BRPI0621185A2 - substáncias imunogênicas da mucosa que compreendem um adjuvante a base de ácido poliinosìnico-ácido policitidìlico - Google Patents

substáncias imunogênicas da mucosa que compreendem um adjuvante a base de ácido poliinosìnico-ácido policitidìlico Download PDF

Info

Publication number
BRPI0621185A2
BRPI0621185A2 BRPI0621185-2A BRPI0621185A BRPI0621185A2 BR PI0621185 A2 BRPI0621185 A2 BR PI0621185A2 BR PI0621185 A BRPI0621185 A BR PI0621185A BR PI0621185 A2 BRPI0621185 A2 BR PI0621185A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
immunogenic composition
immune response
adjuvant
antigen
mucosal
Prior art date
Application number
BRPI0621185-2A
Other languages
English (en)
Inventor
Haixiang Lin
Victor Lie Tao Li
Original Assignee
Newbiomed Pika Pte Ltd
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Newbiomed Pika Pte Ltd filed Critical Newbiomed Pika Pte Ltd
Publication of BRPI0621185A2 publication Critical patent/BRPI0621185A2/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K33/00Medicinal preparations containing inorganic active ingredients
    • A61K33/06Aluminium, calcium or magnesium; Compounds thereof, e.g. clay
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K31/00Medicinal preparations containing organic active ingredients
    • A61K31/74Synthetic polymeric materials
    • A61K31/785Polymers containing nitrogen
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K39/12Viral antigens
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K39/12Viral antigens
    • A61K39/145Orthomyxoviridae, e.g. influenza virus
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K39/39Medicinal preparations containing antigens or antibodies characterised by the immunostimulating additives, e.g. chemical adjuvants
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K45/00Medicinal preparations containing active ingredients not provided for in groups A61K31/00 - A61K41/00
    • A61K45/06Mixtures of active ingredients without chemical characterisation, e.g. antiphlogistics and cardiaca
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P31/00Antiinfectives, i.e. antibiotics, antiseptics, chemotherapeutics
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P31/00Antiinfectives, i.e. antibiotics, antiseptics, chemotherapeutics
    • A61P31/12Antivirals
    • A61P31/14Antivirals for RNA viruses
    • A61P31/16Antivirals for RNA viruses for influenza or rhinoviruses
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P37/00Drugs for immunological or allergic disorders
    • A61P37/02Immunomodulators
    • A61P37/04Immunostimulants
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K2039/51Medicinal preparations containing antigens or antibodies comprising whole cells, viruses or DNA/RNA
    • A61K2039/525Virus
    • A61K2039/5252Virus inactivated (killed)
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K2039/54Medicinal preparations containing antigens or antibodies characterised by the route of administration
    • A61K2039/541Mucosal route
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K2039/555Medicinal preparations containing antigens or antibodies characterised by a specific combination antigen/adjuvant
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K2039/555Medicinal preparations containing antigens or antibodies characterised by a specific combination antigen/adjuvant
    • A61K2039/55505Inorganic adjuvants
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K2039/555Medicinal preparations containing antigens or antibodies characterised by a specific combination antigen/adjuvant
    • A61K2039/55511Organic adjuvants
    • A61K2039/55561CpG containing adjuvants; Oligonucleotide containing adjuvants
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N2760/00MICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA ssRNA viruses negative-sense
    • C12N2760/00011Details
    • C12N2760/16011Orthomyxoviridae
    • C12N2760/16211Influenzavirus B, i.e. influenza B virus
    • C12N2760/16234Use of virus or viral component as vaccine, e.g. live-attenuated or inactivated virus, VLP, viral protein
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N2770/00MICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA ssRNA viruses positive-sense
    • C12N2770/00011Details
    • C12N2770/20011Coronaviridae
    • C12N2770/20034Use of virus or viral component as vaccine, e.g. live-attenuated or inactivated virus, VLP, viral protein

Abstract

SUBSTáNCIAS IMUNOGêNICAS DA MUCOSA QUE COMPREENDEM UM ADJUVANTE A BASE DE áCIDO POLIINOSìNICO - áCIDO POLICITIDìLICO. Que fornece uma composição de adjuvante polinucleotídico (PICKCa) e métodos de uso para provocar uma resposta imunológica, em particular uma resposta imunológica da mucosa, O adjuvante polinucleotídico compreende um ácido polirriboinosínico- polirribocitidílico (PIC), pelo menos um antibiótico e pelo menos um íon positivo. A presente invenção também fornece uma composição imunogênica que compreende a composição de adjuvante polinucleotídico com outras composições imunogênicas como um antígeno (por ex., como em uma vacina). A presente invenção ainda contempla métodos de uso de tais composições adjuvantes, particularmente para provocar uma resposta imunológica, em particular uma resposta imunológica da mucosa a um composto antigênico.

Description

SUBSTÂNCIAS IMUNOGÊNICAS DA MUCOSA QUE COMPREENDEM UM ADJUVANTE A BASE DE ÁCIDO POLIINOSÍNICO - ÁCIDO POLICITIDÍLICO.
CAMPO DA INVENÇÃO
A invenção geralmente se refere a composições imunogênicas e seus métodos de uso. Mais especificamente, a invenção se refere a uma composição imunogênica que compreende um adjuvante polinucleotídico em combinação com uma ou mais substâncias antigênicas a serem usadas para produzir uma resposta imunológica específica da mucosa da doença em um hospedeiro.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
O sistema imunológico pode exibir imunidade específica e não específica. A imunidade não específica engloba várias células e mecanismos como a fagocitose (a tomada de partículas estranhas ou antígenos) pelos macrófagos ou granulócitos, e atividade celular exterminadora natural (NK), entre outras. A imunidade não específica se apoia em mecanismos menos avançados evolucionariamente e não exibe a natureza adquirida de especificidade e de memória, que são marcos exemplares de uma resposta imunológica específica. As principais diferenças entre a imunidade específica e a não específica se baseiam na especificidade celular BeT. Essas células adquirem predominantemente suas responsividades após a ativação com um antígeno específico e possuem mecanismos para exibir a memória na eventualidade de uma exposição futura àquele antígeno específico. Como resultado, a vacinação (envolvendo especificidade e memória) se trata de um protocolo efetivo para proteção contra patógenos prejudiciais.
Em geral, os linfócitos BeT, que demonstram receptores específicos em suas superfícies celulares para um dado antígeno, produzem imunidade específica. O sistema imunológico específico pode responder a diferentes antígenos de duas maneiras: 1) imunidade humoral mediada, que inclui a estimulação celular Bea produção de anticorpos ou imunoglobulinas e células helper T (predominantemente Th2) e 2) imunidade celular mediada, que geralmente envolve células T incluindo linfócitos citotóxicos T (CTLs), apesar de outras células também estarem envolvidas na geração de uma resposta CTL (por ex., células apresentando antígenos e células Thl).
O sistema imunológico desenvolveu um repertório distinto e especializado de respostas imunológicas para combater infecções. O sistema imunológico humano pode ser amplamente subdividido em dois subsistemas que se interagem. O sistema imunológico sistêmico, compreendendo linfonodos, medula óssea e baço que patrulham os órgãos e tecidos internos, e o sistema imunológico da mucosa, compreendendo os tecidos da linfóide associados com as superfícies da mucosa e as glândulas secretórias externas que proporcionam uma barreira de defesa contra os patógenos que entram no organismo através da bolsa epitetial dos tratos respiratório, gastrintestinal, sensorial e genito-urinário.
As respostas imunológicas do sistema imunológico sistêmico e da mucosa desenvolveram-se gradualmente com funções específicas e permanecem amplamente distintas em seus mecanismos de defesa contra patógenos. Por exemplo, a imunidade da mucosa é geralmente caracterizada pela presença de uma classe especializada de anticorpos, anticorpos de imunogloblulina A (IgA), IgA principalmente secretórios (S-IgA) protegendo as superfícies da mucosa. Os anticorpos S-IgA neutralizam os patógenos na mucosa que ainda não cruzaram a barreira da mucosa.
Em geral, estratégias de imunização existentes envolvendo a administração intramuscular, subcutânea, intraperitoneal ou intradérmica de antígenos provoca o sistema imunológico sistêmico na produção de diferentes classes de anticorpos, por exemplo, a imunoglobulina G (IgG), que neutraliza os patógenos após terem entrado no organismo. As vacinas administradas por injeção tendem a não provocar substancial resposta S-IgA. Além disso, a imunidade sistêmica não provê necessariamente inibição da entrada de patógenos no organismo pelas superfícies da mucosa. Assim, uma estratégia de vacinação que somente induza uma resposta imunológica sistêmica deixa o indivíduo propenso à infecção pela superfície da mucosa e, uma vez na corrente sangüínea, o sistema imunológico do organismo combate o patógeno.
Por outro lado, a administração da mucosa provoca respostas imunológicas sistêmicas e da mucosa (em locais e, algumas vezes, sítios remotos de administração). Além disso, métodos tradicionais de sistemas de imunização injetada são conhecidos por terem uma série de desvantagens, incluindo o risco de injeção e baixa tolerância por muitos indivíduos com casos de endurecimento (enrejecimento de tecido), hemorragia (sangramento) e/ou necrose (morte local de tecido) no local da injeção.
Entretanto, não é possível concluir que, uma vez que um adjuvante aumenta a resposta imunológica sistêmica, necessariamente também aumentará a resposta imunológica da mucosa. Um exemplo típico é o hidróxido de alumínio, que aumenta a imunogenicidade sistêmica de uma substância mediante administração intramuscular, subcutânea, intraperitoneal ou intradérmica, sendo, porém, ineficaz no aumento da resposta imunológica da mucosa, quando administrada por injeção ou por via da mucosa.
Houve recentemente uma pesquisa intensa por adjuvantes inovadores, incluindo aqueles para aumentar a resposta imunológica da mucosa. Esforços para avançar na proteção de S-IgA em barreiras da mucosa incluíram a imunização oral, bem como a aplicação de anticorpos S- IgA monoclonais diretamente nas superfícies respiratórias em um esforço para proteger contra a entrada de patógenos. Porém, ainda há a necessidade médica de adjuvantes seguros e eficazes que sejam capazes de provocar uma resposta imunológica da mucosa benéfica em um hospedeiro.
A presente invenção fornece novas composições imunogênicas que exibem melhores perfis de segurança e eficácia; e os métodos de uso dessas composições para aumentar a resposta imunológica da mucosa. As composições imunogênicas individuais incluem um adjuvante polinucleotídico e um antígeno.
LITERATURA
As seguintes referências podem ser de interesse:
•JP 1093540A2;
•Patente norte-americana 4.124.702
•Patente norte-americana 3.692.899
•Patente norte-americana 3.906.092
•Patente norte-americana 4.389.395
•Patente norte-americana 4.349.538
•Patente norte-americana 4.024.241
•Patente norte-americana 3.952.097
•Houston et al., Infection and Immunity, 14: 318-9, 1976C.
•Wright and Adler-Moore, Biochemical and Biophysical Research Communications, 131: 949-45, 1985.
•Lin, et al., A new immunostimulatory complex (PICKCa) in experimental rabies: antiviral and adjuvant effects, Arch Virol, 131: 307-19, 1993.
•Patente Chinesa 93105862.7
•Gupta R.K. et al., Adjuvants - a balance between toxicity and adjuvanticity, Vaccine, 11:293-306, 1993.
•Arnon, R. (Ed.) Synthetic Vaccines 1:83-92, CRC Press, Inc., BocaRaton5Fla., 1987.
•Sela, M., Science 166:1365-1374 (1969).
•Patente norte-americana No. 6.008.200
•Ellouz et al., Biochem. & Biophy. Res. Comm., 59:1317, 1974
•Patente norte-americana 4.094.971
•Patente norte-americana 4.101.536 •Patente norte-americana 4.153.684
•Patente norte-americana 4.235.771
•Patente norte-americana 4.323.559
•Patente norte-americana 4.327.085
•Patente norte-americana 4.185.089
•Patente norte-americana 4.082.736
•Patente norte-americana 4.369.178
•Patente norte-americana 4.314.998
•Patente norte-americana 4.082.735
•Patente norte-americana 4.186.194
•Patente norte-americana 6.468.558
•New Trends and Developments in Vaccines, edited by Voller et al., University Park Press, Baltimore, Md., USA, 1978
•Klein, J., et al., Immunology (2nd), Blackwell Science Inc., Boston (1997)
•Gupa R.K. and Siber G.R., Adjuvants for human vaccines - current status, problems and future prospects, Vaccine, 13 (14): 1263-1276, 1995
•Richard T Kenney et al. Meeting Report - 2nd meeting on novel adjuvants currently in / close to human clinicai testing, Vaccine 20 2155- 2163,2002
•Laboratory Techniques in Rabies Edited by F X Meslin, M M Kaplan, H Koprowski 4th, 1996, Edition ISBN 92 4 1544 1
RESUMO DA INVENÇÃO
Em geral, a presente invenção se refere a composições imunogênicas compreendendo um ácido poliinosínico-ácido policitidílico, canamicina e adjuvante de complexo de cálcio, bem como seus métodos de uso para provocar uma resposta imunológica da mucosa específica de doença.
Assim, é provida uma composição imunogênica compreendendo: (a) um adjuvante polinucleotídico compreendendo: um ácido polirriboinosínico-polirribocitidílico (PIC), pelo menos um antibiótico, e pelo menos um íon positivo; e (b) pelo menos um antígeno; em que a composição é formulada para administração da mucosa.
Especificamente, a invenção se refere à aplicação de composições imunogênicas compreendendo um ácido poliinosínico-ácido policitidílico, canamicina e complexo de cálcio como um adjuvante que é seguro para uso em humanos e animais que, quando administrados em combinação com substância(s) antigênica(s) e/ou imunomoduladora(s), aumentam a resposta imunológica da mucosa específica e em determinadas aplicações aumentam a resposta imunológica da mucosa específica e sistêmica.
Mais especificamente, a composição imunogênica de acordo com a invenção pode compreender moléculas de composição adjuvante polinucleotídico heterogêneas em peso molecular, onde o peso molecular é de pelo menos 66.000 Daltons.
Folha de retificação (Regra 91) ISA/AU
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Figura 1 - Detecção ELISA de titulações específicas S-IgA no sobrenadante do pulmão após imunização com vacinas compreendendo PIKA e/ou antígeno de SARS inativado total.
Figura 2 - Detecção ELISA de titulações específicas IgA no soro sangüíneo após imunização com vacinas compreendendo PIKA e/ou antígeno de SARS inativado total.
Figura 3 - Detecção ELISA de titulações específicas IgG no soro sangüíneo após imunização com vacinas compreendendo PIKA e/ou antígeno de SARS inativado total.
Figura 4 - Detecção ELISA de titulações específicas S-IgA no sobrenadante do pulmão após imunização com vacinas compreendendo PIKA e/ou antígeno inativado fracionado da gripe.
Figura 5 - Detecção ELISA de titulações específicas S-IgA no sobrenadante intestinal após imunização com vacinas compreendendo PIKA e/ou antígeno inativado fracionado da gripe.
Figura 6 - Detecção ELISA de titulações específicas IgG no soro sangüíneo após imunização com vacinas compreendendo PIKLA e/ou antígeno inativado fracionado da gripe.
Figura 7 - Detecção ELISA de titulações específicas IgA no soro sangüíneo após imunização com vacinas compreendendo PIKA e/ou antígeno inativado fracionado da gripe.
Figura 8 - Detecção ELISPOT de esplenócitos murídeos produzindo IL-2 após a imunização com vacinas compreendendo PIKA e/ou antígeno inativado fracionado da gripe.
Figura 9 - Detecção ELISA de S-IgA específico no sobrenadante do pulmão (diluição 32x) após imunização com vacinas compreendendo PIKA ou AI(OH)3 e/ou antígeno inativado fracionado da gripe.
Figura 10 - Detecção ELISA de S-IgA específico no sobrenadante do intestino (diluição 32x) após imunização com vacinas compreendendo PIKA ou AI(OH)3 e/ou antígeno inativado fracionado da gripe.
Figura 11 - Detecção ELISPOT de esplenócitos murídeos produzindo IFN-gama após a imunização com vacinas compreendendo PIKA ou alúmen e/ou antígeno flu inativado fracionado.
Figura 12 - Detecção ELISPOT de esplenócitos murídeos produzindo IL-2 após a imunização com vacinas compreendendo PIKA ou alúmen e/ou antígeno flu inativado fracionado.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS CONFIGURAÇÕES EXEMPLARES DA INVENÇÃO
A presente invenção pode ser compreendida mais prontamente por referência à seguinte descrição detalhada de determinadas configurações da invenção e dos Exemplos nela incluídos.
Por esse pedido, em que as publicações estão referenciadas, as revelações dessas publicações estão ora incorporadas por referência, em suas totalidades neste pedido, de maneira a descrever mais completamente o estado da técnica à qual pertence esta invenção.
Antes que a presente invenção seja descrita em mais detalhes, deve ser compreendido que esta invenção não se limita às configurações particulares descritas, já que estas podem, evidentemente, variar. Deve também ser compreendido que a terminologia usada na presente serve para o propósito de descrever somente determinadas configurações, não pretendendo ser limitativa, já que o escopo da presente invenção somente será limitado pelas reivindicações anexas.
A menos que definido de outra forma, todos os termos técnicos e científicos ora usados têm o mesmo significado dos comumente entendidos pelos técnicos no assunto, aos quais pertence esta invenção. Apesar de também poderem ser usados quaisquer métodos e materiais similares ou equivalentes aos descritos na presente, na prática ou nos testes da presente invenção, os métodos e os materiais preferidos serão agora descritos. Todas as publicações mencionadas na presente estão incorporadas a esta por referência de maneira a revelar e descrever os métodos e/ou materiais em conexão com os quais as publicações são citadas.
Deve ser notado que, como usadas na presente e nas reivindicações anexas, as formas singulares "um/uma", "e", e "o/a" incluem os referentes plurais, a menos que o contexto indique claramente de outra forma. Assim, por exemplo, a referência a "uma composição imunogênica" inclui uma pluralidades dessas composições, e a referência a "o antígeno" inclui a referência a um ou mais antígenos e seus equivalentes conhecidos pelos peritos na técnica, e assim por diante. Nota-se ainda que as reivindicações podem ser minutadas para excluírem qualquer elemento opcional. Como tal, esta declaração pretende servir como base antecedente para uso de tal terminologia exclusiva como "unicamente," "somente" e similares em conexão com a recitação dos elementos das reivindicações, ou do uso de uma limitação "negativa". DEFINIÇÕES DE TERMOS
Antes do estabelecimento dos detalhes da presente invenção, pode vir a ser útil para seu entendimento estabelecer as definições dos vários termos que são ora usados.
O termo "adjuvante" como usado na presente, refere-se a qualquer substância ou mistura de substâncias que aumente ou diversifique a resposta imunológica de um hospedeiro a um composto antigênico. Especificamente:
1. O termo "PICKCa" se refere em geral a uma composição de poli I:C, canamicina e cálcio, independente de suas propriedades físicas e imunogênicas em particular.
2. "Av-PICKCa" se refere a uma forma de PICKCa usada comercialmente como medicamento antiviral.
3. PIKA" se refere a uma composição da invenção que compreende poli I:C, um antibiótico (por ex., canamicina), e um íon positivo (por ex., cálcio), onde o PIKA se caracteriza por características físicas (por ex., peso molecular, dimensão e similares) de maneira que na administração, o PIKA exibe as características de um adjuvante com efeitos colaterais adversos reduzidos (por ex., toxicidade reduzida) com relação a, por exemplo, PICKCa e maior potência (por ex., estimula uma melhor resposta imunológica) relativa a, por exemplo, Av-PICKCa.
O termo "Poli I:C" ou PIC" se refere a uma composição que compreende os ácidos nucléicos polirriboinosínico e polirribocitidílico, que também podem ser denominados de ácido poliinosínico ácido policitidílico, respectivamente.
"Molécula contendo PIC" ou "Composto contendo PIC" se refere ao, sem limitações, PIC, que pode ser opcionalmente complexado ou então combinado com pelo menos um ou ambos antibióticos (por ex., canamicina) e um íon positivo (por ex., cálcio) presentes em uma composição que compreende a molécula contendo PIC. Em uma configuração, a molécula contendo PIC não inclui a poli-L-lisina ou seu derivado no complexo.
"Heterogêneo(a)" como usado na presente no contexto das composições adjuvantes da invenção, indica que componentes da composição, por ex., as moléculas contendo PIC, não são uniformes com relação à característica física de peso molecular, dimensão ou ambos. Quando uma composição é descrita como heterogênea com relação a uma determinada característica física, sendo ainda descrita por uma faixa de valores para aquela característica física, a composição é dita como sendo substancialmente composta por moléculas caracterizadas pelas moléculas terem uma característica física que é distribuída dentro e através da faixa mencionada. Apesar de a composição poder não conter uma molécula representativa de cada valor físico característico dentro dos limites superiores e inferiores de uma faixa mencionada, a composição incluirá, geralmente, pelo menos uma molécula com a característica física do valor superior e do valor inferior. Em determinadas configurações, a composição pode incluir moléculas fora da faixa mencionada de características físicas usada para descrever a composição. As moléculas que estão presentes na composição fora da faixa indicada não afetam materialmente as características básicas e novas da composição.
O termo "mucosa" ou "membrana da mucosa" ou "superfície da mucosa" se refere às superfícies, passagens e cavidades que estão em contato direta ou indiretamente com o ambiente externo, inclusive as superfícies dos aparelhos respiratório, digestivo, sensorial e genito-urinário. "Superfície da mucosa do trato gastrintestinal" inclui a mucosa do intestino (bem como o intestino grosso e delgado), o reto, a parede estomacal (gástrica), a cavidade oral e congêneres.
O termo "formulada para administração da mucosa" se refere a uma composição que é adaptada e compatível com a administração à mucosa (p.ex. a uma superfície ou membrana da mucosa). Em algumas configurações, a composição é formulada para administração da mucosa por uma via que não a retal, vaginal, nasal, oral ou oftálmica (p.ex. a composição é formulada para administração a um tecido do pulmão, isto é, por administração pulmonar.
O termo "individual" usado de maneira intercambiável na presente com "hospedeiro," "sujeito" e "animal," inclui humanos e, por ex., todos os animais e animais de estimação, mamíferos e aves selvagens, incluindo, sem limitações, gado, cavalos, vacas, porcos, ovelhas, cabras, cães, gatos, coelhos, veados, minks, galinhas, patos, gansos, perus, frangos e similares.
O termo "anticorpo" inclui anticorpos policlonais e monoclonais, assim como fragmentos de ligação de compostos antigênicos desses anticorpos, incluindo fragmentos Fab, F(ab')2, Fd, Fv, e seus derivados de cadeia simples. Além disso, o termo "anticorpo" inclui os anticorpos de ocorrência natural, assim como os anticorpos de ocorrência não natural, incluindo, por exemplo, anticorpos quiméricos, bifuncionais e humanizados e suas isoformas sintéticas relacionadas. O termo "anticorpo" é usado de forma intercambiável com "imunoglobulina"
Como usado na presente, o termo "composto antigênico" se refere a qualquer substância que possa ser reconhecida pelo sistema imunológico (por ex., ligado a um anticorpo ou processado de maneira a produzir uma resposta celular imunológica) nas condições adequadas.
Um "antígeno" se refere a uma substância, incluindo as composições na forma de uma vacina em que a própria vacina compreende um composto antigênico e pode não compreender um adjuvante, exceto PIKA, que, quando administrado por uma via apropriada (por exemplo, por via parenteral), provoca uma resposta imunológica específica, por exemplo, a formação de anticorpos, incluindo anticorpos que especificamente ligam o antígeno. Dois dos recursos característicos dos antígenos são sua imunogenicidade, ou seja, sua capacidade de provocar uma resposta imunológica específico in vivo, e sua antigenicidade, ou seja, sua capacidade de ser seletivamente reconhecido pelos anticorpos cujas origens são os antígenos.
Um "antígeno" como usado na presente, inclui sem limitações as células; extratos celulares; proteínas; lipoproteínas; glicoproteínas; nucleoproteínas; polipeptídeos; peptídeos; polissacarídeos; conjugados polissacarídeos; cópias peptídeas de polissacarídeos; lipídeos; glicolipídeos; carboidratos; vírus; extratos virais; bactérias; extratos bacterianos; fungos; extratos fúngicos; organismos multicelulares como parasitas; e alérgenos. Os antígenos podem ser exógenos (por ex., de uma fonte que não de um indivíduo a quem o antígeno é administrado, por ex., de uma espécie diferente) ou endógenos (por ex., originados no interior do hospedeiro, por ex., um elemento de doença do corpo, um antígeno do câncer, uma célula infectada por vírus produzindo um antígeno, e similares). Os antígenos podem ser nativos (por ex., de ocorrência natural); sintéticos; ou recombinantes. Os antígenos incluem os extratos brutos; células inteiras; e os antígenos purificados, onde "purificado" indica que o antígeno está sob uma forma que é enriquecida com relação ao ambiente em que o antígeno ocorre normalmente e/ou relativo ao extrato bruto, por exemplo, uma forma em cultura do antígeno.
Uma "composição imunogênica" como usada na presente se refere a uma combinação de duas ou mais substâncias (por ex., um antígeno e um adjuvante) que, em conjunto, produzem uma resposta imunológica quando administradas a um hospedeiro.
Os termos "polipeptídeo," "peptídeo," "oligopeptídeo" e "proteína," são usados de forma intercambiável na presente, e se referem a uma forma polimérica de aminoácidos de qualquer comprimento, que podem incluir aminoácidos codificados e não codificados, química ou bioquimicamente modificados ou aminoácidos derivados e polipeptídeos tendo backbones peptídeos modificados.
Uma "quantidade efetiva de um composto antigênico" se refere a uma quantidade de composto antigênico que, em combinação opcional com um adjuvante, fará o indivíduo produzir uma resposta imunológica específica ao composto antigênico.
O termo "resposta imunológica" se refere a qualquer resposta a um composto antigênico ou imunogênico pelo sistema imunológico de um indivíduo vertebrado. Respostas imunológicas exemplares incluem, sem limitações, imunidade local e celular sistêmica, assim como imunidade humoral, como respostas dos linfócitos T citotóxicos (CTL), incluindo indução antígeno específica de CD8+ CTLs, respostas das células T helper, incluindo respostas proliferativas das células T e liberação de citoquina, e respostas das células B, incluindo respostas de anticorpos.
O termo "produzindo uma resposta imunológica" é, em geral usado na presente para englobar a indução e/ou a potenciação de uma resposta imunológica.
O termo "induzindo uma resposta imunológica" se refere a uma resposta imunológica que seja estimulada, iniciada ou induzida.
O termo "potenciando uma resposta imunológica" se refere a uma resposta imunológica preexistente que é melhorada, aperfeiçoada, suplementada, amplificada, aumentada, dilatada ou prolongada.
A expressão "resposta imunológica aumentada" ou similar significa que a resposta imunológica é elevada, melhorada ou ampliada para beneficiar o hospedeiro com relação à condição anterior da resposta imunológica, por exemplo, antes da administração de uma composição imunogênica da invenção.
Os termos "resposta imunológica da mucosa" e imunidade da mucosa" são termos bem compreendidos na técnica e se referem a uma resposta imunológica caracterizada, pelo menos em parte, pela produção de IgA secretório e/ou estimulação de uma resposta CTL da mucosa em tecidos da mucosa, tais como os tecidos do trato gastrintestinal, incluindo tecidos retais, tecidos vaginais e tecidos do trato respiratório.
Os termos "imunidade humoral" e "resposta humoral imunológica" se referem à forma de imunidade em que moléculas do anticorpo são produzidas em resposta à estimulação antigênica.
Os termos "imunidade celular mediada" e "resposta imunológica celular mediada" se referem à defesa imunológica proporcionada pelos linfócitos, como a defesa proporcionada pelos linfócitos de células T quando se situam próximos às suas células vítimas. A resposta imunológica celular mediada normalmente inclui a proliferação de linfócitos. Quando é medida a "proliferação de linfócitos", é medida a capacidade de proliferação dos linfócitos em resposta a um antígeno específico. A proliferação de linfócitos se refere à proliferação das células B, células helper T ou à proliferação celular de linfócitos T citotóxicos (CTL).
O termo "quantidade imunogênica" se refere a uma quantidade de composto antigênico suficiente para estimular uma resposta imunológica, quando administrada com uma composição imunogênica individual, quando comparada com a resposta imunológica produzida pelo antígeno na ausência do adjuvante polinucleotídico.
O termo "quantidade imunopotenciadora" se refere à quantidade necessária do adjuvante para realizar um aumento no título de anticorpo e/ou imunidade celular mediada quando administrada com um composto antigênico em uma composição da invenção, quando comparada com o aumento no nível de imunidade do anticorpo e/ou de imunidade celular mediada observada na ausência do adjuvante polinucleotídico.
Os termos "tratamento", "tratando", "tratar" e similares são usados na presente para se referir geralmente à obtenção de um desejado efeito farmacológico e/ou fisiológico. O efeito pode ser profilático em termos de evitar completa ou parcialmente uma doença ou um sintoma e/ou pode ser terapêutico em termos de uma estabilização parcial ou completa ou cura de uma doença e/ou efeito adverso atribuível à doença. "Tratamento", como usado na presente, cobre qualquer tratamento de uma doença em um indivíduo, particularmente em um mamífero, mais particularmente em humanos e inclui: (a) evitar que a doença ou sintoma ocorra em um indivíduo que possa estar predisposto à doença ou ao sintoma, mas que ainda não tenha sido diagnosticado; (b) inibir o sintoma da doença, por ex., parando seu desenvolvimento; ou aliviando o sintoma da doença, isto é, 5 fazendo a regressão da doença ou do sintoma (c) redução de um nível de um produto produzido pelo agente infeccioso de uma doença (por ex., uma toxina, um antígeno e similares); e (d) reduzir uma resposta fisiológica indesejada do agente infeccioso de uma doença (por ex., febre, edema de tecido e similares).
Como usado na presente, o termo "mistura" inclui qualquer método para a combinação de componentes de uma composição; esses métodos incluem, sem limitações, a agitação, dosagem, dissolução, emulsificação, coagulação, suspensão ou combinar fisicamente os componentes da composição.
Um "sal farmaceuticamente aceitável" de um composto significa um sal que seja farmaceuticamente aceitável e que possua a atividade farmacológica desejada do composto precursor. Esses sais incluem: (1) sais de adição ácida, formados por ácidos inorgânicos como o ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido sulfurico, ácido nítrico, ácido fosfórico e similares; ou formados por ácidos orgânicos como o ácido acético, ácido propiônico, ácido hexanóico, ácido ciclopentanopropiônico, ácido glicólico, ácido pirúvico, ácido lático, ácido malônico, ácido succínico, ácido málico, ácido malêico, ácido fumárico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido benzóico, ácido 3-(4-hidroxibenzoil)benzóico, ácido cinâmico, ácido mandélico, ácido metanosulfônico, ácido etanosulfônico, ácido 1,2-etanodisulfônico, ácido 2- hidroxietanosulfônico, ácido benzenosulfônico, ácido 4- clorobenzenosulfônico, ácido 2- naftalenosulfônico, ácido 4- toluenosulfônico, ácido canforosulfônico, ácido glucoheptônico, 4,4'- metilenobis-( ácido 3-hidroxi-2-ene-l-carboxílico), ácido 3-fenilpropiônico, ácido trimetilacético, ácido butilacético terciário, ácido lauril sulfúrico, ácido glucônico, ácido glutâmico, ácido hidroxinaftóico, ácido salicílico, ácido esteárico, ácido mucônico e similares; ou (2) sais formados quando um próton acídico presente no composto precursor ou é substituído por um íon metálico, por ex., um íon metálico alcalino, um íon terroso alcalino ou um íon de alumínio; ou coordena com uma base orgânica como a etanolamina, dietanolamina, trietanolamina, trometamina, N-metilglucamino e similares.
O termo "forma farmacêutica unitária" como usado na presente se refere a unidades fisicamente discretas adequadas para dosagens unitárias para indivíduos humanos e animais, cada unidade contendo uma quantidade predeterminada de compostos da presente invenção calculados em quantidade suficiente para a produção do efeito desejado em associação com um diluente, portador ou veículo farmacêutica/fisiologicamente aceitável.
CONFIGURAÇÕES EXEMPLARES DA INVENÇÃO
A presente invenção é direcionada a composições imunogênicas e métodos úteis para a indução e/ou ampliação de uma resposta imunológica, que pode ser por mediação humoral e/ou celular, sistêmico e/ou da mucosa em um humano, em um animal não humano ou cultura celular. Em geral, uma composição imunogênica de acordo com a invenção compreende um antígeno (uma "composição antigênica") e um adjuvante. A presença do adjuvante aumenta ou modifica a resposta imunológica ao antígeno. O adjuvante pode alterar a qualidade da resposta imunológica afetando as subclasses (isotipos) das imunoglobulinas, e/ou quimioquinas e/ou citoquinas produzidas. Como resultado da imunidade inata, as respostas imunes humorais e/ou celular mediadas são mais eficazes com a presença do adjuvante.
Uma particular vantagem é a efetividade do adjuvante PIKA em combinação com uma substância antigênica para a indução de uma resposta imunológica humoral específica, aumentando assim a imunidade protetora.
Uma outra importante vantagem é que o adjuvante PIKA, em combinação com um antígeno pode induzir uma resposta imunológica específica celular mediada que é essencial para uma vacina terapêutica para a limitação e o tratamento de infecções virais, bacterianas e parasitárias intracelulares.
Assim, estão incluídas na invenção as composições tendo atributos exclusivos de produto que as tornam mais adequadas para uso como vacinas a serem administradas em animais e/ou humanos, que visam a necessidade de um adjuvante seguro, que produza uma resposta imunológica benéfica.
Assim, a presente invenção provê um adjuvante e composições imunogênicas que podem ser usadas com segurança em humanos e animais.
Além disso, é provida uma composição imunogênica que compreende: (a) um adjuvante polinucleotídico compreendendo: um ácido polirriboinosínico-polirribocitidílico (PIC), pelo menos um antibiótico, e pelo menos um íon positivo; e (b) pelo menos um antígeno; em que a composição é formulada para administração da mucosa.
Em particular, a composição imunogênica de acordo com a invenção pode compreender moléculas de composição adjuvante polinucleotídico heterogêneas em peso molecular, onde o peso molecular é pelo menos 66.000 Daltons. O valor de 66.000 Daltons corresponde a um tamanho cerca de 6,4 Svedbergs. Assim, uma faixa de peso molecular de 66.000 a 1.200.000 Daltons corresponde ao tamanho de aproximadamente 6,4 e 24,0 Svedbergs.
Mais especificamente, a presente invenção provê a composição adjuvante PIKA compreendendo um polinucleotídeo, um antibiótico e um íon positivo, em que o polinucleotídeo pode ser um ácido polirriboinosínico- polirribocitidílico (PIC); o antibiótico pode ser canamicina e o íon pode ser cálcio.
Em um aspecto de particular interesse, a invenção provê uma composição imunogênica para ampliar a antigenicidade de um composto antigênico, compreendendo a composição adjuvante polinucleotídico que é capaz de produzir uma resposta imunológica mediada celular específica do antígeno.
Em um aspecto de particular interesse, a invenção provê uma composição imunogênica para ampliar a antigenicidade de um composto antigênico compreendendo a composição adjuvante polinucleotídico que é capaz de produzir uma resposta humoral imunológica de antígeno específica.
Em um aspecto de particular interesse, a invenção provê uma composição imunogênica para ampliar a antigenicidade de um composto antigênico compreendendo a composição adjuvante polinucleotídico que é capaz de produzir uma resposta humoral imune e mediada celular combinada específica.
Em um aspecto de particular interesse, a invenção provê uma composição adjuvante ou uma composição imunogênica compreendendo uma composição adjuvante em que a composição adjuvante ou a composição imunogênica é liofilizada.
Em um aspecto de particular interesse, a invenção provê o uso de uma composição adjuvante polinucleotídico para a preparação de um medicamento para ampliar a resposta imunogênica de um hospedeiro.
Adjuvante polinucleotídico
Uma composição imunogênica individual compreende um adjuvante polinucleotídico contendo PIC, por ex., uma composição PIKA, sendo geralmente composta por um ácido poliinosínico, ácido policitidílico, um antibiótico (por ex., canamicina), e por um cátion divalente (por ex., cálcio). Será compreendido que a referência ao PIKA na presente é exemplar desses adjuvantes contendo PIC.
Os adjuvantes contendo PIC de interesse podem ser fabricados usando os métodos disponíveis na técnica. A composição adjuvante contendo PIC pode ser fabricada por qualquer processo adequado. Por exemplo, a composição adjuvante polinucleotídico pode ser fabricada misturando o ácido poliinosínico, ácido policitidílico, um antibiótico e a fonte de um íon positivo em uma solução tampão de cloreto/fosfato de sódio com pH entre pH6 e pH8. O ácido poliinosínico e o ácido policitidílico são geralmente providos em concentração de 0,1 a 10 mg/ml, de 0,5 a 5 mg/ml ou de 0,5 a 2,5 mg/ml. O valor de hipercromicidade deve ser pelo menos ou maior que 10%, maior que 15%, maior que 20%, ou maior que 50%. A preparação do PIC e a combinação com o antibiótico (por ex., canamicina) e do íon positivo (por ex., cálcio) é geralmente feita em padrões de qualidade consistentes com o Processo de Boas Práticas de Fabricação internacional.
Em certas configurações da presente invenção, o componente antibiótico do adjuvante é a canamicina. Quando o antibiótico é a canamicina, em algumas configurações, a canamicina na composição adjuvante polinucleotídico é usada em conjunto com, ou substituída por um ou mais antibióticos selecionados do grupo incluindo tobramicina, antraciclinas, butirosin sulfato, gentamicinas, higromicina, amicacina, dibecacina, nebramicina, metrzamida, neomicina, puromicina, estreptomicina e estreptozocina. O antibiótico (por ex., canamicina ou similar) na composição adjuvante polinucleotídico da invenção é geralmente provido em concentração de cerca de 10 unidades/ml a 100.000 unidades/ml, de cerca de 100 unidades/ml a 10.000 unidades/ml, ou de cerca de 500 unidades/ml a 5.000 unidades/ml.
Em certas configurações da presente invenção, a composição adjuvante polinucleotídico ainda compreende um íon positivo (cátion), normalmente um cátion divalente, normalmente um cátion de um metal alcalino. O íon positivo é geralmente provido na composição da invenção como uma fonte de íons positivos, como um sal ou um complexo, por ex., um sal ou complexo orgânico ou inorgânico, normalmente um sal inorgânico ou um complexo orgânico. Os íons positivos exemplares incluem, sem estarem necessariamente limitados ao cálcio, cádmio, lítio, magnésio, cério, césio, cromo, cobalto, deutério, gálio, iodo, ferro ou zinco.
O íon positivo pode ser provido sob a forma de qualquer sal adequado ou complexo orgânico, incluindo, sem estar necessariamente limitado aos sais de cloreto, fluoreto, hidróxidos, fosfatos ou de sulfatos. Por exemplo, onde o íon positivo for cálcio, o íon pode estar sob a forma de carbonato de cálcio, cloreto de cálcio, fluoreto de cálcio, hidróxido de cálcio, fosfatos de cálcio ou sulfato de cálcio.
O íon positivo (por ex. cálcio) pode ser provido na composição da invenção em uma concentração na faixa de cerca de 10 umol a 10 mmol/ml, normalmente de cerca de 50 umol a 5 mmol/ml, e mais normalmente de cerca de 100 umol a 1 mmol/ml. O termo "umol" é amplamente usado para designar micromole.
Quando o íon positivo na composição adjuvante da invenção é o cálcio, pode estar em combinação com, ou substituído por outros íons positivos, incluindo o cádmio, lítio, magnésio, cério, césio, cromo, cobalto, deutério, gálio, iodo, ferro e zinco, onde os íons podem estar sob a forma de sais inorgânicos ou de complexos orgânicos.
A composição resultante é um adjuvante contendo PIC que ainda contém um antibiótico e um íon positivo. Em uma configuração particular, quarido o antibiótico é a canamicina e o íon é cálcio, o produto pode ser descrito como PICKCa. Em uma configuração relacionada, a composição PICKCa pode conter moléculas sem restrição de diferentes características físicas.
Composição adjuvante PIKA
Em uma configuração de particular interesse, o adjuvante polinucleotídeo é PIKA. PIKA pode ser produzido de várias maneiras, com a produção de PICKCa sendo de particular interesse. PIKA pode ser produzido a partir de PICKCa por meio de outros processos de fabricação que envolvem o isolamento e/ou a concentração de moléculas de uma determinada dimensão e/ou peso molecular. A separação e a concentração das moléculas polinucleotídeo de determinadas características usando filtração, cromatografia, tratamento térmico, separação centrífuga, eletroforese e métodos similares que são processos padrão e que são conhecidos pelos técnicos do assunto.
A composição imunogênica pode ser preparada como um pó seco, solução líquida, suspensão ou emulsão. A preparação de formulações de uma composição imunogênica desejada é geralmente descrita em Vaccine 4th Edition by Stanley A Plotkin et al., W. B. Saunders Company; 4th edition 2003. Formulações adequadas também estão descritas em, por exemplo, A. Gennaro (2000) "Remington: The Science and Practice of Pharmacy", 20th edition, Lippincott, Williams & Wilkins; Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery Systems (1999) H.C. Ansel et al.; eds., 7th ed., Lippincott, Williams & Wilkins; and Handbook of Pharmaceutical Excipients (2000) A.H. Kibbe et al., eds., 3rd ed. Amer. Pharmaceutical Assoc.; Methods in Molecular Medicine, Vol. 87: Vaccine Protocols, 2nd edition (2003), Humana Press; Mucosal Vaccines (1996), Kiyono et al., eds., Academic Press; and Vaccine Adjuvants: Preparation Methods and Research Protocols (2000) D.T. O'Hagan, Humana Press.
Em configurações de particular interesse, a invenção apresenta um adjuvante geralmente denominado de PIKA, compreendendo um ácido polirriboinosínico-polirribocitidílico (PIC), um antibiótico (por ex., canamicina), e um íon positivamente carregado (por ex., um íon de cálcio), em que a composição contém moléculas do adjuvante heterogêneo com relação ao peso molecular, tendo peso molecular entre cerca de 66.000 a 1.200.000 Daltons. Isto é, a composição adjuvante compreende moléculas com uma distribuição de peso na faixa de cerca de 66.000 a 1.200.000 Daltons.
Em configurações relacionadas, as moléculas da composição adjuvante PIKA polinucleotídeo na composição são heterogêneas, isto é, o peso das moléculas adjuvantes está distribuído em uma faixa de peso molecular, em que o peso molecular é de cerca de 300.000 a 1.200.000 Daltons, ou de cerca de 66.000 a 660.000 Daltons, ou de cerca de 300.000 a 660.000 Daltons, ou de cerca de 300.000 a 2.000.000 Daltons, ou de cerca de 66.000 Daltons a cerca de 100.000 Daltons, 100.000 a 200.000 Daltons, de cerca de 300.000 Daltons a cerca de 4.000.000 Daltons, ou de cerca de 500.000 Daltons a 1.000.000 Daltons, ou de cerca de 1.000.000 Daltons a 1.500.000 Daltons, ou de cerca de 1.500.000 Daltons a 2.000.000 Daltons, ou de cerca de 2.000.000 Daltons a 2.500.000 Daltons, ou de cerca de 2.500.000 Daltons a 3.000.000 Daltons, ou de cerca de 3.000.000 Daltons a 3.500.000 Daltons, ou de cerca de 3.500.000 Daltons a 4.000.000 Daltons, ou de cerca de 4.000.000 Daltons a 4.500.000 Daltons, ou de cerca de 4.500.000 Daltons a 5.000.000 Daltons.
Em configurações relacionadas, as moléculas da composição adjuvante PIKA polinucleotídeo na composição têm um peso molecular médio ou igual ou maior que 66.000 Daltons, igual ou maior que 150.000 Daltons, ou igual ou maior que 250.000 Daltons, ou igual ou maior que 350.000 Daltons, ou igual ou maior que 500.000 Daltons, ou igual ou maior que 650.000 Daltons, ou igual ou maior que 750.000 Daltons, ou igual ou maior que 1.000.000 Daltons, ou igual ou maior que 1.200.000 Daltons, ou igual ou maior que 1.500.000 Daltons, ou igual ou maior que 2.000.000 Daltons.
Em configurações de particular interesse, a invenção apresenta um adjuvante geralmente denominado de PIKA, compreendendo um ácido polirriboinosínico-polirribocitidílico (PIC), um antibiótico, e um íon positivo em que a composição contém moléculas do adjuvante heterogêneas, isto é, a dimensão das moléculas adjuvantes é distribuída em uma faixa de tamanho molecular, com o tamanho molecular tendo um coeficiente de sedimentação em Svedbergs (S) de cerca de 6,43 S to 24,03 S.
Em configurações relacionadas, as moléculas da composição adjuvante PIKA polinucleotídeo na composição são heterogêneas, isto é, a dimensão das moléculas adjuvantes é distribuída em uma faixa de tamanho molecular, onde o tamanho molecular é de cerca de 12,8S a 24,03S, ou de cerca de 3S a 12S ou de cerca de 6,43 a 18,3IS, ou de cerca de 12,8 a 18,31S, ou de cerca de 12,8S a 30,31S, ou de cerca de 12,8S a 41,54S, ou de cerca de 13,5S, a 18,31S, ou de cerca de 13,5S a 24,03S, ou de cerca de 16,14 a 22,12S, ou de cerca de 22,12S a 26,6S, ou de cerca de 26,6S a 30,31S, ou de cerca de 30,3IS a 33,55S, ou de cerca de 33,55S a 36,45S, ou de cerca de 36,45S a 39,1S, ou de cerca de 39,IS a 41,54S, ou de cerca de 41,54S a 43,83S, ou de cerca de 43,83S a 45,95S.
Em outras configurações relacionadas, a composição adjuvante PIKA polinucleotídeo tem um coeficiente de sedimentação médio, (Svedbergs) maior que 9, ou maior que 12, ou maior que 13,5, ou maior que 15, ou maior que 16, ou maior que 17, ou maior que 18, ou maior que 19, ou maior que 20, ou maior que 21, ou maior que 22 ou maior que 25, ou maior que 30.
Propriedades Imunogênicas
Uma composição imunogênica, incluindo PIKA e um antígeno, pode geralmente induzir uma resposta imunológica antígeno-específica em pelo menos duas maneiras: i) imunidade humoral mediada, que inclui estimulação de células Bea produção de anticorpos ou imunoglobulinas (outras células estão também envolvidas na geração de um resposta de anticorpo, por ex. células que apresentam antígenos, incluindo macrófagos e células helper T (Thl e Th2), e ii) imunidade celular mediada, que geralmente envolve células T incluindo linfócitos T citotóxicos, apear de outras células também estarem envolvidas na geração de uma resposta do linfócito T citotóxico (por ex., células Thl e/ou Th2 e células apresentando antígenos).
Além disso, a composição adjuvante polinucleotídico pode alterar a qualidade da resposta imunológica, afetando as subclasses (isotipos) de imunoglobulinas produzidas, assim como de suas afinidades.
O grau e a natureza da resposta imunogênica induzida por uma composição imunogênica individual podem ser avaliados medindo a presença de moléculas incluindo citoquinas, quimioquinas e anticorpos produzidos por células do sistema imunológico.
A presente invenção provê substâncias imunogênicas inovadoras compreendendo o adjuvante PIKA que aumenta o nível geral de resposta imunológica em um hospedeiro provocando uma resposta imunológica da mucosa. Em determinadas configurações, uma composição imunogênica individual provoca uma resposta imunológica da mucosa e aumenta o nível sistêmico da imunidade. A indução de uma resposta imunológica da mucosa e o aumento da imunidade sistêmica é de interesse no tratamento de doenças infecciosas causadas por organismos patogênicos que entram no organismo através de uma superfície de mucosa.
Os exemplos fornecidos demonstram que uma composição imunogênica compreendendo PIKA e um antígeno de SARS5 quando administrada por injeção péritoneal induzem uma resposta imunológica da mucosa, em que a expressão de IgA e IgG específicos no sangue são medidas da atividade imunológica sistêmica. Contudo, uma composição imunogênica idêntica compreendendo PIKA e um antígeno de SARS, quando administrada por injeção peritoneal não induziram uma resposta imunológica da mucosa, quando a expressão de S-IgA é uma medida da atividade imunológica sistêmica.
Surpreendentemente, a composição imunogênica idêntica compreendendo PIKA e um antígeno de SARS, quando administrada pela mucosa, induz uma resposta imunológica da mucosa, conforme indicada pela expressão de S-IgA específica na superfície da mucosa.
O Exemplo 1 ilustra que a presença do adjuvante PIKA em uma composição imunogênica administrada por injeção peritoneal não induz uma expressão aumentada de S-IgA específica na membrana da mucosa. Porém, a presença do adjuvante PIKA em uma composição imunogênica administrada pela mucosa induz a expressão de S-IgA na membrana da mucosa dependendo da dose (Tabela A).
A presença do adjuvante PIKA em uma composição imunogênica administrada por injeção peritoneal provocou um aumento dependente da dose na presença de IgA no sangue. Além disso, a presença do adjuvante PIKA na composição imunogênica administrada pela mucosa também aumentou o nível de IgA no sangue dependendo da dose (Tabela B).
Ainda, a presença do adjuvante PIKA em uma composição imunogênica administrada por injeção peritoneal provocou um aumento dependente da dose na presença de IgG no sangue. A presença do adjuvante PIKA na composição imunogênica administrada pela mucosa também aumentou o nível de IgG específico no sangue dependendo da dose (Tabela C).
Os resultados destes exemplos estão ilustrados nas Figuras 1 a 3.
A produção de IgG específico no sangue provocada pela administração da mucosa da composição da vacina de PIKA e antígeno de SARS foi de aproximadamente 70% dos níveis observados para administração peritoneal (Tabela B). Assim, a presença de PIKA em uma substância imunogênica administrada pela mucosa tem outro benefício esperado de provocar uma resposta imunogênica tanto nos subsistemas imunológicos sistêmicos como da mucosa.
O exemplo 2 demonstra que a presença de PIKA provoca tanto uma resposta imunológica sistêmica como da mucosa. Além disso, foi inesperadamente observada uma resposta imunológica da mucosa em um sítio remoto de mucosa com a administração pela mucosa de uma composição imunogênica compreendendo PIKA. Além disso, foi inesperadamente observada uma resposta imunológica mediada de célula T com a administração pela mucosa de uma composição imunogênica compreendendo PIKA.
No Exemplo 2, o antígeno da gripe usado foi uma vacina humana aprovada contra a gripe VAXIGRIP da Sanofi Pasteur compreendendo cepas como HlNl, H3N2 e a cepa b/Shanghai5/361/2002.
O antígeno da gripe isoladamente e uma composição compreendendo o antígeno da gripe, inclusive o PIKA, administrado por injeção subcutânea provoca uma forte resposta imunológica humoral sistêmica específica, e apenas uma fraca resposta imunológica específica da mucosa, conforme mensurada pela produção de S-IgA nas superfícies da mucosa do pulmão e intestino.
A administração do antígeno da gripe isoladamente e o antígeno da gripe combinado com o alúmen (um antígeno da vacina reconhecido) por uma gota nasal também provocou apenas uma fraca resposta imunológica específica da mucosa (vide Tabelas EeF, Figuras 4 e 5), conforme mensurada pela produção de S-IgA nas superfícies da mucosa do pulmão e intestino.
Por outro lado, a presença de PIKA em uma composição imunológica compreendendo o antígeno da gripe induziu um sítio de mucosa específico inesperadamente forte na superfície da mucosa do pulmão, conforme mensurado pela produção de S-IgA (Tabela E, Figura 4).
Além disso, foi observado que no sítio remoto de mucosa do intestino houve também uma forte resposta imunológica específica de mucosa, conforme indicado pela presença de S-IgA (Tabela F, Figura 5).
Além disso, a administração de uma composição imunogênica compreendendo PIKA e o antígeno da gripe induziu uma forte resposta sistêmica específica tanto humoral como mensurada pelo IgA e IgG específicos no soro sangüíneo (vide Tabelas GeH, Figuras 6 e 7), bem como uma resposta imunológica mediada de célula T e mensurada pela produção de IL-2 por esplenócitos (Tabela I, Figura 8).
O Exemplo 3 demonstra ainda que a presença de PIKA aumenta a resposta imunológica da mucosa, ampliando especificamente a resposta imunológica mediada celular. Em comparação, o uso de um adjuvante alúmen sob condições experimentais idênticas não aumentou o grau da atividade imunológica da mucosa ou a resposta imunológica mediada celular. Outras Características
Em uma outra configuração, uma composição imunogênica individual é ainda definida pela presença relativa do adjuvante PIKA e o antígeno ou antígenos em que a presença é medida em termos de uma ou mais características de quantidade, concentração, volume, número de moléculas ou de outra medida reconhecida.
Em configurações relacionadas, uma composição imunogênica individual compreende uma composição adjuvante polinucleotídico e um antígeno ou antígenos em que a presença do adjuvante é medida em termos de peso ou número de moléculas está em uma taxa menor que 1 a 1.000, menor que 1 a 900, menor que 1 a 800, menor que 1 a 700, menor que 1 a 500, menor que 1 a 400, menor que 1 a 300, menor que 1 a 200, menor que 1 ai00, menor que 1 a 50, menor que 1 a 10, menor que 1 a 5, menor que 1 a 2, cerca de 1 a 1, maior que 2 a 1, maior que 5 a 1, maior que 10 a 1, maior que 50 a 1, maior que 100 a 1, maior que 200 a 1, maior que 300 a 1, maior que 400 a 1, maior que 500 a 1, maior que 600 a 1, maior que700 a 1, maior que 800 a 1, maior que 900 a 1, maior que 1.000 a 1.
Em uma outra configuração relacionada, uma composição imunogênica individual é definida em termos de dose; que é a quantidade de composição imunogênica que deve ser administrada para induzir uma resposta imunológica benéfica ideal ou, de forma alternativa, a faixa de dose que pode ser administrada a partir de um mínimo necessário para produzir uma resposta imunológica até a dose máxima, além da qual a resposta benéfica incrementai não é justificada medicamente no contexto da potencial indução de efeitos colaterais adversos.
Em determinadas configurações de particular interesse, a composição imunogênica compreende a composição adjuvante polinucleotídico e antígeno onde é provida a presença do antígeno em uma dose unitária em uma quantidade que é maior que 0,1 ug, é maior que 0,5ug, é maior que 0,001 mg, é maior que 0,005 mg, é maior que 0,01 mg, é maior que 0,025 mg, é maior que 0,05 mg, é maior que 0,075 mg, 0,1 mg é maior que 0,25 mg, é maior que 0,5 mg, é maior que 1,2 mg, é maior que 1,4 mg, é maior que 1,6 mg, é maior que 1,8 mg, é maior que 2,0 mg é maior que 2,5 mg, é maior que 3 mg, é maior que 3,5mg, é maior que 4 mg, é maior que 5 mg, é maior que 6 mg, é maior que 7 mg, é maior que 8 mg, é maior que 9 mg, é maior que 10 mg, é maior que 15 mg, é maior que 20 mg, é maior que 25 mg, ou é maior que 50 mg.
Uma quantidade ideal de antígeno e a taxa ideal de antígeno do adjuvante PIKA podem ser determinadas pelos estudos padrão que envolvem observações das titulações de anticorpo e de outras respostas imunogênicas no hospedeiro.
Antígenos
Em uma configuração de particular interesse, a invenção provê a composição imunogênica compreendendo uma composição adjuvante polinucleotídeo, e um antígeno ou vacina, em que a fonte do antígeno é um antígeno humano, um antígeno animal, um antígeno vegetal, um ou mais agentes de agentes infecciosos de qualquer vírus, bactéria incluindo mycobacterium, fungos ou parasitas, antígeno de câncer, agentes alergênicos e outros antígenos, como para o desenvolvimento das doenças imunes.
Em certas configurações, os antígenos podem ser obtidos de uma fonte natural, seja bruta ou purificada, e usados em suas formas viventes originais ou após terem sido mortos ou inativados ou truncados ou atenuados ou transformados em uma forma sem reversão, ou detoxificados ou mudados em uma forma não tóxica ou filtrados ou purificados.
Em algumas configurações, o antígeno é um antígeno de microorganismo isolado, por exemplo, um antígeno viral, um antígeno bacteriano, um antígeno fungico, um antígeno alérgico, um antígeno de câncer ou um antígeno autoimune. Em outras configurações, o antígeno é um antígeno completo inativado. Métodos para a inativação de antígenos completos são bem conhecidos na técnica; qualquer método conhecido pode ser usado para inativar um antígeno e pode ser adequadamente selecionado para o tipo de antígeno de interesse. Esses métodos de inativação de um antígeno incluem, por exemplo, o uso de compostos fotorreativos; agentes oxidantes; irradiação (por ex., irradiação UV; irradiação γ); combinações de riboflavina e irradiação UV; tratamento solvente-detergente (por ex., tratamento com o solvente orgânico tri-N-butil-fosfato com um detergente como o Tween 80); tratamento com polietileno glicol; pasteurização (tratamento térmico); e tratamento com baixo pH; tratamento enzimático suave com pepsina ou tripsina; fototratamento com azul de metileno (MB); tratamento com azul de dimetilmetileno (DMMB) e luz visível; tratamento com S-59, um derivado psoralen e iluminação UVA; e similares.
Em uma configuração relacionada de particular interesse, o antígeno pode ser sintetizado por meio de sintase de fase sólida, ou pode ser obtido por meio de genética recombinante, ou pode ainda ser fabricado artificialmente para imitar as propriedades imunogênicas de um patógeno.
O antígeno pode ser acelular, capsular, clone infeccioso, replicon, vectorado, microencapsulado, monovalente, bivalente ou multivalente.
Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual compreende um adjuvante polinucleotídico e pelo menos dois diferentes antígenos, por exemplo, em algumas configurações, uma composição imunogênica individual compreende dois antígenos, três antígenos, quatro antígenos, cinco antígenos ou mais de cinco antígenos.
Antígenos polipeptídeos podem ser isolados de fontes naturais usando métodos padrão de purificação protéica conhecidos na técnica, incluindo, sem limitações, a cromatografia líquida (por ex., cromatografia líquida de alto desempenho, cromatografia líquida rápida de proteínas, etc.), cromatografia de exclusão de tamanho, gel eletroforese (incluindo gel eletroforese unidimensional, gel eletroforese bidimensional), cromatografia de afinidade ou outra técnica de purificação. É possível empregar técnicas de síntese de peptídeos de fase sólida, em que essas técnicas são conhecidas pelos peritos na técnica. Ver Jones, The Chemical Synthesis of Peptides (Clarendon Press, Oxford)(1994). Em geral, nesses métodos é produzido um peptídeo pela adição seqüencial de unidades monoméricas ativadas em uma cadeia crescente de peptídeos ligados de fase sólida. As técnicas bem estabelecidas de DNA recombinante podem ser empregadas para a produção de polipeptídeos, esses métodos incluindo, sem limitações, por exemplo, uma construção de expressão compreendendo uma seqüência nucleotídeo que codifica um polipeptídeo é introduzida em uma célula hospedeira adequada (por ex., uma célula hospedeira eucariótica cultivada como uma entidade unicelular em cultura celular in vitro, por ex., uma célula de levedo, uma célula de inseto, uma célula de mamífero, etc.) ou uma célula procariótica (por ex., cultivada em cultura celular in vitro), gerando uma célula hospedeira geneticamente modificada; em determinadas condições de cultura, a proteína é produzida pela célula hospedeira geneticamente modificada.
Em algumas configurações, o antígeno é um antígeno purificado, por ex., de cerca de 25% a 50% puro, de cerca de 50% a cerca de 75% puro, de cerca de 75% a cerca de 85% puro, de cerca de 85% a cerca de 90% puro, de cerca de 90% a cerca de 95% puro, de cerca de 95% a cerca de 98% puro, de cerca de 98% a cerca de 99% puro, ou maior que 99% puro.
O antígeno pode ser acelular, capsular, clone infeccioso, replicon, vectorado, microencapsulado, monovalente, bivalente ou multivalente.
A composição adjuvante polinucleotídico da presente invenção também pode ser utilizada para ampliar a resposta imunológica contra antígenos produzidos pelo uso de vacinas DNA e/ou proteínas de expressão DNA. As seqüências DNA nessas vacinas que codificam o antígeno tanto podem ser "nuas" ou contidas em um sistema de entrega, como os lipossomos.
Em um aspecto de particular interesse a composição de vacina inovadora pode ser definida pela seleção de antígeno ou antígenos que são usados em combinação com o adjuvante PIKA.
Em uma configuração de particular interesse, a presente invenção provê uma composição de adjuvante polinucleotídico e método de uso, em que a composição de adjuvante polinucleotídico compreende um adjuvante PIKA em conjunto com um antígeno, onde os antígenos exemplares incluem, sem limitações, os antígenos que são de patógenos de doenças infecciosas que entram no hospedeiro através de uma superfície de mucosa, conforme descrito na Tabela N. Assim, a Tabela N descreve os organismos que podem servir como uma fonte de antígenos, e as doenças que podem resultar após a infecção da membrana de mucosa.
<table>table see original document page 32</column></row><table> <table>table see original document page 33</column></row><table> <table>table see original document page 34</column></row><table> <table>table see original document page 35</column></row><table> <table>table see original document page 36</column></row><table> <table>table see original document page 37</column></row><table> Epsilonproteobacteria
Camplobacterales
Campylobacteraeeae
Campylobaeter
Campylobaeter j ej uni
Helicobacteraeeae
Heliobaeter
Heliobaeter pylori
Gammaproteobaeteria
Enterobaeteriales
Entrobaeteriaeeae
Eseheriehia
Eseheriehia coli
Salmonella
Salmonella typhi
Shigella
Shigella dysenteriae
Shigella flexneri
Shigella sonnei
Yersinia
Legionellales
Coxiellaceae
Coxiella
Coxiella burnetii
Legionellaeeae
Legionella
Légionella pneumophila
Legionella pneumophila
Pasteurellales
Pasteurellaeeae
Haemophilus
Haemophilus ducreyi
Haemophilus gripee sorotipo-b
Pseudomonadales
Pseudomonadaeeae
Pseudomonas
Grupo Pseudomonas aeruginosa
Pseudomonas aeruginosa
Vibrionales
Vibrionaceae
Vibrio
Vibrio parahaemolyticus Vibrio vulnificus Vibrio cholerae Spiroehaetes Spiroehaetes (classe) Spiroehaetales Leptospiraeeae
Infecção por Campylobaeter Diarréia
Infecção por helicobacter pylori
Disenteria Salmonelose
Salmonella typhi Infecção Tifóide
Disenteria Diarréia Shigelose Yersiniose
Febre Q
Legionelose/Doença do Legionário Febre Pontiac
Infecção por Haemophilus ducreyi Haemophilus gripee Sorotipo b Infecção (Hib)
Infecção por Pseudomonas aeruginosa
Infecção por Vibrio parahaemolyticus Infecção por Vibrio vulnificus Cólera <table>table see original document page 39</column></row><table> Ordem Diplomonadida
Giardia lamblia (giardiase) Giardia intestinalis
Subphylum Sarcodina (amebas)
Superclasse Rhizopoda
Classe Lobosea
Ordem Amoebida
Entamoeba histolytica
(amebíase, disenteria amebiana) Amebíase
Entamoeba histolytica
Phylum Apicomplexa
Classe Sporozoea
Subclasse Coccidia
Ordem Eucoccidiorida
Subordem Eimeriorina
Família Eimeriina
Isospora belli
Isospora belli Infecção Isospora
Família Sareoeystidae
Toxoplasma gondii (toxoplasmose)
Toxoplasma gondii Toxoplasmose
Família Cryptosporidiidae
Cryptosporidium parvum (criptosporidose) Criptosporidiose
Cryptosporidium
Cyclospora cayetanensis
Cyclospora cayetanensis Ciclosporíase
Phylum Ciliophora (ciliados)
Classe Litostomatea
Ordem Vestibuliferida
Balantidium coli
Balantidium coli Infecção Balantidium
Phylum Plathyhelminthes (platelmintos)
Classe Trematoda
Subclasse Digenea (trematódeos digenéticos)
Ordem Echinostomatiformes
Família Fasciolidea
Fasciolopsis buski Fasciolopsíase
Ordem Opisthorchiformes
Família Heterophyidae
Heterophyes heterophyes Infecção Heterophyes
Phylum Nematoda (nematódeos)
Classe Rhabditae
Ordem Strongylida
Família Ancylostomidae
Giardíase/Infecção Giardia <table>table see original document page 41</column></row><table>
Em uma configuração de particular interesse, a presente invenção provê uma composição de adjuvante polinucleotídico e método de uso, onde a composição de adjuvante polinucleotídico compreende um adjuvante PIKA em conjunto com um antígeno alérgico que entra no hospedeiro através de uma superfície de mucosa, em que o antígeno é obtido de fontes de alergia humanas ou animais, incluindo; plantas, animais, fungos, alimento de insetos, poeira, ácaros e similares.
Os alérgenos incluem, sem limitações, aeroalérgenos ambientais; polens de plantas, como plantas daninhas/febre do feno; alérgenos de pólen de ervas daninhas; alérgenos de pólen de grama; grama Johnson; alérgenos de pólen de árvores; azevém; alérgenos aracnídeos, como alérgenos de ácaros do pó caseiro (por ex., Der ρ I, Der f I, etc.); alérgenos de ácaros de armazenagem; pólen de cedro japonês/febre do feno; alérgenos de esporos molde; alérgenos animais (por ex., alérgenos de cães, cobaias, criceto, gerbo, rato, camundongo, etc.); alérgenos alimentares (por ex., alérgenos de crustáceos; nozes, como de amendoim; frutas cítricas); alérgenos de insetos; venenos: (Hymenoptera, zangão dourado, abelha melífera, vespa, marimbondo, formiga do fogo); Outros alérgenos de insetos ambientais de baratas, pulgas, mosquitos, etc.; alérgenos bacterianos, como antígenos estreptocócicos; alérgenos parasitários, como o antígeno Ascaris; antígenos virais; esporos fóngicos; alérgenos medicamentosos; antibióticos; penicilinas e compostos relacionados; outros antibióticos; proteínas totais, como os hormônios (insulina), enzimas (estreptoquinase); todos os medicamentos e seus metabólitos capazes de atuarem como antígenos incompletos ou haptenos; produtos químicos industriais e metabólitos capazes de atuarem como haptenos e funcionarem como alérgenos (por ex., os anidridos ácidos (como o anidrido trimelítico) e os isocianatos (como o diisocianato de tolueno)); alérgenos ocupacionais como a farinha (por ex., alérgenos que provocam a asma de Baker), mamona, grãos de café e os produtos químicos industriais acima descritos; alérgenos de pulgas; e proteínas humanas em animais não humanos.
Os alérgenos incluem, sem limitações, células, extratos celulares, proteínas, polipeptídeos, peptídeos, polissacarídeos, conjugados polissacarídeos, cópias de peptídeos e não peptídeos de polissacarídeos e demais moléculas, pequenas moléculas, lipídeos, glicolipídeos e carboidratos.
Exemplos de alérgenos específicos naturais, animais e vegetais incluem, sem limitações, proteínas específicas aos seguintes gêneros: Canino (Canis familiaris); Dermatofagóides (por ex., Dermatophagoides farinae); Felis (Felis domesticus); Ambrosia (Ambrosia artemiisfolia; Lolium (por ex., Lolium perenne ou Lolium multiflorum); Cryptomeria (Cryptomeria japonica); Alternaria (Alternaria alternata); Alder; Alnus (Alnus gultinoasa); Betula (Betula verrucosa); Quercus (Quercus alba); Olea (Olea europa); Artemisia (Artemisia vulgaris); Plantago (por ex., Plantago lanceolata); Parietaria (por ex., Parietaria officinalis ou Parietaria judaica); Blattella (por ex., Blattella germanica); Apis (por ex., Apis multiflorum); Cupressus (por ex., Cupressus sempervirens, Cupressus arizonica e Cupressus macrocarpa); Juniperus (por ex., Juniperus sabinoides, Juniperus virginiana, Juniperus communis e Juniperus ashei); Thuya (por ex., Thuya orientalis); Chamaecyparis (por ex., Chamaecyparis obtusa); Periplaneta (por ex., Periplaneta americana); Agropyron (por ex., Agropyron repens); Secale (por ex., Secale cereale); Triticum (por ex., Triticum aestivum); Dactylis (por ex., Dactylis glomerata); Festuca (por ex., Festuea elatior); Poa (por ex., Poapratensis ou Poa compressa); Avena (por ex., Avena sativa); Holcus (por ex., Holcus lanatus); Anthoxanthum (por ex., Anthoxanthum odoratum); Arrhenatherum (por ex., Arrhenatherum elatius); Agrostis (por ex., Agrostis alba); Phleum (por ex., Phleum pratense); Phalaris (por ex., Phalaris arundinacea); Paspalum (por ex., Paspalum notatum); Sorghum (por ex., Sorghum halepensis); e Bromus (por ex., Bromus inermis).
Em uma configuração de particular interesse, a presente invenção provê uma composição de adjuvante polinucleotídico e método de uso, onde a composição de adjuvante polinucleotídico compreende um adjuvante PIKA em conjunto com um antígeno auto-imune que entra no hospedeiro através de uma superfície de mucosa.
Outros agentes
Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual compreende, além de um adjuvante polionucleotídico e um antígeno, um ou mais outros agentes, por ex., agentes imunomoduladores, veículos e similares.
Em uma configuração de particular interesse, a presente invenção provê uma composição imunogênica e método de uso, onde a composição imunogênica compreende o adjuvante PIKA, um antígeno ou vacina em conjunto com outra substância imunomoduladora, incluindo adjuvantes, onde substâncias imunomoduladoras adequadas incluem, sem limitação: uma composição de alumínio como o hidróxido de alumínio; composições de emulsões óleo em água ou emulsões compreendendo substâncias imunogênicas, incluindo o Adjuvante Completo de Freund; uma emulsão óleo em água contendo organismos de tuberculose secos, mortos por calor de Mycobacterium; Adjuvante Incompleto de Freund; emulsões incluindo componentes micobacterianos de parede celular; emulsões incluindo esqualeno (MF-59); endotoxinas detoxificadas, derivados de lipídeo A, incluindo monofosforil lipídeo A microbiano (MPL); haptenos; proteína absorvida da nitrocelulose; saponinas, incluindo imunomoduladores particulados isolados da casca da Quillaja Saponoria, por exemplo, QS21; imunomoduladores humanos endógenos; adjuvantes derivados bacterianos, incluindo dinucleotídeos CpG não metilados; oligodeoxinucleotídeos (por ex., oligonucleotídeos sintéticos) contendo dinucleotídeos CpG não metilados; lipossomos (por ex., Iipossomos feitos de materiais biodegradáveis como os fosfolipídeos); (por ex., microesferas feitas de uma variedade de polímeros como o ácido polilático-co-glicólico (PLGA), polifosfazeno e polianidridos); Interleucina-2; Bacillus Calmette Guerin; Fator Estimulador de Colônias Granulócitos Monócitos; Montanide ISA-51; Hemocianina keyhole limpet; DNA; proteínas; antígenos encàpsulados; complexos imuno-estimulantes (ISCOM's); toxina do cólera, derivados da toxina colérica; toxina zonula occludens; enterotoxina termo-lábil escherichia coli; toxina lábil, derivados de toxina lábil; toxina da coqueluche, derivados da toxina da coqueluche; derivados muramil- dipeptídeo; séries sépicas de adjuvantes montanide; poli- di(carboxilatofenoxi)fosfazeno e fator de elongamento da leishmania.
Quando a composição imunogênica individual é administrada em conjunto com um outro adjuvante, o adjuvante polinucleotídico pode ser administrado antes e/ou depois, e/ou simultaneamente com outro adjuvante. Por exemplo, o adjuvante polinucleotídico pode ser administrado com a administração inicial do antígeno, seguida por uma dose de reforço da vacina, compreendendo um ou ambos os adjuvantes. De maneira alternativa, a dose inicial de vacina administrada pode excluir os polinucleotídeos adjuvantes, mas uma substância imunogênica compreendendo o adjuvante polinucleotídico é subseqüentemente administrada ao paciente.
Em certas configurações, a composição imunogênica individual pode ser administrada com citoquinas ou outras moléculas co-estimuladoras, por exemplo: IL-1, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-7, IL-10, IL-12, IL-15
Em uma configuração relacionada, a presente invenção provê uma substância imunogênica compreendendo um adjuvante PIKA, uma substância ou substâncias antigênicas, mais um veículo adequado. O veículo pode ser, por exemplo, uma êmulsão óleo e água, um veículo lipídico, um sal de alumínio, cocleados, ISCOMs, lipossomos, vetores bacterianos vivos, vetores virais vivos, microesferas, vacinas de ácidos nucléicos, polímeros, anéis poliméricos, fluoreto de sódio, plantas transgênicas, virossomos, partículas tipo virais e demais veículos de transporte conhecidos na técnica.
O adjuvante polinucleotídico pode ser administrado diretamente ao indivíduo ou pode ser administrado em conjunto com um complexo de transporte. Quando o complexo de transporte é uma substância associada a um meio visado, por ex., uma molécula que resulte em uma ligação de maior afinidade com a célula alvo, como superfícies de células dendríticas e/ou maior absorção celular pelas células alvo. Exemplos de complexos de transporte incluem, sem limitação; ácidos de transporte do ácido nucléico associados com: um esterol (por ex., colesterol), um lipídeo (por ex., lipídeo catiônico, virossomo ou lipossomo), ou um agente de ligação específico de célüla alvo (por ex., um ligando reconhecido por um receptor específico de célula alvo). Os complexos preferidos podem ser suficientemente estáveis in vivo para evitar o desacoplamento significativo antes da internalização pela célula alvo. Entretanto, o complexo pode ser clivável de acordo com condições apropriadas dentro da célula.
Em uma configuração de interesse, a composição compreendendo adjuvante PIKA não inclui poli-L-lisina ou um seu derivado.
Kits
Em certas configurações, a invenção provê um kit compreendendo uma composição imunogênica individual. Em certas configurações, a invenção provê um kit compreendendo um adjuvante polionucleotídico e um antígeno em formulações separadas.
Em certas configurações, a invenção provê a kit compreendendo o adjuvante polinucleotídico e um composto imunogênico. Em uma configuração relacionada, a invenção provê a kit compreendendo o adjuvante polinucleotídico e um composto imunogênico, em que a substância imunogênica é um antígeno.
Em algumas configurações, o kit individual compreende uma composição imunogênica individual em uma formulação de líquido estéril (por ex., aquoso), em que a formulação é estéril e é fornecida em um recipiente estéril, um frasco estéril ou uma seringa estéril.
Em algumas configurações, o kit individual compreende uma composição imunogênica individual formulada para injeção. Em algumas configurações, o kit individual compreende uma composição imunogênica individual em uma formulação líquida estéril, contida em uma seringa estéril; e uma agulha. Em algumas configurações, o kit individual compreende uma composição imunogênica individual em uma formulação liquida estéril em uma quantidade de dosagem unitária (por ex., uma dose única), contida em uma seringa estéril; e uma agulha.
Em algumas configurações, o kit individual compreende uma composição imunogênica individual, liofilizada e em um recipiente estéril; e um recipiente compreendendo um líquido estéril para reconstituição da composição liofilizada. Em algumas configurações, o kit ainda compreende instruções para a reconstituição da composição liofilizada.
Em algumas configurações, o kit individual compreende uma composição imunogênica formulada para administração retal, vaginal, nasal, oral (incluindo inalação), oftalmicamente, topicamente, pulmonar, ocular ou transdérmica e um adequado dispositivo para a aplicação, por exemplo, um inalador, supositório, aplicador ou similar.
O kit individual, em algumas configurações, ainda incluirá instruções de uso, incluindo por ex., quantidades para dosagens e freqüências de dosagens. As instruções são, em algumas configurações, impressas diretamente no kit. Em outras configurações, as instruções são materiais impressos fornecidos como bulas. As instruções também podem ser fornecidas em outros meios, por ex., eletronicamente sob forma análoga ou digital, por ex., em um áudio cassete, uma fita de áudio, um compact disc, um disco digital versátil e similares.
Formulações
Uma composição imunogênica individual é provida em qualquer variedade de formulações. Por exemplo, uma composição imunogênica individual pode ser preparada como uma solução injetável, pó seco, solução líquida, por exemplo: solução aquosa ou salina, uma suspensão, creme, emulsão, comprimido, pílulas, drágeas, cápsulas, géis, xarope ou pasta. Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é formulada para a aplicação da mucosa; por ex. aplicação pela inalação, pelo trato respiratório, oral, retal, vaginal etc. A preparação das formulações de uma cômposição imunogênica desejada está geralmente descrita em Vaccine 4th Edition by Stanley A Plotkin et al., W.B. Saunders Company; 4th edition 2003. Formulações adequadas também estão descritas em, por ex., A. Gennaro (2000) "Remington: The Science and Practice of Pharmacy," 20th edition, Lippincott, Williams, & Wilkins; Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery Systems (1999) H.C. Ansel et al., eds., 7th ed., Lippincott, Williams, & Wilkins; and Handbook of Pharmaceutical Excipients (2000) A.H. Kibbe et al., eds., 3rd ed. Amer. Pharmaceutical Assoc.
Uma composição imunogênica individual pode ser microencapsulada, encocleada, revestida em pilhas microscópicas de ouro, contidas em lipossomos, aerossóis nebulizados, pellets para implantação na pele, ou seca em um objeto pontudo para ser raspado na pele.
Em uma outra configuração, a substância imunogênica individual pode ser aplicada individualmente ou em conjunto com um sistema de dispersão. Em algumas configurações, o sistema de dispersão é selecionado do grupo que consiste de, por exemplo: complexos macromoleculares, nanocápsulas, microesferas, contas e sistemas baseados em lipídeos. Os sistemas baseados em lipídeos incluem, opcionalmente, emulsões óleo em água, micelas, micelas mistas ou lipossomos.
Em certas configurações, uma composição imunogênica individual compreendendo o adjuvante PIKA está sob a forma de uma solução farmaceuticamente aceitável, que pode conter rotineiramente concentrações farmaceuticamente aceitáveis de sal, agentes tampão, preservativos, veículos compatíveis, adjuvantes e, opcionalmente, outros ingredientes terapêuticos. A composição pode conter aditivos, por exemplo: desintegrantes, ligantes, agentes de revestimento, agentes de expansão, lubrificantes, saborizantes, adoçantes ou solubilizadores e similares.
Em certas configurações, uma composição imunogênica individual compreendendo o adjuvante PIKA é administrada em sua forma original ou sob a forma de um sal farmaceuticamente aceitável.
Em certas configurações, a composição do adjuvante PIKA e uma composição imunogênica compreendendo o adjuvante PIKA e o composto antigênico são freeze-dried (liofilizados) para estabilidade e armazenagem de longo prazo em forma sólida. O método freeze-dried é conhecido pelos peritos na técnica.
Em um aspecto de particular interesse, a invenção provê uma composição adjuvante ou uma composição imunogênica em que a composição imunogênica, ou a composição adjuvante contida na composição imunogênica, está sob forma sólida ou líquida ou em solução ou em suspensão.
Para administração parenteral em uma solução aquosa, por exemplo, a solução deve ser, preferivelmente tamponada, se necessário, sendo o líquido diluente primeiramente tornado isotônico com suficiente soro salino e glicose. Essas soluções aquosas particulares são especialmente adequadas para administração intravenosa e intraperitoneal. Com essa conexão, os meios aquosos estéreis que podem ser empregados serão aqueles conhecidos pelos peritos na técnica, à luz da presente revelação. O meio exemplar de injeção que pode ser usado na presente invenção inclui um tampão, com ou sem agentes de dispersão e/ou preservativos e óleo comestível, óleo mineral, óleo de fígado de bacalhau, esqualeno, mono-, di- ou triglicerídeo e uma misturas desses.
Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual será formulada em formas específicas adequadas para administração de mucosa. Essas formas, tanto estéreis como não estéreis, podem incluir, por exemplo, cápsulas, soluções líquidas, gotas líquidas, emulsões, suspensões, elixires, cremes, supositórios, géis, cápsulas, incluindo cápsulas moles, sprays, inalantes, aerossóis, pós, comprimidos, comprimidos revestidos, microcápsulas, supositórios, gotas, drágeas, xaropes, pastas, grânulos, enemas, pílulas ou pastilhas. Pode ser usado qualquer veículo inerte, como uma composição salina ou composição salina tamponada de fosfato, estabilizadores, propelentes, envoltos em cápsulas de gelatina ou em uma microcápsula ou vetor que auxilia na aplicação na mucosa ou qualquer veículo em que os compostos usados no método da presente invenção tiverem as adequadas propriedades de solubilidade para uso nos métodos da presente invenção.
Uma composição imunogênica individual pode ser administrada a um indivíduo por meio de um sistema de aplicação farmacêutico com relação à via de inalação (oral, intratraqueal, intranasal). Assim, uma composição imunogênica individual pode ser formulada sob forma adequada para administração por inalação. O sistema de aplicação farmacêutico é adequado para a terapia respiratória por administração tópica de uma composição bacteriana individual nos revestimentos da mucosa dos brônquios. Esta invenção pode usar um sistema que depende da potência de um gás comprimido para expelir as bactérias de um recipiente. Pode ser empregada uma embalagem aerossol ou pressurizada para tanto. Desse modo, em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é formulada para administração a um tecido respiratório, por exemplo, por inalação. Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é aerosolizada para criar um aerossol.
Como usado na presente, o termo "aerossol" é utilizado no sentido convencional, mencionando um líquido muito fino ou partículas sólidas transportadas por um gás propelente sob pressão até o local da aplicação terapêutica. Quando é empregado um aerossol farmacêutico nesta invenção, o aerossol contém a composição imunogênica, que pode ser dissolvida, suspensa ou emulsificada em uma mistura de um veículo fluido e um propelente. Em algumas configurações, a composição imunogênica individual é formulada com um veículo fluido e um propelente. O aerossol pode estar sob a forma de uma solução, suspensão, emulsão, pó ou preparação semi- sólida. Os aerossóis empregados na presente invenção se destinam à administração como partículas finas, sólidas ou como névoas líquidas pelo trato respiratório de um indivíduo. São conhecidos vários tipos de propelentes que podem ser usados pelos técnicos no assunto. Os exemplos de propelentes adequados incluem, sem limitação, hidrocarbonetos ou outro gás adequado. No caso do aerossol pressurizado, a unidade de dosagem pode ser determinada provendo um valor a administrar em quantidade mensurada.
Existem vários tipos de metodologias de inalação que podem ser empregadas em conexão com a presente invenção. Uma composição imunogênica individual pode ser formulada em basicamente três diferentes tipos de formulações para inalação. Primeiro, uma composição imunogênica individual pode ser formulada com propelentes com baixo ponto de fusão. Essas formulações são geralmente administradas por meio de inaladores convencionais com medidor de dose (MDIs). Entretanto, os MDIs convencionais podem ser modificados de maneira a aumentar a capacidade de obter dosagens repetidas, utilizando uma tecnologia que mede o volume de inspiração e a vazão do indivíduo como discutido nas Patentes norte- americanas 5.404.871 e 5.542.410.
Alternativamente, uma composição imunogênica individual pode ser formulada em soluções aquosas ou etanólicas e administradas por meio de nebulizadores convencionais. Em algumas configurações, essas formulações de soluções são aerossolizadas usando dispositivos e sistemas como os discutidos nas Patentes norte-americanas 5.497.763; 5.544.646; 5.718.222; e 5.660.166.
Além disso, pode ser formulada uma composição imunogênica individual em formulações de pó seco. Essas formulações podem ser administradas pela simples inalação da formulação de pó seco após ter sido criada uma névoa de aerossol do pó. A tecnologia para o transporte está descrita na Patente norte-americana 5.775.320 e Patente norte-americana 5.740.794. As formulações adequadas para a administração intranasal incluem sprays nasais, gotas nasais, formulações de aerossol e similares.
A presente invenção provê um pacote para uso na administração de uma composição imunogênica individual para o trato das vias aéreas ou respiratório de um indivíduo. Em geral, um pacote adequado para administração no trato respiratório compreende um recipiente que mantém uma formulação fluível adequada para administração ao trato respiratório (por exemplo, por inalação), um adjuvante polinucleotídico, conforme descrito acima, e um antígeno. Em algumas configurações, o pacote é um inalador de dose medida, sendo um adjuvante polinucleotídico e um antígeno formulados com um propelente.
Em algumas configurações, é formulada uma composição imunogênica individual como uma formulação liberação sustentada (por ex., uma formulação de liberação controlada). Por exemplo, em algumas configurações, é formulada uma composição imunogênica individual em pelets ou cilindros e implantada intramuscularmente ou subcutaneamente como injeções depot ou como implantes. Esses implantes geralmente empregam conhecidos materiais inertes como polímeros biodegradáveis. As formas depot injetáveis feitas por formação de microencapsula matrizes de uma composição imunogênica individual em polímeros biodegradáveis como polilactídeo-poliglicolídeo. Exemplos de outros polímeros biodegradáveis adequados incluem poli(ortoésteres) e poli(anidridos). Também são preparadas formulações injetáveis depot prendendo a composição em lipossomos ou microemulsões que sejam compatíveis com o tecido corporal. Os sistemas de liberação para aplicação também incluem os seguintes exemplos: sistemas baseados em polímeros, microcápsulas, lipídeos, sistemas de liberação hidrogel, sistemas silásticos, sistemas peptídeos, sistemas baseados em peptídeos, revestimentos de cera, tabletes comprimidos, implantes parcialmente fundidos. São conhecidas outras formas de liberação sustentada pelos técnicos no assunto.
Para administração oral, em algumas configurações, uma composição imunogênica individual incluirá um material de revestimento entérico-solúvel. Materiais de revestimento entérico-solúveis adequados incluem succinato de acetato de hidroxipropil metilcelulose (HPMCAS), ftalato de hidroxipropil metil celulose (HPMCP), ftalato de acetato de celulose (CAP), acetato polivinil ftálico (PVPA), Eudragit™ e quelato.
A título de um exemplo não limitativo de formulação oral adequada, uma composição imunogênica individual é formulada em conjunto com um ou mais excipientes farmacêuticos e revestida com revestimento entérico, conforme descrito na Patente dos EUA N2 6.346.269. Por exemplo, uma composição imunogênica individual e um estabilizante são revestidos com um núcleo que compreende excipientes farmaeuticamente aceitáveis para formar um núcleo revestido de agente ativo; uma camada sub-revestida é aplicada ao núcleo revestido de agente ativo, o qual é a seguir revestido com uma camada de revestimento entérico. O núcleo geralmente inclui componentes farmaceuticamente inativos, tais como lactose, amido, manitol, carboximetil celulose de sódio, glicolato de amido de sódio, cloreto de sódio, cloreto de potássio, pigmentos, sais de ácido algínico, talco, dióxido de titânio, ácido esteárico, estearato, celulose micro-cristalino, glicerina, polietileno glicol, citrato de trietil, citrato de tributil, triacetato de propanil, fosfato de cálcio di-básico, fosfato de sódio tri-básico, sulfato de cálcio, ciclodextrina e óleo de mamona. Solventes adequados incluem solventes aquosos. Estabilizantes adequados incluem metais alcalinos e metais alcalinos terrosos, bases de fosfatos e sais de ácido orgânico e aminas orgânicas. A camada sub-revestida compreende um ou mais agentes adesivos, plastificantes e antiaderentes. Agentes antiaderentes adequados incluem talco, ácido esteárico, estearato, fiimarato de estearil de sódio, gliceril behenato, caulim e aerossil. Adesivos adequados incluem polivinil pirrolidona (PVP), gelatina, celulose de hidroxietil (HEC), celulose de hidroxipropil (HPC), celulose de hidroxipropil metil (HPMC), acetato de vinil (VA), álcool de polivinil (PVA), metil celulose (MC), etil celulose (EC), ftalado de hidroxipropil metil celulose (HPMCP), ftalatos de acetato de celulose (CAP), goma de xantan, ácido algínico, sais de ácido algínico, Eudragit™, copolímero de ácido metil acrílico/metil metacrilato com ftalato de polivinil acetato (PVAP). Plastificantes adequados incluem glicerina, polietileno glicol, citrato de trietil, citrato de tributil, triacetato de propanil e óleo de mamona. Materiais de revestimento entérico-solúveis incluem succinato de acetato de hidroxipropil metilcelulose (HPMCAS), ftalato de hidroxipropil metil celulose (HPMCP), ftalato de acetato de celulose (CAP), acetato polivinil itálico (PVPA), Eudragit™ e quelato.
Formulações orais adequadas também incluem uma composição imunogênica individual formulada com qualquer dos seguintes: microgrânulos (consulte, por exemplo, a Patente dos EUA N2 6.458.398); macrômeros biodegradáveis (consulte, por exemplo, a Patente dos EUA N2 6.703.037); hidrogéis biodegradáveis (consulte, por exemplo, Graham and McNeill (1989) Biomaterials 5:27-36); vetores particulados biodegradáveis (consulte, por exemplo, a Patente dos EUA N2 5.736.371); polímeros de lactona bioabsorvíveis (consulte, por exemplo, a Patente dos EUA N2 5.631.015); polímeros de proteína de liberação lenta (consulte, por exemplo, a Patente dos EUA N2 6.699.504; Pelias Technologies, Inc.); um copolímero de bloco poli(lactídeo-co-glicolídeo/polietileno glicol (consulte, por exemplo, a Patente dos EUA Ns 6.630.155; Atrix Laboratories, Inc.); uma composição compreendendo um polímero biocompatível e partículas de agente de metal estabilizado de cátion, disperso dentro do polímero (consulte, por exemplo, a Patente dos EUA Na 6.379.701; Alkermes Controlled Therapeutics, Inc.); e microesferas (consulte, por exemplo, a Patente dos EUA N2 6.303.148; Octoplus, B.V.).
Formulações orais adequadas também incluem uma composição imunogênica individual formulada com qualquer dos seguintes: veículo como Emisphere® (Emisphere Technologies, Inc.); TIMERx, matriz hidrofílica que combina com xantano e gomas em grãos de alfarroba que, na presença de dextrose, formam um forte gel ligante em água (Penwest); Geminex™ (Penwest); Procise™ (GlaxoSmithKline); SAVIT™ (Mistral Pharma Inc.); RingCap™ (Alza Corp.); Smartrix® (Smartrix Technologies, Inc.); SQZgel™ (MacroMed, Inc.); Geomatrix™ (Skye Pharma, Inc.); Oros® Tri-Iayer (Alza Corporation) e similares.
Também há formulações adequadas para uso, tais como aquelas descritas na Patente dos EUA N2 6.296.842 (Alkermes Controlled Therapeutics, Inc.); Patente dos EUA N2 6.187.330 (Seios, Inc.) e similares.
Também há formulações adequadas para uso que compreendem um agente estimulador de absorção intestinal. Estimuladores de absorção intestinal adequados incluem, entre outros, quelatos de cálcio (por exemplo, citráto, ácido etilenodiamina tetracético); surfatantes (por exemplo, sulfato de dodecil de sódio, sais da bile, palmitoilcarnitina e sais de sódio de ácidos graxos); toxinas (por exemplo, toxina de ocludens zonula) e similares.
Em uma configuração relacionada, uma composição imunogênica individual é formulada com um ou mais agentes que inibem a degradação por enzimas e/ou ácidos gastrintestinais. Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é formulada com um ou mais agentes que protegem os componentes da composição de se degradarem por enzimas e/ou ácidos gastrintestinais. Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é formulada com um ou mais agentes que aumentam a absorção por tecidos de mucosa.
Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é formulada para administração vaginal, proporcionando um método de administração vaginal. Em uma configuração de exemplo, o método de administração vaginal é um tampão ou dispositivo do tipo tampão que compreende uma composição imunogênica individual. São conhecidos na técnica tampões de administração de medicamentos, podendo qualquer tampão ser usado em conjunto com um método de administração de medicamento individual. Tampões de administração de medicamento são descritos, por exemplo, na Patente dos EUA N2 6.086.909. Se for usado um tampão ou dispositivo do tipo tampão, existem numerosos métodos pelos quais pode ser incorporada a composição imunogênica individual no dispositivo. Por exemplo, a composição imunogênica individual pode ser incorporada em um reservatório bioadesivo do tipo gel na ponta do dispositivo. Alternativamente, a composição imunogênica individual pode ser sob a forma de um material em pó posicionado na ponta do tampão. A composição imunogênica individual também pode ser absorvida nas fibras da ponta do tampão, por exemplo, dissolvendo a composição imunogênica individual em um veículo farmaceuticamente aceitável e absorvendo a composição imunogênica individual nas fibras do tampão. A composição imunogênica individual também pode ser dissolvida em um material de revestimento que é aplicado na ponta do tampão. Alternativamente, a composição imunogênica individual pode ser incorporada em um supositório introduzível que é colocado em associação com a ponta do tampão.
Em outras configurações, a composição imunogênica individual é formulada para uso com um anel vaginal, proporcionando um método de administração vaginal que é um anel vaginal. Anéis vaginais geralmente consistem em um anel de elastômero inerte revestido por uma outra camada de elastômero contendo uma composição imunogênica individual. Os anéis podem ser facilmente introduzidos, deixados no local por um período de tempo desejado (por exemplo, até 7 dias) e a seguir removidos pela usuária. Opcionalmente, o anel pode incluir uma terceira camada externa de elastômero que controla o fluxo sem a composição imunogênica. A composição imunogênica individual pode ser incorporada no polietileno glicol em toda a extensão do anel de elastômero de silicone para atuar como um reservatório para a composição imunogênica individual.
Em outras configurações, um método de administração vaginal adequado é uma esponja vaginal. A composição imunogênica individual é incorporada em uma matriz de silicone que é revestida com uma esponja vaginal cilíndrica de poliuretano livre de medicamentos, conforme descrita na literatura. Supositórios vaginais, comprimidos e supositórios são outros exemplos de métodos de administração de medicamento que podem ser usados na presente invenção. Estes métodos foram amplamente descritos na literatura.
Um outro método é um recipiente que compreende uma composição imunogênica individual (por exemplo, um tubo) que é adaptado para uso com um aplicador, por exemplo, para administração retal ou vaginal. Uma composição imunogênica individual é incorporada em cremes, loções, esfoliantes, composições, ungüentos e géis que podem ser aplicados na vagina utilizando um aplicador. Podem ser encontrados em toda a literatura processos para preparação de produtos farmacêuticos em forma de cremes, loções, esfoliantes, composições, ungüentos e géis. Um exemplo de um método adequado é uma formulação padrão de loção livre de fragrância contendo glicerol, ceramidas, óleo mineral, petrolato, parabenos, fragrância e água, como o produto vendido sob a marca JERGENS™ (Andrew Jergens Co., Cincinnati, Ohio). Métodos não tóxicos adequados farmaceuticamente aceitáveis para uso nas composições da presente invenção serão evidentes para os especialistas na técnica de formulações farmacêuticas e exemplos estão descritos em Remington's Pharmaceutical Sciences, 19th Edition, A.R. Gennaro, ed., 1995. A escolha de veículos adequados dependerá da natureza exata da forma de dosagem vaginal específica desejada, por exemplo, se o(s) princípio(s) ativo(s) deve(m) ser formulado(s) em creme, loção, esfoliante, ungüento, composição, solução ou gel, bem como sobre a identidade do(s) princípio(s) ativo(s). Outros dispositivos de administração adequados são aqueles descritos na Patente dos EUA N2 6.476.079.
Métodos
Em um aspecto de particular interesse, a invenção provê um método para a evocar e/ou ampliar a resposta imunológicas de um composto antigênico, compreendendo a administração ao hospedeiro de uma composição imunogênica individual. Em algumas configurações, o hospedeiro é humano. Em outras configurações, o hospedeiro é um animal não humano, por ex., um mamífero não humano, uma espécie aviária, etc.
Além disso, a presente invenção provê um método para ampliar as respostas imunológicas a um composto antigênico, pela administração a um hospedeiro de uma composição imunogênica. O hospedeiro pode ser um ser humano ou um animal não humano. A administração pode ser feita por via parenteral por injeção intramuscular, intraperitoneal, intravenosa, subcutânea ou intradérmica. Em outras configurações, a composição imunogênica é administrada de forma intradérmica, de forma diferente de uma injeção, por exemplo, sem romper a barreira epitelial por meios mecânicos. Em outras configurações, a composição imunogênica é aplicada via retal, vaginal, nasal, oral (incluindo inalação), oftálmica, ocular, tópica, pulmonar ou transdérmica.
O indivíduo pode ser exposto ao antígeno por contato ambiental e, portanto, com o risco de desenvolver, por exemplo, uma reação alérgica, uma doença infecciosa, uma doença autoimune ou um câncer. Em outras configurações, o indivíduo tem, por exemplo, uma doença infecciosa, uma doença auto-imune, um câncer ou alergia como resultado de uma exposição anterior a um antígeno por contato ambiental.
Em certas configurações, o adjuvante é administrado em conjunto com o antígeno. Em outras configurações, o adjuvante é administrado antes ou após a administração do antígeno.
Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual será administrada via mucosa. A administração via mucosa inclui administração ao tecido respiratório, por exemplo, por inalação, gotas nasais, gota ocular etc.; administração oral, vias anais ou vaginais de administração, por exemplo, por supositórios e outras.
Em um aspecto de particular interesse, a invenção provê um método de aumentar as respostas imunológicas a um composto antigênico, compreendendo a administração a um hospedeiro de uma composição imunogênica para ampliar a antigenicidade de um composto antigênico compreendendo a composição de adjuvante polinucleotídico. Em algumas dessas configurações, o hospedeiro é humano. Em outras configurações, o hospedeiro é um animal não humano (por exemplo, um primata não humano, um roedor ou outro mamífero não humano, espécies de aves etc.)
Em certas configurações, a composição de adjuvante polinucleotídico pode ser usada no contexto de uma vacina. Opcionalmente, a composição de vacina contém adjuvantes adicionais. As classes de vacinas incluídas são doenças respiratórias, digestivas, genito-urinárias ou sensoriais antiinfecciosas, alergia e doenças anti-autoimunológicas.
Uma composição imunogênica individual é administrada em uma "quantidade efetiva" que é uma quantidade de uma composição imunogênica individual que seja efetiva em uma via selecionada de administração para provocar, induzir ou ampliar uma resposta imunológica. Em algumas configurações, uma resposta imunológica é provocada nos antígenos produzidos por um microorganismo patogênico. Em algumas configurações, a quantidade de uma composição imunogênica individual é efetiva para limitar uma infecção e/ou para erradicar uma infecção e/ou reduzir um sintoma associado com a infecção por um organismo patogênico.
Por exemplo, em algumas configurações, a administração de uma composição imunogênica individual a um indivíduo é efetiva para tratar uma doença infecciosa, em que o tratamento da doença infecciosa inclui uma ou mais reduções do número de agentes patogênicos no indivíduo (por ex., reduzindo a carga viral, reduzindo a carga bacteriana, reduzindo o número de protozoários, reduzindo o número de helmintos) e/ou reduzindo um parâmetro associado com a doença infecciosa, incluindo, sem limitações, a redução do nível de um produto produzido pelo agente infeccioso (por ex., uma toxina, um antígeno e similares); e reduzindo uma resposta fisiológica indesejada do agente infeccioso (por ex., febre, edema tissular e similares).
A exata quantidade da composição imunogênica individual necessária para induzir e/ou ampliar a resposta imunológica (por ex., uma resposta imunológica da mucosa) varia de indivíduo para indivíduo, dependendo da espécie, idade, peso e condições gerais do indivíduo, da severidade da doença, infecção ou da condição que estiver sendo tratada ou prevenida, do composto usado em particular, de seu modo de administração e similares. Pode ser determinada uma quantidade adequada por um técnico no assunto, usando somente e experimentação rotineira indicada nos ensinamentos da presente. Após uma administração inicial, os indivíduos podem receber uma ou mais imunizações de reforço adequadamente espaçadas.
Em algumas configurações, são administradas doses em série de uma composição imunogênica individual. Nessas configurações, a primeira dose de uma composição imunogênica individual pode ser o resultado da administração de uma vacina. A segunda dose de uma composição imunogênica individual é administrada a um indivíduo depois que o indivíduo tiver sido protegido imunologicamente pela exposição à primeira dose. O reforço pode ser administrado dias, semanas ou meses após a imunização inicial, dependendo da resposta e das condições do paciente. Por exemplo, a dose de reforço é administrada cerca de 2 dias a cerca de 12 meses após a dose inicial, por ex., de cerca de 2 dias a cerca de 7 dias, de cerca de 1 semana a cerca de 2 semanas, de cerca de 2 semanas a cerca de 4 semanas, de cerca de 4 semanas a cerca de 8 semanas, de cerca de 8 semanas a cerca de 6 meses, ou de cerca de 6 meses a cerca de 12 meses após a dose inicial. A presente invenção ainda contempla o uso de uma terceira, quarta, quinta, sexta ou subseqüentes imunizações de reforço, usando, por ex., terceira, quarta, quinta, sexta ou subseqüentes doses.
Em certas configurações, os meios de administração podem compreender uma combinação de vias alternativas, por exemplo: a dose administrada sistemicamente (por ex., administração peritoneal, intra- muscular, subcutânea ou intradérmica) pode ser seguida por uma dose de aplicação mucosa (por ex. intranasal, inalação) ou vice versa. Pelo menos uma das doses administradas como parte do protocolo geral compreenderia o adjuvante PIKA.
Em certas configurações, o adjuvante polinucleotídico pode ser administrado com a primeira dose de antígeno administrado ou com qualquer das doses subseqüentes administradas ou em todas as doses administradas ao paciente.
Em certas configurações, a composição da composição imunogênica administrada pode variar entre a administração original e o reforço e/ou entre as doses de reforço. Como exemplo, a dose original administrada pode compreender uma vacina DNA, enquanto a dose de reforço está sob a forma de uma vacina de proteína recombinante. Pelo menos uma das doses administradas como parte do protocolo total compreenderia um adjuvante PIKA.
Se uma resposta de anticorpo a um antígeno tiver sido induzida ou ampliada em um indivíduo, esta será prontamente determinada usando ensaios padrão. Por exemplo, ensaios imunológicos como ensaios imunoabsorventes ligados enzimaticamente (ELISA), radioimunoensaios (RIA), ensaios de imunoprecipitação e ensaios com borrão de proteína (borrão "Ocidental"); e ensaios de neutralização (por ex., neutralização de infectividade em um ensaio in vitro ou in vivo); podem ser usados para detectar a presença de um anticorpo específico de um antígeno microbiano em um fluido corporal ou em outra amostra biológica, por ex., no soro, secreção ou em outro fluido de um indivíduo.
Se uma resposta imunológica CD4 a um antígeno tiver sido induzida em um indivíduo, isto será prontamente determinado com o uso de ensaios padrão, por ex., pelo classificador de células ativadas por fluorescência (FACS) (ver, por ex., Waldrop et al. (1997) J. Clin. Invest. 99:1739-1750); ensaios de citoquinas intracelulares que detectam a produção de citoquinas após a estimulação do antígeno (ver, por ex., Suni et al. (1998) J: Immunol. Methods 212:89-98; Nomura et al. (2000) Cytometry 40:60-68; Ghanekar et al. (2001) Clin. Diagnostic Lab. Immunol. 8:628-631); ensaios de coloração de multímero peptídico MHC, por ex., uso de multímeros peptídeos MHC Classe II solúveis rotulados de maneira detectável (por ex., rotulados por fluorescência) (ver, por ex., Bill and Kotzin (2002) Arthritis Res. 4:261-265; Altman et al. (1996) Science 274:94-96; and Murali-Krishna et al. (1998) Immunity 8:177-187); ensaios imunospot de ligação enzimática (ELISPOT) (ver, por ex., Hutchings et al. (1989) J. Immunol. Methods 120:1- 8; and Czerkinsky et al. (1983) J. Immunol. Methods 65:109-121); e similares. Como um exemplo não limitador de um ensaio de citoquina intracelular, o sangue total é estimulado por um antígeno e por anticorpos co- estimulantes (por ex., anti-CD28, anti-CD49d) por 2 horas ou mais; é adicionado Brefeldin A para inibir a secreção de citoquinas; e as células são processadas por análise FACS, usando anticorpos marcados por fluorescência ao CD4 e às citoquinas, como TNF-a, IFN-γ e IL-2.
Se uma resposta CD8 antígeno-específlca (por ex., célula T citotóxica; "CTL") é induzida em um antígeno (por ex., a um patógeno), isto pode ser determinado usando qualquer número de ensaios conhecidos na técnica, incluindo, sem limitações, a medição de lise específica por CTL das células alvo que expressam o antígeno em sua superfície, células alvo que tiverem incorporado um rótulo detectável que é liberado das células alvo com a Iise e que possam ser medidos, usando, por ex., um ensaio de liberação de 51Cr; um ensaio de citolise baseado na fluorescência de lantanídeos; e similares.
Indivíduos adequados para o tratamento
Os indivíduos adequados para o tratamento com um método indicado para induzir uma resposta imunológica a um patógeno microbiano e os métodos para o tratamento ou para a prevenção de uma infecção por patógeno microbiano, incluem indivíduos que tiverem sido infectados por um microorganismo patogênico; indivíduos susceptíveis a infecções por microorganismos patogênicos, mas que ainda não tenham sido infectados; e indivíduos que estejam em risco de tornarem-se infectados por um microorganismo patogênico, mas que ainda não tenham sido infectados. Esses indivíduos incluem recém-nascidos, crianças, adolescentes e adultos.
Os indivíduos adequados para o tratamento pelo método indicado de indução de uma resposta imunológica a um patógeno microbiano, e os métodos para o tratamento ou para a limitação de uma infecção por um patógeno microbiano, incluem a população pediátrica alvo, por ex., indivíduos entre cerca de 1 ano de idade e cerca de 17 anos de idade, incluindo recém-nascidos (por ex., de cerca de 1 mês de idade cerca de 1 ano de idade); crianças (por ex., de cerca de 1 ano de idade a cerca de 12 anos de idade); e adolescentes (por ex., de cerca de 13 anos de idade a cerca de 17 anos de idade).
Os indivíduos adequados para o tratamento pelo método indicado de indução de uma resposta imunológica a um patógeno microbiano, e os métodos para o tratamento ou para a limitação de uma infecção por um patógeno microbiano, incluem os neonatos, por ex., um indivíduo (por ex., um neonato humano) de um dia de idade a cerca de 14 dias de idade, por ex., de cerca de 1 dia a cerca de 2 dias de idade, de cerca de dois dias a cerca de 10 dias de idade, ou de cerca de 10 dias a cerca de 14 dias de idade.
Em uma configuração particular, o indivíduo é uma criança com cerca de dez anos ou menos, por ex., cerca de cinco anos de idade ou menos, e as composições imunogênicas são administradas por qualquer um ou mais dos seguintes períodos: duas semanas, um mês, 2 meses, 3 meses, 4 meses, 5 meses, 6 meses, 7 meses, 8 meses, 9 meses, 10 meses, 11 meses, 12 meses, 15 meses, 18 meses ou 21 meses após o nascimento, ou em 2 anos, 3 anos, 4 anos, 5 anos, 6 anos, 7 anos, 8 anos, 9 anos ou 10 anos de idade. Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é aplicada a um indivíduo com idade na faixa de cerca de 6 meses a cerca de 6 anos, em que o indivíduo recebe uma primeira dose em cerca de 6 meses de idade, e subseqüentes doses de reforço, por ex., 2-3 subseqüentes doses de reforço, em, por ex., 2 anos de idade, 4 anos de idade e 6 anos de idade.
Em uma configuração particular, o indivíduo é um adulto de cerca de 17 anos de idade a 49 anos de idade. Em algumas configurações, o indivíduo é um adulto humano idoso de 50 a 65 anos de idade, 65 a 75 anos de idade, 75 a 85 anos de idade ou mais de 85 anos de idade.
Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é administrada a um indivíduo logo após o contato (por ex., logo depois de um contato confirmado ou suspeito) por uma fonte real ou potencial do patógeno microbiano, por exemplo, um indivíduo sabido como tendo ou suspeito de ter uma infecção por um patógeno microbiano. Por exemplo, em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é administrada a um indivíduo em cerca de 1 hora, em cerca de 2 horas, em cerca de 5 horas, em cerca de 8 horas, em cerca de 12 horas, em cerca de 18 horas, em cerca de 24 horas, em cerca de 2 dias, em cerca de 4 dias, em cerca de 7 dias, em cerca de 2 semanas ou em cerca de um mês após o contato com um indivíduo sabido como tendo ou suspeito de ter uma infecção por um patógeno microbiano. Em algumas configurações, uma composição imunogênica individual é administrada a um indivíduo sabido ou suspeito de ser o portador de um patógeno microbiano, estando ou não demonstrando os sintomas da infecção.
Os indivíduos adequados para o tratamento por um método indicado de indução de uma resposta imunológica a um patógeno microbiano, e os métodos de tratamento ou de limitação de uma infecção por um patógeno microbiano, incluem os indivíduos deficientes de células T CD4+ ("indivíduos deficientes de CD4+"), por ex., indivíduos que tiverem valores inferiores aos normais de linfócitos T CD4+ funcionais. Como usado na presente, o termo "indivíduo normal" se refere a um indivíduo com níveis de linfócitos T CD4+ e função(ões) dentro da faixa normal da população, para humanos, tipicamente de 600 a 1500 linfócitos T CD4 por mm de sangue. Os indivíduos CD4+-deficientes incluem indivíduos que tenham imunodeficiência adquirida, ou uma imunodeficiência primária. Uma imunodeficiência adquirida pode ser uma deficiência CD4+ temporária, como a causada por terapia de radiação ou quimioterapia.
Também adequado para o tratamento com os métodos da invenção são os indivíduos com sistemas imunológicos saudáveis e intactos, mas que estejam em risco de se tornarem deficientes em CD4+ (indivíduos "em risco"). Os indivíduos em risco incluem, sem limitação, indivíduos que tiverem maior probabilidade que a população geral de se tornarem deficientes de CD4+. Indivíduos em risco de se tornarem deficientes de CD4+ incluem, sem limitação, indivíduos em risco de infecção HIV devido à atividade sexual com indivíduos infectados pelo HIV; usuários de drogas intravenosas; indivíduos que possam ter sido expostos ao sangue infectado pelo HIV, produtos derivados de sangue ou outros fluidos corporais contaminados pelo HIV; um neonato que tenha passado pelo canal de nascimento de um indivíduo infectado pelo HIV; crianças que estiverem sendo alimentadas por mães infectadas pelo HIV; e similares. Os indivíduos adequados para o tratamento com as formulações e métodos da invenção da presente para o tratamento de alergia incluem qualquer indivíduo que tenha sido diagnosticado com alergia. Os indivíduos adequados para o tratamento usando os métodos e agentes ora descritos incluem os indivíduos conhecidos por terem hipersensibilidade alérgica a um ou mais alérgenos. Os indivíduos adequados para o tratamento incluem aqueles que apresentarem quaisquer dos distúrbios alérgicos supramencionados. Também são adequados para o tratamento os indivíduos em risco de apresentarem reações alérgicas a um ou mais alérgenos.
Também adequados são os indivíduos que não tiveram sucesso com o tratamento com um ou mais terapias padrão para o tratamento de um distúrbio alérgico.
Os indivíduos adequados para o tratamento incluem indivíduos vivendo em nações industrializadas; indivíduos vivendo em países em desenvolvimento; indivíduos vivendo em áreas rurais; indivíduos vivendo em áreas relativamente isoladas; e similares.
A população alvo de uma composição imunogênica individual poderá variar, dependendo do patógeno microbiano
A revelação acima geralmente descreve a presente invenção. Os exemplos a seguir serão de assistência para o entendimento da presente invenção. Esses exemplos são somente descritos com objetivos de ilustração e não se destinam a limitar o escopo da invenção. São contempladas alterações de forma e substituição de equivalentes como as circunstâncias podem sugerir ou tornar expedientes. Apesar de os termos específicos terem sido empregados na presente, esses termos se destinam a ter um senso descritivo e não como objetivos de limitação. EXEMPLOS
Exemplo 1: Resposta Imunológica Sistêmica Induzida pela Administração do PIKA em conjunto com o antígeno da SARS por via Peritoneal e pela Mucosa Este exemplo demonstra que a substância imunogênica contendo PIKA e antígeno da SARS induz uma forte resposta imunológica sistêmica quando administrada por injeção peritoneal e uma forte resposta imunológica tanto no local da administração quanto em locais distantes dela, por exemplo, a resposta imunológica sistêmica e a da mucosa são induzidas quando administrada pela mucosa.
Seis grupos de três camundongos balb/c foram inoculados com uma composição de antígeno da SARS e adjuvante do PIKA (composição heterogênea de moléculas do PIKA predominantemente dentro da faixa de peso de aproximadamente 66kDa a 1.200kDa). A quantidade de antígeno e adjuvante usada está apresentada nas tabelas AaCa seguir. Uma segunda inoculação foi administrada após duas semanas e um reforço adicional administrado após duas semanas.
Uma amostra sangüínea foi tomada na semana seis e a presença de IgA e IgG específicos foi detectada no soro sangüíneo por ELISA. Os camundongos foram sacrificados, os pulmões extraídos, dissecados e lavados para a extração dos sobrenadantes. O extrato da mucosa resultante foi testado quanto à presença de S-IgA específico.
Os resultados, apresentados nas tabelas A, B e C (também as Figuras 1, 2 e 3) demonstram que a presença do PIKA na composição imunogênica administrada por injeção intraperitoneal melhora a resposta imunológica sistêmica, quando medida pelo aumento dose-dependente na expressão sangüínea de IgG específico. Entretanto, não foi observado impacto na atividade imunológica da mucosa quando medida pela presença de S-IgA específico nas amostras tomadas dos pulmões. A presença do PIKA na composição imunogênica administrada pela mucosa melhora a resposta imunológica da mucosa quando medida pelo aumento dose-dependente da expressão de S-IgA específico na superfície da mucosa pulmonar. Além disso, houve uma melhora dose-dependente da resposta imunológica sistêmica quando medida pela presença de IgA e IgG específicos nas amostras de soro sangüíneo.
TABELA A
<table>table see original document page 67</column></row><table>
Unidades: absorção da densidade óptica média de 405nm
TABELA B
<table>table see original document page 67</column></row><table>
Unidades: absorção da densidade óptica média de 405nm
TABELA C <table>table see original document page 67</column></row><table>
Unidades: absorção da densidade óptica média de 405nm
Exemplo 2: Resposta Imunológica Sistêmica e da Mucosa
Induzida pela Administração do PIKA em conjunto com um Antígeno da gripe
Este exemplo demonstra que uma substância imunogênica contendo PIKA e antígeno da gripe induz uma forte resposta imunológica da mucosa, tanto no local da administração quanto em locais distantes, ou seja, tanto nas membranas da mucosa respiratória, quanto da intestinal, bem como a resposta imunológica sistêmica quando administrada pela mucosa. Cinco grupos de camundongos balb/c foram vacinados no dia 0 e dia 20 com as composições descritas na tabela D.
<table>table see original document page 68</column></row><table>
O antígeno da gripe usado é a vacina contra gripe, do tipo split, purificada e inativada, VAXIGRIP da Sanofi Pasteur, aprovada para uso humano, contendo cepas do tipo H1N1, H3N2 e cepa b/Shanghai5/361/2002.
As amostras sangüíneas foram tomadas após o dia 35 e testadas quanto à presença de uma resposta imunológica humoral específica no ELISA.
Os camundongos foram sacrificados após 7 semanas, os pulmões e os instestinos extraídos, dissecados e lavados para a extração dos sobrenadantes. O extrato da mucosa resultante foi testado quanto à presença de S-IgA específico no ELISA.
Os resultados, apresentados na tabela E, demonstram que a presença do PIKA na composição imunogênica administrada pela mucosa melhora a resposta imunológica da mucosa dos pulmões, quando medida pela expressão de S-IgA específico na superfície da mucosa pulmonar.
<table>table see original document page 68</column></row><table>
Unidades: absorção da densidade óptica média de 405nm, NS: Solução salina neutra.
Além disso, os resultados apresentados na tabela F (Figura 5) demonstram que a presença do PIKA na composição imunogênica administrada pela mucosa melhora a resposta imunológica da mucosa distante do intestino quando medida pela expressão de S-IgA específico na superfície da mucosa intestinal.
<table>table see original document page 69</column></row><table>
Unidades: absorção da densidade óptica média de 405nm
Além disso, os resultados apresentados a seguir demonstram que a presença do PIKA na composição imunogênica administrada pela mucosa melhora a resposta imunológica sistêmica quando medida pela expressão de IgG específico (Tabela G, Figura 6) e IgA específico (Tabela H, Figura 7) em amostras de soro sangüíneo.
<table>table see original document page 69</column></row><table>
Unidades: absorção da densidade óptica média de 405nm
<table>table see original document page 69</column></row><table>
Unidades: absorção da densidade óptica média de 405nm
Uma suspensão de células do baço foi preparada e uma amostra da suspensão celular de cada camundongo foi colocada em 6-12 poços do prato ELISPOT e cultivadas. Cada poço do prato ELISPOT continha 200 ul de suspensão de esplenócitos, equivalente a aproximadamente 2,5 χ IO5 células/poço. Para cada amostra de esplenócitos de camundongo cultivados, 5 metade dos poços contendo os esplenócitos foi incubada com o meio da cultura e a outra metade foi estimulada usando o antígeno da gripe. Os pratos foram incubados a 37°C por 20 horas em condições ambientais controladas, antes da preparação final, e a leitura feita usando a leitora de prato ELISPOT padrão.
A Tabela I a seguir (veja também a Figura 8) apresenta os resultados para o número de células por poço produzindo IL-2. A administração da substância imunogênica contendo PIKA e antígeno da gripe foi observada quanto à indução de um nível significativamente mais alto de células produzindo IL-2, em comparação com PIKA ou apenas o antígeno da gripe. Isso indica que o antígeno com o PIKA induz uma resposta imunológica mediada pela célula T.
<table>table see original document page 70</column></row><table>
Unidades: Número médio de células produzindo 11-2 por 2,5 χ 10"5 esplenócitos.
Exemplo 3: Resposta Imunológica Sistêmica e da Mucosa Induzida pela Administração do PIKA em conjunto com um antígeno da gripe.
Este exemplo demonstra que uma substância imunogênica contendo PIKA e antígeno da gripe induz uma forte resposta imunológica humoral sistêmica e da mucosa específica do antígeno e a resposta imunológica das células T, após a sua administração na superfície da mucosa. Cinco grupos de camundongos balb/c (três por grupo) foram imunizados no dia 0, dia 14 e dia 30 com as composições descritas nas tabelas a seguir. O antígeno da gripe usado é a vacina contra gripe, do tipo split, purificada e inativada, VAXIGRIP da Sanofi Pasteur aprovada para uso humano, contendo as cepas do tipo H1N1, H3N2 e cepa b/Shanghai5/361/2002.
As amostras sangüíneas foram tomadas 14 dias após a terceira imunização e testadas quanto à presença de IgG sérico específico com ELISA.
Os camundongos foram sacrificados 14 dias após a terceira imunização, os pulmões e os instestinos extraídos, dissecados e lavados para a extração dos sobrenadantes. Os sobrenadantes resultantes foram testados quanto à presença de S-IgA específico no ELISA.
Os resultados, apresentados na tabela J (Figura 9), demonstram que a presença do PIKA na composição imunogênica administrada pela mucosa melhora a resposta imunológica da mucosa pulmonar, quando medida pela expressão de S-IgA específico na superfície da mucosa pulmonar. A imunização com Al(OH)3 e antígeno administrada intranasalmente não induz a produção de S-IgA na superfície da mucosa pulmonar.
<table>table see original document page 71</column></row><table>
Unidades: valor da c ensidade óptica média.
Os resultados apresentados na tabela K (Figura 10) demonstram que a presença do PIKA na composição imunogênica administrada pela mucosa melhora a resposta imunológica da mucosa intestinal quando medida pela expressão de S-IgA específico nas superfícies da mucosa do intestino. A imunização de A1(OH)3 com o antígeno administrado intranasalmente não induz a produção de S-IgA na superfície da mucosa do intestino.
<table>table see original document page 72</column></row><table>
Uma suspensão de células do baço foi preparada e uma amostra da suspensão celular de cada camundongo foi colocada em 6 poços do prato ELISPOT e cultivada. Cada poço do prato ELISPOT recebeu 200 ul de suspensão de esplenócitos, equivalente a aproximadamente 3,0 χ 10^5 células/poço. Para cada amostra de esplenócitos de camundongo cultivados, metade dos poços contendo os esplenócitos foi incubada com o meio da cultura e outra metade foi estimulada usando o antígeno da gripe. Os pratos foram incubados a 37°C, 5% de CO2 por 20 horas antes da preparação final e a leitura feita usando a leitora de prato ELISPOT padrão.
A Tabela L a seguir (veja também Figura 11) apresenta os resultados para o número de células por 1,0 χ 10^6 esplenócitos produzindo interferon-γ. A administração da substância imunogênica contendo PIKA e antígeno da gripe foi observada quanto à indução de um nível significativamente mais alto de células produzindo interferon-γ em comparação com PIKA ou apenas o antígeno da gripe.
TABELA L
<table>table see original document page 72</column></row><table>
Unidades: Número de células produzindo inter: èron-γ por 1,0 χ 10 esplenócitos.
A Tabela M a seguir (veja também Figura 12) apresenta os resultados para o número de células por l,0x 10^6 esplenócitos produzindo IL- 2. A administração da substância imunogênica contendo PIKA e antígeno da gripe foi observada quanto à indução de um nível significativamente mais alto de células produzindo IL-2, em comparação com PIKA ou apenas o antígeno da gripe.
<table>table see original document page 73</column></row><table>
Unidades: Número de células produzindo IL-2 por 1,0 x 106 esplenócitos.
A habilidade do PIKA em induzir maior produção de interferon-γ e IL-2 por esplenócitos indica que a imunização do antígeno com o PIKA aplicada por injeção intranasal e subcutânea induz uma forte resposta imunológica mediada pela célula Τ. A imunização com Al(OH)3 e antígeno aplicada intranasalmente não promove a resposta da célula T, em comparação a apenas o antígeno.
Entretanto, a adição de Al(OH)3 ao antígeno não promove uma melhoria na resposta imunológica de célula T quando administrada intranasalmente ou por injeção subcutânea.

Claims (23)

1. Composição imunogênica, caracterizado por compreender: (a) um adjuvante polinucleotídico compreendendo: um ácido polirriboinosínico- polirribocitidílico (PIC), pelo menos um antibiótico, e pelo menos um íon positivo; e (b) pelo menos um antígeno; caracterizada pelo fato de que a composição é formulada para administração da mucosa.
2. Composição imunogênica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a composição compreender moléculas da composição de adjuvante polinucleotídico heterogêneas para peso molecular, em que o peso molecular é de pelo menos 66.000 Daltons.
3. Composição imunogênica, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de a composição compreender moléculas da composição de adjuvante polinucleotídico heterogêneas para peso molecular, em que o peso molecular é de pelo menos 66.000 a 1.200.000 Daltons.
4. Composição imunogênica, de acordo com uma das reivindicações de 1 a -3, caracterizada pelo fato de a composição compreender moléculas da composição de adjuvante polinucleotídico heterogêneas para peso molecular, em que o peso molecular é de pelo menos 150.000 Daltons.
5. Composição imunogênica, de acordo com uma das reivindicações de 1 a -4, caracterizada pelo fato de a composição imunogênica compreender, ainda, pelo menos um imunomodulador.
6. Composição imunogênica, de acordo com uma das reivindicações de 1 a -5, caracterizada pelo fato de a composição imunogênica compreender, ainda, pelo menos um agente que aumenta a absorção da mucosa.
7. Composição imunogênica, de acordo com uma das reivindicações de 1 a -6, caracterizada pelo fato de a composição imunogênica ou o adjuvante compreendido na composição imunogênica estar sob a forma de um líquido, solução líquida, gotas líquidas, um sólido, cápsulas, emulsões, suspensões, elixires, cremes, supositórios, géis, cápsulas moles, sprays, inalantes, aerossóis, comprimidos, comprimidos revestidos, pílulas, drágeas, pós, xaropes, pastas, microcápsulas, enemas, grânulos ou pastilhas.
8. Composição imunogênica, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a -7, caracterizada pelo fato de pelo menos uma composição adjuvante ou composição imunogênica ser liofilizada.
9. Composição imunogênica, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a -8, caracterizada pelo fato de a administração da composição imunogênica ser feita por inalação, via retal, vaginal, nasal, oral, pulmonar, oftálmica, tópica, ocular ou transdérmica.
10. Composição imunogênica, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo uso no aumento da resposta imunogênica da mucosa e/ou sistêmica de um hospedeiro.
11. Uso da composição imunogênica ou do adjuvante compreendido na composição imunogênica, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo uso na preparação de um medicamento para o aumento da resposta imunogênica da mucosa e/ou sistêmica de um hospedeiro.
12. Uso, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o medicamento se destina ao aumento da resposta imunológica a um local e sítio remoto.
13. Uso da composição imunogênica ou do adjuvante compreendido na composição imunogênica, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo uso para a preparação de um medicamento para a ampliação da resposta imunológica mediada da célula T de um hospedeiro.
14. Uso, de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de a administração do medicamento ser feita por inalação, via retal, vaginal, nasal, oral, pulmonar, oftálmica, tópica, ocular ou transdérmica.
15. Uso, de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de o hospedeiro ter uma doença infecciosa e a referida administração do composto antigênico produz uma resposta imunológica contra o patógeno que causa a doença infecciosa.
16. Um kit, caracterizado por compreender a composição imunogênica de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10.
17. Método de administração compreendendo uma composição imunogênica, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de o método de administração aumentar a administração da composição imunogênica à superfície da mucosa.
18. Método para o aumento da resposta imunológica da mucosa e/ou sistêmica, caracterizado pelo fato de compreender a administração a um hospedeiro de uma composição imunogênica de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de o hospedeiro ter uma doença infecciosa e a administração do composto antigênico produz uma resposta imunológica contra o patógeno que causa a doença infecciosa.
20. Método para o aumento da resposta imunológica da mucosa em um local e sítio remoto, caracterizado pelo fato de compreender a administração a um hospedeiro de uma composição imunogênica de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10.
21. Método para a indução de uma resposta imunológica mediada de célula T, caraterizado pelo fato de compreender a administração a um hospedeiro de uma composição imunogênica de acordo com qualquer das reivindicações 1 a -10.
22. Método, de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 15, ou o método de acordo com qualquer das reivindicações 18 a 21, caracterizado pelo fato de o hospedeiro ser humano.
23. Método, de acordo com qualquer das reivindicações 11 a 15, ou o método de acordo com qualquer das reivindicações 18 a 21, caracterizado pelo fato de o hospedeiro ser um animal não humano.
BRPI0621185-2A 2006-01-13 2006-06-27 substáncias imunogênicas da mucosa que compreendem um adjuvante a base de ácido poliinosìnico-ácido policitidìlico BRPI0621185A2 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US11/331,839 US20070166239A1 (en) 2006-01-13 2006-01-13 Mucosal immunogenic substances comprising a polyinosinic acid - polycytidilic acid based adjuvant
US11/331,839 2006-01-13
PCT/SG2006/000177 WO2007081288A1 (en) 2006-01-13 2006-06-27 Mucosal immunogenic substances comprising a polyinosinic acid - polycytidilic acid based adjuvant

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BRPI0621185A2 true BRPI0621185A2 (pt) 2011-12-06

Family

ID=38256598

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI0621185-2A BRPI0621185A2 (pt) 2006-01-13 2006-06-27 substáncias imunogênicas da mucosa que compreendem um adjuvante a base de ácido poliinosìnico-ácido policitidìlico

Country Status (17)

Country Link
US (2) US20070166239A1 (pt)
EP (1) EP1971403A4 (pt)
JP (1) JP2009523722A (pt)
KR (1) KR101312308B1 (pt)
CN (1) CN101124014B (pt)
AU (1) AU2006335368B2 (pt)
BR (1) BRPI0621185A2 (pt)
CA (1) CA2632418C (pt)
CU (1) CU23819A3 (pt)
HK (1) HK1112864A1 (pt)
IL (1) IL192747A0 (pt)
MY (1) MY143347A (pt)
NZ (1) NZ570380A (pt)
RU (1) RU2008133216A (pt)
TW (1) TWI421091B (pt)
WO (1) WO2007081288A1 (pt)
ZA (1) ZA200806340B (pt)

Families Citing this family (14)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
PL1898948T3 (pl) * 2005-06-08 2012-06-29 Yisheng Biopharma Singapore Pte Ltd Adiuwant na bazie kwasu poliinozynowego i policytydylowego
US20070166800A1 (en) * 2006-01-13 2007-07-19 Haixiang Lin Immunogenic substances comprising a polyinosinic acid-polycytidilic acid based adjuvant
EP1982729A1 (en) * 2007-04-20 2008-10-22 Cytos Biotechnology AG Vaccination Regimen for B-Cell Vaccines
WO2010114169A1 (en) * 2009-03-31 2010-10-07 Japan As Represented By The Director-General Of National Institute Of Infectious Diseases Method for prophylaxis of influenza using vaccine for intranasal administration
AR083361A1 (es) * 2010-10-08 2013-02-21 Scherer Technologies Inc R P Forma de dosificacion de rapida disolucion de vacuna oral utilizando almidon
CA2866230C (en) 2012-05-03 2020-08-18 Janssen R&D Ireland Polyinosinic-polycytidylic acid (poly (i:c)) formulations for the treatment of upper respiratory tract infections
JP6629216B2 (ja) * 2013-11-06 2020-01-15 ヤンセン・サイエンシズ・アイルランド・アンリミテッド・カンパニー 上気道感染症の治療のためのポリイノシン酸−ポリシチジル酸(ポリ(i:c))製剤
CN105396130A (zh) * 2015-11-10 2016-03-16 林海祥 皮氨钙佐剂及含有皮氨钙佐剂的疫苗
WO2018059404A1 (en) 2016-09-30 2018-04-05 Sheng Ye Use of polyinosinic–polycytidylic acid compositions in treatment of malignant effusion
CN109125264B (zh) * 2017-06-19 2020-10-30 林海祥 一种抗感染抗肿瘤的粘膜免疫制剂
CN109078180B (zh) * 2018-06-29 2019-05-31 信福(北京)医药科技有限公司 用于增强免疫响应的复合物
CN110433173A (zh) * 2019-07-19 2019-11-12 成都市海通药业有限公司 聚肌胞注射液及用于降低聚肌胞注射液内毒素的方法
CN114432436B (zh) * 2020-11-05 2023-06-02 北京快乐星生物科技有限公司 佐剂组合物及其制备方法
CN112972673B (zh) * 2021-02-02 2023-04-11 兰州大学 PLGA-PEG-Poly I:C纳米颗粒的制备及其在结核亚单位疫苗中的应用

Family Cites Families (29)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US3692899A (en) * 1969-12-17 1972-09-19 Us Health Education & Welfare Inhibition of transplanted tumor growth by polyinosinic-polycytidylic acid in mice
US3666646A (en) * 1970-05-15 1972-05-30 Merck & Co Inc Reduction of molecular weight in polynucleotides using ultrasonic radiation
US4124702A (en) * 1971-07-06 1978-11-07 Merck & Co., Inc. Polynucleotides active as inducers of interferon production in living animal cells
US3906092A (en) * 1971-11-26 1975-09-16 Merck & Co Inc Stimulation of antibody response
US4186194A (en) * 1973-10-23 1980-01-29 Agence Nationale De Valorisation De La Recherche (Anvar) Water soluble agents effective as immunological adjuvants for stimulating, in the host the immune response to various antigens and compositions, notably vaccines containing said water soluble agents
US3952097A (en) * 1974-09-27 1976-04-20 The United States Of America As Represented By The Department Of Health, Education And Welfare Nuclease-resistant hydrophilic complex of polyriboinosinic-polyribocytidylic acid
US4024241A (en) * 1974-09-27 1977-05-17 The United States Of America As Represented By The Secretary Of Health, Education And Welfare Nuclease-resistant hydrophilic complex of polyriboinosinic-polyribocytidylic acid
FR2321896A1 (fr) * 1975-08-29 1977-03-25 Anvar Agents adjuvants immunologiques actifs en solution aqueuse
US4153684A (en) * 1976-03-10 1979-05-08 Agence Nationale De Valorisation De La Recherche (Anvar) Immunizing and anti-infectious adjuvant agents constituted by N-acetyl-muramyl-L-alanyl-D-glutamic acid derivatives
US4082736A (en) * 1976-04-26 1978-04-04 Syntex (U.S.A.) Inc. Novel immunological adjuvant compounds and methods of preparation thereof
US4082735A (en) * 1976-04-26 1978-04-04 Syntex (U.S.A.) Inc. Novel immunological adjuvant compounds and methods of preparation thereof
GB1563561A (en) * 1976-06-23 1980-03-26 Daiichi Seiyaku Co Muramyldipeptide derivatives and process for the preparation thereof
FR2368282A1 (fr) * 1976-10-22 1978-05-19 Anvar Adjuvant immunologique constitue par le p-amino-phenyl de n-acetyl-muramyl-l-alanyl-d-isoglutamine
US4140761A (en) * 1977-04-11 1979-02-20 The United States Of America As Represented By The Department Of Health, Education & Welfare Modification of hepatitis B virus infection in chronic carriers of hepatitis B surface antigen
JPS55111499A (en) * 1979-02-21 1980-08-28 Takeda Chem Ind Ltd Glucosamine derivative and its preparation
CA1185237A (en) * 1979-02-28 1985-04-09 Yuichi Yamamura 6-deoxyglucosamine-peptide derivatives, their production and use
US4349538A (en) * 1979-12-07 1982-09-14 The United States Of America As Represented By The Secretary Of The Department Of Health And Human Services Nuclease-resistant hydrophilic complex of polyriboinosinic-polyribocytidylic acid
US4389395A (en) * 1981-01-09 1983-06-21 Lerner A Martin Low molecular weight complex of polyriboinosinic-polyribocytidylic acid and method of inducing interferon
DE3678308D1 (de) * 1985-02-07 1991-05-02 Takeda Chemical Industries Ltd Verfahren zur herstellung von mikrokapseln.
CN1056315C (zh) * 1993-05-31 2000-09-13 林海祥 聚肌胞复合物免疫佐剂及含有该佐剂的疫苗
CN1089475A (zh) * 1993-09-06 1994-07-20 鲜升文 兽用抗毒优注射液
US6096291A (en) * 1996-12-27 2000-08-01 Biovector Therapeutics, S.A. Mucosal administration of substances to mammals
CA2203843C (en) * 1997-04-28 2013-07-23 Her Majesty The Queen, In Right Of Canada, As Represented By The Ministe R Of National Defence Liposome-encapsulated poly iclc
CN1262095A (zh) * 1999-02-02 2000-08-09 鲜升文 抗毒优冻干粉针剂
US6514948B1 (en) * 1999-07-02 2003-02-04 The Regents Of The University Of California Method for enhancing an immune response
CN1432365A (zh) * 2002-01-09 2003-07-30 梁广斌 一种抗病毒新兽药水针剂及其制备方法
JP2005082581A (ja) * 2003-09-11 2005-03-31 Masami Moriyama 分泌型IgA抗体誘導剤
PL1898948T3 (pl) * 2005-06-08 2012-06-29 Yisheng Biopharma Singapore Pte Ltd Adiuwant na bazie kwasu poliinozynowego i policytydylowego
US20070166800A1 (en) * 2006-01-13 2007-07-19 Haixiang Lin Immunogenic substances comprising a polyinosinic acid-polycytidilic acid based adjuvant

Also Published As

Publication number Publication date
TW200803891A (en) 2008-01-16
WO2007081288A1 (en) 2007-07-19
HK1112864A1 (en) 2008-09-19
CA2632418A1 (en) 2007-07-19
NZ570380A (en) 2012-01-12
AU2006335368A1 (en) 2007-07-19
EP1971403A1 (en) 2008-09-24
TWI421091B (zh) 2014-01-01
CN101124014B (zh) 2013-05-22
WO2007081288A9 (en) 2007-12-21
IL192747A0 (en) 2009-02-11
AU2006335368B2 (en) 2013-02-28
CN101124014A (zh) 2008-02-13
US20070166239A1 (en) 2007-07-19
KR20080091124A (ko) 2008-10-09
RU2008133216A (ru) 2010-02-20
EP1971403A4 (en) 2010-06-09
ZA200806340B (en) 2010-05-26
KR101312308B1 (ko) 2013-09-30
CA2632418C (en) 2015-12-08
JP2009523722A (ja) 2009-06-25
MY143347A (en) 2011-04-29
CU23819A3 (es) 2012-06-21
US20090311334A1 (en) 2009-12-17

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0621185A2 (pt) substáncias imunogênicas da mucosa que compreendem um adjuvante a base de ácido poliinosìnico-ácido policitidìlico
TWI503125B (zh) 包含以聚肌苷酸-聚胞苷酸為主之佐劑的免疫原組合物
ES2369550T3 (es) Formulación de adyuvante para administración en mucosas.
KR101751964B1 (ko) 전분을 이용한 경구 백신 급속 용해성 투여 형태
Silin et al. Oral vaccination: where we are?
AU692440B2 (en) Polymeric mucoadhesives in the delivery of immunogens at mucosal surfaces
Azad et al. Vaccine delivery-current trends and future
Lin et al. Enhanced immune responses to mucosa by functionalized chitosan-based composite nanoparticles as a vaccine adjuvant for intranasal delivery
US20120107353A1 (en) Composition
MX2008008967A (en) Mucosal immunogenic substances comprising a polyinosinic acid - polycytidilic acid based adjuvant
Prajapati et al. In-Vitro And In-Vivo Assessment of Antigen-Encapsulated Dextran Nanoparticles
Eze et al. Vaccine Delivery Using Nanoparticles: A Critical Look at ISCOMs 4 Decades but 2 and Still Counting.
MX2008008966A (en) Immunogenic substances comprising a polyinosinic acid - polycytidilic acid based adjuvant
Reisacher et al. Novel Strategies for Allergy Immunotherapy
WO2023211281A1 (en) Antiviral vaccine composition
Lavelle et al. Mucosal Vaccines, Adjuvants and Delivery 2016-A Meetings Management Conference, Lausanne, Switzerland, September 14-16, 2016
Li Immunization with synthetic nanoparticles to generate mucosal CD8 T Cell responses

Legal Events

Date Code Title Description
B08F Application dismissed because of non-payment of annual fees [chapter 8.6 patent gazette]

Free format text: REFERENTE A 3A ANUIDADE.

B08H Application fees: decision cancelled [chapter 8.8 patent gazette]

Free format text: REFERENTE AO DESPACHO PUBLICADO NA RPI 2163 DE 19/06/2012.

B15K Others concerning applications: alteration of classification

Ipc: A61K 39/00 (2006.01), A61P 31/00 (2006.01), A61K 3

B25D Requested change of name of applicant approved

Owner name: YISHENG BIOPHARMA (SINGAPORE) PTE LTD (SG)

B06F Objections, documents and/or translations needed after an examination request according [chapter 6.6 patent gazette]
B07D Technical examination (opinion) related to article 229 of industrial property law [chapter 7.4 patent gazette]
B07E Notification of approval relating to section 229 industrial property law [chapter 7.5 patent gazette]
B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09B Patent application refused [chapter 9.2 patent gazette]
B12B Appeal against refusal [chapter 12.2 patent gazette]