BRPI0710827A2 - mancal de deslizante, processo para a produção bem como emprego desse mancal de deslizamento - Google Patents
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Abstract
MANCAL DE DESLIZAMENTO, PROCESSO PARA PRODUçAO BEM COMO EMPREGO DESSE MANCAL DE DESLIZAMENTO Em um mancal de deslizamento com ao menos uma parte de suporte (25) de uma bucha de mancal (24) consistindo em um material de base contendo ferro, que é provida no lado da área de rolamento de um revestimento (8, 26) consistindo ao menos no material de revestimento, que está unido metalurgicamente com o material de base por uma zona de união (9) contendo FeSn~ 2~, pode ser obtida uma longa vida útil pelo fato de que a espessura da zona de união (9> contendo FeSn~ 2~ importa no máximo em 10 <109>m (mícrons)
Description
MANCAL DE DESLIZAMENTO, PROCESSO PARA PRODUÇÃO BEM COMOEMPREGO DESSE MANCAL DE DESLIZAMENTO
A invenção refere-se, segundo a primeira idéiainventiva, a um mancal de deslizamento com uma parte desuporte/bucha de mancal consistindo em um material de basecontendo ferro, que é provida no lado da área de rolamentode um revestimento consistindo ao menos no material derevestimento, que está unido metalurgicamente com omaterial de base por uma zona de união contendo FeSn2.
Uma outra idéia inventiva se refere a um processopara produção desse mancal deslizante, sendo que uma partede suporte/bucha de mancal consistindo em um material debase contendo ferro é provida do lado da área de rolamentode um revestimento apresentando ao menos uma camada,consistindo ao menos parcialmente em metal de mancal, sendoque ao menos a camada vizinha à parte de suporte/bucha demancal consiste em um material contendo Sn, de preferênciametal branco, que é aduzido em forma sólida à superfície aser revestida e fundido sobre o material de base.
Uma outra idéia inventiva inclui um empregopreferido desse mancal de deslizamento.
Da WO 00/23718 são conhecidos um mancal dedeslizamento bem como um processo do tipo mencionado noinício. Segundo essa proposta conhecida, o revestimentoconsistindo em metal branco está unido por liga à parte desuporte/bucha de mancal consistindo em um material deferro. A formação de uma liga requer a presença decomponentes de liga líquidos. Para tanto,correspondentemente, quando da operação de revestimentodeve ser liberado tanto calor que não apenas o metal brancose funda, mas sim também no lado superior da parte desuporte do lado da área de rolamento seja produzido umbanho de metal consistindo em material de base fundido. Asmassas fundidas assim produzidas de metal branco e materialde ferro podem ser ligadas entre si, resultando em grandeescala FeSn2. Surge então, correspondentemente, uma zona deunião comparativamente espessa, que consiste amplamente emFeSn2. Essa zona de união proporciona, de fato, uma boaligação metalúrgica entre o material de base e orevestimento. Mas FeSn2 representa um material muitofrágil, de modo que já com menores solicitações dadisposição de mancai conhecida pode ocorrer a formação defissuras e a ruptura por fragilidade. A isso acresce o fatode que, no caso de um desfavorável resfriamento, podeocorrer uma conversão do material de ferro próximo aorevestimento para martensita, que é igualmente muitofrágil, reforçando ainda assim a desvantagem antesmencionada. Na disposição conhecida, devido à elevadafragilidade e pequena capacidade de extensão dentro de umafaixa intermediária relativamente espessa, resulta uma vidaútil relativamente curta.
Mas também é sabido aplicar o revestimentoconsistindo em material branco no processo de fundiçãocentrifuga sobre a parte de suporte/a bucha de mancai.Assim, de fato se impede a formação de um banho de metalconsistindo em material de base fundido. Quando daconsolidação do metal branco aplicado no processo defundição centrifuga, contudo, pode haver uma separação doscomponentes da liga, na medida em que se precipitaminicialmente cristais em forma de agulha, consistindo emCu6Sn5, e depois cristais cúbicos, consistindo em SbSn, efinalmente se consolida a matriz restante, rica em estanho.A densidade de Cu6Sn5 é maior, a de SbSn é menor do que adensidade da matriz por mais tempo fluida. Os cristais deCu6Sn5 migram portanto radialmente para fora e enfraquecementão a região com a qual o revestimento de metal branco seconecta ao material de base, o que tem um efeitodesfavorável sobre a vida útil. Resultam assimconcentrações na região exterior, a distribuição édesigual.
Partindo disso, portanto, constitui objetivo dapresente invenção aperfeiçoar de tal maneira um mancai dedeslizamento do tipo mencionado no inicio, evitando asdesvantagens das disposições conhecidas, que seja alcançadauma longa vida útil.
Outros objetivos da presente invenção consistem naindicação de um processo simples e de baixo custo para aprodução de um mancai de deslizamento de acordo com ainvenção bem como na indicação de um emprego preferido domancal de deslizamento de acordo com a invenção.
O objetivo referente ao mancai de deslizamento éalcançado, em conexão com o mancai de deslizamento segundoo gênero, pelo fato de que a espessura da zona de uniãocontendo FeSn2 importa no máximo em 10 μπι (microns) .
Devido ao fato de que uma zona de união consistindoem FeSn2 não é completamente impedida, mas sim admitida empequena escala, resulta, de maneira vantajosa, uma boaligação metalúrgica do revestimento ao material de basecontendo ferro da parte de suporte/da bucha de mancai e,com isso, uma boa resistência de aderência. De outro lado,devido à pequena espessura da zona de união consistindo nofrágil FeSn2, é garantido que a capacidade de formação domancai de deslizamento de acordo com a invenção não sejaassim no total negativamente influenciada de modo digno denota, de modo que é provida uma segurança suficientementegrande contra fratura por fragilidade e formação defissuras.
O objetivo referente ao processo é alcançado emconexão com o processo segundo o gênero pelo fato de que atransmissão de energia, que ocorre para a fusão ao menos daprimeira camada do revestimento, por exemplo calor comolaser ou "Plasma Transfer Are" (PTA) ou por injeção de gásfrio à superfície a ser revestida e ao material derevestimento a ela aduzido, se dá tão controladamente queapenas o material de revestimento aduzido se fundecompletamente, permanecéndo contudo o material de basetotalmente no estado solidificado.
Essas medidas resultam, de modo vantajoso, em umaentrada de calor tão pequena no material de base, que éimpedida a formação de um banho de metal consistindo emmaterial de base fundido na superfície a ser revestida,sendo antes o material de revestimento fundido a uma basede metal, sendo que em decorrência do calor existentecomeça uma difusão, que garante a desejada ligaçãometalúrgica do revestimento ao material de base. Aprofundidade de difusão, que é dependente do aquecimento domaterial de base, pode então ser de tal maneira controladade modo simples que a zona de união aí obtida comoconseqüência da difusão se situa dentro de limitesdesejados de no máximo 10 μιη, de preferência 0,5-5 μπι.Simultaneamente, podem ser evitadas uma formação demartensita na região do material de base bem como umairregular distribuição de cristal e uma grosseira estruturade cristalização na região do revestimento. Uma outravantagem do processo de acordo com a invenção deve servista no fato de que metais de mancai aí tóxicos, comop.ex. cádmio, podem ser substituídos por elementosecologicamente compatíveis, como p.ex. prata (Ag), zinco(Zn) ou semelhantes. Como, vantajosamente, não sãonecessários aditivos, para a formação do revestimento podeser empregado metal branco particularmente simples, quecontem apenas estanho, antimônio e cobre e, portanto, éobtido a baixo custo.
Um emprego desses mancais deslizantes é na técnicasiderúrgica/indústria metalúrgica, por exemplo, em armaçõesde laminador, prensas, etc., especialmente na montagem derolos como rolos de trabalho, rolos intermediários, rolosde apoio em mancais de armações de laminador para usinagemde tiras metálicas e não-metálicas, chapas e perfis, poisaí a longa vida útil economiza custos particularmentealtos. O mancai ou os mancais são então executados, porexemplo, como mancais de deslizamento de metal de tipo deconstrução fechado, mancais de deslizamento hidrodinâmicos,por exemplo mancais de munhões de rolos, ou mancaishidrostáticos.
Uma outra execução prevê que o pó ou o arame naperiferia interna do mancai é aduzido a distintas zonaspredeterminadas, para produção de áreas de mancai compropriedades distintas. Assim se consegue que haja ummínimo de arraste, inclusão de partes de sujeira, evitando-se a solicitação das arestas. De preferência, para asdiversas zonas são empregados distintos metais de mancaipara obtenção das distintas propriedades.
Configurações vantajosas e execuções convenientesdas medidas acima estão indicadas nas sub-reivindicações.
Vantajosamente, a superfície do material de base aser revestida pode ser limpa e/ou ligeiramente raspadaantes do revestimento. Com isso é favorecida a desejadadifusão e correspondentemente a formação da zona de uniãoobtida por difusão. A ligeira raspagem impede, ademais, umareflexão de um raio ou de uma radiação, o que facilita ocontrole da entrada de energia no material de base.
Outra medida conveniente pode consistir em quevárias camadas de material de revestimento são fundidasumas sobre as outras. Garante-se, assim, que o requeridofluxo de energia permaneça tão pequeno quanto possível e,não obstante, possa ser obtida uma espessura relativamentegrande do revestimento. As camadas podem consistir emmaterial igual ou diferente, o que possibilita umaadaptação das propriedades do mancai às condições de cadacaso.
É ainda conveniente que sejam aplicados váriosmancais consistindo em material de revestimento comdistintos metais de mancai, para obtenção de distintaspropriedades.
Uma outra configuração vantajosa prevê que aomaterial de revestimento é predeterminada uma tal espessuraque o máximo das tensões de cisalhamento devido àsolicitação do mancai se situa fora da zona de união edentro do revestimento. Consegue-se assim que na camada deunião naturalmente frágil seja evitado o máximo da tensãode cisalhamento.
Convenientemente, o material de revestimento éaplicado em forma de esteiras sucessivas sobre o materialde base, o que favorece um fácil controle da entrada deenergia. Desigualdades assim produzidas podem serfacilmente igualadas por meio de uma outra entrada deenergia, o que facilita o acabamento mecânico.
Outras configurações e execuções convenientes dasmedidas acima estão indicadas nas demais sub-reivindicaçõese podem ser depreendidas das descrições de exemplo a seguircom base nas figuras 1 a 3.
Nos desenhos a seguir descritos mostram:
Figura 1 - em corte, um mancai de munhão de rolo deum rolo de uma armação de laminador;
Figura 2 - um corte esquemático por uma parte desuporte/bucha de mancai de um mancai de deslizamentoprovida de um revestimento de metal de mancai de camadadupla; e
Figura 3 - um dispositivo para revestimento daparte de suporte/da bucha de mancai de um mancai dedeslizamento com metal de mancai.
Áreas de aplicação principais da invenção sãomancais para rolos de armações de laminador na indústriasiderúrgica ou indústria de laminação ou também mancais deprensas. A estrutura e modo de operação desse dispositivossão em si conhecidos.
Na figura 1 está representado, em corte, um mancaide deslizamento 20 de um rolo 21 de uma armação delaminador para laminação de chapas, tiras e perfis. Ummunhão de rolo 22 do rolo 21 está então disposto em umaferragem 23 por meio de uma bucha de mancai 24. A parte desuporte 25 da bucha de mancai 24 é provida de umrevestimento 26. 0 revestimento 26 consiste em metal demancai, especialmente metal branco, que oferece boaspropriedades de curso de emergência.
A bucha de mancai 24 é provida do lado da área derolamento, portanto na superfície radialmente interior, deum revestimento 26 em uma ou várias camadas. A bucha demancai 24 consiste em um material contendo ferro, via deregra em aço. O revestimento 26 consiste ao menos na regiãoradialmente exterior, próxima à bucha de mancai 24, em ummaterial contendo Sn, proporcionado boa união à bucha demancai 24, e ao menos radialmente internamente, em ummaterial apresentando boas propriedades de curso deemergência. Para ambos são apropriados metais brancos. Comometais brancos são designadas na prática linhas de estanho.
Quanto ao metal branco aqui empregado para formaçãodo revestimento 8, 26, pode se tratar de metal brancosimples, que contém apenas estanho (Sn), antimônio (Sb) ecobre (Cu) e é isento de aditivos tóxicos, como cádmio, quepodem ser substituídos por elementos ecologicamentecompatíveis como por exemplo prata (Ag), zinco (Zn) ousemelhantes.
O material formador do revestimento 8, 26 é fundidosobre a superfície radialmente interior da parte de suporteda bucha de mancai 24 consistindo em aço em forma de umaou de várias camadas. Na interface entre o material de basecontendo ferro da parte de suporte 25 da bucha de mancai 24e o material do revestimento 26 é formada uma zona de união9 indicada na figura 2 por uma linha interrompida, queconsiste essencialmente em FeSn2, sendo o ferro provenientedo material de base e o estanho do material derevestimento. Para tanto basta que o revestimento consistaem material contendo estanho ao menos em sua regiãoradialmente exterior, vizinha à parte de suporte 25.
FeSn2 se comprova como material muito frágil, o quepode influenciar negativamente a vida útil da bucha demancai 24. De outro lado, porém, a zona de união 9 énecessária para proporcionar uma confiável ligaçãometalúrgica do material de revestimento ao material de basecontendo ferro.
Através de abrangentes ensaios se determinou quecom uma espessura da zona de união 9 consistindo em FeSn2de no máximo 10 μm (10 mícrons) se pode obter uma boaligação metalúrgica do material de revestimento ao materialde base contendo ferro como também uma deformabilidadeainda suficiente da bucha de mancai 24 revestida e, comisso, uma aceitável vida útil. Os ensaios indicaram aindaque já com uma espessura da zona de união 9 de 0,5 - 4 μm(0,5 - 5 mícrons) é obtida uma ligação metalúrgicasuficiente, sendo a deformabilidade especialmente boa.
A fusão do material de revestimento se dá,portanto, de tal maneira que a zona de união 9 não é maisespessa do que 10 μm, de preferência não mais espessa doque 0,5 - 5 μm. Para tanto, a operação de fusão é de talmaneira conduzida que a zona de união 9 não é formada porliga dos metais participantes, mas sim por uma operação dedifusão. Esta é controlada por condução apropriada de calorde tal maneira que a profundidade ,de difusão importa nomáximo em 10 μm, de preferência no máximo em 0,5 - 5 μm.
Para tanto, a energia aplicada para a fusão domaterial de revestimento sobre o material de base contendoferro da parte de suporte 25 da bucha de mancai 24 é de tal maneira controlada que na superfície a ser revestida daparte de suporte 25 da bucha de mancai 24 não é produzidoum banho de metal consistindo em material de base fundido,mas sim o material de base permanece totalmente no estadosolidificado e é fundido apenas o material de revestimento.
Para a fusão do material de revestimento sobre omaterial de base contendo ferro é empregado, depreferência, o dispositivo baseado na figura 3. Ele contémum dispositivo de aquecimento 10 e um agregado de adução11. O dispositivo de aquecimento 10 produz um raio laser 12, que é dirigido aproximadamente na vertical à superfíciea ser revestida da parte de suporte 25 da bucha de mancai24. O agregado de adução 11 é inclinado com relação ao eixodo raio laser 12. O ângulo de inclinação pode ser depreferência de 30 Por meio do agregado de adução 11 o material de revestimento no estado sólido é de tal maneiraaduzido à superfície a ser revestida que o raio laser 12incide sobre ele.
O material de revestimento a ser aduzido pode seapresentar em forma de um pó ou em forma de um arame redondo ou angulado. No exemplo representado, o material derevestimento é aduzido em forma de um arame 13. O agregadode adução 11 é executado correspondentemente como agregadode empuxo. No caso do emprego de um material derevestimento em pó, o agregado de adução 11 é executadocomo bocal de sopro, que emite uma corrente de pó.Convenientemente, o material de revestimento é ativado comgás protetor até à solidificação, como indicado na figura 3por setas de fluxo 14. Vantajosamente, o gás protetor podeser aduzido pelo agregado de adução 11, que é provido deuma conexão de suprimento 15 apropriada.
0 dispositivo de aquecimento 10 e o agregado deadução 11 estão alojados, no exemplo representado, em umacabeça de trabalho 16 comum. Esta está disposta de talmaneira que para execução da operação de revestimento podeser produzido um movimento relativo, indicado por uma seta17, entre a cabeça de trabalho 16 e a parte de suporte 25 aser revestida da bucha de mancai 24. A velocidade relativaentre cabeça de trabalho 16 e parte de suporte 25 a serrevestida bem como o fluxo de material de revestimentoproduzido pelo agregado de adução 11 bem como a entrada deenergia produzida pelo raio laser 12 no material aduzido àsuperfície a ser revestida bem como na superfície a serrevestida da parte de suporte 25 da bucha de mancai 24 sãode tal maneira sincronizadas entre si que o material derevestimento funde completamente, mas na superfície a serrevestida não resulta um banho de' metal consistindo emmaterial de base fundido, e sim tem lugar uma operação dedifusão com a profundidade de difusão desejada.
Convenientemente, o movimento relativo entre cabeçade trabalho 16 e superfície a ser revestida é tal que asuperfície a ser revestida é percorrida em forma de linhapela cabeça de trabalho 16. No exemplo representado, acabeça de trabalho 16 está disposta para isso em um braço18 correspondentemente móvel. Devido ao movimento em formade linha o material de revestimento é aplicado em forma deesteiras paralelas sobre a superfície a ser revestida. 0lado superior ondulado, que então resulta, pode serequalizado por um segundo radio laser 19 indicado porlinhas interrompidas na figura 3. 0 dispositivo deaquecimento 10 para tanto requerido pode igualmente estaraplicado à cabeça de trabalho 16. Mas também seriaconcebível prever para produção dos raios laser 12 e 19 umdispositivo de aquecimento comum. Seria igualmenteconcebível dispensar um segundo raio laser e produzir aequalização quando de uma segunda passagem sem adução dematerial de revestimento por meio do raio laser 12. Comofontes de laser devem ser preferidas especialmente aquelasque sejam bem controláveis, como laser YAG, CO2 ou dediodos, especialmente laser de diodos acoplados a fibras. Apossibilidade de simples controle da fonte de laserfacilita a precisa dosagem da entrada de energia na partede suporte 7, 25, tendo aí se comprovado particularmentelaser de CO2 e de diodos.
Convenientemente, o material de revestimento éaplicado em forma de camadas finas, o que facilita ocontrole da entrada de calor. Para, não obstante, seatingir uma maior espessura total do revestimento, podemser aplicadas várias camadas umas sobre as outras, comoindicado na figura 2 pelas camadas 8a, 8b aplicadassuperpostas. Esteiras se entrecruzando podem então serproduzidas. Em todo caso, a camada mais superior éequalizada da maneira anteriormente descrita, o quefacilita um subseqüente acabamento mecânico. As camadas 8ae 8b podem consistir do mesmo material ou de materiaisdistintos. Em todo caso, a camada inferior, isto é, acamada radialmente exterior deve consistir de materialcontendo estanho, como metal branco, para formação da zonade FeSn2.
Antes do início da operação de revestimento, asuperfície a ser revestida da bucha de mancai é limpa e, depreferência, simultaneamente ligeiramente raspada. Essaligeira raspagem impede um reflexo digno de nota do raiolaser 12, o que facilita igualmente o controle da entradade energia.
Como, por meio da entrada de energia, ocorreapenas uma ativação de calor em pequena área, o material derevestimento fundido resfria relativamente rápido. Umaseparação por força de cisalhamento dos cristais que seformam quando do resfriamento da massa fundida derevestimento, apresentando uma densidade distinta, em formade cristais Cu6Sn5 e cristais SbSn não pode portantoocorrer. Correspondentemente, dentro do revestimento 8, 26é obtida uma uniforme distribuição desses cristais por todaa sua espessura e, correspondentemente, uma estrutura dematerial extremamente homogênea. De preferência, oscristais são então de tal maneira configurados que sãoiguais ou menores do que 5 μπ\ e, de preferência,globulares. O resfriamento da parte de suporte 7, 25revestida pode se dar de tal maneira que no material debase contendo ferro da parte de suporte 7, 25 da bucha demancai 24 não ocorre uma conversão em martensita, de modoque o material de base também está isento de martensita emsua região de superfície alojando o revestimento.
Em lugar da fonte de laser empregada comodispositivo de aquecimento na execução segundo a figura 3,naturalmente podem ser empregados também outrosdispositivos de aquecimento produzindo ponto deaquecimento. Uma execução preferida pode então consistir emprever para a formação do dispositivo de aquecimento umabobina de indução, que é ativada com corrente elétrica, queé de controle relativamente simples. A entrada de calor nomaterial de base da parte de suporte pode portanto serexatamente dosada.
Um outro processo prevê que o material derevestimento é aplicado por meio de injeção a gás frio. Avantagem desse processo reside em que o material derevestimento em forma de Fo e portanto presente comopartículas de pó, é acelerado quando da injeção de gás frioem um jato de gás para altas velocidades, sendo que não sãofundidas as partículas de pó no jato de gás. Só quando daincidência sobre o material de base da parte de suporte éque é produzido o revestimento com alta energia cinética.
Claims (31)
1. Mancai de deslizamento com ao menos uma bucha demancai (24) consistindo em um material de base contendoferro, que é provida no lado da área de rolamento de umrevestimento (8, 26) consistindo ao menos no material derevestimento, que está unido metalurgicamente com omaterial de base por uma zona de união (9) contendo FeSn2,caracterizado pelo fato de que a espessura da zona de união(9) contendo FeSn2 importa no máximo em 10 μιη (mícrons) .
2. Mancai de deslizamento, de acordo com areivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a espessurada zona de união (9) contendo FeSn2 importa no máximo em0,5 a 5 μτη (microns) .
3. Mancai de deslizamento, de acordo com areivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a espessurada zona de união (9) corresponde à profundidade de difusãode uma camada contendo Sn, fundida sobre o material de basecontendo ferro, de preferência camada de metal branco.
4. Mancai de deslizamento, de acordo com quaisqueruma das reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado pelo fatode que o material de base da bucha de mancai (24) é isentode martensita ao menos em sua região alojando orevestimento (26) .
5. Mancai, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3 ou 4, caracterizado pelo fato de queo revestimento (8, 26) apresenta pela sua espessura umaestrutura homogênea, especialmente uma estrutura decristalização fina bem como uma uniforme distribuição decristais de Cu6Sn5 e de cristas de SbSn.
6. Mancai, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fatode que os cristais incluídos no revestimento (8, 26) sãoexecutados iguais ou menores do que 5 μπι e de preferênciaglobulares.
7. Mancal, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5 ou 6, caracterizado pelo fatode que metal de mancai formando o revestimento (8, 26),especialmente metal branco, é isento de elementos tóxicos,como cádmio ou semelhantes.
8. Mancal, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7, caracterizado pelofato de que o revestimento (8, 26) contém várias camadas(8a, 8b) dispostas superpostas.
9. Mancal, de acordo com a reivindicação 8,caracterizado pelo fato de que as camadas (8a, 8b) dorevestimento (8, 26) consistem ao menos parcialmente emmaterial distinto.
10. Mancal, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizadopelo fato de que o metal de mancai formando o revestimentocontém apenas estanho (Sn), antimônio (Sb) e cobre (Cu).
11. Mancal, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 ou 10,caracterizado pelo fato de que o metal de mancai formando orevestimento, especialmente metal branco, contém aindaelementos não tóxicos como prata (Ag), zinco (Zn) ousemelhantes.
12. Mancal, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 ou 11,caracterizado pelo fato de que a parte de suporte (25)consiste em aço.
13. Mancai, de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a bucha demancai (24) apresenta em seu lado radialmente interior orevestimento (26) consistindo em metal de mancai,especialmente metal branco.
14. Mancai, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13,caracterizado pelo fato de que o mancai de deslizamento éexecutado como mancai de deslizamento hidrodinâmico.
15. Mancai, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 ou 13,caracterizado pelo fato de que o mancai de deslizamento éexecutado como mancai de deslizamento hidrostático.
16. Processo para produção de um mancai dedeslizamento de acordo com ao menos uma das reivindicaçõesprecedentes, sendo que ao menos uma bucha de mancai (24)consistindo em um material de base contendo ferro é providano lado da área de rolamento de um revestimento (26)apresentando ao menos uma camada (8a, 8b) , consistindo aomenos parcialmente em metal de mancai, sendo que ao menos acamada (8a) vizinha à bucha de mancai (24) consiste em ummaterial contendo Sn, de preferência metal branco, que éaduzido à superfície a ser revestida em forma sólida, efundido sobre o material de base contendo ferro,caracterizado pelo fato de que a transmissão de energiapara a superfície a ser revestida, que ocorre para a fusãoao menos da primeira camada (8a) do revestimento (26), epara o material de revestimento a ela aduzido é de talmaneira controlada que apenas o material de revestimentofunde completamente e o material de base contendo ferropermanece completamente no estado solidificado.
17. Processo, de acordo com a reivindicação 16,caracterizado pelo fato de que por meio de uma operação dedifusão na interface entre revestimento (8, 26) e materialde base é produzida uma zona de ligação (9) contendo FeSn2.
18. Mancal, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 16 ou 17, caracterizado pelo fato de que asuperfície a ser revestida do material de base é limpa e/ouligeiramente raspada antes do revestimento.
19. Mancal, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17 ou 18, caracterizado pelo fato de queo metal de mancai, especialmente metal branco, dasuperfície a ser revestida é aduzido como pó e/ou comoarame redondo ou angulado e/ou como tira redonda ouangulada.
20. Mancal, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18 ou 19, caracterizado pelo fato deque ao material de revestimento é predeterminada umaespessura tal que o máximo das tensões de cisalhamentodevido â solicitação do mancai se situa fora da zona deunião (9) e dentro do revestimento (8, 26) .
21. Mancal, de acordo com quaiquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19 ou 20, caracterizado pelofato de que o pó ou o arame é aduzido na periferia interiordo mancai em zonas distintas, predeterminadas, de metais demancai iguais ou distintos, para produção de áreas demancai com propriedades distintas.
22. Mancai, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19, 20 ou 21, caracterizado pelofato de que o material de revestimento da superfície a serrevestida é aduzido de tal maneira que sobre ele incide umraio laser (12).
23. Mancai, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19, 20, 21 ou 22, caracterizadopelo fato de que o material de revestimento é aplicado emforma de esteiras paralelas, mutuamente contíguas, sobre omaterial de base.
24. Mancai, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 ou 23,caracterizado pelo fato de que para a fusão ao menos daprimeira camada (8a), de preferência de todas as camadas(8a, 8b) , do revestimento (26) é empregado um dispositivode aquecimento produzindo um ponto de aquecimento, móvelrelativamente à bucha de mancai (24), de preferência aomenos um raio laser (12) e/ou ao menos uma bobina deindução.-24. Processo, de acordo com a reivindicação 23,caracterizado pelo fato de que o material de revestimentoda superfície a ser revestida é aduzido respectivamente noponto de aquecimento produzido quando da transmissão deenergia.
25. Processo, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23 ou 24,caracterizado pelo fato de que várias camadas de materialde revestimento eventualmente com distintas propriedadese/ou de materiais distintos são fundidas umas sobre asoutras.
26. Processo, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24 ou 25,caracterizado pelo fato de que o lado superior ao menos daúltima camada (8b) fundida sobre o material de base, depreferência de todas as camadas (8a, 8b) , é uniformizadopor adução de energia.
27. Processo, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 ou-26, caracterizado pelo fato de que o material derevestimento fundido é ativado com gás protetorrespectivamente ao à solidificação.
28. Processo, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26ou 27, caracterizado pelo fato de que para a formação doraio laser (12) é empregado um laser YAG, um laser CO2, umlaser de diodo, um laser de diodo acoplado a fibra ousemelhante.
29. Processo, de acordo com quaisquer uma dasreivindicações 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26ou 27, caracterizado pelo fato de que o material derevestimento é aplicado por meio de injeção a gás frio.
30. Emprego de um mancai de deslizamento, de acordocom quaisquer uma das reivindicações 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,-8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22,-23, 24, 25, 26, 27, 28 ou 29 na técnica siderúrgica, porexemplo em armações de laminador, prensas ou semelhante.
31. Emprego de um mancai de deslizamento, de acordocom a reivindicação 30, caracterizado por ser para montagemde rolos em uma armação de rolos para laminação de tiras,chapas e perfis metálicos e não metálicos.
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