BRPI0609524A2 - uso de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto calcimimético - Google Patents

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Abstract

USO DE UMA QUANTIDADE TERAPEUTICAMENTE EFICAZ DE UM COMPOSTO CALCIMIMéTICO. A presente invenção diz respeito aos métodos de tratamento da calcificação vascular em indivíduos usando calcimiméticos.

Description

"MÉTODOS DE TRATAMENTO DA CALCIFICAÇÃO VASCULAR EM UM INDIVÍDUO E DE DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE CREATININA NO SORO EM UM INDIVÍDUO"
A presente invenção diz respeito aos métodos de tratamento da calcificação vascular em indivíduos usando calcimiméticos.
CAMPO DA INVENÇÃO
Esta invenção se refere de uma forma geral ao campo da medicina e, mais especificamente, aos métodos de diminuição, tratamento ou prevenção da calcificação.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
A calcificação vascular, uma complicação bem reconhecida e comum de doença renal crônica (CKD), aumenta o risco de morbidez e mortalidade cardiovascular (Giachelli, C. J Am Soc Nephrol 15: 2959-64, 2004; Raggi, P. et al. J Am Coll Cardiol 39: 695-701, 2002). Embora as causas de calcificação vascular na CKD permanecem a serem elucidadas, os fatores de risco associados incluem idade, sexo, hipertensão, tempo de diálise, diabetes e intolerância a glicose, obesidade, e ato de fumar cigarros (Zoccali C. Nephrol Dial Transplant 15: 454-7, 2000). Estes fatores de risco convencionais, no entanto, não adequadamente explicam as altas taxas de mortalidade de causas cardiovasculares na população de pacientes. As recentes observações sugerem que certas anormalidades no metabolismo de cálcio e fósforo, que resultam em um produto de cálcio-fósforo no soro aumentado (Ca χ Ρ) contribuem, entre outros fatores, para o desenvolvimento de calcificação arterial, e possivelmente para doença cardiovascular, em pacientes com doença renal em estágio final (Goodman, W. et al. N Engl J Med 342: 1478-83, 2000; Guerin, A. et al. Nephrol Dial Transplant 15:1014- 21, 2000; Vattikuti, R. & Towler, D. Am J Physiol Endocrinol Metab, 286: E686-96, 2004).
Uma outra marca da CKD avançada é o hiperparatiroidismo secundário (HPT), caracterizado por níveis de hormônio paratireóide elevados (PTH) e metabolismo mineral desordenado. As elevações no cálcio, fósforo e Ca χ P observadas em pacientes com HPT secundário têm sido associadas com um risco aumentado de calcificação vascular (Chertow, G. et al Kidney Int 62: 245-52, 2002; Goodman, W. et al. N Engl J Med 342: 1478-83, 2000; Raggi, P. et al. J Am Coll Cardiol 39: 695-701, 2002). As intervenções terapêuticas comumente usadas para o HPT secundário, tais como aglutinantes de fosfato com base em cálcio e doses de esteróis de vitamina D ativos podem resultar em hipercalcemia e hiperfosfatemia (Chertow, G. et al. Kidney Int 62: 245-52, 2002; Tan, A. et al. Kidney Int 51: 317-23, 1997; Gallieni, M. et al. Kidney Int 42: 1191-8, 1992), que são associadas com o desenvolvimento ou exacerbação de calcificação vascular.
A calcificação vascular é uma complicação importante e potencialmente séria de insuficiência renal crônica. Dois padrões distintos de calcificação vascular foram identificados (Proudfoot, D & Shanahan, C. Herz 26: 245-51, 2001), e é comum para ambos os tipos estarem presentes em pacientes urêmicos (Chen, N. & Moe, S. Semin Nephrol 24: 61-8, 2004). O primeiro, calcificação média, ocorre na membrana mediana do vaso em conjunto com uma transformação fenotípica de células do músculo liso em células semelhantes a osteoblasto, enquanto o outro, aterogênese, está associado com macrófagos carregados de lipídeo e hiperplasia da íntima.
A calcificação da parede mediana pode se desenvolver em pessoas relativamente jovens com insuficiência renal crônica, e é comum em pacientes com diabetes melito mesmo na ausência de doença renal. A presença de cálcio na parede mediana das artérias distingue este tipo de calcificação vascular daquele associado com a aterosclerose (Schinke T. & Karsenty G. Nephrol Dial Transplant 15: 1272-4, 2000). A calcificação vascular aterosclerótica ocorre em placas ateromatosas ao longo da camada da íntima das artérias (Farzaneh-Far A. JAMA 284: 1515-6, 2000). A calcificação é geralmente maior em grandes lesões bem desenvolvidas, e aumenta com a idade (Wexler L. et al. Circulation 94: 1175-92, 1996; Rumberger J. et al. Mayo Clin Proc 1999; 74: 243-52.). A extensão da calcificação arterial em pacientes com aterosclerose geralmente corresponde com a gravidade da doença. Ao contrário da calcificação da parede mediana, as lesões vasculares ateroscleróticas, quer sim quer não elas contêm cálcio, impingem no lúmen arterial e comprometem o fluxo de sangue. O depósito localizado de cálcio dentro das placas ateroscleróticas pode ocorrer por causa da inflamação devido aos lipídeos oxidados e outros estresses oxidativos e infiltração por monócitos e macrófagos (Berliner J. et al. Circulation 91: 2488-96, 1995).
Alguns pacientes com doença renal de estágio final desenvolvem uma forma severa de doença arterial oclusiva chamada calcifilaxia ou arteriolopatia urêmica calcificada. Esta síndrome é caracterizada pelo depósito de cálcio extensivo nas pequenas artérias (Gipstein R. et al. Arch Intern Med 136: 1273-80, 1976; Richens G. et al. J Am Acad Dermatol. 6: 537-9, 1982). Em pacientes com esta doença, a calcificação arterial e a oclusão vascular levam a isquemia e necrose do tecido. O envolvimento de vasos periféricos podem causar ulceração da pele das pernas inferiores ou gangrena dos dedos dos pés e mãos. Isquemia e necrose da pele e tecido adiposo subcutâneo da parede abdominal, coxas e/ou nádegas são aspectos de uma forma proximal de arteriolopatia urêmica calcificada (Budisavljevic M. et al. J Am Soc Nephrol. 7: 978-82, 1996; Ruggian J. et al Am J Kidney Dis 28: 409-14, 1996). Esta síndrome ocorre mais freqüentemente em indivíduos obesos, e as mulheres são afetadas mais freqüentemente do que os homens por razões que permanecem obscuras (Goodman W. J. Nephrol. 15(6): S82-S85, 2002).
As terapias correntes normalizam os níveis minerais no soro ou diminuem, inibem ou previnem a calcificação dos tecidos vasculares ou os implantes são de eficácia limitada e causam efeitos colaterais inaceitáveis. Portanto, existe uma necessidade de um método eficaz de inibição e prevenção da calcificação vascular.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção fornece métodos de inibir, diminuir ou prevenir a calcificação vascular em um indivíduo compreendendo a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto calcimimético ao indivíduo. Em um aspecto, a calcificação vascular pode ser calcificação aterosclerótica. Em um outro aspecto, a calcificação vascular pode ser calcificação mediana.
Em um aspecto, o indivíduo pode estar sofrendo de insuficiência renal crônica ou doença renal em estágio final. Em outro aspecto, o indivíduo pode estar em pré-diálise. Em um outro aspecto, o indivíduo pode estar sofrendo de uremia. Em um outro aspecto, o indivíduo pode estar sofrendo de diabetes melito I ou II. Em outro aspecto, o indivíduo pode estar sofrendo de um distúrbio cardiovascular. Em um aspecto, o indivíduo pode ser humano.
Em um aspecto, o composto calcimimético pode ser um composto da fórmula I
<formula>formula see original document page 5</formula>
em que:
X1 e X2, que podem ser idênticos ou diferentes, são cada qual um radical selecionado de CH3, CH3O, CH3CH2O, Br, Cl, F, CF3, CHF2, CH2F, CF3O, CH3S, OH, CH2OH, CONH2, CN, NO2, CH3CH2, propila, isopropila, butila, isobutila, t-butila, acetóxi, e radicais de acetila, ou dois de X1 podem juntos formar uma entidade selecionado de anéis cicloalifáticos fundidos, anéis aromáticos fundidos, e um radical de metileno dióxi, ou dois de X2 podem juntos formar um entidade selecionada de anéis cicloalifáticos fundidos, anéis aromáticos fundidos, e um radical de metileno dióxi; contanto que X2 não seja um radical de 3-t-butila;
η varia de 0 a 5;
m varia de 1 a 5; e
o radical de alquila é selecionado de radicais de C1-C3 alquila, que são opcionalmente substituídos com pelo menos um grupo selecionado de grupos de alquila C1-C9 saturados e insaturados, lineares, ramificados e cíclicos, grupos de diidroindolila e tiodiidroindolila, e grupos de 2-, 3-, e 4- piperidinila;
ou um sal farmaceuticamente aceitável destes.
Em um aspecto, o composto calcimimético usado nos métodos da invenção pode ser N-(3-[2-clorofenil]-propil)-R-a-metil-3- metoxibenzilamina ou um sal farmaceuticamente aceitável deste.
Em um outro aspecto, o composto calcimimético pode ser um composto da fórmula II
<formula>formula see original document page 6</formula>
em que:
R1 é arila, arila substituída, heterociclila, heterociclila substituída, cicloalquila, ou cicloalquila substituída; R é alquila ou haloalquila;
R2 é H, alquila, ou haloalquila; R4 é Η, alquila, ou haloalquila;
cada R3 presente é independentemente selecionado do grupo consistindo de alquila, alquila substituída, alcóxi, alcóxi substituído, halogênio, -C(=O)0H, -CN, -NRdS(=O)mRd, -NRdC(=O)NRdRd, - NRdS(=O)mNRdRd, ou -NRdC(=O)Rd;
R6 é arila, arila substituída, heterociclila, heterociclila substituída, cicloalquila, ou cicloalquila substituída;
cada Ra é, independentemente, H, alquila ou haloalquila; cada Rb é, independentemente, arila, aralquila, heterociclila, ou heterociclilalquila, cada um dos quais pode ser não substituído ou substituído por até 3 substituintes selecionados do grupo consistindo de alquila, halogênio, haloalquila, alcóxi, ciano, e nitro;
cada Rc é, independentemente, alquila, haloalquila, fenila ou benzila, cada dos quais pode ser substituído ou não substituído;
cada Rd é, independentemente, H, alquila, arila, aralquila, heterociclila, ou heterociclilalquila em que a alquila, arila, aralquila, heterociclila, e heterociclilalquila são substituídas por 0, 1, 2, 3 ou 4 substituintes selecionados de alquila, halogênio, haloalquila, alcóxi, ciano, nitro, Rb, -C(O)Rc, -ORb, -NRaRa, -NRaRb, -C(=O)ORc, -C(=O)NRaRa; OC(=O)Rc, -NRaC(=O)Rc, -NRaS(=O)nRc e -S(=O)nNRaRa;
m é 1 ou 2;
n é 0, 1 ou 2; e
p é 0, 1, 2, 3, ou 4;
contanto que se R2 for metila, p seja 0, e R6 seja fenila não substituída, então R1 não é 2,4-dialofenila, 2,4-dimetilfenila, 2,4-dietilfenila, 2,4,6-trialofenila, ou 2,3,4-trialofenila; ou um sal farmaceuticamente aceitável destes.
Em um aspecto, o composto calcimimético usado nos métodos da invenção pode ser N-((6-(metiloxi)-4'-(trifluorometil)-1,1'-bifenil-3- il)metil)-1-feniletanamina, ou um sal farmaceuticamente aceitável deste.
Em um aspecto, o composto calcimimético pode ser cinacalcet HCl.
Em um aspecto, a invenção fornece métodos' de inibição, diminuição ou prevenção da calcificação vascular, em que um esterol de vitamina D foi anteriormente administrado ao indivíduo. Em um aspecto, o esterol de vitamina D pode ser calcitriol, alfacalcidol, doxercalciferol, maxacalcitol ou paricalcitol. Em um aspecto, o composto calcimimético pode ser administrado antes ou seguinte a administração de um esterol de vitamina D, Em um outro aspecto, o composto calcimimético pode ser administrado em combinação com um esterol de vitamina D.
Em um aspecto, o composto calcimimético pode ser administrado em combinação com RENAGEL®.
A invenção ainda fornece métodos de diminuição dos níveis de creatinina no soro em um indivíduo, que compreende a administração de um terapeuticamente eficaz de um composto calcimimético ao indivíduo. Em um aspecto, o indivíduo pode estar sofrendo de níveis aumentados de creatinina no soro induzidos pela administração de um esterol de vitamina D ao indivíduo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 esquematicamente representa o plano experimental de tratamentos com animal.
A Figura 2 esquematicamente representa os níveis no soro de cálcio ionizado em um modelo animal de CKD.
A Figura 3 ilustra os níveis no soro de fósforo em um modelo animal de CKD.
A Figura 4 é uma representação esquemática dos níveis no soro de hormônio paratireóide em um modelo animal de CKD.
A Figura 5 ilustra o teor de cálcio da aorta em um modelo animal de CKD.
A Figura 6 esquematicamente representa o teor de fósforo da aorta em um modelo animal de CKD.
A Figura 7 representa as seções manchadas Von Kossa da aorta em um modelo animal de CKD.
A Figura 8 representa o teor de cálcio e fósforo da aorta em um modelo animal de CKD.
A Figura 9 é uma representação esquemática do plano experimental de tratamentos com animal em modelo de calcificação induzida por adenina.
A Figura 10 representa um esquema de calcificação vascular induzida por adenina.
A Figura 11 é uma representação esquemática de atenuação da hiperplasia paratireóide em um modelo animal de CKD.
A Figura 12 é uma representação esquemática da mudança nos pesos da paratireóide do modelo de CKD induzida por adenina com calcificação vascular.
A Figura 13 demonstra as mudanças no PTH no soro mediante o tratamento no modelo de CKD induzida por adenina com calcificação vascular.
A Figura 14 ilustra a mudança na densidade mineral do osso aórtico mediante o tratamento no modelo de CKD induzida por adenina com calcificação vascular.
A Figura 15 ilustra o efeito do tratamento sobre o nitrogênio de uréia sangüínea (BUN) e creatinina no modelo de CKD induzida por adenina com calcificação vascular.
A Figura 16 demonstra o efeito de tratamento sobre cálcio ionizado no modelo de CKD induzida por adenina com calcificação vascular.
A Figura 17 demonstra o efeito do tratamento sobre fósforo no soro na CKD induzida por adenina com calcificação vascular.
A Figura 18 demonstra o efeito de tratamento sobre Ca no soro na CDK induzida por adenina com calcificação vascular.
A Figura 19 ilustra o efeito de tratamento com o Composto B sobre os tecidos com calcificação induzida por calcitriol.
A Figura 20 representa o efeito de tratamento com Composto B sobre os tecidos com calcificação induzida por paricalcitol.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
I. Sumário
A invenção é direcionada aos métodos de redução, inibição ou prevenção da calcificação vascular.
II. Definições
"Calcificação vascular", como aqui usado, significa a formação, crescimento ou deposição de depósitos de cristal de hidroxiapatita da matriz extracelular (fosfato de cálcio) nos vasos sangüíneos. A calcificação vascular abrange a calcificação coronariana, valvular, aórtica, e outros vasos sangüíneos. O termo inclui a calcificação da parede aterosclerótica e mediana.
"Calcificação aterosclerótica" significa a calcificação vascular que ocorre nas placas ateromatosas ao longo da camada da íntima das artérias.
"Calcificação mediana", "calcificação da parede mediana", ou "esclerose de Mõnckeberg", como aqui usada, significa a calcificação caracterizada pela presença de cálcio na parede mediana das artérias.
O termo "tratamento" ou "tratar" inclui a administração, a uma pessoa com necessidade, de uma quantidade de um composto calcimimético, que inibirá, diminuirá ou inverterá o desenvolvimento de uma condição de calcificação vascular patológica. "Inibição" em conexão com a inibição da calcificação vascular, é planejada para significar prevenção, retardo ou inversão da formação, crescimento ou deposição de depósitos de cristal de hidroxiapatita da matriz extracelular. Aqui, tratamento de doenças e distúrbios é destinado a também incluir a administração terapêutica de um composto da invenção (ou sal, derivado ou pró-droga farmacêutico deste) ou uma composição farmacêutica contendo dito composto em um indivíduo (isto é, um animal, por exemplo, um mamífero, tal como um ser humano) suposto de estar com necessidade de tratamento preventivo, tal como, por exemplo, dor, inflamação e outros mais. Tratamento também abrange a administração do composto ou composição farmacêutica em indivíduos não tendo sido diagnosticados como tendo uma necessidade disto, isto é, administração profilática ao indivíduo. Geralmente, o indivíduo é inicialmente diagnosticado por um médico licenciado e/ou médico autorizado, e um regime para tratamento profilático e/ou terapêutico através da administração do(s) composto(s) ou composição(ões) da invenção é sugerido, recomendado ou prescrito.
A frase "quantidade terapeuticamente eficaz" é a quantidade do composto calcimimético que alcançará o objetivo de melhora na gravidade do distúrbio e a freqüência de incidência. A melhora na gravidade do distúrbio inclui a inversão da calcificação vascular, assim como diminuir a velocidade do progresso da calcificação vascular. Em um aspecto, "quantidade terapeuticamente eficaz" significa a quantidade do composto calcimimético que diminui os níveis de creatinina no soro ou impede um aumento nos níveis de creatinina no soro.
Como aqui usado, o termo "indivíduo" é planejado para significar um ser humano ou outro mamífero, que apresenta, ou em risco de desenvolver, calcificação. Um tal indivíduo pode ter, ou estar em risco de desenvolver, por exemplo, a calcificação vascular associada com condições tais como aterosclerose, estenose, restenose, insuficiência renal, diabetes, implantação de prótese, lesão do tecido ou doença vascular relacionada com a idade. O prognóstico e indicações clínicas destas condições são conhecidas na técnica. Um indivíduo tratado por um método da invenção pode ter um desequilíbrio mineral sistêmico associado com, por exemplo, diabetes, doença renal crônica, insuficiência renal, transplante de rim ou diálise renal.
Os modelos de animal que são indicadores de confiança da aterosclerose humana, insuficiência renal, hiperfosfatemia, diabetes, calcificação vascular relacionada com a idade e outras condições associadas com a calcificação vascular são conhecidos na técnica. Por exemplo, um modelo experimental de calcificação da parede do vaso é descrito por Yamaguchi et al., Exp. Path. 25: 185-190, 1984.
III. Compostos calcimiméticos e composições farmacêuticas compreendendo- os, administração e dosagem
Como aqui usado, o termo "composto calcimimético" se refere a um composto que se liga aos receptores perceptíveis ao cálcio e induz uma mudança conformacional que reduz o limiar para ativação dos receptores perceptíveis de cálcio pelo ligando endogenoso Ca2+, desse modo reduzindo a secreção do hormônio paratireóide (PTH). Estes compostos calcimiméticos podem também ser considerados moduladores alostéricos dos receptores de cálcio.
Os compostos calcimiméticos úteis na presente invenção incluem aqueles divulgados, por exemplo, na Patente Européia no. 933 354 e 1 235 797; Publicação Internacional Nos. WO 01/34562, WO 93/04373, WO 94/18959, WO 95/11221, WO 96/12697, WO 97/41090; Patente U.S. N- 5.688.938, 5.763.569, 5.962.314, 5.981.599, 6.001.884, 6.011.068, 6.031.003, 6.172.091, 6.211,244, 6.313.146, 6.342.532, 6.362.231, 6.432.656, 6.710.088, 6.908.935 e Publicação do Pedido de Patente U.S. No. 2002/0107406.
Em certas formas de realização, o composto calcimimético é selecionado de compostos de Fórmula I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis: <formula>formula see original document page 13</formula>
X1 e X2,que podem ser identicos ou diferentes,sao cada qual um radical selecionado de CH3, CH3O, CH3CH2O, Br, Cl, F, CF3, CHF2, CH2F, CF3O, CH3S, OH, CH2OH, CONH2, CN, NO2, CH3CH2, propila, isopropila, butila, isobutila, t-butila, acetóxi, e radicais de acetila, ou dois de Xi podem juntos formar uma entidade selecionada de anéis cicloalifáticos fundidos, anéis aromáticos fundidos, e um radical de metileno dióxi, ou dois de X2 podem juntos formar um entidade selecionada de anéis cicloalifáticos fundidos, anéis aromáticos fundidos, e um radical de metileno dióxi; contanto que X2 não seja um radical de 3-t-butila;
η varia de O a 5;
m varia de 1 a 5; e
o radical de alquila é selecionado de radicais de alquila C1-C3, que são opcionalmente substituídos com pelo menos um grupo selecionado de grupos de alquila C1-C9 saturados e insaturados, lineares, ramificados e cíclicos, grupos de diidroindolila e tiodiidroindolila, e grupos de 2-, 3-, e 4- piperid(in)ila.
O composto calcimimético pode também ser selecionado de compostos de Fórmula II: <formula>formula see original document page 14</formula>
e sais farmaceuticamente aceitáveis destes:
em que
R1 é arila, arila substituída, heterociclila, heterociclila substituída, cicloalquila, ou cicloalquila substituída;
Ré alquila ou haloalquila;
R3 é H, alquila, ou haloalquila;
R4 é H, alquila, ou haloalquila;
cada R presente é independentemente selecionado do grupo consistindo de alquila, alquila substituída, alcóxi, alcóxi substituído, halogênio, -C(=O)0H, -CN, -NRdS(=O)mRd, -NRdC(=O)NRdRd, - NRdS(=0)mNRdRd, ou -NRdC(=O)Rd;
R6 é arila, arila substituída, heterociclila, heterociclila substituída, cicloalquila, ou cicloalquila substituída;
cada Ra é, independentemente, H, alquila ou haloalquila;
cada R é, independentemente, arila, aralquila, heterociclila, ou heterociclilalquila,
cada um dos quais pode ser não substituído ou substituído por até 3 substituintes selecionados do grupo consistindo de alquila, halogênio, haloalquila, alcóxi, ciano, e nitro;
cada Rc é, independentemente, alquila, haloalquila, fenila ou benzila, cada um dos quais pode ser substituído ou não substituído;
cada Rd é, independentemente, H, alquila, arila, aralquila, heterociclila, ou heterociclilalquila em que a alquila, arila, aralquila, heterociclila, e heterociclilalquila são substituídas por 0, 1, 2, 3 ou 4 substituintes selecionados de alquila, halogênio, haloalquila, alcóxi, ciano, nitro, Rb5 -C(=0)Rc, -ORb5 -NRaRa, -NRaRb5 -C(=O)ORc5 -C(=0)NRaRa, - OC(=0)Rc, -NRaC(=0)Rc, -NRaS(=0)nRc e -S(=0)nNRaRa; m é 1 ou 2; η é O5 1 ou 2; e ρ é O5 I5 2, 3, ou 4;
contanto que se R2 for metila, ρ seja O5 e R6 seja fenila não substituída, então R1 não é 2,4-dialofenila, 2,4-dimetilfenila, 2,4-dietilfenila, 2,4,6-trialofenila, ou 2,3,4-trialofenila. Estes compostos são descritos com detalhes no pedido de patente US publicado número 20040082625, que é aqui incorporado por referência.
Em um aspecto da invenção o composto de Fórmula II pode
ter a fórmula
<formula>formula see original document page 15</formula>
Em certas formas de realização da invenção o composto calcimimético pode ser selecionado de compostos de Fórmula III
<formula>formula see original document page 15</formula>
e sais farmaceuticamente aceitáveis destes, em que:
---representa uma ligação dupla ou única;
R1 é Rb;
ΚΔ é alquila C1-8
ou haloalquila C1-4; R3 é Η, haloalquila C1-4 ou alquila C1-8;
R4 é H, haloalquila C1-4 ou alquila C1-4;
R5 é, independentemente, em cada exemplo, H, alquila C1-8, haloalquila C1-4, halogênio, -O-alquilaC 1-6 -NRaRd ou NRdC(=O)Rd;
X é -CRd=N-, -N=CRd-, O, S ou -NRd-;
quando ------ for uma ligação dupla então Y é =CR6- ou =N- e Z são -CR7 = ou -N=; e quando ------- for uma ligação única então Y é - CRaR6- ou -NRd- e Z é -CRaR7- ou -NRd-; e
R6 é Rd, haloalquila C1-4, -C(=0)Rc, -O-alquila C1-6, -ORb, - NRaRa, -NRaRb, -C(=O)ORc, -C(=O)NRaRa, -OC(=O)Rc, -NRaC(=O)Rc, ciano, nitro, -NRaS(=O)mRc ou -S(=O)mNRaRa;
R7 é Rd, haloalquila Cm;, -C(=O)Rc, -O-alquila C1-6, -ORb, - NRaRa, -NRaRb, -C(=O)ORc, -C(=O)NRaRa, -OC(=O)Rc, -NRaC(=O)Rc, ciano, nitro, -NRaS(=O)mRc ou -S(=O)mNRaRa; ou R6 e R7 juntos formam uma ponte saturada ou insaturada de 3 a 6 átomos contendo 0, 1, 2 ou 3 átomos de N e 0, 1 ou 2 átomos selecionados de S e O, em que a ponte é substituída por 0, 1 ou 2 substituintes selecionados de R3; em que quando R6 e R7 formam uma ponte benzo, então a ponte benzo pode ser adicionalmente substituída por uma ponte de 3 ou 4 átomos contendo 1 ou 2 átomos selecionados de N e O, em que a ponte é substituída por O ou 1 substituintes selecionados de alquila C1-4;
Ra é, independentemente, em cada exemplo, H, ou alquila C1-6;
Rb é, independentemente, em cada exemplo, fenila, benzila, naftila ou um heterociclo de anel de 5 ou 6 membros saturado ou insaturado contendo 1, 2 ou 3 átomos selecionados de Ν, O e S, com não mais do que 2 dos átomos selecionados de O e S, em que a fenila, benzila ou heterociclo são substituídos por O, 1, 2 ou 3 substituintes selecionados de alquila C1-6, halogênio, haloalquila C1-4, -O-alquila C1-6, ciano e nitro;
Rc é, independentemente, em cada exemplo, alquila C1-6, haloalquila C1-4, fenila ou benzila;
Rd é, independentemente, em cada exemplo, H, alquila C1-6, fenila, benzila ou um heterociclo de anel de 5 ou 6 membros saturado ou insaturado contendo 1, 2 ou 3 átomos selecionado de Ν, O e S, com não mais do que 2 dos átomos selecionados de O e S, em que a alquila C1-6, fenila, benzila, naftila e heterociclo são substituídos por 0, 1, 2, 3 ou 4 substituintes selecionados de alquila C1-6, halogênio, haloalquila C1-4, -O-alquila C1-6, ciano e nitro, Rb, -C(=0)Rc, -ORb, -NRaRa, -NRaRb, -C(=0)0Rc, -C(=0)NRaRa, - OC(=O)R0, -NRaC(=O)Rc, -NRaS(=O)mR0 e -S(^O)mNRaRa; e
m é 1 ou 2.
Os compostos de Fórmula III são descritos com detalhes no pedido de patente U.S. 20040077619, que é aqui incorporado por referência.
Em um aspecto, um composto calcimimético é N-(3-[2- clorofenil]-propil)-R-a-metil-3-metoxibenzilamina HCl (Composto A). Em um outro aspecto, um composto calcimimético é N-((6-(metiloxi)-4'- (trifluorometil)-1,1 '-bifenil-3-il)metil)-l-feniletanamina (Composto B).
Os compostos calcimiméticos úteis no método da invenção incluem os compostos calcimiméticos descritos acima, assim como seus estereoisômeros, enanciômeros, polimorfos, hidratos, e sais farmaceuticamente aceitáveis de qualquer um dos anteriores.
Os compostos calcimiméticos úteis na presente invenção podem ser usados na forma de sais farmaceuticamente aceitáveis derivados de ácidos inorgânicos ou orgânicos. Os sais incluem, mas não são limitados a eles, os seguintes: acetato, adipato, alginato, citrato, aspartato, benzoato, benzenossulfonato, bissulfato, butirato, canforato, canforsulfonato, digliconato, ciclopentanopropionato, dodecilsulfato, etanossulfonato, glicoeptanoato, glicerofosfato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, fumarato, hidrocloreto, hidrobrometo, hidroiodeto, 2-hidróxi-etanossulfonato, lactato, maleato, mandelato, metansulfonato, nicotinato, 2- naftalenossulfonato, oxalato, palmoato, pectinato, persulfato, 2- fenilpropionato, picrato, pivalato, propionato, salicilato, succinato, sulfato, tartrato, tiocianato, tosilato, mesilato, e undecanoato. Quando os compostos da invenção incluem uma função acídica tal como um grupo carbóxi, então os sais farmaceuticamente aceitáveis para o grupo carbóxi são bem conhecidos por aqueles versados na técnica e incluem, por exemplo, cátions alcalinos, terrosos alcalinos, de amônio, de amônio quaternário e outros mais. Para exemplos adicionais de "sais farmacologicamente aceitáveis", ver infra e Berge et al. J. Pharm. Sei. 66: 1, 1977. Em certas formas de realização da invenção os sais de cloridreto e sais de ácido metanossulfônico podem ser usados.
Em alguns aspectos da presente invenção, o composto ativo receptor de cálcio pode ser selecionado de cinacalcet, isto é, N-(1-(R)-(1- naftil)etil]-3-[3-(trifluorometil)fenil]-l-aminopropano, cinacalcet HCl, e cinacalcet metanossulfonato. O composto calcimimético, tal como cinacalcet HCl e cinacalcet metanossulfonato, pode estar em várias formas tais como pós amorfos, pós cristalinos, e misturas destes. Os pós cristalinos podem estar nas formas incluindo polimorfos, pseudopolimorfos, hábitos de cristal, micromeréticos, e morfologia de partícula.
Para administração, os compostos desta invenção são ordinariamente combinados com um ou mais adjuvantes apropriados para a via de administração indicada. Os compostos podem ser misturados com lactose, sacarose, pó de amido, ésteres de celulose de ácidos alcanóicos, ácido esteárico, talco, estearato de magnésio, óxido de magnésio, sais de sódio e cálcio de ácidos fosfóricos e sulfuricos, acácia, gelatina, alginato de sódio, polivinil-pirrolidina, e/ou álcool polivinílico, e em forma de tablete ou encapsulado para a administração convencional. Alternativamente, os compostos desta invenção podem ser dissolvidos em salina, água, polietileno glicol, propileno glicol, etanol, óleo de milho, óleo de amendoim, óleo de algodão, óleo de gergelim, goma tragacanto, e/ou vários tamponantes. Outros adjuvantes e modos de administração são bem conhecidos na técnica farmacêutica. O portador ou diluente pode incluir material de retardo de tempo, tal como monoestearato de glicerila ou diestearato de glicerila isoladamente ou com uma cera, ou outros materiais, bem conhecidos na técnica.
As composições farmacêuticas podem ser preparadas em uma forma sólida (incluindo grânulos, pós ou supositórios) ou em uma forma líquida (por exemplo, soluções, suspensões ou emulsões). As composições farmacêuticas podem ser submetidas às operações farmacêuticas convencionais tais como esterilização e/ou podem conter adjuvantes convencionais, tais como conservantes, estabilizantes, agentes umectantes, emulsificantes, tamponantes, etc.
As formas de dosagem sólidas para a administração oral podem incluir cápsulas, tabletes, pílulas, pós, e grânulos. Em tais formas de dosagem sólidas, o composto ativo pode ser misturado com pelo menos um diluente inerte tal como sacarose, lactose ou amido. Tais formas de dosagem podem também compreender, como na prática normal, substâncias adicionais diferentes de diluentes inertes, por exemplo, agentes lubrificantes tais como estearato de magnésio. No caso de cápsulas, tabletes e pílulas, as formas de dosagem podem também compreender agentes tamponantes. Os tabletes e pílulas podem adicionalmente ser preparados com revestimentos entéricos.
As formas de dosagem líquidas para a administração oral podem incluir emulsões, soluções, suspensões, xaropes e elixires farmaceuticamente aceitáveis contendo diluentes inertes comumente usados na técnica, tais como água. Tais composições podem também compreender adjuvantes, tais como umectantes, adoçantes, flavorizantes, e agentes de perfume.
A quantidade terapeuticamente eficaz do composto ativo do receptor de cálcio nas composições aqui apresentadas varia de cerca de 1 mg a cerca de 360 mg, por exemplo, de cerca de 5 mg a cerca de 240 mg, ou de cerca de 20 mg a cerca de 100 mg do composto calcimimético per indivíduo. Em alguns aspectos, a quantidade terapeuticamente eficaz de cinacalcet HCl ou outro composto calcimimético na composição pode ser selecionada de cerca de 5 mg, cerca de 15 mg, cerca de 20 mg, cerca de 30 mg, cerca de 50 mg, cerca de 60 mg, cerca de 75 mg, cerca de 90, cerca de 120 mg, cerca de 150 mg, cerca de 180 mg, cerca de 210 mg, cerca de 240 mg, cerca de 300 mg, ou cerca de 360 mg.
Embora possa ser possível administrar um composto calcimimético a um indivíduo isoladamente, o composto administrado normalmente estará presente como um ingrediente ativo em uma composição farmacêutica. Assim, uma composição farmacêutica da invenção pode compreender uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto calcimimético, ou uma quantidade de dosagem eficaz de pelo menos um composto calcimimético.
Como aqui usado, uma "quantidade de dosagem eficaz" é uma quantidade que fornece uma quantidade terapeuticamente eficaz do composto calcimimético quando fornecido como uma dose única, em múltiplas doses, ou como uma dose parcial. Desta maneira, uma quantidade de dosagem eficaz do composto calcimimético da invenção inclui uma quantidade menor do que, igual a ou maior do que uma quantidade eficaz do composto; por exemplo, uma composição farmacêutica em que duas ou mais dosagens unitárias, tais como em tabletes, cápsulas e outros mais, são requeridas para administrar uma quantidade eficaz do composto, ou alternativamente, uma composição farmacêutica de múltiplas doses, tais como pós, líquidos e outros mais, em que uma quantidade eficaz do composto calcimimético é administrada mediante a administração de uma porção da composição.
Alternativamente, uma composição farmacêutica em que duas ou mais dosagens unitárias, tais como em tabletes, cápsulas e outros mais, são requeridas para administrar uma quantidade eficaz do composto calcimimético pode ser administrada em menos do que uma quantidade eficaz durante um ou mais períodos de tempo (por exemplo, uma administração de uma vez ao dia, e uma administração de duas vezes ao dia), por exemplo, para verificar a dose eficaz para um paciente individual, para dessensibilizar um paciente individual aos efeitos potenciais colaterais, para permitir o reajuste da dosagem eficaz ou depleção de um ou mais produtos terapêuticos administrados a um paciente individual, e assim por diante.
A quantidade de dosagem eficaz da composição farmacêutica aqui apresentada varia de cerca de 1 mg a cerca de 360 mg de uma forma de dosagem unitária, por exemplo, cerca de 5 mg, cerca de 15 mg, cerca de 30 mg, cerca de 50 mg, cerca de 60 mg, cerca de 75 mg, cerca de 90 mg, cerca de 120 mg, cerca de 150 mg, cerca de 180 mg, cerca de 210 mg, cerca de 240 mg, cerca de 300 mg, ou cerca de 360 mg de uma forma de dosagem unitária.
Em alguns aspectos da presente invenção, as composições aqui apresentadas compreendem uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto calcimimético para o tratamento ou prevenção da calcificação vascular. Por exemplo, em certas formas de realização, o composto calcimimético tal como cinacalcet HCl pode estar presente em uma quantidade variando de cerca de 1 % a cerca de 70 %, tal como de cerca de 5 % a cerca de 40 %, de cerca de 10 % a cerca de 30%, ou de cerca de 15 % a cerca de 20%, em peso em relação ao peso total da composição.
As composições da invenção podem conter um o mais ingredientes ativos além do composto calcimimético. O ingrediente ativo adicional pode ser um outro composto calcimimético, ou podem ser um ingrediente ativo tendo uma atividade terapêutica diferente. Exemplos de tais ingredientes ativos adicionais incluem, por exemplo, vitaminas e seus análogos, tais como vitamina D e análogos destes (incluindo esteróis de vitamina D tais como calcitriol, alfacalcidol, doxercalciferol, maxacalcitol e paricalcitol), antibióticos, carbonato de lantano, agentes de diminuição de lipídeo, tais como LIPITOR®, anti-hipertensivos, agentes anti-inflamatórios (esteroidáis e não esteroidáis), inibidores da citocina pró-inflamatória (ENBREL®, KINERET®), e agentes cardiovasculares. Quando administrados como uma combinação, os agentes terapêuticos podem ser formulados como composições separadas que são fornecidas ao mesmo tempo ou tempos diferentes, ou os agentes terapêuticos podem ser fornecidos como um composição única.
Em um aspecto da terapia de combinação, as composições da invenção podem ser usadas com esteróis de vitamina D e/ou RENAGEL®. Em um aspecto, as composições da invenção podem ser administradas antes da administração dos esteróis de vitamina D e/ou RENAGEL®. Em um outro aspecto, as composições da invenção podem ser administradas concorrentemente com os esteróis de vitamina D e/ou RENAGEL®. Em um outro aspecto, as composições da invenção podem ser administradas após a administração de esteróis de vitamina D e/ou RENAGEL®. O regime de dosagem para o tratamento de uma condição doentia com a terapia de combinação desta invenção é selecionado de acordo com uma variedade de fatores, incluindo o tipo, idade, peso, sexo e condição médica do paciente, a gravidade da doença, a via de administração, e o composto particular empregado, e desta maneiras pode variar amplamente.
IV. Avaliação da calcificação vascular.
Os métodos de detectar e medir a calcificação vascular são bem conhecidas na técnica. Em um aspecto, os métodos de medição da calcificação incluem métodos diretos de detectar e medir a extensão dos depósitos de cálcio-fósforo nos vasos sangüíneos.
Em um aspecto, os métodos diretos de medição da calcificação vascular compreendem métodos de formação de imagem in vivo tais como roentgenografla de película plana, arteriografia coronariana, fluoroscopia, incluindo a fluoroscopia de subtração digital; cinefluorografia; tomografia computadorizada convencional, helicoidal e de feixe de elétrons; ultra-som intravascular (IVUS); formação de imagem por ressonância magnética; e ecocardiografia transtorácica e transesofágica. A fluoroscopia e EBCT são as mais comumente utilizadas para detectar a calcificação não invasivamente, enquanto a cinefluorografia e IVUS são usadas por intervencionalistas coronários para avaliar a calcificação em lesões específicas antes da angioplastia.
Em um aspecto, a calcificação vascular pode ser detectada pela roentgenografla de película plana. A vantagem deste método é a disponibilidade da película e o baixo custo do método, no entanto, a desvantagem é.sua sensibilidade baixa. Kelley M. & Newell J. Cardiol Clin. 1: 575-595, 1983.
Em um outro aspecto, a fluoroscopia pode ser usada para detectar a calcificação nas artérias coronárias. Embora a fluoroscopia possa detectar as calcificações de moderada a grande, sua capacidade de identificar pequenos depósitos calcificados é baixa, Loecker et al. J Am Coll Cardiol. 19: 1167-1172, 1992. A fluoroscopia é amplamente disponível em ambientes tanto de paciente internado quanto de paciente de ambulatório e é relativamente barato, mas possui várias desvantagens. Além de apenas uma sensibilidade de baixa a moderada, a detecção fluoroscópica de cálcio é dependente da habilidade e experiência do operador assim como o número de exames estudados. Outros fatores importantes incluem a variabilidade do equipamento fluoroscópico, o hábito corporal do paciente, estruturas anatômicas excessivas, e calcificações excessivas nas estruturas tais como vertebras e ânulos da válvula. Com a fluoroscopia, a quantificação de cálcio não é possível, e a documentação em película não é comumente obtida.
Em mais um outro aspecto, a detecção vascular pode ser detectada por tomografia computadorizada convencional (CT). Pela razão do cálcio atenuar o feixe de raio X, a tomografia computadorizada (CT) fica extremamente sensível na detecção da calcificação vascular. Embora a CT convencional pareça ter melhor capacidade do que a fluoroscopia para detectar a calcificação da artéria coronária, suas limitações são tempos de varredura vagarosos resultando em artefatos de movimento, produção de volume, registro falso de respiração, e incapacidade de quantificar a quantidade de placas. Wexler et al. Circulation 94: 1175-1192, 1996.
Em um outro aspecto, a calcificação pode ser detectada por tomografia computadorizada helicoidal ou espiral, que possui tempos de varredura consideravelmente mais rápidos do que a CT convencional. As seções de superposição também melhoram a detecção de cálcio. Shemesh et al. relataram a formação de imagem de cálcio na coronária pela CT helicoidal como tendo uma sensibilidade de 91 % e um especificidade de 52 % quando comparado com a doença obstrutiva coronariana angiograficamente significativa. Shemesh et al. Radiology 197: 779-783, 1995. No entanto, outros dados preliminares têm mostrado que mesmo nestes tempos de varredura acelerados, e especialmente com CT helicoidal única, os depósitos calcificados são obscurecidos devido ao movimento cardíaco, e pequenas calcificações não podem ser vistas. Baskin et al. Circulation 92(suppl I): 1- 651, 1995. Assim, a CT helicoidal permanece superior à fluoroscopia e a CT convencional na detecção da calcificação. Os dispositivos que efetuam a varredura da CT de hélice dupla parecem ser mais sensíveis do que os dispositivos que efetuam a varredura de hélice única na detecção da calcificação coronariana por causa de sua resolução mais elevada e capacidade de remover tíner. Wexler et al., supra.
Em um outro aspecto, a Tomografia Computadorizada de Feixes de Elétron (EBCT) podem ser usadas para a detecção de calcificação vascular. A EBCT utiliza uma pistola de elétron e um "alvo" de tungstênio estacionário em vez de um tubo de raio χ padrão para gerar raios x, permitindo tempos de varredura muito rápidos. Originalmente referido como cinema ou CT ultra-rápido, o termo EBCT é agora usado para distinguí-lo das varreduras de CT padrão porque os dispositivos que efetuam a varredura espirais modernos estão também alcançando tempos de varredura em sub- segundos. Para propósitos de detectar o cálcio da coronária, as imagens de EBCT são obtidas em 100 ms com uma espessura de lâmina de varredura de 3 mm. Trinta a 40 varreduras axiais adjacentes são obtidas mediante a incrementação de tabela. As varreduras, que são geralmente adquiridas durante uma ou duas seqüências de sustentação da respiração separadas, são provocadas pelo sinal eletrocardiográfico em 80 % do intervalo RR, perto do final da diástole e antes da contração atrial, para minimizar o efeito do movimento cardíaco. As artérias coronárias não opacificadas são facilmente identificadas pela EBCT porque a densidade de CT inferior da gordura periarterial produz contraste marcante no sangue das artérias coronárias, enquanto o cálcio mural fica evidente por causa de sua densidade a CT elevada em relação ao sangue. Adicionalmente, o software de dispositivo de varredura permite a quantificação da área e densidade de cálcio. Um sistema de contagem arbitrária foi planejado com base no coeficiente de atenuação de raio x, ou número de CT medido nas unidades Hounsfield, e a área de depósitos calcificados. Agatston et al. J Am Coll Cardiol. 15:827-832, 1990. Um estudo de triagem para o cálcio da coronária pode ser completado dentro de 10 ou 15 minutos, requerendo apenas alguns segundos de tempo de escaneamento. Os dispositivos de varredura da CT de feixe de elétrons são mais caros do que os dispositivos de varredura da CT convencional ou espiral e são disponíveis em locais relativamente menores.
Em um aspecto, o ultra-som intravascular (IVUS) pode ser usado para detectar a calcificação vascular, em particular, a aterosclerose coronariana. Waller et al. Circulation 85: 2305-2310, 1992. Mediante o uso de transdutores com refletores rotativos montados nas extremidades dos cateteres, é possível obter imagens de corte transversal das artérias coronarianas durante a cateterização cardíaca. Os sonogramas fornecem informação não apenas ao redor do lúmen da artéria, mas também ao redor das características de espessura e tecido da parede arterial. A calcificação é vista como uma área hiperecóica sem proteção. Honye et ai. Trends Cardiovasc Med. 1: 305-311, 1991. As desvantagens no uso de IVUS, quando oposto a outras modalidades de formação de imagem, são que é invasivo e correntemente executado apenas em conjunto com a angiopatia coronariana seletiva, e visualiza apenas uma parte limitada da árvore coronária. Embora invasivo, a técnica é clinicamente importante porque pode apresentar o envolvimento aterosclerótico em pacientes com descobertas normais sobre os arteriogramas coronários e ajuda a definir as características morfológicas das lesões estenóticas antes da angioplastia de balão e seleção de dispositivos de aterectomia. Tuzcu et al. J Am Coll Cardiol. 27: 832-838, 1996.
Em um outro aspecto, calcificação vascular pode ser medida pela formação de imagem de ressonância magnética (MRI). No entanto, a capacidade da MRI em detectar a calcificação coronária é até certo grau limitada. Desde que as microcalcificações não alterem substancialmente a intensidade de sinal do voxel que contém uma grande quantidade de tecido macio, o contraste livre em tais coletas de cálcio é baixo. Portanto, a detecção de MRI de quantidades pequenas de calcificação é difícil, e não existe nenhum relato ou papel esperado para a MRI na detecção da calcificação da artéria coronária. Wexler et al., supra.
Em um outro aspecto, calcificação vascular pode ser medida por ecocardiografia transtorácica (superficial), que é particularmente sensível à detecção de calcificação valvular mitral e aórtica; no entanto, a visualização das artérias coronárias foi documentada apenas em ocasiões raras das janelas cústicas externas disponíveis limitadas. A ecocardiopatia transesofágica é uma metodologia amplamente disponível que freqüentemente pode visualizar as artérias coronárias proximais. Koh et ai. bit J Cardiol. 43: 202-206, 1994. Fernandes et al. Circulation 88: 2532-2540, 1993.
Em um outro aspecto, a calcificação vascular pode ser avaliada ex vivo pelo método de Van Kossa. Este método conta com o princípio que íons de prata podem ser deslocados da solução por íons de carbonato ou fosfato devido às suas respectivas posições na série eletroquímica. A reação de argentafma é fotoquímica por natureza e a energia de ativação é fornecida a partir de luz visível ou ultra-violeta forte. Visto que as formas
demonstráveis de íons de carbonato ou fosfato no tecido são invariavelmente associadas com os íons de cálcio o método pode ser considerado como sítios de demonstração de depósito de cálcio no tecido.
Outros métodos de medição direta da calcificação podem incluir, mas não limitados a eles, manchamento e densotometria imunofluorescente. Em um outro aspecto, os métodos de avaliação da calcificação vascular incluem métodos de medir os determinantes e/ou fatores de risco de calcificação vascular. Tais fatores incluem, mas não são limitados a eles, níveis no soro de fósforo, cálcio, e produto de cálcio χ fósforo, hormônio paratireóide (PTH), colesterol de lipoproteína de densidade baixa (LDL), colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos, e creatinina. Métodos de medir estes fatores são bem conhecidos na técnica. Outros métodos de avaliação da calcificação vascular incluem a avaliação de fatores de formação óssea. Tais fatores incluem marcadores de formação óssea tais como fosfatase alcalina específica do osso (BSAP), osteocalcina (OC), peptídeo carboxiterminal de colágeno tipo I (PICP), e peptídeo aminoterminal de colágeno tipo I (PINP); marcadores de reabsorção óssea no soro tais como C-telopeptídeo reticulado de colágeno tipo I (ICTP), ácido fosfatase resistente a tartrato, TRACP e TRAP5B, N-telopeptídeo de reticulações de colágeno (CTx); e marcadores da reabsorção óssea na urina, tais como hidroxiprolina, piridinolinas livres e totais (Pyd)5 deoxipiridinolinas livres e totais (Dpd), N-telopeptídeo de reticulações de colágeno (NTx), e C- telopeptídeo de reticulações de colágeno (CTx). V. Métodos de tratamento
Em um aspecto, a invenção fornece um método de inibição, diminuição ou prevenção da calcificação vascular em um indivíduo. O método compreende a administração ao indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz do composto calcimimético da invenção, Em um aspecto, a administração do composto da invenção retarda ou inverte a formação, desenvolvimento ou deposição de depósitos de cristal hidroxiapatita da matriz extracelular. Em um outro aspecto da invenção, a administração do composto da invenção impede a formação, desenvolvimento ou deposição de depósitos de cristal hidroxiapatita da matriz extracelular.
Os métodos da invenção podem ser usados para prevenir ou tratar a calcificação aterosclerótica e calcificação mediana e outras condições caracterizadas pela calcificação vascular. Em um aspecto, a calcificação vascular pode ser associada com a insuficiência renal crônica ou doença renal em estágio final. Em um aspecto, a calcificação vascular pode ser associada com a pré- ou pós-diálise ou uremia. Em um outro aspecto, a calcificação vascular pode ser associada com diabetes melito I ou II. Em mais um outro aspecto, a calcificação vascular pode ser associada com um distúrbio cardiovascular.
Em um aspecto, a administração de uma quantidade eficaz de calcimiméticos pode reduzir o PTH no soro que causa a calcificação aórtica. Em um outro aspecto, a administração de calcimiméticos pode reduzir o nível de creatinina no soro ou pode prevenir o aumento do nível de creatinina no soro. Em um outro, a administração de calcimiméticos pode atenuar a hiperplasia da paratireóide (PT).
Os calcimiméticos podem ser administrados isoladamente ou em combinação com outros medicamentos para o tratamento de calcificação vascular, tais como esteróis de vitamina D e/ou RENAGEL®. Os esteróis de vitamina D podem incluir calcitriol, alfacalcidol, doxercalciferol, maxacalcitol ou paricalcitol. Em um aspecto, os compostos calcimiméticos podem ser administrados antes ou após a administração de esteróis de vitamina D. Em um outro aspecto, os calcimiméticos podem ser co- administrados com esteróis de vitamina D. Os métodos da invenção podem ser praticados para atenuar o efeito de mineralização do calcitriol sobre o tecido vascular. Em um aspecto, os métodos da invenção podem ser usados para inverter o efeito de calcitriol de aumentar os níveis no soro de cálcio, fósforo e produto de Ca χ Ρ, desse modo prevenindo ou inibindo a calcificação vascular. Em um outro aspecto, os métodos da invenção podem ser usados para estabilizar ou diminuir os níveis de creatinina no soro. Em um aspecto, além do aumento no nível de creatinina devido a uma doença, um outro aumento no nível de creatinina pode ser devido ao tratamento com esteróis de vitamina D tais como calcitriol.
Além disso, os calcimiméticos podem ser administrados em conjunto com tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos. Em um aspecto, os métodos da invenção podem ser praticados em injunção com diálise.
Os seguintes exemplos são oferecidos para mais completamente ilustrar a invenção, mas não devem ser interpretados como limitativos do seu escopo.
Exemplo 1
Este exemplo demonstra que o calcimimético N-(3-[2- clorofenil]-propil)-R-a-metil-3-metoxibenzilamina HCl (Composto A) reduziu a PT no soro em ratos urêmicos hiperparatiroidismo secundário (HPT) sem causar a calcificação aórtica e atenuou o efeito de mineralização do calcitriol sobre o tecido vascular. Animais
Ratos Wistar machos pesando 250 g foram adquiridos da Animal Breeding Facility of the University of Cordoba (Spain). Os ratos foram alojados com um ciclo de luz/escuridão de 12h/12he dado ad libitum acesso à dieta normal (cálcio = 0,9 %, fósforo = 0,6 %). Os protocolos experimentais foram revistos e aprovados pela Ethics Committee for Animal Research of the Universidad de Cordoba (Spain), e todos os animais receberam cuidado humano em concordância com os Principies of Laboratory Animal Care, formulado pela National Society for Medicai Research and the Guide for the Care and Use of Laboratory Animais preparado pela National Academy of Science. 5/6 Nefrectomia
O modelo roedor de CKD usado nestes estudos foi induzido por 5/6 nefrectomia (5/6 Nx), um procedimento de duas etapas que reduz a massa renal funcional original em cinco sextos (5/6). Na primeira etapa, os animais foram anestesiados usando xilazina (5 mg/kg, ip) e cetamina (80 mg/kg, ip), uma incisão de 5-8 mm foi feita sobre a superfície meio-lateral do abdome, e o rim esquerdo foi exposto. A artéria renal esquerda foi visualizada e 2 dos 3 ramos firmemente ligados, após o que o rim foi inspecionado com relação ao enfarte e devolvido a uma posição anatomicamente neutra dentro da cavidade peritoneal. As incisões na parede abdominal e pele foram fechadas com sutura, e o rato colocado de volta em sua gaiola. Após 1 semana de recuperação, o animal foi re-anestesiado e uma incisão de 5 a 8 mm foi feita na superfície meio-lateral direita do abdome. O rim direito foi exposto e não encapsulado, o pedículo renal firmado e ligado, e o rim foi removido. O pedículo ligado retornou a uma posição anatômica neutra e as incisões no abdome e pele fechadas com materiais de sutura. O animal foi deixado se recuperar em sua gaiola. Os animais operados por simulação passariam pelos mesmos procedimentos sem a manipulação renal. O plano experimental é mostrado na Figura 1. Após a segunda cirurgia, a dieta foi trocada para um teor de cálcio diminuído (0,6%) e fósforo aumentado (0,9%). Os ratos foram escolhidos a esmo (com base na distribuição normal dos pesos corporais da linha de base) em 6 grupos experimentais: operados por simulação (n = 13) (usados como um controle), 5/6 Nx + veículo (salina) (n = 10), 5/6 Nx + calcitriol 80 ng/kg (Calcijex, Abbot) ip dia sim dia não (n = 10), 5/6 Nx + Composto A 1,5 mg/kg per dia sc (n = 10) (Amgen, Thousand Oaks, CA USA), 5/6 Nx + Composto A 3 mg/kg per dia sc (n = 10), ou 5/6 Nx + combinação de calcitriol 80 ng/kg e Composto A 1,5 mg/kg (n = 10) dosado como acima. Os tratamentos foram mantidos durante 14 dias. Os ratos foram sacrificados mediante punção aórtica e dessangramento sob anestesia geral (ip tiopental de sódio) 24 horas após a última dose de medicamento.
Químicas do Sangue
O sangue para análise química foi coletado da aorta abdominal no final do período de tratamento. O sangue para medições de níveis de cálcio ionizado foi coletado em seringas submetidas a heparina e imediatamente analisadas usando um Ciba-Corning 634 ISE Ca++/pH Analizer (Ciba- Corning Essex, England). Posteriormente, o plasma foi separado por centrifugação e armazenado em -70°C até avaliado. Os níveis de PTH foram quantificados de acordo com as instruções do fornecedor usando um kit de ensaio imunorradiométrico PTH(1-34) de rato (Immunotopics, San Clemente, CA). A creatinina, fósforo, e cálcio total foram medidos por espectrofotometria (Sigma Diagnostics, St. Louis, MO, USA). Avaliação ex vivo de calcificação vascular
Seguinte ao sacrifício, as aortas abdominais foram dissecadas e divididas em duas partes. Uma parte foi fixada em formalina tamponada a 10% e subseqüentemente dividida e manchada para mineralização pelo método von Kossa. A outra foi desmineralizada em ácido fórmico a 10%, e teor de cálcio e fósforo do tecido arterial medido no sobrenadante de acordo com o método descrito por Price et al Arterioscler Thromb Vasc Biol 20:317-27, 2000.
Estatísticas
Os valores foram expressos como a erro padrão (SE) médio ±. A diferença entre as médias para dois grupos diferentes foi determinada pelo teste t; a diferença entre as médias para três ou mais grupos foi avaliada por ANO VA. P < 0,05 foi considerado significativo.
Creatinina
A concentração média de creatinina no soro em ratos de simulação foi 0,53 ± 0,02 mg/dl. Como esperado, todos os ratos 5/6 Nx tinham níveis de creatinina significativamente mais elevados (P < 0,05) (0,83 ± 0,04 a 0,89 ± 0,03 mg/dl) antes de qualquer tratamento de medicamento sem diferenças inter-grupos significativas. O tratamento com calcitriol resultou em um outro aumento significativo (P < 0,05) nos níveis de creatinina no soro (1,05 ± 0,07 mg/dl) em relação aos outros grupos de 5/6 Nx. A combinação de calcitriol e Composto A não elevou significativamente os níveis de creatina (0,93 ± 0,05 mg/dl) quando comparado com o Composto A ou animais 5/6 Nx tratados com veículo. A inclusão de Composto A com calcitriol diminuiu o aumento mediado por calcitriol nos níveis de creatinina no soro.
Parâmetros bioquímicos no soro
Os níveis no soro de cálcio ionizado, fósforo e PTH são descritos nas Figuras 2-4. Os níveis de cálcio ionizado no soro foram similares nos grupos de 5/6 Nx e simulação (1,21 ± 0,01 mmol/1 vs 1,23 ± 0,01 mmol/1). Os níveis de cálcio ionizado no soro em ratos tratados com Composto A em 1,5 (1,20 ± 0,02 mmol/1) ou 3 mg/kg (1,22 ± 0,02 mmol/1) não foram diferentes do grupo tratado com veículo 5/6 Nx (1,21 ± 0,01 mmol/1). no entanto, o tratamento com calcitriol isoladamente ou em combinação com o Composto A resultou em níveis de cálcio ionizado no soro significativamente mais elevados (P < 0,05) (1,28 ± 0,02 mmol/1, e 1,26 ± 0,01 mmol/1, respectivamente) quando comparado com os grupos tratados com veículo 5/6 Nx ou tratados isoladamente com o Composto A (Figura 2).
Os níveis de fósforo no soro (Figura 3) não foram diferentes entre os animais de simulação (6,9 + 0,7 mg/dl), e o 5/6 Nx tratados com veículo (6,5 ± 0,4 mg/dl) ou Composto A em 1,5 (6,6 ± 0,3 mg/dl) ou 3 mg/kg (6,9 ± 0,4 mg/dl). Os animais que receberam calcitriol isoladamente apresentaram níveis de fósforo no soro significativamente elevados (P < 0,05) (10,2 ± 0,9 mg/dl) quando comparados com os animais 5/6 Nx tratados com veículo. A combinação de Composto A e calcitriol tendeu em direção aos níveis de fósforo no soro diminuídos (8,7 +- 0,7 mg/dl), mas foi ainda significativamente mais elevados (P < 0,05) do que os animais 5/6 Nx tratados com veículo.
A concentração de PTH no soro foi significativamente aumentada (P < 0,05) em ratos 5/6 Nx (118,7 ± 27,7 pg/ml), quando comparada com os animais operados por simulação (39,3 ± 7,9 pg/ml). Todos os tratamentos empregados reduziram as concentrações de PTH no soro em níveis que não for diferentes dos ratos de simulação. No entanto, a combinação de calcitriol e Composto A resultou em uma supressão de PTH significativamente mais eficaz (P < 0,05) (13,8 ± 2,6 pg/ml) do que o Composto A 1,5 mg/kg (73,5 ± 12,8 pg/ml) isoladamente (Figura 4).
Teor de mineral aórtico
Em linha com os níveis de mineral no soro aumentados observados com a administração de calcitriol, o tratamento de ratos 5/6 Nx com calcitriol significativamente (P = 0,009) aumentou o teor de cálcio aórtico (4,2 ±1,1 mg/g de tecido) comparado com os animais 5/6 Nx tratados com veículo (2,3 ± 0,2 mg/g de tecido) (Figura 5). O tratamento com o Composto A, no entanto, resultou em teor de cálcio aórtico similar para os animais 5/6 Nx tratados com veículo (P = 0,882) ou operados por simulação (P = 0,777) (Figura 5). Surpreendentemente, dado o efeito não significativo da combinação de calcitriol e Composto A sobre os níveis de cálcio no soro, o aumento induzido por calcitriol no cálcio aórtico foi significativamente atenuado (P = 0,002) mediante o tratamento concorrente com o Composto A 1,5 mg/kg (Figura 5).
Análises adicionais demonstraram que o teor de fósforo de animais de simulação não foi diferente daqueles animais 5/6 Nx tratados com veículo (Figura 6). Tratamento de animais 5/6 Nx com calcitriol significativamente (P = 0,01) elevou o teor de fósforo (2,1 ± 1 mg/g de tecido) no tecido aórtico, ao passo que o Composto A (1,5 ou 3 mg/kg) não elevou (Figura 6). O aumento induzido por calcitriol no fósforo aórtico foi significativamente atenuado (P = 0,013) por tratamento concorrente com o Composto A 1,5 mg/kg (Figura 6).
A mineralização aórtica in situ foi examinada por meio do método de manchamento von Kossa (Figura 7). Depósitos minerais na aorta não foram observados nos grupos 5/6 Nx tratados por simulação, veículo ou Composto A. No entanto, manchamento von Kossa marcante foi detectado na média de ratos 5/6 Nx tratados com calcitriol isoladamente (Figura 7 A). De maneira interessante, a adição de Composto A 1,5 mg/kg ao regime de tratamento com calcitriol impediu o desenvolvimento da calcificação aórtica (Figura 7B).
Regressão da calcificação vascular
Os animais eram 5/6 Nx como anteriormente descrito e colocados em um dieta rica em fósforo (0,6 % Ca; 1,2 % P) durante 14 dias. Os animais foram divididos em quatro grupos (A, B,CeDn = 4a5 animais per grupo), um grupo (A) recebeu veículo (salina 0,2 ml i.p.) enquanto os três grupos remanescentes (B,C e D) receberam calcitriol (80 ng/kg a dia sim dia não i.p.) durante o curso do estudo (28 dias). No dia 14 dois grupos (C e D) foram convertidos em dieta normal (Ca 0,9 %; P 0,6 %) e o grupo C foi administrado com Composto A em 3mg/kg diariamente p.o.), enquanto o grupo D recebeu veículo (0,5 ml de 10 % captisol em água p.o.) diariamente. Os grupos remanescentes (A e B) foram mantidos na dieta rica em fósforo e administrados com calcitriol ou veículo durante o curso do estudo (28 dias). No dia 28 todos os animais foram sacrificados (CO2) e as aortas removidas para a determinação do teor de P e Ca aórtico (mg/g de tecido) como anteriormente descrito.
Os animais que foram da dieta rica em fósforo e receberam calcitriol durante os 28 dias inteiros (Grupo B), apresentaram aumentos significativos (p < 0,05) no teor de cálcio e fósforo aórtico quando comparados com os ratos de dieta rica em fósforo que receberam veículo (Grupo A) (ver a Figura 8). Isto indica que o calcitriol serve de mediador para os aumentos no teor de cálcio e fósforo aórtico (calcificação vascular).
Mudando a dieta de uma dieta rica em fósforo (grupo B) para uma de fósforo normal causou uma diminuição não significativa ligeira no teor de cálcio e fósforo aórtico (Grupo D). Isto sugere que uma dieta baixa em fósforo pode prevenir o progresso e/ou inversão do processo de calcificação vascular (pacientes com CRI e ESRD são determinados a consumir uma dieta pobre em fósforo). Os animais trocaram da dieta rica em fósforo para uma dieta de fósforo normal e receberam o Composto A 3 mg/kg enquanto ainda receberam calcitriol (grupo C) no fmal do estudo demonstraram uma redução significativa (p < 0,05) no teor de fósforo aórtico e diminuir o teor de cálcio aórtico quando comparado com o grupo D. Isto sugere que a calcificação vascular estabelecida pode ser invertida por um agente calcimimético semelhante ao Composto A.
Exemplo 2
Este exemplo demonstra que o calcimimético N-((6- (metilóxi)-4'-(trifluorometil)-1,1 '-bifenil-3-il)metil)-1 -feniletanamina (Composto Β) atenua a hiperplasia paratireóide (PT), diminui a PTH no soro e reduz a calcificação vascular aórtica em um modelo animal de CKD.
Ratos Male Sprague-Dawley (Charles River Laboratories) pesando de 300 a 350 gramas foram usados nestes estudos. Todos os animais receberam comida de Iab padrão (Harlan Teklad, Madison, WI) antes de começar os estudos. A comida de Iab padrão foi trocada a uma comida de Iab de roedor padrão que continha 0,75 % de adenina. Os animais receberam alimento e água ad libitum. O protocolo de animal foi aprovado pelo Institutional Animal Care and Use Committee of Amgen Inc. (Thousand Oaks, CA).
Os animais foram alimentados com a comida contendo adenina durante 21 dias, e antes do início da dieta com adenina os animais foram pré-sangrados para medições da linha de base de cálcio ionizado, PTH, BUN e creatinina e níveis de fósforo (Figura 9.) Coleta de sangue para PTH e perfil químico do soro
Antes de colocar os animais em uma dieta de adenina ou administração de Composto B ou veículo determinações de linha de base de P, Ca, BUN, PTH e creatinina no soro foram executadas. O sangue foi removido do seio orbital enquanto os ratos estavam sob anestesia (2 % isoflurano em O2). Após o tempo 0 de sangria, os animais foram colocados na comida contendo adenina e foram administrados com o Composto B a 3 mg/kg p.o. ou veículo (12 % captisol em água) diariamente durante 12 dias. No final do estudo (dia 21) os animais foram sacrificados e a aorta e glândulas paratiróides foram removidos para análise histopatológica. O sangue foi removido para químicas de sangue e determinações de PTH. Para medição dos níveis de cálcio ionizado no sangue, o sangue foi coletados da aorta abdominal sob anestesia (2 % isofluorano em O2), antes do sacrifício, com tubos capilares submetidos a heparina e analisados usando um Ciba-Corning 634 ISE Ca++/pH Analizer (Ciba-Corning Diagnostics Corp, Medfield, MA). Separadamente, o sangue foi coletado com relação a PTH, nitrogênio de uréia no sangue (BUN), creatinina, e níveis de fósforo no sangue em tubos de sangue marcados SST (ativador de coágulo) (BD, Franklin Lakes, NJ) e deixado coagular. O soro foi removido e armazenado em -70 0C até que avaliado. Os níveis de PTH foram quantificados de acordo com as instruções do fornecedor usando um kit de ensaio imunorradiométrico de PTH(i.34) de rato.
Imunoistoquímica PCNA
A hiperplasia foi determinada usando o peso da paratireóide e imunoquímica do antígeno nuclear da célula em proliferação. O complexo laringo-traqueal foi removido no sacrifício e armazenado de 2 a 3 dias em formalina tamponada com Zn, depois transferido para álcool a 70 % e equilibrado. Em equilíbrio, as paratireóides foram dissecadas longe da tireóide e manchadas secas em uma limpeza Kim livre de fiapos de tecido (Kimberly Clark Corp., Roswell, GA) antes de ser individualmente pesado em um balança Sartorius BP21 ID (Goettingen, Germany). As paratireóides foram depois processadas para a fixação de parafina. Após a fixação, seções de 5 μm foram cortadas e colocadas em lâminas carregadas (VWR Scientific, West Chester PA). O imunomanchamento foi executado nas seções de acordo com as instruções do fornecedor usando kit de manchamento PCNA (Zymed Laboratories, Inc., S. San Francisco, CA).
A área da paratireóide foi determinada através do uso de um quadrículo contendo uma série de grades de 0,01 mm (área inicialmente determinada usando um quadrículo calibrado) sobrepondo a região central de uma seção da paratireóide. As seções foram visualizadas em 1OOx em um microscópio Leitz Laborlux, e o número de grades sobrepondo os tecidos da paratireóide foi contado. A área total da paratireóide foi assim determinada mediante a multiplicação do número de grades por 0,01 mm , após o que o número de células positivas PCNA na área seccional em grades foi contado e expresso como o número de células positivas de PCNA/mm . As lâminas foram codificadas e um observador o qual estava inconsciente de designação do grupo de tratamento executou a quantificação da proliferação da paratireóide.
Métodos para a calcificação vascular aórtico
No final do estudo os animais foram sacrificados (CO2), as aortas removidas e o sangue coletado para determinações de P, Ca, BUN e creatina como anteriormente descrito. As aortas foram colocadas e fixadas em 10 % Formalina Tamponada Neutra durante 3 a 7 dias, depois transferidas para Etanol a 70 %. A análise de Densidade Mineral Ossea (BMD, g/cm2) foi executada em um densitômetro Lunar PIXImus 2 (Lunar PlXImus; Madison, WI) com o seguinte parâmetro: tempo de operação 4 min. Os resultados foram analisados usando software Lunar piximus version 2.0.
A administração do Composto B durante 3 semanas significativamente (p < 0,01) reduziu o número de células positivas de PCNA comparadas com os animais tratados com veículo (Figura 11). Similarmente, os pesos da paratireóide foram também significativamente diminuídas nos animais tratados com o Composto B quando comparados com os animais tratados com veículo (Figura 12).
A Figura 13 demonstra que a administração do Composto B significativamente reduziu os níveis de PTH no soro (p < 0,0001; ANOVA/Fisher's protected least squares differences post-hoc) quando comparados com os animais tratados com veículo.
A Figura 14 demonstra que a administração do Composto B em animais alimentados com a dieta de adenina teve uma redução de 75 % na densidade de mineral ósseo aórtico, comparado com os animais tratados com veículo sobre a mesma dieta.
A Figura 15 ilustra o efeito do Composto B sobre o nitrogênio de uréia no sangue (BUN) e creatinina no modelo de CKD induzida por adenina com calcificação vascular. Resumidamente, os níveis tanto de BUN quanto de creatinina significativamente aumentaram (p < 0,05) após 3 semanas de tratamento com adenina (pós) comparado com o veículo de pré- tratamento (n = 4); Composto B (n = 7) Figura 10. Não existiu nenhum efeito de tratamento significativo do Composto B (n = 7) em BUN (p > 0,05) quando comparado com os controles de tratados com veículo (n = 4). No entanto, o Composto B (n = 7) mediu um diminuição nos níveis de creatinina (p < 0,05) comparado com os animais tratados com veículo (n = 4).
A Figura 16 demonstra o efeito do Composto B sobre Ca ionizado na CKD induzida por adenina com calcificação vascular. O cálcio ionizado no soro (iCa) significativamente diminuiu após 3 semanas de tratamento com adenina (pós) comparado com o pré-tratamento (pré) ρ < 0.05; ANOVA; veículo (n = 4 pré; η = 3 pós); Composto B (n = 8; η = 6 pós). O tratamento de Composto B (n = 6) significativamente reduziu o iCa no soro comparado com o tratamento de veículo (p = 0,004; η = 3).
A Figura 17 demonstra o efeito do Composto B sobre o fósforo no soro na CKD induzida por adenina com calcificação vascular. O fósforo no soro (P) significativamente aumentou após 3 semanas de tratamento com adenina (pós) comparado com o pré-tratamento (pré) ρ > 0.05; ANOVA; veículo (n = 4); Composto B (n = 7). Não existiu nenhum tratamento significativo (p > 0,05) eficaz de Composto B no níveis de P no soro quando comparado com os animais tratados com veículo.
A Figura 18 demonstra o efeito do Composto B sobre Ca no soro na CKD induzida por adenina com calcificação vascular. O cálcio no soro (Ca) significativamente diminuiu após 3 semanas de tratamento com adenina (pós) comparado com o pré-tratamento (pré) ρ < 0.05; ANOVA; veículo (n = 4); Composto B (n = 7). O tratamento de Composto B significativamente reduziu o cálcio no soro total comparado com o tratamento de veículo (p = 0,0001) ANOVA; veículo (n = 4); Composto B (n = 7). Exemplo 3
Este exemplo demonstra que o calcimimético N-((6- (metilóxi)-4'-(trifluorometil)-1,1 '-bifenil-3-il)metil)-1 -feniletanamina (Composto B) significativamente reduz os aumentos mediados com paricalcitol no teor de Ca e P do tecido aórtico de animais urêmicos. Animais
Ratos Wistar (200 a -250 g), alimentados com uma dieta de 0,6 % Ca e 1,2 % P, foram 5/6 nefrectomizados (5/6 Nx) ou operados por simulação (simulação. Os ratos receberam os seguintes tratamentos começando um dia após a cirurgia: Simulação + veículo, 5/6 Nx + veículo, 5/6 Nx + paricalcitol 240 ng/kg a cada 48 h interperitonealmente, 5/6 Nx + paricalcitrol + Composto B (1,5 mg/kg a cada 48 h subcutaneamente) ou 5/6 Nx + Composto B (1,5 mg/kg a cada 48 h subcutaneamente). Após 14 dias, os ratos foram anestesiados e sacrificados. A aorta torácica foi removida e processada para medição do teor de Ca e Ρ. O sangue foi coletado em sacrifício para medir o PTH no soro, Ca ionizado, P e creatinina. Os resultados são resumidos na Tabela 1 abaixo.
Tabela 1
<table>table see original document page 40</column></row><table>
5/6Nx + veículo
O procedimento de 5/6 Nx mediou um aumento na creatinina no soro (p < 0,05) que é consistente com a insuficiência renal crônica. A diminuição significativa no Ca ionizado no soro (p < 0,05), e aumentos significativos de P e PTH no soro (p < 0,05) observados nos animais com veículo 5/6 Nx versus animais com veículo de simulação são todos marcações de hiperparatiroidismo secundário. 5/6 + Paricalcitol
A administração de paricalcitol em ratos 5/6 Nx significativamente (p < 0,05) diminuiu os níveis de PTH no soro comparado com 5/6 Nx + veículo. Não existiu nenhuma mudança nos níveis de cálcio ionizado, creatinina ou P no soro sangüíneos comparados com 5/6 Nx + veículo. O Paricalcitol significativamente aumentou o teor de Ca e P aórtico (p < 0,05) comparado com os animais 5/6 Nx tratados com veículo (Tabela 1).
5/6 Nx + Composto B
A administração do Composto B em ratos 5/6 Nx significativamente (p < 0,05) diminuiu os níveis de PTH no soro comparados com os animais 5/6 Nx tratados com veículo. Não existiu nenhuma mudança nos níveis de cálcio ionizado, creatinina ou P no soro sangüíneos comparados com 5/6 Nx + veículo. Da mesma maneira, a administração do Composto N significativamente não mudou o teor de Ca ou P aórtico quando comparado com os animais de simulação ou 5/6 Nx tratados com veículo (Tabela 1).
5/6 Nx + Paricalcitol + Composto B
A administração de Composto B em ratos 5/6 Nx tratados com paricalcitol significativamente (p < 0,05) reduziu o teor de Ca e P aórtico comparado com ratos 5/6 Nx tratados com paricalcitol. A diminuição no teor de Ca e P aórtico mediante a administração do Composto B não foi significativamente diferente dos controles de simulação tratados com veículo (níveis normais). A combinação de paricalcitol e Composto B ainda reduziu os níveis de PTH no soro significativamente (p < 0,05) quando comparado com ratos 5/6 Nx tratados com paracalcitrol ou Composto B isoladamente. Os animais tratados com a combinação de Composto B e paricalcitol não apresentaram nenhuma mudança nos níveis de cálcio ionizado, creatinina ou P no soro sangüíneos comparados com 5/6 Nx + veículo (Tabela 1).
Exemplo 4
Este exemplo demonstra que o calcimimético N-((6- (metilóxi)-4'-(trifluorometil)-1,1 '-bifenil-3-il)metil)-1 -feniletanamina (Composto B) significativamente reduz a mineralização mediada por paricalcitol e calcitriol do tecido macio.
Animais
Ratos Wistar (200 a 250 g), alimentados com uma dieta de 0,6 % Ca e 1,2 % P, foram 5/6 nefrectomizados (5/6 Nx). Os ratos receberam os seguintes tratamentos começando um dia após a cirurgia: 5/6 Nx + veículo, 5/6 Nx + paricalcitol 240 ng/kg a cada 48 h ou calcitriol 80 ng/kg a cada 48 interperitonealmente, 5/6 Nx + paricalcitrol ou calcitriol + Composto B (1,5 mg/kg a cada 48 h subcutaneamente) ou 5/6 Nx + Composto B (1,5 mg/kg a cada 48 h subcutaneamente). Após 14 dias, os ratos foram anestesiados e sacrificados e os tecidos removidos e processados para exame histológico (manchamento Von Kossa para medir a mineralização e manchamento H&E).
A Figura 19 (painel superior: A, B, C) ilustra que a administração de calcitriol em ratos 5/6 Nx aumentou a mineralização no coração (A), rim (B), e pulmão (C), os únicos tecidos examinados, como evidente pelo manchamento de tecido escuro.
A Figura 19 (painel de fundo: D, E, F) demonstra que a administração do Composto B em ratos 5/6 Nx tratados com calcitriol reduziu a mineralização do coração (D), rim (E), e pulmão (F) como mostrado pelo manchamento escuro reduzido dos tecidos.
A Figura 20 (painel superior: A) ilustra que a administração de paricalcitol em ratos 5/6 Nx aumentou a mineralização no rim (A), como evidente pelo manchamento de tecido escuro.
A Figura 20 (painel de fundo: B) demonstra que a administração do Composto B em ratos 5/6 Nx tratados com paricalcitol reduziu a mineralização do rim (B) como evidenciado pelo manchamento escuro reduzido dos tecidos.
Todas as publicações, patentes e pedidos de patente citadas neste relatório descritivo sã aqui incorporadas por referência como se cada publicação individual ou pedido de patente fosse específica e individualmente indicado a ser incorporado por referência. Embora a invenção precedente tenha sido descrita com alguns detalhes por meio de ilustração e exemplo para propósitos de clareza de entendimento, será facilmente evidente para aqueles de habilidade usual na técnica na luz dos ensinamentos desta invenção que certas mudanças e modificações podem ser feitas sem divergir do espírito ou escopo das reivindicações anexas.

Claims (24)

1. Método de tratamento da calcificação vascular em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto calcimimético ao indivíduo.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a calcificação vascular é a calcificação aterosclerótica.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a calcificação vascular é a calcificação mediana.
4. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 3, caracterizado pelo fato de que o indivíduo está sofrendo de insuficiência renal crônica.
5. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 3, caracterizado pelo fato de que o indivíduo está sofrendo de doença renal em estágio final.
6. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 3, caracterizado pelo fato de que o indivíduo está em pré-diálise.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 3, caracterizado pelo fato de que o indivíduo está sofrendo de uremia.
8. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 3, caracterizado pelo fato de que o indivíduo está sofrendo de diabetes melito I ou II.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 3, caracterizado pelo fato de que o indivíduo está sofrendo de um distúrbio cardiovascular.
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 9, caracterizado pelo fato de que o indivíduo é humano.
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 10, caracterizado pelo fato de que o composto calcimimético é um composto da fórmula I <formula>formula see original document page 45</formula> em que: X1 e X2, que podem ser idênticos ou diferentes, são cada qual um radical selecionado de CH3, CH3O, CH3CH2O, Br, Cl, F, CF3, CHF2, CH2F, CF3O, CH3S, OH, CH2OH, CONH2, CN, NO2, CH3CH2, propila, isopropila, butila, isobutila, t-butila, acetóxi, e radicais de acetila, ou dois de X1 podem juntos formar uma entidade selecionado de anéis cicloalifáticos fundidos, anéis aromáticos fundidos, e um radical de metileno dióxi, ou dois de X2 podem juntos formar um entidade selecionada de anéis cicloalifáticos fundidos, anéis aromáticos fundidos, e um radical de metileno dióxi; contanto que X2 não seja um radical de 3-t-butila; η varia de O a 5; m varia de 1 a 5; e o radical de alquila é selecionado de radicais de C1-C3 alquila, que são opcionalmente substituídos com pelo menos um grupo selecionado de grupos de alquila C1-C9 saturados e insaturados, lineares, ramificados e cíclicos, grupos de diidroindolila e tiodiidroindolila, e grupos de 2-, 3-, e 4- piperidinila; ou um sal farmaceuticamente aceitável destes.
12. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 10, caracterizado pelo fato de que o composto calcimimético é N-(3-[2- clorofenil]-propil)-R-a-metil-3-metoxibenzilamina ou um sal farmaceuticamente aceitável deste.
13. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 10, caracterizado pelo fato de que o composto calcimimético é um composto da fórmula II <formula>formula see original document page 46</formula> em que: R1 é arila, arila substituída, heterociclila, heterociclila substituída, cicloalquila, ou cicloalquila substituída; R é alquila ou haloalquila; R3 é H, alquila, ou haloalquila; R4 é H, alquila, ou haloalquila; cada R5 presente é independentemente selecionado do grupo consistindo de alquila, alquila substituída, alcóxi, alcóxi substituído, halogênio, -C(=0)0H, -CN, -NRdS(=0)mRd, -NRdC(^O)NRdRd, - NRdS(^O)mNRdRd, ou -NRdC(=0)Rd; R6 é arila, arila substituída, heterociclila, heterociclila substituída, cicloalquila, ou cicloalquila substituída; cada Ra é, independentemente, H, alquila ou haloalquila; cada Rb é, independentemente, arila, aralquila, heterociclila, ou heterociclilalquila, cada um dos quais pode ser não substituído ou substituído por até 3 substituintes selecionados do grupo consistindo de alquila, halogênio, haloalquila, alcóxi, ciano, e nitro; cada Rc é, independentemente, alquila, haloalquila, fenila ou benzila, cada dos quais pode ser substituído ou não substituído; cada Rd é, independentemente, H, alquila, arila, aralquila, heterociclila, ou heterociclilalquila em que a alquila, arila, aralquila, heterociclila, e heterociclilalquila são substituídas por 0, 1, 2, 3 ou 4 substituintes selecionados de alquila, halogênio, haloalquila, alcóxi, ciano, nitro, Rb5 -C(=0)Rc, -ORbj -NRaRa5 -NRaRb5 -C(O)ORc, -C(=0)NRaRa, -0C(=0)Rc, -NRaC(=0)Rc, -NRaS(=0)nRc e -S(=0)nNRaRa; m é 1 ou 2; η é O, 1 ou 2; e ρ é O5 1, 2, 3, ou 4; contanto que se R for metila, ρ seja O, e R seja fenila não substituída, então R1 não é 2,4-dialofenila, 2,4-dimetilfenila, 2,4-dietilfenila, -2,4,6-trialofenila, ou 2,3,4-trialofenila; ou um sal farmaceuticamente aceitável destes.
14. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a IO5 caracterizado pelo fato de que o composto calcimimético é N-((6- (metiloxi)-4'-(trifluorometil)-1,1 '-bifenil-3-il)metil)-1 -feniletanamina, ou um sal farmaceuticamente aceitável deste.
15. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de IalO5 caracterizado pelo fato de que o composto calcimimético é cinacalcet HCl.
16. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o esterol de vitamina D foi anteriormente administrado ao indivíduo.
17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o esterol de vitamina D é calcitriol, alfacalcidol, doxercalciferol, maxacalcitol ou paricalcitol.
18. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o esterol de vitamina D é calcitriol.
19. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o esterol de vitamina D é paricalcitol.
20. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 10, caracterizado pelo fato de que o composto calcimimético é administrado antes ou seguinte à administração de um esterol de vitamina D.
21. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 10, caracterizado pelo fato de que o composto calcimimético é administrado em combinação com um esterol de vitamina D.
22. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações de -1 a 10, caracterizado pelo fato de que o composto calcimimético é administrado em combinação com RENAGEL®.
23. Método de diminuição dos níveis de creatinina no soro em um indivíduo, caracterizado pelo fato de que compreende a administração de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um composto calcimimético ao indivíduo.
24. Método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o indivíduo está sofrendo de níveis aumentados de creatinina no soro induzidos pela administração de um esterol de vitamina D no indivíduo.
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