BRPI0708996A2 - composição para tratamento de tecido e processo para a sua elabaoração - Google Patents

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Abstract

Composição para tratamento de tecido e processo para sua eIaboração A presente invenção fornece um processo para a preparação de uma composição líquida não-aquosa para tratamento de tecido em que o processo compreende a) fornecimento de uma pré-mistura compreendendo polímero catiónico de celulose, água e solvente opcional; b) combinação da pré-mistura com pelo menos um surfactante aniónico; e c) adição subsequente de surfactante não-iõnico, onde os passos de a) a c) são executados sequencialmente. A invenção diz respeito a um processo para produzir um produto de dose única para tratamento de tecidos, este produto fabricado de acordo com o referido processo, a utilização do referido produto como amaciador de tecidos e um método de tratamento tecidos.

Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção
Composição para tratamento de tecido e processo para sua elaboração
Campo da Invenção
A presente invenção diz respeito a um processo de preparação de umproduto para tratamento de tecido que apresenta melhor estabilidade. Emparticular, a invenção diz respeito à produção de um produto para tratamentode tecido que contém uma composição substancialmente não-aquosa, commenos de 20% do peso líquido de água, especialmente um produto de doseúnica.
Antecedentes da invenção
Formatos de produtos para limpeza de tecido incluem tradicionalmentecomposições com líquidos (viscoso ou fino), sólidos, como pós, grânulos,pequenas cápsulas ou comprimidos. Recentemente, os chamados produtos dedose única são um sucesso crescente entre os consumidores, porque eleseliminam a necessidade de manipular e, possivelmente, de derramar, líquidosou pós e simplificar o uso de uma dose correta de produto de limpeza para osefeitos necessários. Um exemplo deste formato de produto é a cápsula de doseúnica líquida.
Cápsulas de dose única líquida oferecem ao consumidor uma maneiraconveniente de usar detergente pré-medido para lavagem, por exemplo,através de um pacote solúvel em água contendo as chamadas composições dedetergente líquido não-aquoso, este pacote solúvel em água dissolve nalavagem liberando os componentes do detergente. Estes produtos fornecemum formato de dosagem com medida controlável. Eles previnem asuperdosagem e, como tal, têm vantagens ambientais.
Os consumidores também estão interessados em ter produtos para finsmúltiplos, por exemplo, composições de detergentes que não só limpamtecidos, mas que também tenham um benefício adicional. Um exemplo disto éa composição de detergente que também amacia os tecidos.
Estado da Técnica
Diversas tecnologias que oferecem tais benefícios são conhecidas, taiscomo a utilização de argilas, silicones ou polímeros catiônicos. O documentoWO-A-2004/056958 (P&G) divulga um silicone catiônico ou uma goma guarcatiônica modificada em uma composição levemente aquosa para limpeza eamaciamento. A desvantagem é que essas composições derivadas de gomaguar são difíceis de incorporar em formulações não-aquosas que são ricas emsurfactantes. Quando formatos de produtos não-aquosos são formulados comelevados níveis de polímeros catiônicos, os produtos ficam instáveis e háseparação de fases quando na vertical/em descanso. Isso é indesejável, tendoem conta as dificuldades envolvidas no processo de enchimento dos sachêscom uma composição instável, e também porque a separação das fases nointerior do sachê após a preparação irá levar a um produto que é disforme parao consumidor. A separação das fases em produtos de dose única leva adosagem desigual na lavagem e, portanto, um produto que é ineficiente para oconsumidor.
O documento WO-A-2004/056958 também divulga os processosutilizados para fazer tais composições não-aquosas, segundo o qual umsistema de limpeza para tecido é preparado primeiro combinando todos osingredientes de limpeza de tecido, com uma composição de amaciamento detecido preparada separadamente, que será, em seguida, combinada com osistema de limpeza para tecido a fim de formar o produto final.
Um processo semelhante para a formulação é descrita em um folhetosobre uma série de polímeros catiônicos condicionadores comercializados pelaAmerchol, uma subsidiária da The Dow Chemical Company. Este folhetodivulga a formulação de polímeros catiônicos e informa sobre a formação deuma pré-mistura da solução do polímero catiônico em água seguido da adiçãodesta pré-mistura ao surfactante.
Nosso pedido pendente W0-A-2004/069979 divulga composições delavagem contendo polímeros catiônicos carregados que além de limpartambém dão amaciamento durante a lavagem. Os polímeros preferidos sãoaqueles obtidos a partir de fontes naturais, tais como a celulose.
Os processos em duas partes divulgados pela arte anterior sãoadequados para formulações estáveis de detergentes líquidos aquosos.
Ainda continua a existir uma necessidade de composições não-aquosas estáveis de dose única que oferecem limpeza do tecido junto comoutras vantagens, tais como condicionamento de tecido, e os processos parafabricá-las. Ainda continua a existir uma necessidade para a produção decomposições não-aquosas de dose única que não tenham viscosidade alta, demodo que o produto final formulado seja preenchido com mais facilidade.
Assim sendo, um objeto da invenção é fornecer um processo para aprodução de um produto para tratamento de tecido de dose únicacompreendendo uma composição líquida não-aquosa para tratamento detecidos cuja composição revela características favoráveis, incluindo melhor estabilidade, ao mesmo tempo em que oferece ao consumidor uma ou maisvantagens adicionais para os tecidos, além da limpeza.
Agora descobrimos que esse objetivo pode ser alcançado por via doprocesso que conduziu ao atual produto da invenção. Em particular, verificou-se que formulações líquidas estáveis e de baixa viscosidade com estabilidademelhorada e adequadas para uso em formato de produto de dose única podemser produzidas por um processo que inclua determinadas etapas seqüenciais,obedecendo à ordem de adição dos ingredientes da formulação.
Objetos da Invenção
O primeiro aspecto da invenção fornece um processo para apreparação de uma composição líquida não-aquosa para tratamento de tecidocompreendendo não mais de 20% por peso de água, caracterizado peloprocesso compreender:
a) fornecimento de uma pré-mistura compreendendo polímerocatiônico de celulose, água e solvente opcional;
b) combinação da pré-mistura com pelo menos um surfactanteaniônico; e
c) adição subseqüente de surfactante não-iônico;onde os passos de a) a c) são executados seqüencialmente.
Um segundo aspecto da presente invenção fornece um processo paraa preparação de um produto de dose única para tratamento de tecido incluindouma composição não-aquosa para tratamento de tecido compreendendo nãomais de 20% por peso de água, caracterizado pelo processo compreender:
a) fornecimento de uma pré-mistura compreendendo polímerocatiônico de celulose, água e solvente opcional;
b) combinação da pré-mistura com pelo menos um surfactanteaniônico; e
c) adição subseqüente de surfactante não-iônico;onde os passos de a) a c) são executados seqüencialmente, com oprocesso compreendendo adicionalmente o encapsulamento de umacomposição não-aquosa para tratamento de tecido em uma embalagem dedose única.
Descrição detalhada da invenção
A presente invenção é direcionada a um processo para a preparaçãode uma composição líquida não-aquosa para tratamento de tecidocompreendendo não mais de 20% por peso de água, caracterizado por umprocesso que compreende:
a) fornecimento de uma pré-mistura compreendendo polímerocatiônico de celulose, água e solvente opcional;
b) combinação da pré-mistura com pelo menos um surfactanteaniônico; e
c) adição subseqüente de surfactante não-iônico;onde os passos de a) a c) são executados seqüencialmente.
Com o termo "seqüencialmente", queremos dizer que no processo ospassos de a) a c) são realizados na ordem a), b) e, em seguida, c). Isto nãoexclui outras etapas adicionais do processo de serem incorporadas entre asetapas mencionadas acima. De acordo com a invenção, também é possívelintegrar outras etapas ao processo, ou ingredientes adicionais, por exemplo,incorporação de solvente adicional entre os passos a) e b) ou b) e c), enquantoas etapas de a) a c) são realizadas na ordem exigida.
O líquido não-aquoso
O termo "não-aquoso" significa que a quantidade de água presente nacomposição do líquido está abaixo do nível em que o pacote iria dissolveratravés do contato com o seu conteúdo. A composição líquida para tratamentode tecido compreende não mais que 20%, de preferência não mais que 15%, eprioritariamente não superior a 10% do peso total do produto de água.
A viscosidade da composição do líquido é adequada com, pelo menos,mPaS, mas não mais que 10.000 mPaS. A viscosidade é medida noreômetro Bohlin por uma placa cônica com geometria de 4°/40 a 25°C a umataxa de escoamento de 21s"1.
O polímero catiônico de celulose
O termo "polímero catiônico de celulose" refere-se aos polímeros, comuma espinha dorsal de celulose e uma carga global positiva. Celulose é umpolissacarídeo com a glicose como seu monômero, especificamente, é umacadeia polimérica reta de unidades de D-glicopiranose ligadas através deligações glicosídicas D-1,4 sendo assim um polímero linear não-ramificado. Ospolímeros catiônicos de celulose presentes nas composições da invenção têmuma espinha aorsai ceiuiósica modificada, onde grupos químicos adicionaisreagiram com algumas das hidroxilas livres da espinha dorsal ceiuiósica a fimde propiciar uma carga globalmente positiva à unidade monomérica ceiuiósicamodificada.
Uma classe preferida de polímeros catiônicos de celulose adequadospara esta invenção são aqueles que têm uma espinha dorsal de celulosemodificada para incorporar um sal de amônio quaternário. De preferência o salde amônio quaternário está ligado à espinha dorsal de celulose por umgrupamento hidroxietil ou hidroxipropil. De preferência o nitrogênio carregadodo sal de amônio quaternário tem um ou mais grupos alquil substituintes.Exemplos típicos de polímeros catiônicos de celulose incluemcocodimetilamônio hidroxipropil oxietilcelulose, laurildimetilamônio hidroxipropiloxietilcelulose, estearildimetilamônio hidroxipropil oxietilcelulose, eestearildimetilamônio hidroxietilcelulose; sal de 2-hidroxietil 2-hidroxi 3-(trimetilamônio) propil éter celulose, poliquatérnio-4, poliquatérnio-10, poliquatérnio-24e poliquatérnio-67 ou misturas dos mesmos.
Preferencialmente o polímero catiônico de celulose é poliquatérnio-10.Polímeros catiônicos de celulose comercialmente disponíveis adequados parautilização em produtos de acordo com a presente invenção sãocomercializados pela Amerchol Corporation, uma subsidiária da The DowChemical Company, sob o nome comercial UCARE Polymer LR-400.
O termo polímero catiônico de celulose pode incluir um polímero únicoou uma mistura de diferentes polímeros.
Qualquer contra-íon adequado pode ser utilizado com o polímerocatiônico de celulose. Os contra-íons para o polímero catiônico celulósicasincluem: os haletos (cloreto, brometo e iodeto), hidróxido, fosfato, sulfato,hidrosulfato, sulfato de etila, sulfato de metila, formiato, e acetato.
Muitos dos polímeros catiônicos citados acima podem ser sintetizados,e estão disponíveis comercialmente, em uma série de diferentes massasmoleculares. Afim de atingir o ideal de limpeza e desempenho de amaciamentodo produto, é desejável que o polímero catiônico de celulose utilizado napresente invenção tenha um peso molecular adequado. Sem querer estarvinculado à teoria, acredita-se que polímeros que possuam uma massaelevada podem capturar sujidades e evitar que sejam removidos. A utilizaçãode polímeros catiônicos com um peso molecular médio menor que 850.000Daltons, e especialmente aqueles com um peso molecular médio menor que500.000 Daltons podem ajudar a minimizar este efeito, sem reduzirsignificativamente o desempenho de amaciamento dos produtos formulados.Por outro lado, acredita-se que polímeros com um peso molecular deaproximadamente 10.000 Daltons, ou menor, é demasiadamente pequeno paradar uma benefício efetivo de amaciamento.Fornecimento de uma pré-mistura composta por polímeroscatiônicos de celulose
De acordo com a invenção, a pré-mistura é composta por polímeroscatiônicos de celulose, água e solvente opcional. De preferência a pré-misturaé composta de polímeros catiônicos de celulose, água e um ou mais solventes.
O polímero catiônico de celulose deve estar presente na pré-mistura resultanteem um estado dissolvido. É definido como dissolvido quando, pelo menos, 90%do polímero escolhido é solúvel em água ou água/solvente a 25°C. O solventepara a dissolução do polímero catiônico de celulose, pode ser somente água,ou água em combinação com um ou mais solventes, desde que a combinaçãodissolva o polímero, e que o nível da água da composição final do detergenteesteja baixo o suficiente de modo a não interferir com a integridade daembalagem hidrossolúvel. Água adicional ou outro solvente(s) podem seradicionados a qualquer tempo durante o processo, desde que a quantidadetotal de água esteja em acordo com o termo "não-aquoso", conforme definidoneste documento. A quantidade total de solvente no detergente líquido paratecido pode ser adicionada de uma vez para formar a pré-mistura, ou divididaem numerosas porções para serem adicionadas durante o processo. Para aformação da pré-mistura, os polímeros catiônicos de celulose podem seradicionados como um sólido. Um exemplo disto é a adição de polímeros emforma de pó ou grânulos. Como alternativa para facilitar a dosagem dopolímero em um processo de grande escala, o polímero pode ser adicionadocomo uma dispersão em um não-solvente (no qual o polímero não é solúvel).Isto pode ser pensado como uma adição de uma mistura do polímero catiônicode celulose.
Solvente
Além de água, a composição líquida não-aquosa para tratamento detecido da invenção compreende um ou mais solventes. Tal como referidoanteriormente, a pré-mistura do polímero catiônico de celulose compreende opolímero, água e solvente opcional. De preferência a pré-mistura é compostapor polímero, água e solvente porque facilita a ter uma maior quantidade dopolímero presente na pré-mistura. Dependendo do nível de polímero exigido nacomposição, é possível dissolver uma quantidade de polímero catiônico decelulose em água apenas, com ou sem o auxílio de aquecimento, e, depois,mais adiante no processo, de acrescentar um solvente adequado para abaixaro montante total de água da composição a um nível que possa ser classificadocomo não-aquoso conforme mencionado anteriormente. Esses solventes sãomiscíveis em água. Os solventes adequados incluem álcoois, éteres,poliéteres, polióis, alquilaminas, alcanolaminas e aminas graxas, alquil (ougraxa) amidas e derivados mono- e di-N-alquil substituídos dos mesmos,ésteres alquil inferiores de ácido alquil (ou graxo) carboxílico, cetonas ,aldeídos, glicerídeos, e surfactantes não-iônicos como alcoóis alcoxilados oumisturas dos mesmos. Solventes preferidos são selecionados a partir do grupoque consiste de pentanodiois, butanodiois, propanodiois, tais como o 1,3-propanodiol, alcanolaminas, éteres di-alquílicos, polietileno glicóis, alquilcetonas (como a acetona) e trialquilcarboxilatos de glicerol (tais como tri-acetato de glicerol), glicerol, sorbitol e ou misturas dos mesmos. Maispreferencialmente os solventes são butanodiois, propanodiois ou misturadestes produtos. O solvente preferido para uso na composição da presenteinvenção é monopropylene glicol (MPG).
Preferencialmente, o solvente está presente na composição líquida emuma quantidade de pelo menos 10% por peso, e proritariamente de 15% a 50%por peso.
Atividade da água na pré-mistura
O termo atividade da água descreve a quantidade de equilíbrio de águadisponível para hidratação dos materiais a uma determinada temperatura.Inúmeros dispositivos podem medir este parâmetro diretamente, enquantoalguns dispositivos medem um parâmetro chamado equilíbrio de umidaderelativa (% ERH). A atividade da água (geralmente dado pelo parâmetro Aw)está relacionada ao equilíbrio de umidade relativa (% ERH) pela equação
%ERH = 100 x AwO valor 1 para a água atividade indica água pura, enquanto que zeroindica total ausência de água.
A atividade da água da pré-mistura composta por polímero catiônico decelulose e água será diferente da pré-mistura composta por polímero, água esolvente. Quando uma pré-mistura é composta por polímero, água e solvente,então, a atividade da água da pré-mistura é de 0,2 a 0,7, maispreferencialmente de 0,3 para 0,7.
Os valores relativos da atividade da água pertinentes à invenção, eaqui mencionados, são medidos a uma temperatura de 20°C, salvo indicaçãocontrária, e são facilmente mensurados por numerosos aparelhos de mediçãode atividade da água, um exemplo é o HygroPaIm AW obtida da RototronicAGda Suíça.
Aquecimento opcional de pré-mistura
O processo da invenção requer que a pré-mistura seja composta porpolímeros catiônicos de celulose, água e solvente opcional. Os polímeroscatiônicos de celulose estão presentes na fase de pré-mistura em um estadodissolvido como definido anteriormente. Para facilitar a formação da pré-mistura composta de polímeros catiônicos de celulose em um estadodissolvido, os componentes da pré-mistura podem ser adicionados juntos e amistura resultante ser aquecida a uma temperatura de até 70°C. De preferênciaa temperatura é de 25°C a 60°C, e mais preferencialmente a partir de 35°C a55 °C.
Alternativamente, a água, solvente ou a mistura da água e solventepodem ser aquecidos antes da adição do polímero catiônico de celulose parafacilitar a incorporação do polímero até a forma final dissolvida conformevariação de temperatura citada acima. A temperatura resultante da pré-misturafornecida é de até 70°C.
Surfactantes
Estes podem ser na forma líquida ou como sólido dissolvido oudisperso em uma composição líquida não-aquosa.Surfactante aniônico
Os surfactantes aniônicos da etapa b) citados no processo da invençãosão adicionados à pré-mistura composta por polímero catiônico de celulose,água e, opcionalmente, solvente da etapa a) do processo. Se a pré-mistura emsi, ou quaisquer elementos que compõem a pré-mistura tenham sido aquecidospara facilitar a dissolução do polímero catiônico de celulose então, depreferência, o surfactante aniônico terá que ser adicionado quando a pré-mistura estiver em temperatura ambiente. Os surfactantes aniônicos de acordocom a presente invenção podem ser surfactantes aniônicos ou uma mistura desurfactantes aniônicos. A adição de surfactantes aniônicos à pré-mistura emtemperatura ambiente pode se tornar importante quando o surfactante aniônicoé produzido "in situ" através da adição de ácido e base como doiscomponentes da pré-mistura. Isto porque esta reação de neutralização serágeralmente exotérmica, produzindo calor, que precisará ser controlado.
O processo da invenção requer que pelo menos um surfactanteaniônico seja adicionado à pré-mistura de polímero catiônico de celulose antesda adição do surfactante não-iônico. É possível adicionar um surfactanteaniônico à pré-mistura, e acrescentar outro surfactante aniônico posteriormenteno processo. Também é possível adicionar os surfactantes aniônicos em duasou mais porções em tempos diferentes, desde que, pelo menos, um surfactanteaniônico seja adicionado à pré-mistura de polímero catiônico de celulose antesda adição do surfactante não-iônico.
Os surfactantes aniônicos podem ser adicionados já pré-formados àpré-mistura de polímero catiônico de celulose, ou serem produzidos in situ. Otermo in situ significa que um componente do surfactante aniônico é adicionadoprimeiro, e depois o segundo componente é acrescentado, com oscomponentes adicionados formando, então, o surfactante aniônico, pela reaçãoem conjunto. Quando o surfactante aniônico é feito in situ, de preferência asespécies contra-catiônicas (espécies neutralizadoras das espécies aniônicas)são adicionadas à pré-mistura antes que os componente aniônicos sejamadicionados. De preferência as espécies neutralizadoras são orgânicas pornatureza. Um exemplo ilustrativo é adicionar a forma ácida de um surfactanteaniônico (LAS ácido) e neutralizar in s/tu com uma base. Neste caso, épreferível adicionar a base (as espécies contra-catiônicas) à pré-mistura emprimeiro lugar, e, em seguida, acrescentar a forma ácida do surfactanteaniônico.
Os surfactantes aniônicos preferidos são os materiais de sulfonato dealquilbenzeno linear (LAS). Tais surfactantes e suas preparações são descritos,por exemplo, nas Patentes U.S. 2,220,099 e 2,477,383, incorporados nestedocumento como referência. Os surfactantes particularmente preferidos são ossulfonatos de alquilbenzeno de sódio, potássio, mono-, di- ou tri-etanolamonio,onde as cadeias alquílicas são lineares em que a média do número de átomosde carbono no grupo alquil é de cerca de 11 a 14, com os sais de mono-, di- outri-etanolamonio sendo os preferenciais.
O C11-C14-benzeno sulfonato de monoetanolamonio, por exemplo,C12, é especialmente preferido. Os surfactantes aniônicos preferidos incluemos surfactantes alquil-sulfatos solúveis em água na forma de sais ou ácidos defórmula ROSO3M onde R de preferência é um C10-C24 hidrocarbil, depreferência um alquil ou hidroxialquil com um componente C10-C18 alquil, e,mais preferencialmente, um C12-C15 alquil ou hidroxialquil, e M é H ou umcátion, por exemplo, um cátion de metal alcalino (por exemplo, sódio, potássio,lítio), ou de amônio ou amônio substituído, especialmente mono-, di-, tri- ouetanoiamonio.
Os surfactantes aniônicos preferidos incluem surfactantes solúveis emágua alquil sulfato alcoxilados na forma de sais ou ácidos da fórmulaRO(A)ITiSO3M onde R é um grupo C10-C24 alquil ou hidroxialquil não-substituído, com um componente C10-C24 alquil, de preferência um C12-C18alquil hidroxialquil ou, mais preferencialmente, C12-C15 alquil ou hidroxialquil,
A é uma unidade etoxi ou propoxi, m é maior que zero, normalmente entrecerca de 0,5 e de cerca de 6, mais preferencialamente entre 0,5 e 3, e M é Hou um cátion que pode ser, por exemplo, um cátion metálico (por exemplo,sódio, potássio, lítio, cálcio, magnésio, etc), amônio ou ou amônio substituído,especialmente mono-, di-, tri- ou etanolamonio.
Alquil sulfatos etoxilados, bem como alquil sulfatos propoxilados sãocontemplados neste documento. Entre os exemplos de cátions amôniosubstituídos incluem cátions de amônio quaternário como tetra metil-dimetilamônio e cátions de dimetil piperidinium. Exemplos de surfactantes sãoC12-C15 alquil polietoxilado (1.0) sulfato (C12-C15E (1,0) M), C12-C15 alquilpolietoxilado (2.25) sulfato (C12-C15E (2.25) M), C12-C15 alquil polietoxilado(3,0) sulfato (C12-C15E (3,0) M), e C12-C15 alquilo polietoxilado (4,0) sulfato(C12-C15E (4,0) M), onde M é convenientemente selecionados a partir desódio, potássio e mono-, di- ou tri- etanolamonio.
A classe de surfactantes aniônicos preferidos compreende ácidosalquilbenzenos sulfônicos ou seus sais alcalinos através do qual oalquilbenzenos são alquilados utilizando HF como catalisador de alquilação.
Outros surfactantes aniônicos adequados a serem utilizados são ossulfonatos de alquiléster incluindo ésteres lineares de ácidos carboxílicos C8-C20 (ou seja, ácidos graxos), que são sulfonados com S03 gasosos segundo o"The Journal of-the American Oil Chemists Society", 52 (1975 ), pp. 323-329.Matérias-primas adequadas podem incluir substâncias graxas naturais como osderivados do sebo, óleo de palma, etc.
O surfactante preferido dentre os sulfonatos de alquiléster, compreendesurfactantes de sulfonato alquil éster de fórmula estrutural:
<formula>formula see original document page 13</formula>
onde R3 é um C8-C20 hidrocarbil, de preferência um alquil, ou acombinação deste, R4 é um C1-C6 hidrocarbil, de preferência um alquil, ou acombinação deste, e M é um cátion que faz um sal solúvel em água com osulfonato de alquil éster. Cátions adequados para formação de sal incluemmetais como sódio, potássio, e lítio, e cátions de amônio substituídos ou não-substituídos, tais como mono-, di- ou tri- etanolamonio. De preferência, R3 éC10-C16 alquil, R4 é metil, etil ou isopropil.
Especialmente preferidos são os sulfonatos de éster metílico onde R3 éalquil C10-C16.
Outros surfactantes aniônicos úteis para efeitos de detergente tambémpodem ser incluídos na composição do detergente para lavagem da presenteinvenção.
Nestas podem ser incluídos os sais, por exemplo, sódio, potássio,amônio, e sais substituídos de amônio (como os sais mono-, di- etrietanolamonio) de sabão, sulfonatos de alquilbenzeno lineares C9-C20,alcanosulfonatos C8-C22 primários e secundários, olefinsulfonados C8-C24,ácidos policarboxílicos sulfonados preparados por sulfonação do produtopirolizado dos citratos de metais alcalino terrosos, por exemplo, como descritono documento britânico no. 1,082,179, C8-C24 alquil-poliglicol-eter-sulfatos(contendo até 10 moles de oxido de etileno); sulfonatos de alquil glicerol,sulfonatos de acil glicerol graxo, sulfatos de oleil glicerol graxo, sulfatos deoxido de etileno alquil fenol éter, sulfonatos de parafina, fosfatos de alquil,isetionatos, tais como o isetionatos de acil, tauratos de N-acil, alquilsuccinamatos e sulfosuccinatos, monoésteres de sulfosuccinatos(especialmente monoésteres C12-C18 saturados e insaturados) e diésteres desulfosuccinatos (especialmente diésteres C6-C12 saturados e insaturados),suifatos de aiquiipoiissacarídeos como os sulfatos de alquilpoliglicosídeo(compostos não-sulfonatos e não iônicos descritos abaixo), e carboxilatos dealquilpolietóxi, tais como os de fórmula R0(CH2CH20)k-CH2C00-M+, onde R éum C8-C22 alquil, k é um número inteiro de 1 a 10, e M é um cátion formadorde sal solúvel. Ácidos resínicos e ácidos resínicos hidrogenados também sãoadequados, tais como, colofónias, colofónias hidrogenadas, resinas e ácidos deresinas hidrogenadas presentes em ou derivados de óleo do pinho.
Outros exemplos são descritos em "agentes tensoativos e osdetergentes" (Vol. I e Il por Schwartz, Perry e Berch). Uma variedade de taissurfactantes geralmente está divulgada na Patente US 3,929,678, emitida em30 de dezembro de 1975 para Laughn1 et al., coluna em 23, linha 58 até coluna29 e linha 23.
Quando incluídos, as composições líquidas da presente invenção sãotipicamente compostas de 1% a 40%, de preferência a partir de 10% a 25% porpeso de tais surfactantes aniônicos.
Quando presentes, os surfactantes aniônicos podem ser incorporadosem ácido livre e/ou na forma neutralizada.
Ácidos graxos
A composição líquida da invenção pode ainda compreender ácidosgraxos como componentes do surfactante aniônico. Exemplos de ácidos graxosadequados para utilização no âmbito da presente invenção incluem ácidosgraxos puros ou endurecidos derivados de palmitoleico, cártamo, girassol, soja,oleico, linoleico, linolênico, ricinoleico, óleo de canola ou suas misturas.Misturas de ácidos graxos saturados e insaturados também podem ser usadasneste documento.
Será reconhecido que os ácidos graxos estarão presentes nacomposição do detergente líquido principalmente sob a forma de um sabão.Cátions adequados incluem sódio, potássio, amônio, monoetanol amônio,dietanol amônio, trietanol amônio, tetraalquil amônio, por exemplo, cátions detetra metil amônio até tetradecil amônio etc.
A quantidade de ácidos graxos irá variar de acordo com ascaracterísticas particulares desejadas na composição líquida final da invenção.
Quando presentes, o nível das misturas de ácidos graxos é adequadoa partir de 0.1% a 30%, de preferência a partir de 0,5% a 25%, eprioritariamente de 10-20% do peso da composição detergente.
De preferência a percentagem do peso total de surfactantes aniônicosou a mistura de surfactantes aniônicos é de 2 a 70% do peso total dacomposição.
Surfactantes não-iônicos
O surfactante não-iônico é adicionado na etapa c), do processo deacordo com a invenção em uma etapa subseqüente a etapa b), que é a misturada pré-mistura de polímero catiônico com pelo menos um surfactante aniônico.
O surfactante não-iônico pode ser acrescentado a qualquer momento após aetapa b), do processo da invenção. Ele pode ser adicionado logo após osurfactante aniônico ou, numa fase posterior, após outros ingredientesadicionais. O surfactante não-iônico segundo a presente invenção pode ser umúnico surfactante não-iônico ou uma mistura destes surfactantes. Detergentessurfactantes não-iônicos são bem conhecidos no estado da arte. Eles sãonormalmente constituídos por um polialcoxileno solúvel em água ou um grupomono- ou di-alcanolamida em combinação química com um grupo orgânicohidrofóbico derivado, por exemplo, a partir de alquilfenóis em que o grupo alquilinclui cerca de 6 a cerca de 12 átomos de carbono, dialquifenóis nas quais osalcoóis alifáticos primários, secundários ou terciários (ou seus derivadosalquilícos), de preferência tendo de 8 a 20 átomos de carbono, ácidosmonocarboxílicos tendo de 10 a 24 átomos de carbono no grupo alquil epolioxipropileno. Também são comuns ácidos graxos mono- e di-alquilalcanolamidas na qual o grupo alquil do radical dos ácidos graxos contém de10 a 20 átomos de carbono e ao grupo alquiloil tendo de 1 a 3 átomos decarbono. Em qualquer dos derivados mono- e di-alcanolamidas pode haver,opcionalmente, um grupamento de polioxialquileno aderindo este grupo e osgrupos hidrofóbicos da molécula. Em todos os surfactantes que contenhampolialcoxilenos, o grupamento polialcoxileno consiste de preferência de 2 a 20grupos de óxido de etiieno ou grupos de óxido de etiieno e óxido de propiieno.Entre a última classe, os preferidos são aqueles descritos na especificaçãoeuropéia EP-A-225654. Também são preferidos os etoxilados não-iônicos quesão os produtos de condensação de alcoóis graxos de 9 a 15 átomos decarbono com 3 a 11 moles de óxido de etiieno. Exemplos destes são osprodutos de condensação de alcoóis Cn-13 com 3 ou 7 moles de óxido deetiieno. Estas podem ser utilizadas como os únicos surfactantes não-iônicos ouem combinação com aqueles descritos na última especificação européiamencionada. Estes não-iônicos também podem ser utilizados como materiaissolventes.De preferência, os surfactantes não-iônicos são selecionados a partirde grupos consistindo de álcool graxo etoxilado, alquilfenol etoxilados,polímeros em blocos de óxido de etileno/óxido de propileno e suas misturas.
De preferência o surfactante não-iônico ou sua mistura se encontrapresente na composição, em um nível de 2 a 50% do peso total dacomposição.
Razão de não-iônicos a níveis totais de surfactante
Devido à variedade das possíveis porcentagens de surfactantespresentes nos detergentes para tratamento de tecido, entende-se que umapessoa qualificada pode ajustar o nível de surfactantes para satisfazer anecessidade desejada em cada caso individual. Isto é especialmente verdadenos casos em que uma certa viscosidade do detergente é necessária. Noentanto, de acordo com o processo da presente invenção, o surfactante não-iônico está presente em um nível de 5% ou mais, por peso, do total desurfactantes presentes na composição, de preferência o nível de surfactantenão-iônico é de até 80% do total de surfactantes presentes por peso. "Por pesototal de surfactantes" é aqui dada a definição do peso da quantidade total desurfactantes aniônicos + peso total de surfactante não-iônico. Quando ossurfactantes aniônicos são produzidos in situ, o "surfactante total" seria ocomponente ácido do surfactante aniônico + componente básico de agente dosurfactante aniônico + surfactante não-iônico.
Viscosidade dos produtos
A viscosidade dos produtos foi medida pelo reômetro Bohlin com umaplaca cônica com geometria de 4740 a 25°C a uma taxa de escoamento de21 s"1. Tal como referido anteriormente, formulações que são altamenteviscosas podem ser um problema quando se trata do preenchimento doproduto final. Por esta razão, os produtos que podem exibir uma viscosidadeinferior são preferidos. A viscosidade preferida para a formulação dos produtosé 600 mPa.s medida a 25°C 21s"1.
Os produtos fabricados de acordo com esta invenção apresentammelhor estabilidade, aqui definida por exibir nenhum sinal da separação de faseou por formação de precipitado após 1 semana, quando armazenadas àtemperatura ambiente.
Mais adiante é fornecido pela presente invenção um produto em doseúnica para tratamento de tecido composto por uma composição líquida não-aquosa para tratamento de tecido obtida pelo processo descrito no pedido.
Este produto apresenta melhor estabilidade. Um produto é consideradocom melhor estabilidade, aqui definido, quando, após 1 semana a temperaturaambiente não há exibição de sinais de separação de fase ou formação deprecipitado.
Ingredientes Opcionais
O líquido não-aquoso para tratamento de tecido compreendido emcápsulas/sachês de dose única pode, opcionalmente, ainda incluir um ou maisingredientes selecionados a partir de builders, (polímeros adicionais), agentesfluorescentes, enzimas, agentes de silicone para controle de espuma,perfumes, corantes, alvejantes e conservantes. Alguns destes materiais serãosólidos que são insolúveis no meio líquido não-aquoso. Nesse caso, eles serãodispersos no não-aquoso e poderão ser defloculados por meio de um ou maiscomponentes ácidos selecionados a partir de ácidos inorgânicos, precursoresácidos de surfactantes aniônicas e ácidos de Lewis, como divulgado em EP-A-266,190.
Embora não seja necessário que esses elementos estejam presentesna invenção, a utilização destes materiais é freqüentemente muito útil paratornar a formulação aceitável para uso doméstico.
Líquido de dose única
Uma composição líquida para tratamento de tecido de dose única éfeita em um material de empacotamento, que encapsula uma dosagemacertada da composição líquida para limpeza. A quantidade da composição delimpeza no pacote, ou seja, o volume de dose única pode ser, por exemplo, de10 ml a 100 ml, por exemplo, de 12,5 ml a 75 ml, de preferência de 15 ml a 60ml, e prioritariamente de 20 ml a 55 ml. A composição líquida não-aquosaproporciona efetivamente uma função de limpeza quando introduzida no líquidode lavagem. A composição líquida para tratamento de tecido de dose únicapode assumir várias formas, por exemplo, uma cápsula ou sachê.
Líquido de dose única - materiais para embalagens
O material de embalagem da composição de dose única deve cumpriro papel de um material encapsulante estável para manter a integridade doproduto inteiro, e também ser um material que dissolva ou dispense acomposição de limpeza dentro contida em temperaturas associadas com ascondições de lavagem. Para efeitos da presente invenção, na qual concerneuma composição líquida para tratamento de tecido de dose única, o materialencapsulante pode ser um pacote hidrossolúvel formado a partir de filmeshidrossolúveis.
O filme hidrossolúvel compreende um polímero hidrossolúvel. Tal comoaqui utilizado, o termo "polímero hidrossolúvel" refere-se a um polímero quedissolva e/ou dispense o produto completamente dentro da água dentro de 30minutos sob agitação, por exemplo, por meio das mãos, bastão ou outroagitador ou sob a ação de uma máquina de lavar roupa a uma temperaturarelevante. Uma "temperatura relevante" é a temperatura em que o consumidorterá de dissolver ou dispersar o polímero no início ou durante uma operação delimpeza. Um polímero é considerado dissolvido ou disperso a uma"temperatura relevante" se o fizer sobre as referidas condições, a umatemperatura no limite de 20°C a 60°C.
Os polímeros hidrossolúveis preferidos são aqueles capazes de seremmoldados em um filme ou massa sólida, por exemplo, tal como descrito noDavidson e Sittig, Water-Soluble Resins, Van Nostrand Reinhold Company,New York (1968). Os polímeros hidrossolúveis devem ter características, taiscomo força e selagem por calor (heat-sealability), para permitir o manejo damáquina durante os processos de produção da embalagem solúvel em água.As resinas solúveis em água incluem o álcool polivinílico e seus copolímeros,éteres de celulose, óxido de polietileno, polivinilpirrolidona, anidrido polimaleicoe seus copolímeros, hidroxietilcelulose, metilcelulose, acrilamida e seuscopolímeros, polietilenoimina, etil hidroxietilcelulose, etil metilcelulose,hidroxietilmetilcelulose. Neste contexto, os co-polímeros podem ser feitos de 2ou mais tipos de monômeros.
No contexto de hidrossolubilidade, as resinas de álcool polivinílicosolúveis em água e formadoras de filme são preferidas para uso no material deembalagem de dose única do produto para tratamento de tecido.
O álcool polivinílico (PVA) preferido para uso tem um peso molecularmédio entre 1.000 e 100.000 em qualquer lugar, de preferência entre 5.000 e250.000, por exemplo, entre 15.000 e 150.000. Hidrólise, ou alcoólise, édefinida como o percentual de conclusão da reação onde os grupos acetato naresina são substituídos por grupos hidroxila, -OH. O limite de hidrólise dasresinas de álcool polivinílico formadoras de filme é de 60-99%, enquanto olimite preferível de hidrólise é de 70-90% para resinas de álcool polivinílicoformadoras de filme. E, prioritariamente, o limite de hidrólise é 80-89%. Comoutilizado nesta aplicação, o termo "álcool polivinílico" inclui acetato polivinílicocom níveis de hidrólise divulgados aqui. O filme de resina solúvel em águadevem ser formuladas de modo a dissolverem completamente a 50°C comagitação dentro de água cerca de trinta minutos, de preferência dentro de 15minutos a 50°C com agitação da água, e prioritariamente dentro de 5 minutos a50°C com agitação da água.
Filmes de PVA adequados para uso em pacotes, de acordo com ainvenção, estão disponíveis comercialmente, e descritos, por exemplo, em EP-B-291,198. Filmes de PVA para uso em pacotes, de acordo com a invenção,podem ser feitos pela co-polimerização do acetato de vinila e um monômerocontendo carboxilato (por exemplo acrílico, maleico ou ácido itacônico ou ácidoéster), seguido por hidrólise parcial (por exemplo, até 90%) com hidróxido desódio.
Filmes solúveis em água adequados também pode ser feitos a partir damistura de dois ou mais polímeros/copolímeros como referido acima, e comdiferentes composições ou massas moleculares.
O filme hidrossolúvel pode ainda conter os seguintes ingredientessecundários: agentes anti-bloqueio, tais como sílica, excipientes (por exemplo:amidos e talco), corantes, agentes de liberação e surfactantes.
De uma maneira geral, o filme hidrossolúvel da invenção incorpora umsistema plastificante que contém um ou vários plastificantes. Plastificantesadequados para uso com filmes à base de PVA têm grupos -OH em comumcom a cadeia polimérica -CH2-CH(OH)-CH2-CH(OH)- do filme polimérico. Seumodo de funcionar é a introdução da ponte de hidrogênio da cadeia curta aogrupo hidroxila da cadeia e, assim, enfraquecer interações de cadeiaadjacentes que inibem o inchaço da massa polimérica agregada - primeiropasso da dissolução do filme.
Água em si é um plastificante adequado para quaisquer um dos filmesaqui citados. Outros plastificantes adequados são selecionados a partir dogrupo, constituído por pentanodióis, butanodióis, propanodióis, glicerol, trimetil-propano, sorbitol, di-etilenoglicol, tri-etilenoglicol, e di-propilenoglicol. O sistemaplastificante adequado pode incluir um material plastificante que é o mesmocomposto químico como qualquer solvente na composição do líquido. Alémdisso, tal material plastificante pode ser efetivamente o principal plastificante dofilme.
A quantidade total de plastificante no filme (ou seja, por unidade depeso do filme) pode variar consideravelmente em função do tipo de filme e dotipo de plastificante. Poderia ser, por exemplo, na faixa de 0,1% a 50%, porexemplo, 10% a 45%, tal como 20% a 40% por peso. Em filmes à base de PVAque sejam preferencialmente utilizadas no âmbito da presente invenção, osistema plastificante desejável está presente em uma quantidade total acimade 10% por peso.
Métodos de encapsulamento
(a) Formar-envasar-selar horizontal
Filmes hidrossolúveis à base de PVA podem ser feitos de acordo comqualquer método de formar-envasar-selar (FFS) horizontal descritos nosdocumentos WO-A-00/55044, WO-A-00/55045, WO-A-00/55046, WO-A-00/55068, WO-A-00/55069 e WO-A-OO/55415. Durante os passos de formação,envasamento e selagem deste processo, pode ser desejável manter a umidaderelativa a um nível razoável. Isto é feito para manter as características deselagem por calor no filme. Ao manusear filmes finos, pode ser necessárioreduzir a umidade relativa do ar a fim de garantir que os filmes tenham um graurelativamente baixo de plastificação e sejam, portanto, mais firmes e fáceis demanusear.
(b) Formar-envasar-selar vertical
Em relação à técnica de formar-envasar-selar vertical (VFFS), um tubocontínuo de filme plástico flexível é extrusado. Este é vedado, de preferênciapor calor ou vedação ultra-sônica, no fundo, cheio com a composição dolíquido, é vedado novamente acima do filme líquido e em seguida removido dotubo contínuo, por exemplo, por corte.
(c) Formar-envasar-selar giratório
Alternativamente, a técnica de formar-envasar-selar giratória pode serutilizada. Nesta técnica, a formação, envasamento e selagem dos pacotessolúveis em água é efetuada através de um tambor rotativo que tem cavidadesou recessos em sua superfície curvada.
Em vez da selagem por calor, como descrito acima, selagem porsolvente, selagem ultra-sônica ou qualquer outro tipo de selagem conhecida noestado da técnica poderia ser aplicada para produzir o pacote da presenteinvenção. Quando a selagem por solvente é usada e o filme contém PVA, umasolução aquosa ou água são preferencialmente usadas como solvente.
Exemplos
A invenção será agora ilustrada pelos seguintes exemplos não-limitantes. Exemplos comparativos são designados por letras, enquantoexemplos da invenção são designados por números. Os ingredientes foramadicionados na ordem descrita na tabela, salvo indicações contrárias. Os pesosindicados na tabela estão em percentagem por peso baseado na composiçãototal, de um total de 100% por peso do total da formulação. A lista deingredientes utilizados com os fabricantes, juntamente com as explicações dassiglas utilizadas nas tabelas estão indicadas abaixo:Polímero catiônico de celulose: UCARE polímero LR-400 Dow;Solventes: Monopropilenoglicol Industrial (MPG) (1,2-propanodiol) da Vos B.V.; e Glicerina S.G.1.26(GIiceroI) (1,2,3-propanotriol) ChemprohaChemiepartner;
Surfaetantes aniônieos: Sulfonato de alquilbenzeno linear (LAS) -produção própria. Matéria ativa 97,1%; e Prifae5908 da Uniqema GMBH & Co KG;Surfaetantes não-iônico: Neodol 25-7E da Shell Chemicals UK Ltd;
Ingredientes facultativos: (MEA) Monoetanolamina pura (2-aminoetanol) daBASF;
Secundários: (Sequestrante) Dequest 2046 31 % soluçãoaquosa de Solutia Europe SA/NV.
Os ingredientes adicionados denominados de "secundários",geralmente dizem respeito a outros ingredientes opcionais, tais como perfumese sequestrantes.
Estabilidade
A formulação deve ser considerada "estável" quando após 1 semana, àtemperatura ambiente, ela não apresentar sinais de separação de fase ouformação de precipitado.
Exemplos comparativos
Exemplo A - Preparação de formulação detergente não-aquosa semqualquer polímero suavizante catiônico de celulose
Para fazer esta formulação os ingredientes foram adicionados na ordemindicada na tabela. A formulação foi feita em um béquer. O conteúdo do béquerfoi misturado utilizando um misturador vertical. Um banho frio/quente de águafoi utilizado para controlar a temperatura do conteúdo do béquer, porque osurfactante aniônico foi feito "in sitü' e a reação de neutralização produz calor.Neste caso, a base (MEA) foi adicionada primeiro, esta é a espécie contra-catiônica do surfactante aniônico. O montante total do ácido LAS foi adicionadoem duas porções, a fim de controlar a temperatura entre os 30 0C e os 45 0Cdurante a preparação do surfactante aniônico. Os componentes secundáriosforam adicionados em condições ambiente.
Tabela 1 - Formulação Comparativa A sem qualquer polímero catiônico decelulose suavizante
<table>table see original document page 24</column></row><table>
Exemplo B - Preparação de formulação detergente não-aquosa compolímero catiônico de celulose suavizante por simples adição do polímero
Para fins comparativos duas formulações foram comparadas, onde opolímero catiônico de celulose foi incorporado em duas fases diferentes naprodução da formulação não-aquosa. Por exemplo B1, o polímero em pó LR-400 (o polímero catiônico de celulose) foi adicionado após toda a formulaçãoser feita e por exemplo B2, o polímero foi adicionado após a misturasurfactante ser feita, ou seja, antes dos secundários serem adicionados.Nenhuma das formulações provou ser estável e um precipitado de polímero foiobtido na parte inferior após uma noite.
Tabela 2 - Formulação Comparativa Bl e B2 do polímero catiônico de celulosesuavizante pela simples adição do polímero variando o ponto de adição dopolímero.
<table>table see original document page 25</column></row><table>
Exemplo C - Preparação de formulação detergente não-aquosa compolímero suavizante catiônico de celulose por simples adição do polímeroutilizando o caminho divulgado na arte anterior em WQ-A-2004/056958 na pq.38
Neste modo, citado na pg. 38 da referência citada acima como umamaneira preferida de fazer uma composição para tratamento de tecidos, umapré-mistura do polímero catiônico foi feita na solução MPG-água com aseguinte composição, esta pode ser pensada como um sistema maciez detecido com a seguinte proporção de ingredientes:
Polímero: 4,1%
Água: 25,6%
MPG: 70,3%
Esta pré-mistura (sistema amaciante de tecido) foi adicionada àformulação como no exemplo A (um sistema típico de limpeza de tecido) excetogue apenas metade do MPG foi adicionado na mistura surfactante - a outrametade veio com a pré-mistura para dar a mesma composição como noExemplo Β. A proporção da pré-mistura para o resto da formulação foi de11,5:88,5. Esta formulação tinha uma aparência viscosa e também provou-seinstável após algum tempo, porque o polímero precipitou.
Tabela 3 - Preparação do exemplo comparativo C pelo processo divulgado naarte anterior em WO-A-2004/056958
<table>table see original document page 26</column></row><table>
Exemplos de acordo com a invenção
Exemplo 1 - Preparação de formulação detergente não-aquosa compolímero catiônico de celulose suavizante utilizando o caminho da invenção
O Exemplo 1Aé uma preparação de acordo com a invenção, enquanto1B é outro exemplo para fins comparativos em que a ordem de adição dosurfactante aniônico e do não-iônico foi alterada.
Ambas as formulações deste exemplo foram feitas por dissolução dopolímero em MPG e água para formar uma pré-mistura, a "atividade da água"da pré-mistura foi medida em 0,33 a 20°C em um HygroPaIm AW obtida daRototronicAG da Suíça como mencionado anteriormente.<table>table see original document page 27</column></row><table>
O nível de inclusão do MPG1 polímero e de água na pré-mistura deveriaser de 23,1% do peso total da formulação, mas também é possível fazer aformulação "in sitü'. Neste exemplo, a pré-mistura foi aquecida a umatemperatura de 45°C. As duas ordens de adição a seguir foram utilizadas, comos ingredientes adicionados seqüencialmente de acordo com a tabela 4. Ossurfactantes aniônicos foram adicionados primeiro na formulação 1A, enquantoque para fins comparativos com a 1B formulação, o não-iônico foi adicionadoprimeiro. Esta segunda formulação foi interrompida durante o processo já queum precipitado de polímero foi formado. Os detalhes da formulação para esteexemplo são indicados na tabela 4.
Tabela 4 - Preparação da formulação estável 1A de acordo com a invenção eformulação 1B feita para fins comparativos.<table>table see original document page 28</column></row><table>
A formulação 1A provou ser estável de acordo com o teste deestabilidade citado anteriormente.
Exemplo 2 - Preparação de formulação detergente não-aquosa compolímero suavizante catiônico de celulose utilizando o processo inventado comdiferentes níveis de surfactante não-iônico
Tabela 5 - Formulações 2A-D detalhando o efeito sobre a estabilidade eviscosidade do nível de surfactante não-iônico em porcentagem por peso dototal de surfactante
<table>table see original document page 28</column></row><table>
Nota-se que formulações 2B e 2C apresentam um bom nível deviscosidade para a facilidade de envasamento do produto.`

Claims (15)

Composição para tratamento de tecido e processo para sua elaboração
1. Um processo para a preparação de uma composição líquida não-aquosapara tratamento de tecido compreendendo não mais de 20% por pesode água, caracterizado pelo processo compreender:a) fornecimento de uma pré-mistura compreendendo polímerocatiônico de celulose, água e solvente opcional;b) combinação da pré-mistura com pelo menos um surfactanteaniônico; ec) adição subseqüente de surfactante não-iônico,onde os passos de a) a c) são executados seqüencialmente.
2. Um processo para a preparação de um produto para tratamento detecido de dose única compreendendo uma composição líquida não-aquosa para tratamento de tecido compreendendo não mais de 20% porpeso de água, caracterizado pelo processo compreender:a. fornecimento de uma pré-mistura compreendendo polímerocatiônico de celulose, água e solvente opcional;b. combinação da pré-mistura com pelo menos um surfactanteaniônico; ec. adição subseqüente de surfactante não-iônico,onde os passos de a) a c) são executados seqüencialmente, com oprocesso adicionalmente compreende o encapsulamento dacomposição não-aquosa para tratamento de tecido em umaembalagem de dose única.
3. Um processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelopolímero catiônico de celulose ser um sal de amônio quaternário de umpolímero de celulose substituído com hidroxietil ou hidroxipropil.
4. Um processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelopolímero catiônico de celulose ser selecionado do grupo quecompreende cocodimetilamônio hidroxipropil oxietil celulose, Iaurildimetilamônio hidroxipropil oxietil celulose, estearildimetilamôniohidroxipropil oxietil celulose e estearildimetilamônio hidroxietil celulose;sal propil éter de celulose 2-hidroxietil 2-hidroxi 3-(trimetil amônio),poliquatérnio-4, poliquatérnio-10, poliquatérnio-24 e poliquatérnio-67 oumistura dos mesmos.
5. Um processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesanteriores, caracterizado pelo polímero catiônico de celulose ser opoliquatérnio-10.
6. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelo polímero catiônico de celulose ter peso molecularmenor do que 850.000 Daltons.
7. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelo fato de quando a pré-mistura do polímero da etapa a)é realizada dissolvendo o polímero catiônico em uma mistura desolvente e água, a atividade da água da pré-mistura é de 0,2 a 0,7.
8. Um processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelaatividade da água da pré-mistura ser de 0,3 a 0,7.
9. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelo surfactante aniônico possuir um contra-íon orgânicoescolhido a partir de sais de mono-, di- ou tri-etanolamonio.
10. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelos surfactantes aniônicos estarem presentes nacomposição, em um nível de 2 a 70% do peso total da composição.
11. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelo surfactante não-iônico ser selecionado a partir dogrupo consistindo de álcool graxo etoxilado, alquilfenol etoxilados,polímeros em blocos de óxido de etileno/óxido de propileno e suasmisturas.
12. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelo surfactante não-iônico estar presente na composição,em um nível de 2 a 50% do peso total da composição.
13. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelo surfactante não-iônico estar presente na composição,em um nível de 5 a 80% por peso do total de surfactantes presentes nacomposição.
14. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelo solvente ser selecionado do grupo constituído por-1,3-propanodiol e 2-metil-l,3-propanediol, glicerina, etilenoglicol,trimetileno glicol, tetrametilenoglicol, pentametilenoglicol, propilenoglicol,dietilenoglicol, 2,3-butanodiol, 1,4-butanodiol, 1,3-butanodiol e misturasdos mesmos.
15. Um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores,caracterizado pelo solvente estar presente em um nível de 2,5 a 50% dopeso total da composição.
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