BRPI0610411A2 - uso de 17-alilamino-17-demetoxigeldanamicina (17-aag) ou 17-aminogeldanamicina (17-ag) ou um pró-fármaco tanto de 17-aag ou 17-ag, bem como uma formulação farmacêutica - Google Patents

uso de 17-alilamino-17-demetoxigeldanamicina (17-aag) ou 17-aminogeldanamicina (17-ag) ou um pró-fármaco tanto de 17-aag ou 17-ag, bem como uma formulação farmacêutica Download PDF

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Robert Johnson
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Gillian Cropp
Yiqing Zhou
J Sherrill
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Abstract

A presente invenção refere-se ao uso de 17-alilamino-17-demetóxi-geldanamicina ou 17-amino geldanamicina ou um pró-fármaco dos mesmos, 17-AAG ou 17-AG, para tratar mieloma múltiplo em um individuo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODOPARA TRATAMENTO DE MIELOMA MÚLTIPLO USANDO 17-AAG OU 17-AG OU UM PRÓ-FÁRMACO DOS MESMOS".
CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um método para tratar mielomamúltiplo usando 17-alilamino-17-demetoxigeldanamicina ou 17-aminogelda-namicina ou um pró-fármaco dos mesmos.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Mieloma múltiplo ("MM", também conhecido como mieloma oumieloma de célula plasmática) é um câncer incurável, porém tratável dacélula plasmática. As células plasmáticas são uma parte importante dosistema imune, produzindo imunoglobulinas (anticorpos) que ajudam acombater infecção e doença. MM é caracterizado por números altos decélulas plasmáticas anormais na medula óssea ("BM") e superprodução deimunoglobulinas monoclonais intactas (IgG, IgA, IgD ou IgE: "proteínas M")ou proteína Bence-Jones (cadeias leves monoclonais livres). Hipercalcemia,anemia, lesão renal, suscetibilidade aumentada à infecção bacteriana eprodução prejudicada de imunoglobulina normal são manifestações clínicascomuns de MM. MM é freqüentemente também caracterizada porosteoporose difusa, geralmente na pélvis, espinha, costelas e crânio.
Terapias para MM incluem quimioterapia, transplante de célulatronco, quimioterapia de dose alta com transplante de célula tronco e terapiasalvage. Quimioterapias incluem tratamento com Thalomid® (talidomida),Velcade® (bortezomib), Aredia® (pamidronato), esteróides e Zometa® (ácidozoledrônico). Contudo, muitos fármacos quimioterapêuticos são tóxicos àscélulas cancerígenas ativamente não divisíveis, tais como as células da BM,o revestimento do estômago e intestinos e os folículos capilares. Contudo, aquimioterapia pode resultar na diminuição da contagem das célulassangüíneas, náusea, vômito, diarréia e perda de cabelo.
Quimioterapia convencional ou quimioterapia de dose padrão étipicamente o tratamento primário ou inicial para pacientes com MM. Ospacientes podem também receber quimioterapia na preparação para aquimioterapia de dose alta e transplante de célula tronco. A terapia deindução (quimioterapia convencional antes de um transplante de célulatronco) pode ser usada para reduzir a queimadura do tumor antes dotransplante. Determinados fármacos quimioterapêuticos são maisapropriados para terapia de indução quet al., em razão dos mesmos seremmenos tóxicos às células da BM e resultarem em um rendimento maior decélulas tronco da BM. Exemplos de fármacos quimioterapêuticosapropriados para terapia de indução incluem dexametasona,talidomida/dexametasona, VAD (vincristina, Adriamycin® (doxorrubicina) edexametasona em combinação) e DVd (doxorrubicina lipossômica pegilada(Doxil®, Caelyx®), vincristina, e dexametasona de programação reduzida emcombinação).
O tratamento padrão para MM é melfalano em combinação comprednisona (um fármaco corticóide), obtendo uma razão de resposta de50%. Infelizmente, melfalano é um agente de alquilação e é menosapropriado para terapia de indução. Corticosteróides (especialmentedexametasona) são algumas vezes usados sozinhos como terapia para MM,especialmente em pacientes mais velhos e aqueles que não toleramquimioterapia. A dexametasona é também usada como uma forma deterapia de indução, sozinha ou em combinação com outros agentes. VAD éa terapia de indução mais geralmente usada, porém DVd mostrourecentemente ser eficaz como terapia de indução. Bortezomib recentementefoi aprovado para o tratamento de MM, porém é muito tóxico. Contudo,nenhuma das terapias existentes oferece um potencial significativo para acura.
17-Alilamino-17-demetoxigeldanamicina ("17-AAG", tambémalgumas vezes referido como 17-alilaminogeldanamicina) é um análogosemi-sintético ao composto ocorrendo naturalmente geldanamicina (Sasakiet al., 1981). A geldanamicina é obtida de cultura de um organismo deprodução, tal como, Streptomyces hygroscopicus var. geldanus NRRL 3602.
Outro derivado de geldanamicina biologicamente ativo é a 17-aminogeldanamicina ("17-AG"), que é produzida no corpo humano pelometabolismo de 17-AAG. 17-AG também pode ser fabricado degeldanamicina (Sasaki et al. 1979). Embora a geldanamicina e seusanálogos tenham sido estudados intensivamente como agentes anticâncernos anos 90 (por exemplo, Sasaki et al., 1981; Schnur, 1995; Schnur et al.,1999), nenhum deles foi aprovado para uso anticâncer.
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Acredita-se que 17-AAG e geldanamicina atuem por ligação a einibição da atividade da proteína de choque térmico-90 ("Hsp90") (Schulte eNeckers, 1998). Hsp90 atua como uma acompanhante para oprocessamento normal de muitas proteínas celulares ("proteínas clientes") eé encontrada em todas as células dos mamíferos. Estresse (hipoxia, calor,etc.) induz a um aumento de várias vezes em sua expressão. Existem outrasproteínas induzidas por estresse, tais como, proteína de choque térmico-70("Hsp70"), que também desempenham um papel na resposta celular erecuperação do estresse.
Nas células cancerígenas, a inibição de Hsp90 leva àinterrupção da interação entre Hsp90 e suas proteínas clientes, tais como,erbB2, receptores esteróides, raf-1, cdk4 e Akt. Por exemplo, a exposição ao17-AAG resulta no esgotamento de erbB2 e desestabilização de Raf-1 emutante p53 em células de câncer de mama SKBr3 (Schulte e Neckers,1998), esgotamento dos receptores de esteróide nas células de câncer demama (Bagatell et al., 2001), esgotamento de Hsp90 e infra-regulagem deRaf-1 e erbB2 nas células de melanoma MEXF 276L (Burger et al., 2004),esgotamento de Raf-1, c-Akt e Erk1/2 nas células de adenocarcinoma decólon (Hostein et al., 2001), infra-regulagem de Bcr-Abl intracelular eproteínas c-Raf e redução da atividade de Akt cinase nas células deleucemia (Nimmanapalli et al., 2001), degradação de cdk4, cdk6, e ciclina Enas células de câncer de pulmão com Rb do tipo selvagem (Jiang e Shapiro,2002), e esgotamento de erbB1 (EGFR) e níveis de erbB2 (p185) nascélulas NSCLC (Nguyen et al., 2000).
Em razão da atividade de 17-AAG em relação a Hsp90 e outrasproteínas envolvidas na oncogênese e metástase das células cancerígenas,vários investigadores avaliaram sua eficácia como um agente anticâncer emexperimentos clínicos com seres humanos. Desses vários experimentos, o
Câncer Therapy Evaluation Program (CTEP) "Programa deAvaliação de Terapia contra o Câncer" do National Câncer Instituterecomendou esses regimes de Fase 2 dose/programação para estudoadicional: 220 mg/m2 (mg por metro quadrado de área de superfície do corpodo paciente ou indivíduo) administrados duas vezes por semana por duasdas três semanas, 450 mg/m2 administrados uma vez por semanacontinuamente ou com um repouso ou parada e 300 mg/m2 uma vez porsemana por três semanas das 4 semanas. Os resultados dos váriosexperimentos clínicos - quase exclusivamente com pacientes possuindotumores sólidos - com 17-AAG geralmente mostrou atividade clínica limitadae são resumidos a seguir:
(a) Um experimento de Fase 1 em pacientes adultos comtumores sólidos foi conduzido, onde os pacientes receberam 17-AAGdiariamente por 5 dias a cada 3 semanas. A dose de partida foi de 10 mg/m2e foi escalonada para 56 mg/m2 com uma dose máxima tolerada ("MTD") edose de Fase 2 recomendada definida como 40 mg/m2. O protocolo foiemendado para excluir pacientes com doença hepática preexistente, após oque os pacientes foram tratados em doses de até 110 mg/m2 na mesmaprogramação. Nenhuma resposta de tumor objetiva foi observada. Devido ahepatotoxicidade reversível limitante de dose, o protocolo foi adicionalmenteemendado para dosar pacientes em programação dupla semanal semanasim semana não, iniciando em uma dose de 40 mg/m2 por dia. Em dosesdiárias de 40 e 56 mg/m2 por 5 dias, as concentrações máximas plasmáticasforam de 1.860±660 e 3.170±1.310 nM, respectivamente. Para pacientestratados a 56 mg/m2 valores AUC médios para 17-AAG e 17-AG foram de6.708 e 5.558 nM*h, respectivamente, e uma média ty2 de 3,8 e 8,6 horasrespectivamente. Depurações de 17-AAG e 17-AG foram de 19,9 e 30,8L/h/m2, respectivamente e valores V2 foram de 93 e 203 L/m2,respectivamente (Grem et al., 2005).
(b) Em um segundo experimento de Fase 1, os pacientes comtumores sólidos avançados receberam 17-AAG em uma programação diáriax 5 em uma dose inicial de 5 mg/m2. Em 80 mg/m2, as toxicidades delimitação de dose (hepatite, dor abdominal, náusea, dispnéia) foramobservadas, porém as escalações de dose não obstante foram continuadasaté a dose alcançar 157 mg/m2/dia. Modificações de programação de doseadicionais foram implementadas para permitir dosagem duas vezes porsemana. Em nível de dose de 80 mg/m2, o t% foi de uma hora e meia e aCmax plasmática foi de 2.700 nM. De modo semelhante, para 17-AG o ty2 foide uma hora e setenta e cinco e a Cmax foi de 607 nM. As concentraçõesplasmáticas excederam aquelas necessidades para obter mortalidade decélula (10-500 nM) em modelos de xenoenxerto in vitro e in vivo (Munster etâl.,2001).
(c) O experimento de fase 1 de 17-AAG foi conduzido onde ospacientes com tumores sólidos avançados foram tratados semanalmente por3 de cada 4 semanas em uma dose de partida de 10 mg/m2, com uma dosede Fase 2 recomendada de 295 mg/m2. As escalações de dose alcançaramuma dose de 395 mg/m2, onde náusea e vômito secundários à pancreatite efadiga de classificação 3 foram observados. A programação de dosagem foiemendada para permitir dosagem dupla por semana por 3 de cada 4semanas e duas vezes semanalmente por 2 de cada 3 semanas. Umaanálise da população farmacocinética (PK) foi realizada na data obtida desseexperimento. O Vd (volume de distribuição) para 17-AAG foi 24,2 L para ocompartimento central e 89,6 L para o compartimento periférico. Valores dedepuração foram de 26,7 L/h e 21,3 L/h para 17-AAG e 17-AG,respectivamente. Depuração metabólica indicou que 46,4% de 17-AAGforam metabolizados para 17-AG, Nenhuma resposta de tumor objetiva foiobservada nesse experimento até hoje (Chen et al., 2005).
(d) Outro experimento de Fase 1 em pacientes com tumoressólidos e linfomas foi conduzido usando uma dose semanal por 3 semanasde um ciclo de 4 semanas. A dose de partida foi de 15 mg/m2. Oescalonamento da dose alcançou 112 mg/m2 sem toxicidade significativa econtinuou com um objetivo de alcançar uma faixa de dose de atividade"biológica". A MTD para 17-AAG semanalmente alcançou 308 mg/m2.Nenhuma resposta de tumor objetiva foi observada atualmente nesseexperimento e os níveis de proteínas clientes Hsp90 medidos foraminalterados durante a terapia. Nenhuma correlação entre a acompanhante ouníveis de proteínas clientes e 17-AGG ou 17-AG PK foi observada. Tambémnão houve correlação entre a acompanhante ou os níveis de proteína clientee 17-AAG ou 17-AG PK. Também não foi encontrada correlação entre a 17-AAG PK e sua toxicidade clínica (Groetz et al., 2005).
(e) Outro experimento de Fase 1 foi conduzido usando umaprogramação de administração uma vez por semana, incluindo 11 pacientescom melanoma metatástico. A dose de partida foi 10 mg/m2 e a toxicidadelimitante de dose foi observada em 450 mg/m2/semana (elevação de % declassificação de AST). Em doses mais altas (16-450 mg/m2/semana) aformulação de 17-AAG empregada continha 10-40 ml_ de sulfóxido dedimetila (DMSO) em uma infusão simples, que provavelmente contribuiupara a toxicidade gastrointestinal que foi observada no experimento. Entreos pacientes tratados a 320-450 mg/m2, dois mostraram doença estável delongo prazo documentada radiologicamente. Nenhuma resposta completa ouparcial foi registrada. No nível de dose mais alto (450 mg/m2) asconcentrações plasmáticas de 17-AAG excederam 10 u.M e permaneceramacima de 120 nM por períodos superiores a 24 horas. No nível de dosagemmais alta de 450 mg/m2, o volume médio de distribuição foi de 142,6 L,depuração média foi de 32,2 L/hora, e o nível no plasma máximo médio foide 8,998 |ig/L. Houve uma correlação linear entre a dose e a área sob acurva (AUC) para os níveis de dose estudados. Os parâmetrosfarmacodinâmicos (PD) foram também medidos e indução da proteínaHsp70 co-acompanhante foi observada em 8 dos 9 pacientes tratados com320-450 mg/m2/semana. O esgotamento das proteínas clientes foi tambémobservado nas biópsias dos tumores: esgotamento de CDK4 em 8 dos 9pacientes e de Raf-1 em 4 dos 6 pacientes em 24 horas. Os dadosindicaram que Hsp90 nos tumores é inibida entre 1 e 5 dias. (Banerji et al.,2005).
A atividade anti-MM in vivo de 17-AAG foi estudada usando ummodelo de lesões de MM GFP positivo difuso em camundongos SCID/NOD(Mitsiades et al., 2006). A análise dos sobreviventes mostrou que otratamento prolongou significativamente a sobrevivência total média, porémos dados não clínicos freqüentemente não prevêem atividade clínica.
Conforme discutido acima, esse foi especificamente o caso com 17-AAG nostumores sólidos, onde a promessa dos dados pré-clínicos não tem sido natafora nos experimentos clínicos de Fase 1.
Assim, a despeito dos esforços intensos para desenvolver 17-AAG como um agente anticâncer, nenhuma agência reguladora aprovou amesma para o tratamento de qualquer câncer. Ainda permanece anecessidade de métodos par dosagem e administração de 17-AAG e pró-fármacos de 17-AAG (e sua contraparte metabólica 17-AG), de modo queseus benefícios terapêuticos em potencial possam ser utilizados. A presenteinvenção prove tais métodos que são eficazes no tratamento de MM usando17-AAG.
Uma lista de referências citadas aqui é provida ao final desserelatório descritivo. Todos os documentos citados aqui são incorporadoscomo referência, como se cada publicação ou documento fosse específica eindividualmente incorporado aqui como referência.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção prove métodos para tratar mieloma múltiploem um indivíduo que necessite de tal tratamento, compreendendo a etapade administração de uma formulação farmacêutica ao indivíduo, onde aformulação farmacêutica compreende uma dose terapeuticamente eficaz de17-AAG ou 17-AG ou um pró-fármaco de cada um de 17-AAG ou 17-AG eopcionalmente um veículo ou diluente farmaceuticamente aceitável eopcionalmente, repetindo a etapa até nenhum benefício terapêutico adicionalser obtido.
Em uma concretização, o método compreende a administraçãode doses múltiplas de 17-AAG ou um pró-fármaco do mesmo a um indivíduocom MM por um período de tempo de pelo menos 2 semanas, onde cada taldose está na faixa de 275 mg/m2 a cerca de 420 mg/m2 de 17-AAG ou umaquantidade equivalente (em uma base molar) de um pró-fármaco 17-AAG ou17-AG. Em uma concretização, a dose é de cerca de 340 mg/m2 de 17-AAGou uma quantidade equivalente (ou uma base molar) de um pró-fármaco 17-AAG ou 17-AG. Em uma concretização, essa dose e administrada duasvezes por semana por pelo menos duas semanas. Em uma concretização,essa dose é administrada duas vezes por semana por pelo menos duassemanas em um período de três semanas, a razão de dosagem por umperíodo de três semanas é denominada um ciclo e ciclos múltiplos de taltratamento são administrados ao indivíduo.
Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é uma dose que resulta em umaAUCtotai de 17-AAG por dose na faixa de cerca de 12.500 ng/mL* a 25.000ng/mL*h. Em uma concretização, essa dose é administrada em uma razão efreqüência tais que, Cmax de 17-AAG não excede 15.000 ng/mL. Em umaconcretização, essa dose é administrada em uma razão e freqüência taisque a Cmax de 17-AAG é superior a 1.800 ng/mL. Nessa concretização, essadose é administrada em uma razão e freqüência tais que a Cmax de 17-AAGseja superior a 3.000 ng/mL. Nessa concretização, essa dose é administradaem uma razão e freqüência tais que a Cmax de 17-AAG seja superior a 1.800,porém não exceda 15.000 ng/mL. Em uma concretização, essa dose eadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Gmax de 17-AAG sejasuperior a 3.000, porém não exceda 15.000 ng/mL.Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AG (o pró-fármaco incluindo 17-AAG) é umadose que resulta em uma AUCtotai de 17-AG por dose na faixa de cerca de5.000 a 18.000 ng/ml_*h. Em uma concretização, essa dose é administradaem uma razão e freqüência tais que, Cmax de 17-AG não excede 2.000ng/mL. Em uma concretização, essa dose é administrada em uma razão efreqüência tais que a Cmax de 17-AG é superior a 500 ng/mL. Nessaconcretização, essa dose é administrada em uma razão e freqüência taisque a Cmax de 17-AG seja superior a 900 ng/mL. Em uma concretização,essa dose é administrada em uma razão e freqüência tais que a Cmax de 17-AG seja superior a 500, porém não exceda 2.000 ng/mL. Em umaconcretização, essa dose e administrada a uma razão e freqüência, tais que,a Cmax de 17-AG seja superior a 900, porém não exceda 2.000 ng/mL,
Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AAG, um pró-fármaco de 17-AAG, 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AG éuma dose que resulta em uma AUCtotai combinada de 17-AAG e 17-AG pordose na faixa de cerca de 17.500 a 43.000 ng/mL*h. Em uma concretização,essa dose é administrada em uma razão e freqüência tais que a Cmax de 17-AAG não exceda 15.000 ng/mL e/ou a Cmax de 17-AG não exceda 2.000ng/mL. Em uma concretização, essa dose é administrada em uma razão efreqüência tais que a Cmax de 17-AAG seja superior a 1.800 ng/mL e/ou aCmax de 17-AG seja superior a 500 ng/mL. Em uma concretização, essa doseé administrada em uma razão e freqüência tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 3.000 ng/mL e/ou a Cmax de 17-AG seja superior a 900 ng/mL. Emuma concretização, essa dose é administrada em uma razão e freqüênciatais que, a Cmax de 17-AAG seja superior a 1.800 porém não exceda 15.000ng/mL e/ou a Cmax de 17-AG seja superior a 500 porém não exceda 2.000ng/mL. Em uma concretização, essa dose é administrada a uma razão efreqüência tais que a Cmax de 17-AAG seja superior a 3.000, porém nãoexceda 15.000 ng/mL e/ou a Cmax de 17-AG seja superior a 900 porém nãoexceda 2.000 ng/mL.Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é uma dose que resulta em Terminal t%de 17-AAG na faixa de 3 a 4 horas e meia. Em uma concretização, a doseterapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é umadose que resulta em Terminal t% de 17-AAG na faixa precedente e umaAUCtotai de 17-AAG por dose na faixa de cerca de 12.500 a 25.000 ng/ml_*h.
Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AG é uma dose que resulta em Terminal t% de17-AG na faixa de 4 a 7 horas. Em uma concretização, a doseterapeuticamente eficaz de 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AG é uma doseque resulta em Terminal ty2 de 17-AG na faixa precedente e uma AUCtotai de17-AG por dose na faixa de cerca de 5.000 a 18.000 ng/ml_*H.
Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é uma dose que resulta em um Volumede distribuição Vz de 17-AAG na dose de 100 a 270 L. Em umaconcretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é uma dose que resulta em um Volume de distribuiçãoVz de 17-AAG na faixa precedente e uma AUCtotai de 17-AAG por dose nafaixa de cerca de 12.500 a 25.000 ng/mL*h.
Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é uma dose que resulta em umaDepuração na faixa de 30 a 50 L/h. Em uma concretização, a doseterapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é umadose que resulta em uma Depuração de 17-AAG na faixa precedente e umaAUCtotai de 17-AAG por dose na faixa de cerca de 12.500 a 25.000 ng/ml_*h.
Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é uma dose que resulta em um Vss nadose de 100 a 150 L. Em uma concretização, a dose terapeuticamenteeficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG é uma dose que resulta emum Vss de 17-AAG na faixa precedente e uma AUCtotai de 17-AAG por dosena faixa de cerca de 12.500 a 25.000 ng/mL*h.BREVE DESCRIÇÃO DO(S) DESENHO(S)
A figura 1 mostra a concentração no plasma de 17-AAG e 17-AG versus tempo real para um nível de dose de 150 mg/m2 de 17-AAG(média combinada e desvio padrão (SD) para dias 1 e 11).
A figura 2 mostra a concentração no plasma de 17-AAG e 17-AG versus tempo real para um nível de dose de 220 mg/m2 de 17-AAG(média combinada e SD para dias 1 e 11).
A figura 3 mostra a concentração no plasma de 17-AAG e 17-AG versus tempo real para um nível de dose de 275 mg/m2 de 17-AAG(média combinada e SD para dias 1 e 11).
A figura 4 mostra a concentração no plasma de 17-AAG para dia1 e Dia 11 e 17-AG para dia 1 e Dia 11 versus tempo real para um nível dedose de 275 mg/m2 de 17-AAG (Dia 1 e Dia 11 (média)).
A figura 5 mostra a concentração no plasma de 17-AAG e 17-AG versus tempo real para um nível de dose de 340 mg/m2 de 17-AAG(média combinada e SD para dias 1 e 11).
A figura 6 mostra a AUCtotai para 17-AAG e 17-AG para todos ospacientes.
A figura 7 mostra a Cmax média observada no presente estudopara 17-AAG e 17-AG em comparação à Cmax média reportada para Banerjiet al. (2002) para 17-AAG no Dia 1, 17-AAG no Dia 8, 17-AG no Dia 1, e 17-AG no Dia 8.
A figura 8 mostra a AUCtotai média de 17-AAG observada nopresente estudo em comparação à AUCtotai média de 17-AAG reportada emBanerji et al. (2002).
A figura 9 mostra o percentual de células CD138+com potencialmitocondrial anormal em BM para pacientes durante pré-tratamento e no diaII de tratamento (após quatro infusões de 17-AAG).
A figura 10 mostra a porcentagem de células AKT+ nas célulasBM totais para pacientes durante pré-tratamento e no dia 11 do tratamento(após quatro infusões de 17-AAG).
A figuras 11A (275 mg/m2 doses) e 11B (340 mg/m2 doses)mostram immunoblots de Hsp70, AKT total, ILK, raf-1, e LCK de amostradastomadas em 0 hora e quatro horas após administração no dia 1 e dia 4(todos os dados do Ciclo 1 do tratamento; 1: Dia 1, 0 hora; 2: Dia 1, 4 h oras;3: Dia 11, 0 hora; 4: Dia 11, 4 horas).
A figura 12 mostra a alteração percentual de pico M no soro eproteína M na urina de um paciente tratado em 150 mg/m2 de nível de dosede 17-AAG.
A figura 13 mostra a alteração percentual de pico M no soro etotal de um paciente em 275 mg/m2 de nível de dose de 17-AAG.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Definições
Para ajudar no entendimento e prática da presente invenção, asdefinições para determinados termos usados aqui são fornecidas a seguir.
"Efeitos adversos" são conforme definidos no National CâncerInstitute (2003).
Uma "toxicidade limitante de dose" (DLT) é definida comoqualquer uma das toxicidades clínicas que se seguem, com referência aoNational Câncer Institute (2003). Toxicidades hematológicas compreendem:(1) Classificação 4 neutropenia (contagem de neutrófNos absoluta (ANC)< 0,5 x 109/L) por mais de 5 dias consecutivos, ou neutropenia febril (ANC< 1,0 x 109/L, febre > 38,5°C), (2) Classificação 4 trombocitopenia(plaquetas < 25,0 x 109/L ou episódio de sangramento necessitando detransfusão de plaquetas) e/ou Classificação 4 anemia (Hemoglobina < 6,5g/dl). Toxicidades não hematológicas compreendem: (1) qualquer >Classificação 3 toxicidade não hematológica (exceto Classificação 3, reaçãode sítio de injeção, alopecia, anorexia, fadiga), (2) náusea, diarréia e/ouvômito de Classificação >3 a despeito do uso dê intervenção médicamáxima e/ou profilaxia, e/ou (3) retardo de tratamento de mais de 4 semanasdevido à recuperação prolongada de uma toxicidade relacionada aofármaco.
"Resposta completa (CR)" é definida com base na imunofixaçãonegativa ("IF") em ambos soro e urina, mantida por pelo menos seissemanas. Um aspirato de medula óssea ("BMA") contendo <5% de célulasdo plasma pode ser usado para confirmar uma CR. Uma biópsia de trefina érealizada, e os resultados indicam <5% de células plasmáticas. No mielomanão secretor, a biópsia da medula é repetida após um intervalo de seissemanas para confirmar uma CR. Nenhum aumento no tamanho ou númerode lesões líticas ocorreria (desenvolvimento de uma fratura de compressãonão exclui resposta), com desaparecimento de plasmacitomas de tecido liso.(Bladé e outro, 1998).
"Estado de desenvolvimento de KPS" é conforme definido naTabela 1, que também prove uma comparação contra a escala ECOG.
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Tabela 1 - Estado de Desenvolvimento de KPS <table>table see original document page 15</column></row><table>
"Resposta mínima" é definida como um ou mais do que sesegue: entre 25-49% de redução na proteína M de soro, mantida por pelomenos seis semanas; entre 50-89% de redução na excreção da cadeia leveurinaria que ainda excede 200 mg/24 horas, mantida por pelo menos 6semanas; para pacientes apenas com mieloma não secretorio, entre 25-49%de redução das células plasmáticas em um BMA ou uma biópsia de trefinaóssea, se a biópsia for realizada, mantida por pelo menos 6 semanas; entre25-49% de redução no tamanho de plasmacitomas de tecido liso (porradiografia ou exame clínico) e sem aumento no tamanho ou número delesões líticas (desenvolvimento de uma fratura de compressão não excluiresposta). (Bladé et al., 1998).
"Nenhuma alteração" é definida como não satisfazendo oscritérios tanto da resposta mínima quanto da doença progressiva (Bladé etal., 1998).
"Resposta parcial (PR)" é definida como ocorrendo empacientes nos quais alguns, porém não todos, os critérios da CR foramsatisfeitos, incluindo aqueles cuja eletroforese de rotina é negativa, porémnos quais IF não foi realizada. Vide Bladé et al. (1998), que prove exemplos.
"Fase platô" é definida com base nos níveis estáveis deparaproteína por um mínimo de 3 meses. O platô necessitará que asobservações estejam dentro de 25% do valor quando a resposta foravaliada, uma elevação acima de 25% sendo um dos critérios paraprogressão da doença. (Bladé et al., 1998).
"Progressão da doença", para pacientes que não estão na CR, édefinida como um aumento definitivo na atividade da doença em pacientesem remissão parcial ou fase platô, considerando-se que o termo recorrênciase aplica a uma ocorrência de doença evidente em pacientes anteriormentena CR. Vide Bladé et al. (1998), que prove exemplos.
"Câncer refratário" significa um câncer que não respondeu a umou mais tratamentos anteriores.
"Recorrência" significa o retorno dos sinais e sintomas docâncer após um período de melhora de um ou mais tratamentos anteriores.
"Recorrência de CR" é definida como um ou mais do que se segue: umreaparecimento da paraproteína no soro ou urina em IF ou eletroforese derotina, confirmado por pelo menos uma investigação adicional e excluindoreconstituição oligoclonal; um aumento de mais de 5% de célulasplasmáticas em um BMA ou na biópsia óssea de trefina; desenvolvimento denovas lesões ósseas líticas ou plasmacitomas de tecido mole ou aumentodefinido no tamanho das lesões ósseas residuais (desenvolvimento de umafratura de compressão não exclui resposta contínua e não pode indicarprogressão); e desenvolvimento de hipercalcemia (cálcio do soro corrigidosuperior a 11,5 mg/dL) não atribuível a qualquer outra causa.
"Dose terapeuticamente eficaz" significa, a menos que de outraforma indicado, a quantidade de fármaco que precisa ser administrada parase obter o resultado terapêutico desejado.
Concretizações
A presente invenção prove novos métodos importantes paraemprego de 17-AAG ou 17-AG e seus pró-fármacos que exercem seu efeitoanticâncer através da formação in vitro de 17-AAG ou 17-AG para tratarMM. Em uma concretização dos métodos da presente invenção, 17-AAG ouum pró-fármaco de 17-AAG é o único agente terapêutico na formulaçãofarmacêutica administrado ao paciente para tratar MM. A presente invençãosurgiu em parte da descoberta de novos métodos para dosar e administrar17-AAG de modo a obter e manter os níveis de sangue terapeuticamenteeficazes de 17-AAG ou 17-AG (ou níveis sangüíneos de 17-AAGadicionados em conjunto com 17-AG, como aquelas frações sãoequipotentes nos ensaios celulares), expressos como AUCtotai. Cmax,Terminal ti/2, Depuração e/ou Volume de distribuição, expresso como Vz ouVss, sem alcançar os níveis sangüíneos prováveis de causar toxicidade nãocontrolável.
Em uma concretização, a presente invenção compreendeadministração de doses múltiplas de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG,por um período de três semanas. Coletivamente, essas doses no período detrês semanas são denominadas um ciclo. Um paciente pode ser tratado comvárias doses de terapia. Ciclos diferentes, incluindo ciclos de duração maislonga ou mais curta ou envolvendo doses maiores ou menores que asdescritas aqui especificamente, podem ser usados para praticar a presenteinvenção, à medida que doses terapeuticamente eficazes descritas aquisejam obtidas.Em uma concretização, a dose terapeuticamente eficaz é obtidapor administração de doses múltiplas de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG a um paciente com MM por um período de tempo de pelo menos trêssemanas, onde tais doses múltiplas resultam em uma AUCtotai para 17-AAGpor dose de pelo menos 12.500 ng/mL*h, porém doses não excedendo25.000 ng/ml_*h. Em uma concretização, quatro doses são administradas porciclo, com cada dose sendo pelo menos de 150 mg/m2 e um período de 3 a4 dias entre cada dose. Em outra concretização, quatro doses sãoadministradas por ciclo, com duas doses por semana administradas para asprimeiras duas semanas do ciclo de três semanas.
Compostos diferentes de 17-AAG ou 17-AG podem seradministrados os quais são convertidos in vitro em 17-AAG ou 17-AG (pró-fármacos). Um tipo de pró-fármaco é aquele onde o anel de benzoquinona éreduzido ao anel de hidroquinona, porém é metabolizado de volta em umanel de benzoquinona no indivíduo. Um exemplo específico de um pró-fármaco 17-AAG é 17-alilamino-18,21-diidro-17-demetoxigeldanamicina.(Adams et al., 2005). Os métodos da presente invenção portanto incluem,em uma concretização, um método para tratar MM em um paciente quenecessite do tratamento, onde o método compreende a administração demúltiplas doses de 17-AAG ou 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AAG ou 17-AG a um indivíduo com MM, por um período de tempo de pelo menos 3semanas, onde tais múltiplas doses resultam em uma AUCtotai para 17-AGpor dose de pelo menos 5.000, porém não excede 18.000 ng/ml_*h. Em umaconcretização, quatro doses são administardas por ciclo, cada dose sendode pelo menos 150 mg/m2 e um período de 3 a 4 dias entre cada dose. Emcada concretização, quatro doses são administradas por ciclo, com duasdoses por semana administradas pelas primeiras duas semanas do ciclo detrês semanas.
Assim, a presente invenção inclui dentro de seu escopo, o usodos pró-fármacos de 17-AAG e o termo "administração" engloba otratamento de MM com uma quantidade farmaceuticamente equivalente deum composto que se converte em 17-AAG ou 17-AG in vitro apósadministração ao indivíduo que necessite do mesmo. Procedimentosconvencionais para a seleção e preparação de derivados de pró-fármacoapropriados são descritos em Wermuth, 2003.
O indivíduo que necessita do tratamento, para fins da presenteinvenção, é tipicamente um paciente humano sofrendo de MM, embora osmétodos da invenção possam ser praticados para fins veterinários, comajuste apropriado da dose unitária para obter o AUCtotai equivalente ououtros parâmetros de PK e PD descritos aqui para o mamífero específico deinteresse (incluindo gatos, gado, cachorros, cavalos e similares). Osversados na técnica de ciência farmacêutica conhecem ou podemdeterminar prontamente os fatores de conversão apreciáveis para asespécies de interesse. Tipicamente, contudo, os métodos serão praticadospara beneficiar os indivíduos humanos e aqueles indivíduos tipicamenteexibiram alguma evidência histológica de MM, incluindo um ou mais do quese segue: pico M no soro ou urina, plasmacitose da BM superior a 30%,anemia, falência renal, hipercalcemia e/ou lesões ósseas líticas.
Em uma concretização, o indivíduo foi diagnosticado com MMde Estágio III pelo sistema Durie-Salmon e exibe um ou mais dos sintomas:valor de hemoglobina < a 8,5 g/dL, valor de cálcio no soro > 12 mg/dL,lesões ósseas avançadas (escala 3), razão de produção de componente Malta (valor de IgG > 7 g/dL; valor de IgA > 5 g/dL; proteína de Bence Jones >12 g/24 horas). Alternativamente, o indivíduo foi diagnosticado com MM deEstágio III com base no Sistema de Staging Internacional (ISS), com níveisde soro de p-2 microglobulina > 5,5 g/dL.
Em outra concretização, o paciente teria sido diagnosticado comMM de Estágio II com base o sistema Durie-Salmon, onde o indivíduo nãopossui MM de Estágio III (com base no sistema Durie-Salmon) e possui umou mais, porém não possui todos os sintomas que se seguem: valor dahemoglobina > 10 g/dL, valor de cálcio no soro £ 12 mg/dL, raio x ósseo,estrutura óssea normal (escala 0) ou apenas plasmacitoma ósseo solitário,razão de produção de componente M baixa (valor de IgG < 5 g/dL; valor deIgA < 5 g/dL). Em outra concretização, o paciente seria diagnosticado comMM de Estágio II com base no sistema ISS, onde o indivíduo não tem MM deEstágio III (com base no sistema ISS) e não tem níveis de soro de p-2microglobulina < 3,5 g/dL e albumina ^ 3,5 g/dL
Em outra concretização, o paciente terá um ou mais dosseguintes sinais ou sintomas de MM: um nível elevado de proteína M nosoro (tal como > 3 g/dL) e/ou mais de 10% de células em uma amostra deBM do indivíduo são de células plasmáticas. Em outra concretização, antesdo tratamento o estado de desenvolvimento Harnofsky (KPS) do paciente éde pelo menos 70%. Em outro aspecto, o KPS do paciente é inferior a 60%,50%, 40%, 30%, 20% ou 10%. Em outro aspecto, o ECOG do paciente é depelo menos 0, 1, 2 ou 3.
Uma dose terapeuticamente eficaz de 17-AAG, 17-AG ou umpró-fármaco ou 17-AAG ou 17-AG é a quantidade de 17-AAG que éadministrada em cada administração por um ciclo de tratamento ao indivíduoque apresenta um resultado terapêutico. O resultado terapêutico pode seraquele que a razão de progressão ou dispersão do câncer diminui ou párapor um período de tempo. Em alguns pacientes, o resultado terapêuticopode ser a eliminação completa de MM. Em alguns pacientes, um resultadoterapêutico será obtido com um ciclo de tratamento. Em outros pacientes,um resultado terapêutico será obtido apenas após múltiplos ciclos detratamentos. Como os versados na técnica apreciarão, contudo, pode nãohaver garantia de que cada paciente com MM obtenha um resultadoterapêutico.
Conforme citado acima, em uma concretização, cada ciclo detratamento é de três semanas. Em outras concretizações, outros tipos deciclo de tratamento podem ser encontrados, tais como, duas ou quatrosemanas (ou um mês), à medida que AUCtotai ou outros parâmetros PK e PDdescritos aqui sejam obtidos. A dose unitária empregada em cada ciclo éadministrada pelo menos uma vez e até oito vezes por ciclo de tratamento.
Tipicamente, a dose é administrada duas a quatro vezes por ciclo detratamento. Em uma concretização, a dose é administrada duas vezes porsemana por 2 semanas em cada ciclo de tratamento de três semanas. Porexemplo, em caso de início em um ciclo na administração da primeira dose,então em uma concretização, a dose unitária é administrada uma ou duasvezes nas primeiras duas semanas do ciclo de tratamento e não durante aterceira semana. Em uma concretização, a dose é administrada nos dias 1,4, 8 e 11 de cada ciclo de tratamento, com o dia 1 sendo o dia deadministração da primeira dose.
Cada dose de 17-AAG é uma dose de não mais que a dosemaximamente tolerável ("MTD"), que pode ser definida como a dose máximana qual menos de dois ou alguns seis indivíduos sofrendo o processo detratamento experimentam toxicidade hematológica ou não hematológica,que não é receptivo para cuidado de suporte. Preferivelmente, a quantidadede 17-AAG administrada é igual ou menor que a MTD. Preferivelmente, aquantidade de 17-AAG administrada é uma que não resulta em toxicidadehematológica ou não hematológica inaceitável e/ou não controlável.Preferivelmente, a MTD é de cerca de 340 mg/m2 por dose.
A quantidade terapeuticamente eficaz de uma dose unitária de17-AAG ou 17-AG ou um pró-fármaco é a quantidade que, após um ou maisciclos de administração, de acordo com essa invenção, resulta em umaresposta completa (CR), uma resposta parcial (PR), uma resposta mínima(MR), uma condição de doença estável (StD), uma redução da proteínamonoclonal do soro (proteína M do soro) ou uma redução das célulasplasmáticas na BM do indivíduo (Bladé et âl., 1998), por pelo menos umperíodo de tempo, tal como de 3 semanas, 6 semanas, 2 meses, 6 meses,um ano ou vários anos. Em uma concretização, a administração de 17-AAGresulta em um aumento na proteína M no soro e/ou urina, plasmocitose deBM, alívio da anemia, alívio da falência renal, alívio da hipercalcemia, e/ouredução/alívio de lesões ósseas líticas no paciente com MM. Em umaconcretização, alguns pacientes não terão recorrência de uma CR ouexperimentarão um retardo significativo na progressão da doença.
A quantidade de 17-AAG administrada em uma dose unitáriasimples pode variar de 275 a 340 mg/m2 por dose. Quando a 17-AAG foradministrada duas vezes por semana por duas de cada três semanas, aquantidade de 17-AAG administrada varia de 275 a 340 mg/m2 por dose. Osversados na técnica reconhecerão que as quantidades de doses unitárias depró-fármacos 17-AAG ou 17-AG ou 17-AG propriamente podem sercalculadas das doses providas aqui para 17-AAG e o peso molecular ebiodisponibilidade relativa do pró-fármaco ou 17-AG.
O método da invenção pode também ser descrito em termos dequantidade de 17-AAG administrada por ciclo de tratamento. A quantidadepor ciclo tipicamente será de pelo menos 1.100 mg/m2. Tipicamente, aquantidade por ciclo será de pelo menos 1.360 mg/m2. Nas váriasconcretizações, a quantidade de 17-AAG administrada será de pelo menos1.100 a 1.360 mg/m2/ciclo de tratamento.
Conforme observado acima, a freqüência de administração dadose unitária é uma vez por semana ou duas vezes por semana. Em umaconcretização do método da invenção, a formulação farmacêutica éadministrada intravenosamente duas vezes por semana por duas semanas acada 3 ou 4 semanas. Em uma concretização, o paciente recebe umamedicação de pré-tratamento para prevenir ou aliviar as toxicidadesrelacionadas ao tratamento. Tais medicações pré-tratamento são descritasnos exemplos a seguir. Em uma concretização do método da invenção, aadministração de 17-AAG ou 17-AG ou um pró-fármaco de cada um érealizada nos dias 1, 3, 8 e 11 de cada ciclo, e o tempo de ciclo é de 3semanas. 17-AAG tipicamente será administrado por infusão intravenosa,infusada em um período de pelo menos 30, 60, 90 ou 120 minutos. Parapacientes com uma área de superfície corpórea ("BSA") superior a 2,4 m2, adosagem pode ser calculada de acordo com os métodos aqui usando umaBSA máxima de 2,4 m2.
Nos experimentos clínicos com seres humanos do método dainvenção, os regimes de administração que se seguem foram empregados,sem alcançar toxicidade limitante de dose ("DLT") em qualquer pacientetratado: 275 mg/m2 por administração simples de 17-AAG duas vezes porsemana por duas das três semanas (dias 1, 4, 8 e 11 com um tempo de ciclode 21 dias).Conforme observado acima, após 17-AAG ser administrado, ometabolito principal 17-AG possuindo atividade anticâncer propriamente,aparece no indivíduo. 17-AAG e 17-AG são assim cada um e em conjuntoresponsáveis pelo benefício terapêutico do método da invenção. A doseterapeuticamente eficaz e o regime de dosagem de 17-AAG são os queobtém uma Área sob a Curva (AUCtotai) de 17-AAG e/ou 17-AG no indivíduoconforme descrito aqui. Várias doses terapeuticamente eficazes e regime dedosagem são ilustrados nos exemplos a seguir. Doses terapeuticamenteeficazes e regime de dosagem de 17-AAG e/ou 17-AG providos pelapresente invenção podem também ser descritos em termos de Vida MédiaTerminal (ti/2); Depuração (CL); e/ou Volume de Distribuição na fase deeliminação ou estado firme (V2 e/ou Vss).
O benefício terapêutico para o método de tratamento dapresente invenção pode ser observado nos indivíduos responsivos, tão cedoquando em 3, 6, 12, 18 e 24 semanas do início do tratamento. Em umaconcretização, um benefício terapêutico do tratamento é a redução em umaproteína no soro, e/ou BUN ou cálcio no soro do paciente. Em váriasconcretizações, a redução é de pelo menos 25%; pelo menos 50% a 80%;pelo menos 90% e de 100%. A redução na proteína M no soro pode serdeterminada, por exemplo, por eletroforese de proteína no soro ou técnicasde imunofixação. A redução percentual é o nível de proteína do soro, BUNou cálcio no paciente, medida após um período de tratamento e entãocomparada ao nível da proteína M do soro, BUN, ou cálcio no pacientemedida imediatamente antes do tratamento. As proteínas do soro sãoproteínas que, quando presentes em níveis elevados de soro, indicam que oindivíduo sofre de MM. Tais proteínas do soro incluem, porém não sãolimitadas à proteína do soro M (também conhecida como paraproteína dosoro M), |32-microglobulina, cadeia leve e proteína total.
Outros benefícios terapêuticos que podem ser obtidos atravésda presente invenção incluem um ou mais dos que se seguem: diminuiçãona plasmocitose da BM, alívio da anemia, alívio da falência renal, alívio dahipercalcemia e/ou redução/alívio de lesões ósseas líticas. Outro benefícioterapêutico é um aperfeiçoamento de KPS no paciente em 10% ou mais,20% ou mais, 30% ou mais, 40% ou mais ou 50% ou mais. Outro benefícioterapêutico é um aperfeiçoamento do ECOG do paciente em 1 ou mais, 2, oumais ou 3 ou mais.
De modo ideal, a prática da presente invenção não resulta emtoxicidade hematológica não controlável ou não hematológica. Astoxicidades hematológicas a serem evitadas incluem: neutropenia declassificação 4, trombocitopenia de classificação 4 e/ou anemia declassificação 4. Toxicidades não hematológicas incluem: qualquer toxicidadenão hematológica maior ou igual a Classificação 3 (exceto, classificação dereação de sítio de injeção, alopecia, anorexia e/ou fadiga), náusea, diarréiae/ou vômito de Classificação maior o igual a 3 (a despeito do uso deintervenção médica máxima e/ou profilaxia) e/ou retardo de tratamento demais de quatro semanas devido à recuperação prolongada de umatoxicidade relacionada a fármaco. Os versados na técnica reconhecerão quevárias toxicidades podem ocorrer em um paciente com câncer; o método dapresente invenção prove o benefício de ocorrência de tais toxicidadesreduzida ou eliminada.
Quando a formulação farmacêutica compreende um compostoadicional que pode causar uma reação anafilática (como Cremophor®),fármacos adicionais podem ser administrados para prevenir ou reduzir areação anafilática, tais como (a) loratidina ou difenilidramina, (b) famotidina e(c) metilprednisona ou dexametasona.
A presente invenção também prove, em várias concretizações,métodos para tratamento de MM por administração de 17-AAG ou 17-AG ouum pró-fármaco tanto em combinação com outro compostoanticâncer, que pode ser, por exemplo, Thalomid®, Aredia® e Zometa®quanto Revlimid® (lenalidomida). O outro fármaco anticâncer ou agente podeser administrado em doses unitárias e regime de dosagemconcorrentemente empregado na técnica.
De modo importante, a presente invenção pode ser usada paratratar pacientes com MM, que não reagiram a pelo menos um regime deterapia anticâncer anterior, isto é, possuem MM recorrente e resistente aotratamento ou resistente ao tratamento. Essas terapias anticâncer anterioresincluem, porém não estão limitadas a monoterapia (terapia de agentesimples) ou terapias de combinação dos seguintes tratamentos e agentesanticâncer: quimioterapia, transplante de célula tronco, Thalomid®, Velcade®e Revlimid®. A quimioterapia inclui tratamento com uma combinação demelfalano e prednisona (MP), VAD, ou um agente de alquilação sozinho ouem combinação com outro(s) agente(s), tal(is) como, ciclofosfamida maisetoposido ou combinações de ectoposido, dexametasona, doxorrubicina.
Métodos de diagnóstico e laboratoriais além de testes quepodem ser benéficos na prática da presente invenção são bem-conhecidosdos versados na técnica. Vide, por exemplo, Pagana e Pagana, Mosby'sManual of Diaganostic and Laboratory Tests, 2- Edição, Mosby-Year Book,2002 and Jacobs & DeMott Laboratory Test Handbook, 5- Edição, Jacobs etal. (eds), Lexi-Comp, Inc., 2001 (cada um incorporado aqui como referência.Concentrações de cadeia leve de lambda livre e capa livre no soro podemser medidas usando Freelite® (The Binding Site Inc., Birmingham, ReinoUnido).
Um ingrediente farmaceuticamente ativo ("API", 17-AAG, 17-AG,pró-fármaco, ou outro composto anticâncer, etc.) útil no método da presenteinvenção pode ser formulado para administração oral ou intravenosamente,em uma forma sólida ou líquida apropriada. Vide Gennaro, ed., Remington:The Science and Practice of Pharmacy, 20- Edição (Lippincott Williams &Wilkins 2003), incorporado aqui como referência. O API pode ser composto,por exemplo, com um veículo ou excipiente não tóxico, farmaceuticamenteaceitável, para soluções, emulsões, suspensões ou qualquer outra formaapropriada para administração enteral ou parenteral. Veículosfarmaceuticamente aceitáveis incluem água et al. veículos apropriados parauso nas preparações de fabricação na forma liqüefeita. Além disso, agentesestabilizantes, espessantes e corantes podem ser usados.
Um API útil no método da invenção pode ser formulado comomicrocápsulas, nanopartículas ou nanossuspensoes. Protocolos gerais paratais formulações são descritos, por exemplo, em Microcapsules andNanoparticles in Medicine and Pharmacy de Max Donbrow, CRC Press(1992) e em Bosch et al. (1996), De Castro (1996) e Bagchi et al. (1997).Aumentando-se a razão da área de superfície para volume, essasformulações são especificamente apropriadas para liberação de 17-AAG ououtro API relativamente insolúvel.
17-AAG pode ser formulado em uma emulsão com vitamina Eou um derivado PEGilado da mesma. Abordagens genéricas paraformulações com tais excipientes são descritas em Quay et al. (1998) eLambert et al. (2000). O 17-AAG pode ser dissolvido em uma soluçãoaquosa contendo etanol (preferivelmente menos de 1% peso/volume). Avitamina E ou uma vitamina E PEGilada é adicionada. O etanol é entãoremovido para formar uma pré-emulsão, que pode ser formulada para viasde administração intravenosa ou oral.
Outro método para preparação de uma formulação farmacêuticaútil no presente método envolve encapsulamento de 17-AAG em lipossomas.Os métodos para formação de lipossomas como veículos de liberação defármaco são bem-conhecidos na técnica. Protocolos apropriados adaptáveispara a presente invenção incluem aqueles descritos por Boni et al. (1997),Straubinder et al. (1995) e Rahman et al. (1995) para paclitaxel e porSonntag et al. (2001) para epotilona, mutatis mutandis. Dos vários lipídeosque podem ser usados em tais formulações, fosfatidilcolina e fosfatidildistearila derivada de polietilenoglicol-etanolamina são dignos de nota.
A quantidade de 17-AAG ou outro API que pode ser combinadacom os materiais veículo para produzir uma forma de dosagem simples ouunitária variará dependendo do indivíduo tratado e do modo específico deadministração. Por exemplo, uma formulação para uso intravenosocompreende uma quantidade de 17-AAG variando de cerca de 1 mg/mL acerca de 25 mg/mL, preferivelmente de cerca de 5 mg/mL e maispreferivelmente cerca de 10 mg/mL. As formulações intravenosas sãotipicamente diluídas entre cerca de 2 vezes e cerca de 30 vezes com águapara injeção (WFI), normalmente salmoura ou solução de dextrose a 5%antes do uso. Em muitos exemplos, a diluição está entre cerca de 5 e 10vezes.
Em uma concretização do método da invenção, 17-AAG éformulado como uma formulação de solução farmacêutica compreendendo17-AAG dissolvido em um veículo compreendendo (i) um primeirocomponente que é etanol; (ii) um segundo componente que é óleo de rícinopolietoxilado e (iii) um terceiro componente selecionado de propileno glicol,PEG 300, PEG 400, glicerol e combinações dos mesmos, conforme descritoem Zhong et al. (2005).
Outra formulação de 17-AAG que pode ser usada tem comobase sulfóxido de dimetila ("DMSO") e lecitina de ovo (fosfolipídeos de ovo),conforme ensinado em Tabibi et al. (2004). Contudo, em razão dedeterminadas características de DMSO (odor, reações adversas dopaciente), tais formulações são menos preferidas que as isentas de DMSOensinadas aqui.
Outras formulações para 17-AAG que podem ser empregadasno método da invenção são descritas em Ulm et al. (2003), Ulm et al. (2004),Mansfield et al. (2006), Desai et al. (2006) e Isaacs et al. (2006).
Em outra concretização, a formulação farmacêutica pode serdiluída 1:7 antes da administração com WFI estéril, USP (uma parte deproduto de fármaco não diluída para 6 partes de WFI estéril). A diluição érealizada sob condições assépticas, controladas. A concentração do produtode fármaco diluído final é, usando 17-AAG como um exemplo, de pelomenos 1,00 mg/mL, tal como aproximadamente 1,43, aproximadamente 2,00ou aproximadamente 10,00 mg/mL.
Dependendo da BSA e da dose cedida ao indivíduo, a dose de17-AAG ou outro API precisará que volumes diferentes de produto defármaco sejam adicionados à bolsa de mistura. Um transbordamento podeser calculado e empregado para compensar a perda no conjunto deadministração. Preferivelmente, a formulação farmacêutica com o produto defármaco diluído, possui pH neutro e a solução é hipertônicaaproximadamente em 600 mOsm. A formulação farmacêutica pode serarmazenada a -20°C, com proteção da luz. O produto de fármaco é deixadochegar a temperatura ambiente antes da mistura e então é misturado porinversão branda. Após diluição, o produto de fármaco seria estável por atécerca de 10 horas a temperatura ambiente (a uma diluição de 1:7).
A presente invenção foi descrita resumidamente e em detalhesacima é ilustrada nos Exemplos que se seguem.
Exemplo 1 - Farmacocinéticos de 17-AAG na formulação combase Cremophor® em cães
Relatórios clínicos precedentes de 17-AAG em câncerenvolveram experimentos nos quais 17-AAG foi administrado em umaformulação compreendida de DMSO com fosfolipídeos de ovo (Tabibi et al.,2004 e 2005). Para comparar a PK dessa formulação de 17-AAG com aformulação à base de Cremophor® a ser usada no experimento clínicoreportado no Exemplo 2, cada formulação de 17-AAG foi administrada emduas doses (1 e 2 mg/kg; 20 e 40 mg/m2) aos cães da raça beagle. Seiscães receberam a dose de 1 mg/kg e cinco cães receberam a dose de 2mg/kg; em um projeto de cruzamento, de modo que cada cão recebeuambas as formulações. Os resultados, resumidos na tabela a seguir,mostram que a formulação à base de Cremophor® é comparável àformulação de DMSO/fosfolipídeo de ovo. A AUC média está dentro de 20%;Cmax, Tmax e valores de meia vida de eliminação foram também semelhantes
Tabela 2 - parâmetros farmacocinéticos (média ±SD)
<table>table see original document page 28</column></row><table>Exemplo 2 - Tratamento de pacientes com mieloma múltiplo com 17-AAG
O método da invenção foi testado em um experimento clínicoem escalonamento de dose, de marcação aberta. O experimento foiprojetado para estabelecer a MTD de 17-AAG administrado por infusão IVpor 60 minutos, nos dias 1, 4, 8 e 11 de um ciclo de dosagem durante 3semanas. O experimento foi projetado com um componente deescalonamento de dose, onde a dose de 17-AAG foi escalonada de 150mg/m2 para a MTD.
As avaliações de resposta à doença foram realizadas seguindo-se cada dois ciclos de tratamento (aproximadamente a cada 6 semanas). Adeterminação da eficácia antitumor em pacientes estáveis ou responsivosteve como base as avaliações objetivas do tumor realizadas de acordo como sistema de avaliação de resposta ao mieloma padronizado.
Todas as avaliações do tumor com base em formação deimagem de linha de base foram realizadas dentro de 28 dias antes do iníciodo tratamento e foram reavaliadas a cada seis semanas (aproximadamentea cada dois ciclos) após. Todos os pacientes com tumores responsivos (CRou PR) foram examinados para confirmar resposta de 6 semanas após aprimeira documentação de resposta. Os critérios de resposta usadosestavam de acordo com Bladé et al. (1998).
A amostragem farmacocinética (PK) e farmacodinâmica (PD) foiobtida apenas durante o primeiro ciclo de tratamento. No caso de eventosadversos sérios relacionados ao fármaco (SAEs) e/ou toxicidades deClassificação 4, amostras adicionais de PK foram coletadas.
Pacientes com MM envolvidos nesse estudo eram aquelas quenão responderam a pelo menos dois regimes de terapia anticânceranteriores. Os critérios de envolvimento eram: (1) pacientes com pelo menos18 anos de idade; (2) que tinham um estado de desempenho da KPS £ 70;(3) tinham evidência histológica de MM, porém não tinham necessariamentedoença mensurável, embora a doença tenha sido avaliada dentro de 28 diasantes do início do tratamento; (4) com relação a todos os eventos adversosde qualquer quimioterapia, cirurgia ou radioterapia anterior, decidiram porNCI CTCAE (v. 3,0) Classificação < 2; e (5) tinham os seguintes resultadoslaboratoriais dentro de 10 dias da administração de 17-AAG; hemoglobina £8 g/dL, contagem de neutrófilos absolutos ^ 1,5 x 109/L, contagem deplaquetas > 75 x 109/L, bilirubina de soro ^ x limite superior de (ULN) normal,AST < 2,5 ULN, e creatinina de soro < 2 x ULN.
Os pacientes foram classificados de acordo com a escala deEstado de Desempenho de KPS e critérios conforme descritos na Tabela 1.Os pacientes foram excluídos do estudo se eles tivessem uma condição, talcomo, neuropatia preexistente, gravidez, amamentação, quimioterapiarecente et al.. Para ser elegível, o paciente precisava satisfazerdeterminadas condições hematológica.
17-AAG é proteína altamente ligada no plasma(aproximadamente 95% nos ensaios in vitro usando sangue humano);contudo, a proteína plasmática a qual o fármaco se liga e a afinidade deligação não são conhecidas. Os pacientes que estavam recebendo agentesque são conhecidos por se ligarem altamente à proteína foram submetidosao monitoramento clínico constante, enquanto estavam envolvidos noexperimento. Estudos in vitro implicam no envolvimento das enzimascitocromo P450 no metabolismo de 17-AAG. Nenhum estudo de interaçãofármaco-fármaco formal foi realizado com 17-AAG e fármacos que sãosubstratos, inibidores ou indutores de citocromo P450-3A4. Embora nãoexista contra-indicação ao uso concomitante de qualquer medicação com17-AAG, 17-AAG foi usado com precaução em combinação com fármacosque são também altamente ligados à proteína (por exemplo, warfarina) efármacos que são um substrato, inibidor, ou indutor de citocromo P450-3A4.Contraceptivos hormonais não foram usados em mulheres com potencial deengravidar envolvidas no experimento. Nenhum outro agente deinvestigação foi permitido em todo o estudo.
As avaliações de PK incluíram os seguintes testes: amostras desangue para determinação das concentrações plasmaticas do composto deorigem e seu metabolito primário foram coletados seguindo-se apenas aprimeira e quarta administrações de 17-AAG (dia 1 e 11). O número total deamostras de PK coletadas foi aproximadamente 110 mL de sangue integral(7-8 colheres de sopa). Se um paciente experimentasse SAE potencialmenterelacionado ao fármaco, amostras PK adicionais seriam coletadas. O sanguefoi retirado da contralateral do braço para o sítio de infusão usando umcateter residente para evitar múltiplas picadas da agulha. Para as amostrasde 17-AAG, 5 mL de sangue foram drenados em um tubo a vácuo contendoheparina como anticoagulante. O tubo de sangue foi invertido várias vezes eo tubo colocado em gelo imediatamente no decorrer da separação doplasma. Sé um cateter for usado para coleta de sangue, o fluido no cateterserá completamente retirado antes de cada coleta de amostra e descartado.
As amostras de plasma são mantidas em gelo úmido durante coleta ecentrifugação. As amostras de plasma foram separadas em duascrioampolas antes do congelamento a -70°C. As concentrações plasmáticasde 17-AAG e seu(s) metabolito(s) primário(s) foram medidas por um métodode espectrometria de massa-cromatografia de líquido validado (Egorin et al.,1998).
A avaliação de PD incluiu os seguintes testes: a ocorrência detoxicidades específicas (por exemplo, gravidade, duração e reversibilidade)foi comparada aos parâmetros de PK (por exemplo, depuração, exposição,meia vida de eliminação, concentração no plasma máxima e tempo acima deuma concentração no plasma alvo). Essas toxicidades incluíramhepatotoxicidade e toxicidades gastrointestinais. As correlações laboratoriaisincluíram: a) expressão de superfície do receptor-1 do fator de crescimentosemelhante a insulina (IGF-1R) e b) expressão total de Akt, Hsp90 e Hsp70.
As células de MM foram purificadas de BMAs realizados na linha de base,dentro de 24 horas da primeira dose de 17-AAG e após o final dotratamento. As células de MM foram purificadas de BMA com base naexpressão CD138 usando tecnologia de leito magnético e confirmado poranálise citométrica de fluxo para ser >95% CD138+ células MM. A análisecitométrica de fluxo foi usada para avaliar expressão de superfície de IGF-1R usando isocianato de fluoresceína (FITC)-anticorpo monoclonal de IGF-1R anti-humano conjugado (Mitsiades et al., 2002). As análises deimmunoblotting foram usadas para avaliar os níveis totais de Akt, Hsp90 eHsp70. As aspirações da BM são rotineiramente realizadas para avaliar oestado clínico em MM. Esses estudos correlatos permitiram a) avaliação dograu ao qual 17-AAG inibiu a função de Hsp90 nas células tumorais depacientes com MM tratados no protocolo; e b) correlação das respostasclínicas ao 17-AAG com o grau de modulação dos biomarcadores. Alémdisso, o perfilamento da expressão gênica (Davies et al., 2003) foi usadopara identificar outros biomarcadores em potencial para sensibilidade aofármaco versus resistência, que pode ser validado em experimentos clínicosfuturos. Finalmente, as células mononucleares de sangue periférico foramisoladas nas duas ocasiões (a primeira e a última infusão no Ciclo 1, nosDias 1 e 11) antes e após 4 horas da infusão. As proteínas clientes deinteresse incluem Hsp70, RAF1, LCK e CDK4 e outras conforme indicado.
A avaliação ao final do tratamento foi conduzida como se segue.
O período de tratamento planejado foi de 24 semanas (8 ciclos). Ospacientes foram tratados na ausência de doença progressiva ou toxicidadesinaceitáveis associadas ao tratamento. Todos os pacientes que receberampelo menos uma dose do fármaco de estudo e descontinuaram o tratamentopor qualquer razão (exceto morte) tiveram a avaliação de final de tratamentorealizada. A avaliação ocorreu até 28 dias após a última administração de17-AAG e incluiu um exame físico, com medições do peso corpóreo e sinaisvitais, documentação de Estado de Desempenho de KPS, hematologia,coagulação e determinações química/eletrólito, análise da urina, avaliaçãodas medições correntes do paciente e eventos clínicos adversos emandamento (se algum). As avaliações dos tumores (testes laboratoriais domieloma, avaliação de doença extramedularmente, BMA et al.estadiamentos radiográficos, se apropriados) foram realizados nessemomento, apenas se a avaliação anterior tivesse ocorrido há mais de 4semanas antes da retirada.
A dose e programação de administração de 17-AAG noexperimento foram como se segue. 17-AAG foi administradointravenosamente duas vezes por semana por 2 semanas (nos Dias 1, 4, 8 e11) a cada 3 semanas em doses escalonadas (calculadas mg/m2) infusadaspor 60 minutos após pré-medicação. Para pacientes com uma área desuperfície corpórea superior a 2,4 m2, a dosagem foi calculada usando umaBSAde2,4m2.
A preparação e administração de 17-AAG foi como se segue.17-AAG foi dissolvido em propileno glicol a 30%, Cremophor® EL a 20%, eetanol a 50% a uma concentração de 10 mg/mL na ampola. O produto defármaco estava disponível em ampolas de vidro claras do tipo 1 de 20 ml_com um acabamento de 20 mm (contendo 200 mg/ampola). As ampolasforam fechadas com batentes de soro revestidos com Teflon cinza de 20 mme tampas do tipo de virar (lip-off) laqueadas em branco de 20 mm. Foi diluído1:7 antes da administração com WFI, USP estéril (uma parte do produto defármaco não diluído para 6 partes de WFI estéril). A diluição foi realizada sobcondições assépticas, controladas. O produto de fármaco diluído final tinhauma concentração de aproximadamente 1,43 mg/mL. 17-AAG foi preparadotanto usando recipientes de vácuo de vidro ou bolsas de mistura de IV dePVC não compatível, não-DEHP (di(2-etilexil)ftalato) IV. Ambos os sistemasrequerem conjuntos de administração contendo não PVC, não DEHP, etanto um filtro em linha de 0,22 |j,m ou uso de um conjunto de extensãocontendo tal filtro. Devido à sensibilidade à luz de 17-AAG, a proteção da luzé recomendada. "
Dependendo da área de superfície do corpo e da doseespecificada para pacientes individuais, a dose de 17-AAG requereuvolumes diferentes de produto de fármaco a ser adicionado à bolsa demistura. Um transbordamento foi calculado para repor qualquer perda noconjunto de administração.
Conforme citado acima, 17-AAG foi administradointravenosamente por 60 minutos duas vezes por duas semanas de cada 3semanas. A dose total liberada foi arredondada para a miligrama maispróxima.
Todos os pacientes foram pré-medicados antes de cada infusãode 17-AAG. Um regime de pré-medicação apropriado foi usado para cadapaciente, com base no histórico precedente de reações de hipersensibilidadeinduzida de Cremophor® em potencial e o tipo e gravidade da reação dehipersensibilidade observada seguindo-se tratamento com 17-AAG. Oregime de pré-medicação padrão foi pré-medicar com loratidina 10 mg, p.o.,famotidina 20 mg p.o., e metilprednisolona 40-80 mg IV ou dexametasona10-20 mg IV 30 minutos antes da infusão de 17-AAG. A escolha de anti-histamina e corticosteróide, da via de administração, das doses antesinfusão de 17-AAG foram a critério do investigador, porém eramsemelhantes à profilaxia para outros produtos contendo Cremophor® (taiscomo, Taxol® (paclitaxel)). As doses de corticosteróide seriam abaixadas seo paciente estivesse recebendo prednisona concomitante. O regime de pré-medicação de alta dose foi para pré-medicar com difenilidramina 50 mg IV,famotidina 20 mg IV e tanto metilprednisolona 80 mg IV quantodexametasona 20 mg IV, pelo menos 30 minutos antes da infusão de 17-AAG.
As doses e programação de fármaco de estudo foram como sesegue. O coorte do paciente inicial recebeu a infusão intravenosa de 17-AAGem uma dose unitária de 150 mg/2. Coortes de pacientes subseqüentesforam envolvidos pelo esquema de escalação ressaltado na tabela a seguir,como suportado por toxicidades observadas. Os coortes subseqüentesreceberam as dosagens que se seguem: 220 mg/m2, 275 mg/m2 e 340mg/m2, com escalação de dose para ocorrer se < 1 dos 6 pacientesavaliados tivesse DLT no nível de dose de 340 mg/m2. Três pacientes foramavaliados para cada coorte. Se nenhuma DLT fosse observada em umcoorte de três pacientes avaliados para cada decisão de escalação de dose("avaliável" é definido aqui como tendo recebido quatro tratamentos em umperíodo de 3 semanas e não tendo sido retirado devido à toxicidaderelacionada ao fármaco), então o próximo nível de dose seria avaliado. Seum dos três pacientes avaliados tivesse experimentado uma DLT, então ocoorte seria aumentado para seis pacientes avaliados. Se dois ou mais dosseis pacientes avaliados em um coorte tivessem experimentado uma DLT,então a MTD seria julgada como tendo sido excedida; todo acúmuloadicional aconteceu no nível de dose anterior. Se não mais de um dos seispacientes experimentasse uma DLT, então o próximo nível de dose seriaavaliado. Uma vez que a MTD tivesse sido definida, um número adicional depacientes estaria envolvido para chegar a um total cumulativo de 12pacientes no nível de dose da MTD.
Vinte e dois pacientes foram tratados de acordo com esseprotocolo. Os pacientes tinham um KPS médio de 90. 17-AAG foiadministrado por aproximadamente 1,0 hora. Desses 22 pacientes,correntemente 19 são avaliáveis.
Quatro pacientes receberam uma dose de 150 mg/m2 (infusãointravenosa de uma hora) duas vezes por semana para cada 2 de 3semanas. Desses quatro pacientes, todos os quatro são avaliáveis. Ummostrou uma MR (pelo menos 25% de redução da proteína M no soro). DLTnão foi observada em qualquer um desses quatro pacientes.
Nove pacientes receberam a dose de 220 mg/m2 (infusãointravenosa de uma hora) duas vezes por semana para cada 2 das 3semanas. Desses nove pacientes, sete são correntemente avaliáveis.
Desses sete pacientes avaliáveis, quatro possuem doença estável e trêspossuem doença progressiva. A DLT foi observada em um paciente; a LDTfoi infiltração no fígado de células plasmáticas com ALT elevado deClassificação 3. DLT não foi observada nos outros seis pacientes. Análisedos BMAs de pacientes mostrou apoptose aumentada (conformedeterminado por medição mitocondrial em potencial) e Akt diminuída emcomparação aos dados para aqueles obtidos na classificação e Dia 11 (p =0,06). Leucócitos de sangue periférico (PBL) mostraram indução reativa deHsp70 seguindo-se tratamento com 17-AAG.
Três pacientes receberam dose de 275 mg/m2 (infusãointravenosa de uma hora) duas vezes por semana para cada 2 das 3semanas. Desses três pacientes, todos três são avaliáveis. DLT não foiobservada em qualquer um desses três pacientes.
Seis pacientes receberam a dose de 340 mg/m2 (infusãointravenosa de uma hora) duas vezes por semana para cada 2 das 3semanas. Desses seis pacientes, cinco são avaliáveis.
Diferente do paciente simples com ALT elevado deClassificação 3, as únicas toxicidades relacionadas ao fármaco nospacientes eram transaminases elevadas de Classificação 1-2, náusea,fadiga, diarréia, anemia, mialgias e erupção cutânea. Nenhuma contra-indicação aos fármacos contendo Cremofor® foi observada.
Dos pacientes acima, 19 pacientes avaliáveis foram avaliadosquanto a atividade antimieloma. Desses 19 pacientes, existe um pacientecom uma MR, onze pacientes com doença estável após três ou mais ciclosde tratamento. Um paciente foi considerado com PR (90% de redução daproteína M na urina) porém foi retirado do estudo por erupções cutâneas erespiração difícil. A porcentagem dos pacientes com resposta (MR) é de 5%e a porcentagem dos pacientes com doença estável é de 58%. Dos quatropacientes dosados a 150 mg/m2, um paciente tinha MR, dois tinham doençaestável e um tinha doença progressiva. Dos sete pacientes dosados a 220mg/m2, quatro pacientes tinham doença estável e três tinham doençaprogressiva. Dos três pacientes dosados a 275 mg/m2, todos os três tinhamdoença estável. Dos cinco pacientes dosados a 340 mg/m2, dois pacientestinham doença estável e três tinham doença progressiva.
A análise de PK foi realizada como se segue. O sangue foicoletado como se segue para análise de concentração de fármaco noplasma: pré-dose, 30 minutos intra-infusão, imediatamente antes do final dainfusão (EOI) e 5, 15, 30 minutos e 1, 2, 4, 8 e 24 horas após a infusão. Asfiguras 1-3 e 5 mostram em gráfico a concentração de plasma de 17-AAG eum metabolito principal, 17-amino geldanamicina (17-AG), versus temporeal pelo coorte de dose. A figura 4 mostra as curvas médias do Dia 1 e Dia11 para fármaco de origem e metabolito para coorte de dose 275 mg/m2
As curvas de concentração no plasma vs. tempo para o fármacode origem 17-AAG e o metabolito principal (17-AG) demonstraram quedamuito semelhante para o Dia 1, após a primeira infusão e Dia 11, e após aquarta infusão de 17-AAG (figura 4). Desvios padrão interpacientes forampequenos.As curvas de concentração no plasma vs. tempo para 17-AGtiveram máxima (Cmax) aproximadamente meia hora após a Cmax para 17-AAG e o nível de plasma de 17-AG excedeu o do fármaco de origem emaproximadamente 3 horas após infusão para os coortes de 150 e 275 mg/m2e aproximadamente 7 horas após infusão para o coorte de 220 mg/m2. ACmax de 17-AAG aumentou em uma maneira aproximadamente proporcionala dose. Contudo, a Cmax de 17-AAG aparentemente se eleva com dosescrescentes de 17-AAG, porém isso não é necessariamente verdade para aCmax de 17-AG. Isso é verdade para as doses de 275 e 340 mg/m2 (videfigura 7).
O padrão de eliminação não mudou do Dia 1 para o Dia 11conforme demonstrado por todos os três pacientes com nível de dose de275 mg/m2 (figura 4). Nenhum deles mostrou níveis de plasma de pré-dosenão zero no dia 11. Contudo, para nível de dose de 220 mg/m2, houveconcentração de metabolito nos níveis atravessantes no Dia 11 para 2 dos10 pacientes. Ambos os pacientes tiveram depuração mais lenta para 17-AAG que a média (CL = 16,8 e CL = 17,3 L/h/m2 em comparação à médiapara CL do coorte = 25,3 ± 9,6 L/h/m2).
Parâmetros PK foram calculados nos dados de tempo deconcentração no plasma por análise não seccionada usando softwareKinetica versão 4.3 (Innaphase, Champs sur Marne, França). A AUC foicalculada por regra linear de log mista: a regra linear foi aplicada à faixaonde a concentração foi ascendente e a regra linear de log foi aplicada àfaixa onde a concentração era descendente. AUCúitima é a área de t = 0 atúitimo. o último tempo de amostragem. AUCextra é a área extrapolada daAUCúitima para infinito e AUCtotai = AUCúitima + AUCextra e é tambémdenominada área AUCo-- sob a curva de tempo-concentração do tempo zeroao infinito. A constante de razão terminal Az foi calculada em pelo menostrês pontos na curva de eliminação com valores maiores ao limite inferior dequantificação. A tabela 4 lista os parâmetros PK para 17-AAG (média ± umdesvio padrão). A tabela 5 lista as áreas, Cmax, e meia vida para o metabolito17-AG (média ± desvio padrão). Através de todos os pacientes, a meia vidapara 17-AAG variou de 2,19 ± 0,58 hora a 3,68 ± 0,27 hora. Através de todosos pacientes, a meia vida para 17-AG variou de 4,6 ± 0,50 horas a 5,40 ±1,39 horas. Não houve dependência de dose para meia vida, volumes dedepuração ou de distribuição para essas administrações de dose. Adepuração sistêmica total para 17-AAG variou de 38,18 ± 11,10 L/h para54,92 ± 6,76 L/h. O volume de distribuição (Vz) para 17-AAG variou de 159,6± 54,4 L a 204,2 ± 65,6 L. O volume de distribuição (Vss) para 17-AAG varioude 123,4 ± 23.4L a 170,9 ± 41,7 L.
Tabela 4 - Parâmetros de PK para 17-AAG
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Tabela 5 - Parâmetros de PK para 17-AG
<table>table see original document page 38</column></row><table>
AUCtotal aumentou com a dose para 17-AAG, para o metabolitoambos os níveis de AUCtotai e Cmax média foram inferiores ao que seriaesperado para uma resposta de dose linear para o coorte de 220 mg/m2.
Nesses 17 pacientes, não houve aumento na AUCtotai entre os Dias 1 e Dia11 para 17-AAG. Para o metabolito (17-AG), os resultados foramsemelhantes sem padrão de aumento ou diminuição (figura 6). Contudo,para os dois pacientes em 150 mg/m2, a AUCtotai para o metabolito excedeua AUCtotai do fármaco de origem.
Entre os pacientes, a razão do metabolito para fármaco deorigem variou amplamente, de 31% a 173%. Do dia 1 ao Dia 11, a razão foisemelhante para qualquer paciente específico, algumas vezes ligeiramentemaior e para outros pacientes ligeiramente menor. Conseqüentemente,embora a razão interpaciente possa diferir amplamente, cada pacientemetaboliza o fármaco de uma maneira única, que não altera com as dosessubseqüentes.
Esse experimento empregou uma formulação de 17-AAG emuma base de Cremophor® (de acordo com a formulação de DMS/fosfolipídeode ovo usada em um experimento anterior (Banerji et al., 2002)). A figura 7adiciona a Cmax média de 17-AAG e 17-AG para os resultados desseexperimento aos resultados daquele experimento anterior. A figura 8 faz omesmo para AUCtotai de 17-AAG.
Os resultados de 17-AAG indicam que não há diferença na Cmaxou na AUCtotai para as duas formulações. A variação muito ampla na AUCtotaipara o nível de dose de 320 mg/m2 em Banerji et al. (2002) não foi vista nosníveis de dose tanto de 275 mg/m2 ou 340 mg/m2 para o presente estudo. Ovolume de infusados para o produto Cremophor® para os 340 mg/m2 foi decerca de 428 cm2 liberados em uma 1 hora. O volume do infusado para oproduto de DMSO/fosfolipídeo de ovo para os 320 mg/m2 foi de cerca de 576mg/m2 liberados em 1 hora. Embora os resultados para os primeiros poucospacientes possam parecer que houve obtenção uma Cmax mais baixa para ometabolito que a encontrada no estudo anterior usando a formulação deDMSO/fosfolipídeo de ovo, existem bem poucos pacientes para garantirsignificado estatístico.
A meia vida (T1/2) para 17-AAG e para 17-AG foi semelhantepara outros estudos e os resultados de CL = 47,52 ± 12,81 L/h e Vss =144,45 ± 43,51 L foram muito próximos aos valores reportados em umestudo anterior para tratar vários tumores sólidos para a programação dedosagem semanal (Banerji et al. 2002; 17-AAG CL = 33-71 L/h, Vss = 130 ±50 L e tá = 2,98 ± 1,0 hora).
Análise PD foi realizada e indicou o que se segue. Os dados PDpara as doses de 150 mg/m2 e 220 mg/m2 indicam que BMAs obtidas antesda administração de 17-AAG e no Dia 11 possuem um aumento na apoptosee uma diminuição na pAKT. BMAs foram obtidas de pré-estudos depacientes (antes da administração de 17-AAG) no Dia 11. As células de MMforam purificadas por Classificador Celular Ativado por Fluorescência(FACS) de BMA com base na expressão de CD138. Essas células CD138+coletadas foram então testadas para potencial mitocondrial anormal pormedição do potencial mitocondrial nas células plasmáticas usando AnexinaV (BD Biosciences, San Jose, CA). A figura 9 mostra a porcentagem deapoptose das células de mieloma CD138+ de amostras de pacientes antesda administração de 17-AAG e no Dia 11. Potencial mitocondrial anormal foiobservado antes da apoptose daquela célula (morte de célula programada).
O significado estatístico da apoptose aumentada possui um valor p de 0,06.A porcentagem das células CD128+ com potencial mitocondrial anormal naBM aumentou de menos de 5% (antes do tratamento) para mais de 40% (nodia 11 do tratamento). A porcentagem de alteração aumentou em mais de35%. A porcentagem de alteração aumentou em mais de oito vezes.
As BMAs coletadas também mostraram AKT e pAKTfosforiladas diminuídas quando comparadas às amostras de pacientes antesda administração de 17-AAG e no Dia 11 (vide figura 10). A figura 10 mostraa porcentagem de células que possuem AKT detectada em relação aonúmero total de células da BM. AKT é uma proteína de sinalização que ésupra-regulada nas células de mieloma na via intracelular Ras/Raf/MAPKimportante para o crescimento e progressão da célula de mieloma. Osignificado estatístico dessa diminuição nas células AKT+ possui um valor pde 0,057. A porcentagem das células AKT em relação às células da BMtotais diminuiu em mais de 20% (antes do tratamento) para menos de 10%(no dia 11 do tratamento). A porcentagem de alteração diminuiu em mais de10%. A porcentagem de alteração diminuiu em mais da metade.Os PBL obtidos dos pacientes antes e quatro horas após asinfusões de 17-AAG no dia 1 e dia 11 foram operados em um gel de proteínae immunoblotados para Hsp70, AKT total, ILK, raf-1 e LCK. A figura 10mostra os resultados para dois pacientes (um dosado a 275 mg/m2 e o outroa 340 mg/m2). Os resultados para ambos os pacientes mostraram umaumento de Hsp70 (vide figura 11), a resposta ao estresse térmico típicavista com inibidores de HSP90.
A medição do pico M no soro e proteína M na urina em umpaciente tratado no nível de dose de 150 mg/m2 mostrou uma redução de41% da proteína M na urina após dois ciclos de tratamento (figura 12).Considera-se que o paciente possui uma MR. O paciente tinha os seguintesregimes antes do envolvimento nesse estudo (e os respectivos resultadosdesses tratamentos anteriores): VAD (resposta desconhecida), bortezomib(doença progressiva), bortezomib/dexametasona (doença estável).Lenalidomida (doença progressiva) e transplante autólogo.
A medição do pico M do soro e IgG em um paciente tratado comum nível de dose de 275 mg/m2 mostrou uma redução de 11% do pico M nosoro após oito ciclos de tratamento (vide figura 13). Considera-se que opaciente tem uma doença estável de três meses, sem qualquer tratamento,após completar os oito ciclos de tratamento. O paciente tinha os seguintesregimes antes do envolvimento nesse estudo (e os respectivos resultadosdesses tratamentos anteriores): talidomida/dexametasona (PR),talidomina/dexametasona/aciclofosfamida (PR), bortezomib (PR) e dexame-tasona (doença progressiva).
Embora a presente invenção tenha sido descrita em detalhescom referência às concretizações específicas, os versados na técnicareconhecerão que modificações e aperfeiçoamentos estão dentro do escopoe espírito da invenção. A citação de publicações e documentos de patentenão pretende ser uma admissão de que qualquer documento seja pertinenteao estado da técnica, nem constitui qualquer admissão com relação aoconteúdo ou data dos mesmos. Conquanto a invenção tenha sido reveladapor descrição escrita, os versados na técnica reconhecerão que a invençãopode ser praticada em uma variedade de concretizações e que a descriçãoprecedente se destina a ilustração e não a limitação das reivindicações quese seguem.
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Claims (40)

1. Método para tratar mieloma múltiplo (MM) em um indivíduoque necessite de tal tratamento, compreendendo a etapa de administrar aoindivíduo uma formulação farmacêutica compreendendo uma doseterapeuticamente eficaz de 17-alilamino-17-demetoxigeldanamicina (17-AAG) ou 17-aminogeldanamicina (17-AG) ou um pró-fármaco tanto de 17-AAG ou 17-AG e opcionalmente um veículo ou diluente farmaceuticamenteaceitável e opcionalmente repetindo a etapa de administração, até quenenhum benefício terapêutico adicional seja mais obtido.
2. Método para tratar MM em um indivíduo que necessite de taltratamento, compreendendo a etapa de administrar ao indivíduo múltiplasdoses de 17-AAG ou 17-AG ou um pró-fármaco dos mesmos ao paciente,por um período de tempo de pelo menos duas semanas, onde tal dose estána faixa de cerca de 275 a cerca de 420 mg/m2 de 17-AAG ou umaquantidade equivalente de 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AAG ou pró-fármaco de 17-AG.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, em que cada dosede 17-AAG é de cerca de 340 mg/m2 ou uma quantidade equivalente de 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AAG ou pró-fármaco de 17-AG.
4. Método de acordo com a reivindicação 2, em que a dose éadministrada duas vezes por semana por pelo menos duas semanas.
5. Método de acordo com a reivindicação 4, em que a dose éadministrada duas vezes por semana por pelo menos duas semanas em umperíodo de três semanas.
6. Método de acordo com a reivindicação 5, em que múltiplosciclos de tratamento são administrados ao indivíduo, em que cada ciclo detratamento compreende a dose administrada duas vezes por semana porpelo menos duas semanas em um período de três semanas.
7. Método para tratar MM em um indivíduo em que necessite detal tratamento, compreendendo a etapa de administrar ao indivíduo umadose terapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG queresulta em uma AUCtotai de 17-AAG por dose na faixa de cerca de 12.500 acerca de 25.000 ng/mL*h.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG nãoexcede 15.000 ng/mL.
9. Método de acordo com a reivindicação 7, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 1.800 ng/mL.
10. Método de acordo com a reivindicação 9, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 3.000 ng/mL.
11. Método de acordo com a reivindicação 7, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 1.800, porém não excede 15.000 ng/mL.
12. Método de acordo com a reivindicação 11, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 3.000, porém não excede 15.000 ng/mL.
13. Método para tratar MM em um indivíduo que necessite de taltratamento, o método compreendendo a etapa de administração ao indivíduode uma dose terapeuticamente eficaz de 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AG que resulta em uma AUCtotai de 17-AG por dose na faixa de cerca de 5.000 ng/mL*h a cerca de 18.000 ng/mL*h.
14. Método de acordo com a reivindicação 13, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AG nãoexcede 2.000 ng/mL.
15. Método de acordo com a reivindicação 13, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AG é superiora 500 ng/mL.
16. Método de acordo com a reivindicação 15, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AG é superiora 900 ng/mL.
17. Método de acordo com a reivindicação 13, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AG é superiora 500 porém não excede 2.000 ng/mL.
18. Método de acordo com a reivindicação 17, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AG é superiora 900 ng/mL porém não excede 2.000 ng/mL.
19. Método para tratar MM em um indivíduo que necessite de taltratamento, compreendendo a etapa de administrar ao indivíduo uma doseterapeuticamente eficaz de 17-AAG, um pró-fármaco de 17-AAG, 17-AG ouum pró-fármaco de 17-AG que resulta em uma AUCtotai combinada de 17-AAG e 17-AG por dose na faixa de cerca de 17.500 ng/mL*h a cerca de-43.000 ng/mL*h.
20. Método de acordo com a reivindicação 19, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG nãoexcede 15.000 ng/mL ou a Cmax de 17-AG não excede 2.000 ng/mL.
21. Método de acordo com a reivindicação 19, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 1.800 ng/mL ou a Cmax de 17-AG é superior a 500 ng/mL.
22. Método de acordo com a reivindicação 21, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 3.000 ng/mL ou a Cmax de 17-AG é superior a 900 ng/mL.
23. Método de acordo com a reivindicação 19, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 1.800 porém não excede 15.000 ng/mL ou a Cmax de 17-AG ésuperior a 500 porém não excede 2.000 ng/mL.
24. Método de acordo com a reivindicação 23, em que a dose éadministrada a uma razão e freqüência, tais que, a Cmax de 17-AAG ésuperior a 3.000 porém não excede 15.000 ng/mL ou a Cmax de 17-AG ésuperior a 900 porém não excede 2.000 ng/mL.
25. Método para tratar MM em um indivíduo que necessite de taltratamento, compreendendo a etapa de administração ao indivíduo de umadose terapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG queresulta em um Terminal 1^ de 17-AAG na faixa de 3 a 4 horas e meia.
26. Método de acordo com a reivindicação 25, em que a doseadministrada resulta em uma AUCtotai de 17-AAG por dose na faixa de cercade 12.500 ng/ml_*h a cerca de 25.000 ng/ml_*h.
27. Método para tratar MM em um indivíduo que necessite de taltratamento, compreendendo a etapa de administração ao indivíduo de umadose terapeuticamente eficaz de 17-AG ou um pró-fármaco de 17-AG queresulta em um Terminal T% de 17-AG na faixa de 4 a 7 h.
28. Método de acordo com a reivindicação 27, em que a doseresulta em uma AUCtotai de 17-AG por dose na faixa de cerca de 5.000 acerca de 18.000 ng/ml_*h.
29. Método para tratar MM em um indivíduo que necessite de taltratamento, compreendendo a etapa de administrar ao indivíduo uma doseterapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG queresulta em um Volume de distribuição Vz de 17-AAG na faixa de cerca de-100 a 270 L.
30. Método de acordo com a reivindicação 29, em que a doseresulta em uma AUCtotai de 17-AAG per dose na faixa de cerca de 12.500 acerca de 25.000 ng/ml_*h.
31. Método para tratar MM em um indivíduo que necessite de taltratamento, compreendendo a etapa de administrar ao indivíduo uma doseterapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 170AAG queresulte em uma depuração de 17-AAG na faixa de 30 a 50 L/h.
32. Método de acordo com a reivindicação 31, em que a doseresulta em uma AUCtotai de 17-AAG por dose na faixa de cerca de 12.500 acerca de 25.000 ng/ml_*h.
33. Método para tratar MM em um indivíduo que necessite de taltratamento, compreendendo a etapa de administrar ao indivíduo uma doseterapeuticamente eficaz de 17-AAG ou um pró-fármaco de 17-AAG queresulte em um Volume de distribuição Vss de 17-AAG na faixa de 100 a 150L.
34. Método de acordo com a reivindicação 33, em que a doseresulta em uma AUCtotai de 17-AAG por dose na faixa de cerca de 12.500 acerca de 25.000 ng/ml_*h.
35. Método de acordo com a reivindicação 1, em que a etapa deadministração resulta em uma indução de HSP70 nas célulasmononucleares de sangue periférico do indivíduo.
36. Método de acordo com a reivindicação 35, em que a induçãode HSP70 é observável um dia após a etapa de administração.
37. Método de acordo com a reivindicação 1, em que a etapa deadministração resulta em um aumento da apoptose das células CD138+entre as células de aspirato de medula óssea do indivíduo.
38. Método de acordo com a reivindicação 37, em que oaumento da apoptose das células CD138+ é observado quatro horas após aetapa de administração.
39. Método de acordo com a reivindicação 1, em que a etapa deadministração resulta em uma diminuição da AKT total nas células deaspirato da medula óssea do indivíduo.
40. Método de acordo com a reivindicação 39, em que adiminuição da AKT total é observada quatro horas após a etapa deadministração.
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