BRPI0718597A2 - Fechamento antiviolação. - Google Patents

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FECHAMEN- TO ANTIVIOLAÇÃO".

A presente invenção refere-se a um fechamento pré-rosqueado antiviolação e a um método de produzir tal fechamento.

Os recipientes que são objetos da presente invenção, por

exemplo, garrafas, têm geralmente um gargalo rosqueado para engate direto pela rosca interna do fechamento e, abaixo da rosca, uma projeção para o engate de meios antiviolação que estão presentes no fechamento.

Tradicionalmente, pequenos ou longos fechamentos são ajusta- dos nos recipientes, de acordo com o tipo de produto contido; os fechamen- tos pequenos são satisfatórios para bebidas para consumo em massa en- quanto longos fechamentos são geralmente usados para bebidas mais caras como, por exemplo, bebidas alcoólicas.

Fechamentos longos de fato proveem uma vedação de segu- rança que é visivelmente mais longa do que um anel normal e então “veste” adequadamente o gargalo da garrafa de forma que, por exemplo, podem ser aplicadas nele decorações ou inscrições.

Fechamentos convencionais compreendem uma cápsula exter- na de metal conectada a um elemento pré-rosqueado interno. Tais fecha- mentos compreendem uma vedação de segurança que, depois da abertura inicial, fornece evidência de que a abertura inicial da garrafa aconteceu.

Em fechamentos conhecidos, quando o elemento externo de metal contribui para a formação da vedação de segurança, o processo de fabricação torna-se caro já que é necessário prover uma etapa para o cur- vamento da cápsula externa de metal depois que o elemento interno pré- rosqueado foi inserido nele.

Devido à técnica anterior descrita, o objetivo da presente inven- ção é prover um fechamento longo antiviolação que pode ser ajustado em recipientes por uma operação de rosquear e que não exige operações de processamento da cápsula de metal depois que o elemento interno pré- rosqueado foi ajustado na cápsula de metal.

De acordo com a presente invenção, este objetivo é alcançado por meio de um fechamento de acordo com a reivindicação 1, e por meio de um método de ajustar um fechamento em um recipiente de acordo com a reivindicação 11.

As características e as vantagens da presente invenção se tor- narão claras da descrição detalhada a seguir de uma versão prática, a qual é dada por via de exemplo não limitante, com referência aos desenhos anexa- dos, nos quais:

a figura 1 é uma vista em perspectiva explodida de um fecha- mento de acordo com uma versão preferida da presente invenção,

a figura 2 mostra, em corte, o fechamento da figura 1 ajustado

em um recipiente que tem um gargalo e uma boca, antes da abertura inicial, a figura 3 é um corte através do fechamento da figura 2 depois de ele ter sido aberto,

a figura 4 é uma vista parcialmente em corte de um elemento do fechamento da figura I,

a figura 5 é uma vista em perspectiva do elemento da figura 4, a figura 6 é uma vista em perspectiva explodida de um fecha- mento de acordo com uma segunda versão preferida da presente invenção, a figura 7 mostra, em corte, o fechamento da figura 6 ajustado em um recipiente que tem um gargalo e uma boca, antes da abertura inicial, a figura 8 é um corte através do fechamento da figura 7 depois de ele ser fechado novamente sobre o recipiente,

a figura 9 é uma vista parcialmente em corte de um elemento do fechamento da figura 6, e a figura 10 é uma vista em perspectiva do elemento da figura 9.

Quando, no curso desta descrição, é feita referência às direções para cima e para baixo estas devem ser entendidas como referindo-se à po- sição normal do recipiente com a boca faceando para cima e não como limi- tante da versão descrita.

Semelhantemente, a direção longitudinal deve ser entendida

como a direção definida pelo rosqueamento do fechamento da presente in- venção sobre seu recipiente. Com referência à Figura 1, um recipiente, por exemplo uma gar- rafa, é indicada 100 e tem um gargalo 101 e uma boca 102.

Ambas uma rosca externa 103 e uma projeção 104 tendo uma superfície de contato inferior 105 são formadas no gargalo 101 do recipiente 100. O gargalo inclui também uma segunda, projeção inferior 106 cujo diâ- metro externo é aproximadamente igual ao diâmetro interno do fechamento, indicado 1.

O fechamento 1 compreende uma cápsula externa 2 e um ele- mento interno pré-rosqueado 3. Pode também opcionalmente ser provida 10 uma inserção 4, fixa internamente ao elemento interno pré-rosqueado 3 e tendo a função de assegurar vedação melhorada do fechamento 1 contra o recipiente 100. A inserção 4 e os métodos de fixá-la ao elemento interno pré- rosqueado 3 são conhecidos na técnica e não serão descritos adicionalmen- te.

A cápsula externa 2 compreende uma tampa externa 20, e uma

saia externa 22 que são conectada uma à outra por meios externos de co- nexão 21 de tal forma que, antes da abertura inicial, a tampa externa 20 é conectada para translação e preferencialmente também para rotação com a saia externa 22 e, depois da abertura inicial, a tampa externa 20 é liberada da saia externa 22 com respeito tanto à rotação quanto à translação.

Na modalidade da figura 1, por exemplo, os meios externos de conexão são formados por pontes quebráveis 23 que se alternam com inci- sões 24 preferencialmente, incisões retangulares 24, na saia externa 22. De três até oito pontes 23 podem ser formadas na saia externa 22, por exemplo, 25 podendo haver cinco ou seis pontes 23, tendo preferencialmente uma exten- são angular global de menos do que 15°.

As incisões 24 definem vantajosamente línguas 28, que são vantajosamente inclinadas ao interior do fechamento 1, preferencialmente por uma distância pelo menos igual à espessura da saia externa.

O elemento interno pré-rosqueado 3 compreende uma tampa in-

terna e um elemento anular interno 32 que são conectados um ao outro por meios internos de conexão 31 de tal forma que, antes da abertura inicial, a tampa interna é conectada para translação e preferencialmente também pa- ra rotação com o elemento anular interno 32 e, depois da abertura inicial, a tampa interna é liberada do elemento anular interno 32 com respeito tanto à rotação quanto à translação.

De acordo com uma versão preferida, os meios internos de co-

nexão são formados por pontes quebráveis 33.

A tampa interna 30 compreende uma rosca interna 34 para en- gatar com a rosca externa 103 do recipiente 100.

A tampa externa 20 é conectada à tampa interna para permitira abertura e fechamento normal do recipiente.

O elemento anular interno 32 compreende meios de engate a- dequados para obter um engate antiviolação com o gargalo 101 do recipien- te 100 sem a necessidade de qualquer operação diferente de simplesmente rosquear o fechamento 1 sobre o recipiente 100.

Vantajosamente, os meios de engate são meios de engate de

estalo e compreendem uma ou mais línguas de engate 35 para engate con- tra a superfície de contato 105. Estas línguas 35 são formadas de uma tal maneira que durante o rosqueamento a superfície externa da projeção 104 as impulsiona em uma configuração deformada que permite o movimento 20 para baixo do fechamento 1 sobre o recipiente 100; depois que as línguas passaram sobre a superfície inferior 105, elas estalam de volta para sua con- figuração de repouso na qual elas podem entrar em contato com a superfície 105 e prevenir eficazmente a remoção do fechamento 1 do recipiente 100.

O elemento anular interno 32 compreende vantajosamente de duas até seis línguas, por exemplo, três ou quatro línguas .

Com referência à versão da figura 4, o elemento anular interno 32 compreende uma estrutura 36 que compreende um 361 e semelhante- mente uma parte de extremidade inferior conformada em anel 362 que são conectadas um à outra por pontes 363 que tem força mecânica suficiente para assegurar a função de antiviolação.

As pontes rompíveis 33 são vantajosamente conectadas ao anel superior 361. As línguas 35, que são formadas como apêndices superiores do anel inferior 362 que se projetam em direção ao interior do fechamento 1 e tem uma extensão longitudinal ligeiramente menor que aquelas das pontes 363, podem ser vistas entre as pontes de comando 363 nas Figuras 4 e 5.

As superfícies internas 351 das línguas são de tal forma a asse-

gurar o movimento acima descrito entre a configuração de repouso (mostra- da) e a configuração deformada (não mostrada) durante o rosqueamento sobre o recipiente 100; as superfícies internas 351 são preferencialmente estreitadas para convergir de modo para cima.

As superfícies exteriores 352 das línguas podem definir um re-

cesso 353 que tem vantajosamente uma extensão radial pelo menos igual àquelas das pontes de comando 363 e é disposto acima do anel inferior 362, permitindo às línguas deformarem-se quando elas são impulsionadas exteri- ormente pela projeção 104 e permitindo o elemento anular interno 32 a ado- tar a acima mencionada configuração deformada.

Depois que as línguas passaram a projeção 104, elas retornam à posição da figura 4 e, como pode ser claramente visto nas Figuras 2 e 3, suas superfícies superiores 354 são dispostas na vizinhança da superfície de contato 105 de forma a contrariar qualquer ação para remover o fecha- mento 1 de sua posição correta no gargalo 101 do recipiente 100.

A superfície externa do anel superior 361 é vantajosamente es- treitada para convergir de modo ascendente para prevenir beliscão potencial da mão do usuário quando a tampa 20, é rosqueada de volta sobre o recipi- ente 100 e para facilitar tal rosqueamento de volta.

O movimento descendente do elemento anular interno 32 ao

longo do gargalo 101 pode ser também parado pela projeção 106 cujo diâ- metro crescente previne a estrutura 36, ou mais precisamente o anel inferior 362, de mover adicionalmente para baixo sob o efeito da gravidade.

Como pode ser visto nas Figuras 2 e 3, a saia externa 22 se es- tende longitudinalmente para cobrir e se estender além da parte longitudinal inferior do elemento anular interno 32 a uma distância como para “vestir" o gargalo 101 do recipiente 100, ao mesmo tempo permitindo a aplicação de inscrições, por exemplo, propaganda.

Em geral, a distância para a qual a saia externa 22 se estende além dos meios de retenção em direção ao recipiente 100 é pelo menos 3 mm, preferencialmente mais de 5 mm.

Em relação ao máximo diâmetro externo D do fechamento 1,

pode ser estabelecido que esta distância é pelo menos 0.1 D, preferencial- mente maior do que 0.5 D.

Os meios externos de conexão 21 são formados na região da extremidade superior da saia externa 22 onde podem ser vistos também os meios de retenção externos inferiores, indicados 25, para prevenir a saia externa 22 de ser removida do anel interno 32 sendo movida para cima.

Os meios de retenção externos inferiores, compreendem uma superfície de contato 261 tal que, se a saia externa 22 fosse sofrer um mo- vimento longitudinal para cima, ela se tornaria apertada contra a superfície inferior 364 do anel inferior 362 da estrutura 36 do anel inferior 32.

Esta superfície de contato 261 pode ser formada vantajosamen- te pelas superfícies superiores de línguas adequadas 26 (indicadas na figura 1), preferencialmente formadas por entalhes adequados na saia 22.

As línguas 26 são preferencialmente retangulares e inclinadas para o interior do fechamento 1 por uma distância igual a pelo menos uma espessura; em outras palavras, na vizinhança da superfície de contato 261, a superfície externa da língua 26 está substancialmente alinhada com a su- perfície interna da saia 22.

Existem preferencialmente entre três e dezesseis línguas 26, por exemplo, seis, oito, dez ou doze línguas 26. Elas são vantajosa e uniforme- mente espaçadas afastadas por partes contínuas 27 da saia 22 que dá à saia 22 a resistência mecânica necessária.

A extensão global das partes contínuas 27 é preferencialmente maior do que 180°.

Como uma alternativa para a versão descrita acima, a superfície

de contato 261 também pode ser formada por um recesso circunferencial, produzido, por exemplo, por laminação. A posição longitudinal dos meios de retenção externos inferio- res, pode ser também de tal forma que suas superfícies de contato 261 con- tatariam contra a superfície inferior do anel superior 361, ao invés de contra a superfície inferior 364 do anel inferior 362.

Esta configuração é particularmente vantajosa porque ela traz

mais próxima uma da outra as descontinuidades na superfície externa, tor- nando-as menos visíveis.

Além disso, ela permite os maios externos de conexão 21 e meios de retenção externos inferiores de ser feitos exatamente no mesmo plano transversal (esta configuração não é mostrada nas figuras), reduzindo até mais o efeito visual das descontinuidades.

Em tal caso, o anel interno 32 pode compreender um adequado assento anular que permite a rotação relativa entre o anel interno 32 e a saia 22.

Em virtude dos meios de retenção inferiores externos, é possível

produzir um fechamento antiviolação 1 que é composto de uma cápsula ex- terna 2 e de um elemento interno pré-rosqueado 3 simplesmente inserindo o elemento interno pré-rosqueado 3 na cápsula externa 2 sem qualquer ne- cessidade de executar qualquer operação subseqüente, já que os meios de 20 retenção inferiores externos, permitem a inserção da tampa interna pré- rosqueada 3 na cápsula externa 2 mas não a operação reversa.

Além disso, o fechamento deste modo obtido pode ser externa- mente liso, isto é, o círculo circunscrito pela saia 22 tem um diâmetro cons- tante, pelo menos na parte compreendendo os meios de retenção inferiores externos mas preferencialmente ao longo da extensão longitudinal da saia 22.

As figuras 6 a 10 mostram uma segunda versão, substancial- mente semelhante á versão anterior. Portanto somente as diferenças serão descritas e elementos correspondentes aos elementos já descritos com refe- rência à primeira versão, serão indicados pelos mesmos números de refe- rência seguidos por um apóstrofo (').

O recipiente 100' não é mais uma garrafa normal; a projeção cir- cunferencial 104' do recipiente 100' mostrado é de fato mais longo do que a projeção 104. Isto permite a introdução de um sistema para prover evidência de que a abertura inicial do fechamento 1 aconteceu, por exemplo, tal como o sistema descrito no Pedido de Patente Européia 1 511 677.

Como pode ser visto nas Figuras 7 e 8, a parte inferior 1' da

tampa interna tem uma ranhura circunferencial inferior 37'. A superfície su- perior 371' da ranhura 37' habilita uma vedação mecânica a ser formada en- tre a tampa externa 20' e a tampa interna 30', pelo curvamento para dentro da extremidade inferior 201' da tampa externa 20'.

Semelhantemente, a extremidade superior 221' da saia externa

22' pode ser curvada interiormente para apoiar contra a superfície inferior 352' da ranhura 37'.

A extremidade superior 221' da saia externa 22', a extremidade inferior 201' da tampa externa 20', e a parte inferior 301' da tampa interna constitui em conjunto os meios externos de conexão 21'.

Eles podem ser produzidos vantajosamente por uma operação de laminação antes do ajuste do fechamento 1' no recipiente 100'.

Como pode ser visto desde uma comparação entre as Figuras 7 e 8, depois da abertura inicial, a ranhura 37' é parcialmente exposta à vista 20 já que a superfície inferior 372' da ranhura 37' pode, por deformação elásti- ca, passar sobre a extremidade superior curvado 221' da saia externa 221 mas, depois da abertura inicial, a configuração geométrica da tampa interna 30' e da saia externa 22' impulsiona a saia 22' para baixo, prevenindo o res- tabelecimento das condições iniciais.

O anel interno 32' da versão das Figuras 6 a 10 é semelhante ao

anel interno 32 descreveu acima mas, desde que ele tem pontes de conexão mais longas 363', ele pode ser produzido com línguas diferentes 35'.

Como pode ser visto nos desenhos, cada língua 35' pode ter duas partes de superfície externa 354' e 355’ que conectam seus lados às suas superfícies externas. Além disso, as superfícies externas 352' das lín- guas 351 são estreitadas para divergirem para baixo de forma a alcançar o diâmetro externo do anel inferior 362'. Claramente, a ranhura 37' pode ser formada sobre somente uma parte da circunferência do elemento interno pré-rosqueado 3' ou pode ser formado no anel inferior 32'; neste ultimo caso, as pontes 33', estarão dentro da tampa externa 20'.

Como pode ser visto nas Figuras 7 e 8, nesta versão, a superfí-

cie de contato 261' não entra em contato com a superfície inferior 364' do anel inferior 362' da estrutura 36', mas com a superfície inferior 365' do anel superior 361' da estrutura 36'. A superfície de contato 261' pode, no entanto, ser também formada como na versão anterior.

Os elementos internos podem ser vantajosamente feitos de ma-

terial de polímero, por exemplo, por moldagem por injeção, enquanto que os elementos externos podem ser feitos de metal, por exemplo, alumínio.

Naturalmente, no sentido de satisfazer requisitos contingentes e específicos, uma pessoa qualificada na técnica poderá ser capaz de aplicar às configurações acima descritas muitas modificações e variações, todas as quais, porém, são incluídas dentro do âmbito de proteção da invenção como definido pelas reivindicações anexadas.

Claims (11)

1. Fechamento antiviolação (1, 1') para recipientes (100, 100') que têm um gargalo (101, 101') e uma boca (102, 102') com uma rosca ex- terna (103, 103') no gargalo (101, 101') e com uma projeção (104, 104') dis- posta abaixo da rosca (103, 103'), o fechamento (1, 1') compreendendo: - uma cápsula externa (2, 2') compreendendo uma tampa exter- na (20, 20’) e uma saia externa (22, 22'), e - um elemento interno pré-rosqueado (3, 3') adequado para fe- char a boca (102, 102') do recipiente (100, 100'), compreendendo uma tam- pa interna (20, 20') que tem uma rosca interna (34, 34') adequada para en- gatar a rosca externa (103, 103') do recipiente (100, 100') e um elemento anular interno (32, 32') em que: - a tampa externa (20, 20') é conectada à tampa interna (30, 30') até de uma maneira de forma a permitir o fechamento (1, 1') ser aberto e fechado normalmente, - a saia externa (22, 22') é conectada à tampa externa (20, 20') por meios conexão externa (21, 21') que, depois da abertura inicial, tornam a saia externa (22, 22') livre para girar e para transladar relativamente à tampa externa (20, 20'), - o elemento anular interno (32, 32') é conectado à tampa inter- na (30, 30') por meios internos de conexão (31, 31') que, depois da abertura inicial, tornam o elemento interno anular (32, 32') livre para girar e para transladar relativamente à tampa interna (30, 30’), o elemento anular interno (32, 32') é conectado à saia externa (22, 22') com respeito á translação por meios de retenção (25, 25') projetan- do-se em direção do interior do fechamento (1, 1'), e - a saia externa (22, 22') se estende longitudinalmente em dire- ção ao recipiente (100, 100') além dos meios de retenção (25, 25'), preferen- cialmente por pelo menos 3 mm ou por pelo menos 5 mm.

2. Fechamento (1, 1') de acordo com a reivindicação preceden- te, em que os meios de retenção (25, 25') compreendem pelo menos uma superfície de contato (261, 261') adequada para engatar em contato com uma superfície oposta (364, 364', 365') formada no elemento anular interno (32, 32').

3. Fechamento (1, 1') de acordo com a reivindicação preceden- te, em que a pelo menos uma superfície de contato (261, 261') é a superfície superior de pelo menos uma língua (26, 26') projetando-se para o interior do fechamento e formada na saia externa (22, 22').

4. Fechamento (1, 1') de acordo com a reivindicação preceden- te, em que a pelo menos uma língua (26, 26') é curvada para o interior do fechamento (1, 1') por uma distância igual para à espessura da saia externa (22, 22').

5. Fechamento (1,1 ') de acordo com qualquer uma da reivindi- cações precedentes, em que os meios de conexão internos e/ou externos são pontes (23, 23', 33, 33').

6. Fechamento (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindi- cações precedentes, em que o elemento anular interno (32, 32') compreende uma pluralidade de línguas (35, 35') as quais se projetam em direção ao interior do fechamento (1, 1’) e que podem ser deformadas em direção ao exterior do fechamento (1, 1') durante o ajuste do fechamento (1, 1') sobre o recipiente (100, 100').

7. Fechamento (1, 1') de acordo com a reivindicação preceden- te, em que as línguas (35, 35') têm respectivas superfícies internas (351, 351') que se estreitam de forma a divergir para baixo.

8. Fechamento (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 6 e 7, em que as línguas (35, 35') são tais que elas podem se tornar apertadas contra a superfície inferior (105, 105') da projeção (104, 104') do recipiente (100, 100') como resultado de um movimento longitudinal para cima depois de se ajustar no recipiente (100, 100'), para prevenir o elemento anular interno (32, 32') de passar sobre a projeção (104, 104') depois que o fechamento (1, 1') foi ajustado no recipiente (100, 100’).

9. Fechamento (1’) de acordo com qualquer uma das reivindica- ções precedentes, em que o elemento interno pré-rosqueado (3’) compreen- de uma ranhura (371), e a extremidade superior (221') da saia externa (22') e a extremidade inferior (201') da tampa externa (20') são curvadas em dire- ção ao interior do fechamento (1') dentro da ranhura (37') de uma maneira tal que, depois da abertura inicial, uma da extremidade superior (221') e extre- midade inferior (201') sai fora da ranhura (37'), fornecendo evidência de que a abertura inicial aconteceu.

10. Fechamento (1, 1') de acordo com a reivindicação 2, em que a pelo menos uma superfície de contato (261, 261') é a superfície superior de uma ranhura circunferencial que se estende em direção ao interior do fechamento e formada na saia externa (22, 22').

11. Método de produzir um fechamento antiviolação (1, 1') de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, compreendendo as etapas de: - produzir a cápsula externa (2, 2'). - produzir o elemento interno pré-rosqueado (3, 3'), - inserir o elemento interno pré-rosqueado (3, 3') na cápsula ex- terna (2, 2'), sem compreender qualquer etapa de fabricação antes da etapa de inserção.