BRPI0603075B1

BRPI0603075B1 - tela formadora para uso na seção formadora de folha de uma máquina de fabricar papel e processo e aparelho para sua fabricação

Info

Publication number: BRPI0603075B1
Application number: BRPI0603075A
Authority: BR
Inventors: Chistian Molls; Paul Wales; Walter Best
Original assignee: Heimbach Gmbh & Co Kg
Priority date: 2005-08-04
Filing date: 2006-08-03
Publication date: 2016-09-27
Also published as: US20070028997A1; BRPI0603075A; PT1749924E; EP1749924B1; ATE378461T1; CA2552009A1; RU2006128331A; DE502005001993D1; ES2294609T3; RU2337199C2; EP1749924A1; CA2552009C; CN1908297A; ZA200606449B

Abstract

tela formadora para uso na seção formadora de folha de uma máquina de fabricar papel e processo e aparelho para sua fabricação. a presente invenção refere-se a uma tela formadora (2) para uso na seção formadora de folha de uma máquina de fabricar papel, tendo ou compreendendo uma estrutura planar têxtil em que, de maneira a otimizar a estabilidade intrínseca, fios entrecruzados (5,6,7) são mutuamente engatados nos pontos de interseção (14) e em que os fios (5,7) adicionalmente são objeto de fusão entre si, que é caracterizado pelo fato de que a estrutura planar compreende entrecruzar primeiros e segundos fios (5,7), os primeiros fios (7) tendo a propriedade deles absorverem energia de laser e poderem ser levados pela energia de laser absorvida, à temperatura de fusão pelo menos na superfície; e de que os primeiros e segundos fios (5,7) serem objeto de fusão entre si em pelo menos alguns de seus pontos de interseção (14).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TELA FORMADORA PARA USO NA SEÇÃO FORMADORA DE FOLHA DE UMA MÁQUINA DE FABRICAR PAPEL E PROCESSO E APARELHO PARA SUA FABRICAÇÃO". A presente invenção refere-se a uma tela formadora,para uso na seção formadora de folha de uma máquina para fabricar papel, tendo ou compreendendo uma estrutura planar têxtil em que fios entrecruzados são mutuamente engatados em pontos de interseção e na qual, para aumentar a estabilidade intrínseca, os fios são mutuamente objetos de fusão em pontos de interseção. A invenção trata ainda de um método para a fabricação das ditas telas formadoras, em cujo método uma estrutura planar têxtil é fabricada a partir de fios que se entrecruzam e a seguir são objetos de fusão recíproca nos pontos de interseção. Finalmente, a invenção refere-se também a um aparelho para fabricar uma tela formadora deste tipo.

As telas formadoras são longas cintas largas que circulam na primeira parte de uma máquina de fabricar papel, designada de seção formadora de folha, formando uma seção plana superior. Ao início da seção superior, a pasta de fibras prevíamente preparada é aplicada sobre a tela formadora e desaguada através da tela formadora, de maneira que uma folha contínua de papel ainda dotada de um alto teor líquido é gradualmente formada em seções subseqüentes da máquina de fabricar, a folha contínua de papel é adícionaimente desaguada mecanicamente e termicamente.

Telas tecidas com uma ou múltiplas camadas são usadas como telas formadoras. Um material tecido (ou mesmo uma tela produto de malharia, obtém sua estabilidade intrínseca ou estabilidade diagonal do fato de que os fios entrecruzados são mutuamente acoplados, formando um padrão de tecido. Particularmente no contexto de grandes tensões tais como aquelas que ocorrem em uma máquina de fabricar papel, a estabilidade intrínseca da estrutura planar têxtil não é suficiente para assegurar circulação estável e livre de problemas da tela formadora através da seção formadora de folha. Medidas adicionais foram, por conseguinte, tomadas de maneira a aperfeiçoar a estabilidade dimensional, em particular a rigidez diagonal das ditas estruturas planares têxteis.

Uma destas medidas consiste em ligar adesivamente os fios entre si nos pontos de interseção, pelo fato de que a estrutura de tela é equipada com polímeros adesivos. Este método é de altos custos porque a dispersão tem de ser aplicada muito por igual, e porque a secagem consome muito tempo e energia. A permeabilidade é além disso consideravelmente reduzida, que tem um efeito negativo sobre o método formador de folha. Outra desvantagem é o fato de que a adesão em todos os pontos de interseção resultante deste processo ocasiona um enrijecimento que muitas vezes não é desejado. O documento US 5 888 915 A propõe, de maneira a aperfeiçoar a estabilidade dimensional destas estruturas planares têxteis, usar fios bi-componente em que a temperatura de fusão do invólucro externo é inferior àquela do núcleo. Um material produto de tecelagem ou de malharia ou camada de fios equipada com bicomponente deste tipo é a seguir aquecida, em um forno contínuo, a uma temperatura que está acima da temperatura de fusão do invólucro externo dos fios bicomponente, porém abaixo da temperatura de fusão do núcleo daqueles fios, para que o invólucro se funda e uma ligação produto de fusão ou adesiva com outros fios seja produzida desta maneira nos pontos de interseção.

Telas formadoras dotadas de satisfatória estabilidade dimensional podem ser fabricadas usando este método. A fabricação é dispendiosa, todavia, uma vez que os fios bicomponente são dispendiosos, e o aquecimento da inteira tela formadora em um forno contínuo é de alto consumo de energia.

Também conhecidas são telas formadoras tendo ou compreendendo uma estrutura planar têxtil que é formada de uma camada de fios na qual os fios não são acoplados entre si, isto é, não são tecidos ou interligados. Em vez disso, fios transversais que se estendem em relação paralela e a uma distância uns dos outros são estendidos sobre uma camada de fios longitudinais que são igualmente paralelos e a uma distância uns dos outros, e os fios longitudinais são então ligados com os transversais. Somente desse modo é que a camada de fios adquire estabilidade intrínseca. A junção pode ocorrer de acordo com o método conforme o documento US 5 888 915 A, usando fios bicomponente.

As desvantagens do processo supracitado são eliminadas por um processo que é evidente do EP 1 359 251 A1. Neste processo, os fios longitudinais e transversais são objeto de fusão recíproca nos pontos de interseção como uma consequência de um aquecimento à temperatura de fusão que é confinado aqueles pontos de interseção. O aquecimento pode ser aplicado de maneira unipontuada por intermédio de energia de alta-freqüência indutiva e/ou laser. Como uma energia à mesma, todavia, a energia também pode ser aplicada de maneira planar se os pontos de interseção são primeiramente equipados com um aditivo que promove a absorção da energia e que concentra absorção de energia nos pontos de interseção a despeito da aplicação planar, para que somente aqueles pontos sejam a-quecidos à temperatura de fusão e por conseguinte objeto de fusão recíproca. Quando um laser é usado, o aditivo deve ser um corante fotoabsorvente, por exemplo corante preto, ou uma substância fotoativa. O aditivo pode ser aplicado entre os fios ou sobre os fios. É também proposto em vez disso a-dicionar o aditivo ao material de fio durante a operação de extrusão.

Constitui o objetivo da invenção fabricar uma tela formadora do tipo citado inicialmente mais economicamente, de preferência sem produzir alterações estruturais. Um objetivo adicional é disponibilizar um método conveniente para fabricação, e um aparelho para sua realização. O primeiro objetivo é alcançado, de acordo com a presente invenção, por uma tela formadora em que a estrutura planar compreende en-trecruzar primeiro e segundo fios, os primeiros fios tendo a propriedade de absorverem energia de laser e poderem ser levados por energia de laser absorvida, à temperatura de fusão pelo menos na superfície; e em que primeiro e segundo fios são levados a entrarem em fusão entre si em pelo menos alguns de seus pontos de interseção. Para muitas situações é suficiente se somente alguns dos primeiros e segundos fios são soldados entre si, e aqueles somente em alguns de seus pontos de interseção. A idéia básica por conseguinte é utilizar para alguns dos fios, no contexto de uma tela formadora, fios específicos que são distinguidos pelo fato absorverem luz de laser. Desta maneira,a estrutura planar têxtil pode ser adicionalmente estabilizada pelo fato de absorverem luz de laser. Desta maneira, a estrutura planar têxtil pode ser adicionalmente estabilizada pelo fato de que os primeiros fios são aquecidos por intermédio de um laser à temperatura de fusão, e em pelo menos alguns dos pontos de interseção (se não todos) uma junção por fusão ser assim produzida com os segundos fios que absorvem somente pouca ou nenhuma luz de laser. Esta maneira de produzir a junção por fusão é substancialmente menos consumidora de tempo e menos intensiva em energia que os métodos conhecidos, especialmente uma vez que os primeiros fios propriamente ditos requerem pouco custo adicional.Uma outra vantagem consiste no fato de que a estabilidade dimensional pode ser individualmente adaptada a requisitos específicos pelo variar correspondentemente o número de primeiros fios assim como o número de pontos de interseção em que a soldagem ou fusão é realizada. Isto porque em muitos casos,uma teia formadora que é demasiadamente rígida e, por conseguinte, insuficientemente adaptável é também desvantajosa.

Em uma modalidade da invenção, provisão é feita para os fios de outro modo não serem ligados entre si, isto é, para nenhuma outra junção existir além do acoplamento mútuo dos fios e sua soldagem unipontual nos pontos de interseção.

Para permitir que os primeiros fios absorvam luz de laser, podem conter um adesivo que imprima a faculdade de absorver luz de laser. Exemplos dos ditos aditivos são substâncias quase infravermelho ativas (NIR-ativas) que absorvem, por exemplo, na região dos comprimentos de onda 808 nm, 940 nm, 980 nm ou 1064 nm. Próprios para isto são, por exemplo, aditivos de carbono ou incolores tais como C/earwe/c/® da Gentex ou Lump-gen®IR da BASF. O aditivo de preferência se estende sobre a inteira extensão dos primeiros fios e distribuído de maneira uniforme através do comprimento e da seção transversal. O aditivo pode ser incorporado aos primeiros fios e/ou aplicado sobre a superfície dos primeiros fios e/ou introduzido nos pontos de interseção entre os primeiro e segundo fios. Se o aditivo é incorporado, as proporções por peso devem ser aproximadamente de 0,10% a 2,5%.

Em uma outra modalidade da invenção, provisão é feita para os primeiros fios serem fios bicomponente, somente um dos dois componentes contendo o aditivo. Os fios bicomponente de preferência devem compreender um núcleo e um invólucro circundando o mesmo, o aditivo então sendo contido somente no invólucro.

Estruturas planares apropriadas de acordo com a presente invenção são aquelas em que fios entrecruzados são mutuamente acoplados, conforme é o caso, por exemplo com produtos tecidos e de malharia. A estrutura planar deve de preferência compreender fios longitudinais e transversais, em cujo contexto, os primeiros fios podem se estender somente na direção longitudinal, ou em ambas as direções. Dependendo da estabilidade dimensional requerida, somente alguns dos fios longitudinais e/ou transversais podem então também ser incorporados como primeiros fios. Os primeiros fios de preferência devem ser parte da tecelagem dos fios na estrutura planar, isto é, não devem ter sido adicionalmente introduzidos no material tecido existente, definitivamente úteis se os primeiros fios são distribuídos na estrutura planar em um padrão consistentemente regular.

Os primeiros fios são, se possível, vantajosamente engatados na estrutura planar de tal maneira que não se estendam até o lado do papel da tela formadora. Se a estrutura planar é incorporada com múltiplas camadas, os primeiros fios devem ser engajados somente em uma camada intema-mente localizada e/ou em uma camada do lado do rolo.

Possíveis materiais para os fios são todo tipo de material termo-plástico que seja próprio para a respectiva aplicação, isto é, que permanentemente suporte as respectivas condições ambientes na máquina de fabricar papel. Por razões de custo, pelo menos os primeiros fios, porém melhor ainda todos os fios, podem ser incorporados como fios de unicomponente que podem adicionalmente ser reforçados por fibra, isto é, fios individuais, ou todos os fios, podem conter um reforço por fibras.

As telas formadoras têm um comprimento finito, com extremidades passíveis de junção por uma costura. Na região das duas extremidades, isto é, na região da costura, primeiros fios devem estar presentes que se estendem na direção transversal e são soldados com segundos fios se estendendo na direção longitudinal. De maneira a realizar resistência particu-larmente alta naquele sítio, os primeiros fios devem estar presentes em uma concentração mais alta na região de costura em relação à região restante da tela formadora, e os primeiro e segundo tecidos devem ser soldados entre si em tantos pontos de interseção quanto possível. Os fios longitudinais inseridos de modo corretamente tecido na extremidade respectivamente oposta durante o processo de costura são então fundidos com os primeiros fios. Isto cria a possibilidade de encurtar a região de costura sem desse modo prejudicar a resistência da costura. Desta maneira a região de costura pode ser reduzida de uma extensão usual de, por exemplo, 100 mm na direção longitudinal para, por exemplo, 60 mm, isto é, a região de costura pode ser encurtada em 20-60% na direção da maquina.

Um feixe de laser que tem uma saída de potência de 20 a 200 W, preferivelmente de 50 a 150 W, deve ser usados para a soldagem. O segundo objetivo é realizado, de acordo com a invenção, por um método em que primeiro e segundo fios são usados na fabricação da estrutura planar, em cujo contexto os primeiros fios podem absorver energia de laser, e em que os primeiro e segundo fios são objeto de fusão por intermédio de energia de laser em pelo menos alguns de seus pontos de interseção ou em todos os seus pontos de interseção. A soldagem dos primeiro e segundo fios nos pontos de interseção pode ocorrer de uma maneira consistentemente regular, porém também distribuída de forma estocástica. A possibilidade existe de guiar o laser sobre a tela formadora em trilhas longitudinais paralelas, o laser e a tela formadora sendo movidos reciprocamente no sentido longitudinal da tela formadora pelo fato do laser ser movido de forma bidimensional sobre a tela formadora estirada longitudinalmente ou da tela formadora ser movida ao longo na direção longitudinal abaixo do laser, em cujo contexto o laser pode adicional- mente ser deslocado lateralmente. Como uma alternativa à mesma a possibilidade existe de guiar o laser sobre a tela formadora em trilhas transversais paralelas ao longo de um fio transversal. Para isto, a tela formadora pode ser alternadamente movida e a seguir detida, para que o laser seja guiado ao longo de cada fio transversal ou mesmo a cada segundo, cada terceiro ou cada décimo fio transversal.

Uma outra possibilidade é aquela de guiar o laser sobre a tela formadora em uma direção diagonal, o ângulo entre a direção diagonal e a direção transversal sendo selecionado de modo que os primeiros e segundos fios são objeto de fusão entre si em tantos pontos de interseção quanto possíveis. O laser pode seguir as rugosidades de tecelagem do tecido. As distâncias entre as trilhas de laser podem ser selecionadas, na direção longitudinal, dependendo da modalidade desejada. Indiferentemente a isto, não está excluída a possibilidade do laser ser guiado sobre a tela formadora em trilhas em espiral .

Provisão é também feita de acordo com a invenção para o laser de controlado de uma tal maneira que seja deslocado para aqueles de interseção dos primeiro e segundo fios designados para junção. Para a junção, o laser é primeiramente incidido através do segundo fio antes de incidir sobre o primeiro fio. A concentração do aditivo ns primeiros fios.e a energia do laser, deve ser correlacionada de tal modo que os primeiros fios sejam objeto de fusão somente na superfície voltada para o laser, para que exista somente um ligeiro efeito negativo sobre a estrutura e forma dos fios. A terceira parte do objetivo é realizada, de acordo com a presente invenção, por um aparelho que compreende um dispositivo tensor com o qual a tela formadora, tomada contínua ou sem fim, é estirável, e de tal modo que um dispositivo laser dotado de pelo menos uma cabeça de laser seja associado com o dispositivo tensor de tal maneira que pelo menos um feixe de laser é dirigível sobre a tela formadora no estado estirado, e de que o dispositivo tensor e dispositivo laser são incorporados de tal maneira que um movimento recíproco é produzível entre a tela formadora e o feixe de laser. Com o auxílio do aparelho, primeiro e segundo fios podem ser soldados en- tre si por intermédio da pelo menos uma cabeça de laser.

Particularmente apropriado como um dispositivo tensor existem dois rolos tensores espaçados entre si com os quais uma tensão longitudinal é impressa à tela formadora montada sobre os rolos tensores, por exemplo, pelo fato de que o espaçamento dos rolos tensores é modificável. Pelo menos um dos rolos tensores deve ser conectado com um motor propulsor de tal maneira que uma tela formadora montada sobre os rolos tensores pode ser levada a circular continuamente ou por etapas, em cujo contexto o motor propulsor pode também ser incorporado de forma reversível.

De acordo com um outro aspecto da invenção, provisão é feita para a pelo menos uma cabeça de laser ser guiada de maneira móvel com respeito à tela formadora montada sobre o dispositivo tensor, e de preferência através da inteira largura do dispositivo tensor. Como uma alternativa, porém de preferência em combinação com a mesma, a pelo menos uma cabeça de laser também deve ser guiada de maneira móvel longitudinalmente com respeito à tela formadora montada sobre o dispositivo tensor. Isto também pode ser realizado de forma útil de tal maneira que a pelo menos uma cabeça de laser é suportada sobre um trilho guia que se estende transversalmente com respeito à tela formadora e é deslocável na direção longitudinal da tela formadora, a tela formadora sendo neste caso puxada sobre o dispositivo tensor.

Para permitir os movimentos recíprocos entre o feixe de laser e a tela formadora, conforme proposto de acordo com o processo de acordo com a presente invenção, para proceder automaticamente, um dispositivo de controie programável deve ser previsto para controlar o dispositivo tensor e o dispositivo laser e seus motores para mover, por exemplo, os rolos tensores e/ou a cabeça de laser. Este dispositivo de controle pode adicionalmente ser combinado com um sensor que é montado sobre o dispositivo laser e serve para detectar fios da tela formadora que diferem dos outros fios da tela formadora em termos de uma propriedade que pode ser detectada pelo sensor. O sensor pode ser, por exemplo, um sensor optoeletrônico (fotocélula) se os primeiros fios da tela formadora de acordo com a presente invenção têm uma cor diferente e/ou luminosidade diferente daquela dos segundos fios. É também possível, todavia, usar um sensor que responda à presença do aditivo nos primeiros fios que imprime a faculdade para absorver luz de laser. Em conjunção com o dispositivo de controle, o sensor permite que os primeiros fios sejam localizados, e permite que o laser seja movido para as posições designadas para soldagem. A invenção é ilustrada em maior detalhe no desenho, com referência a uma modalidade típica. O desenho mostra, em uma vista oblíqua, um aparelho para a fabricação parcial de tela formadora 2 de acordo com a presente invenção, A tela formadora 2 foi previamente tecida em um comprimento finito, e suas extremidades foram a seguir costuradas entre si de modo que uma estrutura sem fim foi produzida. A tela formadora 2 foi então esttrada entre dois rolos 3, 4 dispostos a uma distância entre si, um dos rolos sendo guiado de maneira móvel de tal maneira que a tela formadora 2 adquire uma tensão longitudinal específica. Pelo menos um dos rolos 3, 4 é acionado no sentido horário de forma motorizada. Com a ativação do sistema motriz, a tela formadora 2 é movida a uma velocidade predeterminada na direção da seta A, ao passo que os rolos 3, 4 executam um movimento rotativo na direção da seta B, C. É entendido que os rolos 3, 4 são suportados em uma armação de aparelho (não representada em maior detalhe) em que o sistema propulsor também está alojado. A tela formadora 2 foi fabricada em um comprimento finito indicado por intermédio de uma costura efetuando a junção das extremidades. A tela formadora 2 é produzida de um material têxtil que, nesta modalidade, compreende fios longitudinais (designados pelo numeral 5 a título de exemplo) se estendendo na direção da máquina (seta A) e fios transversais (designados pelo numeral 6 a título de exemplo) se estendendo perpendicular aos mesmos. Os fios longitudinais e transversais 5, 6 são produzidos de um termoplástico que é usual para uso em telas formadoras, e constitui segundos fios para os fins da presente invenção. Os fios longitudinais e transversais 5, 6 são mutuamente engatados por um padrão de tecelagem específi- CO.

Se estendendo entre cada dois fios transversais 6 constituindo segundos fios existe um outro fio transversal (designado 7 a título de exemplo) que_e é enfatizado no desenho. Os fios transversais 7 são engatados com os fios longitudinais 5 e constituem parte do padrão de tecelagem. Constituem primeiros fios para os fins da presente descrição. Contém um aditivo que os toma suscetíveis de absorver energia de laser, para que possam ser levados à temperatura de fusão com o auxílio de um feixe de laser.

Um aparelho laser 8 é disposto acima do plano dos rolos 3, 4. O aparelho laser 8 tem trilhos longitudinais 9, 10 (representados somente de maneira abreviada aqui), que se estendem, paralelos entre si, paralelos ao plano de rolos 3, 4 e acima dos mesmos, e são ligados de maneira inamovível com a armação do aparelho. Os trilhos longitudinais 9, 10 têm um espaçamento que é maior que a largura das telas formadoras 2 a serem processadas no aparelho 1.

Montado deslocavelmente nas direções de duplas setas D sobre os trilhos longitudinais 9, 10 existe um trilho transversal 11. Estende-se perpendicular aos trilhos longitudinais 9, 10 e assim em paralelo aos eixos geométricos dos rolos 3, 4. Montado sobre o trilho transversal 11 através de um braço 12 existe um laser 13, que pode ser deslocado em vaivém sobre o trilho transversal 11 nas direções das setas duplas E. Outrossim, pode ser pivotavelmente montado em tomo do eixo geométrico do trilho transversal 11 nas direções da dupla seta F. O movimento de trilho transversal 11 em relação aos trilhos longitudinais 9, 10, e o movimento da cabeça de laser 13 em relação ao trilho transversal 11, são acarretados por intermédio de motores (não mostrados aqui em maior detalhe). O aparelho 1 compreende um dispositivo de controle programá-vel (igualmente não representado aqui em maior detalhe), similar a um controlador CNC, com o qual os motores individuais para mover a cabeça de laser 13 e rolos 3, 4 podem ser ativados. No exemplo ilustrado, a cabeça de laser 13 é movida somente na direção transversal através do trilho transversal 11. Os rolos 3, 4 são detidos quando um primeiro fio transversal 7 vem a estacionar abaixo da cabeça de laser 13. A cabeça de laser 13 é então guiada ao longo do fio transversal 7 sobre a largura da tela formadora 2. e ativada nas posições designadas para soldagem. Como um resultado da energia de laser, o fio transversal 7 se aquece na superfície à temperatura de fusão, com a conseqüência de que entra em fusão com os fios longitudinais 5 nos pontos de interseção 14, para que uma junção soldada seja produzida ali após o resfriamento.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Tela formadora (2), para uso na seção formadora de folha de uma máquina de fabricar papel, tendo ou compreendendo uma estrutura planar têxtil em que, de maneira a otimizar a estabilidade intrínseca, fios en-trecruzados (5, 6, 7) são mutuamente engatados nos pontos de interseção (14) e em que fios (5, 7) adicionalmente são objeto de fusão recíproca; caracterizada pelo fato de que a estrutura planar compreende entrecruzar primeiro e segundo fios (6, 7), os primeiros fios (7) dotados da propriedade de absorverem energia de laser e poderem ser levados, pela energia de laser absorvida, à temperatura de fusão pelo menos na superfície, e os primeiro e segundo fios (5, 7) são objeto de fusão entre si em pelo menos alguns dos pontos de interseção (14).

2. Tela formadora de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os primeiro e segundo fios (5, 7) são objeto de fusão entre si em todos os seus pontos de interseção.

3. Tela formadora de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que os segundos fios (5, 6) absorvem menos energia de laser que os primeiros fios (7) ou não absorverem energia alguma.

4. Tela formadora de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que os fios (5, 6, 7) de outro modo não são interligados.

5. Tela formadora de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que os primeiros fios (7) contém um aditivo que confere a faculdade de absorver luz de laser.

6. Tela formadora de acordo a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o aditivo é uma substância NIR-ativa ou uma substância absorvente de luz NIR.

7. Tela formadora de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que o aditivo é incorporado aos primeiros fios (7) e/ou aplicado sobre a superfície dos primeiros fios (7) e/ou introduzido nos pontos de interseção entre os primeiro e segundo fios.

8. Tela formadora de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizada pelo fato de que os primeiros fios são fios bicom- ponente, somente um dos dois componentes contendo o aditivo.

9. Tela formadora de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que os fios bicomponente compreendem um núcleo e um invólucro circundando o mesmo, o aditivo sendo contido somente no invólucro.

10. Tela formadora de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a estrutura planar compreende fios longitudinais e transversais, e os primeiros fios se estendem na direção longitudinal e/ou transversal.

11. Tela formadora de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que somente alguns dos fios longitudinais e/ou transversais são primeiros fios.

12. Tela formadora de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que os primeiros fios são parte da tecedura dos fios na estrutura planar.

13. Tela formadora de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que os primeiros fios são distribuídos na estrutura planar em um padrão consistentemente regular.

14. Tela formadora de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que os primeiros fios são aplicados de tal maneira que eles não se estendem até o lado do papel da tela formadora.

15. Tela formadora de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que a estrutura planar é incorporada com múltiplas camadas, e os primeiros fios são aplicados somente em uma camada internamente localizada e/ou em uma camada do lado do rolo.

16. Tela formadora de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo fato de que os fios são pelo menos parcialmente reforçados por fibras.

17. Tela formadora de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizada pelo fato de que a tela formadora (2) tem um comprimento finito com extremidades passíveis de uma junção através de uma costura, fios transversais que são incorporados como primeiros fios (7) estando presentes na região de ambas as extremidades.

18. Tela formadora de acordo com a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que a tela formadora (2) compreende fios longitudinais (5) que se estendem para o interior da região das extremidades e que na região das extremidades são objeto de fusão com primeiros fios (7) que se estendem na direção transversal.

19. Método de fabricação de uma tela formadora (2) para uso na seção formadora de folha de uma máquina de fabricar papel, método em que uma estrutura planar têxtil é fabricada de fios (5, 6, 7) que se entrecru-zam e são engatados entre si, e no qual os fios (5, 7) são objeto de fusão entre si nos pontos de interseção pelo aquecimento à temperatura de fusão; caracterizado pelo fato de que os primeiro e segundo fios (5, 6, 7) são usados na fabricação da estrutura planar, em cujo contexto os primeiros fios (7) podem absorver energia de laser; e os primeiro e segundo fios (5, 7) são objeto de fusão por intermédio de energia de laser em pelo menos alguns de seus pontos de interseção (14).

20. Método de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o primeiro e segundo fios (5,7), são objeto de fusão entre si em todos os seus pontos de interseção.

21. Método de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que para os segundos fios (5,6) fibras são usadas que absorvem menos energia de laser que os primeiros fios (7) ou nenhuma energia.

22. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado pelo fato de que os fios (5, 6, 7), de outro modo não entram em junção entre si.

23. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 22, caracterizado pelo fato de que os primeiros fios (7) são usados que contém um aditivo que confere a faculdade de absorver luz de laser.

24. Método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o aditivo e o comprimento de onda do laser são coordenados entre si.

25. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 24, caracterizado pelo fato de que a estrutura planar é fabricada de fios longitudinais e transversais (5, 6, 7) de tal maneira que os primeiros fios (7) se estendem na direção longitudinal e/ou na direção transversal.

26. Método de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que os primeiros fios (7) são usados para somente alguns dos fios longitudinais e/ou transversais (5, 6, 7).

27. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 26, caracterizado pelo fato de que os primeiros fios (7) são engatados na estrutura planar de tal maneira que eles são parte do padrão de tecedura.

28. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 27, caracterizado pelo fato de que os primeiros fios (7) são distribuídos na estrutura planar em um padrão consistente mente regular.

29. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 28, caracterizado pelo fato de que os primeiros fios (7) são engatados de tal maneira que não se estendem até o lado do papel da tela formadora.

30. Método de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que uma estrutura planar de múltiplas camadas é fabricada, e dos primeiros fios (7) são engatados somente em uma camada internamente localizada e/ou camada do lado do rolo.

31. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 30, caracterizado pelo fato de que os fios (5, 6, 7) produzidos de um material termoplástico são usados.

32. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 31, caracterizado pelo fato de que são usados fios reforçados por fibras.

33. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 32, caracterizado pelo fato de que é usado um feixe de laser que tem uma saída de potência de 20 a 200 W, de preferência de 50 a 150 W.

34. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 33, caracterizado pelo fato de que o laser para a fusão dos primeiro e segundo fios (6, 7) é guiado sobre a tela formadora (2) em trilhas longitudinais paralelas, o laser e a tela formadora (2) sendo reciprocamente movidos na direção longitudinal da tela formadora (2).

35. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 33, caracterizado pelo fato de que o laser para a fusão dos primeiro e segundo fios é guiado sobre a tela formadora em trilhas transversais paralelas.

36. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 33, caracterizado pelo fato de que o laser para a fusão dos primeiro e segundo fios é guiado sobre a tela formadora.

37. Método de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo fato de que o ângulo entre a direção diagonal e a direção transversal é selecionado de modo que os primeiros e segundos fios sejam objeto de fusão entre si em ou maior número possível de pontos de interseção.

38. Método de acordo com a reivindicação 36 ou 37, caracterizado pelo fato de que o laser segue as estrias de tecedura do material de tela.

39. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 33, caracterizado pelo fato de que o laser é guiado sobre a tela formadora em trilhas em espiral.

40. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 39, caracterizado pelo fato de que a tela formadora (2) é fabricada de forma finita formando extremidades, e a tela formadora (2) compreende fios longitudinais (5) que se estendem para o interior da região das extremidades e de que na região das extremidades são objetos de fusão com primeiros fios (7) que se estendem na direção transversal.

41. Método de acordo com a reivindicação 40, caracterizado pelo fato de que a região das extremidades, os primeiros fios (7) são objeto de fusão com os fios longitudinais (5) em todos os pontos de interseção.

42. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 41, caracterizado pelo fato de que o laser é controlado de tal maneira que nos pontos de interseção (14) dos primeiro e segundo fios (5, 7), primeiramente incidem através do segundo fio (5).

43. Aparelho (1) para fabricação de uma tela formadora como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que que o aparelho (1) compreender um dispositivo tensor (3, 4) sobre o qual a tela formadora (2) tornada contínua, é estirável; e um dispositivo laser (8) dotado de pelo menos uma cabeça de laser (13) é associado com o dispositivo sensor (3, 4) de maneira que pelo menos um feixe de laser é dirigível sobre a tela formadora (2) no estado estirado; e do dispositivo tensor (3, 4) e dispositivo laser (8) são de tal maneira incorporados que um deslocamento recíproco é produzível entre a tela formadora (2) e a cabeça de laser (13).

44. Aparelho de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo fato de que o dispositivo tensor compreender dois rolos tensores mutuamente espaçados (3, 4) é conectado com os quais uma tensão longitudinal pode ser impressa à tela formadora (2) estirada sobre os rolos tensores (3, 4).

45. Aparelho de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo fato de que o espaçamento dos rolos tensores (3, 4) é modificável.

46. Aparelho de acordo com a reivindicação 44 ou 45, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos rolos tensores (3, 4) é conectado com um motor acionador de tal maneira que uma tela formadora (2) estirada sobre os rolos tensores (3, 4) pode ser levada a circular.

47. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 43 a 46, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma cabeça de laser (13) ser guiada de maneira móvel transversal mente com respeito à tela formadora (2) estirada sobre o dispositivo tensor (3, 4).

48. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 43 a 47, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma cabeça de laser (13) é guiada de maneira móvel longitudinalmente com respeito à tela formadora estirada sobre o dispositivo tensor (3, 4).

49. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 43 a 48, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma cabeça de laser (13) é suportada de maneira móvel sobre um trilho guia (11) que se estende transversalmente com respeito à tela formadora (2) e é deslocável ao longo da tela formadora (2).

50. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 43 a 49, caracterizado pelo fato de que um dispositivo de controle programável é provido para controlar o dispositivo tensor (3, 4) e dispositivo laser (8).

51. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações 43 a 50, caracterizado pelo fato de que o dispositivo laser (8) compreende um sensor para detectar fios da tela formadora (2) que diferem dos outros fios da tela formadora (2) em termos de uma propriedade que pode ser detectada pelo sensor.

52. Aparelho de acordo com a reivindicação 51, caracterizado pelo fato de que o sensor é associado com pelo menos uma cabeça de laser (13).