BRPI0615651A2 - tampa descartável para endoscópio - Google Patents

Abstract

TAMPA DESCARTáVEL PARA ENDOSCóPIO. A presente invenção refere-se a uma tampa que é destacadmente conectável a uma cabeça ótica de um endoscópio, e que apresenta um alojamento tubular, que é fabricado por moldagem de injeção a partir de um material plástico. O alojamento incluí uma extremidade traseira aberta e uma extremidade frontal fechada por uma face frontal e um anel antibrílho para evitar que o vísualizador da cabeça ótica veja reflexos parasítícos. O anel antibrílho é embutido na face frontal da tampa e a referida cabeça ótica pode ver um objeto de interesse através de uma porção da face frontal que éconfinada pelo anel antibrílho. O anel antibrílho é proporcionado com pelo menos uma região de descontinuidade através da qual o material plástico pode fluir durante a moldagem de injeção da tampa.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TAMPADESCARTÁVEL PARA ENDOSCÓPIO".

Campo da Invenção

A presente invenção refere-se ao campo de endoscopia e maisespecificamente a uma tampa capaz de ser fixada a uma cabeça ótica deum endoscópio, que pode ser usada em aplicações médicas, por exemplo,como um colonoscópio. O colonoscópio é usado em procedimentos colonos-cópicos, durante os quais um tubo flexível proporcionado com uma cabeçaótica é inserido no reto e no cólon para permitir a visualização e exame dointerior do cólon quanto a anormalidades. É importante se ter em mente, en-tretanto, que a presente invenção não está limitada estritamente a tampasempregadas em colonoscópios. A presente invenção cobre qualquer outroaparelho endoscópico usado com o objetivo de exame, operação, diagnósti-co, terapia, etc. Dentre os referidos aparelhos endoscópicos, se pode men-cionar os endoscópios para exame do esôfago, estômago e duodeno, citos-cópios para o exame da bexiga, angioscópios, broncoscópios, laparoscó-pios, artroscópios, sigmoidoscópios, etc. Adicionalmente, a presente inven-ção cobre não só aplicações médicas mas também industriais, e é aplicávelem endoscópios industriais, ou os assim chamados boroscópios.

Antecedentes da Invenção

Há diversos endoscópios conhecidos que empregam cabeçasóticas para a visualização do interior da cavidade ou luz do corpo. As partesessenciais das referidas cabeças óticas são o sistema de imagem e o siste-ma de iluminação. O sistema de imagem deve compreender um objetivo naextremidade distai do endoscópio ou um feixe de fibras e qualquer peça ocu-Iar na extremidade proximal do endoscópio para observar o interior da luzcom um olho.

Em dispositivos endoscópicos modernos, o sistema de imagemcompreende um elemento ótico de imagem e um chip gerador de imagens,por exemplo, na forma de um chip CCD ou CMOS, que transforma os sinaisde luz refletidos em sinais elétricos, passando para a extremidade proximalpor meio de linhas elétricas e visualmente apresentadas, como uma imagemreal, em uma unidade de reprodução de imagem fora do endoscópio.

Em uma descrição adicional do objetivo, o feixe de fibras comuma peça ocular ou o chip CCD ou CMOS será referido como um visualiza-dor gerador de imagem.

O sistema de iluminação funciona para transmitir a luz à extre-midade distai do endoscópio para iluminar o local a ser observado. O referi-do sistema de iluminação pode compreender fontes de luz externas, por e-xemplo, fontes de luz de xenônio ou de halogênio, ou fontes de luz interna,por exemplo diodos emissores de luz (LED's) localizados no interior do en-doscópio.

O uso de sensores CCD e de LED1S em uma cabeça ótica de umendoscópio é um item relativamente novo, no entendo se pode mencionarmuitas patentes que descrevem endoscópios proporcionados com os referi-dos dispositivos óticos.

Um exemplo de um endoscópio com uma iluminação de LEDpode ser encontrado em Nakashima (documento de patente U.S. N56,533,722). No referido endoscópio, os LED1S são localizados dentro do eixodo endoscópio e na extremidade distai do mesmo.

Outro exemplo de um endoscópio proporcionado com um chipCCD e LED1S é descrito em Irion (documento de patente U.S. Nq 6.730,019).No referido endoscópio o sistema de imagem é também localizado dentro doeixo, embora os LED1S sejam dispostos na extremidade proximal do endos-cópio fora do eixo.

A presente invenção refere-se a uma cabeça ótica, na qual, pre-ferivelmente, mas não exclusivamente, uma câmera CCD com uma lenteprojetiva é empregada como um visualizador de imagem e LED1S proporcio-nam uma fonte de luz.

Os endoscópios modernos empregam ainda uma bainha oumanga, que cobrem o tubo de inserção de endoscópio para evitar contami-nação durante os procedimentos endoscópicos.

Um exemplo do referido endoscópio pode ser encontrado emEizenfeld (WO 2004/016299; pedido de patente internacionalPCT/IL2003/000661), a descrição do qual se encontra aqui incorporada porreferência.

No presente pedido é descrito um aparelho colonoscópico comum tubo de inserção, coberto por uma manga protetora. A tampa sela a ex-tremidade distai do tubo de inserção e a extremidade distai da manga é co-nectada à tampa. Uma abertura é proporcionada na extremidade distai datampa para permitir a visualização do interior do canal do corpo durante oprocedimento endoscópico. Uma janela produzida a partir de material trans-parente fecha a abertura.

Infelizmente o uso da janela transparente está associado ao su-posto problema de imagem fantasma ou problema de brilho. Os assim cha-mados reflexos parasíticos ou desnecessários que penetram na câmeraCCD através das lentes projetivas ocasionam o referido problema. A razãopara as reflexões desnecessárias pode, por exemplo, ser a reflexão da luz apartir de uma superfície interna da janela ou as reflexões dentro da própriajanela. Assim, uma lente projetiva percebe não só a luz, que foi refletida apartir dos objetos relevantes que representam uma imagem verdadeira, quefoi refletida a partir dos objetos relevantes que representam a imagem ver-dadeira, mas também as reflexões parasíticas que deterioram a imagem tor-nando a mesma menos nítida e menos coerente.

Este problema é conhecido e existem diversas tentativas de so-lucioná-lo.

Então, por exemplo, em Silverstein (documento de patente U.S.N9 5.193.525) é descrito uma ponta antibrilho para uma bainha de um en-doscópio. A ponta é proporcionada com uma região de interencaixe dedica-da que garante que aquele que observa a imagem perceba apenas a luzrefletida a partir dos objetos externos ao endoscópio.

A desvantagem da referida solução está associada com a ne-cessidade de dispor dentro da região de interencaixe, projeções conjugadasdedicadas e reentrâncias na ponta e na extremidade distai do endoscópio.Para se alcançar o efeito antibrilho desejado, se deve garantir que as referi-das projeção e reentrância apresentem dimensões bastante precisas, asquais significam que durante a fabricação das mesmas tolerâncias muitoestritas têm que ser alcançadas. Obviamente, isto torna o processo de fabri-cação complicado e oneroso.

Existe ainda um aparelho endoscópico desenvolvido por Sightli-ne Technologies Ltd. (agora conhecido como Stryker Gl Ltd) que é comercia-lizado sob a marca registrada ColonoSight®. O referido aparelho compreen-de um tubo de inserção coberto por uma manga descartável, inflável e a ex-tremidade distai é fixada em uma tampa de plástico, que acomoda no mes-mo uma cabeça ótica. A face frontal da tampa é proporcionada com umajanela transparente para permitir a visualização para o visualizador da ima-gem, isto é, a lente projetiva de um chip CCD. É ainda proporcionado umanel antibrilho, situado em torno da lente projetiva.

A tampa é fabricada a partir de um material plástico, por exem-plo ABS (Acrilonitrila Butadieno Estireno), por moldagem de injeção dentrode uma matriz. Antes da injeção, o anel antibrilho é disposto no interior damatriz e, quando a tampa está sendo injetada, o anel antibrilho permaneceno interior da matriz. Quando a tampa pronta for removida a partir da matriz,o anel se torna embutido no interior da face dianteira da tampa. Uma vezque o anel é formado como um círculo fechado, o material plástico, que estásendo injetado na matriz, não pode se aproximar da área circulada pelo anel.

A referida área permanece vazia e é selada por uma janela transparente du-rante a próxima etapa do processo de fabricação. A referida etapa inclui alocalização cuidadosa da janela dentro da depressão produzida no anel anti-brilho de modo a localizar a janela concentricamente no mesmo. A etapaadicional é o preenchimento do anel anular entre a janela e o anel por umacola para fixar a janela no lugar. O referido processo de fabricação é ditadopela presente construção da tampa, ou seja pelo fato de que a janela é se-parada a partir da tampa. Deve ser observado que o referido processo defabricação é complicado, inconveniente e oneroso uma vez que o mesmorequer diversas etapas.

Adicionalmente, uma vez que a janela é separada da tampa,uma distância deve ser proporcionada entre a janela e a lente, de outro mo-do há perigo de que a lente se saliente muito mais em direção das janelas eque possa ainda deslocar a mesma a partir da depressão. Uma vez que osraios de luz passam através do referido espaço e retrata, os pontos de saí-das dos mesmos são localizados próximos da borda da janela. Isto deve re-sultar na captura de objetos irrelevantes fora da janela. Portanto, a janeladeve ser localizada dentro da depressão muito cuidadosa e precisamente,de outro modo, as reflexões a partir dos objetos irrelevantes podem entrar nocampo de visão. Obviamente, a referida necessidade está associada com anecessidade de lidar com as tolerâncias estritas nas dimensões dos elemen-tos da tampa, o que torna o processo de fabricação ainda mais complicado.

Assim, apesar de tentativas conhecidas de se desenvolver umatampa para uma cabeça ótica de endoscópio, entretanto, existe ainda umanecessidade de uma tampa nova e aprimorada, que pode ser fabricada fa-cilmente, econômica e convenientemente e que pode ainda apresentar aspropriedades antibrilho necessárias.

Em particular, deve ser desejado se desenvolver uma tampa,que possa ser fabricada simultaneamente com a janela, de modo que a jane-la seja uma parte integral da mesma e assim seria possível se eliminar anecessidade de trabalho adicional, necessário para a fixação da janela noanel antibrilho.

Ainda seria desejável se desenvolver uma tampa, onde a fabri-cação e a montagem com a cabeça ótica não necessite de obediência estritacom relação às tolerâncias de dimensões.

Para um melhor entendimento da presente invenção, assim co-mo dos benefícios e vantagens da mesma, referência será feita à descriçãoa seguir de suas modalidades tomadas em combinação com os desenhosanexos.

Breve Descrição dos Desenhos

A figura 1 é uma vista isométrica, parcialmente seccionada deuma modalidade da tampa de acordo com a presente invenção.

A figura 2 é uma vista ampliada isométrica da tampa mostradana figura 1 e uma cabeça ótica.A figura 3 é uma vista longitudinal da cabeça ótica com a tampadisposta na mesma.

A figura 4 é uma vista em seção transversal parcial de um frag-mento da tampa da técnica anterior mostrando o anel antibrilho e a janela.

A figura 5 é uma vista em seção transversal de um fragmento deuma tampa de acordo com a presente invenção mostrando o anel antibrilhoe a janela.

As figuras 6, 7 e 8 são vistas em perspectiva de diferentes mo-dalidades do anel antibrilho usado na tampa da presente invenção.

As figuras 9 e 10 mostram esquematicamente a direção dos fei-xes de luz, que definem o campo de visão na tampa da técnica anterior e natampa da presente invenção.

Descrição Detalhada da Invenção

Com referência à figura 1 e à figura 2, uma modalidade da tam-pa 10 da presente invenção é mostrada. A tampa é pretendida para uso comum aparelho endoscópico, preferivelmente um aparelho colonoscópico. Oscomponentes do aparelho colonoscópico, por exemplo, tubo de inserçãocom canal de trabalho e mecanismo de navegação, haste operacional, uni-dade de controle, console de vídeo com monitor, etc., não são mostradas nafigura 1, uma vez que os mesmos são conhecidos em si. Deve ser observa-do que a tampa acomoda na mesma uma cabeça ótica desenvolvida na ex-tremidade distai de um tubo de inserção. A tampa é um item econômico edescartável, que é fabricado por moldagem de injeção a partir de um materi-al plástico translúcido, por exemplo, a partir de uma marca comercialmenteoferecida de ABS (acrilonitrila, butadieno estireno).

É visto que a tampa 10 compreende um alojamento tubular 12dotado de uma extremidade traseira aberta 14 e uma extremidade de topofrontal fechada pela face frontal 16. O interior do alojamento é configurado edimensionado para acomodar uma cabeça ótica proporcionado dentro daface frontal para a passagem através do mesmo de um instrumento cirúrgicoquando o mesmo é avançado através do tubo de inserção até o local de inte-resse. A referida abertura serve ainda para fornecer vácuo.É também observado que na extremidade frontal, um orifício desaída 20 é proporcionado para um canal de irrigação. O mesmo não é mos-trado em detalhes, mas aqueles versados na técnica poderão observar queatravés deste orifício emerge um jato de água, que é direcionado a uma ja-nela produzida na face frontal. O jato de água é direcionado por um protetorsprinkler (não mostrado) fixado entre as saliências guias 22 (apenas a sali-ência do lado esquerdo é vista) proporciona na face frontal da tampa.

Situada atrás da face frontal, é proporcionada uma região curtadeprimida 24. Na referida região se pretende fixar à mesma a extremidadedistai da manga de cobertura. Deve ser observado, entretanto que quando atampa é usada com um aparelho endoscópico, que não utiliza manga decobertura, a região 24 não é necessária.

Com referência à figura 2, é mostrada uma tampa 10 e uma ca-beça ótica 40 antes das mesmas serem conectadas. Na prática, a tampa édestacavelmente conectada à cabeça ótica por uma conexão de encaixe.

Como é ilustrado na figura 1, a referida conexão compreende uma lingüetaflexível 26, que é cortada dentro do alojamento da tampa. A lingüeta é dota-da de uma saliência 28 e uma região enrugada 30. Um corte 32 é proporcio-nado em torno da lingüeta e em virtude disto, a lingüeta é elasticamente des-locável como uma alavanca ao se pressionar na região enrugada. A cabeçaótica é proporcionada com um orifício 49, que corresponde à saliência epermite que a tampa seja conectada a e desconectada a partir da cabeçaótica quando a saliência engata e desengata com o orifício.

É visto na figura 1, que dentro da parte inferior da face frontal umanel antibrilho 34 se encontra embutido. De modo diferente nas tampas datécnica anterior, na presente invenção o referido anel não é fechado, masem vez disto apresenta uma região de descontinuidade, isto é, o espaço 36.

O objetivo da referida região de descontinuidade é de permitir que o fluxo dematerial plástico durante a etapa de moldagem de injeção penetre na área38 circulada pelo anel. Em virtude disto, o material plástico, a partir do qual atampa é fabricada, pode ser injetado dentro da área circulada 38. Com a in-jeção, a referida área se torna uma parte integral da face frontal da tampa.Uma vê que a tampa é produzida a partir de um material translúcido, a refe-rida área funciona como uma janela, através da qual o visualizador da ima-gem da cabeça ótica, isto é, a lente projetiva do chip CCD ou CMOS, podeperceber o objeto de interesse.

Agora com referência às figuras 2 e 3, é mostrada uma cabeçaótica 40 e a tampa 10. É visto que a cabeça ótica compreende uma porçãode corpo principal 42 dotada de uma face de extremidade distai 44 e umaextremidade proximal aberta 46. A parte da porção de corpo principal, quese encontra adjacente à face distai 44, é proporcionada com uma depressãoem forma de U 48, enquanto o restante da porção de corpo principal assimcomo a extremidade proximal 46 apresenta um formato cilíndrico. A depres-são em forma de U proporciona uma saída para o canal de trabalho do tubode inserção (não mostrado).

Um orifício 49 é produzido na parte cilíndrica da porção de corpoprincipal. O referido orifício corresponde à saliência 28 produzida na lingüetaflexível 26 da tampa. Um orifício 50 é visto, o qual é produzido na circunfe-rência da extremidade proximal. O referido orifício é pretendido para parafu-sos que conectam a cabeça ótica com a vértebra de um mecanismo de na-vegação.

Uma explicação mais detalhada da cabeça ótica pode ser en-contrada em nosso pedido de patente USSN 60/626.382, o qual se encontraaqui incorporado por referência. A partir da referida explicação, entre outrascoisas, sucede que dentro da porção de corpo principal são dispostos doisgrupos de meios de iluminação, ou seja LED's brancos. Os LED1S são dis-postos dentro da porção de corpo principal de modo tal que cada grupo resi-de dentro de sua região arqueada respectiva proporcionada no lado esquer-do ou no lado direito da face de extremidade distai. A face de extremidadedistai 44 é dotada com duas curvas transparentes como um segmento 52, 54que corresponde às regiões arqueadas. A luz gerada pelo LED passa atra-vés das coberturas.

Salientando-se através de uma abertura 56 na face de extremi-dade distai, uma lente projetiva 58 é vista na figura 3. A lente projetiva é pro-tegida dos reflexos parasíticos por um anel antibrilho 34 embutido na facefrontal da tampa. O anel antibrilho é proporcionado com uma porção inferior,que se salienta a partir da face frontal da tampa em direção da lente. Comoserá aparente adicionalmente a partir da figura 5, uma abertura 56 é formadacom uma região de ampliação, a qual é localizada adjacente ao anel antibri-lho. Para um melhor entendimento da disposição da lente projetiva, do anelantibrilho e da janela, atenção deve ser dada às figuras 4 e 5. Nas referidasfiguras números de referência de 3 dígitos são usados nos quais o primeirodígito designa o número da figura e os dígitos restantes correspondem,quando apropriado, aos referidos elementos, que já foram mencionados comrelação às figuras 1, 2 e 3.

Na figura 4 é mostrado um fragmento da tampa da técnica ante-rior que emprega um anel antibrilho contínuo 434 embutido dentro da facefrontal 416 da tampa. A tampa é proporcionada com uma janela separada438 empregada no anel e colada ao mesmo. A cola é colocada dentro deuma ranhura anular 440 que circunda a janela. Uma lente projetiva 458 évista, a qual se salienta ao longo de uma abertura 456 dentro da face de ex-tremidade distai 444 da cabeça ótica. A lente é separada da janela por umadistância D. A porção inferior do anel antibrilho se acomoda dentro da regiãode ampliação 460 da abertura.

Na figura 5 é visto um fragmento da tampa de acordo com a pre-sente invenção. A referida tampa emprega um anel antibrilho descontínuo534 embutido na face frontal 516 da tampa. A face frontal apresenta umaregião 538, que é integral com a mesma e que é confinada pelo anel antibri-lho. A referida região funciona como uma janela. Uma lente projetiva 558 évista, a qual se salienta ao longo de uma abertura 556 dentro da face de ex-tremidade distai 544 da cabeça ótica. A porção inferior do anel antibrilho sesalienta para dentro da região de ampliação 560 da abertura. É visto que alente projetiva é rente com a região de janela 538.

De acordo com a presente invenção, foi inesperadamente reve-lado que apesar do anel antibrilho ser descontínuo, o mesmo no entantoprontamente elimina os reflexos parasíticos e permite a obtenção de umaimagem coerente e definida.

Agora é dado atenção às figuras 6-8, que ilustram diversasmodalidades do anel antibrilho proporcionado com uma região de desconti-nuidade. O anel pode ser fabricado a partir de um material metálico, por e-xemplo, alumínio, para proporcionar resistência, o que pode ser necessáriopara resistir às pressões que surgem quando o anel está sendo embutidodurante o processo de moldagem de injeção.

De acordo com uma modalidade mostrada nas figuras 6 e 7, oanel antibrilho é proporcionado com uma porção superior 60, dotado de umasuperfície cônica 62 e de uma borda lateral 64. O objetivo da referida bordaé garantir o posicionamento estável do anel quando o mesmo é embutido naface frontal da tampa. O anel antibrilho apresenta ainda uma porção inferior66, que se salienta a partir da porção superior em direção da região de am-pliação da abertura na cabeça ótica. Proporcionado na porção superior doanel está um espaço 36, que torna o anel descontínuo, enquanto a porçãoinferior do anel permanece contínua. Deve ser observado que a região dedescontinuidade pode ser proporcionada não só por meio do espaço maspode ainda ser uma fenda, um orifício perfurado no anel, etc. A região dedescontinuidade deve ser suficientemente grande de modo a admitir o mate-rial plástico dentro da área confinada pelo anel e para permitir a moldagemde injeção simultânea da tampa e da janela. De modo a aprimorar a eficáciada injeção, mais regiões descontínuas podem ser proporcionadas desde queas mesmas não deteriorem o efeito antibrilho.

Na modalidade ilustrada na figura 8, a maior parte das caracte-rísticas do anel permanece, entretanto, a porção inferior saliente é omitida eé proporcionada uma face inferior plana 68. Quando a tampa é proporciona-da com o anel antibrilho de acordo com a presente modalidade, a face inferi-or da janela está rente à lente projetiva.

Pode ser prontamente observado que, uma vez que a janela po-de ser formada simultaneamente com a tampa, não há necessidade de fixara janela à tampa e assim, o processo de fabricação se torna menos compli-cado, mais conveniente e menos oneroso uma vez que necessita de menostrabalho.

Agora com referência às figuras 9 e 10, ainda outros benefíciosadicionais da presente invenção serão explicados. As referidas figuras ilus-tram de forma esquemática o campo de visão da lente projetiva, o qual estáou afastado da janela ou quando o mesmo está rente à janela (como é coma tampa da presente invenção). A situação ilustrada na figura 9 refere-se àtampa da técnica anterior na qual é empregado um anel antibrilho contínuo euma janela dedicada separada. A situação ilustrada na figura 10 refere-se àtampa da presente invenção, na qual o anel antibrilho é descontínuo e a ja-nela é integral com a face frontal da tampa.

Na figura 9 é mostrado esquematicamente uma lente projetiva958 dotada de um eixo X-X longitudinal. A lente é separada da janela 938por uma distância D, que é necessária para evitar contato acidental entre alente e a janela. Um feixe de luz LB se origina do ponto focai F na lente epassa através da lente em um ângulo α em direção da borda da lente e adi-cionalmente para a face inferior da janela. O feixe de luz se aproxima da fa-ce inferior da janela a uma distância L a partir do eixo X-X longitudinal. Aqui,o feixe de luz refrata e se propaga através da lente em um ângulo α1, que édiferente do ângulo a. Se pode observar que um ponto de saída EP1 onde ofeixe refratado sai pela janela, é bastante próximo do anel antibrilho. Em vir-tude disto, é necessário se estar de acordo com as tolerâncias dimensionaisbastante estritas com relação à distância D e com relação às dimensões dajanela, de outro modo o feixe de luz na saída poderia captar objetos irrele-vantes nas vizinhanças do anel e os referidos objetos entrariam no campode visão.

Na figura 10 é vista uma lente projetiva 1058 dotada de um eixoX-X longitudinal e de uma janela 1038. Por uma questão de comparação, alente e a janela ilustradas na figura 10 apresentam as mesmas configura-ções e dimensões daquela mostrada na figura 9.

Uma vez que a janela é integral com a tampa, não há perigo deque a janela seja empurrada para fora. Assim, a lente pode ser posicionadarente à superfície inferior da janela, como visto na figura 10. O feixe de luzLB que se origina do ponto focai F e que é direcionado para a borda da lentese aproxima da face inferior da janela a uma distância L1. Uma vez que nãohá distância entre a lente e a janela, a distância L1 seria mais curta do que adistância L. Em virtude disto, o feixe de luz refratado sai a partir da janela noponto de saída EP, que é afastado do anel antibrilho e assim, menos tole-râncias estritas de fabricação precisam ser obedecidas, uma vez que hámenos possibilidade de que os objetos irrelevantes penetrem no campo devisão.

Deve ser observado que a presente invenção não está limitadaàs modalidades acima descritas e muda e aqueles versados na técnica po-dem fazer mudanças e modificações sem se desviar do âmbito da presenteinvenção, como será definido nas reivindicações anexas.

Abaixo estão alguns exemplos de implementação alternativa dealguns aspectos da presente invenção.

Não é compulsório que o anel antibrilho seja proporcionado coma porção inferior saliente e que a face de extremidade distai da cabeça óticaseja proporcionada com uma região de ampliação para acomodar a referidaporção saliente. Em vez disto, se pode contemplar uma composição, na qualseja empregada um anel de vedação flexível disposto entre o anel antibrilhoe a face distai da cabeça ótica.

Deve ser observado que as características descritas na descri-ção anterior e/ou nas reivindicações anexas, e/ou nos desenhos anexos,podem não só em separado mas também em qualquer combinação entre si,ser material para realizar a presente invenção em suas diversas formas.

Claims (15)

1. Tampa destacadamente conectável a uma cabeça ótica deum endoscópio, a referida tampa compreendendo um alojamento tubulardotado de uma extremidade traseira aberta e uma extremidade frontal fe-chada por uma face frontal e um anel antibrilho para evitar que o visualizadorda cabeça ótica veja reflexos parasitas; onde o referido anel antibrilho é fixa-do na face frontal e a referida cabeça ótica pode ver um objeto de interesseatravés de uma porção da face frontal que é confinada pelo anel antibrilho,onde o aprimoramento compreende que o referido anel antibrilho seja pro-porcionado com pelo menos uma região de descontinuidade.

2. Tampa de acordo com a reivindicação 1, onde a referida tam-pa é produzida a partir de um material plástico e o referido anel antibrilho éembutido dentro do referido material plástico, onde a referida face frontal datampa é rente com o referido anel antibrilho.

3. Tampa de acordo com a reivindicação 1, onde a referida regi-ão de descontinuidade compreende uma fenda produzida no anel antibrilho.

4. Tampa de acordo com a reivindicação 1, onde o referido anelantibrilho é produzido de um material não transparente.

5. Tampa de acordo com a reivindicação 4, onde o referido anelantibrilho é produzido a partir de um material metálico.

6. Tampa de acordo com a reivindicação 1, onde a referida tam-pa é destacadamente conectável à cabeça ótica.

7. Tampa de acordo com a reivindicação 6, onde a referida tam-pa é conectada à cabeça ótica por uma conexão de encaixe.

8. Tampa de acordo com a reivindicação 7, onde a referida co-nexão de encaixe compreende uma lingüeta flexível, que é cortada no alo-jamento, a referida lingüeta sendo proporcionada com uma saliência quecorresponde ao orifício produzido na cabeça ótica.

9. Tampa de acordo com a reivindicação 2, onde a referida tam-pa é fabricada por moldagem de injeção e a referida pelo menos uma regiãode descontinuidade é configurada e dimensionada para permitir o fluxo dematerial plástico durante a fabricação dentro da porção da face frontal, que édelimitada pelo anel antibrilho.

10. Tampa de acordo com a reivindicação 1, onde o referido anelantibrilho compreende uma porção superior e uma porção inferior voltada emdireção da lente projetiva da cabeça ótica.

11. Tampa de acordo com a reivindicação 10, onde a referidaporção inferior é plana.

12. Tampa de acordo com a reivindicação 10, onde a referidaporção inferior se salienta para dentro de uma abertura produzida na extre-midade distai da cabeça ótica.

13. Tampa de acordo com a reivindicação 10, onde a referidaporção superior é proporcionada com uma configuração cônica e com umaborda lateral.

14. Tampa de acordo com a reivindicação 5, onde o referido anelantibrilho é produzido a partir de alumínio.

15. Tampa de acordo com a reivindicação 2, onde a referida pelomenos uma região de descontinuidade inclui um material plástico dentro daporção da face frontal, que é delimitada pelo anel antibrilho.