BRPI0607261B1 - Processo para a produção de uma fita de serra sem-fim - Google Patents

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BRPI0607261B1
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Abstract

fita de serra sem-fim e processo para a produção de uma fita de serra sem-fim. a presente invenção refere-se a uma fita de serra (1) de aço para uma máquina de serra sem-fim que possui um dorso de fita (3) e uma fileira contendo vários dentes, onde pelo menos a fileira de dentes (11) possui um revestimento de material duro. este revestimento compreende de acordo com a presente invenção um ou vários metais do grupo de elementos secundários iv, v ou vi do sistema periódico ou alumínio ou silício e/ou seus nitretos, óxidos, carbonetos, nitretos de carbono, boretos dos metais acima mencionados ou misturas destes. um processo de acordo com a presente invenção é um processo de revestimento a vácuo, por exemplo, pvd ou pacvd.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UMA FITA DE SERRA SEM-FIM.
A presente invenção refere-se a uma fita de serra para uma máquina de serra sem-fim de acordo com o preâmbulo da reivindicação
1. A presente invenção refere-se também a um processo para a produção de uma fita de serra de acordo com o preâmbulo da reivindicação
15.
Uma fita de serra do estado da técnica é conhecida, por exemplo, da patente DE 102 02 770 A1. Ela é usada em máquinas de serra sem10 fim como são descritas, por exemplo, na patente DE 25 38 718 A1 e que são usadas para serrar grandes peças a serem trabalhadas que não podem ser serradas com serras circulares. Apesar dos esforços muito grandes no que refere-se à composição dos materiais para estas fitas de serra elas, porém, são dimensionadas e apropriadas para velocidades de corte relativamente baixas e avanços pequenos e têm uma vida útil muito curta, isto é, elas se tornam cegas muito rapidamente e precisam ser substituídas com a respectiva freqüência.
Também é conhecido dotar ferramentas e componentes com revestimentos para aumentar a resistência ao desgaste e à corrosão. Muitas vezes usa-se para tal os processos PVD (physical vapour deposition) ou paCVD (plasma assisted Chemical vapour deposition) ou combinações destes.
A publicação WO 2005/014877 A1 apresenta o revestimento de uma fita de aço em um processo de rolo - para - rolo, sendo que na fita pre25 ferencialmente produzida de aço a ser trabalhado a frio é aplicada unilateralmente uma camada de materiais duros diferentes, ou em passos de processo sucessivos, em ambos os lados. Em seguida, uma fita de serra pode ser fabricada a partir desta fita.
A desvantagem disso é que o revestimento é feito pelo lado. As30 sim sendo, as superfícies funcionais (superfície livre & superfície de levantamento de aparas) mais expostas ao desgaste recebem a menor espessura de camada, e as superfícies laterais de menor solicitação recebem a maior
Petição 870180166308, de 21/12/2018, pág. 6/12
3Ô espessura de camada, e assim, o material de revestimento caro é mal aproveitado. Além disso, frequentemente o revestimento é aplicado em aços de processamento a frio que somente depois são temperados o que pode trazer desvantagens para o composto de camada/ substância. Por outro lado, estes aços de processamento a frio não podem ser revestidos sem problemas depois da têmpera, uma vez que usualmente estes processos de PVD ultrapassam em muito a temperatura de têmpera destes materiais. Os processos de PVD de temperatura baixa, por sua vez, possuem a desvantagem de gerar camadas de aderência pior o que justamente em caso de um grande esforço, como na serragem e no desgaste abrasivo é uma desvantagem essencial. Uma outra desvantagem surge devido aos processos de rolo - para rolo sugerido no estado da técnica. Nele, nem toda a geometria de uma serra pode ser selecionada, por exemplo, uma geometria de dente diagonal não é possível, uma vez que estas fitas não podem ser enroladas ou apenas ser mal enroladas. Uma vez que as espessuras das camadas conhecidas no estado da técnica são essencialmente maiores do que 5 pm, elas são caras na fabricação e não trazem nenhuma melhoria essencial em comparação com serras sem revestimento, já que, no caso, a tendência é que a camada na ponta da serra quebra e assim, as vantagens do revestimento deixam de existir.
Portanto, a presente invenção tem a tarefa de fornecer uma fita de serra para uma máquina de serra sem-fim e um processo para a fabricação de tal fita de serra que no processamento especialmente de materiais metálicos permitem um rendimento maior. Além disso, também devem ser melhoradas a viabilidade econômica na produção e também durante o uso de tal fita de serra.
De acordo com a presente invenção, esta tarefa é solucionada por meio das características definidas na reivindicação 1.
Em virtude do revestimento de acordo com a presente invenção pelo menos da fileira de dentes da fita de serra de acordo com a presente invenção torna-se possível uma vida útil muito maior da mesma, isto, além de um tempo de uso maior da fita de serra, permite também intervalos maio3 res para a troca de fitas de serra gastas.
Uma outra vantagem da fita de serra de acordo com a presente invenção é a possibilidade de alcançar maiores velocidades de corte, e um avanço maior eventualmente possível. Além disso, o revestimento pode pro5 videnciar, devido à fricção reduzida, um funcionamento muito tranqüilo e uniforme da fita de serra, fazendo com que serão necessárias forças de avanço consideravelmente menores.
Uma fita de serra de acordo com a presente invenção ou uma máquina de serra sem-fim correspondente consiste no material básico HSS (aço de alta velocidade) onde é aplicada uma camada dura por meio do processo de PVD ou PaCVD. Aços tipo HSS são excetentemente bem apropriados para serem revestidos por processos de PVD ou paCVD em virtude da sua melhor resistência à temperatura, uma vez que as temperaturas de têmpera destes aços usuaimente estão claramente acima de 500°C, e assim, um revestimento na faixa de 500°C é possível sem problemas, o que garante uma ligação consideravelmente melhor da camada e do material básico do composto.
Em uma forma de execução preferida, a espessura de camada na superfície livre é maior do que a espessura de camada nas faces laterais de um dente de serra de uma fita de acordo com a presente invenção.
Camadas que estão especialmente bem apropriadas para o revestimento da serra são camadas de TiAIN e de AlCrN que podem ser feitas, por exemplo, em sistemas de revestimento industriais do tipo BAI1200 ou RCS. Outras camadas que também pelo menos em combinações especiais de material de camada/material de processamento produziram um aumento considerável do rendimento de corte, eram as combinações de TiAIN, AlCrN, CrN e os nitretos de carbono e carburetos das camadas correspondentes, por exemplo, também as camadas múltiplas ou camadas de gradiente com um teor de carbono crescente, combinado com camadas de cobertura metá30 lica ou sem metal de DLC (diamond like carbori), e diversas camadas contendo Di, por exemplo, TiAISiN, AlCriN e os nitretos de carbono correspondentes com um teor de Si entre 1 a 12% relativo ao teor total de metal.
Outros sistemas de camadas especialmente apropriadas compreendem também outros materiais duros, tais como um ou vários metais do grupo de elementos secundários IV, V ou VI do sistema periódico (metais de transição) ou alumínio ou silício e seus compostos. Especiaimente interes5 sam para tal os nitretos, como o conhecido TiN, VN ou TiSiN ou SiN, carbonetos ou nitretos de carbono, tais como, por exemplo, TiCN, VCN, boretos, óxidos como, por exemplo, AI2O3, (AICr)2O3 e outras misturas dos não terrosos correspondentes, tais como, por exemplo, nitretos de boro, nitretos de carbono e outros com os metais mencionados. Também sistemas de cama10 das múltiplas e camadas de aderência e de transição especialmente executadas podem ser de vantagem para 0 processamento de determinados metais.
Particularmente vantajoso quanto à vida útil e às velocidades de corte e aos avanços é um revestimento de um material na base de nitreto.
Nisso, o revestimento pode ser usado em execuções vantajosas TiN, TiCN, TiAIN e/ou AlCrN. Nisso, todos os materiais também podem ser usados como ligas ou misturas.
Um outro revestimento, muito bem apropriado para o uso prático pode ter WC/C como camada de cobertura, já que este sistema de camada de DLC contendo metal possui um comportamento de admissão especialmente bem, por exemplo, um alisamento de camada durante os primeiros ciclos de corte. Como camada de proteção interessam especialmente os sistemas acima mencionados.
Se em um aperfeiçoamento vantajoso da presente invenção o revestimento tiver uma espessura de 2 a 3 pm, isto, com vantagem produz um funcionamento muito suave, uniforme da fita de serra e não causa emperramento ou semelhantes problemas, que poderiam resultar em caso de revestimento com uma espessura maior durante a serragem das peças a serem trabalhadas. Porém, a espessura da camada depende também da divisão dos dentes, da geometria dos dentes, do material a ser trabalhado e também do próprio material do revestimento, em virtude do que eventualmente também são possíveis espessuras de camadas maiores.
Para otimizar o rendimento de corte de uma serra revestido de acordo com a presente invenção é necessário, portanto, ajustar a espessura de corte correta. Nisso, em testes surpreendentemente ficou evidente que camadas mais finas, mais ou menos entre 0,5 a 3 pm, especialmente entre
0,7 a 2 pm produzem resultados de corte essencialmente melhores do que camadas grossas, a partir de uma espessura de camada de cerca de 4 pm e mais. Estes últimos conseguiram alcançar somente uma melhoria pequena ou nenhuma melhoria do comportamento de corte em comparação com fitas não revestidas.
Em uma outra execução da presente invenção pode ser previsto que a fileira de dentes consiste em HSSE. Este material básico para a fileira de dentes, junto com o revestimento de acordo com a presente invenção, produz uma fita de serra especialmente resistente ao desgaste.
No estado da técnica, as serras sem revestimento usualmente são usadas com uma geometria de ângulo de corte de α = 0° para tarefas de serrar simples, tais como serrar materiais com um alto teor de carbono (por exemplo, ferro fundido) ou para peças a serem trabalhadas com diâmetros pequenos ou perfis e tubos de paredes finas. No caso, serras revestidas com uma geometria do ângulo de corte de α ~ 0° podem ser usados com vantagem especial para serrar materiais duros, tais como aços para ferramentas, por exemplo, X38CrMoV5-1, número de material 1.2343 com uma dureza de até ΗΒ30 - 235. Isto é particularmente vantajoso já que esta geometria da fita de serra pode ser produzida de modo mais simples e barato do que as geometrias com um ângulo de corte maior e face de corte que even25 tualmente adicionalmente possui forma de curvas. Assim sendo, é possível, apesar do revestimento adicional, produzir a custos de produção favoráveis as fitas para processos de serrar de material duro ou para serrar geometrias grandes maciças, em particular diâmetros. Também podiam ser testados geometrias de dentes com um ângulo de corte negativo de modo que para serrar material duro com fitas de serra revestidas interessa uma faixa de ângulo de corte entre -5 a +5°, de preferência, entre -2 a 3°.
No caso de materiais altamente pegajosos, macios, com por e35 xemplo, aços nobres VA, por exemplo, X6 Cr17, número de material 1.4016 com uma dureza de até HB30 = 185, em contrapartida, podiam ser obtidos os melhores resultados com uma geometria de dentes mais agressiva com um ângulo de corte de α = 10°. Resultados semelhantes podem ser obtidos em uma faixa de α = 10 ± 3°.
Uma outra melhoria pode ser obtida para aplicações diferentes através de uma chanfradura da superfície livre com um ângulo entre β = 1 e 5°, de preferência, com β = 2 a 3°.
Uma solução da tarefa referente ao processo conseguiu-se com as características da reivindicação 15.
Uma fita de serra revestida de acordo com a presente invenção pode ser obtida por meio de um processo bem controlável com resultados muito bons se em um aperfeiçoamento vantajoso o material que constitui o revestimento for aplicado por meio do método PVD ou paCVD, a uma temperatura de 450 a 550°C, de preferência, de 500 a 550°C.
Ainda pode se prever que pelo menos a fileira de dentes seja escovada antes da aplicação do revestimento para a retirada de rebarbas residuais. Como alternativa para tal, pelo menos a fileira de dentes antes da aplicação do revestimento pode ser submetida a tratamento de jato por esferas para a retirada de rebarbas. Tal retirada de rebarbas na fileira de dentes impede que as rebarbas se quebrem no uso posterior da fita de serra em virtude do que uma superfície não revestida da fita de serra estaria protuberante.
Se em uma execução vantajosa do processo a fileira de dentes somente for revestida até a transição ao dorso da fita, isto produz uma redução de custos em virtude da economia de material de revestimento na produção da fita de serra de acordo com a presente invenção. Isto não traz nenhuma diminuição da qualidade da fita de serra de acordo com a presente invenção, já que o dorso da fita não revestido não tem nenhuma função de corte. E também as fitas de serra já cortadas podem ser juntadas para formar pilhas e ser revestidas todas juntas em fixações de cassetes conhecidas. Em particular quando a fileira de dentes consiste em um outro material do que o dorso da fita, podem ser vantajoso que a fileira de dentes seja soldada com um dorso de fita.
Também pode ser previsto que a fita de serra depois do revestimento será soldada para formar um anel. Deste modo é possível o uso i5 mediato da fita de serra em uma máquina de serra sem-fim.
Uma manipulação muito fácil da fita de serra durante o revestimento se produz quando em um aperfeiçoamento vantajoso do processo de acordo com a presente invenção a fita de serra é revestida em uma forma de rolo, portanto, sendo enrolado antes do revestimento para formar uma espi10 ral e nesta forma é mantido na instalação de revestimento, sendo que as fileiras de dentes apontam todas na mesma direção. Este modo de procedimento traz também uma redução de custos considerável para o processo, já que um comprimento de fita de serra relativamente grande pode ser revestido simultaneamente.
De acordo com a presente invenção, várias fitas de serra enroladas em forma de espiral são montadas em fixações e revestidas juntas em um carregamento conjunto.
As figuras mostram: a figura 1 mostra um dente;
a figura 2 mostra um detalhe de uma fita de serra;
a figura 3 mostra em seção transversal um dente sem revestimento e um dente com revestimento;
a figura 4 mostra uma instalação de revestimento; e as figuras 5 a 9 mostram diagramas de testes de serragem com a fita de serra de acordo com a presente invenção.
A figura 1 mostra em um recorte esquematizado um dente 2 de uma fita de serra 1 com um dorso de serra 3 onde o dente possui uma face de corte 4 com um ângulo de corte a, uma superfície livre 5 com um ângulo livre β e uma face lateral 7.
A fita de serra pode ter a forma de um anel fechado e pode ser disposta de modo já conhecido em uma máquina de serra sem-fim. A direção da velocidade de corte da fita de serra 1 é indicada na figura 1 pela seta
v. Estas fitas de serra são montadas em máquinas de serra sem-fim tanto em orientação horizontal e também em direção vertical. Dependendo do tipo de uso, a peça a ser trabalhada é movida em direção à fita de serra 1 ou vice-versa.
A figura 2 mostra um recorte da fita de serra 1. Nisso é evidente que a fita de serra 1 tem um dorso de fita 10 onde a fita de serra 1 é guiada dentro da máquina de serra sem-fim de modo não mostrado, porém, conhecido, e uma fileira de dentes 11 possuindo vários dentes 2. O dorso de fita consiste em preferência, de um aço relativamente simples “macio, ao passo que a fileira de dentes 11 consiste em um aço de trabalho rápido de alto rendimento, de preferência, de HSSE. Em virtude do uso de um aço mais simples para o dorso de fita 10 podem ser economizados custos e a flexibilidade da fita de serra 1 pode ser elevada. Para ligar a fileira de dentes ao dorso de fita 10 deve ser preferido um processo de solda.
A fim de aumentar a vida útil, de preferência, porém também a velocidade de corte e eventualmente o avanço da fita de serra 1, pelo menos a fileira de dentes 11 possui um revestimento que aumenta a resistência ao desgaste. O revestimento não visível nos desenhos pode conter, por exemplo, um material mencionado como em cima ou pode consistir em tal material. Além disso, o revestimento contribui para uma diminuição da força de corte da fita de serra 1.
A figura 3 mostra de modo esquematizado em seção transversal, depois de ser usado durante um certo tempo, um dente 2' sem revestimento ou revestido com uma camada convencional e um dente 2 revestido com um revestimento de acordo com a presente invenção. A ponta ou a geometria do dente não usado são respectivamente mostradas por meio de uma linha pontilhada 6. O dente não revestido mostra depois do mesmo número de cortes um desgaste maior da ponta 6' e um arredondamento da ponta 6’ na seção transversal. O dente 2 revestido, em contrapartida, mostra também depois do desgaste completo da camada um desgaste menor da ponta 6 e nenhum arredondamento ou um arredondamento menor. Isto tem vantagens importantes, já que assim fica mantido a guia no material garanti9 da essencialmente através das bordas da ponta 6, e também em caso de desgaste forte da fita de serra será possível um corte retilíneo, ao passo que uma fita com dentes 2' fortemente arredondadas mostra fortes tendências de imprecisão o que aumenta sucata e/ou consumo de material.
A figura 4 mostra em uma apresentação muito esquematizada uma instalação de revestimento 12 com a qual pode ser realizado um processo para a produção da fita de serra 1 acima especificada para a máquina de serra sem-fim. Dentro desta instalação de revestimento 12 é colocado pelo menos na fileira de dentes 11 o revestimento acima descrito que aumenta a resistência ao desgaste da fita de serra 1. A instalação de revestimento 12 preferencialmente executada como instalação de revestimento a vácuo compreende, embora não mostrado, os equipamentos necessários para o revestimento, tais como sputtertargets (material de suporte para revestimento), tigelas de evaporador ou fontes de arco (também combinado) e seus dispositivos operacionais elétricos; e unidades de abastecimento e regulagem de gás a fim de poder separar, por exemplo, camadas oxídicas ou de nitreto; bombas a vácuo para criar as condições de pressão necessárias para a operação de um processo de PVD ou de paCVD, e dispositivos de aquecimento, aparelhos de medição e outros acionamentos auxiliares. Instalações deste gênero fazem parte do estado da técnica como instalações de revestimento de ferramentas e componentes.
No presente caso, uma fita de serra 1 para receber revestimento é introduzida na forma enrolada em espiral 8 para dentro da instalação de revestimento 7 e suspensa em uma fixação 9 lá prevista. Nisso, a espiral 8 pode possuir um diâmetro de até 50 cm o que produz um comprimento total da fita de serra 1 de 100 m. De preferência, somente a fileira de dentes 6 até a passagem dos mesmos para o dorso de fita 10, isto é, essencialmente até a respectiva base de dente, recebe o revestimento a fim de economizar material de revestimento. Depois do revestimento, a fita de serra 1 é retirada da instalação de revestimento 12 e pode ser soldado de modo não mostrado para formar tal anel que é mostrado na figura 1.
A fim de evitar que rebarbas que eventualmente se encontram nos dentes 2 quebrem no posterior uso da fita de serra 1, fazendo com que uma área sem revestimento da fita de serra 1 apareça na sua superfície, diminuindo consideravelmente sua resistência de desgaste, no presente caso pelo menos a fileira de dentes 11 é escovada antes da aplicação do revestimento para a remoção de rebarbas ou é submetido a um jato por esferas com uma pressão relativamente baixa. No lugar da rebarba, o respectivo dente 5 possui depois do tratamento um raio pequeno. No caso da escovação pode ser usada uma escova rotativa que escova a fita de serra 1 enrolada em espiral 8.
Exemplos:
A figura 5 mostra muito claramente as vantagens de uma fita de serra de acordo com a presente invenção. Um tubo 91,45 x 14.3 mm de 100Cr6, material número 1.3505 foi tratado com uma fita de serra com cerca de 1 a 2 pm de revestimento de TiAIN (Balinit FuturaNano, Processo FN1) e um ângulo de corte 0° a uma velocidade de corte de 120 m/min. Para uma fita não revestida foi usada a velocidade de corte recomendada pelo fabricante, isto é, 60 m/min. As curvas mostram o tempo de corte em dependência do número de cortes. A curva superior mostra os valores para a fita não revestida, a curva inferior mostra os valores para a fita revestida. A tempo total de corte para 300 unidades com a fita de serra revestida era de cinco horas. O tempo total de corte para 300 unidades com a fita de serra não revestida foi de oito horas e 24 minutos. Depois de 300 cortes, o tempo de corte da fita revestida por corte já ficava abaixo da metade do tempo de corte da fita não revestida.
A figura 6 mostra dois testes de corte com fitas de serra revestidas com cerca de 1 a 2 pm de TiAIN (Balinit FuturaNano, como acima) de geometrias diferentes em aço de ferramenta 80 x 80 mm, X38CrMoV5-1, número de material 1.2343. A velocidade de corte foi de 90 m/min, pressão de corte de 1,6 MPa (16 bar) e avanço de 4. As diferenças entre as duas fitas ficaram exclusivamente na geometria de dente, mais precisamente, o ângulo de corte. Nisso, ficou evidente, muito surpreendentemente, que a fita de serra com o ângulo de corte menor de 0° (curva marcada em losangos, em baixo) é claramente superior a fita de serra com o ângulo de corte mais agudo de 10° (curva com marcação em retângulos, centro) o que é invertido às experiências com as fitas de serra revestidas.
Em um teste de comparação, aqui somente mostrado para fitas de 10° com fitas não revestidas com a metade da velocidade de corte, isto é, 45 m/min (seguindo a recomendação do fabricante), e no restante as mesmas condições de acima mencionadas, a fita de serra com o ângulo de corte 0° já era cego depois de um terço do primeiro corte, a fita de serra com ângulo de corte 10°, depois da metade do primeiro corte. Portanto, o teste somente continuou com a fita de 10 (curva com marcações triangulares, em cima). Porém, o tempo de corte, já no terceiro corte ficou em cerca de 18 minutos, ao passo que a fita revestida, geometricamente idêntica, precisou um tempo de corte de cerca de dez minutos, a fita 0° revestida, porém, apenas um tempo de corte de cerca de seis minutos.
A figura 7 mostra uma comparação dos tempos de corte de fitas de serra revestidas e não revestidas de diferentes geometrias de dente. Nisso foi serrado um aço de beneficiamento C 45, material número 1.0503, d = 100 mm maciço. Os parâmetros de serrar para as fitas revestidas foram respectivamente regulados como segue. O primeiro resultado mostra a coluna 1 de figura 7.
Velocidade de corte 120 m/min
Pressão de corte 1,8 MPa (18 bar)
Avanço 4.
Se fitas não revestidas forem operadas com os mesmos parâmetros, ocorre um chamado avanço do corte, isto é, o corte varia diagonalmente, o que produz sucata. Portanto, fitas sem revestimento precisam ser operadas com uma velocidade de corte e pressão respectivamente menor, o resultado é evidente na coluna 4 da figura 7:
Velocidade de corte 75 m/min.
Pressão de corte 1,2 MPa (12 bar)
Avanço 3.
Tanto para fitas com um ângulo de corte de 0° como também para fitas com um ângulo de corte de 10°, o tempo de corte pode ser em cerca de 50% através de revestimento e da operação somente assim possível com uma velocidade de corte e pressão maior. Entretanto, nos parâmetros de corte selecionados apenas para fitas de serra de 0° pode ser obtido um corte plano. Com fitas de 10° revestidas e não revestidas, em contrapartida, foi constatada um abaulamento da face de corte com um desvio máximo de 1 mm do plano de corte, o que ou produz sucata ou exige um póstratamento das peças a serem trabalhadas.
As figuras 3 e 9 mostram os resultados de testes de serragem com fitas de serra de diversas geometrias (tipo 1 a 3) com ângulos de corte 0°/10° em versão revestida e não revestida. A peça a ser trabalhada na figura 8 foi aço nobre ferrítico, X6Cr17, material 1.4016. A largura de corte era de d = 102 mm, a velocidade de corte era de 120 m/min e a pressão de avanço era de 6.0. Na figura 9 foi processado aço de beneficiamento,
42CrMo4, material número 1.7225, com largura de corte d - 90 mm, velocidade de corte de 90 m/min e uma pressão de avanço de 4,4. Em todos os casos fica evidente a superioridade de fitas de serra revestidas em comparação com fitas de serra não revestidas.
No aço nobre ferrítico relativamente macio surge o melhor resul20 tado de corte com uma fita de serra revestida com um ângulo de corte de 10°. No aço de beneficiamento relativamente duro, porém, o melhor resultado é obtido com uma fita revestida com um ângulo de corte de 0° o que é mais surpreendente pois uma fita não revestida com este ângulo de corte traz os piores resultados.
Um outro teste de serragem foi executado em aço de beneficiamento/ aço de extrusão a frio 42 CrMo 4V, material número 1.7225, d = 300 mm maciço, com uma velocidade de corte de 50 m/min, pressão de corte de 1,6 MPa (16 bar) e avanço de 3, e nisso foram verificadas vida útil e face útil de uma fita de serra não revestida com ângulo de corte de 16° e de uma fita de serra revestida com um ângulo de corte de 0°. Nisso, a fita não revestida estava gasta depois de seis horas, uma quantidade de corte de 21 cortes e uma superfície de corte de 1,48 m2. Com a fita revestida podiam ser alcan13 çadas, dentro do tempo de uso de oito horas e 53 minutos, 31 cortes e uma superfície de corte de 2,19 m2 o que corresponde a um aumento da quantidade de cortes e da superfície de corte de quase que 50%.
Além disso, testes de serragem de longa duração, quando foi serrado com material de tubo de diâmetro de 91 mm, com espessura de parede de 16 mm, de 16MnCr5, material número 1.7131 (HB 140 a 207) mostraram que em uma fita de serra não revestida com um ângulo de corte de 10°, depois de 500 a 600 cortes, o corte saiu sobre o diâmetro de 1 mm para fora do ângulo. Em contrapartida, em uma fita de serra idêntica, mas revesti10 da, puderam ser alcançados 900 a 1200 cortes, sem que foi observada uma saída da fita para fora do ângulo. Isto é mais surpreendente, já que fitas de serra revestidas no final da vida útil ainda mantiveram o ângulo, também cegos. Assim sendo, por exemplo, um processo de serragem automatizado durante a noite é possível sem problemas.

Claims (6)

1. Processo para a produção de uma fita de serra (1), em que um revestimento de material duro é aplicado por meio de um processo de revestimento a vácuo à fileira de dentes (11) da fita de serra (1), sendo que a
5 fita de serra (11) é enrolada em forma de espiral para formar uma bobina (8) e é revestida nesta forma, caracterizado pelo fato de que pelo menos a fileira de dentes (11) da fita de serra (1) enrolada em forma de espiral em bobina (8) é escovada antes da aplicação do revestimento para a retirada de rebarbas, o revesti10 mento é aplicado em uma espessura de 0,5 a 3 pm, e o material formando o revestimento é aplicado por um processo PVD ou paCVD ou uma combinação destes a uma temperatura de até 450 a 550°C.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que depois do revestimento a fita de serra é soldada para formar um
15 anel.
3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o revestimento de material duro é aplicado apenas sobre as superfícies livres (5) e as faces de corte (
4) da fileira de dentes (11).
20 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a
3, caracterizado pelo fato de que o revestimento contém pelo menos um metal do grupo de elementos secundários IV, V ou VI do sistema periódico ou alumínio ou silício.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo
25 fato de que o revestimento contém os nitretos, óxidos, carbonetos, nitretos de carbono, boretos dos referidos metais ou misturas destes.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o revestimento contém TiAlN, AlCrN, DLC metálico ou livre de metal, TiAlSiN, TiAlCN, WC/C.
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