BRPI0612312A2 - método de teste de sistema cirúrgico - Google Patents

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BRPI0612312A2
BRPI0612312A2 BRPI0612312-0A BRPI0612312A BRPI0612312A2 BR PI0612312 A2 BRPI0612312 A2 BR PI0612312A2 BR PI0612312 A BRPI0612312 A BR PI0612312A BR PI0612312 A2 BRPI0612312 A2 BR PI0612312A2
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Raphael Gordon
Michael Morgan
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Alcon Inc
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Abstract

MéTODO DE TESTE DE SISTEMA CIRúRGICO. A presente invenção refere-se a um método de teste de um sistema cirúrgico que leva a vantagem do fato de que em um sistema de irrigação/aspiração equilibrado (fluxo para dentro fluxo para fora), a duração da recuperação da pressão de aspiração com relação à pressão de fonte de fluido de irrigação imediatamente em seguida do desligamento da bomba é independente do tempo de funcionamento da bomba. O referido método proporciona um modo mais confiável de detectar configurações de fluxo de irrigação restritos não detectáveis pelos métodos atuais, tais como os casos de fluxo de irrigação marginal que podem potencialmente levar a complicações cirúrgicas (por exemplo, colapso da câmara durante uma onda de ruptura pós-oclusão).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO DETESTE DE SISTEMA CIRÚRGICO'.
Antecedentes da Invenção
A presente invenção refere-se em geral ao campo de cirurgia decatarata e mais particularmente a métodos de controle de parâmetros cirúr-gicos para uso com um sistema de facoemulsificação.
O olho humano em seus termos mais simples funciona para pro-porcionar visão ao transmitir luz através da porção externa clara chamadacórnea, e focaliza a imagem por meio da lente na retina. A qualidade da i-magem focalizada depende de muitos fatores incluindo o tamanho e o for-mato do olho, e a transparência da córnea e da lente.
Quando a idade ou as doenças fazem com que a lente se tornemenos transparente, a visão deteriora em virtude da diminuição da luz quepode ser transmitida à retina. A referida deficiência na lente do olho é cienti-ficamente conhecida como catarata. Um tratamento aceito para esta condi-ção é a remoção cirúrgica da lente e a substituição da lente com catarata poruma lente intra-ocular artificial (LOL).
Nos Estados Unidos, a maioria das lentes com catarata é remo-vida por uma técnica cirúrgica chamada de facoemulsificação. Durante oreferido procedimento, uma ponte de corte fina de facoemulsificação é inse-rida na lente doente e vibrada por ultra-som. A ponta de corte vibratório li-qüefaz ou emulsifica a lente de modo que a lente pode ser aspirada parafora do olho. A lente doente, uma vez removida, é substituída por uma lenteartificial.
Um dispositivo de ultra-som típico adequado para os procedi-mentos oftálmicos consiste em uma peça manual acionada por ultra-som,uma ponta de corte fixada, e uma manga de irrigação e um console de con-trole eletrônico. O conjunto de peça manual é fixado ao console de controlepor um cabo elétrico e tubos flexíveis. Através do cabo elétrico, o consolevaria o nível de energia transmitida pela peça manual à ponta de corte fixadae os tubos flexíveis fornecem fluido de irrigação a e aspiram fluido a partir doolho através do conjunto de peça manual.A parte operacional da peça manual é uma barra oca ressonantecentralmente localizada ou cometa diretamente fixada a um conjunto de cris-tais piezoelétricos. Os cristais fornecem a vibração ultra-sônica necessáriapara proporcionar tanto a cometa e a ponta de corte fixada durante a facoe-mulsificação e são controlados pelo console. O conjunto de cristais/corneta ésuportado dentro do corpo oco ou invólucro da peça manual por meio demontagens flexíveis. A peça manual termina em uma porção de diâmetroreduzido ou nariz de cone na extremidade distai do corpo. O nariz de cone éexternamente roscado para aceitar a manga de irrigação. Da mesma forma,o orifício de cometa é internamente roscado na extremidade distai do mes-mo para receber as roscas externas da ponta de corte. A manga de irrigaçãoapresenta um orifício internamente riscado que é roscado sobre as roscasexternas do nariz de cone. A ponta de corte é ajustada de modo que a pontase projeta apenas em uma quantidade predeterminada adiante da extremi-dade aberta da manga de irrigação. As peças manuais ultra-sônicas sãomais amplamente descritas nos documentos de patentes U.S. Nos.3,589,363; 4,223,676; 4,246,902; 4,493,694; 4,515,583; 4,589,415;4,609,368; 4,869,715; 4,922,902; 4,989,583; 5,154,694 e 5,359,996, os con-teúdos completos dos quais se encontram aqui incorporados por referência.
Em uso, as extremidades da ponta de corte e a manga de irriga-ção são inseridas em uma pequena incisão de largura predeterminada nacórnea, esclera, ou outro local. A ponta de corte é vibrada por ultra-som aolongo de seu eixo longitudinal dentro da manga de irrigação por uma cometaultra-sônica acionada a cristais, deste modo emulsificando o tecido selecio-nado in situ. O orifício oco da ponta de corte se comunica com o orifício nacometa que por sua vez se comunica com a linha de aspiração a partir dapeça manual ao console. Uma fonte de pressão reduzida ou fonte de vácuono console sorve ou aspira o tecido emulsificado a partir do olho através daextremidade aberta da ponta de corte, da ponta de corte e os orifícios dacometa e da linha de aspiração e para dentro do dispositivo de coleta. A as-piração do tecido emulsificado é auxiliada por uma solução salina de enxá-güe ou irrigante que é injetado no campo cirúrgico através de um pequenoespaço anular entre a superfície interna da manga de irrigação e a ponta decorte.
Antes do uso em cirurgia, as diversas peças manuais, tubos ecartuchos de manejo de fluido todos necessitam ser purgados de ar ou inici-ados. Durante o estágio de iniciação, os sistemas de facoemulsificações a-tuais também acionam uma etapa de diagnóstico de sistema de aspiraçãopara testar vazamentos ou bloqueios no sistema de aspiração. Durante areferida etapa diagnostica, a bomba do sistema é acionada para gerar umdeterminado vácuo na linha de aspiração. Se o sistema não for capaz dealcançar o nível de vácuo desejado, isto indica ao sistema que há vazamen-to em algum lugar no sistema de aspiração, e que o sistema irá soar um avi-so para o operador. Por outro lado, a incapacidade de liberar o vácuo anteri-ormente imposto indica que há bloqueio no sistema, tal como uma dobra emum dos tubos.
Em seguida da etapa de iniciação, uma checagem de fluxo érealizada especificamente com a intenção de verificar o fluxo de fluido ade-quado através da peça manual cirúrgica. Os sistemas de facoemulsificaçãoatuais usam uma pequena câmara de teste de borracha que se encaixa so-bre a ponta de corte e a manga. A câmara de teste seja preenchida com flui-do de irrigação e quando disposta na peça manual cria um sistema de aspi-ração complacente fechado. Durante o referido teste, um nível de vácuo ex-cessivo para uma determinada velocidade de bomba indicará uma restriçãode fluxo no trajeto fluídico. Ainda, uma checagem manual pode ser realizadapelo usuário para garantir que a câmara de teste é preenchida e pressuriza-da com a conclusão do teste. Uma câmara de teste desinflada seria umaindicação da restrição de fluido de irrigação. Embora a referida iniciação eprocedimento do sistema diagnóstico sejam eficazes, o mesmo pode ocasi-onar alguns compromissos com a tecnologia do sistema de facoemulsifica-ção atual. Por exemplo, a tecnologia da ponta de facoemulsificação se de-senvolveu com os anos e muitos estilos de pontas diferentes e diâmetrosestão agora disponíveis. Como será entendido por aqueles versados na téc-nica, uma ponta de aspiração com pequeno diâmetro ou orifício será dotadanaturalmente de uma maior resistência ao fluxo do que uma ponta de maiororifício. Portanto, em uma determinada velocidade de bomba, uma ponta depequeno orifício irá criar um maior vácuo na linha de aspiração do que umaponta de maior orifício. Como resultado, os ajustes diagnósticos que usamum nível de vácuo compatível com uma ponta de pequeno orifício podemnão ser apropriados quando uma ponta de maior orifício for usada, e vice-versa. Isto pode levar a imprecisões e falsos avisos pelo sistema. Impreci-sões similares podem resultar de tubos e peças manuais de diferentes ta-manhos. Ainda, a confiança do usuário em verificar o estado adequado dacâmara de teste em seguida da conclusão do diagnóstico é subjetiva e sus-ceptível a erro humano.
Portanto, existe ainda uma necessidade de um método de inicia-ção e sistemas de teste de facoemulsificação que seja preciso para umagrande variedade de peças manuais, tubos e pontas.
Breve Sumário da Invenção
A presente invenção aprimora a técnica anterior ao proporcionarum método de testar um sistema cirúrgico que leva vantagem do fato de queem um sistema de irrigação/aspiração equilibrado (fluxo de entrada > fluxode saída) a duração da recuperação da pressão de aspiração com relação àpressão da fonte de fluido de irrigação proporciona uma forma mais confiávelde detecção das configurações de fluxo de irrigação restrito não detectáveispelos métodos atuais, tais como os casos de fluxo de irrigação marginal quepossam conduzir potencialmente a complicações cirúrgicas (por exemplo, ocolapso da câmara durante uma onda de ruptura pós-oclusão).
Assim, um objetivo da presente invenção é proporcionar um sis-tema de controle de console cirúrgico.
Outro objetivo da presente invenção é proporcionar um sistemade controle de console cirúrgico dotado de um método de iniciação do siste-ma cirúrgico.
Outro objetivo da presente invenção é proporcionar um métodomais confiável para a iniciação do sistema cirúrgico que possa detectar asconfigurações de fluxo de irrigação restritos não detectáveis pelos métodosatuais.
Essas e outras vantagens e objetivos da presente invenção setornarão mais aparentes a partir da descrição detalhada e das reivindicaçõesque a seguir.
Breve Descrição dos Desenhos
A figura 1 é um diagrama em bloco de uma modalidade de umsistema de controle que pode ser usado com o método da presente invenção.
A figura 2 é uma ilustração gráfica de uma forma de onda dosistema de pressão de aspiração típico dotado de uma irrigação não restrita.
A figura 3 é uma ilustração gráfica de uma forma de onda dosistema de pressão de aspiração típico dotado de uma irrigação restrita.
A figura 4 é um gráfico de fluxo que ilustra as etapas de umaprimeira modalidade do método da presente invenção.
A figura 5 é um gráfico de fluxo das etapas de uma segundamodalidade do método da presente invenção.
Descrição Detalhada da Invenção
Os inventores descobriram que em um sistema de irriga-ção/aspiração equilibrado ("l/A") (fluxo para dentro > fluxo para fora), a dura-ção da recuperação da pressão de aspiração na pressão do frasco (imedia-tamente a seguir da parada da bomba) é independente do tempo de funcio-namento da bomba. De fato, o perfil de recuperação de pressão apresentaum formato que pode ser aproximadamente como um ajuste exponencial:
<formula>formula see original document page 6</formula>
onde:
Psrc - pressão de fonte de irrigação;
Ptest - pressão inicial do sistema após parada da bomba; e
τ - constante de tempo para um determinado ajuste.
Considerando a aproximação acima, o tempo de recuperaçãonão depende do vácuo inicial, em vez disto, é uma função apenas da cons-tante de tempo, e é igual a 5τ. A constante de tempo depende da configura-ção do sistema tal como uma manga de infusão, diâmetro do tubo, câmarade gotejamento de ajuste de infusão, etc. O método da presente invençãonão necessita de conhecimento do tempo de recuperação exata ou da cons-tante de tempo, mas em vez disto utiliza o fato de que o tempo de recupera-ção é constante. Ainda, no caso de um sistema desequilibrado, a escassezde fluido da câmara de teste durante o tempo de funcionamento estende otempo de recuperação pelo fato de que não só a recuperação da câmara deteste é reduzida pela infusão restrita, mas também uma quantidade adicionalde tempo é necessária para preencher a câmara de teste anteriormente es-vaziada. Como resultado, a duração de preenchimento da câmara de teste édiretamente proporcional ao tempo de funcionamento da bomba. Assim, aoestender o tempo de funcionamento da bomba, o efeito de privação da câ-mara de teste pode ser amplificado para uma detecção definida.
Como melhor visto na figura 1, o sistema 10 da presente inven-ção em geral inclui um console cirúrgico 12 e um cartucho 14. O consolecirúrgico 12 pode ser qualquer console cirúrgico comercialmente oferecido,tal como os sistemas cirúrgicos SERIES TWENTY THOUSAND LEGACY®,INFINITI® ou ACCURUS® oferecidos pela Alcon Laboratories, Inc., Fort Wor-th, Texas. O cartucho 14 pode ser qualquer cartucho cirúrgico comercial-mente oferecido adequado, tal como aqueles descritos nos documentos depatentes U.S. N- 5,267,956, 5,364,342 e 5,499,969 (Beuchat, et al), docu-mento de patente de U.S. N2 5,899,674 (Jung, et al.), documento de patenteU.S. Nq 6,293,926 Bl (Sorensen, et al.) e Publicação de patente U.S. Nq2003/0190244 Al (Davis, et al.), o conteúdo completo dos quais se encontraaqui incorporado por referência. O cartucho 14 é mantido operacional emassociação com o console 12 por meio bem-conhecido na técnica.
O console 12 em geral contém um mecanismo de bomba de as-piração 16, que pode ser qualquer bomba de fluxo adequada ou bomba combase em vácuo, as referidas bombas sendo amplamente conhecidas na téc-nica. Por exemplo, o mecanismo de bomba 16 pode ser uma cabeça de rolode bomba peristáltica que interage com o tubo de bomba peristáltica forma-do pela linha de aspiração 210 e pela linha de exaustão de aspiração 34. Alinha de aspiração 20 é conectada à peça manual cirúrgica 22 em uma ex-tremidade e ao mecanismo de bomba 16 na outra extremidade de modo asorver fluido através da peça manual 22. Em comunicação fluida com a linhade aspiração 20 está o sensor de pressão 26, que pode ser qualquer um deuma variedade de sensores de pressão invasivo ou não invasivos conheci-dos na técnica. A linha de aspiração 20 é intersectada entre a peça manual22 e o mecanismo de bomba 16 pela linha de ventilação de aspiração 24.
O cartucho 14 em geral contém uma linha de exaustão de aspi-ração 34, que conecta fluidicamente à linha de ventilação de aspiração 24através da válvula de ventilação 30 e à linha de aspiração 20 através do me-canismo de bomba 16. A aspiração ou a exaustão a partir do mecanismo debomba 16 é direcionada para dentro do saco de drenagem 29 através dalinha de exaustão de aspiração 34.
O sistema 10 da presente invenção ainda inclui um recipiente defluido de irrigação 32 que é conectado através da linha 36 à fonte de arpressurizado 38. Alternativamente, o recipiente de fluido 32 pode ser alimen-tado por gravidade como é bem-conhecido na técnica. O recipiente de fluido32 é fluidicamente conectado à peça manual 22 através da linha 40 e da vál-vula 42 e à linha de aspiração 34 através da linha de ventilação de irrigação44 e válvula 46.
Como discutido acima, embora seja preferido que o mecanismode bomba 16 seja uma cabeça de rolo peristáltico e a linha de aspiração 20e linha de exaustão de aspiração 34 sejam formadas em um comprimentocontínuo de modo a formar um tubo de bomba peristáltica que interage como mecanismo de bomba 16, aquele versado na técnica reconhecerá que alinha de aspiração 20 e a linha de exaustão de aspiração podem ser forma-das como uma peça ou peças separadas ou podem ser formadas integral-mente com o cartucho 14 e que os mecanismos de bomba 16 e outras cabe-ças de rolo peristálticas podem ser usadas, tais como as bombas peristálti-cas lineares.
Ademais, o sensor de pressão 26 é ilustrado como sendo conti-do no interior do console 12. Aquele versado na técnica reconhecerá queporções do sensor de pressão 26, tal como um diafragma de pressão (nãomostrado) pode ser contido no cartucho 14 e interagir com o transdutor deforça ou outro meio (não mostrado) contido no console 12.
Como melhor ilustrado na figura 2, para um sistema l/A, tal comoo sistema 10, dotado de infusão não restrita, o tempo de ajuste (Ts) da pres-são na linha de aspiração 20 (como indicado pelo sensor de pressão de as-piração 26 ou "APS") na extremidade do ciclo de checagem de fluxo (a bom-ba 16 para após o funcionamento em algum coeficiente prático, por exemplo,60 cc/min) é constante independente da duração do funcionamento da bom-ba 16 (apenas como exemplo, t60 pode ser de 3 segundos). Para um siste-ma l/A, tal como o sistema 10, dotado de infusão restrita, o tempo de ajustegeral (ísr) é superior àquele do sistema não restrito e pode ser expressocomo:
tsR = ts + tF
onde:
ts - tempo de ajuste reduzido (ts > Ts), e
tF - tempo de preenchimento da câmara de teste.
Embora o tempo de ajuste reduzido (ts) permaneça tambémconstante para uma determinada restrição, o tempo de preenchimento dacâmara de teste (se aplicável) depende do grau de restrição e ainda maisimportante do tempo de funcionamento da bomba 16 (t6o)· A aplicabilidadedo tempo de preenchimento da câmara de teste 28 depende de se a câmarade teste 28 sofreu restrição durante o tempo de funcionamento da bomba16. Se, apesar da restrição, o fluxo de fluido de infusão através da linha 40 edentro da câmara de teste 28 foi capaz de manter o fluxo de fluido de aspi-ração através da linha 20 ocasionado pela bomba 16, então íf = 0. O referidocaso pode ser assumido como sendo clinicamente seguro. Os casos comuma restrição mais significativa (isto é, quando a câmara de teste 28 sofreprivação durante o tempo de funcionamento da bomba 16) apresentam umgrande risco. Nos referidos casos, o tempo de preenchimento a câmara deteste 28 pode ser estimado como a seguir:
<formula>formula see original document page 9</formula>
Infusão Infusãoonde:
Vrestrito - tempo de funcionamento da bomba durante perda de volume dacâmara de teste
Faspiração - coeficiente de fluxo de aspiração durante o teste
Fintusão - coeficiente de fluxo de infusãotreste - tempo de funcionamento da bomba, isto em duração do teste
Como melhor observado na figura 3, para o fluxo de infusão res-trito, o tempo de ajuste geral (ísr) é maior do que aquele do fluxo de infusãonão restrito, e o mesmo pode ser expresso como:
tsR = ts + tF
onde:
ts - tempo de ajuste reduzido (ts > Ts),
tF - tempo de preenchimento da câmara de teste
Com base na referida informação, o método da presente inven-ção opera como mostrado na figura 4. Na etapa 1, a pressão do recipientede fluido de irrigação 32, como visto pelo sensor de pressão de aspiração 26é registrado para uso futuro (PSRC). O valor é medido com a válvula de irri-gação 42 aberta e a bomba 16 parada; através do teste, a válvula de irriga-ção 42 permanece aberta e a válvula de ventilação 46 permanece fechado.
O valor medido é essencialmente a pressão do recipiente de fluido de irriga-ção 32 como visto pelo sensor de pressão de aspiração 26, e é também apressão de recuperação da pressão de aspiração a qualquer momento que abomba 16 pára. Neste momento, um teste de limite de vácuo "tradicional" éainda usado para detecção de erro grave (por exemplo, entupimento do ladoda aspiração) proporcionado antes de prosseguir, a etapa 2 do método deteste da presente invenção necessita que a bomba 16 trabalhe em algumcoeficiente elevado por alguns segundos. Por exemplo, um "coeficiente ele-vado" pode ser um coeficiente não entupido máximo configurável pelo usuá-rio, tal como 60 cc/min. A duração do tempo de funcionamento da bomba 16deve ser suficiente para que o fluxo de irrigação restrito flua para ter algumefeito mensurável (isto é, colapso parcial da câmara de teste 28). Quantomaior a duração, maior a resolução em detectar a falha, por outro lado, emcaso de não falha do ajuste, o tempo de funcionamento prolongado da bom-ba desperdiça o fluido de irrigação e torna mais lento o usuário. Portanto, aduração que está razoavelmente comprometida entre os dois pode estar en-tre 2 segundos e 6 segundos. No final da etapa 2, a bomba 16 é parada e aválvula de irrigação 42 permanece aberta para permitir que a pressão deaspiração no sistema 10 recupera a pressão no recipiente de fluido de irriga-ção 32. Na etapa 3, o tempo que decorre a partir do ponto quando a bomba16 é interrompida ao ponto quando a pressão de aspiração cruza 0 mm Hg émedido (t0i). O valor de 0 mm Hg é escolhido por conveniência, mas outrosvalores podem ser usados. A necessidade para o valor é que neste ponto, osistema 10 passou através de recuperação/repreenchimento da câmara deteste 28 (se algum) e que tenha incorrido em retardo de recuperação depressão. Quando a câmara de teste 28 está sendo preenchida a pressão nacâmara de teste 20 é de aproximadamente 0 mm Hg e a pressão de aspira-ção lê um valor negativo no referido ponto. Consequentemente, quando apressão de aspiração lê 0 mm Hg, a pressão da câmara de teste 28 (a mon-tante) é acima de zero ou positiva, o que quer dizer que a câmara de teste28 está completamente inflada. Portanto, uma leitura de pressão de aspira-ção negativa é um ponto de teste adequado. Ainda, durante a etapa anterior(tempo de funcionamento da bomba 16) a leitura da pressão de aspiração étipicamente abaixo de 0 mm Hg (isto é, vácuo) e a pressão do recipiente defluido de irrigação 32 é algum valor positivo, e a pressão do sistema 10 ne-cessariamente cruzou 0 mm Hg em algum ponto durante a recuperação. Naetapa 4, após o período de tempo predeterminado, a pressão de aspiraçãorecuperada é comparada com o valor PSRS esperado. Um valor razoávelpara o período de recuperação pode tipicamente estar entre 0,5 a 1,5 se-gundos, e pode ser determinado experimentalmente para o pior caso decombinação de produtos consumíveis (cartucho, pontas, mangas, etc.). Odiferencial permissível entre os valores atuais e esperados recuperados de-pende da precisão do sensor 26, do pico do frasco, do nível de fluido no re-cipiente de fluido de irrigação 26, etc.; mas os valores práticos estão em ge-ral na faixa de 10 mm Hg - 15 mm Hg. Se a pressão de recuperação estiverdentro da tolerância, o sistema 10 passou o teste de checagem de fluxo enenhum ajuste fluídico adicional é necessário.
Como visto na etapa 5, se a pressão de aspiração recuperadafalhar no teste na etapa 4, então a diferença no valor recuperado é compa-rado contra algum limiar experimentalmente determinado. Uma recuperaçãoacima do referido limiar representa um ajuste de irrigação aceitável. O valorlimiar em si não é usado para controlar a habilidade do sistema 10 para de-tectar um ajuste errôneo. Em vez disto, o referido valor permite que o siste-ma 10 rejeite um ajuste ruim mais cedo, sem ir através das etapas adicio-nais. Ao se ter um valor muito baixo faz com que o sistema 10 vá através deetapas antes de rejeitar um ajuste obviamente ruim; tendo um valor que émuito alto pode ocasionar falsos positivos. Um valor prático pode ser o deaproximadamente 50% da pressão do recipiente de fluido de irrigação 32. Apraticidade do valor pode ser determinada ao simular o pior caso aceitávelde restrição de irrigação. Se a pressão de aspiração recuperada não passarno teste na etapa 5, indicando que a diferença no valor recuperado em com-paração com algum valor limiar experimentalmente determinado é potenci-almente aceitável, a bomba 16 é reiniciada para repetir a última parte da e-tapa 2 ou a "checagem de fluxo padrão". Na referida etapa 6, o tempo defuncionamento da bomba 16 é significativamente diferente a partir do tempode funcionamento padrão usado na etapa 2, de modo a amplificar o efeito dodesequilíbrio de "fluxo para dentro < fluxo para fora" ao agravar a privaçãoda câmara de teste 28, e conseqüentemente prolongar a pressão de aspira-ção recuperada em comparação com o valor PSRS esperado após a paradada bomba 16. Apenas como exemplo, o dobro do tempo de funcionamentoda bomba 16 para 6 segundos produz uma diferença discernível para umajuste errôneo. De modo a ser capaz de comparar significativamente ostempos de recuperação, o coeficiente da bomba 16 deve ser ajustado aomesmo valor que na etapa 2. A etapa 7 pode ser realizada, com a etapa 7sendo similar à etapa 3 no sentido de que o período de recuperação a 0 mmHg é medido (t02). Na etapa 8, ambos os tempos de recuperação (t01 e t02)são comparados. Uma diferença significativa (em termos da precisão damedição) entre os dois tempos indica uma duração de recuperação repreen-chimento da câmara de teste mais longa 28, isto em indica um desequilíbriosignificativo "fluxo para fora > fluxo para dentro". Assumindo que a duraçãoda recuperação total apresenta dois componentes: 1) a recuperação do sis-tema (tubo, cartucho, etc.); e 2) a recuperação ou o repreenchimento da câ-mara 28, o componente do sistema está próximo de ser uma constante paraqualquer configuração de sistema determinada, enquanto a recuperação dacâmara de teste 28 é uma variável determinada pelo colapso da câmara deteste pré-existente 28. A duração da recuperação da câmara 28 pode seraproximada de modo geral como o tempo que decorre para o fluxo de irriga-ção livre preencher o déficit anteriormente criado pelo desequilíbrio de fluxopara fora/fluxo para dentro. O dobro do tempo de funcionamento da bomba16 simplifica a correspondência de estimativa do desequilíbrio:
<formula>formula see original document page 13</formula>
De modo ideal, considerando o ajuste ideal, At deve ser 0 a pro-porção de Finfusão/Faspiração deve ser 1. Fora de qualquer pressão e imprecisãode medição de tempo, qualquer At indica alguma restrição de fluxo de irriga-ção. Por exemplo, se a checagem de fluxo funcionar em 60 cc/minuto por 3segundos a 6 segundos, produz 0,5 segundos de diferencial de recuperação,então, a proporção de Finfusão/Faspiração pode ser de aproximadamente 86%,ou a restrição do fluxo de irrigação de aproximadamente 14%. Considerandoa precisão do sensor de pressão 26, a precisão de medição de tempo, e ou-tros fatores no sistema comercialmente oferecido, aproximadamente 15%(ou um At de aproximadamente 0,5 segundo) pode ser usado como um crité-rio prático de passar/falhar. Se passar na etapa 8 do teste, então o mesmoteste na etapa 5 é aplicado para garantir que a pressão do sistema 10 recu-pere acima do limiar mínimo.
O gráfico de fluxo na figura 5 ilustra uma alternativa ou segundaimplementação do método da presente invenção. A diferença principal entreo método ilustrado na figura 4 e o método ilustrado na figura 5, é que a se-gunda implementação é baseada apenas no tempo. O método ilustrado nafigura 5 utiliza períodos de recuperação esperados T0 e T1 como o critério depassar falhar nas etapas precoces do teste.
Aquele versado na técnica reconhecerão que os métodos dapresente invenção baseiam-se no princípio de que a recuperação da pres-são de aspiração do sistema 10 em seguida da parada da bomba 16 é cons-tante por um determinado ajuste adequado (não restrito) que inclui o cartu-cho, a ponta, a manga de irrigação, a peça manual e o módulo de fluidos. Arecuperação de pressão no tempo pode ser aproximada e uma abordagemexponencial da pressão do recipiente de fluido de irrigação 32:
P(t) = Psrc — (Ptest + Psrc ) · e r
onde:
Psrc - pressão de fonte de irrigação
Pteste - pressão de sistema inicial após a parada da bomba
τ- constante de tempo para um ajuste determinado
Considerando a referida aproximação, a recuperação do ajustepreciso pode ser modelada para ser dotada de um componente exponencialsimilar mais o componente "preenchimento de câmara de teste", que é apro-ximadamente linearmente proporcional ao tempo de funcionamento da bom-ba 16. O fato de que o componente exponencial do sistema restrito apresen-ta uma constante de tempo τ maior (isto é, resposta mais lenta) do que onão restrito não importa para o método, pelo fato de que a comparação dosdois ajustes não está sendo implementada. Qualquer que seja o componen-te exponencial, o mesmo permanece constante para um ajuste determinado,de modo que quando duas recuperações após dois funcionamentos debomba diferentes são comparados, a parte constante é eliminada, permitin-do assim a checagem da presença de um componente linear.
A referida descrição é oferecida apenas com o objetivo de ilus-tração e explicação. Será aparente para aqueles versados na técnica quemudanças de modificações podem ser implementadas na invenção descritaacima sem se desviar do seu âmbito ou espírito.

Claims (6)

1. Método automatizado para teste de um sistema de irriga-ção/aspiração cirúrgico dotado de uma bomba de aspiração que compreen-de: o uso de um estado de preenchimento de uma câmara de teste de peçamanual como uma indicação do estado do equilíbrio fluídico no sistema deirrigação/aspiração.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, adicionalmentecompreendendo as etapas de:a) monitorar o perfil de recuperação de pressão do sistema emseguida da aspiração de um volume de fluido conhecido em um intervalo detempo conhecido;b) determinar a presença ou a ausência de um segmento depreenchimento de câmara de teste característico no perfil de recuperação; ec) determinar o estado do equilíbrio fluídico do sistema de irriga-ção/aspiração com base na presença ou ausência estabelecida no segmentode preenchimento da câmara.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, adicionalmentecompreendendo as etapas de:a) monitorar um primeiro perfil de recuperação de pressão dosistema em seguida da aspiração de um primeiro volume de fluido conhecidoem um primeiro intervalo de tempo conhecido;b) monitorar um segundo perfil de recuperação de pressão dosistema em seguida da aspiração de um segundo volume de fluido conheci-do em um segundo intervalo de tempo conhecido;c) determinar uma dependência do tempo de recuperação novolume aspirado com base na comparação do tempo de recuperação depressão do primeiro sistema com o tempo de recuperação de pressão dosegundo sistema; ed) determinar uma ausência ou presença de segmento de pre-enchimento de câmara no perfil de recuperação com base na dependênciaestabelecida do tempo de recuperação.
4. Método de teste de um sistema de irrigação/aspiração cirúrgi-co, compreendo as etapas de:a) conectar uma fonte de fluido de irrigação a uma peça manualcirúrgica, a peça manual cirúrgica e a fonte de fluido de irrigação sob o con-trole de um console cirúrgico;b) conectar uma fonte de aspiração à peça manual cirúrgica, afonte de aspiração sob o controle de um console cirúrgico;c) instalar uma câmara de teste na peça manual cirúrgica demodo a proporcionar um trajeto de fluido fechado a partir da fonte de irriga-ção de fluido para a fonte de aspiração;d) expor a câmara de teste ao vácuo gerado pela fonte de aspi-ração por um período de tempo determinado;e) isolar a câmara de teste a partir da fonte de aspiração após oprimeiro período de tempo;f) medir uma primeira quantidade de tempo que decorre paraque a fonte de irrigação de fluido retorne a pressão na câmara de teste emum número não negativo em seguida do primeiro período de tempo;g) expor a câmara de teste ao vácuo gerado pela fonte de aspi-ração por um segundo período de tempo;h) isolar a câmara de teste a partir da fonte de aspiração após osegundo período de tempo;i) medir uma segunda quantidade de tempo que decorre para afonte de irrigação de fluido para retornar a pressão na câmara de teste a umnúmero não negativo em seguida do segundo período de tempo;j) comparar a primeira quantidade de tempo com a segundaquantidade de tempo; ek) determinar o estado do sistema cirúrgico com base na compa-ração da primeira quantidade de tempo com a segunda quantidade de tempo.
5. Método de teste de um sistema de irrigação/aspiração cirúrgi-co, o sistema cirúrgico dotado de uma peça manual conectada a uma fontede fluido de irrigação através de uma linha de irrigação e de uma válvula deirrigação, a peça manual também conectada a uma bomba de aspiração a-través de uma linha de aspiração, a linha de aspiração dotada de um sensorde pressão, compreendendo as etapas de:a) abrir a válvula de irrigação para permitir que o fluido de irriga-ção flua a partir do recipiente de fluido de irrigação para a peça manual ci-rúrgica;b) medir a pressão (Psrc) no sensor de pressão de aspiraçãocom a bomba parada;c) acionar a bomba por um período de tempo suficiente para ge-rar vácuo a um sensor de pressão de aspiração;d) desligar a bomba;e) medir uma quantidade de tempo que decorre para que apressão no sensor de pressão de aspiração alcance Psrc após a bomba serdesligada;f) comparar a quantidade de tempo que leva para a pressão dosensor de pressão de aspiração para alcançar PSRC após a bomba ser des-ligada contra o valor de tempo predeterminado; eg) passar ou falhar o sistema com base na comparação da quan-tidade de tempo que decorre para a pressão no sensor de pressão de aspi-ração alcançar PSRC após a bomba ser desligada contra um valor de tempopredeterminado.
6. Método de teste de um sistema de irrigação/aspiração cirúrgi-co, o sistema cirúrgico dotado de uma peça manual conectada a uma fontede fluido de irrigação através de uma linha de irrigação e de uma válvula deirrigação, a peça manual também conectada a uma bomba de aspiração a-través de uma linha de aspiração, a linha de aspiração dotada de um sensorde pressão, compreendendo as etapas de:a) abrir a válvula de irrigação para permitir que o fluido de aspi-ração flua a partir do recipiente de fluido de irrigação para a peça manualcirúrgica;b) medir uma pressão (Psrc) no sensor de pressão de aspiraçãocom a bomba parada;c) acionar a bomba por um primeiro período de tempo suficientepara gerar um vácuo a um sensor de pressão de aspiração;d) desligar a bomba;e) medir uma primeira quantidade de tempo que decorre paraque a pressão no sensor de pressão de aspiração alcance Psrc após abomba ser desligada;f) comparar uma quantidade de tempo que leva para a pressãodo sensor de pressão de aspiração para alcançar PSRC após a bomba serdesligada contra o valor de tempo determinado;g) se a quantidade de tempo que decorre para a pressão nosensor de pressão de aspiração alcançar Psrc após a bomba ser desligadafor maior do que um valor de tempo predeterminado;h) acionar a bomba por um segundo período de tempo maiorque o referido primeiro período de tempo;i) desligar a bomba;j) medir uma segunda quantidade de tempo que decorre para apressão no sensor de pressão de aspiração para alcançar Psrc após a bom-ba ser desligada;k) comparar a primeira quantidade de tempo que leva para apressão do sensor de pressão de aspiração para alcançar Psrc após a bom-ba ser desligada contra a segunda quantidade de tempo que leva para apressão do sensor de pressão de aspiração para alcançar Psrc após a bom-ba ser desligada; eI) passar ou falhar o sistema com base na comparação da pri-meira quantidade de tempo que decorre para a pressão no sensor de pres-são de aspiração alcançar PSRC após a bomba ser desligada com relação asegunda quantidade de tempo que leva para a pressão do sensor de pres-são de aspiração para alcançar Psrc após a bomba ser desligada.
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