BRPI0711870A2

BRPI0711870A2 - sistema adesivo

Info

Publication number: BRPI0711870A2
Application number: BRPI0711870-8A
Authority: BR
Inventors: Farideh Khannaz
Original assignee: Akzo Nobel Coatings Int Bv
Priority date: 2006-06-01
Filing date: 2007-05-30
Publication date: 2011-12-06
Also published as: TW200815556A; CA2653982C; NO20085392L; CA2653982A1; JP2009538960A; CN101460586B; WO2007139503A1; RU2008152778A; EP2021428A1; RU2459850C2; AR061213A1; CN101460586A

Abstract

SISTEMA ADESIVO. A presente invenção refere-se a um sistema adesivo compreendendo uma proteína e um ou mais polímeros contendo grupos acetoacetóxi. Também refere-se a um método de produzir um produto laminado com base em madeira e uma tábua em partículas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMA ADESIVO".

A presente invenção refere-se a um sistema adesivo e um mé- todo de produzir um produto com base em madeira.

Introdução

Resinas com base em formaldeído tais como resina de fenol- formaldeído, resina de melamina-formaldeído e resina de uréia-formaldeído são amplamente utilizadas como aglutinantes na produção de produto com base em madeiras. Exemplos de tal produto com base em madeiras são produtos compósitos compreendendo camadas coladas entre si tais como compensado, produtos de assoalho laminado e produtos de madeira com- pensada utilizados em, por exemplo, mobília. Outros Exemplos são produtos de tábua tais como tábuas em partículas, em lascas, e fibras em que lascas e/ou fibras de madeira, juntas com um aglutinante, são prensadas para for- mar uma tábua.

Na cura de uma resina com base em formaldeído, formaldeído pode ser liberado tanto durante a fabricação do produto com base em ma- deira quanto também após o uso do produto. A emissão de formaldeído ao ar interior tem sido de grande importância desde muitos anos por razões de saúde.

Existe uma demanda crescente para adesivos de madeira livres de formaldeído que fornecem suficiente resistência à ligação e qualidade de produto final total tornando-os adequados como alternativas para adesivos da técnica anterior contendo resina com base em formaldeídos.

Resistência à água e intensidade de ligação são geralmente, propriedades importantes refletindo qualidade para o produto com base em madeiras. Geralmente, nesse contexto existem parâmetros de qualidade específicos requeridos para atender um padrão estabelecido para um produ- to final específico. Por exemplo, uma tábua em partícula necessita atender certos padrões em termos de, por exemplo, ligação interna, dilatação da es- pessura e absorção de água, ao mesmo tempo que um produto de assoalho laminado necessita atender certos padrões em termos de, por exemplo, des- laminação.

Adesivos com base em proteína foram utilizados na produção de compensado há muitas décadas atrás, porém foram substituídas por resinas com base em formaldeído devido ao seu desempenho superior. Recentemente, nes- se contexto foram propostos diferentes tipos de adesivos com base em proteí- na. WO 2005/113700 A1, US 2004/0037906 e US 2004/0089418 descrevem composições adesivas com base em proteína de soja. Um outro exemplo de um adesivo com base em proteína é descrito em Li e outros, "Soy-based adhesives with 1,3-dichloro-2-propanol as a curing agent", Wood e Fiber Scien- ce, 36(2), 2004, pp. 186 - 194. US 2002/0005251 descreve um adesivo com base em isolado de proteína de soja. US 2005/0166796 descreve uma com- posição adesiva compreendendo isolado de proteína de soja. US nQ 6.790.271 e US 2005/0234156 descrevem composições adesivas compre- endendo isolado de proteína de soja utilizadas para formar uma tábua em partícula. Mori e outros, "A honeymoon-type adhesive for wood products...", J. of applied polymer science, Vol. 91, 2966 - 2972 (2004) descreve álcool polivinílico acetoacetilado em adesivos de madeira porém não em combina- ção com qualquer proteína. US n5 4.350.788, US ne 4.687.809 e US nQ 2005 / 0197441 A1 descrevem o uso de álcool polivinílico acetoacetilado em ade- sivos de madeira porém não em combinação com qualquer proteína.

Existe ainda uma necessidade para um adesivo de madeira com base em proteína alternativa que fornece intensidade de ligação eleva- da e qualidade de produto elevada .

Conseqüentemente, a presente invenção fornece uma compo- sição adesiva com base em proteína que fornece excelente intensidade de colagem e qualidade de produto em termos de, por exemplo, resistência à água. Além disso, um método de produzir produto com base em madeiras é fornecido.

A Invenção

A presente invenção fornece um sistema adesivo compreen- dendo uma proteína e o um ou mais polímeros (P) contendo grupos acetoa- cetóxi. Por "sistema adesivo" entende-se aqui uma combinação de dois ou mais componentes que forma, e funciona como, um adesivo de ma- deira. No termo "adesivo" é aqui também incluído o termo "aglutinante".

A presente invenção também refere-se a um método de produ- zir um produto com base em madeira, compreendendo fornecer um sistema adesivo, compreendendo uma proteína e o um ou mais polímeros (P) con- tendo grupos acetoacetóxi em uma ou mais partes de um material com base em madeira e unindo as partes com uma ou mais outras partes de um mate- rial, preferivelmente material com base em madeira .

A relação de peso de proteína para um ou mais polímeros (P) é

adequadamente de cerca de 1:2 a cerca de 100:1, preferivelmente de cerca de 1:1 a cerca de 100:1, mais preferivelmente de cerca de 1:1 a cerca de 20:1, mais preferivelmente de cerca de 2:1 a cerca de 10:1.

Em uma modalidade o sistema adesivo compreende uma com- posição adesiva .

A composição adesiva adequadamente compreende de cerca de 1 a cerca de 99 % em peso de proteína, preferivelmente de cerca de 3 a cerca de 75 % em peso, mais preferivelmente de cerca de 5 a cerca de 50 % em peso.

A composição adesiva adequadamente compreende de cerca de 0,1 a cerca de 99 % em peso de um ou mais polímeros (P), preferivel- mente de cerca de 1 a cerca de 80 % em peso, mais preferivelmente 2 a cerca de 50 % em peso, ainda mais preferivelmente de cerca de 2 a cerca de 25 % em peso, mais preferivelmente de cerca de 5 a cerca de 15 % em peso.

O conteúdo sólido na composição adesiva é adequadamente de cerca de 10 a cerca de 95 % em peso, preferivelmente de cerca de 20 a cer- ca de 75 % em peso, mais preferivelmente de cerca de 30 a cerca de 50 % em peso.

Em uma modalidade, o sistema adesivo compreende a proteína e um ou mais polímeros (P) como componentes separados que preferivel- mente permanecem separados até o seu uso real no processo de colagem. Os componentes separados do sistema adesivo podem também ser mistu- rados um pouco tempo antes do uso real no processo de colagem, desse modo formando uma composição adesiva da presente invenção. Por "curto tempo" é aqui adequadamente entendido menos do que cerca de 1 hora, preferivelmente menos do que cerca de 30 minutos, mais preferivelmente menos do que cerca de 15 minutos.

Em uma modalidade do método da invenção, o sistema adesivo é aplicado em uma ou mais partes de um material com base em madeira como componentes separados, em que um componente compreende a pro- teína e um outro componente compreende um ou mais polímeros (P).

O componente compreendendo proteína pode compreender uma solução ou dispersão de proteína, ou compreender a proteína como um material seco. A solução ou dispersão de proteína é preferivelmente aquosa. O componente compreendendo um ou mais polímeros (P) é adequadamente uma solução ou dispersão, preferivelmente uma solução ou dispersão aquo- sa, ou como um material sólido. Como um componente separado do sistema adesivo, o polímero (P) está adequadamente presente em uma composição aquosa compreendendo de cerca de 0,1 a cerca de 99 % em peso de polí- mero (P), preferivelmente de cerca de 1 a cerca de 80 % em peso, mais pre- ferivelmente de cerca de 2 a cerca de 50 % em peso, ainda mais preferivel- mente de cerca de 2 a cerca de 25 % em peso, mais preferivelmente de cer- ca de 3 a cerca de 15 % em peso.

Quando fornecidos como componentes separados do sistema adesivo nos uma ou mais partes de material com base em madeira, existe preferivelmente uma aplicação seqüencial de componentes do sistema ade- sivo compreendendo um primeiro componente aplicado e um segundo com- ponente aplicado.

Em uma modalidade do método da invenção, o primeiro com- ponente aplicado compreende uma proteína, como uma solução ou disper- são, ou como um material seco, e o segundo componente aplicado compre- ende uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P).

Em uma modalidade do método da invenção, o primeiro com- ponente aplicado compreende uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P) e o segundo componente aplicado compreende uma proteína, como uma solução ou dispersão, ou como um material seco.

Em uma modalidade do método da invenção, o primeiro com- ponente aplicado compreende um ou mais polímeros (P) como um material sólido e o segundo componente aplicado compreende uma proteína, como uma solução ou dispersão, ou como um material seco.

Em uma modalidade do método da invenção, uma mistura de um ou mais polímeros (P) como um material sólido e uma proteína como um material seco é aplicado.

Em uma modalidade do método da invenção, o primeiro com- ponente aplicado sendo uma solução ou dispersão é seco após aplicação antes do segundo componente ser aplicado. Neste caso, o primeiro compo- nente aplicado é preferivelmente uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P).

Exemplos de proteínas adequadas são proteínas nativas, isto é, proteínas não-modificadas, e proteínas modificadas, originando de, por e- xemplo, leite (caseína), soja, batata, milho, trigo, arroz, ervilha etc. Exemplos de produtos de proteína de soja adequados incluem concentrado de proteína de soja, farinha de soja, hidrolisado de proteína de soja e isolado de proteína de soja. Preferivelmente, a proteína é um isolado de proteína de soja (SPI). A proteína é adequadamente fornecida para uso na presente invenção na forma de um produto tal como uma farinha de proteína ou um isolado de pro- teína. O conteúdo de proteína na farinha de proteína ou isolado de proteína é adequadamente de cerca de 30 a cerca de 100 % em peso, preferivelmen- te de cerca de 50 a cerca de 100 % em peso, mais preferivelmente de cerca de 70 a cerca de 100 % em peso.

Uma composição aquosa compreendendo 12 % em peso da proteína tem adequadamente uma viscosidade (Brookfield, 12 rpm, fuso 4, a 20°C) de cerca de 500 a cerca de 5.000.000 mPa*s, preferivelmente de cer- ca de 1.000 a cerca de 2.000.000 mPa*s, mais preferivelmente de cerca de 50.000 a cerca de 1.500.000 mPa*s. Mais preferivelmente de cerca dé 100.000 a cerca de 1.000.000 mPa*s.

Um ou mais polímeros (P) têm adequadamente um peso mole- cular de média de peso de cerca de 1.000 a cerca de 5.000.000 g/mol, prefe- rivelmente de cerca de 10.000 a cerca de 2000.000 g/mol.

O conteúdo de grupos acetoacetóxi num ou mais polímeros (P) é adequadamente de cerca de 0,05 a cerca de 50 mois %, preferivelmente de cerca de 1 a cerca de 30 mois %, mais preferivelmente de cerca de 5 a cerca de 20 mois %.

Um ou mais polímeros (P) preferivelmente compreende álcool polivinílico acetoacetilado (AAPVA).

O sistema adesivo adequadamente também compreende um ou mais polímeros (P1) contendo grupos amina ou amida, preferivelmente como um componente separado ou como mistura com o componente de proteína. Os grupos amida são preferivelmente grupos amida pendentes.

Pelo termo "grupos amida" são aqui inclusos grupos formamida.

Um ou mais polímeros (P1) preferivelmente compreendem gru- pos amina primária ou grupos formamida. Preferivelmente um ou mais polí- meros (P1) compreendem polivinilamina, polivinilformamida, poli(vinilálcool- co-vinilamina), poli(vinilálcool-co-vinilformamida), polialil amina, polietileno imina ou poliamidoamina. Mais preferivelmente um ou mais polímeros (P1) compreendem polivinilamina ou polietileno imina.

Um ou mais polímeros (P1) adequadamente têm um peso mo- lecular de média de peso de cerca de 1.000 a cerca de 5.000.000 g/mol, pre- ferivelmente de cerca de 10.000 a cerca de 2000.000 g/mol.

Como um componente separado do sistema adesivo, o políme- ro (P1) está adequadamente presente em uma composição aquosa compre- endendo de cerca de 0,1 a cerca de 99 % em peso de polímero (P1), prefe- rivelmente de cerca de 1 a cerca de 80 % em peso, mais preferivelmente de cerca de 2 a cerca de 50 % em peso, ainda mais preferivelmente de cerca de 2 a cerca de 25 % em peso, mais preferivelmente de cerca de 3 a cerca de 15% em peso.

A composição aquosa compreendendo um ou mais polímeros (Ρ1) pode também compreender sais orgânicos ou inorgânicos. Uma parte de um ou mais polímeros ( P1) pode ser ionicamente carregada, preferivel- mente cationicamente carregada. A quantidade de contraíons negativos dos sais na composição aquosa é adequadamente de 0 a cerca de 50 % em pe- so, preferivelmente de cerca de 1 a cerca de 30 % em peso, mais preferi- velmente de cerca de 2 a cerca de 20 % em peso.

Um ou mais componentes do sistema adesivo compreendendo proteína, polímero (P) e opcionalmente polímero ( P1) respectivamente, ou a composição adesiva compreendendo proteína e polímero, e opcionalmente polímero (P1), podem também compreender aditivos e cargas tal como cau- lim.

Em uma modalidade do método, a composição adesiva é seca após aplicação e posteriormente ativada adicionando-se água ou uma com- posição aquosa compreendendo um ou mais polímeros (P) ou uma compo- sição aquosa compreendendo um ou mais polímeros (P1).

Em uma modalidade, o sistema adesivo compreende a proteí- na, um ou mais polímeros ( P) e um ou mais polímeros (P1) como compo- nentes separados que permanecem separados até o seu uso real no pro- cesso de colagem. Os componentes separados do sistema adesivo podem também ser misturados um pouco tempo antes do uso real no processo de colagem, desse modo formando uma composição adesiva da presente in- venção. Por" curto tempo " é aqui adequadamente entendido menos do que cerca de 1 hora, preferivelmente menos do que cerca de 30 minutos, mais preferivelmente menos do que cerca de 15 minutos.

Em uma modalidade do método, da invenção, o sistema adesi- vo é aplicado em uma ou mais partes de um material com base em madeira como componentes separados, em que um componente compreende a pro- teína, um outro componente compreende um ou mais polímeros (P), e um outro componente compreende um ou mais polímeros (P1). O componente compreendendo proteína pode compreender uma solução ou dispersão de proteína, ou compreender a proteína como um material seco. O componente compreendendo um ou mais polímeros (P) é adequadamente uma solução ou dispersão. O componente compreendendo um ou mais polímeros ( P1) é adequadamente uma solução ou dispersão.

Em uma modalidade do método, um primeiro componente apli- cado compreende uma solução ou dispersão da proteína e um ou mais po- límeros (P), que são secos antes da aplicação de um segundo componente que compreende uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P1).

Em uma modalidade do método, um primeiro componente apli- cado compreende uma solução ou dispersão da proteína e um ou mais po- límeros (P1), que são secos antes da aplicação de um segundo componente que compreende uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P).

Em uma modalidade do método um primeiro componente apli- cado compreende uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P)1 que são secos antes da aplicação de um segundo componente que compre- ende uma solução ou dispersão da proteína e um ou mais polímeros (P1).

Em uma modalidade do método um primeiro componente apli- cado compreende uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P1), que são secos antes da aplicação de um segundo componente que compre- ende uma solução ou dispersão da proteína e um ou mais polímeros (P).

A quantidade de proteína e um ou mais polímeros (P) e os opcio- nais um ou mais polímeros (P1) na composição adesiva adequadamente preparam pelo menos 75 % em peso de componentes tendo um peso mole- cular igual a ou acima de 1000 g/mole, também adequadamente de cerca de 75 a cerca de 100 % em peso, preferivelmente pelo menos 85 % em peso, também preferivelmente de cerca de 85 a cerca de 100 % em peso, mais preferivelmente pelo menos 95 % em peso, também mais preferivelmente de cerca de 95 a cerca de 100 % em peso.

A invenção também refere-se ao uso do sistema adesivo de acordo com a invenção colando partes de material com base em madeiras formando um produto com base em madeira.

Em uma modalidade da presente invenção, as partes de mate- rial com base em madeira são folhas ou lamelas. Neste caso, o produto com base em madeira é adequadamente um material de assoalho laminado, piso de compensado, um material de mobília de compensado, compensado, um painel de parede, um painel de telhado ou uma viga laminada.

Em uma modalidade da presente invenção, as partes de mate- rial com base em madeira são lascas de madeira ou partículas de madeira, tais como lascas, fitas de carpinteiro, flocos, serragem ou qualquer material similar com base em madeira bem dividido. Neste caso o produto com base em madeira é adequadamente uma tábua em lasca, em partícula, ou fibra, ou tábua de filamento orientado.

O teor de umidade das partículas de madeira a ser utilizadas na presente invenção é adequadamente de cerca de 0 a cerca de 20 % em pe- so, preferivelmente de cerca de 1 a cerca de 10 % em peso, mais preferi- velmente de cerca de 1,5 a cerca de 5 % em peso.

A relação de peso das partículas de madeira para o sistema adesivo, calculado como peso seco, é adequadamente de cerca de 100:1 a cerca de 1:1, preferivelmente de cerca de 50:1 a cerca de 2:1, mais preferi- velmente de cerca de 30:1 a cerca de 2,5:1, mais preferivelmente de cerca de 15:1 a cerca de 3:1.

O método de acordo com a invenção adequadamente compre- ende as etapas de contatar uma ou mais partes de material com base em madeira com o sistema adesivo de acordo com a invenção, pressionar e desse modo unir as partes de material com base em madeira com outro ma- terial com base em madeira. A pressão adequadamente ocorre em uma temperatura elevada. O material com base em madeira pode ser qualquer tipo e forma de material com base em madeira tais como lascas, fibras, cha- pas, lâminas, folhas de madeira compensada, partes etc. O método adequa- damente compreende aplicação da composição adesiva de acordo com a invenção em uma superfície do material com base em madeira seguida por pressão. A temperatura de pressão depende de qual produto com base em madeira pretende-se que seja fabricado, porém é adequadamente de cerca de 50 a cerca de 250 0C e preferivelmente de cerca de 70 a cerca de 200°C. Para produtos de tábua em partícula, lasca, e fibra, a temperatura de pres- são é preferivelmente de cerca de 100 a cerca de 225 °C, mais preferível- mente de cerca de 150 a cerca de 200°C. Para produtos laminados, tais co- mo produtos de compensado, assoalho laminado ou piso de compensado, a temperatura de pressão é preferivelmente de cerca de 70 a cerca de 175°C, mais preferivelmente de cerca de 90 a cerca de 160°C.

O tempo de pressão e temperatura de pressão são ligados a fim de que temperaturas de pressão inferiores geralmente requeiram tempos de pressão mais longos. O produto com base em madeira a ser produzido também determina temperaturas de pressão e tempos de pressão adequa- dos. O tempo de pressão é adequadamente pelo menos cerca de 10 s , também adequadamente de cerca de 10 s a cerca de 60 minutos, preferi- velmente pelo menos cerca de 30 s, também preferivelmente de cerca de 30 s a cerca de 30 minutos, mais preferivelmente pelo menos cerca de 1 minu- to, também preferivelmente de cerca de 1 a cerca de 15 minutos.

Em uma modalidade do método, quando se fabrica produtos laminados, o método adequadamente compreende aplicação da composição adesiva de acordo com a invenção em uma superfície a fim de que a junção de cola compreenda uma quantidade originalmente aplicada de cerca de 0,1 a cerca de 500 g/m2. A quantidade aplicada depende do produto a ser pro- duzido: para folhas de madeira compensada moldadas por compressão é preferivelmente de cerca de 50 a cerca de 200 g / m2, para material de as- soalho laminado é preferivelmente de cerca de 100 a cerca de 160 g / m2. O limite superior adequado também depende de qual tipo de material com ba- se em madeira é aplicado com a solução. A composição adesiva pode ser aplicada em uma ou ambas as superfícies a serem unidas. Se aplicada so- bre ambas as superfícies, a soma das quantidades aplicadas em cada su- perfície corresponderá às quantidades preferidas para toda a junção de cola especificada .

Em outra modalidade do método, quando se fabrica produtos laminados, o método adequadamente compreende aplicação do sistema adesivo de acordo com a invenção como componentes separados da proteí- na e um ou mais polímeros (P) em uma superfície. Adequadamente, tanto a proteína quanto polímero (P) são aplicados como composições aquosas. Alternativamente, a proteína e um ou mais polímeros (P) podem ser aplica- dos em superfícies separadas que se destinam a ser unidas. A quantidade total do sistema adesivo aplicada sobre uma ou ambas as superfícies é tal que a junção de cola compreenderá uma quantidade originalmente aplicada de cerca de 0,1 a cerca de 500 g / m2. A quantidade aplicada depende do produto a ser produzido: para folhas de madeira compensada moldadas por compressão é preferivelmente de cerca de 50 a cerca de 200 g / m2, para material de assoalho laminado é preferivelmente de cerca de 100 a cerca de 160 g / m2. O limite superior adequado também depende de qual tipo de ma- terial com base em madeira é aplicado com a solução.

Em outra modalidade do método, quando se fabrica tábuas em partícula, lasca, ou fibra e produtos similares, o método adequadamente compreende aplicação do sistema adesivo de acordo com a invenção como componentes separados da proteína e um ou mais polímeros (P) sobre as lascas de madeira.

Quando aplicado separadamente, na fabricação de tábuas em partícula, lasca, ou fibra e produtos similares, a proteína pode ser aplicada em forma seca ou como presente em uma composição aquosa. Preferivel- mente, a proteína é aplicada em forma seca. Um ou mais polímeros (P) po- dem ser aplicados como um sólido ou como uma composição aquosa. Um ou mais polímeros (P) são preferivelmente primeiro adicionados às lascas, seguido pela adição da proteína.

Em uma modalidade, na fabricação de tábuas em partícula, lasca, ou fibra e produtos similares, um ou mais polímeros (P) são aplicados como uma composição aquosa seguido pela adição de proteína em forma seca.

Em uma modalidade, na fabricação de tábuas em partícula, las- ca, ou fibra e produtos similares, um ou mais polímeros (P) são aplicados como um sólido simultaneamente com a proteína em forma seca.

A presente invenção também refere-se a um produto com base em madeira obtenível pelo método de produzir um produto com base em madeira.

O produto com base em madeira é adequadamente um produto de tábua em partícula, lasca, ou fibra. Alternativamente, o produto com base em madeira é adequadamente um produto laminado, tal como produto de compensado, assoalho laminado ou piso de compensado.

Um produto em partícula, lasca, ou fibra feito de acordo com a invenção adequadamente tem um conteúdo de proteína de cerca de 1 a cer- ca de 20 % em peso, preferivelmente de cerca de 3 a cerca de 15 % em pe- so, calculado como peso seco.

Um produto em partícula, lasca, ou fibra feito de acordo com a invenção adequadamente tem um conteúdo do polímero compreendendo grupos acetoacetóxi de cerca de 0,5 a cerca de 10 % em peso, preferivel- mente de cerca de 1 a cerca de 5 % em peso, calculado como peso seco.

A invenção é também ilustrada por meio dos seguintes exem- plos não-limitantes. Partes e porcentagens referem-se às partes por peso respectivamente porcentagem por peso, a menos que de outra maneira es- tabelecida.

Exemplos

Exemplo 1:

Produtos de madeira compensada foram feitos aplicando-se diferentes composições em tábuas em partícula diferentes de 15x15 cm se- guido por secagem durante 5 dias. As camadas adesivas secas foram em seguida novamente umidecidas seguido por folheamento de uma camada de 0,6 mm de faia sobre as tábuas. As montagens foram prensadas durante 1 minuto a 130°C. O desgaste da fibra (cinzel) foi testado.

As composições testadas foram:

1) 14 g de isolado de proteína de soja (SPI) (Supro®500E de Solae), 100 ml de água .

2) 8 g de isolado de proteína de soja (SPI) (Supro®500E de Solae), 50 g de solução de álcool polivinílico acetoacetilado (AAPVA) (Goh- sefimer® Z-220 de Nippon Gohsei) (5 % em peso),

3) 8 g de isolado de proteína de soja (SPI) (Supro®500E de Solae), 50 g de solução de álcool polivinílico acetoacetilado (AAPVA) (Goh- sefimer® Z-220 de Nippon Gohsei) (10 % em peso). Tabela 1.

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Exemplo 2:

Uma tábua em partícula foi fabricada misturando-se 864 g de lascas de madeira, tendo um conteúdo de umidade de 2 % em peso, com 205 g de uma solução aquosa de cerca de 11 % em peso de álcool poliviníli- co acetoacetilado (AAPVA) (Gohsefimer® Z-220 de Nippon Gohsei), seguida por mistura de cerca de 85 g de um isolado de proteína de soja (SPI) (Priso- late® 601 EM de Food Partner). O SPI teve um conteúdo de proteína de > 90 % em peso e um conteúdo seco de 94 % em peso. A mistura de lascas foi formada em uma chapa de 30 x 30 cm e prensadas a 185 0C durante três minutos e prensadas em um tábua de 16 mm de espessura. A seqüência de pressão foi 160 kg/cm2 durante 30 s, 40 kg/ cm2 durante 2,5 min e nenhuma pressão durante os últimos 30 s. A resistência à tensão (ligação interna, IB), dilatação da espessura (TSW) e absorção de água (ABS) foram medidas.

Uma outra tábua em partícula foi fabricada da mesma maneira como previamente misturando-se 994 g de lascas de madeira, tendo um conteúdo de umidade de 2 % em peso, com cerca de 85 g de um isolado de proteína de soja (Supro® 500E de Solae). O SPI teve um conteúdo de prote- ína de > 90 % em peso e um conteúdo seco de 94 % em peso. A resistência à tensão (ligação interna, IB) foi medida . Tabela 2.

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* não-medido

Exemplo 3:

Tábuas em partícula foram fabricadas em uma escala menor misturando-se 50,7 g de lascas de madeira respectivamente, tendo um con- teúdo de umidade de 2 % em peso, com 1 g de álcool polivinílico acetoaceti- Iado (AAPVA) (Gohsefimer® 2-220 de Nippon Gohsei), presentes como uma solução aquosa de cerca de 16,5 % em peso, seguido misturando-se em isolado de proteína de soja (SPI) (Supro® 500E de Solae) em várias quanti- dades. O SPI teve um conteúdo de proteína de >90 % em peso e um conte- údo seco de 94 % em peso. Uma referência com nenhum SPI e uma refe- rência com nenhum AAPVA foram também preparadas. A mistura de lascas foi prensada em tábuas de 10 mm de espessura. A pressão foi feita a 9 kg/cm2 a 180 a 185°C durante 5 minutos. A intensidade de ligação interna (IB) foi medida colando-se pedaços de 5 x 5 cm em dois blocos de metal e desgastando-os separadamente.

Tabela 3.

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Claims

1. Sistema adesivo compreendendo uma proteína e um ou mais polímeros (P) contendo grupos acetoacetóxi.

2. Sistema adesivo de acordo com a reivindicação 1, em que a relação de peso de proteína para um ou mais polímeros (P) é de cerca de -1:2 a cerca de 100:1.

3. Sistema adesivo de acordo com qualquer uma das reivindi- cações de 1 a 2, em que a relação de peso de proteína para um ou mais polímeros (P) é de cerca de 1:1 a cerca de 20:1.

4. Sistema adesivo de acordo com qualquer uma das reivindi- cações de 1 a 3, que compreende uma composição adesiva

5. Sistema adesivo de acordo com a reivindicação 4, em que a composição adesiva compreende de cerca de 5 a cerca de 30 % em peso da proteína.

6. Sistema adesivo de acordo com qualquer uma das reivindi- cações de 4 a 5, em que a composição adesiva compreende de cerca de 3 a cerca de 15 % de um ou mais polímeros (P).

7. Sistema adesivo de acordo com qualquer uma das reivindi- cações de 1 a 3, compreendendo a proteína e um ou mais polímeros (P) como componentes separados.

8. Sistema adesivo de acordo com qualquer uma das reivindi- cações de 1 a 7, em que um ou mais polímeros (P) compreendem álcool polivinílico acetoacetilado.

9. Sistema adesivo de acordo com qualquer uma das reivindi- cações de 1 a 8, compreendendo um ou mais polímeros (P1) contendo gru- pos amino ou grupos amida.

10. Sistema adesivo de acordo com qualquer uma das reivindi- cações de 1 a 9, em que um ou mais polímeros (P1) compreendem polivini- lamina.

11. Método para produzir um produto com base em madeira compreendendo fornecer um sistema adesivo como definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 10 sobre uma ou mais partes de material com base em madeira e unir as partes com uma ou mais outras partes de um material.

12. Método de acordo com a reivindicação 11, em que o siste- ma adesivo é fornecido em partes de um material com base em madeira como uma composição adesiva.

13. Método de acordo com a reivindicação 12, em que a com- posição adesiva é seca após aplicação e posteriormente ativada adicionan- do-se água ou uma composição aquosa compreendendo um ou mais polí- meros (P) ou uma composição aquosa compreendendo um ou mais políme- ros (P1) contendo grupos amino ou grupos amida.

14. Método de acordo com a reivindicação 11, em que o siste- ma adesivo é fornecido em partes de um material com base em madeira como componentes separados, em que um componente compreende a pro- teína e outro componente compreende um ou mais polímeros (P).

15. Método de acordo com a reivindicação 14, em que o primei- ro componente aplicado compreende uma solução ou dispersão de proteína e o segundo componente aplicado compreende uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P).

16. Método de acordo com a reivindicação 14, em que o primeiro componente aplicado compreende uma solução ou dispersão de um ou mais polímeros (P) e o segundo componente compreende a proteína, ou como uma solução ou dispersão ou como um material seco.

17. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 15 a 16, em que o primeiro componente aplicado é seco após aplicação an- tes do segundo componente ser aplicado.

18. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 ou de 14 a 17, em que o sistema adesivo compreende um ou mais polímeros (P1) contendo grupos amino ou grupos amida como um componente sepa- rado.

19. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de 13 ou 18, em que um ou mais polímeros (P1) compreendem polivinilamina.

20. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -11 a 19, em que as partes são uma ou mais de chapas, Iamelas e folhas de madeira compensada .

21. Método de acordo com a reivindicação 20, em que o produ- to com base em madeira é um material de assoalho laminado, piso de com- pensado, um material de mobília de compensado, compensado, um painel de parede, um painel de telhado ou uma viga laminada .

22. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -11 a 19, em que as partes são lascas de madeira ou partículas de madeira .

23. Método de acordo com a reivindicação 22, em que o produ- to com base em madeira é uma tábua em lasca, partícula ou fibra, ou uma tábua de filamento orientado.

24. Produto com base em madeira obtenível pelo método como definido em qualquer uma das reivindicações 11 a 22.

25. Uso do sistema adesivo como definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 10 colando partes de materiais com base em ma- deira formando um produto com base em madeira.