗ₅ - CH = CH2) e seu polímero (C₇H₈)n. A resistência à flambagem da embalagem reforçada pela travessa é pelo menos equivalente àquela de uma embalagem com uma travessa feita de madeira. A montagem da embalagem no produto é feita muito simplesmente pela introdução da travessa nos dois alojamentos transpassantes das duas cantoneiras de fachada. A união entre a travessa e qs dois montantes é uma ligação por aperto que se basta a si própria para a retenção da travessa dentro do alojamento de cada montante. Essa ligação com aperto é obtida graças à precisão de fabricação das cantoneiras e da travessa. São evitados os problemas de contração da madeira, de relaxamento de sua fixação nas cantoneiras dianteiras e também a inflação pela umidade, q desenvolvimento de fungos e a necessidade de um tratamento fitossanitário.

As características da invenção facilitam e melhoram também a utilização da embalagem no posto de embalagem visto que a montagem é feita nesse momento.

De acordo com uma outra característica vantajosa, os meios de proteção periférica são constituídos por dois quadros que cobrem as arestas das faces laterais do produto.

Em especial, nesse caso, de acordo com uma característica van- os dois quadros formam cada um deles uma cantoneira dianteitajosa:

Ab ra e uma cantoneira traseira, ligadas por um ramo superior e um ramo inferior,

- as cantoneiras dianteiras dos dois quadros têm alojamentos homólogos em forma de entalhe inclinado para receber uma travessa, e

- os ramos da parte de cima têm dois alojamentos de seção retangular, homólogos, nos quais se encastram duas travessas.

Esse tipo de embalagem formada por dois quadros laterais ligados por uma travessa na fachada e duas travessas na parte de cima, convém mais especialmente para certos tipos de produtos tais como aparelhos eletrodomésticos, ao mesmo tempo pesados e frágeis, permitindo o empilhamento protegido de tais aparelhos para a estocagem, e o transporte ao mesmo tempo em que evita que se tenha que cobri-los com uma plataforma superior e em que lhes protege contra o esmagamento pelas pinças de manipulação.

De acordo com uma característica vantajosa, o perfil do lado dianteiro da travessa tem um perfil ondulado que forma nervuras longitudinais.

A combinação poliestireno expandido/filme poliestireno ao nível das nervuras longitudinais enrijece consideravelmente a travessa e permite que ela resista bem à flambagem.

De acordo com uma outra característica, o filme cobre a face dianteira e os dois lados adjacentes da travessa.

De acordo com uma outra característica vantajosa, um filme de complexação cobre a face traseira em continuação ao filme que cobre a face dianteira e os dois lados adjacentes à face dianteira da travessa ou um filme separado.

Em outros termos, a complexação da travessa é realizada em sua face traseira, essa última compreendendo ou não nervuras. Essa complexação é feita ou com o mesmo filme que aquele que complexa a face dianteira ou com um filme distinto e, nesse caso, os dois filmes se unem e se sobrepõem de preferência nas faces laterais.

A complexação pode cobrir não somente as extremidades mas também as faces de extremidade da travessa com recobrimento eventual de dois filmes.

De acordo com uma outra característica vantajosa, a face traseira é munida de um ressalto próximo de cada extremidade para servir de batente de translação à travessa nos dois sentidos, contra o lado respectivo da cantoneira na entrada do alojamento. Esse meio simples permite posicionar bem a travessa e evitar que ela deslize de um lado ou de outro e saia dos alojamentos das cantoneiras.

De acordo com uma outra característica vantajosa, a face traseira compreende nervuras transversais que, perpendiculares às nervuras longitudinais da face dianteira, criam uma estrutura de viga ao mesmo tempo em que melhoram as características de amortecimento da travessa que só se apóia contra a fachada do produto pelas faces das nervuras transversais.

Em especial, o intervalo entre as nervuras transversais da face traseira e, se for o caso entre os ressaltos, é ondulado.

Em outros termos, a face traseira é ondulada entre pelo menos algumas das nervuras transversais.

Desenhos

A presente invenção será descrita abaixo de maneira mais detalhada com o auxílio de um exemplo de realização representado nos desenhos anexos nos quais:

- a figura 1.é uma vista de cima, cortada, de uma embalagem conhecida,

- a figura 2 é uma vista em perspectiva de detalhe de uma cantoneira dianteira, conhecida, que recebe a extremidade de uma travessa feita de madeira,

- a figura 3 é uma vista em perspectiva da embalagem de acordo com a invenção,

- a figura 4 mostra de maneira esquemática em suas figuras 4A, 4B, 4C uma cantoneira dianteira da embalagem de acordo com a invenção, a saber:

* a figura 4A é uma vista da face da cantoneira dianteira, * a figura 4B é uma vista em corte da cantoneira da figura 4A, por um plano perpendicular ao plano do desenho * a figura 4C é uma vista de face dianteira da cantoneira munida de uma travessa,

- a figura 5 mostra uma vista em perspectiva de uma travessa de acordo com a invenção, a saber:

* a figura 5A é uma vista de cima da travessa, * a figura 5B mostra a face traseira da travessa,

- a figura 6 é uma vista em perspectiva de uma embalagem de acordo com a invenção antes da colocação no lugar da travessa,

- a figura 7 é uma vista isométrica de um outro modo de realização de uma embalagem montada na ausência do produto embalado,

- a figura 8 mostra a embalagem da figura 7 aplicada sobre um produto mas antes da colocação no lugar das travessas.

Descrição de um modo de realização da invenção

A invenção refere-se a uma embalagem para produtos sensivelmente paralelepipédicos tais como aparelhos eletrodomésticos.

De acordo com a figura 3, a embalagem de acordo com a invenção é composta por uma base 10 que forma o local do produto não representado, e que é bordeada por exemplo por lados 11 que reforçam a base na maneira de um quadro e que protegem a parte de baixo da caixa do produto.

A base 10 leva em cada um de seus cantos uma cantoneira, duas cantoneiras traseiras 12 simétricas e que levam por essa razão a mesma referência e ao nível dos cantos dianteiros há duas cantoneiras dianteiras 13 também simétricas em relação ao plano mediano da embalagem. As cantoneiras 13 têm cada uma delas, a uma certa altura, um alojamento transpassante 14 que recebe uma travessa 15. As cantoneiras 12, 13 são fixadas à base 10 por uma ligação pela forma, por exemplo um encaixe.

Como já foi indicado, a embalagem é construída em torno do produto: esse último é colocado sobre a base 10 no local previsto de maneira a ser calçado e depois são instaladas nos quatro cantos as cantoneiras 12, 13 e coloca-se no lugar a travessa 15. A extremidade superior das cantoneiras 12, 13 compreende uma reentrância 121, 131 que forma um iigeiro ressalto que permite receber uma tampa ou imbricar as extremidades supe8 ρ

riores das cantoneiras 12, 13 em uma tampa, na maneira da base 10. A base 10 e as cantoneiras 12, 13 assim como a travessa 15 são realizadas em poliestireno expandido. A travessa 15 é realizada em poliestireno expandido complexado munido pelo menos em sua face dianteira de um filme de poli5 estireno.

Uma cantoneira dianteira 13 é representada de maneira esquemática nas figuras 4A, 4B e 4C.

Essa cantoneira 13 é realizada em poliestireno expandido, monomaterial e compreende em sua base órgãos de união 132 para se introdu10 zir e se imbricar em um alojamento correspondente da base 10. A uma certa altura de sua face 133, a cantoneira é cortada por um alojamento transversal 134, transpassante. Esse alojamento 134 tem uma seção retangular ou melhor, uma seção ligeiramente trapezoidal, de modo que a abertura no lado da fachada, seja ligeiramente diminuída em relação à dimensão do fundo opos15 to, quer dizer da base dessa seção retangular. A forma ligeiramente trapezoidal permite criar um efeito de aperto aplicado na extremidade 141 da travessa 14 apresentada nas figuras 5A, 5B.

Uma cantoneira 13 é representada esquematicamente na figura 4.

A travessa 14 é realizada em poliestireno expandido complexado com um filme poliestireno. A seção corresponde à seção retangular do alojamento 134 (independentemente do efeito de pinçamento ligado à seção ligeiramente trapezoidal do alojamento dianteiro antes da colocação da travessa).

A face dianteira 141 da travessa 14 apresenta nervuras longitudinais 142 de seção transversal ondulada, por exemplo arredondada. A face dianteira 141 é revestida com o filme de poliestireno, que adere ao poliestireno expandido do corpo da travessa para criar assim pelas onduiações, uma zona que enrijece a travessa e que lhe dá características de resistência à compressão análogas àquelas de uma travessa feita de madeira. Ainda que em princípio seja suficiente cobrir a face dianteira 141 com um filme de poliestireno de maneira a complexar a travessa, é interessante fazer o filme de poliestireno transbordar nas duas faces laterais 148 da travessa que bordeiam a face dianteira 141 e que alcançam a face traseira 143.

A face traseira pode também ser complexada para aumentar a resistência à flambagem da travessa. Essa complexação pode ser feita com o mesmo filme que o filme que cobre a face dianteira 141. Pode também se tratar de um filme separado que vem se unir e recobrir o filme que complexa a face dianteira 141.

Finalmente, a complexação das extremidades 146 pode ser ou não prevista. No caso em que a complexação da face traseira 143 cobre também as extremidades 146, o filme pode prosseguir nas faces laterais 148 e duplicar a complexação com duas camadas de filme como pode ser o caso nas faces laterais.

A face traseira 143 da travessa compreende nervuras transversais 144 que mantêm a face traseiras ligeiramente afastada da face dianteira do produto embalado. Próximo das duas extremidades, as nervuras transversais 145 constituem dois ressaltos situados a uma distância (e) da extremidade da travessa 14 que corresponde ao comprimento do alojamento 134 em uma cantoneira dianteira 13. As travessas 144, 145 são dirigidas perpendicuiarmente às nervuras longitudinais 142 o que enrijece transversalmente a travessa 14 e lhe dá uma estrutura de viga em combinação com as nervuras longitudinais 142.

As nervuras transversais 144, 145 correspondem a uma parte sobrelevada da travessa 14 enquanto que as extremidades 146 que vêm nos alojamentos 134 das cantoneiras dianteiras 13 têm, nesse exemplo de realização, uma espessura reduzida. A travessa 14 tem um comprimento L que corresponde à largura da embalagem.

Quando a travessa 14 é instalada nos dois alojamentos 134, esses ressaltos 145 evitam que a travessa se desloque de um lado ou de outro sob o efeito dos esforços de manipulação e dos eventuais movimentos e vibrações durante o transporte.

Esses batentes formados pelas nervuras transversais 145, permitem realizar alojamentos 134 transpassantes de modo que os esforços de compressão exercidos sobre as faces laterais da embalagem pelas pinças de manipulação são diretamente transmitidos para as extremidades da tra10 vessa 14.

De acordo com uma variante de realização não representada, a face 143 é complexada com um filme de poliestireno.Essa complexação é feita na face 143 com ou sem as nervuras 144; as nervuras 145 são conservadas em todos os casos visto que essas nervuras formam os batentes para o apoio contra as cantoneiras.

A complexação pode ser efetuada de dois modos:

- ela pode ser feita por continuidade do filme colocado na face dianteira 141 para cobrir sucessivamente as duas faces laterais 147 e depois, se unir na parte de trás com a face 143 e mesmo com as partes 146 da face traseira.

- a outra solução consiste em colocar um filme independente do filme colocado sobre a face 141; esse segundo filme recobrindo pelo menos toda a face 143 entre as duas nervuras 145 e mesmo até nas partes 146 para transbordar também as faces 147. Os dois filmes se recobrem ao nível das faces 147 e sobre essas últimas. Haverá assim um recobrimento de dois filmes ao nível das faces 147.

A outra variante de complexação da face 143 e das nervuras 144, 145 consiste em prever uma ondulação pelo menos na espessura das nervuras 144. Essa ondulação é necessariamente recoberta por um filme feito de poliestireno. O recobrimento pelo filme pode ser feito de acordo com um dos dois processos de recobrimento acima. As duas ondulações da face dianteira 141 e da face traseira 143 podem ter perfis diferentes.

A figura 6 é uma vista em perspectiva de uma embalagem de acordo com a invenção que compreende uma base 10, duas cantoneiras traseiras 12 e duas cantoneiras dianteiras 13, a travessa 14 ainda não tendo sido colocada no lugar.

As cantoneiras 12, 13 têm um perfil com cavidades e partes em relevo para reduzir a quantidade de matéria necessária sem por isso diminuir a resistência, assim como para amortecer os choques laterais.

As cantoneiras dianteiras 13 são de mesmo tipo que as cantoneiras traseiras exceto que elas compreendem cada uma delas um aloja11 mento transpassante para a travessa.

Próximo da parte de cima, as extremidades das cantoneiras têm uma reentrância 121 que permite receber uma tampa não representada.

O conjunto montado com o produto pode ser encapado com um filme termorretrátil ou ser acondicionado de uma outra maneira.

A título de exemplo, a travessa 14 é realizada em poliestireno expandido de uma densidade compreendida entre 30 e 80 g/l e de preferência entre 40 e 50 g/l. O filme da travessa é um filme de poliestireno de uma espessura compreendida entre 200 e 1000 pm e de preferência entre 400 e 500 pm.

A figura 7 mostra um outro modo de realização de uma embalagem de acordo com a invenção. Nesse modo de realização, os meios de proteção que formam as cantoneiras são constituídos por dois quadros 210 feitos de poliestireno expandido que formam cada um deles uma cantoneira dianteira 213 e uma cantoneira traseira 212, ligados por um ramo superior 221 e um ramo inferior 222. As partes dos quadros 210 têm cavidades e sobre espessuras não referenciadas que dão ao conjunto as propriedades mecânicas exigidas. Esses quadros 210 têm dimensões superiores àquelas das faces do produto A de maneira a cobrir essas faces e a permitir que o produto de forma geral paralelepipédica, se encastre nas cavidades não detalhadas desses dois quadros (figura 8).

As cantoneiras dianteiras 213 dos dois quadros 210 são munidas de um entalhe 234 inclinado que se abre para cima e que recebe uma travessa 214. O ramo superior 221 de cada quadro 210 é munido de dois alojamentos 236, 237 de seção sensivelmente retangular, que se abrem para cima e nos quais se encastra a cada vez, um atravessa 215, 216. As travessas 214, 215, 216 são moldadas em poliestireno expandido de alta densidade. Essas travessas tanto da face dianteira quanto da parte de cima, são representadas de modo simplificado sob a forma de barras de seção retangular. De fato, essas travessas 214, 215, 216 têm a mesma estrutura que aquelas descritas acima. Sua face dianteira ou sua parte de cima é, de preferência, ondulada para formar nervuras e essas travessas são recobertas por um filme que cobre, se for o caso, a face dianteira e os dois lados adja12 centes de cada travessa ou também as faces na ponta da travessa.

Essas travessas têm vantajosamente, no lado traseiro, um ressalto próximo de cada extremidade para formar um batente de translação que as posiciona em relação aos alojamentos de dois quadros.

A comparação do peso de uma travessa feita de madeira e de uma travessa de acordo com a invenção, para um mesmo comprimento mostra uma redução significativa de peso. Para uma travessa de madeira de 280 g, a travessa feita de poliestireno expandido é de 130 g que representam 70 g de poliestireno expandido e 50 g de poliestireno.

Claims (13)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Embalagem para produtos sensivelmente paralelepipédicos destinados a serem empilhados, que compreende meios de proteção periférica que formam quatro cantoneiras, pelo menos duas cantoneiras recebendo uma travessa de compressão colocada em dois alojamentos, caracterizada pelo fato de que os meios de proteção periférica têm dois alojamentos homólogos (134) transpassantes, que recebem uma travessa (14) moldada em poliestireno expandido de alta densidade, complexada, munida de um filme de poliestireno, e que tem uma seção globalmente retangular e um comprimento (L) que corresponde à largura total da embalagem.
2. 2. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a face dianteira (141) da travessa tem um perfil que forma nervuras longitudinais (142).
3. 3. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os meios de proteção periférica são compostos por uma base unida a quatro cantoneiras (12, 13), duas cantoneiras dianteiras (13) e duas cantoneiras traseiras (12), que recebem o produto.
4. 4. Embalagem de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que as duas cantoneiras dianteiras (13) têm dois alojamentos homólogos (134) transpassantes, que recebem a travessa (14) moldada em poliestireno expandido de alta densidade.
5. 5. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os meios de proteção periférica são constituídos por dois quadros (210) que cobrem as arestas das faces laterais do produto.
6. 6. Embalagem de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que

   - os dois quadros (210) formam cada um deles uma cantoneira dianteira (213) e uma cantoneira traseira (212), ligadas por um ramo superior (221) e um ramo inferior (222),

   - as cantoneiras dianteiras (213) dos dois quadros (210) têm alojamentos homólogos (234) em forma de entalhe inclinado para receber uma travessa (214), e

   - os ramos da parte de cima (221) têm dois alojamentos (236, 237) de seção retangular, homólogos, nos quais se encastram duas travessas (215, 216).
7. 7. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o perfil da face dianteira (141) da seção da travessa (14) é ondulado.
8. 8. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o filme cobre a face dianteira (141) e os dois lados adjacentes (147) à face dianteira (141) da travessa (14).
9. 9. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o filme cobre a face dianteira (141) e os dois lados adjacentes (147) à face dianteira (141) e as faces na ponta da travessa (14).
10. 10. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por um filme de complexação que cobre a face traseira (143) em continuação ao filme que cobre a face dianteira (141) e os dois lados adjacentes (147) à face dianteira (141) da travessa (14) ou um filme separado.
11. 11. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a face traseira (143) é munida de um ressalto (145) próximo a cada extremidade (14) para servir de batente de translação à travessa nos dois sentidos contra o lado respectivo da cantoneira (13) na entrada do alojamento (133).
12. 12. Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por nervuras transversais (144,145) na face traseira (143) da travessa (14) e as duas nervuras (145) próximas às extremidades, formam os ressaltos que orlam a zona (146) da face traseira (143) que vem nos alojamentos (134) das travessas (13).
13. 13. Embalagem de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que a face traseira é ondulada entre pelo menos algumas das nervuras transversais (144,145).

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