BRPI0614719A2 - processos para preparar uma composição auxiliar de tratamento têxtil em forma de particulado e para preparar uma composição destinada à lavagem ou ao tratamento de tecidos - Google Patents

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Abstract

PROCESSOS PARA PREPARAR UMA COMPOSIçãO AUXILIAR DE TRATAMENTO TEXTIL EM FORMA DE PARTICULADO E PARA PREPARAR UMA COMPOSIçãO DESTINADA à LAVAGEM OU AO TRATAMENTO DE TECIDOS. A presente invenção refere-se a um processo para preparo de uma composição auxiliar sob a forma de particulado para tratamento de produtos têxteis, em que a composição compreende tensoativo aniónico, argila e silicone, e em que o processo compreende as etapas de: (i) colocar o silicone em contato com água e um primeiro tensoativo aniónico, para formar uma mistura aquosa de silicone sob forma de emulsão, (ii) em seguida, colocar a mistura aquosa de silicone em contato com a argila, um segundo tensoativo aniõnico e, opcionalmente, água adicional para formar uma mistura de argila e silicone, (iii) misturar ainda mais a mistura de argila e silicone, e (iv) opcionalmente secar e, opcionalmente, resfriar a mistura formada na etapa (iii).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROCESSOSPARA PREPARAR UMA COMPOSIÇÃO AUXILIAR DE TRATAMENTOTÊXTIL EM FORMA DE PARTICULADO E PARA PREPARAR UMA COM-POSIÇÃO DESTINADA À LAVAGEM OU AO TRATAMENTO DE TECIDOS".
CAMPO TÉCNICO
A presente invenção refere-se a um processo para preparo deuma composição auxiliar particulada para tratamento de produtos têxteis,que é capaz de conferir um benefício de maciez a um produto têxtil. A com-posição compreende tensoativo aniônico, argila e silicone. A composição éparticularmente adequada como auxiliar na lavagem de tecidos.
A presente invenção refere-se, também, a um processo parapreparo de uma composição para lavagem e tratamento de tecidos. A com-posição é, tipicamente, uma composição detergente para lavagem de roupas.
ANTECEDENTES
As composições detergentes para lavagem de roupas que tantolimpam como amaciam tecidos durante um processo de lavanderia são co-nhecidas, e vêm sendo desenvolvidas e comercializadas pelos fabricantesde detergentes para lavagem de roupas há muitos anos. Tipicamente, essascomposições detergentes para lavagem de roupas compreendem compo-nentes que são capazes de proporcionar um benefício de amaciamento detecidos aos tecidos tratados, sendo que esses componentes amaciantes in-cluem argilas e silicones.
A incorporação de argila a composições detergentes paralavagem de roupas para conferir um benefício de amaciamento de tecidosaos tecidos lavados é descrita nas referências mencionadas a seguir. Umacomposição detergente para lavagem de roupas granular e com builder,compreendendo uma argila esmectita que é capaz tanto de limpar como deamaciar um tecido durante um processo de lavanderia, é descrita em US4.062.647 (Storm, T. D. e Nirschl, J. P., The Procter & Gamble Company).
Um detergente amaciante de tecidos para tarefas pesadas, compreendendoaglomerados de argila bentonita, é descrito em GB 2 138 037 (Allen, E.,Coutureau1 M. e Dillarstone, A., Colgate-Palmolive Company). As composi-ções detergentes para lavagem de roupas contendo argilas amaciantes detecido com tamanhos entre 150 e 2.000 mícrons são descritas em US4.885.101 (Tai, H. T., Lever Brothers Company).
O desempenho das composições detergentes para lavagem deroupas contendo argila no amaciamento de tecidos é otimizado pela incor-poração de um agente floculante às ditas composições. Por exemplo, umacomposição detergente compreendendo uma argila de tipo esmectita e umagente floculante polimérico para argila é descrita em EP 0 299 575 (Raem-donck, H. e Busch, A., The Procter & Gamble Company).
O uso de silicones para proporcionar um benefício de amacia-mento aos tecidos lavados durante um processo de lavanderia também éconhecido. Em US 4.585.563 (Busch, A. e Kosmas, S., The Procter & Gam-ble Company) é descrito que polidialquilsiloxanos organofuncionais específi-cos podem ser vantajosamente incorporados a detergentes granulares paraproporcionar benefícios notáveis, inclusive amaciamento durante a lavageme maiores melhorias no manuseio do produto têxtil. Em US 5.277.968 (Cani-venc, E., Rhone-Poulenc Chemie) é descrito um processo para o condicio-namento de substratos têxteis para, supostamente, conferir aos mesmos umtoque agradável e boa capacidade hidrofóbica, compreendendo o tratamen-to desses substratos têxteis com uma quantidade eficaz para condiciona-mento de um polidiorganossiloxano específico.
Os fabricantes de detergente têm tentado incorporar tanto argilacomo silicone na mesma composição detergente para lavagem de roupas.Por exemplo, siliconatos foram incorporados em composições contendo ar-gila para, supostamente, melhorar seu desempenho de dispensação. EmUS 4.419.250 (Allen, E., Dillarstone, R. e Reul, J. A., Colgate-PalmoliveCompany) são descritas partículas de bentonita aglomeradas que compre-endem um sal de um ácido silicônico de alquila inferior e/ou um ou maisprodutos da polimerização dos mesmos. Em US 4.421.657 (Allen, E., Dillars-tone, R. e Reul, J. A., Colgate-Palmolive Company) é descrita uma composi-ção particulada para tarefas pesadas de lavagem e amaciamento de produtotêxtil, compreendendo argila bentonita e um siliconato. Em US 4.482.477(Allen, E., Dillarstone, R. e Reul, J. A., Colgate-Palmolive Company) é des-crita uma composição detergente orgânica sintética particulada contendobuilder, a qual inclui uma proporção de siliconato para auxílio na dispensa-ção e, de preferência, bentonita como agente amaciante de tecidos. Em ou-tro exemplo, EP 0 163 352 (York, D. W., The Procter & Gamble Company) édescrita a incorporação de silicone em uma composição detergente paralavagem de roupas contendo argila, em uma tentativa de controlar o exces-so de espuma que é gerado pela composição detergente para lavagem deroupas contendo argila durante o processo de lavanderia. Em EP 0 381 487(Biggin, I. S. e Cartwright, P. S., BP Chemicals Limited) é descrita uma for-mulação de detergente líquido de base aquosa compreendendo argila que épré-tratada com um material de barreira, como um polissiloxano.
Os fabricantes de detergente têm tentado, também, incorporarum silicone, uma argila e um floculante em uma composição detergente pa-ra lavagem de roupas. Por exemplo, uma composição para tratamento detecidos compreendendo polissiloxanos substituídos, argila amaciante e umfloculante de argila é descrita em W092/07927 (Marteleur, C. Α. Α. V. J. eConvents, A. C., The Procter & Gamble Company).
Mais recentemente, composições para tratamento de tecidoscompreendendo uma argila organofílica e um óleo funcionalizado são des-critas em US 6.656.901 B2 (Moorfield, D. e Whilton, N., Unilever Home &Personal Care USA, divisão da Conopco, Inc.). Em W002/092748 (Instone,T. et al, Unilever PLC) é descrita uma composição granular compreendendouma mistura íntima de um tensoativo não-iônico com um líquido insolúvelem água, o qual pode ser um silicone, e um material veículo granular, o qualpode ser uma argila. Em W003/055966 (Cocardo, D. M., et al, HindustainLever Limited) é descrita uma composição para tratamento de tecidos com-preendendo um veículo sólido, o qual pode ser uma argila, e um agente an-tiamarrotamento, o qual pode ser um silicone.
No entanto, partículas que compreendem silicone e argila sãomuito moles e têm um perfil de fluidez insatisfatório. Existe uma necessida-de por otimizar a resistência de partículas que compreendem tanto argilacomo silicone, de modo a otimizar seu perfil de fluidez sem, no entanto, afe-tar indevidamente seu desempenho no amaciamento de tecidos.
SUMÁRIO
A presente invenção supera os problemas acima mencionadosmediante a obtenção de um processo para preparo de uma composição au-xiliar sob a forma de particulado para tratamento de produtos têxteis, sendoque a dita composição auxiliar compreende tensoativo aniônico, argila e sili-cone, e sendo que o processo compreende as etapas de: (i) colocar o silico-ne em contato com água e um primeiro tensoativo aniônico, para formaruma mistura aquosa de silicone sob forma de emulsão; (ii) colocar a misturaaquosa de silicone em contato com a argila, um segundo tensoativo aniôni-co e, opcionalmente, água adicional para formar uma mistura de argila esilicone; (iii) misturar ainda mais a mistura de argila e silicone; e (iv) opcio-nalmente, secar e/ou resfriar a mistura formada na etapa (iii).
A composição pode ser usada por si só no tratamento de produ-tos têxteis, ou pode ser usada como componente auxiliar em um detergentepara lavagem de roupas ou produto aditivo. Conseqüentemente, a composi-ção auxiliar para tratamento de produtos têxteis é, às vezes, mencionadaneste documento como "a composição auxiliar".
DESCRIÇÃO
Processo para preparo da composição auxiliar para tratamento de produtostêxteis.
O processo para preparo da composição auxiliar compreende asetapas de: (i) colocar um silicone em contato com água e um primeiro ten-soativo aniônico, para formar uma mistura aquosa de silicone sob forma deemulsão; (ii) colocar a mistura aquosa de silicone em contato com uma argi-la, um segundo tensoativo aniônico e, opcionalmente, água adicional paraformar uma mistura de argila e silicone; (iii) misturar ainda mais a mistura deargila e silicone; e <iv) opcionalmente, secar e/ou resfriar a mistura formadana etapa (iii) para formar uma composição auxiliar.De preferência, a etapa (i) é realizada em um misturador ade-quado à formação de emulsões aquosas de silicone. A etapa (i) pode serrealizada sob condições de cisalhamento muito baixo, por exemplo em ummisturador com uma velocidade de extremidade muito baixa. A etapa (i) é,tipicamente, realizada à temperatura e pressão ambientes, embora o silico-ne possa ser submetido a uma temperatura na faixa de 10°C a 50°C, oumesmo até 60°C. Bolhas podem se formar durante a etapa (i). Caso essefenômeno de formação de bolhas de fato ocorra durante a etapa (i), entãotipicamente as bolhas são removidas mediante a aplicação de um vácuo. Osilicone e o primeiro tensoativo são, tipicamente, dosados simultaneamentena etapa (i) sendo que, tipicamente, o primeiro tensoativo é pré-misturadocom a água e está sob a forma de uma pasta aquosa ao ser dosado na eta-pa (i).
De preferência, a etapa (ii) é realizada em um misturador comuma velocidade de extremidade na faixa de 10 ms"1 a 50 ms"1, de preferên-cia de 25 ms"1 a 40 ms"1. Os misturadores adequados à realização da etapa(ii) incluem misturadores de alta velocidade como os misturadores LoedigeCB®, Schugi®, Littleford® e Drais®, bem como os misturadores em escala delaboratório, como os misturadores Braun®. Outros misturadores de alta velo-cidade adequados são os misturadores Eirich®. Os misturadores de alto ci-salhamento preferenciais incluem misturadores de pino, como os misturado-res Loedige CB®, Littleford® ou Drais®. De preferência, a etapa (iii) é realiza-da em um misturador com uma velocidade de extremidade de 1 ms'1 a me-nos que 10 ms"1, de preferência de 4 ms"1 a 7 ms"1. Os misturadores ade-quados à realização da etapa (iii) incluem misturadores com pás de arado,como o Loedige KM®. De preferência, a razão entre a velocidade de extre-midade do misturador da etapa (ii) e aquela do misturador da etapa (iii) si-tua-se na faixa de 2:1 a 15:1, de preferência de 5:1 a 10:1. Sem se ater àteoria, acredita-se que essas velocidades e razões preferenciais de extremi-dade do misturador assegurem condições ótimas de processamento parapermitir a rápida misturação inicial do silicone, da argila, do tensoativo aniô-nico e da água na etapa (ii), para assegurar uma boa homogeneidade damistura e da composição resultante, ao mesmo tempo em que ainda permiteum maior controle na etapa de misturação dos componentes da composiçãoauxiliar que ocorre na etapa (iii) para impedir a misturação excessiva, comoa aglomeração excessiva da composição.
De preferência, a etapa (iv) é realizada em um leito fluidizado,como um secador de leito fluidizado e/ou uma resfriadora de leito fluidizado.
A fase de secagem da etapa (iv) é, tipicamente, obtida submetendo-se amistura ao ar quente, tipicamente com uma temperatura maior que 50°C, oumesmo maior que 100°C. No entanto, pode ser preferencial que a etapa (iv)seja realizada a uma temperatura mais baixa, como a uma temperatura naentrada de ar na faixa de 10°C a 50°C. A fase de secagem da etapa (iv) po-de, também, ser realizada submetendo-se a mistura ao ar seco, como arcondicionado. A fase de secagem da etapa (iv) é, tipicamente, realizada emum secador de leito fluidizado. A etapa (iv) compreende, de preferência, umestágio de resfriamento. Durante esse estágio de resfriamento, a mistura é,de preferência, submetida ao ar frio com uma temperatura menor que 15°C,de preferência de 1°C a 15°C, ou de 10°C a 15°C. Esse estágio de resfria-mento é, de preferência, realizado em uma resfriadora de leito fluidizado.
De preferência, a quantidade total de material sólido que é do-sada na etapa (ii), como argila e qualquer parte do tensoativo aniônico, casohaja, que seja dosada em forma sólida, e a quantidade total de material lí-quido que é dosada na etapa (ii), como água, silicone e qualquer parte dotensoativo aniônico, caso haja, que seja dosada sob a forma de líquido, sãocontroladas de modo que a razão de peso entre a quantidade total de mate-rial sólido e a quantidade total de material líquido dosadas na etapa (ii) situe-se na faixa de 2:1 a 10:1, de preferência de 3:1 a 6:1. Sem se ater à teoria,acredita-se que esses teores e razões de materiais sólidos e materiais líqui-dos assegurem uma misturação ótima, para evitar que ocorra uma mistura-ção excessiva, como uma aglomeração excessiva, e assegurem que a com-posição auxiliar resultante tenha uma boa dureza e um bom perfil de fluidez.
De preferência, a água adicional é dosada na etapa (ii) e colo-cada em contato com a mistura aquosa de silicone, argila e segundo tensoa-tivo aniônico. O termo "água adicional" significa água em adição àquela (istoé, bem como) que está presente na mistura aquosa de silicone (isto é, emadição à água que é dosada na etapa (i)). De preferência, parte da águaadicional que é dosada na etapa (ii) está sob a forma de uma mistura íntimacom a argila, isto significa que a parte da água adicional é pré-misturada àargila antes de ser dosada na etapa (ii): por exemplo a argila pode estar soba forma de partículas de argila molhadas que também compreendem água.Além disso, é preferencial que parte da água adicional seja dosada na etapa(ii), separadamente da argila, o que significa que parte da água adicionalnão é pré-misturada à argila antes de ser dosada na etapa (ii). Com a má-xima preferência, parte da água dosada na etapa (ii) é dosada separada-mente de qualquer outro componente que também esteja sendo dosado naetapa (ii); de modo que, de preferência, parte da água adicional tenha seupróprio fluxo de alimentação individual na etapa (ii). Sem se ater à teoria,acredita-se que esse método preferencial de dosagem de qualquer águaadicional assegure um controle ótimo da misturação da composição, e as-segure que a composição não seja misturada excessivamente, como umaaglomeração excessiva, além de assegurar que a argila e a composição au-xiliar resultante tenham um bom desempenho no amaciamento de tecidos.
De preferência, o primeiro tensoativo aniônico tem uma tempe-ratura na faixa de 10°C a 50°C, de preferência de 20°C a 40°C, ao ser do-sado na etapa (i). Com mais preferência, a etapa (i) é realizada a uma tem-peratura de operação na faixa de 10°C a 50°C, de preferência de 20°C a40°C. De preferência, o segundo tensoativo aniônico tem uma temperaturana faixa de 10°C a 50°C, de preferência de 20°C a 40°C, ao ser dosado naetapa (ii). Com mais preferência, a etapa (ii) é realizada a uma temperaturade operação na faixa de 10°C a 50°C, de preferência de 20°C a 40°C. Depreferência, a razão entre a temperatura de dosagem do primeiro tensoativoaniônico e a temperatura de dosagem do segundo tensoativo aniônico situa-se na faixa de 0,1:1 a 10:1, com mais preferência de 0,2:1 a 5:1 e, com amáxima preferência, de 0,5:1 a 2:1, sendo as temperaturas de dosagemmedidas em °C. De preferência, a razão entre a temperatura de operaçãona qual é realizada a etapa (i) e a temperatura na qual é realizada a etapa(ii) situa-se na faixa de 0,1:1 a 10:1, com mais preferência de 0,2:1 a 5:1 e,com a máxima preferência, de 0,5:1 a 2:1, sendo as temperaturas de opera-ção medidas em °C. Sem se ater à teoria, acredita-se que essas temperatu-ras de dosagem e temperaturas de operação preferenciais para o tensoativoaniônico nas etapas (i) e (ii) assegurem que a mistura aquosa de silicone e acomposição auxiliar resultante tenham uma boa distribuição de tensoativoaniônico, e que a composição auxiliar não seja misturada excessivamente,como em uma aglomeração excessiva.
Opcionalmente, as partículas finas como partículas de zeólitoe/ou de argila adicional, tipicamente com um tamanho médio de partícula nafaixa de 1 micrômetro a 40 micrômetros, ou mesmo de 1 micrômetro a 10micrômetros, são dosadas na etapa (iii). Sem se ater à teoria, acredita-seque essa etapa de pulverização otimize a fluidez da composição auxiliar,mediante a redução de sua pegajosidade e o controle de seu crescimentode partículas.
De preferência, a etapa (i) é realizada em um misturador estáti-co em linha ou em um misturador dinâmico (de cisalhamento) em linha,sendo este especialmente preferencial para processos contínuos. Alternati-vãmente, a etapa (i) é, de preferência, realizada em um misturador por bate-lada, como um misturador com pás em Z, um misturador com pás em ânco-ra ou um misturador de remos, sendo este especialmente preferencial paraprocessos por batelada.
A etapa (i) é, de preferência, realizada a uma temperatura deoperação na faixa de 10°C a 50°C, de preferência de 20°C a 30°C e, com amáxima preferência, à temperatura ambiente. De preferência, a temperaturado silicone situa-se na faixa de 10°C a 50°C por toda a duração das etapas(i), (ii) e (iii) e, possivelmente, mesmo pela duração da etapa (iv); e possi-velmente, mesmo pela duração de todo o processo de preparo da composição.
Na etapa (i), o silicone é colocado em contato com um primeirotensoativo aniônico e água, para formar uma mistura aquosa de silicone. Amistura aquosa de silicone está sob forma de emulsão. De preferência, amistura aquosa de silicone está sob a forma de uma emulsão de óleo-em-água em que o silicone forma a fase interna descontínua da emulsão, en-quanto a água forma a fase externa contínua da emulsão. Alternativamente,a mistura aquosa de silicone pode estar sob a forma de uma emulsão deágua-em-óleo, em que a água forma a fase interna descontínua da emulsão,enquanto o silicone forma a fase externa contínua da emulsão.
De preferência, o primeiro tensoativo aniônico é pré-misturadocom a água antes de ser colocado em contato com o silicone na etapa (i)sendo que, tipicamente, o primeiro tensoativo aniônico está sob a forma deuma pasta aquosa, tipicamente com um nível de atividade do tensoativo a-niônico na faixa de 25% a 55%, em peso da pasta.
Tipicamente, o processo compreende uma etapa de triagem detamanho, em que partículas com um tamanho maior que 1.400 micrômetrossão removidas do processo e, opcionalmente, recicladas de volta a uma e-tapa anterior no processo. Tipicamente, essas partículas grandes são remo-vidas do processo por meio de peneiragem. Essa etapa de triagem de ta-manho tipicamente ocorre entre as etapas (iii) e (iv), e/ou após a etapa (iv).
Essas partículas grandes são, tipicamente, recicladas de volta a uma etapaanterior no processo, de preferência a etapa (ii) e/ou (iii) e, opcionalmente,essas partículas grandes são submetidas a uma etapa de trituração antesde serem dosadas de volta a uma etapa anterior do processo.
O processo também compreende, de preferência, uma segundaetapa de triagem de tamanho, em que as partículas com tamanho menorque 250 micrômetros são removidas do processo e são, tipicamente, reci-cladas de volta a uma etapa anterior do processo, de preferência às etapas(ii) e/ou (iii). Essas partículas pequenas são removidas do processo median-te peneiragem e/ou elutriação. Caso seja usada a elutriação, então de prefe-rência a segunda etapa de triagem de tamanho é realizada em um leito flui-dizado como uma secadora e/ou resfriadora de leito fluidizado, por exemplocomo um leito fluidizado que é, tipicamente, usado na etapa (iv) do processo.Processo para preparo de uma composição para tratamento de produtostêxteis destinada à lavagem de tecidos.
Uma composição para tratamento de produtos têxteis destinadaà lavagem de tecidos pode ser preparada colocando-se a composição auxi-liar em contato com um terceiro tensoativo aniônico e, opcionalmente, com-ponentes adjuntos. O terceiro tensoativo aniônico está, de preferência, sob aforma de um particulado, tipicamente estando sob a forma de um pó secopor atomização, um aglomerado, um extrudado, um espaguete, uma agulha,um floco ou qualquer combinação dos mesmos. O terceiro tensoativo aniô-nico pode estar presente sob a forma de uma partícula que compreende,adicionalmente, um ou mais compostos auxiliares, como builder. Alternati-vamente, o terceiro tensoativo aniônico pode estar sob a forma de um líqui-do ou um colóide/suspensão.
A etapa de colocar a composição auxiliar em contato com umterceiro tensoativo aniônico pode ocorrer em qualquer recipiente adequado,como um misturador ou uma esteira transportadora. O processo pode, tam-bém, compreender a etapa de submeter a composição para tratamento deprodutos têxteis a uma etapa de tabletagem e/ou, ao menos parcialmente ede preferência completamente, envolver a composição para tratamento deprodutos têxteis em uma película solúvel em água, como uma película quecompreenda álcool polivinílico, de modo que a composição para tratamentode produtos têxteis esteja sob a forma de um tablete e/ou uma bolsa.
De preferência, a composição auxiliar é colocada em contatocom argila adicional. A argila adicional é a argila que está presente na com-posição para tratamento de produtos têxteis, em adição à argila que estápresente na composição auxiliar. A argila adicional pode ser do mesmo tipo,ou de um tipo diferente da argila presente na composição auxiliar. De prefe-rência, a razão de peso entre a quantidade de argila que é dosada na etapa(ii) durante o processo para preparo da composição auxiliar e a quantidadede argila adicional que é colocada em contato com a composição auxiliarsitua-se na faixa de 0,1:1 a 10:1. Sem se ater à teoria, acredita-se que pro-cessar a argila dessa maneira, de modo que a mesma esteja, tipicamente,presente em ao menos duas partículas separadas na composição para tra-tamento de produtos têxteis, permite que a composição para tratamento deprodutos têxteis tenha um desempenho ótimo no amaciamento de tecidos eum bom perfil de fluidez.
Argila.
Tipicamente, as argilas preferenciais são argilas amaciantes detecido, como argila esmectita. Argilas esmectitas preferenciais são as argilasbeidelita, hectorita, laponita, montmorilonita, nontonita, saponita e misturasdessas substâncias. De preferência, a argila esmectita é uma argila esmecti-ta dioctaédrica, com mais preferência uma argila montmorilonita. As argilasesmectitas dioctaédricas tipicamente têm uma das duas seguintes fórmulasgerais:
Fórmula (I) NaxAI2-XMgxSi4O10(OH)2
ou
Fórmula (II) CaxAI2.xMgxSi4Oio(OH)2
em que χ é um número de 0,1 a 0,5 e, de preferência, de 0,2 a 0,4.
As argilas preferenciais são as argilas montmorilonitas de baixacarga (também conhecidas como argila montmorilonita sódica ou argilamontmorilonita do tipo Wyoming), as quais têm uma fórmula geral corres-pondente à fórmula (I), acima. São argilas preferenciais, também, as argilasmontmorilonitas de alta carga (também conhecidas como argila montmorilo-nita cálcica ou argila montmorilonita do tipo Cheto), as quais têm uma fórmu-la geral correspondente à fórmula (II), acima. As argilas preferenciais estãodisponíveis sob os seguintes nomes comerciais: Fulasoft 1, junto à ArcillasActivadas Andinas, White Bentonite STP, junto à Fordamin, e Detercal P7,junto à Laviosa Chemica Mineraria SPA.
A argila pode ser uma argila hectorita. A argila hectorita típicatem a seguinte fórmula geral:
Fórmula (III) [(Mg3.xLix)SÍ4-yMemyOio(OH2.2F2)]-(x+y)((x+y)/n)Mn+em que y = 0 a 0,4 sendo que, se y = >0, então Me'" é Al, Fe ou B, de prefe-rência y = 0; Mn+ é um íon metálico monovalente (n = 1) ou divalente (n = 2)selecionado, de preferência, dentre Na, K, Mg, Ca e Sr. χ é um número de0,1 a 0,5, de preferência de 0,2 a 0,4 e, com mais preferência, de 0,25 a0,35. ζ é um número de 0 a 2. O valor de (x + y) é a carga de camada daargila, sendo que de preferência o valor de (x + y) situa-se na faixa de 0,1 a0,5, de preferência de 0,2 a 0,4 e, com mais preferência, de 0,25 a 0,35.
Uma argila hectorita preferencial é aquela disponível junto à Rheox, sob onome comercial Bentone HC. Outras argilas hectoritas preferenciais parauso na presente invenção são aquelas argilas hectoritas disponíveis junto àCSM Materials, sob os nomes comerciais Hectorite U e Hectorite R, respec-tivamente.
A argila pode, também, ser selecionada do grupo consistindoem: argilas alofanas, argilas cloritas, sendo preferenciais dentre as argilascloritas as argilas amesita, baileycloro, chamosita, clinocloro, cookeíta, co-rundofilita, daphnita, delessita, gonyerita, nimita, odinita, ortochamosita, pa-nantita, peninita, ripidolita, sudoíta e turingita, argilas ilitas, argilas interestra-tificadas, argilas de oxi-hidróxido de ferro, sendo preferenciais dentre as ar-gilas de oxi-hidróxido de ferro as argilas hematita, goethita, Iepidocrita e fer-rihidrita, argilas caulim, sendo preferenciais dentre as argilas caulim as argi-las caulinita, haloisita, dickita, nacrita e hisingerita, argilas esmectitas, argilasvermiculita, e misturas destas.
A argila pode, também, ser um mineral de argila cristalina de corclara, de preferência com uma reflectância de ao menos 60, com mais pre-ferência ao menos 70 ou ao menos 80 a um comprimento de onda de 460nm. Minerais de argila cristalina de cor clara preferenciais são as argilas chi-na, haloisita, argilas dioctaédricas como caulinita, argilas trioctaédricas comoantigorita e amesita, esmectita e argilas hormitas como bentonita (montmori-lonita), beidilita, nontronita, hectorita, atapulgita, pimelita, mica, muscovita evermiculita, bem como pirofilita/talco, willemseíta e minnesotaíta. Mineraisde argila cristalina de cor clara preferenciais são descritos em GB 2357523Ae WO 01/44425.
As argilas preferenciais têm uma capacidade de troca catiônicade ao menos 70 meq/100 g. A capacidade de troca catiônica das argilas po-de ser medida mediante o método descrito em The Chemistry and Physicsof Clays1 de Grimshaw, Interscience Publishers1 Inc., páginas 264 e 265(1971).
De preferência, a argila tem um tamanho médio ponderado dapartícula principal que é, tipicamente, maior que 20 micrômetros, de prefe-rência maior que 23 micrômetros, de preferência maior que 25 micrômetrosou, de preferência, de 21 micrômetros a 60 micrômetros, com mais prefe-rência de 22 micrômetros a 50 micrômetros, com mais preferência de 23micrômetros a 40 micrômetros, com mais preferência de 24 micrômetros a30 micrômetros e, com mais preferência, de 25 micrômetros a 28 micrôme-tros. Argilas com esses tamanhos médios ponderados preferenciais da par-tícula principal proporcionam um benefício mais acentuado de amaciamentode tecidos. O método para determinação do tamanho médio ponderado dapartícula da argila é descrito com mais detalhes mais adiante neste docu-mento.
Método para determinação do tamanho médio ponderado da partícula prin-cipal da argila
O tamanho médio ponderado da partícula principal da argila étipicamente determinado utilizando-se o seguinte método: 12 g de argila sãocolocados em um béquer de vidro contendo 250 mL de água destilada, esão vigorosamente agitados durante 5 minutos, para formar uma suspensãode argila. A argila não é sonicada ou micrcrfluidizada em um processadormicrofluidizador de alta pressão, mas é adicionada ao dito béquer de águasob uma forma não-processada (isto é, em bruto). 1 mL de suspensão deargila é adicionado ao volume do reservatório de um medidor óptico de ta-manho de partícula única Accusizer 780 (SPOS), mediante o uso de umamicropipeta. A suspensão de argila adicionada ao volume do reservatório dodito Accusizer 780 SPOS é diluída em mais água destilada para formar umasuspensão diluída de argila; sendo que essa diluição ocorre no próprio vo-lume do reservatório Accusizer 780SPOS, sendo um processo automatizadocontrolado pelo dito equipamento Accusizer 780SPOS, que determina aconcentração ótima da dita suspensão diluída de argila para a determinaçãodo tamanho médio ponderado das partículas de argila presentes na mesma.A suspensão diluída de argila é deixada no volume do reservatório do ditoAccusizer 780 SPOS durante 3 minutos. A suspensão de argila é vigorosa-mente agitada durante todo o período de tempo durante o qual se encontradentro do volume do reservatório do dito Aceusizer 780 SPOS. A suspensãodiluída de argila é, então, sugada pelos sensores do dito Aceusizer 780SPOS, sendo este um processo automatizado controlado pelo dito equipa-mento Accusizer 780SPOS, que determina a taxa de fluxo ótima da dita so-lução diluída de argila passando pelos sensores, para a determinação datamanho médio ponderado das partículas de argila presentes na mesma.Todas as etapas deste método são executadas à temperatura de 20°C. Estemétodo é realizado em triplicata, sendo determinada a média dos resulta-dos.
Silicone.
O silicone é, de preferência, um silicone amaciante de tecidos. Osilicone tipicamente apresenta a seguinte fórmula geral:
<formula>formula see original document page 15</formula>
Fórmula (IV)
em que cada Ri e R2 em cada unidade de repetição -(Si(Ri)(R2)O)- é inde-pendentemente selecionado de C1-C10 alquila ou alquenila ramificada ounão-ramificada, substituída ou não-substituída, fenila substituída ou não-substituída, ou unidades de -[-R1R2Si-O-]-; χ é um número de 50 a 300.000,de preferência de 100 a 100.000, com mais preferência de 200 a 50.000, emque a alquila, a alquenila ou fenila substituídas são tipicamente substituídascom halogênio, amino, grupos hidroxila, grupos de amônio quaternário, gru-pos polialcóxi, grupos carboxila ou grupos nitro, e em que o polímero é ter-minado por um grupo hidroxila, hidrogênio ou -SiR3, em que R3 é hidroxila,hidrogênio, metila ou um grupo funcional.
Os silicones adequados incluem: aminossilicones, como aquelesdescritos em EP150872, W092/01773 e US4800026, silicones quaternários,como aqueles descritos em US4448810 e EP459821, silicones de alta vis-cosidade, como aqueles descritos em WO00/71806 e WO00/71807, polidi-metil siloxanos modificados, e polidimetil siloxanos funcionalizados, comoaqueles descritos em US5668102. De preferência, o silicone é um polidimetilsiloxano.
O silicone pode, de preferência, ser uma mistura de dois oumais tipos diferentes de silicone. As misturas de silicone preferenciais sãoaquelas compreendendo: um silicone de alta viscosidade e um silicone debaixa viscosidade, um silicone funcionalizado e um silicone não-funcionalizado; ou um polímero de silicone não-carregado e um polímero desilicone catiônico.
O silicone tem, tipicamente, uma viscosidade 5.000 cp a5.000.000 cp, ou de mais de 10.000 cp a 1.000.000 cp, ou de 10.000 cp a600.000 cp, com mais preferência de 50.000 cp a 400.000 cp e, com maispreferência, de 80.000 cp a 200.000 cp quando medida a uma taxa de cisa-lhamento de 20 s"1 e sob condições ambientes (20°C e 0,1 kPa (1 atmosfe-ra)). O silicone está, tipicamente, sob uma forma líquida ou liquidificável,especialmente quando misturado à argila. Tipicamente, o silicone é um sili-cone polimérico compreendendo mais de 3, de preferência mais de 5 oumesmo mais de 10 unidades de monômero de siloxano.
Mistura aquosa de silicone.
A mistura aquosa de silicone pode compreender pelo menos80%, em peso da mistura aquosa de silicone, de silicone, de preferênciapolidimetil siloxano (PDMS). A mistura aquosa de silicone pode compreen-der pelo menos 2,5%, em peso da mistura aquosa de silicone, de um primei-ro tensoativo aniônico, de preferência sulfonato de alquil benzeno linear só-dico. A razão de peso entre o silicone e o primeiro tensoativo aniônico pre-sentes na mistura aquosa de silicone pode estar na faixa de 5:1 a 35:1, depreferência de 10:1 a 30:1, ou de 15:1 a 25:1. O primeiro tensoativo aniônicoestá, de preferência, sob a forma de uma pasta aquosa (juntamente com aomenos parte da água que é dosada na etapa (i) do processo) com uma ati-vidade de tensoativo aniônico (como atividade de sulfonato de alquil benze-no linear) na faixa de 25% a 55%, em peso da pasta.
A mistura aquosa de silicone está sob a forma de uma emulsão.A mistura aquosa de silicone pode ser uma emulsão de óleo-em-água ouuma emulsão de água-em-óleo. A mistura aquosa de silicone está, de prefe-rência, sob a forma de uma emulsão de óleo-em-água, com a água forman-do ao menos parte e, de preferência, a totalidade da fase externa contínua,enquanto o silicone forma ao menos parte e, de preferência, a totalidade dafase interna descontínua. A mistura aquosa de silicone tem, tipicamente, umtamanho médio volumétrico da gotícula principal de 0,1 micrômetros a 5.000micrômetros, de preferência de 0,1 micrômetros a 50 micrômetros e, com amáxima preferência, de 0,1 micrômetros a 5 micrômetros, ou de 1 micrôme-tro a 20 micrômetros. O tamanho médio volumétrico da partícula principal étipicamente medido utilizando-se um Coulter Multisizer®, ou pelo métododescrito abaixo com mais detalhes.
A mistura aquosa de silicone tem, tipicamente, uma viscosidadede 500 cps a 70.000 cps, ou de 5.000 cps a 20.000 cps, ou mesmo de 3.000cps a 10.000 cps.
Método para determinação do tamanho médio volumétrico de gotícula damistura aquosa de silicone:
O tamanho médio volumétrico da gotícula da mistura aquosa desilicone é, tipicamente, determinado por meio do seguinte método: uma mis-tura aquosa de silicone é aplicada a uma lâmina para microscópio, sendo alamínula delicadamente aplicada. A mistura aquosa de silicone é observadaa uma ampliação de 400 X e de 1.000 X sob o microscópio, e o tamanhomédio de gotícula da mistura aquosa de silicone é calculado por meio decomparação com um micrômetro de mesa padrão.
Primeiro, segundo e terceiro tensoativos aniônicos.
O primeiro, o segundo e o terceiro tensoativos aniônicos podemser o mesmo tipo de tensoativo aniônico, ou podem ser de tipos diferentesde tensoativo aniônico, sendo cada um separada e independentemente se-lecionado do grupo consistindo em: sulfatos de alquila C8--Ie linear ou ramifi-cada, substituída ou não substituída, sulfatos etoxilados de alquila C8-18 line-ar ou ramificada, substituída ou não substituída com um grau médio de eto-xilação de 1 a 20, sulfonatos de alquil benzeno linear C8-ie lineares ou rami-ficados, substituídos ou não substituídos, ácidos alquil carboxílicos C12-18lineares ou ramificados, substituídos ou não substituídos, são da máximapreferência os tensoativos aniônicos selecionados do grupo consistindo em:sulfatos de alquila C8-18 linear ou ramificada, substituída ou não substituída,sulfonatos de alquil benzeno linear C8-18 lineares ou ramificados, substituí-dos ou não substituídos, e misturas dos mesmos.Compostos auxiliares
A composição auxiliar e/ou a composição para tratamento deprodutos têxteis pode, opcionalmente, compreender um ou mais compostosauxiliares. Esses compostos auxiliares são tipicamente selecionados dogrupo formado por: outros tensoativos como tensoativos não-iônicos, catiô-nicos e zwiteriônicos, builders como zeólito, e co-builders poliméricos comocarboxilatos poliméricos, alvejantes como percarbonato, tipicamente emcombinação com ativadores de alvejamento, reforçadores de alvejamentoe/ou catalisadores de alvejamento, quelantes, enzimas como proteases, Ii-pases e amilases, polímeros anti-redeposição, polímeros para liberação desujeiras, agentes poliméricos de dispersão e/ou suspensão de sujeiras, ini-bidores de transferência de corantes, agentes de integridade do tecido, a-gentes branqueadores fluorescentes, supressores de espuma, amaciantesde tecido adicionais como agentes amaciantes de tecidos à base de amônioquaternário catiônico, floculantes e combinações dos mesmos.
Os floculantes preferenciais incluem polímeros compreendendounidades monoméricas selecionadas do grupo consistindo em óxido de eti-leno, acrilamida, ácido acrílico e misturas dos mesmos. De preferência, oauxiliar de floculação é um óxido de polietileno. Tipicamente, o auxiliar defloculação tem um peso molecular de pelo menos 100.000 Da, de preferên-cia de 150.000 Da a 5.000,000 Da e, com a máxima preferência, de 200.000Da a 700.000 Da.
Composição auxiliar
A composição auxiliar é adequada ao uso na lavagem e/ou notratamento de tecidos e, tipicamente, ou faz parte de uma composição paratratamento de produtos têxteis, como uma composição detergente para Ia-vagem de roupas de formulação completa ou uma composição de aditivopara lavanderia que é adequada para adição a uma composição detergentepara lavagem de roupas de formulação completa, ou é adequada ao usopara complementar uma composição detergente para lavagem de roupas deformulação completa. Uma composição de aditivo para lavanderia adequadaé uma composição amaciante para tecidos acrescentada durante o enxá-güe. De preferência, a composição auxiliar faz parte de uma composiçãodetergente para lavagem de roupas de formulação completa. A composiçãoauxiliar é adequada por si só para o tratamento e/ou a lavagem de tecidos.
A composição auxiliar compreende um tensoativo aniônico, umaargila e um silicone e, opcionalmente, compostos auxiliares.
De preferência, a composição auxiliar compreende de mais que0% a 10%, de preferência de 0,001%, ou de 0,01%, ou de 0,1%, ou mesmode 0,2%, ou mesmo 0,3% e até 8%, ou até 6%, ou até 4%, ou até 2%, ouaté 1%, ou até 0,8%, em peso da composição auxiliar, de um primeiro ten-soativo aniônico. De preferência, a composição auxiliar compreende de maisque 0% a 20%, de preferência de 0,1%, ou de 0,5%, ou de 1%, ou mesmode 2% e até 15%, ou até 10%, ou até 8%, ou até 6%, em peso da composi-ção auxiliar, de um segundo tensoativo aniônico. A razão de peso entre osegundo tensoativo aniônico e o primeiro tensoativo aniônico, os quais estãopresentes na composição auxiliar, situa-se de preferência na faixa de0,001:1, ou de 0,01:1, ou de 0,1:1, ou de 1:1, ou de 2:1, ou de 5:1 e até10.000:1, ou até 5.000:1, ou até 1.000:1, ou até 750:1, ou até 500:1, ou até250:1, ou até 100:1, ou até 75:1, ou até 50:1, ou até 25:1, ou até 15:1, ouaté 10:1. Sem se ater à teoria, acredita-se que esses teores e razões prefe-renciais de tensoativo aniônico assegurem uma dureza ótima da composi-ção auxiliar particulada o que, por sua vez, assegura uma boa fluidez, aomesmo tempo em que também assegura um bom desempenho amaciantepara tecidos.
De preferência, a composição auxiliar compreende de 10%, oude 25%, ou de 50%, ou de 75% e até 95%, ou até 90%, em peso da compo-sição auxiliar, de argila. De preferência, a composição auxiliar compreendede 1%, ou de 2%, ou de 3%, ou de 4%, ou de 5% e até 25%, ou até 20%, ouaté 15%, ou até 13%, ou até 12%, ou até 10%, em peso da composição au-xiliar, de silicone. De preferência, a razão de peso entre a argila e o siliconeque estão presentes na composição auxiliar situa-se na faixa de 1:1, ou de2:1, ou de 3:1, ou de 4:1, ou de 5:1, ou de 6:1, ou de 7:1 e até 100:1, ou até50:1, ou até 25:1, ou até 20:1, ou até 15:1. Sem se ater à teoria, acredita-seque esses teores e razões preferenciais de argila e silicone assegurem umperfil ótimo de desempenho no amaciamento de tecidos, ao mesmo tempoem que também asseguram boa fluidez da composição auxiliar.
A composição auxiliar está sob a forma de um particulado, tipi-camente sob a forma de um pó de fluxo livre, como um aglomerado, um ex-trudado, um pó seco por atomização, uma agulha, um espaguete ou qual-quer combinação dos mesmos. Pode ser preferencial que a composição au-xiliar seja submetida a uma etapa do processo de tabletagem e faz parte deuma composição para tratamento de produtos têxteis que está sob a formade um tablete. A composição auxiliar pode, também, estar ao menos parci-almente, de preferência completamente, encerrada em uma película solúvelem água, como uma película compreendendo álcool polivinílico, formandouma bolsa. Com a máxima preferência, a composição auxiliar está sob aforma de um aglomerado. Com a máxima preferência, à composição auxiliaré colocada em contato com compostos auxiliares e faz parte de uma com-posição para tratamento de produtos têxteis destinada à lavagem de teci-dos, como uma composição detergente granular para lavagem de roupas,de preferência sob a forma de um particulado de fluxo livre.
Composição para tratamento de produtos têxteis destinada à lavagem detecidos.
A composição para tratamento de produtos têxteis compreendea composição auxiliar e é, de preferência, uma composição detergente paralavagem de roupas que compreende a composição auxiliar e, tipicamente,pelo menos um tensoativo detersivo adicional, opcionalmente um auxiliar defloculação, opcionalmente um builder e, opcionalmente, um alvejante. Acomposição para tratamento de produtos têxteis compreende, opcionalmen-te, um ou mais outros compostos auxiliares.
A composição para tratamento de produtos têxteis encontra-se,de preferência, sob a forma de particulado, de preferência um particulado defluxo livre, embora a dita composição para tratamento de produtos têxteispossa estar sob qualquer forma líquida ou sólida. A composição sob formasólida para tratamento de produtos têxteis pode estar sob a forma de umaglomerado, grânulo, floco, extrudado, barra, tablete ou qualquer combina-ção dos mesmos. A composição sólida pode ser produzida por métodoscomo misturação a seco, aglomeração, compactação, secagem por atomi-zação, pan-granulação, esferonização ou qualquer combinação desses i-tens. A composição sólida tem, de preferência, uma densidade aparente de300 g/L a 1.500 g/L, de preferência de 500 g/L a 1.000 g/L.
A composição para tratamento de produtos têxteis pode, tam-bém, estar sob a forma de um líquido, gel, pasta, dispersão, de preferênciauma dispersão coloidal ou qualquer combinação desses itens. As composi-ções líquidas tipicamente têm uma viscosidade de 500 cp a 3.000 cp, quan-do medida a uma taxa de cisalhamento de 20 s'\ sob condições ambientes(20°C e 0,1 MPa (1 atmosfera)), e tipicamente têm uma densidade de 800g/L a 1.300 g/L. Se a composição está sob a forma de uma dispersão, tipi-camente ela terá um tamanho médio volumétrico de partícula de 1 micrôme-tro a 5.000 micrômetros, de preferência de 1 micrômetro a 50 micrômetros.As partículas que formam a dispersão são, geralmente, a argila e, caso este-ja presente, o silicone. Tipicamente, um Coulter Multisizer é utilizado paramedir o tamanho médio volumétrico de partícula de uma dispersão.
A composição para tratamento de produtos têxteis pode estarsob a forma de dose unitária, incluindo não apenas tabletes, mas tambémbolsas de dose unitária nas quais a mesma esteja pelo menos parcialmenteencerrada, de preferência completamente encerrada, por uma película comoaquelas de álcool polivinílico.
A composição para tratamento de produtos têxteis é, tipicamen-te, capaz tanto de limpar como de amaciar tecidos durante um processo delavanderia. Tipicamente, a composição para tratamento de produtos têxteisé uma composição detergente para lavagem de roupas que é formulada pa-ra uso em uma máquina de lavar automática, embora possa, também, serformulada para lavagem à mão.
Os compostos auxiliares e seus teores, quando incorporados auma composição detergente para lavagem de roupas da presente invenção,acentuam ainda mais o desempenho no amaciamento e na limpeza de teci-dos da dita composição detergente: pelo menos 10%, em peso da composi-ção detergente para lavagem de roupas, de tensoativo detersivo à base desulfonato de alquil benzeno, pelo menos 0,5%, ou pelo menos 1%, ou mes-mo ao menos 2%, em peso da composição detergente para lavagem deroupas, de um tensoativo detersivo à base de amônio quaternário catiônico,pelo menos 1%, em peso da composição detergente para lavagem de rou-pas, de um tensoativo detersivo à base de sulfato de alquila alcoxilado, depreferência tensoativo detersivo à base de sulfato de alquila etoxilado, me-nos que 12% ou mesmo menos que 6%, ou mesmo 0%, em peso da com-posição detergente para lavagem de roupas, de um builder à base de zeóli-to, e qualquer combinação dos mesmos. De preferência, a composição de-tergente para lavagem de roupas compreende ao menos 6%, ou mesmo aomenos 8%, ou mesmo ao menos 12%, ou mesmo ao menos 18%, em pesoda dita composição detergente, da composição auxiliar. De preferência, acomposição detergente para lavagem de roupas compreende pelo menos0,3%, em peso da composição detergente para lavagem de roupas, de umauxiliar de floculação. A razão de peso entre argila e floculante na composi-ção detergente para lavagem de roupas situa-se, de preferência, na faixa de10:1 a 200:1, de preferência de 14:1 a 160:1, com mais preferência de 20:1a 100:1 e, com mais preferência, de 50:1 a 80:1.Exemplos
Exemplo 1: processo para preparo de uma emulsão de silicone mediantemisturacão por lote.
10,0 g de pasta aquosa de sulfonato de alquil benzeno Cim3(LAS) a 45% peso/peso e 10,0 g de água são adicionados a um béquer edelicadamente misturados, para evitar a formação de espuma, até que sejaformada uma pasta homogênea. 80,0 g de polidimetil siloxano (silicone) comuma viscosidade de 100.000 cP à temperatura ambiente são, então, adicio-nados ao béquer por cima da pasta de LAS/água. O silicone, o LAS e a á-gua são misturados cuidadosamente à mão, mediante o uso de uma facaplana durante 2 minutos, para formar uma emulsão.
Exemplo 2: processo para preparo de uma emulsão de silicone mediantemisturacão por lote.
Uma emulsão de silicone adequada ao uso na presente inven-ção é preparada de acordo com o método do Exemplo 1, porém a emulsãocompreende 15,0 g de pasta aquosa de sulfonato de alquil benzeno C1M3(LAS) a 30% peso/peso, 5,0 g de água e 80,0 g de polidimetil siloxano (sili-cone).
Exemplo 3: processo para preparo de uma emulsão de silicone mediantemisturacão por lote.
Uma emulsão de silicone adequada ao uso na presente inven-ção é preparada de acordo com o método do Exemplo 1, porém a emulsãocompreende 9,1 g de pasta aquosa de sulfonato de alquil benzeno Cn-13(LAS) a 30% peso/peso, e 90,9 g de polidimetil siloxano (silicone).
Exemplo 4: processo para preparo de uma emulsão de silicone mediantemisturacão por lote.
20,0 kg de pasta aquosa de sulfonato de alquil benzeno Cn-13(LAS) a 45% peso/peso e 20,0 kg de água são adicionados a um recipientepara misturação por lote dotado de agitador com diâmetro grande e movi-mento lento (10 rpm a 60 rpm), e delicadamente misturados para evitar aformação de espuma, até que seja formada uma pasta homogênea. 160,0kg de polidimetil siloxano (silicone) com uma viscosidade de 100.000 cP àtemperatura ambiente são, então, lentamente adicionados ao recipiente, porcima da pasta e durante a agitação. O silicone, o LAS e a água são mistura-dos cuidadosamente durante um período de 1 a 2 horas, para formar umaemulsão.
Exemplo 5: processo para preparo de uma emulsão de silicone mediantemisturacão contínua.Polidimetil siloxano (silicone) com uma viscosidade de 100.000cP, pasta aquosa de sulfonato de alquil benzeno Cn.13 (LAS) a 45% pe-so/peso e água são dosados, por meio de bombas e medidores de fluxo a-dequados, em um misturador dinâmico (como um IKA DR5 ou similar) nasseguintes taxas: silicone a 290 kg/h, pasta de LAS a 35 kg/h, e água a35 kg/h. As temperaturas dos materiais situam-se entre 20 e 30 graus Celsi-us. A cabeça de misturação é rotacionada a uma velocidade de extremidadede 23 m/s. O material saindo do misturador é uma emulsão homogênea.
Exemplo 6: processo para fabricação de um aglomerado de argila/silicone536 g de argila bentonita são adicionados a um misturador
Braun. 67 g da emulsão de qualquer dos Exemplos de 1 a 5 são adiciona-dos ao misturador Braun, e os ingredientes no misturador são misturadosdurante 10 segundos a 1.100 rpm (ajuste de velocidade 8). 53 g de pastaaquosa de sulfonato de alquil benzeno Cn.13 (LAS) a 45% peso/peso são,então, vertidos sobre o misturador ao longo de um período de 20 a 30 se-gundos, enquanto a misturação prossegue. A velocidade do misturadorBraun é, então, aumentada para 2.000 rpm (velocidade 14) e 44 g de águasão adicionados lentamente ao dito misturador. O misturador é mantido a2.000 rpm por 30 segundos, para que se formem aglomerados molhados.Os aglomerados molhados são transferidos para um leito fluidizado, e seca-dos durante 4 minutos a 140°C, para formar aglomerados secos. Os aglo-merados secos são peneirados para remover aqueles cujo tamanho de par-tícula seja superior a 1.400 micrômetros ou inferior a 250 micrômetros.
Exemplo 7: processo para fabricação de um aglomerado de argila/siliconemediante misturação contínua.
A argila bentonita é dosada por meio de um alimentador ade-quado (por exemplo um alimentador por perda de peso Brabender LIW) auma taxa de 575 kg/h em um misturador de alta velocidade (por exemplo umLodige CB 30) funcionando a uma velocidade entre 1.600 rpm e 1.800 rpm.A emulsão preparada de acordo com qualquer dos Exemplos de 1 a 5 é do-sada no misturador a uma taxa de 71 kg/h, juntamente com 56 kg/h de pastaaquosa de sulfonato de alquil benzeno Cim3 (LAS) a 45% peso/peso e 48kg/h de água. As partículas molhadas que se formam saem do misturadorde alta velocidade e são alimentadas a um misturador de baixo cisalhamen-to (por exemplo um Lodige KM 600) funcionando a uma velocidade de 140rpm. A ação de misturação e o tempo de permanência transformam as par-tículas em aglomerados com um tamanho de partícula na faixa de 150 a2.000 micrômetros. Os aglomerados provenientes do misturador de baixocisalhamento entram em um leito fluidizado com temperatura do ar de en-trada em 145 graus Celsius, para secar o excesso de umidade, antes depassar para um segundo leito fluidizado com temperatura do ar de entradaem 10 graus Celsius, para resfriar os aglomerados. As partículas finas comtamanho entre 150 e 300 micrômetros, equivalentes a 25% do total da taxade alimentação de matéria-prima, são elutriadas dos leitos fluidizados e re-cicladas de volta ao misturador de alta velocidade. O produto do segundoleito fluidizado é, então, peneirado para remoção das partículas maiores que1.180 micrômetros, que são recicladas de volta para o primeiro leito fluido,após passar através de um moedor. Os aglomerados finais do final do pro-cesso têm um teor de água a 5% peso/peso, e um tamanho de partícula nafaixa entre 200 e 1.400 micrômetros.
Exemplo 8: processo para fabricação de um aglomerado de argila
547,3 g de argila bentonita são adicionados a um misturadorBraun. 25,5 g de glicerina são adicionados por derramamento ao misturadorBraun, ao longo de um período de 10 a 20 segundos, sob misturação a1.100 rpm (ajuste de velocidade 8). Isso é seguido por 16,9 g de cera deparafina fundida (a 70°C) vertida sobre o misturador ao longo de um períodode 10 a 20 segundos, enquanto a misturação prossegue. A velocidade domisturador Braun é, então, aumentada para 2.000 rpm (velocidade 14) e 110g de água são adicionados lentamente ao dito misturador. O misturador émantido a 2.000 rpm por 30 segundos, para que se formem aglomeradosmolhados. Os aglomerados molhados são transferidos para um leito fluidi-zado, e secados durante 4 minutos a 140°C, para formar aglomerados se-cos. Os aglomerados secos são peneirados para remover aqueles cujo ta-manho de partícula seja superior a 1.400 micrômetros ou inferior a 250 mi-crômetros.
Exemplo 9: processo para fabricação de um aglomerado de argila mediantemisturação contínua.
A argila bentonita é dosada por meio de um alimentador ade-quado (por exemplo um alimentador por perda de peso Brabender LIW) auma taxa de 7.036 kg/h em um misturador de alta velocidade (por exemploum Lodige CB 75) funcionando a uma velocidade entre 900 rpm e 1.060rpm. A glicerina é dosada no misturador a uma taxa de 327 kg/h, juntamentecom 217 kg/h de cera de parafina a uma temperatura de 70°C, e 1.419 kg/hde água. As partículas molhadas saem do misturador de alta velocidade esão alimentadas a um misturador de baixo cisalhamento (por exemplo umLodige KM 4200) funcionando a uma velocidade na faixa de 80 rpm a 100rpm. A ação de misturação e o tempo de permanência transformam as par-tículas em aglomerados com um tamanho de partícula na faixa de 150 a2.000 micrômetros. Os aglomerados provenientes do misturador de baixocisalhamento entram em um leito fluidizado com temperatura do ar de en-trada na faixa de 145 a 155 graus Celsius, para secar o excesso de umida-de, antes de passar para um segundo leito fluidizado com temperatura do arde entrada na faixa de 5 a 15 graus Celsius, para resfriar os aglomerados.As partículas finas com tamanho menor que 300 micrômetros, equivalentesa 25% do total da taxa de alimentação de matéria-prima, são elutriadas dosleitos fluidizados e recicladas de volta ao misturador de alta velocidade. Oproduto do segundo leito fluidizado é, então, peneirado para remoção daspartículas maiores que 1.180 micrômetros, que são recicladas de volta parao primeiro leito fluido, após passar através de um moedor. Os aglomeradosfinais do final do processo têm um teor de água na faixa de 3% a 5% pe-so/peso, e um tamanho de partícula na faixa entre 200 e 1.400 micrômetros.
Exemplo 10: processo para fabricação de um aglomerado aniônico
Uma pré-mistura de pasta aquosa de sulfonato de alquil benze-no Cn-13 (LAS) a 78% peso/peso e silicato de sódio em pó é feita mediante amistura dos dois materiais um ao outro, em um misturador orbital Kenwood,sob velocidade máxima durante 90 segundos. 296 g de zeólito e 75 g decarbonato de sódio são adicionados a um misturador Braun. 329 g da pré-mistura de LAS/silicato, preaquecidos até uma temperatura de 50 a 60°C,são adicionados por cima dos pós ao misturador Braun, com uma faca. Omisturador Braun é, então, colocado para funcionar a 2.000 rpm (ajuste develocidade 14) durante um período de 1 a 2 minutos, ou até que se formemaglomerados molhados. Os aglomerados molhados são transferidos paraum leito fluidizado, e secados durante 4 minutos a 130°C, para formar aglo-merados secos. Os aglomerados secos são peneirados para remover aque-les cujo tamanho de partícula seja superior a 1.400 micrômetros ou inferior a250 micrômetros. A partícula final da composição compreende: 40,0%, empeso, de tensoativo detersivo à base de sulfonato de alquil benzeno Cim3,37,6%, em peso, de zeólito, 0,9%, em peso, de silicato de sódio, 12,0%, empeso, de carbonato de sódio e 9,5%, em peso, de outros componentes e água.
Exemplo 11: processo para fabricação de um aglomerado aniônico mediantemisturacão contínua.
O zeólito é dosado por meio de um alimentador adequado (porexemplo um alimentador por perda de peso Brabender LIW) a uma taxa de3.792 kg/h em um misturador de alta velocidade (por exemplo um Lodige CB75) funcionando a uma velocidade entre 800 rpm e 1000 rpm. O carbonatode sódio em pó também é adicionado simultaneamente ao misturador dealta velocidade, a uma taxa de 969 kg/h. Uma pré-mistura de pasta aquosade sulfonato de alquil benzeno Cim3 (LAS) a 78% peso/peso e silicato desódio em pó, formada mediante a misturação íntima dos dois componentessob cisalhamento, é dosada ao misturador a uma taxa de 4.239 kg/h, sendomisturada aos pós para formar partículas molhadas. As partículas molhadassaem do misturador de alta velocidade e são alimentadas a um misturadorde baixo cisalhamento (por exemplo um Lodige KM 4200) funcionando auma velocidade na faixa de 80 rpm a 100 rpm. A ação de misturação e otempo de permanência transformam as partículas em aglomerados com umtamanho de partícula na faixa de 150 a 2.000 micrômetros. Os aglomeradosprovenientes do misturador de baixo cisalhamento entram em um leito fluidi-zado com temperatura do ar de entrada na faixa de 125 a 135 graus Celsi-us, para secar o excesso de umidade, antes de passar para um segundoleito fluidizado com temperatura do ar de entrada na faixa de 5 a 15 grausCelsius, para resfriar os aglomerados. As partículas finas com tamanho me-nor que 300 micrômetros, equivalentes a -25% do total da taxa de alimenta-ção de matéria-prima, são elutriadas dos leitos fluidizados e recicladas devolta ao misturador de alta velocidade. O produto do segundo leito fluidizadoé, então, peneirado para remoção das partículas maiores que 1.180 micrô-metros, que são recicladas de volta para o primeiro leito fluido (secador),após passar através de um moedor. Os aglomerados finais do final do pro-cesso têm um teor de água na faixa de 5% a 6% peso/peso, e um tamanhode partícula na faixa entre 200 e 1.400 micrômetros. A partícula final dacomposição compreende: 40,0%, em peso, de tensoativo detersivo à basede sulfonato de alquil benzeno C-n-13, 37,6%, em peso, de zeólito, 0,9%, empeso, de silicato de sódio, 12,0%, em peso, de carbonato de sódio e 9,5%,em peso, de outros componentes e água.
Exemplo 12: partícula de detergente para lavagem de roupas seca por ato-mização.
Uma partícula detergente é produzida mediante a misturaçãodos componentes líquidos e sólidos da formulação com água, para formaruma pasta fluida viscosa. A pasta fluida é alimentada sob alta pressão atra-vés de bocais, para resultar em atomização em uma torre de secagem poratomização, na qual as gotículas atomizadas encontram um fluxo de arquente. A água é rapidamente evaporada das gotículas, resultando em grâ-nulos porosos que são coletados na base da torre. Os grânulos são, então,resfriados por meio de aeração, e peneirados para remoção de grumosgrossos. Uma composição de partículas detergentes secas por atomizaçãopara lavagem de roupas, adequada ao uso na presente invenção, compre-ende: 12,2%, em peso, de tensoativo detersivo à base de sulfonato de alquilbenzeno Cn-13, 0,4%, em peso, de óxido de polietileno com um peso mole-cular médio ponderai de 300.000 Da, 1,6%, em peso, de tensoativo detersi-vo à base de alquil dimetil etóxi amônio quaternário C12-14, 11%, em peso, dezeólito A1 20,3%, em peso, de carbonato de sódio, 2,1%, em peso, de copo-límero sódico maléico/acrílico, 1%, em peso, de sabão, 1,3%, em peso, detolueno sulfonato de sódio, 0,1%, em peso, de ácido etilenodiamina-Ν'Ν-dissuccínico, (S,S) isômero sob a forma de um sal sódico, 0,3%, em peso,de ácido 1,1-hidroxietano difosfônico, 0,6%, em peso, de sulfato de magné-sio, 42%, em peso, de sulfato e 7,1%, em peso, de outros componentes eágua.
Exemplo 13: composição detergente para lavagem de roupas.
Uma composição detergente para lavagem de roupas adequadaao uso na presente invenção compreende: 9,8%, em peso, de aglomeradosde argila/silicone de acordo com qualquer dos Exemplos de 6 a 7, 6,9%, empeso, de aglomerados de tensoativo aniônico de acordo com qualquer dosExemplos de 10 a 11, 59,1%, em peso, de partícula detergente seca poratomização de acordo com o Exemplo 12, 4,0%, em peso, de aglomeradosde argila de acordo com qualquer dos Exemplos de 8 a 9, 1%, em peso, detensoativo detersivo à base de sulfato de alquila condensado com uma mé-dia de 7 mois de óxido de etileno, 5,1%, em peso, de carbonato de sódio,1,4%, em peso, de tetraacetil etilenodiamina, 7,6%, em peso, de percarbo-nato, 1,0%, em peso, de perfume, e 4,1%, em peso, de outros componentese água.

Claims (9)

1. Processo para preparar uma composição auxiliar de tratamen-to têxtil em forma de particulado, em que a dita composição compreendetensoativo aniônico, argila e silicone, caracterizado pelo fato de que compre-ende as etapas de:(i) colocar o silicone em contato com água e um primeiro tensoa-tivo aniônico, para formar uma mistura aquosa de silicone em forma de e-mulsão,(ii) colocar a mistura aquosa de silicone em contato com argila,um segundo tensoativo aniônico e, opcionalmente, água adicional para for-mar uma mistura de argila e silicone,(iii) misturar ainda mais a mistura de argila e silicone, e(iv) opcionalmente secar e, opcionalmente, resfriar a misturaformada na etapa (iii).
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que a razão de peso entre o segundo tensoativo aniônico e o primei-ro tensoativo aniônico situa-se na faixa de 0,5:1 a 100:1.
3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo fato de que a etapa (ii) é realizada em um misturadorque tem uma velocidade na extremidade na faixa de 10 ms"1 a 50 ms"1 e aetapa (iii) é realizada em um misturador que tem uma velocidade na extre-midade na faixa de 1 ms"1 a menos do que 10 ms"1.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a razão de peso entre a quantidade total dematerial sólido e a quantidade total de material líquido dosado na etapa (ii)situa-se na faixa de 2:1 a 10:1.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a água adicional é colocada em contatocom a mistura aquosa de silicone na etapa (ii), e em que parte da água adi-cional que é dosada na etapa (ii) é dosada sob a forma de uma mistura ínti-ma com a argila, e em que ao menos parte da água adicional que é dosadana etapa (ii) é dosada separadamente da argila.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a-5, caracterizado pelo fato de que o primeiro tensoativo aniônico tem umatemperatura de 10°C a 50°C quando é dosado na etapa (i), e em que o se-gundo tensoativo aniônico tem uma temperatura de 10°C a 50°C quando édosado na etapa (ii), e em que a razão entre a temperatura de dosagem doprimeiro tensoativo aniônico e a temperatura de dosagem do segundo ten-soativo aniônico situa-se na faixa de 0,5:1 to 2:1.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-6, caracterizado pelo fato de que a composição compreende:(i) de 50% a 95%, em peso da composição auxiliar, de argila, e(ii) de 4% a 13%, em peso da composição auxiliar, de silicone,e em que a razão de peso entre argila e silicone situa-se na faixa de 4:1 a 20:1.
8. Processo para preparar uma composição destinada à Iava-gem ou ao tratamento de tecidos, caracterizado pelo fato de que compreen-de a etapa de colocar uma composição auxiliar, obtida por meio de um pro-cesso como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, em contatocom um terceiro tensoativo aniônico e, opcionalmente, com componentessauxiliares, em que a composição auxiliar, obtida por meio de um processocomo definido em qualquer das reivindicações 1 a 7, é colocada em contatocom uma argila adicional, e em que a razão de peso entre a argila que é do-sada na etapa (ii), durante o processo para preparo da composição auxiliar,e a argila adicional que é colocada em contato com a composição auxiliarpara formar a composição para lavagem ou tratamento de tecidos está nafaixa de 0,1:1 a 10:1.
9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelofato de que a composição está sob a forma de um particulado de fluxo livre.
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