BRPI0615963A2 - processo de segurança para vÈo em baixa altitude de aeronave, dispositivo de segurança para vÈo em baixa altitude de aeronave e aeronave - Google Patents

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BRPI0615963A2
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Franck Artini
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Abstract

PROCESSO DE SEGURANçA PARA VÈO EM BAIXA ALTITUDE DE AERONAVE, DISPOSITIVO DE SEGURANçA PARA VÈO EM BAIXA ALTITUDE DE AERONAVE E AERONAVE O dispositivo (1) comporta primeiros meios (3) para determinar um valor de limite dependendo pelo menos de uma trajetória em baixa altitude, que é seguida pela aeronave, bem como de erros de navegação, de guiagem e de cálculo da dita trajetória de vóo, segundos meios (4) para medir uma altura real corrente da aeronave acima do terreno sobrevoado durante um vóo em baixa altitude segundo a trajetória de vóo, terceiros meios (5) para comparar esta altura real corrente ao valor de limite, quartos meios (8) para emitir um sinal de alerta se a dita altura real corrente tornar-se inferior ou igual ao valor de limite, bem como eventualmente quintos meios (10) para comandar a aeronave de maneira a aumentar sua altitude e levá-la a uma altitude de segurança quando a altura real corrente tornar-se inferior ou igual ao valor de limite.

Description

"PROCESSO DE SEGURANÇA PARA VÔO EM BAIXA ALTITUDE DEAERONAVE, DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARA VÔO EM BAIXAALTITUDE DE AERONAVE E AERONAVE"
A presente invenção refere-se a um processo e a umdispositivo de segurança para vôo automático em baixaaltitude de uma aeronave, que é guiada (automaticamente)segundo uma trajetória de vôo em baixa altitudecompreendendo uma trajetória lateral e uma trajetóriavertical.
Mesmo que não exclusivamente, a presente invenção aplica-se mais particularmente a um avião de transporte militarque apresenta uma pequena relação empuxo/peso e umagrande inércia, e cujos tempos de manobra sãorelativamente lentos.
No quadro da presente invenção, entende-se por vôo embaixa altitude o vôo segundo uma trajetória de vôo (embaixa altitude) permitindo que uma aeronave sobrevoe umterreno o mais perto possível, notadamente para evitarser detectado. Tal trajetória de vôo em baixa altitude éportanto situada mais freqüentemente no limite mínimo deuma altura predeterminada acima do terreno, por exemplo500 pés (aproximadamente 150 metros).
Devido a esta proximidade com o solo, qualquer desviovertical para baixo da aeronave (além de uma certa margemde segurança), em relação à trajetória de vôo seguida,
durante a guiagem da aeronave segundo a dita trajetóriade vôo, apresenta um importante risco de colisão com oterreno sobrevoado (diretamente com o solo ou com umaobra ou elemento situado sobre o dito solo).Evidentemente, não é aceitável a existência de tal risco(ou somente com uma probabilidade de ocorrência por horade vôo, inferior a um objetivo de segurança predeterminado).
A presente invenção tem por objeto promover a segurançade um vôo em baixa altitude de uma aeronave (que é guiadaautomaticamente segundo uma trajetória de vôocompreendendo uma trajetória lateral e uma trajetóriavertical) de maneira a tornar altamente improvávelqualquer colisão da aeronave com o terreno sobrevoado.A presente invenção aplica-se mais particularmente a umvôo automático que é autônomo, ou seja, um vôo automáticoefetuado somente graças a sistemas de navegação, degestão de vôo e de guiagem e a uma base de dados digitalde terreno, que são carregados, sem o auxílio de qualquerdispositivo emissor na dianteira, tal como,- por exemplo,um radar. Sabe-se que tal vôo automático autônomo podeestar sujeito a um conjunto de erros notadamenterelativos à:
- navegação: a posição dada pelo sistema de navegaçãocarregado não é exatamente a posição real da aeronave;
- guiagem: um piloto automático depende da posição dadapelo sistema de navegação segundo uma trajetóriacalculada por um sistema de gestão de vôo. Estadependência apresenta um desempenho intrínseco que traduza aptidão do piloto automático para guiar a aeronavesegundo a trajetória determinada. Também pode haver umerro de guiagem durante um vôo por meio de um diretor devôo que o piloto deve seguir manualmente;
- trajetória de vôo: o rigor desta trajetória depende dorigor do algoritmo e do processador do equipamentoutilizado, e também principalmente de eventuais errosgraves de modelização digital do terreno sobrevoado (ouseja, erros referentes à base de dados digital de terrenoutilizada).
Notar-se-á que o controle da diferença entre a posiçãoestimada da aeronave e a trajetória de vôo em baixaaltitude calculada que a aeronave deve seguir, paradetectar eventualmente um desvio vertical excessivo, nãopermite levar em conta notadamente a influência dos errosde navegação e dos erros relativos à base de dadosdigital de terreno utilizada.
A presente invenção tem por objeto remediar taisinconvenientes. Ela se refere a um processoparticularmente eficaz de segurança de vôo automático eautônomo em baixa altitude de uma aeronave, que é guiada(automaticamente de maneira autônoma) segundo umatrajetória de vôo em baixa altitude.
Para tal, de acordo com a invenção, o dito processo énotável pelo fato de:
A/ realizar-se, durante o dito vôo em baixa altitude, demaneira automática e repetitiva, a seqüência de operaçõessucessivas seguinte:
a) determinação de um valor de limite corrente dependendopelo menos da altitude corrente da dita trajetória de vôoem baixa altitude, que é seguida pela aeronave, bem comode erros de navegação da aeronave, de erros de guiagem daaeronave e de erros de cálculo da dita trajetória de vôo;
b) medição de uma altura real corrente da aeronave acimado terreno sobrevoado; e
c) comparação desta altura real corrente medida ao ditovalor de limite corrente; e
B/ emitir-se um sinal de alerta (sonoro e/ou visual) nocaso de a dita altura real corrente tornar-se inferior ouigual ao dito valor de limite corrente.
Assim, graças à invenção, pode-se detectar qualquerdesvio vertical excessivo para baixo, controlando-se aaltura real corrente da aeronave (ou seja, medindo-a demaneira repetitiva e comparando-a ao dito valor de limitepredeterminado). Tal verificação é especialmente eficazuma vez que leva em conta, não uma altura estimada, mas aaltura real corrente da aeronave, ou seja, a alturaefetiva em relação ao terreno real.
Além disso, como explanado acima, o dito valor de limiteé determinado de maneira a levar em conta os diferenteserros que possam aparecer durante tal vôo automático eautônomo em baixa altitude.
Em um modo de realização preferido, na etapa A/a),calcula-se o dito valor de limite HO, por meio daexpressão (1) seguinte:onde:
- Zl representa a altitude corrente da dita trajetória devôo (calculada), que corresponde à posição lateralcorrente da aeronave, ou seja, a altitude que correspondeà projeção ortogonal da posição lateral corrente daaeronave sobre a trajetória de vôo calculada;
- Zmoy representa uma altitude média do terreno virtualsob a aeronave, proveniente de uma base de dados digitalde terreno; e
- os valores Li representam os limites mínimos dos errosde navegação e de guiagem e dos erros relativos à ditabase de dados digital de terreno, utilizada para calculara dita trajetória de vôo em baixa altitude. Cada limiteexpressa o fato que o erro correspondente não é superiora este limite com uma probabilidade maior que umaprobabilidade de objetivo. Neste caso, a probabilidade deobjetivo é aquela para a qual o sinal de alerta não deveser emitido durante o vôo em baixa altitude.Além disso, quando o terreno sobrevoado pela aeronave ésensivelmente plano:
Zl representa uma altura de segurança HGpredeterminada, por exemplo, 500 pés (aproximadamente 150metros); e
- Zmoy é considerada nula,de maneira a obter uma expressão simplificada para ocálculo do valor de limite HO:
<formula>formula see original document page 5</formula>
Além disso, vantajosamente, na etapa A/b), mede-se a ditaaltura real por meio de um radioaltímetro.
Por outro lado, na etapa B/, se a dita altura realcorrente tornar-se inferior ou igual ao dito valor delimite corrente, além de emitir um sinal de alerta,interrompe-se o vôo em baixa altitude e comanda-se aaeronave (automaticamente e manualmente) de maneira aaumentar sua altitude para levá-la a uma altitude desegurança (antes de retornar eventualmente a um vôo debaixa altitude se isto for possível).
A presente invenção também se refere a um dispositivo desegurança de vôo em baixa altitude de uma aeronave guiadaautomaticamente (e de maneira autônoma) segundo umatrajetória de vôo (em baixa altitude).
De acordo com a invenção, este dispositivo é notável pelofato de comportar:
- primeiros meios para determinar um valor de limitecorrente dependendo pelo menos da altitude corrente dadita trajetória de vôo em baixa altitude (pré-calculada)seguida pela aeronave, bem como de erros de navegação, deerros de guiagem e de erros de cálculo da trajetória devôo. Estes últimos dependem principalmente de um errorelativo à base de dados digital de terreno utilizada,seja proveniente de um arquivo carregado no solo ouelaborada a bordo da aeronave, por exemplo, por meio deum radar em modo cartografia do solo;
segundos meios, especialmente pelo menos umradioaltímetro, para medir uma altura real corrente daaeronave acima do terreno sobrevoado, durante um vôo embaixa altitude segundo a dita trajetória de vôo;
- terceiros meios interligados aos primeiros e segundosmeios, para comparar a dita altura real corrente ao ditovalor de limite corrente; e
- quartos meios interligados aos ditos terceiros meios,para emitir um sinal de alerta se a dita altura realcorrente tornar-se inferior ou igual ao dito valor delimite corrente.
Além disso, em um modo de realização particular, odispositivo de acordo com a invenção comporta, também,quintos meios para comandar a aeronave de maneira aaumentar sua altitude e levá-la a uma altitude desegurança, quando a dita altura real corrente tornar-seinferior ou igual ao dito valor de limite corrente.
As figuras do desenho anexo mostrarão bem como a invençãopode ser realizada. Nestas figuras, referências idênticasdesignam elementos semelhantes.
A figura 1 é o esquema sinóptico de um dispositivo deacordo com a invenção.
A figura 2 ilustra esquematicamente em um plano verticalas características principais levadas em conta para aaplicação da presente invenção.
0 dispositivo 1 de acordo com a invenção e representadoesquematicamente na figura 1 é destinado a conferirsegurança a um vôo em baixa altitude de uma aeronave A,por exemplo, um avião de transporte, um avião de caça ouum helicóptero.
0 dito dispositivo 1 é associado a um sistema depilotagem usual 2, carregado na aeronave A e quecomporta:
- meios, por exemplo, um sistema de gestão de vôo, paradeterminar uma trajetória de vôo TO compreendendo umatrajetória TL definida em um plano horizontal e umatrajetória vertical TV (ou perfil de vôo) definida em umplano vertical. Para poder realizar um vôo em baixaaltitude, a trajetória de vôo TO (em baixa altitude) devepermitir que a aeronave A sobrevoe o mais perto possívelo terreno TA (a uma altura mínima do solo correspondentea uma altura de segurança selecionada pelo piloto); e
- um meio de guiagem, por exemplo, um piloto automático,para guiar a aeronave A segundo a dita trajetória de vôoTO. Este meio de guiagem determina ordens de pilotagem daaeronave A para que esta última siga a dita trajetória devôo TO. Estas ordens de pilotagem são transmitidas ameios de acionamento de equipamentos comandados, taiscomo, por exemplo, profundores da aeronave A.
De acordo com a invenção, o dito dispositivo 1, que éportanto destinado a conferir segurança ao vôo em baixaaltitude da aeronave A guiado automaticamente segundo umatrajetória de vôo TO em baixa altitude, comporta:
- meios 3 para determinar um valor de limite HO corrente,dependendo pelo menos da altitude Zl corrente (ou seja, aaltitude em uma posição corrente P2 estimada da aeronaveA e determinada abaixo) da dita trajetória de vôo TO embaixa altitude seguida pela aeronave A, bem como de errosde navegação da aeronave A, de erros de guiagem daaeronave A e de erro de cálculo da dita trajetória de vôoTO;
- meios 4 para medir (de maneira repetitiva) a alturareal RA corrente da aeronave A acima do terreno real TAsobrevoado;
meios 5 interligados por ligações 6 e 7respectivamente aos ditos meios 3 e 4 e que sãodestinados a comparar (de maneira repetitiva) a ditaaltura real RA corrente ao dito valor de limite HOcorrente; e
- meios 8 interligados por uma ligação 9 aos ditos meios5 e que são destinados a emitir um sinal de alerta assimque a dita altura real RA corrente medida da aeronave Atornar-se inferior ou igual ao dito valor de limite HOcorrente calculado.
Em um modo de realização particular:
- os ditos meios 4 comportam pelo menos umradioaltímetro, ou seja, um aparelho de radionavegaçãoinstalado a bordo da aeronave A e que utiliza a reflexãode ondas radioelétricas no solo (terreno real TA) afim dedeterminar a altura real RA da aeronave A acima do ditosolo (terreno real TA); e
- os ditos meios 8 são conformados de maneira a poderemitir um sinal de alerta do tipo visual e/ou sonoro.0 dispositivo 1 de acordo com a invenção também comportameios 10 interligados por meio de uma ligação 11 aosditos meios 5 e que são conformados para comandar aaeronave A de maneira a aumentar sua altitude e a levá-laa uma altitude de segurança predeterminada, quando aaltura real RA corrente da aeronave A tornar-se inferiorou igual ao dito valor de limite HO corrente.
Em um modo de realização preferido, os ditos meios 10 sãomeios de pilotagem automática e comportam, por exemplo, osistema de pilotagem automática 2 precitado. Todavia,estes meios 10 também podem compreender meios depilotagem manual usuais.
A presente invenção aplica-se mais particularmente a umvôo automático que é autônomo, ou seja, um vôo automáticoque é efetuado somente graças a sistemas de navegação, degestão de vôo e de guiagem e a uma base de dados digitaisde terreno, que são carregados, sem o auxílio de qualquerdispositivo emissor na dianteira, tal como,- por exemplo,um radar.
O dispositivo 1 de acordo com a invenção é capaz dedetectar qualquer desvio vertical excessivo para baixo,controlando a altura corrente RA da aeronave A (ou seja,medindo-a de maneira repetitiva e comparando-a ao ditovalor de limite HO calculado de maneira repetitiva). Talverificação é especialmente eficaz, uma vez que leva emconta a altura corrente RA real da aeronave A e não umaaltura estimada. Esta altura RA é real, pois é medida emrelação ao terreno real TA e não calculada em relação aum terreno estimado, como detalhado abaixo em referênciaa figura 2.
Outrossim, como também detalhado abaixo, o dito valor delimite HO é determinado de maneira a levar em conta osdiferentes erros que podem aparecer durante um vôoautomático e autônomo em baixa altitude. Além disso, eleé calculado em relação a uma referência pré-calculada demaneira que o processo de acordo com a invenção é chamadoprocesso "por correlação da altura de radioaltímetro" (ouseja, correlação entre a altura RA e a instrução de vôorepresentada pela trajetória de vôo TO pré-calculada).
Sabe-se que tal vôo automático e autônomo pode estarsubmetido a um conjunto de erros instantâneos, tanto noplano vertical quanto no plano lateral, e principalmente a:
- um erro de navegação ΡΕΕ: a posição dada por um sistemade navegação carregado não é exatamente a posição real daaeronave A;
- um erro de guiagem FTE: o meio de guiagem do sistema depilotagem automática 2 depende da posição dada pelosistema de navegação sobre a trajetória de vôo TOcalculada pelo sistema de gestão de vôo. Esta dependênciaapresenta um desempenho intrínseco que traduz a aptidãodo meio de guiagem (por exemplo, piloto automático) paraguiar a aeronave segundo a trajetória de vôo TOdeterminada. Um erro de guiagem também pode ocorrerdurante um vôo por meio de um diretor de vôo que o pilotodeve seguir manualmente; e
- um erro de trajetória de vôo PDE: o rigor da trajetóriade vôo depende do rigor do algoritmo e do processador doequipamento utilizado, e também e principalmente de umeventual erro de modelização digital do terrenosobrevoado (ou seja, um erro DTDBE relativo à base dedados digitais de terreno utilizada para calcular atrajetória de vôo TO).
Notar-se-á que a soma dos diferentes erros define um errototal de sistema TSE ("Total System Error").
Em um modo de realização preferido, os ditos meios 3calculam o dito valor de limite HO corrente por meio daexpressão (1) seguinte:
<formula>formula see original document page 10</formula>
onde:
Zl representa a altitude corrente segundo a ditatrajetória de vôo TO que é seguida pela dita aeronave A,ou seja, a altitude na posição P2 indicada abaixo, asaber, a altitude da trajetória de vôo TO correspondenteà posição lateral corrente estimada da aeronave A;
- Zmoy representa uma altitude média do terreno virtualsob a aeronave A na posição real Pl indicada abaixo. Esteterreno virtual PT é proveniente de uma base de dadosdigital de terreno como indicado abaixo; e
- os valores Li representam os limites mínimos de:
• erros verticais de navegação PEEz;
• erros verticais de guiagem FTEz; e• erros verticais DTDBEz relativos à base de dadosdigital de terreno, utilizada para calcular a ditatrajetória de vôo TO em baixa altitude.
Para compreender bem as características da presenteinvenção remete-se à figura 2 na qual estãorepresentados, em um plano vertical:
- a aeronave A dita real, ou seja, que é mostrada naposição real Pl desta última;
- a trajetória vertical TV da trajetória de vôo TO talcomo calculada;
- a aeronave AO dita estimada, ou seja, que é mostrada naposição estimada P2 desta última sobre a dita trajetóriade vôo TO tal como calculada. As posições Pl e P2correspondem a um mesmo instante;
- um túnel de vôo CV definido em volta da trajetória devôo TO (neste caso, a trajetória vertical TV) eapresentando um limite superior CVl e um limite inferiorCV2 ;
- o perfil do terreno PT tal como proveniente da base dedados digitais de terreno utilizada;
- um perfil de terreno filtrado PTF calculado a partir dodito perfil de terreno PT, como indicado abaixo;
- um terreno filtrado TF que é obtido por meio de umatranslação para cima de uma altura de segurança HG, porexemplo, 500 pés (aproximadamente 150 metros) , a partirdo dito perfil de terreno filtrado PTF; e
- o terreno real TA, ou seja, o terreno físico.Operacionalmente, uma trajetória lateral TL éprimeiramente definida pelo operador (diretamente ou pormeio de um sistema auto-roteador) . Segundo estatrajetória lateral TL, a trajetória vertical TV de vôo embaixa altitude é calculada acima do terreno filtrado TFque é obtido a partir do perfil de terreno filtrado PTF.Este último é determinado a partir do perfil de terrenoPT proveniente da base de dados digitais de terreno daseguinte maneira: para cada abscissa ao longo datrajetória lateral TL, a elevação de terrenocorrespondente é a elevação mais alta de PT (ou seja,extraída da base de dados digitais de terreno) sob umasuperfície de extração que corresponde globalmentelateralmente à largura de um corredor de vôo mais, decada lado da trajetória, o limite do erro PDEcorrespondente a um objetivo de probabilidade.
Longitudinalmente, a superfície de extração leva assim emconta os erros longitudinais.
Conseqüentemente, no quadro da presente invenção, umsinal de alerta é emitido quando o desvio vertical entre,por um lado, a posição real corrente Pl (da aeronave realA) e, por outro lado, a posição P2 correspondente datrajetória calculada TV, for maior que um limite dealarme, ou seja, quando:
altura RA < altitude definida - altitude média do terrenovirtual sob a aeronave A - (soma dos limites dos errosFTEz, PEEz, DTDBEz)
onde:
- a altitude definida é a altitude Zl da posição P2;
- os erros FTEz, PEEz e DTDBEz são as componentesverticais dos ditos erros FTE, PEE e DTDBE pré-citados;
- os limites dos erros FTEz, PEEz e DTDBEz são os limitesdestes erros, dados para uma probabilidade quecorresponde a uma probabilidade de excursão máximaadmissível operacionalmente do túnel CV (10"3, 10"4/hdv...), hdv significando horas de vôo;
- a altitude média do terreno virtual sob a aeronave A éa altitude média no círculo do limite do erro PEEescolhido (correspondendo à probabilidade máximaescolhida), cujo centro está sobre a posição lateralestimada da aeronave A, e dada para a mesma probabilidadede excursão que os erros verticais acima;
Acima de um terreno plano, o sinal de alerta é emitidoquando:
altura RA < altura de segurança HG - (soma dos limitesdos erros FTEz, PEEz, DTDBEz)
De fato, quando o terreno TA sobrevoado pela aeronave A ésensivelmente plano, de acordo com a invenção determina-se que:
Zl representa a altura de segurança HG na ditaexpressão (1); e
- Zmoy é considerado nulo,de maneira a obter uma expressão simplificada para ocálculo do valor de limite HO:
<formula>formula see original document page 13</formula>
Abaixo, considera-se uma pane de sistema que ocorre comuma probabilidade Pj e que induz um desvio dj para cimaou para baixo com a mesma probabilidade.
A aeronave A colidirá com o solo (terreno real TA) se odesvio para baixo com ou sem pane do sistema for maiorque a altura de segurança HG, em geral 50 0 pés(aproximadamente 150 metros) , e nenhum sinal de alertafor emitido pelos meios 8.
Outrossim, isto supõe que a tripulação da aeronave A sejacapaz de reagir ao desvio ocasionado por esta pane assimque um sinal de alerta for emitido e, portanto, que aperda de altura durante esta manobra seja inferior a 500pés menos o limite de alarme:
P = 1/2P ( I TSEz±dj I >d) . P (sinal de alerta não emitido)
com:
P(ITSEz±dj|>d) = Pj [l-P(0<TSEz<d-dj)-P(0<TSEz<d+dj)]+(l-Pj)[1-2.P(0<TSEz<d)]
Notar-se-á que d representa o valor da altura desegurança HG, em geral escolhida pelo piloto da aeronaveA.
A probabilidade anterior deve ser inferior ao objetivo desegurança escolhido, por exemplo, 10"9/hdv. Pode-se verque com P (sinal de alerta não emitido) <1, aprobabilidade que TSEz > 500 pés (ou TSEz > (500-dj))pode ser maior que 10"9/hdv, uma vez que é precisocombiná-la com a probabilidade de não detecção de umasaída do túnel CV.O limite do alarme (valor de limite HO) então tambémdepende da capacidade de recuperação da aeronave A face auma pane de sistema.
A título de exemplo, se:
- PDEz -30 metros a 90%;
- PEEz ~ 70 metros a 99.99999%;
- PSEz ~ 60 pés a 95%,
então, supondo que estes erros sejam gaussianos:
o desvio padrão total σ de TSEz = 80 pés(aproximadamente 24 metros), portanto
TSEz = 1,960x80 ~ 150 pés (aproximadamente 45 metros) a 95%;
- P(sinal de alerta não emitido) deve ser coerente com oobjetivo de disponibilidade operacional relativo à aeronave A.
Considerando-se uma pane de sistema ocorrendo com umaprobabilidade (por exemplo) Pj = 10"5/hdv e dj = 300 pés(aproximadamente 90 metros), a probabilidade que aaeronave A colida com o solo TA é de aproximadamente6,2.10"8/hdv sem sinal de alerta.
Porém, se o sinal de alerta for previsto, a probabilidadeque este sinal de alerta não seja emitido deverá ser< 1,6.10~2/hdv apenas, para que a probabilidade decolisão com o solo seja < 10"9/hdv [do momento que aperda de altura durante a manobra de recuperação acionadaassim que o sinal de alerta for emitido seja inferior a200 pés (aproximadamente 60 metros) (200=500-300)].
Este objetivo de l,6.10"2/hdv está amplamente ao alcancedos sistemas atuais.
Conseqüentemente, para a aplicação da presente invenção,após, no solo, ter:
- estimado os erros elementares (navegação, guiagem, basede dados digitais de terreno, etc.), o que, no caso deerros gaussianos, permite determinar o desvio padrão decada erro, e em seguida o do erro total (excluindo umapane de sistema);
- definido pelo menos uma pane de sistema a ser levada emconta no estudo de segurança, bem como sua probabilidadede ocorrência e o desvio vertical que acarreta;
avaliado a perda de altura, durante uma manobra derecuperação no caso desta uma pane de sistema; e - especificado o nível de segurança requerido, sob aforma de uma probabilidade de colisão com o solo, a nãoultrapassar, ou seja, uma probabilidade que o desviototal seja superior ou igual à altura de segurança mínimaque pode ser escolhida (tipicamente 500 pés) ,basta:
- definir o valor de limite HO de acordo com objetivosoperacionais (probabilidade máxima de interromper amissão por causa do sinal de alerta e desempenhos deseguida de trajetória) bem como em termos de segurança(probabilidade de colidir com o solo); e
fazer com que seja respeitado o objetivo deprobabilidade de não detecção de uma ultrapassagem destevalor de limite, a fim de respeitar o objetivo global desegurança.
Notar-se-á que a tripulação da aeronave A deve estarconsciente que o dispositivo 1 de acordo com a invençãopode emitir um sinal de alerta quando a altura real RA daaeronave A é muito superior à altura de segurança HG.Este caso pode ocorrer tipicamente quando a trajetória devôo TO afunda em um vale e a aeronave A afasta-se destasuficientemente para que o sinal de alerta seja emitido.Em geral, verificar-se-á que esta trajetória de vôo TO é:voável relativamente aos desempenhos de subida daaeronave A;
- manobrável relativamente aos fatores de carga máximosadmissíveis; e
- sempre situada a uma altura de segurança acima doterreno filtrado PTF.

Claims (10)

1. Processo de segurança para vôo em baixa altitude deaeronave, que é guiada automaticamente segundo umatrajetória de vôo em baixa altitude, caracterizado pelofato de:A realizar-se, durante o dito vôo em baixa altitude, demaneira automática e repetitiva, a seqüência de operaçõessucessivas seguinte:a) determinação de um valor de limite corrente dependendopelo menos da altitude corrente (Zl) da dita trajetóriade vôo em baixa altitude, que é seguida pela aeronave(A) , bem como de erros de navegação da aeronave (A) , deerros de guiagem da aeronave (A) e de erros de cálculo dadita trajetória de vôo;b) medição de uma altura real corrente (RA) da aeronave(A) acima do terreno (TA) sobrevoado; ec) comparação desta altura real corrente (RA) medida aodito valor de limite corrente; eemitir-se um sinal de alerta se a dita altura realcorrente (RA) tornar-se inferior ou igual ao dito valorde limite corrente.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de se calcular, na etapa A/a), odito valor de limite (HO) , por meio da expressãoseguinte:HO = Zl - Zmoy - [εlí]onde:- Zl representa a altitude corrente da dita trajetória devôo que é seguida pela aeronave (A);- Zmoy representa uma altitude média do terreno sob aaeronave (A), proveniente de uma base de dados digital deterreno; e- os valores Li representam os limites mínimos dos ditoserros de navegação e de guiagem e de erros relativos aodita base de dados digital de terreno utilizada paracalcular a dita trajetória de vôo em baixa altitude.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de, quando o terreno sobrevoado(TA) pela aeronave (A) for sensivelmente plano:Z1 representar uma altura de segurança HGpredeterminada; e- Zmoy ser considerada nula.
4. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo fato de, naetapa A/b) , medir-se a dita altura real (RA) por meio deum radioaltímetro.
5. Processo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de, naetapa B/, se a dita altura real corrente (RA) tornar-seinferior ou igual ao dito valor de limite corrente,interromper-se o vôo em baixa altitude e comandar-se aaeronave (A) de maneira a aumentar sua altitude paralevá-la a uma altitude de segurança.
6. Dispositivo de segurança para vôo em baixa altitude deaeronave, que é guiada automaticamente segundo umatrajetória de vôo em baixa altitude, caracterizado pelofato de compreender:- primeiros meios (3) para determinar um, valor de limite(HO) corrente dependendo pelo menos da altitude corrente(Z1) da dita trajetória de vôo em baixa altitude seguidapela aeronave (A) , bem como de erros de navegação, deerros de guiagem e de erros de cálculo da dita trajetóriade vôo;- segundos meios (4) para medir uma altura real corrente(RA) da aeronave (A) acima do terreno (TA) sobrevoadodurante um vôo em baixa altitude segundo a ditatrajetória de vôo;- terceiros meios (5) interligados aos ditos primeiros esegundos meios (3, 4) para comparar a dita altura realcorrente (RA) ao dito valor de limite corrente; equartos meios (8) interligados aos ditos terceirosmeios (5) para emitir um sinal de alerta se a dita alturareal corrente (RA) tornar-se inferior ou igual ao ditovalor de limite corrente.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de os ditos segundos meios (4)comportarem pelo menos um radioaltímetro.
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma dasreivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato decompreender, também, quintos meios (10) para comandar aaeronave (A) de maneira a aumentar sua altitude e levá-laa uma altitude de segurança quando a altura real (RA)corrente tornar-se inferior ou igual ao dito valor delimite corrente.
9. Aeronave, caracterizada pelo fato de compreender umdispositivo (1) tal como identificado em qualquer uma dasreivindicações 6 a 8.
10. Aeronave, caracterizada pelo fato de compreender umdispositivo (1) capaz de aplicar o processo tal comoidentificado em qualquer uma das reivindicações 1 a 5.
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