BRPI0613405A2 - treliça bem como barras para uma treliça - Google Patents
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Abstract
TRELIçA BEM COMO BARRAS PARA UMA TRELIçAS. A presente invenção refere-se a uma treliça para construções, contendo barras (2, 3, 4) de madeira, e meios de união (5) de metal unindo as barras com auxílio de parafusos (18). Em um nó estão previstas duas ou quatro partes de união (5). As barras (2, 3, 4) são então configuradas como perfis em forma de I.
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TRELIÇABEM COMO BARRAS PARA UMA TRELIÇA".
A presente invenção refere-se a uma treliça segundo o preâmbu-lo da reivindicação 1, bem como a uma barra para essa treliça. Como estru-tura básica para prédios são freqüentemente selecionadas treliças em modode construção de madeira. Essas treliças consistem, essencialmente, emelementos em forma de barra de madeira, sendo chamada de nó a região deunião das barras.
Numerosas treliças já são conhecidas e usuais. Assim é que, porexemplo a DE 83 22 539 U1 descreve uma treliça com barras (por exemplocaixilhos) de madeira e peças de nós aproximadamente em forma de cubo,unindo as mesmas no lado frontal. Para cada nó está prevista respectiva-mente uma peça de nó. Na prática se verificou que há limites para essa treli-ça no que concerne à capacidade de carga estática. Ela seria pouco apro-priada especialmente para prédios maiores, especialmente de vários andares.
A própria DE 83 22 539 U1 descreve uma disposição de união,com auxílio da qual as barras são unidas com as peças de nós. Para tanto,na extremidade da barra é inserida uma cavilha em cunha, que é guiada axi-almente deslocável na mesma em direção longitudinal. Para a montagemestá prevista uma abertura na barra, pela qual pode ser inserida radialmenteuma ferramenta de montagem na cavilha em cunha. Essa cavilha em cunhaé de configuração relativamente complexa e correspondentemente cara. Amontagem da treliça só pode ser feita com ferramentas de montagem espe-ciais.
Por isso, constitui objetivo da presente invenção evitar as des-vantagens da treliça conhecida, prover especialmente uma treliça do tipomencionado no início que se destaque por elevada estabilidade estática ecapacidade de carga. A treliça deve ainda poder ser posicionada e montada,bem como desmontada de maneira simples. Especialmente devem tambémos distintos componentes da treliça, especialmente os componentes metáli-cos, ser de fabricação simples e, de preferência, apresentar uma estruturasimples. Esses objetivos são alcançados, de acordo com a invenção, comuma treliça que apresenta as características da reivindicação 1.
Pela disposição de ao menos duas partes de união por nó po-dem ser obtidas treliças estaticamente estáveis. Especialmente podem serempregadas barras tais que apresentem uma configuração achatada emseção transversal (altura maior do que largura). Barras de madeira e/ou demateriais de fibras de madeira são apropriados devido a seu pequeno pesoespecífico também para construções de grande vão. A invenção é basica-mente dirigida a uma treliça na modalidade de construção de madeira. Masnaturalmente também é concebível fabricar as barras de materiais compos-tos de fibras, em lugar de madeira ou materiais de fibras de madeira.
Na região das extremidades da barra podem ser previstas paraos meios de fixação aberturas de montagem que ficam dispostas a uma dis-tância da área de batente para o encosto das partes de união. Os meios defixação poderiam ser introduzidos de maneira simples pela abertura de mon-tagem e/ou ativáveis por meio de uma ferramenta de montagem. Essas a-berturas de montagem facilitam essencialmente tanto a montagem comotambém uma eventual desmontagem da treliça.
O meio de fixação pode ser uma união aparafusada. A uniãoaparafusada pode então conter parafusos com uma haste de parafuso euma cabeça de parafuso. Especialmente apropriados para isso são parafu-sos usuais no comércio, que podem ser obtidos no mercado de maneirasimples e em grande número a preços convenientes. Dessa maneira os cus-tos de construção para as obras podem ser consideravelmente reduzidos.
Entre área de batente e abertura de montagem pode estar dis-posta uma perfuração de passagem para alojamento da haste de parafusodo parafuso. A abertura de montagem é portanto, de preferência, um entalhealongado se estendendo na direção da perfuração de passagem. Essa dis-posição pode ser produzida de maneira simples com auxílio de dispositivosconvencionais para fresar e/ou broquear.
Em uma outra forma de execução, as barras podem ser perfisem forma de I em seção transversal com um filete e duas cintas. Essas bar-ras se destacam por propriedades estáticas especialmente favoráveis.
Uma treliça consiste, essencialmente, em montantes se esten-dendo verticalmente e vigas se estendendo horizontalmente. Em barras paravigas, a área de batente para a parte de união se estende em ângulo retopara com a direção longitudinal da barra. Com isso, essas barras podem serunidas entre si no lado frontal pelas partes de união. Para as barras previs-tas como montantes a área de batente para a parte de união pode ser umaárea de flanco se estendendo em direção longitudinal da barra. Com isso asperfurações de passagem e as correspondentes aberturas de montagem seestenderiam transversalmente ou em ângulo reto para com a direção longi-tudinal da barra. A área de flanco fica então disposta na região de ao menosuma extremidade da barra. Para determinadas finalidades de emprego podeser vantajoso que ambas as extremidades da barra apresentem tais áreasde flanco para partes de união. Para uma vantajosa união de montantes en-tre si pode ser vantajoso que ao menos uma das barras para isso previstasna região de uma das extremidades apresente áreas de flanco para as par-tes de união (perfuração de passagem e abertura de montagem se esten-dem transversalmente ou em ângulo reto para com a direção longitudinal dabarra) e na região da outra extremidade da barra áreas frontais para as par-tes de união (isto é, perfuração de passagem e abertura de montagem seestendem em direção longitudinal).
Para um nó de vigas é vantajoso que o nó apresente duas par-tes de união. Sendo as barras configuradas como perfis em forma de I, en-tão é especialmente conveniente que cada parte de união esteja posicionadarespectivamente na região da cinta. Essa treliça se destaca por uma cons-trução esguia e apresenta propriedades estáticas especialmente favoráveis.
Um nó de vigas e montantes pode apresentar quatro partes deunião. Respectivamente duas partes de união podem então estar dispostasem cada uma das duas áreas de flanco das barras para os montantes. Es-sas áreas de flanco, nas quais são dispostas as partes de união, podem serprevistas, como descrito acima, quer apenas na região de uma das extremi-dades da barra para o montante ou na região de ambas as extremidades dabarra para o montante.
Em uma forma de execução preferida, a parte de união pode serexecutada quadriforme, especialmente em forma de cubo. Em cada lado daparte de união pode então estar prevista uma perfuração de rosca para alo-jamento de um parafuso. As barras podem assim ser unidas entre si de mo-do particularmente simples. Um cubo de união desse tipo poderia ser fabri-cado, por exemplo de modo simples, de aço, especialmente aço nobre.
Para maior estabilização da treliça pode ser vantajoso que entreduas partes de união em um nó esteja previsto um elemento de reforço demetal. No caso de um nó de vigas e montantes, em que estão previstas qua-tro partes de união, os elementos de reforço estariam respectivamente dis-postos em uma das áreas de flanco das barras previstas como montantes.
Esses elementos de reforço devem servir, especialmente, para absorção deforças de cisalhamento.
Para absorção das forças de cisalhamento, o elemento de refor-ço pode apresentar ao menos um ressalto de apoio circunferencial, que en-gata com travamento devido à forma em um correspondente recesso nasbarras contíguas. Esse recesso pode ser uma ranhura, que dependendo dafinalidade de emprego da barra fique disposta ou na região da área frontalou na região das áreas de flanco na extremidade da barra.
Em uma forma de execução vantajosa, o elemento de reforçopode consistir essencialmente em um corpo básico quadriforme e em placasdispostas no mesmo no lado frontal. Essas placas formam ressaltos de a-poio para o travamento devido à forma com as barras. As placas e/ou o cor-po básico podem ser executados quadrados em vista do alto. Seria entãovantajoso que o corpo básico e as placas apresentassem um eixo comum.
Um outro aspecto da invenção se refere a uma barra de madeirae/ou de materiais de fibra de madeira para uma treliça do tipo mencionadoanteriormente. Essa barra apresenta as características da reivindicação 13.
As barras são de preferência pré-fabricadas e permitem uma produção ra-cional da mais variada forma de construção de treliças.
A barra pode apresentar para vigas perfurações de passagem ecorrespondentes aberturas de montagem, que se estendem em direção lon-gitudinal e que estão respectivamente associadas a uma cinta. A barra paraos montantes pode apresentar furos de passagem e correspondentes aber-turas de montagem em ao menos uma extremidade da barra, que se esten-dem transversalmente ou perpendicularmente à direção longitudinal. Depen-dendo da finalidade de emprego, podem estar dispostos furos de passagemse estendendo transversalmente e aberturas de montagem em ambas asextremidades da barra. Barras para montantes podem, contudo, apresentartambém furos de passagem e aberturas de montagem se estendendo ape-nas transversalmente em uma extremidade e apenas longitudinalmente naoutra extremidade. Com isso, um jogo de construção para uma treliça apre-sentaria vantajosamente os três tipos de barras anteriormente mencionados.Esses perfis podem ser produzidos a baixo custo.
O perfil para a barra pode consistir em várias camadas coladasentre si. As camadas podem ser compostas de diversos tipos de madeira oumateriais de fibras de madeira. Por correspondente seleção das camadaspodem ser otimizadas as propriedades das barras em função da finalidadede emprego e aplicação.
É vantajoso que em cada lado na região das cintas esteja dis-posta uma régua. Dessa maneira, pode ser formado de modo particularmen-te simples um perfil em forma de I.
É especialmente vantajoso que a tábua seja feita de madeiracompensada ou madeira estratificada e que as réguas consistam em madei-ra maciça, especialmente de madeira de freixo ou de um outro tipo de ma·deira altamente flexível e resistente. Essa barra tem diversas vantagens. Elase destaca por propriedades estáticas particularmente propícias. Ademais,apresenta um favorável comportamento de contração. O perfil pode assimser processado mecanicamente de modo simples.
Na extremidade da barra pode a mesma apresentar em vista doalto em cada lado uma área de chanfradura. A chanfradura tem a vantagemde que com uma determinada espessura de perfil, especialmente na regiãoda cinta, podem ser empregadas partes de união relativamente pequenas eeventualmente também elementos de reforço correspondentemente peque-nos.
Para redução do peso, na região do filete podem estar previstasaberturas, que ficam dispostas em uma fileira se estendendo em direçãolongitudinal. Estas podem ser configuradas de preferência circulares.
Outras características e vantagens da invenção se depreendemda descrição a seguir dos exemplos de execução e dos desenhos. Mostram:
figura 1 - uma vista lateral de uma treliça de acordo com a in-venção,
figura 2 - uma vista do alto da treliça segundo a figura 1,
figura 3 - uma barra para uma treliça para emprego como viga,
figura 3a - uma vista frontal/vista do alto da barra segundo a fi-gura 3 e 3b,
figura 4 - uma seção transversal de perfil pela barra segundo a
figura 3 (corte B-B),
figura 5 - uma seção transversal de perfil pela barra segundo a
figura 3 (corte C-C),
figura 6 - uma vista do alto de um nó de vigas,
figura 7 - uma parte de união para uma treliça,
figura 8 - uma representação explodida em perspectiva de umaextremidade de uma barra com correspondentes partes de união e elemen-tos de reforço,
figura 9 - uma vista de uma extremidade de uma barra para em-prego como montante,
figura 9a - uma vista do alto da barra segundo a figura 9,
figura 10 - a barra segundo a figura 9 com partes de união e e-Iementos de reforço,
figura 10a - uma vista do alto da barra segundo a figura 10,
figura 11 - uma representação ampliada do elemento de reforçoda figura 10 e
figura 12 - um recorte parcial ampliado da treliça segundo a figu-ra 1 (recorte D).Como representado na figura 1, uma treliça em geral designadacom 1 contém essencialmente vigas se estendendo horizontalmente e mon-tantes 3 e 4 se estendendo verticalmente. Essa estrutura é apropriada espe-cialmente para prédios como por exemplo casas de vários andares ou outrosprédios. Mas também podem vir ao caso outras construções. Como vigas emontantes são empregadas barras pré-fabricadas. Essas barras são unidasentre si com auxílio de meios de fixação soltáveis por partes de união 5. Sãoempregados então de preferência parafusos de fixação. Estes podem serintroduzidos por aberturas de montagem 6 e 7 respectivamente em um cor-respondente furo e apertados por meio de uma ferramenta de montagem.
Como se depreende da figura 1 e da figura 2, a treliça 1 é estru-turada basicamente ortogonal. Naturalmente é concebível selecionar umaoutra estrutura, por exemplo poligonal, em função da finalidade de aplicação.
A treliça consiste, essencialmente, nos seguintes três componentes: barras 2como vigas para tetos, barras 3 ou 4 para montantes bem como em partesde união 5, que são dispostas respectivamente nos nós e unem as barrasentre si. Para produção de uma parede externa devem ser ainda previstoselementos distanciadores 8.
Para uma treliça 1 de configuração simples bastam, portanto,três tipos de barras. As barras 2 para as vigas são executadas todas iguais,como se pode ver. Como montantes são empregadas duas execuções dife-rentes de barras: na barra 3 ambas as extremidades são executadas iguais;na barra 4 as extremidades são executadas diferentes, correspondendo umadas extremidades aproximadamente a uma extremidade da barra 2.
Um nó de vigas 2 apresenta duas partes de união 5. Um nó devigas 2 e montantes 3 e/ou 4 apresenta, pelo contrário, quatro partes de uni-ão 5. As partes de união 5 estão dispostas na extremidade de uma barra auma distância mútua e associadas respectivamente a uma área de batenteda barra. Essa área de batente pode ser ou uma área frontal ou uma área deflanco. Essas partes de união 5 são então executadas de preferência todasiguais.
A figura 3 mostra uma borra 2 para uma viga. Essa barra 2 apre-senta em cada extremidade duas perfurações de passagem 12 para parafu-sos. À perfuração de passagem 12 se conecta uma abertura de montagem 6igualmente se estendendo em direção longitudinal, pela qual o parafuso po-de ser inserido e apertado por meio de uma ferramenta de montagem. A a-bertura 6 está então de preferência configurada contínua.
Como se depreende da vista frontal segundo a figura 3a da bar-ra 2, a barra é configurada como perfil em forma de I. Respectivamente nomeio na região da cinta 14 estão dispostas as perfurações de passagem 12.Como se depreende da figura 3b, a barra é cortada em cada lado em chan-fradura. Ao lado das áreas de chanfradura 15 estão dispostas no lado frontaláreas frontais 10, nas quais vêm a encostar as partes de união. Como mos-tra ainda a figura 3, em ambas as extremidades estão dispostas peças ex-tremas 23 para reforço.
As figuras 4 e 5 mostram a estrutura básica de um perfil para abarra 2. Essa estrutura é empregada também usualmente para as barraspara as vigas. Como se depreende da figura 5, o perfil 19 consiste essenci-almente em uma tábua 20 central, se estendendo por toda a altura H bemcomo em réguas, que ficam dispostas na região da cinta 14 em cada lado datábua 20. Para garantir alta resistência mecânica e capacidade de cargacomprovou-se executar as réguas de madeira de freixo ou de uma outramadeira maciça apropriada e a tábua 20 de madeira compensada. Esse per-fil se destaca por uma possibilidade de produção simples e de baixo custo.Naturalmente podem ser selecionados também outros materiais. O perfil 19na região extrema da barra apresenta, adicionalmente, as peças extremas23. Estas podem - assim como as réguas - consistir em madeira maciça.
A figura 6 mostra um nó de barras 2 para montantes. Como sevê, as dimensões da parte de união 5 são adaptadas às áreas frontais 10. Achanfradura permite que possam ser selecionadas partes de união 5 relati-vamente pequenas.
Essa peça de união é representada ampliada na figura 7. Emcada lado do cubò está prevista uma perfuração de rosca 17 para alojamen-to de um parafuso. Ela consiste em metal, particularmente de preferência emaço. A peça de união 5 é executada em forma de cubo. Dependendo da con-figuração das barras, as partes de união podem ser executadas tambémquadriformes. Para determinas finalidades de aplicação são concebíveis atémesmo formas poligonais em vista do alto.
Na figura 8 é mostrado como pode ser estruturado um nó. Paraformar um nó de vigas, em uma barra em respectivamente uma extremidadesão dispostas duas partes de união 5 na região da cinta 14. As partes deunião 5 encostadas nas áreas frontais 10 são fixadas com auxílio de parafu-sos 18 no lado frontal à barra 2. Vantajosamente, para isso são empregadosparafusos 18 contínuos com uma haste de parafuso 26 e uma cabeça deparafuso 27. Para garantir uma fácil inserção dos parafusos 18, o compri-mento e a altura da abertura de montagem devem ser adaptados ao parafu-so bem como às ferramentas de montagem para aperto dos parafusos.
Entre as partes de união é inserido adicionalmente do lado fron-tal nas barras 2 um elemento de reforço 9, que é previsto para absorção deforças de cisalhamento. Como as partes de união 5, também o elemento dereforço 9 consiste também vantajosamente em metal, especialmente em a-ço. O elemento de reforço 9 contém um corpo básico 31, em cujos ladosfrontais estão dispostas placas 32 para formação de um ressalto de apoio30. Esses ressaltos de apoio 30 são alojáveis em correspondentes entalhesna extremidade da barra 2.
Como se depreende das figuras 9 a 10a, um nó é formado paraa conexão de um montante essencialmente da mesma maneira descrita an-teriormente. À diferença de um nó apenas de vigas, um nó de vigas e mon-tantes apresenta, contudo, quatro partes de união 5 bem como correspon-dentemente dois elementos de reforço 9 (cf. p.ex. figura 10).
Uma barra 3 ou 4 apresenta ao menos uma extremidade, quetem áreas de flanco 11 deslocadas para dentro relativamente ao lado longi-tudinal estreito. Essas áreas de flanco 11 servem como áreas de batentepara as partes de união 5. As perfurações de passagem 12 bem como asaberturas de montagem 7 se estendem, por conseguinte, transversalmente àdireção longitudinal. Por esse deslocamento para dentro, uma região extre-ma da barra 3 ou 4 apresenta uma altura h, que é menor do que a altura to-tal. A altura h deve ser selecionada de tal maneira que as partes de uniãoaplicadas não ultrapassem as linhas de contorno da barra (H - h correspon-de portanto aproximadamente ao comprimento lateral do cubo 5).
A figura 12 ilustra, novamente, que para uma treliça devem serempregados apenas três tipos de barras. Para vigas são empregadas barras2, para montantes barras 3 e 4. Sobre as vigas podem estar dispostos ele-mentos de teto 28. A exata configuração dessas barras já foi descrita preci-samente antes. A barra 3 para o montante 3 inferior apresenta em ambas asextremidades aberturas de montagem e furos de passagem se estendendotransversalmente para parafusos 18. Essa disposição foi descrita antes comauxílio das figuras 9-10a. A barra 4 para o montante superior apresenta naextremidade inferior aberturas de passagem e aberturas de montagem seestendendo em direção longitudinal da barra. A extremidade da barra 4 éconfigurada igual à extremidade da barra 2. Essa disposição já foi detalha-damente descrita com auxílio da figura 3. A extremidade superior (não visí-vel) da barra 4 seria configurada igual às extremidades da barra 3.
Claims (19)
1. Treliça (1) para construções, especialmente para prédios, con-tendo barras (2, 3, 4) de madeira e/ou materiais de fibras de madeira bemcomo partes de união (5) de metal unindo as barras com auxílio de meios defixação soltáveis, com o que são formados nós, caracterizada pelo fato deque um nó apresenta ao menos duas partes de união (5) dispostas distanci-adas entre si, estando as mesmas respectivamente associadas a uma áreade batente (10, 11) disposta na extremidade da barra para encosto das par-tes de união.
2. Treliça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelofato de que na região das extremidades da barra (2, 3, 4) estão previstaspara os meios de fixação aberturas de montagem (6, 7) que ficam dispostasa uma distância da área de batente (10, 11), podendo os meios de fixaçãoser introduzidos pela abertura de montagem (6, 7) e ativáveis por meio deuma ferramenta de montagem.
3. Treliça de acordo com reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelofato de que o meio de fixação é uma união aparafusada, contendo parafusos(18) com uma haste de parafuso (26) e uma cabeça de parafuso (27).
4. Treliça de acordo com reivindicação 3, caracterizada pelo fatode que entre área de batente (10, 11) e abertura de montagem (6, 7) estádisposta uma perfuração de passagem (12) para alojamento da haste deparafuso (26) do parafuso (18), e a abertura de montagem (6, 7) é um enta-lhe alongado se estendendo na direção da perfuração de passagem (12).
5. Treliça de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracte-rizada pelo fato de que consiste, essencialmente, em montantes se esten-dendo verticalmente e vigas se estendendo horizontalmente, sendo que aárea de batente para a parte de união (5) das barras (2) previstas como vi-gas é uma área frontal (10) se estendendo em ângulo reto para com a dire-ção longitudinal da barra e a área de batente para a parte de união (5) dásbarras (3,4) previstas como montantes é uma área (11) plana, se estenden-do em direção longitudinal da barra, na região ao menos de uma extremida-de da barra.
6. Treliça de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracte-rizada pelo fato de que as barras (2, 3, 4) são perfis (19) em forma de I emseção transversal com um filete (13) e duas cintas (14).
7. Treliça de acordo com reivindicação 6, caracterizada pelo fatode que um nó de vigas (2) apresenta duas partes de união (5), estando res-pectivamente na região da cinta (14) posicionada uma parte de união (5) cada.
8. Treliça de acordo com uma das reivindicações 5 a 7, caracte-rizada pelo fato de que um nó de vigas (2) e montantes (3, 4) apresenta qua-tro partes de união (5), sendo que respectivamente duas partes de união (5)estão dispostas em cada uma das duas áreas de flanco (11) das barras (2,-3, 4) para os montantes (3, 4).
9. Treliça de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracte-rizada pelo fato de que a parte de união (5) é executada quadriforme, espe-cialmente em forma de cubo, estando em cada lado da parte de união (5)prevista uma perfuração de rosca (17) para alojamento de um parafuso (18).
10. Treliça de acordo com uma das reivindicações 7 a 9, carac-terizada pelo fato de que entre duas partes de união (5) está previsto umelemento de reforço (9) de metal.
11. Treliça de acordo com reivindicação 10, caracterizada pelofato de que o elemento de reforço (9) apresenta ao menos um ressalto deapoio (30) circunferencial, que engata com travamento devido à forma emum correspondente recesso (16) nas barras (2, 3, 4) do nó.
12. Treliça de acordo com reivindicação 11, caracterizada pelofato de que o elemento de reforço (9) apresenta um corpo básico (31) qua-driforme e duas placas (32) para formação de ressaltos de apoio (30) para otravamento devido à forma com as barras (2, 3, 4), que ficam dispostas nolado frontal no corpo básico, sendo as placas (32) e/ou o corpo básico (31)executadas/executado quadrado em vista do alto.
13. Barra de madeira e/ou de materiais de fibra de madeira parauma treliça, especialmente como definida em uma das reivindicações 1 a 12,caracterizada pelo fato de que é executada como perfil (15) em forma de Iem seção transversa, formando um filete (13) e duas cintas (14), e sendoque na região das extremidades da barra (2, 3, 4) estão previstas duas per-furações de passagem (12) dispostas mutuamente distanciadas e se esten-dendo coaxialmente, às quais se conectam aberturas de montagem (6, 7)para parafusos (18) para produção de nós da treliça, sendo que as perfura-ções de passagem (12) e de preferência também as aberturas de montagem(6) configuradas como recessos longitudinais se estendem perpendicular-mente às áreas de batente (10,11) para uma parte de união (5).
14. Barra de acordo com reivindicação 13, caracterizada pelofato de que apresenta perfurações de passagem (12) e correspondentes a-berturas de montagem (6, 7), que se estendem em direção longitudinal e queestão respectivamente associadas a uma cinta (14), com o que é aplicávelcomo viga (2), ou pelo fato de que as perfurações de passagem (12) e cor-respondentes aberturas de montagem (6, 7) se estendem ao menos em umaextremidade das barras (3, 4) transversalmente à direção longitudinal, com oque é aplicável como montante.
15. Barra de acordo com reivindicação 13 ou 14, caracterizadapelo fato de que o perfil (15) apresenta uma tábua (20) se estendendo portoda a altura (H), que forma uma camada média do perfil.
16. Barra de acordo com uma das reivindicações 13 a 15, carac-terizada pelo fato de que para formação do perfil (15) em forma de I na regi-ão da cinta (14) em cada lado de uma tábua (20) central, se estendendo portoda a altura (H), está disposta ao menos uma régua (21).
17. Barra de acordo com uma das reivindicações 13 a 16, carac-terizada pelo fato de que a tábua (20) é feita de madeira compensada oumadeira estratificada e que as réguas (21) consistem em madeira maciça,especialmente de madeira de freixo.
18. Barra de acordo com uma das reivindicações 13 a 17, carac-terizada pelo fato de que a extremidade da barra (2, 3, 4) apresenta em vistado alto em cada lado uma área de chanfradura (15).
19. Barra de acordo com uma das reivindicações 13 a 18, carac-terizada pelo fato de que para redução do peso, na região do filete (13) es-tão previstas aberturas (16) de preferência circulares, que ficam dispostasem uma fileira se estendendo em direção longitudinal.
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