BRPI0616475A2 - processo para a preparaÇço de um produto alimentÍcio, e, produto alimentÍcio - Google Patents

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BRPI0616475A2 BRPI0616475-7A BRPI0616475A BRPI0616475A2 BR PI0616475 A2 BRPI0616475 A2 BR PI0616475A2 BR PI0616475 A BRPI0616475 A BR PI0616475A BR PI0616475 A2 BRPI0616475 A2 BR PI0616475A2
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Abstract

PROCESSO PARA A PREPARAÇçO DE UM PRODUTO ALIMENTÍCIO, E, PRODUTO ALIMENTÍCIO. Um processo para a preparação de uma composição alimentícia por misturação de uma base nutritiva com pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa; cozimento da mistura resultante a uma temperatura não inferior a 50 ºC; adição à composição alimentícia pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa protegido por oxidação e embalagem da composição resultante em um ambiente esgotado de oxigênio dentro de um recipiente selado para fornecer o produto alimentício que exibe (1) palatabilidade aceitável a um animal e (2) uma vida de prateleira de pelo menos aproximadamente 6 meses quando armazenado à temperatura ambiente sem abertura do recipiente.

Description

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"PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE UM PRODUTO ALIMENTÍCIO, E, PRODUTO ALIMENTÍCIO"
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS DE PATENTE RELACIONADOS"
Este pedido de patente reivindica prioridade para o Pedido de
Patente U.S.S. Provisório N0. 60/722.780 depositado em 30 de setembro de 2005, cuja divulgação é aqui incorporada como referência.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO Campo da Invenção Esta invenção refere-se geralmente a processos para prolongar
a vida de prateleira de composições alimentícias e particularmente a processos para prolongar a vida de prateleira de composições alimentícias que contenham um ou mais ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa.
Descrição da Técnica Relacionada Certos ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa
(LCPUFAs) são nutrientes críticos para a saúde de um animal. Os LCPUFAs são cada vez mais conhecidos por seus benefícios para a saúde quando incluídos como parte da dieta de um animal. Como os nutrientes essenciais não podem ser sintetizados partindo dos substratos básicos no corpo da maioria de espécies de animais, pelo menos em quantidades suficientes para conferir o benefício total destes nutrientes, os LCPUFAs ou o precursor de LCPUFAs devem estar presentes na dieta de um animal. Geralmente, os LCPUFAs estão presentes a baixos níveis na dieta de muitos animais, em dietas da maioria dos seres humanos, porém estão completamente ausentes de muitos alimentos.
Os ácidos graxos ômega-3 tais como o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosa-hexaenóico (DHA) são LCPUFAs particularmente importantes em nutrição animal. Como componentes estruturais importantes do sistema nervosa central, eles são componentes dietéticos críticos para prenhes e recém-nascidos. Acredita-se que tais LCPUFAS melhorem a função cognitiva, particularmente se consumidos em uma idade precoce. Além disso, foi descoberto supostamente que tanto EPA como DHA aumentam a densidade dos ossos longos, diminuem o risco de câncer, diminuem a inflamação e aumentam a acuidade visual e a função retinal em bebês humanos. Ambos podem possuir um papel em ação contra asma e alergias e no alívio da psoríase e da artrite. Os benefícios cardiovasculares do consume de EPA e de DHA também foram documentados, inclusive uma melhoria na variabilidade da taxa de batimentos cardíacos em pacientes coronarianos, uma diminuição nos níveis de sangue de LDL (lipoproteína de baixa densidade) em estudos a longo prazo e uma redução na morte súbita cardíaca em pacientes com cariopatia coronariana.
Os óleos marinhos têm níveis particularmente altos de EPA e de DHA. Altas concentrações destes ácidos graxos ômega-3 são encontrados em espécies oleosas de peixes nativos de águas geladas, inclusive salmão, cavalinha, savelha, sardinha, linguado, bacalhau, truta, atum, enguia, arenque e outras espécies. Outras fontes de EPA e DHA incluem óleos de focas, golfinhos, baleias, ursos polares, plâncton, krill, algas e fontes microbianas.
Por causa de suas propriedades benéficas, é desejável incorporar os LCPUFAs e mais especificamente EPA e DHA às composições alimentícias. No entanto, estes ácidos graxos são sujeitos a oxidação rápida quando expostos ao ar, metal, luz e/ou calor durante o processamento e a armazenagem de tais composições. A oxidação de LCPUFAs reduz a qualidade nutricional e a palatabilidade de uma composição alimentícia e aumenta os custos de produção. Além disso, as composições que contêm produtos de oxidação dos LCPUFAs podem afetar adversamente a saúde e o status imunológico de um animal quando consumidas.
Semente de linhaça e óleo de semente de linhaça são fontes populares de LCPUFAs e tendem a ser um pouco mais estáveis à oxidação do W que outras fontes de LCPUFAs. A semente de linhaça e o óleo de semente de linhaça, no entanto, não são fontes diretas de EPA e de DHA. A semente de linhaça e o óleo de semente de linhaça contêm LCPUFAs precursores que devem ser metabolizados no corpo para produzir o EPA e o DHA. A Patente U.S. 6.063.414 divulga um alimento seco com alto
teor de fibra solúvel que aumentou a palatabilidade quando embalada em sacos impermeáveis a gás versus sacos de papel com ou sem revestimento interno. Diz-se que o alimento contém farinha de semente de linhaça e tem "teor diversas vezes mais alto do que a maioria das rações animais em ácidos graxos insaturados que são suscetíveis a oxidação." Também foram relatados estudos de atividade na água, porém não a palatabilidade, do alimento quando a atmosfera dentro dos sacos foi modificada, por exemplo, por lavagem com nitrogênio para reduzir o oxigênio até abaixo de 2 % e/ou pela adição de um
agente de expulsão de oxigênio. Lytle e outros (1992) Nutrition and Câncer 17(2), 187-194
divulga preparação a baixa temperatura (< 40 0C) de formulações para dieta de roedores na forma de pó ou de pelotas que contenham 16 % de óleo de peixe. As formulações foram supostamente embaladas em sacos que foram lavados com nitrogênio e seladas a quente. As análises de ácido graxo de pelotas secas ao ar, de pelotas secas a vácuo, de dieta pulverizada seca, de pelotas expostas a quatro dias de ar a temperaturas ambientes e pelotas armazenadas durante 45 dias a -20 0C não apresentaram diferença estatística
na composição global de ácido graxo.
Os dados analíticos provenientes de estudos a curto prazo não
necessariamente indicadores de vida de prateleira de prazo mais longo de uma composição alimentícia que compreende um ou mais LCPUFAs. Portanto, existe ainda uma necessidade de processos de estabilização de composições alimentícias que contenham LCPUFAs, particularmente de composições alimentícias que contenham EPA e/oi DHA, tal que possa se conseguir uma vida de prateleira desejada de pelo menos aproximadamente 6 meses. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção fornece um processo para a preparação de um produto alimentício em que:
(a) uma base nutritiva é misturada com uma zero a primeira quantidade de pelo menos um LCPUPA;
(b) a mistura resultante é cozida a uma temperatura de não menos do que aproximadamente 50 0C para produzir uma composição alimentícia;
(c) à composição alimentícia é adicionada uma zero a segunda quantidade de pelo menos um LCPUPA protegido oxidativamente e
(d) a composição resultante é embalada em um ambiente esgotado de oxigênio dentro de um recipiente selado para fornecer o produto alimentício; em que a primeira e a segunda quantidades de LCPUFA, uma das duas, porém não ambas das quais pode ser zero, especificada nas etapas (a) e (c) fornecem no total uma quantidade bioeficaz de LCPUF A(s); em que a composição como embalada exibe uma palatabilidade aceitável a um animal ao qual foi oferecida a composição para o consume e em que o produto alimentício exibe uma vida de prateleira de pelo menos em torno de 6 meses quando armazenado à temperatura ambiente sem a abertura do recipiente, esta vida de prateleira sendo determinada pelo menos por (i) retenção substancial da quantidade bioeficaz de pelo menos um LCPUPA e (ii) retenção substancial da palatabilidade da composição depois da remoção do recipiente.
A presente invenção também fornece um produto alimentício preparado pelo processo acima. A invenção também fornece um produto alimentício seco que compreende um recipiente selado que contém, em um ambiente de dentro do qual foi esgotado o oxigênio, uma composição que compreende uma base nutritiva e uma quantidade bioeficaz de pelo menos um LCPUFA, esta composição exibindo uma palatabilidade aceitável a um animal ao qual foi oferecida a composição para o consumo; em que o produto alimentício exibe uma vida de prateleira de pelo menos em torno de 6 meses quando armazenado à temperatura ambiente sem a abertura do recipiente, esta vida de prateleira sendo determinada pelo menos por (i) retenção substancial da quantidade bioeficaz de pelo menos um LCPUFA e (ii) retenção substancial da palatabilidade da composição depois da remoção do recipiente.
Objetivos, aspectos e vantagens adicionais da invenção serão evidentes para os peritos na técnica. Similarmente outras áreas de aplicabilidade da invenção serão evidentes pela descrição detalhada fornecida aqui a seguir.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
O termo "ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa" ou "LCPUFA" significa um ácido graxo, que existe tipicamente como uma parte de um triglicerídeo, em que o ácido graxo tem um comprimento de cadeia de carbono de pelo menos 18, mais comumente ainda de 18 a 22, átomos de carbono e um mínimo de 2 duplas ligações olefínicas na cadeia de carbono.
Os LCPUFAs incluem ácidos graxos ômega-6 e ômega-3. Em um ácido graxo ômega-6, a primeira dupla ligação ocorre entre os átomos de carbono 6 e 7 como contado a partir da extremidade metila da cadeia de carbono. Exemplos de ácidos graxos ômega-6 incluem o ácido linoleico (18:2n-6), o ácido γ-linolênico, às vezes denominado GLA (18:3n-6) e o ácido araquidônico (20:4n-6). Em um ácido graxo ômega-3 a primeira dupla ligação ocorre entre os átomos de carbono 3 e 4 como contado a partir da extremidade metila da cadeia de carbono. Exemplos de ácidos graxos ômega- 3 incluem o ácido α-linolênico ou ALA (18:3n-3), o ácido eicosapentaenóico ou EPA (20:5n-3) e o ácido docosa-hexaenóico ou DHA (22:6n-3).
Na etapa (a) do processo como resumido acima, uma base nutritiva é misturada com uma zero a primeira quantidade de pelo menos um LCPUFA. O termo "base nutritiva" significa uma composição que compreende um ou mais ingredientes alimentícios e capazes de fornecer pelo menos uma parte do requisito diário de um animal de fontes de proteína e de energia tais como carboidratos e lipídeos. Opcionalmente, porém tipicamente, a base nutritiva também é capaz de fornecer pelo menos uma parte do requisito diário de um animal de aminoácidos essenciais, vitaminas e minerais. Em uma modalidade, a base nutritiva compreende um complexo de amido/proteína/gordura. Em uma outra modalidade, a base nutritiva é adequada para a preparação de uma gulodice. Em uma outra modalidade ainda, a base nutritiva fornece substancialmente todo o requisite diário do animal de proteína e energia.
Qualquer alimento pode se beneficiar da inclusão de pelo menos um LCPUFA. Em uma modalidade, a invenção fornece uma composição em que a base nutritiva compreende um componente principal (pelo menos aproximadamente 25 %, por exemplo, pelo menos aproximadamente 50 %, em peso) derivado de animal (por exemplo, mamífero, ave, peixe ou frutos do mar) tecidos proteináceos inclusive tecidos de músculo e/ou de vísceras, opcionalmente com uma fonte de carboidrato tais como grãos de cereal.
Pelo menos um LCPUFA é misturado com a base nutritiva na etapa (a). Pelo menos um LCPUFA pode estar na forma bruta, semi- purificada, purificada ou sintética, em uma forma de um óleo natural rico em pelo menos um LCPUFA ou um ingrediente alimentício que contenha tal óleo. Geralmente pelo menos um LCPUFA está presente como um componente triglicerídeo porém, se desejado, pelo menos uma parte pode estar presente como ácido livre. Os óleos ricos em LCPUFAs e os ingredientes alimentícios que contêm tais óleos são bem conhecidos dos peritos na técnica e também são aqui descritos.
A misturação do LCPUFA (ou de um óleo ou de um W
ingrediente alimentício que contenha o mesmo) com a base nutritiva pode ser por qualquer processo conhecido na técnica e a mistura resultante pode ser muito grossa até muito fina. Por exemplo, uma mistura grossa pode ter cavidades discretas de um óleo ou de um ingrediente alimentício que contenha LCPUF A ou dentro de uma matriz formada pela base nutritiva. A mistura fina pode ter pelo menos um LCPUFA mais ou menos homogeneamente distribuído em toda uma tal matriz.
Comumente, porém sem limitação da presente invenção, as composições alimentícias são preparadas por um processo de extrusão em que, após a misturação inicial ou a composição dos ingredientes alimentícios para fornecer uma mistura seca, ocorrem a hidratação e o cozimento em um dispositivo aqui citado como um cilindro de pré-condicionamento ou "pré- condicionador" do qual uma mistura hidratada e pelo menos parcialmente cozida é liberada para uma extrusora. O pré-condicionador e a extrusora podem ser peças de uma única aparelhagem. Em uma modalidade, pelo menos um LCPUFA é incorporado dentro de uma matriz formada por um complexo de amido/proteína/gordura na base nutritiva; esta incorporação pode ocorrer em um pré-condicionador, por exemplo, por injeção de uma composição tal como um óleo que contém pelo menos um LCPUFA no pré- condicionador. Durante o cozimento e extrusado de grãos de cereal e de mesclas de proteína, os materiais farinhosos granulares umedecidos são convertidos em massa. Os componentes de amido se gelatinizam, resultando em uma captação substancial de umidade e aumento na viscosidade da massa. Os componentes de proteína provocam impacto na elasticidade, característico da massa glutinosa hidratada e desenvolvida. As gorduras são incorporadas nesta matriz. A baixas umidades (< 20 %) e altas temperaturas é bastante provável que sejam formados os complexos de lipídio/amilase e de lipídio/proteína . O LCPUFA é parte desta matriz como demonstrado pela análise química da matriz para LCPUFA. O termo "misturaçao da base nutritiva com ... pelo menos um LCPUFA" não limita a ordem em que são adicionados os ingredientes especiais. Não é necessário, por exemplo, que todos os ingredientes da base nutritiva sejam primeiro misturados e que pelo menos um LCPUFA seja adicionado depois disso. Alguns ingredientes da base nutritiva podem, se desejado, ser adicionados depois de pelo menos um LCPUFA. Pelo menos um LCPUFA pode ser adicionado em uma ou mais subetapas dentro da etapa (a) como delineado acima, por exemplo, como componentes de um ou mais óleos ou ingredientes alimentícios. Ilustrativamente, em uma composição preparada por extrusão, uma parte pelo menos de um LCPUFA pode ser adicionada ao pré-condicionador e uma outra parte à extrusora.
Como observado acima, na etapa (a) é usada uma "zero a primeira quantidade" de pelo menos um LCPUFA. Em uma modalidade, substancialmente nenhum LCPUFA é adicionado neste estágio do processo. Em uma outra modalidade, uma "primeira quantidade" de pelo menos um LCPUFA, juntamente com uma "segunda quantidade" adicionada na etapa (c), fornece uma quantidade bioeficaz no total de pelo menos um LCPUFA. Em uma outra modalidade ainda, uma "primeira quantidade" de pelo menos um LCPUFA adicionado na etapa (a) constitui substancialmente a quantidade bioefícaz inteira de LCPUFA (s) adicionada no processo inteiro. O que constitui uma "quantidade bioefícaz" de pelo menos um LCPUFA é definido neste caso.
Na etapa (b) do processo como delineado acima, a mistura que resulta da etapa (a) é cozida a uma temperatura não menor do que aproximadamente 50 0C para fornecer uma composição alimentícia.
Será entendido que as etapas (a) e (b) podem ser, porém não são necessariamente, realizadas seqüencialmente. As etapas (a) e (b) podem ocorrer simultaneamente, por exemplo, em um pré-condicionador como descrito acima. No entanto, a etapa (a) não ocorre depois de completada a Id etapa (b); algum LCPUFA adicionado depois da etapa (b) está sujeito às condições descritas a seguir para a etapa (c). No entanto, são realizadas as etapas (a) e (b), pelo menos um LCPUFA adicionado na etapa (a) está sujeito a um tratamento a alta temperatura como um componente da mistura que é cozida de acordo com a etapa (b).
Pode ser usado qualquer método de cozimento na técnica que eleve a temperatura da mistura até não menos do que aproximadamente 50 0C, inclusive, sem limitação, ferver, assar, fritar, tratar com vapor d'água, cozer, grelhar etc. em qualquer dispositivos de cozimento. Em várias modalidades, a mistura é aquecida até uma temperatura não menor do que aproximadamente 65 0C, não menor do que aproximadamente 80 °C, ou não menor do que aproximadamente 95 0C. Pode ser usado um período de pré-condicionamento de aproximadamente 2 minutos. A composição está na extrusora durante aproximadamente 5 até 10 segundos. Preferivelmente, a temperatura máxima é de aproximadamente 110 0C.
Em uma modalidade, o cozimento é realizado pelo menos em parte por injeção de vapor d'água, por exemplo, de vapor d'água superaquecido, em uma mistura seca. Isto em o efeito de hidratar assim como de iniciar o cozimento da mistura e, como descrito acima, pode ser feito em um pré-condicionador.
Em composições alimentícias preparadas por extrusão, o cozimento pode continuar na extrusora, que força a composição, agora uma massa plástica quente, através de uma placa de matriz perfurada apropriadamente. Os fios da composição que saem dos orifícios da matriz podem ser cortados em comprimentos desejados, por exemplo, por meio de uma montagem com lâmina giratória.
Quando a composição alimentícia precisar se embalada em forma úmida ou semi-úmida, ela está agora pronta, opcionalmente depois do resfriamento, para processar a etapa (c). No entanto, em uma modalidade do presente processo uma composição alimentícia cozida e hidratada é seca para fornecer um alimento seco. O termo "alimento seco" nesse caso é usado no sentido aceito da técnica de um alimento que contém aproximadamente 3% até aproximadamente 11% de água. Um alimento seco preparado por extrusão e corte de fios extrusados em comprimentos curtos é conhecido pelo nome de pelota. A secagem é tipicamente realizada a uma temperatura elevada e pode ocorrer um cozimento adicional durante este procedimento.
Acredita-se, sem que se fique preso à teoria, que a presença de uma fina camada limite de água, por exemplo, uma monocamada de água, sobre as superfícies de pedaços de alimento seco tais como pelotas, possa restringir o contato da composição alimentícia com o oxigênio atmosférico. De acordo com uma modalidade, o teor de água do alimento não devia ser reduzido até tão baixo para evitar a formação de uma tal camada limite. Por exemplo, um alimento seco preparado de acordo com um processo aqui abrangido pode ter um teor de água de aproximadamente 6 % até aproximadamente 11 %, ilustrativamente aproximadamente 7 % até aproximadamente 10%.
Na etapa (c) do processo como delineado acima, uma zero a segunda quantidade de pelo menos um LCPUFA protegido por oxidação é adicionada à composição alimentícia resultante da etapa de cozimento. Esta adição pode ocorrer antes ou depois da secagem (no caso de um produto alimentício seco) e pode ocorrer enquanto a composição estiver ainda quente ou depois do resfriamento.
Em uma modalidade, substancialmente não é adicionado LCPUFA neste estágio do processo. Em uma outra modalidade, uma "segunda quantidade" de pelo menos um LCPUFA, juntamente com uma "primeira quantidade" adicionada na etapa (a), fornece uma quantidade bioefícaz no total de pelo menos um LCPUFA. Em uma outra modalidade ainda, uma "segunda quantidade" de pelo menos um LCPUFA adicionado na etapa (c) constitui substancialmente a inteira quantidade bioeficaz de LCPUFA (s) adicionado (s) no processo global.
O (s) LCPUFA (s) pode (m) ser adicionado (s) em qualquer forma, como descrito acima para a etapa (a). No entanto, quando adicionado na etapa (c), pelo menos um LCPUFA devia ser "protegido por oxidação", isto é, colocado em um ambiente que limite substancialmente a exposição a ou a capacidade para reagir com, oxigênio ou com agentes oxidantes fortes tais como peróxidos.
Ilustrativamente e sem limitação, pelo menos um LCPUFA adicionado na etapa (c) pode ser protegido por oxidação por um ou mais dos meios a seguir:
(i) fornecer um intervalo entre a adição de pelo menos um LCPUFA na etapa (c) e embalar em um ambiente esgotado de oxigênio como descrito a seguir na etapa (d) que é suficientemente curta para minimizar ou evitar a oxidação;
(ii) selecionar uma fonte de LCPUFA que tenha um baixo valor de peróxido (PV);
(iii) encapsular pelo menos um LCPUFA (por exemplo, encapsular um óleo natural que contenha pelo menos um LCPUFA) em uma cápsula fornecendo uma barreira contra oxigênio e/ou
(iv) adicionar um ou mais antioxidantes juntamente com pelo menos um LCPUFA.
Um intervalo que é "suficientemente curto" para minimizar ou evitar a oxidação pode depender de vários fatores, inclusive a fonte e o teor de ácido graxo livre do (s) LCPUFA (s), a temperatura da composição alimentícia em que o (s) LCPUFA(s) é (s) são adicionados etc. e pode ser determinada sem experimentação indevida, põem tipicamente não ser durante mais tempo do que aproximadamente 24 horas.
PV é uma medida da presença de hidroperóxidos, que são iniciadores de autoxidação de ácidos graxos insaturados. PV de uma fonte de LCPUFA (s) a ser usado em um processo da invenção devia ser, de acordo com uma modalidade, não mais do que aproximadamente 5 meq/kg, de preferência para a maioria das finalidades não mais do que aproximadamente 2 meq/kg.
Encapsulação inclui microencapsulação. Podem ser usadas microcápsulas de qualquer tamanho adequado, por exemplo, desde aproximadamente 100 até aproximadamente 1.500 μηι, ilustrativamente aproximadamente 500 até aproximadamente 900 |im. Podem ser preparadas microcápsulas por qualquer procedimento conhecido na técnica, por exemplo, por reticulação com glutaraldeído. A microencapsulação permite que um óleo, tal como óleo marinho, seja fornecido em uma forma de pó seco.
Os antioxidantes adequados incluem sem limitação o hidroxianisol butilado (BHA), hidroxitolueno butilado (BHT), extratos de alecrim, etoxiquina, ácido ascórbico, tocoferóis, tocotrienos, ácido 6-hidróxi- 2, 5, 7, 8-tetrametilcroman-2-carboxílico (por exemplo, Trolox®), sais e ésteres dos mesmos e combinações dos mesmos. Numerosas preparações antioxidantes patenteadas são disponíveis contendo extrato de alecrim, em alguns casos juntamente com outras substâncias antioxidantes. Tais preparações incluem Duralox™ e Naturox™.
Quando um ácido graxo insaturado perde um átomo de hidrogênio, é formado um radical livre no ponto de insaturação. O radical livre é rapidamente convertido a um radical livre hidroperóxido de ácido graxo. Os hidroperóxidos continuam a se romper em aldeídos e cetonas, que podem causar ranço e contribuir para a palatabilidade reduzida e podem apresentar outros efeitos adversos potencialmente mais graves. Esta reação pode ser evitada se, quando for formado o primeiro radical livre, seja fornecido um átomo de hidrogênio para substituir o átomo de hidrogênio originalmente perdido do ácido graxo. Antioxidantes tais como aqueles -W
relacionados acima servem como um caminho para fornecer o hidrogênio de substituição necessário para evitar a peroxidação de radicais livres de ácido
graxo.
A seleção de um sistema antioxidante pode ser feita por um perito na técnica que use qualquer procedimento conhecido. Um tal procedimento é conhecido como o método do índice de estabilidade do óleo (OSI) e é um procedimento automatizado para determinar o tempo que é preciso para que se desenvolvam os produtos de oxidação em um óleo aquecido. Um valor de OSI menor do que aproximadamente 15 horas indica que o sistema antioxidante selecionado é provavelmente inadequado. Em uma modalidade é selecionado um sistema antioxidante que fornece um valor de
OSI de pelo menos aproximadamente 30 horas.
A adição de pelo menos um LCPUFA a uma composição
alimentícia na etapa (c) geralmente é uma operação tópica, isto é, que envolve a aplicação na superfície do material adicionado. Quando a composição alimentícia for um pelota seco, a adição de pelo menos um LCPUFA pode ser combinada com a adição de outros materiais que são tipicamente aplicadas em um revestimento, por exemplo, palatantes tais como gorduras, extratos de
animal e flavorizantes.
Na etapa (d) do processo como delineado acima, a composição
alimentícia é embalada em um ambiente do qual foi esgotado o oxigênio
dentro de um recipiente selado para fornecer o produto alimentício.
Um ambiente "do qual foi esgotado o oxigênio" dentro de um
recipiente é um ambiente que tem uma pressão parcial de oxigênio
substancialmente menor (p02) do que a atmosfera ambiente (cerca de 160
torr). Ilustrativamente, a p02 no recipiente pode ser menor do que
aproximadamente 80, menor do que aproximadamente 50, menor do que
aproximadamente 30 ou menor do que aproximadamente 15 torr. A p02
reduzida pode ser obtida aplicando-se um vácuo; alternativamente o recipiente ou a câmara principal (o volume do recipiente que não está cheio acima da composição alimentícia) pode ser lavado ou varrido com um gás inerte tal como nitrogênio ou um gás nobre para fornecer uma atmosfera esgotada de oxigênio. Uustrativamente, a lavagem com nitrogênio pode facilmente diminuir o teor de oxigênio da atmosfera dentro do recipiente até aproximadamente 5 % ou menor, por exemplo, aproximadamente 2 % ou menor.
Procedimentos padronizados de obtenção de enlatados, em que uma lata é selada enquanto que o conteúdo úmido está quente e a câmara principal consiste essencialmente de vapor d'água, também levam a um ambiente do qual foi esgotado o oxigênio pois o vapor d'água se condensa por resfriamento, deixando um vácuo parcial.
Para obter uma longa vida de prateleira como necessária neste caso, o ambiente do qual foi esgotado o oxigênio deve ser mantido durante um extenso período de armazenagem, por exemplo, pelo menos aproximadamente 6 meses, do produto alimentício. Conseqüentemente, a parede do recipiente devia ser feita de um material que resista à transferência de oxigênio, ou pelo menos devia compreender uma camada ou um revestimento interno de um tal material. Os materiais adequados incluem metal (por exemplo, aço ou alumínio), vidro e polímeros de baixa permeabilidade a oxigênio, tais como polietileno de alta densidade (HDPE), EVOH, filme de folha metálica, filme metalizado e filme de polietileno laminado de alta densidade. Também é importante que o recipiente tenha uma vedação eficaz. Para um produto alimentício seco, foi descoberto que geralmente será suficiente uma embalagem padrão em multicamada, por exemplo, sacos de papel que têm uma camada de HDPE ou laminada com um revestimento interno de plástico metalizado. Em uma modalidade, é fornecida uma embalagem em multicamada que tenha uma camada interna ou um revestimento interno contendo um agente de expulsão de oxigênio ou um
JO 15 ^ antioxidante.
Como indicado acima, a primeira e a segunda quantidades (uma delas porém não ambas podendo ser zero), especificadas nas etapas (a) e (c) respectivamente, fornecem no total uma quantidade bioeficaz de LCPUFA (s). Uma "quantidade bioeficaz" neste caso é uma quantidade que, quando a composição for consumida por um animal em uma quantidade diária coerente com boa nutrição global, melhora a saúde ou o bem-estar do animal.
Os LCPUFAs implicados em uma ampla variedade de funções vitais. No entanto, uma quantidade bioeficaz de LCPUFAs depende do LCPUFA em particular, da espécie do animal, da duração da alimentação e do aspecto em particular da saúde ou do bem-estar do animal visados. Por exemplo, uma quantidade na dieta tão baixa quanto aproximadamente 0,02 % em uma base de matéria seca (DM) pode ser eficaz geralmente na melhora da qualidade de vida em caninos com idade avançada se alimentados durante um período prolongado, enquanto que pelo menos aproximadamente 2,5 % de DM podem ser necessários para fornecer um benefício em mitigar os danos ao tecido devido ao tratamento com radiação e pelo menos aproximadamente 5 % de DM na inibição de tumorigênese em pacientes com câncer. Entre estes extremos, pelo menos aproximadamente 0,05 % de DM pode ser eficaz para melhorar a função cognitiva canina, pelo menos aproximadamente 0,1 % de DM na redução de diarréia, pelo menos aproximadamente 0,2 % na melhoria da função de juntas, pelo menos aproximadamente 0,2 % na melhoria do desempenho do instinto de caça em cães e pelo menos aproximadamente 0,5 % de DM na influência do comportamento. Uma quantidade máxima de LCPUFAs na dieta de um animal é a maior quantidade tolerada pelo animal
sem efeitos colaterais adversos.
Quando a composição alimentícia for uma gulodice a ser usada
em quantidades relativamente pequenas para suplementar a dieta de um animal em um ou mais LCPUFA (s), geralmente serão desejáveis mais altas W
concentrações de pelo menos um LCPUFA na composição alimentícia do que em uma composição que satisfaça substancialmente todos os requisitos dietéticos do animal em uma base diária.
Em várias modalidades, então, a quantidade total de LCPUF A , (s) em um produto alimentício preparado de acordo com o presente processo pode ser de aproximadamente 0,02 % de DM até uma quantidade máxima, por exemplo, de aproximadamente 0,05 % até aproximadamente 50 %, aproximadamente 0,1 % até aproximadamente 20 % ou aproximadamente 0,2 % até aproximadamente 10 %. Faixas similares podem se aplicar a qualquer LCPUFA ou combinação de LCPUFAs em particular, por exemplo, ácido linolêico, EPA, DHA ou uma mistura de EPA e DHA.
Quando pelo menos um LCPUFA estiver localizado, por exemplo, em bolsas no interior de uma pelota ou sobre a superfície de uma pelota, as concentrações locais podem exceder aquelas sugeridas neste caso, porém na quantidade global no alimento como um todo estará geralmente em uma faixa como indicada acima.
Em uma modalidade pelo menos um LCPUFA compreende EPA, DHA ou uma mistura dos mesmos. Em uma outra modalidade pelo menos um LCPUFA compreende ácido linolêico. Em uma outra modalidade ainda, pelo menos um LCPUFA compreende ácido linolêico e pelo menos um de EPA e DHA. Por exemplo, o ácido linolêico, por exemplo, na semente de linhaça, pode ser adicionado na etapa (a) e uma mistura de EPA e DHA, por exemplo, em óleo marinho, pode ser adicionada na etapa (c).
Pelo menos um LCPUFA pode ser adicionado, como indicado acima, em uma forma de um óleo natural rico em LCPUF A. Certos óleos vegetais, mais particularmente os óleos derivados de sementes, nozes, grãos e legumes de certas espécies de plantas, são fontes ricas de LCPUFAs. Exemplos incluem semente de linhaça, semente de colza (inclusive canola) e óleos de nozes (especialmente ricos em ALA); óleos de milho, de semente de algodão, de açafroa, de soja e de girassol (especialmente ricos em ácido linoleico); e óleos de groselha negra, de borragem e de prímula (especialmente ricos em GLA). Uma ampla variedade de óleos obtidos partindo de fontes marinhas, habitualmente denominadas "óleos marinhos", também são fontes ricas de LCPUFAs. Exemplos incluem óleos de peixe, obtidos partindo de numerosas espécies de peixes principalmente de água gelada que incluem, salmão, cavalinha, savelha, sardinha, linguado, bacalhau, truta, atum, enguia e arenque, que são especialmente ricos em EPA e DHA. Os óleos ricos em LCPUF A podem ser extraídos de suas fontes brutas, porém, em muitos casos podem ser usadas diretamente as próprias fontes brutas, tais como semente de linhaça moída, de acordo com o presente processo.
Como indicado acima, a composição como embalada exibe palatabilidade aceitável a um animal ao qual foi oferecida a composição para o consumo. "Palatabilidade" neste caso refere-se a uma preferência relativa de um animal por uma composição alimentícia em relação a uma outra, por exemplo, como determinado por um protocolo de testagem padronizado em que o animal tem igual acesso a ambas as composições. Tal preferência pode surgir de qualquer sentido do animal, porem tipicamente é uma função predominantemente de sabor e/ou do aroma. Um alimento teste preparado de acordo com o presente processo e citado aqui como tendo "palatabilidade aceitável" é um em relação ao qual um animal não exibe grande preferência por um alimento de referência selecionado entre alimentos comercialmente bem sucedidos do mesmo tipo geral, por exemplo, pelotas, alimentos enlatados, gulodices etc., nutricionalmente adaptados para a mesma espécie de animal. Não é apresentada "grande preferência" em relação ao alimento teste se, em um protocolo padronizado, os animais consumirem até aproximadamente 2 vezes a quantidade do alimento de referência que eles consomem do alimento teste (isto é, parecem preferir o alimento de referência V-
por um fator não maior do que aproximadamente 2: 1).
Também como indicado acima, o produto alimentício preparado pelo presente processo devia exibir uma vida de prateleira de pelo menos aproximadamente 6 meses quando armazenado à temperatura ambiente sem a abertura do recipiente, esta vida de prateleira sendo determinada pelo menos por (i) retenção substancial da quantidade bioeficaz de pelo menos um LCPUFA e (ii) retenção substancial da palatabilidade da composição depois da remoção do recipiente.
Se ocorrer oxidação substancial de pelo menos um LCPUFA durante o período de armazenagem, a bioeficiência pode ser reduzida e a palatabilidade pode ser afetada adversamente, por exemplo, pelo acúmulo de produtos de oxidação. A adesão a um processo como aqui definido pode resultar na limitação do processo de oxidação até um ponto em que possa ser obtido uma vida de prateleira surpreendentemente longa, como determinada pela retenção da bioeficiência e da palatabilidade, em algumas modalidades uma vida de prateleira de pelo menos aproximadamente 9 meses, de pelo menos aproximadamente 1 ano ou de pelo menos aproximadamente 2 anos.
A vida de prateleira neste caso é definida no contexto de armazenagem, sem abertura (ou então de ruptura do selo de vedação) do recipiente, à temperatura ambiente. Para as presentes finalidades, "temperatura ambiente" significa qualquer temperatura dentro de uma faixa que ocorre comumente no interior de instalações de armazéns ou de lojas de varejo, por exemplo, desde aproximadamente 15 0C até aproximadamente 25 °C. Será entendido que se espera que a armazenagem a temperaturas mais altas abrevie a vida de prateleira e a mais baixa temperaturas prolonguem a vida de prateleira.
A bioeficiência pode ser determinada diretamente, por testagem in vivo em uma espécie de animal para a qual a composição está w nutricionalmente e/ou organolepticamente adaptada ou em animais de 19 oiíS' laboratório fornecendo um modelo nutricional e metabólico adequado para aquela espécie; alternativamente, a testagem da bioeficiência pode ser conduzida usando-se um sistema modelo, por exemplo, um modelo invertebrado, um modelo sem ser animal, um modelo de cultura de célula ou um modelo ex vivo que usa explantes de tecidos. Em uma modalidade, a bioeficiência é determinada indiretamente por análise química da composição alimentícia depois de um período de armazenagem, em que é medido o teor total de LCPUFA ou o teor de um ou mais LCPUFAs individuais específicos. Vários indicadores de teor de LCPUFA, inclusive índice de polieno (uma medida de teor de LCPUFA que usa o ácido graxo Q6 hexadecanóico como uma referência) são disponíveis para os peritos na técnica.
Opcionalmente, a vida de prateleira pode ser definida para requerer critérios adicionai, por exemplo, um nível aceitavelmente baixo de produtos de oxidação de pelo menos um LCPUFA. Um processo ilustrativo para a preparação de um produto
alimentício umedecido é como a seguir. Tecidos proteináceos moídos de animal (por exemplo, de mamíferos, de aves, de peixes e/ou de frutos do mar) são misturados com outros ingredientes, inclusive, por exemplo, gorduras animais e óleos vegetais, grãos de cereal, outros ingredientes nutricionalmente balanceados e aditivos para finalidade especial (por exemplo, misturas de vitamina e de sais minerais, sais inorgânicos, pasta de celulose e de beterraba, agentes de aumento de volume e similares). Entre estes ingredientes estão uma ou mais fontes de pelo menos um LCPUFA. Também é adicionada água suficiente para o processamento. Os ingredientes tipicamente são misturados em um recipiente adequado para aquecimento enquanto se mesclam os componentes. O aquecimento da mistura pode ser efetuado de qualquer maneira adequada, tal como, por exemplo, por injeção direta de vapor d'água ou por utilização de um recipiente adaptado com um trocador de calor. Após a adição do ultimo dos ingredientes, a mistura é aquecida em uma etapa de pré- cozimento de até aproximadamente 100 0C. Podem ser aceitas temperaturas mais altas, porém podem ser comercialmente impraticáveis sem o uso de outros auxiliares de processamento. Quando aquecidos até uma temperatura apropriada, o material está tipicamente na forma de um líquido espesso. O líquido espesso é colocado para encher recipientes adequados tais como latas, vasos, bolsas, tubos ou similares. E providenciado um ambiente esgotado de oxigênio, por exemplo, por aplicação de um vácuo ou pela lavagem do recipiente com um gás inerte e o recipiente é hermeticamente selado. O recipiente selado é então colocado em um equipamento convencional projetado para esterilizar o conteúdo. Isto é habitualmente realizado por aquecimento até uma temperatura de pelo menos aproximadamente 110 0C durante um período de tempo apropriado, que é dependente, por exemplo, da temperatura usada e da composição em particular. Os produtos também podem ser preparados por um processo asséptico em que o conteúdo é aquecido até esterilidade comercial antes de ser embalado em um ambiente esgotado de oxigênio em recipientes esterilizados.
Um processo ilustrativo para preparar um produto alimentício umedecido é como a seguir. Ingredientes secos que incluem, por exemplo, fontes de proteína animal, fontes de proteína vegetal, grãos etc., são moídas e misturadas juntas para fornecer uma mistura seca. Os ingredientes úmidos ou líquidos, inclusive gorduras, óleo, fontes de proteína animal, minerais, água etc., são então adicionados a misturas dos com a mistura seca. Entre estes ingredientes pode haver uma ou mais fontes de pelo menos um LCPUFA. A mistura seca é hidratada em um pré-condicionador por injeção de vapor d'água, o que inicia o cozimento da composição. A composição hidratada é alimentada a uma extrusora, onde a mistura cozida ou semi- cozida é extrusada e cortada em pelotas por uma lâmina giratória. A pelota é então seca e opcionalmente revestida com um ou mais revestimentos tópicos que podem conter, por exemplo, sabores, gorduras, óleos, pós e similares e pode incluir uma fonte de pelo menos um LCPUFA. A pelota é finalmente embalada em um recipiente sob um ambiente esgotado de oxigênio, por exemplo, por lavagem com um gás inerte tal como nitrogênio e hermeticamente selado.
Um alimento seco pode alternativamente ser obtido partindo de uma massa que contém LCPUF A que usa um processo de cozimento. A massa pode ser colocada em um molde antes do processamento de aquecimento a seco para fornecer pedaços, tais como gulodices para cães ou gatos, de formato especial. Estes são embalados sob um ambiente esgotado de oxigênio como descrito acima.
O processo como descrito neste caso pode ser útil no preparo de um produto alimentício que compreende uma composição que está nutricionalmente e/ou organolepticamente adaptada para a alimentação de um animal humano ou não humano. Em várias modalidades, a composição está adapta para alimentação de um vertebrado, por exemplo, um peixe, uma ave, um réptil ou um mamífero. Ilustrativamente, entre mamíferos, o animal pode ser um membro da ordem Carnívora, inclusive, sem limitação, das espécies caninas e felinas. A composição pode estar nutricionalmente e/ou organolepticamente adaptada para a alimentação de uma variedade de espécies de animais, inclusive animais sem ser humanos tais como primatas não humanos (por exemplo, macacos, chimpanzés etc.), animais de companhia (por exemplo, cães, gatos, cavalos etc.), animais de fazenda (por exemplo, bodes, ovelhas, porcos, gado bovino etc.), animais de laboratório (por exemplo, camundongos, ratos etc.), aves (por exemplo, aves domésticas tais como canários, papagaios etc. e aves comerciais tais como galinhas, patos, gansos, perus etc.), roedores (por exemplo, hamsters, cobais, gerbils, coelhos, ouriços, furões, chinchilas etc.) animais selvagens, exóticos e de zoológicos (por exemplo, lobos, ursos, veados etc.).
Em algumas modalidades, a composição alimentícia é Ag 22
W
nutricionalmente e/ou organolepticamente adaptada para alimentação de um animal de companhia. A "animal de companhia" neste caso é um indivíduo animal de qualquer espécie mantida por um tratador humano como um animal doméstico ou qualquer indivíduo animal de uma variedade de espécies que tenham sido amplamente domesticada como animais de estimação, inclusive cães (Canisfamiliaris) e gatos (Felis domesticus\ seja ou não o indivíduo animal é mantido unicamente ou parcialmente para companhia. Desse modo, "animais de companhia" neste caso incluem cães que trabalham, gatos de fazenda mantidos para o controle de roedores etc., assim como cães e gatos
como animais domésticos.
Uma outra modalidade da invenção é um produto alimentício
seco que compreende um recipiente selado que contém, em um ambiente esgotado de oxigênio dentro do recipiente, uma composição que compreende uma base nutritiva e uma quantidade bioeficaz de pelo menos um LCPUFA, esta composição exibindo palatabilidade aceitável a um animal ao qual foi oferecida a composição para o consumo; em que o produto alimentício exibe uma vida de prateleira de pelo menos aproximadamente 6 meses quando armazenado à temperatura ambiente sem a abertura do recipiente, esta vida de prateleira sendo determinada pelo menos por (i) retenção substancial da quantidade bioeficaz de pelo menos um LCPUFA e (ii) retenção substancial da palatabilidade da composição depois da remoção do recipiente.
Um tal produto alimentício seco pode ser preparado por um processo como descrito acima e pode ser modificado por qualquer uma das variações opcionais apresentadas para o processo, até a extensão em que elas
são apropriadas para um produto seco.
Opcionalmente, o produto também compreende meios para
comunicação de informação aproximadamente ou instruções para a
alimentação da composição a um animal. Tais meios para comunicação
podem compreender, por exemplo, um documento tal como uma etiqueta, um folheto, uma propaganda ou um encarte na embalagem, um meio digital ou óptico que pode ser lido em computador ou um meio óptico tal como um disquete ou CD5 uma apresentação em áudio, por exemplo em uma fita de áudio ou em um CD, uma apresentação visual, por exemplo, em um videotape ou DVD ou em uma combinação dos mesmos e pode se referir a uma informação adicional em outro local, por exemplo, em uma ou mais páginas
em um site na Internet.
A invenção não está limitada à metodologia em particular,
protocolos e reagentes descritos neste caso porque eles podem variar. Além disso, a terminologia usada neste caso tem a finalidade de descrever modalidades especiais apenas e não pretende limitar o âmbito da presente invenção. Como usado neste caso e nas reivindicações anexas, as formas no singular "um," "uma," e "o (os)" incluem referência ao plural a não ser se o contexto claramente indique de outra maneira, por exemplo, referência to "um processo" inclui um grande número de tais processos. Similarmente, as palavras "compreender", "compreende (m)" e "que compreende (m)" devem ser interpretadas inclusivamente em vez de
exclusivamente.
A não ser se for definido de outra maneira, todos os termos
técnicos e científicos e quaisquer acrônicos usados neste caso têm os mesmos significados como comumente entendidos por um perito na técnica no campo da invenção. Embora quaisquer composições, métodos, artigos de fabricação ou outros meios ou materiais similares ou equivalentes àqueles aqui descritos possam ser usados na prática da presente invenção, as composições, métodos, artigos de fabricação ou outros meios ou materiais preferidos são aqui descritos.
Todas as patentes, pedidos de patente, publicações e outras referências citadas ou aqui referidas são aqui incorporadas como referência até a extensão permitida pela lei. A discussão daquelas referências pretende W simplesmente resumir as afirmações ali feitas. Nenhuma admissão é feita de que quaisquer tais patentes, pedidos de patente, publicações ou referências, ou qualquer parte das mesmas, é técnica anterior relevante para a presente invenção e ao direito a desafiar a precisão e a pertinência de tais patentes, pedidos de patente, publicações e outras referências é especificamente reservada. EXEMPLOS
Esta invenção também pode ser ilustrada pelos exemplos a seguir de modalidades preferidas, embora seja entendido que estes exemplos estejam incluídos simplesmente para fins de ilustração e não pretenderam limitar o âmbito da invenção a não ser se for especificamente indicado de outra maneira.
Exemplo 1
Uma fórmula para cães nutricionalmente balanceada foi preparada por um processo de extrusão como a seguir. Uma mistura seca contendo 52 % de farinha de milho, 13 % de farinha de aves, 9 % de arroz, 9 % de produto de moinho de soja, 9 % de cascas de amendoim, 4 % de semente de linhaça, 2 % farinha de glúten de milho, 1 % de ovos secos e 2 % de minerais, vitaminas e outros nutrientes foi preparada usando-se técnica em batelada padronizadas em que os ingredientes foram medidos nas concentrações apropriadas, misturados em batelada, moídos através de uma peneira padronizada 4/64* de polegada e distribuídos a um alimentador Acrison perda-em-peso. O alimentador liberava a mistura seca a uma taxa desejada em um cilindro de pré-condicionamento DDC-7, onde a mistura seca foi pré-condicionada antes do processo de extrusão por adição de água e de vapor d'água para elevar a temperatura da mistura seca. Isto iniciou a hidratação e o cozimento dos componentes do amido dentro da mistura seca.
A mistura seca pré-condicionada foi então transferida para 25 2Α. V-
uma extrusora Wenger X-135 e a mistura seca cozida ainda usando-se vapor d'água, água e atrito para atingir as características desejadas de densidade, umidade e plasticidade. A massa fundida bioplástica resultante foi então forçada através de uma placa de matriz equipada com orifícios de matriz de tamanho e formato desejados. Quando o extrusado cozido e moldado saiu das matrizes, ele se expandia e foi cortado em um comprimento desejado de pelota usando um conjunto de lâmina giratória.
A pelota foi então transferida para um secador de esteira multi- estágio horizontal e seco até um nível de umidade desejado, habitualmente menor do que 11 % de umidade em peso. Depois da secagem a pelota foi peneirada para remover os finos. Então, a pelota peneirada foi revestida com uma mistura tópica de líquido adicional e ingredientes secos em uma transportadora de parafuso contínuo para misturação dupla. A mistura tópica incluiu 35 % de óleo de linhaça, 26 % de produto digerido de animal, 10 % de gordura animal e sabor natural, aos quais foram adicionados 29 % de óleo marinho em um tanque equipado com um misturador de velocidade variável no topo. O óleo marinho (2,25 %) continha 18 % de EPA e 12 % de DHA em peso e foi estabilizado com antioxidante. A mistura tópica foi medida à taxa necessária como uma única corrente para o dispositivo de aplicação de revestimento e aplicado uniformemente à pelota. As pelotas revestidas foram transferidas para um resfriador e então embaladas em sacos lavados com nitrogênio hermeticamente selados com baixos níveis de oxigênio residual para fornecer um produto alimentício para cães acabado. O óleo marinho foi estabilizado com antioxidante. O produto foi embalado dentro de 1 hora.
Numerosas bateladas do produto alimentício foram produzidas da maneira acima. Amostras da composição acabada foram analisadas para medir o teor inicial de EPA e DHA como apresentado na Tabela 1. Tabela 1
Teor Inicial de EPA e DHA no Alimento
Batelada % DM EPA DHA 1 0,37 0,31 2 0,34 0,29 3 0,41 0,33 4 0,50 0,34 0,36 0,24 6 0,41 0,27 7 0,40 0,25
Exemplo 2
O produto alimentício para cães preparado de acordo com o Exemplo 1 foi testado para palatabilidade em um protocolo de alimentação com duas cubas para confirmar a aceitação pelo animal. A palatabilidade foi determinada em comparação com quatro produtos alimentícios durante dois dias com 20 cães. Os testes foram conduzidos durante dois dias fornecendo acesso simultâneo a iguais quantidades (aproximadamente 500 g por cão) de cada uma da composição teste e uma composição alimentícia comercial para cães. Depois de 45 minutos, as composições foram coletadas e pesadas para determinar quanto de cada composição foi consumida. Nenhuma prova de intolerância às composições foi observada nos cães depois da ingestão. Os resultados são apresentados na Tabela 2. Os dados indicam que os cães geralmente preferiam a composição teste em relação ao alimento para cães comercializado.
Tabela 2 Resultados de Estudos de Palatabilidade
Quantidade média por cão de cada composição consumida Teste 1 Composição do teste 225 g Ração Purina Dog 81 g Teste 2 Composição do teste 250 g Mealtime da Pedigree 156 g Teste 3 Composição do teste 176 g Iams Chunks 109 g Teste 4 Composição do teste 217 g Science Diet Canine Sênior 59 g
Exemplo 3
O produto alimentício para cães preparado de acordo com o Exemplo 1 foi analisado para medir a perda de EPA como uma medida de estabilidade. O alimento foi armazenado em sacos lavados com nitrogênio 10
15
hermeticamente selados a 22,2 0C e 65 % de umidade relativa. Os resultados, apresentados na Tabela 3, indicam nenhuma diminuição no teor de EPA no alimento durante um período maior do que um ano.
Tabela 3
Dias depois da preparação RPA r% r>M) 0 0,39 14 0,36 28 0,35 56 0,37 84 0,38 112 0,36 140 0,37 168 0,39 196 0,35 224 0,38 252 0,33 280 0,36 308 0,39 336 0,34 364 0,34 392 0,36
Exemplo 4
Uma fórmula para cães nutricionalmente balanceada foi preparada por um processo descrito para o exemplo 1, exceto que o óleo marinho foi estabilizado e foi combinada com a mistura seca sendo injetada no cilindro de pré-condicionamento em vez de ser adicionado na mistura tópica para revestimento. O óleo marinho foi estabilizado com 10.000 ppm de um antioxidante comercial.
A testagem demonstrou que a injeção do óleo marinho no pré- condicionador antes do processo de extrusão protegeu o material contra oxidação. Esta proteção ocorreu por incorporação do óleo dentro da matriz de um complexo de amido/proteína/gordura durante o pré-condicionamento da composição alimentícia. O óleo marinho foi estabilizado com antioxidante.
Exemplo 5
Um alimento para cães foi preparado que contém 4 % de óleo
33 W
de salmão no revestimento ao qual foram adicionados 5000 ppm de um antioxidante comercial. O alimento foi preparado por um processo similar àquele do Exemplo 4 e foi embalado em um saco de papel de multicamada laminado com um forro de plástico para fornecer produto alimentício acabado para cães.
O produto foi armazenado sob condições de armazenagem
acelerada de 41,1 0C e 65 % de umidade relativa (que acredita projeta um mês de vida de prateleira para cada semana sob as condições de armazenagem acelerada). A estabilidade do alimento foi medida pelo valor de peróxido (PV) (um indicador de oxidação determinado pelo nível de hidroperóxidos) e índice de polieno (a razão da soma de EPA e DHA para ácido n-hexadecanóico). Os critérios para o final da vida de prateleira foram PV > 50 meq/kg de óleo ou % de redução no índice de polieno. Como apresentado na Tabela 4, durante 20 semanas de armazenagem acelerada, o PV aumentou de 6,7 para 19 meq/kg de óleo, porém permaneceu bem abaixo do máximo de 50 meq/kg de óleo. O índice de polieno diminuiu ligeiramente durante 14 semanas de 0,42 para 0,40, o que representa uma redução de aproximadamente 5 % de EPA e DHA. Os resultados indicam que esta fórmula seria estável sob condições ambientes durante períodos de tempo mais longos do que 12 meses.
Tabela 4
Ϊ0 Valor de Peróxido e índice de polieno de Alimento para Cães sob
Armazenagem Acelerada
Tempo de armazenagem (semanas) PV (meq/kg de óleo) índice de polieno % de redução de polieno 0 6,7 0,4213 3 6,4 ND ND 6 15,0 0,3918 7,0 9 10,0 0,3918 7,0 12 15,0 0,4034 4,2 14 16,0 0,4000 5,1 16,0 ND ND 16 17,0 ND ND 18 19,3 ND ND 19,0 ND ND
ND = não determinado Exemplo 6
Alimentos para cães foram preparados por um processo similar àquele dos Exemplos 1 e 4, contendo 7 % de óleo de salmão ao qual foram adicionadas 5000 ppm de preparação antioxidante comercial. O óleo de salmão foi adicionado como um revestimento ao exterior da pelota ou incorporado ao alimento durante a extrusão. Em um processo, o óleo foi aplicado como um revestimento. Em um outro, o óleo foi aplicado como um revestimento porém injetado durante o pré-condicionamento. O produto foi embalado usando-se o processo do Exemplo 5. O PV de ambos os alimentos aumentou durante as primeiras 6
semanas de armazenagem acelerada, então diminuiu e se estabilizou. Acredita-se que a elevação inicial em PV refletiu o esforço que resulta do processamento. Todos os PVs permaneceram abaixo dos critérios máximos de 50 meq/kg de óleo até 16 semanas depois da preparação. O índice de polieno do alimento com óleo de salmão aplicado como revestimento no exterior apresentou resultados incoerentes, porém não demonstrou forte tendência de degradação durante todo o período de armazenagem acelerada. Os resultados são apresentados na Tabela 5. Os dados sugeriram que ambos os alimentos permaneceriam estáveis durante pelo menos 12 meses sob condições ambientes de armazenagem.
Tabela 5
r
Valor do Peróxido e índice de polieno de Alimentos sob Armazenagem
acelerada
Tempo de armazenage m (semanas) PV (meq/kg de óleo) índice de polieno Óleo de salmão no interior Oleo de salmão no exterior Oleo de salmão no exterior % de redução Oleo de salmão no interior % de redução 0 10,4 16,6 0,63 0,68 3 23,7 28,9 0,40 38 0,67 1 6 21,6 22,3 0,57 11 0,66 2 9 15,8 9,5 0,53 17 0,65 4 12 2,0 2,0 ND ND ND ND 14 19,0 2,0 0,55 14 0,65 4 17,9 4,4 0,55 14 0,63 8 16 2,0 2,0 0,62 2 0,65 4
ND = Nao
Determinado Exemplo 7 Um alimento para animais domésticos nutricionalmente balanceado foi preparado por preparação de uma mistura seca de 40 - 49 % de farinha de milho, 12 % de farinha de aves, 8-11 % de arroz, 8 - 11 % de produto de moinho de soja, 6 - 8 % de cascas de amendoim, 4 % de semente de linhaça, 1 - 2 % de ovos secos, 1 - 2 % de farinha de glúten de milho e 2 % de sais minerais, vitaminas e outros nutrientes. Depois da misturação e da moagem para redução do tamanho, 0 a 10 % em peso de óleo marinho microencapsulado seco que contém 25 % até 60 % de ácidos graxos ômega-3 foram adicionados. Esta mistura foi então extrusada e seca substancialmente como descrito no Exemplo 1. A pelota resultante foi revestida com 3 % de óleo de semente de linhaça, 2 % de produto digerido de animal e 1 % de gordura animal. O produto foi embalada usando-se o processo do Exemplo 5.
Exemplo 8
Um alimento para cães nutricionalmente balanceado foi preparado como descrito para o exemplo 7, exceto que o óleo marinho encapsulado seco foi adicionado ao revestimento em vez de à mistura seca.
Exemplo 9
Um alimento para cães nutricionalmente balanceado foi preparado como descrito para o exemplo 7, exceto pela adição do óleo marinho encapsulado seco à mistura seca, depois da misturação e da moagem para reduzir o tamanho. A mistura foi extrusada substancialmente como descrito no Exemplo 1. Durante a extrusão, foram adicionados 0 a 5 % de óleo marinho. Este exemplo apresenta óleo marinho encapsulado que é adicionado em uma etapa no processo: pós moagem dos ingredientes para a extrusão. Ele também apresenta óleo de peixe que é adicionado em duas etapas adicionais: durante o pré-condicionamento e durante a aplicação do revestimento. Depois da extrusão e da secagem, as pelotas resultantes foram revestidas individualmente com 0 a 10 % de óleo marinho, 3 % de óleo de 31 ^V semente de linhaça, 2 % de produto digerido de animal e 1 % de gordura animal.
Exemplo 10
Um alimento para cães nutricionalmente balanceado foi preparado como descrito para o exemplo 7, exceto como indicado a seguir. Depois da misturação e da moagem para reduzir o tamanho, 0 a 10 % óleo marinho seco microencapsulado contendo ácido graxo ômega-3 10 % até 70% foram adicionados. No pré-condicionador, 0 a 5 % de óleo marinho líquido foram adicionados. Depois da extrusão e da secagem, a pelota resultante foi revestida com 0 a 10 % de óleo marinho, 3 % de óleo de semente de linhaça, 2 % de produto digerido de animal e 1 % de gordura animal.
No relatório descritivo, foram divulgadas modalidades preferidas típicas da invenção e, embora sejam empregados termos específicos, eles são usados em um sentido genérico e descritivo apenas e não para as finalidades de limitação, o âmbito da invenção sendo apresentados nas reivindicações. Obviamente, muitas modificações e variações da invenção são possíveis à luz dos ensinamentos acima. Deve, portanto, ser entendido que dentro do âmbito das reivindicações anexas a invenção pode ser utilizada de outra maneira daquela que foi descrita especificamente.

Claims (34)

1. Processo para a preparação de um produto alimentício, caracterizado pelo fato de que compreende: (a) misturação de uma base nutritiva com uma zero a uma primeira quantidade de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa; (b) cozimento da mistura resultante a uma temperatura não menor do que aproximadamente 50 0C para produzir uma composição alimentícia; (c) adição à composição alimentícia de uma zero a segunda quantidade de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa protegido por oxidação e (d) embalagem da composição resultante em um ambiente esgotado de oxigênio para fornecer o produto alimentício; em que a primeira e a segunda quantidades de ácido graxo poliinsaturado (s) de cadeia longa especificado nas etapas (a) e (c), uma delas porém não ambas das quais pode ser zero, fornecem no total uma quantidade bioeficaz de ácido (s) graxo (s) poliinsaturado (s) de cadeia longa.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a vida de prateleira é de pelo menos aproximadamente 6 meses.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a vida de prateleira também é determinada por (iii) um nível aceitavelmente baixo de produtos de oxidação de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a primeira quantidade é uma quantidade total de ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa de aproximadamente 0,1 % até aproximadamente 10 % em peso da composição em uma base de matéria seca.
5. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a primeira quantidade é uma quantidade total de ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa de aproximadamente 0,2% até aproximadamente 5 % em peso da composição em uma base de matéria seca.
6. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a segunda quantidade é uma quantidade total de ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa de aproximadamente 0,1% até aproximadamente 10 % em peso da composição em uma base de matéria seca.
7. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a segunda quantidade é uma quantidade total de ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa de aproximadamente 0,2% até aproximadamente 5 % em peso da composição em uma base de matéria seca.
8. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a composição alimentícia está nutricionalmente e/ou organolepticamente adaptada para a alimentação de um animal da ordem Carnívora.
9. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a composição alimentícia cozida está nutricionalmente e/ou organolepticamente adaptada para a alimentação de um canino ou de um felino.
10. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a composição alimentícia cozida é uma ração seca para animal.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10 caracterizado pelo fato de que a ração esta em uma forma de pelotas.
12. Processo de acordo com a reivindicação 11 caracterizado pelo fato de que a segunda quantidade de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa protegido por oxidação é adicionado em um revestimento aplicado às pelotas.
13. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a primeira quantidade de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa é adicionada à base nutritiva por incorporação de pelo menos uma parte da primeira quantidade dentro de uma matriz de um complexo de amido/proteína/gordura.
14. Processo de acordo com a reivindicação 13 caracterizado pelo fato de que a incorporação é conseguida por injeção de pelo menos uma parte de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa em um pré-condicionador.
15. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a proteção por oxidação é conseguida pelo menos em parte por encapsulação da segunda quantidade de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa.
16. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a proteção por oxidação é conseguida pelo menos em parte por adição de pelo menos um antioxidante juntamente com a segunda quantidade de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa.
17. Processo de acordo com a reivindicação 16 caracterizado pelo fato de que pelo menos um antioxidante é selecionado do grupo que consiste hidroxianisol butilado, hidroxitolueno butilado, extratos de alecrim, etoxiquina, ácido ascórbico, tocoferóis, tocotrienos, ácido 6-hidróxi-2, 5, 7, 8- tetrametilcroman-2-carboxílico, sais e ésteres dos mesmos e combinações dos mesmos.
18. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que a primeira e/ou a segunda quantidade de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa é adicionada em uma forma que compreende pelo menos um óleo marinho.
19. Processo de acordo com a reivindicação 18 caracterizado pelo fato de que o óleo marinho compreende um óleo de peixe.
20. Processo de acordo com a reivindicação 19 caracterizado pelo fato de que o óleo de peixe é derivado de um peixe selecionado do grupo que consiste de salmão, cavalinha, savelha, sardinha, linguado, bacalhau, truta, atum, enguia, arenque e combinações dos mesmos.
21. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa na primeira e/ou na segunda quantidade é um ácido graxo ômega-3.
22. Processo de acordo com a reivindicação 21 caracterizado pelo fato de que o ácido graxo ômega-3 é selecionado entre o ácido eicosapentaenóico, o ácido docosa-hexaenóico e misturas dos mesmos.
23. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa na primeira e/ou na segunda quantidade é o ácido linoleico.
24. Processo de acordo com a reivindicação 23 caracterizado pelo fato de que o ácido linoleico é adicionado em uma forma que compreende um óleo vegetal.
25. Processo de acordo com a reivindicação 24 caracterizado pelo fato de que o óleo vegetal compreende óleo de semente de linhaça.
26. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que o ambiente esgotado de oxigênio é conseguido por selagem a vácuo do recipiente.
27. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que o ambiente esgotado de oxigênio compreende uma atmosfera esgotada de oxigênio sobre a composição alimentícia cozida dentro do recipiente.
28. Processo de acordo com a reivindicação 27 caracterizado pelo fato de que a atmosfera esgotada de oxigênio é obtida por lavagem do recipiente com um gás inerte antes da vedação.
29. Processo de acordo com a reivindicação 28 caracterizado pelo fato de que o gás inerte é nitrogênio.
30. Processo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fato de que o recipiente é uma embalagem em multicamada.
31. Processo de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que embalagem em multicamada compreende uma camada interna que tem pelo menos um antioxidante ali ou sobre a mesma.
32. Produto alimentício caracterizado por ser obtido pelo processo como definido na reivindicação 1.
33. Produto alimentício seco, caracterizado pelo fato de que compreende um recipiente selado que contém, em um ambiente esgotado de oxigênio dentro do recipiente, uma composição que compreende uma base nutritiva e uma quantidade bioeficaz de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa, a composição exibindo palatabilidade aceitável para um animal ao qual foi oferecida a composição para o consumo; em que o produto alimentício exibe uma vida de prateleira de pelo menos aproximadamente 6 meses quando armazenado à temperatura ambiente sem a abertura do recipiente, a vida de prateleira sendo determinada pelo menos por (i) retenção substancial da quantidade bioeficaz de pelo menos um ácido graxo poliinsaturado de cadeia longa e (ii) retenção substancial da palatabilidade da composição depois da remoção do recipiente.
34. Produto alimentício de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que compreende também um meio para comunicação da informação a respeito do mesmo ou instruções para alimentar com a composição um animal.
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