BRPI0622420B1 - pó de metal de válvula e uso de um pó de metal de válvula - Google Patents

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Abstract

PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE UM METAL DE VÁLVULA, PÓ DE METAL DE VÁLVULA E USO DO MESMO, CONDENSADOR, CORPO METÁLICO SINTERIZADO E DISPOSITIVO ELÉTRICO OU ELETRÔNICO. A presente invenção refere-se a um processo para produção de um metal de válvula, que compreende a fusão de uma mistura que contém um percursor de metal de válvula e diluente, em um primeiro recipiente, a pós produzidos de acordo com esse processo, bem como ao uso do mesmo.

Description

PÓ DE METAL DE VÁLVULA E USO DE UM PÓ DE METAL DE VÁLVULA
[0001] A invenção refere-se a um pó de condensação de eletrólito de metal de válvula aperfeiçoado, particularmente, tântalo, e a um processo para produção do mesmo por redução de Na em uma cascata de caldeira de agitação, bem como a um processo para produção da mesma.
[0002] Metais de válvula, entre os quais devem ser entendidos, particularmente, tântalo e suas ligas, bem como outros metais do grupo IVB (Ti, Zr, Hf), Vb, (V, Nb, Ta) e Vlb (Cr, Mo, W) do sistema periódico dos elementos, bem como ligas dos mesmos, encontram uma utilização múltipla na produção de componentes de construção. Deve ser particularmente destacado o uso de nióbio e tântalo, para produção de condensadores.
[0003] Na produção de condensadores de nióbio ou tântalo, parte-se, normalmente, de pós metálicos correspondentes, que primeiramente são comprimidos e subsequentemente sinterizados, para obter um corpo poroso. O mesmo é anodisado em um eletrólito apropriado, sendo que se forma um filme de óxido dielétrico sobre o corpo sinteri-zado. As propriedades físicas e químicas dos pós metálicos usados têm uma influência decisiva sobre as propriedades do condensador. Características decisivas são, por exemplo, a superfície específica e o teor de impurezas.
[0004] Pó de tântalo, com uma qualidade que permite o seu uso para produção de condensadores, normalmente é produzido por redução de sódio de K2TaF7. Nesse caso, K2TaF7 é carregado em uma retorta e reduzido por sódio líquido. Nesse caso, é formado um aglomerado altamente poroso de grãos primários. O controle do tamanho de grão, bem como do aglomerado, como também do grão primário, bem como da porosidade, é de especial importância nessa reação. O tamanho de grão do grão primário é proporcional à superfície específica e, com isso, proporcional à capacidade específica do condensador produzido posteriormente do mesmo. Nesse caso, é especialmente decisivo um tamanho de grão o mais possível igual de cada grão individual, uma vez que para tensão de formação, existe um tamanho de grão ótimo do grão primário, que produz a capacidade específica mais alta. A forma do grão, tamanho do grão e porosidade do aglomerado determinam as propriedades de processamento posteriores, tais como fluidez e impregnabilidade, bem como as propriedades elétricas derivadas das mesmas, tais como resistência em série elétrica (ESR) e impedância (ESL).
[0005] Daí pode derivar-se que para cada aplicação, caracterizada por um nível de capacidade e tensão de uso, bem como tamanho de anódio, desejados, um grão com tamanho ótimo de grão primário e de grão de aglomerado traz os melhores resultados.
[0006] Do documento US-A 5 442 978 é conhecido que a fineza do grão pode ser influenciada por temperatura de reação, excesso de agente de redução, bem como relação de diluição de K2TaF7 na fusão de sal. O documento US-A 5 442 978 propõe, portanto, que para a produção de pó de tântalo com superfície específica alta seja produzido K2TaF7 altamente diluído, por adição gradual de sódio, sendo que a adição dá se com uma cota elevada. Nessa reação, ocorrem durante sua execução relações de concentração irregulares, de modo que a distribuição de tamanho de grãos do pó formado é muito ampla.
[0007] De acordo com o documento US A-4 684 399 é vantajoso adicionar o composto de tântalo durante a reação, continuamente ou gradualmente. Por essa medida, a concentração permanece uniforme durante o processo de redução.
[0008] No documento DE 33 30 455 A1 um agente de dotação é adicionado à reação, com o objeto de obter uma granulação mais fina. Isso permite o amplo controle do grão primário, mas não o controle do grão de aglomerado, uma vez que, devido ao processo de lotes, o mesmo produz uma distribuição ampla do tamanho de grãos de aglomerado, típica para caldeiras de agitação. Na prática técnica, esse grão é primeiramente aglomerado adicionalmente termicamente e por processos mecânicos (moagem, peneiramento fracionado, classificação) é levado de modo complexo à distribuição de tamanhos de grãos desejado. No documento cN 1443618 está descrito um processo que igualmente chega a pós de tântalo uniformes, mas que, de acordo com o processo, estão contaminados com >20 ppm de magnésio. Mas, impurezas de magnésio podem causar efeitos negativos sobre as propriedades elétricas futuras do pó, particularmente, sobre a corrente residual.
[0009] É tarefa da presente invenção produzir um pó de Ta com tamanho de grão de aglomerado e de grão primário, que apresenta <20 ppm, de preferência, <10 ppm, de impurezas de Mg, valores de capacidade específica otimizados, a uma tensão de formação dada e um fator de forma próximo a 1. A tarefa consistia, além disso, em pôr à disposição um processo para produção de pós de metais de válvula. Uma outra tarefa consistia na criação de um processo que pode ser realizado continuamente, possibilita um bom controle das condições de reação durante as diversas etapas de reação, e uma produção de pós de metais de válvula, que apresentam uma distribuição de tamanhos de partículas estreita dentro de um âmbito de tamanho de partícula desejado.
[00010] Essa tarefa é solucionada por um processo para produção de um metal de válvula, que compreende
  • - a fusão de uma mistura, que contém um precursor de metal de válvula e diluentes, em um primeiro recipiente;
  • - a transferência da mistura para pelo menos um segundo recipiente, para misturar a mesma a condições iguais ou diferentes de temperatura e tempo de residência, às quais é iniciada a reação do precursor de metal de válvula para um metal de válvula.
[00011] A relação de sal diluente para precursor de metal de válvula é, em geral, maior que 1:5, na maioria das vezes, maior que 1:20.
[00012] A temperatura e o tempo de residência no segundo recipiente podem ser, independentemente uns dos outros, diferentes ou iguais às respectivas condições no primeiro recipiente. A mistura do precursor de metal de válvula e do diluente é mistura no primeiro recipiente e fundida. Nesse caso, a mistura é agitada ou movida de outro modo, de modo que a mistura seja homogeneizada. A mistura é então transferida para um segundo recipiente, no qual é iniciada a reação do precursor de metal de válvula para um metal de válvula. Nesse caso, existe no segundo recipiente uma temperatura igual ou diferente da temperatura no primeiro recipiente. Também o tempo de residência pode ser igual u diferente do tempo de residência da mistura no primeiro recipiente. A quantidade total de agente de redução usada perfaz, na maioria das vezes, 0,9 a 1,5 vezes, ou então, 1 a 1,5 vez a quantidade estequiometricamente necessária para a redução completa do precursor de metal de válvula.
[00013] Em uma outra modalidade da invenção, o processo de acordo com a invenção compreende, além disso, a transferência da mistura para pelo menos um terceiro recipiente e mistura às mesmas condições ou a condições diferentes de temperatura e tempo de residência, para continuar a reação adicional do precursor de metal de válvula para um metal de válvula.
[00014] Em uma outra modalidade da invenção, o processo de acordo com a invenção compreende, além disso, a transferência da mistura para pelo menos um quarto recipiente e mistura às condições iguais ou diferentes de temperatura e permanência, para continuar a reação adicional do precursor de metal de válvula para um metal de válvula.
[00015] A transferência da mistura pode dar-se de qualquer maneira desejada. Como o processo pode ser realizado continuamente, se-gue-se uma transferência forçada da mistura de um recipiente para o seguinte, quando uma nova mistura é fundida e homogeneizada continuamente no primeiro recipiente. Por um transbordamento, a mistura pode então ser transferida de um recipiente para o recipiente seguinte. O tempo de residência para as reações pode, desse modo, ser controlado pela velocidade com a qual as misturas são introduzidas nos recipientes e transferidas dos mesmos. Em uma outra modalidade da invenção, pelo uso de um corpo de deslocamento inserível, o tempo de residência nos respectivos recipientes pode ser controlado ou a mistura também pode ser transferida por lançamento para a caldeira seguinte.
[00016] O controle do tempo de residência influencia o tamanho, densidade, superfície e a densidade de lançamento das partículas. A temperatura também pode influenciar essas propriedades de produto; embora temperaturas mais altas contribuam, por um lado, para uma aceleração da reação e, desse modo, a uma produção de partículas mais finas, por outro lado, temperaturas mais altas também levam a uma formação de grumos (aglomeração) das partículas e, desse modo, a partículas mais grossas, com uma superfície mais baixa. Por tempo de residência entende-se o período, no qual ocorre(m) uma reação ou reações. O tempo de residência total ou coletivo do processo é a soma do tempo de residência em cada recipiente de reação. O tempo de residência mínimo para o processo é um tempo de residência que é suficiente para a precipitação de um metal de válvula. O tempo de residência máximo do processo é predeterminado, em geral, pelo produto desejado e pela economia do processo. Para determina-das condições de reação e uma temperatura determinada, são desejáveis, em geral, tempos de permanência coletivos mais curtos para produção de tamanhos de partículas menores, e tempos de permanência mais longos são desejáveis para produção de tamanhos de partículas altos. Na maioria das vezes, o tempo de residência coletivo é o tempo mais curto que permite, substancialmente, uma transformação completa do precursor de metal de válvula no metal de válvula desejado.
[00017] Os tempos de permanência situam-se, em geral, em 5 a 30 minutos por recipiente. O tempo de residência coletivo situa-se, em geral, entre 10 minutos e 4 horas, particularmente, 20 a 120 minutos.
[00018] Como recipiente no sentido da invenção, podem ser usados, vantajosamente reatores, que permitem uma alimentação e descarga de substâncias, uma regulagem da temperatura por aquecimento ou refrigeração, bem como a agitação do conteúdo do reator. Nesse caso, deram bons resultados reatores de tanque com mecanismo de agitação, por exemplo, sistemas de reator de cascata-tubo de aspiração, no qual as temperaturas e tempos de permanência são substancialmente iguais ou diferentes e podem ser controlados independentemente uns dos outros. A temperatura dos recipientes pode ser produzida por meios convencionais, tais como envoltórios de aquecimento ou refrigeração ou serpentinas de aquecimento ou refrigeração. Esses recipientes e outros dispositivos utilizados são conhecidos comercialmente e não são descritos aqui em detalhe. Além disso, o processo de acordo com a invenção não está limitado à realização em uma instalação especial e pode ser realizado por meio de um amplo espectro de diferentes instalações, que são apropriados para realização das etapas de processo descritas.
[00019] Embora acima estejam descritos um primeiro a um quarto recipiente, podem ser usados outros recipientes para controle do pro-cesso. Desse modo, por exemplo, o segundo e terceiro recipiente podem ser substituídos por, em cada caso, dois recipientes a condições iguais ou apenas ligeiramente diferentes, com o que o número total dos recipientes sobe para seis. São vantajosos para um bom controle das condições de reações volumes de recipiente pequenos, por exemplo, no âmbito de 10 a 60 litros, particularmente, 20 a 50 litros. Vantajoso, nesse caso, é o controle de temperatura, nitidamente aperfeiçoado pelo volume pequeno, a reação fortemente exotérmica no reator. Desse modo, as reações podem ser executadas isotermicamente e fortes excessos de temperatura, tais como usuais em reatores de carregar, são evitadas. O volume comparativamente pequeno e, desse modo, o volume de material presumivelmente menor, em comparação com reatores de carregar, pode ser compensado pela possibilidade da operação contínua. Como o tempo de residência, a uma alimentação constante de mistura de reação aumenta por pequenos volumes de recipiente e diminui por volumes de recipiente grandes, o tempo de residência pode ser variado também pela escolha dos volumes de recipiente. Se, por exemplo, em uma cascata de recipientes de volume igual for usado um recipiente com um outro volume, então o tempo de residência nesse recipiente diferencia-se forçosamente dos tempos de permanência restantes, se não for realizado um contra-controle por medidas apropriadas.
[00020] Durante a reação, podem ser adicionados a um ou mais recipientes precursor de metal de válvula fresco, agente de redução ou agente de dotação, quer sozinho quer em mistura com diluente.
[00021] Em uma outra modalidade da invenção, o processo de acordo com a invenção compreende, além disso, a adição adicional de precursor de metal de válvula, diluente ou de uma mistura dos mesmos ao segundo recipiente ou ao terceiro recipiente ou a ambos.
[00022] Em uma outra modalidade da invenção, o processo de acordo com a invenção compreende a adição adicional de um agente de redução, de um diluente ou de uma mistura dos mesmos ao segundo recipiente ou ao terceiro recipiente ou a ambos.
[00023] Em uma outra modalidade da invenção, o processo de acordo com a invenção compreende a adição adicional de um agente de dotação a um ou mais dos recipientes usados, particularmente, pelo menos ao primeiro e/ou segundo e/ou terceiro recipiente. Na maioria das vezes, uma adição ao primeiro recipiente é suficiente. Por adição do agente de dotação, o crescimento do grão pode ser iniciado de modo dirigido, sendo que, dependendo da constituição do produto desejado, pode ser vantajosa a adição a um ou mais dos recipientes.
[00024] O agente de dotação pode ser incorporado no primeiro recipiente. No último recipiente da cascata de reatores, vantajosamente, não ocorre mais nenhuma adição de agente de dotação ou de redução e agita-se apenas adicionalmente, para completar a reação.
[00025] Em geral, porém, é suficiente se o agente de redução for adicionado pelo menos no segundo recipiente. A adição do agente de reação pode dar-se continuamente ou em porções e dar-se de acordo com a temperatura de reação desejada. Na maioria das vezes, a adição em porções permite um controle aperfeiçoado da temperatura, uma vez que a reação é fortemente exotérmica. A quantidade do agente de redução adicionada, independentemente do fato de se houver uma adição contínua ou em porções - é fixada pelos limites da descarga de calor. A uma adição rápida demais, a temperatura da mistura pode aumentar tão fortemente que o agente de redução se evapora, o que deve ser evitado. As temperaturas nos recipientes situam-se, em geral, a 800 a 1050°C, particularmente, a 850 a 1050°C ou a 870 a 930°C. As temperaturas nos recipientes, nos quais não há adição de agente de redução, situam-se, em geral, a um nível mais baixo, a 800 a 900°C.
[00026] O processo de acordo com a invenção ocorre sob atmosfera de gás inerte. Nesse caso, são particularmente apropriados gases nobres, tais como hélio, néon ou argônio. Mas, também podem ser usados outros gases, que não reagem com os extratos ou produtos do processo. Embora, por um lado, nitrogênio seja menos preferido, o mesmo pode, no entanto, ser usado, quando é desejada a formação de uma fase de nitreto ou a presença de nitrogênio na forma de uma solução sólida no metal de válvula. Neste último caso, o nitrogênio é introduzido por um tubo de adução diretamente na mistura de reação, de modo que o gás pode saturar a mistura de reação tanto quanto necessário e o nitrogênio é absorvido, tal como desejado, do produto de reação. Nesse caso é introduzida, por exemplo, três a vinte vezes a quantidade de nitrogênio, que corresponde à quantidade desejada no metal de válvula (particularmente, tântalo ou nióbio). No uso de um excesso maior de nitrogênio, formam-se fases de nitreto cristalinas, que na maioria das vezes não são desejáveis. Essa variante de processo é vantajosa na produção de nióbio ou tântalo para aplicações de condensadores, particularmente, de nióbio.
[00027] A mistura é retirada do último recipiente, de preferência, continuamente, e acabada tal como conhecido. Nesse caso, a mistura é descarregada sob gás inerte, na maioria das vezes, nitrogênio ou argônio, e resfriada, sendo que uma temperatura de 100°C ou menos é vista como apropriada. A mistura é depois passivada com ar ou vapor, sendo que restos do agente de redução são decompostos e, subsequentemente triturados. Subsequentemente, lixivia-se e lava-se com água ou um ácido, para remover restos de diluente, agente de dotação e agente de redução e o pó de metal de válvula obtido é secado.
[00028] Também é possível um tratamento com alta temperatura, para estabilizar, espessar e homogeneizar as pontes de sinterização entre os grãos primários ou provocar um engrossamento de granula-ção.
[00029] Subsequentemente, o pó de metal de válvula pode ser submetido a uma desoxidação com magnésio ou um outro agente de redução, tal como cálcio, bário, cério ou lantânio. Para esse fim, o pó de metal de válvula é misturado intensivamente com cálcio, bário, cério ou lantânio e aquecido em uma atmosfera de gás inerte, particularmente argônio, para uma temperatura acima da temperatura de fusão do agente de redução.
[00030] O processo de acordo com a invenção é particularmente apropriado para produção de pós metálicos de nióbio e tântalo. Esses pós são bem apropriados para aplicações de condensadores, bem como para o uso ou processamento por injeção de gás a frio.
[00031] Metais de válvula de acordo com a invenção são metais dos grupos IVB, Bb E Vlb do sistema periódico dos elementos, ou Ti, Zr, Hf, V, Nb, Ta, Cr, Mo, W, bem como ligas dos mesmos, ou tântalo ou nióbio.
[00032] Um agente de redução no sentido da presente invenção são todas as substâncias que, sob as condições de reação de acordo com a invenção, podem provocar uma redução do precursor de metal de válvula para o metal de válvula elementar. As mesmas são, em geral, metais alcalinos ou alcalino-terrosos e ligas dos mesmos, a saber, lítio, sódio, potássio, rubídio, césio, berílio, magnésio, cálcio, estrôncio e bário; ou metais alcalinos e ligas dos mesmos; ou sódio, potássio, cálcio, bem como ligas dos mesmos; ou o agente de redução contém lantânio, ítrio ou cério; ou o agente de redução é uma mistura não purificada de metais de terras raras, designado como metal misto; ou o agente de redução contém pelo menos um metal alcalino; ou sódio ou potássio; ou o agente de redução é sódio.
[00033] Um precursor de metal de válvula de acordo com a invenção é uma substância, que sob a influência do agente de redução, po-de ser convertido no metal de válvula desejado. As mesmas são, portanto, compostos de metal de válvula, tais como cloretos de metal de válvula, por exemplo, pentacloreto de nióbio, pentacloreto de tântalo, subcloreto de nióbio, subcloreto de tântalo, bem como os iodetos ou brometos correspondentes; particularmente, os halogenetos complexos dos metais de válvula, particularmente, halometalatos alcalinos dos metais de válvula, tais como heptafluortantalato de sódio ou potássio, ou heptafluorniobato de sódio ou potássio ou heptaclorotantala-to de sódio ou potássio ou heptacloroniobato de sódio ou potássio, óxidos e hidretos de tântalo e nióbio, tais como hidreto de tântalo, hi-dreto de nióbio, pentóxido de tântalo, pentóxido de nióbio, dióxido de tântalo, dióxido de nióbio, monóxido de nióbio, monóxido de tântalo ou misturas que contêm os precursores de metal de válvula citados acima.
[00034] Diluentes de acordo com a invenção são substâncias que servem como meio de reação, mas não participam, elas próprias, da reação e são líquidos às condições de reação. Os mesmos são, na maioria das vezes, sais alcalinos ou alcalino-terrosos, particularmente, halogenetos alcalinos e/ou alcalino-terrosos, a saber, cloreto de lítio, brometo de lítio, fluoreto de lítio, iodeto de lítio, cloreto de sódio, brometo de sódio, fluoreto de sódio, iodeto de sódio, cloreto de potássio, brometo de potássio, fluoreto de potássio, iodeto de potássio, cloreto de potássio, cloreto de magnésio, brometo de magnésio, fluoreto de magnésio, iodeto de magnésio, cloreto de cálcio, brometo de cálcio, fluoreto de cálcio, iodeto de cálcio, ou misturas dos mesmos; ou cloreto de sódio, brometo de sódio, fluoreto de sódio, cloreto de potássio, brometo de potássio, fluoreto de potássio, ou cloreto de sódio, cloreto de potássio, fluoreto de potássio ou, em cada caso, misturas dos sais citados acima.
[00035] Agentes de dotação de acordo com a invenção são sais alcalinos com ânions que contêm enxofre, nitretos, enxofre elementar, fosfatos de metais alcalinos, boratos de metais alcalinos ou compostos de boro, particularmente , sulfetos, sulfitos e sulfatos de metais alcalinos, sais de amónio, nitratos, nitritos, sulfeto de amónio, sulfito de amónio, sulfato de amónio, nitrato de amónio, nitrito de amónio ou sulfeto de sódio, sulfito de sódio, sulfato de sódio, nitrato de sódio, nitrito de sódio, sulfeto de potássio, sulfito de potássio, sulfato de potássio, nitrato de potássio, nitrito de potássio, fosfato de sódio fosfato de potássio, borato de potássio, borato de sódio, borofluoreto de sódio, bo-rofluoreto de potássio, nitreto de boro ou misturas dos mesmos; ou sulfato de sódio, sulfato de potássio ou misturas dos mesmos.
[00036] Uma modalidade da invenção compreende um processo para produção de um metal de válvula, que compreende
  • - a fusão de uma mistura, que contém um precursor de metal de válvula e diluente, em um primeiro recipiente;
  • - a transferência da mistura para pelo menos um segundo recipiente, para misturar a mesma a condições de temperatura e tempo de residência iguais ou diferentes, às quais é iniciada a reação do precursor de metal de válvula para um metal de válvula;
  • - a transferência da mistura para pelo menos um terceiro recipiente e mistura a condições de temperatura e tempo de residência iguais ou diferentes, para continuar a reação adicional do precursor de válvula para um metal de válvula;
  • - a transferência da mistura para pelo menos um quarto recipiente e mistura a condições de temperatura e tempo de residência iguais ou diferentes, para continuar a reação adicional do precursor de válvula para um metal de válvula.
[00037] Uma outra modalidade da invenção compreende um processo para produção de um metal de válvula, que compreende
  • - a fusão de uma mistura, que contém um precursor de me-tal de válvula e diluente, em um primeiro recipiente, a uma primeira temperatura e um primeiro tempo de residência, sendo que é obtida uma primeira mistura;
  • - a transferência da primeira mistura para pelo menos um segundo recipiente, para misturar a mesma a uma segunda temperatura e um segundo tempo de residência, aos quais é iniciada a reação do precursor de metal de válvula para um metal de válvula e é obtida uma segunda mistura;
  • - a transferência da segunda mistura para pelo menos um terceiro recipiente e mistura a uma terceira temperatura e um terceiro tempo de residência, para continuar a reação adicional do precursor de válvula para um metal de válvula, sendo que é obtida uma terceira mistura;
  • - a transferência da terceira mistura para pelo menos um quarto recipiente e mistura a uma temperatura e quarto tempo de residência, para continuar a reação adicional do precursor de válvula para um metal de válvula.
[00038] Uma outra modalidade da invenção compreende um processo para produção de um metal de válvula, que compreende
  • - a fusão de uma mistura, que contém um precursor de metal de válvula e diluente, em um primeiro recipiente, a uma primeira temperatura e um primeiro tempo de residência, sendo que é obtida uma primeira mistura;
  • - a transferência da primeira mistura para pelo menos um segundo recipiente, para misturar a mesma a uma segunda temperatura e um segundo tempo de residência, aos quais é iniciada a reação do precursor de metal de válvula para um metal de válvula e é obtida uma segunda mistura;
  • - a transferência da segunda mistura para pelo menos um terceiro recipiente e mistura a uma terceira temperatura e um terceiro tempo de residência, para continuar a reação adicional do precursor de válvula para um metal de válvula, sendo que é obtida uma terceira mistura;
  • - a transferência da terceira mistura para pelo menos um quarto recipiente e mistura a uma temperatura e quarto tempo de residência, para continuar a reação adicional do precursor de válvula para um metal de válvula, sendo que ao segundo e ao terceiro recipiente é adicionado agente de redução.
[00039] Uma outra modalidade da invenção compreende um processo para produção de um metal de válvula, que compreende
  • - a fusão de uma mistura, que contém um precursor de metal de válvula e diluente, em um primeiro recipiente, a uma primeira temperatura e um primeiro tempo de residência, sendo que é obtida uma primeira mistura;
  • - a transferência da primeira mistura para pelo menos um segundo recipiente, para misturar a mesma a uma segunda temperatura e um segundo tempo de residência, aos quais é iniciada a reação do precursor de metal de válvula para um metal de válvula e é obtida uma segunda mistura;
  • - a transferência da segunda mistura para pelo menos um terceiro recipiente e mistura a uma terceira temperatura e um terceiro tempo de residência, para continuar a reação adicional do precursor de válvula para um metal de válvula, sendo que é obtida uma terceira mistura;
  • - a transferência da terceira mistura para pelo menos um quarto recipiente e mistura a uma quarta temperatura e um quarto tempo de residência, para continuar a reação adicional do precursor de válvula para um metal de válvula, sendo que ao primeiro recipiente é adicionado agente de dotação e ao segundo e ao terceiro recipiente é adicionado agente de redução.
[00040] A figura 1 ilustra esquematicamente um sistema de reator para realização do processo de acordo com a invenção. Mesmo se nesse esquema os recipientes são mostrados abertos, nesse caso, pretende-se indicar a execução necessária do processo de acordo com a invenção sob uma atmosfera de gás inerte. Na figura 1 é mostrado o esquema de um sistema de reator de cascata, no qual o processo de acordo com a invenção pode ser realizado vantajosamente e que compreende uma série de recipientes de reação com tubos de aspiração e dispositivo de circulação (dispositivos de agitação). Esses recipientes de reação, tubos de aspiração e dispositivos de circulação, que são apropriados para uso no processo de acordo com a invenção, são conhecidos comercialmente e, portanto, não são descritos aqui em detalhe. O processo não está limitado à realização em uma determinada instalação e pode ser realizado por meio de um amplo espectro de diversas instalações.
[00041] Em um processo vantajoso de acordo com a invenção, um precursor de metal de válvula 2 é adicionado, em cima, no centro do primeiro recipiente de reação 10. Vantajosamente, ao mesmo tempo é adicionado o diluente 4. Em uma modalidade particularmente vantajosa da invenção, o diluente e o precursor de metal de válvula são primeiramente misturados em conjunto e a mistura é adicionada.
[00042] A adição de precursor de metal de válvula 2 e de diluente 4 ocorre fora da região definida pelo tubo de aspiração ou interruptor de corrente 12. A velocidade da adição depende do tempo de residência desejado para as reações que ocorrem no recipiente, do tamanho do primeiro recipiente de reação e da velocidade, à qual a primeira mistura é transferida do recipiente. Além disso, a velocidade da adição depende, em parte, do tamanho de partícula desejado do produto final, o tamanho de grão primário perfaz, na maioria das vezes, 0,1-1 μίτι, o tamanho de grão de aglomerado, 30-300 pm. O primeiro recipiente de reação 10 é mantido em uma primeira temperatura (T1), que é determinada, em parte, pelos extratos usados, em parte, pelo tamanho de partícula desejado do produto final. Em geral, T1 situa-se no âmbito de 800 a 1050°C, particularmente, a 850 a 1050°C ou a 800 a 900°C ou 870 a 930°C. Agentes de transmissão de calor (p.ex., envoltório de aquecimento, que circunda o recipiente ou serpentinas ou placas de aquecimento, que não são mostrados na fig. 1) podem ser usados, para manter os recipientes de reação 10, 20, 30 e 40 às temperaturas desejadas. O dispositivo de circulação 14, por exemplo, um agitador ou uma bomba, é usado para circular e misturar o precursor de metal de válvula 2 e o diluente 4 dentro do recipiente de reação, para obter uma primeira mistura. A direção de corrente da primeira mistura no primeiro recipiente de reação pode estender-se tal como indicado pelas setas.
[00043] Durante a circulação, uma parte da primeira mistura do primeiro recipiente 10 passa pelo tubo 16. O tempo de residência para a reação, que ocorre no primeiro recipiente de reação R1, pode ser controlado por variação da quantidade de carga e/ou do tamanho do reator e/ou pelo uso de um corpo de deslocamento inserível nos respectivos recipientes. Pelo uso de um corpo de deslocamento inserível nos respectivos recipientes, a mistura também pode ser transferida por lançamento para a caldeira seguinte. O tempo de residência determina, em parte, o tamanho, densidade, superfície e densidade de lançamento das partículas. Para determinados tamanhos de reator, R1 pode situar-se no âmbito de 20 a 120 minutos, mas, na maioria das vezes, no âmbito de 5 a 30 minutos. Para um tempo de residência R1 dado e uma temperatura T1 dada, valores altos para R1 levam a um produto final, cujo pó primário apresenta uma densidade de lançamento 1-4 g/pol3 mais alta, no âmbito de 12-20 g/pol3.
[00044] A parte da primeira mistura, que deixa o primeiro recipiente de reação 10 pelo tubo 16, é introduzida na periferia interna de um segundo recipiente de reação 20, na região que está definida pelo tubo de aspiração 22. A velocidade de adição da primeira mistura no segundo recipiente de reator 20 depende da velocidade com a qual a primeira mistura é transferida do primeiro recipiente de reação 10. O agente de redução 6 é adicionado na periferia externa e próximo ao fundo do segundo de reação 20, fora da região definida pelo tubo de aspiração 22. A velocidade de adição do agente de redução 6 depende do tamanho do segundo recipiente de reação, do tempo de residência desejado para as reações que ocorrem no segundo recipiente de reação, e da velocidade, à qual a primeira mistura é transferida para o segundo recipiente de reação. Além disso, a velocidade de adição do agente de redução 6 também depende da temperatura T2 desejada da segunda mistura, que determina, em parte, o tamanho de partícula desejado do produto final. Em geral, T2 situa-se no âmbito de 800 a 1050°C, particularmente, em 850 a 1050°C ou 870 a 930°C.
[00045] O segundo recipiente de reação 20 é mantido a uma segunda temperatura T2, que é determinada, em parte, pela densidade desejada das partículas no produto final, pelo tamanho desejado das partículas no produto final e pela velocidade de reação. Em geral, T2 situa-se em um âmbito de 800°C a 1050°C, mas a um âmbito tão baixo que o agente de redução não se evapora em quantidade digna de nota. Para uma temperatura e um tempo de residência dados, um valor mais alto para T2 leva a um produto final com um tamanho de partícula maior, mas grosso. O dispositivo de circulação 24 é usado para circular e misturar a mistura que entra no segundo recipiente de reação e o agente de redução 6 no recipiente de reação 10, sendo que é formada uma segunda mistura. A direção de corrente da segunda mistura no segundo recipiente de reação é indicada pelas setas. Uma inversão da direção de corrente pode influenciar as propriedades das partículas, dependendo dos produtos desejados.
[00046] Durante a circulação, uma parte da segunda mistura sai do segundo recipiente de reação pelo tubo 26. O tempo de residência R2 para a reação que ocorre no segundo recipiente de reação pode ser controlado por variação da velocidade de circulação e/ou do tamanho do reator e/ou pelo uso de um corpo de deslocamento inserível e determina, em parte, a conclusão da reação no segundo recipiente. O tempo de residência determina, em parte, o tamanho, densidade, superfície e a densidade de lançamento das partículas. Até um determinado grau, ele permite uma precipitação e compactação das partículas, que consistem no produto de reação, oi metal refratário desejado. Por variação de R2, podem, desse modo, ser produzidos produtos com diferentes tamanhos, densidades, superfícies de partículas e as densidades de lançamento das partículas. R2 pode situar-se no âmbito de 2 a 90 minutos. Para uma T2 dada, um valor de R2 mais alto produz um produto final, que apresenta partículas mais densas e grossas.
[00047] A parte da segunda mistura, que sai do segundo recipiente de reação 20 pelo tubo 26, é introduzida na periferia interna de um terceiro recipiente de reação 30, dentro da região definida pelo tubo de aspiração. A velocidade de adição da segunda quantidade no terceiro recipiente de reação 30 depende da velocidade à qual a segunda mistura é transferida do segundo recipiente de reação 20.
[00048] O dispositivo de circulação 34 é usado para circular e continuar a misturar a segunda mistura no terceiro recipiente de reação, para possibilitar uma precipitação substancialmente completa do metal refratário. A direção de corrente da segunda mistura no terceiro recipiente de reação está indicada pelas setas, mas não é uma propriedade restritiva da reação. Nos casos, em que não é adicionado nenhum agente de redução, diluente, precursor de metal de válvula ou agente de dotação ao terceiro recipiente de reação, a temperatura da mistura no terceiro recipiente de reação, T3, é, em geral, ligeiramente menor do que T2, dependendo do grau de conclusão da reação no terceiro recipiente de reação, bem como da velocidade de adição da segunda mistura ao terceiro recipiente de reação 30.
[00049] O terceiro recipiente de reação 30 é mantido a uma temperatura T3, que é determinada, em parte, pelo grau da conclusão desejada da reação no recipiente. Em geral, T3 situa-se em um âmbito de 800 a 1050°C, ou em 850 a 1050°C ou 870 a 930°C, particularmente, em 880 a 920°C; se não for adicionado agente de redução adicional ao terceiro recipiente de reação, T3 situa-se, particularmente, em 800 a 900°C. Para um dado tempo de residência, um valor mais alto para T3 leva a uma reação de produto final substancialmente completa. Durante a circulação, uma parte da mistura sai do terceiro recipiente de reação por um tubo de saída 36. O tempo de residência para as reações, que ocorrem no terceiro recipiente de reação, pode ser controlado por variação da velocidade de circulação e do tamanho do recipiente de reação. O tempo de residência da mistura no terceiro recipiente de reação, R3, pode situar-se no âmbito de 20 a 120 minutos, particularmente, 5 a 30 minutos. Para uma temperatura T3 dada, valores mais altos para R3 levam a um produto final, que apresenta partículas mais densas, mais grossas. Durante a circulação, uma parte da terceira mistura sai do segundo recipiente de reação pelo tubo 36.
[00050] A parte da mistura, que sai do terceiro recipiente de reação 30 pelo tubo 36, é introduzida na periferia interna de um quarto recipiente de reação 40, dentro da região definida pelo tubo de aspiração 42. A velocidade de adição da terceira mistura ao quarto recipiente de reação 40 depende da velocidade, à qual a terceira mistura é transferida do terceiro recipiente de reação 30.
[00051] O dispositivo de circulação 44 é usado para circular e continuar a misturar a terceira mistura no quarto recipiente, para possibili-tar uma conclusão da precipitação do metal refratário. A direção de corrente da terceira mistura no quarto recipiente de reação está indicadas pelas setas, mas não é uma propriedade restritiva da reação. Nesse caso, em geral, não são adicionados agente de redução, diluen-te, precursor de metal de válvula ou agente de dotação adicional ao quarto recipiente de reação. A temperatura da mistura no quarto recipiente de reação, T4, é, em geral, ligeiramente menor do que T3, dependendo do grau de conclusão da reação no quarto recipiente de reação, bem como da velocidade de adição da terceira mistura ao quarto recipiente de reação 40.
[00052] O quarto recipiente de reação 40 é mantido a uma temperatura T4, que é determinada, em parte, pelo grau de conclusão da reação no recipiente precedente. Em geral, T4 situa-se em um âmbito de 800 a 1050°C, ou em 850 a 1050°C ou, particularmente, em 800 a 900°C. Durante a circulação, uma parte da mistura sai do quarto recipiente de reação por um tubo de saída 46. O tempo de residência para as reações que ocorrem no quarto recipiente de reação pode ser controlado por variação da velocidade de circulação e do tamanho do recipiente de reação. O tempo de residência da mistura no terceiro recipiente de reação, R4, determina, em parte, a conclusão da reação para o produto final. R4 pode situar-se no âmbito de 20 a 120 minutos, particularmente, 5 a 30 minutos. Para uma temperatura T4 dada, valores mais altos para R4 levam a um produto final, que apresenta partículas mais densas, mais grossas.
A solução que sai do quarto recipiente de reação 40 pelo tubo de saída 46, corre para uma instalação de processamento convencional, na qual a mistura é refrigerada em uma etapa 50 para uma temperatura de menos de 100°C, sendo que a mistura se solidifica e por adição de ar controlada é passivada. Nesse caso, o ar pode ser enriquecido com vapor de água ou ser substituído por vapor de água. Subsequente-mente, a mistura solidificada, passivada, é triturada na etapa 50. O metal de válvula sólido, precipitado, é separado da mistura por uma etapa 60, na qual as partes solúveis em água são dissolvidas em água desmineralizada, que pode conter um ácido, eventuais restos do agente de redução são dissolvidos, em uma solução ácida, por exemplo, ácido sulfúrico que contém peróxido de hidrogênio, e, depois da lavagem, é obtido o metal de válvula por uma etapa de separação de líqui-do/sólido. A etapa de separação de líquido/sólido pode ser realizada de qualquer maneira conhecida na técnica, por exemplo, por filtração ou centrifugação. De preferência, a etapa de separação de líquido/sólido é realizada por um filtro de vácuo ou de pressão.
[00053] Depois da lavagem, os sólidos são secados, tal como está indicado pela etapa de secagem 70. O produto obtido é um pó de metal de válvula, que apresenta uma distribuição de tamanhos de partículas estreita, um tamanho de partícula desejado, bem como uma esferi-cidade desejada. Opcionalmente, a etapa de processo 70 também pode conter uma dotação de fósforo. Nesse caso, é ajustado o teor de fósforo do pó de metal de válvula, sendo que o metal de válvula é tratado, por exemplo, com uma solução de hidrofosfato de amónio (solução de (NH4)h2P04)) e, subsequentemente, secado. O metal de válvula obtido desse modo pode, então, ser submetido a outras etapas de processo. Por exemplo, podem seguir-se um tratamento à alta temperatura, uma etapa de desoxidação ou uma combinação dos mesmos.
[00054] Embora a adição de materiais e reagentes tenha sido descrita sob referência a partes especiais dos recipientes de reação, os materiais e reagentes podem ser adicionados a partes alternativas dos recipientes de reação, para produzir produtos finais com diferentes propriedades. Por exemplo, no primeiro recipiente de reação, o precursor de metal de válvula 2 pode ser adicionado à periferia externa do recipiente e o diluente 4 pode ser adicionado ao centro do recipiente; ou então, o precursor de metal de válvula o diluente são misturados fora do primeiro recipiente e depois adicionados; ou um agente de dotação é adicionado adicionalmente ao precursor de metal de válvula 2 e ao diluente 4; ou então, precursor de metal de válvula e diluente e agente de dotação são misturados fora do primeiro recipiente e depois adicionados. Além disso, é evidente que, embora na modalidade precedente sejam usados 4 recipientes de reação, o processo de acordo com a invenção pode ser realizado com um número menor ou maior de recipientes de reação, dependendo das propriedades desejadas do produto final e da condução de processo desejada.
[00055] A presente invenção refere-se, além disso, a pós com tamanho de grão primário e de grão de aglomerado uniforme, bem como com um teor de magnésio de menos de 20 ppm, particularmente, menos de 10 ppm, ou de 0 a 20 ppm, ou de 0 a 10 ppm, especialmente, de 0 a 1 ppm.
[00056] O pó apresenta tamanhos de grão primário d entre 0,1-2 pm, com uma amplitude de meio-valor de 0,3 vezes o valor médio, de preferência, com 0,1 vez do valor médio.
[00057] O tamanho de grão de aglomerado médio, com um valor de D50, determinado por MasterSizer de acordo com ASTM B 822 de 40-200pm, de preferência, de 60-120 μίτι, sendo que o pó de metal de válvula corre livremente por um funil de Hall-Flow (ASTM B 212 ou B 417), com um diâmetro da abertura do funil de 2/10 polegadas, de preferência, 1/10 polegadas.
[00058] Os pós de metal de válvula de acordo com a invenção apresentam uma distribuição de tamanhos de grãos estreita e um fator de forma de aproximadamente 1.
[00059] O valor de D90, determinado por meio de MasterSizer de acordo com ASTM B 8222, corresponde, de preferência, no máximo, a 1,5 vez o valor de D50, determinado por meio de MasterSizer de acor-do com ASTM B 822, de modo particularmente preferido, no máximo, a 1,3 vezes do valor de D50. A relação de D/d é > 100.
[00060] Devido às condições de reação uniformes, controladas, as contaminações com sódio ou potássio (teor de álcali total) situam-se em menos de 20 ppm, particularmente, menos de 10 ppm, ou de 0 a 20 ppm, ou de 0 a 10 ppm, ou de 0 a 5 ppm, especialmente, de 0 a 1 ppm.
[00061] O pó de metal de válvula consiste em aglomerados, cujo tamanho de grão médio não perfaz mais de 2,0 pm (FSSS), de preferência, não mais de 1,7 pm (FSSS), particularmente, 0,25 pm a 1 pm, e os aglomerados consistem em grãos individuais primários (tamanho de partícula primária), cujo tamanho de grão médio não perfaz mais de 0,7 pm (FSSS), particularmente, 100 a 400 nm, determinado por fotografias de MEV (microscopia eletrônica de varredura).
[00062] Os pós de metal de válvula possuem, depois da sinteriza-ção a 1100 a 1300°C por 10 minutos e subsequente formação, a uma tensão de 16 a 30 Volts, uma capacidade específica de 80.000 a 300.000 pFV/g, ou uma capacidade de 120.000 a 240.000 pFV/g, particularmente, uma capacidade de 140.000 a 200.000 pFV/g, a corrente de fuga sob essas condições perfaz menos de 1,6 1,6 nA/pFV.
[00063] O pó de metal de válvula de acordo com a invenção possui uma superfície específica de acordo com BET de 1,5 a 20 m2/g, ou 5 a 15 m2/g, ou 6,3 a 13,7 m2/g, especialmente, 9,6 a 12,7 m2/g (3-4-5m2).
[00064] Os pós também podem ser estar dotados de nitrogênio e conter 100 ppm a 20,000 ppm, ou 300 ppm a 3000 ppm, ou 3000 a 8000 ppm, particularmente, 3200 a 6100 ppm de nitrogênio. Se o teor de nitrogênio se situar acima de 3000 ppm, então o nitrogênio apresenta-se, de preferência, na forma de uma solução sólida de nitrogênio no metal de válvula. Nesse caso, trata-se, particularmente de um pó de tântalo ou nióbio, particularmente um pó de nióbio.
[00065] Os pós de metal de válvula, particularmente, os pós de tân-talo e nióbio, são apropriados para produção de condensadores e para processamento por meio de injeção de gás a frio. Portanto, a presente invenção refere-se, além disso, ao uso dos pós de metal de válvula para produção de condensadores ou para processo de acordo com o processo da injeção de gás a frio, a um condensador que contém um pó de metal de válvula de acordo com a invenção, corpos metálicos sinterizados, que contêm um pó de metal de válvula de acordo com a invenção, bem como dispositivos elétricos ou eletrônicos, que contêm um condensador, que contém um pó de metal de válvula de acordo com a invenção.
[00066] O fator de forma de grão, determinado das análises de imagem de MEV, possui um valor médio f nos limites de 0,65 </=f</=1,00 ou 0,70 </=f</=0,95 ou 0,75 </=f</=0,90 ou 0,80 </=f</=0,90 e o desvio padrão correspondente situa-se, de preferência, em (delta)f</=0,10.
[00067] Os pós de acordo com a invenção distinguem, portanto, por uma grande fineza a, simultaneamente, uma distribuição de tamanhos de grãos estreita e partículas aproximadamente esféricas, com oscilações muito pequenas da forma do grão.
[00068] A determinação do fator de grão pode ser realizada em fotografias de MEV nos grãos de pó correspondentes por meio de análise linear e de forma de grão. A preparação dos pós, nesse caso, deve ser realizada de tal modo que a amostra examinada por MEV seja representativa, i.e., que pela preparação não ocorra nenhum enriquecimento ou diminuição de partículas de pó finas ou grossas.
[00069] As medidas dos grãos podem ser determinadas de acordo com o processo conhecido da medição de comprimento fracionário. As medições necessárias para a caracterização da forma do grão do perímetro do grão U e da área do grão A (projeção bidimensional do grão sobre a superfície da imagem) podem ser determinadas pelas medições de grão definidas de acordo com as fórmulas indicadas abaixo.
[00070] Os diâmetros du e dA caracterizam duas partículas comparativas, esféricas, diferentes, cujas projeções sobre o plano (a) têm o mesmo perímetro U e (b), a mesma área A como as partículas reais (examinadas).
[00071] A figura 2 é a representação esquemática para explicação do fator de forma f:
du = diâmetro de um círculo, cujo perímetro U é igual ao perímetro de partículas projetado
dA = diâmetro de um círculo, cuja área é igual à área de partícula (projetada), onde vale: (dA </= du). O fator de forma é uma medida para a esfericidade das partículas de pó.
[00072] O fator de forma está definido tal como se segue. São introduzidos dois diâmetros du e dA e definidos por
Du = U/π dA = (4Α/π)1/2
[00073] O fator de forma do grão f resulta da área A e do perímetro de grão U: Nesse caso, U é o perímetro e A a área da projeção de partícula ou da área de secção transversal de partícula, veja fig. 2. O fator de forma está definido por
Figure img0001
[00074] A área de secção transversal de partícula A e o perímetro dessa área U podem ser medidos, por exemplo, através de avaliações de imagem de imagens de MEV ou lamínulas. Para uma partícula exatamente esférica, f = 1. Para partículas esféricas, que são em forma quase esférica, f é um pouco menor, mas quase um, e para partículas, que se desviam fortemente da forma esférica, f é nitidamente menor que um.
[00075] O pó de acordo com a invenção pode ser produzido pelo fato de que K2TaF7 é produzido com sódio, continuamente, em uma cascata de caldeiras de agitação, de preferência, de 2-4 estágios. Nesse caso, em uma modalidade preferida, a cascada de caldeiras de agitação está realizada são válvulas, que umedecem a fusão líquida. A adição de K2TaF7 pode dar-se em forma sólida ou líquida. A fusão do K2TaF7 dá-se no primeiro reator. Em uma modalidade da adição em forma líquida, é adicionado ao primeiro reator apenas K2TaF7 e, opcionalmente, sais de diluição, tal como KCI, KF ou NaCI, bem como agentes de dotação, tal como sulfato de sódio ou sulfato de potássio. Pelo uso de um corpo de deslocamento inserível na primeira caldeira, a fusão também pode ser transferida por lançamento para a caldeira seguinte. Nas outras caldeiras de agitação sódio é adicionado de tal modo que a reação decorre em uma janela de temperatura estreita. Nesse caso, o sódio é adicionado, de preferência, por lançamento, a quantidade de sódio total perfaz 0,94-1,06 vezes a relação estequio-métrica para K2TaF7, o tamanho do lançamento situa-se em 1 kg a 10 kg, particularmente, em 2 kg a 5 kg de sódio. As temperaturas de reação situam-se entre 850-1050°C, de preferência, em 880-950°C ou 880-950°C. O calor resultante durante a reação exotérmica é evacuado através da parede. A mesma é refrigerada com ar ou através de trocadores de calor. Na última cascata, a reação é agitada adicionalmente no final. O controle da reação pode dar-se através da velocidade de adição de K2TaF7, Na, sal diluente e agente de dotação. A exo-termia da reação é controlável particularmente bem pelas medidas relativamente pequenas dos reatores, pela intensidade da refrigeração, o tempo de residência pode ser variado, também a medidas de reator fixas, dadas. Os tempos de permanência médios situam-se entre 10 min-4 h, de preferência, entre 20-120 min. Em uma modalidade preferida, a cascata de caldeiras de agitação é realizada de tal modo que as caldeiras individuais estão unidas fixamente umas às outras através de transbordamentos. O produto é removido continuamente. Em uma modalidade preferida, a fusão é descarregada, sob argônio, para um recipiente alternado. Subsequentemente, o material de reação é refrigerada para <100°C, passivado com ar ou vapor, e triturado através de um triturador. O acabamento adicional do produto de reação dá-se de maneira conhecida. Lixivia-se em água, sob adição de ácido, e lava-se para remover sais diluentes e restos de NaOH e agente de dotação, e o pó de tântalo obtido é secado. Opcionalmente, pode ser inserida aqui uma etapa da dotação de fósforo, na qual o pó metálico de tântalo é tratado com uma solução de (NH4)H2PO4, para ajustar o teor de P no pó metálico de tântalo acabado. Subsequentemente, o pó é submetido a um tratamento de alta temperatura no vácuo. Por exemplo, aquece-se por 30 minutos para 1250 a 1500°C, de preferência, para 1280°C a 1450°C, de modo particularmente preferido, para 1280°C a 1360°C ou 1.000°C, em pós com superfícies de BET de mais de 3 m2/g, vantajosamente, a temperaturas entre 1000 e 1200°C. O pó de tântalo produzido desse modo é depois submetido a uma desoxidação com magnésio ou outros agentes de redução (Ca, Ba, Ce, La). Para esse fim, o agente de redução em forma de pó é misturado com o pó de Ta e tratado a temperaturas entre 700 - 1100°C por 1 -10 h, sob gás de proteção (argônio) ou vácuo, com o que é obtida uma desoxidação de fase gasosa do metal refratário. Alternativamente a isso, também pode ser realizada uma desoxidação de gás com magnésio gasoso. Subsequentemente, o pó é esfriado, passivado com ar e lavado com ácido diluído (ácido sulfúrico ou ácido nítrico) e, subsequentemente, secado.
Exemplos
[00076] Quando não indicado de outro modo, no cão dos dados percentuais trata-se de por cento em peso (% em peso).
[00077] A capacidade do pó de metal de válvula é determinada de acordo com o seguinte procedimento: de, em cada caso, 0,296 g de um pó de metal de válvula desoxidado são produzidos corpos prensados cilíndricos, com as medidas de 4,1 mm de diâmetro e 4,26 mm de comprimento, com uma densidade de compressão de 4,8 g/cm3, sendo que na matriz de pressão, antes da introdução dos pós de metal de válvula, foi inserido axialmente um arame de tântalo com 0,2 mm de diâmetro, como arame de contato. Os corpos prensados foram sinteri-zados para anódios, a uma temperatura de sinterização de 1330°C a 1430°C, por 10 minutos, no alto vácuo (< 10-5 mbar). Os corpos de anódio são imersos em ácido fosfórico de 0,1% em peso e a uma intensidade de corrente limitada em 150 mA, formados até uma tensão de formação de 30 V. Depois da queda da intensidade de corrente, a tensão ainda é mantida por 100 minutos. Para medição das propriedades de condensador, é usado um eletrólito de ácido sulfúrico de 18% em peso. Mede-se com uma frequência de 120 Hz. Subsequentemente, é medida a corrente residual em ácido fosfórico, com a condutibilidade de 4300 pS. Os valores obtidos da capacidade do anódio individual e da corrente residual do anódio individual são normatizados para µFV/g, com µF = capacidade, V = tensão de formação, g = massa de anódio, ou µA/g, com µA = corrente residual medida e g = massa de anódio usada ou µA/µFV.
[00078] No caso dos pós de metal de válvula de acordo com a invenção trata-se, de preferência, de pó de nióbio ou tântalo, sendo que os mesmos estão dotados um do outro e/ou de um ou mais dos metais Ti, Mo, V, W, Hf e Zr. Outros elementos de dotação, tal como, por exemplo, fósforo, são possíveis.
[00079] Os pós de metal de válvula de acordo com a invenção podem ser usados para as mais diversas aplicações e são particularmente apropriados para a produção de condensadores de eletrólito sólido.
[00080] Os seguintes exemplos servem para a explicação mais detalhada da invenção, sendo que os exemplos devem facilitar o enten-dimento do princípio de acordo com a invenção, e não devem ser entendidos como limitação do mesmo.
Exemplo 1 (exemplo comparativo)
[00081] Um pó primário de tântalo foi produzido partindo de uma mistura de 150 kg de K2TaF7, 136 kg de KCI, 150 kg de KF, 4 kg de um pó de tântalo de alta fineza e 300 g de Na2SO4 em uma retorta INCONEL, revestida de níquel, por adição incremental de sódio, a uma temperatura de redução de 900°C, analogamente ao documento US-A 5 442978. O pó de tântalo foi isolado da mistura de reação resfriada e triturada, por lavagem com água fracamente acidificada, sendo que, por fim, ainda por realizado um tratamento purificador com uma solução de lavagem, que continha ácido sulfúrico e peróxido de hidrogênio. O material foi dotado com uma solução de diidrofosfato de sódio, que contém 1 mg de P por ml de solução, para 20 ppm de fósforo. Depois da secagem, foi realizado um tratamento de temperatura no alto vácuo, a 1430°C. Em seguida, foi ajustado o teor de fósforo do pó de tântalo para 60 ppm por meio da solução de diidrofosfato de sódio (1 mg de P por ml). O pó apresenta as seguintes impurezas (em ppm):
Mg: < 1 ppm
Na: 0,7 ppm
K: 7 ppm
[00082] 2 kg do pó básico do exemplo 1 foram misturados com 50 g de aparas de magnésio (2,5 % em peso) e em um cadinho de tatalo coberto em uma retorta, sob atmosfera de argônio, por 3 h, levados a 980°C. Depois do resfriamento e alimentação de ar controlada para passivação, o material de reação é retirado e o óxido de magnésio formado é removido com uma solução de lavagem de ácido sulfúrico diluído e solução de peróxido de hidrogênio. A solução de lavagem é removida por decantação e o pó é lavado livre de água no funil de Buchner com água desmineralizada. O pó secado apresenta um teor de oxigênio de 2781 ppm.
[00083] 1,8 kg desse pó são agora submetidos a uma segunda etapa de desoxidação. Para esse fim, 11,4 g de aparas de magnésio com relação ao teor de oxigênio, 1,5 vez a quantidade estequiométrica) são misturados ao pó e essa mistura também é aquecida por 3 h para 980°C. Depois do resfriamento e passivação, o MgO formado é novamente removido por uma lavagem com ácido e o pó é lavado livre de ácido.
[00084] O pó produzido desse modo apresenta as seguintes impurezas:
Mg: 8 ppm
Na: 1 ppm
K: 76 ppm
[00085] O teste elétrico deu uma capacidade de 38261 CV/g, a uma temperatura de sinterização de 1400°C.
B1, Pós de metal de válvula obtidos - exemplos comparativos
Figure img0002
Exemplo 2
[00086] Uma mistura de 150 g de sal de hexaflúor de potássio do metal de válvula são misturados com 150 kg de cloreto de potássio, 150 kg de fluoreto de potássio e sulfato de potássio e adicionada continuamente ao primeiro recipiente de reação. Ali, a mistura é aquecida para 900°C e, depois da fusão, transferida para um segundo recipiente. Ali, a quantidade total de 50 kg de sódio é adicionada, sob controle de temperatura, de tal modo que a temperatura não ultrapasse 1050°C e transferida para um terceiro recipiente. Ali, agita-se adicionalmente a uma temperatura de 880°C e transfere-se a mistura de reação por um transbordamento para um quarto recipiente. Quando a temperatura no terceiro recipiente ultrapassa 900°C, então por inserção de um corpo de deslocamento, um terço da mistura de reação para o quarto recipiente e o volume é deixado a nível reduzido, até que a temperatura tenha baixado novamente para 880°C. No quarto recipiente, a temperatura é regulada para 880°C, agita-se adicionalmente e retira-se continuamente. A reação foi realizada sob gás inerte. A mistura de reação é resfriada e triturada depois da reação. O pó de tântalo é isolado da mistura de reação resfriada e triturada por lavagem com água levemente acidificada, sendo que, por fim ainda se lava adicionalmente com uma solução de lavagem, que contém ácido sulfúrico e peróxido de hidrogênio. O material é dotado para 20 mm de fósforo com uma solução de diidrofosfato de sódio, que contém 1 mg de fósforo por ml de solução. Depois da secagem, é realizado um tratamento de temperatura no alto vácuo, a 1430°C. Subsequentemente, o teor de fósforo do pó de tântalo é ajustado para 60 ppm por meio da solução de diidrofosfato de sódio (1 mg de fósforo por ml). Os pós apresentam as seguintes impurezas (em ppm):
Mg: < 1 ppm
Na: 0,7-0,8 ppm
K: 3-5 ppm
[00087] O pó obtido é subsequentemente desoxidado, tal como no exemplo 1. Diferentemente do exemplo 1, o agente de desoxidação usado, bem como os pós obtidos estão apresentados na tabela B2: B2. Pós de metal de válvula obtidos
Figure img0003
Figure img0004

Claims (16)

  1. Pó de metal de válvula, sendo que o pó de metal de válvula compreende metais dos grupos IVB, Vb e Vlb do sistema periódico dos elementos bem como suas ligas, caracterizado pelo fato de que o fator de forma de grão da partícula f determinado das análises de imagem de MEV apresenta um valor médio f nos limites de 0,65 </= f </=1,00, sendo que o pó de metal de válvula consiste em aglomerados, que apresentam tamanho de grão médio inferiores a 2,0 μm (FSSS), sendo que os aglomerados consistem em grãos individuais primários, cujo tamanho de grão médio é inferior ou igual a 0,7 μm (FSSS) e os aglomerados apresentam uma superfície específica de acordo com BET de 5 a 15 m2/g.
  2. Pó de metal de válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o fator de forma de grão f determinado das análises de imagem de MEV situa-se com relação ao valor médio f nos limites de 0,70 </= f </=0,95.
  3. Pó de metal de válvula de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o desvio padrão do valor médio do fator de forma f é menor ou igual a 0,10.
  4. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o pó possui um teor de magnésio de menos de 20 ppm, de preferência de 10 a 20 ppm.
  5. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o pó apresenta tamanhos de grão primário d entre 0,1 e 2 μm com uma amplitude de meio-valor de 0,3 vezes o valor médio.
  6. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que as contaminações com sódio e potássio situam-se em menos de 20 ppm.
  7. Pó de metal de válvula de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que as contaminações com sódio ou potássio situam-se em 0 a 5 ppm.
  8. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o pó de metal de válvula consiste em aglomerados, o tamanho de grão médio dos aglomerados é inferior a 1,7 pm (FSSS).
  9. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o pó possui um tamanho de aglomerado de 0,35 µm a 1 µm, determinado de acordo com FSSS, e um tamanho de partícula primária de 100 a 400 nm, determinado por fotografias de MEV.
  10. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o pó possui, depois da sinterização a 1100 a 1300 °C por 10 minutos e subsequente formação, a uma tensão de 16 a 30 volts, uma capacidade específica de 80.000 a 300.000 pFV/g, de preferência de 120.000 a 240.000 pFV/g, especialmente de preferência de 140.000 a 200.000 pFV/g.
  11. Pó de metal de válvula de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o pó possui, depois da sinterização a 1100 a 1300°C por 10 minutos e subsequente formação, a uma tensão de 16 a 30 volts, uma corrente de fuga de menos de 1,6 nA/pFV.
  12. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a superfície específica de acordo com BET perfaz 6,3 a 13,7 m2/g, de preferência 9,6 a 12,7 m2/g.
  13. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que contém 50 ppm a 20.000 ppm de nitrogênio.
  14. Pó de metal de válvula de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o nitrogênio apresenta-se na forma de uma solução sólida.
  15. Pó de metal de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que o pó de metal de válvula é um pó de nióbio ou um pó de tântalo.
  16. Uso de um pó de metal de válvula como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por ser para produção de capacitores ou para processamento conforme o processo da injeção de gás a frio.
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