BRPI0613137A2 - administração em vias aéreas de proteìna c ativada em condições inflamatórias afetando o trato respiratório - Google Patents

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BRPI0613137A2
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Abstract

ADMINISTRAçãO EM VIAS AéREAS DE PROTEìNA C ATIVADA EM CONDIçõES INFLAMATóRIAS AFETANDO O TRATO RESPIRATóRIO. A presente invenção provê processos para o tratamento local de deposição de fibrina pulmonar extra-vascular crónica e aguda e/ou redução de indesejados efeitos associados com administração sístêmica de anticoagulantes a um sujeito via administração em vias aéreas para o sujeito via rotas intratraqueal, intrabronquial ou intraalveolar de anticoagulantes ou seus derivados biologicamente ativos.

Description

"ADMINISTRAÇÃO EM VIAS AÉREAS DE PROTEÍNA CATIVADA EM CONDIÇÕES INFLAMATÓRIAS AFETANDO O TRATO RESPIRATÓRIO"
Todas as patentes e referências não-patente cita-das no pedido de patente, ou no presente pedido de patente,são aqui também incorporadas por referência em sua totalidade.
Campo da Invenção
A presente invenção provê processos para impedirdeposição de fibrina crônica e recorrente, aguda nos espaçosaéreos do trato respiratório, em particular os alvéolos ebronquiolos, em qualquer doença associada com tal deposiçãoem crianças e adultos. Estas doenças incluem doenças infla-matórias de pulmões como dano agudo de pulmão (ALI), que po-dem estar relacionadas direta ou indiretamente a trauma pul-monar, por exemplo, seguindo terapia ventiladora (dano depulmão induzido por ventilação (VILI)), condições inflamató-rias como doenças autoimunes, pancreatite, penumonite de as-piração, inalação de fumaça tóxica, sindrome de doença res-piratória aguda (ARDS), que é uma manifestação mais severade ALI, infecções tais como sepsia, sepsia severa e choqueséptico; pneumonia de qualquer causa; doenças broncoalveola-res aguda e crônica, alveolite de fibrose, bronquiolite, fi-brose cistica, e também doenças com severa hiper-reatividadede vias aéreas, por exemplo, asma bronquial e insuficiênciade pulmão induzida por droga, por exemplo, seguindo quimio-terapia como bleomicina. Nos processos da presente invenção,anticoagulantes como proteína C ativada, se estes agentessão derivados de plasma ou preparados por tecnologia de ADNrecombinante, são administrados intratraquealmente, intra-bronquialmente, ou para o espaço alveolar via administraçãopara vias aéreas. Estes processos são úteis em medicina clí-nica, especialmente medicina de cuidados críticos ou inten-sivos e medicina respiratória.
Antecedentes da Invenção
A deposição de fibrina nos espaços aéreos do tratorespiratório, particularmente os espaços aéreos alveolares ebronquiolares, é uma freqüente complicação de condições in-flamatórias sistêmicas tais como aquelas resultantes detrauma, sepsia, sepsia severa e choque séptico, ALI induzidapor droga, ARDS ou pneumonite (por exemplo, devido a meto-trexato, bleomicina ou sirolimus) (Amigues L, Klouche K,Massanet P, Gaillard N, Garrigue V, Beraud JJ, Mourad G. Si-rolimus-associated acute respiratory distress syndrome in arenal transplant recipient. Transplant proc. 2005; 37; 2830-1) e dano de pulmão induzido por ventilador (VILI) (Maclnt-yre NR. Current Issues in mechanical ventilation for respi-ratory failure. Chest. 2005; 128561S) e dano de pulmãosecundário para ventilação mecânica (VILI (The Acute Respi-ratory Distress Syndrome Network: Ventilation with lowertidal volumes as compared with traditional tidal volumes foracute Iung injury and the acute respiratory distress syn-drome. N Engl J Med. 2000; 342:1301-1308.
Estas condições conduzem a uma ativação sistêmicade coagulação, por último resultando na deposição de fibrinanos espaços intravascular e extravascular, isto é, nos com-partimentos alveolares e bronquiais. Ao mesmo tempo, a ati-vação inflamatória causa a liberação de citocinas pró-inflamatórias tais como fator alfa de necrose de tumor (TNF-α), interleucina 1-beta (IL-Ιβ), interleucina 6 (IL-6) e in-terleucina 8 (IL-8) a partir de células inflamatórias ativa-das. Deposição de fibrina intravascular e a liberação de ci-tocinas pró-inflamatórias nos espaços aéreos dos pulmõescausam um dano de tecido caracterizado por uma aumentadapermeabilidade da membrana alveolar-capilar com difuso danoalveolar e a acumulação nos alvéolos de fluido de edema ricoem proteínas de plasma, incluindo os componentes do sistema,de coagulação de sangue, e uma redução em produção de tenso-ativo. Como um resultado, uma membrana hialina rica em fi-brina é formada nos dutos alveolares e espaços aéreos. Emuma fase posterior, uma massiva infiltração de neutrófilos eoutras células inflamatórias ocorre, seguida por organiza-ção dos exsudados e fibrose. Esta seqüência patológica foidescrita e revista por Bellingan GJ, 2002: "The pathogenèsisof ALVARDSThorax 57:540-546. As condições clínicas cor-respondendo a esta patologia são chamadas ALI ou ARDS, dife-rindo somente em que ARDS é mais severa e caracterizada pormaior hipoxemia de modo que a razão de P02 arterial parafração de. oxigênio inspirada (Pa02/Fl02) ^ 200 mmHg. ALI eARDS ocorrem como parte da síndrome de resposta inflamatóriasistêmica (SIRS), que pode ser devida a causas infecciosasou não-infecciosas como pancreatite ou trauma pulmonar dire-to ou indireto; quando a causa de SIRS é infecciosa, ela ' échamada sepsia, que, quando associada com disfunção de ór-gão, é devida como sepsia severa, e quando associada comsignificante hipotensão, como choque séptico.
Uma seqüência similar de eventos patológicos ocor-re em pneumonias devido a uma variedade de causas, incluindoagentes virais, bacterianos e fungos, por exemplo, pneumoniaPneumocystis carinii (PCP), bronquiolite(por exemplo* secun-dária para pneumonite viral e/ou doença de hospedeiro-versus-enxerto pulmonar (GVHD)), conduzindo também a exsuda-dos alveolares e deposição de fibrina naquelas regiões dopulmão afetadas pelo processo inflamatório. Foi destacado(por exemplo, por Levi M et al., 2003: "Bronchoalveolar coa-gulation and fibrinolysis in endotoxemia and pneumonia",Crit Care Med 31:S238-S242) que o pulmão é particularmentesuscetível a deposição de fibrina em sepsia, mostrando estefenômeno em um maior grau que outros órgãos. A extensiva de-posição local de fibrina sugere que ativação local de coagu-lação ou perturbação de sistemas reguladores fisiológicoslocais podem estar envolvidas. No compartimento broncoalveo-lar, fator de tecido (TF), expresso localmente sobre célulasmacrófagos alveolares e sobre o epitélio, parece ter um'pa-pel central na iniciação de coagulação, enquanto anticoagu-lação fisiológica devido a antitrombina e o sistema de pro-teína C está disfuncional. Foi documentado que o sistema deproteína C é acentuadamente interrompido em pacientes comALI/ARDS de ambas as causas, séptica e não-séptica e há evi-dência de ambos, desarranjos circulatórios e intra-alveolares no caminho de proteína C em ALI/ARDS (Ware LB e tal., 2003:"Protein C and thrombomodulin in human acute Iunginjery", Am J Physiol Lung Cell Mol Physiol 285:L514-L521).
Ao mesmo tempo, há uma acentuada depressão de fi-brinólise local, isto é, coagulação é regulada ascendente-mente localmente no pulmão danificado, enquanto atividadefibrinolitica é acentuadamente diminuída.
Resumo da Invenção
O objeto da presente invenção é aperfeiçoar o tra-tamento de ALI, ARDS, pneumonia e doenças pulmonares infla-matórias através de endereçamento de ativação pulmonar localdo sistema de coagulação e a -deficiência local de mecanismosanticoaguladores, através de aplicação de anticoagulantesrelevantes, ou agentes capazes de bloquearem a iniciaçãolocal de coagulação, através de administração local nas viasaéreas. Desta maneira uma alta concentração local destes a-gentes pode ser obtida nas vias aéreas afetadas, de modo quedeposição de fibrina extra-vascular pode ser mais efetiva-mente inibida do que através de administração sistêmica (in-travenosa).dos mesmos agentes, mas evitando ou reduzindo e-feitos adversos sistêmicos. A administração em vias aéreasdestes agentes pode ser dada sozinha ou como um suplementopara administração intravenosa do mesmo ou outros agentes.Devido à "conversa-cruzada" ("cross-talk") entre coagulaçãoe inflamação, a administração a vias aéreas destes agentes étambém esperada modular inflamação pulmonar local, atravésde redução de ativação local de trombina- e em certos casostambém através de ação antiinflamatória direta.
Um aspecto da presente invenção refere-se a umprocesso para redução de deposição de fibrina extra - vascu-lar nas vias aéreas, especialmente nos espaços' alveolares oubroncoalveolares, em sujeitos humanos com condições pulmona-res inflamatórias e/ou infecciosas que conduzem a tal depo-sição de fibrina, o processo compreendendo a administraçãovia as vias aéreas de anticoagulantes, se purificados deplasma ou obtidos por tecnologia de ADN recombinante.
Descrição Detalhada da Invenção
A presente invenção refere-se à administração nasvias aéreas, através de qualquer processo apropriado inclu-indo, mas não limitado a, administração intratraqueal, in-trabronqueal ou intraalveolar, para um sujeito humano inclu-sive de ambos, adultos e crianças, de proteina C ativada hu-mana purificada ou concentrada (APC), ou seus derivados, co-mo quer que preparados, para prevenir ou reduzir deposiçãode fibrina extra - vascular nas vias aéreas, especialmenteos espaços aéreos alveolares ou broncoalveolares. Tal depo-sição de fibrina pode resultar de uma condição aguda, umacondição recorrente ou uma condição crônica e pode ser devi-da a uma variedade de causas, incluindo mas não limitado atrauma, direto ou indireto, inflamação ou infecção, devido adeposição de fibrina induzida por droga em vias aéreas e in-terstício de pulmão, doenças congênitas como fibrose císti-ca, ou devido a uma combinação de tais possíveis causas. Porexemplo, é acreditado que os processos da presente invençãoserão úteis em tratamento de deposição de fibrina alveolarcaracterística de ALI ou ARDS surgindo em uma grande propor-ção de pacientes com sepsia de graus variáveis, em pacientescom pneumonias severas, bronquiolite obliterans e em alveo-lite de fibrose.
Definições
Afinidade: a resistência de ligação entre recepto-res e seus ligantes, por exemplo, entre um anticorpo e seuantigeno.
Resíduo de aminoácido:Aquela parte do aminoácidoque está presente na cadeia de polipeptídeo na qual o amino-ácido é ligado a outros aminoácidos por ligações peptídicas(amida). Os resíduos de aminoácidos aqui descritos estãopreferivelmente na forma isomérica "L". Entretanto, o amino-ácido abrange todo aminoácido tal como L-aminoácido, D-aminoácido, alfa aminoácido, beta. aminoácido, gama aminoáci-do, aminoácido natural e aminoácido sintético ou semelhan-tes, tanto quanto a desejada propriedade funcional seja re-tida pelo polipeptídeo. Ainda incluídos são aminoácidos na-turais ou sintéticos que foram modificados. NH2 refere-se aogrupo amino livre presente no terminus amino de um polipep-tídeo. COOH refere-se ao grupo carboxi livre presente noterminus carboxi de um polipeptídeo. Abreviaturas padrões depolipeptídeos para resíduos de aminoácidos são aqui usadas.
Deve ser notado que todas as seqüências de resíduode aminoácido aqui representadas por fórmulas têm uma orien-tação da esquerda para a direita na direção convencional determinus amino para terminus carboxi. Além disso, deve sernotado que um traço no início ou fim de uma seqüência de re-síduo de aminoácido indica uma ligação peptídica a ainda umaseqüência de um ou mais resíduos de aminoácidos ou uma liga-ção covalente a um grupo terminal amino tal como NH2 ou ace-tila ou a um grupo terminal carboxi tal como COOH.
Aminoácido modificado:um aminoácido onde um seugrupo arbitrário é quimicamente modificado. Em particular,um aminoácido modificado quimicamente modificado no átomo decarbono alfa em um alfa aminoácido é preferível.
Polipeptideo:A frase polipeptídeo refere-se a umamolécula compreendendo resíduos de aminoácidos que não con-têm ligações outras que não ligações amida entre resíduos deaminoácidos adjacentes.
Molécula APC
A presente invenção refere-se ao uso de molécu-la (s) APC na fabricação de um medicamento para o tratamentolocal de deposição de fibrina pulmonar aguda e extravascu-lar. 0 termo "molécula APC" é aqui usado para referir-se aqualquer molécula capaz de ligação a e destruição proteolí-tica de fatores de coagulação Va e VIIIa e capaz de ligaçãoa e de neutralização de PAI-I e/ou de ligação especificamen-te ao receptor de proteína C (receptor de proteína C endote-lial EPCR)). Processos para avaliação de atividade funcionaldas moléculas APC para uso na presente invenção incluem a-queles descritos por Gruber A, Griffin JH. Direct detectionof actived protein C in blood from human subjects. Bloòd.1992 May 1; 79 (9) ; 2340-8, e Strandberg K, Kjellberg M, Kne-bel R, Lilja H, Stenflo J.A sensitive immunochemical assayfor measuring the concentration of the actived protein C -protein C inhibitor complex in plasma: use of a catcher an-tibody specific for the complexed / cleaved form of the in-hibitor. ThrombHaemost. 2001; 86 (2) :604-10.É para ser entendido que a atividade das moléculasAPC para uso na presente invenção pode ser menos potente oumais potente que APC nativa.
APC é uma serina proteinase dependente de vitaminaK e é a forma ativada da proteína C. APC tem ambas proprie-dades, anticoagulante e pró-fibrinolítica. Proteína C humanaé um polipeptídeo de 4 61 aminoácidos, que sofre um número demodificações pós-traducionais para criação de proteína C a-tivada. Estas modificações incluem 1) clivagem de uma se-qüência sinal de 42 aminoácidos; 2) clivagem de resíduos Ii-sinae arginina (posições 156 e 157) para obtenção de um zi-mogênio inativo de 2 cadeias (uma cadeia leve de resíduo de155 aminoácidos ligada via uma ponte dissulfeto a uma cadeiapesada de resíduo de 262 aminoácidos); 3) carboxilação de-pendente de vitamina K de nove resíduos de ácido glutâmicolocalizados dentro de 45 resíduos de terminal amino (domí-nio-gla); e 4) ligação de carboidrato em quatro sítios (umna cadeia leve e três na cadeia pesada). Finalmente, o zimo-gênio de 2 cadeias pode ser ativado através de remoção de umdodecapeptídeo no terminus-N da cadeia pesada.
A presente invenção ainda inclui o uso de polipep-tídeos APC humanos produzidos transgenicamente ou sintetica-mente ou recombinantes. Assim, em uma realização, a moléculaAPC é um homólogo de APC.
A proteína C humana ativada que é pretendida seradministrada de acordo com a presente invenção compreendeproteína C humana ativada ocorrendo naturalmente, ou análo-gos biologicamente ativos da mesma, se preparados de plasmaou produzidos recombinantemente ou transgenicamente ou sin-teticamente. Proteína C ativada recombinante pode incorporarmodificações (por exemplo, substituições e/ou supressõese/ou adições de aminoácidos de seqüências de aminoácidos he-terólogas), que pode resultar em análogos com aperfeiçoadaatividade biológica. Por exemplo, a APC pode ser produzidausando sistemas de cultura de célula eucariótica (por exem-plo, células AVl2 ou CHO, LLC-MK2, HEPG-2, 293 de rim huma-no) , animais transgênicos, plantas transgênicas, ou sistemasin vitro. Nestes sistemas, a proteína pode ser produzida co-mo um precursor inativo, que, após purificação, é ativadopor clivagem de trombina e formulado para administração. Al-ternativamente, a APC pode ser produzida por secreção diretada forma ativada de proteína C.
Detalhes de produção, purificação, ativação, eformulação de APC são conhecidos na técnica e são descritos,por exemplo, na patente US 6 156 734, que é aqui incorporadapor referência em sua totalidade. Também, genes APC e plas-mídeos que podem ser usados nestes processos são descritosnas patentes US 4 981 952; 4 775 624; e 4 992 373, que sãoaqui incorporadas por referência. Proteína C ativada tambémpode ser obtida a partir de fontes comerciais. Por exemplo,um específico exemplo de uma APC que pode ser usada na in-venção é produzida por Eli Lilly and Company, sob o nome deXIGRIS™ (proteína C humana recombinante ativada).
Em uma realização preferida da presente invenção,a molécula de APC é um análogo de APC. Um "análogo de APC" édefinido como uma molécula tendo uma ou mais (tal como 20 oumenos, por exemplo, 17 ou menos, tal como 15 ou menos, porexemplo, 13 ou menos, tal como 11 ou menos, por exemplo, 9ou menos, tal como 7 ou menos, por exemplo, 5 ou menos, talcomo 3 ou menos, por exemplo, 2 ou menos, tal como 1 ou me-nos) substituições, supressões, inversões ou adições de ami-noácidos em relação a APC e pode incluir formas de D-aminoácidos.
Análogos de APC também foram descritos em WO01/57193 e incluem análogos de APC que são criados de análo-gos de proteína C contendo pelo menos duas das seguintessubstituições de aminoácidos em SEQ ID NO: 1: His na posição10 é substituída com Gln; Ser na posição 11 é substituídacom Gly; Ser na posição 12 é substituída com Lys; Gln na po-sição 32 é substituída com Glu; Asn na posição 33 é substi-tuída com Asp ou Phe; e, o aminoácido na posição 194, 195,228, 249, 254, 302 ou 316 é susbtituído com um aminoácidoselecionado de Ser, Ala, Thr, His, Lys, Leu, Arg, Asn, Asp,Glu, Gly, e Gln, ou a sua forma amida, e seus sais farmaceu-ticamente aceitáveis.
Moléculas APC preferidas usadas na presente inven-ção também podem incluir análogos de APC nos quais um oumais aminoácidos que não estavam presentes na seqüência ori-ginal são adicionados ou suprimidos, e seus derivados. Taisanálogos são, por exemplo, descritos em EP 0 946 715, onde odomínio Gla de proteína C foi substituído por domínios Glade outros polipeptídeos dependentes de vitamina K, tal comofator VII, fator X e protrombina.
Em uma realização da presente invenção o análogode APC exibe uma aperfeiçoada atividade anticoagulante com-parado com a proteína tipo selvagem. Em uma realização pre-ferida o análogo tem uma maior afinidade de ligação paraseus substratos, tais como, por exemplo, Fva e FVIIIa, que aproteína tipo selvagem. Ainda em uma outra realização o aná-logo de APC tem uma menor afinidade de ligação para seus i-nibidores, tais como, por exemplo, inibidor de proteína C,alfa-tripsina ou plasminogênio ativador de inibidor-1, que aproteína tipo selvagem. Em uma outra realização da presenteinvenção o análogo de APC exibe uma aperfeiçoada atividadepró-fibrinolítica comparado com a proteína tipo selvagem. Emuma realização preferida o análogo tem uma afinidade de li-gação a PAI-I maior que a proteína tipo selvagem. Em uma ou-tra realização o análogo de APC é capaz de inibir PAI-I. A-inda em uma realização as modificações resultam em uma esta-bilização do análogo de APC. Tais análogos são, por exemplo,descritos em pedidos de patente WO 99/20767 e WO 03/073980,que são aqui incorporados por referência em suas totalida-des. Análogos de APC podem ser usados de acordo com a pre-sente invenção sozinhos ou em combinação com outros análogosde APC e/ou homólogos e/ou derivados e/ou conjugados. Porexemplo, um análogo de APC com uma maior afinidade de liga-ção para FVa e/ou FVIIIa pode ser usado em combinação com umhomólogo de APC capaz de ligação seletiva a, e inibição dePAI-I.
Em uma outra realização preferida da presente in-venção, a molécula de APC é um derivado de APC. Um "derivadode APC" é definido como uma molécula tendo a seqüência deaminoácidos de APC ou de um análogo de APC, mas adicional-mente compreende modificação química de um ou mais de seusgrupos laterais amino, átomos de carbono alfa, grupo aminoterminal, ou grupo ácido carboxílico terminal. Uma modifica-ção química inclui, mas não é limitada a, adição de metadesquímicas, criação de novas ligações, e remoção de metadesquímicas. Modificações em grupos laterais de aminoácidos in-cluem, sem limitação, acilação de grupos amino - epsilon delisina, N-alquilação de arginina, histidina, ou lisina, al-quilação de grupos ácido carboxílico aspártico ou glutâmico,e desamidação de glutamina ou asparagina. Modificações doterminal amino incluem, sem limitação, desamino, alquila N-inferior, alquila N-di-inferior, e modificações N-acila. Mo-dificações do grupo carboxi terminal incluem, sem limitação,a amida, alquil amida inferior, dialquil amida, e modifica-ções alquil éster inferior. Alquila inferior é Ci_4 alquila.
Além disso, um ou mais grupos laterais, ou grupos terminais,podem ser protegidos por grupos protetores conhecidos poraqueles versados na técnica. 0 carbono alfa de um aminoácidopode ser mono- ou dimetilado.
Homólogos de moléculas APC
Um homólogo de uma ou mais das seqüências aqui es-pecificadas pode variar em um ou mais aminoácidos como com-parado às seqüências definidas, mas é capaz de desempenhar amesma função, isto é, um homólogo pode ser pretendido comoum equivalente funcional de uma seqüência pré-determinada.
Assim, em uma realização preferida da presente in-venção, a molécula APC é um homólogo de qualquer uma das mo-léculas aqui mostradas, tal como um homólogo de qualquer umadas moléculas selecionadas do grupo consistindo em:
•APC•XIGRIS
Drotrecogin alfa ativado
Assim, em uma realização preferida da presente in-venção, a molécula APC é um peptideo contendo uma ou maissubstituições, inversões, adições e/ou supressões de aminoá-cidos, comparado com qualquer uma das moléculas aqui mostra-das, tal como uma molécula selecionada do grupo consistindo em:
•APC•XIGRIS•Drotrecogin alfa
Em uma realização, o número de substituições, su-pressões ou adições é de 20 aminoácidos ou menos, tal comoaminoácidos ou menos, por exemplo, 10 aminoácidos ou me-nos, tal como 9 aminoácidos ou menos, por exemplo, 8 aminoá-cidos ou menos, tal como 7 aminoácidos ou menos, por exem-pio, 6 aminoácidos ou menos, tal como 5 aminoácidos ou me-nos, por exemplo, 4 aminoácidos ou menos, tal como 3 aminoá-cidos ou menos, por exemplo, 2 aminoácidos ou menos (tal co-mo 1), ou qualquer inteiro entre estas quantidades. Em umaspecto da invenção, as substituições incluem uma ou maissubstituições conservativas, tal como 20 ou menos substitui-ções conservativas, por exemplo, 18 ou menos, tal como 16 oumenos, por exemplo, 14 ou menos, tal como 12 ou menos, porexemplo 10 ou menos, tal como 8 ou menos, por exemplo, 6 oumenos, tal como 4 ou menos, por exemplo, 3 ou menos, tal co-mo 2 ou menos substituições conservativas. Uma substituição"conservativa" representa a substituição de um resíduo ami-noácido por outro, resíduo aminoácido relacionado pertencen-do ao mesmo grupo de aminoácidos, tais como aqueles com umacadeia lateral hidrofóbica, aqueles com uma cadeia lateralaromática, aqueles com uma cadeia lateral básica, aquelescom uma cadeia lateral ácida, aqueles com uma cadeia lateralhidroxila e aqueles com uma cadeia lateral polar não-ionizada. Exemplos de substituição conservativa incluem asubstituição de um resíduo hidrofóbico, como isoleucina, va-lina, leucina ou metionina por um outro, ou a substituiçãode um resíduo básico por outro, tal como a substituição dearginina por lisina, ou a substituição de um resíduo ácidopor outro, tal como ácido glutâmico por ácido aspártico, oua substituição de um resíduo polar não-ionizado por outro,tal como a substituição de glutamina por asparagina, e seme-lhantes. A tabela que se segue lista substituições de amino-ácidos conservativas, ilustrativas, mas não limitantes.
<table>table see original document page 16</column></row><table><table>table see original document page 17</column></row><table>
Outros homólogos APC apropriados para os usos eprocessos da presente invenção são seqüências de peptideostendo mais que 50 porcento de identidade, e preferivelmentemais que 90 porcento de identidade de seqüência (tal comomais que 91% de identidade de seqüência, por exemplo, maisque 92%"de identidade de seqüência, tal como mais que 93% deidentidade de seqüência, por exemplo, mais que 94% de iden-tidade de seqüência, tal como mais que 95% de identidade deseqüência, por exemplo, mais que 96% de identidade de se-qüência, tal como mais que 97% de identidade de seqüência,por exemplo, mais que 98% de identidade de seqüência, talcomo mais que 99% de identidade de seqüência, por exemplo,mais que 99,5% de identidade de seqüência), para qualquerdas moléculas aqui mostradas, tal como uma molécula selecio-nada do grupo consistindo em:
.APC.XIGRIS
.Drotrecogin alfa
Como aqui usada, identidade de seqüência refere-sea uma comparação feita entre duas moléculas usando algorit-mos padrões bem conhecidos na técnica. O algoritmo preferidopara cálculo de identidade de seqüência para a presente in-venção é o algoritmo Smith-Waterman, onde a seqüência refe-rência é usada para definir a porcentagem de identidade dehomólogos polipeptideos sobre seu comprimento. A escolha devalores parâmetros para emparelhamentos, desemparelhamentos,e inserções ou supressões é arbitrária, embora alguns valo-res parâmetros tenham sido verificados renderem resultadosmais biologicamente realisticos que outros. Um conjunto pre-ferido de valores parâmetros para o algoritmo de Smith-Waterman é mostrado na abordagem "segmentos de máxima simi-laridade", que usa valores de 1 para um resíduo emparelhadoe -1/3 para um resíduo desemparelhado ( um resíduo sendotanto um nucleotídeo simples como um aminoácido simples)(Waterman, Buli. Math. Biol. 46, 473-500 (1984)). Inserçõese supressões ((indels), x, são pesadas como
Xk=l + k/3,
onde k é o número de resíduos em uma dada inserçãoou supressão (Id.).
Por exemplo, uma seqüência que é idêntica a umaseqüência de resíduo de 42 aminoácidos, exceto para 18 subs-tituições de aminoácidos e uma inserção de 3 aminoácidos,pode ter uma porcentagem de identidade dada por:
[(1x42 emparelhamentos)-(1/3x18 desemparelhamen-tos)-(1+3/3 indels)]/42=81% de identidade
Em uma realização preferida da presente invenção,truncações na extremidade da molécula não são levadas emconta quando calculando identidade de seqüência (isto é, seuma molécula é mais longa que a outra, somente os comprimen-tos se sobrepondo das moléculas são usados nas análises deidentidade de seqüência); em uma outra realização preferidada presente invenção, truncações são contadas como supressões.
Um homólogo de APC pode incluir formas de D-aminoácidos e pode ser uma molécula tendo uma ou mais subs-tituições, supressões, inversões ou adições de aminoácidosem relação a qualquer uma das moléculas aqui mostradas, talcomo uma molécula selecionada do grupo consistindo em:
. APC. XIGRIS. Drotrecogin alfa
Em uma realização preferida da presente invenção,a molécula de APC é um peptideo contendo uma ou mais substi-tuições, inversões, adições ou supressões de aminoácidos,comparado com APC. Em uma realização, o número de substitui-ções, supressões, ou adições é de 20 aminoácidos ou menos,tal como 15 aminoácidos ou menos, por exemplo, 10 aminoáci-dos ou menos, tal como 9 aminoácidos ou menos, por exemplo 8aminoácidos ou menos, tal como 7 aminoácidos ou menos, porexemplo, 6 aminoácidos ou menos, tal como 5 aminoácidos oumenos, por exemplo, 4 aminoácidos ou menos, tal como 3 ami-noácidos ou menos, por exemplo, 2 aminoácidos ou menos (talcomo 1), ou qualquer inteiro entre estas quantidades. Em umaspecto da invenção, as substituições incluem uma ou maissubstituições conservativas. Exemplos de apropriadas substi-tuições conservativas são dados acima.
Outros homólogos de APC apropriados para os usos eprocessos da presente invenção são seqüências de peptideosderivadas de seqüências de proteína C tendo mais que 50 por-cento de identidade de seqüência, e preferivelmente mais que90 porcento de identidade de seqüência (tal como mais que91% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 92% deidentidade de seqüência, tal como mais que 93% de identidadede seqüência, por exemplo, mais que 94% de identidade de se-qüência, tal como mais que 95% de identidade de seqüência,por exemplo, mais que 96% de identidade de seqüência, talcomo mais que 97% de identidade de seqüência, por exemplo,mais que 98% de identidade de seqüência, tal como mais que99% de identidade de seqüência, por exemplo, mais que 99,5%de identidade de seqüência), para (1) SEQ ID NO: 1 e/ou (2)a suas seqüências truncadas. Como aqui usado, identidade deseqüência refere-se a uma comparação feita entre duas molé-culas usando algoritmos padrões bem conhecidos na técnica. 0algoritmo preferido para cálculo de identidade de seqüênciapara a presente invenção é o algoritmo de Smith-Waterman,como descrito acima.
Um homólogo de APC também pode ser uma moléculatendo uma ou mais substituições, supressões, inversões ouadições de aminoácidos em relação e APC humana e pode inclu-ir formas de D-aminoácido.
Em uma outra realização preferida da presente in-venção, o dito homólogo de qualquer uma das seqüências aquipré-determinadas, tal como SEQ ID NO: 1 pode ser definidocomo:
i)homólogos compreendendo uma seqüência de aminoá-cidos capaz de ligação seletiva 'aos fatores de coagulação Vae VIIIaf e/ou
ii)homólogos tendo uma afinidade de ligação aosfatores de coagulação Va e VIIIa substancialmente similar oumaior que APC humana, e/ou
iii)homólogos compreendendo uma seqüência de ami-noácidos capaz de ligação seletiva a e inibição de PAI-Ie/ou
iv)homólogos tendo uma afinidade de ligação a PAI-1 substancialmente similar ou maior e/ou
v)homólogos tendo uma afinidade de ligação a re-ceptor de proteína C endotelial (ECPCR) substancialmente si-milar ou maior e/ou
vi)homólogos tendo meia-vida substancialmente si-milar, maior ou menor após deposição nas vias aéreas
Moléculas de APC derivadas quimicamente
É ainda entendido que moléculas de APC apropriadaspara uso na presente invenção podem ser quimicamente deriva-das ou alteradas, por exemplo, peptídeos com resíduos de a-minoácidos não-naturais (por exemplo, resíduo taurina, resí-duos de beta- e gama-aminoácidos, e resíduos de D-aminoácidos), modificações de grupo funcional terminal-C,como amidas, ésteres, e modificações cetona terminal-C e mo-dificações de grupo funcional terminal-N, tais como aminasaciladas, bases Schiff, ou ciclização, tal como encontrado,por exemplo, no aminoácido piroglutâmico.
Conjugados de molécula APC
As moléculas de APC da presente invenção tambémpodem ser modificadas com metades não-polipeptideo, tais co-mo metades PEG ou açúcar, para render compostos APC gue têmuma aumentada resistência a inativação através de, por exem-plo, plasma humano e alfa-l-antitripsina, por isso mostrandouma aumentada meia-vida in vivo. Exemplos preferidos incluemconjugados de proteína C, onde pelo menos um sitio de N-glicosilação in vivo adicional foi introduzido.
Apropriados exemplos são descritos na patente US 6933 367 ("Proteína C ou moléculas semelhantes a proteína Cativadas"), o conteúdo da gual é agui incorporado por refe-rência.
Assim, em uma realização da presente invenção, a20 molécula APC usada é um polipeptídeo APC N-glicosilado ou umseu análogo.
Em uma outra realização da presente invenção, amolécula APC é um polipeptídeo APC O-glicosilado ou um seuanálogo.
Ainda em uma realização, a molécula APC, onde pelomenos um sítio de N-glicosilação adicional foi introduzido.
Em uma outra realização da presente invenção, amolécula APC usada é um polipeptídeo APC ou um seu análogoainda contendo um ácido graxo O-Iigado ou N-Iigado.
Fragmentos de APC
Em uma realização a molécula de APC pode ser umfragmento de APC. Um fragmento é uma porção de APC, homólogode APC ou derivado de APC. Exemplos de fragmentos incluemdomínios 1 ou 2 semelhantes a EGF, ou o domínio serina pro-tease ou supressões do terminus-N ou o terminus-C do peptí-deo APC natural ou ambas. Fragmentos de APC compreendem pelomenos 20 aminoácidos consecutivos de SEQ ID NO: 1. Por exem-pio, um fragmento pode ser de 20 aminoácidos ou mais, talcomo 25 aminoácidos ou mais, por exemplo, 30 aminoácidos oumais, tal como 50 aminoácidos ou mais, por exemplo, 100 ami-noácidos ou mais, tal como 150 aminoácidos ou mais, por e-xemplo, 200 aminoácidos ou mais, tal como 250 aminoácidos oumais, por exemplo, 300 aminoácidos ou mais, tal como 350 a-minoácidos ou mais, por exemplo, 400 aminoácidos ou mais,tal como 450 aminoácidos ou mais, por exemplo, 460 aminoáci-dos em comprimento ou qualquer inteiro entre estas quantidades.
Administração intratraqueal, intrabronquial ou in-traalveolar
Processos de administração incluem, mas não sãolimitados a, espargimento, lavagem, inalação, ou instilação,usando como fluido uma composição fisiologicamente aceitávelna qual o fator ou fatores de coagulação de sangue foramdissolvidos. Quando usados aqui, os termos "administraçãointratraqueal, intrabronquial ou intraalveolar" inclui todasas formas de tal administração pelo que o fator de coagula-ção é aplicado na traquéia, os brônquios, ou os alvéolos,respectivamente, se através de instilação de uma solução dofator, através de aplicação de fator em uma forma pulveriza-da, ou através de permissão de fator atingir a parte rele-vante das vias aéreas através de inalação do fator como umasolução aerossol ou nebulizada ou pulverizada ou gel, com ousem estabilizadores ou outros excipientes adicionados.
Em uma outra realização, administração intratra-queal, intrabronquial ou intraalveolar não inclui inalaçãodo produto mas a instilação ou aplicação de uma solução dofator ou um pulverizado ou um gel contendo o fator na tra-quéia ou vias aéreas inferiores.
Processos de administração intrabronquial / alveo-Iar incluem, mas não são limitados a, administração de Iava-gem broncoalveolar (BAL) de acordo com processos bem conhe-cidos por aqueles versados na técnica, usando como um fluidode lavagem uma composição fisiologicamente aceitável na quala AP e/ou um homólogo de APC e/ou um derivado e/ou conjugadofoi dissolvido, ou realmente através de qualquer outra formaefetiva de administração intrabronquial incluindo o uso depulverizados nebulizados contendo o anticoagulante em formaseca, com ou sem excipientes, ou a aplicação direta do anti-coagulante em solução ou forma pulverizada ou gel durantebroncoscopia. Processos de administração intratraqueal in-cluem, mas não são limitados a, lavagem traqueal cega comuma solução similar de proteína C ativada dissolvida, ou ainalação de goticulas de fluido feitas aerossol nebulizadascontendo a proteína C ativada dissolvida obtida através douso de qualquer aparelhagem nebulizadora adequada para estepropósito.
A presente invenção provê uma nova adição útil pa-ra os processos de tratamento de ALI, ARDS, pneumonia e ou-tras condições associadas com deposição de fibrina broncoal-veolar. Além disso, a administração dos anticoagulantes a-través de vias aéreas é esperada evitar os indesejados efei-tos adversos hemorrágicos de administração sistêmica de an-ticoagulantes como APC, cujo uso intravenoso está associadocom uma significante incidência de hemorragia interna inclu-indo hemorragia cerebral. Ao mesmo tempo, a aplicação dosanticoagulantes através das vias aéreas é esperada potencia-lizar seu efeito sobre deposição de fibrina extra - vascularnos pulmões quando comparada com sua administração sistêmi-ca. É esperado que a dosagem total de um agente anticoagu-lante e antiinflamatório tal como APC pode ser usada sozinhalocalmente dentro dos espaços de ar ou pode ser dividida en-tre a rota intravenosa convencional e a rota de vias aéreasda presente invenção para obtenção de ótimo balanço entre osefeitos pulmonares locais e sistêmicos do tratamento, e umareduzida incidência de efeito adverso de droga, por exemplo,em pacientes com severa sepsia, choque séptico e ARDS. Alémdisso, o intervalo de tempo ("janela de oportunidade") du-rante o qual o uso intravenoso de APC é provável de ser be-néfico é limitado. Um intervalo de tempo mais longo de res-posta de droga pode ser esperado quando o agente é usado nafase pós-séptica ou mesmo na fase ARDS posterior dominadapor deposição de fibrina alveolar, por exemplo, como vistoem ALI e ARDS.
Uma realização preferida da presente invenção com-preende administração local intrabronquial a pacientes huma-nos com ARDS de APC por meio de lavagem broncoalveolar comfluido de lavagem (por exemplo, 25 mL a 200 mL de soluçãosalina isotônica) no qual uma apropriada dose (por exemplo,2 mg a 5 mg ou mais) de APC foi dissolvida. Esta administra-ção é repetida em intervalos durante um ou mais dias depen-dendo da duração de fases inicial ou posterior de ALI ouARDS. Como tratamento suplementar ou combinatorial em paci-entes satisfazendo as indicações para administração intrave-nosa de APC, APC pode ser também dada através de infusão in-travenosa.
Outros processos preferidos de administração podemincluir o uso dos seguintes dispositivos:
1.Nebulizadores pressurizados usando mistura com-primida de ar / oxigênio
2.Nebulizadores ultrassônicos
3.Nebulizadores de microbomba eletrônica (por e-xemplo, Aeroneb Professional Nebulizer)
4.Inalador de dose medida (MDI)
5.Sistemas de inalador de pulverizado seco (DPI)
0 aerossol pode ser liberado através de a) másca-ras de face ou b) via tubos endotraqueais em pacientes entu-bados durante ventilação mecânica (dispositivo 1, 2 e 3) . Osdispositivos 4 e 5 também podem ser usados pelo paciente semassistência contanto que o paciente seja capaz de auto-ativar o dispositivo aerossol.Concentrações preferidas para uma solução compre-endendo APC e/ou homólogos e/ou derivados de APC estão nafaixa de 0,1 μς a 10000 μς de ingrediente ativo por mL desolução. Usando formas monoméricas dos compostos, as concen-trações apropriadas estão freqüentemente na faixa de 0,1 μga 5000 μg por mL de solução, tal como na faixa de cerca de0,1 μg a 3000 μg por mL de solução, e especialmente na faixade cerca de 0,1 μg a 1000 μg por mL de solução, tal como nafaixa de cerca de 0,1 μg a 250 μg por mL de solução. Umaconcentração preferida pode ser de cerca de 0,1 a cerca de5,0 mg, preferivelmente de cerca de 0,3 mg a cerca de 3,0mg, tal como de cerca de 0,5 a cerca de 1,5 mg e especial-mente na faixa de 0,8 a 1,0 mg por mL de solução. Usandoformas multiméricas dos compostos, as concentrações apropri-adas estão freqüentemente na faixa de 0,1 μg a 1000 μg pormL de solução, tal como na faixa de cerca de 0,1 μg a 750 μgpor mL de solução, e especialmente na faixa de cerca de 0,1μg a 500 μg por mL de solução, tal como na faixa de cerca de0,1 μg a 250 μg por mL de solução. Uma concentração preferi-da pode ser de cerca de 0,1 a cerca de 5,0 mg, preferivel-mente de cerca de 0,3 mg a cerca de 3,0 mg, tal como de cer-ca de 0,5 a cerca de 1,5 mg e especialmente na faixa de 0,8a 1,0 mg por mL de solução.
Indicações
Um aspecto da presente invenção refere-se a umprocesso de tratamento ou prevenção de deposição de fibrinaextra - vascular nas vias aéreas. Assim, a presente invençãorefere-se ao tratamento de indivíduos sofrendo de, ou emrisco de sofrerem de, deposições de fibrina extra - vascularcausadas por uma doença inflamatória de pulmão.
Em um aspecto preferido a doença inflamatória depulmão é selecionada do grupo consistindo em:
.ALI
.ARDS
.pneumonia
.doença broncoalveolar aguda.doença broncoalveolar crônica.alveolite de fibrose ou
.asma bronquial.alveolite.bronquiolite
.pneumonia organizando bronquiolite obliterans
(BOPA)
.doença de enxerto-versus-hospedeiro (GVHD).pneumonia de pneumocystis carinii (PCP.pneumonite, por exemplo, pneumonite de aspiração.pneumonite induzida por droga (por exemplo, devi-do a metotrexato, bleomicina ou sirolimus)
.alveolite de fibrose, aguda ou crônica
.fibrose cistica
.fibrose pulmonar idiopática
Em uma outra realização, a doença inflamatória depulmão é relacionada a uma condição selecionada do grupoconsistindo em:
.trauma pulmonar direto ou indireto.pancreatite.pneumonite de aspiração.sepsia
.sepsia severa e/ou.choque séptico
.pneumonia de pneumociste Carinii (PCP) como umadjuvante profilático ou terapia preventiva ou como um tra-tamento de ARDS manifestando PCP induzida por PCP, isto é,antes ou inicialmente na fase PCP ou em ARDS manifesta si-multâneo com a terapia de antibiótico anti-Pneumociste com,por exemplo, Sulfamethoxasol com Trimethoprim.
Composições Farmacêuticas
Composições ou formulações farmacêuticas para usona presente invenção incluem uma preparação APC em combina-ção com, preferivelmente dissolvida em, um carreador farma-ceuticamente aceitável, preferivelmente um carreador ou di-luente aquoso. A composição farmacêutica pode ser um sólido,um liquido, um gel ou um aerossol. Uma variedade de carrea-dores aquoso podem ser usados, tais como solução salina0,9%, solução salina tamponada, tampões fisiologicamentecompatíveis e semelhantes. As composições podem ser esteri-lizadas através de técnicas convencionais bem conhecidas poraqueles versados na técnica. As resultantes soluções aquosaspodem ser embaladas para uso ou filtradas sob condições as-sépticas e congeladas - secadas, a preparação congelada -secada sendo dissolvida em uma solução aquosa estéril antesde administração.
As composições podem conter substâncias ou adju-vantes auxiliares farmaceuticamente aceitáveis, incluindo,sem limitação, agentes de ajuste de pH e tamponantes, e/ouagentes de ajuste de tonicidade, tais como, por exemplo, a-cetato de sódio, lactato de sódio, cloreto de sódio, cloretode potássio, cloreto de cálcio, etc. As formulações podemconter carreadores e excipientes farmaceuticamente aceitá-veis incluindo microesferas, lipossomas, microcápsulas, na-noparticulas ou semelhantes. Lipossomas convencionais sãotipicamente compostos por fosfolipideos (carregados negati-vamente ou neutros) e/ou colesterol. As lipossomas são es-truturas vesiculares baseadas em bicamadas de lipideo cir-cundando compartimentos aquosos. Elas podem variar em suaspropriedades fisioquimicas como tamanho, composição de lipi-deo, carga de superfície e número e fluidez das bicamadas defosfolipideos. Os lipideos mais freqüentemente usados paraformação de lipossoma são: 1,2-dilauroil-sn-glicero-3-fosfocolina (DLPC), 1,2-dimiristoil-sn-glicero-3-fosfo coli-na (DMPC), 1,2-dipalmitoil-sn-glícero-3-fosfo colina (DPPC),1,2-diesteatoil-sn-glicero-3-fosfo colina (DSPC), 1,2-dioleoil-sn-glícero-3-fosfo colina (DOPC), 1,2-dimiristoil-sn-glícero-3-fosfo etanolamina (DMPE) , 1,2-dipalmitoil-sn-glícero-3-fosfo etanolamina (DPPE), 1,2-dioleil-sn-glicero-3-fosfo etanolamina (DOPE), 1,2-dimiristoil-sn-glícero-3-fosfato (sal mono sódio) (DMPA), 1,2-dipalmitoil-sn-glicero-3-fosfato (sal mono sódio)(DPPA), 1,2-dioleoil-sn-glícero-3-fosfato (sal mono sódio) (DOPA), 1,2-dimiristoil-sn-glicero-3-[fosfo-rac-(1-glicerol)] (sal de sódio) (DMPG), 1,2-dipalmitoil-sn-glícero-3-[fosfo-rac-(1-glicerol)] (sal desódio) (DPPG), 1, 2-dioleoil-sn-glícero-3-[fosfo-rac-(1-glicerol)] (sal de sódio) (DOPG), 1,2-dimiristoil-sn-glícero-3-[fosfo-L-serina] (sal de sódio) (DMPS), 1,2-dipalmitoil-sn-glicero-3-[fosfo-L-serina) (sal de sódio)(DPPS), 1,2-dioleoil-sn-glicero-3-[fosfo-L-serina] (sal desódio) (DOPS), 1,2-dioleoil-sn-glícero-3-fosfo etanol amina-N-(glutarila) (sal de sódio) e 1,1',2,2'-tetra miristoilCardioliopina (sal de amônio). Formulações compostas porDPPC em combinação com outros lipideos ou modificadores delipossomas são preferidos, por exemplo, em combinação comcolesterol e/ou fosfatidil colina.
Lipossomas de circulação longa são caracterizadaspor sua habilidade para extravasar em sítios de corpo onde apermeabilidade da parede vascular é aumentada. 0 meio maispopular de produção de lipossomas de circulação longa é Ii-gar polímero hidrofílico de polietileno glicol (PEG) covale-nemente à superfície exterior da lipossoma. Alguns dos lipi-deos preferidos são: 1,2-dipalmitoil-sn-glícero-3-fosfo eta-nolamina-N-[metoxi (polietileno glicol)-2000] (sal de amô-nio), 1,2-dipalmitoil-sn-glícero-3-fosfo etanol amina-N-[metoxi(polietileno glicol)-5000] (sal de amônio), 1,2-dioleoil-3-trimetil amônio propano (sal cloreto) (DOTAP).
Lipideos possíveis aplicáveis para lipossomas sãofornecidos por Avanti, Polar Lipids, Inc., Alabaster, Al.
Adicionalmente, a suspensão de lipossomas pode incluir agen-tes protetores de lipídeo que protegem os lipideos contradano de radical livre è lipídeo peroxidante em estocagem.Eliminadores de radical livre lipofílico, como alfa tocofe-rol e quelantes específicos de íons solúveis em água, comoferrioxianina, são preferidos.
Uma variedade de processos são disponíveis parapreparação de lipossomas, como descrito em, por exemplo,Szoka et al., Ann. Rev. Biophys. Bioeng. 9:467 (1980), pa-tentes US 4 235 871, 4 501 728 e 4 837 028, todas as quaissão aqui incorporadas por referência. Um outro processo pro-duz vesículas multilamelares de tamanhos heterogêneos. Nesteprocesso, os lipídeos de formação de vesícula são dissolvi-dos em um apropriado solvente orgânico ou sistema solvente esecados sob vácuo ou um gás inerte para formar um filme delipídeo fino. Se desejado, o filme pode ser re-dissolvido emum apropriado solvente, tal como butanol terciário, e entãoliofilizado para formar uma mistura homogênea de lipídeosque está em uma forma semelhante a pulverizado mais facil-mente hidratada. Este filme é coberto com uma solução aquosada droga alvo e o componente alvejante e deixado hidratar,tipicamente em um período de 15-60 minutos com agitação. Adistribuição de tamanho das resultantes vesículas multilame-lares pode ser desviada para menores tamanhos através de hi-dratação de lipídeos sob condições de agitação mais vigoro-sas ou através de adição de detergentes solubilizantes comodesoxicolato.
Micelas são formadas por tensoativos (moléculasque contêm uma porção hidrofóbica e um ou mais grupos iôni-cos ou de outro modo fortemente hidrofílicos) em solução a-quosa.
Tensoativos comuns bem conhecidos por aqueles ver-sados na técnica podem ser usados nas micelas da presenteinvenção. Tensoativos apropriados incluem laureato de sódio,oleato de sódio, lauril sulfato de sódio, octa oxietilenoglicol monododecil éter, octoxinol 9 e PLURONIC F-127 (Wyan-dotte Chemicals Corp.). Tensoativos preferidos são detergen-tes polioxipropileno e polioxietileno compatíveis com inje-ção IV tais como, TWEEN-80, Pluronic F-68, n-octil-beta-D-glucopiranosídeo, e semelhantes. Em adição, fosfolipideos,tais como aqueles descritos para uso na produção de liposso-mas, também podem ser usados para formação de micela.
Em alguns casos, será vantajoso incluir um compos-to, que promove liberação da substância ativa para seu alvo.
Regimes de Dosagem
As preparações são administradas em uma maneiracompatível com a formulação de dosagem, e em tal quantidadeque será terapeuticamente efetiva. A quantidade a ser admi-nistrada depende do sujeito a ser tratado, incluindo, porexemplo, o peso e idade do sujeito, a doença a ser tratada eo estágio de doença. Faixas de dosagem apropriadas são porquilo de peso de corpo normalmente da ordem de várias cente-nas de μg de ingrediente ativo por administração com umafaixa preferida de cerca de 0,1 μg a 10000 μg por quilo depeso de corpo. Usando formas monoméricas dos compostos, asapropriadas dosagens estão freqüentemente na faixa de 0,1 μga 5000 μg por quilo de peso de corpo, tal como na faixa decerca de 0,1 μg a 3000 μg por quilo de peso de corpo, e es-pecialmente na faixa de cerca de 0,1 μg a 1000 μg por quilode peso de corpo. Usando formas multiméricas dos compostos,as dosagens apropriadas estão freqüentemente na faixa de 0,1μς a 1000 μς por quilo de peso de corpo, tal como na faixade cerca de 0,1 μς a 750 μg por quilo de peso de corpo, eespecialmente na faixa de cerca de 0,1 μς a 500 μς por quilode peso de corpo tal como na faixa de cerca de 0,1 μς a 250μg por quilo de peso de corpo. Uma dosagem preferida podeser cerca de 0,1 a cerca de 5,0 mg, preferivelmente de cercade 0,3 mg a cerca de 3,0 mg, tal como de cerca de 0,5" a cer-ca de 1,5 mg e especialmente na faixa de 0,8 a 1,0 mg poradministração. Administração pode ser realizada uma vez oupode ser seguida por administrações subseqüentes. A dosagemtambém dependerá da rota de administração e variará com aidade, sexo e peso do sujeito a ser tratado. Uma dosagempreferida de formas multiméricas pode estar no intervalo de1 mg a 70 mg por 70 quilos de peso de corpo.
Faixas de dosagens diárias apropriadas são porquilo de peso de corpo por dia normalmente da ordem de vá-rias centenas de μg de ingrediente ativo por dia com umafaixa preferida de cerca de 0,1 μg a 10000 μg por quilo depeso de corpo por dia. Usando formas monoméricas dos compos-tos, as dosagens apropriadas estão freqüentemente na faixade 0,1 pg a 5000 μg por quilo de peso de corpo por dia, talcomo na faixa de cerca de 0,1 μg a 3000 μg por quilo de pesode corpo por dia, e especialmente na faixa de cerca de 0,1μg a 1000 μg por quilo de peso de corpo por dia. Usando for-mas multiméricas dos compostos, as dosagens apropriadas es-tão freqüentemente na faixa de 0,1 μς a 1000 μg por quilo depeso de corpo por dia, tal como na faixa de cerca de 0,1 μga 750 μg por quilo de peso de corpo por dia, e especialmentena faixa de cerca de 0,1 μς a 500 μς por quilo de peso decorpo por dia, tal como na faixa de cerca de 0,1 μς a 250 μςpor quilo de peso de corpo por dia. Uma dosagem preferidapode ser de cerca de 0,1 a cerca de 100 μς, preferivelmentede cerca de 0,1 a cerca de 50 μς, tal como de cerca de 0,3 acerca de 30 μς e especialmente na faixa de 1,0 a 10 μς porquilo de peso de corpo por dia. Administração pode ser rea-lizada de uma vez ou pode ser seguida por administraçõessubseqüentes. A dosagem também dependerá da rota de adminis-tração e variará com a idade, sexo e peso do sujeito a sertratado. A dosagem preferida de formas multiméricas pode es-,tar no intervalo de 1 mg a 70 mg por 70 quilos de peso decorpo por dia.
Embalagem Médica
Os compostos usados na invenção podem ser adminis-trados sozinhos ou em combinação com carreadores ou excipi-entes farmaceuticamente aceitáveis, em doses simples ou múl-tiplas. As formulações podem ser convenientemente apresenta-das em forma de dosagem unitária através de processos conhe-cidos por aqueles versados na técnica.
É preferido que os compostos de acordo com a in-venção sejam providos em um kit. Um tal kit tipicamente con-tem um composto ativo em formas de dosagem para administra-ção. Uma forma de dosagem contem uma quantidade suficientede composto ativo de modo que um desejável efeito pode serobtido quando administrado a um sujeito.
Assim, é preferido que a embalagem médica compre-enda uma quantidade de unidades de dosagens correspondendoao regime de dosagem relevante. Da mesma maneira, em uma re-alização, a embalagem médica compreende uma composição far-macêutica compreendendo um composto como definido acima ouum seu sal farmaceuticamente aceitável e carreadores, veícu-Ios e/ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis, a ditaembalagem compreendendo de 1 a 7 unidades de dosagem, peloque tendo unidades de dosagem para um ou mais dias, ou de 7a 21 unidades de dosagem, ou seus múltiplos, pelo que tendounidades de dosagem para uma semana de administração ou vá-rias semanas de administração.
As unidades de dosagem podem ser como definidasacima. A embalagem médica pode estar em qualquer forma apro-priada para administração intratraqueal, intrabronquial ouintraalveolar. Em uma realização preferida a embalagem estána forma de um frasco, ampola, tubo, embalagem de bolha,cartucho ou cápsula.
Quando a embalagem médica compreende mais de umaunidade de dosagem, é preferido que a embalagem médica sejaprovida com um mecanismo para ajustar cada administração pa-ra somente uma dosagem unitária.
Preferivelmente, um kit contem instruções indican-do o uso da forma de dosagem para obter um desejado efeito ea quantidade de forma de dosagem a ser tomada em um especi-ficado período de tempo. Da mesma maneira, em uma realizaçãoa embalagem médica compreende instruções para administraçãode composição farmacêutica.
Exemplos
Exemplo 1Um paciente de 60 anos desenvolveu ARDS severa comopacidades localizadas principalmente no pulmão direito comojulgado por radiografia de tórax. Lavagem broncoalveolar(BAL) foi realizada nos brônquios de lóbulo inferior direitovia um broncoscópio com uma dose simples de 5 mg de drotre-cogin-alfa ativado (Xigris) dissolvidos em 20 mL de soluçãosalina normal. Não existiram efeitos adversos aparentes enenhum sangramento a partir das vias aéreas foi observado.No dia seguinte houve algum clareamento das opacidades nolóbulo inferior direito que foi tratado com BAL. Por outrolado, a dose simples de APC não aperfeiçoa troca de gás comomonitorado pela razão Pa02/Fi02.
Exemplo 2
Um menino de 11 anos de idade com Mb. Hodgkin 2003inicialmente tratado com quimioterapia. Uma recorrência foidocumentada em 2005, onde ele foi tratado com terapia de ra-diação e transplante de medula óssea autólogo (BMT). Biopsiade pulmão realizada antes de entrada em ICU mostrou: nenhumsinal de doença pulmonar de enxerto versus hospedeiro (G-vHD). Nenhum sinal de infiltração de linfoma. Admitido paraICU 9 dias após o BMT para insuficiência aguda de pulmão(ALI) e febre alta continua com sepsia. Tratado inicialmentecom antibióticos empíricos de amplo espectro. No dia 4 capa-cidade de oxigenação foi ainda reduzida com uma razãoPa02/Fi02 < 200 à despeito de alto PEEP. Filme de tórax mos-trou infiltrações difusas bilaterais localizadas para todosos 4 quadrantes do campo de pulmão. Ecocardiografia mostrounenhuma derivação cardíaca ou insuficiência de válvula comfunção miocardial normal. Nenhuma outra disfunção de órgãofoi detectada. Paciente tem disfunção mono órgão com ARDSsevera. Lavagem broncoalveolar (BAL) foi sem Candida Spp.,Aspergillus, virus ou bactérias. Baseado em uma decisão deInstitutional Review Board (IRB) terapia de inalação comproteína C ativada (Drotrecogin alfa ativado) em uma dose de5 mg χ 3 via nebulizador (Aeroneb) foi iniciada. Já após 3doses 12 horas depois, os infiltrados no filme de tórax fo-ram claramente reduzidos; simultaneamente a saturação de o-xigênio arterial aumentou de 85% para 95% enquanto sobre Fi-02 = 1,0. Não existiram em qualquer momento efeitos adver-sos, por exemplo, sangramento das vias aéreas durante ou a-pós a inalação de APC. 24 horas após o início da terapia deinalação com APC o paciente morreu de insuficiência circula-tória devido a falha de ventrículo direito do coração, istoé, cor pulmonale aguda.LISTAGEM DE SEQÜÊNCIA
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<213> homo sapiens
<400> 1
Ala Asn Ser Phe Leu Glu Glu Leu Arg His Ser Ser Leu Glu Arg Glu!5 10 15
Cvs Ile Glu Glu Ile Cys Asp Phe Glu Glu Ala Lys Glu Ile Phe Gln20 25 30
Asn Val Asp Asp Thr Leu Ala Phe Trp Ser Lys His Val Asp Gly Asp35 40 45
Gln Cys Leu Val Leu Pro Leu Glu His Pro Cys Ala Ser Leu Cys Cys50 55 60
Gly His Gly Thr Cys Ile Asp Gly Ile Gly Ser Phe Ser Cys Asp Cys65 70 75 80
Arg Ser Gly Trp Glu Gly Arg Phe Cys Gln Arg Glu Val Ser Phe Leu85 90 95
Asn Cys Ser Leu Asp Asn Gly Gly Cys Thr His Tyr Cys Leu Glu Glu100 105 HO
Val Gly Trp Arg Arg Cys Ser Cys Ala Pro Gly Tyr Lys Leu Gly Asp115 120 125
Asp Leu Leu Gln Cys His Pro Ala Val Lys Phe Pro Cys Gly Arg Pro130 135 140
Trp Lys Arg Met Glu Lys Lys Arg Ser His Leu Lys Arg Asp Thr Glu
145
150
155
Asp Gln Glu Asp Gln Val Asp Pro Arg Leu Ile Asp Gly Lys Met Thr
165
170
Arg Arg Gly Asp Ser Pro Trp Gln Val Val Leu Leu Asp Ser Lys Lys180 185 19°Lys Leu Ala Cys Gly Ala Val Leu Ile His Pro Ser Trp Val Leu Thr195 200 205
Ala Ala His Cys Met Asp Glu Ser Lys Lys Leu Leu Val Arg Leu Gly210 215 220
Glu Tyr Asp Leu Arg Arg Trp Glu Lys Trp Glu Leu Asp Leu Asp Ile225 230 235 240
Lys Glu Val Phe Val Hxb Pro Asn Tyr Ser Lys Ser Thr Thr Asp Asn245 250 255
Asp Ile Ala Leu Leu His Leu Ala Gln Pro Ala Thr Leu Ser Gln Thr260 265 270
Ile Val Pro Ile Cys Leu Pro Asp Ser Gly Leu Ala Glu Arg Glu Leu275 280 285
Asn Gln Ala Gly Gln Glu Thr Leu Val Thr Gly Trp Gly Tyr His Ser290 295 300
Ser Arg Glu Lys Glu Ala Lys Arg Asn Arg Thr Phe Val Leu Asn Phe
310 315 320
305
Ile Lvs Ile Pro Val Val Pro His Asn Glu Cys Ser Glu Val Met Ser325 330 335
Asn Met Val Ser Glu Asn Met Leu Cys Ala Gly Ile Leu Gly Asp Arg340 345 350
Gln Asp Ala Cys Glu Gly Asp Ser Gly Gly Pro Met Val Ala Ser Phe355 350 365
His Gly Thr Trp Phe Leu Val Gly Leu Val Ser Trp Gly Qlu Gly Cys370 375 380
Gly Leu Leu His Asn Tyr Gly Val Tyr Thr Lys Val Ser Arg Tyx Leu385 390 395 400
Asp Trp He His Gly His Ile Arg Asp Lys Glu Ala Pro Gln Lys Ser405 410 415
Trp Ala Pro

Claims (15)

1. Processo para tratamento ou prevenção de depo-sição de fibrina extra-vascular nas vias aéreas, em particu-lar os espaços alveolares ou broncoalveolares, em um sujeitohumano, CARACTERIZADO pelo fato de compreender administraçãoao sujeito de proteína C ativada humana ou um seu derivadobiologicamente ativo, através das vias aéreas por meio deadministração intratraqueal, intrabronquial ou intraalveoIar.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1,CARACTERIZADO pelo fato de que a deposição de fibrina é cau-sada por uma doença inflamatória de pulmão.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 2,CARACTERIZADO pelo fato de que a doença inflamatória de pul-mão é selecionada do grupo consistindo em: ALI, ARDS, pneu-monia, doenças broncoalveolares agudas, doenças broncoalveo-lares crônicas, alveolite de fibrose, ou asma bronquial.
4. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que a do-ença inflamatória de pulmão é relacionada a uma condição se-lecionada do grupo consistindo em: trauma pulmonar direto ouindireto, pancreatite, pneumonite de aspiração, sepsia, sep-sia severa, e/ou choque séptico e/ou insuficiência de pulmãoaguda induzida por droga.
5. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que aproteína C ativada é administrada através de lavagem alveo-Iar com uma solução da proteína C ativada.
6. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que aproteína C ativada é administrada através de lavagem traque-al cega com uma solução da proteína C ativada.
7. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que aproteína C ativada é administrada através de inalação de umasolução nebulizada da proteína C ativada.
8. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que aproteína C ativada é administrada através de inalação daproteína C ativada em forma pulverizada nebulizada.
9. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que aproteína C ativada é administrada através de aplicação dire-ta da proteína C ativada durante broncoscopia.
10. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o humano éum adulto.
11. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de que o humano éuma criança.
12. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que APC éadministrada em uma quantidade de 0,1 μg/kg a cerca de 10mg/kg de peso de corpo por dia.
13. Processo, de acordo com qualquer uma das rei-vindicações 1 a 9, CARACTERIZADO pelo fato de ainda compre-ender administração ao sujeito humano de um anticoagulantesistemicamente como uma terapia adjuvante.
14. Processo, de acordo com a reivindicação 13,CARACTERIZADO pelo fato de que o humano é um adulto.
15. Processo, de acordo com a reivindicação 13,CARACTERIZADO pelo fato de que o humano é uma criança.
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