BRPI0711299A2

BRPI0711299A2 - caeçote de distribuidor de fluido, distribuidor que inclui um cabeçote como esse método de fabricação de um cabeçote como esse

Info

Publication number: BRPI0711299A2
Application number: BRPI0711299-8A
Authority: BR
Inventors: Sebastien Michaux; Alexandra Parmentier
Original assignee: Valois Sas
Priority date: 2006-05-04
Filing date: 2007-05-03
Publication date: 2011-11-08
Also published as: CN101472810A; EP2021265B1; WO2007128933A1; FR2900645A1; ES2332432T3; US20070257067A1; EP2021265A1; DE602007002299D1; FR2900645B1

Abstract

CABEçOTE DE DISTRIBUIDOR DE FLUIDO, DISTRIBUIDOR QUE INCLUI UM CABEçOTE COMO ESSE E MéTODO DE FABRICAçãO DE UM CABEçOTE COMO ESSE. Um cabeçote de distribuidor de fluido para montagem em uma saída de um membro distribuidor de fluido, tal como uma bomba ou uma válvula, o cabeçote compreendendo: uma peça de extremidade (1) que é adaptada para ser montada na saída do membro distribuidor; um bocal de distribuidor de fluido (2) através do qual o fluido deixa o cabeçote; e uma mangueira flexível (3) conectando a peça de extremidade (1) ao bocal (2); a mangueira sendo moldada por injeção sobre a peça de extremidade (1) e/ou o bocal (2).

Description

CABEÇOTE DE DISTRIBUIDOR DE FLUIDO, DISTRIBUIDOR QUE INCLUI UM CABEÇOTE COMO ESSE E MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE UM CABEÇOTE COMO ESSE

A presente invenção se refere a um cabeçote distribuidor de fluido para a montagem de uma saída a partir de um membro distribuidor de fluido, tal como uma bomba ou uma válvula. A presente invenção também se refere a um método de fabricação de um cabeçote como esse. A presente invenção também se refere a um distribuidor de fluido que compreende um reservatório, um membro distribuidor tal como uma bomba ou uma válvula, e um cabeçote distribuidor da invenção. Os campos de aplicação preferidos, mas não exclusivos da presente invenção são perfumaria, cosmética e farmácia.

O cabeçote da presente invenção é de um tipo em particular que compreende uma peça de extremidade para montagem na ou associação com a saída de uma bomba ou de uma válvula, um bocal de distribuidor através do qual o fluido deixa o cabeçote, e uma mangueira flexível conectando a peça de extremidade ao bocal, e servindo para alimentar fluido a partir da peça de extremidade para o bocal. Aquele tipo em particular de cabeçote de distribuidor é usado quando o bocal é desacoplado da peça de extremidade, de modo que a peça de extremidade possa ser deslocada independentemente do bocal. A mangueira flexível assim provê a conexão desacoplada entre a peça de extremidade e o bocal.

Este tipo de cabeçote é usado em particular em distribuidores de fluido tendo um bocal de distribuidor que é estático ou estacionário, enquanto o botão de apertar ê axialmente deslocável para baixo e para cima. 0 bocal de distribuidor, portanto, é desacoplado do botão de apertar móvel. Também é possível usar este tipo de cabeçote de distribuidor em distribuidores que sejam atuados lateralmente usando-se um meio de atuador articulado do tipo de "ação alternada". Mais uma vez, o bocal de distribuidor é desacoplado da peça de extremidade que cobre a saída da bomba ou válvula. 0 deslocamento relativo entre o bocal e a peça de extremidade é permitido pela mangueira de conexão flexível se deformando.

No passado, as mangueiras flexíveis daquele tipo de cabeçote de distribuidor eram feitas a partir de materiais plásticos que são substancialmente rígidos, embora eles sejam deformáveis. É necessário que a mangueira flexível seja rígida o suficiente para permitir que suas duas extremidades sejam encaixadas respectivamente na peça de extremidade e no bocal. A rigidez da mangueira assim deve permitir, primeiramente, que a mangueira seja mantida firmemente enquanto estiver sendo encaixada na peça de extremidade e no bocal, e também deve garantir que a mangueira seja firmemente conectada à peça de extremidade e ao bocal. Com uma mangueira que seja flexível demais, não é possível mantê-la firmemente sem o risco de achatá-la e danificá-la, e o encaixe das extremidades não é estável e firme o bastante para se garantir que a mangueira seja estanque a vazamento em relação à peça de extremidade e ao bocal. É por isso que mangueiras flexíveis sempre são relativamente rígidas.

Contudo, a rigidez relativa da mangueira flexível nem sempre torna possível desacoplar a peça de extremidade do bocal efetivamente. Em outras palavras, a mangueira freqüentemente é rigida demais para acomodar o deslocamento relativo entre a peça de extremidade e o bocal.

A rigidez relativa da mangueira flexível também é um inconveniente quando a peça de extremidade não é deslocável em relação ao bocal. Em algumas circunstâncias, o bocal está situado remoto da peça de extremidade, e a mangueira flexível deve seguir um percurso muito enrolado. Neste caso, se a mangueira flexível for rígida demais, ela não poderá ser usada para a conexão da peça de extremidade ao bocal.

Um objetivo da invenção assim é remediar os inconvenientes mencionados acima da técnica anterior pela definição de uma mangueira flexível que é adequada para ser usada na maioria das configurações de peça de extremidade e bocal, independentemente de eles serem ou não deslocáveis um em relação ao outro.

Para se fazer isto, a presente invenção propõe que a mangueira flexível seja moldada por injeção em pelo menos um dentre a peça de extremidade e o bocal. A mangueira flexível vantajosamente inclui duas extremidades de conexão que são moldadas por injeção, respectivamente, na peça de extremidade e no bocal. A mangueira flexível assim pode ser feita de um material selecionado a partir da família de elastômeros termoplásticos. A moldagem por injeção torna possível usar materiais plásticos que sejam mais flexíveis e que ofereçam menos rigidez. A moldagem por injeção torna possível descartar as exigências de rigidez previamente requeridas de modo a se ser capaz de manter a mangueira e encaixá-la na peça de extremidade e/ou no bocal. Além disso, pelo uso de materiais que são mais flexíveis e menos rígidos, a mangueira pode ser completamente ou quase completamente desacoplada da peça de extremidade, enquanto se garante um bom suprimento de fluido. A peça de extremidade e a mangueira assim podem ser montadas com uma configuração e com disposições que seriam impossíveis com uma mangueira flexível que precisasse ser conectada ou adaptada.

Em uma modalidade vantajosa, a peça de extremidade é móvel em relação ao bocal com a mangueira flexível se deformando. O cabeçote de distribuidor pode incluir vantajosamente um meio de atuador que seja encaixado com a peça de extremidade e com o bocal, de modo a se deslocar a peça de extremidade em relação ao bocal, o meio de atuador vantajosamente formando um suporte de bocal para recebimento do bocal. Os meios de atuador vantajosamente são formados integralmente com o restante do cabeçote. Os meios de atuador preferencialmente compreendem porções articuladas. A título de exemplo, o meio de articulação pode ser na forma de uma ligação de "ação alternada" permitindo uma atuação lateral. A peça de extremidade não é pressionada, portanto, diretamente como com um botão de apertar, mas uma pressão é aplicada lateralmente e a força de pressão é transmitida através das porções articuladas para o bocal e para a peça de extremidade. Contudo, é possível fazer pressão diretamente sobre a peça de extremidade, ou sobre uma parte adaptada sobre a peça de extremidade e se apresentando como um botão de apertar axial.

A presente invenção também define um método de fabricação de um cabeçote de distribuidor conforme definido acima, no qual a mangueira flexível é moldada em um formato retilíneo pelo uso de um pino retilíneo que passa através da peça de extremidade e/ou do bocal. 0 duto interno formado pela mangueira flexível é feito, portanto, pelo pino retilíneo que é inserido começando a partir da peça de extremidade ou a partir do bocal. Uma vez que o pino tenha sido desmoldado, a mangueira flexível pode ser deformada ã vontade.

Em um outro método de fabricação de um cabeçote de distribuidor conforme descrito acima, a mangueira flexível é moldada em um formato retilíneo pelo uso de um pino retilíneo que passa através da peça de extremidade e/ou do bocal, e o bocal é montado, então, em seu suporte com a mangueira se deformando. Ao passo que na técnica anterior é necessário encaixar ambas as extremidades da mangueira, com a invenção é suficiente montar o bocal em seu suporte sem se ter preocupação quanto à conexão da mangueira. Os meios de atuador vantajosamente são moldados em um formato retilíneo se estendendo de forma substancialmente perpendicular à mangueira. Isto torna mais fácil moldar o cabeçote como uma peça única.

A invenção também define um distribuidor de fluido que compreende: um reservatório de fluido; um membro distribuidor de fluido, tal como uma bomba ou uma válvula, que define um corpo que é montado de maneira estacíonária no reservatório, e uma haste de atuador que é axialmente deslocável para baixo e para cima; e um cabeçote de distribuidor conforme definido acima; a peça de extremidade sendo encaixada com a haste de atuador, de modo que a peça de extremidade seja presa no deslocamento com a haste, o bocal sendo montado de maneira estacionaria em relação ao reservatório e ao corpo, o deslocamento axial da peça de extremidade fazendo com que a mangueira flexível moldada por injeção se deforme.

A invenção é descrita mais plenamente abaixo com referência aos desenhos associados, os quais mostram duas modalidades da invenção a título de exemplo não limitativo.

Nas figuras:

· a Figura 1 é uma vista em corte vertical através da porção de topo de um distribuidor que incorpora um cabeçote de distribuidor que constitui uma primeira modalidade da invenção;

• a Figura 2 é uma vista em perspectiva do cabeçote de distribuidor da Figura 1 mostrado em seu estado de ser desmoldado;

• a Figura 3 é uma vista em corte vertical do cabeçote da Figura 2 no fim da moldagem;

• a Figura 4 é uma vista em corte através de um cabeçote de distribuidor que constitui uma segunda modalidade da invenção mostrada em seu estado de ser desmoldado;

• a Figura 5 é uma vista lateral do cabeçote de distribuidor da Figura 4 em seu estado montado; e

· a Figura 6 é uma vista em perspectiva do cabeçote de distribuidor da Figura 5.

Uma referência é feita, primeiramente, às Figuras 1 a 3, de modo a se explicarem em detalhes a fabricação, a estrutura e o funcionamento do cabeçote de distribuidor da primeira modalidade. Nas Figuras 2 e 3, pode ser visto que o cabeçote de distribuidor compreende três partes, especificamente, uma peça de extremidade 1, um bocal 2 e uma mangueira de conexão flexível 3.

A peça de extremidade 1 pode ser feita por moldagem por injeção de um material plástico que é relativa ou substancialmente rígido. A peça de extremidade 1 forma uma luva de conexão 11 para se forçar a adaptação na saída de um membro distribuidor tal como uma bomba ou uma válvula, conforme descrito abaixo. A peça de extremidade 1 também inclui um canal interno 12 que coloca a luva 11 em comunicação com uma saída 13 que está situada no lado desta modalidade. Além disso, a peça de extremidade 1 pode definir uma superfície de encosto 14 sobre a qual o usuário pode fazer pressão por meio de um ou mais dedos, de modo a se deslocar a peça de extremidade axialmente para baixo e para cima. A peça de extremidade também pode ser associada a uma parte que sirva como um botão de apertar.

Nesta modalidade, o bocal de distribuidor 2 compreende um mantenedor de inserção de bocal 21 associado a uma inserção de bocal 24. O mantenedor de inserção de bocal 21 inclui um furo de entrada 23 que coloca o exterior em comunicação com um alojamento anular que define um núcleo 22 em seu centro. A inserção de bocal 24 é encaixada com o alojamento anular em torno do núcleo 22. Conforme visível na Figura 1, a inserção de bocal 24 define um orifício de distribuidor 25 que pode ser um orifício de aspersão. As partes do bocal podem ser feitas por moldagem por injeção de um material plástico rígido.

A mangueira flexível 3 conecta a saída 13 do canal interno 12 ao furo de entrada 23. A mangueira flexível 3 define um duto interno 3 0 que coloca o canal 12 em comunicação de fluido com o furo 23. A mangueira flexível 3 inclui uma primeira extremidade 31 conectada à peça de extremidade 1 e uma segunda extremidade 3 2 conectada ao bocal 2. Na invenção, as duas extremidades 31 e 32 são moldadas por injeção respectivamente sobre a peça de extremidade 1 e sobre o bocal 2. Assim, o cabeçote de distribuidor pode ser feito como uma peça única em um molde único. Em algumas circunstâncias, é possível que a mangueira 3 seja moldada por injeção apenas na peça de extremidade 1 ou apenas no bocal 2. Contudo, a mangueira 3 preferencialmente é moldada por injeção na peça de extremidade 1 e no bocal 2. Conforme pode ser visto na Figura 3, o furo de entrada 23, o duto interno 30 e o canal 12 podem ser feitos por meio de um pino retilíneo B que é inserido começando-se a partir do bocal 2. O pino B pode se estender tanto quanto a luva de conexão 11 da peça de extremidade 1. Deve ser notado que o pino B é retilíneo, de modo a ser fácil de desmoldar. Na configuração da peça de extremidade 1 e/ou do bocal 2, o pino B pode ser inserido começando-se a partir da peça de extremidade 1, ou começando-se a partir do bocal 2. O pino B pode ser inserido começando-se a partir da peça de extremidade 1 quando o canal interno 12 se estender ao longo do mesmo eixo geométrico que a luva 11. Uma vez que o cabeçote tenha sido desmoldado, é suficiente adaptar a inserção de bocal 24 no mantenedor de inserção de bocal 21. O cabeçote então pode ser colocado no lugar, por exemplo, conforme mostrado na Figura 1. Em uma variante, também é possível divisar que o bocal não inclua uma inserção de bocal, e que assim seja uma peça única.

Na Figura 1, a peça de extremidade 1 é montada na extremidade livre de uma haste de atuador 41 que faz parte de um membro distribuidor 4 que pode ser uma bomba ou uma válvula. De uma maneira convencional, o membro distribuidor 4 compreende um corpo 40 e uma haste de atuador 41. A haste 41 define um duto de fluxo interno (não mostrado) que se abre em sua extremidade de topo, isto é, na luva 11. O fluido distribuído pelo membro distribuidor assim passa através da peça de extremidade 1, isto é, através da luva 11 e do canal interno 12 e, então, flui ao longo da mangueira flexível 3, antes de finalmente atingir o bocal 2. De uma maneira convencional, o corpo 40 do membro distribuidor é montado de uma maneira estacionária sobre o gargalo 51 de um reservatório 5 por meio de um anel prendedor 6 que define um alojamento de recepção 61 para o corpo 40. Mais ainda, o anel 6 inclui um meio para se tornar preso no gargalo 51. Uma gaxeta de gargalo 7 pode ser usada para provisão de uma vedação. Além disso, o distribuidor inclui uma parte de cobertura 8 que define um aro interno 81, um f lange de conexão anular 8 2 e um invólucro externo 83. O aro 81 se torna encaixado em torno do anel 6 e vantajosamente o bloqueia no gargalo 51. O flange de conexão 82 pode vir a se portar contra o rebordo 52 do reservatório 5 a partir do qual o gargalo 51 se projeta para cima. O invólucro externo 83 define uma abertura 84 na qual o bocal 2 é montado de uma maneira estacionária. Conseqüentemente, o bocal 2 é estacionário ou estático em relação ao reservatório 5 e ao corpo 40 do membro distribuidor. Em contraste, o bocal 2 é móvel em relação à peça de extremidade 1 que é montada sobre a haste de atuador 41 que é deslocada axialmente para baixo e para cima. Assim, ao se fazer pressão sobre a superfície de apoio 14 da peça de extremidade 1, por exemplo, a referida peça de extremidade é deslocada com a haste de atuador 41, desse modo se fazendo com que a mangueira flexível 3 se deforme.

Como resultado de a mangueira flexível 3 ser moldada por injeção sobre a peça de extremidade 1 e sobre o bocal 2 (e não adaptada entre a peça de extremidade Ieo bocal 2) , é possível fazê-la a partir de um material plástico que é bem mais flexível e que prove uma liberdade quase completa entre o bocal 2 e a peça de extremidade 1. Estas duas partes assim são completamente desacopladas. Além disso, uma operação difícil de encaixe da mangueira flexível 3 com a peça de extremidade 1 e com o bocal 2, e que requer o uso de uma mangueira flexível relativamente rígida, é eliminada.

Uma referência é feita, abaixo, às Figuras 4 a 6, de modo a se explicar uma segunda modalidade de um cabeçote de distribuidor da invenção.

Este cabeçote de distribuidor da mesma forma compreende uma peça de extremidade 1', um bocal 2' e uma mangueira flexível 3' que é moldada por injeção sobre a peça de extremidade 1' e ou sobre o bocal 2' . A peça de extremidade 1' inclui uma luva de conexão 11 para montagem sobre a saída de um membro distribuidor. A peça de extremidade inclui um canal interno 12 que coloca a luva 11 em comunicação com o duto interno 3 0 da mangueira flexível 3. A mangueira flexível inclui uma primeira extremidade 31 que é moldada por injeção sobre a peça de extremidade 1' e uma segunda extremidade 32 que é moldada por injeção sobre o bocal 2'. Nesta modalidade, o bocal 2' define um orifício de distribuidor simples provendo uma saída sem um fluido ser aspergido. Contudo, também é possível imaginar que o bocal 2' realize uma aspersão. Como na primeira modalidade, o duto interno 30 e o canal interno 12 podem ser feitos por meio de um pino retilíneo B que pode ser inserido começando-se a partir do bocal 2' ou a partir da peça de extremidade 1', dado que o canal interno 12 se estende axialmente em linha com a luva 11.

Além disso, o cabeçote de distribuidor da invenção também incorpora meio de atuador 15 que são vantajosamente feitos integralmente com a peça de extremidade 1'. Os meios de atuador compreendem várias porções 16, 17, 18 e 19 que são articuladas em conjunto por articulações 167, 178 e 189. A primeira porção 16 é integral com a peça de extremidade 1', conforme pode ser visto na Figura 6. A segunda porção 17 é conectada à primeira porção 16 através de uma primeira articulação 167. A terceira porção 18 é articulada à segunda porção 17 através de uma segunda articulação 178. Finalmente, a quarta porção 19 é articulada na terceira porção 18 através de uma terceira articulação 189. A porção 19 serve como um suporte de bocal para o bocal 2', conforme pode ser visto nas Figuras 5 e 6. Em seu estado de ser desmoldado, conforme mostrado na Figura 4, o conjunto formado pela peça de extremidade 1', pelo bocal 2' e pela mangueira 3' se estende de forma substancialmente perpendicular em relação aos meios de atuador 15. A mangueira flexível 30 então é completamente retilínea. Para alcançar a configuração nas Figuras 5 e 6, é necessário dobrar os meios de atuador 15 nas articulações 167, 178 e 189, e, então, deformar a mangueira flexível 3 de modo a se ser capaz de adaptar o bocal 2' no suporte de bocal 19. Assim, pode ser observado que o cabeçote de distribuidor da segunda modalidade pode ser feito como uma peça única, incorporando os meios de atuador 15. A configuração de conjunto mostrada nas Figuras 5 e 6 é relativamente simples de implementar, e é imposta pelas articulações 167, 178 e 189.

O cabeçote de distribuidor nas Figuras 4, 5 e 6 pode ser usado em um distribuidor de fluido atuado lateralmente incluindo, por exemplo, um botão de apertar lateral (não mostrado) que vem a fazer pressão contra a articulação 178. Essa pressão faz com que as porções 17 e 18 sejam deslocadas, modificando seu ângulo relativo. Como resultado, a primeira parte 16 é deslocada em translação em relação ao suporte de bocal 19. O deslocamento relativo é acompanhado pela deformação da mangueira flexível 3'.

Embora as duas modalidades nas figuras implementem peças de extremidade que são deslocáveis em relação a um bocal estacionário, também é possível implementar a presente invenção em cabeçotes de distribuidor nos quais a peça de extremidade é estacionária em relação ao bocal, a mangueira flexível provendo uma conexão de enrolamento entre a peça de extremidade e o bocal. Também é possível imaginar que a peça de extremidade seja estacionária e o bocal seja móvel. Também é possível divisar que a peça de extremidade e o bocal sejam móveis independentemente um de cada outro. Sem ir além do âmbito da invenção, também é possível imaginar que a peça de extremidade seja incorporada no membro distribuidor. Neste caso, a peça de extremidade não formaria uma luva de conexão.

Claims

1. Cabeçote de distribuidor de fluido para montagem em uma saída (41) de um membro distribuidor de fluido (4) , tal como uma bomba ou uma válvula, o cabeçote caracterizado por compreender: uma peça de extremidade (1; 1') que é adaptada para ser montada na saída (41) do membro distribuidor (4); um bocal de distribuidor de fluido (2/ 2') através do qual o fluido deixa o cabeçote; e uma mangueira flexível (3; 3') conectando a peça de extremidade (1; 1') ao bocal (2; 2'), o fluido sendo alimentado a partir da peça de extremidade para o bocal através da mangueira flexível; o cabeçote de distribuidor de fluido sendo caracterizado pelo fato de a mangueira flexível (3; 3') ser moldada por injeção sobre pelo menos uma dentre a peça de extremidade (1; 1') e o bocal (2; 2').

2. Cabeçote de distribuidor, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a mangueira flexível (3; 3') incluir duas extremidades de conexão (31, 32) que são moldadas por injeção respectivamente sobre a peça de extremidade (1; 1') e sobre o bocal (2; 2') ·

3. Cabeçote de distribuidor, de acordo com a reivindicação 1 ou com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a mangueira flexível (3; 3') ser feita de um material selecionado a partir da família dos elastômeros termoplásticos.

4 . Cabeçote de distribuidor, de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fato de a peça de extremidade (1; 1') ser móvel em relação ao bocal (2; 2') com a mangueira flexível (3; 3') se deformando.

5. Cabeçote de distribuidor, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de incluir meios de atuador (15) que são encaixados com a peça de extremidade (l') e com o bocal (2') , de modo a deslocarem a peça de extremidade em relação ao bocal, os meios de atuador (15) vantajosamente formando um suporte de bocal (19) para o recebimento do bocal (2') .

6. Cabeçote de distribuidor, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de os meios de atuador (15) serem formados integralmente com o restante do cabeçote.

7. Cabeçote de distribuidor, de acordo com a reivindicação 5 ou com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de os meios de atuador (15) compreenderem porções articuladas (16, 17, 18, 19).

8. Método de fabricação de um cabeçote de distribuidor, de acordo com quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de a mangueira flexível (3; 3') ser moldada em um formato retilíneo pelo uso de um pino retilíneo (B) que passa através da peça de extremidade (1; 1') e/ou do bocal (2; 2').

9. Método de fabricação de um cabeçote de distribuidor, de acordo com as reivindicações 5, 6 ou 7, caracterizado pelo fato de a mangueira flexível (3') ser moldada em um formato retilíneo pelo uso de um pino retilíneo (B) que passa através da peça de extremidade (1') e/ou do bocal (2') , e o bocal (2') então ser montado em seu suporte (19) com a mangueira (3') se deformando.

10. Método de fabricação de um cabeçote de distribuidor, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de os meios de atuador (15) serem moldados em um formato retilíneo, estendendo-se de forma substancialmente perpendicular ã mangueira (3').

11. Distribuidor de fluido, caracterizado pelo fato de compreender: um reservatório de fluido (5); um membro distribuidor de fluido (4), tal como uma bomba ou uma válvula, que define um corpo (40) que é montado de uma maneira estacionaria no reservatório (5), e uma haste de atuador (41) que é axialmente deslocável para baixo e para cima; e um cabeçote de distribuidor de acordo com qualquer reivindicação precedente, a peça de extremidade (1; 1') sendo encaixada com a haste de atuador (41) , de modo que a peça de extremidade seja presa no deslocamento com a haste, o bocal (2; 2') sendo montado de uma maneira estacionária em relação ao reservatório (5) e ao corpo (40) , o deslocamento axial da peça de extremidade (1; 1') fazendo com que a mangueira flexível moldada por injeção (3; 3') se deforme.