BRPI0622006A2 - usos de proteìna-veìculo e dìmero de colchicina ou tiocolchicina, forma unitária de dosagem, composição farmacêutica e kits - Google Patents

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BRPI0622006A2 BRPI0622006-1A BRPI0622006A BRPI0622006A2 BR PI0622006 A2 BRPI0622006 A2 BR PI0622006A2 BR PI0622006 A BRPI0622006 A BR PI0622006A BR PI0622006 A2 BRPI0622006 A2 BR PI0622006A2
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Neil P Desai
Vuong Trieu
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Abstract

USOS DE PROTEINA-VEICULO E DIMERO DE COLCHICINA OU TIOCOLCHICINA, FORMA UNITáRIA DE DOSAGEM, COMPOSIçãO FARMACêUTICA E KITS. A presente invenção refere-se a métodos de inibição de anglogênese em um indivíduo através de administração de uma composição (tal como proteína contendo composição) compreendendo dímero de coichicina ou tiocoíchicina. A composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese mas é em algumas modalidades insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo, Os métodos descritos aqui são úteis para tratamento de doenças associadas à angiogênese, tais como degeneração de mácula relacionada à idade, retinopatia diabética, artrite reumática, psoríase, e câncer.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "USOS DE PROTEÍNA-VEÍCULO E DÍMERO DE COLCHICINA OU TIOCOLCHICINA, FORMA UNITÁRIA DE DOSAGEM, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA E KITS".
CAMPO TÉCNICO
A presente invenção refere-se a métodos de inibição de angio- gênese e tratamento de doenças associadas à angiogênese. Especificamen- te, o pedido refere-se a métodos de inibição de angiogênese e tratamento de doenças associadas à angiogênese através de administração de uma quan- tidade eficaz de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina.
ANTECEDENTES
Angiogênese é um processo biológico altamente regulado pelo qual novos vasos sangüíneos são formados. Angiogênese não controlada resulta em muitas doenças. Uma tal doença é degeneração macular relacio- nada à idade ("AMD"), que é caracterizada pela invasão de novos vasos sangüíneos em diferentes estruturas do olho tal como epitélio de pigmento macular e retinal. Outra doença em que angiogênese está implicada é artrite reumatóide, onde vasos sangüíneos no revestimento sinovial das articula- ções sofrem angiogênese. Além de formação de novas redes vasculares, as células endoteliais liberam fatòres e espécies de oxigênio reativo que resul- tam em desenvolvimento de pano e destruição de cartilagem. Angiogênese não controlada está também associada com doenças tais como retinopatia diabética, psoríase, restenose, e glaucoma neovascular.
Além disso, angiogênese está também envolvida em formação de tumor e metástase. Foi constatado, por exemplo, que tumores que aumentam mais que cerca de dois milímetros de diâmetro devem obter seu próprio forneci- mento de sangue e fazem então por indução do desenvolvimento de novos vasos sangüíneos capilares. Depois destes novos vasos sangüíneos ficarem incrustados no tumor, eles fornecem nutrientes e fatores de desenvolvimento essenciais para desenvolvimento de tumor e facilitam metástase de células de tumor.
Agentes antiangiogênicos que especificamente alvejam angio- gênese foram desenvolvidos para tratamento de doenças associadas à an- giogênese. Veja1 por exemplo, Patente dos Estados Unidos No. 6.919.309; Publicação de Pedido de Patente dos Estados Unidos No. 2006/0009412; e Publicação de Pedido de PCT Nos. W004/027027 e W005/117876. Além disso, agentes que alvejam vasculaturas estabelecidas (assim chamadas "Agentes de Alvejamento Vascular" ou VTAs) foram também desenvolvidos. Estes agentes acreditam funcionarem por desestabilização seletivamente do citoesqueleto de microtúbulo de células endoteliais, causando uma profunda alteração na forma das células que ultimamente resulta em oclusão do vaso sangüíneo e interrupção de fluxo sangüíneo. Veja, por exemplo, WO 2005/113532.
Dímeros de tiocolchicina são compostos hidrofóbicos que foram previamente descritos. Veja, por exemplo, Patente dos Estados Unidos No. 6.627.774. Estes compostos possuem mecanismos dual de ação, isto é, os compostos possuem tanto atividades antimicrotúbulo quanto atividades inibi- doras de topoisomerase I. Raspaglio e outros, Biochem. Pharmacol. 2005, 69(1): 113-21. Formulações ligadas a albumina de nanopartícula de dímeros de tiocolchicina Nab- 5404 e Nab-5676 foram desenvolvidas como agentes quimoterapêuticos citotóxicos para tratamento de câncer. Veja, por exemplo, Bernacki e outros, Proc. Amer. Assoc. Câncer Res., vol. 46, 2005 número 2390 e Pedido de Patente de PCT No. PCT/US2006/006167. Foi constatado que Nab-5404, quando administrado intravenosamente em 24 mg/kg, qd χ 5, foi capaz de indução de regressões e curas de tumor completas em xenoen- xerto de tumor ovariano A121.
As descrições de todas as publicações, patentes, pedidos de patente e pedidos de patente publicados referidos aqui são por meio deste incorporado aqui através de referência em suas totalidades.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A invenção em um aspecto fornece um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchici- na (tal como IDN5404), em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo. Em algu- mas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de inibição de angi- ogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a quantidade do dí- mero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404) na composição (isto é, a quantidade por administração) é menor que cerca de quaisquer de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, ou 15 mg/m2 de superfície corporal. Em algumas modalidades, neste sentido é fornecido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404) na composição é menor que cerca de quaisquer de 0,05, 0,08, 0,1, 0,2, 0,3, 0,4, 0,5, ou 0,6 mg/kg. Em algumas modalidades, a composição é administrada pelo menos cerca de quaisquer de uma vez a cada três semanas, uma vez a cada duas semanas, uma vez em uma semana, duas vezes em uma semana, três ve- zes em uma semana, quatro vezes em uma semana, cinco vezes em uma semana, seis vezes em uma semana, ou diariamente. Em algumas modali- dades, a composição é administrada (com ou sem intervalos) durante pelo menos cerca de quaisquer de 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ou mais mês(es). Em algumas modalidades, a composição é administrada por meio de quaisquer de rotinas intravenosas, intraoculares, intra-arteriais, orais, tó- picas, ou inalatórias.
As composições usadas em métodos descritos aqui podem além disso compreender um polímero biocompatíveis, tal como uma proteína- veículo. Por exemplo, em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo uma proteí- na-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de inibição de angiogê- nese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404) na composição é menor que cerca de quaisquer de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, ou 15 mg/m2 de superfície corporal. Em al- gumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo uma proteí- na-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a quantidade do dímero de colchicina ou tiocol- chicina (tal como IDN5404) na composição é menor que cerca de quaisquer de 0,05, 0,08, 0,1, 0,2, 0,3, 0,4, 0,5, ou 0,6 mg/kg. Em algumas modalidades, a composição contendo proteína-veículo é substancialmente livre (tal como isenta) de tensoativo. Em algumas modalidades, a composição é adminis- trada pelo menos cerca de quaisquer de uma vez a cada três semanas, uma vez a cada duas semanas, uma vez em uma semana, duas vezes em uma semana, três vezes em uma semana, quatro vezes em uma semana, cinco vezes em uma semana, seis vezes em uma semana, ou diariamente. Em algumas modalidades, a composição é administrada (com ou sem intervalos) durante pelo menos cerca de quaisquer de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ou mais mês(es). Em algumas modalidades, a composição é administrada por meio de quaisquer de rotinas intravenosas, intraoculares, intra-arteriais, orais, tópicas, ou inalatórias.
As composições usadas em métodos descritos aqui podem compreender partículas (tais como micropartículas ou nanopartículas) com- preendendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de col- chicina ou tiocolchicina. Por exemplo, em algumas modalidades, nesse sen- tido é fornecido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreen- dendo nanopartículas compreendendo uma proteína-veículo (tal como albu- mina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de an- giogênese, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo nanopartículas compreendendo uma pro- teína-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a quantidade do dímero de colchicina ou tiocol- chicina (tal como IDN5404) na composição é menor que cerca de quaisquer de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, ou 15 mg/m2 de superfície corpo- ral. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de ini- bição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo nanopartículas compreendendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404) na composição é menor que cerca de quaisquer de 0,05, 0,08, 0,1, 0,2, 0,3, 0,4, 0,5, ou 0,6 mg/kg. Em algumas modalidades, a composição é administrada pelo menos cerca de quaisquer de uma vez a cada três semanas, uma vez a cada duas semanas, uma vez em uma semana, duas vezes em uma sema- na, três vezes em uma semana, quatro vezes em uma semana, cinco vezes em uma semana, seis vezes em uma semana, ou diariamente. Em algumas modalidades, a composição é administrada (com ou sem intervalos) durante pelo menos cerca de quaisquer de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,10, 11, 12, ou mais mês(es). Em algumas modalidades, a composição é administrada por meio de quaisquer de rotinas intravenosas, intraoculares, intra-arteriais, orais, tó- picas, ou inalatórias.
Em algumas modalidades, as partículas na composição possu- em um diâmetro médio de não maior que cerca de 200 nm. Em algumas modalidades, a composição contendo partícula é substancialmente livre (tal como isenta) de tensoativo. Em algumas modalidades, a relação de peso da proteína (tal como albumina) para o dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição é cerca de 18:1 ou menor, tal como cerca de 9:1 ou menor. Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina é revestido com a proteína-veículo (tal como albumina). Em algumas modalidades, as partículas na composição possuem um diâmetro médio de não maior que cerca de 200 nm e a composição é substancialmente livre (tal como isenta) de tensoativo. Em algumas modalidades, as partículas (particularmente na- nopartículas) na composição possuem um diâmetro médio de não maior que cerca de 200 nm e o dímero de colchicina ou tiocolchicina é revestido com proteína (tal como albumina). Outras combinações das características acima são também contempladas. Em algumas modalidades, a composição de par- tícula é Nab-5404. Composições de partícula compreendendo outros díme- ros de colchicina ou tiocolchicina podem também compreender uma ou mais das características acima.
Os dímeros de colchicina ou tiocolchicina descritos aqui com- preendem duas (mesmas ou diferentes) subunidades de colchicina, tiocol- chicina, ou derivados destas. Em algumas modalidades, o dímero de colchi- cina ou tiocolchicina compreende pelo menos uma subunidade de tiocolchi- cina. Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina compreende duas subunidades de tiocolchicina. Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina é um composto de fórmula (I):
<formula>formula see original document page 7</formula>
em que o B em cada subunidade é ou um grupo de metóxi ou um metiltio, R2 é metóxi, hidroxila, ou metilenodióxi quando considerado junto com R3, R3 é metóxi, hidroxila, ou metilenodióxi quando considerado junto com R2, e X é um grupo de ligação. Em algumas modalidades, X contém pelo menos um átomo de carbono.
Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchici- na é um composto de fórmula (II):
<formula>formula see original document page 8</formula>
em que B1 é um grupo de metóxi ou um metiltio, B2 é um grupo de metóxi ou um metiltio, η é um número inteiro de O a 8, Y é um grupo de CH2 ou, quan- do η é 1, pode também ser um grupo de fórmula NH. Em algumas modalida- des, η é qualquer de (tal como selecionado do grupo consistindo em) 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ou 8. Em algumas modalidades, η é 1. Em algumas modalida- des, η é 1 e Y é NH. Em algumas modalidades, η é 2.
Em algumas modalidades, tanto Bi quanto B2 são grupos de me- tóxi. Em algumas modalidades, tanto Bi quanto B2 são grupos de metiltio. Em algumas modalidades, B1 é um grupo de metóxi e B2 é um grupo de me- tiltio. Em algumas modalidades, B1 é um grupo de metiltio e B2 é um grupo de metóxi. Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina é quaisquer de (e em algumas modalidades selecionado do grupo consistin- do em): IDN5404, IDN5676, IDN5800, e IDN5801. Em algumas modalida- des, o dímero de colchicina ou tiocolchicina é IDN5404. Em algumas modali- dades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina é IDN5676.
Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo nanopartículas compreen- dendo albumina e quaisquer de IDN5404, IDN5676, IDN5800, e IDN5801 (mais adiante designados como "Nab-5404," "Nab-5676,"Nab-5800" e "Nab- 5801," respectivamente). Em algumas modalidades, nesse sentido é forne- cido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreen- dendo administração ao indivíduo de Nab-5404 (ou quaisquer de Nab-5676, Nab-5800, e Nab-5801), em que o Nab-5404 (ou quaisquer de Nab-5676, Nab-5800, e Nab-5801) está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese, e em que a quantidade de Nab-5404 (ou quaisquer de Nab- 5676, Nab-5800, e A/afc>-5801) é insuficiente para induzir citotoxicidade signi- ficante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de Nab-5404 (ou quaisquer de Nab-5676, Nab-5800, e Nab- 5801), em que a quantidade de Nab-5404 (ou quaisquer de Nab-5676, Nab-5800, e Nab-5801) é menor que cerca de quaisquer de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, ou 15 mg/m2 de superfície corporal. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de inibição de angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma quantidade eficaz de Nab-5404 (ou quaisquer de Nab-5676, Nab-5800, e Nab-5801), em que a quantidade de Nab-5404 (ou quaisquer de Nab-5676, Nab-5800, e Nab-5801) é menor que cerca de quaisquer de 0,05, 0,08, 0,1, 0,2, 0,3, 0,4, 0,5, ou 0,6 mg/kg. Em algumas modalidades, a composição é administrada pelo menos cerca de quaisquer de uma vez a cada três semanas, uma vez a cada duas semanas, uma vez em uma semana, duas vezes em uma semana, três vezes em uma semana, quatro vezes em uma semana, cinco vezes em uma semana, seis vezes em uma semana, ou diariamente. Em algumas modalidades, a com- posição é administrada (com ou sem intervalos) durante pelo menos cerca de quaisquer de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ou mais mês(es). Em al- gumas modalidades, a composição é administrada por meio de quaisquer de rotinas intravenosas, intraoculares, intra-arteriais, orais, tópicas, ou inalató- rias.
Métodos descritos aqui são geralmente úteis para tratamento de doenças associadas à angiogênese. Em algumas modalidades, a doença associada à angiogênese é uma doença não-tumorosa associada à angio- gênese, incluindo, por exemplo, doenças oculares (tais como degeneração macular, retinopatia diabética, ou glaucoma neovascular), doenças cardio- vasculares (tais como restenose e aterosclerose), doenças de pele (tal como psoríase), e artrite (tal como artrite reumática).
Por exemplo, em algumas modalidades, nesse sentido é forne- cido um método de tratamento de uma doença associada à angiogênese não-tumorosa em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchici- na, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em trata- mento da doença associada à angiogênese não-tumorosa. Em algumas mo- dalidades, a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxici- dade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de uma doença associada à angiogêne- se não-tumorosa em um indivíduo, compreendendo administração ao indiví- duo de uma composição compreendendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença associada à angiogênese não-tumorosa em um indivíduo. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é insuficiente para indu- zir citotoxicidade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de uma doença associada à angiogênese não-tumorosa em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo partículas (tais como na- nopartículas) compreendendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença associada à angiogênese não-tumorosa. Em algumas modalidades, a quan- tidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um méto- do de tratamento de uma doença associada à angiogênese não-tumorosa em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de Nab-5404 (ou Nab-5676, Nab-5800, ou Nab-5801), em que o Nab-5404 (ou Nab-5676, Nab-5800, ou Nab-5801) está em uma quantidade que é eficaz em tratamen- to da doença associada à angiogênese não-tumorosa. Em algumas modali- dades, a quantidade de Nab-5404 (ou Nab-5676, Nab-5800, ou A/ab-5801) é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo.
Em algumas modalidades, a doença associada à angiogênese é uma doença relacionada a tumor, incluindo, por exemplo, câncer e tumor benigno. Cânceres que podem ser tratados através de métodos descritos aqui incluem, mas não estão limitados a, câncer de mama, câncer de color- retal, câncer de retal, câncer de pulmão de célula não-pequena, Iinfoma de não Hodgkin (NHL), câncer de célula renal, câncer de próstata, câncer de fígado, câncer pancreático, sarcoma de tecido macio, Sarcoma de Kaposi, carcinoma carcinóide, câncer de cabeça e pescoço, melanoma, câncer ova- riano, mesotelioma, gliomas, glioblastomas, neuroblastomas, e mieloma múl- tiplo. Em algumas modalidades, o câncer é um tumor sólido (tal como tumor sólido metastático). A título de exemplo, métodos de tratamento de câncer são também descritos abaixo.
Por exemplo, em algumas modalidades, nesse sentido é forne- cido um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantida- de que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade da compo- sição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição é menor que cerca de quaisquer de 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 6%, 7%, 8%, 9%, 11%, 12%, 13%, 14%, ou 15% da correspondente dose tolerada máxima ("MTD") do dímero de colchicina ou tiocolchicina. Em algu- mas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a compo- sição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é forneci- do um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo uma proteí- na-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade do dímero de col- chicina ou tiocolchicina na composição é menor que cerca de quaisquer de 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 6%, 7%, 8%, 9%, 11%, 12%, 13%, 14%, ou 15% da correspondente MTD do dímero de colchicina ou tiocolchicina. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma com- posição compreendendo partículas (tais como nanopartículas) compreen- dendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indiví- duo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo partículas (tais como nano- partículas) compreendendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de colchicina ou tiocolchicina (tal como IDN5404), e em que a quan- tidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição é menor que cerca de quaisquer de 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 6%, 7%, 8%, 9%, 11%, 12%, 13%, 14%, ou 15% da correspondente MTD do dímero de colchicina ou tio- colchicina. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de Nab-5404 (ou Nab-5676, Nab-5800, ou Nab- 5801), em que o JVaõ-5404 (ou Nab-5676, Nab-5800, ou NabSSOI) está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade de Nab-5404 (ou Nab-5676, Nab- 5800, ou Nab-5801) é insuficiente para induzir citotoxi- cidade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreen- dendo administração ao indivíduo de Nab-5404 (ou Nab-5676, Nab-5800, ou Nab- 5801), em que o Nab-5404 (ou Nab-5676, Nab-5800, ou Nab-5801) está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade de Nab-5404 (ou Nab-5676, Nab- 5800, ou Nab-5801) é menor que cerca de quaisquer de 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 6%, 7%, 8%, 9%, 11%, 12%, 13%, 14%, ou 15% da correspondente MTD de Nab-5404 (ou Nab- 5676, Nab-5800, ou Nab-5801).
Também fornecidas são composições farmacêuticas, dosagens unitárias, kits, e artigos de manufatura que são úteis para métodos descritos aqui.
Deve ser entendido que uma, algumas, ou a totalidade das pro- priedades das várias modalidades descritas aqui podem ser combinadas para formar outras modalidades da presente invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
Uma Figura 1A mostra o efeito de Nab-5404 na formação de mi- crotúbulo usando células de carcinoma de mama MX-I. A Figura IB mostra o efeito de Nab-5676 em formação de microtúbulo usando células de carcino- ma de mama MX-I.
Tal como Figuras 2A a 2C mostram micrógrafos de rede de mi- crotúbulo manchada em células MX-I depois de tratamento com veículo de controle (PBS, 2A), 0,6 pg/ml de Nab-5404 (2B), e pg/ml de Nab-5676 (2C).
Uma Figura 3 mostra a atividade antiangiogênica de Nab-5404, Nab-5676 e CA4P tal como avaliado por formação de microvaso/túbulo. Cé- lulas foram incubadas com vários compostos no dia 1 e manchadas no dia 12. As Figuras 3A a 3D fornecem formação de micrógrafos de túbulo depois de tratamento com veículo de controle (3C), 0,01 pg/ml de Nab-5404 (3A), 0,01 μg/ml de Nab-5676 (3B), e 0,01 pg/ml de CA4P (3D).
Uma Figura 4 mostra uma comparação do tamanho do túbulo para células tratadas com Nab-5404, Nab-5676, e CA4-P sobre uma faixa de concentração de 0,0 a 100 pg/ml.
A Figura 5 mostra a atividade antiangiogênica de Nab-5404 e Nab-5676 tal como avaliado por formação ou ruptura de microvaso/túbulo. Células foram incubadas com vários compostos no dia 8 e manchadas no dia 11. As Figuras 5A a 5C fornecem formação de micrógrafos de túbulo de- pois de tratamento com veículo de controle (5A), 0,01 pg/ml de Nab-5404 (5B), e 0,01 pg/ml de Nab-5676 (5C). A Figura 4D mostra uma comparação do tamanho do túbulo para células tratadas com Nab-5404 e Nab-5676 so- bre uma faixa de concentração de 0,0 a 10 pg/ml.
A Figura 6 mostra a atividade antiangiogênica de Nab-5404 tal como avaliado por formação ou ruptura de microvaso/túbulo. Células foram incubadas com várias concentrações do composto no dia 11 e manchadas no dia 12. As Figuras 6 A a 6F fornecem formação e ruptura de micrógrafos de túbulo depois de tratamento com veículo de controle (6A), 0,001 pg/ml de Nab-5404 (6B), 0,01 pg/ml de Nab-5404 (6C)5, 0,1 pg/ml de Nab-5404 (6D), 1 pg/ml de Nab-5404 (6E), e 10,0 pg/ml de Nab-5404 (6F).
Uma Figura 7 mostra a atividade antiangiogênica de Nab-5676 tal como avaliado by formação ou ruptura de microvaso/túbulo. Células fo- ram incubadas com várias concentrações do composto em dia 11 e man- chada em-dia 12. Figuras 7A to 7F mostram formação e ruptura de micrógra- fos de túbulo depois de tratamento com veículo de controle (7A), 0,001 pg/ml Nab-5676 (7B), 0,01 pg/ml Nab-5676 (7C), 0,1 pg/ml Nab-5676 (7D), 1 pg/ml Nab-5676 (7E), e 10,0 pg/ml Nab-5676 (7F).
Uma Figura 8 mostra a atividade antiangiogênica de CA4P tal como avaliado por formação ou ruptura de microvaso/túbulo. Células foram incubadas com várias concentrações do composto no dia 11 e manchadas no dia 12. As Figuras 8A a 8C mostram formação e ruptura de micrógrafos de túbulo depois de tratamento com 0,01, 0,1, e 1,0 pg/ml de CA4P, respec- tivamente. Uma Figura 9 mostra uma comparação das atividades antiangi- ogênicas de /Vaò-5404, Nab-5676 e CA4P tal como avaliado por formação ou ruptura de microvaso ou túbulo. Células foram incubadas com compostos no dia 11 e manchadas no dia 12. A figura mostra o tamanho do túbulo para células tratadas com cada composto sobre uma faixa de concentração de 0,0 a 10 μ g/ml.
Uma Figura 10 mostra os efeitos de Nab-5404 no desenvolvi- mento de tumor HT-29 em um modelo de murino de xenoenxerto usando uma tabela de horários de dose baixa / dose alta de 2 ciclos. As doses do primeiro ciclo foram 1,7, 2,5 ou 3,4 mg/kg, dias 0 a 14; doses do segundo ciclo foram 20, 30, ou 40 mg/kg, dias 15 a 30. A Figura 10A mostra o volume de tumor médio (n=10) do dia 0 ao dia 40. A Figura 10B mostra a perda de peso em porcentagem média dos camundongos durante dias 0 a 40.
A Figura 11 mostra os efeitos de Nab-5676 em desenvolvimento de tumor HT-29 em um modelo de murino de xenoenxerto usando uma tabe- la de horários de dose baixa / dose alta de 2 ciclos. As doses do primeiro ciclo foram 1,7, 2,5 ou 3,4 mg/kg, dias 0 a 14; doses do segundo ciclo foram 20, 30, ou 40 mg/kg, dias 15 a 30. A Figura HA mostra o volume de tumor médio (n=10) do dia 0 ao dia 40. A Figura 1 IB mostra a perda de peso em porcentagem média dos camundongos durante dias 0 a 40.
Uma Figura 12 mostra os efeitos de CA4P em desenvolvimento de tumor HT-29 em um modelo de murino de xenoenxerto. Tumores HT-29 foram tratados com 100 mg/kg depois que eles tinham alcançado um volume de 900 mm3. A Figura 12A mostra o volume de tumor médio (n=10) do dia 28 ao dia 41; quadrados = controle de veículo, diamantes = tratamento de CA4P. A Figura 12B mostra a perda de peso em porcentagem média dos camundongos durante dias 28 ao 41; quadrados = controle de veículo, dia- mantes = tratamento de CA4P.
DESGRICÂO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção é com base, em parte, em nossa observa- ção que composições compreendendo um dímero de tiocolchicina, especifi- camente, formulações de nanopartícula contendo albumina de dímero de tiocolchicina, mais especificamente, formulações de nanopartícula contendo albumina de IDN-5404 ("Nab-5404") e formulações de nanopartícula conten- do albumina de IDN-5676 ("Nab-5676"), são eficazes em inibição formação de microvaso e ruptura de microvasos estabelecidos in vitro. Trieu e outros, 97th AACR Annual Meeting, Abstract No. 3823. Os valores de IC50 para es- tas atividades são significantemente menores que aqueles requeridos para atividades de citotoxicidade in vitro das composições. Nós também obser- vamos que composições compreendendo um dímero de tiocolchicina, espe- cificamente, formulações de nanopartícula contendo albumina de dímero de tiocolchicina (tal como Nab-5404 e Nab-5676), são eficazes em prevenção de desenvolvimento de tumor in vivo em uma dose que é significantemente menor que a correspondente dose tolerada máxima (MTD) das composi- ções. Estas observações sugerem que composições compreendendo um dímero de tiocolchicina ou um análogo deste (tal como um dímero de colchi- cina) possuem atividades antiangiogênicas e de alvejamento vasculares que são independentes de seus efeitos citotóxicos. Quando administradas em uma quantidade eficaz e não-citotóxica, as composições são capazes de desenvolvimento de alvejamento seletivamente de novos vasos sangüíneos e bloqueio de fluxo sangüíneo sem causar significante morte celular no teci- do-alvo.
Uma quantidade eficaz e não-citotóxica de dímero de colchicina ou tiocolchicina (isto é, uma quantidade que é insuficiente para induzir signi- ficante citotoxicidade) é desejável para tratamento de doenças não- tumorosas associadas à angiogênese a fim de minimizar os efeitos citotóxi- cos do composto. Uma quantidade eficaz e não-citotóxica é também vanta- josa para tratamento de câncer. Quimioterapia tradicional com um agente citotóxico é tipicamente realizada em uma dose que é ou a mesma ou pró- xima à dose tolerada máxima do agente a fim de maximizar o efeito citotóxi- co do agente. Esta tabela de horários de dose alta, no entanto, requer um período livre de tratamento prolongado para permitir recuperação de células hospedeiras normais. Nesse meio tempo, células de tumor podem também retomar desenvolvimento durante o período livre de tratamento. Isto poderia aumentar o risco do desenvolvimento de células de tumor resistentes a fár- maco. Uma dose não-citotóxica (isto é, quantidade) de um dímero de colchi- cina ou tiocolchicina permite tratamento sem intervalos significantes no ciclo de tratamento, desta forma reduz o risco de desenvolvimento de resistência a fármaco. Além disso, uma dose não-citotóxica minimiza a possibilidade de desenvolvimento de toxicidade sistêmica aparente (tal como perda de peso) e efeitos colaterais induzidos pela resistência.
Desta maneira, a invenção em um aspecto fornece um método de inibição de angiogênese (incluindo alvejamento de vascularização esta- belecida) em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese, e em que a quantidade da composição é insuficiente para in- duzir citotoxicidade significante no indivíduo. Em algumas modalidades, o método compreende administração ao indivíduo de uma composição com- preendendo uma proteína-veículo (tal como albumina) e um dímero de col- chicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo.
Em outro aspecto, a invenção fornece um método de tratamento de uma doença não-tumorosa associada à angiogênese em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreen- dendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença associada à an- giogênese não-tumorosa. Em algumas modalidades, o método compreende administração ao indivíduo de uma composição compreendendo uma proteí- na-veículo e um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença não- tumorosa associada à angiogênese.
Em outro aspecto, a invenção fornece um método de tratamento de uma doença relacionada a tumor em um indivíduo, compreendendo ad- ministração ao indivíduo de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença relacionada a tumor, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade signifi- cante no indivíduo. Em algumas modalidades, o método compreende admi- nistração ao indivíduo de uma composição compreendendo uma proteína- veículo e um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade signifi- cante no indivíduo.
Também fornecidas são composições farmacêuticas, dosagens unitárias, kits, e artigos de manufatura que são úteis para métodos descritos aqui.
Referência geral a "a composição" ou "composições" inclui e é aplicável a composições da invenção. A invenção também fornece composi- ções farmacêuticas compreendendo os componentes descritos aqui.
O termo "indivíduo" é um mamífero, incluindo seres humanos. Um indivíduo inclui, mas não está limitado a, ser humano, bovino, eqüino, felino, canino, roedor, ou primata. Em algumas modalidades, o indivíduo é ser humano. Em algumas modalidades, o indivíduo é um modelo animal ex- perimental para estudo de angiogênese ou doença(s) associada(s) à arigio- gênese.
A descrição inclui todos os estereoisômeros dos compostos refe- ridos aqui, incluindo enantiômeros e diastereômeros. A não ser que a este- reoquímica seja explicitamente indicada em uma estrutura, a estrutura des- crita pretende abranger todas as possíveis variantes estereoquímicas. A descrição inclui todos os enantiômeros de qualquer composto quiral descrito, em ou forma levogiratória ou dextrogiratória substancialmente pura, ou em uma mistura racêmica, ou em qualquer relação de enantiômeros. A descri- ção inclui quaisquer diastereômeros dos compostos referidos nas fórmulas acima em forma diastereomérica substancialmente pura e na forma de mis- turas em todas as relações. A descrição também inclui todos os solvatos dos compostos referidos aqui, incluindo todos os hidratos dos compostos referi- dos aqui. A descrição também inclui todos os polimorfos, incluindo formas cristalinas e não cristalinas dos compostos referidos aqui. A descrição tam- bém inclui todos os sais dos compostos referidos aqui, sais particularmente farmaceuticamente aceitáveis. Metabólitos e pró-fármacos dos compostos descritos aqui são também abrangidos pela descrição. Em todos os usos dos compostos descritos aqui, a descrição também inclui uso de quaisquer ou a totalidade das variações de estereoquímico, enantiomérico, diastereo- mérico, solvatos, hidratos, polimórfico, cristalino, não cristalino, sal, sal far- maceuticamente aceitável, metabólito e pró-fármaco dos compostos tal co- mo descrito.
É entendido que aspectos e modalidades da invenção descritos aqui incluem "consistindo" e/ou "consistindo essencialmente de aspectos e modalidades.
Métodos da inibição de anqiogênese
A invenção em um aspecto fornece um método de inibição de angiogênese em um indivíduo através de administração de uma composição (tal como uma composição contendo proteína-veículo) compreendendo dí- mero de colchicina ou tiocolchicina. A composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese. A quantidade da composição ad- ministrada é, no entanto, insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo.
"Angiogênese" usada aqui refere-se ao processo de geração de novos vasos sangüíneos em um tecido ou órgão. Angiogênese tipicamente começa com a erosão da membrana basal de um vaso sangüíneo por enzi- mas liberadas por células endoteliais e leucócitos. As células endoteliais, que revestem o lúmen de vasos sangüíneos, em seguida projeta-se em dire- ção à membrana basal. Estimulantes angiogênicos induzir as células endote- liais migrarem através da membrana basal desgastada. As células migrantes formam um "broto" fora do vaso sangüíneo origem, onde as células endoteli- ais sofrem mitose e proliferam. Os brotos endoteliais fundem-se um com o outro para formar alças capilares, criando o novo vaso.
"Inibição de angiogênese" refere-se a redução, impedimento, ou supressão de angiogênese em um ou mais tecidos em um indivíduo, incluin- do por exemplo, tecido ocular, tecido cardiovascular, tecido de pele, tecido artrítico, e tecido de tumor. Inibição de angiogênese pode ser obtida por a- fecção de uma ou mais etapas do processo de angiogênese, por exemplo, por atenuação da migração e sobrevivência de células endoteliais ativadas, prevenção de "germinação" de células de vaso origem, e/ou prevenção de formação de novos vasos sangüíneos. Mudanças em densidade de microva- so são também abrangidas dentro do termo "inibição de angiogênese." O termo "inibição de angiogênese" também abrange ruptura de vasculatura estabelecida. "Ruptura de vasculatura estabelecida" refere-se à capacidade para obstruir, dissolver, ou de outra forma afetar vasculatura existente for- mada por angiogênese. A ruptura da vasculatura pode ser reversível ou irre- versível, parcial ou completa.
Desta maneira, métodos fornecidos aqui abrangem um ou mais dos seguintes aspectos: inibição de (tal como redução, impeding, ou preven- ção) migração de célula endotelial, inibição de (tal como redução, impeding, ou prevenção) "germinação" de células endoteliais de vaso origem, inibição de (tal como redução, impeding, ou prevenção) formação de novos vasos sangüíneos, e alvejamento de (tal como oclusão, ruptura, ou destruição) vasculatura estabelecida formada por angiogênese. Em algumas modalida- des, nesse sentido é fornecido um método de inibição de (tal como redução, impedimento, ou prevenção) formação de vaso sangüíneo em um indivíduo. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de ruptura de (tal como oclusão, dissolvição, ou de outra forma afecção) vasculatura estabelecida. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um mé- todo de redução de densidade de microvasos em um tecido de um indivíduo.
"Quantidade eficaz" refere-se a uma quantidade ou dose da composição que, em administração de dose única ou múltipla ao indivíduo, fornece um efeito desejado no indivíduo. Por exemplo, a composição está "em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese" se a quanti- dade da composição é suficiente para reduzir, impedir, ou prevenir angiogê- nese (tal como um ou mais aspectos de angiogênese) em um ou mais teci- dos em um indivíduo. O termo "quantidade eficaz" usado no contexto do tra- tamento refere-se a uma quantidade de um composto ou composição sufici- ente para tratar um distúrbio, condição ou doença eespecíficasada tal como melhorar, atenuar, diminuir, e/ou atrasar um ou mais de seus sintomas. Uma quantidade eficaz pode ser determinada in vitro e/ou vivo. Métodos de de- terminação de uma quantidade eficaz de uma composição para inibição de angiogênese são conhecidos na técnica.
Em algumas modalidades, a quantidade da composição é eficaz em inibição de angiogênese em um tecido ocular. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é eficaz em inibição de angiogênese em um tecido cardiovascular. Em algumas modalidades, a quantidade da composi- ção é eficaz em inibição de angiogênese em um tecido de pele. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é eficaz em inibição de angiogê- nese em um tecido artrítico. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é eficaz em inibição de angiogênese em um tecido de tumor. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é eficaz em inibição de nova formação de vaso. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é eficaz em inibição de "germinação" de células endoteliais de vaso sangüíneo origem. Em algumas modalidades, a quantidade da compo- sição é eficaz em inibição de migração de células endoteliais. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é eficaz para romper vasculatura estabelecida. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é efi- caz em inibição de angiogênese (tal como quaisquer um-ou mais aspectos de angiogênese) por pelo menos cerca de quaisquer de 5%, 10%, 20%, 40%, 50%, ou mais.
Uma composição está "em uma quantidade que é insuficiente para induzir significante citotoxicidade" (também referida como " quantidade não-citotóxica") se a quantidade da composição é insuficiente para permitir o dímero de colchicina ou tiocolchicina causar significante morte celular em um indivíduo. Citotoxicidade pode ser medida por um ou mais dos seguintes. Por exemplo, quantidade não-citotóxica pode ser determinada com base em um ensaio de viabilidade celular in vitro. A quantidade não-citotóxica pode ser uma quantidade que é insuficiente para causar cerca de 50% ou mais de morte celular em um ensaio de viabilidade celular in vitro. Em algumas mo- dalidades, a quantidade da composição é insuficiente para causar cerca de quaisquer de 40% ou mais, 30% ou mais, 20% ou mais, 10% ou mais, 5% ou mais, 4% ou mais, 3% ou mais, 2% ou mais, ou 1% ou mais de morte celular em um ensaio de viabilidade celular in vitro. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é insuficiente para causar qualquer morte celular mensurável em um ensaio de viabilidade celular in vitro. Células adequadas para ensaios de viabilidade in vitro incluem, mas não estão limitados a, célu- Ias de tumor (tal como linhagens celulares de carcinoma de mama MX-I, li- nhagens celulares de hepatoma HepG2, e linhagens celulares de carcinoma de cólon HT-29) e células normais (tais como hepatócitos de ratos primá- rios). Quantidade não-citotóxica pode também ser determinada com base em ensaio in vivo de toxicidade de fármaco. Por exemplo, a quantidade não- citotóxica pode ser uma quantidade que seja insuficiente para matar cerca de 50% ou mais da população de teste em ensaios de citotoxicidade in vivo. Em algumas modalidades, a quantidade do dímero de colchicina ou tiocol- chicina é insuficiente para matar cerca de quaisquer de 40% ou mais, 30% ou mais, 20% ou mais, 10% ou mais, 5% ou mais, 4% ou mais, 3% ou mais, 2% ou mais, ou 1% ou mais de população de teste em um ensaio de citoto- xicidade in vivo. Em algumas modalidades, a quantidade da composição é insuficiente para causar qualquer morte em uma população de teste em um ensaio de toxicidade de fármaco in vivo. Quantidade não-citotóxica pode também ser determinada com base na quantidade de dímero de colchicina ou tiocolchicina que é requerida para induzir toxicidade sistêmica aparente (tal como perda de peso) em um indivíduo, isto é, a quantidade do fármaco é não-citotóxica se ela não induzir qualquer toxicidade sistêmica aparente. Por exemplo, em algumas modalidades, uma quantidade não-citotóxica é uma quantidade que induz menos do que cerca de 15% (incluindo por exemplo, menos do que cerca de quaisquer de 10%, 8%, 5%, ou menos) de perda de peso.
Em algumas modalidades, a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição em cada administração é menor que cerca de quaisquer de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, e 15 mg/m2. Por e- xemplo, a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina pode variar de cerca de 0,25 mg/m2 de superfície corporal a cerca de 15 mg/m2, cerca de 0,25 mg/m2 a cerca de 10 mg/m2, cerca de 0,25 mg/m2 a cerca de 8 mg/m2, cerca de 0,25 mg/m2 a cerca de 4 mg/m2, e cerca de 0,25 mg/m2 a cerca de 2 mg/m2. Em algumas modalidades, a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição em cada administração é menor que cerca de quaisquer de 0,05, 0,08, 0,1, 0,2, 0,3, 0,4, 0,5, ou 0,6 mg/kg. Por exem- plo, a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina pode variar de cerca de 0,05 mg/kg a cerca de 0,5 mg/kg, cerca de 0,08 mg/kg a cerca de 0,3 mg/kg, e cerca de 0,1 mg/kg a cerca de 0,2 mg/mg.
Em algumas modalidades, o dímero de colchicina e tiocolchicina está em uma quantidade que não induz resistência de fármaco durante um período de administração prolongado (tal como 6 meses ou mais), com ou sem intervalos. Em algumas modalidades, o dímero de colchicina e tiocol- chicina está em uma quantidade que não induz efeitos colaterais significan- tes no indivíduo (tais como efeitos colaterais que tipicamente acompanham quimioterapia). Efeitos colaterais que tipicamente acompanham quimiotera- pia incluem, por exemplo, desidratação, diarréia, náusea, vômito, perda de visão ou distúrbio, e anemia.
Freqüência de dosagem para as composições inclui, mas não está limitado a, pelo menos cerca de quaisquer de uma vez a cada três se- manas, uma vez a cada duas semanas, uma vez em uma semana, duas ve- zes em uma semana, três vezes em uma semana, quatro vezes em uma semana, cinco vezes em uma semana, seis vezes em uma semana, ou dia- riamente. Em algumas modalidades, o intervalo entre cada administração é menor que cerca de uma semana, tal como menor que cerca de quaisquer de 6, 5, 4, 3,-2, ou 1 dia(s). Em algumas modalidades, o intervalo entre cada administração é constante. Por exemplo, a administração pode ser realizada diariamente, a cada dois dias, a cada três dias, a cada quatro dias, a cada cinco dias, ou semanalmente. Em algumas modalidades, a administração pode ser realizada duas vezes diariamente, três vezes diariamente, ou mais freqüente.
A administração da composição pode ser prolongada durante um período prolongado de tempo, tal como de cerca de um mês até cerca de três anos. Por exemplo, o regime de dosagem pode ser prolongado durante um período de quaisquer de cerca de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 18, 24, 30, e 36 meses. Em algumas modalidades, nesse sentido é no intervalo na tabela de horários de dosagem. Em algumas modalidades, o intervalo entre cada administração é não mais do que cerca de uma semana.
A composição descrita aqui pode ser administrada a um indiví- duo por meio de qualquer rotina na técnica, incluindo, mas não limitado a, intravenosa, intraperitoneal, intraocular, intra-arterial, intrapulmonar, oral, intravesicular, intramuscular, intratraqueal, subcutânea, intraocular, intrate- cal, transdérmica, transpleural, intra-arterial, tópica, inalatória (por exemplo, como névoas de vaporizadores), transmucosal (tal como por meio de muco- sa nasal), subcutânea, transdérmica, gastrointestinal, intra-articular, intracis- ternal, intraventricular, retal (isto é, por meio de supositório), vaginal (isto é, por meio de pessário), intracranial, intrauretral, intra-hepática, e intratumoral. Em algumas modalidades, a composição é administrada sistemicamente.
Em algumas modalidades, a composição é administrada localmente. Em algumas modalidades, a composição é administrada por meio de quaisquer de rotinas intravenosas, intraoculares, intra-arteriais, orais, tópicas, ou inala- tórias.
Quando o método é direcionado à inibição de angiogênese em um tecido ocular, a composição pode ser administrada diretamente ao olho ou ao tecido ocular. A composição pode ser administrada topicamente ao olho, como em colírios. A composição pode também ser administrada por meio de injeção ao olho ou aos tecidos associados com o olho. A composi- ção pode ser administrada por meio de injeção intraocular, injeção periocu- lar, injeção sub-retinal, injeção intravetreal, injeção transeptal, injeção subs- cleral, injeção intracoróide, injeção intracameral, injeção subconjuntival, inje- ção sub-Tenon, injeção retrobulbar, injeção peribulbar, ou liberação juxtas- cleral posterior. A composição pode ser administrada, por exemplo, ao hu- mor aquoso vítreo, esclera, conjuntiva, à área entre o esclera e conjuntiva, aos tecidos coróides de retina, mácula, ou outra área em ou proximidade ao olho de um indivíduo. Para uma descrição de rotinas perioculares exempla- res para liberação de fármaco retinal, vide Periocular routes for retinal drug delivery, Raghava et ai (2004), Expert Opin. Drug Deliv, 1 (1):99-114. A composição pode também ser administrada ao indivíduo como um implante. Implantes preferidos são formulações de liberação prolongada biocompatí- veis e/ou biodegradáveis que gradualmente liberam os compostos durante um período de tempo. Implantes oculares para liberação de fármaco são bem conhecidos na técnica. Vide, por exemplo, Patente norte-americana N9S 5.501.856, 5.476.511, e 6.331.313. A composição pode também ser adminis- trada ao indivíduo usando iontoforese, incluindo, mas não limitado a, os mé- todos ionoforéticos descritos em Patente norte-americana N9 4.454.151 e Publicação de Pedido de Patente norte-americana N9S 2003/0181531 e 2004/0058313.
Métodos de tratamento de doenças associadas à angiogênese
Os métodos descritos aqui são geralmente úteis para tratamento de doenças associadas à angiogênese. "Doença associada à angiogênese" refere-se a uma doença ou distúrbio onde angiogênese é um aspecto da doença. A doença associada à angiogênese pode ser causada por angiogê- nese anormal. Em algumas modalidades, a doença associada à angiogêne- se é mediada pelo menos em parte por angiogênese. Em algumas modali- dades, angiogênese é necessária para o desenvolvimento da doença asso- ciada à angiogênese. Doenças associadas à angiogênese são conhecidas na técnica, e incluem, por exemplo, doenças associadas à angiogênese não- tumorosas tais como degeneração macular, retinopatia diabética, artrite reumatóide, e outras doenças descritas aqui. Em algumas modalidades, a doença associada à angiogênese é uma doença relacionada a tumor, tal como câncer ou tumor benigno.
Tal como usado aqui, "tratamento" é um método para obtenção de resultados clínicos benéficos ou desejados. Para propósitos desta inven- ção, resultados clínicos benéficos ou desejados incluem, mas não estão limi- tados a, quaisquer um ou mais de: alívio de um ou mais sintomas, diminui- ção de nível de doença, estado estabilizado (isto é, não piorando) de doen- ça, prevenção ou atraso de propagação da doença, prevenção ou atraso de ocorrência ou recorrência de doença, atraso ou retardamento de progressão de doença, melhora do estado de doença, e remissão (seja parcial ou total). Também abrangida por "tratamento" está uma redução de conseqüência patológica de uma doença associada à angiogênese. Os métodos da inven- ção contemplam quaisquer um ou mais destes aspectos de tratamento.
Tratamento de doenças associadas à angiogênese não-tumorosas
Os métodos descritos aqui são úteis para o tratamento de doen- ças não-tumorosas associadas à angiogênese.
Em algumas modalidades, os métodos são úteis para tratamento de doenças não-tumorosas associadas à angiogênese no tecido ocular, tal como na córnea, retina, mácula, e coróides. Os métodos são geralmente úteis para prevenção de cegueira, perda de visão (tal como perda de acui- dade de visual ou campo visual), e/ou outras conseqüências resultantes de uma variedade de doenças oculares. Em algumas modalidades, nesse sen- tido é fornecido um método para tratamento de degeneração macular, inclu- indo degeneração macular relacionada à idade (AMD). AMD é clinicamente caracterizada por perda progressiva de visão central que ocorre como um resultado de dano às células fotoreceptoras em uma área da retina chamada a mácula. AMD foi amplamente classificada em dois estados clínicos: uma forma úmida e uma forma seca, com a forma seca constituindo até 80 a 90% dos casos totais. A forma seca é caracterizada clinicamente pela presença de glânglios maculares, que são depósitos localizados entre o epitélio de pigmento retinal (RPE) e a membrana de Brunch, e por atrofia geográfica caracterizada por morte celular de RPE com atrofia de fotoreceptor sobreja- cente. AMD úmida, que é responsável por aproximadamente 90% de perda de visão séria, está associada com neovascularização na área do macular e derrame destes novos vasos. O acúmulo de sangue e fluido pode causar destacamento da retina seguido por degeneração de fotoreceptor rápida e perda de visão. É geralmente aceito que a forma úmida de AMD seja prece- dida por e origine-se da forma seca.
Os métodos fornecidos aqui são particularmente úteis no trata- mento ou inibição da forma úmida de degeneração macular. Inibição de an- giogênese no tecido ocular também previne ou atrasa a transição da forma seca de degeneração macular para a forma úmida de degeneração macular.
A invenção desta forma também fornece métodos para o tratamento da for- ma seca de degeneração macular. A invenção também abrange métodos de tratamento ou prevenção de um ou mais aspectos ou sintomas de degene- ração macular, incluindo, mas não limitados a, perda de células fotorecepto- ras, perda de visão (incluindo por exemplo, acuidade visual e campo visual), e destacamento de retina. Outros aspectos relacionados, tais como degene- ração de fotoreceptor, degeneração de RPE, degeneração retinal, degene- ração corioretinal, degeneração de cone, disfunção retinal, dano retinal, da- no à membrana de Brunch, perda de função de RPE, perda de integridade da histoarquitetura das células e/ou matriz extracelular do macular normal, perda de função das células no macular, e distrofia de fotoreceptor, são também abrangidos.
Outras doenças oculares associadas à angiogênese não- tumorosas que podem ser tratadas por métodos descritos aqui incluem, mas não estão limitados a, neovascularização da retina, neovascularização da córnea (tal como aquela causada por tracoma, infecções, inflamação, trans- plantes ou trauma), retinopatia diabética, edema retinal diabético, edema de mácula diabética, retinopatia isquêmica, retinopatia hipertensiva, retinopatia oclusiva, retinopatia de prematuridade, neovascularização subsequente a trauma, neovascularização subsequente a infecção, neovascularização sub- sequente a transplante, neovascularização subsequente a destacamento retinal ou degeneração retinal, glaucoma neovascular, neovascularização de câmara anterior e/ou ângulo de câmara anterior, neovascularização de co- róide (CNV), neovascularização subretinal, fibroplasias retrolentais, síndro- me de histoplasmose ocular, degeneração miópica, estrias angióides, uveíte, rubeose, fibroplasias retrolentais, histoplasmose ocular, e corioretinopatia serosa central idiopática. Em algumas modalidades, a doença ocular é reti- nopatia diabética. Em algumas modalidades, a doença ocular é glaucoma neovascular.
Em algumas modalidades, nesse sentido são fornecidos méto- dos de tratamento de doenças vasculares, incluindo doenças cardiovascula- res tais como aterosclerose, restenose, ateroma, e hemangioma. Ateroscle- rose é uma forma de lesão vascular crônica em que algumas das células lisas vasculares (VSMC) normais na parede da artéria mudam sua natureza e desenvolvem redes densas de vasos capilares em placas ateroscleróticas. Estes microvasos frágeis podem causar hemorragias, resultando em coagu- lação sangüínea, com um subsequente fluxo sangüíneo diminuído ao mús- culo cardíaco e ataque cardíaco. Restenose tipicamente ocorre depois de cirurgia de desvio de artéria coronária, endarterectomia, e transplante de coração, e particularmente depois de angioplastia de balão de coração, ate- rectomia, ablação a laser ou sondagem endovascular. Ela envolve desenvol- vimento extensivo de microvasos. Através de inibição de angiogênese no tecido cardiovascular, os métodos fornecidos aqui são úteis para tratamento destas doenças cardiovasculares.
Em algumas modalidades, os métodos são úteis para tratamento de artrite reumatóide, onde vasos sangüíneos nas articulações sofrem angi- ogênese para formar um tecido extensivamente vascularizado que invade e destrói a cartilagem. Através de inibição de angiogênese no tecido artrítico, os métodos fornecidos aqui são úteis para tratamento de artrite reumatóide. Métodos de tratamento de articulações hemofílicas são também fornecidos.
Em algumas modalidades, os métodos são úteis para tratamento de doenças de pele associadas à angiogênese, incluindo, mas não estão limitados a, psoríase, escleroderma, neovascularização como uma conse- qüência de infecção (por exemplo, doença de arranhadura de gato, ulcera- ção bacteriana, etc.), e outros distúrbios de pele. Em algumas modalidades, os métodos são úteis para tratamento de psoríase. Psoríase é uma doença de pele crônica ocorrendo em aproximadamente 3% da população mundial. Estudos histológicos, incluindo microscopia de elétron, estabeleceram que alterações na formação de vaso sangüíneo da pele são um aspecto proemi- nente de psoríase. Inibição de angiogênese no tecido de pele é desta forma útil para tratamento de psoríase.
Outras doenças associadas à angiogênese que podem ser tra- tadas por métodos da presente invenção incluem, mas não estão limitados a, Síndrome de Osier- Webber, telangiectasia hemorrágica hereditária, neo- vascularização de placa, telangiectasia, angiofibroma, angioma, granulariza- ção de ferimento, endometriose, e similares. Além disso, a invenção é útil para tratamento de pólipos nasais, especialmente em pacientes de fibrose cística.
Além de tratamento de doenças associadas à angiogênese, mé- todos de descritos aqui podem também ser usados para modular ou prevenir a ocorrência de condições fisiológicas normais associadas com angiogêne- se. Por exemplo, o método inventivo pode ser usado para atenuar neovascu- larização associada com ovulação, implantação de um embrião, formação de placenta, etc, e são desta forma úteis para propósitos de controle de nasci- mento.
Fornecidos aqui são métodos de tratamento de várias doenças descritas aqui. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um mé- todo de tratamento de uma doença associada à angiogênese não-tumorosa em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma com- posição (tal como uma composição compreendendo uma proteína-veículo) compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a compo- sição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença asso- ciada à angiogênese não-tumorosa. Em algumas modalidades, nesse senti- do é fornecido um método de tratamento de uma doença ocular associada à angiogênese (incluindo por exemplo, degeneração macular, retinopatia dia- bética, ou glaucoma neovascular) em um indivíduo, compreendendo admi- nistração ao indivíduo de uma composição (tal como uma composição com- preendendo uma proteína-veículo) compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença ocular. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de uma doença cardiovascular (tal como restenose e aterosclerose), compreendendo administração ao indivíduo de uma composição (tal como uma composição compreendendo uma proteína- veículo) um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença cardiovascular. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de trata- mento de uma doença de pele associada à angiogênese (tal como psoríase), compreendendo administração ao indivíduo de uma composição (tal como uma composição compreendendo uma proteína-veículo) compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença de pele. Em algumas mo- dalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de artrite (tal como artrite reumatóide), compreendendo administração ao indivíduo de uma composição (tal como uma composição compreendendo uma proteína- veículo) compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de artrite.
Em algumas modalidades, a composição de dímero de colchici- na ou tiocolchicina é administrada pelo menos cerca de quaisquer de uma vez a cada três semanas, uma vez a cada duas semanas, uma vez em uma semana, duas vezes em uma semana, três vezes em uma semana, quatro vezes em uma semana, cinco vezes em uma semana, seis vezes em uma semana, ou diariamente. Em algumas modalidades, o intervalo entre cada administração é menor que cerca de uma semana, tal como menor que cer- ca de quaisquer de 6, 5, 4, 3, 2, ou 1 dia(s). Em algumas modalidades, o intervalo entre cada administração é constante. Por exemplo, a administra- ção pode ser realizada diariamente, a cada dois dias, a cada três dias, a ca- da quatro dias, a cada cinco dias, ou semanalmente. Em algumas modalida- des, a administração pode ser realizada duas vezes diariamente, três vezes diariamente, ou mais freqüente. A administração da composição pode ser prolongada (com ou sem intervalos) durante um período prolongado de tem- po, tal como de cerca de um mês até cerca de três anos. Por exemplo, o regime de dosagem pode ser prolongado (com ou sem intervalos) durante um período de quaisquer de cerca de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 18, 24, 30, e 36 meses. Em algumas modalidades, não há nenhum intervalo na ta- bela de horários de dosagem. Em algumas modalidades, o intervalo entre cada administração não é mais do que cerca de uma semana.
Métodos de tratamento de doenças relacionadas a tumor através de inibicão de anqioqênese
Os métodos descritos aqui são também úteis para inibição de angiogênese em tecido de tumores e para tratamento de doenças relaciona- das a tumor tais como cânceres e tumores benignos.
Inibição de angiogênese (por exemplo, através de inibição de formação de novo vaso sangüíneo ou através de alvejamento de vasos san- güíneos estabelecidos) previne nutrientes e oxigênio suficientes de serem fornecidos ao tumor para suportar desenvolvimento além de um tamanho dado. Porque angiogênese está envolvida em tanto desenvolvimento de tu- mor primário quanto metástase, os métodos fornecidos aqui são capazes de inibição de desenvolvimento neoplásico de tumor no sítio primário assim como prevenção de metástase de tumores nos sítios secundários. Em algu- mas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina inibe formação de novo vaso sangüíneo. Em algumas modalidades, a composição de dímero de colchicina ou tiocolchicina rompe vasculatura de tumor estabelecido. Por exemplo, as composições podem ser eficazes na oclusão seletiva, dissolu- ção, ou de outra forma afetar vasculatura de tumor parcial ou completa, ou reversível ou irreversível (algumas vezes proliferando vasculatura de tumor).
A invenção fornece métodos de tratamento de doença relacio- nada a tumor através de administração de uma quantidade eficaz de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir significante cito- toxicidade (também referido como uma "dose não-citotóxica"). Quimioterapia tradicional com citotóxico é tipicamente realizada em uma dose que é ou a mesma ou próxima à dose tolerada máxima do agente a fim de maximizar o efeito citotóxico do agente. Esta tabela de horários de dose alta, no entanto, requer um período livre de tratamento prolongado para permitir recuperação de células hospedeiras normais. Nesse meio tempo, células de tumor podem também retomar desenvolvimento durante o período livre de tratamento. Isto poderia aumentar o risco do desenvolvimento de células de tumor resisten- tes a fármaco. Uma dose não-citotóxica de um dímero de colchicina ou tio- colchicina permite tratamento de câncer sem intervalos significantes no ciclo de tratamento, desta forma reduz o risco de desenvolvimento de resistência de fármaco.
Para fornecer um exemplo, métodos de tratamento de câncer são também descritos aqui. É entendido que esta descrição geralmente apli- ca-se a todas as doenças relacionadas a tumor, incluindo tumor benigno.
Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecido um método de tratamento de câncer em um indivíduo, compreendendo administração ao indivíduo de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento de câncer, e em que a quantidade de dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição por administração é menor que cerca de quais- quer de 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 6%, 7%, 8%, 9%, 10%, 11%, 12%, 13%, 14%, ou 15% da correspondente MTD para o mesmo (ou similar) dímero de col- chicina ou tiocolchicina em uma mesma (ou similar) formulação seguindo uma mesma ou similar tabela de horários de dosagem ou uma tabela dê ho- rários de dosagem tradicional. Em algumas modalidades, a quantidade de dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição por administração está entre cerca de 1% a cerca de 15% da correspondente MTD, incluindo por exemplo quaisquer de cerca de 1% a cerca de 12%, cerca de 1% a cerca de 10%, cerca de 1% a cerca de 8%, cerca de 1% a cerca de 5%, cerca de 1% a cerca de 3%, da correspondente MTD. A MTD para um dímero de colchici- na ou tiocolchicina é conhecida ou pode ser facilmente determinada por uma pessoa versada na técnica. Por exemplo, a MTD para Nab-5404 seguindo uma tabela de horários semanalmente é cerca de 90 a 100 mg/m2 de super- fície corporal.
Em algumas modalidades, a composição de dímero de colchici- na ou tiocolchicina é administrada pelo menos cerca de qualquer de uma vez a cada três semanas, uma vez a cada duas semanas, uma vez em uma se- mana, duas vezes em uma semana, três vezes em uma semana, quatro ve- zes em uma semana, cinco vezes em uma semana, seis vezes em uma se- mana, ou diariamente. Em algumas modalidades, o intervalo entre cada ad- ministração é menor que cerca de uma semana, tal como menor que cerca de quaisquer de 6, 5, 4, 3, 2, ou 1 dia(s). Em algumas modalidades, o inter- valo entre cada administração é constante. Por exemplo, a administração pode ser realizada diariamente, a cada dois dias, a cada três dias, a cada quatro dias, a cada cinco dias, ou semanalmente. Em algumas modalidades, a administração pode ser realizada duas vezes diariamente, três vezes diari- amente, ou mais freqüente. A administração da composição pode ser pro- longada (com ou sem intervalos) durante um período prolongado de tempo, tal como de cerca de um mês até cerca de três anos. Por exemplo, o regime de dosagem pode ser prolongado (com ou sem intervalos) durante um perí- odo de quaisquer de cerca de 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 18, 24, 30, e 36 meses. Em algumas modalidades, não há nenhum intervalo na tabela de horários de dosagem. Em algumas modalidades, o intervalo entre cada ad- ministração não é mais do que cerca de uma semana.
Cânceres que podem ser tratados por métodos da presente in- venção incluem, mas não estão limitados a, carcinoma, linfoma, blastoma, sarcoma, e leucemia. Exemplos mais particulares de tais cânceres incluem, mas não estão limitados a, câncer de célula escamosa, câncer de pulmão (incluindo câncer de pulmão de célula pequena, câncer de pulmão de célula não-pequena, adenocarcinoma do pulmão, e carcinoma escamoso do pul- mão), câncer do peritônio, câncer hepatocelular, câncer gástrico ou de es- tômago (incluindo câncer gastrointestinal), câncer pancreático, glioblastoma, câncer cervical, câncer ovariano, câncer de fígado, câncer de bexiga, hep- toma, câncer de mama, câncer de cólon, carcinoma endometrial ou uterino, carcinoma de glândula salivar, câncer de rim ou renal, câncer de próstata, câncer vulvar, câncer da tiróide, carcinoma hepático, câncer de cabeça e pescoço, linfoma de célula B incluindo linfoma de não Hodgkin (NHL) de grau baixo / folicular, NHL linfocítico pequeno (SL), NHL de grau intermediá- rio / folicular, NHL difuso de grau intermediário, NHL imunoblástico de grau alto, NHL linfoblástico de grau alto, NHL de célula não clivada pequena de grau alto, NHL de doença volumosa, Iinfoma de célula de manto, Iinfoma relacionada a AIDS, e macroglobulinaemia de Waldenstrom), leucemia Iinfo- cítica crônica (CLL), leucemia linfoblástica aguda (ALL), leucemia de célula Pilosa, leucemia de mieloblastos crônica, e distúrbio Iinfoproliferativo pós- transplante (PTLD), assim como proliferação vascular anormal associada com facomatoses, edema (tal como aquele associado com tumores de cére- bro), e síndrome de Meig. Os métodos descritos aqui são particularmente úteis para tratamento de cânceres que envolvem angiogênese extensiva, tal como carcinoma de célula escamosa.
Em algumas modalidades, nesse sentido são fornecidos méto- dos de tratamento de tumores primários. Em algumas modalidades, nesse sentido são fornecidos métodos de tratamento de câncer metastático (isto é, câncer que metastatizou-se do tumor primário). Em algumas modalidades, nesse sentido são fornecidos métodos de tratamento de câncer em está- gio(s) avançados. Em algumas modalidades, nesse sentido são fornecidos métodos de tratamento de câncer de mama (que podem ser HER2 positivo ou HER2 negativo), incluindo, por exemplo, câncer de mama avançado, câncer de mama de estágio IV, câncer de mama localmente avançado, e câncer de mama metastático. Em algumas modalidades, o câncer é câncer de pulmão, incluindo, por exemplo, câncer de pulmão de célula não-pequena (NSCLC, tal como NSCLC avançado), câncer de pulmão de célula pequena (SCLC, tal como SCLC avançado), e malignidade de tumor sólido avançado no pulmão. Em algumas modalidades, o câncer é câncer ovariano, câncer de cabeça e pescoço, malignidades gástricas, melanoma (incluindo mela- noma metastático), câncer de colorretal, câncer pancreático, e tumores sóli- dos (tais como tumores sólidos avançados). Em algumas modalidades, o câncer é qualquer de (e em algumas modalidades selecionado do grupo consistindo em) câncer de mama, câncer de colorretal, câncer retal, câncer de pulmão de célula não-pequena, Iinfoma de não-Hodgkin (NHL), câncer de célula renal, câncer de próstata, câncer de fígado, câncer pancreático, sar- coma de tecido macio, Sarcoma de Kaposi, carcinoma carcinóide, câncer de cabeça e pescoço, melanoma, câncer ovariano, mesotelioma, gliomas, glio- blastomas, neuroblastomas, e mieloma múltiplo. Em algumas modalidades, o câncer é um tumor sólido.
Os métodos descritos aqui podem ser praticados em uma rotina adjuvante. "Rotina adjuvante" refere-se a uma rotina clínica em que um indi- víduo tem tido uma história de câncer, e geralmente (mas não necessaria- mente) sido responsiva à terapia, que inclui, mas não está limitado a, cirurgia (tal como resecção cirúrgica), radioterapia, e quimioterapia. No entanto, por causa de sua história do câncer, estes indivíduos são considerados em risco de desenvolvimento da doença. Tratamento ou administração na "rotina ad- juvante" refere-se a um subsequente modo de tratamento. O nível de risco (isto é, quando um indivíduo na rotina adjuvante é considerado como "alto risco" ou "baixo risco") depende de diversos fatores, mais geralmente o nível de doença quando primeiramente tratada. Os métodos fornecidos aqui po- dem também ser praticados em uma rotina neoadjuvante, isto é, o método pode ser realizado antes da terapia primária/definitiva. Em algumas modali- dades, o indivíduo tem sido previamente tratado. Em algumas modalidades, o indivíduo não tem sido previamente tratado. Em algumas modalidades, o tratamento é uma terapia de primeira linha.
Os métodos descritos aqui podem ser realizados em conjunção com outros métodos de tratamento de câncer (por exemplo, em uma rotina de terapia de combinação). Por exemplo, em algumas modalidades, o méto- do compreende uma primeira terapia compreendendo administração de uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, e uma segunda terapia. Em algumas modalidades, a segunda terapia é quimi- oterapia. Em algumas modalidades, a segunda terapia é radiation terapia.
Em algumas modalidades, a segunda terapia é cirurgia. A primeira e segun- da terapia pode ser realizada ou simultaneamente ou seqüencialmente (isto é, a primeira terapia é realizada antes ou depois da segunda terapia). Em algumas modalidades, o método compreende coadministração de (incluindo simultaneamente ou seqüencialmente) uma composição compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina com um segundo agente quimotera- pêutico a um indivíduo, em que a composição é eficaz em inibição de angio- gênese no indivíduo, e em que a composição está em uma quantidade que é insuficiente para induzir citotoxicidade no indivíduo. Em algumas modalida- des, o segundo agente quimoterapêutico é um agente citotóxico. Composição compreendendo dímeros de colchicina ou tiocolchicina Dímeros de colchicina ou tiocolchicina
Os métodos descritos aqui compreendem administração de composições compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina. "Dímero de colchicina ou tiocolchicina" usado aqui refere-se a um composto contendo duas (mesmas ou diferentes) subunidades de colchicina, tiocolchi- cina, ou derivados destas. "Derivados" de colchicina ou tiocolchicina inclu- em, mas não estão limitados a, compostos que são estruturalmente similares a colchicina ou tiocolchicina ou estão na mesma classe química geral como colchicina e tiocolchicina. Geralmente, o derivado ou análogo de colchicina ou tiocolchicina retém propriedades (incluindo, por exemplo, funcionalidade) químicas e/ou físicas farmacológicas biológicas similares de colchicina ou tiocolchicina. Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchi- cina compreende pelo menos uma subunidade de tiocolchicina. Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina compreende duas su- bunidades de tiocolchicina (mais adiante referido como "dímero de tiocolchi- cina"). Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina compreende duas subunidades de colchicina (aqui depois referido como "dímero de colchicina").
Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchici- na é um composto de fórmula (I): <formula>formula see original document page 37</formula>
em que o B em cada subunidade é ou um grupo de metóxi ou um metiltio, R2 é metóxi, hidroxila, ou metilenodióxi quando considerado junto com R3, R3 é metóxi, hidróxi 1, ou metilenodióxi quando considerado junto com R2, e X é um grupo de ligação.
Uma ampla variedade de grupos de reticulação pode ser usada para introduzir o grupo de ligação X. Aquele versado na técnica reconhecerá que os componentes de monômero de colchicina ou tiocolchicina do dímero possuem um grupo de amino reativo único; deveriam quaisquer outros gru- pos reativos (nucleofílicos) estar presentes nos intermediários, eles podem ser facilmente protegidos usando grupos bem conhecidos na técnica. Para exemplos de grupos de proteção, vide, por exemplo, Greene, T. W., e P. G. M. Wuts, Protective Groups in Organic Synthesis, 3rd edition, Wiley: New York, 1999, os conteúdos dos quais são por meio deste incorporado aqui através de referência em sua totalidade. Desta forma, uma ampla variedade de grupos de reticulação reativos com a funcionalidade de amina pode ser empregada.
Em algumas modalidades, o grupo de ligação X compreende pelo menos um átomo de carbono. Por exemplo, o reagente comercialmente disponível (Sigma-AIdrich) cloreto de malonila, CI-C(O)-CH2-C(O)-CI, pode ser usado para formar um dímero de colchicina onde o grupo X é -CH2-. Si- milarmente, outros cloretos de diacila de tamanhos variantes podem ser u- sados para formar grupos X de tamanho desejado. Por exemplo, em fórmula (II), quando η = 8 e Y é CH2, o reagente comercialmente disponível (Sigma- Aldrich) dicloreto de dodecanodioíla, Cl-C(O)-(CH2) i Q-C(O)-CI, pode ser usado para sintetizar o dímero onde o grupo X é -(CH2)io-. Para grupos onde Y é NH e η = 1, o reagente cloreto de 3-isocianatopropanoíla (Organic Syn- theses, Coll. Vol. 6, p.715 (1988); Vol. 59, p.195 (1979)) pode ser usado para sintetizar o grupo de ligação X quando X é - NH-CH2CH2-. Outros reagentes de reticulação bem conhecidos podem ser usados para gerar o Iigador de X. Aquele de versado na técnica é direcionado a Wong, Shan S., Chemistry of Protein Conjugation and Cross Linking, CRC Press: Boca Raton, 1991, em particular, Chapter 2, Section IV(B)., pp. 33-38, direcionado para agentes reativos de grupo de amino; Chapter 4, Section II, pp. 75-103, direcionado para reticuladores reativos de grupo de amino; e Chapter 7, pp. 209-220, direcionado para procedimentos e análise quanto a reações de reticulação para reagentes e procedimentos adequados para reticulação compostos contendo amino. Os conteúdos inteiros da referência de Wong acima men- cionada, e particularmente as seções específicas enumeradas, são por meio deste incorporado aqui através de referência.
Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchici- na é um composto da fórmula (II):
<formula>formula see original document page 38</formula>
em que Bi é um grupo de metóxi ou um metiltio, B2 é um grupo de metóxi ou um metiltio, η é um número inteiro de O a 8, Y é um grupo de CH2 ou, quan- do η é 1, pode também ser um grupo de fórmula NH.
Em algumas modalidades, η é quaisquer de (e em algumas mo- dalidades selecionado do grupo consistindo em) O, 1,2, 3, 4, 5, 6, 7, ou 8.
Em algumas modalidades, η é 1. Em algumas modalidades, η é 1 e Y é NH.
Em algumas modalidades, η é 2. Em algumas modalidades, tanto Bi quanto B2 são grupos de me- tóxi. Em algumas modalidades, tanto B1 quanto B2 são grupos de metiltio. Em algumas modalidades, B-i é grupo de metóxi e B2 é grupo de metiltio. Em algumas modalidades, Bi é grupo de metiltio e B2 é grupo de metóxi. Em algumas modalidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina é quaisquer de (e em algumas modalidades selecionado do grupo consistindo em): IDN5404, IDN5676, IDN5800, e IDN5801.
Em algumas modalidades, o composto é dímero de tiocolchicina
IDN5404.
IDN5404 é um composto de fórmula (III):
<formula>formula see original document page 39</formula>
Em algumas modalidades, o composto é dímero de tiocolchicina
IDN5676.
IDN5676 é um composto de fórmula (IV):
<formula>formula see original document page 39</formula>
Polímeros biocompatíveis e proteína-veículo
Em algumas modalidades, as composições de dímero de colchi- cina ou tiocolchicina descritas aqui também compreendem um polímero bio- compatível tal como uma proteína-veículo. Tal como usado aqui, o termo "biocompatível" descreve uma substância que não altera ou afeta apreciavelmente de qualquer modo ad- verso, o sistema biológico em que ela é introduzida. Polímero biocompatível inclui materiais de ocorrência natural ou biocompatíveis sintéticos tais como proteínas, polinucleotídeos, polissacarídeos (por exemplo, amido, celulose, dextranos, alginatos, quitosana, pectina, ácido hialurônico, e similares), e lipídeos. Polímeros biocompatíveis adequados incluem, por exemplo, proteí- nas de ocorrência natural ou sintéticas tais como albumina, insulina, hemo- globina, lisozima, imunoglobulinas, a-2- macroglobulina, fibronectina, vitro- nectina, fibrinogênio, caseína e similares, assim como combinações de quaisquer dois ou mais destes. Polímeros sintéticos incluem, por exemplo, polialquileno glicóis (por exemplo, cadeia linear ou ramificada), álcool polivi- nílico, poliacrilatos, metacrilato de polihidroxietila, ácido poliacrílico, polietilo- xazolina, poliacrilamidas, acrilamidas de poliisopropila, polivinilpirrolidona, polilactídeo/glicolida e similares, e combinações destas.
O termo "proteínas" refere-se a polipeptídeos ou polímeros de aminoácidos de qualquer tamanho (incluindo tamanho total ou fragmentos), que podem ser lineares ou ramificados, compreender aminoácidos modifica- dos, e/ou ser interrompidos por não-aminoácidos. O termo também abrange um polímero de aminoácido que foi modificado naturalmente ou por inter- venção; por exemplo, formação de ligação de dissulfeto, glicosilação, Iipida- ção, acetilação, fosforilação, ou qualquer outra manipulação ou modificação.
Também incluídos dentro deste termo estão, por exemplo, polipeptídeos contendo um ou mais análogos de um aminoácido (incluindo, por exemplo, aminoácidos não-naturais, etc.), assim como outras modificações conheci- das na técnica. As proteínas descritas aqui podem ser de ocorrência natural, isto é, obtidas ou derivadas de uma fonte natural (tal como sangue), ou sin- tetizadas (tal como quimicamente sintetizadas ou sintetizadas por técnicas de DNA recombinante).
Exemplos de proteínas portadoras adequadas incluem proteínas normalmente encontradas em sangue ou plasma, que incluem, mas não es- tão limitadas a, albumina, imunoglobulina incluindo IgA, lipoproteínas, apoli- poproteína B1 glicoproteína alfa-ácida, beta-2-macroglobulina, tiroglobulina, transferiria, fibronectina, fator VII, fator VIII, fator IX, fator X, e similares. Em algumas modalidades, a proteína-veículo é uma proteína não sangüínea, tal como caseína, a- lactalbumina, e β-lactoglobulina. As proteínas portadoras podem ou ser naturais na origem ou sinteticamente preparadas. Em algumas modalidades, a proteína-veículo é uma albumina, tal como albumina de soro humano. Albumina de soro humano (HSA) é uma proteína globular altamen- te solúvel de M1- 65K e consiste em 585 aminoácidos. HSA é a proteína mais abundante no plasma e é responsável por 70 a 80 % da pressão osmó- tica coloidal de plasma humano. A seqüência de aminoácido de HSA contém um total de 17 pontes de dissulfeto, um tiol livre (Cys 34), e um triptofano único (Trp 214). Uso intravenoso de solução de HSA tem sido indicado para a prevenção e tratamento de choque hipovolúmico (vide, por exemplo, Tullis, JAMA, 237, 355-360, 460-463, (1977)) e Houser e outros, Surgery, Gyneco- Iogy and Obstetrics, 150, 811-816 (1980)) e em conjunção com transfusão de permuta no tratamento de hiperbilirrubinemia neonatal (vide, por exemplo, Finlayson1 Seminars in Thrombosis and Hemostasis, 6, 85-120, (1980)). Ou- tras albuminas são contempladas, tal como albumina de soro bovino. Uso de tais albuminas não-humanas poderia ser apropriado, por exemplo, no con- texto de uso destas composições em mamíferos não-humanos, tais como as animais de veterinária (incluindo animais de estimação domésticos e animais agrícolas).
Albumina de soro humano (HSA) possui sítios de ligação hidro- fóbicos múltiplos (um total de oito para ácidos graxos, um Iigante endógeno de HSA) e liga-se a um grupo diverso de fármacos, especialmente compos- tos hidrofóbicos neutros e negativamente carregados (Goodman e outros, The Pharmacological Basis of Terapêuticos, 9th ed, McGraw-HiII New York (1996)). Dois sítios de ligação de alta afinidade foram propostos em sub- domínios HA e IIIA de HSA, que são-cavidades hidrofóbicas altamente alon- gadas com resíduos de Iisina e arginina carregados perto da superfície que funciona como pontos de ligação para aspectos de Iigante polar (vide, por exemplo, Fehske e outros, Biochem. Pharmcol, 30, 687-92 (1981), Vorum, Dan. Med. Buli, 46, 379-99 (1999), Kragh-Hansen, Dan. Med. Buli, 1441, 131-40 (1990), Curry e outros, Nat. Struct. Biol, 5, 827-35 (1998), Sugio e outros, Protein. Eng, 12, 439-46 (1999), He e outros, Nature, 358, 209- 15 (1992), e Carter e outros, Adv. Protein. Chem., 45, 153-203 (1994)).
Para fornecer um exemplo, proteínas portadoras são também descritas abaixo. É entendido que esta descrição geralmente aplica-se aos polímeros biocompatíveis.
A proteína-veículo (tal como albumina) na composição geral- mente serve como um veículo para o dímero de colchicina ou tiocolchicina, isto é, a proteína-veículo na composição produz o dímero de colchicina ou tiocolchicina mais facilmente suspensível em um meio aquoso ou ajuda man- ter a suspensão quando comparado às composições que não compreendem uma proteína-veículo. Isto pode evitar o uso de solventes tóxicos para solu- bilização do dímero de colchicina ou tiocolchicina, e por meio disso pode reduzir um ou mais efeitos colaterais causados por aquele solvente tóxico. Em algumas modalidades, a composição é substancialmente livre de tensoa- tivos, isto é, a quantidade de tensoativo na composição não é suficiente para causar um ou mais efeito(s) colateral(is) em um indivíduo quando a compo- sição é administrada ao indivíduo. Em algumas modalidades, a composição é livre de tensoativos.
Em algumas modalidades, a proteína-veículo está associada com o dímero de colchicina ou tiocolchicina, isto é, a composição compreen- de dímero de colchicina ou tiocolchicina associado à proteína-veículo. "As- sociação" ou "associados" é usado aqui em um sentido geral e refere-se à proteína-veículo afetando um comportamento e/ou propriedade do dímero de colchicina ou tiocolchicina em uma composição aquosa. Por exemplo, a pro- teína-veículo e o dímero de colchicina ou tiocolchicina são considerados co- mo sendo "associados" se a proteína-veículo produz o dímero de colchicina ou tiocolchicina mais facilmente suspensível em um meio aquoso quando comparado a uma composição sem a proteína-veículo. Como outro exemplo, a proteína-veículo e o dímero de colchicina ou tiocolchicina estão associados se a proteína-veículo estabiliza o dímero de colchicina ou tiocolchicina em uma suspensão aquosa. Por exemplo, a proteína-veículo e o dímero de col- chicina ou tiocolchicina podem estar presentes em uma partícula ou uma nanopartícula, que são também descritos aqui.
Um dímero de colchicina ou tiocolchicina é "estabilizado" em uma suspensão aquosa se ele permanece suspenso em um meio aquoso (tal como sem precipitação ou sedimentação visível) durante um período prolongado de tempo, tal como durante pelo menos cerca de quaisquer de 0,1, 0,2, 0,25, 0,5, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 24, 36, 48, 60, ou 72 horas. A suspensão é geralmente, mas não necessariamente, adequada para administração a um indivíduo (tal como ser humano). Estabilidade da suspensão é geralmente (mas não necessariamente) avaliada em uma tem- peratura de armazenagem (tal como temperatura ambiente (tal como 20 a 25 °C) ou condições refrigeradas (tal como 4°C)). Por exemplo, uma suspensão é estável em uma temperatura de armazenagem se ela não exibe nenhuma floculação ou aglomeração de partícula visível ao olho nu ou quando vista sob o microscópio óptico em 1000 vezes, em cerca de quinze minutos de- pois de preparação da suspensão. Estabilidade pode também ser avaliada sob condições de teste acelerado, tal como em uma temperatura que é mai- or que cerca de 40°C.
A proteína-veículo e o dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição podem estar associados de várias maneiras. Por exemplo, em algumas modalidades, a proteína-veículo está em mistura com o dímero de colchicina ou tiocolchicina. Em algumas modalidades, a proteína-veículo en- capsula ou captura o dímero de colchicina ou tiocolchicina. Em algumas mo- dalidades, a proteína-veículo está ligada (tal como ligada não- covalentemente) ao dímero de colchicina ou tiocolchicina. Em algumas mo- dalidades, a composição pode exibir um ou mais dos aspectos acima.
Em algumas modalidades, a composição compreende partículas (tais como micropartículas ou nanopartículas) compreendendo (em várias modalidades consistindo essencialmente em) um dímero de colchicina ou tiocolchicina e uma proteína-veículo (tal como albumina). Em algumas moda- lidades, o dímero de colchicina ou tiocolchicina é revestido com a proteína- veículo (tal como albumina). Em algumas modalidades, a composição com- preende nanopartículas (isto é, partículas com um diâmetro mediano ou mé- dio de não maior que cerca de 1000 nanômetros (nm)), tal como não maior que cerca de quaisquer de 900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, e 100 nm. Em algumas modalidades, os diâmetros medianos ou médios das nano- partículas na composição não são maiores que cerca de 200 nm. Em algu- mas modalidades, o diâmetro mediano ou médio do nanopartículas na com- posição é entre cerca de 20 a cerca de 400 nm. Em algumas modalidades, o diâmetro mediano ou médio do nanopartículas é entre cerca de 40 a cerca de 200 nm. Em algumas modalidades, as nanopartículas são estéreis- filtráveis.
As partículas (tais como micropartículas ou nanopartículas) des- critas aqui podem estar presentes em uma formulação seca (tal como com- posição liofilizada) ou suspensas em um meio biocompatível. Meios biocom- patíveis adequados incluem, mas não estão limitados a, água, meios aquo- sos tamponados, salina, salina tamponada, soluções opcionalmente tampo- nadas de aminoácidos, soluções opcionalmente tamponadas de proteínas, soluções opcionalmente tamponadas de açúcares, soluções opcionalmente tamponadas de vitaminas, soluções opcionalmente tamponadas de políme- ros sintéticos, emulsões contendo lipídeo, e similares.
A quantidade de proteína-veículo na composição descrita aqui variará dependendo do agente farmacêutico e outros componentes na com- posição. Em algumas modalidades, a composição compreende uma proteí- na-veículo em uma quantidade que seja suficiente para estabilizar o dímero de colchicina ou tiocolchicina em uma suspensão aquosa, por exemplo, no forma de uma suspensão coloidal estável (tal como uma suspensão estável de micropartículas ou nanopartículas). Em algumas modalidades, a proteína- veículo está em uma quantidade que reduz a taxa de sedimentação do dí- mero de colchicina ou tiocolchicina em um meio aquoso. Para composições contendo partícula, a quantidade da proteína-veículo também depende do tamanho e densidade de partículas do dímero de colchicina ou tiocolchicina.
Em algumas modalidades, a proteína-veículo está presente em uma quantidade que é suficiente para estabilizar o dímero de colchicina ou tiocolchicina em uma suspensão aquosa em uma certa concentração. Por exemplo, a concentração do dímero de colchicina ou tiocolchicina na com- posição é cerca de 0,01 a cerca de 100 mg/ml, incluindo por exemplo quais- quer de cerca de 0,01 a cerca de 50 mg/ml, cerca de 0,1 a cerca de 50 mg/ml, cerca de 1 a cerca de 10 mg/ml, cerca de 2 mg/ml a cerca de 8 mg/ml, cerca de 4 a cerca de 6 mg/ml, cerca de 5 mg /ml. Em algumas mo- dalidades, a concentração do dímero de colchicina ou tiocolchicina é pelo menos cerca de quaisquer de 0,01 mg/ml, 0,03 mg/ml, 0,05 mg/ml, 0,08 mg/ml, 0,1 mg/ml, 0,3 mg/ml, 0,5 mg/ml, 0,8 mg/ml, 1 mg/ml, 1,3 mg/ml, 1,5 mg/ml, 2 mg/ml, 3 mg/ml, 4 mg/ml, 5 mg/ml, 6 mg/ml, 7 mg/ml, 8 mg/ml, 9 mg/ml, 10 mg/ml, 15 mg/ml, 20 mg/ml, 25 mg/ml, 30 mg/ml, 40 mg/ml, e 50 mg/ml. Em algumas modalidades, a proteína-veículo está presente em uma quantidade que evita uso de tensoativos, de modo que a composição seja livre ou substancialmente livre de tensoativo.
Em algumas modalidades, a composição, em forma líquida, compreende de cerca de 0,1% a cerca de 50% (p/v) (por exemplo cerca de 0,5% (p/v), cerca de 5% (p/v), cerca de 10% (p/v), cerca de 15% (p/v), cerca de 20% (p/v), cerca de 30% (p/v), cerca de 40% (p/v), ou cerca de 50% (p/v)) de proteína-veículo. Em algumas modalidades, a composição, em forma lí- quida, compreende cerca de 0,5% a cerca de 5% (p/v) de proteína-veículo.
Em algumas modalidades, a relação de peso de proteína- veículo, por exemplo, albumina, para o dímero de colchicina ou tiocolchicina é de modo que uma quantidade suficiente de dímero de colchicina ou tiocol- chicina liga-se à, ou é transportada por, célula. Em algumas modalidades, a relação de peso de proteína-veículo, por exemplo, albumina, para dímero de colchicina ou tiocolchicina (p/p) é cerca de 0,01:1 a cerca de 100:1, cerca de 0,02:1 a cerca de 50:1, cerca de 0,05:1 a cerca de 20:1, cerca de 0,1:1 a cerca de 20:1, cerca de 1:1 a cerca de 18:1, cerca de 2:1 a cerca de 15:1, cerca de 3:1 a cerca de 12:1, cerca de 4:1 a cerca de 10:1, cerca de 5:1 a cerca de 9:1, ou cerca de 9:1. Em algumas modalidades, a relação de peso de proteína-veículo (tal como albumina) para dímero de colchicina ou tiocol- chicina é cerca de quaisquer de 18:1 ou menor, 15:1 ou menor, 14:1 ou me- nor, 13:1 ou menor, 12:1 ou menor, 11:1 ou menor, 10:1 ou menor, 9:1 ou menor, 8:1 ou menor, 7:1 ou menor, 6:1 ou menor, 5:1 ou menor, 4:1 ou me- nor, e 3:1 ou menor.
Em algumas modalidades, a composição compreende partículas (tais como micropartículas ou nanopartículas) compreendendo (em várias modalidades consistindo essencialmente em) dímero de tiocolchicina (tal como IDN5404 ou IDN5676) e albumina. As partículas (tais como micropartí- culas ou nanopartículas) podem possuir um diâmetro mediano ou médio de não maior que cerca de 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, ou 1 mícron. Em algumas modalidades, a partícula é uma nanopartícula, isto é, uma partícula que é menor que cerca de 1000 nanômetros (nm). Por exemplo, a nanopartícula pode ser não maior que cerca de quaisquer de 900, 800, 700, 600, 500, 400, 300, 200, e 100 nm. Em algumas modalidades, os diâmetros medianos ou médios das nanopartículas é não maior que cerca de 200 nm. Em algumas modalidades, o diâmetro mediano ou médio das nanopartículas é entre cer- ca de 20 a cerca de 400 nm. Em algumas modalidades, o diâmetro mediano ou médio das nanopartículas é entre cerca de 40 a cerca de 200 nm. Em algumas modalidades, as partículas são estéreis-filtráveis.
Em algumas modalidades, o dímero de tiocolchicina (tal como IDN5404 ou IDN5676) é revestido com albumina. Em algumas modalidades, a relação de peso de albumina para dímero de tiocolchicina (tal como IDN5404 ou IDN5676) (p/p) é qualquer de cerca de 0,01:1 a cerca de 100: 1 cerca de 0,02: 1 a cerca de 50:1, cerca de 0,05 : 1 a cerca de 20: 1 , cerca de 0,1 : 1 a cerca de 20: 1 , cerca de 1:1 a cerca de 18:1, cerca de 2:1 a cer- ca de 15:1, cerca de 3:1 a cerca de 12:1, cerca de 4:1 a cerca de 10:1, cerca de 5:1 a cerca de 9:1, e cerca de 9:1. Em algumas modalidades, a relação de peso de albumina para dímero de tiocolchicina é menor que cerca de quaisquer de 18:1 ou menor, 15:1 ou menor, 14:1 ou menor, 13:1 ou menor, 12:1 ou menor, 11:1 ou menor, 10:1 ou menor, 9:1 ou menor, 8:1 ou menor, 7:1 ou menor, 6:1 ou menor, 5:1 ou menor, 4:1 ou menor, e 3:1 ou menor.
Em algumas modalidades, as partículas (tais como micropartícu- las ou nanopartículas) compreendendo dímero de tiocolchicina (tal como IDN5404 ou IDN5676) e albumina são suspensas em um meio aquoso (tal como um meio aquoso contendo a albumina). Por exemplo, a composição pode ser uma suspensão coloidal de partículas (tais como micropartículas ou nanopartículas) contendo dímero (tal como IDN5404 ou IDN5676) de tiocol- chicina. Em algumas modalidades, a composição é uma composição seca (tal como composição liofilizada) que pode ser reconstituída a uma suspen- são aquosa de partículas contendo dímero (tal como IDN5404 ou IDN5676) de tiocolchicina. Em algumas modalidades, a concentração de dímero (tal como IDN5404 ou IDN5676) de tiocolchicina na composição é entre cerca de 0,1 a cerca de 100 mg/ml, incluindo por exemplo quaisquer de cerca de 0,1 a cerca de 50 mg/ml, cerca de 0,1 a cerca de 20 mg/ml, cerca de 1 a cerca de mg/ml, cerca de 2 mg/ml a cerca de 8 mg/ml, cerca de 4 a cerca de 6 mg/ml, e cerca de 5 mg /ml. Em algumas modalidades, a concentração de IDN5404 ou IDN5676 é pelo menos cerca de quaisquer de 1,3 mg/ml, 1,5 mg/ml, 2 mg/ml, 3 mg/ml, 4 mg/ml, 5 mg/ml, 6 mg/ml, 7 mg/ml, 8 mg/ml, 9 mg/ml, 10 mg/ml, 15 mg/ml, 20 mg/ml, 25 mg/ml, 30 mg/ml, 40 mg/ml, e 50 mg/ml.
Em algumas modalidades, a composição compreende uma for- mulação nanopartícula de IDN5404 ou IDN5676 (mais adiante referidos co- mo Nab-5404 ou Nab-5676). A/at>-IDN5404 e Nab-5676 são formulações de nanopartícula de IDN5404 e IDN5676, respectivamente, estabilizadas por albumina de soro humano. Estas formulações de nanopartícula podem ser geradas por métodos descritos na Patente dos Estados Unidos Nq 5.916.596 e Publicação de Pedido de Patente dos Estados Unidos N5 2005/0004002. Quando dispersada em um meio aquoso adequado tal como injeção de clo- reto de sódio a 0,9% ou injeção de dextrose a 5%, Nab-5404 (ou Nab-5676) forma uma suspensão coloidal estável de dímero de tiocolchicina. O tama- nho (isto é, diâmetro mediano ou médio) das partículas na suspensão coloi- dal pode variar de 20 nm a 8 mícrons com uma faixa preferida de cerca de 20 a 400 nm. Uma vez que HSA esteja livremente solúvel em água, Nab- 5404 (ou Nab-5676) pode ser reconstituída em uma ampla faixa de concen- trações variando de diluído (0,1 mg/ml IDN5404 ou IDN5676) a concentrado (20 mg/ml IDN5404 ou IDN5676), incluindo por exemplo cerca de 2 mg/ml a cerca de 8 mg/ml, cerca de 5 mg/ml. Em algumas modalidades, a concentra- ção de IDN5404 ou IDN5676 é cerca de quaisquer de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, e 20 mg/ml. Composições farmacêuticas, doses unitárias, e kits
Também fornecidas aqui são composições farmacêuticas com- preendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina. A composição farma- cêutica pode ser adequada para uma variedade de modos de administração descritos aqui, incluindo por exemplo administração sistêmica ou local. A composição farmacêutica pode estar na forma de colírios, soluções injetá- veis, ou em uma forma adequada para inalação (ou pela boca ou nariz), ou administração oral. As composições farmacêuticas descritas aqui podem ser embaladas em dosagens unitárias únicas ou em formas de multidosagem. Em algumas modalidades, a composição é adequada para administração a um ser humano. Em algumas modalidades, a composição é adequada para administração a um mamífero tal como, no contexto veterinário, animais de estimação domésticos e animais agrícolas. Nesse sentido está uma ampla variedade de formulações adequadas da composição (veja, por exemplo, Patente dos Estados Unidos NgS 5.916.596 e 6.096.331).
Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compre- ende um dímero de colchicina ou tiocolchicina, uma proteína-veículo, e um veículo farmaceuticamente aceitável adequado para injeção intraocular. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende um dímero de colchicina ou tiocolchicina, uma proteína-veículo, e um veículo farmaceu- ticamente aceitável adequado para aplicação tópica ao olho. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende um dímero de colchi- cina ou tiocolchicina, uma proteína-veículo, e um veículo farmaceuticamente aceitável adequado para injeção intra-arterial.
As composições farmacêuticas são geralmente formuladas como composições estéreis e substancialmente isotônicas. Para injeção, a compo- sição farmacêutica pode estar na forma de soluções líquidas, por exemplo, em tampões fisiologicamente compatíveis tais como solução de Hank ou solução de Ringer. A composição farmacêutica pode também estar em uma forma sólida e redissolvida ou ressuspensa imediatamente antes do uso. Composições Iiofilizadas estão também incluídas.
Para administração oral, as composições farmacêuticas podem tomar a forma de, por exemplo, comprimidos ou cápsulas preparadas por mecanismos convencionais com excipientes farmaceuticamente aceitáveis tais como agentes de ligação (por exemplo, amido de milho pré-gelatinizado, polivinilpirrolidona ou hidroxipropil metilcelulose); cargas (por exemplo, Iacto- se, celulose microcristalina ou hidrogenofosfato de cálcio); lubrificantes (por exemplo, estearato de magnésio, talco ou sílica); desintegrantes (por exem- plo, amido de batata ou glicolato de amido de sódio); ou agentes de umecta- ção (por exemplo, Iauril sulfato de sódio). Preparações líquidas para admi- nistração oral podem tomar a forma de, por exemplo, soluções, xaropes ou suspensões, ou elas podem ser apresentadas como um produto seco para constituição com água ou outro veículo adequado antes de uso. Tais prepa- rações líquidas podem ser preparadas por mecanismos convencionais com aditivos farmaceuticamente aceitáveis tais como agentes de suspensão (por exemplo, xarope de sorbitol, derivados de celulose ou gorduras comestíveis hidrogenadas); agentes de emulsificação (por exemplo, Iecitina ou acácia); veículos não-aquosos (por exemplo, óleo de amêndoa, ésteres oleosos, ál- cool etílico ou óleos vegetais fracionados); e conservantes (por exemplo, benzoatos de metila ou de propil-p-hidróxi ou ácido sórbico). As preparações podem também conter sais de tampão, agentes aromatizantes, corantes e adoçantes quando apropriado.
A presente invenção em algumas modalidades fornece composi- ção compreendendo um dímero de colchicina ou tiocolchicina, uma proteína- veículo, e um veículo farmaceuticamente aceitável adequado para adminis- tração ao olho. Tais veículos farmacêuticos podem ser líquidos estéreis, tais como água e óleo, incluindo aqueles de origem de petróleo, animal, vegetal ou sintética, tal como óleo de amendoim, óleo de soja, óleo mineral, e simila- res. Soluções salinas e soluções de dextrose, polietileno glicol (PEG) e glice- rol aquosas podem também ser empregadas como veículos líquidos, particu- larmente para soluções injetáveis. Excipientes farmacêuticos adequados incluem amido, glicose, lactose, sacarose, gelatina, malte, arroz, estearato de sódio, monoestearato de glicerol, glicerol, propileno, água, e similares. A composição farmacêutica, se desejado, pode também conter quantidades menores de agentes de umectação ou emulsificação, ou agentes de tampo- namento de pH. Os componentes da composição podem ser inseridos em polímeros ou colas de fibrina para fornecer liberação controlada da molécula.
Estas composições podem tomar a forma de soluções, suspensões, emul- sões, unguento, gel, ou outras composições sólidas ou semí-sólidas, e simi- lares. As composições tipicamente possuem um pH na faixa de 4,5 a 8,0. As composições devem também ser formuladas para possuir valores osmóticos que são compatíveis com o humor aquoso do olho e tecidos oftálmicos. Tais valores osmóticos geralmente serão na faixa de cerca de 200 a cerca de 400 miliosmóis por quilograma de água ("mOsm/kg"), mas de preferência será cerca de 300 mOsm/kg.
Em alguma modalidade, a composição é formulada de acordo com procedimentos de rotina como uma composição farmacêutica adaptada para injeção intravenosamente, introperitonealmente, ou intravitreamente. Tipicamente, composições para injeção são soluções em tampão aquoso isotônico estéril. Onde necessário, a composição pode também incluir um agente de solubilização e um anestésico local tal como lignocaína para alivi- ar dor nos sítios da injeção. Geralmente, os ingredientes são fornecidos ou separadamente ou misturados juntos em forma unitária de dosagem, por exemplo, como um pó Iiofilizado seco ou concentrado livre de água em um recipiente hermeticamente selado tal como uma ampola ou sachê indicando a quantidade de agente ativo. Onde a composição deve ser administrada por infusão, ela pode ser dispensada com uma garrafa de infusão contendo á- gua ou salina de grau farmacêutico estéril. Onde a composição é adminis- trada por injeção, uma ampola de água estéril para injeção ou salina pode ser fornecida de modo que os ingredientes possam ser misturados antes de administração. As composições podem também compreender ingredientes adi- cionais, por exemplo conservantes, tampões, agentes de tonicidade, antioxi- dantes e estabilizantes, agentes de umectação ou purificação não tônicos, agentes de aumento de viscosidade, e similares.
Conservantes adequados para uso em uma solução incluem po- liquatérnio-1, cloreto de benzalcônio, timerosal, clorobutanol, parabeno de metila, parabeno de propila, álcool de feniletílico, edetato dissódico, ácido sórbico, cloreto de benzetônio, e similares. Tipicamente (mas não necessari- amente) tais conservantes são empregados em um nível de 0,001% a 1,0% em peso.
Tampões adequados incluem ácido bórico, bicarbonato de sódio e potássio, boratos de sódio e potássio, carbonato de sódio e potássio, ace- tato de sódio, bifosfato de sódio e similares, em quantidades suficientes para manter o pH em entre cerca de pH 6 e pH 8, e de preferência, entre cerca de pH 7 e pH 7,5.
Agentes de tonicidade adequados são dextrano 40, dextrano 70, dextrose, glicerina, cloreto de potássio, propileno glicol, cloreto de sódio, e similares, de modo que o cloreto de sódio equivalente da solução oftálmica esteja na faixa 0,9 mais ou menos 0,2%.
Antioxidantes e estabilizantes adequados incluem bissulfeto de sódio, metabissulfeto de sódio, tiossulfito de sódio, tiouréia e similares. A- gentes de umectação e purificação adequados incluem polissorbato 80, po- Iissorbato 20, poloxâmero 282 e tiloxapol. Agentes de aumento de viscosi- dade adequados incluem dextrano 40, dextrano 70, gelatina, glicerina, hidro- xietilcelulose, hidroximetilpropilcelulose, lanolina, metilcelulose, petrolato, polietileno glicol, álcool polivinílico, polivinilpirrolidona, carboxi metilcelulose e similares.
O uso de agentes de realce de viscosidade para fornecer com- posições tópicas com viscosidades maiores do que a viscosidade de solu- ções aquosas simples pode ser desejável para aumentar absorção ocular dos compostos ativos pelos tecidos-alvo ou aumentar o tempo de retenção no olho. Tais agentes de construção de viscosidade incluem, por exemplo, álcool polivinílico, polivinil pirrolidona, metil celulose, hidróxi propil metilcelu- lose, hidróxi etil celulose, carbóxi metil celulose, hidróxi propil celulose ou outros agentes conhecidos àqueles versados na técnica. Tais agentes são tipicamente empregados em um nível de 0,01% a 2% em peso.
As composições descritas aqui podem também incluir outros a- gentes, excipientes, ou estabilizantes para melhorar propriedades da com- posição. Por exemplo, para aumentar estabilidade por aumento do potencial zeta negativo de nanopartículas, certos componentes negativamente carre- gados podem ser adicionados. Tais componentes negativamente carregados incluem, mas não estão limitados a, sais de bile de ácidos de bile consistindo em ácido glicocólico, ácido cólico, ácido quenodesoxicólico, ácido taurocóli- co, ácido glicoquenodesoxicólico, ácido tauroquenodesoxicólico, ácido litocó- lico, ácido ursodesoxicólico, ácido desidrocólico e outros; fosfolipídeos inclu- indo Iecitina (gema de ovo) com base fosfolipídeos que incluem as seguintes fosfatidilcolinas : palmitoiloleilfosfatidilcolina, palmitoillinoleilfosfatidilcolina, estearoillinoleilfosfatidilcolina, stearoiloleilfosfatidilcolina, estearoilaraquidoil- fosfatidilcolina, e dipalmitoilfosfatidilcolina. Outros fosfolipídeos incluindo L-oc- dimiristoilfosfatidilcolina (DMPC), dioleilfosfatidilcolina (DOPC), diestearoil- fosfatidilcolina (DSPC), fosfatidilcolina de soja hidrogenada (HSPC), e outros compostos relacionados. Tensoativos ou emulsificantes negativamente car- regados são também adequados como aditivos, por exemplo, colesteril sul- fato de sódio e similares.
Também fornecidas são formas de dosagem unitária de compo- sições de dímero de colchicina ou tiocolchicina, por exemplo, uma dosagem unitária contendo de cerca de 0,1 mg a cerca de 50 mg, incluindo por exem- plo cerca de 0,2 mg a cerca de 50 mg, cerca de 0,5 mg a cerca de 30 mg, cerca de 1 mg a cerca de 20 mg, ou cerca de 15 mg do dímero de colchicina ou tiocolchicina. O termo "forma de dosagem unitária" refere-se a uma uni- dade fisicamente discreta adequada como dosagens unitárias para um indi- víduo, cada unidade contendo uma quantidade predeterminada de material ativo calculada para produzir o efeito terapêutico desejado, em associação com um veículo, diluente, ou excipiente farmacêutico adequado. Estas for- mas de dosagem unitária podem ser armazenadas em uma embalagem a- dequada em dosagens unitárias únicas ou múltiplas e podem também ser além disso esterilizadas e seladas. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecida uma forma de dosagem unitária de dímero de colchicina ou tio- colchicina e uma proteína-veículo que é adequada para injeção intraocular.
Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecida uma forma de dosa- gem unitária de dímero de colchicina ou tiocolchicina e uma proteína-veículo que é adequada para aplicação tópica ao olho. Em algumas modalidades, nesse sentido é fornecida uma forma de dosagem unitária de dímero de col- chicina ou tiocolchicina e uma proteína-veículo que é adequada para injeção intra-arterial.
Também fornecidos são artigos de manufatura compreendendo as composições descritas aqui em embalagem. Embalagem adequada para composições (tais como composições oftálmicas) descritas aqui é conhecida na técnica, e inclui, por exemplo, frascos (tais como frascos selados), vasos, ampolas, garrafas, jarras, embalagem flexível (por exemplo, Mylar selado ou sacolas plásticas), e similares. Estes artigos de manufatura podem também ser esterilizados e/ou selados.
A presente invenção também fornece kits compreendendo com- posições (ou formas de dosagens unitárias e/ou artigos de manufatura) des- critas aqui e podem também compreender instrução(ões) em métodos de uso da composição, tais como usos descritos aqui. Os kits descritos aqui podem também incluir outros materiais desejáveis de um ponto de vista co- mercial e de usuário, incluindo outros tampões, diluentes, filtros, agulhas, seringas, e encartes de embalagem com instruções para desempenho de quaisquer métodos descritos aqui. Por exemplo, em algumas modalidades, o kit compreende um dímero de colchicina ou tiocolchicina, uma proteína- veículo, um veículo farmaceuticamente aceitável adequado para injeção in- traocular, e um ou mais de: um tampão, um diluente, um filtro, uma agulha, uma seringa, e uma encarte de embalagem com instruções para desempe- nho de injeção intraocular. Em algumas modalidades, a composição farma- cêutica compreende um dímero de colchicina ou tiocolchicina, uma proteína- veículo, um veículo farmaceuticamente aceitável adequado para injeção in- tra-arterial, e um ou mais de: um tampão, um diluente, um filtro, uma agulha, uma seringa, e um encarte de embalagem com instruções para desempenho de injeção intra-arterial.
Ainda que a antecedente invenção fosse descrita em algum de- talhe a título de ilustração e exemplo para propósitos de clareza de entendi- mento, ela é aparente àqueles versados na técnica que certas mudanças e modificações menores serão praticadas. Por esse motivo, a descrição e e- xemplos deveriam não ser interpretados como limitando o escopo da inven- ção.
EXEMPLOS
Exemplo 1
Atividade de Citotoxidade In vitro de Nab-5404 e Nab-5676
As atividades citotóxicas de Nab-5404 e Nab-5676 foram avalia- das in vitro usando linhagens celulares de carcinoma de mama MX-I, hepa- toma HepG2, carcinoma de cólon HT-29 e hepatócitos de rato primários normais. Células foram expostas a Nab-5404 e Nab-5676 durante 72 horas em 37°C sobre uma faixa de concentrações crescentes. Viabilidade foi anali- sada usando um ensaio de viabilidade celular Cell Titer Blue (Promega, Ma- dison, Wl). IC50s foram calculadas com uma equação de desintegração ex- ponencial de uma fase usando software Prism (GraphPad, San Diego, CA).
Nab-5404 demonstrou atividade citotóxica contra células de he- patoma HepG2 e hepatócitos de rato primários, com IC50s de 16 e 9 pg/ml respectivamente. Tanto Nab-5404 quanto Nab-5676 foram moderadamente citotóxicos contra células MX-I, com IC50s de 43 e 54 pg/ml respectivamen- te. Atividade de Nab-5404 e Nab-5676 contra células HT-29 foi baixa com IC50s de 110 e 149 pg/ml, respectivamente. Nab-5676 mostrou pequena ou nenhuma atividade citotóxica em células HepG2 ou hepatócitos de rato pri- mários. Resultados são resumidos em Tabela 1. Tabela 1
<table>table see original document page 55</column></row><table>
Exemplo 2
Atividade Antimicrotúbulo de Nab-5404 e Nab-5676
As atividades de despolimerização de microtúbulo de Nab-5404 e Nab-5676 foram testadas usando a linhagem de célula de carcinoma de mama MX-I. Células MX-I foram semeadas em coberturas e tratadas com Nab-5404 ou Nab-5676 durante 2 horas em 37°C sobre uma faixa de con- centração de 0,01 a 100 pg/ml. Depois de incubação, as células foram fixa- das e manchadas por tubulina e actina. Tubulina foi manchada com anticor- po antitubulina monoclonal e actina foi manchada com faloidina rotulada por fluoresceína. A rede de microtúbulo foi visualizada e analisada usando Soft- ware ImagePro (MediaCybernetics, Inc., Silver Spring MD). IC50s para ativi- dade de Nab-5404 e Nab-5676 em destabilização de microtúbulo foram cal- culadas usando software Prism (GraphPad, San Diego, CA).
Tanto Nab-5404 quanto Nab-5676 exibiram atividade de despo- limerização de microtúbulo potente com IC50s calculadas de 0,06 pg/ml e 0,12 Mg/ml, respectivamente (Figuras IA e IB). Até na menor concentração testada, 0,6 pg/ml, a rede de microtúbulo foi completamente destruída de- pois de uma incubação de duas horas com Nab-5404 ou Nab-5676 (Figuras 2A-2C). Em contraste, feixes de actina não foram afetados por Nab-5404 ou Nab-5676 em qualquer concentração de fármaco.
Exemplo 3
Atividade Antianqioqênica de Nab-5404 e Nab-5676
Para estudar o efeito de Nab-5404 e Nab-5676 em angiogênese, os compostos foram avaliados em um ensaio de formação de microvaso u- sando um modelo TCS CeIIWorks AngioKit (TCS CeIIWorks Ltd., Botolph Claydon, Buckingham UK). O modelo AngioKit usa células endoteliais hu- manas cocultivadas com outras células humanas. As células endoteliais ini- cialmente formam pequenas ilhas dentro da matriz de cultura, em seguida começam proliferar e então entram em uma fase migratória durante a qual elas movem-se através da matriz para formar estruturas de túbulo do tipo filete. Estas gradualmente ligam-se até formar uma rede de túbulos que as- semelha-se rigorosamente a um leito capilar (no dia 9 a 11). Os túbulos mancham-se positivo para fator de von Willebrand1 CD31 (PECAM-I) e I- CAM-2.
Além de Nab-5404 e Nab-5676, um agente de alvejamento vas- cular conhecido, 4-fosfato de combretastatina (CA4P), foi testado quanto à atividade antiangiogênica in vitro. O modelo TCS CeIIWorks AngioKit foi u- sado de acordo com as instruções do fabricante. Tal como delineado acima, células endoteliais humanas foram cocultivadas com células de fibroblasto humanas em uma placa de 24 cavidades e expostas a Nab-5404, Nab-5676 ou CA4P sobre uma faixa de concentrações (0,01 a 100 pg/ml). Depois de uma incubação de 11 ou 12 dias, túbulos foram visualizados por fixação das células e manchamento usando um anticorpo monoclonal contra CD31, um conjugado de anticorpo secundário e um substrato colorido. O tamanho dos túbulos foi analisado usando software ImagePro e a IC50 de cada composto foi calculada usando software Prism.
Tanto Nab-5404 quanto Nab-5676 inibiram formação de túbulo e romperam túbulos estabelecidos demonstrando atividade antiangiogênica. No primeiro experimento, as células foram tratadas com as composições no dia 1 e manchadas no dia 12 para análise de inibição de formação de túbulo. No segundo experimento, as células foram tratadas no dia 8 e manchadas no dia 11, enquanto no terceiro experimento, as células foram tratadas no dia 11 e manchadas no dia 12 o que permitiu análise da ruptura de túbulos estabelecidos.
Tanto Nab-5404 quanto Nab-5676 foram capazes de inibição da formação de novos microvasos (Figuras 3 e 4). No segundo experimento, tanto Nab-5404 quanto Nab- 5676 foram capazes de inibição de formação de túbulo e/ou ruptura de túbulos estabelecidos (Figura 5). Nab-5404 foi mais potente do que Nab-5676 em ruptura de túbulos estabelecidos (Figuras 6, 7, e 9). A IC50 de Nab-5404 foi calculada ser 0,002 pg/ml, dez vezes mais potente do que Nab-5676 com uma IC50 de 0,02 Mg/ml. Nab-5404 foi tão eficaz quanto CA4P (IC50 = 0,003 pg/ml) em ruptura de túbulos estabeleci- dos (Figuras 6, 8, e 9).
Exemplo 4
Atividade Antitumor de Nab-5404 e Nab-5676
A atividade antitumor de Nab-5404 e Nab-5676 foi avaliada em um modelo de camundongo de xenoenxerto. Os compostos foram testados contra tumores de célula de cólon estabelecidos HT-29 in vivo em dois ci- clos, o primeiro, uma tabela de horários de dosagem baixa seguido por um segundo, tabela de horários de dosagem alta. Irinotecano foi usado como um controle positivo no estudo. Camundongos (n=10) foram separados em 8 grupos com camundongos de Nab-5404 e Nab-5676 recebendo os compos- tos por injeção intravenosa. O primeiro ciclo consistiu de administração de Nab-5404 ou Nab-5676 a cada 3 dias para 4 doses durante dias 0 a 14 se- guido pelo segundo ciclo que consistiu de administração de Nab-5404 ou Nab-5676 a cada 3 dias para 4 doses durante dias 15 a 30. Irinotecano foi administrado por injeção intravenosa em uma dose de 60 mg/kg a cada 3 dias para 4 doses. Os grupos individuais são mostrados na Tabela 2, em que o 19 ciclo refere-se aos dias 0 a 14 e 2- ciclo refere-se aos dias 15 a 30.
Tabela 2
<table>table see original document page 57</column></row><table> Tal como mostrado nas Figuras 10 e 11, nas menores dosagens, tanto Nab-5404 quanto Nab-5676 inibiram desenvolvimento de tumor signifi- cantemente com valores de ρ de 0,02, 0,007, 0,001 para 3,4, 2,5, e 1,7 mg/kg de Nab-5404 e valores de ρ de 0,04, 0,003 e 0,0004 para 3,4, 2,5, e 1,7 mg/kg de Nab-5676. As atividades antitumor de Nab-5404 e Nab-5676 em doses baixas sugerem que estes compostos possuem atividades antian- giogênicas. Nas maiores dosagens, nesse sentido foi significantemente mai- or regressão de tumor depois de tratamento com Nab-5404 quando compa- rado a Nab-5676. Com base nos dados de perda de peso, a MTD de Nab- 5404 neste modelo foi aproximadamente 30 mg/kg com significante regres- são de tumor.
4-Fosfato de combretastatina (CA4P) foi também administrado a camundongos portando tumor HT-29 em um experimento separado. Os ca- mundongos (n=10) foram tratados uma vez que tumores alcançaram 900 mm3 com ou veículo ou CA4P nas MTD relatadas de 100 mg/kg em uma tabela de horários de a cada dia para 4 doses. CA4P foi constatado ser ina- tivo neste modelo de tumor sem diferença do veículo de controle (Figura 12).
Ainda que a invenção antecedente fosse descrita em algum de- talhe a título de ilustração e exemplo para propósitos de clareza de entendi- mento, é aparente àqueles versados na técnica que certas mudanças e mo- dificações menores serão praticadas. Por esse motivo, a descrição e exem- plos deveriam não ser interpretados como limitando o escopo da invenção.

Claims (44)

1. Uso de uma proteína-veículo e um dímero de colchicina ou tiocolchicina, caracterizado pelo fato de que é usado na preparação de uma composição farmacêutica para inibição de angiogênese em um indivíduo, em que a referida composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese, e é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo.
2. Uso de uma proteína-veículo e um dímero de colchicina ou tiocolchicina, caracterizado pelo fato de que é usado na preparação de uma composição farmacêutica para o tratamento de uma doença associada à angiogênese não-tumorosa em um indivíduo, em que a referida composição está em uma quantidade que é eficaz em tratamento da doença associada à angiogênese não-tumorosa.
3. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a doença associada à angiogênese não-tumorosa é uma doença ocular.
4. Uso de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a doença ocular é degeneração macular relacionada à idade, retino- patia diabética, ou glaucoma neovascular.
5. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a doença associada à angiogênese não-tumorosa é uma doença cardiovascular.
6. Uso de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a doença cardiovascular é restenose ou aterosclerose.
7. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a doença associada à angiogênese não-tumorosa é artrite reumatói- de ou psoríase.
8. Uso de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo.
9. Uso de uma proteína-veículo e um dímero de colchicina ou tiocolchicina, caracterizado pelo fato de que é usado na preparação de uma composição farmacêutica para o tratamento de câncer em um indivíduo, em que a referida composição está em uma quantidade que é eficaz em trata- mento de câncer, e é insuficiente para induzir citotoxicidade significante no indivíduo.
10. Uso de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a quantidade do dímero de colchicina ou tiocolchicina na composição é menor que cerca de 15% da correspondente MTD do dímero de colchicina ou tiocolchicina.
11. Uso de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o câncer é tumor sólido.
12. Uso de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o câncer é tumor sólido metastático.
13. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o dímero de colchicina ou tiocolchicina é um composto de fórmula (II): <formula>formula see original document page 60</formula> em que: B1 é grupo de metóxi ou metiltio; B2 é um grupo de metóxi ou metiltio; η é um número inteiro de 0 a 8; Y é um grupo de CH2 ou, quando η é 1, pode também ser um grupo de fórmula NH.
14. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que Y é CH2.
15. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que η é 1 e Y é NH.
16. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que B1 e B2 são ambos grupos de metiltio.
17. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o composto é IDN5404.
18. Uso de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o composto é IDN5676.
19. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a quantidade do dímero de colchicina ou tio- colchicina na composição é menor que cerca de 15 mg/m2.
20. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a composição é substancialmente livre de tensoativo.
21. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a proteína-veículo é albumina.
22. Uso de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a relação de albumina para dímero de colchicina ou tiocolchicina é menor que cerca de 18:1.
23. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a composição compreende nanopartículas compreendendo a proteína-veículo e o dímero de colchicina ou tiocolchicina.
24. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a proteína-veículo é albumina.
25. Uso de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a relação de albumina para o dímero de colchicina ou tiocolchici- na é menor que cerca de 18:1.
26. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que as nanopartículas possuem um diâmetro médio de 200 nm ou menor.
27. Uso de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a composição é substancialmente livre de tensoativo.
28. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a composição é Nab-5404.
29. Uso de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é um ser humano.
30. Forma unitária de dosagem, caracterizada pelo fato de que compreende uma composição que compreende um dímero de colchicina ou tiocolchicina, em que a referida composição está em uma quantidade que é eficaz em inibição de angiogênese, e em que a quantidade da composição é insuficiente para induzir citotoxicidade significativa no indivíduo.
31. Forma unitária de dosagem de acordo com a reivindicação -30, caracterizada pelo fato de que inclui ainda uma proteína-veículo.
32. Forma unitária de dosagem de acordo com a reivindicação ou 31, caracterizada pelo fato de que compreende um dímero de colchi- cina ou tiocolchicina em uma quantidade que é suficiente para produzir cerca de 0,25 mg/m2 a cerca de 100 mg/m2 de dímero de colchicina ou tiocolchici- na a um indivíduo.
33. Forma unitária de dosagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 32, caracterizada pelo fato de que compreende cer- ca de 0,05 mg a cerca de 200 mg de dímero de colchicina ou tiocolchicina.
34. Forma unitária de dosagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 33, caracterizada pelo fato de que o dímero de col- chicina ou tiocolchicina é um composto de fórmula (II): <formula>formula see original document page 62</formula> em que: B1 é grupo de metóxi ou metiltio; B2 é um grupo de metóxi ou metiltio; η é um número inteiro de 0 a 8; Y é um grupo de CH2 ou, quando η é 1, pode também ser um grupo de fórmula NH.
35. Forma unitária de dosagem de acordo com a reivindicação -34, caracterizada pelo fato de que o composto é IDN5404 OU IDN5676.
36. Forma unitária de dosagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 31 a 33, caracterizada pelo fato de que a proteína-veículo é albumina.
37. A forma unitária de dosagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 30 a 36, caracterizada pelo fato de que a composição compreende nanopartículas compreendendo o dímero de colchicina ou tio- colchicina.
38. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato de que compreende um dímero de colchicina ou tiocolchicina, uma proteína-veículo e um veículo farmaceuticamente aceitável adequado para injeção ao olho ou intra-arterial.
39. Composição farmacêutica de acordo com a reivindicação 38, caracterizada pelo fato de que o veículo farmaceuticamente aceitável é ade- quado para injeção intra-ocular.
40. Composição farmacêutica de acordo com qualquer uma das reivindicações 38 ou 39, caracterizada pelo fato de que o veículo farmaceuti- camente aceitável é adequado para aplicação tópica ao olho.
41. Composição farmacêutica de acordo com qualquer uma das reivindicações 40 a 42, caracterizada pelo fato de que a proteína-veículo é albumina.
42. Composição farmacêutica de acordo com qualquer uma das reivindicações 38 a 41, caracterizada pelo fato de que a composição compre- ende nanopartículas compreendendo o dímero de colchicina ou tiocolchicina.
43. Kit, caracterizado pelo fato de que compreende um dímero de colchicina ou tiocolchicina, uma proteína-veículo, e uma instrução para o uso da composição de inibição de angiogênese em um indivíduo com uma doença associada à angiogênese não-tumorosa.
44. Kit caracterizado pelo fato de que compreende um dímero de colchicina ou tiocolchicina, uma proteína-veículo, e uma instrução para o uso da composição de inibição de angiogênese em um indivíduo através da adminis- tração de uma quantidade da composição que é eficaz em inibição de angiogê- nese e insuficiente para induzir citotoxicidade significativa no indivíduo.
BRPI0622006-1A 2006-08-31 2006-08-31 usos de proteìna-veìculo e dìmero de colchicina ou tiocolchicina, forma unitária de dosagem, composição farmacêutica e kits BRPI0622006A2 (pt)

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PCT/US2006/034365 WO2008027055A1 (en) 2006-08-31 2006-08-31 Methods of inhibiting angiogenesis and treating angiogenesis-associated diseases

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