BRPI0712832A2 - estrutura de piso para uma fuselagem - Google Patents
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Abstract
ESTRUTURA DE PISO PARA UMA FUSELAGEM. A presente invenção refere-se a uma estrutura de piso para uma fuselagem contendo uma pluralidade de vigas transversais (6) à qual são associados, respectivamente, pelo menos um primeiro montante (11) e pelo menos um segundo montante (12) para conectar a respectiva viga transversal à fuselagem; o pelo menos um primeiro montante (11) é alinhado em um primeiro vetor de direção correspondente e pelo menos um segundo montante (12) é alinhado correspondendo a um segundo vetor de direção, e as projeções do primeiro vetor de direção e do segundo vetor de direção na direção longitudinal da fuselagem sendo diferentes para absorver uma força que atua na direção longitudinal da fuselagem na estrutura de piso, através dos primeiro (11) e segundo (12) montantes.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "ESTRUTURA DE PISO PARA UMA FUSELAGEM"
A presente invenção refere-se a uma estrutura de piso, em parti- cular, a uma estrutura de piso para uma fuselagem de aeronave.
Embora utilizável para quaisquer estruturas de piso, a presente invenção bem como o problema subjacente à dita invenção, são descritos em maiores detalhes com relação a uma estrutura de piso em uma fusela- gem de aeronave.
Em aeronaves de passageiros, o lado de dentro de uma fusela- gem de uma aeronave é dividido em uma pluralidade de áreas ou regiões. Tipicamente, um espaço para frete (carga) aéreo e bagagem é localizado em um área mais inferior. As fileiras de assentos e espaços habitáveis para os passageiros são acomodadas em uma ou mais áreas localizadas acima.
Em uma técnica conhecida do inventor, um piso para as áreas superiores é disposto em vigas transversais. Estas vigas transversais são sustentadas por montantes alinhados na direção vertical. Forças que atuam na direção transversal da fuselagem e na direção longitudinal da fuselagem são transmitidas lateralmente pelas vigas transversais para as armações da fuselagem da aeronave. De modo que as forças, em particular as forças que ocorrem na direção longitudinal da fuselagem, possam ser transmitidas, as vigas transversais se estendem até as armações e são diretamente conec- tadas às mesmas.
As vigas transversais, os montantes dispostos na direção vertical e as armações, juntamente com a camada externa da fuselagem de aerona- ve abrangem uma região de borda na qual são tipicamente colocadas linhas de suprimento, linhas de sinal, etc. Depois da montagem das vigas transver- sais e do piso, o acesso a esta região de borda fica consideravelmente mais difícil, e a introdução subseqüente de linhas de suprimento, etc. durante a fabricação da aeronave implica em custos elevados.
Um objetivo da presente invenção é o de prover uma estrutura de suporte para um piso que permita um melhor acesso à região de borda.
De acordo com a invenção, este objetivo é alcançado pela estru- tura de piso com as características da reivindicação 1.
A estrutura de piso, de acordo com a invenção, para uma fuse- lagem contém uma pluralidade de vigas transversais à qual são associados, respectivamente, pelo menos um primeiro montante e pelo menos um se- gundo montante para conectar a respectiva viga transversal à fuselagem, pelo menos um primeiro montante sendo alinhado em um primeiro vetor de direção correspondente e pelo menos um segundo montante sendo alinhado em um segundo vetor de direção correspondente, e as projeções do primeiro vetor de direção e do segundo vetor de direção para a direção longitudinal da fuselagem sendo diferentes para absorver uma força que atua na direção longitudinal da fuselagem sobre a estrutura de piso, através dos primeiro e segundo montantes.
Uma idéia da presente invenção é a de permitir o acesso à regi- ão de borda a partir de cima, isto é, a partir da região de passageiros. Um aspecto da invenção é o de reduzir as dimensões das estruturas de absor- ção de força, ou mesmo o de remover as estruturas de absorção de força que terminam na região de borda no topo. Um aspecto da presente invenção é o de que as forças que atuam na direção longitudinal da fuselagem são transmitidas através dos primeiro e segundo montantes para a fuselagem.
De modo que os primeiro e segundo montantes transmitem as forças que atuam na direção longitudinal da fuselagem, a pluralidade de montantes não pode ser girada junto em torno de seus pontos de fixação. Em outras palavras, o ângulo entre os primeiro e segundo montantes tem que ser fixamente predeterminado pela construção, o dito ângulo sendo ca- paz de ser determinado no plano que é definido pela direção vertical da fuse- lagem e pela direção longitudinal da fuselagem.
A fim de assegurar isto, o primeiro montante e o segundo mon- tante são alinhados em uma primeira e uma segunda direção diferentes, isto é, são alinhados de acordo com diferentes vetores de direção. Portanto, é importante que um componente do vetor de direção na direção longitudinal da fuselagem dos primeiro e segundo vetores de direção seja diferente. Se o componente for diferente na direção longitudinal da fuselagem em uma ma- neira relevante para a estrutura de piso, ele poderá ser detectado projetando os primeiro e segundo vetores de direção na direção longitudinal da fusela- gem. Com uma projeção dos vetores de direção em um plano que se esten- de pela direção longitudinal da fuselagem e pela direção vertical da fusela- gem, os dois vetores de direção aparecem então como diferentes inclina- ções com relação à direção longitudinal da fuselagem.
No sentido acima, o vetor de direção poderia ser um vetor pa- dronizado em um comprimento padrão, por exemplo, um vetor com três componentes direcionais de acordo com a direção longitudinal da fuselagem, a direção transversal da fuselagem e a direção vertical da fuselagem. As projeções de dois vetores de direção no eixo longitudinal da fuselagem dife- rem no sentido acima, quando a quantidade, isto é, o comprimento da proje- ção for diferente e/ou a projeção for antiparalela.
Para a absorção de uma força que atua na direção longitudinal da fuselagem, é irrelevante se os componentes do primeiro vetor de direção e do segundo vetor de direção, na direção transversal da fuselagem, são diferentes.
Para o aspecto acima mencionado da presente invenção, adi- cionalmente, não é absolutamente necessário que todas as vigas transver- sais de uma estrutura de piso sejam providas com um primeiro e um segun- do montante.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção, uma estrutura de piso para uma fuselagem compreende uma pluralidade de vigas transversais que é disposta na direção transversal da fuselagem em uma distância a partir da fuselagem. Como resultado, uma possibilidade de aces- so à região de borda é provida a partir de cima. Além disso, uma economia de peso é conseguida pelas vigas transversais curtas.
Concretizações e desenvolvimentos vantajosos do dispositivo revelado na reivindicação 1, bem como os aspectos da invenção são encon- trados nas subreivindicações.
De acordo com um desenvolvimento preferido, a pluralidade de vigas transversais é disposta na direção transversal da fuselagem em uma distância a partir da fuselagem. A pluralidade de vigas transversais tem que ser disposta com as vigas paralelas entre si.
De acordo com uma concretização, os primeiro e segundo mon- tantes são dispostos em pelo menos uma fileira que é alinhada na direção longitudinal da fuselagem. O mesmo número de primeiros montantes e o mesmo número de segundos montantes podem ser dispostos em uma das fileiras. Além disso, os montantes de uma fileira podem ser dispostos em um plano.
Em uma concretizaçao, os primeiros montantes são alinhados paralelos à direção vertical da fuselagem. Como resultado, é assegurado um ótimo fluxo de força das forças que atuam na direção vertical, isto é, na dire- ção de gravidade.
De acordo com uma concretização, a fuselagem apresenta uma pluralidade de armações e, em cada viga transversal, são dispostos pelo menos um primeiro montante e um segundo montante, estes primeiro e se- gundo montantes sendo presos em duas armações diferentes. Como resul- tado, são implementados uma primeira e uma segunda direção diferente e diferentes vetores que são exigidos de acordo com um aspecto da presente invenção. Adicionalmente, um fluxo direto de força é conseguido sem um grande número de elementos mecânicos inseridos nas armações de suporte. As vigas transversais são, portanto, preferivelmente dispostas paralelas às armações, podendo também ser dispostas em um plano que é predetermi- nado pelas armações.
De acordo com um desenvolvimento, uma placa de piso externa é presa à viga transversal e à fuselagem. Esta placa de piso externa pode, por um lado, servir como um piso para o espaço de passageiros e adicio- nalmente permite um fluxo de força que se estende na direção transversal da fuselagem. A borda de piso pode ser desengatavelmente presa à viga transversal e/ou à fuselagem. Isto vantajosamente permite remover a borda de piso durante a montagem ou opcionalmente dobrá-la com um suporte em um lado, de modo que o acesso seja permitido à região de borda.
Em uma concretização, a placa de piso externa é produzida a partir de um material composto e/ou a partir de uma pluralidade de camadas e compreende luvas de peça única que são contínuas a partir de uma face superior da placa de piso externa para uma face inferior da placa de piso externa e que servem para prender a placa de piso externa à viga transver- sal e/ou à fuselagem por meio de parafusos, cavilhas, pinos ou similares. A placa de piso externa pode ser vantajosamente produzida por meio de um material composto que apresenta um alto grau de rigidez na direção trans- versal da fuselagem com um baixo peso. De maneira similar, tal placa de piso externa pode ser produzida por uma camada de múltiplas dobras, por exemplo, por uma estrutura alveolar encerrada entre as duas camadas. As luvas de peça única proporcionam estabilidade mecânica suficiente, o que permite a inserção e a remoção repetidas de meios de fixação, tais como parafusos, cavilhas ou pinos. As luvas de peça única podem ser produzidas a partir de um material de vidro, por exemplo, sílica fundida.
Ao invés de luvas contínuas, podem também ser usadas luvas que são vedadas no topo. Uma fixação da placa de piso externa pode ser conseguida por pinos da viga transversal e/ou na fuselagem.
Em uma concretização, os montantes são conectados por meio de uma junta articulada à viga transversal e/ou à fuselagem. Como resulta- do, a estrutura de suporte pode ceder vantajosamente durante o vôo, quan- do a fuselagem da aeronave for ligeiramente virada.
A invenção é descrita em maiores detalhes adiante com referên- cia às concretizações com referência às figuras anexas dos desenhos, nos quais:
a figura 1 mostra uma vista frontal de uma concretização;
a figura 2 mostra uma vista lateral da concretização da figura 1;
a figura 3 mostra uma vista plana da concretização das figuras 1 e 2;
a figura 4 mostra um detalhe ampliado de uma concretização adicional de acordo com a figura 1;
a figura 5 mostra uma vista lateral de uma segunda concretização; a figura 6 mostra uma vista frontal de uma terceira concretizacão;
a figura 7 mostra uma vista lateral da terceira concretização da figura 6;
a figura 8 mostra uma vista detalhada de uma concretização adicional;
a figura 9 mostra uma vista detalhada de uma concretização adicional;
a figura 10 mostra uma vista lateral de uma das concretizações das figuras 8 e 9;
a figura 11 mostra uma vista frontal de uma quarta concretização; e
a figura 12 mostra uma vista detalhada da lateral da quarta con- cretização da figura 11.
Nas figuras, os mesmos numerais de referência indicam os mesmos componentes ou componentes que têm funções idênticas, à medi- da que nada contraditório é revelado.
Na descrição das seguintes concretizações, são usadas dire- ções que são orientadas na aeronave completa. Uma direção longitudinal da fuselagem ou direção longitudinal χ é paralela a uma linha que se estende a partir da ponta da aeronave para a parte de trás. Uma direção transversal da fuselagem ou direção transversal y é paralela a uma linha de conexão da ponta da asa esquerda para a ponta da asa direita. Uma direção vertical da fuselagem ou direção vertical z é paralela à direção da gravidade para uma aeronave estacionária.
Uma concretização é descrita adiante com referência às figuras 1, 2 e 3 que mostram uma vista frontal, uma vista lateral e/ou uma vista pla- na da concretização. Na figura 1, é indicado o plano A no qual está localiza- da a vista lateral da figura 2. Além disso, é indicado o plano B no qual está localizada a vista plana da figura 3. Na figura 2, o plano indicado C indica a vista frontal da figura 1 e o plano indicado E indica a vista plana da figura 3. Na figura 3, a vista frontal da figura 1 é localizada dentro do plano indicado D.
A forma de uma fuselagem de aeronave é fixada por uma plura- lidade de armações 7 dispostas paralelas entre si. As ditas armações se destinam, em particular, a aeronaves de corpo amplo, circulares, elípticas ou ovais. Com pequenas aeronaves, elas podem também ter, às vezes, uma forma poligonal.
Em uma aeronave de passageiros, o espaço dentro da fusela- gem é dividido para diferentes finalidades. Os passageiros são acomodados em uma primeira região, geralmente na região superior. Um espaço para carga 100, por exemplo, para bagagem, é localizado na região inferior. Uma região de borda 400 é localizada ao lado do espaço para carga 100 e defini- da pelas armações e ascendentemente através do piso do espaço para pas- sageiros, região esta que é também conhecida como 'triângulo das Bermu- das'. Linhas de suprimento, linhas de sinal, etc. são convenientemente colo- cadas nestas região de borda 400.
O piso para a região de passageiros é formado por placas cen- trais 1 em uma porção central 300 e por placas externas 2 em uma porção externa 200. O piso é sustentado por uma estrutura que é formada de uma pluralidade de vigas transversais 6 e de uma pluralidade de montantes 11, 12. A pluralidade de vigas transversais 6 é tipicamente disposta com as vi- gas paralelas entre si (figura 3). O alinhamento das vigas transversais 6 de configuração alongada com seu eixo longitudinal é substancialmente parale- lo à direção transversal da fuselagem y. Nas disposições preferidas, as vigas transversais 6 formam junto com as Iongarinas de asa 5 uma estrutura de suporte na forma de grade. Esta estrutura pode ser pré-montada fora da fu- selagem de aeronave e pode então ser posicionada como uma unidade pré- montada nos montantes 11, 12.
As vigas transversais 6 são, na direção transversal y, espaçadas entre si a partir das armações 7. Como resultado, um espaço livre é criado entre as extremidades 60 da vigas transversais 6 na direção longitudinal e as armações 7. O acesso à região de borda 400 poderá ser assim provido a partir de cima, se as placas de piso externas 2 forem removidas. Adiante, são providos maiores detalhes, em particular da dispo- sição dos montantes, que transmitem tanto as forças na direção vertical z, como também as forças na direção longitudinal χ para uma estrutura de fu- selagem principal, a estrutura de fuselagem principal compreendendo as armações 7, uma camada externa de fuselagem e traves assim chamadas, isto é, estruturas de suporte longitudinais dispostas na camada externa de fuselagem.
As vigas transversais 6 são sustentadas pelos montantes 11, 12. As forças da gravidade, isto é, as forças que atuam na direção vertical, são transmitidas pelos montantes 11,12 para a estrutura de fuselagem principal. A distribuição de força sobre os montantes individuais é determinada de a- cordo com as relações conhecidas, tal como, por exemplo, um paralelogra- mo de força. Os montantes 11,12 podem ser dimensionados de acordo com as forças que comprimem os ditos montantes, entre outros.
As forças que atuam na direção longitudinal χ são obtidas pelo uso de montantes diferentemente alinhados. Na vista da figura 2, são usa- dos dois montantes diferentemente alinhados 11, 12. Os primeiros montan- tes, indicados abaixo como montantes perpendiculares 11, são alinhados ao longo de um vetor de direção 111 ou direção 111 que é paralela à direção vertical. Este vetor de direção perpendicular 111 não tem nenhum compo- nente na direção longitudinal x. Os outros montantes, conhecidos abaixo como montantes oblíquos 12, são alinhados ao longo de um vetor de direção 112 ou em uma direção 112, que tem um componente na direção longitudi- nal x. Desse modo, os vetores de direção 111, 112 dos montantes perpendi- culares 11 e dos montantes oblíquos 12 diferem em seu componente na di- reção longitudinal x.
A distância dos pontos de fixação do montante perpendicular 11 a partir do montante oblíquo 12 na viga transversal 6 e a distância dos pon- tos de fixação do montante perpendicular 11 a partir do montante oblíquo 12 na armação é fixa. Similarmente, são predeterminados os comprimentos dos dois montantes 11, 12. Como resultado, um paralelogramo é substancial- mente definido. A geometria e o ângulo interno do mesmo são estabelecidos pelos dois montantes 11,12 que não são paralelos entre si. Desse modo, a estrutura na direção longitudinal χ é rígida e pode transmitir as forças que atuam nesta direção.
O montante perpendicular 11 apresenta uma extremidade de montante superior 13 e uma extremidade de montante inferior 15 que são providas com dispositivos de fixação adequados. Similarmente, o montante oblíquo 12 também apresenta uma extremidade de montante superior 14 e uma extremidade de montante inferior 16 com dispositivos de fixação ade- quados. A respectiva extremidade de montante superior 13, 14 é conectada a uma viga transversal 6. Preferivelmente, os pontos de conexão das extre- midades de montante superior 13, 14 são localizados nas proximidades uns dos outros. As extremidades de montante inferior 15, 16 do montante per- pendicular 11 e do montante oblíquo 12 são conectados à estrutura de fuse- lagem principal conforme mostrado nas figuras 1 e 2. Um montante perpen- dicular 11 e um montante oblíquo 12 que são associados com uma viga transversal 6 e que são conectados à mesma, são associados a duas arma- ções diferentes 7 e conseqüentemente conectados à mesma. Como resulta- do, o componente diferente é obtido na direção longitudinal χ do vetor de direção 11 do montante perpendicular 11 e do vetor de direção 112 do mon- tante oblíquo 12.
Uma estabilidade adicional da estrutura de suporte através das vigas transversais 6 e dos montantes 11,12 pode ser conseguida pelas lon- garinas de asa 5, que conectam as vigas transversais a uma estrutura na forma de grade (vide figura 3).
Um piso 3 para a região de frete 100 pode ser provido por um reforço 8, que permite um fluxo de força adicional na direção transversal en- tre o lado esquerdo e direito da armação.
Na figura 4, uma vista detalhada é mostrada para uma concreti- zação adicional da porção externa 200 e da placa de piso externa 2. Os e- lementos descritos em conexão com a primeira concretização podem ser adotados nesta concretização. A placa externa 2 pode substancialmente consistir em uma placa 35, que é produzida a partir de um material compos- to. Em uma alternativa, uma camada intermediária com uma estrutura alveo- lar é inserida no material composto. A fim de prender a placa externa à viga transversal 6 e/ou à armação 7, luvas contínuas 32 são inseridas na placa externa 2. Por meio destas luvas 32, materiais de fixação adequados, por exemplo, rebites, parafusos, cavilhas, etc. podem ser atravessados. As luvas 32 protegem o corpo 35 feito do material composto contra danos, quando o meio de fixação for inserido ou removido. Esforços ou forças corresponden- temente atuantes são absorvidos pelas luvas 32. Como resultado, é possível prender e remover repetidamente as placas de piso externas 2. Tal remoção será, por exemplo, conveniente, se, subseqüentemente durante a monta- gem, sistemas adicionais forem integrados na região de borda 400.
As luvas 32 são preferível mente produzidas em uma peça e for- madas de um material não-corrosivo, por exemplo, vidro.
A placa externa 2 pode ser presa à armação 7 por um suporte angular 33 ou qualquer outro tipo de dispositivo de fixação.
Uma concretização vantajosa consiste em fixar a placa externa 2 apenas em um lado com um rebite ou um meio de fixação similar, isto é, ou à viga transversal 6 ou à armação 7. Por outro lado, ela é presa por meio de uma junta. Como resultado, a placa de piso externa 2 pode ser vantajosa- mente dobrada.
As longarinas de asa 5 podem, ao mesmo tempo, compreender um trilho de assento integrado 31. Para esta finalidade, a Iongarina de asa 5 compreende uma ranhura que se afunila na direção do topo.
Na figura 5, é mostrada uma vista lateral de uma segunda con- cretização da presente invenção. A vista frontal, bem como a vista plana cor- respondem às figuras 1 e 2. Ao invés de um montante perpendicular e de um montante oblíquo, nesta concretização, são usados dois montantes oblíquos 21, 22. Um montante 21 tem uma direção inclinada para frente 121 ou um vetor de direção 121 correspondente e o outro montante 22 tem uma dire- ção inclinada para trás 122 ou um vetor de direção 122 correspondente. O termo "inclinada para frente" é entendido como indicando, quando da visuali- zação do montante a partir da base para o topo, os pontos de montante na direção da ponta da aeronave (direção longitudinal negativa x). O termo "in- clinada para trás" conseqüentemente indica que o montante 22, quando vis- to da base para o topo, aponta para a extremidade da aeronave (isto é, na direção longitudinal positiva x). Com esta disposição dos montantes inclina- dos para frente e inclinados para trás 21, 22, um fluxo de força é também obtido de uma força que atua na direção longitudinal nas armações 7. A ex- tensão da inclinação dos montantes individuais 21, 22, pode, conforme mos- trado, ser igual, mas também diferente.
Uma terceira concretização é descrita juntamente com as figuras 6 e 7. A vista lateral mostrada na figura 7 é produzida para o plano F indica- do na figura 6. Nas concretizações acima mencionadas, os montantes são dispostos nas fileiras e, dentro destas fileiras, são dispostos em um plano. Nesta terceira concretização, os montantes são adicionalmente dispostos em uma fileira na direção da direção longitudinal x. Contudo, os montantes individuais 71, 72 não mais estão localizados dentro de um plano. O ponto de fixação 272 do montante 72 é localizado mais alto do que o ponto de fixa- ção 271 de um segundo montante 71. Na viga transversal 6, os dois montan- tes 71 podem ser adicionalmente conectados a um ponto de fixação ou em dois pontos de fixação 270 localizados nas proximidades de um e de outro. Entretanto, é essencial para a construção que, na projeção, como é mostra- do na vista lateral da figura 7, a direção 171 de um montante 71 difira da di- reção 172 do outro montante 72. Em outras palavras, os componentes dos vetores de direção correspondentes 71, 72 diferem na direção longitudinal x.
Nas figuras 8, 9 e 10, as vigas transversais 61, 62, 63 são mos- tradas em vista frontal e em vista lateral, que podem ser usadas nas concre- tizações descritas. A altura da viga transversal 61, mostrada na figura 8, é mais baixa nas porções individuais da viga transversal 61. Como resultado, uma economia em peso pode ser alcançada, ou as Iongarinas de asa 5 po- dem ser inseridas na região de altura reduzida. Na figura 9, é mostrada uma viga transversal adicional 62, cuja altura é reduzida em toda a região central. Vantajosamente, as vigas transversais podem ter uma forma de T duplo em seção transversal, conforme é mostrado, por exemplo, para a viga transver- sal 63 na figura 10.
Nas figuras 11 e 12, é mostra uma quarta concretização da pre- sente invenção, a qual serve para descrever um exemplo para prender os montantes às armações 7. As armações individuais 7 de uma fuselagem de aeronave são dispostas paralelas entre si e conectadas por meio de Iongari- nas de asa 51 que se estendem na direção longitudinal x. Um dispositivo de fixação 53 pode ser disposto em tal longarina de asa. O dito dispositivo de fixação apresenta lingüetas de fixação adequadas, perfurações 54 ou proje- ções às quais podem ser presas as extremidades dos montantes 73, 74. As extremidades dos montantes podem, por exemplo, ser providas na forma de juntas, preferivelmente juntas articuladas. Para estabilidade mecânica e transmissão de força aperfeiçoada, pode ser vantajoso reforçar a Iongarina de asa 51 na qual é disposto o dispositivo de montagem 53, por meio de um dispositivo de reforço 52, a fim de assegurar uma transmissão de força aper- feiçoada.
A viga transversal usada nas concretizações acima menciona- das, já vantajosamente apresenta um baixo peso devido a seu comprimento mínimo. Uma redução adicional de peso pode ser alcançada pelo uso de material de composto para a viga transversal. Alternativamente, a viga trans- versal pode também ser produzida de metal. Os montantes podem também ser produzidos ou de alumínio ou, em particular, preferivelmente de um ma- terial composto. A longarina de asa 5, que também contém o trilho de assen- to é produzida a partir de um metal devido aos esforços exercidos na mesma pelos assentos. O titânio é adequado para a mesma, em particular, devido a sua baixa corrosão. As placas de piso, tanto na porção central, como na por- ção externa, são produzidas a partir de um material composto e preferivel- mente apresentam uma estrutura de múltiplas camadas na qual é incorpora- da uma estrutura alveolar. As armações 7 e os reforços 8 podem ser preferi- velmente produzidos em uma peça a partir de um material composto ou al- ternativamente a partir de um metal.
Embora a presente invenção tenha sido descrita com referência às concretizações preferidas, ela não é limitada às mesmas. Em particular, aquele versado na técnica irá obter das concreti- zações descritas propostas para diferentes disposições geométricas dos montantes. Nesta conexão, são possíveis combinações das geometrias des- critas nas diferentes concretizações. Em particular, também é possível pren- der os montantes em pontos de fixação na viga transversal que são espaça- dos entre si na direção transversal y.
Listagem de Referência
1 Placa de piso externa
2 Placa de piso central
3 Pisodecarga
5 Longarina de asa
6, 61, 62, 63 Viga transversal
7 Armações
8 Reforço
11,21,71,73 Primeiromontante
12,22,72,74 Segundomontante
13, 14, 23, 24 Extremidade superior do montante
15, 16, 25, 26 Extremidade inferior do montante
31 Trilho de assento
32 Luva
33 Dispositivo de montagem
35 Peça central
51 Montante longitudinal
52 Suporte de montante
53 Fixação de montante
54 Junta articulada
60 Extremidade da viga transversal
100 Região de frete
200 Porção de borda
300 Porção central
400 Região de borda
111, 112, 121 122, 171, 172 Direções, vetores de direção
20, 271, 272 Ponto de fixação
χ Direção longitudinal (direção longitudinal da fuselagem)
y Direção transversal (direção transversal da fuselagem)
z Direção vertical (direção vertical da fuselagem)
Claims (14)
1. Estrutura de piso para uma fuselagem, em particular, uma fu- selagem de aeronave, com: uma pluralidade de vigas transversais (6; 61; 62; 63) as quais são associados, respectivamente, pelo menos um primeiro montante (11; 21) e pelo menos um segundo montante (12; 22) para conectar a respectiva viga transversal (6; 61; 62; 63) à fuselagem; pelo menos um primeiro montante (11; 21) sendo alinhado em paralelo a um primeiro vetor de direção (111; 121) e pelo menos um segun- do montante (12; 22) paralelo a um segundo vetor de direção (112; 122); e as projeções do primeiro vetor de direção (111; 121) e do se- gundo vetor de direção (112; 122) na direção longitudinal da fuselagem (x) sendo diferentes para absorver uma força que atua na direção longitudinal da fuselagem (x) na estrutura de piso, através dos primeiro e segundo mon- tantes (11,12; 21, 22).
2. Estrutura de piso, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que a pluralidade de vigas transversais (6; 61; 62; 63) é disposta na direção transversal da fuselagem (y) em uma distância a partir da fuselagem.
3. Estrutura de piso, de acordo com pelo menos uma das reivin- dicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a pluralidade de vigas trans- versais (6; 61; 62; 63) é disposta com as vigas paralelas entre si.
4. Estrutura de piso, de acordo com pelo menos uma das reivin- dicações anteriores, caracterizada pelo fato de os primeiro e segundo mon- tantes (11, 12; 21, 22) são dispostos em pelo menos uma fileira que é ali- nhada na direção longitudinal da fuselagem (x).
5. Estrutura de piso, de acordo com a reivindicação 4, caracteri- zada pelo fato de que o mesmo número de primeiros montantes (11; 21) e o mesmo número de segundos montantes (21; 22) são dispostos em uma das fileiras.
6. Estrutura de piso, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, ca- racterizada pelo fato de que os montantes (11, 12; 21, 22) de uma fileira são dispostos em um plano.
7. Estrutura de piso, de acordo com pelo menos uma das reivin- dicações anteriores, caracterizada pelo fato de os primeiros montantes (11; 21) são alinhados em paralelo à direção vertical da fuselagem (z).
8. Estrutura de piso, de acordo com pelo menos uma das reivin- dicações anteriores, caracterizada pelo fato de a fuselagem apresenta uma pluralidade de armações (7) e, em cada viga transversal (6; 61; 62; 63), pelo menos um primeiro montante (11; 21) e um segundo montante (12; 22) são dispostos e, este primeiro montante disposto (11; 21) e este segundo mon- tante disposto (12; 22) são presos a duas armações diferentes (7).
9. Estrutura de piso, de acordo com a reivindicação 7, caracteri- zada pelo fato de que as vigas transversais são dispostas paralelas às ar- mações.
10. Estrutura de piso, de acordo com pelo menos a reivindicação 2 ou uma das outras reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que uma placa de piso externa (2) é conectada à viga transversal (6; 61; 62; 63) e à fuselagem.
11. Estrutura de piso, de acordo com a reivindicação 10, caracte- rizada pelo fato de que a borda de piso é desengatavelmente presa à viga transversal (6; 61; 62; 63) e/ou à fuselagem.
12. Estrutura de piso, de acordo com as reivindicações 10 e 11, caracterizada pelo fato de que a placa de piso externa (2) é produzida a par- tir de um material composto e/ou de uma pluralidade de camadas e compre- ende luvas de peça única (32) que são contínuas a partir de uma face supe- rior (36) da borda de piso (2) para uma face inferior (37) da placa de piso externa (2), que servem para prender a placa de piso externa (2) à viga transversal (6; 61; 62; 63) e/ou à fuselagem por meio de parafusos, cavilhas, pinos ou similares.
13. Estrutura de piso, de acordo com a reivindicação 12, caracte- rizada pelo fato de que as luvas de peça única (32) são formadas de um ma- terial de vidro.
14. Estrutura de piso, de acordo com pelo menos uma das rei- vindicações anteriores, caracterizada pelo fato de os montantes (11, 12; 21, 22) são conectados por meio de uma junta articulada à viga transversal (6; 61; 62; 63) e/ou à fuselagem.
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