Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO DE ENVIO DE PÓ DE AEROSSOL".
Este pedido de patente reivindica prioridade sob 35 U.S.C. § 119(e) do Pedido de Patente Provisional U.S. ne 60/754.192, depositado em 28 de Dezembro de 2005, cujo conteúdo total é incorporado aqui como referência.
Antecedente
A presente invenção refere-se a inaladores farmacêuticos em pó seco (DPI) que são usados para enviar produtos farmacêuticos na forma de aerossol, através da inalação. Um DPI tipicamente contém um pó farmacêu- tico. Na ação de inalação por um paciente, o DPI mistura-se e envolve-se no pó farmacêutico,em uma corrente de ar em uma forma aerossolizada para envio às vias aéreas de pacientes.
Um DPI aerossoliza o pó seco pela trituração de um pó usando uma escova (ver Patente U.S. Ns 5.441.060) ou por impactar as partículas maiores dentro de uma chicana (ver Patente U.S. 5.699.789), por exemplo. Todavia, uma vez que os dispositivos de DPI freqüentemente requerem par- tículas na ordem de micrometros (cerca de 1 a 5 micrometros para deposi- ção no pulmão) e quantidades de dosagem específicas, estes dispositivos de DPI utilizam complicados mecanismos para controlar os tamanhos das partículas de aerossol e níveis de dosagem.
Sumário
Um dispositivo de envio de pó de aerossol é provido com um pó aerossolizável, em que o pó contém uma substância para inalação e, em que, pelo menos uma porção do pó aerossolizável é capaz de romper-se em partículas de aerossol para inalação da substância. Opcionalmente, o dispo- sitivo de envio de pó de aerossol pode ser conformado para olhar e sentir como um artigo de fumante (por exemplo, um cigarro) e a substância para inalação pode incluir aromatizantes.
Também, um ou mais filtros podem ser providos, em que os fil- tros podem ser usados para confinar a substância na forma de pó (a seguir referida como "pó aerossolizável") dentro do dispositivo. Um par de filtros, um a montante e o outro a jusante, pode ser provido para confinar a subs- tância dentro do dispositivo, com o filtro a jusante sendo capaz de passar as partículas de aerossol da substância através do filtro para inalação. Tam- bém, o dispositivo de envio de pó de aerossol pode também ser provido com um pó secundário, em que o pó secundário pode ser usado para agitar, im- pactar e aerossolizar a substância na forma de pó para partículas de aeros- sol.
Também é provido um dispositivo de envio de pó de aerossol, compreendendo:um dispositivo oco, pó aerossolizável adaptado para produ- zir partículas de aerossol dentro do dispositivo oco, em que pelo menos uma porção das partículas de aerossol compreende o mesmo material que o pó aerossolizável; e um pó secundário dentro do dispositivo oco, em que pelo menos uma porção de pó aerossolizável, o pó secundário ou ambos são cerca de 1,0 m a cerca de 4,0 mm em pelo menos uma dimensão.
Também é provido um processo de produção ou de envio de partículas de aerossol, compreendendo: agitação de um pó aerossolizável e um pó secundário em um dispositivo oco para aerossolizar o pó aerossolizá- vel em partículas de aerossol e passar o ar através de uma extremidade a montante do dispositivo oco de modo a remover as partículas de aerossol de uma extremidade a jusante do dispositivo oco.
Também é provido um processo de fabricar um dispositivo de envio de aerossol, compreendendo: agitação de um pó aerossolizável e um pó secundário em um dispositivo oco para aerossolizar o pó aerossolizável em partículas de aerossol; e passar ar através de uma extremidade a mon- tante do dispositivo oco de modo a remover as partículas de aerossol de uma extremidade a jusante do dispositivo oco.
Também é provido um processo de fabricar um dispositivo de envio de aerossol compreendendo: enchimento de um dispositivo oco com um pó aerossolizável e um pó secundário, em que pelo menos umas porção do pó secundário e o pó aerossolizável são maiores do que cerca de 1,0 mm em pelo menos uma dimensão e vedação de uma porção a montante e de uma porção a jusante do dispositivo oco usando filtros, em que o pó aeros- solizável e o pó secundário são confinados dentro do dispositivo oco entre os filtros.
Também é provido um kit de um dispositivo de envio de aerossol de peças componentes capazes de ser montadas, compreendendo: um dis- positivo oco; pó incluindo um pó aerossolizável adaptado para produzir partí- culas de aerossol dentro do dispositivo oco, em que pelo menos uma porção de partículas de aerossol compreende partículas menores do mesmo mate- rial que o pó aerossolizável e um pó secundário dentro do dispositivo oco, em que pelo menos uma porção do pó aerossolizável,do pó secundário, ou ambos são pelo menos cerca de 1,0 mm em pelo menos uma dimensão, em que o pó é adaptado para ser posicionado dentro do dispositivo oco; e filtros a montante e a jusante, pelo que os filtros a montante e a jusante podem ser posicionados nas porções da extremidade a montante e a jusante, respecti- vamente, do dispositivo oco para conter o pó dentro do dispositivo oco.
Em algumas concretizações preferidas do kit da invenção, o pó compreende pós sólidos, encapsulados ou revestidos compreendendo: lac- tose, glicose ou outro açúcar, um aromatizante, arroz, alumina, sílica, ou su- as combinações.
Em algumas concretizações preferidas do kit da invenção, o dis- positivo oco é um dispositivo oco, alongado com uma dimensão transversal de cerca de 3,0 mm a cerca de 8,0 mm e/ou o dispositivo oco compreende, polímero, papel, metal, liga ou sua combinação.
Em algumas concretizações preferidas do kit da invenção, o pó secundário é mais duro do que o pó aerossolizável e pelo menos uma por- ção de pó aerossolizável está entre cerca de 1,0 mm e cerca de 40 mm em pelo menos uma dimensão, pelo menos uma porção de pó secundário está entre cerca de 2,0 e cerca de 4,0 milímetros em pelo menos uma dimensão e pelo menos uma porção de partículas de aerossol está entre cerca de 10 micrometros e cerca de 30 micrometros em pelo menos uma dimensão.
Em algumas concretizações preferidas do kit da invenção, os filtros a mon- tante e a jusante compreendem espumas poliméricas, filtros em forma de colméia, telas ou acetato de celulose e, em que o filtro a jusante passa as partículas de aerossol através dos mesmos.
Algumas concretizações preferidas do kit da invenção ainda compreende uma ou mais cápsulas da extremidade adaptadas para serem posicionadas em uma ou ambas as extremidades do dispositivo oco.
Breve Descrição das Figuras do Desenho
A Figura 1 ilustra uma concretização de um dispositivo de envio de pó aerossolizável.
As Figuras 2A-2D ilustram uma concretização exemplar de um processo de aerossolização de um pó para inalação.
As Figuras 3 A-3C ilustram uma outra concretização exemplar de um processo de aerossolização de um pó para inalação.
A Figura 4 ilustra uma outra concretização exemplar de um pro- cesso de aerossolização de um pó para inalação.
Descrição Detalhada da Invenção
Um dispositivo de envio de pó de aerossol é proporcionado, em que o pó aerossolizável é contido em um dispositivo oco para aerossolização em partículas de aerossol para inalação. A fim de aerossolizar o pó aerosso- lizável, o dispositivo oco pode ser mecanicamente agitado por um consumi- dor para desaglomeração ou rompimento do pó aerossolizável em partículas de aerossol. A desaglomeração ou a ruptura do pó aerossolizável pode ocor- rer pela impactação das partículas de pó contra outras partículas de pó ou contra as paredes do dispositivo oco.
Uma concretização exemplar do dispositivo de envio de pó de aerossol 100 é provida na Figura 1. Na Figura 1, o dispositivo de envio de pó de aerossol 100 é um dispositivo oco, um dispositivo alongado oco ou um tubo que inclui um filtro a montante 110, um pó aerossoliável 120, um pó secundário 130, um filtro a jusante 140 e um filtro secundário opcional 150, que pode ser localizado próximo de uma peça de boca opcional (ilustrada na Figura 1 na extremidade a jusante 102 do dispositivo 100).
Como mostrado na Figura 1, o dispositivo de envio de pó de ae- rossol 100 pode ser usado para aerossolizar o pó aerossolizável 120 pela agitação do pó aerossolizável 120 com o pó secundário 130 dentro de uma cavidade 103 do dispositivo 100. Pela agitação do dispositivo 100, o pó ae- rossolízável 120 move-se dentro do dispositivo levando o pó aerossolizável 120 a impactar-se contra si, o pó secundário 130 e/ou contra as paredes e filtros 110, 140 do dispositivo 100, de tal modo que o pó aerossolizável 120 pode formar partículas de aerossol para inalação.
Em uma concretização exemplar ilustrada nas Figuras 1 e 2A- 2D, as peças de pó do pó aerossolizável 120 podem ser aproximadamente do mesmo tamanho inicial que do pó secundário 130.Em uma outra concre- tização exemplar, como ilustrado nas Figuras 3A e 3B,o pó aerossolizável 310 pode ser menor que o pó secundário 130, na ordem de partículas de aerossol 320, em que o pó secundário 130 pode ser provido para romper as aglomerações 330 de pequeno pó aerossolizável 310 para aerossolizar o pó aerossolizável 310 em partículas de aerossol 230, que podem ser filtradas e ejetadas como partículas de aerossol filtradas 320.
Por exemplo, como ilustrado na Figura 2A (e similarmente na Figura 3A), o dispositivo 100 pode ser mecanicamente sacudida por um con- sumidor. Esta sacudidura leva o pó aerossolizável 120 a impactar um contra outro, bem como com o pó secundário, com as paredes do dispositivo 100, com o filtro a montante 110 e com o filtro a jusante 140 para formar partícu- las de aerossol como ilustrado na Figura 2A. De preferência, como ilustrado na Figura 2A (e Figura 3A), o dispositivo 100 é sacudido em uma direção axial210.
Como um resultado do impacto, como ilustrado na Figura 2B, o pó aerossolizável 130 pode ser rompido para formar ambas, peças de pó aerossolizáveis menores 220 e partículas de aerossol 230. Como ilustrado na Figura 2B, o pó aerossolizável 120 pode incluir partículas sólidas maio- res. Alternativamente, como ilustrado na Figura 3A, o pó aerossolizável 120 pode incluir partículas de aerossol ou pó aerossolizável menor 310, separa- damente ou em aglomerações 330 do pó aerossolizável 310.
Nota-se que o pó secundário 130 pode ser usado para quebrar ou desaglomerar o pó aerossolizável 220, 130 (isto é, similar a um moinho de esfera), como ilustrado nas Figuras 2B e 3B e/ou o pó secundário 130 pode por si ser rompido para formar partículas de aerossol secundárias op- cionais 235, como ilustrado na Figura 2B.
Se o pó secundário 130 formar as partículas de aerossol secun- dárias 235, como ilustrado na Figura 2B, as partículas de aerossol secundá- rias 235 podem ser usadas para alterar as características do aerossol resul- tante provido para inalação. Alternativamente, o pó secundário 130 pode ser não-aerossolizável e/ou pode permanecer não rompido e mantendo seu ta- manho original, como ilustrado nas Figuras 3B e 3C.
Como ilustrado na Figura 2C, as partículas de aerossol 230 pode ser inalada após passar pelo filtro a jusante 140, em que o pó aerossolizável 120, 220 e o pó secundário 130 podem ser bloqueados pelo filtro a jusante 130, enquanto permitindo as partículas de aerossol filtradas 240 a passarem através do mesmo. Adicionalmente, um filtro secundário opcional 150 pode ser provido para controlar ainda os tamanhos das partículas de aerossol que passam através do mesmo, em que as partículas de aerossol filtradas se- cundárias podem ser ainda ajustadas para uma predeterminada faixa de ta- manho e para distribuição para inalação.
Após uso simples, como ilustrado na Figura 2D, o dispositivo 100 pode incluir peças de pó aerossolizáveis menores 220, como um resul- tado da redução na massa do pó aerossolizável 220 devido à formação das partículas de aerossol 240 (Figura 2C) daí. Alternativamente, o dispositivo 100 pode incluir apenas o pó secundário 130 se o pó aerossolizável for e- xaurido, como ilustrado na Figura 3c. Nota-se que o dispositivo 100 pode ser disposto após uso simples ou pode ser utilizado desde que as peças de pó aerossolizáveis 220 sejam disponíveis para continuar a produzir partículas de aerossol 230.
Para um consumidor determinar a capacidade de reutilização do dispositivo 100, um indicador pode ser provido para sinalizar o consumidor do nível de pós restantes. Nota-se que qualquer indicador eletrônico, mecâ- nico ou visual pode ser usado,porém de preferência, o indicador é uma ou mais janelas visualmente claras nas paredes externas do dispositivo 100, de tal modo que o indicador não aumenta substancialmente a massa, peso ou complexidade do dispositivo 100.
Adicionalmente, o dispositivo 100 pode ser despojável ou recar- regável. Em uma concretização exemplar de um dispositivo recarregável, o filtro a montante pode ser removido e o dispositivo oco pode ser inteira ou parcialmente recarregado. Alternativamente, meio para recarregamento tal como um cartucho substituível pode ser provido para recarregar o dispositivo 100, sem remoção do filtro a montante. Em uma concretização exemplar, o dispositivo 100 pode ser aberto através de uma lingüeta localizada em uma área circunferencial do dispositivo 100 ou o dispositivo 100 pode ser aberto (isto é, torcido na direção axial, radial ou circunferencial para separar uma porção do dispositivo de um outro) para recarregamento.
Pela provisão do dispositivo 100 como aqui descrito, um inalador mecânico simples, que forma partículas de aerossol através do movimento ou agitação mecânica por um consumidor e assim sem líquidos, partes mó- veis complexas, energia externa e/ou calor, pode ser proporcionado para partículas de aerossol a serem enviadas para a boca e não as vias aéreas inferiores dos pulmões. Adicionalmente, um dispositivo de envio que é pe- queno, peso leve, vedado e estável é portanto disponível.
A fim de usar o dispositivo 100 provido aqui, o dispositivo de en- vio de pó de aerossol inclui uma extremidade a montante 101, em que o ar entra no dispositivo 100 através do filtro a montante 110 e passa para uma extremidade a jusante 102, em que as partículas de aerossol filtradas 240, 320 saem do dispositivo, como ilustrado nas Figuras 2C e 3B.
Para a extremidade a montante 101, um filtro a montante 110 pode ser provido. Em uma concretização exemplar, o filtro a montante 110 é provido para permitir o ar para o dispositivo 110, enquanto contendo e pre- venindo o escape do pó do dispositivo 100 e controlando uma resistência ao estiramento (RTD) se desejado. O filtro a montante 110 pode ser qualquer material ou formato capaz de permitir a entrada de ar que passe através do mesmo, enquanto também prevenindo os pós de escapar. Concretizações exemplares dos materiais que podem ser usados como o filtro a montante 110 incluem, porém não são limitados aos filtros de espuma polimérica, de colméia, de telas tais como telas de malha de metal fina ou material de filtro tipo cigarrete tal como acetato de celulose. De preferência, o filtro a montan- te 110 também é capaz de prover integridade radial e axial ao dispositivo 100, de tal modo que o dispositivo 100 pode manter seu predeterminado formato no uso ordinário.
Adicionalmente, um filtro a jusante 140 pode ser provido em uma porção a jusante de um dispositivo de envio de pó de aerossol 100. Similar ao filtro a montante 110, o filtro a jusante 140 é provido para conter os pós dentro do dispositivo 100; todavia, o filtro a jusante pode ser provido para também permitir que as partículas aerossolizadas pssem através do mesmo (junto com o ar envolvido) para inalação. As concretizações exemplares de materiais que podem ser usados com o filtro a jusante 140 incluem porém não estão limitados a espumas poliméricas, filtros de colmeia, telas tais co- mo telas de malha de metal fina, ou material de filtro de cigarro tal como ace- tato de celulose.
Em adição ao filtro a jusante 140, um filtro secundário opcional pode também ser provido dentro de uma área a jusante 150 do dispositivo para permitir que uma predeterminada quantidade de partículas de aerossol ou uma predeterminada faixa de tamanhos de partícula de aerossol passem através do mesmo para inalação. Por exemplo, um filtro secundário opcional pode ser usado dentro de uma cavidade a jusante ou em uma extremidade a jusante para controlar o fluxo da massa de partículas de aerossol para inala- ção ou ainda controlar o tamanho das partículas de aerossol para inalação.
De preferência, o filtro a montante 110 possui uma malha ou po- rosidade menor do que do filtro a jusante 140 para permitir que as partículas de aerossol passem através do filtro a jusante e não passem através do filtro a montante. Também, de preferência, o filtro secundário possui uma malha ou porosidade menor do que o filtro a jusante 140 para ainda filtrar ou con- trolar os tamanhos das partículas de aerossol antes da inalação.
Também é notado que uma ou mais cápsulas da extremidade opcionais 160 podem ser providas para prevenir a perda do pó da extremi- dade a montante 101 (Figura 2A) e/ou da extremidade a jusante 102 (Figura 1), como ilustrado na Figura 4.
Como provido aqui, o pó aerossolizável pode ser provido a ju- sante do filtro a montante dentro de uma cavidade de um dispositivo. Pela provisão do pó aerossolizável em uma cavidade central do dispositivo oco, a liberação dos pós e das partículas de aerossol pode ser controlada pelos filtros bem como uma ou mais cápsulas da extremidade 160.
O pó aerossolizável é de preferência dimensionado para prover suficientes níveis do paladar e/ou envio de aerossol de uma predeterminada substância dentro do dispositivo e permitir um suficiente movimento entre as peças de pó para permitir a energia mecânica ser passada para as peças de pó e permitir o pó a ser aerossolizado. Assim, o pó aerossolizável deverá ser pequeno o suficiente para se ajustar dentro de um dispositivo oco, porém grande o suficiente para prover suficientes quantidades de substância para aerossolização.
Em uma concretização exemplar, a substância no pó aerossoli- zável pode ser de até 4 milímetros pelo menos em uma dimensão antes da aerossolização. Pela provisão do pó aerossolizável que seja até 4 milíme- tros, múltiplas peças de pó individuais podem ser ajustadas dentro do dispo- sitivo e não deverão passar através dos filtros antes de impactar entre as peças de pó pela agitação do dispositivo. Adicionalmente, tal dimensiona- mento pode permitir que o espaço seja provido entre as peças de pó para permitir que as peças de pó se movam dentro do dispositivo 100 e impactar com outras peças de pó, dispositivo e filtros.
O pó aerossolizável exclusivo das partículas de aerossol pode ser de qualquer dimensão pelo menos tão grande quanto as partículas de aerossol. Nas concretizações exemplares, o pó aerossolizável é dimensio- nado maior do que cerca de 1,0 mm em pelo menos uma dimensão. Por e- xemplo, o pó aerossolizável pode ter pelo menos uma dimensão entre cerca de 1,0 mm e cerca de 4,0 mm se pó aerossolizável maior 120 for desejado, em que o pó aerossolizável pode aparecer como uma conta sólida. Alternati- vamente, o pó aerossolizável pode ter pelo menos uma dimensão entre cer- ca de 10 e cerca de 30 mícrons se pó aerossolizável menor 310 for deseja- do, em que o pó aerossolizável pode aparecer como pequenas partículas. Como uma segunda alternativa, o pó aerossolizável pode ser inclusive partí- culas dimensionadas entre cerca de 10 micrometros (μιτι) e cerca de 30 μιτι aglomerado em pó dimensionado maior do que cerca de 1,0 mm em uma dimensão ou entre cerca de 1,0 mm e cerca de 4,0 mm em uma dimen- são,em que o pó aerossolizável pode aparecer como uma aglomeração de pequenas partículas. Nota-se que as combinações destes pós aerossolizá- veis diferentemente dimensionados podem também ser providas.
Pela provisão de pó aerossolizável maior, as partículas de ae- rossol podem ser formadas daí pela ruptura ou relaxamento das partículas de pó aerossolizável maior, em que o pó aerossolizável é ainda confinado dentro do dispositivo pelos filtros e pelas paredes do dispositivo. Alternati- vamente, se pó aerossolizável menor for provido dentro de um dispositivo oco, as partículas de aerossol podem ser formadas pela desaglomeração de pó aerossolizável agregado ou liberação de partículas para inalação ou eje- ção do filtro a jusante.
Na aerossolização, o pó aerossolizável provido deverá ser capaz de formar partículas de aerossol de cerca de 10μηη a cerca de 30μιτι em pelo menos uma dimensão para distribuição oral ou sentido do gosto. Em uma concretização exemplar, as partículas de aerossol são pelo menos 10 μιη, quando isto permite o envio das partículas de aerossol para uma boca de um consumidor, enquanto evitando ou minimizando o envio às vias aéreas infe- riores dos pulmões. Adicionalmente, é preferível que as partículas de aeros- sol estivessem no máximo em torno de 30 μιτι para evitar as grandes partí- cuias de causar desconforto (isto é grandes grânulos na boca) pelo impacto de grande partícula contra as superfícies de uma boca na inalação.
Adicionalmente, o pó aerossolizável pode incluir um ou mais a- romatizantes, incluindo qualquer aroma natural ou sintético, extrato, óleo ou aromas tal como de tabaco, fumo, mentol, hortelã (por exemplo, hortelã pi- menta e hortelã), chocolate, alcaçuz, aromas de fruta (por exemplo, limão e morango), baunilha, vanilina, vanilina etílica, fragrância refrescante de hálito, cheiros de condimentos(por exemplo, canela e cravos), salicilato de metila (por exemplo, gaultéria), linalool, óleo de bergamota, óleo de gerânio e óleo de gengibre.
O pó aerossolizável pode estar na forma de peças de pó sólidas (por exemplo, péletes grandes ou pequenos; ou aglomerações de partículas grandes ou pequenas) com uma ou mais substâncias
por toda parte da massa de cada peça de pó ou pode incluir revestimentos ou camadas de aromatizante e/ou produtos químicos nos veículos. Por e- xemplo, o pó aerossolizável pode incluir pós sólidos, revestidos ou encapsu- lados incluindo, porém não limitado, a uma ou mais das seguintes substân- cias ou suas combinações: lactose, glicose ou outros açúcares, aromatizan- tes e sal ou outros excipientes para auxiliar na estabilidade e na capacidade de aerossolização.
Também, em uma concretização exemplar, o pó aerossolizável é frangível e pode ser rompido das peças de pó maiores(ou peças de pó maio- res previamente rompidas) para formar uma combinação de peças de pó aerossolizáveis maiores rompidas e partículas de aerossol.
O pó aerossolizável é de preferência suficientemente fraco e quebradiço de modo que o pó aerossolizável pode ser rompido com força moderada da agitação ou agitação mecânica induzida pelo consumidor. Todavia, o pó aerossolizável é de preferência suficiente- mente forte e dúctil para reduzir a ruptura do pó aerossolizável durante o transporte e/ou armazenagem do dispositivo.
Como acima mencionado, o pó secundário pode ser provido pa- ra impactar-se com o pó aerossolizável para romper o pó aerossolizável em pequenas partículas de aerossol. O pó secundário pode ser qualquer mate- rial com um nível de dureza de pelo menos equivalente ao pó aerossolizável, que é seguro para inalação oral e não volátil. A dureza do pó secundário é desejada para auxiliar na aerossolização do pó aerossolizável em partículas de aerossol pela transferência da energia mecânica proveniente da agitação do dispositivo para criar partículas de aerossol a partir das peças rompidas do pó aerossolizável.
Similar ao pó aerossolizável, o pó secundário pode também ser maior que cerca de 1,0 mm em uma dimensão ou entre cerca de 1,0 mm e cerca de 4,0 mm em uma dimensão para prover uma superfície de impacto suficientemente grande para interagir com o pó aerossolizável, ainda sufici- entemente pequeno para permitir o movimento dentro do dispositivo. Por exemplo, arroz, alumina, sílica, açúcar e/ou partículas de sal com pelo me- nos dimensão variando de cerca de 2,0 mm a cerca de 4,0 mm pode ser u- sado como pó secundário.
De preferência, o pó aerossolizável possui uma dureza de me- nos que ou igual ao pó secundário, de tal modo que o pó secundário pode transferir a energia mecânica através de impacto com o pó aerossolizável. O nível de transferência da energia mecânica pode ser selecionado para ser suficiente para causar a ruptura do pó aerossolizável com ou sem ruptura do pó secundário. Em uma concretização exemplar, o pó secundário é cerca de 2,0 mm a cerca de 4,0 mm (e qualquer 0,1 valor entre esta faixa) em pelo menos uma dimensão e pode ser em torno do mesmo tamanho que o pó aerossolizável antes da agitação mecânica romper o pó aerossolizável.
Um dispositivo oco é de preferência usado para alojar os pós. De preferência, o dispositivo oco pode prover integridade estrutural (por e- xemplo, a resistência ao esmagamento e flexão) do dispositivo. Como tal, o dispositivo oco pode ser qualquer recipiente tal como um dispositivo alonga- do oco, para conter pós e partículas aí. Em uma concretização exemplar, um dispositivo alongado e oco possui uma dimensão transversal de cerca de 3,0 mm a cerca de 8,0 mm (e qualquer 0,1 valor entre esta faixa), em que o dis- positivo alongado e oco é dimensionado para ser portátil e conveniente para manipulação. Em uma concretização exemplar, o dispositivo oco é confor- mado para parecer e sentir como um cigarro e o dispositivo pode ser usado como dispositivo substituto de fumo.
O dispositivo oco também de preferência provê integridade es- trutural axial e radial ao dispositivo, bem como suficiente resistência para suportar a agitação e impacto pelo pó aerossolizável e pelo pó secundário. A fim de prover integridade estrutural, o dispositivo oco é de preferência con- formado em um formato tubular, cilíndrico, e pode ser feito de um polímero, um papel, um metal, uma liga, ou uma sua combinação.
Adicionalmente, uma coberta ou invólucro pode também ser pro- vido para proteger o dispositivo do dano. Uma concretização exemplar pode incluir porém não está limitada a um invólucro de plástico, tecido ou metal para proteger o dispositivo.
Portanto, um processo preferível de produzir ou enviar partículas de aerossol pode incluir um pó aerossolizável e um pó secundário em um dispositivo oco para aerossolizar o pó em partículas de aerossol. De prefe- rência, a agitação desaglomera ou rompe o pó aerossolizável em partículas de aerossol. Adicionalmente, a fim de prover as partículas de aerossol a um consumidor, é também preferível permitir a passagem do ar através de uma extremidade a montante do dispositivo oco de modo a remover as partículas de aerossol de uma extremidade a jusante do dispositivo oco.
Em adição a produção ou envio de partículas de aerossol, tam- bém, de preferência, é provido um processo de fabricar um dispositivo de envio de aerossol. A fim de fabricar um dispositivo de liberação de aerossol exemplar, de preferência um dispositivo alongado, oco, é provido e carrega- do com um pó aerossolizável e um pó secundário. Pela provisão dos dois pós simultaneamente, a produção para o dispositivo de envio de aerossol pode ser simplificada com uma etapa de carregamento simples. Nota-se to- davia que a utilização de mais que dois pós, e, mais que uma etapa de car- regamento depende do processo usado.
Após a provisão de pós dentro do dispositivo, uma porção a montante e uma porção a jusante do dispositivo podem ser vedadas. De pre- ferência, o dispositivo é vedado usando filtros ou similares a fim de confinar os pós dentro do dispositivo. Neste ponto, as cápsulas da extremidade op- cional sobre as porções a montante e a jusante podem ser providas em adi- ção aos filtros. Alternativamente, o dispositivo pode ser embalado ou empa- cotado em um embalador ou similar para ainda vedar os pós dentro do dis- positivo e prevenir a perda das partículas de aerossol.
Também é provido um kit de dispositivo de envio de aerossol de peças componentes capazes de serem montadas. Pela provisão do disposi- tivo de envio de aerossol como um kit, peças de um dispositivo de envio de aerossol podem ser substituídas ou reutilizadas conforme desejado. Um kit exemplar pode incluir um dispositivo oco, pó incluindo um pó aerossolizável e filtros. Similar ao dispositivo de envio de aerossol acima descrito.o pó no kit provido é de preferência adaptado para produzir as partículas de aerossol dentro do dispositivo oco. Adicionalmente, o kit de preferência inclui pó com pelo menos uma porção de partículas de aerossol sendo o mesmo material que o pó aerossolizável, com um pó secundário provido para ser mais duro que o pó aerossolizável. De preferência, o pó no kit é adaptado para ser po- sicionado dentro do dispositivo entre os filtros a montante e a jusante, que podem ser posicionados nas porções da extremidade a montante e a jusante do dispositivo para conter o pó dentro do dispositivo oco.
Variações e modificações do acima serão evidentes para aqueles versados na técnica. Por exemplo, as entradas de ar adicionais podem ser providas nas posições ao longo do comprimento do dispositivo para au- mentar o aerofluxo ou ajuste da resistência ao estiramento se desejado. Adi- cionalmente, mais que dois pós podem ser usados no dispositivo. Por exem- plo, três pós aerossolizáveis (por exemplo, um pó aromatizado de tabaco aerossolizável; um pó aromatizado de hortelã aerossolizável e um pó aroma- tizado de mentol) podem ser providos juntos com um sal duro, pó não aeros- solizável pode ser provido em um dispositivo. Tais variações e modificações são para serem considerados dentro do âmbito e escopo das reivindicações apensas aqui.