“PROCESSO PARA ADESIV AMENTE LIGAR SUBSTRATOS, SUBSTRATO FLEXÍVEL, CONJUNTO ADESIV AMENTE LIGADO, COMPOSTO, E, DISPERSÃO DE POLÍMERO AQUOSA” Descrição A invenção se refere a um processo para adesivamente ligar substratos, usando um adesivo que compreende um aglutinante de polímero e um composto reticulador I compreendendo grupos carbodiimida, segundo o qual o composto compreendendo grupos carbodiimida é obtenível reagindo: a) carbodiimidas de l,3-bis(l-metil-l-isocianatoetil)benzeno, l,4-bis(l-metil-l-isocianatoetil)benzeno ou uma mistura dos mesmos com b) óxidos de polialquileno tendo pelo menos dois grupos reativos ao isocianato, preferivelmente pelo menos dois grupos hidroxila, e c) se apropriado, outros compostos reativos com a) ou b). A invenção ainda se refere a agentes de reticulação específicos contendo grupos carbodiimida que são particularmente adequados para esses processos.
Nas indústrias de móveis e automóveis é comum laminar componentes com uma folha polimérica. Nesse caso o substrato e/ou a folha para laminação é ou são revestidos pelo fabricante do componente laminado com um adesivo e, seguindo ativação térmica do adesivo onde apropriado, as duas partes para unir são ligadas uma a outra, geralmente com aplicação de pressão.
Como adesivo é comum usar dispersões aquosas de polímero. r ^ t ( E também pratica comum adicionar um agente de reticulação à dispersão de modo a assegurar estabilidade térmica adequada do conjunto adesivamente ligado. Agentes de reticulação freqüentemente usados são isocianatos; entretanto, devido a sua curta duração de geralmente não mais que um dia de trabalho, isocianatos não podem ser adicionados à dispersão adesiva até logo antes da aplicação. Mesmo no revestimento adesivo seco uma reação do agente de reticulação ocorre após um curto tempo, significando que é impossível produzir folhas para laminação revestidas por adesivo, armazenáveis.
Folhas para laminação armazenáveis, revestidas por adesivo são descritas no DE-A-103.30.748 (referência de depósito 10330748.6), não publicado na data de prioridade do presente pedido; o adesivo usado compreende compostos contendo grupos carbodiimida como agentes de reticulação.
Compostos compreendendo gmpos carbodiimida, incluindo aqueles baseados em bis(l-metil-l-isocianatoetil)benzeno (TMXDI abreviando), são conhecidos para diferentes usos da EP-A 686 626, DE-A 198 21 666 e DE-A 43 18 979.
As propriedades de desempenho dos adesivos usados na laminação são para ser melhoradas. Além da adesão eficaz aos substratos a serem ligados, existe uma necessidade de alta resistência no conjunto resultante, particularmente em altas temperaturas (estabilidade térmica).
Um objeto da presente invenção, portanto, era um processo de ligar por adesivo, em particular um processo de laminação, o qual satisfaça as exigências acima e permita produtos tendo propriedades muito boas de desempenho.
Um outro objeto era revelar adesivos e agentes de reticulação adequados para tal um processo.
De acordo com esses objetivos o processo definido no início foi revelado. Também revelados foram adesivos e agentes de reticulação para esse processo. O adesivo usado no processo da invenção compreende um composto reticulador compreendendo grupos carbodiimida (composto I em resumo).
Composto I é sintetizado das carbodiimidas a), óxidos de polialquiíeno b), e se apropriado, ainda de compostos da reação c).
Quanto a a): l,3-bis(l-Metil-l-isocianatoetil)benzeno (também m-tetrametilxilil diisocianato = m-TMXDI) é um diisocianato da seguinte fórmula: 1,4-bis( 1 -Metil-1 -isocianatoetil)benzeno (também p-tetrametilxilil diisocianato = p-TMXDI) é um diisocianato da seguinte fórmula: a) pode compreender carbodiimidas baseadas em m-TMXDI, p-TMXDÍ ou suas misturas; preferência é dada a carbodiimidas baseadas em m-TMXDI.
Grupos carbodiimida são facilmente obteníveis de dois grupos isocianato com a eliminação de dióxido de carbono: Partindo de TMXDI é possível dessa forma obter carbodiimidas a) tendo dois ou mais grupos carbodiimida e possivelmente grupos isocianato, especialmente gmpos isocianato.
Preferência é dada a carbodiimidas a) contendo uma média de 1 a 20, preferivelmente 1 a 15 e com particular preferência 2 a 10 grupos carbodiimida. O peso molecular numérico médio Mn das carbodiimidas a) é preferivelmente 100 a 10.000, mais particularmente 200 a 5.000 e muito particularmente 500 a 2.000 g/mol. O peso molecular numérico médio é determinado pela análise do grupo final dos diisocianatos (isto é, consumo dos grupos isocianato pela carbodiimidização; ver abaixo) ou, se análise do grupo final não for possível, pela cromatografia de permeação em gel (poliestireno padrão, THF como eluente).
Quanto a b): Óxidos de polialquileno b) têm pelo menos 2, preferivelmente 2 a 4 e mais preferivelmente 2 grupos reativos ao isocianato.
Em particular os grupos reativos são grupos hidroxila. Preferivelmente, portanto, b) é um diol.
Os grupos óxido de alquileno podem em particular ser gmpos óxido de etileno (- CH2 - C.H2 - O -) ou gmpos óxido de propileno ou suas misturas. Preferência é dada a gmpos óxido de etileno. b) conseqüentemente, é preferivelmente composto exclusivamente com gmpos óxido de alquileno e os gmpos reativos, especialmente gmpos hidroxila; os últimos são dispostos, em particular, nas posições terminais.
Compostos particularmente preferidos b) são aqueles da fórmula H - O - (CH2 - CHR, - O - )n H segundo o qual R1 é um gmpo CH3 ou, preferivelmente, é um átomo de hidrogênio e n é um inteiro de 1 a 100, preferivelmente 1 a 50.
Quanto a c): Compostos I podem também, além disso, compreender outros compostos c) como componentes de síntese.
Exemplos adequados incluem outros isocianatos ou compostos os quais transportam grupos reativos ao isocianato, tais como grupos amino ou hidroxila.
Outros compostos c), entretanto, não são necessário para o propósito da presente invenção, e são, portanto, usados preferivelmente somente em pequenas quantidades de menos que 5% em peso, baseado na soma de a) + b) + c), ou mais preferivelmente em nenhuma hipótese.
Compostos I são obteníveis em uma maneira simples reagindo os grupos isocianato (i) com os grupos reativos ao isocianato (ii). Na reação a relação (i):(ii) é preferivelmente 1:10 a 10:1.
Compostos I são preferivelmente líquidos em temperatura ambiente (25°C, 1 bar) Compostos I são compostos preferivelmente de pelo menos 40% a 80% em peso de gmpos óxido de alquileno, mais preferivelmente 40% a 70% em peso de grupos óxido de alquileno, especialmente grupos óxido de etileno.
Compostos I têm uma média preferivelmente 2 a 3, mais preferivelmente 2, de grupos hidroxila por molécula; a quantidade de grupos isocianato e outros grupos reativos ao isocianato é preferivelmente em média menos que 0,1 por molécula.
Com particular preferência, compostos I compreendem nenhum grupo isocianato ou outros grupos reativos ao isocianato.
Além disso, gmpos iônicos ou gmpos os quais podem ser convertidos em gmpos iônicos são preferivelmente não compreendidos no composto I. O adesivo usado no processo da invenção compreende pelo menos um aglutinante polimérico e, se apropriado, aditivos tais como cargas, agentes espessantes, desespumantes, corantes, pigmentos, etc. O agiutinante polimérico é preferivelmente poliuretano, um polímero radicalmente polimerizado livre ou suas misturas. Os agentes de fixação poliméricos estão preferivelmente na forma de dispersões aquosas.
Os poliuretanos são compostos predominantemente, preferivelmente, de poliisocianatos, em particular diisocianatos e poliésterdióis, poliéterdióis ou suas misturas.
Preferivelmente pelo menos 40% em peso, mais preferivelmente pelo menos 60% em peso, e muito preferivelmente pelo menos 80% em peso do poliuretano é sintetizado de diisocianatos, poliéterdióis e/ou poliésterdiois. O poliuretano preferivelmente tem um ponto de amolecimento ou ponto de fusão na faixa de -50 a 150°C, mais preferivelmente de 0 a 100°C, e muito preferivelmente de 10 a 90°C.
Com particular preferência o poliuretano tem um ponto de fusão dentro da faixa de temperatura acima.
Para esse propósito o poliuretano preferivelmente compreende poliésterdiois em uma quantidade de mais que 10% em peso, baseado no poliuretano.
Geralmente, o poliuretano é preferivelmente sintetizado de: a) diisocianatos. b) dióis dos quais bi) de 10 a 100% em mol, baseado na quantidade total dos dióis (b), têm um peso molecular de 500 a 5.000 g/mol, e b?) de 0 a 90% em mol, baseado na quantidade total dos dióis (b), tem um peso molecular de 600 a 500 g/mol, c) monômeros outros que os monômeros (a) e (b), tendo pelo menos um grupo isocianato ou pelo menos um grupo o qual é reativo aos grupos isocianato, ditos monômeros ainda transportando pelo menos um grupo hidrofílico ou um grupo potencialmente hidrofílico o qual toma os poliuretanos dispersíveis em água, d) se desejado, ainda, compostos polifuncionais os quais são diferentes dos monômeros (a) a (c) e contêm grupos reativos os quais grupos hidroxila alcoólica, grupos amino pnmário ou secundário ou grupos isocianato, e e) se desejado, compostos monofüncionais os quais são diferentes dos monômeros (a) a (d) e os quais têm um gmpo reativo o qual é um grupo hidroxila alcoólica, um gmpo amino primário ou secundário ou um grupo isocianato.
Quanto à menção aos monômeros (a) podem ser produzidos em particular de diisocianatos X(NCO)2, no qual X é um radical hidrocarboneto alifático tendo 4 a 15 átomos de carbono, um radical hidrocarboneto aromático ou cicloalifático tendo 6 a 15 átomos de carbono ou um radical hidrocarboneto ar-alifático tendo 7 a 15 átomos de carbono. Exemplos de tais diisocianatos incluem diisocianato de tetrametileno, diisocianato de hexametileno, diisocianato de dodecametileno, 1,4-diisocianatociclo-hexano, l-isocianato-3,5,5-trimetil-5- isocianatometilciclo-hexano (IPDI), 2,2-bis(4-isocianatociclo-hexil)propano, diisocianato de trimetil-hexano, 1,4-diisocianatobenzeno, 2,4-diisocianatotolueno, 2,6-diisocianatotolueno, 4,4’-diisocianatodifenilmetano, 2,4,-diisocianato-difenilmetano, diisocianato de p-xilileno, diisocianato de tetrametilxilileno (TMXDI), os isômeros de bis(4-isocianatociclo- hexiljmetano (HMDI) tais como os isômeros trans/trans, os cis/cis, e os cis/trans, e misturas desses compostos.
Diisocianatos desse tipo estão comercialmente disponíveis.
Misturas particularmente importantes desses isocianatos são as misturas dos respectivos isômeros estruturais de diisocianatotolueno e diisocianatodifenilmetano; a mistura de 80% em mol de 2,4- diisocianatotolueno e 20% em mol de 2,6-diiscoaiantotoleuno é especialmente adequada. Também de particular vantagem são as misturas de isocianatos aromáticos tais como 2,4-diisocianatotolueno e/ou 2,6-diisocianatotoleuno com isocianatos cicloalifáticos ou alifáticos tais como diisocianato de hexametileno ou IPDI, a relação preferida dos isocianatos alifáticos para os aromáticos sendo de 4:1 a 1:4.
Compostos os quais podem ser usados para sintetizar os poliuretanos incluem, em adição aos compostos acima mencionados, isocianatos os quais assim como os grupos isocianato livre transportam ainda, grupos isocianato em bloco, por exemplo, grupos uretdiona.
Como vistas a formar película e elasticidade eficazes, dióis adequados (b) incluem principalmente dióis (bl) de peso molecular relativamente alto, os quais têm um peso molecular de cerca de 500 a 5.000, preferivelmente de cerca de 1000 a 3.000 g/mol. O peso molecular em questão aqui é o peso molar numérico médio Mn, Mn é revelado determinando o número de grupos finais (número de OH).
Os dióis (bl) podem ser polióis poliéster, os quais são conhecidos, por exemplo, de Ullmanns Encyklopãdie der technischen Chemie, 4a edição, volume 19, pp. 62 a 65. É preferido usar polióis poliéster obtidos reagindo álcoois diídricos com ácidos carboxílicos dibásicos. Em vez de ácidos policarboxílicos livres, é também possível usar os anidridos policarboxílicos correspondentes ou ésteres carboxílicos correspondentes de álcoois menores ou suas misturas para preparar os polióis poliéster. Os ácidos policarboxílicos podem ser alifáticos, cicloalifáticos, aralifáticos, aromáticos ou heterocíclicos e onde apropriados podem ser substituídos, por átomos de halogênio, por exemplo, e/ou insaturados. Exemplos que podem ser mencionados incluem o seguinte: ácido subérico, ácido azeláico, ácido ftálico, ácido isoftálico, anidrido ftálico, anidrido tetraidroftálico, anidrido hexaídroftálico, anidrido tetracloroftálico, andirido endometilenotetrahidroftálico, anidrido glutárico, ácido maleico, anidrido maleico, ácido fumárico, e ácidos graxos diméricos. Preferência é dada a ácidos dicarboxílicos da fórmula geral HOOC-(CH2)y-COOH, em que y é um número de 1 a 20, preferivelmente um número de 2 a 20, exemplos sendo ácido succínico, ácido adípico, ácido sebácico, e ácido dodecanodicarboxílico.
Exemplos de álcoois polihídricos adequados incluem etileno glicol, propano-l,2-diol, propano-l,3-diol, butano-1,3-diol, buteno-l,4-diol, butino-l,4-diol, pentano-l,5-diol, neopentil glicol, bis(hidroximetil)ciclo-hexanos tais como l,4-bis(hidroximetil)-ciclo-hexano, 2-metilpropano-l,3-diol, metilpentano dióis, e também dietileno glicol, trietileno glicol, tetraetileno glicol, polietileno glicol, dipropileno glicol, polipropileno glicol, e dibutileno glicol e polibutileno glicóis. Álcoois preferidos são da fórmula geral HO-(CH2)X-OH, no qual x é um número de 1 a 20, preferivelmente um número de 2 a 20. Seus exemplos são etileno glicol, butano- 1,4-diol, hexano-1,6-diol, octano-l,8-diol, e dodecano-l,12-diol. Preferência ainda se refere ao neopentil glicol.
Também adequados, além disso, onde apropriados são policarbonatodióis, tais como podem ser obtidos, por exemplo, reagindo fosgênio com excesso dos álcoois de baixa massa molecular mencionados como componentes de síntese para os polióis poliéster.
Onde apropriado é também possível usar poliesterdióis baseados em lactona, os quais são homopolímeros ou copolímeros de lactona, preferivelmente adutos terminados em hidroxila de lactonas com moléculas de partida difuncionais adequadas. Lactonas adequadas incluem preferivelmente aquelas derivadas de compostos da fórmula geral HO-(CH2)z-COOH, no qual z é um número de 1 a 20 e um átomo de hidrogênio de uma unidade metileno pode também ser substituído por um radical alquila C] to C4, Exemplos são ε-caprolactona, β-propiolactona, γ-butyrolactona e/ou metil-γ-caprolactona e também suas misturas. Exemplos de compostos de partida adequados são os álcoois diídricos, de baixo peso molecular, especificados acima como um componente de síntese para os polióis poliéster. Os polímeros correspondentes de ε-caprolactona são particularmente preferidos. Poliésterdióis ou poliéterdióis baixos podem também ser usados como materiais de partida para preparar os polímeros de lactona. Em vez de polímeros de lactonas é possível usar os policondensados quimicamente equivalentes correspondentes dos ácidos hidrocarboxílicos correspondentes as lactonas.
Poliéterdióis são obteníveis em particular polimerizando óxido de etileno, óxido de propileno, óxido de butileno, tetraidrofiirano, óxido de estireno ou epicloridrina com o próprio, na presença, por exemplo, de BF3, ou submetendo esses compostos, sozinhos ou em uma mistura ou em sucessão, à reação de adição com componentes de partida contendo átomos de hidrogênio reativos, tais como álcoois ou aminas, por exemplo, água, etileno glicol, propano-l,2-diol, propano-l,3-diol, 2,2-bis(4-hidroxifenil)propano ou anilina. Preferência particular é dada ao óxido de polipropileno e ao politetraidroíurano com um peso molecular de 240 a 5.000 e em particular de 500 a 4.500. bp inclui somente poliéterdióis consistindo de menos que 20% em peso de óxido de etileno. Poliéterdióis contendo pelo menos 20% em peso são poliéterdióis hidrofílicos os quais são incluídos nos monômeros c).
Quando apropriado é possível usar polihidroxioiefinas, preferivelmente aquelas tendo dois grupos hidroxila terminal, por exemplo, ésteres de cqoo-di-hidroxipolibutadieno, cqco-di-hidroxipolimetacrílico ou éster de cqw-di-hidroxipoliacrílico como monômeros (cl). Tais compostos são conhecidos de, por exemplo, EP-A-0.622.378. Outros polióis adequados são poliacetais, polissiloxanos, e resinas alquid.
Com preferência pelo menos 95% em mol dos dióis bi) são poliésterdióis. Com particular preferência poliésterdióis são usados exclusivamente como diois bi). O módulo de dureza e elasticidade dos poliuretanos pode ser aumentado usando como dióis (b) não somente os dióis bi), mas também dióis de baixo peso molecular (b2) tendo um peso molecular de cerca de 60 a 500, preferivelmente de 62 a 200 g/mol.
Quanto aos monômeros (b2) uso é feito em particular dos componentes da síntese doas alcanodióis de cadeia curta especificados para a preparação de polióis poliéster, preferência sendo dada aos dióis não ramificados tendo 2 a 12 átomos de carbono e um número de átomos de carbono e também ao pentano-l,5-diol e neopentil glicol.
Exemplos de dióis b2) incluem etileno glicol, propano-l,2-diol, propano-l,3-diol, butano-l,3-diol, buteno-l,4-diol, butino-l,4-diol, pentano- 1,5-diol, neopentil glicol, bis(hidroximetil)ciclo-hexanos tais como 1,4-bis(hidroximetil)ciclo-hexano, 2-metilpropano-l,3-diol, metilpentano dióis, e também dietileno glicol, trietileno glicol, tetraetileno glicol, polietileno glicol, dipropileno glicol, polipropileno glicol, dibutileno glicol e polibutileno glicóis. Preferência é dada a álcoois da formula geral HO-(CH2)x-OH, no qual x é um número de 1 a 20, preferivelmente um número de 2 a 20. Seus exemplos são etileno glicol, butano-l,4-diol, hexano-l,6-diol, octano-l,8-diol, e dodecano-l,12-diol. Preferência ainda se refere ao neopentil glicol.
Baseada na quantidade total dos dióis (b), a fração dos dióis (bi) é preferivelmente de 10 a 100% em mol e a fração dos monômeros (b2) é preferivelmente de 0 a 90% em mol. Com preferência particular a relação dos dióis (bl) para os monômeros (b2) é de 0,1:1 a 5:1, mais preferivelmente de 0,2:1 a 2:1.
De modo que os poliuretanos possam obter dispersibilidade em água, eles incluem monômeros (c) os quais são diferentes dos componentes (a), (b), e (d) e os quais transportam pelo menos um grupo isocianato ou pelo menos um grupo o qual é reativo aos grupos isocianato e adicionalmente pelo menos um gmpo hidrofílico ou um grupo o qual pode ser convertido em um grupo hidrofilico, como um componente de síntese. No texto abaixo o termo “grupos hidrofílicos ou grupos potencialmente hidrofílicos” é abreviado para “grupos (potencialmente) hidrofílicos”. Os grupos (potencialmente) hidrofílicos reagem com isocianatos substancialmente mais lentamente do que os gmpos funcionais dos monômeros os quais servem para sintetizar a cadeia principal do polímero. A proporção dos componentes contendo grupos (potencialmente) hidrofílicos como uma fração da quantidade total de componentes (a), (b), (c), (d) e (e) é geralmente calculada tal que a quantidade molar dos grupos (potencialmente) hidrofílicos, baseada na quantidade em peso de todos monômeros (a) a (e), é de 30 a 1.000, preferivelmente de 50 a 500, e mais preferivelmente de 80 a 300 mmol/kg.
Os grupos (potencialmente) hidrofílicos podem ser grupos não iônicos ou, preferivelmente, (potencialmente) iônicos hidrofílicos.
Quanto aos grupos hidrofílicos não iônicos estabilidade particular é possuída pelos ésteres de polietileno glicol composto de preferivelmente de 5 a 100, mais preferivelmente de 10 a 80 unidades de óxido de etileno repetidas. A quantidade de unidades de óxido de polietileno é geralmente de 0 a 10%, preferivelmente de 0 a 6% em peso, baseada na quantidade em peso de todos monômeros (a) a (e).
Monômeros preferidos contendo grupos hidrofílicos não iônicos são óxido de polietileno dióis com pelo menos 20% em peso de óxido de etileno, óxido de polietileno monodióis, e os produtos da reação de um polietileno glicol e um diisocianato o qual transporta um radical de polietileno glicol terminalmente eterificado. Diisocianatos desse tipo e processos para prepará-los são especificados nas patentes US-A 3.905.929 e US-A 3 920 598.
Gmpos hidrofílicos iônicos são, em particular, gmpos aniônicos como o grupo sulfonato, o carboxilato e o fosfato na forma de seus sais de amônio ou metal alcalino e também grupos catiônicos tais como grupos amônio, grupos amino especialmente protonado ou grupos de amônio quaternário.
Grupos hidrofílicos potencialmente iônicos são, em particular, aqueles os quais podem ser convertidos por reações de neutralização, hidrólise ou quatemização simples nos grupos hidrofílicos iônicos mencionados acima - isto é, por exemplo, grupos de ácido carboxílico ou grupos amino terciário.
Monômeros (potencialmente) iônicos (c) são descritos em, por exemplo, Ullmanns Encyklopâdie der technischen Chemie, 4a edição, volume 19, pp. 311-313 ena seção no DE-A-1.495.745, por exemplo.
Monômeros (potencialmente) catiônicos (c) de importância prática particular são, em particular, monômeros contendo grupos amino terciário, exemplos sendo os seguintes: tris-(hidroxialquil)aminas, N,N’-bis(hidroxialquil)alquilaminas, N-hidroxialquil-dialquilaminas, tris(aminoalquil)aminas, N,N5 -bis(aminoalquil)alquilaminas, N-aminoalquil-dialquilaminas, os radicais alquila e unidades alcanodiila dessas aminas terciárias sendo compostas, independentemente um da outra, de 1 a 6 átomos de carbono. Também adequados são poliésteres contendo átomos de nitrogênio terciário e preferivelmente dois gmpos hidroxila terminal, tais como são obteníveis em maneira convencional por meio, por exemplo, de alcoxilando aminas tendo dois átomos de hidrogênio ligados ao nitrogênio da amina, por exemplo, metilamina, anilina ou Ν,Ν'-dimetil-hidrazina. Poliéteres desse tipo geralmente têm um peso molecular de entre 500 a 6.000 g/mol.
Essas aminas terciárias são convertidas nos sais de amônio ou com ácidos, preferivelmente ácidos minerais fortes tais como ácido fosfórico, ácido sulfurico ou ácidos hidrohálicos ou com ácidos orgânicos fortes ou pela reação com agentes de quatemização adequados tais como haletos de alquila C| a Có ou haletos de benzila, por exemplo, brometos ou cloretos.
Monômeros adequados contendo grupos (potencialmente) aniônicos são, comumente, ácidos carboxílicos alifáticos, cicloalifáticos, aralifáticos ou aromáticos e ácidos sulfônicos os quais transportam pelo menos um grupo hidroxila alcoólica ou pelo menos um grupo amino primário ou secundário. Preferência é dada aos ácidos di-hidroxialquilcarboxílicos, especialmente de 3 a 10 átomos de carbono, como são também descritos na U. S-A 3.412.054. Preferência particular é dada aos compostos da fórmula (cj) (cd nos quais R1 e R2 são cada uma (unidade) alcanodiila Ci a C4 e R3 é uma (unidade) alquila Q a C4, e especialmente para ácido dimetilpropiônico (DMPA).
Adequadamente é ainda possuído por ácidos di-hidroxisulfônicos correspondentes e ácidos di-hidroxifosfônicos tal como ácido 2,3-di-hidroxipropanofosfônico.
De outra forma adequados são compostos di-hidroxila tendo um peso molecular de mais que 500 a 10.000 g/mol e pelo menos 2 gmpos carboxilato, os quais são conhecidos de DE-A 3.911.827. Eles podem ser obtidos reagindo compostos di-hidroxila com dianidridos tetracarboxílicos tais como dianidrido piromelítico ou dianidrido ciclopentanotetracarboxílico em uma relação molar de 2:1 a 1,05:1 em uma reação de poliadição. Compostos di-hidroxila particularmente adequados são os monômeros (b2) mencionados como extensores de cadeia e também os dióis (bl).
Monômeros adequados (c) contendo grupos amino reativos ao isocianato incluem ácidos aminocarboxílicos tais como lisina, /3-alanina ou os adutos de diaminas diprimárias alifáticas com ácidos sulfônicos ou carboxílicos α,β-insaturados que são especificados no DE-A 2.034,479.
Tais compostos correspondem, por exemplo, a fórmula (c2) H2N-R4-NH-R5-X (c2) nos quais - R4 e R5 independentemente um do outro são uma unidade alcanodiila Q a C6, preferivelmente etileno, e X é COOH ou S03H.
Compostos particularmente preferidos da fórmula (c2) são ácido N-(2-aminoetil)-2-aminoetanocarboxílico e também ácido N-(2-aminoetil)-2-aminoetanossulfônico e os sais de metal alcalino correspondentes, com Na sendo um contra-íon particularmente preferido.
Preferência particular é também dada aos adutos das diaminas diprimárias alifáticas acima mencionadas com ácido 2-acrilamido-2-metilpropanossulfônico, tais como são descritos em, por exemplo, DE-B 1.954.090.
Onde monômeros contendo grupos potencialmente iônicos são usados, eles podem ser convertidos na forma iônica antes, durante, ou preferivelmente, após a poliadição de isocianato, já que os monômeros iônicos são freqüentemente difíceis de dissolver na mistura da reação. Com preferência particular os grupos sulfonato ou carboxilato estão na forma de seus sais com um íon de metal alcalino ou com um íon de amônio como contra-íon.
Os monômeros (d), os quais são diferentes dos monômeros (a) a (c) e os quais são também, onde apropriado, constituintes do poliuretano, servem geralmente para reticular ou estender a cadeia. Em geral, eles são álcoois monofenólicos com uma funcionalidade de mais que duas aminas com dois ou mais grupos amino primário e/ou secundário, e compostos os quais transportam não somente um ou mais grupos hidroxila alcoólica, mas também um ou mais grupos amino primário e/ou secundário. Álcoois com uma funcionalidade de mais que dois que podem ser usados para ajustar um certo grau de ramificação ou reticulação são, por exemplo, trimetilolpropanol, glicerol ou sacarose.
Outros os quais são levados em consideração são monoálcoois os quais assim como o grupo hidroxila transportam um outro grupo reativo ao isocianato, tais como monoálcoois contendo um ou mais grupos amino primário e/ou secundário, um exemplo sendo monoetanolamina.
Poliaminas tendo dois ou mais grupos amino primário e/ou secundário são usadas em particular quando reticulação ou extensão da cadeia está para ocorrer na presença de água, já que aminas geralmente reagem mais rápidas com isocianatos do que os álcoois ou água. Isso é freqüentemente necessário quando o desejo é por dispersões aquosas de poliuretanos reticulados ou de poliuretanos tendo um alto peso molar. Em tais casos um procedimento é seguido nos quais pré-polímeros contendo isocianato são preparados, são dispersados rapidamente em água, e então são estendidos em cadeia ou reticulados adicionando compostos tendo dois ou mais grupos amino reativos ao isocianato.
Aminas adequadas para esse propósito são geralmente aminas polifuncionais da faixa de peso molecar de 32 a 500 g/mol, preferivelmente de 60 a 300 g/mol, a qual contém pelo menos dois grupos amino selecionados do grupo que consiste de grupos amino primário e secundário. Seus exemplos são diaminas tais como diaminoetano, diaminopropanos, diaminobutanos, diaminohexanos, piperazina, 2,5-dimetilpiperazina, amino-3-aminometil-3,5,5-trimetilciclo-hexano (isoforonadiamina, IPDA), 4,4’-diaminodiciclo-hexilmetano, 1,4-diaminociclo-hexano, aminoetiletanolamina, hidrazina, hidrato de hidrazina ou triaminas tais como dietilenetriamina ou 1,8-diamino-4-aminometiloctano.
As aminas podem também ser empregadas na forma de bloco, por exemplo, na forma das cetiminas correspondentes (ver CA-A 1.129.128, por exemplo), cetazinas (ver, US-A 4.269.748, por exemplo) ou sais de amina (ver US-A 4.292.226). Oxazolidinas também, como usadas, por exemplo, na US-A 4.192.937, constituem poliaminas em bloco as quais, para a preparação dos poliuretanos da invenção, podem ser usadas para estender cadeia dos pré-polímeros. Onde tais poliaminas em bloco são usadas, elas são geralmente misturas com pré-polímeros na ausência de água para formar uma mistura a qual é subseqüentemente combinada com a dispersão de água ou com parte da dispersão de água, tal que as poliaminas correspondentes são liberadas pela hidrólise. É preferido usar misturas de diaminas e triaminas, mais particularmente misturas de isoforonadiamina (IPDA) e dietílenotriamina (DETA).
Os poliuretanos compreendem preferivelmente de 1 a 30% em mol, mais preferivelmente de 4 a 25% em mol, baseados na quantidade total de componentes (b) e (d), de uma poliamina tendo pelo menos dois grupos amino reativos ao isocianato, como monômeros (d).
Para o mesmo propósito é também possível como monômeros (d) usar isocianatos tendo uma funcionalidade de mais que dois. Exemplos de compostos comercialmente comuns incluem o isocianato ou o biureto de diisocianato de hexametileno.
Monômeros (e), os quais são usados adicionalmente se desejados, são monoisocianatos, monoálcoois, e aminas mono-primárias e secundárias. Sua proporção é em geral não mais que 10% em mol, baseada na quantidade molar total dos monômeros. Esses compostos monofuncionais normalmente transportam outros grupos funcionais tais como grupos olefínicos ou grupos carbonila, e servem para introduzir grupos funcionais no poliuretano que permitem a dispersão ou a reticulação ou outra reação análoga ao polímero do poliuretano. Monômeros adequados para esse propósito são aqueles tais como isopropenil-a,a-dimetilbenzil isocianato (TMI) e ésteres de ácido acrílico ou metacrílico tais como acrilato de hidroxietila ou metacrilato de hidroxietila.
Revestimentos tendo um perfil particularmente bom de propriedades são obtidos em particular quando substancialmente somente diisocianatos alifáticos, diisocianatos cicloalifáticos ou diisocianatos aralifáticos são usados como monômeros (a).
Essa combinação de monômero é surpreendentemente suplementada, como componente (c), pelos sais de metal alcalino de ácidos diaminosulfônicos, especialmente pelo ácido N-(2-aminoetil)-2-aminoetanossulfônico e/ou seus sais de metal alcalino correspondentes, o sal Na sendo o mais adequado, e por uma mistura de DETA/PIDA como componente (d).
Dentro do campo da química de poliuretano é de conhecimento geral como o peso molecular dos poliuretanos pode ser ajustado através da escolha das proporções dos monômeros inter-reativos e da média aritmética do número de grupos funcionais reativos por molécula.
Normalmente os componentes (a) a (e) e também suas quantidades molares respectivas são selecionados tal que a relação A:B, onde A é a quantidade molar de gmpos isocianato e B é a soma da quantidade molar de grupos hidroxila e a quantidade molar dos grupos funcionais os quais são capazes de reagir com isocianatos em uma reação de adição, é de 0,5:1 a 2:1, preferivelmente de 0,8:1 a 1,5, mais preferivelmente 0,9:1 a 1,2:1. Como preferência muito particular a relação A:B é tão próxima quanto possível de 1:1.
Os monômeros (a) a (e) empregados transportam em média usualmente de 1,5 a 2,5, preferivelmente 1,9 a 2,1 mais preferivelmente 2,0 grupos isocianato e/ou grupos funcionais os quais são capazes de reagir com isocianatos em uma reação de adição. A poliadição de componentes (a) a (e) para a preparação dos poliuretanos ocorre preferivelmente em temperaturas de reação de até 180°C, mais preferivelmente até 150°C, sob pressão atmosférica ou sob a pressão autógena. A preparação de poliuretanos e das dispersões aquosas de polruretano é conhecida pela pessoa versada.
Onde carbodiimidas são para ser ligadas ao poliuretano, é possível durante a preparação de poliuretanos usar carbodiimidas contendo grupos isocianato terminal (ver acima) como diisocianatos a) na quantidade desejada. O polímero é composto preferivelmente de pelo menos 40% em peso, mais preferivelmente pelo menos 60% em peso e, com preferência particular, pelo menos 80% em peso do que são chamados monômeros principais.
Os monômeros principais são selecionados dos (met)acrilatos de alquila C1-C20, ésteres de vinila de ácidos carboxílicos compreendendo até 20 átomos de carbono, vinilaromáticos tendo até 20 átomos de carbono, nitrilas etilenicamente insaturadas, haletos de vinila, éteres de vinila de álcoois compreendendo 1 a 10 átomos de carbono, hidrocarbonetos alifáticos tendo 2 a 8 átomos de carbono e uma ou mais ligações duplas, e misturas desses monômeros.
Exemplos incluem ésteres de alquila de ácido (met)acrílico tendo um radical alquila Ci-Qo, tais como metacrilato de metila, acrilato de metila, acrilato de n-butila, acrilato de etila e acrilato de 2-etil-hexila.
Em particular, misturas dos ésteres de alquila de ácido (met)acrílico também são adequadas. Ésteres de vinila de ácidos carboxílicos tendo 1 a 20 átomos de carbono são, por exemplo, laurato de vinila, estearato de vinila, propionato de vinila, ésteres de vinila de ácido versático, e acetato de vinila.
Compostos vinilaromáticos adequados incluem viniltolueno, a- e p-metilestireno, a-butilestireno, 4-n-butilestireno, 4-n-decilestireno, e, preferivelmente, estireno. Exemplos de nitrila são acrilonitrila e metacrilonitrila.
Os haletos de vinila são compostos etilenicamente insaturados substituídos por cloro, fluoro, ou bromo, preferivelmente cloreto de vinila e cloreto de vinilideno.
Exemplos de éteres de vinila incluem metil vinil éter e vinil isobutil éter. Preferência é dada a éteres de vinila de álcoois compreendendo 1 a 4 átomos de carbono.
Quanto a hidrocarbonetos tendo 2 a 8 átomos de carbono e menção a uma ou duas ligações duplas olefínicas podem ser feitos de etileno, propileno, butadieno, isopreno e cloropreno.
Monômeros principais preferidos são Ci a Cio alquil acrilatos e metacrilatos, especialmente C] a C8 alquil acrilatos e metacrilatos e vinilaromáticos, especialmente estireno e suas misturas.
Igualmente preferidos como monômeros principais são ésteres de vinila e hidrocarbonetos alifáticos, e suas misturas, por exemplo, acetato de vinila, etileno, e suas misturas.
Preferência muito particular é dada a acrilato de metila, metacrilato de metila, acrilato de etila, acrilato de n-butila, acrilato de n-hexila, acrilato de octila, e acrilato de 2-etil-hexila, estireno e mistura desses monômeros.
Além dos monômeros principais o polímero pode compreender outros monômeros, por exemplo, monômeros contendo grupos de ácido carboxílico, sulfônico ou fosfônico. Grupos de ácido carboxílico são preferidos. Exemplos que podem ser mencionados incluem ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido itacônico, ácido maleico e ácido íumárico.
Outros monômeros são, por exemplo, monômeros também compreendendo grupos hidroxila, especialmente (met)acrilatos de hídroxialquila Q-Cio, e (met)acrilamida.
Outros monômeros que podem adicionalmente ser mencionados incluem mono(met)acrilato de feniloxietil glicol, acrilato de glicidila, metacrilato de glicidila, e (met)acrilatos de amino tal como (met)acrilato de 2-aminoetila.
Outros monômeros que podem também ser mencionados são monômeros de reticulação. O polímero é composto preferivelmente de pelo menos 40% em peso, em particular pelo menos 60% em peso, e muito preferivelmente pelo menos 80% em peso de (met)acrilatos de alquila C1-C20, especialmente C1-C10.
Em uma modalidade preferida 0 polímero é preparado pela polimerização em emulsão e é, portanto, um polímero em emulsão.
Polímero pode também ser preparado, entretanto, pela polimerização em solução seguida pela dispersão em água.
Quanto ao adesivo: Em resumo, 0 adesivo é preferivelmente um adesivo aquoso. . Para esse propósito 0 aglutinante polimérico está preferivelmente na forma de uma dispersão aquosa. Outros aditivos podem ser adicionados facilmente à dispersão aquosa do aglutinante polimérico.
Em particular é possível para compostos I simplesmente ser agitados na dispersão aquosa. A quantidade de compostos I é preferivelmente 0,1 a 10 partes em peso, mais preferivelmente 0,2 a 8 partes em peso, por 100% em peso do aglutinante polimérico (sólidos, sem água). O adesivo usado de acordo com 0 processo da invenção compreende preferivelmente 0,0001 a 0,1 mol, preferivelmente 0,0005 a 0,1 mol, mais preferivelmente 0,001 a 0,1 mol de gmpos carbodiimida por 100 g de adesivo; água ou outros solventes orgânicos com um ponto de ebulição abaixo de 150°C a 1 bar não são levados em consideração no contexto da quantidade em peso do adesivo, em particular quantidade de gmpos carbodiimida não é maior do que 0,05 mol/100 g de adesivo.
Em particular pelo menos 80% em mol, mais preferivelmente pelo menos 90% em mol e muito preferivelmente 100% em mol dos grupos carbodiimida presentes no adesivo são grupos carbodiimida do composto I.
Outros aditivos são, por exemplo, agentes espessantes, assistentes de fluxo, desespumantes, e pigmentos.
Quanto ao processo: No processo da invenção é possível para quaisquer substratos desejados ser ligado um ao outro.
Em particular o processo pode ser empregado para produzir móveis, veículos, tais como para ligar estofamentos do interior do veículo, por exemplo, ou para produzir sapato.
Uma pluralidade de substratos não flexíveis podem ser ligados um ao outro, e também substratos não flexíveis, por exemplo, placas ou outros partes conformadas, podem ser ligadas umas as outras.
Com particular preferência o processo da invenção é um processo de laminação, nos quais substratos não flexíveis são adesivamente ligados (laminados) a um substrato plano flexível.
Por um substrato flexível significa um substrato plano o qual com uma área de 50 x 50, mantém-se paralelo à superfície da terra em um lado, curvas como resultado de seu peso inerente. O substrato é preferivelmente aquele o qual pode ser enrolado em volta de tambores tendo um diâmetro externo de 80 cm.
Os substratos flexíveis são preferivelmente substratos planos com uma espessura de menos que 10 mm, em particular menos que 5 mm, mais preferivelmente menos que 0,5 mm, e muito preferivelmente menos que 0,3 mm.
Os substratos podem em particular compreender folhas de polímero, folhas de metal, não tecidos produzidos de fibras sintéticas ou naturais, papel revestido ou não revestido, ou outros compensados de madeira real ou imitação.
Particular preferência é dada a folhas de polímeros, por exemplo, películas de poliéster, tal como tereftalato de polietileno, poliolefmas tal como cloreto de polietileno, polipropileno ou polivinila, de copolímeros de poliacetato, poliestireno ou estireno. O substrato flexível pode ter sido pré-tratado, por exemplo, revestido com promotores de adesivo. O substrato flexível pode também ter sido construído das duas ou mais camadas; consideração pode ser feita, por exemplo, a uma camada de suporte produzida dos polímeros acima, aplicada a nm ou ambos os lados de dita camada de suporte, revestimentos decorativos ou de proteção; também adequado, em particular, é um substrato de multicamadas o qual compreende uma camada de polímeros espumados. O substrato não flexível pode ser um molde, cuja forma externa é retida mesmo se ele é carregado com seu peso inerente, sendo mantido, por exemplo, manuseando livremente, em apenas um ponto arbitrário.
Os detalhes acima se referem a condições padrões (21°C, 1 bar). O substrato não flexível pode ser de madeira ou plástico, por exemplo, ABS (acrilonitri 1 a-butadieno-estireno). Ele pode, por exemplo, ser madeira sólida ou compensado, compensados de madeira dura ou painéis de fibra de densidade média (MDF). O substrato não flexível pode em particular compreender partes conformadas construídas de fibras ou lascas sintéticas ou naturais. A conformação das partes conformadas é arbitrária.
No processo da invenção é possível primeiro revestir o substrato não flexível com o adesivo e, após secagem se apropriado, laminar o substrato flexível sobre o mesmo.
No processo da invenção, entretanto, é possível, em particular, revestir o substrato flexível com adesivo. Revestimento pode ocorrer de acordo com os métodos de aplicação comuns. Revestimento é seguido pela secagem, preferivelmente em temperatura ambiente ou temperaturas de até 80°C, de modo a remover água ou outros solventes, após o qual o substrato flexível revestido pode ser laminado. A quantidade de adesivo aplicado (ao substrato flexível ou não flexível) é preferivelmente 0,5 a 100 g/m2, mais preferivelmente 2 a 80 g/m2, mais preferivelmente 10 a 70 g/m . O substrato revestido pelo adesivo pode ser armazenado. O substrato flexível revestido pode ser enrolado após secagem, se apropriado, ocorrendo. Processamento adiante é geralmente precedido pelo armazenamento ou transporte, de modo que um tempo de mais que uma semana, ou mais que 3 semanas, ou em particular mais que 6 semanas, ou mais que 10 semanas, transcorre antes de outro processamento. O substrato flexível revestido é estável sob armazenar; isto é, mesmo após o tempo de armazenamento de várias semanas, o substrato revestido pode ser processado com os mesmos bons resultados.
Para ligação adesiva ao substrato não flexível, as partes a serem ligadas são unidas. A temperatura na camada adesiva é preferivelmente de 20 a 200°C, mais preferivelmente de 30 a 180°C. O substrato flexível revestido pode adequadamente ser aquecido para temperaturas correspondentes para esse propósito.
Ligação do adesivo ocorre preferivelmente sob pressão, para cujo propósito as partes a serem ligadas podem ser prensadas juntas, por exemplo, com uma pressão de 0,05 a 50 N/mm .
Os conjuntos obtiveram alta resistência mecânica descrita mesmo em temperaturas elevadas (estabilidade térmica) ou sob condições climáticas altamente flutuantes (resistência climática). Esses bons resultados são alcançados mesmo se o substrato flexível revestido tiver sido armazenado por um tempo longo antes da ligação, por exemplo, mais do que 3 meses.
Adicionalmente a estabilidade do plastificante, a resistência ao arranhão e resistência ao bloqueio são boas. O agente de reticulação I de carbodiimida é estável sob armazenamento na forma pura, em água e na dispersão aquosa, e pode ser facilmente emulsificado em água. O processo da invenção é de particular importância na indústria de automóveis e móveis, incluindo, por exemplo, na ligação de adesivos de substratos flexíveis para partes internas de automóveis, tais como pára-brisa de carro, estofamentos internos das portas, e compartimentos do porta-malas.
Exemplos Síntese Exemplo 1 250 de carbodiimida baseada em TMXDI tendo um teor de NCO de 6,7% em peso foram carregadas para um frasco com agitação. 250 g de óxido de polietileno diol tendo um peso molecular numérico médio de 500 g foram adicionadas e a mistura foi aquecida para 120°C. Após agitação por 3 horas o teor de NCO da porção tinha caído para < 0,1% em peso. O óleo amarelado foi obtido o qual foi facilmente emulsificável em água sacudindo. A viscosidade a 50°C era 2280 mPas.
Exemplo Comparativo 1 250 de carbodiimida baseada em TMXDI tendo um teor de NCO de 6,7% em peso foram carregadas a um frasco com agitação. 250 g de monometil éter de óxido de polietileno tendo um peso molecular numérico médio de 500 g foram adicionadas e a mistura foi aquecida para 120°C. Após agitação por 3 horas o teor de NCO da porção tinha caído para <0,1% em peso. O óleo amarelado foi obtido o qual foi facilmente emulsificável em água sacudindo. A viscosidade a 50°C era 795 mPas. Síntese de uma dispersão de poliuretano: Uma dispersão de poliuretano foi preparada de acordo com exemplo 3 de of DE-A 2.804.609, mas substituindo o diisocianato de tolueno pela quantidade equimolar de diisocianato de isoforona.
Teste: As porções de adesivo listadas na tabela foram preparadas: Quantidades dadas em gramas.
Collacral® LR8989 é um agente espessante associativo de poliuretano de BAF AG. Após condições diferentes de armazenamento, as porções de adesivo foram submetidas a um teste de estabilidade térmica.
Para esse propósito, as porções de adesivo foram removidas em um compensado de madeira dura medindo 200 x 200 mm, usando um doutor de aro de 2 mm, e foram secadas a 60°C por 5 minutos. A camada de adesivo foi então aquecida para 80°C por meio de uma prensa aquecível e uma folha de PVC de Benecke, medindo 200 x 200 mm, foi laminada sobre uma pressão de 0,1 N/mm2 por 30 segundos de modo que a área de adesão fosse 200 x 170 mm em tamanho.
Seguindo aplicação do adesivo, secagem e prensagem, as espécies foram condicionadas em temperatura ambiente por 24 horas e então a folha de PVC foi cortada em tiras de 30 mm de largura com um espaço de 10 mm entre elas. Nessa operação, somente a folha foi pré-tratada; o compensado de madeira dura permaneceu não danificado. As tiras intermediárias de 10 mm foram removidas, as extremidades das tiras do teste remanescentes foram dobradas sobre um ângulo de 180° em um lado, e o painel foi montado verticalmente em uma cabine de secagem com ar forçado de modo que as extremidades das tiras de teste do outro lado foram para o topo. A cabine de secagem foi aquecida a 40°C.
Um peso de 300 g foi ligado para as extremidades descascada das tiras do teste, e a margem da ligação foi marcada como um ponto de partida para o teste. O teste começa a 40°C. Em intervalos de 30 minutos a temperatura é aumentada por 10°C. Na fase de aquecimento não existe carga nas tiras de teste. O parâmetro avaliado é a temperatura, medida em °C, a qual a ligação do adesivo está incompleta. O teste termina quando as tiras de teste são descoladas por mais que 130 milímetros.
Teste 1: Estabilidade térmica (TS) após armazenamento do conjunto adesivamente ligado em RT por 24 horas.
Distância percorrida em mm na temperatura média respectiva, médias de cinco medições Teste 2: TS após 4 semanas de armazenamento da formulação de adesivo em temperatura ambiente. Somente então foi o compensado de madeira dura revestido com adesivo e a folha de PVC laminados para o mesmo após secagem.
Distância percorrida em mm na temperatura de teste respectiva, médias de cinco medições No teste 3, o compensado de madeira dura revestido com a porção de adesivo foi armazenado em RT por 4 semanas e somente então foi a folha de PVC laminada.
Distância percorrida em mm na temperatura de teste respectiva, médias de cinco medições