BRPI0614503B1 - Substrato transparente de vidro, munido de um empilhamento de camadas finas agindo sobre a radiação solar, vidraça monolítica ou vidraça dupla e painel de revestimento de fachada - Google Patents

Substrato transparente de vidro, munido de um empilhamento de camadas finas agindo sobre a radiação solar, vidraça monolítica ou vidraça dupla e painel de revestimento de fachada Download PDF

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BRPI0614503B1
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Abstract

substrato transparente, notadamente feito de vidro, munido de um empilhamento de camadas finas agindo sobre a radiação solar, vidraça monotlítica ou vidraça dupla e painel de revestimento de fachada. a invenção tem como objeto um substrato transparente, notadamente feito de vidro, munido de um empilhamento de camadas finas que agem sobre a radiação solar, o empilhamento de camadas sendo colocado por pulverização magnétron, caracterizado pelo fato de que ele compreende pelo menos uma camada lubrificante de índice óptico n elevado, essa camada lubrificnate sendo asscoiada a pelo menos uma subcamada, que é à base de nitreto ou de oxinitreto ou de carbonitreto de silício, ou à base de nitreto ou de oxinitreto ou de carbonitreto de alumínio e/ou zicônio ou de uma mistura de pelo menos dois desses compostos (nitretos ou oxinitretos ou carbonitretos mistos si-al ou si-zr).

Description

(54) Título: SUBSTRATO TRANSPARENTE DE VIDRO, MUNIDO DE UM EMPILHAMENTO DE CAMADAS FINAS AGINDO SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR, VIDRAÇA MONOLÍTICA OU VIDRAÇA DUPLA E PAINEL DE REVESTIMENTO DE FACHADA (51) lnt.CI.: C03C 17/34 (30) Prioridade Unionista: 29/07/2005 FR 0552387 (73) Titular(es): SAINT-GOBAIN GLASS FRANCE (72) Inventor(es): SYLVAIN BELLIOT
1/14 “SUBSTRATO TRANSPARENTE DE VIDRO, MUNIDO DE UM EMPILHAMENTO DE CAMADAS FINAS AGINDO SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR, VIDRAÇA MONOLÍTICA OU VIDRAÇA DUPLA E PAINEL DE REVESTIMENTO DE
FACHADA” [0001] A invenção se refere às vidraças munidas de empilhamentos de camadas finas que agem sobre a radiação solar, notadamente aquelas destinadas ao isolamento térmico e/ou à proteção solar.
[0002] Esse tipo de vidraça é mais especialmente adaptado para equipar construções: agindo, graças às camadas finas, sobre a quantidade de energia da radiação solar, ela permite evitar no interior dos locais um aquecimento excessivo no verão e contribui assim para limitar o consumo de energia necessária para sua climatização.
[0003] A invenção se refere também a esse tipo de vidraça uma vez que ela foi opacificada de modo a fazer parte de um painel de adorno de fachada, chamado de modo mais conciso parapeito, e que permite, em associação com vidraças para a visão, oferecer superfícies exteriores de construções inteiramente envidraçadas. [0004] Essas vidraças (e parapeitos) de camadas são submetidas a um certo número de limitações: no que diz respeito às vidraças, as camadas empregadas devem ser suficientemente filtrantes em relação à radiação solar. Por outro lado, esses desempenhos térmicos devem preservar o aspecto óptico, o estetismo da vidraça: é desejável que se possa modular o nível de transmissão luminosa do substrato, e conservar uma cor estética, mais especialmente em reflexão exterior. Isso também é verdade para os parapeitos no que diz respeito ao aspecto em reflexão. Essas camadas devem também ser suficientemente duráveis, e isso ainda mais se, na vidraça uma vez que ela está montada, elas estão em uma das faces exteriores da vidraça (por oposição às faces “interiores”, voltadas na direção da lâmina de gás intercalar de uma vidraça dupla, por exemplo).
[0005] Uma outra limitação se impõe progressivamente: quando as vidraças são constituídas pelo menos em parte por substratos vítreos, esses últimos podem ter que ser submetidos a um ou vários tratamentos térmicos, por exemplo um
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2/14 recurvamento se é desejado conferir aos mesmos um arqueamento (vitrine), uma têmpera ou um recozimento se for desejado que eles sejam mais resistentes/menos perigosos em caso de choques. O fato de que camadas sejam colocadas sobre o vidro antes de seu tratamento térmico apresenta o risco de acarretar sua deterioração e uma modificação sensível de suas propriedades ópticas (colocar as camadas depois do tratamento térmico do vidro é complexo e custoso).
[0006] Uma primeira abordagem consiste em prever a modificação de aspecto óptico do vidro devida às camadas depois do tratamento térmico, e em configurar as camadas para que elas só apresentem as propriedades desejadas, notadamente ópticas e térmicas, depois desse tratamento. Mas de fato, isso obriga a fabricar em paralelo dois tipos de empilhamentos de camadas, um para as vidraças não temperadas/não recurvadas e os outros para as vidraças que vão ser temperadas/recurvadas. Procura-se doravante evitar isso, concebendo-se empilhamentos de camadas finas (interferenciais) que possam ser próprias para suportar tratamentos térmicos sem modificar muito significativamente as propriedades ópticas do vidro e sem degradação de seu aspecto (defeito óptico). É possível falar então de camadas “recurváveis” ou “temperáveis”.
[0007] Um exemplo de vidraça anti-solar para a construção é dado pelas patentes EP-0 511 901 e EP-0 678 483: trata-se de camadas funcionais no plano da filtração das radiações solares que são feitas de liga níquel-cromo, eventualmente nitretada, feitas de aço inoxidável ou de tântalo, e que são dispostas entre duas camadas de dielétrico de óxido metálico como SnO2, TiO2 ou Ta2O5. Essas vidraças são boas vidraças anti-solares, que apresentam durabilidades mecânica e química satisfatórias, mas não são verdadeiramente “recurváveis” ou “temperáveis”, pois as camadas de óxido que circundam a camada funcional não podem impedir sua oxidação por ocasião do recurvamento ou da têmpera, oxidação que é acompanhada por uma modificação da transmissão luminosa, e do aspecto em geral da vidraça em seu conjunto.
[0008] Muitos estudos foram realizados recentemente para tornar as camadas recurváveis/temperáveis no domínio das vidraças baixo-emissivas, que visam mais
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3/14 as altas transmissões luminosas contrariamente às anti-solares. Já foi proposto utilizar acima das camadas funcionais feitas de prata camadas feitas de dielétrico à base de nitreto de silício, esse material sendo relativamente inerte em relação à oxidação em alta temperatura e se revelando próprio para preservar a camada de prata subjacente, como está descrito na patente EP-0 718 250.
[0009] Outros empilhamentos de camadas que agem sobre a radiação solar presumidos recurváveis/temperáveis foram descritos, recorrendo a camadas funcionais diferentes das feitas de prata: a patente EP-0 536 607 utiliza camadas funcionais feitas de nitreto metálico, do tipo TiN ou CrN, com camadas de proteção feitas de metal ou de derivados de silício, a patente EP-0 747 329 descreve camadas funcionais feitas de liga com níquel do tipo NiCr associadas com camadas feitas de nitreto de silício.
[0010] São conhecidas por outro lado estruturas de empilhamento que utilizam como camada que age sobre a radiação solar dióxido de titânio (TiO2), essa camada sendo colocada no recinto do float por uma via pirolítica a saber uma decomposição pelo calor de precursor líquido ou sólido de precursores à base de titânio.
[0011] Ainda que o produto dê satisfação do ponto de vista de suas propriedades de reflexão no que diz respeito à radiação solar, seu modo de fabricação não responde mais às exigências regulamentares ambientais. De fato, a técnica de colocação por via pirolítica requer a utilização de precursores organometálicos em solventes de tipo hidrocarboneto, impondo um re-tratamento dos detritos e dos rejeitos gasosos.
[0012] Por outro lado, a técnica de colocação por via pirolítica necessita o emprego der bicos dispostos dentro do recinto de tratamento e em frente à fita de vidro em circulação a fim de poder dispersar os precursores organometálicos da maneira mais homogênea possível tendo em vista a obtenção de uma camada com propriedades ópticas ótimas.
[0013] Entretanto, esses empilhamentos com função anti-solar colocada pela via pirolítica atingiram desempenhos dificilmente suscetíveis de melhoria, se considerase a técnica de colocação e as exigências regulamentares.
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4/14 [0014] O objetivo da invenção é então desenvolver um novo tipo de empilhamentos de camadas finas que agem sobre a radiação solar, tendo em vista fabricar por uma técnica de pulverização magnétron vidraças de proteção solares melhoradas. A melhoria visada é notadamente o estabelecimento de um compromisso melhor entre durabilidade, propriedades térmicas, propriedades ópticas e aptidão para suportar os tratamentos térmicos sem dano quando o substrato portador do empilhamento é do tipo vítreo.
[0015] O outro objetivo da invenção é tornar esse empilhamento de camadas compatível com a utilização da vidraça, uma vez que opacificada, como parapeito. [0016] O objeto da invenção é primeiramente um substrato transparente, notadamente feito de vidro, munido de um empilhamento de camadas finas que agem sobre a radiação solar, o empilhamento de camadas sendo colocado por pulverização magnétron, que se caracteriza pelo fato de que compreende pelo menos uma camada lubrificante de índice de refração óptico n elevado, essa camada lubrificante sendo associada a pelo menos uma subcamada, que é à base de nitreto ou de oxinitreto ou de carbonitreto de silício, ou à base de nitreto ou de oxinitreto ou de carbonitreto de alumínio e/ou de zircônio ou de uma mistura de pelo menos dois desses compostos (nitretos ou oxinitretos ou carbonitretos mistos Si-AI ou Si-Zr).
[0017] As camadas lubrificantes da invenção permitem modular nas gamas desejadas detalhadas abaixo o valor de transmissão luminosa do substrato, ajustando para isso suas espessuras, ao mesmo tempo em que conserva um efeito anti-solar.
[0018] A presença da subcamada permite modular com mais flexibilidade o aspecto óptico conferido pelo empilhamento de camadas a seu substrato de sustentação. Por outro lado, em caso de tratamento térmico, ela constitui uma barreira suplementar, notadamente em relação ao oxigênio e aos alcalinos do substrato feito de vidro, espécies suscetíveis de migrar com o calor e de degradar o empilhamento.
[0019] Além disso, opcionalmente a escolha de uma sobrecamada à base de
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5/14 nitreto de silício (SiON em abreviado, sem prejulgar das quantidades respectivas em Si, O e N) também se revelou muito vantajosa a vários títulos: esse tipo de material se revelou capaz de proteger em alta temperatura as camadas do empilhamento (a camada lubrificante e a subcamada) da invenção, notadamente em relação à oxidação, preservando assim a integridade das mesmas, o que tornou o empilhamento de acordo com a invenção recurvável/temperável no caso em que o substrato de sustentação do empilhamento é feito de vidro e que é desejado fazê-lo ser submetido a um tal tratamento térmico depois de colocação das camadas: a modificação das propriedades ópticas induzida por um tratamento térmico do tipo têmpera é pequena com uma transmissão luminosa e um aspecto em reflexão exterior suficientemente pouco modificados para não serem significativamente perceptíveis ao olho humano.
[0020] Finalmente, foi descoberto que ele era também compatível com um tratamento ulterior de esmaltagem, que interessa mais especialmente os parapeitos. De fato, para tornar as vidraças nos parapeitos opacas, têm-se geralmente duas vias possíveis: ou coloca-se uma laca sobre o vidro, que é secada e endurecida com um tratamento térmico moderado, ou coloca-se um esmalte.
[0021] O esmalte tal como ele é colocado de modo habitual é composto por um pó que contém uma frita de vidro (a matriz vítrea) e pigmentos empregados como corantes (a frita e os pigmentos sendo à base de óxidos metálicos), e um intermediário chamado também de veículo que permite a aplicação do pó sobre o vidro e sua adesão com esse último no momento da colocação. Para obter o revestimento esmaltado final, é preciso em seguida cozinhá-lo, e é freqüente que essa operação de cozimento seja feita concomitantemente à operação de têmpera/recurvamento do vidro. Para mais detalhes sobre composições de esmalte se poderá recorrer às patentes FR-2 736 348, WO96/41773, EP-718 248, EP-712 813, EP-636 588. O esmalte, revestimento mineral, é durável, aderente ao vidro e, portanto, um revestimento opacificante interessante. Entretanto, quando a vidraça é previamente munida de camadas finas, sua utilização é delicada por duas razões:
- por um lado, o cozimento do esmalte significa dever submeter o
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6/14 empilhamento de camadas a um tratamento térmico em alta temperatura, o que só é possível se esse último for capaz de não se deteriorar opticamente por ocasião desse tratamento,
- por outro lado, o esmalte tende a soltar no decorrer do tempo substâncias químicas que vêm se difundir nas camadas subjacentes e modificá-las quimicamente.
[0022] Ora, utilizar uma camada feita de nitreto ou oxinitreto de silício ou feita de óxido de silício para terminar o empilhamento de camadas finas foi muito eficaz, ao mesmo tempo para tornar o conjunto do empilhamento próprio para suportar os tratamentos térmicos e para fazer barreira e esses compostos químicos suscetíveis de se difundirem para fora da camada de esmalte.
[0023] De fato, o empilhamento de camadas de acordo com a invenção é esmaltável, no sentido que se pode depositar um esmalte sobre a face do substrato não revestido com o empilhamento de camadas e cozê-lo sem modificar sensivelmente o aspecto óptico do mesmo em relação a uma vidraça de visão munida das mesmas camadas, em reflexão exterior. E é justamente essa a aposta dos parapeitos, a saber oferecer uma harmonia de cor, uma similaridade em aspecto exterior com as vidraças que seja a maior possível, para poder constituir fachadas inteiramente envidraçadas estéticas.
[0024] De acordo com um modo de realização, não exclusivo do precedente, é possível utilizar múltiplas subcamadas, notadamente que apresentam uma alternância de índices de refração ópticos elevados (por exemplo, entre 1,8 e 2,2) e baixos (por exemplo entre 1,4 e 1,6). Trata-se de preferência de seqüêncías do tipo Si3N4 (índice ~ 2)/SiO2 (índice ~ 1,45) ou SÍ3N4/S1CVSÍ3N4. Essas seqüêncías permitem ajustar 0 aspecto em reflexão exterior do substrato, notadamente tendo em vista atenuar 0 valor RL do mesmo e/ou sua cor.
[0025] Por outro lado, a ou as camadas do empilhamento que são à base de nitreto ou de oxinitreto de silício contêm também um metal minoritário em relação ao silício, por exemplo alumínio, notadamente até 10 % em peso do composto que constitui a camada em questão. Isso é útil para acelerar a colocação da camada por
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7/14 pulverização catódica assistida por campo magnético e reativa, em que o alvo feito de silício sem uma “dopagem” com um metal não é suficientemente condutor. O metal pode por outro lado conferir uma melhor durabilidade ao nitreto ou ao oxinitreto.
[0026] No que diz respeito às espessuras das camadas descritas mais acima, escolhe-se usualmente uma gama de espessura de 5 a 50 nm para a camada lubrificante, notadamente entre 5 e 30 nm. A escolha de sua espessura permite modular a transmissão luminosa do substrato dentro de gamas utilizadas para as vidraças de proteção solar para a construção, ou seja notadamente de 50 a 80 % ou de 60 a 70 %. Naturalmente, o nível de transmissão luminosa pode também ser modificado com o auxílio de outros parâmetros, notadamente a espessura e a composição do substrato, se ele é feito de vidro claro ou colorido mais especialmente.
[0027] A espessura da subcamada está de preferência compreendida entre 5 e 70, notadamente entre 10 e 35 nm. Ela é, por exemplo, de 15, 20 ou 25 nm.
[0028] A espessura da sobrecamada opcional está de preferência compreendida entre 1 e 10 nm, notadamente entre 2 e 7 nm.
[0029] Quando se trata de uma subcamada única, do tipo Si3N4, ela é, por exemplo, de 5 a 50 nm, notadamente de cerca de 10 a 30 ou 25 nm. Se trata-se de uma seqüência de várias camadas, cada uma das camadas pode ter uma espessura de por exemplo 5 a 50 nm, notadamente 15 a 45 nm.
[0030] A subcamada e/ou a sobrecamada podem de fato fazer parte de uma superposição de camadas feitas de material dielétrico. Uma ou outra pode assim ser associada a outras camadas de índices de refração ópticos diferentes. Assim, o empilhamento de camadas pode compreender entre o substrato e a camada funcional (ou acima da camada funcional) uma alternância de três camadas elevado índice/baixo índice/elevado índice, a camada de “elevado índice” (pelo menos 1,8 a 2) ou uma entre elas podendo ser a subcamada da invenção de tipo SÍ3N4, AIN, e a camada de “baixo índice” (inferior a 1,7 por exemplo) podendo ser feita de óxido de silício SiO2.
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8/14 [0031] A espessura da camada suplementar de nitreto metálico está de preferência compreendida entre 2 e 20 nm, notadamente entre 5 e 10 nm. Ela é, portanto, de preferência fina, e só participa, portanto, eventualmente, muito minoritariamente para o efeito de proteção solar conferido pela camada de metal. [0032] Um modo de realização preferido da invenção é um empilhamento que compreende uma camada lubrificante à base de dióxido de titânio (TiO2) ou de dióxido de zircônio (ZrO2) ou uma mistura de óxido de titânio e de óxido de zinco (OTiZn) ou nitreto misto de silício e de zircônio (SiZrN), uma subcamada à base de nitreto de silício, uma sobrecamada opcional também à base de nitreto de silício (Si3Na) ou de óxido de silício SiO.
[0033] A invenção também tem como objeto o substrato munido do empilhamento de camadas descrito mais acima, de modo geral, e que é recurvável e/ou temperável e/ou esmaltável. Compreende-se no sentido da invenção por “recurvável e/ou temperável”, um empilhamento, que, colocado sobre um substrato, sofre uma evolução óptica limitada, que pode notadamente ser quantificada colocando-se no sistema de colorimetria (L*, a*, b*), por um valor ΔΕ* inferior a 3, notadamente inferior a 2.
[0034] Define-se ΔΕ* do seguinte modo:
ΔΕ* = (AL*2 + Aa*2 + Ab*2)172, com AL*, Aa* e Ab* a diferença nas medições de L*, a* e B* antes e depois de tratamento térmico.
[0035] É considerada como “esmaltável”, a face do substrato desprovido de empilhamento e sobre o qual é possível colocar de modo conhecido uma composição de esmalte, sem aparecimento de defeitos ópticos no empilhamento (que está na outra face do substrato) e com uma evolução óptica limitada, que é possível quantificar como precedentemente. Isso significa também que ele apresenta uma durabilidade satisfatória, sem deterioração prejudicial das camadas do empilhamento em contato com o esmalte nem no decorrer de seu cozimento, nem no decorrer do tempo uma vez que a vidraça foi montada.
[0036] Naturalmente, um empilhamento desse tipo é interessante quando são utilizados substratos feitos de vidro claro ou tingido na massa. Entretanto, é possível
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9/14 também não procurar explorar seu caráter recurvável/temperável, mas simplesmente sua durabilidade satisfatória, utilizando para isso substratos vítreos, mas também não vítreos, notadamente feitos de material polimérico rígido e transparente como o policarbonato, o polimetacrilato de metila (P.M.M.A) se substituindo ao vidro, ou ainda um material polimérico flexível, como certos poliuretanos ou como o polietilenotereftalato (PET), material flexível que é possível em seguida solidarizar a um substrato rígido para funcionalizá-lo, fazendo-os aderir por diferentes meios, ou por uma operação de laminação.
[0037] A invenção tem como objeto as vidraças “monolíticas” (quer dizer constituídas por um substrato único) ou as vidraças múltiplas isolantes do tipo vidraça dupla. De preferência, que se trate de vidraças monolíticas ou de vidraça dupla, os empilhamentos de camadas são dispostos na face 2 (convencionalmente, as faces dos vidros/substratos de uma vidraça são numeradas do exterior para o interior do habitáculo/do local que ela equipa), e proporcionam um efeito de proteção contra a radiação solar.
[0038] As vidraças que interessam mais especialmente a invenção têm uma TL da ordem de 50 a 80 % ou de 60 a 70 %, e um fator solas FS próximo do valor de TL. Elas têm também preferencialmente uma cor azul ou verde em reflexão exterior (no lado do substrato desprovido de camadas), com notadamente no sistema de colorimetria (L*, a*, b*) valores de a* e b* negativos (antes e depois de qualquer tratamento térmico eventual). Tem-se assim uma tonalidade agradável e pouco intensa em reflexão, procurada na construção.
[0039] A invenção também tem como objeto o substrato com camadas pelo menos opacificado por um revestimento de tipo laca ou esmalte, tendo em vista fazer parapeitos, em que o revestimento opacificante está em contato direto com a face do substrato que não é revestida do empilhamento de camada. O empilhamento de camadas pode, portanto, ser perfeitamente idêntico para a vidraça visão e para o parapeito.
[0040] Se a aplicação mais especialmente visada pela invenção é a vidraça para a construção, está claro que outras aplicações podem ser consideradas,
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10/14 notadamente nas vidraças de veículos (exceto o pára-brisa onde é exigida uma transmissão luminosa muito grande), como os vidros laterais, o teto solar, o parabrisa traseiro.
[0041] A invenção será descrita abaixo com mais detalhes com o auxílio de exemplos não limitativos.
[0042] Todos os substratos são feitos de vidro claro de 6 mm de espessura de tipo Planilux comercializado pela empresa Saint-Gobain Glass France.
[0043] Todas as camadas são colocadas de modo conhecido por pulverização catódica assistida por campo magnético: as camadas feitas de metal a partir de alvo feito de metal em atmosfera oxidante para o TiO2, as camadas feitas de nitreto de metal ou de silício a partir do alvo de metal ou de silício (dopado com 8 % em massa de alumínio) adequado em uma atmosfera reativa que contem nitrogênio (100 % N2 para o TiN, 40 % Ar e 60 % N2 para Si3N4). As camadas feitas de Si3N4 contêm, portanto, um pouco de alumínio.
EXEMPLO 1 [0044] Esse exemplo utiliza uma camada lubrificante feita de TiO2 e uma subcamada feita de Si3N4 de acordo com a seqüência seguinte:
vidro / Si3N4 (25 nm) / TiO2 (20 nm) [0045] Depois de colocação das camadas, o substrato é submetido ao tratamento térmico seguinte: aquecimento a 620°C durante 10 minutos.
EXEMPLO 2 [0046] Esse exemplo utiliza a mesma camada lubrificante e a mesma subcamada que no exemplo 1, com uma sobrecamada feita de SiO2 suplementar de acordo com a seqüência seguinte:
vidro / Si3N4 (20 nm) / TiO2 (20 nm) / SiO2 (5 nm) o substrato revestido é submetido em seguida ao mesmo tratamento térmico que no exemplo 1.
[0047] A tabela 1 abaixo agrupa para os exemplos 1,2 os dados seguintes:
- transmissão óptica TL: transmissão luminosa em % de acordo com o iluminante D65
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- reflexão exterior (quer dizer aquela medida no lado exterior), quando o vidro revestido está montado como vidraça monolítica em um local com o empilhamento de camadas na face 2: reflexão exterior (Rlext) em %, a*(RExr), b*(RExr) as coordenadas colorimétricas em reflexão exterior de acordo com o sistema de colorimetria (L*, a*, b*)
- reflexão interior: o valor de Rlint em %, e os dados colorimétricos a*(RiNT), b*(RiNT),
- transmissão energética: TE em %.
[0048] Todos esses dados são indicados duas vezes: antes de tratamento térmico e depois de tratamento térmico. São medidos também em transmissão ΔΕ*(Τ), em reflexão exterior AE*(RExt) θ em reflexão interior AE*(R|Nt), com ΔΕ* = (AL*2 + Aa*2 + Ab*2)172 para a transmissão, com:
Aa* = a* (depois de tratamento) - a* (antes de tratamento).
Ab* = b* (depois de tratamento) - b* (antes de tratamento).
AL* = L* (depois de tratamento) - L* (antes de tratamento).
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12/14
EXEMPLO Tratamento térmico TRANSMISSÃO REFLEXÃO EXTERIOR REFLEXÃO INTERIOR
TL A* (REXT) B* (REXT) Rlext L* a* b* Rlint L* a* (RINT) b* (RINT)
Exemplo 1 Antes 66,7 -1,2 5,7 31,4 62,9 1,4 9,1 29,8 61,5 -3,3 -8,6
Depois 65,6 -1 6,3 32,3 63,6 1,3 9,9 30,7 62,3 -3,2 -9,4
ΔΕ* 1,2 1,2 1,2
Exemplo 2 Antes 68,8 -0,4 4,4 29,0 60,8 2,3 7,4 30,0 61,7 -1,3 -7,5
Depois 67,6 -0,3 5,2 30,1 61,7 2,1 8,1 31,1 62,6 -1,1 -8,2
ΔΕ* 1,0 1,2 1,2
TABELA 1
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13/14 [0049] Essa tabela mostra que os exemplos 1 e 2 de acordo com a invenção oferecem um bom compromisso ΔΕ* antes de tratamento térmico e depois do tratamento térmico (pouca variação): eles oferecem uma boa proteção anti-solar. Eles também são bons no plano estético, mais especialmente em reflexão exterior onde os valores de a* e b* são negativos, dando uma cor pouco intensa e nos azulverde apreciada para as vidraças de grande reflexão exterior.
[0050] O que é notável, é que todas essas vantagens são conservadas depois de tratamento térmico: os valores de TL e TE são conservados a uma variação de aproximadamente 1 %, os dados colorimétricos mudam muito pouco, não há nenhum basculamento de uma tonalidade para uma outra tonalidade em reflexão exterior. Não há nenhum defeito óptico. O valor de ΔΕ*, que quantifica uma eventual evolução colorimétrica, permanece de no máximo 1.2 em transmissão, em reflexão interior e exterior: trata-se mesmo de um empilhamento próprio para ser submetido sem degradação significativa um tratamento de tipo recurvamento ou têmpera. Que se deseje um vidro temperado, recozido, recurvado ou não, a invenção propõe um empilhamento anti-solar com propriedades idênticas, preservadas. As observações feitas a propósito do exemplo 1 se aplicam também ao exemplo 2, exceto no que diz respeito ao valor de ΔΕ* em transmissão que é sensivelmente inferior ao valor correspondente para a reflexão tanto interior quanto exterior.
[0051] Em conclusão, as vidraças de proteção solar de acordo com a invenção são muito vantajosas para equipar construções, sem excluir aplicação na indústria automobilística e todos os veículos: os vidros laterais, traseiro, o teto solar, que podem por outro lado apresentar revestimentos esmaltados. Com um empilhamento de camadas fixado, notadamente de acordo com os valores de TL e TE que são procurados, é possível assim, sem ter que modificá-lo, fabricar vidraças para a visão que não são destinadas a ser submetidas a tratamentos térmicos ou que devem ser recurvadas/temperadas/recozidas, fabricar parapeitos em boa harmonia colorimétrica com as vidraças de visão, que podem ser laqueados ou esmaltados: é possível assim padronizar a fabricação das camadas interferenciais em substratos de grandes dimensões, o que é uma grande vantagem no plano industrial.
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14/14 [0052] A invenção desenvolveu vidraças de controle solar temperáveis, com ΔΕ* em reflexão e exterior inferiores ou iguais a 1.2.
[0053] É possível também fazer parapeitos com camadas esmaltadas, ao invés de laqueadas, o que é industrialmente muito interessante também (a esmaltagem sendo feita durante o processo de têmpera enquanto que a laqueação necessita uma etapa suplementar de fabricação).
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Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Substrato transparente de vidro, munido de um empilhamento de camadas finas agindo sobre a radiação solar, o empilhamento de camadas sendo colocado por pulverização magnétron, caracterizado pelo fato de que o dito empilhamento compreende:
    - uma camada lubrificante de dióxido de titânio de índice de refração óptico n elevado compreendido entre 1,8 e 2,2, de espessura compreendida entre 5 e 50 nm,
    - uma subcamada de nitreto de silício, associada à dita camada lubrificante de índice de refração óptico n elevado, de espessura compreendida entre 5 e 70 nm,
    - uma sobrecamada de nitreto de silício ou de dióxido de silício, de espessura compreendida entre 1 e 10 nm.
  2. 2. Substrato de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita sobrecamada é de dióxido de silício.
  3. 3. Substrato de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a camada lubrificante tem uma espessura compreendida entre 5 e 30 nm.
  4. 4. Substrato de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a espessura da subcamada está compreendida entre 10 e 35 nm.
  5. 5. Substrato de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a espessura da sobrecamada está compreendida entre 2 e 7 nm.
  6. 6. Substrato de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que é recurvável/temperável e/ou esmaltável.
  7. 7. Substrato de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que é feito de vidro claro ou tingido na massa.
  8. 8. Substrato de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que é pelo menos parcialmente opacificado por um
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    2/2 revestimento sob a forma de uma laca ou de um esmalte.
  9. 9. Vidraça monolítica ou vidraça dupla caracterizada pelo fato de que incorpora o substrato conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7, o empilhamento de camadas finas, se encontrando de preferência na face 2 e numerando-se as faces dos substratos do exterior para o interior do habitáculo/local que ela equipa, lhe conferindo um efeito de proteção em relação à radiação solar.
  10. 10. Vidraça de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que apresenta uma transmissão luminosa TL de 50 a 80 % ou de 60 a 70 %, e um fator solar FS próximo do valor de TL.
  11. 11. Vidraça de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizada pelo fato de que é azul ou verde em reflexão exterior, no lado do substrato, com notadamente valores de a* e b* negativos.
  12. 12. Painel de revestimento de fachada do tipo parapeito caracterizado pelo fato de que incorpora o substrato opacificado conforme definido na reivindicação 8.
    Petição 870170074391, de 02/10/2017, pág. 22/23
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