BRPI0611710A2 - administração às vias aéreas de inibidor do passo de fator tissular, em condições inflamatórias que afetam o trato respiratório - Google Patents

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BRPI0611710A2
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Abstract

ADMINISTRAçãO àS VIAS AéREAS DE INIBIDOR DO PASSO DE FATOR TISSULAR, EM CONDIçõES INFLAMATóRIAS QUE AFETAM O TRATO RESPIRATóRIO. A presente invenção proporciona métodos para o tratamento local de deposição de fibrina pulmonar extravascular aguda e crónica e/ou redução dos efeitos indesejados, associados com a administração sistêmica de anticoagulantes naturais a um indivíduo, por meio da administração às vias aéreas respiratórias do indivíduo, por via intratraqueal, intrabronquial ou intra-alveolar de anticoagulantes naturais ou seus derivados biologicamente ativos.

Description

"ADMINISTRAÇÃO ÀS VIAS AÉREAS DE INIBIDOR DO PASSO DE FATOR TISSULAR, EM CONDIÇÕES INFLAMATÓRIAS QUE AFETAM O TRATO RESPIRATÓRIO"
Todas as referências de patente e não-patente ci- tadas no pedido, ou no pedido atual, também estão ora incor- poradas a titulo de referência em sua integralidade.
Campo da Invenção
A presente invenção proporciona métodos para in- terromper a deposição de fibrina aguda, recorrente e crônica nos espaços aéreos do trato respiratório, em particular os alvéolos e/ou bronquíolos em qualquer doença associada com tal deposição, em crianças e adultos. Essas doenças incluem doenças inflamatórias do pulmão, tais como lesão aguda do pulmão (ALI), que podem estar relacionadas com trauma pulmo- nar direto ou indireto, por exemplo seguinte a terapia de ventilação (Lesão Pulmonar Induzida por Ventilação (VILI)), condições inflamatórias como doenças auto-imunes, pancreati- te, pneumonite de aspiração, inalação de gases tóxicos, sín- drome do desconforto respiratório agudo (ARDS), que é uma manifestação mais grave de ALI, infecções como septicemia, septicemia grave, e choque séptico, pneumonia de causa des- conhecida, doenças bronco-alveolares agudas e crônicas; al- veolite fibrosa, bronquiolite, fibrose cistica e também do- enças com hiperatividade das vias aéreas grave, por exemplo, asma bronquial, e insuficiência pulmonar induzida por fárma- co, por exemplo, seguinte à quimioterapia, como bleomicina. Nos métodos da presente invenção, anticoagulantes tais como inibidor do passo do fator tissular, sejam esses agentes de- rivados do plasma ou preparados por tecnologia de DNA recombinante, são administrados via intra-traqueal, intra- bronquial, ou aos espaços alveolares via administração às vias aéreas. Esses métodos são úteis na medicina clinica, especialmente, medicina critica ou de cuidado intensivo e medicina respiratória.
Fundamentos da Invenção
A deposição de fibrina nos espaços aéreos do trato respiratório, particularmente os espaços aéreos alveolares e entre bronquiolos, é uma complicação freqüente de condições inflamatórias sistêmicas, tais como as resultantes de trau- ma, septicemia, septicemia grave e choque séptico, ALI indu- zida por fármaco, ARDS ou pneumonite (por exemplo, devido ao metotrexato, bleomicina ou sirolimus) (Amigues L. Klouche K, Massanet P, Gaillard, N, Garrigue V, Beraud, JJ, Mourad G.
Sirolimus-associated acute respiratory distress syndrome in a renal transplant recipient. Transplant Proc 2005; 37:2830- 1). and ventilador-induced Iung injury (VILI) (Macintyre NR. Current issues in mechanical ventilation for respiratory failure. Chest. 2005; 128-561S-567S) and Iung injury secon- dary to mechanical ventilation (VILI (The Acute Respiratory Distress Syndrome Network; Ventilation with lower tidal vol- umes as compared with traditional tidal volumes for acute Lung injury and the acute respiratory distress syndrome . N. Eng. J Med. 2000; 342:1301-1308.
Essas condições conduzem a uma ativação sistêmica da coagulação, resultando, pro fim, na deposição de fibrina nos espaços intravasculares e extravasculares, ou seja, nos compartimentos alveolares e brônquicos. Ao mesmo tempo, a ativação inflamatória ocasiona a liberação de citocinas pró- inflamatórias tais como fator alfa de necrose tumoral (TNF- α),interleucina 1-beta (IL-Ιβ), interleucina 6 (IL-6) e in- terleucina 8 (IL-8) de células inflamatórias ativadas. A deposição de fibrina intravascular e a liberação de citoci- nas pró-inflamatórias nos espaços aéreos dos pulmões, ocasi- ona uma lesão tissular caracterizada por um aumento na per- meabilidade da membrana alveolar-capilar com dano alveolar difuso e acúmulo nos alvéolos de fluido edematoso rico em proteínas plasmáticas, incluindo os componentes do sistema de coagulação sangüínea, e uma redução na produção de tenso- ativo. Como resultado uma membrana hialina rica em fibrina é formada nos dutos alveolares e espaços aéreos. Numa fase posterior, ocorre uma infiltração maciça de neutrófilos e de outras células inflamatórias, seguido por organização dos exsudatos e fibrose. Esta seqüência patológica foi descrita e revista por Bellingan GL, 2002: "The pathogenesis of ALI/ARDS". Thorax 57:54-546. As condições clínicas corres- pondentes a esta patologia são denominadas AlI ou ARDS, di- ferindo apenas no fato de que ARDS é mais grave e caracteri- zado por maior hipoxemia de modo que a relação de P02 arte- rial para fração de oxigênio inspirada (Pa02/Fl02) < 200 m- mHg. ALI e ARDS ocorrem como parte da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), que pode ser devido a causas infecciosas ou não-infecciosas tais como pancreatite ou trauma pulmonar direto ou indireto, quando a causa de SIRS é infecciosa, ela se denomina sepse, que, quando associada com disfunção orgânica, é definida com sepse grave, e quando as- sociada com hipotensão significativa, como choque séptico.
Uma seqüência similar de eventos patológicos ocor- re em pneumonias devido a uma série de causas, incluindo a- gentes virais, bacterianos e fúngicos, por exemplo, Pneu- mocystis carinii (PCP) pneumonia, bronquiolite (Por exemplo, pneumonite secundária a viral e/ou doença enxerto-versus- hospedeiro pulmonar (GVHD)), conduzindo também à deposição de exsudatos alveolares e fibrina naquelas regiões do pulmão afetado pelo processo inflamatório.
Foi assinalado (por exemplo, por Levi M et al., 20023: "Bronchoalveolar coagulation and fibrinolysis in en- dotoxemia and pneumonia", Crit. Care Med 31:S238-S242, que o pulmão é particularmente suscetível à deposição de fibrina na septicemia, ocorrendo este fenômeno em um grau maior do que os outros órgãos, a deposição de fibrina local extensa sugere que, a ativação local ou coagulação ou perturbação de sistemas reguladores fisiológicos locais podem estar envol- vidos. No compartimento bronco-alveolar, o fator tissular (TF),expresso localmente em células de macrófago alveolares e no epitélio, parece ter um papel fundamental no início da coagulação, enquanto a anti-coagulação fisiológica devido a anti-trombina e sistema C de proteína é disfuncional. Foi documentado que, o sistema C de proteína acentuadamente rom- pido em pacientes com ALI/ARDS de causas, tanto sépticas co- mo não-sépticas e há evidencia de desarranjos tanto circula- tórios como intra-alveolares no passo da proteína C em ALI/ARDS (Ware LB et al-, 2003: "Protein C and Thrombomodu- lin in human acute Iung injury", Am J Physiol Lung Cell Mol Physol 285:L514-L521).
Ao mesmo tempo, há uma depressão acentuada de fi- brinólise local, ou seja, coagulação está localmente supra- regulada no pulmão lesionado, enquanto a atividade fibrino- litica é acentuadamente diminuída.
Sumário da Invenção
O objeto da presente invenção é melhorar o trata- mento de ALI, ARDS, pneumonia, e doenças pulmonares inflama- tórias dirigindo-se a ativação pulmonar local do sistema de coagulação e à deficiência local de mecanismos anticoagulan- tes, por aplicação de anticoagulantes relevantes ou agentes capazes de bloquear a iniciação local da coagulação, por ad- ministração local as vias aéreas. Deste modo, uma concentra- ção local maior desses agentes pode ser conseguida nas vias aéreas afetadas, de modo que a deposição de fibrina extra- vascular possa ser mais eficazmente impedida que por admi- nistração sistêmica (intravenosa) do mesmo agentes, porém evitando ou reduzindo os efeitos adversos sistêmicos. A ad- ministração s vias aéreas desses agentes pode ser dadas so- zinha ou como uma administração suplementar a intravenosa do mesmo ou de outros agentes. Devido a um "entendimento cruza- do" entre coagulação e inflamação, a administração às vias aéreas desses agentes também é esperada modular a inflamação pulmonar local, reduzindo a ativação local de trombina e, em alguns casos, por ação antiinflamatória direta.
Um aspecto da presente invenção refere-se a um mé- todo para reduzir a deposição de fibrina extravascular nas vias aéreas, especialmente, nos espaços alveolares ou bron- co-alveolares., em indivíduos humanos com condições infIama- tórias e/ou infecciosas que levam a essa deposição de fibri- na, compreendendo o método a administração por via aérea dos anticoagulantes, sejam purificados de plasma ou obtidos por tecnologia de DNA recombinante.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a administração as vias aéreas, por qualquer método apropriado, incluindo, sem limitação, a administração intra-traqueal, intra-bronquial ou intra-alveolar, a um indivíduo, tanto adultos como crian- ças, de um inibidor do passo de fator tissular humano natu- ral purificado ou concentrado (TFPI), ou os derivados do mesmo, contudo preparados para prevenir ou reduzir a deposi- ção de fibrina extravascular nas vias aéreas, especialmente nos espaços aéreos alveolares ou bronco-alveolares. Essa de- posição de fibrina pode resultar de uma condição aguda, uma condição recorrente ou uma condição crônica podendo ser de- vida a uma série de causas, incluindo, sem limitação a trau- ma, direto ou indireto, inflamação ou infecção, devido a de- posição de fibrina induzida por fármaco nas vias aéreas e interstício pulmonar, doenças congênitas como fibrose císti- ca, ou devido a uma combinação de tais possíveis causas. Por exemplo, acredita-se que os métodos da presente invenção se- rão de utilidade no tratamento da deposição de fibrina alve- olar característica de ALI ou ARDS que surge numa grande proporção de pacientes com septicemia de graus variados, em pacientes com pneumonia severa, bronchiolitis obliterans e na alveolite fibrosa.
Definições
Afinidade: o poder de ligação entre os receptores e seus ligantes, por exemplo, entre um anticorpo e seu antígeno.
Resíduo de Aminoácido: Aguela parte do aminoácido que está presente na cadeia polipeptídica em que o aminoáci- do é ligado a outros aminoácidos por ligações peptídicas (a- mida). Os resíduos de aminoácido aqui descritos estão prefe- rivelmente na forma isomérica "L". No entanto, o aminoácido abrange cada aminoácido tal como L-aminoácido, D-aminoácido, alfa-aminoácido, beta-aminoácido, gama-aminoácido, aminoáci- do natural e aminoácido sintético ou similar, desde que a propriedade funcional desejada seja mantida pelo polipeptí- deo. Além disso, estão incluídos aminoácidos naturais ou sintéticos que foram modificados. NH2 refere-se ao grupo a- mino livre presente no terminal amino de um polipeptídeo. COOH refere-se ao grupo carbóxi livre presente no terminal carbóxi de um polipeptídeo. Abreviações de polipeptídeo pa- drão para resíduos de aminoácido são aqui empregadas.
Deve ser observado, que, todas as seqüências de resíduo de aminoácido aqui representadas pelas fórmulas têm uma orientação da esquerda para a direita na direção conven- cional do terminal amino para o terminal carbóxi. Além dis- so, deve ser observado que, um traço no começo ou final de uma seqüência de resíduo de aminoácido indica uma ligação peptídica a uma outra seqüência de um ou mais resíduos de aminoácido ou uma ligação covalente a um grupo terminal ami- no tal como NH2 ou a etila ou a um grupo terminal carbóxi como COOH.
Aminoácido modificado: um aminoácido onde um grupo arbitrário do mesmo é quimicamente modificado. Em particu- lar, um aminoácido modificado quimicamente modificado no á- tomo de carbono alfa num alfa-aminoácido é preferível.
Polipeptideo: A frase polipeptídeo refere-se a uma molécula compreendendo resíduos de aminoácido que não contém ligações diferentes das ligações amida entre resíduos de a- minoácido adjacentes. A frase peptídeo é conseqüentemente usada.
Molécula de TFPI
A presente invenção refere-se ao uso de moléculas de TFPI na manufatura de um medicamento para o tratamento local de deposição de fibrina pulmonar aguda e extravascu- lar. O termo "molécula de TFPI" é usado aqui para referir-se a qualquer molécula capaz de ligar-se e inibir direta ou in- diretamente os fatores de coagulação Vila, Xa e/ou fator tissular (TF). Normalmente, TFPI existe no plasma, tanto co- mo uma molécula de comprimento total e como formas truncadas carbóxi-terminais. TFPI também circula no complexo com Iipo- proteínas do plasma.
Métodos para ensaio da atividade funcional das mo- léculas de TFPI para uso na presente invenção incluem aque- las descritas por Bajaj et al., J Clin Invest 79, pág. 1874 - 1878, 1987; Sanset et al., Thromb Res 47, pág. 389 - 400, -1987 . Deve ficar entendido que, a atividade das molécu- las de TFPI para emprego na presente invenção podem ser me- nos potentes ou mais potentes do que o TFPI nativo.
TFPI é um inibidor de serina protease endógena, sintetizada e secretadas por células endoteliais, que é tam- bém conhecido como inibidor de coagulação associada a Iipo- proteina (LACI), inibidor de fator tissular (TFI), e inibi- dor do passo intrínseco (EPI). TFPI possui propriedades an- ticoagulantes. TFPI humano é um polipeptídeo de 276 aminoá- cidos, que contém 18 resíduos cisteína e forma 9 pontes dis- sulfeto quando corretamente dobrado. A seqüência primária contém três sítios de glicosilação de consenso ligadas ao N (Asn-X-Ser/Thr). Os resíduos asparagina dos sítios de glico- silação estão localizados nas posições 145, 195 e 256. 0 po- lipeptídeo TFPI contém três domínios inibidores de enzima do tipo Kunitz.
A presente invenção inclui ainda o uso de peptí- deos de TFPi humanos produzidos sinteticamente ou transgeni- camente. Assim, numa modalidade, a molécula de TFPI é um ho- mólogo de TFPI.
O inibidor do passo de fator tissular humano que se destina a ser administrado, de acordo com a presente in- venção compreende o inibidor do passo de fator tissular hu- mano de ocorrência natural , ou análogos biologicamente ati- vos do mesmo, sejam preparados do plasma ou produzidos re- combinantemente ou transgenicamente. O inibidor do passo de fator tissular recombinante Poe incorporar modificações (por exemplo, substituições de aminoácido e/ou deleções e/ou adi- ções de seqüências de aminoácido heterólogas), que podem re- sultar em análogos com atividade biológica intensificada. Por exemplo, o TFPI pode ser produzido usando sistemas de cultura de célula eucariótica (por exemplo, células de rim humano 293, HEPG-2, SK-Hep, LLC-MK2, CHO ou AV12), animais transgênicos, plantas transgênicas, ou sistemas in vitro. Nesses sistemas, a proteína pode ser produzida como um pre- cursor inativo, que, após purificação, é clivada proteoliti- camente, e formulada para administração ou em sua forma ma- dura.
Detalhes da produção, purificação, ativação e for- mulação de TFPI são conhecidas da técnica e estão descritos, por exemplo, na Patente U.s. 5.212.091, ora incorporada por referência ao presente. Ainda, genes de TFPI e plasmídeos que podem ser empregados nesses métodos estão descritos na Patente U.s. 4.966. 852, que está também ora incorporada por referência ao presente. O inibidor do passo de fator tissu- lar também pode ser obtido de fontes comerciais. Por exem- plo, um exemplo específico de um TFPI que pode ser empregado na invenção é produzido por Chiron Corporation, sob a deno- minação Tifacogin™ (inibidor do passo de fator tissular re- combinante).
Numa modalidade preferida da presente invenção a molécula de TFPI é um análogo de TFPI. Um "análogo de TFPI é definido como uma molécula que tem uma ou mais (tal como 20 ou menos, por exemplo,17 ou menos, tal como 15 ou menos, por exemplo, 13 ou menos, tal como 11 ou menos, por exemplo, 9 ou menos, tal como 7 ou menos, por exemplo, 5 ou menos, tal como 3 ou menos, por exemplo, 2 ou menos, tal como 1 ou me- nos) substituições , deleções, inversões ou adições de ami- noácido , em relação ao TFPI e pode incluir formas de D- aminoácido.
Análogos de TFPI também foram descritos na Patente U.S. n° 5.106.833,onde os análogos e fragmentos são apresen- tados, na Patente U.S. n°s. 5.312.736 e 5.378.614, e em WO 2004/063689, que estão ora incorporadas por referência em sua totalidade.
Moléculas de TFPI preferidas usadas na presente invenção também incluem análogos de TFPI em que um ou mais aminoácidos que não estão presentes na seqüência original são adicionadas ou deletadas e os derivados dos mesmos.
Numa modalidade da presente invenção o análogo de TFPI apresenta uma atividade anticoagulante intensificada comparada com a proteína do tipo selvagem. Numa modalidade preferidas o análogo possui uma maior afinidade de ligação para seus parceiros de ligação, tal como, por exemplo, fator Vila, Xa e TF, do que a proteína do tipo selvagem. Numa mo- dalidade adicional as modificações resultam numa estabiliza- ção do análogo de TFPI. Análogos de TFPi podem ser usados de acordo com a presente invenção sozinhos ou em combinação com outros análogos de TFPI e/ou homólogos e/ou derivados e/ou conjugados. Por exemplo, um análogo de TFPI com uma maior afinidade de ligação para fator Vila, Xa e/ou TF pode ser usado em combinação com um homólogo de TFPi estabilizado
Numa outra modalidade preferida da presente inven- ção, a molécula de TFPI é um derivado de TFPI. Um "derivado de TFPI" é definido como uma molécula com a seqüência de a- minoácido de TFPI ou de um análogo de TFPI, porém compreende adicionalmente modificação química de um ou mais grupos la- terais de aminoácido, átomos de carbono alfa, grupo amino terminal, ou grupo ácido carboxílico terminal. Uma modifica- ção química inclui, sem limitação, adição de frações quími- cas, criação de novas ligações e remoçado de frações quími- cas. As modificações nos grupos laterais de aminoácido in- cluem, sem limitação, acilação dos grupos amino lisina épsi- lon, N-alquilação de arginina, histidina, ou lisina, alqui- lação de grupos ácido carboxílico glutãmico ou aspártico, e desamidação de glutamina ou asparagina. Modificações do ami- no terminal incluem, sem limitação, as modificações de des- amino, N-alquil inferior, N-dialquil inferior, e N-acila. Modificações do grupo carbóxi terminal incluem, sem limita- ção, as modificações amida, alquil amida inferior, dialquil amida, e alquil éster inferior. Alquil inferior é alquila C1-C4. Além disso, um ou mais grupos laterais, ou grupos terminais podem ser protegidos por grupos protetores conhe- cidos da prática comum de química de proteína. O carbono al- fa de um aminoácido pode ser mono- ou dimetilado. Homólogos de moléculas de TFPI
Um homólogo de uma ou mais seqüências aqui especi- ficadas pode variar em um ou mais aminoácidos, quando compa- rado com as seqüências definidas, mas é capaz de realizar a mesma função, ou seja, um homólogo ode ser atribuído como um equivalente funcional de uma predeterminada seqüência. Assim, numa modalidade preferida da presente in- venção, a molécula de TFPI é um homólogo de quaisquer molé- culas aqui apresentadas tal como um homólogo de qualquer mo- lécula selecionada do grupo consistindo de:
• TFPI
• Tifacogin
Assim, numa modalidade preferida da presente in- venção, a molécula de TFPI é um peptideo contendo uma ou mais substituições de aminoácido, inversão, adições e/ou de- leções, comparado com quaisquer moléculas aqui reveladas, tal como uma molécula selecionada do grupo consistindo de:
• TFPI
• Tifacogin
Numa modalidade, o número de substituições, dele- ções, ou adições é de 20 aminoácidos ou menos, tal como 15 aminoácidos ou menos, por exemplo, 10 aminoácidos ou menos, tal como 9 aminoácidos ou menos, por exemplo, 8 aminoácidos ou menos, tal como 7 aminoácidos ou menos, por exemplo, 6 aminoácidos ou menos, tal como 5 aminoácidos ou menos, por exemplo, 4 aminoácidos ou menos, tal como 3 aminoácidos ou menos, por exemplo, 2 aminoácidos ou menos (tal como 1), ou qualquer número inteiro entre essas quantidades. Num aspecto da invenção, as substituições incluem uma ou mais substitui- ções conservadoras, tal como 2- ou menos substituições con- servadoras, por exemplo, 18 ou menos, tal como 16 ou menos, por exemplo, 14 ou menos, tal como 12 ou menos, por exemplo, 10 ou menos, tal como 8 ou menos, por exemplo, 6 ou menos, tal como 4 ou menos, por exemplo, 3 ou menos, tal como 2 ou menos substituições conservativas. Uma substituição "conser- vadora" indica a substituição de um resíduo de aminoácido por um outro, resíduo de aminoácido pertencente ao mesmo grupo de aminoácidos tal como aqueles com uma cadeia lateral hidrofóbica aqueles com uma cadeia lateral aromática, os com uma cadeia lateral básica, os com uma cadeia lateral acida, os com uma cadeia lateral hidróxi.a e os com uma cadeia la- teral polar não ionizada. Exemplos de substituição conserva- dora incluem a substituição de um resíduo hidrofóbico, tal como isoleucina, valina, leucina ou metionina por um outro, ou a substituição de um resíduo básico por um outro, tal co- mo a substituição de arginina por lisina, ou a substituição de um resíduo ácido por um outro, tal como ácido glutâmico pro ácido aspártico, ou a substituição de um resíduo polar não ionizado por um outro, tal como a substituição de gluta- mina por asparagina, e similar. A seguinte tabela relaciona substituições de aminoácido conservadoras, embora não limi- tantes.
<table>table see original document page 15</column></row><table> Ile Leu, Vai, Thr
Leu He, Val
Lys Arg, Gln, Glu, Thr
Met Leu, He, Val
Phe Leu, Tyr
Ser Thr, Ala, Asn
Thr Ser, Ala
Trp Arg, Ser
Tyr Phe
VAl Ile Leu, Ala
Pro Ala
Outros homólogos de TFPI adequados para o uso e
métodos da presente invenção são seqüências de peptideo com mais de 50% de identidade de seqüência, e preferivelmente, mais de 90% de identidade de seqüência (ai como mais que 91% de identidade de seqüência, por exemplo, mais de 92% de i- dentidade de seqüência, tal como mais que 93% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 94% de identidade de se- qüência, tal como mais que 95% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 96% de identidade de seqüência, tal como mais que 97% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 98% de identidade de seqüência, tal como mais que 99% de identidade de seqüência,por exemplo, mais que 99,5% de identidade de seqüência), a quaisquer moléculas aqui a- presentadas, tal como uma molécula selecionada do grupo con- sistindo de:
• TFPI
• Tifacogin Como aqui empregado, identidade de seqüência refe- re-se a uma comparação feita entre duas moléculas usando al- goritmos padrão bem conhecidos da técnica. 0 algoritmo pre- ferido para cálculo da identidade de seqüência para a pre- sente invenção é o algoritmo de Smith-Waterman, onde a se- qüência de referência é empregado para indicar a identidade da percentagem dos homólogos de polipeptideo em seu compri- mento. A escolha dos valores de parâmetro para combinações, má combinação, e insertos ou deleções é arbitrária, embora alguns valores de parâmetro fossem encontrados, para produ- zir resultados mais biologicamente realisticos do que ou- tros. Um conjunto preferido de valores de parâmetro para o algoritmo de Smith-Waterman é dado na tentativa de "segmen- tos de similaridade máxima" cujos valores de emprego de 1 para um resíduo combinado e -1/3 para um resíduo mal combi- nado (um resíduo sendo, ou um único nucleotídeo ou um único aminoácido). (Waterman, Buli. Math. Biol. 46, 473-500 (1984)). Inserções, e deleções (Indels), χ são pesados como
<formula>formula see original document page 17</formula>
onde k é o número de resíduo num dado inserto ou deleção (Id.)
Por exemplo, uma seqüência que é idêntica a uma seqüência de 42 resíduos de aminoácido exceto pelas 18 subs- tituições de aminoácido e uma inserção de 3 aminoácidos te- ria uma identidade percentual dada por:
[(1 X 42 combinações)-(1/3 X 18 combinações inade- quadas) -1+3/3 indels = inserções/deleções)]/42 = 81% de i- dentidade Numa modalidade preferida da presente invenção, truncações no final da molécula não são levada em conta quando do cálculo da identidade da seqüência (ou seja, caso uma molécula seja maior do que a outra, apenas os comprimen- tos soprepondo-se às moléculas são usados na análise da i- dentidade da seqüência); numa outra modalidade preferida da presente invenção, truncações são contadas como deleções.
Um homólogo de TFPI pode incluir formas de D- aminoácido e pode ser uma molécula com uma ou mais substitu- ições, deleções inversões ou adições de aminoácido em rela- ção a quaisquer moléculas aqui apresentadas, tal como uma molécula selecionada do grupo consistindo de:
• TFPI
• Tifacogin
Numa modalidade preferida da presente invenção, a molécula de TFPI é um peptideo contendo uma ou mais substi- tuições, inversão, adições ou deleções de aminoácido compa- rada com TFPI. Numa modalidade, o número de substituições, deleções, ou adições é de 20 aminoácidos ou menos, tal como 15 aminoácidos ou menos, por exemplo, 10 aminoácidos ou me- nos, tal como 9 aminoácidos ou menos, por exemplo, 8 aminoá- cidos ou menos tal como 7 aminoácidos ou menos, por exemplo, 6 aminoácidos ou menos, tal como 5 aminoácidos ou menos, por exemplo, 4 aminoácidos ou menos, tal como 3 aminoácidos ou menos, por exemplo, 2 aminoácidos ou menos, (tal como 1), ou qualquer número inteiro entre esses números. Num aspecto da invenção, as substituições incluem uma ou mais substituições conservativas. Exemplos de substituições conservativas são dadas supra.
Outros homólogos de TFPI adequados para emprego e métodos da presente invenção são seqüências de peptideo de- rivados das seqüências de proteína C com mais que 50% de i- dentidade de seqüência, e preferivelmente, mais que 90% de identidade de seqüência (tal como mais que 91% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 92% de identidade de se- qüência, tal como mais que 93% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 94% de identidade de seqüência, tal como mais que 95% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 96% de identidade de seqüência, tal como mais que 97% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 98% de identidade de seqüência, tal como mais que 99% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 99,5% de identidade de seqüência), para (1) SEQ ID NO: 1 e/ou (2) para seqüências truncadas do mesmo. Como aqui empregado, identidade de se- qüência refere-se a uma comparação feita entre duas molécu- las usando algoritmos padrão, do conhecimento da técnica. O algoritmo preferido para cálculo da seqüência de identidade para a presente invenção é o algoritmo de Smith-Waterman, como supracitado.
Um homólogo de TFPI também pode ser uma molécula com uma ou mais substituições, deleções, inversões ou adi- ções de aminoácido em relação ao TFPI humano e pode incluir formas de D-aminoácido. Numa outra modalidade da presente invenção, esse homólogo de quaisquer seqüência predeterminadas aqui, tal como SEQ ID NO: 1, pode ser definido como:
I) homólogos compreendendo uma seqüência de amino- ácido capaz de ligar-se seletivamente aos fatores de coagu- lação Vila, Xa e/ou TF, e/ou
II) homólogos com uma afinidade de ligação subs- tancialmente similar ou maior aos fatores de coagulação VII- a, Xa e/ou TF do que o TFPI humano, e/ou
III) homólogos com meia-vida substancialmenté si- milar, maior ou menor após deposição nas vias aéreas
Moléculas de TFPI quimicamente derivatizadas
Fica também entendido que, as moléculas de TFPI adequadas para emprego na presente invenção podem ser quimi- camente derivatizadas ou alteradas, por exemplo, peptideos com resíduos de aminoácido não naturais (por exemplo, resí- duo taurino, resíduos de aminoácido beta- e gama e resíduos de D-aminoácido), modificações do grupo funcional C- terminal, tais como amidas, ésteres e modificações cetona C- terminais e modificações do grupo funcional N-terminal, tais como aminas aciladas, bases de Schiff, ou ciclização tais como as encontradas por exemplo, no aminoácido ácido piro- glutâmico.
Conjugados de molécula de TFPI
As moléculas de TFPI da presente invenção também podem ser modificadas com frações não-polipeptídicas para dar os compostos TFPI que têm uma maior resistência a inati- vação, por exemplo, degradação proteolítica. Assim, numa modalidade da presente invenção, a mo- lécula de TFPI usada é um peptideo de TFPI N-glicosilado ou um seu análogo.
Numa outra modalidade da presente invenção a molé- cuia de TFPI é um peptideo de TFPI O-glicosilado ou um seu análogo.
Numa outra modalidade da presente invenção, a mo- lécula de TFPI empregada é um polipeptideo de tFPI ou um seu análogo contendo ainda um ácido graxo N-ligado ou O-ligado.
Fragmentos de TFPI
Numa modalidade a molécula de TFPI pode ser um fragmento de TFPI. Um fragmento é uma parte do TFPI, homólo- go de TFPI ou derivado de TFPI> Exemplos de fragmentos in- cluem domínios Kunitz 1, 2 ou 3, domínios Kunitz 1 e 2 ou 2 e 3, ou deleções do N-terminal ou C-terminal ou ambos. Frag- mentos de TFPi compreendem pelo menos 20 aminoácidos conse- cutivos de SEQ ID NO: 1. Por exemplo, uns fragmentos podem ser de 20 aminoácidos ou mais, tal como 25 aminoácidos ou mais, por exemplo, 30 aminoácidos ou mais, tal como 50 ami- noácidos ou mais, por exemplo, 100 aminoácidos ou mais, tal como 150 aminoácidos ou mais, por exemplo, 200 aminoácidos ou mais, tal como 250 aminoácidos ou mais, por exemplo, 275 aminoácidos em comprimento ou qualquer inteiro entre esses números.
Administração intra-traqueal, intra-bronquial ou intra-alveolar
Métodos de administração incluem, sem limitação, pulverização, lavagem, inalação, transbordamento, ou insta- lação, usando como fluido, uma composição fisiologicamente aceitável na qual o fator ou fatores de coagulação sangüínea foram dissolvidos. Quando aqui empregado os termos "adminis- tração intra-traqueal, intra-bronquial, ou intra-alveolar" incluem todas as formas de tal administração pelas quais o fator de coagulação é aplicado à traquéia, aos brônquios, ou aos alvéolos, respectivamente, seja por instilação de uma solução do fator, por aplicação do fator numa forma de pó, ou deixando que o fator atinja a parte relevante das vias aéreas por inalação do fator como um aerossol ou solução de nebulização ou pó ou gel, com ou sem estabilizantes ou ou- tros excipientes adicionados.
Numa outra modalidade, a administração intra- traqueal, intra-bronquial ou intra-alveolar não inclui ina- lação do produto, mas a instilação ou aplicação de uma solu- ção do fator ou um pó ou um gel contendo o fator para a tra- quéia ou vias aéreas inferiores.
Métodos de administração intrabronquial/alveolar incluem, sem limitação, lavagem bronco-alveolar (BAL) de acordo com métodos bem conhecidos da técnica, usando como fluido de lavagem uma composição fisiologicamente aceitável em que o TFPI e/ou um homólogo de TFPI e/ou derivado e/ou conjugado foi dissolvido, ou realmente por qualquer outra forma eficaz de administração intra-bronquial, incluindo o uso de pós nebulizados contendo o anticoagulante na forma seca, com ou sem excipientes ou a aplicação direta do anti- coagulante em solução forma de gel ou de pó durante a bron- coscopia. Métodos de administração intra-traqueal, incluem, sem limitação, lavagem traqueal cega com uma solução similar ou inibidor do passo de fator tissular dissolvido, ou a ina- lação de goticulas de fluido em aerossol nebulizado contendo o inibidor do passo de fator tissular dissolvido obtido me- diante uso de qualquer aparelho nebulizador adequado para este fim.
A presente invenção propicia uma nova adição útil aos métodos de tratamento de ALI, ARDS< pneumonia e outras condições associadas com deposição de fibrina bronco- alveolar. Além disso, a administração dos anticoagulantes através das vias aéreas é esperada evitar os efeitos adver- sos hemorrágicos indesejados da administração sistêmica de anticoagulantes tais como TFPI, cujo uso intravenoso está associado com uma incidência significativa de hemorragia in- terna incluindo hemorragia cerebral. Ao mesmo tempo, a apli- cação dos anticoagulantes pelas vias aéreas é esperada po- tencializar seu efeito na deposição de fibrina extravascular nos pulmões, quando comparado com sua administração sistêmi- ca. Espera-se que, a dosagem total de um anticoagulante e agente antiinflamatório tal como TFPI possa ser empregada sozinha localmente dentro dos espaços aéreos ou possa ser dividida entre a via intravenosa convencional e as vias aé- reas da presente invenção para se obter o equilíbrio ótimo entre os efeitos pulmonares locais e sistêmicos do tratamen- to, e uma incidência reduzida de efeito adverso do fármaco, por exemplo, naqueles pacientes com septicemia grave, choque séptico e ARDS. Além disso, o intervalo de tempo ("janela de oportunidade") durante o qual o uso intravenoso de TFPI te- nha a probabilidade de ser benéfico fica limitado. Um inter- valo de tempo maior de resposta do fármaco pode ser esperado quando o agente é empregado na fase pós-séptica ou até mesmo na fase ARDS tardia dominada por deposição de fibrina alveo- lar, por exemplo, como se vê em ALI e ARDS.
Uma modalidade preferida da presente invenção com- preende a administração intra-bronquial local a pacientes humanos com ARDS ou TFPI por meio de lavagem bronco-alveolar com fluido de lavagem (por exemplo, 25 ml a 100 ml de solu- ção salina isotônica) em que uma dose adequada (por exemplo, 2 mg a 5 mg ou mais) de TFPI foi dissolvida. Esta adminis- tração é repetida a intervalos durante um ou mais dias, a depender da duração de quaisquer fases, preliminares ou tar- dias de ALI ou ARDS. Como tratamentos suplementares, ou com- binados em pacientes que preenchem as indicações para admi- nistração intravenosa de TFPI, o TFPI pode também ser admi- nistrado por infusão intravenosa.
Outros métodos preferidos de administração podem incluem o uso dos seguintes dispositivos:
1. Nebulizadores pressurizados usando mistura ar/oxigênio comprimido
2. Nebulizadores ultra-sônicos
3. Nebulizadores de microbomba eletrônicos (por exemplo, Aeroneb Professional Nebulizer)
4. Inalador com dose medida (MDI)
5. Sistemas inaladores de pó seco (DPI),
0 aerossol pode ser fornecido por via a) mascaras faciais ou b) via tubos endotraqueais em pacientes intubados durante ventilação mecânica (dispositivo 1, 2 e 3). Os dis- positivos 4 e 5 também podem ser empregados pelo paciente sem assistência, contanto que o paciente seja capaz, ele próprio, de ativar o dispositivo de aerossol.
Concentrações preferidas para uma solução compre- endendo TFPI e/ou homólogos e/ou derivados de TFPI estão na faixa de 0,1 pg a 1000 μg do ingrediente ativo por ml de so- lução. Usando formas monoméricas dos compostos as concentra- ções adequadas estão freqüentemente na faixa de 0,1 μg a 5000 μg por ml de solução, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 3000 μg por ml de solução, e especialmente na faixa de cerca de 0,1 μg a 1000 μg por ml de solução, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 250 μg por ml de solução. Uma concentração preferida seria de cerca de 0,1 a cerca de 5,0 mg, preferivelmente de cerca de 0,3 mg a cerca de 3,0 mg, tal como de cerca de 0,5 a cerca de 1,5 mg e, especialmente, na faixa de 0,8 a 1,0 mg por ml de solução. Usando formas multiméricas dos compostos as concentrações adequadas estão freqüentemente na faixa de 0,1 μg a 1000 μg por ml de solu- ção, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 750 μg por ml de solução, e, especialmente na faixa de cerca de 0,1 μg a 500 μg por ml de solução, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 250 μg por ml de solução. Uma concentração preferida estaria de cerca de 0,1 a cerca de 5,0 mg, preferivelmente de cerca de 0,3 mg a cerca de 3,0 mg, tal como de cerca de 0,5 a cer- ca de 1,5 mg e, especialmente, na faixa de 0,8 a 1,0 mg por ml da solução.
Indicações Um aspecto da presente invenção refere-se a um mé- todo de tratamento ou prevenção extravascular de deposição de fibrina nas vias aéreas. Portanto, a presente invenção refere-se ao tratamento de indivíduos sofrendo de, ou em risco de sofrer de, deposições de fibrina extravascular oca- sionadas por uma doença inflamatória dos pulmões.
Num aspecto preferido a doença inflamatória dos pulmões é selecionada do grupo consistindo de:
• ALI
• ARDS
• pneumonia
• doença bronco-alveolar aguda
• doença bronco-alveolar crônica
• alveolite de fibrose ou
• asma bronquial
• Alveolite
• Bronquiolite
• pneumonia organizada por bronquiolite obliterans (ΒΟΡΑ).
• doença enxerto-versus-hospedeiro (GVHD)
• pneumonia por pneumocystis carinii (PCP)
• pneumonite, por exemplo, pneumonite de aspiração
• pneumonite induzida por fármaco (por exemplo, devido ao metotrexato, bleomicina ou sirolimus)
• Alveolite fibrosa, aguda ou crônica
• fibrose cística
• fibrose pulmonar idiopática Numa outra modalidade, a doença inflamatória dos pulmões, está relacionada a uma condição selecionada do gru- po consistindo de:
• trauma pulmonar direto ou indireto
• pancreatite
• pneumonite por aspiração
• sepse
• sepse grave e/ou
• choque séptico
• Pneumonia por Pneumocystis carinii (PCP como uma terapia profilática ou preventiva adjuvante ou como trata- mento de manifestação de PCP induzida por ARDS por PCP, ou seja, antes ou logo no inicio da fase PCP ou na ARDS mani- festada concomitante com a terapia com antibiótico anti- Pneumocystis, por exemplo, Sulfametoxasol com Trimetoprim.
Composições farmacêuticas
As composições farmacêuticas ou formulações para emprego na presente invenção incluem uma preparação de TFPI em combinação com preferivelmente dissolvida num veiculo farmaceuticamente aceitável preferivelmente um veiculo ou diluente aquoso. A composição farmacêutica pode ser um sóli- do, um liquido, um gel ou um aerossol. Uma série de veículos aquosos podem ser empregados, tais como solução salina a 0,89%, salina tamponada, tampões fisiologicamente compatí- veis e similar. As composições podem ser esterilizadas por técnicas convencionais bem conhecidas dos versados na técni- ca. As soluções aquosas resultantes podem ser embaladas para uso ou filtradas sob condições assépticas e liofilizadas sendo a preparação liofilizada dissolvida numa solução aquo- sa estéril, antes da administração.
As composições podem conter substâncias auxiliares farmaceuticamente aceitáveis ou adjuvantes incluindo, sem limitação, agentes de ajuste do pH e tamponamento e/ou agen- tes de ajuste da tonicidade, tais como por exemplo, acetato de sódio, lactato de sódio, cloreto de sódio, cloreto de po- tássio, cloreto de cálcio, etc. As formulações podem conter veículos farmaceuticamente aceitáveis e excipientes incluin- do microsferas, lipossomas, microcápsulas, nanopartículas ou similar. Lipossomas convencionais são tipicamente compostos de fosfolipídios (carregados negativamente ou neutros), e/ou colesterol. Os lipossomas são estruturas vesiculares com ba- se em bicamadas lipídicas circundando compartimentos aquo- sos. Eles podem variar em suas propriedade fisico-quimicas tais como tamanho da composição lipídica, carga superficial e número de fluidez das bicamadas de fosfolipídios. O lipí- dio mais freqüentemente usado para formação do lipossoma são: 1, 4-dilauroil-sn-Glicero3-fosfocolina (DLPC), 1,2- dimiristoil-sn-glicero-3-fosfocolina (DMPC),1,2- dipalmitoil-sri-glicero-3-fosfocolina (DPPC),1,2- diestearoil-sn-glicero-3-fosfocolina (DSPC),1,2-dioleoil- sn-glicero-3-fosfocolina (DOPC),1,2-dimiristoil-sn-glicero- 3-fosfoetanolamina (DMPE),1,2-dipalmitoil-sri-glicero-3- fosfoetanolamina (DPPE),1,2-dioleoil-sn-glicero-3- fosfoetanolamina (DOPE), 1,2-dimiristoil-sn-glicero-3- fosfato (sal monossódico) (DMPA) ,1,2-dipalmitoil-sn- glicero-3-fosfato (sal monossódico) (DPPA),1,2-dioleoil-sn- glicero-3-fosfato (sal monossódico) (DOPA) 1,2-dimiristoil- sn-glicero-3-[fosfo-rac-(1-glicerol) ] (sal de sódio) DMPG), 1, 2-dipalmitoil-s.n-glicero-3- [fosfo-rac- (1-glicerol) ] (sal de sódio) (DPPG), 1, 2-dioleoil-sn-glicero-3-[fosfo-rac- (1- glicerol) ] (sal de sódio ) DOPG) , 1,2-dimiristoil-sr!- glicero-3-[fosfo-L-serina] (sal de sódio ) (DMPS), 1,2- dipalmitoil-s.n-glicero-3-[ f osf o-l-serina (sal de sódio ) (DPPS), 1,2-dioleoil-sn-glicero-3-[fosfo-L-Serina] (sal de sódio) (DOPS), 1,2-dioleoil-sn-glicero-3-fosfoetanolamina-N- (glutaril) (sal de sódio) e 1,1'2,2'- tetramiristoil cardio- lipin (sal de amônio) . As formulações compostas de DPPC em combinação com outros lipidios ou modificadores de liposso- mas são preferidas por exemplo, em combinação com colesterol e/ou fosfatidilcolina.
Lipossomas de longa circulação são caracterizados por sua capacidade em extravasar nos sítios corpóreos onde a permeabilidade da parede vascular é maior. O modo mais popu- lar de produção de lipossomas de longa circulação é ligar covalentemente, polímero hidrofílico de polietileno glicol (PEG) a superfície externa do lipossoma. Alguns lipidios preferidos são: 1,2-dipalmitoil-sn-glicero-3- fosfoetanolamina-N-]metoxi(polietileno glicol)-2000] (sal de amônio) , 1, 2-dipalmitoil-s.n-glicero-3-fosfoetanolamina-N- [metoxi(polietileno glicol)-5000] (sal de amônio), 1,2- dioleoil-3-trimetilamonio-propano (cloridrato) (DOTAP).
Lipidios possíveis aplicáveis para os lipossomas são fornecidos por Avanti, Polar Lipids Inc, Alabaster, AL. Adicionalmente a suspensão de lipossomas pode incluir agen- tes protetores de lipidio, que protegem os lipídios contra os radicais livres e dano peroxidativo lipidico ao armazena- mento. Retiradores de radical livre lipofilicos tais como alfa-tocoferol e quelantes específicos para ferro hidrosso- lúveis tais como ferrioxianina, são preferidos.
Uma série de métodos estão disponíveis para o pre- paro dos lipossomas, como descrito, por exemplo, em Szoka et al, Ann, Rev. Biophys, Bloeng. 9:467 (1980), Patente U.S. η ° s. 4.235.871, 4.501.728 e 4.837.028, todas as quais ora incorporadas a título de referência. Um outro método produz vesículas multilamelares de tamanhos heterogêneos. Neste mé- todo, os lipídios formadores de vesícula são dissolvidos num solvente orgânico adequado ou sistema solvente e secos sob vácuo ou um gás inerte para formar um filme lipidico fino. Caso desejado, o filme pode ser redissolvido num solvente adequado, tal como butanol terciário, e a seguir liofilizado para formar uma mistura lipídica mais homogênea, a qual está numa forma similar a pó mais facilmente hidratada. Este fil- me é coberto com uma solução aquosa do fármaco visado e o componente em questão e deixado hidratar, tipicamente duran- te um período de 15-60 minutos com agitação. A distribuição de tamanho das vesículas multilamelares resultantes pode ser desviada no sentido de tamanhos menores por hidratação dos lipídios sob condições de agitação mais vigorosa ou por adi- ção de detergentes solubilizantes, tais como desoxicolato.
Formam-se micelas por tensoativos (moléculas que contém uma parte hidrofóbica e um ou mais grupos iônicos ou diferentemente, fortemente hidrofilicos) numa solução aquosa.
Tensoativos comuns do conhecimento da técnica po- dem ser empregados nas micelas da presente invenção. Tensoa- tivos adequados incluem laureato de sódio, oleato de sódio, lauril sulfato de sódio, éter monododecil de octaoxietileno glicol, octoxinol 9 e PLURONIC F-127 (Wyandotte Chemicals Corp). Tensoativos preferido são detergentes polioxietileno e polioxipropileno não iônicos compatíveis com injeção i.v, tais como Tween-80, PLURONIC F-68, n-octil-beta-D- glucopiranosídeo, e similares. Além disso, fosfolipidios, tais como os descritos para uso na produção dos lipossomas podem também ser empregados para formação da micela
Em alguns casos, será vantajoso incluir um compos- to, que promova a distribuição da substância ativa a seu alvo.
Regimes de Dosagem
As preparações são administradas num modo compatí- vel com a formulação de dosagem, e em tal quantidade, será terapeuticamente eficaz. A quantidade a ser administrada de- pende do indivíduo em tratamento, incluído, por exemplo, o peso e idade do indivíduo, a doença a ser tratada e o está- gio da doença. Faixas de dosagem adequadas são por quilo de peso corpóreo, normalmente da ordem de vários cem μg do in- grediente ativo por administração com uma faixa preferida de cerca de 0,1 μg a 10000 μg por quilo de peso corpóreo. Uti- lizando formas monoméricas dos compostos, as dosagens ade- quadas são freqüentemente na faixa de 0,1 μg a 5000 μg por quilo de peso corpóreo, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 3000 μg por quilo de peso corpóreo, e, especialmente na faixa de cerca de 0,1 μg a 1000 μg por quilo de peso corpó- reo. Usando formas multiméricas dos compostos as dosagens adequadas estão, o mais das vezes, na faixa de 0,1 μg a 1000 μg por quilo de peso corpóreo, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 750 μg por quilo de peso corpóreo, e, especialmente na faixa de cerca de 0,1 μg a 500 μg por quilo de peso cor- póreo, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 250 μg por quilo de peso corpóreo. Uma dosagem preferida seria de cerca de 0,1 a cerca de 5,0 mg, preferivelmente de cerca de 0,3 mg a cerca de 3,0 mg, tal como de cerca de 0,5 a cerca de 1,5 mg e especialmente na faixa de 0,8 a 1,0 mg por administra- ção. A administração pode ser feita de uma vez ou pode ser seguida por subseqüentes administrações. A dosagem irá de- pender, também, da via de administração, e irá variar com a idade, sexo e peso do paciente em tratamento. Uma dosagem preferida das formas multiméricas seria no intervalo de 1 mg a 70 mg por 70 quilos de peso corpóreo.
Faixas de dosagem diárias adequadas são por quilo de peso corpóreo por dia, normalmente da ordem de vários cem μg do ingrediente ativo por dia, com uma faixa preferida de cerca de 0,1 μg a 10000 μg por quilo de peso corpóreo por dia. Fazendo uso de formas monoméricas dos compostos, a do- sagem adequada está, o mais das vezes, na faixa de 0,1 μg a 5000 6g por quilo de peso corpóreo por dia, tal como na fai- xa de cerca de 0,1 μg a 3000 μg por quilo de peso corpóreo por dia, e, especialmente na faixa de cerca de 0,1 μg a 1000 μg por quilo de peso corpóreo por dia. Usando formas multi- méricas dos compostos , as dosagens adequadas estão, fre- qüentemente, na faixa de 0,1 μg a 1000 μg por quilo de peso corpóreo por dia, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 750 μg por quilo de peso corpóreo por dia, e, especialmente na faixa de cerca de 0,1 μg a 500 μg por quilo de peso corpóreo por dia, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 250 μg por quilo de peso corpóreo por dia. Uma dosagem preferida seria de cerca de 0,1 a cerca de 100 μg, preferivelmente, de cerca de 0,1 μg a cerca de 50 μg, tal como de cerca de 0,3 a cerca de 30 μg e, especialmente, na faixa de 1,0 a 10 μg por quilo de peso corpóreo por dia. A administração pode ser realizada de uma vez, ou pode ser seguida por subseqüentes administra- ções. A dosagem irá também depender da via de administração e irá variar com a idade, seco e peso do paciente em trata- mento. Uma dosagem preferida das formas multiméricas seria no intervalo de 1 mg a 70 mg por 70 quilos de peso corpóreo, por dia.
Acondicionamento medicinal
Os compostos usados na invenção podem ser adminis- trados sozinhos ou em combinação com veículos ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis, seja em doses únicas ou múlti- plas. As formulações podem apresentar-se, convenientemente, na foram de dosagem unitária por métodos do conhecimento dos versados na técnica.
É preferido que, os compostos de acordo com a in- venção, sejam proporcionados num kit. Esse kit contem, tipi- camente, um composto ativo em formas de dosagem para admi- nistração. Uma forma de dosagem contem uma quantidade sufi- ciente do composto ativo, de modo que, seja obtido um efeito desejável quando administrada ao indivíduo.
Assim, prefere-se que, o acondicionamento medici- nal compreenda uma quantidade das unidades de dosagem cor- respondentes ao regime de dosagem relevante. Portanto, numa modalidade, o acondicionamento medicinal compreende uma com- posição farmacêutica compreendendo um composto conforme in- dicado supra, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mes- mo, e veículos, e/ou excipientes farmaceuticamente aceitá- veis, tal acondicionamento compreendendo de 1 a 7 unidades de dosagem, tendo portanto, unidades de dosagem para um ou mais dias, ou de 7 a 21 unidades de dosagem, ou seus múlti- plos, tendo portanto, unidades de dosagem para uma semana de administração ou várias semanas de administração.
As unidades de dosagem podem ser como indicadas supra. 0 acondicionamento medicinal pode estar em qualquer forma adequada para administração intra-traqueal, intra- bronquial, ou intra-alveolar. Numa modalidade preferida a embalagem está na forma de um frasco, ampola, tubo, embala- gem blíster, cartucho ou cápsula.
Quando o acondicionamento medicinal compreende mais de uma unidade de dosagem, prefere-se que, o acondicio- namento medicinal seja proporcionado com um mecanismo de a- juste para cada administração a uma unidade de dosagem apenas.
Preferivelmente, um kit contém instruções indican- do o uso da forma de dosagem para adquirir um efeito desejá- vel e a quantidade da forma de dosagem a ser tomada durante um período específico de tempo. Conseqüentemente, numa moda- lidade o acondicionamento medicinal compreende instruções para administração da composição farmacêutica.
EXEMPLOS
Exemplo 1
Protocolo para tratamento pulmonar local com TFPI por meio de lavagem bronco-alveolar (BAL)
I. Grupo de paciente a ser tratado:
Pacientes com pneumonia secundária associada a ventilação para pneumonia por Strep. bacteriano, pneumonia por Pneumocystis Carinii (PCP) ou outros tipos de pneumonia ou ARDS secundária a sepse, coagulação intravascular disse- minada (DIC), trauma, pneumonite por aspiração pulmonar, pancreatite grave, ou ARDS induzido por bleomicina com tra- tamento em curso, com ventilação mecânica, com desenvolvi- mento de ARDS com capacidade e de oxigenação reduzida, con- forme revelado por uma relação Pa02/FI02 reduzida, ou seja, <200 mmHg (tensão de oxigênio arterial em mmHg durante fra- ção de oxigênio inspirada) apesar do tratamento com cobertu- ra total de antibióticos para o agente microbiológico isola- do ou tratamento de doença subjacente.
II. Regime de Tratamento:
Administração local de 5 mg de TFPI dissolvido em 20 ml de solução salina normal via lavagem bronco-alveolar (BAL).
III. Análise dos resultados: a) Monitoração da capacidade de oxigenação, pela monitoração da relação Pa02/Fi02 (tensão de oxigênio arteri- al em mmHg durante a fração de oxigênio inspirada). Um tra- tamento de sucesso resulta num aumento da capacidade de oxi- gênio com uma relação Pa02/Fi02, ou seja, >200 mmHg.
b) Radiografia do pulmão antes e após tratamento. Se o paciente tiver infiltrações num pulmão, um tratamento de sucesso conduzirá a uma redução dessas infiltrações, con- forme monitorado por radiografia.
Exemplo 2
Protocolo para tratamento pulmonar local com TFPI por meio de inalação
I. Grupo de paciente a ser tratado:
Pacientes com pneumonia secundária associada com ventilação para Pneumonia por Strep. bacteriano, pneumonia por Pneumocystis Carinii ou outros tipos de pneumonia ou ARDS secundário a sepse, coagulação intravascular dissemina- da (DIC), trauma ou pneumonite por aspiração pulmonar, ou pancreatite grave ou ARDS induzida por bleomicina com o tra- tamento em curso por meio de ventilação mecânica, com desen- volvimento de aRDS com capacidade de oxigenação reduzida, conforme revelado por uma relação Pa02/Fi02 reduzida, ou se- ja, < 200 mmHg (tensão de oxigênio arterial em mmHG durante a fração de oxigênio inspirada), apesar do tratamento com cobertura total de antibióticos para o agente microbiológico isolado ou tratamento da doença subjacente.
II. Regime de Tratamento: Administração local de 3 X 5 mg de TFPI via nebulizador (Aeroneb(R))
III. Análise dos resultados:
a) Monitoração da capacidade de oxigenação, pela monitoração da relação Pa02/Fi02 (tensão de oxigênio arteri- al em mmHg durante a fração de oxigênio inspirada) . Um tra- tamento de sucesso resulta num aumento da capacidade de oxi- gênio com uma relação PaO2/FiO2, ou seja, >200 mmHg.
b) Radiografia do pulmão antes e após tratamento. Se o paciente tiver infiltrações num pulmão, um tratamento de sucesso levará a uma redução dessas infiltrações, confor- me monitorado por radiografia. LISTAGEM DE SEQÜÊNCIA
<110> Drugrecure ApS
<120> ADMINISTRAÇÃO ÀS VIAS AÉREAS DO INIBIDOR DO PASSO DE FATOR TISSULAR EM CONDIÇÕES INFLAMATÓRIAS QUE AFETAM O TRATO RESPIRATÓRIO '
<130> P1168PCOO
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<160> 1
<170> PatentIn version 3.3
<210> 1
<211> 276
<212> PHT
<213> Homo sapiens
<400> 1
Asp Ser Glu Glu Asp Glu Glu His Thr Ile Ile Thr Asp Thr Glu Leu 15 10 15
Pro Pro Leu Lys Leu Met His Ser Phe Cys Ala Phe Lys Ala Asp Asp 20 25 30
Gly Pro Cys Lys Ala Ile Met Lys Arg Phe Phe Phe Asn Ile Phe Thr 35 40 45
Arg Gln Cys Glu Glu Phe Ile Tyr Gly Gly Cys Glu Gly Asn Gln Asn 50 55 60
Arg Phe Glu Ser Leu Glu Glu Cys Lys Lys Met Cys Thr Arg Asp Asn 65 70 75 80
Ala Asn Arg Ile Ile Lys Thr Thr Leu Gln Gln Glu Lys Pro Asp Phe 85 90 95
Cys Phe Leu Glu Glu Asp Pro Gly Ile Cys Arg Gly Tyr Ile Thr Arg 100 105 110
Tyr Phe Tyr Asn Asn Gln Thr Lys Gln Cys Glu Arg Phe Lys Tyr Gly 115 120 125
Gly Cys Leu Gly Asn Met Asn Asn Phe Glu Thr Leu Glu Glu Cys Lys 130 135 140
Asn Ile Cys Glu Asp Gly Pro Asn Gly Phe Gln Val Asp Asn Tyr Gly 145 150 155 160
Thr Gln Leu Asn Ala Val Asn Asn Ser Leu Thr Pro Gln Ser Thr Lys 165 170 175
Val Pro Ser Leu Phe Glu Phe His Gly Pro Ser Trp Cys Leu Thr Pro 180 185 190 Ala Asp Arg Gly Leu Cys Arg Ala Asn Glu Asn Arg Phe Tyr Tyr Asn 195 200 205
Ser Val Ile Gly Lys Cys Arg Pro Phe Lys Tyr Ser Gly Cys Gly Gly 210 215 220
Asn Glu Asn Asn Phe Thr Ser Lys Gln Glu Cys Leu Arg Ala Cys Lys 225 230 235 240
Lys Gly Phe Ile Gln Arg Ile Ser Lys Gly Gly Leu Ile Lys Thr Lys 245 250 255
Arg Lys Arg Lys Lys Gln Arg Val Lys Ile Ala Tyr Glu Glu Ile Phe 260 265 270
Val Lys Asn Met 275

Claims (12)

1. Uso do inibidor do passo de fator tissular hu- mano ou um seu derivado biologicamente ativo, como o único ingrediente ativo CARACTERIZADO por ser para manufatura de um medicamento para emprego no tratamento ou prevenção de deposição de fibrina extravascular, nos espaços alveolares ou bronco-alveolares, num individuo humano, por administra- ção às vias aéreas, por meio de administração intra- traqueal, intra-bronquial ou intra-alveolar.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato da deposição de fibrina ser ocasio- nada por uma doença inflamatória do pulmão.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato da doença inflamatória do pulmão ser selecionada do grupo consistindo de: ALI, ARDS, pneumonia, doenças bronco-alveolares agudas, doenças bronco-alveolares crônicas, alveolite fibrosa, ou asma bronquial.
4. Uso, de acordo com quaisquer reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pela doença infamatória do pulmão estar relacionada com uma condição selecionada do grupo con- sistindo de: trauma pulmonar direto ou indireto, pancreati- te, pneumonite de aspiração, septicemia, septicemia grave e/ou choque séptico.
5. Uso, de acordo com quaisquer reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo inibidor do passo de fator tissular ser administrado por lavagem bronco-alveolar com uma solução do inibidor do passo de fator tissular.
6. Uso, de acordo com quaisquer reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo inibidor do passo de fator tissular ser administrado por lavagem traqueal cega com uma solução do inibidor do passo de fator tissular.
7. Uso de acordo com quaisquer reivindicações pre- cedentes, CARACTERIZADO pelo inibidor do passo de fator tis- sular ser administrado, ocasionando a inalação de uma solu- ção nebulizada do inibidor do passo de fator tissular
8. Uso, de acordo com quaisquer reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo inibidor do passo de fator tissular ser administrado ocasionando a inalação do inibidor do passo de fator tissular na forma de pó para inalação.
9. Uso, de acordo com quaisquer reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo inibidor do passo de fator tissular ser administrado por aplicação direta do inibidor do passo de fator tissular durante broncoscopia.
10. Uso, de acordo com quaisquer reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato do humano ser um adulto.
11. Uso, de acordo com quaisquer reivindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo humano ser uma criança.
12. Uso, de acordo com quaisquer reivindicações precedentes, CARACTERIZADO pelo TFPI ser administrado numa quantidade de 0,1 μg/kg a cerca de 10 mg/kg de peso corpóreo por dia.
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