BRPI0619216A2 - tampa de recipiente formada como um laminado tendo um recurso de abertura embutido, recipiente incorporando a mesma, e método para a fabricação da mesma - Google Patents

Abstract

TAMPA DE RECIPIENTE FORMADA COMO UM LAMINADO TENDO UM RECURSO DE ABERTURA EMBUTIDO, RECIPIENTE INCORPORANDO A MESMA, E MéTODO PARA A FABRICAçãO DA MESMA. A presente invenção refere-se a uma tampa para um recipiente tendo um recurso de abertura embutido que compreende um laminado flexìvel compreendendo uma camada superior e uma camada inferior, um par de linhas de fraqueza concêntricas radialmente espaçadas sendo formadas no laminado, uma das inhas externas de fraqueza sendo formada na camada superior e uma das linhas internas de fraqueza sendo formada na camada inferior, em que as camadas superior e inferior de uma região anular entre as linhas de fraqueza são prontamente descamadas entre si, e em que as camadas superior e inferior fora da região anular são laminadas juntas com um adesivo que provê uma ligação com uma resistência à descamação maior que a requerida para separar as camadas na região anular.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TAMPA DE RECIPIENTE FORMADA COMO UM LAMINADO TENDO UM RECURSO DE ABERTURA EMBUTIDO, RECIPIENTE INCORPORANDO A MESMA, E MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DA MESMA"

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a recipientes selados com tampas flexíveis feitas de materiais, tais como filme de polímero, folha de alumínio, papel e similares.

É conhecido selar um recipiente com uma tampa feita de uma folha de alumínio de alto calibre tendo um material selável a quente em sua parte inferior. A tampa é formada de modo a incluir uma saia cilíndrica que se estende para cima a partir de uma periferia externa de um painel central da tampa, de tal modo que o material selável a quente fique sobre a face radial externa da saia. A saia é selada a quente a uma superfície interna de modo geral cilíndrica do corpo do recipiente adjacente à extremidade aberta do recipiente, o painel central da tampa sendo, deste modo, rebaixado abai- xo de uma borda de topo do corpo de recipiente. A tampa inclui uma linha de fraqueza de tal modo que o painel central possa ser rasgado da saia, pelo menos parte da qual permanecendo fixada ao corpo do recipiente. Uma aba de puxar é fixada à superfície de topo do painel central a fim de ajudar o u- suário no rasgamento do painel central. A aba de puxar é tipicamente selada a quente ao painel central. Por exemplo, um recipiente e uma tampa de mo- do geral conforme descritos acima são apresentados na Patente U.S. N° 4 744 484, de Grabber.

Uma dificuldade associada a tais tampas de recipiente ocorre em função das inevitáveis variações da resistência da ligação entre a aba e o painel central. Tais variações são devidas ao processo mecânico e às va- riações materiais difíceis de controlar ou eliminar. Além disso, foi observado que a resistência de ligação de aba tende a diminuir com o envelhecimento da tampa. Por conseguinte, pode-se esperar que alguma proporção das tampas produzidas de acordo com o processo convencional terá uma resis- tência de ligação de aba menor que a força requerida para destacar o painel central da saia. Quando o usuário puxa a aba de tal tampa, a aba tenderá a se soltar do painel central e o usuário então terá de recorrer a um outro meio para abrir o recipiente, por exemplo, furando a tampa com um implemento agudo ou então rasgando a tampa. Isto é uma inconveniência para o usuá- rio.

BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se às necessidades acima e obtém outras vantagens ao prover uma tampa feita como um laminado tendo um recurso de abertura embutido que emprega um mecanismo de abertura dife- rente mais controlável em termos de força de abertura que o tipo de tampa convencional descrito acima. De acordo com uma modalidade da presente invenção, uma tampa para um recipiente compreende um laminado flexível compreendendo uma camada superior e uma camada inferior, um par de linhas de fraqueza concêntricas radialmente espaçadas formadas no Iami- nado, a linha externa dentre as linhas de fraqueza sendo formada na cama- da superior, e a linha interna dentre as linhas de fraqueza sendo formada na camada inferior. Cada linha de fraqueza compreende um corte que se es- tende parcial ou totalmente através da espessura da respectiva camada, e permite que a camada se corte ao longo da linha com pouca ou nenhuma força. Uma região anular é deste modo definida entre as linhas de fraqueza. As camadas superior e inferior fora da região anular são laminadas junta- mente com um adesivo que provê uma ligação com uma resistência à des- camação suficiente para impedir que as camadas se separem quando a tampa é puxada no sentido de se destacar do recipiente e, deste modo, a camada interna se corta ao longo da linha de fraqueza interna e as camadas então se separam uma da outra na região anular até que a linha de fraqueza externa seja alcançada. A camada externa em seguida se corta ao longo da linha de fraqueza externa de modo que a tampa se solta do recipiente.

A capacidade de as camadas se separarem na região anular em algumas modalidades pode ser provida por meio da disposição de um adesi- vo prontamente descamável na região anular entre as camadas. Em outras modalidades, a capacidade de se separar é obtida por meio da provisão de nenhum adesivo na região anular. Sendo assim, as camadas se aderem uma à outra fora da região anular, porém não se aderem na região anular.

De preferência, a tampa é formada de modo a apresentar um painel central de modo geral em forma de disco e possui uma saia de modo geral cilíndrica ligada a uma periferia externa do painel central e se estende para cima a partir da mesma de tal maneira que a camada inferior da saia faceie no sentido radial externo. A saia é estruturada e disposta de modo a ficar ligada à superfície interna de um corpo de recipiente. As linhas de fra- queza se localizam ambas sobre a saia, com a linha de fraqueza externa sendo espaçada acima da linha de fraqueza interna.

De preferência, uma aba integral é formada na camada superior do painel central. A aba é formada por meio do corte através da espessura da camada superior ao longo de uma linha de corte de modo geral em forma de U. De preferência, não há nenhum adjacente subjacente à aba, de modo que a aba pode ser levantada para fora da camada inferior da tampa e pu- xada a fim de se destacar do painel central da saia.

A camada superior da tampa pode ser uma estrutura de camada única ou de múltiplas camadas. Por exemplo, a camada superior pode ser uma camada única de um filme de polímero, tal como, de poliéster (por e- xemplo, PET). De maneira alternativa, a camada superior pode ser uma Ia- minação de um filme de polímero, tal como um poliéster, e a camada de bar- reira pode ser, por exemplo, uma folha de alumínio.

Nas modalidades que empregam um adesivo na região anular, o adesivo de preferência é um adesivo sensível à pressão (PSA). Fora da re- gião anular, um adesivo diferente, tal como um adesivo de laminação con- vencional, é empregado. O adesivo PSA "enche a abertura" entre as linhas de fraqueza. De preferência, o adesivo PSA também se estende ligeiramen- te para fora da linha de fraqueza externa e ligeiramente para dentro da linha de fraqueza interna de modo pequenos erros nas localizações das linhas de fraqueza em função de tolerâncias de fabricação não se resultem em ne- nhuma linha de fraqueza em uni local no qual um adesivo de laminação mais forte se encontra presente. Ainda, em outras modalidades da presente invenção, um adesi- vo prontamente descamável que provê uma resistência à descamação rela- tivamente baixa pode ser disposto tanto fora como dentro da região anular entre as linhas de marcação. Por exemplo, o adesivo pode ser revestido a- bundantemente sobre uma das camadas antes da laminação.

Em operação, a aba é puxada para cima e de modo geral para fora da porção da saia adjacente à aba. Inicialmente, uma porção da saia adjacente à periferia externa do painel central começa a se destacar do cor- po do recipiente até que a linha de fraqueza interna (inferior) seja atingida, e em seguida a camada inferior começa a se cortar ao longo da linha de fra- queza interna. Ainda, ao puxar o painel central para fora da saia faz com que a camada superior comece a se separar da camada inferior na região anular entre as linhas de fraqueza. Nestas modalidades, nas quais nenhum adesivo se encontra presente na região anular, a camada superior imediatamente se separará da camada inferior até a linha de fraqueza externa (superior). Em outras modalidades nas quais o adesivo PSA se encontra presente na região anular, o adesivo PSA permite que as camadas prontamente se descarnem. Quando a linha de fraqueza externa (superior) é atingida, a camada superior começa a se cortar ao longo da linha de fraqueza externa, e o painel central finalmente se destaca totalmente da saia, a qual permanece fixada ao corpo de recipiente.

A presente invenção provê ainda um recipiente tendo uma tam- pa conforme descrita acima.

Um método para a produção de uma tampa de acordo com uma modalidade da presente invenção compreende as etapas de: (1) formar uma primeira linha de fraqueza em uma camada de filme de polímero, a primeira linha de fraqueza estendendo-se em um laço fechado sobre um ponto cen- tral da primeira camada de filme de polímero, a primeira linha de fraqueza enfraquecendo a primeira camada de filme de polímero de tal maneira que o corte da primeira camada de filme de polímero de preferência ocorra ao lon- go da primeira linha de fraqueza; (2) formar uma segunda linha de fraqueza em uma segunda camada de filme de polímero, a segunda linha de fraqueza estendendo-se em um laço fechado sobre um ponto central da segunda ca- mada de filme de polímero e sendo configurada de tal modo que, quando a primeira e a segunda camadas de filme de polímero ficam superpostas uma sobre a outra aos respectivos pontos centrais alinhados, a segunda linha de fraqueza fica substancialmente concêntrica à e espaçada no sentido radial interno da primeira linha de fraqueza de tal modo que uma região anular de cada camada de filme de polímero seja definida entre a primeira e a segun- da linhas de fraqueza; (3) aplicar um adesivo às áreas de uma dentre a pri- meira e a segunda camadas de filme polimérico pelo menos fora da região anular; e (4) superpor a primeira e a segunda camadas de filme de polímero uma sobre a outra aos respectivos pontos centrais alinhados de tal modo que as camadas de filme de polímero sejam laminadas juntas pelo adesivo de modo a formar um laminado.

O método de preferência inclui ainda as etapas de cortar o Iami- nado ao longo de uma linha de corte que se estende em um laço fechado sobre os pontos centrais alinhados, e disposta no sentido radial externo da primeira linha de fraqueza de modo a formar um laminado em forma de dis- co, e deformando o laminado em forma de disco de modo a formar uma saia cilíndrica que se estende para cima a partir de uma periferia externa de um painel central do laminado em forma de disco, a saia sendo formada de tal modo que a segunda camada de filme de polímero faceie o sentido radial externo, e a primeira camada de filme de polímero faceie o sentido radial interno com relação aos pontos centrais. A etapa de deformação é feita de tal modo que a primeira e a segunda linhas de fraqueza se localizem sobre a saia, a primeira linha de fraqueza sendo espaçada acima da segunda linha de fraqueza. A tampa pode se formar enquanto disposta sobre o recipiente, de tal modo que a tampa seja impulsionada para baixo, para dentro do reci- piente e formada de modo a apresentar a saia, a qual pode se estender so- bre a borda de topo do corpo de recipiente. O vácuo pode ser usado para manter a tampa no lugar e em seguida uma ferramenta de selagem a quente pode ser movida para dentro do recipiente a fim de aquecer a saia no senti- do de selar a saia no corpo de recipiente. Em uma modalidade preferida, uma aba integral é formada no painel central por meio do corte da primeira camada ao longo de uma linha de corte de modo geral em forma de U. A etapa de aplicação de adesivo é de preferência feita de tal modo que as camadas de filme de polímero fi- quem livres do adesivo na região de aba, de modo que a aba possa se le- vantar para fora da segunda camada.

Em uma modalidade alternativa da invenção, o laminado para a formação da tampa inclui uma linha de fraqueza interna na camada inferior conforme descrito acima, mas a linha de fraqueza externa é omitida. As ca- madas superior e inferior se aderem sobre suas superfícies totais com um adesivo, como, por exemplo, um adesivo de baixa resistência à ligação ou um adesivo PSA. A tampa é formada de tal modo que a saia termine em sua extremidade de topo sobre a superfície interna do corpo de recipiente. Em operação, a aba é puxada para cima e de modo geral para fora da porção da saia adjacente à aba. Inicialmente, uma porção da saia adjacente à periferia externa do painel central começa a se destacar do corpo de recipiente até que a linha de fraqueza interna seja atingida, e em seguida a camada inferior começa a se romper ao longo da linha de fraqueza interna. Ainda, ao se pu- xar o painel central para fora da saia, a camada superior começa a se des- prender da camada inferior até que a extremidade de topo da saia seja atin- gida, em cujo momento o painel central fica livre do recipiente.

BREVE DESCRIÇÃO DAS DIVERSAS VISTAS DO(S) DESENHO(S)

Tendo, assim, descrito em termos gerais a presente invenção, far-se-á referência a seguir aos desenhos em anexo, os quais não necessa- riamente se encontram desenhados em escala, e nos quais: a Figura 1 é uma vista em perspectiva de um recipiente que in- corpora uma tampa de acordo com uma modalidade da presente invenção;

a Figura 2 é uma vista em perspectiva da tampa;

a Figura 3 é uma elevação de topo da tampa;

a Figura 4 é uma vista em seção transversal muito ampliada ao longo da linha 4-4 da Figura 1;

a Figura 5 é uma ilustração diagramática de um método para a produção de uma tampa de acordo com uma modalidade da presente inven- ção;

a Figura 6A é uma vista em perspectiva ilustrando uma primeira etapa de um procedimento para a abertura do recipiente de acordo com uma modalidade da presente invenção;

a Figura 6B é uma vista similar à Figura 6A, mostrando uma eta- pa posterior ao procedimento de abertura;

a Figura 7 é uma vista em seção transversal tomada ao longo da linha 7-7 da Figura 6B, mostrando a tampa depois de sua separação do cor- po de recipiente;

a Figura 8A é uma vista em seção transversal muito ampliada ilustrando uma montagem de ferramenta e uma primeira etapa de um pro- cesso para a formação de uma peça em bruto de tampa em um corpo de recipiente de acordo com uma modalidade da presente invenção;

a Figura 8B é uma vista similar à Figura 8A, mostrando uma se- gunda etapa do processo de formação e inserção;

a Figura 9A é uma vista similar à Figura 4, mostrando uma outra modalidade da presente invenção; e

a Figura 9B mostra a outra modalidade após a remoção da tam- pa.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

A presente invenção será a seguir descrita de uma forma mais completa com referência aos desenhos em anexo, nos quais, algumas, po- rém não todas as modalidades da presente invenção são mostradas. Com efeito, estas modalidades podem ser incorporadas de muitas maneiras dife- rentes e não devem ser construídas conforme limitadas às modalidades a- presentadas neste documento; mas sim, as mesmas são providas de modo que esta apresentação satisfaça as normas legais aplicáveis. Números simi- lares referem-se a elementos similares no documento como um todo.

Um recipiente 10 de acordo com uma modalidade da presente invenção é ilustrado na Figura 1. O recipiente compreende um corpo de re- cipiente tubular 12, um fecho de extremidade de fundo 14 fixado a uma ex- tremidade de topo do corpo do recipiente e um fecho de extremidade de topo ou a tampa 16 fixado a uma extremidade de topo do corpo do recipiente. A tampa 16 tem um recurso de abertura embutido que facilita a remoção de uma porção da tampa de modo a ter acesso ao conteúdo do recipiente. Após a abertura inicial, uma sobrecapa separada 17 ou similar pode ser encaixada sobre a extremidade de topo do corpo de recipiente a fim de impedir que qualquer conteúdo restante fique exposto à atmosfera.

A tampa 16 é feita de um laminado de materiais de folha flexível. Ainda conforme descrito abaixo, o laminado é cortado por estampagem a fim de produzir um laminado em forma de disco ou peça em bruto de tampa que é em seguida produzida por meio de uma ferramenta adequada em uma forma conforme melhor vista nas Figuras 2 e 4. A tampa tem um painel cen- tral 18 de modo geral planar e uma saia cilíndrica 20 que se estende para cima a partir de uma periferia externa do painel central. Uma extremidade de topo da saia pode ser formada de modo a enrolar para fora e para baixo e definir um canal 22 (Figura 4) que recebe a borda de topo da parede lateral 24 do corpo de recipiente. O painel central 18 é rebaixado sob a borda de topo da parede lateral 24 do corpo de recipiente. O painel central 18 é rebai- xado sob a borda de topo da parede lateral do corpo de recipiente 24, con- forme melhor visto na Figura 4. A saia 20 é ligada à superfície interna da parede lateral de corpo de recipiente 24 de modo a selar a extremidade de topo do recipiente fechado.

Com referência à Figura 5, é descrito a seguir um método para a produção de um laminado a partir do qual a tampa 16 é feita. O laminado é construído a partir de uma camada inferior 26 de material de folha flexível e uma camada superior 28 de material de folha flexível. A camada inferior 26 de preferência compreende um filme de polímero selável a quente a um ma- terial selável a quente disposto sobre à superfície interna da parede lateral de corpo de recipiente. Exemplos adequados de tais filmes de polímero se- láveis a quente incluem, porém não se limitam a, polioíefinas, tais como o polipropileno, o polietileno, ou similar, ou uma resina de ionômero, como, por exemplo, a SURLYN® ou similar. A camada superior 28 de preferência com- preende um filme de polímero. Exemplos adequados de filmes de polímero para a camada superior incluem, porém não se limitam ao, poliéster, tal co- mo o poli(tereftalato de etileno) (PET), o PET metalizado, o polipropileno ori- entado (OPP), o OPP metalizado, ou similar. Quando desejado por motivos de barreira e/ou aparência, a camada superior pode ser metalizado por meio do depósito ao vapor de uma camada fina de um metal substancialmente puro, como, por exemplo, o alumínio sobre uma superfície do filme. A cama- da superior pode também compreender uma estrutura laminada de múltiplas camadas, como, por exemplo, um filme de polímero laminado em uma ca- mada de barreira (por exemplo, uma folha de alumínio). As camadas superi- or e inferior são laminadas juntas de maneira adesiva de modo a formar um laminado 30. A temperatura de fusão da camada superior de forma desejá- vel deve ser maior que a da camada inferior a uma margem suficiente para garantir que o aquecimento do laminado para selar a quente a camada infe- rior a uma parede lateral do corpo de recipiente não provoque a fusão da camada superior.

Em uma modalidade, a superfície inferior da camada superior 28 que faceia a camada inferior é impressa por padrão com um adesivo 34. O adesivo 34 é um adesivo laminador formulado de modo a ligar as camadas entre si com uma resistência de ligação substancialmente maior que o pri- meiro adesivo de tal modo que as camadas ligadas entre si pelo adesivo não sejam prontamente descamáveis uma da outra. O adesivo laminador pode ser, por exemplo, um sistema adesivo de poliuretano bicomponente, tal co- mo o Tycel 7900/7283 disponível na Henkel. O adesivo laminador 34 é apli- cado à camada superior de tal maneira que uma proporção suficientemente grande da superfície seja coberta pelo adesivo de modo a permitir que a camada superior se fixe de maneira adesiva à camada inferior 26 em uma estação de laminação à jusante. O adesivo laminador 34 não é aplicado a uma região anular 36 da camada superior. Na presente modalidade, a região anular 36 é isenta de adesivo. A região anular 36 é dimensionada de modo a ocupar a área da saia 20 de uma tampa feita a partir do laminado 30. O ade- sivo 34 é aplicado àquelas áreas fora da região anular 36, com exceção de uma região 38 que fica no interior da região anular 36 se mantenha livre do adesivo pelos motivos que breve se tornarão aparentes. Sendo assim, o a- desivo laminador deve ser aplicado por um aparelho capaz de aplicar preci- samente o adesivo em um padrão predeterminado, em registro com o adesi- vo sensível à pressão, mas sem cobrir o mesmo. Um dispositivo de aplica- ção de adesivo adequado pode ser um rolo de fotogravuras.

Em uma outra modalidade, uma superfície inferior da camada superior 28 que faceia a camada inferior é impressa em padrão a um primei- ro adesivo 32, assim como a um segundo adesivo 34. O primeiro adesivo 32 é aplicado à região anular 36 da camada superior. O segundo adesivo 34 é aplicado às áreas fora da região anular 36, com exceção de uma região 38 que se assenta no interior da região anular 36 que se mantém isenta de a- desivo como na modalidade anterior acima. O primeiro adesivo 32 é formu- lado de modo a permitir que as camadas ligadas juntas pelo adesivo se des- camem prontamente uma da outra com força de descamação relativamente baixa. O primeiro adesivo, com vantagem, pode compreender um adesivo sensível à pressão (PSA). Os adesivos sensíveis à pressão com freqüência se baseiam em adesivos de borracha não reticulados em uma emulsão de látex ou em uma forma nascida em solvente, ou podem compreender os a- desivos acrílicos ou metacrílicos, os copolímeros de estireno (SIS/SBS), e silicones. Os adesivos acrílicos são conhecidos por sua excelente resistên- cia ao ambiente e ao seu rápido tempo de cura em comparação a outros sistemas de resina. Os adesivos acrílicos sensíveis à pressão com freqüên- cia utilizam um sistema de acrilato. Os selantes ou os adesivos de elastôme- ro ou borracha natural, ou de elastômero ou borracha sintética podem se basear em uma variedade de sistemas, tais como, os de silicone, de poliure- tano, de cloropreno, de butila, de polibutadieno, de isopreno, ou de neopre- no. Quando o laminado da presente invenção tem de ser usado na embala- gem de alimentos, o adesivo sensível à pressão de modo geral deve ter uma composição de grade alimentícia. Diversos adesivos sensíveis à pressão encontram-se aprovados pela U.S. Food and Drug Administration para uso na embalagem de produtos alimentícios, conforme regulado pela CFR 21 Parte 175. Um adesivo sensível à pressão de grade alimentada preferido para uso na presente invenção é o Jonbond 743, disponível na Bostik Fin- dley. Os aditivos (por exemplo, os particulados ou similares) podem ser adi- cionados ao adesivo sensível à pressão a fim de reduzir a tenacidade da ligação, caso desejado.

Conforme se torna evidente a partir da Figura 5, as camadas inferior e superior 26, 28, com vantagem, compreendem os comprimentos contínuos do material de filme arrastados a partir dos rolos de suprimento (não mostrados) e avançados pelo equipamento de manipulação de manta através de uma série de estações de trabalho nas quais são realizadas dife- rentes operações nas camadas. Deste modo, por exemplo, a camada supe- rior 28 avança para uma estação de impressão de padrão na qual o adesivo 34 ou ambos os adesivos 32, 34 é/são impressos em padrão sobre a super- fície inferior do filme usando um equipamento adequado, como, por exem- pio, um rolo de fotogravura ou coisa do gênero. O adesivo é aplicado em um padrão recorrente que se repete a intervalos d (referidos como a "distância de índice") ao longo do comprimento do filme de modo que múltiplas tampas possam ser cortadas por estampagem em um registro próprio a partir do la- minado 30 em um processo contínuo de fabricação. A camada superior 28 tem, com vantagem, uma marca de olho repetida 40 ou outro recurso que se encontra presente sobre a camada a intervalos iguais à distância de índice d e é detectável por meio um detector ótico (não mostrado) ou coisa do gênero com a finalidade de controlar a sincronizador de determinadas operações durante a produção do laminado. Depois da aplicação do adesivo na estação de aplicação de adesivo, as camadas 26, 28 são colocadas juntas em uma relação superposta e laminadas juntas em uma estação de laminação (não mostrada) para formar o laminado 30.

O laminado é em seguida avançado para uma estação de corte (não mostrada) na qual um par de linhas de fraqueza é formado no lamina- do. Em termos mais específicos, uma linha de fraqueza interna 42 é formada na camada inferior 26. A linha de fraqueza interna 42 é formada na camada inferior 26. A linha de fraqueza interna 42 compreende um corte que se es- tende parcialmente, ou de preferência totalmente, através da espessura da camada inferior, e pode ser formado por meio de uma técnica mecânica, como, por exemplo, corte por estampagem (o assim chamado corte por "bei- jo"). De maneira alternativa, a linha de fraqueza pode ser formada por meio do uso de um laser. O uso de laser para cortar através de filmes e laminados de polímero é de modo geral conhecido, por exemplo, conforme descrito na Patente U.S. Nq 5 158 499, incorporada ao presente documento à guisa de referência. A profundidade da linha de marcação formada pelo laser pode ser regulada ao se regular a produção de força ou a intensidade de feixe do feixe de laser, a largura ou o tamanho do ponto do feixe de laser, e a quanti- dade de tempo que um feixe irradia sobre um dado local sobre a superfície do filme. Estes fatores de modo geral são selecionados com base nas carac- terísticas do material que é marcado. Alguns materiais são mais prontamen- te marcados pelo laser que outros materiais, conforme conhecido na técnica. De qualquer forma, a linha de fraqueza 42 enfraquece a camada inferior de modo que o corte da camada inferior ocorra preferencialmente ao longo da linha de fraqueza. A linha de fraqueza interna se estende em um laço fecha- do sobre um ponto central da região anular 36. De preferência, a linha de fraqueza interna 42 é circular e concentricamente posicionada com relação à região anular 36 e tem um raio ligeiramente maior que a extensão radial mais interna da região anular 36.

Uma linha de fraqueza externa 44 é formada na camada superi- or 28. A linha de fraqueza externa 44 compreende um corte que se estende parcialmente, ou de preferência totalmente, através da espessura da cama- da superior, e pode ser formada por meio de uma técnica mecânica, como, por exemplo, corte por estampagem ou por meio do uso de um laser. A linha de fraqueza 44 enfraquece a camada superior de modo que o corte da ca- mada superior ocorra preferencialmente ao longo da linha de fraqueza. A linha de fraqueza externa 44 se estende em um laço fechado sobre o ponto central da região anular 36, e, com vantagem, é circular e concentricamente posicionada com relação à linha de fraqueza interna 42 e tem um raio maior que a linha de fraqueza interna. A linha de fraqueza externa 44 de preferên- cia tem um raio ligeiramente menor que a extensão radial mais externa da região anular 36.

Além disso, na estação de corte, de preferência a camada exter- na 28 é cortada por estampagem ou cortada a laser ao longo de uma linha de corte de modo geral em forma de U 46 que se estende através da espes- sura total da camada superior, de modo a formar uma aba de puxar integral 48 na camada superior. A linha de corte 46 se localiza na região isenta de adesivo 38 do laminado de modo que a aba 48 possa ser levantada da ca- mada inferior 26 e agarrada e puxada a fim de abrir o recipiente. O registro apropriado das linhas de fraqueza 42, 44 e da linha de corte 46 com relação à região isenta de adesivo ou à região de adesivo PSA 36, e a região isenta de adesivo 38 é obtida através da detecção das marcas de olho 40 sobre o laminado com um detector ótico (não mostrado) e do controle adequado do equipamento de corte com base nos sinais do detector ótico, conforme seria entendido por um versado na técnica.

Depois da estação de corte, o laminado é cortado por estampa- gem a fim de cortar as tampas individuais do laminado. Para cada tampa, o laminado é cortado ao longo da linha de corte que tem um raio maior que a linha de fraqueza externa 44 e é concêntrico com relação à mesma.

Com referência à Figura 4, conforme notado, uma tampa 16 é formada por meio de um ferramental adequado de modo que a porção peri- férica externa do laminado em forma de disco forme uma saia cilíndrica 20 tendo um diâmetro correspondente ao diâmetro interno da parede lateral 24 do corpo do recipiente. A tampa pode ser formada antes de ser colocada sobre o recipiente, embora isto de modo geral seja prático apenas para os laminados que podem manter um formato deformado depois que as forças de deformação são removidas, tais como os laminados tendo uma camada de folha de alumínio ou similar.

De maneira alternativa, a forma de tampa pode ser obtida de forma concorrente à colocação da tampa sobre o recipiente, conforme ainda descrito abaixo com relação às Figuras 8A e 8B.

A saia 20 é selada a quente na superfície interna da parede late- ral do corpo do recipiente, cuja parede tipicamente inclui um forro impermeá- vel (não mostrado) cuja superfície interna tem um material selável a quente. Quando desejado, a forma da tampa no sentido de formar a saia e a seia- gem a quente da saia na parede lateral podem ser obtidas de uma forma substancialmente simultânea. De preferência, a extensão axial total da saia é selada a quente na parede lateral do corpo do recipiente, incluindo uma porção 50 da saia que se estende abaixo da linha de fraqueza interna 42.

Em operação, conforme ilustrado nas Figuras 6A e 6B, a tampa 16 é aberta ao levantar, agarrar, e puxar a aba 48 de modo geral para cima e no sentido radial interno. A porção 50 da saia começa a se destacar da superfície interna da parede lateral 24, começando pela extremidade de fun- do da porção 50 e prosseguindo para a linha de fraqueza interna 42. Quando a linha de fraqueza interna 42 é atingida, a camada inferior 26 começa a se cortar ao longo da linha de fraqueza interna 42, de tal modo que a seguir a camada superior 26 consiga iniciar a separação da camada inferior. A ca- mada superior 28 deste modo começa a se separar da camada inferior 26 ao longo da região anular 52 definida entre as linhas de fraqueza 42, 44. As camadas da região anular 52 não se aderem entre si ou são ligadas pelo adesivo PSA de modo que a camada superior se separe prontamente da camada inferior, finalmente atingindo a linha de fraqueza externa 44. Neste ponto, a camada externa 28 se separa ao longo da linha externa de fraque- za, e o painel central 18 da tampa e a parte da saia acima da linha externa da fraqueza 44 são removidos (Figura 7). A parte da saia acima da linha ex- terna de fraqueza 44 permanece ligada à parede lateral do corpo do recipi- ente, como faz uma parte da camada inferior 26 entre as linhas de fraqueza 42,44.

Por conseguinte, o mecanismo de abertura da tampa se baseia na separação das camadas 26, 28 na região isenta de adesivo ou na região PSA 36. A força necessária para separar as camadas na região 36 é sufici- entemente baixa para que a tampa se abra de maneira confiável, eliminando ou pelo menos reduzindo significativamente a incidência de falhas na abertu- ra provocadas por separações inadvertidas da aba ou similar. A provisão de uma aba integral 48 ajuda ainda na prevenção de tais falhas, e economiza os custos de material e de processo normalmente requeridos na produção e na fixação de uma aba separada. No entanto, encontra-se dentro do âmbito da presente invenção empregar uma aba separada fixada à camada superior 28.

Conforme notado, a peça em bruto de tampa feita a partir do la- minado 30 pode ser formada de modo a produzir a tampa simultaneamente com a colocação da tampa no recipiente. As Figuras 8A e 8B ilustram uma montagem de ferramental exemplar e um processo para a sua execução. Uma peça em bruto de tampa B é colocada sobre um corpo de recipiente 12 e uma ferramenta de formação 100 é disposta no sentido coaxial com rela- ção ao eixo geométrico central longitudinal do corpo de recipiente para enga- te com a peça em bruto de tampa e se movimenta ao longo do eixo geomé- trico central para o interior do corpo de recipiente de modo a prensar a peça em bruto para baixo para o corpo do recipiente. A ferramenta 100 inclui uma primeira porção ou porção de extremidade 102 de uma configuração cilíndri- ca tendo um diâmetro externo suficientemente menor que o diâmetro interno do corpo de recipiente de modo que a porção de extremidade 102 com a peça em bruto de tampa drapejada sobre a mesma se encaixe no corpo de recipiente com um encaixe relativamente frouxo, mas com a saia cilíndrica desta maneira formada na tampa que se encaixa na superfície interna do corpo de recipiente. A ferramenta inclui uma segunda porção 104 tendo um diâmetro externo aproximadamente correspondente ao diâmetro externo do corpo de recipiente, e um ombro 106 é definido na transição entre a primeira porção 102 e a segunda porção 104. A ferramenta inclui ainda uma terceira porção 108 de um diâmetro ainda maior que o da segunda porção 104.

A montagem ferramental compreende ainda um primeiro anel 110 tendo um diâmetro interno ligeiramente maior que o diâmetro externo do corpo de recipiente 12, o primeiro anel circundando o corpo de recipiente de modo a prover suporte ao corpo de recipiente na direção radial externa. O primeiro anel 110 é axialmente móvel com relação ao corpo de recipiente e é impulsionado por meio de uma mola diagramaticamente ilustrada 112 na direção axial ascendente. A montagem ferramental inclui ainda um segundo anel 114 ligeiramente maior em diâmetro interno do que o primeiro anel 110 e maior em diâmetro interno que o diâmetro externo da segunda porção 104 da ferramenta 100. O segundo anel 114 circunda o corpo de recipiente e é disposto entre a terceira porção 108 da ferramenta 100 e o primeiro anel 110. Uma mola diagramaticamente ilustrada 116 impulsiona o segundo anel 114 para fora da ferramenta 100 na direção axial descendente para o primei- ro anel 110. Quando o processo de formação e inserção da tampa se inicia, a peça em bruto de tampa é colocada sobre o corpo de recipiente e o primei- ro anel 110 e em seguida a ferramenta 100 e o segundo anel 114 se movi- mentam como uma unidade de modo a capturar uma borda externa da peça em bruto de tampa B entre os dois anéis 110, 114.

Conforme ilustrado na Figura 8A, quando a ferramenta 100 a- vança ainda mais no sentido axial descendente para o corpo de recipiente, a peça em bruto de tampa B é formada de modo a se conformar ao corpo de recipiente e de modo a formar a saia 20 da tampa. Um mandril cilíndrico 120 tendo uma passagem de vácuo 122 através do mesmo é disposto no corpo de recipiente com a sua face de extremidade em uma posição axial apropri- ada com relação à borda de topo do corpo de recipiente de modo a limitar o movimento da tampa par o corpo de recipiente. Desta maneira, a ferramenta 100 empurra a peça em bruto de tampa para baixo até que a mesma contate a face de extremidade do mandril 120 e um vácuo seja exercido através da passagem de vácuo 122 de modo a manter a tampa no lugar quando a fer- ramenta 100 é em seguida retirada. Quando a ferramenta 100 se movimenta para baixo na direção do mandril 120, a porção periférica externa da peça em bruto de tampa fica ainda retida entre os anéis 110, 114, embora a força de aperto seja suficientemente pequena para permitir que a peça em bruto deslize com relação aos anéis e de modo que a tampa possa ser formada no recipiente sem substancialmente nenhum estiramento. Eventualmente, o ombro 106 da ferramenta 100 se justapõe sobre a borda de topo do corpo de recipiente, em cujo momento os anéis 110, 114 se movimentam para a posi- ção mostrada na Figura 8B de modo que a porção de borda externa da peça em bruto de tampa se envolva sobre a borda de topo do corpo de recipiente e sobre a superfície externa do corpo para uma curta distância.

A etapa seguinte do processo é selar a quente a saia 20 à su- perfície interna do corpo de recipiente. Isto pode ser feito ao elevar a tempe- ratura da ferramenta 100 a uma temperatura suficiente para fazer com que a camada inferior da tampa e o material de selagem a quente sobre o corpo de recipiente amoleçam e se fundam entre si. De maneira alternativa, a ferra- menta 100 pode ser retirada e uma outra ferramenta de selagem a quente (não mostrada) pode então ser inserida no recipiente e aquecida a fim de selar a quente a saia do corpo de recipiente. A ferramenta de selagem a quente pode ser ligeiramente maior em diâmetro que a ferramenta de forma- ção 100 de modo a impulsionar firmemente a saia contra o corpo de recipi- ente a fim de garantir um bom contato e uma boa selagem entre os mesmos.

Uma outra modalidade da presente invenção é ilustrada nas Fi- guras 9A e 9B, mostrando uma forma alternativa da tampa 16'. A tampa 16' é de modo geral similar à tampa 16 descrita acima, com exceção de que a linha de marcação externa é omitida e a saia termina em um local sobre a superfície interna do corpo de recipiente 12 (por exemplo, onde a linha de marcação externa se localizaria na modalidade anterior), ao invés de ser enrolar sobre a borda de topo do corpo de recipiente. Desta maneira, depois de abrir, a camada inferior 26 se corta na linha de marcação 42 e em segui- da a camada superior 28 se desprende da porção da camada inferior acima da linha de marcação, que permanece aderida ao corpo de recipiente, con- forme mostrado na Figura 9B. De preferência, um adesivo descamável, co- mo, por exemplo, o adesivo PSA, é disposto entre as camadas da região anular entre a linha de marcação 42 e a borda periférica externa da tampa. As camadas superior e inferior fora da região anular são laminadas junta- mente com um adesivo que provê uma ligação com uma resistência à des- camação maior que a força de descamação requerida para separar as ca- madas na região anular.

Muitas modificações e outras modalidades da invenção apresen- tada neste documento virão à mente de uma pessoa versada na técnica à qual a presente invenção se refere, tendo o benefício dos ensinamentos a- presentados na descrição acima e nos desenhos associados. Por exemplo, embora a tampa 16 mostrada e acima descrita tenha um formato periférico circular, a presente invenção também abrange tampas de outros formatos, tais como oval, retangular, etc. A este respeito, os termos aqui usados, tais como "anular", "radial", "concêntrico", e similar, pretendem se aplicar a todos estes formatos ao invés de se limitar às tampas circulares. Sendo assim, deve-se entender que a presente invenção não se limita às modalidades es- pecíficas aqui apresentadas e que modificações e outras modalidades pre- tendem ser incluídas no âmbito das reivindicações em apenso. Embora se- jam aqui empregados termos específicos, os mesmos são usados em um sentido genérico e descritivo e não para fins de limitação.

Claims (33)

1. Tampa para vedar um recipiente, a tampa compreendendo: - um laminado flexível compreendendo uma camada superior e uma camada inferior, um par de linhas de fraqueza concêntricas radialmente espaçadas, cada qual compreendendo um laço fechado que é formado no laminado, uma linha externa dentre as linhas de fraqueza sendo formada na camada superior, e uma linha interna dentre as linhas de fraqueza sendo formada na camada inferior, em que as camadas superior e inferior em uma região anular entre as linhas de fraqueza se separam prontamente ao se exercer uma força de descamação sobre a camada superior, e em que as camadas superior e inferior fora da região anular são laminadas juntas com um adesivo, provendo uma ligação com uma resistência de descamação maior que a força de descamação requerida para separar as camadas na região anular.

2. Tampa, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda uma aba fixada à camada superior.

3. Tampa, de acordo com a reivindicação 2, em que a aba é uma porção integral da camada superior.

4. Tampa, de acordo com a reivindicação 3, em que a camada superior é cortada através da espessura da mesma ao longo de uma linha de corte de modo geral em forma de U de modo a definir a aba.

5. Tampa, de acordo com a reivindicação 3, em que a aba fica livre do adesivo de tal modo que a aba possa se separar da camada inferior.

6. Tampa, de acordo com a reivindicação 1, em que o laminado inclui um painel central de modo geral planar em forma de disco e uma saia de modo geral cilíndrica ligada a uma periferia externa do painel central e estendendo-se para cima a partir do mesmo de tal modo que a camada infe- rior da saia faceie o sentido radial externo, e a camada superior da saia fa- ceie no sentido radial interno.

7. Tampa, de acordo com a reivindicação 6, em que a linha de fraqueza interna se localiza em uma posição inferior ao longo da saia e a linha de fraqueza externa se localiza em uma posição superior ao longo da saia.

8. Tampa, de acordo com a reivindicação 1, em que um adesivo sensível à pressão é disposto entre as camadas superior e inferior na região anular.

9. Tampa, de acordo com a reivindicação 8, em que o adesivo fora da região anular compreende um adesivo Iaminador tendo uma resis- tência à descamação maior que a do adesivo sensível à pressão.

10. Tampa, de acordo com a reivindicação 1, em que a camada inferior compreende um filme de polímero selável a quente.

11. Tampa, de acordo com a reivindicação 1, em que a camada superior compreende um filme de polímero.

12. Tampa, de acordo com a reivindicação 11, em que a camada superior compreende ainda uma folha de alumínio.

13. Tampa para vedar um recipiente, a tampa compreendendo: - um laminado flexível em forma de disco compreendendo uma camada superior e uma camada inferior, o laminado tendo uma borda perifé- rica externa, uma linha de fraqueza compreendendo um laço fechado forma- do na camada inferior no sentido radial interno da borda periférica externa, em que as camadas superior e inferior em uma região anular entre a linha de fraqueza e a borda periférica externa se separam prontamente ao se exercer uma força de descamação sobre a camada superior, e em que as camadas superior e inferior fora da região anular são laminadas juntas com um adesi- vo de modo a prover uma ligação com uma resistência à descamação maior que a força de descamação requerida para separar as camadas da região anular.

14. Recipiente, compreendendo: - um corpo de recipiente compreendendo uma parede lateral tendo uma borda de topo que envolve uma abertura do corpo de recipiente, a parede lateral tendo uma superfície interna; - uma tampa feita de um laminado flexível compreendendo uma camada superior e uma camada inferior, a tampa compreendendo um painel central de modo geral em forma de disco e uma saia de modo geral cilíndrica ligada a uma periferia externa do painel central e estendendo-se para cima a partir do mesmo de tal modo que a camada inferior da saia faceie no sentido radial externo, a saia sendo ligada à superfície interno do corpo de recipien- te, uma linha de fraqueza externa formada na camada superior da saia e uma linha de fraqueza interna formada na camada inferior da saia em uma posição espaçada abaixo da linha de fraqueza externa, em que as camadas superior e inferior de uma região anular da saia entre as linhas de fraqueza se separem prontamente ao se exercer uma força de descamação sobre a camada superior, e em que as camadas superior e inferior fora da região anular são laminadas juntas com um adesivo, provendo uma ligação com uma resistência de descamação maior que a força de descamação requerida para separar as camadas na região anular.

15. Recipiente, de acordo com a reivindicação 14, em que a ca- mada inferior da saia é ligada à superfície interna do corpo de recipiente de tal modo que uma força de descamação requerida para desprender a saia da superfície interna do corpo de recipiente exceda a força de descamação requerida para desprender a camada superior da camada inferior na região anular da saia.

16. Recipiente, de acordo com a reivindicação 14, em que o a- desivo fora da região anular liga as camadas superior e inferior entre si de tal modo que uma força de descamação requerida para desprender as cama- das da região anular exceda a força de descamação requerida para des- prender a saia da superfície interna do recipiente.

17. Recipiente, de acordo com a reivindicação 14, no qual uma porção da saia abaixo da linha de fraqueza interna é ligada à superfície in- terna do recipiente.

18. Recipiente, de acordo com a reivindicação 14, compreen- dendo ainda uma aba fixada à camada superior do painel central da tampa.

19. Recipiente, de acordo com a reivindicação 18, em que a aba é uma porção integral da camada superior.

20. Recipiente, de acordo com a reivindicação 19, em que a ca- mada superior do painel central é cortada através da espessura do mesmo ao longo de uma linha de corte de modo geral em forma de U de modo a definir a aba.

21. Recipiente, de acordo com a reivindicação 19, em que a aba é isenta de adesivo de tal forma que a aba possa ser levantada da camada inferior.

22. Recipiente, de acordo com a reivindicação 14, em que a ca- mada inferior da tampa compreende um filme de polímero selável a quente.

23. Recipiente, de acordo com a reivindicação 14, em que a Ga- mada superior da tampa compreende um filme de polímero.

24. Recipiente, de acordo com a reivindicação 14, em que um adesivo sensível à pressão é disposto entre as camadas superior e inferior da região anular.

25. Recipiente, de acordo com a reivindicação 24, em que o a- desivo fora da região anular compreende um adesivo laminador.

26. Método para a produção de uma tampa para um recipiente a partir das camadas flexíveis de um material de folha, o método compreen- dendo as etapas de: - formar uma primeira linha de fraqueza em uma primeira cama- da, a primeira linha de fraqueza estendendo-se em um laço fechado sobre um ponto central da primeira camada, a primeira linha de fraqueza enfraque- cendo a primeira camada de tal maneira que o corte da primeira camada de preferência ocorra ao longo da primeira linha de fraqueza; - formar uma segunda linha de fraqueza em uma segunda ca- mada, a segunda linha de fraqueza estendendo-se em um laço fechado so- bre um ponto central da segunda camada e sendo configurada de tal modo que, quando a primeira e a segunda camadas são superpostas uma sobre a outra aos respectivos pontos centrais alinhados, a segunda linha de fraque- za fica substancialmente concêntrica à e espaçada no sentido radial interno da primeira linha de fraqueza de tal modo que uma região anular de cada camada seja definida entre a primeira e a segunda linhas de fraqueza; - aplicar um adesivo pelo menos às áreas de uma dentre a pri- meira e a segunda camadas fora da região anular; - superpor a primeira e a segunda camadas uma sobre a outra aos respectivos pontos centrais alinhados de tal modo que as camadas se- jam laminadas juntas de modo a formar um laminado.

27. Método, de acordo com a reivindicação 26, compreendendo ainda a etapa de aplicar um adesivo sensível à pressão a uma dentre a pri- meira e a segunda camadas em uma área correspondente à região anular.

28. Método, de acordo com a reivindicação 26, em que a etapa de aplicar é feita em primeiro lugar, em seguida a etapa de superpor è reali- zada, e em seguida as etapas de formar são executadas.

29. Método, de acordo com a reivindicação 26, compreendendo ainda a etapa de cortar através da espessura da primeira camada de modo a definir uma aba de puxar integral na primeira camada.

30. Método, de acordo com a reivindicação 29, no qual a etapa de aplicar é feita de tal modo que uma região de cada uma dentre a primeira e a segunda camadas subjacentes à aba de puxar fica isenta de adesivo de tal forma que a aba de puxar possa ser levantada para fora da segunda camada.

31. Método, de acordo com a reivindicação 26, compreendendo ainda as etapas de: - cortar o laminado ao longo de uma linha de corte que se esten- de em um laço fechado sobre os pontos centrais alinhados e que se assenta no sentido radial externo da primeira linha de fraqueza de modo a formar um laminado em forma de disco; e - deformar o laminado em forma de disco de modo a formar uma saia cilíndrica que se estende para cima a partir de uma periferia externa de um painel central do laminado em forma de disco, a saia sendo formada de tal modo que a segunda camada faceie o sentido radial externo e a primeira camada faceie no sentido radial interno com relação aos pontos centrais.

32. Método, de acordo com a reivindicação 31, em que a etapa de deformar é realizada de tal modo que ambas a primeira e a segunda li- nhas de fraqueza se localizem sobre a saia, a primeira linha de fraqueza sendo espaçada acima da segunda linha de fraqueza.

33. Método, de acordo com a reivindicação 31, em que a etapa de deformar é realizada enquanto o laminado em forma de disco se encontra sobre o corpo do recipiente.