BRPI0719261A2 - Nacela para turbojato - Google Patents

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BRPI0719261A2
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BR
Brazil
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air inlet
nacelle
outer panel
inlet structure
nacela
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BRPI0719261-4A
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Guy Bernard Vauchel
Serge Epherre-Iriart
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Aircelle Sa
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Description

NACELA PARA TURBOJATO A presente invenção refere-se a uma nacela para um motor turbojato que compreende uma estrutura de entrada de ar com capacidade para canalizar um fluxo de ar para uma hélice do motor turbojato e uma estrutura média projetada 5 para envolver a hélice e à qual a estrutura de entrada de ar está fixada.
Uma aeronave é impulsionada por um ou mais conjuntos propulsores que compreendem um motor turbojato alojado em uma nacela tubular. Cada conjunto propulsor está fixado à aeronave por um pilone geralmente situado abaixo de uma asa ou na fuselagem.
Geralmente, a nacela possui uma estrutura que compreende uma entrada
de ar a montante do motor, uma seção média projetada para envolver uma hélice do motor turbojato, uma seção a jusante que aloja meios de reversão de empuxo e que é projetada para envolver a câmara de combustão do motor turbojato, e normalmente possui na extremidade um bocal de exaustão cuja saída está situada a jusante do motor turbojato.
A entrada de ar compreende, por um lado, uma borda de entrada apropriada para permitir a coleta ideal para o motor turbojato do ar necessário para suprir a hélice e os compressores no interior do motor turbojato e, por outro lado, uma estrutura a jusante à qual a borda é adaptada e que é projetada para 20 canalizar corretamente o ar para as pás da hélice. O conjunto é fixado a montante de um invólucro de uma hélice que pertence à seção média da nacela.
De acordo com as condições de temperatura e umidade relativa em solo ou em voo, pode haver depósito de gelo sobre o perfil da borda, especialmente sobre o perfil interior. Essa formação de gelo pode ser perigosa para a operação 25 mecânica das partes fixas e rotativas do motor, e causar uma redução de desempenho. Sistemas para o descongelamento da parte da borda de entrada de ar, portanto, foram produzidos para corrigir o problema. É possível, em particular, mencionar os documentos US 4 688 757 e EP 1 495 963, e o pedido ainda não publicado registrado sob o número FR 06/02547.
Atualmente, as operações de manutenção do equipamento alojado no
interior da estrutura de entrada de ar obrigam os fabricantes a fornecer escotilhas para o acesso aos diversos itens do equipamento. Apesar dos esforços para otimizar o posicionamento das escotilhas e permitir o acesso mais fácil possível, por vezes é necessário visitar o equipamento interno da estrutura de entrada de 35 ar com o auxílio de ferramentas específicas, como um endoscópio, que não é inteiramente satisfatório no que diz respeito à inspeção desse equipamento. ί 2/16
Além disso, se for necessário substituir uma parte do equipamento interno, é necessário remover toda a estrutura de entrada de ar, o que requer uma quantidade considerável de ferramentas e envolve a imobilização do conjunto propulsor e, portanto, normalmente da aeronave.
5 Também será observado que as condições de operação e manutenção de
uma entrada de ar tornam necessário o uso de diferentes componentes, como uma borda modular setorizada e um painel externo, que podem ser facilmente removidos considerando a sua alta proporção de substituição devido à sua exposição direta ao ambiente externo e a possíveis projéteis. Essas restrições 10 reduzem consideravelmente a integridade da linha aerodinâmica geral da estrutura de entrada de ar, o que é agravado ainda mais pela presença de escotilhas de acesso.
O objeto da presente invenção é a correção das desvantagens mencionadas anteriormente e, por este motivo, consiste em uma nacela para um motor turbojato que compreende uma estrutura de entrada de ar com capacidade para canalizar um fluxo de ar para uma hélice do motor turbojato e uma estrutura média projetada para envolver a hélice e à qual a estrutura de entrada de ar está fixada de modo a fornecer a continuidade aerodinâmica, sendo que a estrutura média compreende, por um lado, um invólucro projetado para envolver a hélice e, por outro lado, uma estrutura externa, caracterizada pelo fato de que a estrutura de entrada de ar compreende, por um lado, pelo menos um painel interno fixado à estrutura média e forma com esta última uma estrutura fixa da nacela e, por outro lado, pelo menos um painel longitudinal externo fixado de modo removível à estrutura fixa e que incorpora uma borda de entrada de ar, sendo o painel externo removível entre uma posição de operação em que o painel externo fornece a continuidade aerodinâmica com a estrutura externa da seção média e a borda de entrada de ar fornece a continuidade aerodinâmica com o painel interno da estrutura de entrada de ar, e uma posição de manutenção em que o painel externo é isolado da estrutura externa da seção média e a borda de entrada de ar é isolada do painel interno da estrutura de entrada de ar.
Portanto, ao incorporar a borda de entrada de ar ao painel externo para formar uma única peça removível, a remoção e a substituição parcial da estrutura de entrada de ar tornam-se possíveis de uma maneira mais simples. Além disso, a simplificação da remoção, desta maneira, possibilita ainda a abertura da 35 estrutura de entrada de ar para permitir o acesso ao equipamento interno sem incluir a necessidade de manobras consideráveis e complicadas, tampouco a necessidade de um período longo de imobilização. Também deve ser observado que não há mais uma interface de conexão entre o painel externo e a borda de entrada de ar, uma vez que só é possível a existência de uma interface longitudinal no caso de uma série de painéis. Essa ausência de uma interface 5 perpendicular a um fluxo de ar possibilita a otimização da linha aerodinâmica externa da nacela.
Deve ser observado ainda que a presente invenção limita o tamanho do painel externo translacionável substancialmente na junção entre a parede interna da entrada de ar e o invólucro da hélice. Portanto, o invólucro da hélice também pode ser equipado com seus próprios meios de acesso.
Desse modo, se a manutenção é necessária somente no invólucro da hélice ou na sua junção com a parede interna da entrada de ar, não é preciso remover desnecessariamente a parede externa da entrada de ar. O resultado alcançado é a economia no tempo total de manutenção, com cada seção mantendo uma opção de acesso independente.
Vantajosamente, a estrutura média possui, com o painel externo, uma interface situada a jusante da estrutura de entrada de ar. Mais precisamente, a nacela possui um painel externo que se estende ligeiramente para além da junção entre o invólucro da hélice e o painel interno.
Dessa forma, o impacto da parada aerodinâmica que a interface produz no
desempenho aerodinâmico é minimizado.
Preferivelmente, a seção média compreende pelo menos um invólucro móvel com capacidade para permitir o acesso externo à nacela.
Vantajosamente, a borda e o painel externo da estrutura de entrada de ar 25 possuem uma interface na qual a borda e o painel externo se sobrepõem parcialmente quando na posição fechada. Também vantajosamente, a interface possui um ponto a montante que forma um suporte. Essa sobreposição irá possibilitar vantajosamente a adaptação da parte da parede interna que se sobrepõe à borda aos meios para o descongelamento da zona de fundo da borda. 30 Vantajosamente, o painel externo da estrutura de entrada de ar possui uma
armação traseira com capacidade para ser fixada a uma partição correspondente da estrutura de entrada de ar presa a uma parte fixa da nacela por meio do painel interno.
Vantajosamente, a estrutura de entrada de ar compreende meios para centragem e posicionamento do painel externo. Preferivelmente, a estrutura de entrada de ar compreende meios de direção com capacidade para permitir o movimento substancialmente retilíneo do painel externo para a montante da nacela, a fim de permitir a abertura do painel externo. Portanto, é mais fácil abrir parcialmente a estrutura de entrada de ar e substituir esta estrutura.
Vantajosamente, a estrutura de entrada de ar compreende pelo menos um meio de suporte do painel externo com capacidade para permitir a abertura parcial deste sem a necessidade de remoção completa.
Preferivelmente, os meios de direção compreendem pelo menos um sistema de trilho.
Vantajosamente, os meios de direção compreendem pelo menos um trilho com capacidade para interagir com uma corrediça ou roldana correspondente.
Como uma variante ou adicionalmente, os meios de direção compreendem pelo menos um sistema de rolos de deslizamento com capacidade para interagir 15 com um trilho correspondente. Vantajosamente, os rolos são montados sobre eixos flexíveis do tipo “paulstra”. Também vantajosamente, os rolos são montados sobre pelo menos uma placa, sendo a placa isoladamente fixada de forma flexível por meio de uma conexão de junta de suporte giratório ou de uma interface do tipo “paulstra”, por exemplo.
Também como uma variante ou adicionalmente, os meios de direção
compreendem pelo menos um trilho tipo canal com capacidade para interagir com um sistema de corrediça correspondente.
Vantajosamente, os meios de direção compreendem pelo menos um eixo longitudinal com capacidade para deslizar por uma abertura correspondente. Os eixos também exercem uma função de centragem.
Preferivelmente, a estrutura de entrada de ar compreende meios mecânicos ou manuais para mover o painel externo ao longo dos meios de direção.
Também preferivelmente, o painel interno da estrutura de entrada de ar compreende um manto acústico.
Vantajosamente, a estrutura de entrada de ar compreende um equipamento elétrico para o descongelamento da estrutura de entrada de ar.
Vantajosamente, o painel interno ou o painel externo está, na junção entre a borda de entrada de ar, estendido por uma língua elástica periférica com capacidade para cobrir a junção quando o painel externo estiver na posição fechada. Deve ser observado ainda que o pilone pelo qual a nacela é fixada à aeronave se estende sobre a seção média e a jusante da nacela e, geralmente, não se projeta sobre o ponto de entrada de ar. Portanto, os meios para direcionamento do invólucro móvel não podem utilizar o pilone como um ponto de 5 fixação para os trilhos, sendo necessário incorporar outro sistema de direção à entrada de ar.
A aplicação da invenção será melhor compreendida com o auxílio da descrição detalhada, que é fornecida a seguir com referência às figuras anexas, em que:
A Figura 1 é uma representação esquemática de uma nacela, de acordo
com a invenção, que mostra uma estrutura de entrada de ar que compreende uma borda incorporada aos painéis externos.
A Figura 2 é uma representação esquemática em seção longitudinal de uma primeira modalidade da estrutura de entrada de ar da Figura 1.
As Figuras 3 a 5 são representações esquemáticas ampliadas da zona de
junção entre um painel externo que incorpora uma borda de entrada de ar e um painel interno da estrutura de entrada de ar da Figura 2.
A Figura 6 é uma representação esquemática em seção longitudinal da estrutura de entrada de ar da Figura 2 na posição aberta.
As Figuras 7 a 9 são representações esquemáticas parciais de uma
estrutura de entrada de ar, de acordo com a invenção, que mostra uma interface de conexão de uma instalação elétrica de descongelamento adaptada ao painel externo.
As Figuras 10 e 11 são representações esquemáticas parciais de uma
primeira modalidade variante dos meios de direção adaptados à estrutura de entrada de ar, de acordo com a invenção, respectivamente na posição fechada e na posição aberta.
As Figuras 12 e 13 são representações esquemáticas parciais de uma segunda modalidade variante de meios de direção adaptados à estrutura de
entrada de ar, de acordo com a invenção, respectivamente na posição fechada e na posição aberta, sendo que os meios de direção compreendem meios de movimento.
A Figura 14 é uma vista frontal em seção do sistema de direção mostrado nas Figuras 12 e 13.
A Figura 15 é uma vista frontal em seção de uma modalidade variante do
sistema de direção que possibilita a redução dos efeitos de obstrução. As Figuras 16 a 18 são representações esquemáticas parciais ampliadas de vários elementos do sistema de direção.
A Figura 19 é uma vista frontal em seção de uma segunda modalidade variante do sistema de direção que possibilita a redução dos efeitos de obstrução.
As Figuras 20 e 21 são representações esquemáticas em seção
longitudinal do sistema de direção da Figura 19.
As Figuras 22 e 23 são representações esquemáticas em seção longitudinal de uma entrada de ar, de acordo com a invenção, que compreende meios pneumáticos de descongelamento.
As Figuras 24 e 25 são representações esquemáticas de um sistema de
movimento mecânico apropriado para a invenção.
As Figuras 26 a 29 são representações de um aperfeiçoamento que deve ser efetuado a um sistema de direção com trilho/rolo.
As Figuras 30 e 31 são representações de um aperfeiçoamento destinado à melhoria da continuidade aerodinâmica do conjunto.
A nacela 1, de acordo com a invenção, conforme representado na Figura 1, é um alojamento tubular para um motor turbojato (não visível) que serve para canalizar os fluxos de ar que este gera ao definir as linhas aerodinâmicas interna e externa necessárias para a obtenção de um desempenho ideal. Esta abriga 20 ainda vários componentes necessários para a operação do motor turbojato e dos sistemas auxiliares, como um reversor de empuxo.
A nacela 1 é projetada para ser fixada a uma estrutura fixa de uma aeronave, como uma asa 2, por meio de um pilone 3.
Mais precisamente, a nacela 1 possui uma estrutura que compreende uma seção frontal que forma uma entrada de ar 4, uma seção média 5 que envolve uma hélice (não visível) do motor turbojato, e uma seção traseira 6 que envolve o motor turbojato e geralmente aloja um sistema de reversão de empuxo (não mostrado).
A entrada de ar 4 é dividida em duas zonas, ou seja, por um lado, uma 30 borda de entrada 4a apropriada para permitir a coleta ideal para o motor turbojato do ar necessário para suprir a hélice e os compressores internos do motor turbojato e, por outro lado, uma estrutura a jusante 4b que compreende um painel externo 40 e um painel interno 41 e à qual a borda 4a é adaptada e projetada para canalizar corretamente o ar para as pás 8 da hélice 6.
De acordo com a invenção, a borda 4a está incorporada ao painel externo
40 para formar uma única peça removível, sendo o painel interno 41 fixado a montante de um invólucro 9 da hélice que pertence à seção média 5 da nacela 1 por meio de flanges de fixação 10 e 11, respectivamente presos à estrutura a jusante 4b e ao invólucro 9, formando uma junção 12.
A estrutura de entrada de ar 4 pode ser modular e compreende uma série 5 de painéis externos 40, cada um definindo uma parte da borda de entrada de ar correspondente 4a. Nesse caso, a estrutura de entrada de ar 4 irá possuir linhas de junção. No entanto, essas linhas se estendem longitudinalmente em relação à nacela 1 e irão produzir apenas um impacto insignificante na continuidade aerodinâmica da estrutura de entrada de ar 4, ao contrário de uma nacela, de 10 acordo com a técnica anterior, que possui uma linha de junção periférica entre o painel externo 40 e a borda 4a, estando a linha de junção situada transversalmente em relação à direção do fluxo de ar.
A Figura 1 mostra a estrutura de entrada de ar 4 com o painel externo 40 na posição parcialmente aberta. Vantajosamente, o painel externo só pode ser aberto depois que os invólucros laterais da hélice 13 adaptados à seção média forem abertos.
A Figura 2 mostra uma primeira modalidade de uma estrutura de entrada de ar 4, de acordo com a invenção.
Primeiramente, o painel interno 41 é feito de um manto acústico e é conectado por meio de flanges 10 e 11 ao invólucro 9 da seção média 5. O painel interno 41, portanto, forma uma parte fixa da estrutura de entrada de ar 4 à qual o painel externo 40 que incorpora a borda de entrada de ar 4a é projetado para ser adaptado e fixado de forma removível.
Para esse efeito, cada flange 10 e 11 suporta igualmente uma partição 25 radial periférica 14, sendo que esta partição suporta elementos de centragem 15 e elementos de centragem secundária 16 que se estendem perpendicularmente à partição 14 na direção a montante da nacela 1. Preferivelmente, três elementos de centragem 15 e três elementos de centragem secundários 16 serão fornecidos uniformemente e distribuídos alternativamente em torno da estrutura de entrada 30 de ar 4.
Será observado ainda que a estrutura de entrada de ar 4 pode se estender axialmente pelo seu próprio painel externo 41 para além de um flange que fixa o painel interno 41 à estrutura fixa da nacela 1, a fim de acessar uma estrutura externa de uma estrutura de reversão de empuxo que pertence à seção a jusante 35 6 da nacela 1 e, quando necessário, proteger os invólucros 13. Um sistema de trincos pode então ser fornecido para manter a estrutura de entrada de ar da partição 14 presa à estrutura do invólucro 9 ou a uma estrutura a montante da estrutura a jusante 6.
Também será observado que a partição radial periférica 14 pode ser suportada diretamente pela mesma estrutura do invólucro da hélice 9 para fornecer uma proteção interna máxima para a entrada de ar 4.
O painel externo 40 que incorpora a borda de entrada de ar 4a, portanto, forma, de acordo com a invenção, uma parte removível projetada para ser adaptada à parte fixa e, mais particularmente, à partição periférica 14.
Para esse efeito, o painel externo 40 é equipado com uma armação 10 dianteira periférica 17 com capacidade para ser fixada à partição 14 com o auxílio de elementos de fixação 18, como um sistema de parafusos/porcas. A armação dianteira 17 possui ainda aberturas 19 com capacidade para permitir a passagem dos elementos de centragem 15 e dos elementos de centragem secundários 16 quando o painel externo 40 estiver corretamente posicionado e na posição 15 fechada.
Os reforços internos dos painéis interno e externo existentes não são mostrados, e dependem da rigidez, que é desejada por aqueles versados na técnica.
Os elementos de centragem 15 possuem uma extremidade com uma 20 ranhura que serve como um elemento para retenção e suporte do painel externo 40 durante uma fase de remoção, permitindo que a armação dianteira 17 seja acoplada a este e não incline. Os elementos de centragem 15 e os elementos de centragem secundários 16 também desempenham uma função de direção e seu comprimento depende da direção desejada.
A vedação da fixação entre a armação dianteira 17 do painel externo 40 e a
partição 14 pode ser fornecida com o auxílio de uma vedação periférica.
Na posição de montagem, portanto, a borda 4a incorporada ao painel externo 40 fornece a continuidade aerodinâmica com o manto acústico 41. Diversos sistemas de alinhamento são mostrados como exemplos nas Figuras 3 a 5.
A interface entre a borda de entrada de ar 4a incorporada ao painel externo
40 e o manto acústico 41 do painel interno pode ser isoladamente externa (Figuras 3 e 4) ou interna (Figura 5), mas deve fornecer a continuidade aerodinâmica mais pura possível. Meios rígidos de centragem, como pinos de centragem 21 (Figura 5) com capacidade para interagir com diâmetros 22 correspondentes, ou meios de centragem flexíveis, como uma língua elástica 23 (Figura 4), fornecem essa continuidade estrutural.
Uma vedação 24 é posicionada em uma ou outra interface do painel interno
41 ou do painel externo 40, sem distinção.
Vantajosamente, conforme mostrado nas Figuras 3 e 4, a borda e o painel
externo da estrutura de entrada de ar possuem uma interface na qual a borda e o painel externo se sobrepõem parcialmente quando na posição fechada. Também vantajosamente, a interface possui um ponto a montante que forma um suporte.
Nesse caso, também é possível manter um meio para o descongelamento de uma zona de fundo da borda 4a incorporada à parte da parede interna 41 que se sobrepõe à borda 4a.
Esses sistemas devem possibilitar o fornecimento de uma folga mínima entre o manto acústico 41 e a borda de entrada de ar 4a, de modo que essa junção crie a menor turbulência aerodinâmica possível. Para permitir um ajuste preciso dessa folga e reduzi-la ao mínimo, é possível fornecer uma interface de fixação ajustável entre a armação dianteira 17 e a partição 14.
A Figura 6 mostra a estrutura de entrada de ar da Figura 2 na posição aberta.
Além disso, os painéis externos 40 e os painéis internos 41 podem compreender elementos elétricos de descongelamento 26, e será vantajoso fornecer uma interface para a conexão de uma fonte elétrica 27 à armação dianteira 17 ou à partição 14. Esse sistema é mostrado nas Figuras 7 a 9, em diferentes estágios durante a remoção do painel superior 40.
Quando a entrada de ar apresenta grandes dimensões, por exemplo, é possível efetuar apenas a abertura parcial do painel externo 40 que incorpora a borda de entrada de ar 4a. É útil então fornecer meios de direção e, opcionalmente, de acionamento.
Uma primeira modalidade exemplar de uma estrutura de entrada de ar, de acordo com a invenção, que compreende meios de direção é mostrada nas Figuras 10 e 11 e ilustra um painel externo nas posições fechada e aberta, respectivamente.
Os meios de direção compreendem um trilho 30 preso ao painel externo 40 que está posicionado em interface com a armação dianteira 17 e possui capacidade para interagir com o eixo longitudinal 31 suportado pela partição 14 e pelo flange 10 da parte fixa da estrutura de entrada de ar 4. Como um reforço estrutural do eixo 31, uma meia-lua 32 é criada no trilho para permitir um reforço 33 do eixo 31 no painel interno 41.
Observe a possibilidade de uso de um sistema telescópico de trilho/rolo que permite uma folga maior da parede exterior 40.
5 Uma segunda modalidade exemplar de uma estrutura de entrada de ar, de
acordo com a invenção, que compreende meios de direção é mostrada nas Figuras 12 e 13 e ilustra um painel externo 40 nas posições fechada e aberta, respectivamente.
Nessa modalidade, os meios de direção incluem meios de acionamento.
Conforme mencionado acima, os meios de direção compreendem um trilho
35 preso ao painel externo 40 que é posicionado em interface com a armação dianteira 17, e possuem capacidade para interagir com um eixo longitudinal 36 suportado pela partição 14 e pelo flange 11 da parte fixa da estrutura de entrada de ar 4. No entanto, o trilho 35 apresenta como característica particular dentes 15 que possibilitam a interação com um parafuso de acionamento que serve como um eixo 36. O parafuso de acionamento 36 é acoplado a um motor elétrico ou qualquer outro meio de acionamento rotativo 37 e o seu acionamento possibilita a abertura e o fechamento do painel externo 40.
Evidentemente, essas duas modalidades podem ser combinadas para a obtenção de um painel externo 40 com capacidade para deslizar manual ou mecanicamente, de acordo com a preferência do operador.
A Figura 14 é uma vista frontal em seção da modalidade mencionada anteriormente. O método de direção ilustrado para a modalidade que compreende meios de acionamento incorporados é totalmente transponível pela modalidade que compreende meios de direção simples para a operação manual.
Existem três sistemas de direção de trilho 35/eixo 36 dispostos uniformemente no contorno externo da estrutura de entrada de ar 4. Os sistemas 37 para rotação de cada eixo 36 são sincronizados por meio de um cabo de acionamento flexível 38 comumente conhecido como "flexshaft", com capacidade 30 para fornecer a potência de um motor elétrico (não visível) para todos os sistemas em operação 37. O cabo de acionamento flexível 38 é orientado ao redor da estrutura de entrada de ar e reorientado na direção de cada sistema em operação por meio de bainhas de passagem 39. Evidentemente, pode-se optar por não usar um motor elétrico, e sim, fornecer o acionamento manual por alça, por exemplo, 35 ou ainda usar outros meios de transmissão de rotina do tipo correia ou similar. A Figura 15 mostra uma modalidade exemplar dos meios de direção para a redução ao mínimo de quaisquer possíveis efeitos de obstrução que possam ser encontrados no caso de uma operação mecânica, conforme descrito anteriormente.
5 Esse sistema de direção compreende um conjunto de trilho 45/corrediça 46
posicionado na parte superior da estrutura de entrada de ar 4, e a sua representação detalhada é mostrada na Figura 16.
O sistema de direção compreende outros dois pontos de direção posicionados equidistantes entre si em torno da estrutura de entrada de ar 4 e 10 compreende um trilho tipo canal 47 no qual um eixo 48 correspondente possui capacidade para deslizar. A configuração tipo canal dos trilhos 47 possibilita o alcance de uma tolerância para um possível desalinhamento da estrutura de entrada de ar 4 quando esta é aberta e/ou fechada. O eixo 48 pode ser uma corrediça simples, conforme mostrado em detalhes na Figura 17, ou um eixo com 15 rolos 49, conforme mostrado na Figura 18, por exemplo.
A Figura 19 mostra uma segunda modalidade exemplar dos meios de direção para uma redução ainda maior dos efeitos de obstrução.
Esse sistema de direção compreende um primeiro ponto de direção que inclui uma corrediça 50 posicionada na parte superior da estrutura de entrada de 20 ar, conforme mencionado anteriormente, e cuja representação detalhada é mostrada na Figura 19, e que compreende um patim de rolos equipados com pelo menos dois rolos 52 com capacidade para deslizar em um trilho correspondente 51. Um suporte final 54 é incorporado ao trilho 51 no fim do percurso de abertura.
Também é possível fornecer o arranjo inverso, isto é, um trilho-guia em translação em placas com rolos posicionadas em ambos os lados do trilho. Esse sistema será descrito nas Figuras 26 a 29.
O sistema de direção compreende outros dois pontos de direção posicionados equidistantes entre si em torno da estrutura de entrada de ar e compreende um eixo 55 preso à partição 14 da parte fixa da estrutura de entrada de ar 4 e com capacidade para deslizar em uma abertura oblonga 56 disposta na armação dianteira 17 do painel externo 40.
Também é possível acrescentar pelo menos uma alça conectada à armação dianteira 17 e a uma superfície interna do painel externo 40 na metade da estrutura de entrada de ar 4 em ambos os lados da nacela 1. As alças são posicionadas em um ângulo que depende da altura da nacela 1 na aeronave e da sua acessibilidade para um operador no solo. Cada alça pode ser incorporada em um suporte de reforço entre a armação dianteira 17 e o painel externo 40.
Além disso, o painel externo 40 da estrutura de entrada de ar 1 pode ser conectado a um aterramento elétrico da invenção, que é descrito no documento EP 0 983 939 em nome do depositante.
As Figuras 22 e 23 mostram a aplicação da invenção em uma estrutura de entrada de ar 4 que compreende um sistema pneumático de descongelamento. Nesse caso, a estrutura de entrada de ar 4 compreende um bico 60 que fornece ar quente do motor turbojato o qual passa pela armação dianteira 17 e/ou pela 10 partição 14 da parte fixa da estrutura de entrada de ar 4. O bico surge em um compartimento interno periférico e vedado 61 situado na borda de entrada de ar 4a.
Esse compartimento 61 possui uma abertura 62 na parte inferior da qual sai um canal de descarga 63 que surge no painel externo 41 em uma grade 64.
Evidentemente, essa função de descarga de ar também pode surgir no
painel interno 40, como uma variante.
Conforme mencionado anteriormente, é possível fornecer um sistema mecânico para acionamento do invólucro móvel assistido por meios de acionamento elétrico ou manual. Uma primeira modalidade foi descrita e 20 representada nas Figuras 12 e 13. Seguramente, outras modalidades são possíveis como uma alternativa ou um complemento por atrito (em um elemento situado abaixo, por exemplo, do elastômero do tipo elastômeno) ou uma modalidade mecânica.
Uma segunda modalidade exemplar do sistema é mostrada para fins de ilustração nas Figuras 24 e 25.
Nesse caso, é particularmente possível conceber a instalação de um ou mais trilhos 150 que compreendam uma superfície longitudinal recortada 151 que forma uma cremalheira com capacidade para interagir com um meio operacional do tipo engrenagem 152 ou rosca sem fim.
Conforme mostrado, a superfície recortada 151 será preferivelmente
fornecida em um prolongamento lateral 153 do trilho 150, mas pode ser opcionalmente fornecido em uma superfície que pertença ao próprio trilho.
O meio operacional do tipo rosca sem fim ou engrenagem 152 pode ser conectado ao eixo de um motor elétrico 154 e/ou de um meio de acionamento manual do tipo bobinador ou alça (não mostrado), preferivelmente removível, sendo que os meios operacionais elétrico e manual podem ser preferivelmente desconectados um do outro.
O meio operacional do tipo engrenagem 152 ou rosca sem fim pode ser montado sem distinção na estrutura fixa 41, 9 ou na estrutura móvel 40, 5 dependendo se o trilho 150 estiver montado isoladamente na estrutura móvel 40 ou na estrutura fixa 41,9.0 posicionamento dos meios operacionais depende do comprimento do movimento necessário ou desejado e do comprimento da cremalheira 151 que pode ser fornecido apenas em uma parte do comprimento do trilho 150.
Com referência, então, à direção da parte móvel 40 durante um movimento
de translação, uma modalidade particular consiste em usar trilhos com rolos ou rodas de rolos, conforme mencionado anteriormente para as Figuras 18 a 20. Nesse método de direção, o alinhamento da parte móvel 40 com a parte fixa 41 se torna fundamental, e um alinhamento incorreto do trilho-guia pode conduzir à 15 obstrução. Essa obstrução está particularmente presente no caso de um trilho, por exemplo, que se move translacionalmente entre duas placas com rolos posicionadas em ambos os lados do trilho, e as operações do invólucro móvel 40 exigem um perfeito alinhamento entre os dois elementos a fim de prevenir os efeitos de obstrução. Isto, consequentemente, exige tolerâncias de espaçamento 20 na fabricação que sejam tanto menores quanto possível, particularmente no posicionamento das placas e do trilho, e no próprio formato do trilho, que deve possuir uma superfície particularmente lisa, sendo qualquer defeito de superfície, rugosidade ou outros defeitos suscetíveis de conduzir à obstrução.
Um aperfeiçoamento importante, portanto, consiste na montagem dos rolos em eixos que são flexíveis e que, dessa maneira, poderão se adaptar aos defeitos do trilho, uma vez que não são suscetíveis de permitir esses defeitos pelo espalhamento elástico de seu eixo.
Além do alinhamento na operação, isto permite uma simplificação na fabricação dos trilhos, uma vez que a tolerância dos rolos aos defeitos da superfície aumentou consideravelmente.
Uma modalidade exemplar é mostrada na Figura 26. Nesse exemplo, um trilho 150 é montado de maneira fixa na estrutura fixa 41, 9 e direciona dois conjuntos de três rolos 163 dispostos em ambos os lados do trilho 150 e montados nas placas 161. Evidentemente, o presente aperfeiçoamento não é limitado à placa mostrada na Figura 26, e é possível conceber placas com dois rolos 163, ou ainda, com três rolos 163.
Mais precisamente, para reduzir qualquer redundância estática entre os rolos 163 e o trilho 150, é possível conceber, preferivelmente, a direção do trilho 150 por meio de duas placas, uma placa dianteira e uma placa traseira, sendo que a placa dianteira compreende dois rolos, enquanto a placa traseira irá possuir três.
Cada rolo 163 é montado em um eixo flexível 164 do tipo "paulstra".
Além disso, cada placa 161 também é montada na estrutura móvel 40 (caso
necessário, na estrutura fixa 41, 9) por meio de uma interface flexível.
Conforme mostrado na Figura 27, a placa 161 é montada na estrutura móvel 40 por meio de uma interface de junta de suporte giratório 165.
Como alternativa ou em complemento, e conforme mostrado na Figura 2 8, a placa 161 é montada na estrutura móvel 40 por meio de uma interface flexível elástica 166 do tipo "paulstra" semelhante àquela usada nos eixos 164 dos rolos 163.
Observe ainda que as figuras mostram o uso de um trilho poligonal 150. Evidentemente, outros formatos de trilhos 150, particularmente cilíndricos, são possíveis. Esse formato possibilita ainda descartar certas limitações de alinhamento, permitindo certa rotação da placa 161 sobre o trilho 150.
As placas 161, 162 e os rolos 163 podem, caso necessário, ser associados a meios de centragem automática.
Alternativa ou adicionalmente, os rolos 163 podem ser montados de modo a permitir uma tolerância na sua direção axial.
Para esse efeito, e conforme mostrado na Figura 29, os eixos 164 dos rolos 163 são prolongados e equipados com meios de retorno elástico, do tipo mola 170, contra os quais os rolos 163 são montados.
Outro complemento refere-se à continuidade aerodinâmica das superfícies da nacela. Conforme mencionado anteriormente na descrição das Figuras 3 e 4, um importante aspecto do projeto de uma nacela é a redução da turbulência aerodinâmica gerada por falhas de junção (espalhamentos e saltos, diferenças de nível) entre os variados painéis que formam a nacela.
Nesse aspecto, um ponto importante é a junção entre a extremidade do painel externo 40 que forma a borda de entrada de ar 4a e o painel interno 41.
Vários métodos de junção já foram descritos nas Figuras 3 a 5. No entanto, essas soluções resolvem apenas parcialmente o problema, uma vez que, durante o voo, as forças e vibrações também são parcialmente suportadas pelos pinos de centragem 21 ou outros meios de fixação, e distribuídas pelo contorno exterior da junção. Para garantir uma resistência ao 5 cisalhamento na interface dos pinos de centragem 21, é necessário que esta interface esteja em contato.
Os dois painéis podem ainda, caso necessário, ser operados com movimentos relativos que interrompam o fluxo aerodinâmico.
Para assegurar um nível muito alto de eficiência aerodinâmica, é 10 necessário fornecem a continuidade linear mais pura possível (folga e percurso (alinhamento)). Aqueles versados na técnica compreendem que não é possível produzir duas interfaces estreitas em contato uma com a outra por razões de fabricação. Uma vez que o contato nos pinos é preferível por razões de projeto estrutural, o resultado é que é necessário transferir a folga entre as duas 15 interfaces em contato com o ar que é prejudicial para o desempenho da captura de ar e, portanto, para o desempenho do motor.
Ainda a fim de aperfeiçoar a continuidade aerodinâmica e solucionar esse problema, o painel externo é, na extremidade da borda de entrada de ar 4a, finalizado e prolongado por uma língua elástica 201 que forma uma espécie de 20 saia, conforme mostrado na Figura 30, sendo a língua 201 apropriada, quando o painel externo 40 estiver na posição fechada, para se sobrepor à extremidade do painel interno 41 na extremidade da borda de entrada de ar 4a.
Esse aperfeiçoamento é mostrado nas Figuras 30 e 31.
A língua elástica 201 é mostrada na parte móvel 40 na extremidade da borda de entrada de ar. Normalmente, não é possível incorporá-la à parte fixa 41 devido à direção do fluxo de ar, caso contrário, haveria um risco de dispersão de ar.
A língua elástica 201, que protege a junção entre os dois painéis 40 e 41, possibilita a manutenção de uma superfície interna lisa, ao passo que se adapta aos deslocamentos e movimentos relativos entre os painéis 40 e 41.
A língua 201 pode ser uma vedação flexível do tipo silicone reforçado ou não reforçado, ou ainda uma vedação do tipo daisy, por exemplo feita de metal com contato em teflon. Também é possível conceber uma vedação flexível do tipo daisy.
A língua 201 pode ser fabricada conforme mostrado nas Figuras 30 e 31,
com uma extremidade que é mais espessa que o restante da língua 201, para ser posicionada em pré-esforço quando montada na parede externa 40, garantindo um contato permanente que independe das diferenças resultantes das tolerâncias de fabricação e dos efeitos de sucção aerodinâmica.
Consequentemente, isto significa que o formato da extremidade do painel 5 interno 41 projetado para ser protegido pela língua 201 é compatível com o pré- esforço da língua 201. Nesse caso, a extremidade do painel interno 41 possui um ligeiro recesso que corresponde à espessura da extremidade da língua 201.
Deve ser observado que, preferivelmente, os pinos de centragem 21 são projetados de modo que apresentem um comprimento suficiente para serem posicionados em contato e acoplados, antes de serem dispostos em contato com a língua 201.
Embora a invenção tenha sido descrita com referência a modalidades exemplares particulares, é evidente que esta não é, sob nenhum aspecto, limitada, e que compreende todos os equivalentes técnicos dos meios descritos e suas combinações, desde que estes estejam no escopo da invenção.
Particularmente, deve ser observado que os aperfeiçoamentos apresentados, ou seja, os métodos de acionamento e direção, a língua elástica, não estão limitados a uma nacela que possui um invólucro móvel específico, e, pelo contrário, podem ser facilmente aplicados, entre outros, por um lado, a uma 20 nacela que possui um invólucro móvel que incorpora ainda a parede externa da seção média, e, por outro lado, a outras partes móveis da nacela que estão sujeitas aos mesmos problemas.

Claims (21)

1. Nacela para turbojato, incluindo uma estrutura de entrada de ar capaz de canalizar um fluxo de ar para uma hélice do turbojato e uma estrutura média (5) projetada para cercar tal hélice e para a qual a estrutura de entrada de ar está anexada a fim de fornecer uma continuidade aerodinâmica, a estrutura média incluindo, por um lado, um invólucro (9) designado para cercam a hélice e, por outro lado, uma estrutura externa (13), caracterizada pelo fato de que a estrutura de entrada de ar inclui, por um lado, pelo menos um painel interno (41) anexo à estrutura média por meio do invólucro e formando com o último uma estrutura fixa da nacela, e por outro lado, pelo menos um painel longitudinal externo (40) anexo de maneira removível para a estrutura fixa e incorporando uma borda de entrada de ar (4a), tal painel externo sendo removível entre uma posição de operação na qual o painel externo fornece a continuidade aerodinâmica com a estrutura externa da seção mediana e a borda de entrada de ar fornece a continuidade aerodinâmica com o painel interno da estrutura de entrada de ar, e uma posição de manutenção na qual o painel externo é separado da estrutura externa da seção mediana e a borda de entrada de ar é separada do painel interno da estrutura de entrada de ar.
2. Nacela, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a estrutura média (5) tem, com o painel externo (40), uma interface situada a jusante da estrutura de entrada de ar (4).
3. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a seção mediana (5) inclui pelo menos um invólucro móvel (13) capaz de permitir o acesso externo na nacela.
4. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a borda (4a) e o painel externo (41) da estrutura de entrada de ar (4) tem uma interface na qual tais borda e painel externo se sobrepõem parcialmente quando na posição fechada.
5. Nacela, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a interface tem um ponto a montante formando um suporte.
6. Nacela, de acordo com qualquer uma das duas reivindicações 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que a porção da parede interna (41) que sobrepõem a borda (4a) incorpora meios para descongelar a zona de fundo da tal borda.
7. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o painel externo (40) da estrutura de entrada de ar (4) tem uma armação dianteira (17) capaz de ser anexada à uma partição correspondente (14) da estrutura de entrada de ar fixa a uma porção fixa da nacela por meio do painel interno (41).
8. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a estrutura de entrada de ar (4) inclui meios (15, 16} para centralizar e posicionar o painel externo (40).
9. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a estrutura de entrada de ar (4) inclui meios de direção (15, 16, 30, 31, 35, 36, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 55, 56) capazes de permitir um movimento substancialmente retilíneo do painel externo (40) para a montante da nacela para ser capaz de abrir o painel externo.
10. Nacela, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a estrutura de entrada de ar (4) inclui pelo menos um meio de suporte (20, 54) do painel externo (40) capaz de permitir uma abertura parcial do último sem requer a remoção completa.
11. Nacela, de acordo com qualquer uma das duas reivindicações 9 ou 10, caracterizada pelo fato de que os meios de direção (30, 31, 35, 36, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 55, 56) incluem pelo menos um sistema de trilho (30, 35, 45, 48, 49, 51) .
12. Nacela, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que os meios de direção incluem pelo menos um trilho (30, 35, 51) capaz de interagir com uma corrediça ou roldana correspondente (31, 36, 50).
13. Nacela, de acordo com qualquer uma das duas reivindicações 11 ou 12, caracterizada pelo fato de que os meios de direção incluem pelo menos um sistema de deslizamento (50) com rolos capazes de interagir com um trilho correspondente (51).
14. Nacela, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que os rolos são montados sobre eixos flexíveis, do tipo "paulstra".
15. Nacela, de acordo com qualquer uma das duas reivindicações 13 ou 14, caracterizada pelo fato de que os rolos são montados sobre pelo menos uma placa (161, 162), tal placa por si mesma sendo anexada de uma maneira flexível, por uma conexão de junta de suporte giratório (165) ou uma interface flexível (166) do tipo "paulstra", por exemplo.
16. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 15, caracterizada pelo fato de que os meios de direção incluem pelo menos um trilho tipo canal (47) capaz de interagir com uma sistema de corrediça correspondente (47, 48).
17. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 16, caracterizada pelo fato de que os meios de direção incluem pelo menos um eixo longitudinal (15,16, 55) capaz de deslizar por uma abertura correspondente(19, 56).
18. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 17, caracterizada pelo fato de que a estrutura de entrada de ar (4) inclui meios mecânicos ou manuais (37, 38) para mover o painel externo (40) ao longo dos meios de direção.
19. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizada pelo fato de que o painel interno (41) da estrutura de entrada de ar (4) inclui um manto acústico.
20. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo fato de que a estrutura de entrada de ar (4) inclui equipamentos (26, 60, 61, 62, 63, 64) para descongelar a estrutura de entrada de ar.
21. Nacela, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizada pelo fato de que o painel interno (40) ou o painel interno (41) está, na junção entre a borda de entrada de ar (4a), estendido por uma língua elástica periférica (201) capaz de cobrir tal junção quando o painel externo estiver na posição fechada.
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