BRPI0711543A2 - filamentos de vidro pretendidos para reforço de materias poliméricos, mais particularmente por moldagem - Google Patents

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Abstract

FILAMENTOS DE VIDRO PRETENDIDOS PARA REFORçO DE MATERIAIS POLIMéRICOS, MAIS PARTICULARMENTE POR MOLDAGEM. A invenção refere-se a filamentos de vidro que são pretendidos para reforço de materiais poliméricos e que são revestidos com uma composição de cola compreendendo, como agentes de formação de filme adesivo, uma mistura de pelo menos um acetato de polivinila e pelo menos uma polivinil pirrolidona, o dito pelo menos um acetato de polivinila representando 70% a 90% em peso dos sólidos da cola. Os resultantes filamentos de vidro são usados como reforços na produção de moldagens tendo uma matriz termoendurecível que são obtidas através de simultâneo espargimento dos ditos filamentos e resina, em particular através de moldagem LFI (Injeção de Fibra Longa).

Description

"FILAMENTOS DE VIDRO PRETENDIDOS PARA REFORÇO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS, MAIS PARTICULARMENTE POR MOLDAGEM"
A invenção refere-se a fios de vidro revestidos com uma composição de cola que são pretendidos para reforço de materiais orgânicos do tipo polímero, à composição de cola usada para revestir os ditos fios e aos compósitos assim obtidos, especialmente através de moldagem.
Os fios de vidro usados para reforço são genericamente produzidos em uma escala industrial a partir de correntes de vidro fundido escoando dos muitos orifícios em um bocal. Estas correntes são mecanicamente puxadas na forma de filamentos contínuos, então eles são reunidos juntos em fios bases que são então coletados, por exemplo, através de enro- lamento sobre um suporte rotatório. Antes deles serem reunidos juntos, os filamentos são revestidos com uma composição de cola através de passagem dos mesmos sobre um apro- priado dispositivo como rolos de revestimento.
A composição de cola prova ser essencial sobre várias contagens.
Durante fabricação dos fios de reforço, a composição de cola protege os filamentos de vidro de abrasão que ocorre que eles esfregam em alta velocidade contra os vários membros usados para guiar e coletar os mesmos. Ela também estabelece ligações entre os filamentos pelo que provendo o fio com coesão. Uma vez que o fio foi tornado mais integral, é mais fácil seu manuseio, especialmente durante operações de tecer, e quebras inoportu- nas são evitadas.
Durante a fabricação de compósitos, a composição de cola promove umedecimento e impregnação dos fios de vidro com a matriz a ser reforçada, esta matriz genericamente sendo usada na forma de uma resina relativamente fluida. As propriedades mecânicas do compósito final são por isso substancialmente aperfeiçoadas.
Os materiais a serem reforçados podem incorporar os fios de vidro em várias for- mas: fios contínuos ou cortados, esteiras de fios contínuos ou cortados, tecidos, etc.
Compósitos que incorporam fios de vidro cortados podem ser obtidos, entre outras maneiras, através da técnica de "moldagem de espargimento" que consiste em espargimen- to de uma resina a ser reforçada e fios de vidro de comprimento variável no interior de um molde. Os fios e a resina são espargidos juntos sobre as paredes internas do molde por meio de uma "pistola" que inclui um cortador incorporado capaz de cortar os fios extraídos de uma ou mais embalagens e um dispositivo para espargimento de resina. Este processo, que é simples e pode ser modulado, é particularmente apropriado para a produção de partes de um-fora ou corrida curta baseadas em polímeros termoendurecíveis pertencendo à famí- lia de poliésteres ou epóxidos.
Uma técnica particular para fabricação de compósitos através de moldagem de es- pargimento é conhecida sob o nome de "injeção de fibra longa" (LFI). Esta consiste em es- pargimento simultâneo, em um molde, de fios cortados em alta velocidade (ao redor de 300 a 1200 metros por minuto) em ciclos demorando uma poucas dezenas de segundos, e mo- nômeros reativos capazes de criarem uma resina através de cura, e então aplicando um contra-molde. Esta técnica é particularmente apropriada para produção de partes fabricadas de poliuretano, especialmente para um veículo automotivo, por exemplo, forros interiores de porta, estantes de pacotes, painéis de instrumentos e tetos.
A qualidade dos compósitos obtidos através destes processos depende grande- mente das propriedades providas pelos fios de vidro, e por isso da cola que reveste os mesmos e das condições de processamento. Em particular, composições de cola são bus- cadas que permitam um fio ser obtido o qual possa ser extraído de uma embalagem, por exemplo, uma torta ou maçaroca, enquanto formando a menor quantidade de laços possí- veis e que mantém sua integridade após corte.
A formação de laços é indesejada pelas seguintes razões:
- primeiramente, os laços dificultam a passagem do fio dentro de braço flexível que é usado para cortar e para espargir o fio no molde. Pobre operação do cortador resulta, a qual não I ibera uma quantidade constante de vidro cortado no molde;
- então, a alta tensão do fio durante a partida de cada ciclo de corte causa a "fila- mentização" do fio nos laços, ou seja quebra dos filamentos constituindo o fio, junto com a produção de "cotão" que se acumula em várias partes do processo. Através de descolamen- to de si próprio do cortador, o cotão forma cachos na resina o que danifica a qualidade da parte moldada.
Em qualquer caso, produção é diminuída devido às paradas requeridas para limpe- za de membros sujos.
Também é desejado que a integridade do fio permaneça em um alto nível de modo que ele não "abra" através de separação de filamentos que constituem o mesmo durante a partida de cada ciclo de corte onde a tensão sobre o fio é alta. Mas também é necessário que os filamentos permaneçam ligados juntos após corte de modo que o fito cortado possa satisfazer seu papel de reforço de matriz na parte final.
O aperfeiçoamento destas propriedades não deve ser realizado para prejuízo de outras propriedades. Em particular, é importante que o fio tenha "deslizamento" de modo que ele possa ser facilmente desenrolado ou retirado da embalagem sem alta tensão que arrisca danificar o fio, enquanto ainda tendo suficiente rigidez de modo que ele possa ser cortado sob boas condições.
Também é necessário que o fito cortado seja rapidamente impregnado pelos mo- nômeros precursores da resina e que a mistura obtida seja homogênea e uniformemente distribuída no molde, sem, "colapso" sob gravidade.
Fios de vidro colados apropriados para estas técnicas de moldagem de espargi- mento já são conhecidos.
Em EP-A-O 869 927, fios de vidro são descritos que são revestidos com uma com- posição de cola compreendendo, como agentes de formação de filme adesivo, a combina- ção de pelo menos um acetato de polivinila A de baixo peso molecular e pelo menos um copolímero acetato de vinila termicamente auto-reticulável B em uma razão em peso de A/B maior que ou igual a 1. Estes fios têm uma alta taxa de impregnação pela resina.
Em WO-A-02/059055, os fios de vidro são revestidos com uma composição de cola essencialmente aquosa que compreende pelo menos um bis-silano A e pelo menos um mo- no silano insaturado B escolhido de vinil silanos e metil (acrilo silanos). A cola que a vida das lâminas de cortador seja aumentada. A taxa de impregnação dos fios é alta.
Em FR-A-2 279 688, os fios de vidro são revestidos com um produto de cola com- preendendo uma mistura aquosa baseada em acetato de polivinila, um lubrificante baseado em um ácido graxo, cloreto de metacrilato crômico e y-(etileno diamino) propil trimetoxi sila- no.
Embora o nível de performance destes fios seja no total satisfatório, o número de laços por comprimento unitário de fio permanece alto e a integridade é insuficiente.
O objeto da presente invenção é prover um fio de vidro de reforço, especialmente pretendido para moldagem de espargimento (spray up), em particular moldagem por LFI, que forma poucos laços quando ele é extraído de uma embalagem e que tenha uma integri- dade melhor que os fios conhecidos apropriados para este tipo de moldagem.
Um objeto da invenção é um fio de vidro revestido com uma composição de cola aquosa que compreende, como agentes de formação de filme adesivo, a combinação de pelo menos um acetato de polivinila e pelo menos uma polivinil pirrolidona.
Na presente invenção, o termo "fios de vidro revestidos com uma composição de cola que compreende" é entendido significar não somente fios de vidro revestidos com a composição em questão, tais como aquelas obtidas imediatamente deixando o dispositivo ou dispositivos de cola, mas também estes mesmos fios após eles terem sofrido um ou mais outros tratamentos. A título de exemplo, pode ser feita menção das operações de secagem pretendidas para remoção de fase líquida da composição e os tratamentos resultantes na cura / reticulação de certos constituintes na composição de cola.
Ainda dentro do contexto da invenção, o termo "fios" deve ser entendido significar os fios bases resultantes de reunião de uma multidão de filamentos abaixo de bocal, e os produtos derivados destes fios, especialmente montagens destes fios bases na forma de mechas. Tais montagens podem ser obtidas através de resgate simultâneo a partir de várias embalagens enroladas de fios base e então através de reunião dos mesmos em mechas que são enroladas sobre um suporte rotatório. Montagens também podem mechas "diretas" tendo uma densidade linear (ou massa por comprimento unitário) equivalente àquela das mechas montadas, obtidas através de reunião de filamentos diretamente debaixo do bocal e enrolando os mesmos sobre um suporte rotatório.
Também de acordo com a invenção, o termo "composição de cola aquosa" é en- tendido significar uma composição de cola na forma de uma solução na qual a fase líquida é formada a partir de 97%, preferivelmente 99% e ainda melhor 100%, em peso de água, o restante sendo formado, se necessário, a partir de um ou mais solventes essencialmente orgânicos que podem auxiliar na dissolução de certos constituintes da composição de cola. Genericamente, a composição de cola incorpora 85 a 95%, preferivelmente 89 a 94%, em peso de água.
De acordo com a invenção, a composição de cola compreende, como agentes de formação de filme adesivo, a combinação de pelo menos um acetato de polivinila e pelo menos uma polivinil pirrolidona.
O acetato de polivinila é importante para rápida obtenção de um alto nível de im- pregnação dos fios pela resina e para obtenção de boa capacidade de conformação da mis- tura de fio / resina no molde. O acetato de polivinila também provê o fio com rigidez.
O peso molecular do acetato de polivinila é genericamente menos que ou igual a 80 000 g/mol, preferivelmente menos que ou igual a 70 000 g/mol e preferivelmente está entre 29 000 e 65 000 g/mol. A quantidade de acetato de polivinila genericamente representa 70 a 90%, preferivelmente 75 a 85%, em peso da matéria sólida da cola depositada sobre a tira.
A polivinil pirrolidona está envolvida em ligação de filamentos de vidro, assim tor- nando possível aumentar a integridade do fio após corte, e em adição permite que a ade- rência do fio seja ajustada e a habilidade do fio formar laços ser reduzida.
O peso molecular da polivinil pirrolidona é genericamente menos que ou igual a 4000 g/mol, preferivelmente menos que ou igual a 3000 g/mol, e vantajosamente entre 1000 e 2000 g/mol.
Na cola, a quantidade de polivinil pirrolidona é tal que a razão em peso de acetato de polivinila / polivinil pirrolidona varia de 14 a 900, preferivelmente de 18,75 a 106,25.
Em adição aos componentes mencionados anteriormente que estão essencialmen- te envolvidos na estrutura da cola, a composição de cola pode compreender um ou mais outros componentes (daqui por diante representados por "aditivos").
A composição de cola assim pode compreender pelo menos um plastificante que tem o papel de tornar as cadeias de polímero dos agentes de formação de filme adesivo mais flexíveis. Auxiliando a diminuir a temperatura de transição vítrea dos agentes adesivos, o plastificante torna possível obter uma melhor "capacidade de conformação"da mistura de fios cortados / resina em um molde de forma complexa. Em geral, o plastificante é escolhido a partir de derivados de glicol como dibenzoatos de alquileno glicol, preferivelmente diben- zoatos de etileno e/ou propileno glicol. A quantidade de plastificante na cola depende do grau de flexibilidade que é dese- jado ser proporcionado ao fio, sendo entendido que o fio tem de ser suficiente rijo para ser corretamente distribuído dentro da resina. Genericamente, o plastificante representa 6 a 20% em peso da matéria sólida da cola.
A composição também pode compreender pelo menos um lubrificante em uma quantidade representando de 3 a 9% em peso da matéria sólida da composição de cola. Além do papel de proteção de filamentos contra abrasão mecânica, o lubrificante auxilia a limitar a formação de cotão e para prevenir que as voltas sejam aderidas às embalagens de fio base.
Em geral, estes agentes são escolhidos de compostos catiônicos do tipo polialqui- leno imida e compostos iônicos do tipo ácido graxo e polialquileno glicol polioxialquileno és- ter, como monolaurato de polietileno glicol, ou do tipo ácido graxo e polioxialquileno amida tal como sebo hidrogenado e polietileno amidas.
A composição de cola também pode compreender pelo menos um agente de aco- plamento que permita a cola ser ligada à superfície dos filamentos de vidro. O agente de acoplamento é genericamente escolhido de silanos como γ-glicidoxi propil trimetoxi silano, γ- acriloxi propil trimetoxi silano, γ-metacriloxi propil trimetoxi silano, poli(oxietileno / oxipropile- no ) trimetoxi silano, γ-amino propil trietoxi silano, vinil trimetoxi silano, fenil amino propil tri- metoxi silano, ou estiril amino etil amino propil trimetoxi silano, siloxanos, titanatos, zircona- tos e misturas destes compostos.
Preferivelmente, são escolhidos silanos.
A quantidade de agente de acoplamento genericamente representa menos que 7%, preferivelmente é maior que 2% e mais freqüentemente está ao redor de 5%, em peso da matéria sólida da composição de cola.
A cola também pode compreender pelo menos um agente antiestático que auxilia no aperfeiçoamento de habilidade do fio de vidro ser cortado. O agente antiestático é esco- lhido de sais de metais como cloreto de lítio. A quantidade de agente antiestático generica- mente representa no máximo 5% em peso da matéria sólida da cola.
Todos estes aditivos podem auxiliar para obtenção de fios de reforço que podem ser facilmente fabricados, que podem ser extraídos sem dificuldade de embalagens com um reduzido número de laços e que podem ser cortados sem qualquer problema e espargidos em um molde enquanto retendo boa integridade.
O fio de acordo com a invenção pode sofrer uma adicional etapa que pretende re- vestir o mesmo com uma adicional cola ("cola de cima") com o objetivo de render ao mesmo um melhor deslizamento e de reduzir o nível de carga eletrostática para proporcionar ao fio uma melhor habilidade para ser cortado. A aplicação de uma cola superior prova ser vanta- josa no caso onde a composição de cola não inclui qualquer agente antiestático. A cola su- perior então compreende, como agente antiestático, pelo menos um sal de amônio quater- nário. Como uma regra geral, a quantidade de cola superior representa 0,02 a 0,2%, preferi- velmente 0,05 a 0,10%, do peso do fio.
O fio de vidro revestido com a composição de cola de acordo com a invenção tem uma perda na ignição de menos que 3%, preferivelmente menos que ou igual a 2%. Vanta- josamente, a perda na ignição é maior que 1,25% e ainda melhor está entre 1,3 e 1,7%.
Mais freqüentemente, os fios de vidro de acordo com a invenção estão na forma de embalagens de fio base que são submetidas a um tratamento térmico. Este tratamento é essencialmente pretendido para remoção de água suprida pela composição de cola e, onde apropriado, permite reticulação dos agentes de formação de filme adesivos ser acelerada. As condições de tratamento podem variar dependendo do peso da embalagem. Em geral, secagem é realizada em uma temperatura ao redor de 110 a 140°C por várias horas, prefe- rivelmente 12 a 18 horas.
Os fios revestidos com a composição de cola de acordo com a invenção podem ser formados a partir de vidro qualquer tipo contanto que seja capaz de ser feito fibra, por e- xemplo, vidro-E, vidro-C, vidro-AR (resistente a álcali), ou vidro tendo um baixo teor de boro (menos que 5%).
Os mesmos fios são formados a partir de filamentos cujo diâmetro pode variar so- bre uma ampla faixa, por exemplo, 10 a 20 μm, preferivelmente 11 a 16 μηη. Vantajosamen- te, estes fios têm uma densidade linear entre 30 e 200 tex, preferivelmente entre 50 e 160 tex.
Um outro objeto da invenção refere-se à composição de cola aquosa capaz de re- vestir os ditos fios de vidro, cuja composição é caracterizada em que ela compreende os constituintes abaixo, nos seguintes teores em peso expressos como porcentagens de maté- ria sólida:
-70 a 90%, preferivelmente 75 a 85%, de pelo menos um acetato de polivinila;
-0,1 a 5%, preferivelmente 0,8 a 4%, de pelo menos uma polivinil pirrolidona;
-6 a 20%, preferivelmente 7 a 15%, de pelo menos um plastificante;
-3 a 9%, preferivelmente 3,5 a 6,5%, de pelo menos um lubrificante;
-2 a 7%, preferivelmente 3,5 a 6%, de pelo menos um agente de acoplamento; e
-0 a 5% de pelo menos um agente antiestático.
Preferivelmente, a composição de cola compreende entre 5 e 15%, preferivelmente entre 6 e 14% e ainda melhor entre 8 e 12%, em peso de matéria sólida.
A composição de cola é preparada por mistura simples dos constituintes menciona- dos anteriormente e água. Quando o agente de acoplamento é um silano, este silano primei- ro sofreu uma etapa de hidrólise na presença de um ácido.
Um outro objeto da invenção refere-se aos compósitos compreendendo os fios de vidro revestidos com a composição de cola. Tais compósitos compreendem pelo menos um material termoendurecível, preferivelmente um poliéster, um vinil éster, um polímero acrílico, um poliuretano, uma resina fenólica, ou uma resina epoxi, e fios de vidro formados, comple- ta ou parcialmente, de fios de vidro de acordo com a invenção.
O teor de vidro dentro do compósito está genericamente entre 20 e 45%, e preferi- velmente entre 25 e 35%, em peso.
Um outro objeto da invenção é o uso dos fios de vidro revestidos com a composição de cola para produção de partes compósitos através da técnica de moldagem de espargi- mento, especialmente através da técnica LFI.
O exemplo que se segue permite que a invenção seja ilustrada sem entretanto limi- tar a mesma.
As propriedades com relação aos fios de vidro revestidos com a composição de co- la foram medidas como se segue:
-a perda na ignição, como uma porcentagem, do fio de vidro colado foi medida sob as condições do padrão ISSO 1887;
-o número de laços foi medido através de resgate de fio de uma mecha, sobre um comprimento de 500 metros, e fazendo o mesmo passar entre dois sensores óticos que de- tectam defeitos. O número de laços foi dado por kg de fio;
-o cotão foi medido fazendo com que 0,5 kg de fio resgatado de uma mecha passe sobre um rolo de voltas, em uma velocidade de 80 m/minuto, e através de determinação de massa de fibrilas geradas durante a passagem. O cotão é dado em mg/kg de fio;
-o tempo de decaimento de meia - carga (em segundos) foi calculado a partir de medições do campo elétrico obtido usando um voltímetro estático, sobre o fio colocado em uma câmara estática a 20°C e 20% de umidade relativa;
-a integridade do fio foi medida através de desenrolamento de fio em um cortador WOLFANGEL em uma taxa de 1200 m/minuto, sem cortar o mesmo, e através de observa- ção de aparência do fio de acordo com a escala de valores variando de 1 = pobre, fio não integrado, fios bases individuais, a 5 = muito boa, fio integrado;
-a integridade do fio após corte foi medida da seguinte maneira: o fio resgatado de uma mecha foi introduzido em um cortador WOLFANGEL 500 que corou o mesmo e espar- giu o mesmo substancialmente horizontalmente sobre uma parede vertical (taxa de corte: 1200 m/minuto; comprimento: 12 mm). A integridade do fio cortado foi visualmente avaliada de acordo com a seguinte escala de valores: 1 = pobre, aparência semelhante a algodão; 3 = média, aparência de "cabelo"; 5 = muito boa, nenhuma formação de penugem do fio.
Exemplo
Uma composição de cola foi preparada na forma de uma solução aquosa compre- endendo, como porcentagem em peso de matéria sólida: -agentes de formação de filme adesivo:
-acetato de polivinila; peso molecular: 50 000(1) 80
-polivinil pirrolidona; peso molecular: 1200 - 2000(2)3,75 agentes de acoplamento:
-γ-metacriloxi propil trietoxi silano(3)1
-amino silano(4)4
.plastificante:
-mistura de dibenzoato de dietileno glicol e dibenzoato de dipropileno glicol (razão em peso de 50/50)(5)7,45
.lubrificantes:
-polietileno imida tendo grupos funcionais amida livres(6)3,8
.água: quantidade suficiente para render 100 mL de composição de cola.
A composição de cola foi preparada na seguinte maneira:
Os grupos metoxi dos silanos(3)(4) foram hidrolisados pela adição de ácido a uma so- lução aquosa continuamente agitada deste silano. Os outros constituintes foram então intro- duzidos, ainda com agitação, e o pH foi ajustado para um valor de 4 ± 0,2, se necessário.
O teor em peso de matéria sólida na composição de cola foi igual a 9,9%.
A composição de cola foi usada para revestir, em uma maneira conhecida, filamen- tos de vidro-E de cerca de 12 μm em diâmetro puxados de correntes de vidro escoando dos orifícios em um bocal, os filamentos sendo então reunidos juntos na forma de embalagens de fios bases tendo uma densidade linear de 57 tex.
A embalagem foi então secada a 130°C por 12 horas.
Os fios bases extraídos de 6 embalagens foram reunidos para formação de uma mecha.
O fio assim obtido teve uma perda na ignição igual a 1,4%.
A Tabela 1 abaixo proporciona os resultados das medições realizadas sobre o fio de acordo com a invenção, representado como exemplo, e sobre um fio apropriado para a técnica de moldagem LFI (vendido por Owens Corning sob a referência ME1020) revestido com uma cola baseada em acetato de polivinila, representado como referência.
Tabela 1
<table>table see original document page 9</column></row><table> Na leitura de tabela 1 é observado que o fio do exemplo de acordo com a invenção tem propriedades melhores que o fio referência com uma quantidade equivalente de cotão e equivalente tempo de decaimento de meia - carga, por exemplo, que ele tem um menor número de laços e uma melhor integridade antes e após corte.
(1) vendido sob a referência RHODOPAS V1865 por Rhodia; teor de sólidos: 54%
(2) vendido sob a referência LUVISKOL K90 por BASF; teor de sólidos: 20%
(3) vendido sob a referência SILQUEST A-174 por GESM; teor de sólidos: 70%
(4) vendido sob a referência SILQUEST A-1128 por GESM; teor de sólidos: 50%
(5) vendido sob a referência K-FLEX 500 por Noveon; teor de sólidos: 100%
(6) vendido sob a referência EMERY 6717 por Cognis; teor de sólidos: 100%.

Claims (18)

1. Fio de vidro, revestido com uma composição de cola aquosa, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita composição de cola compreende, como agentes de formação de fil- me adesivo, uma combinação de pelo menos um acetato de polivinila e pelo menos uma polivinil pirrolidona e em que o dito pelo menos um acetato de polivinila representa 70 a 90% em peso da matéria sólida da cola.
2. Fio de vidro, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito pelo menos acetato de polivinila preferivelmente representa 75 a 85% da matéria sólida da cola.
3. Fio de vidro, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a razão em peso de acetato de polivinila / polivinil pirrolidona varia de 14 para 900, preferivelmente 18,75 para 106,25.
4. Fio de vidro, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o acetato de polivinila tem um peso molecular de menos que 80 000 g/mol, preferivelmente menos que 70 000 g/mol e preferivelmente entre 29 000 e 65 000 g/mol.
5. Fio de vidro, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a polivinil pirrolidona tem um peso molecular de menos que ou igual a 4000 g/mol, preferivelmente menos que ou igual a 3000 g/mol e preferivelmente entre 1000 e 2000 g/mol.
6. Fio de vidro, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, CARACTERIZADO pelo fato de que ele tem uma perda na ignição de menos que 3%, preferivelmente menos que ou igual a 2%.
7. Fio de vidro, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de ter uma perda na ignição maior que 1,25%, preferivelmente entre 1,3 e 1,7%.
8. Fio de vidro, de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de cola compreende, em adição, pelo menos um plastificante escolhido dos derivados de glicóis tais como dibenzoatos de alquileno glicol.
9. Fio de vidro, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o plastificante é um dibenzoato de etileno e/ou propileno glicol.
10. Fio de vidro, de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de cola compreende, em adição, pelo menos um lubrificante escolhido de compostos catiônicos do tipo polialquileno imida, e compostos iônicos do tipo ácido graxo e polialquileno glicol polioxialquileno éster ou do tipo ácido graxo e polioxialqui- leno amida.
11. Fio de vidro, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o lubrificante é um monolaurato de polietileno glicol ou uma amida de sebo hidrogenado e polietileno.
12. Fio de vidro, de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, CARACTERIZADO pelo fato de que a composição de cola compreende, em adição, pelo menos um agente de acoplamento escolhido de silanos, siloxanos, titanatos, zirconatos e misturas destes com- postos.
13. Composição de cola pretendida para revestimento de um fio de vidro, de acordo com uma de reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADA pelo fato de compreender os consti- tuintes abaixo, nos seguintes teores em peso expressos como porcentagens de matéria só- lida: -70 a 90%, preferivelmente 75 a 85%, de pelo menos um acetato de polivinila; -0,1 a 5%, preferivelmente 0,8 a 4%, de pelo menos uma polivinil pirrolidona; -6 a 20%, preferivelmente 7 a 15%, de pelo menos um plastificante; -3 a 9%, preferivelmente 3,5 a 6,5%, de pelo menos um lubrificante; -2 a 7%, preferivelmente 3,5 a 6%, de pelo menos um agente de acoplamento; e -0 a 5% de pelo menos um agente antiestático.
14. Composição de cola, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pe- lo fato de compreender entre 5 e 15%, preferivelmente entre 6 e 14% e ainda melhor entre 8 e 12%, em peso de matéria sólida.
15. Compósito compreendendo pelo menos um material polímero termoendurecível e fios de vidro de reforço, CARACTERIZADO pelo fato de que todos ou alguns dos fios de vidro são formados de fios de acordo com uma de reivindicações 1 a 12.
16. Compósito, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o material termoendurecível é um poliéster, um vinil éster, um polímero acrílico, um po- liuretano, uma resina fenólica ou uma resina epoxi.
17. Compósito, de acordo com a reivindicação 15 ou 16, CARACTERIZADO pelo fato de ter um teor de vidro entre 20 e 45%, preferivelmente entre 25 e 35%, em peso.
18. Uso dos fios de vidro, de acordo com qualquer uma de reivindicações 1 a 12, CARACTERIZADO pelo fato de ser para a produção de compósitos através da técnica de moldagem de espargimento, especialmente através da técnica de LFI.
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