BRPI0619682A2 - dispensadores de fluido, método para a dispersão de um fluido e dispensador capilar - Google Patents

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BRPI0619682A2
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Gregory Alan Erickson
Erik Peterson
Wolgang Witz
Adam J Hunter
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Unilever Nv
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Abstract

DISPENSADORES DE FLUIDO, MéTODO PARA A DISPERSãO DE UM FLUIDO E DISPENSADOR CAPILAR. A presente invenção se refere aos dispensadores de fluidos que compreendem: (a) um reservatório de fluido, (b) uma linha de alimentação defluido, (c) uma região de transferência de fluido, (d) uma descarga capilar, (e) uma válvula de controle capilar, e (f) uma cabeça aplicadora porosa, em que: (i) a linha de alimentação de fluido se comunica com o reservatório de fluido e a região de transferência de fluido, (ii) a região de transferência de fluido é intermediária à cabeça aplicadora porosa e a descarga capilar; (iii) a descarga capilar está em comunicação com a região de transferência e/ou a linha de alimentação de fluido; e (iv) o fluido é retirado através da cabeça aplicadpra porosa por meio de uma ação capilar; e (v) a válvula de controle capilar regula o fluxo de fluido para dentro e para fora da descarga capilar.

Description

"DISPENSADORES DE FLUIDO, MÉTODO PARA A DISPERSÃO DE UM FLUIDO E DISPENSADOR CAPILAR"
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a aplicação de fluidos a uma superfície por meio da ação capilar e dispositivos para realizar a mesma. Em particular, a presente invenção refere-se aos dispositivos capilares apropriados para a utilização na aplicação de composições cosméticas líquidas ou composições líquidas de cuidado pessoal para o corpo, por exemplo, a pele.
Antecedentes da Invenção
Os dispositivos para a aplicação de composições cosméticas ao corpo podem ser amplamente divididos em dois tipos: aplicadores de contato e aplicadores sem contato (por exemplo, aplicadores em spray). A presente invenção se refere ao primeiro tipo de aplicador e, em uma realização de interesse específico, para dispensadores cosméticos capilares de líquidos ou composições de cuidados pessoais.
Os dispensadores capilares são comumente utilizados em utensílios, tais como instrumentos de escrita. O documento US 6.089.776, por exemplo, descreve um utensílio dispensador de fluido, por exemplo, um utensílio de escrita, que compreende: um recipiente que define uma área de armazenamento do fluido para armazenar o fluido, uma segunda área de armazenamento e uma abertura entre as mesmas; uma extremidade; uma linha de transporte capilar preenchendo completamente a abertura e se estendendo da abertura através de pelo menos uma porção da segunda área de armazenamento até a extremidade, a linha de transporte capilar define uma primeira capilaridade mediana pré-determinada e uma primeira capilaridade superior pré-determinada; e um armazenamento capilar associado à segunda área de armazenamento, em contato direto com a linha de transporte capilar, e separada da primeira área de armazenamento, tal que o armazenamento capilar apenas entra em contato com o fluido da primeira área de armazenamento por meio de uma linha de transporte capilar, o armazenamento capilar, definindo uma segunda capilaridade mediana pré-determinada e uma segunda capilaridade superior pré-determinada, a segunda capilaridade mediana pré-determinada sendo substancialmente inferior à primeira capilaridade mediana pré-determinada, e a segunda capilaridade superior pré- determinada sendo substancialmente inferior a primeira capilaridade superior pré-determinada. O termo "capilaridade" é utilizado no presente para indicar "a altura até a qual um líquido avança dentro de um poro de um dado diâmetro. Quanto maior a altura, maior a capilaridade". A patente caracteriza o utensílio dispensador de fluido descrito no presente como sendo capaz de absorver fluido no armazenamento capilar durante os períodos da expansão de ar do recipiente, com o armazenamento capilar sendo dito como "substancialmente esvaziado" cada vez que a expansão de ar dentro do recipiente diminui. Na coluna 3, linhas 24 a 26, verifica-se que a linha de transporte capilar é descrita funcionando como uma entrada de ar que "elimina a necessidade de formar uma entrada de ar muito pequena no recipiente do fluido".
Os utensílios de dispensação capilares também são descritos, por exemplo, nas patentes US 6.095.707; US 6.322.268; US 6.413.001; US 6.416.242; e US 6.632.041 que, como a US 6.089.776, estão focadas, em particular, nos utensílios, tais como instrumentos de escrita. No caso dos instrumentos de escrita capilares, a superfície sobre a qual o fluido ou tinta é geralmente dispensado, é um material relativamente absorvente, tal como o papel. Quando é aplicado o produto por meio de um dispensador que se baseia principalmente na ação capilar para puxar o fluido sobre a superfície a qual ele deve ser aplicado (isto é, a superfície de contato ou de aplicação), as características daquela superfície podem possuir um impacto significativo na operação do dispensador. Quando a superfície de contato é impermeável ao fluido a ser dispensado (isto é, a superfície permite pouca ou nenhuma absorção do fluido dentro do intervalo de tempo da aplicação do fluido), a quantidade de fluido depositado de um dispensador capilar pode ser significativamente inferior do que a quantidade de fluido depositado pelo mesmo dispensador em uma superfície mais absorvente. De outra maneira, uma superfície de contato impermeável pode exercer pouca atração da capilaridade para retirar o fluido de um dispensador em uma primeira passagem pela superfície, e aquela atração pode ser reduzida ainda mais, uma vez umedecida pela primeira passagem. Assim, a dispensação a partir de um dispensador capilar sobre uma superfície impermeável (tal como, por exemplo, a pele) pode representar problemas de retirada de diferentes fluidos daqueles defrontados quando o dispensador é destinado para o uso em superfícies permeáveis (tais como, por exemplo, o papel). O problema de se obter uma retirada suficiente do fluido de um dispensador capilar, pode ser exacerbado na medida em que a área da superfície da cabeça do aplicador e/ou o tamanho da dosagem são ampliados.
A obtenção da retirada suficiente de fluido, pode ser um fator que limitou o uso comercial dos dispensadores capilares para os aplicadores cosméticos e de cuidados pessoais. Adicionalmente, uma vez que os dispensadores são aumentados em tamanho para obter maior retirada de fluido, a obtenção de uma proteção adequada contra o vazamento de fluido pode ser cada vez mais difícil. Além disso, os dispensadores maiores podem agravar o potencial para reter ou manter o fluido no dispensador.
O documento WO 2004/062423, publicado em 29 de julho de 2004 e reivindicando uma data de prioridade de 14 de janeiro de 2003, descreve um dispositivo para dispensar uma composição cosmética líquida que compreende uma cabeça porosa de um aplicador polimérico, um material absorvente fixo em contato íntimo com este, e um reservatório a partir do qual a composição líquida é entregue ao material absorvente, em que a capacidade total do material absorvente para a composição cosmética líquida é inferior a quantidade da composição líquida que pode ser mantida no reservatório. Este pedido de patente demonstra que, com a utilização do material absorvente, há uma certa quantidade da composição líquida que é retida dentro do material absorvente como um resíduo que permanece preso e não pode ser dispensado do recipiente. Para reduzir o problema, os dispositivos descritos no presente compreendem, adicionalmente, um reservatório líquido, a capacidade total do qual é maior do que a capacidade total do material absorvente. A combinação descrita dos componentes é relatada como permitindo a redução da quantidade de material absorvente utilizado, reduzindo deste modo à quantidade de resíduo retido pelo material absorvente.
O documento US 11/026.169, depositado em 30 de dezembro de 2004, descreve um dispositivo para a aplicação de uma composição cosmética líquida, em que o dispositivo compreende uma cabeça aplicadora polimérica porosa, uma cabeça aplicadora porosa, um material absorvente fixo em contato íntimo com o mesmo, e um reservatório para a composição cosmética líquida a partir da qual acredita-se que a dita composição seja fornecida ao material absorvente que, por sua vez, fornece a composição cosmética líquida à cabeça aplicadora porosa, em que a composição cosmética líquida possui uma velocidade de fluxo aparente da cabeça aplicadora porosa de cerca de 0,05 a cerca de 1,0 cc.s quando um gradiente de pressão de 0,5 psi é aplicado através da cabeça aplicadora.
Descrição Resumida da Invenção
Um objeto da presente invenção é fornecer um dispensador capilar que fornece resistência ao vazamento desejável durante a vida da embalagem dispensadora. Pelo menos em uma realização, outro objeto da presente invenção é fornecer um dispensador capilar que minimize a quantidade de fluido que permanece retido no dispensador no final da vida útil da embalagem dispensadora. Pelo menos em uma realização, ainda, outro objeto da presente invenção é fornecer um dispensador capilar capaz de fornecer uma extração de fluido desejável sobre uma superfície de contato relativamente grande. Pelo menos em uma realização, ainda, outro objeto da presente invenção, é fornecer um dispensador capilar capaz de fornecer uma desejável retirada de fluido a uma superfície de contato impermeável, por exemplo, a pele.
Foi descoberto agora que ao equipar um dispensador capilar que compreende um reservatório, uma linha de alimentação do fluido e uma cabeça aplicadora, com (a) uma região de transferência de fluido em comunicação com a linha de alimentação do fluido e a parte posterior da cabeça aplicadora, (b) uma descarga capilar que se comunica com a linha de alimentação do fluido e/ou a região de transferência de fluido, e (c) uma válvula de controle capilar que regula a passagem de fluido e ar para dentro e para fora da descarga capilar, é fornecido um dispensador que possui boa proteção contra o vazamento de fluido durante a vida da embalagem do dispensador. Além disso, foi descoberto que tais dispensadores podem ser ampliados em tamanho para fornecer retiradas de fluido desejáveis sobre superfícies de contato relativamente grandes, por exemplo, de 10 a 30cm2, ou maior, bem como sobre as superfícies de contato menores. Adicionalmente, foi descoberto que ditos dispensadores são particularmente bem apropriados para fornecer o fluido sobre superfícies impermeáveis incluindo, mas sem limitação, a pele.
Conseqüentemente, em uma realização da presente invenção, é fornecido um dispensador de fluido que compreende:
(a) um reservatório de fluido,
(b) uma linha de alimentação de fluido,
(c) uma região de transferência de fluido,
(d) uma descarga capilar, (e) uma válvula de controle capilar, e
(f) uma cabeça aplicadora porosa, em que:
(i) a linha de alimentação de fluido se comunica com o reservatório de fluido e a região de transferência de fluido,
(ii) a região de transferência de fluido é intermediária à cabeça aplicadora porosa e à descarga capilar;
(iii) a descarga capilar está em comunicação com a região de transferência e/ou a linha de alimentação de fluido;
(iv) o fluido é retirado através da cabeça aplicadora porosa por meio de uma ação capilar; e
(v) a válvula de controle capilar regula o fluxo de fluido para dentro e para fora da descarga capilar. De maneira desejável, a descarga capilar está em comunicação, de preferência, comunicação direta com a região de transferência por meio da válvula de controle.
Em uma realização adicional, é fornecido um método para distribuir o fluido sobre uma superfície que compreende colocar a cabeça aplicadora do dispensador da presente invenção em contato com tal superfície e movimentá-la através da mesma.
Breve Descrição das Figuras
A Figura 1 é uma vista da secção transversal vertical de uma realização de um dispensador de acordo com a presente invenção, em uma orientação vertical.
A Figura 2 é uma vista em perspectiva que mostra uma realização de uma região de transferência, da linha de alimentação de fluido e componentes capilares brutos, de acordo com a presente invenção.
Descrição Detalhada da Invenção
Ao longo deste relatório descritivo, os termos "superior" e inferior" são utilizados em relação a uma orientação do dispensador com a cabeça aplicadora e sua extremidade e o reservatório e seu fundo. A orientação para cima da cabeça aplicadora/ para baixo do reservatório também é referida de modo intercambiável como "na vertical", orientação ou posição "para cima da cabeça aplicadora" ou "cabeça para cima". Em pelo menos uma realização, por exemplo, dispensadores desodorantes ou antiperspirantes, é contemplado que a dispersão do fluido pode ocorrer com o dispensador em uma orientação da cabeça aplicadora para cima, entretanto, ao mover a cabeça aplicadora pela região das axilas, deve ser reconhecido que o ângulo em que a cabeça aplicadora entra em contato com a pele pode ser amplamente variável. Em pelo menos uma realização, é contemplado que o dispensador pode ser armazenado em uma orientação com a "cabeça aplicadora para baixo", conforme mostrado na Figura 1. No contexto da presente invenção, salvo indicações em contrario, ao longo do assunto do relatório descritivo e das reivindicações, a referência ao termo "fluido" significa o fluido na forma de um líquido.
A capacidade fluida do dispensador (isto é, a quantidade de fluido contida pelo dispensador antes da dispersão inicial, também referida como a "capacidade fluida total") é amplamente variável. A capacidade do fluido é normalmente ditada pela quantidade de fluido que o usuário pretendido pode segurar confortavelmente, de preferência, em uma única mão, bem como a dose de fluido requerida para a aplicação pretendida. Em muitas aplicações, a capacidade de fluido do dispensador é de 5mL a 200ml_, mais particularmente, de 10mL a 150mL e, em pelo menos uma realização de interesse específico, de 20mL a 100mL. Para as aplicações de cuidados pessoais, os desodorantes e antiperspirantes em particular, os dispensadores possuem capacidades de fluido de 30 a 70mL são, pelo menos em uma realização, de interesse particular. Maiores ou menores capacidades de fluxo podem ser de interesse, dependendo da aplicação particular. De preferência, o reservatório e a linha de alimentação de fluido estão em contato íntimo, entretanto, um ou mais dos componentes intervenientes podem estar presentes, por exemplo, a contenção do fluido adicional ou os elementos do canal, contanto que a comunicação do fluído livre entre o reservatório e a linha de alimentação do fluido seja mantida. A linha de alimentação é, de preferência, uma estrutura tubular oca possuindo uma ou mais extremidades finalizadas no reservatório do fluido, e uma ou mais extremidades finalizada na região de transferência de fluido. De preferência, a geometria transversal da linha de alimentação é redonda, por exemplo, circular, entretanto, são possíveis inumeráveis geometrias. Uma ou mais linhas de alimentação de fluido podem estar presentes nos dispensadores da presente invenção.
O reservatório fornece um espaço restrito para conter o fluido a ser dispensado e define um volume que é ocupado pelo (a) fluido a ser dispensado e (b) um espaço vazio. No processo de preparação, isto é, o preenchimento inicial da cabeça aplicadora, o aplicador é colocado na posição de cabeça para baixo/ reservatório para cima, tal que a força gravitacional faz o fluido fluir do reservatório, através da linha de alimentação do fluido para a região de transferência. A combinação da força gravitacional e a ação da capilaridade retiram o fluido da região de transferência para a cabeça aplicadora. Quando o dispensador é orientado na posição de cabeça para baixo/ reservatório para cima, a distância da superfície posterior da cabeça aplicadora (isto é, a superfície da cabeça em contato com a região de transferência) para o nível superior do fluido no reservatório ou, quando tal nível cai abaixo do reservatório, a linha de alimentação de fluido, define uma altura da coluna de fluido C. Na prática, segundo a presente invenção, os conteúdos do dispensador são mantidos sob uma pressão negativa, tal que o espaço vazio do reservatório é capaz de suportar a coluna de fluido quando a cabeça aplicadora está em uma orientação abaixo do reservatório, isto é, o espaço vazio do reservatório possui uma pressão de vácuo (em mm de água), o valor absoluto do qual é maior do que a altura da coluna C.
A pressão negativa no dispensador auxilia a minimizar ou reduzir o vazamento através da cabeça aplicadora, entretanto, se a pressão negativa no dispensador for muito alta, ela pode ter um impacto prejudicial na retirada do fluido. Sob o que é denominada no presente de "condições padrão" (isto é, um ambiente externo de 1 atmosfera de pressão e uma temperatura de 25° C), a pressão negativa no recipiente é desejavelmente projetada para variar de cerca de 25mm (água) a cerca de 250mm (água), em particular, de 75mm (água) a 200mm (água), conforme determinado pela medida do espaço vazio PSI. Maiores ou menores pressões podem ser de interesse, dependendo do projeto do recipiente, bem como do volume do reservatório e do fluido a ser dispensado.
Em resposta às mudanças na temperatura ambiente ou na pressão, o volume do espaço vazio expandirá ou contrairá. A medida que o volume do espaço vazio expande, o fluido é forçado para fora do reservatório, a altura da coluna C diminui, e a pressão no sistema se torna mais positivo. Para compensar o efeito da expansão do espaço vazio, o sistema é ajustado para minimizar o volume do espaço inicial vazio, isto é, o volume do espaço vazio, após a preparação e antes da primeira dispersão do fluido. Em uma realização, o volume do espaço inicial vazio compreende de 5 a 50%, de maior preferência, de 5 a 35% do volume do reservatório total. Os volumes do espaço inicial vazio de 20 a 35% do reservatório total são, em pelo menos uma realização da presente invenção, de interesse particular.
Quando o volume do espaço vazio se expande rapidamente (tal como pode ocorrer nos dispensadores empregados a bordo de aeronaves quando a aeronave decola para sua altitude de cruzeiro), o fluxo do fluido na descarga deve ser suficientemente grande para que o vazamento para fora do aplicador seja evitado ou minimizado. Assim, o capilar proposto na descarga precisa ser suficientemente alto para que o fluido flua dentro da descarga, ao invés de sair da cabeça aplicadora. De modo oposto, quando o volume do espaço vazio no reservatório de fluido contrai, (tal como pode ocorrer durante o pouso do avião), o capilar retrocedente fora da descarga deve ser suficientemente baixo para descarregar a descarga e minimizar o acúmulo do fluido. As mudanças na temperatura ambiente também terão um impacto no fluxo para dentro e para fora da descarga, em particular, quando grandes volumes de solvente voláteis estão presentes.
A descarga capilar é, de preferência, um material poroso capaz de absorver e liberar o fluido. Desejavelmente, a descarga compreende um material que, no uso, possui um "volume aberto", isto é, a porcentagem do volume do material que pode ser ocupada pelo fluido, maior do que 60%, em particular, de 70 a 95%, e pelo menos em uma realização, de 75 a 90%. Em geral, quanto menor a porcentagem do volume do material que pode ser ocupado pelo fluido, maior o tamanho da descarga a partir do qual é fabricado.
Enquanto a maximização do volume aberto é desejável, o material da descarga também deve fornecer a pressão capilar de ascensão (advancing capillary pressure) suficiente para evitar o vazamento, isto é, se o capilar de ascensão for muito baixo, a capacidade da descarga de retomar o fluido em resposta a uma rápida expansão do espaço vazio, pode ser prejudicada. Enquanto uma maior pressão do capilar de ascensão pode ser desejável com relação a retomada do fluido dentro da descarga, se ele for muito alto, ele pode inibir a liberação do fluido.
O tamanho do poro, a distribuição do poro e a densidade do material são fatores que afetam a operação de descarga capilar e sua velocidade de retomada do fluido. No presente, devido à distribuição dos poros de diferentes tamanhos, os materiais porosos em geral retomam e liberam o fluido no decorrer de uma variedade de pressões.
Em uma realização da presente invenção, é desejável que a descarga capilar forneça uma pressão capilar de ascensão de cerca de 15mm (água) a 300mm (água), de preferência, de cerca de 15mm (água) a 250mm (água). Os capilares de ascensão de cerca de 25mm (água) a IOOmm (água) são de interesse em pelo menos um modo de realização preferida.
Os exemplos de materiais porosos, mas não exaustivo, dos quais a descarga pode ser fabricada, são as espumas e as esponjas, bem como as esteiras de fibra, chumaços, batedura ou aglomerados, com materiais conhecidos no estado da técnica como as ligas de produtos capilares, sendo de interesse particular. Qualquer variedade de polímeros sintéticos pode ser apropriado para a fabricação de tais materiais. As poliolefinas, poliésteres, e náilons são representativos, mas não exaustivos para os materiais poliméricos dos quais o material poroso, que compreende a descarga capilar, pode ser fabricado. De interesse particular, na prática da presente invenção, são as ligas de produtos capilares de preferência, produtos que possuem uma capacidade de retenção de grama por grama (isto é, a quantidade máxima de fluido, em gramas, que pode ser mantida por um grama de material absorvente em 1 atmosfera de pressão e 25° C) de 4 a 8 g/L, de preferência, cerca de 6 a 7 g/L.
Se a descarga for muito grande, o potencial de acumulação de fluido no reservatório aumenta. De modo oposto, se a descarga for muito pequena, a proteção contra o vazamento pode ficar comprometida. De forma desejável, a descarga é ajustada para acomodar a quantidade máxima de fluido que é calculada para ser capturada pela descarga em resposta ao maior diferencial de pressão que a embalagem é designada para resistir. Para muitas aplicações, é desejável medir o fluxo para acomodar até 60% da capacidade do fluido do dispensador. São de interesse particular as descargas capazes de acomodar até 50% e, em particular, até 40% da capacidade do fluido do dispensador.
A válvula de controle capilar controla o fluxo de fluido para dentro e para fora da descarga, em resposta às mudanças na pressão do sistema. Ela se comunica com a descarga capilar e a região de transferência de fluido e/ou a linha de alimentação de fluido. Em pelo menos uma realização preferida, a descarga capilar se comunica com a região de transferência de fluido. A válvula de controle capilar também funciona para controlar a pressão de operação do sistema ao permitir a entrada de gás no sistema através da região de transferência para se deslocar através da linha de alimentação e até o espaço vazio.
Desejavelmente, a válvula de controle compreende um material capilar, em particular, um material capilar que possui baixa impedância ao fluxo de fluido (isto é, o fluido flui relativamente livre através do material capilar) e uma impedância relativamente alta ao ar. Em um exemplo de realização de interesse, a válvula de controle compreende uma pluralidade de poros capilares na linha de alimentação do fluido que são de tamanho e número suficiente para permitir o fluxo do líquido e para regular a pressão operante do dispensador; de preferência, tais vazios diminuem na direção da descarga capilar. Em outro exemplo de realização de interesse, o material capilar compreende um material que possui uma estrutura em rede porosa tridimensional, isto é, dentro do material, os poros são encontrados em profundidades múltiplas; esta distribuição dos poros auxilia na retenção do fluido na válvula de controle capilar e a mantém úmida durante a vida da embalagem, mantendo assim o PSI operante. No uso, a compressão da estrutura em rede porosa tridimensional contra os componentes com os quais ela está em contato íntimo, pode melhorar sua comunicação com aqueles componentes. Os materiais capilares apropriados a partir dos quais a válvula de controle capilar pode ser fabricada, incluem as espumas e as esponjas, chumaços de fibras, emaranhados, batedura e aglomerados, bem como as ligas de produtos capilares. Tais materiais capilares podem ser fabricados a partir de uma variedade de polímeros sintéticos, incluindo os polímeros mencionados acima na descrição da descarga capilar.
De modo desejável, a válvula de controle capilar é posicionada o mais próximo possível da região de transferência de fluido. Foi descoberto que ao colocar a válvula capilar em uma posição que mantém o contato do fluido com a região de transferência de fluido, maximiza a proteção ao vazamento no final da vida útil do dispensador. Alternativamente, é possível posicionar a válvula de controle capilar em uma posição ainda mais longe da região de transferência de fluido, mais próxima ao reservatório. Entretanto, nesta configuração alternativa, na medida em que a altura do fluido na linha de alimentação de fluido cai abaixo da posição da válvula de controle, a conexão do capilar com a descarga é perdida, permitindo potencialmente que algum material vaze do dispensador.
De modo desejável, a válvula de controle capilar se comunica com a região de transferência de fluido e/ou a linha de alimentação de fluido através de um ou, de preferência, de uma pluralidade de portas de transferência. As portas de transferência são ajustadas para possibilitar o fluxo livre do fluido do ar ao mesmo tempo. As portas são, de preferência, configuradas como uma pluralidade de fendas ou buracos que permitem a passagem do fluido/ ar. Em adição a fornecer a passagem de fluido através da válvula de controle capilar e a entrada ou saída da região de transferência de fluido e/ou a linha de alimentação de fluido, as portas de transferência permitem que as bolhas de ar retiradas do sistema, ascendam através da linha de alimentação do fluido para o espaço vazio do reservatório de fluido. Quando equipado com tais portas de transferência, a região de transferência de fluido, de preferência, se inclina em direção à linha de alimentação de fluido de modo a auxiliar na ascensão da bolha. Alternativamente, quando a válvula de controle capilar se comunica com a linha de alimentação de fluido, as portas de transferência podem ser localizadas na própria linha de alimentação de fluido.
A região de transferência de fluido compreende uma área de contenção que se comunica com a linha de alimentação do fluido, e a superfície inferior, isto é, posterior, da cabeça aplicadora. Opcionalmente, a região de transferência de fluido compreende um capilar bruto em contato direto ou indireto com o aplicador. O capilar bruto é configurado para manter o fluido na parte posterior da cabeça aplicadora, e auxilia no fornecimento do fluido ao mesmo. Ele pode, por exemplo, assumir a forma de uma pluralidade de sedimentos capilares ou espaços vazios, entretanto, numerosas formas alternativas, por exemplo, redes, grades, placas e similares são possíveis. A presença deste capilar bruto é particularmente desejável quando a cabeça aplicadora compreende um material não compressível, e auxilia na gradação do fluxo de fluido dentro da cabeça aplicadora na orientação da cabeça para cima.
O aplicador, alternativamente referido como a "cabeça" ou "cabeça aplicadora" é a porção terminal do dispensador que entra em contato com a superfície, a qual o fluido deve ser dispensado. O próprio aplicador pode ser compreendido de um ou mais componentes. A cabeça aplicadora apresenta um contato capilar com a superfície a qual o fluido deve ser dispensado.
Desejavelmente, a cabeça aplicadora é medida para acomodar o volume ou dosagem do fluido a ser dispensado. Em uma realização de interesse, a superfície externa da cabeça aplicadora possui uma área de 1 a 100cm2, de maior preferência, de cerca de 1 a 50cm2. Em pelo menos uma realização de interesse, o dispensador possui uma área de superfície de 5 a 30cm2, de maior preferência, de 10 a 30cm2. Em outra realização de interesse particular, a cabeça aplicadora possui uma área de superfície de 5 a 20cm2. Deve ser reconhecido que as cabeças aplicadoras maiores ou menores podem ser de interesse dependendo da aplicação particular.
A cabeça aplicadora compreende, de preferência, um material poroso. O material poroso pode ser deformável ou não deformável. Assim como os outros componentes capilares da presente invenção, o tamanho do poro, a distribuição do poro e a densidade do poro são fatores que precisam ser arranjados no projeto de uma cabeça aplicadora apropriada. De forma desejável, a atração capilar da cabeça aplicadora é tal que ela absorve, conduz e libera o fluido.
Os materiais apropriados para os quais a cabeça pode ser fabricada incluem, por exemplo, resinas sintéticas que são processadas, tais como, por exemplo, pela sinterização que fornecem poros de interconexão de todas as direções. Tais resinas incluem, por exemplo, polietileno de alta densidade, polietileno de baixa densidade, polietileno de peso molecular ultra elevado, polipropileno ou fluoreto de polivinilideno, poliacetal e similares. Em outras e, em alguns exemplos, realizações mais desejáveis, o aplicador compreende em um material absorvente deformável em combinação com um tecido ou não tecido ou malha. Com o plástico poroso não deformável, o material absorvente deformável transfere fluido pelo fluxo capilar ou pela corda (wicking). Ao contrário do aplicador não deformável, o aplicador deformável permite ao usuário ajustar a retirada de fluido pela aplicação de maiores ou menores quantidades de pressão. O material absorvente pode assumir a forma de uma estrutura autônoma ou não autônoma. O material absorvente autônomo pode por si próprio ser uma estrutura mono- ou multi-componente, de modo a fornecer a combinação desejada de rigidez e absorvência. O termo "estrutura não autônoma" se refere a um material absorvente cujo formato é mantido e/ou definido por um meio secundário.
O material absorvente deformável pode ser qualquer material que é capaz de absorver o fluido a ser aplicado e conduzi-lo através da superfície externa do aplicador. As espumas, esponjas, materiais fibrosos na forma de chumaços, bateduras, feltros, e similares e os não tecidos estão entre os materiais deformáveis que podem ser utilizados na prática da presente invenção.
Quando uma estrutura não autônoma é empregada, pode ser desejável que o aplicador compreenda, ainda, um meio de suporte que auxilie na definição e na retenção do formato do aplicador. Um exemplo, mas não exaustivo, de tal meio suporte são as estruturas em gaiola e reforçada, bem como uma cúpula não porosa. Os meios de suporte não devem ser muito grandes de modo a impedir ou interferir de algum modo a ação capilar do dispensador.
De modo desejável, a superfície externa do material absorvente deformável é coberta com um tecido, malha ou pano que é selecionada para fornecer um elemento sensoríal e visual desejado. Os materiais de microfibra na qual uma "sueded hand" ou podem sentir, por exemplo, fornecer uma sensação tátil agradável. Além disso, o tecido, malha ou pano, podem fornecer um elemento ou cor ou design outrora desprovido de cabeças aplicadoras comumente utilizadas em aplicações cosméticas. Caso desejado, um material similar também pode ser utilizado sobre um plástico poroso não deformável.
O dispensador é equipado com uma parede contida ou lateral que define sua periferia. A parede lateral pode formar uma porção do reservatório de fluido com o limite superior do reservatório comumente sendo uma parede separada ou divisora que se estende pela seção horizontal do dispensador. A linha de alimentação passa através desta parede ou divisor, separado a fim de colocar o fluido em comunicação com a região de transferência de fluido. Adicionalmente, a periferia definida pela parede contida junto ao limite superior do reservatório irá, pelo menos em uma realização da presente invenção, circundar o fundo e as superfícies laterais da descarga. Para minimizar a perda por evaporação, a superfície superior da descarga é normalmente ligada pela superfície inferior à região de transferência, que junto com a periferia definida pelas paredes contidas, sela e forma uma ligação superior para a seção contendo a descarga do dispensador.
As paredes contidas e as paredes de separação podem ser fabricadas a partir de um material impermeável ao fluido a ser dispensado. Os materiais típicos são os plásticos, tais como as poliolefinas como o polipropileno ou polietileno: poliésteres, tais como o poli(tereftalato de etileno) (PET), poli(tereftalato de butileno) (PBT); acetal; e similares, tais como materiais sendo meramente exemplos, mas não exaustivos dos plásticos apropriados para a utilização no presente. Os materiais, de preferência, dependem do produto dispensado e dos solventes presentes no mesmo.
Opcionalmente, um colar ou outro meio de retenção pode ser utilizado para afixar a cabeça aplicadora à região de transferência de fluido e ao corpo do dispensador.
Uma tampa para a cobertura da cabeça aplicadora é uma característica adicional desejável do dispositivo. Tal tampa pode evitar o contato acidental com a cabeça aplicadora e reduzir a perda de quaisquer componentes voláteis a partir da composição dentro dos poros da cabeça aplicadora. A tampa entra em contato, de preferência, com as paredes laterais ao redor da cabeça aplicadora. A tampa pode ser articulada sobre a parede lateral ou pode ser completamente removível. Uma tampa completamente removível pode ser mantida sobre a dita parede lateral por uma rosca ou apenas pelo atrito entre a superfície interna de uma parede lateral da tampa e a superfície externa do material absorvente, ou ao redor de uma parede lateral.De preferência, a tampa se conecta ao dispensador por meio de um encaixe.
Desejavelmente, a tampa fornece uma proteção ao vazamento secundaria ao dispensador quando o fluido a ser dispensado perde o contato com a válvula de controle capilar. De forma desejável, isto é acompanhado pela criação de uma fenda capilar entre a superfície externa da cabeça aplicadora e a tampa. A dimensão deste espaço é sujeito à variações, mas em pelo menos uma realização é até 6mm, de preferência, até 3mm. Se a fenda for muito grande, o contato capilar com a cabeça aplicadora pode ser perdido.
Uma vazão da câmara de descarga que oferece acesso à atmosfera, é uma característica preferencial dos dispensadores descritos na presente invenção. De preferência, a vazão está posicionada sob a tampa do dispensador de modo a inibir a perda por evaporação. Pode ser desejável, em particular, quando a vazão está em outra posição, exceto sob a tampa, para equipar a vazão como um meio de impedir a perda por evaporação, por exemplo, um obstáculo ou um caminho tortuoso para aumentar a área de superfície interna do caminho da vazão. Outros meios para inibir a perda incluem o uso de válvulas que abrem em resposta a uma pressão diferencial designada sendo atingida. Tais válvulas incluem, por exemplo, válvulas tipo bico de, pato, fenda e guarda-chuva. De maneira desejável a vazão está posicionada de modo que não entre em comunicação fluida com o líquido no dispensador.
A posição da vazão e a resistência do selo da tampa ao dispensador são fatores que podem influenciar no tamanho da descarga. Por exemplo, se a descarga for ventilada a uma posição sob a tampa e há ambos uma alta resistência, a conexão forte da tampa ao dispensador e o selo da tampa para o dispensador é tal que, a perda evaporativa é inibida (isto é, "um selo quase hermético"), então, em situações de pressão excessiva, o aumento da pressão pode ocorrer sob a tampa em uma taxa que tende a aproximar a taxa de aumento da pressão em ambas as áreas de descarga e do reservatório. Esta "equalização" da taxa de aumento de pressão reduz efetivamente o volume do líquido que flui para a descarga, permitindo que a capacidade de descarga, conforme o seu tamanho, seja reduzida.
Enquanto uma descarga menor pode ser desejável em termos de redução de custos da matéria prima e aumento da eficiência da embalagem, a resistência do selo da tampa precisa ser balanceada contra a facilidade da remoção da tampa. Na vazão sob a tampa, para acomodar as situações de pressão excessiva, pode ser desejável fornecer a tampa com um meio de retirar o gás para a atmosfera quando uma pressão interna desejada é atingida, tal como, por exemplo, uma válvula sensível à pressão.
Em uma realização preferida, o dispensador de fluido
compreende:
(a) um reservatório de fluido,
(b) uma linha de alimentação de fluido,
(c) uma região de transferência de fluido,
(d) uma descarga capilar,
(e) uma válvula de controle capilar que regula o fluxo do fluido para dentro e para fora da descarga capilar, e
(f) uma cabeça aplicadora porosa, de preferência, que compreenda um material absorvente deformável possuindo uma cobertura ou envoltório de tecido, malha, pano ou material sensorial, o material absorvente possuindo, de preferência, um volume aberto superior a 60%,
em que:
(i) a linha de alimentação de fluido se comunica com o reservatório de fluido e a região de transferência de fluido,
(ii) a região de transferência de fluido é intermediária à cabeça aplicadora porosa e à descarga capilar;
(iii) a descarga capilar está em comunicação com a região de transferência por meio da válvula de controle capilar; e
(iv) o fluido é retirado através da cabeça aplicadora porosa por meio de uma ação capilar.
A Figura 1 é um exemplo não Iimitativo de uma realização de um dispensador de acordo com o objeto do pedido. O dispensador ilustrado na Figura 1 (em geral, representado por um número de referência 10) inclui um reservatório de fluido 11, uma linha de alimentação de fluido 12, uma descarga capilar 13, uma válvula de controle capilar 14, uma porta de transferência 15, uma região de transferência de fluido 16, uma cabeça aplicadora 17 e uma abertura 18. A cabeça aplicadora é mostrada coberta com uma tampa 10. A Figura 2 é uma vista em perspectiva não limitativa, mostrando a região de transferência de fluido 16 em comunicação com a linha de alimentação de fluido 12; um capilar bruto 19, mostrado como um elemento separado.
A dosagem a ser dispensada varia dependendo da aplicação desejada. São considerados os dispensadores que podem ser utilizados com uma variedade de produtos cosméticos aplicados topicamente e produtos de cuidados pessoais, incluindo, por exemplo, perfumes, desodorantes e antiperspirantes. Os dispensadores também podem ser utilizados para dispensar outros fluidos na superfície da pele, incluindo, por exemplo, anti- sépticos e medicamentos. Adicionalmente, é considerado que o dispensador pode ser utilizado para dispensar os removedores de mancha, limpadores e diversos outros produtos de cuidados da casa. Desejavelmente, o produto a ser dispensado deve manter uma viscosidade de dispersão desejável por toda sua vida de prateleira. Adicionalmente, o produto deve ser capaz de espalhar facilmente através dos componentes dos poros do dispensador.
Em pelo menos uma realização, os produtos a serem dispensados possuem viscosidades à temperatura ambiente inferiores a 100 centiPoise (cPs), de preferência, de 1 a 50 cPs, com viscosidades de 5 a 30 cPs, bem como viscosidades de 8 a 15 cPs sendo de interesse particular. Adicionalmente, os produtos possuem tensões de superfície que possibilitam que eles sejam prontamente espalháveis e molhem os componentes porosos do aplicador. O grau em que os produtos se espalham depende em grande parte da natureza e da quantidade de solvente e, se presente, do tensoativo no mesmo. Em uma realização, os produtos a serem dispensados possuem tensões de superfície de 20 a 50 dynes/cm, em particular, de 20 a 35 dynes/cm. Entre os produtos apropriados para o presente estão as composições descritas no documento US 10/748.945, depositada em 19 de dezembro de 2003, incorporada no presente como referência.
Os produtos a serem dispensados podem compreende uma variedade de formas diferentes, incluindo, mas não limitada a, soluções aquosas e não aquosas, sistemas co-solventes, sistemas de solventes misturados e dispersões coloidais, tais como, por exemplo, microemulsões, dispersões lipossomas, dispersões de cristal líquido e emulsões (óleo-em-água e água-em-óleo). Em muitas aplicações, as soluções anidras, sistemas co- solventes, sistemas solventes misturados e emulsões (incluindo as microemulsões e as emulsões da temperatura de inversão de fase) são de interesse particular.
Em uma realização, é altamente preferido que o fluido não compreenda particulados sólidos. Tais particulados podem levar ao bloqueio dos poros na cabeça aplicadora e/ou prejudicar o desempenho sensorial do produto. Entretanto, se os particulados sólidos forem menores do que o tamanho do poro do menor componente capilar, e são bem suspensos no meio do veículo, os particulados sólidos podem estar presentes.
Enquanto muitas das composições que seguem estão descritas com referência aos antiperspirantes, a descrição com relação às formas do produto destas composições possui aplicação para as formulações exceto os antiperspirantes. Ao permitir as mudanças na formulação ocasionadas pela remoção, substituição e/ou suplementação do ativo antiperspirante, a forma do produto pode ser adaptada a outros produtos cosméticos e não cosméticos.
Exceto nas formulações fornecidas nas tabelas a seguir, ou onde indicado explicitamente, todos os números no relatório descritivo e nas reivindicações indicam quantidades do material ou condições de reação, propriedades físicas dos materiais e/ou utilização que devem ser entendidos como modificados pela palavra "cerca de". Todas as quantidades fornecidas com relação às composições do produto estão em peso da composição final, salvo indicações em contrário.
No caso dos antiperspirantes, as propriedades desejadas incluem: eficácia antiperspirante, aplicação de toque liso e refrescante, secagem rápida, baixa pegajosidade, aplicação clara e estável. Em comparação com as formulações utilizadas nas formas antiperspirantes líquidas convencionais tais como, por exemplo, roll-on (esfera giratória), as formulações antiperspirantes são, em geral, produtos menos viscosos e menos aderentes. As composições em questão podem ser formuladas para aprimorar uma combinação desejável de propriedades, sensorjais para sua aplicação pretendida. A característica de muitas das composições antiperspirantes em questão é a presença de um ou mais ativos antiperspirante; um ou mais solventes orgânicos voláteis cosmeticamente aceitáveis; um ou mais óleos cosméticos; opcionalmente, tensoativos, que depende da forma do produto que pode emulsificar a fragrância e/ou os óleos cosméticos, auxilia na prevenção da separação de fase, promove a estabilidade e/ou possibilita que maiores quantidades de óleos cosméticos sejam incorporadas; opcionalmente, óleos de fragrância; e, opcionalmente, um ou mais ingredientes adicionais que incluem, por exemplo, os agentes benéficos para pele, antimicrobianos, auxiliares da eficácia, conservantes, antioxidantes, fixadores da fragrância e modificadores da viscosidade.
Os exemplos de ativos antiperspirantes que podem ser empregados nas composições antiperspirantes em questão são um ou mais dentre o alumínio, zircônio e/ou sais de alumínio/ zircônio misturados, opcionalmente complexados. O alumínio, zircônio e sais de alumínio/ zircônio preferidos contém um haleto, em especial, o cloro e, de preferência, os sais são sais básicos, isto é, uma fração do haleto dentro da fórmula empírica foi substituída pela ligação de grupos hidroxila. Em pelo menos uma realização, os halohidratos, em particular, os sais de clorohidrato são particularmente desejáveis. Os sais podem possuir água coordenada e/ou ligada em diversas quantidades e/ou podem estar presentes como espécies poliméricas, misturas ou complexos.
Em pelo menos uma realização, o clorohidrato de alumínio, cloreto de alumínio, tetraclorohidrex glicina de alumínio zircônio, e pentaclorohidrato de alumínio zircônio estão entre os ativos antiperspirantes que são de interesse particular na prática da presente invenção, com o ativo da preferência dependendo, em parte, da forma da formulação antiperspirante.
Os halohidratos de alumínio incluem, mas não são limitados a, sais definidos pela fórmula geral Ah(OH)xQy-WHbO em que Q representa o cloro, bromo ou iodo, χ é variável de2a5ex + y = 6 enquanto H2O representa uma quantidade variável de hidratação. O clorohidrato de alumínio conforme produzido compreende uma mistura de uma série de espécies poliméricas diferentes em diversas proporções, dependendo da proporção molar de alumínio para cloro e das condições empregadas durante a fabricação. Todas as tais misturas são empregadas no presente.
Os ativos de zircônio incluem, mas não estão limitados a, sais de fórmula geral empírica: ZrO(OH)2nrIzBzwH2O em que ζ é uma variável no intervalo de 0,9 a 2,0, tal que o valor 2n - nz é zero ou positivo, η é a valência de B e B é selecionado a partir do grupo que consiste em cloro, outro haleto, sulfamato, sulfato e suas misturas. A possível hidratação em um grau variável é representada pelo WH2O. De preferência, o B representa o cloro e a variável ζ permanece no intervalo de 1,5 a 1,87. Na prática, tais sais de zircônio não são geralmente empregados como eles mesmos, mas como um componente de um antiperspirante com base em alumínio e zircônio combinados.
Os complexos antiperspirante com base nos sais de alumínio e/ou zircônio mencionados acima podem ser empregados. O complexo emprega freqüentemente um composto com um grupo carboxilato e, vantajosamente, este é um aminoácido. Os exemplos de aminoácidos apropriados incluem o dl- triptofano, dl-p-fenilalanina, dl-valina, dl-metionina e β-alanina, e de preferência a glicina que possui a fórmula Chh(NH2)COOH.
É desejável em pelo menos uma realização da presente invenção empregar complexos de uma combinação de halohidratos de alumínio (em peso dos clorohidratos) e clorohidratos de zircônio junto com aminoácidos, tais como a glicina, que são descritas no documento US-A 3.792.068 (Ludders et al.). Alguns destes complexos Al/ Zr são comumente denominados ZAG na literatura. Os ativos ZAG incluem, mas não estão limitados a, ativos que contém alumínio, zircônio e cloro com uma proporção de Al/ Zr em um intervalo de 2 a 10, em especial, de 2 a 6, uma proporção de Al/ Cl de 2,1 a 0,9 e uma quantidade variável de glicina.
O alumínio, zircônio e/ou sais de alumínio/zircônio são ilustrativos de alguns dos ativos antiperspirantes mais comuns que podem ser utilizados nos dispensadores em questão, mas não são meios exaustivos dos diversos ativos antiperspirantes que podem ser utilizados nas formulações em questão.
Os ativos antiperspirantes estão disponíveis por uma série de fornecedores, incluindo, Summit1 Reheis e Giulini.
O ativo antiperspirante pode estar presente em quantidades de até cerca de 30% em peso, e conforme mencionado acima, pode estar ausente na formulação de outros produtos. As composições antiperspirantes contendo o ativo antiperspirante em uma quantidade de 5 a 25% em peso, em particular, de 5 a 20% em peso e, em pelo menos uma realização de interesse, de 10 a 20% em peso, são de interesse particular. A referência às quantidades de ativos está em uma base de ativo e exclusivo do portador em que os ativos podem ser fornecidos.
O solvente orgânico volátil fornece uma sensação refrescante, auxilia na estabilização da formulação, aumenta a "elevação" da fragrância e auxilia no umedecimento da cabeça aplicadora. Conforme utilizado no presente, o termo "volátil" é utilizado para designar um material que possui uma pressão de vapor mensurável nas condições ambiente. De maneira desejável, a pressão de vapor do solvente orgânico volátil é suficientemente alta para aumentar a taxa de secagem da composição em que ele é incorporado. De interesse específico, como solventes orgânicos voláteis são o etanol e o álcool isopropílico. Em pelo menos uma realização, é preferível que o etanol e/ou o álcool isopropílico compreendam a porção principal, em peso, do solvente orgânico volátil, com outros solventes orgânicos voláteis cosmeticamente aceitáveis, por exemplo, ciclopentassiloxanos, opcionalmente, estando presentes. Em outra realização, um solvente orgânico volátil cosmeticamente aceitável exceto o etanol e/ou o álcool isopropílico podem compreender a porção principal em peso do solvente orgânico volátil.
A quantidade de solvente orgânico volátil depende, em parte, da forma do produto de interesse e das propriedades desejadas. Em algumas realizações, as composições contendo solventes orgânicos voláteis em uma quantidade de até 85% em peso ou mais, com base no peso total da composição, são de interesse, enquanto que em outras realizações, as composições que possuem 10% em peso ou menos de solvente orgânico volátil são de interesse. Em alguns exemplos, pode ser desejável eliminar o solvente orgânico volátil inteiramente.
Os óleos cosméticos utilizados no presente são líquidos não voláteis, miscíveis ou imiscíveis em água, tais como os que são normalmente utilizados nas composições cosméticas. Os óleos cosméticos selecionados são, em geral, selecionados com base na forma do produto particular de interesse e na compatibilidade dos óleos cosméticos com o outro componente presente na composição. No caso das composições antiperspirantes, por exemplo, o veículo oleoso pode ser selecionado quando aos seus benefícios emolientes. No caso das composições antiperspirantes, os óleos que também funcionam como óleos de máscara também podem ser de interesse. Em pelo menos uma realização, os óleos cosméticos preferidos são a água miscível em óleos.
Estão inclusos entre os óleos cosméticos miscíveis em água de interesse particular, por exemplo, os glicóis, tais como, por exemplo, glicerina e propileno glicol; polipropileno glicol e polietileno glicóis, tais como, por exemplo, PPG-9, PPG-10, PPG-17 e PEG-8 para citar alguns. Os exemplos de óleos cosméticos imiscíveis em água são os álcoois graxos, tais como, por exemplo, o álcool isoestearílico. Os óleos de éster, óleos de éter, óleos de hidrocarbonetos também estão entre os óleos cosméticos que podem ser utilizados no presente.
A quantidade de óleo cosmético presente irá depender da forma particular do produto de interesse e das propriedades desejadas. Em algumas realizações, as composições contendo o óleo cosmético em quantidades de até 75% em peso ou mais, com base no peso total da composição, são desejadas, enquanto que, em outras realizações, a quantidade de óleo cosmético presente pode ser tanto quanto 1% em peso ou menos, com base no peso total da composição. Em alguns casos, pode ser desejável eliminar inteiramente o óleo cosmético. Uma descrição das quantidades dos óleos cosméticos no contexto de uma variedade de formas de produtos diferentes é fornecida abaixo, entretanto, em muitas realizações, particularmente no contexto de diversas das diferentes formas de emulsões de interesse, as composições contendo o óleo cosmético em uma quantidade de 1 a 50% em peso, de preferência, de 1 a 20% em peso, de maior preferência, de 1 a 10% em peso, são preferidas.
Os tensoativos são outra classe de materiais presentes em muitas das composições de interesse. Uma vez que muitos dos ativos comumente utilizados como antiperspirante são precipitados por tensoativos aniônicos, os tensoativos que desejavelmente empregaram muitas das formulações antiperspirantes empregadas nas formulações em questão são desejavelmente não tônicos e catiônicos. Sozinhos, os tensoativos quaternários podem ser insuficientes para estabilizar os sistemas de força tônica elevada. Assim, o tensoativo preferido em muitas realizações é o tensoativo não tônico sozinho ou em combinação com o tensoativo catiônico. Em pelo menos uma realização, os tensoativos possuem desejavelmente um valor HLB (balanço lipolítico hidrofílico) superior a 9, de preferência, superior a 12. Em pelo menos uma realização, os tensoativos que possuem valores HLB superiores a 15, de preferência, de 15 são de interesse.
No caso dos tensoativos não iônicos, o HLB se estende tipicamente a 19, enquanto que os tensoativos quaternários podem possuir valores maiores, por exemplo, até 25, ou em alguns exemplos, ainda maiores. A determinação dos valores HLB é descrita, por exemplo, no capítulo 7 de HLB Systems, ICI Américas, Inc., (1984).
Estão inclusos entre os tensoativos não iônicos apropriados para a utilização no presente o PPG-5 ceteth-20, óleo de mamona hidrogenada PEG-40, isoceteth-20, steareth-100, PEG-24 glicereto-24, copolímero PEG/PPG-17/6, copolímeros em bloco de polioxietileno/ polioxipropileno e succinato de d-a- tocoferil polietileno glicol - 1000. Estão inclusos entre os tensoativos catiônicos que podem estar presentes o cloreto de distearil dimônio e metossulfato de behenil trimônio. Estes são alguns, e por nenhum meio exaustivo, dos diversos tensoativos que podem ser utilizados nas formulações em questão.
A quantidade de tensoativo presente depende da forma particular do produto de interesse e das propriedades desejadas. Em algumas realizações, as composições contendo o tensoativo em quantidades de até 25% em peso ou mais, com base no peso total da composição são desejadas, enquanto que, em outras realizações, a quantidade de tensoativo presente pode ser tão pouco quanto 1 % em peso ou menos, com base no peso total da composição. Uma descrição das quantidades preferidas de tensoativo no contexto de uma variedade de formas de produtos diferentes é fornecida abaixo, entretanto, em muitas realizações, particularmente no contexto das diversas formas de emulsões de interesse, as composições contendo o tensoativo em uma quantidade de 1 a 25% em peso, de preferência, de 1 a 15% em peso, de maior preferência, de 2 a 10% em peso, são preferidos.
A água, quando presente, é preferencialmente desionizada, desmineralizada ou destilada. Assim como os outros componentes listados, a quantidade presente do mesmo irá depender, em parte, da forma do produto e das propriedades desejadas. Conforme referidas no presente, as composições anidras não contêm tipicamente água, embora a água em uma quantidade de até 10% em peso, com base no peso total da composição, possa estar presente. De preferência, as composições anidras contêm menos de cerca de 5% em peso de água, com base no peso total da composição. Quando presente nas composições anidras, a água está comumente presente como água de hidratação ou como um componente de outras matérias-primas.
A quantidade de água presente depende da forma particular do produto de interesse e das propriedades desejadas. Em algumas realizações, as composições contendo água em quantidades de até 85% em peso ou mais, com base no peso total da composição, são desejadas, enquanto que, em outras realizações, a quantidade de água presente pode ser tão pouco quanto 5% em peso ou menos, com base no peso total da composição. Uma descrição das quantidades preferidas de água no contexto de uma variedade de formas de produtos diferentes é fornecida abaixo, entretanto, em muitas realizações, particularmente no contexto das diversas formas de emulsões de interesse, as composições contendo água em uma quantidade de 30 a 75% em peso, de preferência, de 40 a 70% em peso, de maior preferência, de 40 a 60% em peso, são preferidas.
O óleo de fragrância quando presente está, tipicamente, presente em quantidades de até cerca de 5% em peso, com quantidades de 0,5 a 3% em peso sendo de interesse particular em muitas realizações.
As soluções anidras são uma forma composicional de interesse no presente. Em uma realização de interesse, as soluções anidras compreendem de 5 a 30% em peso de ativo antiperspirante, de preferência, de 5 a 25% de ativo antiperspirante em um veículo cosmeticamente aceitável capaz de solubilizar os sais. Tipicamente, o veículo cosmeticamente aceitável compreende um ou mais solventes orgânicos voláteis cosmeticamente aceitáveis. Em uma modalidade de interesse a composição contém até 85% em peso de solventes orgânicos voláteis cosmeticamente aceitáveis, de preferência, compreendendo como a porção principal de tais solventes orgânicos, o etanol e/ou o álcool isostearílico, com outros solventes orgânicos voláteis cosmeticamente aceitáveis, por exemplo, o ciclo-pentassiloxano, opcionalmente estando presente. Entretanto, também é possível formular composições anidras em que toda ou uma porção do solvente orgânico volátil é substituída por um ou mais solventes polares, os exemplos não Iimitativos dos quais incluem, por exemplo, o propileno glicol, o propileno carbonato, a triacetina, o citrato de trietila e o propileno glicol, com composições, em que o solvente polar compreende o propileno glicol sendo de interesse particular. Os solventes polares incluem alguns materiais que são referidos acima como veículos oleosos. De interesse particular em pelo menos uma realização, estão as composições que compreendem de 5 a 20% em peso de sais antiperspirante, de 10 a 30% de etanol, de 50 a cerca de 75% de solvente polar, de preferência, que compreende o propileno glicol.
Os sistemas de co-solventes são outras formas que as composições utilizadas nos dispensadores em questão podem assumir. Os sistemas co-solventes são, em geral, composições de fase única que pode compreender a água, pelo menos um co-solvente orgânico hidrossolúvel ou miscível em água volátil cosmeticamente aceitável, de preferência, um álcool de peso molecular relativamente baixo, tal como, por exemplo, o etanol e/ou o álcool isopropílico e de pequenas quantidades que normalmente não excedem tipicamente 10% em peso, de preferência, de cerca de 1 a cerca de 7% em peso de material lipofílico, tal como óleo de fragrância e/ou óleo cosmético. Em pelo menos uma realização, os sistemas co-solventes contendo cerca de 2 a cerca de 5% em peso de óleo são de interesse particular. Em tais composições, co- solvente orgânico hidrossolúvel ou miscível em água é incorporado em quantidades de cerca de 40 a cerca de 60% em peso, de maior preferência, de cerca de 40 a cerca de 55% em peso. A presença de água, em uma quantidade de cerca de 20 a cerca de 40% em peso, de maior preferência, de cerca de 20 a cerca de 35% em peso, auxilia na solubilização do ativo antiperspirante, enquanto que a presença de um co-solvente permite a presença adicional de até cerca de 7% de material lipofílico, tal como óleo de fragrância e óleo cosmético, enquanto ainda mantém um sistema de fase única.
Uma variação do sistema co-solvente é um sistema solvente misturado, em que a presença do tensoativo possibilita que o nível de solvente orgânico volátil seja reduzido, e o nível de material lipofílico, tal como óleo de fragrância e/ou cosmético seja elevado. Nos sistemas solventes misturados, o tensoativo está presente tipicamente em uma quantidade de cerca de 0,1 a cerca de 5%, de maior preferência, de cerca de 0,5 a cerca de 2%. Como as soluções e os sistemas co-solventes, os sistemas solventes misturados são tipicamente composições de fase única.
As composições de múltiplas fases, por exemplo, emulsões, representam outras formas de composições apropriadas para a utilização no presente. Tais composições compreendem tipicamente:
- de 0 a 20% em peso, em particular, de 2 a 10% em peso de óleo cosmético;
- de 2 a 25% em peso, em particular, de 3 a 15% em peso de tensoativo,
- o tensoativo compreende, de preferência, o tensoativo não iônico;
- de 0 a 40% em peso, de preferência, de 2 a 20% em peso do solvente orgânico volátil, em que de 50 a 100% em peso, de preferência, de 75 a 100% em peso do solvente orgânico volátil compreende o etanol e/ou o álcool isopropílico;
- de 5 a 30% em peso, de preferência, de 10 a 20% em peso do ativo antiperspirante;
- de 20 a 90% em peso, de preferência, de 20 a 80% em peso de água; e
Opcionalmente, o óleo de fragrância em uma quantidade de até cerca de 5% em peso, de preferência, de 0,5 a 4% em peso. Em uma realização, as composições de múltiplas fases que contêm água em uma quantidade de 40 a 80% em peso, de preferência, de 50 a 70% em peso, são de interesse. As composições que contêm de 20 a 40% em peso de água são outras realizações das composições de múltiplas fases de interesse no presente. Em uma realização separada, a presente invenção em questão se refere a um dispensador que compreende:
(a) uma cabeça aplicadora que compreende um material deformável, absorvente, de preferência coberto com um tecido, malha, lençol ou material sensorial; e
(b) um fluido possuindo uma tensão de superfície de 20 a 50 dynes/cm, de preferência, de 20 a 30 dynes/cm.
Nesta realização separada, a cabeça aplicadora e os componentes dos fluidos, podem incorporar, opcionalmente, quaisquer das cabeças aplicadoras deformáveis e características dos fluidos previamente descritas, e o dispensador pode ainda compreender um ou mais dos componentes dispensadores previamente descritos, como componentes opcionais adicionais. Por exemplo, o dispensador ainda compreende desejavelmente uma tampa.
Os seguintes exemplos não Iimitativos são fornecidos para ilustrar ainda as composições apropriadas para a utilização nos dispensadores em questão. A presente invenção não está limitada aos mesmos. As composições antiperspirantes conforme fornecidas nas Tabelas 1 e 2 foram preparadas como soluções anidras. As soluções anidras foram produzidas pelo procedimento geral seguinte.
O ativo antiperspirante foi disperso no solvente polar e aquecido sob mistura a uma temperatura de cerca de 60° C para dissolver o ativo antiperspirante.
A mistura resultante foi resfriada à temperatura ambiente e a fragrância, o solvente volátil e outros ingredientes foram adicionados.
As viscosidades relatadas foram medidas utilizando o Reômetro Bohlen Controlled Stress com um copo C25 e uma geometria pendular a 25° C, utilizando o modo de taxa controlada em que o aumento na velocidade de cisalhamento é aplicado. A viscosidade é relatada como uma velocidade de cisalhamento de 10 s~1.
Exemplos
Tabela 1
<table>table see original document page 34</column></row><table>
Tabela 2
<table>table see original document page 34</column></row><table> <table>table see original document page 35</column></row><table>
Os exemplos de sistemas co-solventes conforme descritos na Tabela 3 foram preparados seguindo o mesmo procedimento geral conforme descrito para a preparação das soluções anidras.
TABELA 3
<table>table see original document page 35</column></row><table>
As Tabelas 4 e 5 apresentam, diversas microemulsões que são preparadas pelo procedimento seguinte:
(1) Uma porção da água foi utilizada para solubilizar qualquer tensoativo sólido.
(2) A fragrância, os líquidos tensoativos e os óleos cosméticos foram misturados juntos para formar um líquido homogêneo, ao qual foi adicionada qualquer solução tensoativa, sob mistura.
(3) Na mistura da etapa 2 foi adicionada qualquer água remanescente, sob mistura.
(4) Na mistura da etapa 3 foi adicionada a solução de sais, sob mistura.
(5) Quaisquer ingredientes hidrossolúveis adicionais são incorporados na mistura da etapa 4, sob mistura. Tabela 4
<table>table see original document page 36</column></row><table> <table>table see original document page 37</column></row><table> <table>table see original document page 38</column></row><table> Seguindo o procedimento geral descrito acima para a preparação das microemulsões da Tabela 4 e Tabela 5, as composições desodorantes que compreendem 30% em peso de PPG-14 butil éter; 66,5% em peso de ciclo- pentassiloxano; 1,5% em peso de óleo de fragrância; e 3,0% em peso de etanol (190 prova) foram formuladas conforme uma composição de microemulsão.
A emulsão de temperatura de inversão de fase conforme descrita na Tabela 6 foi preparada pelo seguinte procedimento:
(1) Os componentes da fase oleosa e os tensoativos foram adicionados aos componentes da fase aquosa sob mistura e aquecidos até ficarem claros.
(2) O aquecimento da mistura da etapa 2 foi continuado até sua aparência se tornar turva.
(3) Quando turva, a mistura foi rapidamente resfriada com mistura rápida.
Tabela 6
<table>table see original document page 39</column></row><table>

Claims (25)

1. DISPENSADOR DE FLUIDO, caracterizado por compreender: (a) um reservatório de fluido, (b) uma linha de alimentação de fluido, (c) uma região de transferência de fluido, (d) uma descarga capilar, (e) uma válvula de controle capilar, e (f) uma cabeça aplicadora porosa, em que: (i) a linha de alimentação do fluido se comunica com o reservatório de fluido e a região de transferência de fluido, (ii) a região de transferência de fluido é intermediária à cabeça aplicadora porosa e à descarga capilar; (iii) a descarga capilar está em comunicação com a região de transferência e/ou a linha de alimentação de fluido; (iv) o fluido é retirado através da cabeça aplicadora porosa por meio de uma ação capilar; e (v) a válvula de controle capilar regula o fluxo de fluido para dentro e para fora da descarga capilar.
2. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a válvula de controle capilar compreende um material capilar.
3. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a válvula de controle capilar compreende uma estrutura em rede porosa tridimensional.
4. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a região de transferência fornece um fluxo livre do fluido para a superfície inferior da cabeça aplicadora.
5. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a região de transferência compreende ainda um capilar bruto.
6. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o capilar bruto possui capilaridade suficiente para manter o fluido na superfície posterior da cabeça aplicadora.
7. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a região de transferência compreende ainda uma pluralidade de portas capilares.
8. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o fluido a ser dispensado é um desodorante.
9. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o fluido a ser dispensado é um antiperspirante.
10. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o fluido a ser dispensado possui uma viscosidade à temperatura ambiente inferior a 100 centipoise (kPa.s).
11. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a cabeça aplicadora compreende um plástico poroso sinterizado.
12. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a cabeça aplicadora compreende um material poroso deformável.
13. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o material poroso deformável é coberto com um tecido, pano ou malha.
14. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a superfície externa da cabeça aplicadora é coberta.
15. DISPENSADOR, de acordo com uma das reivindicações de -1 a 14, caracterizado pelo fato de que em que o produto a ser dispensado possui uma tensão de superfície de 20 a 50 dynes/cm.
16. MÉTODO PARA A DISPERSÃO DE UM FLUIDO, sobre uma superfície, caracterizado pelo fato de que compreende colocar a cabeça aplicadora do dispensador definido conforme de uma das reivindicações 1 a 15, em contato com tal superfície e movê-la através da mesma.
17. DISPENSADOR CAPILAR, para a dispersão de fluido, em que o dito dispensador é caracterizado por compreender um meio de dispersão capilar, uma cabeça aplicadora porosa, e uma tampa, em que, quando a tampa é travada na posição sobre o dispensador, há uma fenda entre a superfície superior da cabeça aplicadora e o fundo da tampa suficiente para reabsorver o fluido da tampa de volta na cabeça aplicadora.
18. DISPENSADOR DE FLUIDO, caracterizado por compreender: (a) um reservatório de fluido, (b) uma linha de alimentação de fluido, (c) uma região de transferência de fluido, que compreende um capilar bruto, (d) uma descarga capilar porosa, em que: (i) a linha de alimentação de fluido se comunica com o reservatório de fluido e a região de transferência de fluido, (ii) a região de transferência de fluido é intermediária à cabeça aplicadora porosa e à descarga capilar; e (iii) o fluido é retirado através da cabeça aplicadora porosa por meio de uma ação capilar.
19. MÉTODO, conforme descrito na reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a superfície é impermeável ao fluido a ser dispensado.
20. DISPENSADOR DE FLUIDO, caracterizado por compreender: (a) um reservatório de fluido, (b) uma linha de alimentação de fluido, (c) uma região de transferência de fluido, (d) uma descarga capilar, (e) uma válvula de controle capilar que regula o fluxo de fluido para dentro e para fora da descarga capilar, e (f) uma cabeça aplicadora porosa, em que: (i) a linha de alimentação de fluido se comunica com o reservatório de fluido e a região de transferência de fluido, (ii) a região de transferência de fluido é intermediária à cabeça aplicadora porosa e à descarga capilar; (iii) a descarga capilar está em comunicação com a região de transferência por meio da válvula de controle capilar; e (iv) o fluido é retirado através da cabeça aplicadora porosa por meio de uma ação capilar.
21. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7 ou 9 a 15 ou 17 a 20, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, como fluido a ser dispensado, um produto cosmético ou de cuidados pessoais.
22. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15 ou 17 a 20, caracterizado por compreender ainda, como fluido a ser dispensado, um produto cosmético ou de cuidados pessoais que possui uma viscosidade de 5 a 30 cPs (mPa.s).
23. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o fluido a ser dispensado possui uma viscosidade de 8 a 15 cPs (mPa.s).
24. DISPENSADOR, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15 ou 17 a 20, caracterizado pelo fato de que compreende, ainda, como fluido a ser dispensado, um produto cosmético ou de cuidados pessoais que possui uma tensão de superfície de 20 a 50 dynes/cm.
25. DISPENSADOR, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o fluido a ser dispensado possui uma tensão de superfície de 20 a 35 dynes/cm.
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