BRPI0720918A2 - Microespera de alginato gelificada, composição de tratamento de lavagem, uso de uma microesfera de alginato gelificada, e método de tratamento de tecidos - Google Patents

Microespera de alginato gelificada, composição de tratamento de lavagem, uso de uma microesfera de alginato gelificada, e método de tratamento de tecidos Download PDF

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alginate
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Barnett Stuart Anthony
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Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção
Microesfera de Alginato Gelificada, Composição de Tratamento de Lavagem, Uso de uma Microesfera de Alginato Gelificada, e Método de Tratamento de Tecidos
5
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a uma microesfera de alginato gelificada. Mais particularmente, a invenção se refere a uma microesfera de alginato gelificada, que compreende uma determinada razão entre resíduos de D-
manuronato (M) e L-guluronato (G), e a um processo para a fabricação da dita microesfera. A invenção se refere, ainda, a composições de tratamento em lavanderia que compreendem as microesferas da invenção e o uso das ditas microesferas para liberação lenta de agentes de benefício.
Fundamentos da Invenção
A encapsulação ou imobilização de materiais ativos consiste em uma técnica bem conhecida que pode oferecer vantagens, tais como a estabilização/proteção de materiais ativos que sejam, de outro modo, instáveis ou reativos. Os alginatos são conhecidos como materiais de encapsulação.
2 0 Os alginatos são polissacarídeos lineares constituídos por resíduos de
D-manuronato (M) ligados por ligações β-1,4 e seus resíduos C-5 epímero L- guluronato (G) ligados por ligações a-1,4. Os alginatos apresentam uma disposição polimérica de blocos desses resíduos M e G ao longo da cadeia linear. A disposição desses blocos pode ser descrita como sendo blocos de
2 5 resíduos M repetidos, resíduos G repetidos, ou resíduos MeG alternados. A
razão entre os resíduos de D-manuronato (M) e L-guluronato (G) presentes no alginato é conhecida como a razão M:G.
O documento EP 1 632 560 A1 (P&G) descreve microcápsulas destinadas ao uso em uma composição detergente líquida. As microcápsulas
3 0 têm um núcleo e um envoltório complexo de poliânion-policátion, sendo que o poliânion é capaz de se gelificar na presença de cálcio. O envoltório atua como uma membrana e protege o núcleo, ou ativos contidos no núcleo contra o meio circundante. O poliânion preferencial é alginato tendo uma razão M:G de ao menos 1:1; sendo que razões de M superiores (tais como 1,1:1, e 2:1) são preferenciais.
O documento WO 00/46337 (Quest International B. V.) refere-se a uma composição detergente líquida que contém mais de 5%, em peso, de tensoativo e um encapsulado contendo mais de 10%, em peso, de material ativo e uma goma aniônica reticulada. A goma aniônica pode ser um alginato, e
o material ativo pode ser uma fragrância. Os materiais ativos são substancialmente insolúveis em água e/ou suficientemente grandes (tendo um peso molecular de ao menos 5000) para que sejam retidos pelo alginato.
Muitas formulações, especialmente detergentes e condicionadores de lavanderia (por exemplo, pós e líquidos) são, em geral, ajustadas de modo que
dispensem todos seus ingredientes em água no início do processo de lavagem/enxágüe.
Portanto, deseja-se encontrar um sistema que permita que os agentes de benefício sejam lentamente liberados em um meio aquoso ou em outro substrato.
2 0 A presente invenção proporciona, portanto, uma microesfera de alginato
gelificada, que compreende um agente de benefício. A microesfera proporciona tanto uma liberação lenta como uma retenção além do processo de estágio de lavagem do agente de benefício.
2 5 Sumário da Invenção
Em um primeiro aspecto, a presente invenção se refere a uma microesfera de alginato gelificada que compreende:
(a) alginato com uma razão M:G de 0,1:1 até menor que 1:1;
(b) uma ou mais espécies catiônicas, de preferência, um cátion metálico
3 0 divalente ou polivalente; e
(c) um ou mais agentes de benefício. Em um segundo aspecto, a presente invenção se refere a uma composição de tratamento de lavagem que compreende as microesferas da invenção e ao menos um ingrediente de lavagem adicional.
A composição de tratamento de lavagem pode ser uma composição de lavagem principal, ou uma composição usada em um ou mais ciclos de enxágüe do processo de lavagem.
Outro aspecto da invenção se refere ao uso de uma microesfera de alginato gelificada que compreende:
(a) alginato com uma razão M:G de 0,1:1 até menor que 1:1;
(b) uma ou mais espécies catiônicas, de preferência, um cátion metálico divalente ou polivalente; e,
(c) um ou mais agentes de benefício,
em um processo para liberação lenta do dito agente de benefício em um meio aquoso, de preferência, um líquido de lavagem.
Ainda outro aspecto da presente invenção refere-se a um método de tratamento de tecidos com um líquido de lavagem que compreende um agente de benefício de tecidos, sendo que o dito agente de benefício de tecidos é proporcionado por uma ou mais microesferas da invenção, sendo que o agente de benefício de tecidos é lentamente liberado durante o processo de lavagem.
Um processo geral para a formação de microesferas de alginato gelificadas compreende as seguintes etapas:
(a) fornecer uma primeira solução que compreende uma mistura de alginato tendo uma razão M:G de 0,1:1 até menor que 1:1 e um ou mais agentes de benefício;
(b) formar gotículas da primeira solução; e
(c) colocar as ditas gotículas em contato com uma segunda solução que compreende uma espécie catiônica.
Um processo alternativo para a formação das microesferas de alginato gelificadas compreende as etapas:- (a) fornecer uma primeira solução que compreende uma mistura de alginato tendo uma razão M:G de 0,1:1 até menor que 1:1 e um ou mais agentes de benefício; e
(b) formar grânulos da matriz de alginato:agente de benefício.
As microesferas da presente invenção proporcionam várias vantagens
em uso. Por exemplo, elas podem ser usadas como um carreador que sirva para permitir a lenta liberação de agentes de benefício durante um período de tempo mais longo. Isto é particularmente útil se o agente de benefício oferecer benefícios aperfeiçoados quando estiver presente em uma proporção 10 substancial do processo de lavagem (isto é, na lavagem principal e ao menos um dos estágios de enxágüe). Esses agentes de benefício podem ser lubrificantes, agentes de redução moderados, ou sequestrantes.
Outra vantagem da presente invenção é que a mesma permite a liberação do agente de benefício que ocorrerá depois que o processo de 15 lavagem tiver finalizado. Neste caso, perfumes, ou agentes antimicrobianos são particularmente úteis como os agentes de benefício; a liberação retardada de perfume é captada como uma vantagem, já que o perfume dura mais tempo após o processo de lavagem; e a liberação retardada de um agente antimicrobiano pode ajudar a neutralizar as bactérias que causam mau cheiro 2 0 nas roupas.
Uma vantagem adicional da presente invenção consiste na provisão da lenta liberação dos agentes de benefício solúveis em água no líquido de lavagem.
2 5 Descrição Detalhada da Invenção
Conforme o uso em questão, o termo “que compreende” significa incluir, constituído por, composto por, que consiste e/ou que consiste essencialmente em.
Todas as porcentagens mencionadas estão em %, em peso, exceto
3 0 onde indicado em contrário. Exceto nos exemplos operacionais e comparativos,
ou onde explicitamente indicado em contrário, sendo que todos os números nesta descrição indicam quantidades ou razões de materiais ou condições de reação, propriedades físicas de materiais e/ou a utilização deve ser compreendida como modificada pelo termo “cerca de”.
O termo “liberação lenta” utilizado de modo intercambiável no presente 5 documento com liberação “gradual” ou “controlada” significa que o agente de benefício escolhido é liberado de maneira retardada. Por exemplo, a concentração do agente de benefício presente em um meio aquoso (por exemplo, um líquido de lavagem/enxágüe) é recarregada, aumentada, ou, de outro modo, adicionada automática e, de preferência, continuamente durante 10 um determinado período de tempo. Essa liberação automática retardada de agente de benefício é distinta da adição manual de porções adicionais de agente de benefício, desde que não ocorra uma liberação automática contínua do agente de benefício.
De preferência, quando a microesfera for adicionada a um meio aquoso, o agente de benefício incluído no mesmo é continuamente liberado durante um período de tempo até que se atinja uma liberação completa do agente de benefício.
De preferência, quando utilizada em um processo de lavagem, a microesfera de alginato irá:
2 0 a) liberar todo o agente de benefício em uma taxa constante durante a
extensão de todo o processo de lavagem, ou,
b) liberar parte do agente de benefício em uma taxa constante durante a extensão de todo o processo de lavagem, retendo parte do agente de benefício a ser liberada durante o armazenamento/uso.
2 5 Conforme o uso em questão, entende-se que o termo “gelificado”
significa que as espécies aniônicas de alginato formaram uma rede reticulada com as espécies catiônicas.
Microesferas de Alginato Gelificadas
A presente invenção proporciona microesferas de alginato gelificadas. O
3 0 formato das microesferas surgirá naturalmente a partir do processo de fabricação escolhido. No entanto, as microesferas apresentam, de maneira genérica e preferencial, uma forma esférica.
Podem-se imaginar as microesferas de alginato gelificadas como uma rede de alginato reticulado/matriz catiônica que encapsula um ou mais agentes de benefício.
De preferência, as microesferas de alginato gelificadas são classificadas como encapsulados de “matriz”, e, de preferência, não assumem a forma de um encapsulado de núcleo/invólucro, desse modo, o núcleo contém o agente de benefício que é circundado por uma parede protetora ou material de
barreira.
As microesferas de alginato gelificadas podem ser preparadas através de várias rotas. Exemplos dessas rotas incluem:
1. Configuração de difusão, pH neutro: O alginato de sódio e/ou ácido algínico são misturados em um solvente adequado, por exemplo, água. A
matriz gelificada é formada colocando-se a solução em contato com outra solução contendo um íon metálico divalente ou polivalente, de preferência, cálcio.
2. Configuração de difusão, pH ácido: prepara-se uma solução de alginato, agente(s) de benefício e um sal de cálcio que seja insolúvel em pH
2 0 neutro. Mediante o contato com uma solução ácida, o sal de cálcio se solubiliza e reage com o alginato de modo a formar o gel.
3. Configuração interna, pH neutro e ácido: prepara-se uma solução de alginato, agente(s) de beneficio e um sal de cálcio moderadamente solúvel junto com um sequestrante de cálcio adequado (tal como, fosfato ou citrato). O
2 5 sequestrante aglutina o cálcio livre e evita a pré-gelificação durante a mistura e
antes que o mesmo seja fundido no formato desejado.
4. Configuração após o tratamento térmico: o alginato, o(s) agente(s) de benefício, o sal de cálcio e o sequestrante são dissolvidos em um solvente adequado e mantidos quentes. A temperatura elevada cancela a gelificação
3 0 devido ao movimento térmico das cadeias de alginato. A gelificação se inicia na
refrigeração. Espécies Catiônicas
As espécies catiônicas formam a matriz reticulada gelificada com o alginato. As espécies catiônicas podem ser quaisquer espécies catiônicas capazes de formar uma rede gelificada com alginato. No entanto, os cátions 5 metálicos são preferenciais. As espécies catiônicas preferenciais são aquelas que surgem na solução a partir de sais metálicos divalentes ou polivalentes. Em uma modalidade preferencial, a espécie catiônica consiste em cálcio sob a forma salina de cloreto de cálcio.
Alginato
O termo “alginato” é o nome genérico para o ácido algínico e seus sais.
Os alginatos são polissacarídeos lineares constituídos por resíduos D- manuronato (M) ligados por ligações β-1,4 e, resíduos de epímero C-5 de L- guluronato (G) ligados por ligações a-1,4. Os alginatos apresentam uma disposição polimérica em blocos desses resíduos de M e G ao longo da cadeia
linear. A disposição desses blocos pode ser descrita como sendo blocos de resíduos de M repetidos, resíduos de G repetidos, ou resíduos de M e G alternados.
A razão entre os resíduos de manuronato e guluronato presente no alginato é bem conhecida na técnica como a razão M:G. A razão M:G do
2 0 alginato pode variar devido às condições de fonte ou crescimento do alginato. Uma fonte comum de alginato são as algas marinhas marrons (Phaeophyceae).
A razão M:G do alginato usada na presente invenção é de 0,1:1 até menor que 1:1, por exemplo, 0,1:1 a 0,99:1. Isto significa que os alginatos
2 5 usados na presente invenção contêm um número maior de resíduos de G do
que de resíduos de M. De preferência, A razão M:G é de 0,1:1 a 0,8:1, com mais preferência, de 0,2:1 a 0,8:1. Determinadas modalidades das microesferas da presente invenção compreendem alginatos tendo uma razão M:G de 0,25 a 0,75. As fontes adequadas para esses alginatos são áqüeas
3 0 obtidas a partir de frondes e estipes de Laminaria hyperborea. As microesferas de alginato gelificadas compreendem alginato com uma razão M:G conforme definido acima. De preferência, todos os alginatos presentes nas microesferas têm as razões M:Gs supramencionadas.
Dependendo da natureza dos agentes de benefício e do perfil de liberação necessário, o peso molecular do alginato pode estar entre 1.000 e 3.000.000 Daltons.
De maneira conveniente, o alginato é usado sob a forma de sal sódico.
Os alginatos com a razão M:G desejada estão disponíveis sob o nome comercial “Manugel” junto à International Speciality Products, por exemplo, “Manugel GMB”; “Protonal” disponível junto à FMC Biopolymer; e, “Satialgine”, “Cecalgum” e “Algogel” disponíveis junto à Texturant Systems.
Agentes de Benefício
As microesferas da invenção compreendem um agente de benefício. As microesferas descritas no presente documento podem ser usadas para distribuir agentes de benefício solúveis em água e insolúveis em água ou combinações dos mesmos.
Em uma modalidade da invenção, o agente de benefício é solúvel em água. O termo “solúvel em água” significa que o agente de benefício se dissolve em água até ao menos 90%, em peso, a 25°C. As microesferas da 2 0 presente invenção são particularmente vantajosas para liberação retardada de agentes de benefício que sejam altamente solúveis em água.
O nível de inclusão do(s) agente(s) de benefício nas microesferas depende da quantidade necessária para se obter o benefício requerido, o perfil de liberação do(s) agente(s) e o nível de cálcio.
2 5 No caso de agentes de benefício, tais como perfumes, agentes de
branqueamento fluorescentes ou corantes de tonalidade (que são eficazes em níveis baixos), o nível de inclusão estaria entre 0,00001g e 0,2g por grama de alginato (0,001% a 20%, em peso).
Para outros agentes de benefício, tais como agentes de redução
3 0 moderados e sequestrantes, o nível de inclusão poderia ser tão alto quando
0,6g por grama de alginato (60%, em peso). De preferência, o agente de benefício tem um peso molecular menor que 5000 Daltons1 com mais preferência, menor que 4000 Daltons.
Qualquer agente de benefício é aplicável na presente invenção. No entanto, de preferência, o agente de benefício consiste em um agente de benefício de tecidos, destinado a propósitos de lavagem.
De preferência, o agente de benefício de tecidos é selecionado a partir do grupo que consiste em: removedores de cloreto/oxigênio, antioxidantes, seqüestrantes, perfumes, agentes antimicrobianos, agentes antibacterianos, agentes antifúngicos, lubrificantes, absorvedores de UV, tonalizantes, agentes 10 de branqueamento fluorescentes, dispersantes, agentes anti-redeposição, agentes repelentes de sujeira, enzimas (para remoção de felpas ou bolinhas ou evitar manchas), inibidores de transferência de corantes, sequestrantes de corantes, fixadores de corantes, amaciantes, inibidores de crescimento de cristais. O agente de benefício de tecidos também pode ser uma mistura de 15 dois ou mais agentes de benefício supramencionados.
Com mais preferência, o agente de benefício de tecidos é selecionado a partir do grupo que consiste em: agentes de redução moderados, sequestrantes, perfumes, agentes de branqueamento fluorescentes, corantes de tonalidade, agentes antimicrobianos ou misturas dos mesmos.
2 0 O termo “agentes de redução moderados” se refere a um agente com
potencial de oxi-redução entre 0 e -800mV em relação a um eletrodo de hidrogênio normal.
Os detalhes do eletrodo de hidrogênio normal podem ser encontrados na: uEncycIopaedia of Analytical Chemistry: Applications, Theory & 2 5 Instrumentation”, por R. A. Meyers, 2000 Vol.2 pp 1258 a 1259 (publicado por John Wiley & Sons, ISBN 0471976709).
Pode-se encontrar uma lista de potenciais de oxi-redução medidos utilizando-se esta técnica no “CRC Handbook of Chemistry and Physics", 86a Edição pp 8.20 - 8.29 (publicado pela CRC, ISBN 0849304865). O tiossulfato de sódio, um agente de redução preferencial, é listado em -571 mV. IQ / 2 4 Os sequestrantes úteis como agentes de benefício na presente invenção incluem: disuccinato de etileno diamina (“Octaquest (Marca Registrada) E30”, Octel Performance Chemicals), iminidisuccinato tetrassódico (“Baypure (Marca Registrada) CX”, Bayer), etileno diamino tetra (fosfonato de metileno) (“Dequest 5 (Marca Registrada) 2047”, Solutia), etidronato tetrassódico (“Turpinal (Marca Registrada) 4NP”, Solutia). De preferência, o sequestrante é dissuccinato de etileno diamina.
Uma modalidade alternativa inclui tanto sequestrantes como agentes de redução moderados como os agentes de benefício na microesfera. Nesta modalidade, de preferência, o sequestrante e o agente de redução estão presentes na matriz de alginato em proporções iguais.
O perfume, se presente, tem, de preferência, um peso molecular de 50 a 500 Daltons.
De modo apropriado, o perfume tem um ponto de ebulição de 30 a
500°C.
Por propósitos estéticos, as microesferas podem compreender, opcionalmente, um material colorido.
Tamanho das Microesferas
O tamanho das microesferas, medido em seu diâmetro, é de 0,005 a
10mm.
As microesferas podem estar em um estado seco ou podem estar em um estado intumescido. O termo “estado intumescido” significa completamente hidratado, por exemplo, quando elas forem submetidas a um líquido, em geral, água durante os processos de lavagem. Os tamanhos das microesferas 2 5 descritos no presente documento podem se aplicar às microesferas em um estado seco ou em um estado intumescido.
O tamanho das microesferas pode variar facilmente de acordo com o processo de fabricação adotado. Por exemplo, no processo descrito no presente documento, o diâmetro do tubo através do qual se passa a mistura de alginato e agente de benefício pode variar, com a finalidade de produzir gotículas menores ou maiores conforme a necessidade. Em uma modalidade da invenção, relacionada a agentes de benefício de tecidos, diâmetros de microesferas bastante pequenos são preferenciais. Esses diâmetros de microesferas encontram-se na faixa de 0,005 a 0,2mm, de preferência, de 0,01 a 0,15mm, com mais preferência, de 0,025 a 0,1 mm. Sem se ater à teoria, essas microesferas são projetadas de modo que sejam pequenas o suficiente para se depositarem sobre as roupas, sendo que as fibras presentes nas roupas atuam como uma rede de pesca que recolhem as pequenas microesferas. Então, as pequenas microesferas podem liberar lentamente o agente de benefício de tecidos após o processo de lavagem (isto é, durante o armazenamento ou uso do tecido). Os agentes de benefício de tecidos particularmente úteis neste sistema consistem em fragrâncias (incluindo perfumes e misturas de perfumes) e materiais antimicrobianos.
Alternativamente, as microesferas da invenção podem ter diâmetros maiores, por exemplo, na faixa de 0,2mm a 10mm. Nessa modalidade, as microesferas têm, de preferência, um diâmetro na faixa de 0,2 a 5mm, com mais preferência, de 0,3 a 3mm.
Forma da Invenção
A composição de tratamento de lavagem é descrita no presente documento de modo a incluir produtos de lavagem e enxágüe principais. De preferência, as composições de tratamento de lavagem consistem em composições detergentes de lavagem principais. Alternativamente, elas consistem em composições apenas para enxágüe, por exemplo, condicionadores de enxágüe.
Se a composição de tratamento de lavagem for destinada a ser usada no ciclo principal de lavagem, isto é, como uma composição detergente de lavagem, então, a mesma pode assumir a forma de um líquido isotrópico, um líquido estruturado tensoativo, um pó granular, seco por aspersão ou misturado a seco, um tablete, uma pasta, uma forma detergente de lavagem sólida moldada ou qualquer outra forma detergente de lavagem conhecida pelos indivíduos versados na técnica. Nesses casos, a composição de tratamento de lavagem compreenderá um ou mais tensoativos detersivos. Alternativamente, a composição de tratamento de lavagem pode assumir a forma de um produto adicional de enxágüe, por exemplo, um condicionador de enxágüe. Em outra modalidade, as microesferas incorporadas na composição de tratamento de lavagem têm um tamanho grande o suficiente 5 (por exemplo, de 0,2mm a 10 mm) para que fique retido no tambor da máquina de lavar entre a etapa de ciclo de lavagem-enxágue ou etapas de ciclo de enxágue-exágue, dependendo em qual estágio se adiciona a composição de lavagem.
As microesferas de alginato podem estar incorporadas em um produto existente como um auxiliar.
Os níveis típicos de dosagem das microesferas de alginato gelificadas em um líquido de lavagem ou enxágüe são de 0,01 a 3,0g/l.
Ingredientes das Composições de Tratamento de Lavagem
As microesferas de alginato gelificadas da invenção serão, geralmente, usadas em conjunto com um carreador têxtil compatível em uma composição de tratamento de lavagem.
O carreador compatível têxtil também pode oferecer benefícios além dos proporcionados pelas microesferas de alginato gelificadas, por exemplo, amaciamento, limpeza, etc. O carreador pode ser um composto detergente 2 0 ativo ou um amaciante têxtil ou composto de condicionamento ou outro detergente ou agente de tratamento têxtil adequado. Muitos destes encontram- se na definição mais genérica de “tensoativo”, conforme o uso em questão. O tensoativo pode compreender todo o carreador ou outros materiais carreadores não-tensoativos que podem estar presentes.
2 5 Em um processo de lavagem, como parte de um produto de lavagem de
materiais têxteis convencional, tal como uma composição detergente, o carreador compatível a materiais têxteis será, tipicamente, um composto ativo detergente. Apesar de que se o produto de tratamento de materiais têxteis for um condicionador de enxágüe, o carreador compatível a materiais têxteis será 30 um composto de amaciamento e/ou condicionamento de materiais têxteis. Os mesmos serão descritos em maiores detalhes mais adiante. As composições líquidas podem incluir, também, um agente que produza uma aparência perolizante, por exemplo, um composto perolizante orgânico, tal como diestearato de etileno glicol, ou pigmentos perolizantes inorgânicos, tais como mica microfina ou mica revestida por dióxido de titânio 5 (Ti02). As composições líquidas podem estar sob a forma de emulsões ou precursores de emulsão das mesmas.
Compostos Detergentes Ativos
Se a própria composição da presente invenção estiver sob a forma de uma composição detergente, o carreador compatível a materiais têxteis pode ser escolhido a partir de compostos detergentes ativos aniônicos, catiônicos, não-iônicos, anfotéricos e zwiteriônicos saponáceos e não-saponáceos, e misturas dos mesmos.
Muitos compostos detergentes ativos adequados estão disponíveis e são completamente descritos na literatura, por exemplo, em “Surface-Active Agents and Detergents”, Volumes I e II, por Schwartz, Perry e Berch.
Os carreadores compatíveis a materiais têxteis preferenciais que podem ser usados consistem em sabões e compostos aniônicos e não-iônicos não- saponáceos sintéticos.
Os tensoativos aniônicos são bem conhecidos pelos indivíduos versados 2 0 na técnica. Exemplos incluem sulfonatos de alquilbenzeno, particularmente, sulfonatos de alquilbenzeno lineares tendo um comprimento de cadeia alquila de C8-Ci5; sulfatos de alquila primários e secundários, particularmente sulfatos de alquila primários Cs-Ci5; éter de sulfatos de alquila; sulfonatos de olefina; xileno sulfonatos de alquila; sulfossuccinatos de dialquila; e sulfonatos de éster
2 5 de ácido graxo. Os sais sódicos são genericamente preferenciais.
Os tensoativos não-iônicos que podem ser usados incluem os etoxilatos de álcool primários e secundários, particularmente os alcoóis alifáticos de C8- C2O etoxilados com uma média de 1 a 20 moles de óxido de etileno por mole de álcool, e, mais particularmente os alcoóis alifáticos primários e secundários Ci0-
3 0 C15 etoxilados com uma média de 1 a 10 moles de óxido de etileno por mole de álcool. Os tensoativos não-iônicos e não-etoxilados incluem alquil poliglucosídeos, monoéteres de glicerol, e poliidroxiaminas (glucamida).
Os tensoativos catiônicos que podem ser usados incluem sais de amônio quaternários da fórmula geral RiR2R3R4N+ X' sendo que os grupos R 5 são independentemente cadeias de hidrocarbil com comprimento CrC22, tipicamente alquila, hídroalquil ou grupos de alquila etoxilados, e X é um cátion de solubilização (por exemplo, os compostos em que Ri é um grupo alquila C8- C22, de preferência um grupo alquila C8-Ci0 ou Ci2-Ci4, R2 é um grupo metila, e R3 e R4, que podem ser iguais ou diferentes, são grupos metila ou hidróxi etila);
e ésteres catiônicos (por exemplo, ésteres de colina) e sais de piridínio.
A quantidade total de tensoativo detergente na composição é adequadamente de 0,1 a 60%, em peso, por exemplo, de 0,5 a 55%, em peso, tal como de 5 a 50%, em peso.
De preferência, a quantidade de tensoativo aniônico (quando presente)
encontra-se na faixa de 1 a 50%, em peso, da composição total. Com mais preferência, a quantidade de tensoativo aniônico encontra-se na faixa de 3 a 35%, em peso, por exemplo, de 5 a 30%, em peso.
De preferência, a quantidade de tensoativo não-iônico (quando presente) encontra-se na faixa de 2 a 25%, em peso, com mais preferência, de 5 a 20%,
2 0 em peso.
Podem-se utilizar, também, tensoativos anfotéricos, por exemplo, óxidos de amina ou betaínas.
Builders
As composições detergentes de lavagem podem conter, de forma
2 5 adequada, de 10 a 70%, de preferência, de 15 a 70%, em peso, de builder de
detergência. De preferência, a quantidade de builder encontra-se na faixa de 15a 50%, em peso.
A composição detergente pode conter como builder um aluminossilicato cristalino, de preferência, um aluminossilicato metálico alcalino, com mais
3 0 preferência, um aluminossilicato de sódio. Em geral, o aluminossilicato pode ser incorporado em quantidades de 10 a 70%, em peso, (base anidra), de preferência, de 25 a 50%. Os aluminossilicatos são materiais tendo a fórmula geral:
0,8-1,5 M2O. AI2O3. 0,8-6 SiO2 onde M ê um cátion monovalente, de preferência, sódio. Esses materiais
contêm determinada água ligada e precisam ter uma capacidade de troca de íons de cálcio de ao menos 50 mg CaO/g. Os aluminossilicatos de sódio preferenciais contêm de 1,5 a 3,5 unidade de SiO2 na fórmula anterior. Os mesmos podem ser prontamente preparados através da reação entre o silicato de sódio e aluminato de sódio, conforme amplamente descrito na literatura.
Alternativa, ou adicionalmente aos builders de aluminossilicato, podem- se utilizar builders de fosfato.
Compostos Amaciantes e/ou Condicionadores Têxteis:
Se a composição de tratamento de lavagem estiver sob a forma de uma composição condicionadora têxtil, o carreador compatível a materiais têxteis será um composto amaciante e/ou condicionador têxtil (mais adiante no presente documento denominado como “composto amaciante têxtil”), que pode ser um composto catiônico ou não-iônico.
Os compostos amaciantes e/ou condicionadores podem ser compostos 2 0 de amônio quaternário insolúveis em água. Os compostos podem estar presentes em quantidades de até 8%, em peso, (com base na quantidade total da composição), neste caso, as composições são consideradas diluídas, ou em níveis de 8% a cerca de 50%, em peso, neste caso, as composições são consideradas concentradas.
2 5 As composições adequadas para distribuição durante o ciclo de enxágüe
também podem ser distribuídas ao material têxtil na secadora se utilizada de maneira adequada. Portanto, outra forma de produto consiste em uma composição (por exemplo, uma pasta) adequada para revestimento, e distribuição a partir de, um substrato, por exemplo, uma folha ou esponja flexível ou um dispensador adequado durante um ciclo da secadora. Os compostos amaciantes têxteis catiônicos adequados consistem, substancialmente, em materiais de amônio quaternário insolúveis em água que compreendem um único alquil ou alquenil de cadeia longa tendo um comprimento médio de cadeia maior ou igual a C2o- Com mais preferência, os 5 compostos amaciantes compreendem um grupo cabeça polar e duas cadeias de alquil ou alquenil tendo um comprimento médio de cadeia maior ou igual a Cu. De preferência, os compostos amaciantes têxteis têm duas cadeias longas de alquil ou alquenil, cada uma tendo um comprimento médio de cadeia maior ou igual a Ci6.
Com a máxima preferência, ao menos 50% dos grupos alquila ou
alquenila de cadeia longa têm um comprimento de cadeia igual a Cis ou maior. Prefere-se que os grupos de alquila ou alquenila de cadeia longa dos compostos amaciante têxtil sejam predominantemente lineares.
Os compostos de amônio quaternário tendo dois grupos alifáticos de
cadeia longa, por exemplo, cloreto de diestearil dimetil amônio e cloreto de di (alquil sebo endurecido) dimetil amônio, são amplamente usados em composições condicionadoras de enxágüe comercialmente disponíveis. Outros exemplos desses compostos catiônicos são encontrados em “Surface-Active Agents and Detergents”, Volumes I e II, por Schwartz, Perry e Berch. Pode-se
2 0 utilizar qualquer um dos tipos convencionais desses compostos nas composições da presente invenção.
Os compostos amaciantes têxteis consistem, de preferência, em compostos que proporcionem um excelente amaciamento, e são caracterizados por uma temperatura de fusão de cadeia de transição de 1_β a
2 5 La maior que 25°C, de preferência, maior que 35°C, com a máxima preferência,
maior que 45°C. Esta temperatura de transição de ίβ e La pode ser medida por DSC conforme definido em “Handbook of Lipid Bilayers”, D Marsh, CRC Press, Boca Raton, Flórida, EUA, 1990 (páginas 137 e 337).
Os compostos amaciantes têxteis substancialmente insolúveis em água
3 0 são definidos como compostos amaciantes têxteis tendo uma solubilidade
menor que 1 x 103 %, em peso, de água desmineralizada a 20°C. De preferência, os compostos amaciantes têxteis têm uma solubilidade menor que
1 x 10'4 %, em peso, com mais preferência, menor que 1 x 10'8 a 1 x 10'6 %, em peso.
Os compostos amaciantes têxteis catiônicos especialmente preferenciais 5 que são materiais de amônio quaternário insolúveis em água tendo dois grupos alquil ou alquenil C12-22 conectados à molécula através de pelo menos uma ligação éster, de preferência, duas ligações éster. O cloreto di(seboil oxietil) dimetil amônio e/ou seu análogo de sebo endurecido são especialmente preferenciais entre os compostos deste tipo. Outros materiais preferenciais
incluem cloreto de 1,2-bis (seboil óxi endurecido)-3-trimetil amônio propano. Seus métodos de preparação são descritos, por exemplo, na Patente US 4 137 180 (Lever Brothers Co). De preferência, esses materiais compreendem pequenas quantidades do monoéster correspondente conforme descrito na Patente US 4 137 180, por exemplo, cloreto de 1-seboil óxi endurecido-2-
hidróxi-3-trimetil amônio propano.
Outros agentes amaciantes catiônicos úteis consistem em sais de alquil piridínio e espécies de imidazola substituídas. Outros agentes também úteis são aminas primárias, secundárias e terciárias e os produtos de condensação de ácidos graxos com alquil poliaminas.
2 0 As composições podem conter, alternativa ou adicionalmente,
amaciantes têxteis catiônicos solúveis em água, conforme descrito na Patente GB 2 039 556B (Unilever).
As composições podem compreender um composto amaciante têxtil catiônico e um óleo, por exemplo, conforme descrito na Patente EP-A-0829531.
2 5 As composições podem conter, alternativa ou adicionalmente, agentes
amaciantes têxteis não-iônicos, tais como Ianolina ou derivados da mesma.
As Iecitinas também consistem em compostos amaciantes adequados.
Os amaciantes não-iônicos incluem ésteres de açúcar formadores de fase Ι_β (conforme descrito em M Hato et al, Langmuir 12, 1659, 1666, (1996))
3 0 e materiais relacionados, tais como glicerol monoestearato ou ésteres de
sorbitan. Geralmente, esses materiais são usados em conjunto com materiais catiônicos, com a finalidade de auxiliar na deposição (consulte, por exemplo, GB 2 202 244). Os silicones são usados de maneira semelhante a um co- amaciante com um amaciante catiônico em tratamentos de enxágüe (consulte, por exemplo, GB 1 549 180).
5 As composições também podem conter, de maneira adequada, um
agente estabilizante não-iônico. Os agentes estabilizantes não-iônicos adequados consistem em alcoóis Cs a C22 lineares alcoxilados com 10 a 20 moles de óxido de alquileno, alcoóis Ci0 a C2o, ou misturas dos mesmos.
De modo vantajoso, o agente estabilizante não-iônico consiste em um 10 álcool linear C8 a C22 alcoxilado com 10 a 20 moles de óxido de alquileno. De preferência, o nível do estabilizador não-iônico encontra-se na faixa de 0,1 a 10%, em peso, com mais preferência, de 0,5 a 5%, em peso, com a máxima preferência, de 1 a 4%, em peso. A razão molar entre o composto de amônio quaternário e/ou outro agente amaciante catiônico e o agente estabilizante não- 15 iônico encontra-se, de modo adequado, na faixa de 40:1 a cerca de 1:1, de preferência, na faixa de 18:1 a cerca de 3:1.
A composição também pode conter ácidos graxos, por exemplo, ácidos monocarboxílicos de alquil ou alquenil C8 a C24 ou polímeros dos mesmos. De preferência, utilizam-se ácidos graxos saturados, em particular, ácidos graxos 2 0 Ci6 a Ci8 de sebo endurecido. De preferência, o ácido graxo não é saponificado, com mais preferência, o ácido graxo é livre, por exemplo, ácido oléico, ácido láurico ou ácido graxo de sebo. O teor do material de ácido graxo é, de preferência, maior que 0,1%, em peso, com mais preferência, maior que
0,2%, em peso. As composições concentradas podem compreender de 0,5 a
2 5 20%, em peso, de ácido graxo, com mais preferência, 1% a 10%, em peso. A razão de peso entre o material de amônio quaternário ou outro agente amaciante catiônico e o material de ácido graxo é, de preferência, de 10:1 a 1:10.
Ingredientes Opcionais As composições de acordo com a invenção podem compreender polímeros de liberação de sujeira, tais como copolímeros de bloco de óxido e tereftalato de polietileno.
Outros ingredientes opcionais incluem emulsificantes, eletrólitos (por exemplo, cloreto de sódio ou cloreto de cálcio), de preferência, na faixa de 0,01 a 5%, em peso, agentes de tamponamento de pH, e perfumes (de preferência, de 0,1 a 5%, em peso).
Outros ingredientes opcionais incluem solventes não-aquosos, carreadores de perfume, colorantes, hidrotrópos, agentes antiespuma, enzimas e opacificadores.
As enzimas adequadas incluem proteases, amilases, lipases, celulases, peroxidases e misturas das mesmas.
Além disso, as composições podem compreender um ou mais agentes antiencolhimento, agentes antiamarrotamento, agentes removedores de 15 manchas, germicidas, fungicidas, antioxidantes, absorvedores de UV (protetores solares), fixador de corante, agentes anticorrosão, agentes proporcionadores de caimento, agentes antiestáticos e auxiliares para passar a ferro. Não se pretende que as listas de componentes opcionais sejam exaustivas.
2 0 Os exemplos não-limitadores a seguir ilustrarão, de modo mais
completo, as modalidades específicas da presente invenção. Todas as partes, percentagens e proporções mencionadas no presente documento e nas reivindicações em anexo encontram-se, em peso, exceto onde ilustrado em contrário. Descrevem-se abaixo os métodos de teste físicos.
25
EXEMPLOS
As microesferas de alginato gelificadas foram preparadas da seguinte
forma:
O alginato (4,5g) e o agente de benefício (tiossulfato de sódio
3 0 pentaidrato, 4,5g) foram dissolvidos em água desmineralizada (200ml) e
misturados até que se tornem homogêneos. A solução foi, então, bombeada através de uma tubulação estreita (diâmetro interno de 0,6mm) e deixada gotejar em uma solução de cloreto de cálcio (3,5g/l, 500ml) a partir de uma altura de aproximadamente 20cm com agitamento continuamente lento por meio de um agitador magnético.
Quando toda a solução de alginato tiver sido bombeada na solução de
cloreto de sódio, as microesferas de alginato gelificadas foram filtradas através de uma peneira de 0,5mm e secas entre várias folhas de papel absorvente. As microesferas foram, então, transferidas para um grande recipiente liso de vidro e secas a 70°C até que todas as microesferas tenham se compactado para formar microesferas irregulares de tamanho < 1mm.
As microesferas de alginato gelificadas que compreendem tiossulfato de sódio (agentes de redução moderados conhecidos nas técnicas de lavagem) foram preparadas da seguinte forma:
Exemplo 1 - Microesferas de alginato de referência Dissolveram-se 4,5g de Manugel™ GMB em 200ml de água
desmineralizada e gotejados em 500ml de cloreto de cálcio (3,5g/l). As microesferas foram, então, filtradas e secas. O peso final permitiu que a quantidade de cálcio incorporada nas microesferas fosse calculada. A partir deste nível de tiossulfato poderiam ser calculados para os exemplos 2 e 3.
2 0 Massa das microesferas secas = 4,75g
Composição = 94,7% de alginato, 5,3% de cálcio.
Exemplo 2 - Exemplo Comparativo
Misturaram-se 4,5g de Manucol™ DH (alginato de sódio, razão de M:G igual a 2,33 ex. International Speciality Products) com 4,5g de tiossulfato de
2 5 sódio pentaidrato e gotejados em uma solução de cloreto de cálcio de 3,5g/l.
Massa das microesferas após a secagem: 6,17g
Composição = 72,9% de alginato, 4,1% de cálcio, 23,6% tiossulfato de
sódio.
Exemplo 3 - de acordo com a invenção
Conforme o exemplo 1, porém, substitui-se o Manucol™ DH por
Manugel™ GMB, razão de M:G igual a 0,43. Massa das microesferas após a secagem: 6,22g
Composição = 72,3% de alginato, 4,0% de cálcio, 23,7% de tiossulfato de sódio.
Liberação de tiossulfato dos exemplos 2 e 3
Utilizou-se espectroscopia iodométrica para medir a taxa de liberação de
tiossulfato com o passar do tempo.
Com a finalidade de determinar o perfil de liberação, diluíram-se 2,5ml de iodo a 0,05N em 197,5ml de água desmineralizada ou solução de tensoativo (1 g/l de sulfonato de alquil benzeno linear + 1 g/l Neodol 25/7 - 7E0 álcool 10 etoxilado linear C12/C15). A solução foi bombeada através de uma célula de fluxo no espectrômetro e a absorção em 453nm registrada. Adicionou-se, então, a quantidade necessária de microesferas de alginato através de agitamento constante e uma diminuição na absorção medida durante um período de 1 hora. A Tabela 1 mostra a diferença entre as taxas de liberação 15 dos dois grânulos:
Tabela 1 Mostra a porcentagem de tiossulfato liberado (medindo-se a absorção) a partir das microesferas durante um processo
de 1 hora
Tempo (min) Abs. @ 45nm % de Abs. @ 45nm % de para Manugel tiossulfato para Manugel tiossulfato DH (exemplo liberada GMB liberada 2) (exemplo 3) 0 0,4671 0,00 0,4671 0,00 0,0669 85,68 0,3928 15,90 0,0411 91,20 0,3169 32,16 0,0359 92,31 0,2498 46,51 0,0349 92,53 0,1901 59,30 0,0358 92,35 0,1385 70,35 0,0354 92,42 0,0951 79,63 0,0354 92,42 0,0599 87,18 40 0,0366 92,17 0,0340 92,72 45 0,0358 92,34 0,0165 96,47 50 0,0360 92,29 0,0041 99,13 55 0,0349 92,52 0,0004 99,92 20 A microesfera de alginato à base de um alginato com alta razão M.G (Manugel (Nome Comercial) DH) mostra uma liberação de 86% em 5 minutos e uma liberação de 92,5% após 60 minutos. A microesfera de alginato de acordo com a invenção à base de um alginato com baixa razão M:G mostra um perfil 5 de liberação retardado desejado.
O experimento também mostra que as microesferas de acordo com a invenção exibem uma vantagem adicional com uma liberação de quase 100% ocorrendo dentro do período de tempo. Isto é vantajoso para determinados processos quando não se desejar resíduos nos tecidos lavados.
0
Tabela 2 Mostra a percentagem de tiossulfato liberado (medindo-se a absorção) a partir das microesferas do exemplo 3 durante
um processo de 1 hora na solução de água e tensoativo.
Tempo (min) Liberação em % de Liberação em % de água tiossulfato solução tiossulfato liberada tensoativa liberada 0 0,4671 0,00 0,4671 0,00 0,3928 15,90 0,3888 16,76 0,3169 32,16 0,3025 35,24 0,2498 46,51 0,2191 53,10 0,1901 59,30 0,1490 68,11 0,1385 70,35 0,0945 79,78 0,0951 79,63 0,0570 87,80 0,0599 87,18 0,0326 93,03 40 0,0340 92,72 0,0175 96,26 45 0,0165 96,47 0,0089 98,10 50 0,0041 99,13 0,0046 99,02 55 0,0004 99,92 0,0020 99,57 60 0,0003 ^ [99,95 0,0004 99,92 Exemplo 4 - Liberação entre as lavagens em uma máquina de lavar
de carregamento frontal
Com a finalidade de verificar a capacidade dos grânulos de alginato de
(a) ficarem retidos na máquina após a lavagem principal e (b) liberarem o agente de benefício nos estágios de enxágüe, microesferas de alginato gelificadas preparadas de acordo com o exemplo 3 foram usadas no seguinte experimento.
Prepararam-se três cargas que compreendem quantidades iguais de algodão de trama ou de malha não-fluorescente não-tingido (dimensões 50x50cm, 1,25kg de cada tipo de tecido).
As cargas foram lavadas em máquinas de lavar com carregamento frontal Miele (Nome Comercial) controladas por computador utilizando-se o seguinte programa de lavagem:
I. Encher, 15 litros de água desmineralizada 2. Lavar, 35 mins @ 40°C
3. Enchimento de até 21 litros
4. Esvaziar
5. Encher, 21 litros de água desmineralizada
6. Enxaguar, 120 segundos 7. Esvaziar
8. Centrifugar, 60 segundos @ 90rpm
9. Repetir os estágios 5 a 8 mais 3 vezes
10. Centrifugar, 120 segundos @ 400rpm
II. Centrifugar, 300 segundos @ 1200rpm 2 0 12. Centrifugar, 60 segundos @ 90rpm
Removeram-se amostras do líquido junto à máquina antes de cada estágio de esvaziamento, de tal modo que o nível de tiossulfato de sódio possa ser medido.
Pó usado - 11 Og de Persil™ Colour (sabão em pó comercial sem
2 5 alvejante conforme disponível).
A lavagem 2 tinha 0,2g de tiossulfato de sódio pentaidrato adicionado à lavagem principal e a cada um dos quatro estágios de enxágüe durante o processo de enchimento.
A lavagem 3 tinha 3,3g de microesferas de alginato gelificadas
3 0 adicionadas na lavagem principal (esperava-se distribuir 1g de tiossulfato de
sódio pentaidrato ao longo da lavagem). Mediante o término do experimento, as amostras de líquido foram permitidas resfriar à temperatura ambiente. O pH foi medido e, então, ajustado para 7 com ácido hidroclórico a 1,0N. O pó residual foi, então, removido das amostras por filtragem através de um filtro de celulose de 0,45μητι.
Adicionaram-se 5ml de cada amostra filtrada em 10ml de uma solução
de iodo (4ml de iodo a 0,05M em 1 litro de água desmineralizada) em um comprimento de trajetória da célula igual a 50mm e a absorção em 453nm medida.
A absorção foi, então, usada para calcular a quantidade de tiossulfato presente no líquido, os resultados obtidos foram os seguintes:
Tabela 3
Grânulo de Adição Manual* Apenas Lavagem Alginato Principal* Lavagem 0,5040 g 0,2000 g 1,0000g Principal Primeiro Enxágüe Ί),1000 g 0,2167 g I 0,0832 g Segundo 0,1430 g 0,2181 g 0,0069 g Enxágüe Terceiro Enxágüe 0,1100 g 0,2182 g 0,0006 g Quarto Enxágüe 0,1120 g 0,2182 g 0,0001 g No caso dos grânulos de alginato, a liberação total é igual a 0,969g. Os números para adição de lavagem principal são calculados somente com base em uma persistência a partir de um estágio até o próximo utilizando-se uma figura de retenção de água experimentalmente obtida de 70% (portanto, uma carga de 2,5kg reterá 1,75kg de líquido ao fim de cada estágio).
A presença de tiossulfato em todos os estágios de enxágüe indica que
2 0 as microesferas de alginato gelificadas ficaram retidas no interior da máquina durante o processo de lavagem em um nível que não pode ser considerado através da persistência do líquido de lavagem a partir de um estágio de enxágüe até o próximo.

Claims (17)

Microesfera de Alginato Gelificada, Composição de Tratamento de Lavagem, Uso de uma Microesfera de Alginato Gelificada, e Método de Tratamento de Tecidos
1. Microesfera de alginato gelificada caracterizada pelo fato de que compreende: (a) alginato com uma razão M:G de 0,1:1 até menor que 1:1; (b) uma ou mais espécies catiônicas, de preferência, um cátion metálico divalente ou polivalente; e, (c) um ou mais agentes de benefício.
2. Microesfera, de acorôo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o alginato tem uma razão M.G de 0,1:1 a 0,8:1
3. Microesfera, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que o alginato tem uma razão M:G de 0,2:1 a 0,8:1.
4. Microesfera, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que as espécies catiônicas consistem em um cátion metálico divalente ou polivalente.
5. Microesfera, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que as espécies catiônicas consistem em um cátion metálico divalente.
6. Microesfera, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o cátion metálico divalente é cálcio.
7. Microesfera, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o agente de benefício é um agente de benefício de tecidos.
8. Microesfera, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o agente de benefício de tecidos é selecionado a partir do grupo que consiste em removedores de cloreto/oxigênio, antioxidantes, sequestrantes, perfumes, agentes antimicrobianos, agentes antibacterianos, agentes antifúngicos, lubrificantes, absorvedores de UV, tonalizantes, agentes de branqueamento fluorescentes, dispersantes, agentes anti-redeposição, agentes repelentes de sujeira, enzimas (para remoção de felpas ou bolinhas ou evitar manchas), inibidores de transferência de corantes, sequestrantes de corantes, fixadores de corantes, amaciantes, inibidores de crescimento de cristais, ou misturas dos mesmos.
9. Microesfera, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o agente de benefício de tecidos é selecionado a partir do grupo que consiste em: agentes de redução moderados, sequestrantes, perfumes, agentes de branqueamento fluorescentes, tonalizantes, agentes antimicrobianos ou misturas dos mesmos.
10. Microesfera, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizada pelo fato de que o agente de benefício é solúvel em água.
11. Microesfera, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a10, caracterizada pelo fato de que a microesfera tem um diâmetro de 0,005 a10mm quando intumescida.
12. Microesfera, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a microesfera tem um diâmetro de 0,005 a 0,2mm quando intumescida.
13. Composição de tratamento de lavagem, caracterizada pelo fato de que compreende as microesferas, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12 e ao menos um ingrediente de lavagem adicional.
14. Composição, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo ingrediente de lavagem adicional ser um carreador compatível têxtil.
15. Uso de uma microesfera de alginato gelificada, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) alginato com uma razão M:G de 0,1:1 até menor que 1:1; (b) uma ou mais espécies catiônicas, de preferência, um cátion metálico monovalente ou polivalente; e, (c) um ou mais agentes de benefício, em um processo para a lenta liberação do dito agente de benefício em um meio aquoso.
16. Uso de uma microesfera de alginato gelificada, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo meio aquoso ser um líquido de lavagem.
17. Método de tratamento de tecidos com um líquido de lavagem, caracterizado pelo fato de que compreende um agente de benefício de tecidos, sendo que o dito agente de benefício de tecido proporcionado por uma ou mais microesferas, de acordo com as reivindicações 1 a 12, sendo que o agente de benefício de tecidos é lentamente liberado durante o processo de lavagem.
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