BRPI0515768B1 - Tap for dispensing liquids contained in containers - Google Patents
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Abstract
"torneira para dispensar líquidos contidos em recipientes". composta de um corpo (3) feito de uma peça única que compreende um membro de suporte (5) do qual a boca que dispensa o líquido (7) e a projeção da boca por onde entra o ar, um membro de empurro resiliente (11) que permite/evita o dispensamento dos líquidos; asas adjacentes (12) e um membro válvula (14) contido dentro do corpo (3) e adaptado para unir-se à ponta da boca do recipiente a fim de abri-la ou fechá-la, e adaptar-se para subseqüente ligação ao membro resiliente (11) para abrir e fechar a abertura do dispensamento de líquido.
Description
Torneira para dispensar líquidos contidos em recipientes Campo técnico da invenção O presente invento se refere a uma torneira para dispensar líquidos contidos em recipientes, em particular recipientes rígidos ou os chamados “bolsa em caixa” (bag-in-box). A seguinte descrição se refere à aplicação de dita torneira num recipiente rígido, usado geralmente para conter água ou líquidos similares; embora, desde já a torneira inventada, com umas poucas adaptações (eliminação de boquilhas para entrada de ar e criação de um desenho adaptado para sua colocação numa abertura de fixação para este tipo de torneiras), pode utilizar-se também para recipientes de tipo “bolsa em caixa” ou outros tipos de recipientes. Estado da técnica Neste campo, se conhecem muito poucos desenhos de torneiras para dispensar água contida em recipientes rígidos; todos se caracterizam por ter grande número de partes, algumas das quais resultam muito custosas devido a sua natureza, dando como resultado uma torneira altamente custosa que não se pode utilizar na prática, já que afeta consideravelmente o custo final do produto líquido-recipiente-torneira, um custo gerado pelas etapas de estampa e montagem.
As torneiras conhecidas são custosas porque, em suas aplicações com recipientes rígidos, para evitar ter que esburacar o recipiente a fim que o ar entre enquanto o líquido sai, a torneira deve estar equipado com pelo menos uma passagem de ar capaz de acionar-se (quer dizer, abrir-se e fechar-se) junto com a passagem de dispensação de líquidos. Contudo, todas as torneiras existentes estabelecem que as duas passagens antes mencionadas se colocam uma sobre a outra com respeito ao eixo de dispensação de líquido. Isto obriga a que o mecanismo de controle da torneira esteja composto de duas peças para poder alcançar a selagem e o funcionamento. Ademais, a peça externa de controle (quer dizer, um tipo de botão de pressão resiliente com forma de domo), que deve considerar-se separadamente do pistão de controle, é uma peça muito custosa de material plástico resiliente. Do mesmo modo, existem torneiras com passagens para ar compostos de várias partes que se abrem por rotação (e não por pressão sobre uma membrana resiliente) e que possuem um selo cilíndrico; porém, apresentam diversos problemas, por exemplo, não se fecham automaticamente, quer dizer, o usuário deve fechá-los manualmente, não possuem selo de garantia, etc.
Além disso, as torneiras conhecidas, ao ser montadas no colo de um recipiente, não podem orientar-se a vontade (já que ao chegar ao fim da sua rosca ficam bloqueadas e já não podem mover-se) e, portanto, requerem que a área posterior da torneira (área com rosca + área do corpo + empacotamento que permite um movimento relativo especialmente adaptado para orientar o corpo) consta de três peças, para poder obter a selagem, funcionamento e orientação; ou requerem que o usuário coloque o recipiente conectado à torneira de maneira que a torneira corretamente orientada permita a saída do líquido. Do mesmo modo, para o caso dos corpos compostos somente por uma peça e não três, como o descrito anteriormente, se requere uma configuração específica no gargalo do recipiente (é necessário calcular adequadamente o início da rosca no gargalo do recipiente e no corpo da torneira para poder orientar a torneira no fim do seu parafusado) para poder colocar a peça imediatamente na sua posição correta. Solução proposta pela invenção O objetivo do presente invento é solucionar os problemas dos inventos acima mencionados, proporcionando uma torneira composta de um número mínimo de partes com a conseqüente redução de custo, desenvolvendo na prática o mecanismo de controle externo somente numa peça com o corpo de apoio, fabricado num único material e utilizando técnicas tradicionais de prensado não complexas.
Outro objetivo do presente invento é proporcionar uma torneira, segundo o mencionado anteriormente, equipado com pelo menos uma passagem de ar localizado em posição lateral à passagem de dispensação de líquido com respeito à direção de dispensação de líquido. Esta disposição permite simplificar consideravelmente a configuração final da torneira e melhorar sua funcionalidade.
Outro objetivo do presente invento é proporcionar uma torneira, segundo mencionado anteriormente, equipada com um selo de garantia anti-adulteração, e que devido a sua configuração não possa remover-se nem instalar-se novamente num recipiente, proporcionando assim dupla garantia.
Outro objetivo do presente invento é proporcionar uma torneira, segundo o descrito anteriormente, que se pode instalar em qualquer tipo de recipiente, independentemente das maquinarias de posicionamento por torção ou pressão com que atualmente vêm equipadas as linhas para conectar ditos recipientes: a instalação ocorre sem danificar de nenhuma maneira a estrutura interna do selo de garantia externo da torneira inventada.
Outro objetivo do presente invento é proporcionar uma torneira, segundo o descrito anteriormente, equipado com uns ajustes que garantam um impulso de volta resiliente do mecanismo de controle externo a sua posição inicial de repouso, proporcionando um melhor selo contra o filtrado de líquidos no caso de dispensação prolongada (e, portanto, impulso no mecanismo de controle externo).
Outro objetivo do presente invento é proporcionar uma torneira, segundo o mencionado anteriormente, que, uma vez montado no gargalo da garrafa, pode ser orientado a vontade pelo usuário, quem não estará obrigado a colocar a garrafa antes da dispensação, dependendo da posição da torneira.
Outro objetivo do presente invento é proporcionar uma torneira, segundo o mencionado anteriormente, que se pode adaptar, com pequenos ajustes dimensionais, a todos os gargalos de recipientes conhecidos, aproveitando a configuração dos gargalos sem modificá-la. Mais especificamente, a torneira inventada se sujeitará na enchanfradura normalmente utilizada para sujeitar o selo de garantia de uma torneira normal para recipientes: a configuração do gargalo do recipiente, tal como se conhece, está em realidade equipada com uma rosca para enroscar e desenrascar a torneira e uma enchanfradura que permite, ao montar a torneira em si, ajustar inamovivelmente o selo de garantia.
Descricãq dos desenhos Os objetivos e vantagens do invento mencionados anteriormente, como se detalhará na seguinte descrição, se obtém mediante uma torneira dispensadora como se estabelece na reivindicação 1. As representações preferidas e variações não comuns do presente invento se estabelecem nas reivindicações dependentes. O presente invento se descreverá melhor mediante algumas representações expostas no presente documento, previstas, como exemplo não limitante, mediante os desenhos adjuntos, nos quais: - a figura 1 é uma vista em perspectiva da representação da torneira de acordo com o presente invento; - a figura 2 é outra vista em perspectiva da torneira da figura 1 equipada com uma primeira variação do selo de garantia; - Δ figura 3 é uma vista detalhada da torneira na figura 1; - a figura 4 é uma vista em perspectiva de uma segunda variação do selo de garantia, de tipo sino, equipado com um selo de garantia que, depois de ser aberto, deixa o selo aderido ao corpo e, portanto, ao recipiente, assinalado que foi aberto; - a figura 5 é uma vista transversal do corpo da torneira na figura 1; - a figura 6 é uma vista detalhada de uma parte (área A) do corpo na figura 5; - a figura 7 é uma vista detalhada de uma parte (área B) do corpo na figura 5; - a figura 8 é uma vista em perspectiva de uma representação do mecanismo de válvula do invento; - a figura 9 é uma vista lateral do mecanismo de válvula da figura 8; - a figura 10 é uma vista transversal ao longo da linha X-X na figura 9; -afigura 11 é uma vista transversal da torneira na figura 1 com um selo de garantia fechado; - a figura 12 é uma vista transversal da torneira na figura 1 com o selo de garantia da figura 4; - a figura 13 é uma vista frontal do cabeçal da torneira na figura 1; - a figura 14 é uma vista transversal da torneira na figura 1; - a figura 15 é uma vista detalhada de uma parte (área C) do corpo na figura 14; e -AS figura 16 a 18 são vistas transversais de algumas configurações de realização do mecanismo de pressão resiliente da torneira inventada.
Com referência às figuras, se descreve uma representação preferida e não limitante da torneira dispensadora 1 do invento. Será imediatamente óbvio para uma pessoa entendida na matéria que a torneira descrita pode fabricar-se em formas, tamanhos e partes equivalentes, e que pode ser utilizado para diversos tipos de recipientes, como o chamado “bolsa em caixa” entre outros.
Descricão detalhada da forma preferencial de realização Como se mostra nas figuras, a torneira 1 segundo o presente é utiliza para dispensar líquidos de um recipiente (rígido ou do tipo “bolsa em caixa”, que não se mostra no presente documento) e, primeiramente, se encontra composto de um corpo 3 numa peça única que inclui: um mecanismo de suporte 5 do que se projeta um cabeçal 6, que está equipado com pelo menos uma boquilha 7 para despensar líquidos e pelo menos uma boquilha 9 para permitir a entrada de ar ao interior do recipiente (cuja boquilha 10 pode se ver em algumas das Figuras) em paralelo com o líquido que sai do recipiente. A cabeça 6 também está equipada com pelo menos um mecanismo de empurro resiliente 11 adaptado para permitir ou evitar a dispensação de líquidos, com juntas aladas 12 de um tipo geralmente conhecido.
Uma das características da torneira inventada 1 é, tal como se observa, as boquilhas para entrada de ar 9 (que na prática são dois), localizadas lateralmente com respeito da boquilha dispensadora de líquido 7; dita disposição, que se pode apreciar melhor na figura 13, permite realizar uma série de passagens 9 que são integradas no corpo 3 e se juntam em 60 com a parte superior do corpo, criando assim uma câmara de ar adequada separada da câmara de líquido. A torneira 1 também consiste de pelo menos um mecanismo de válvula 14 contido dentro do corpo 3 e adaptado para sujeitar, num de seus extremos, à boquilha de saída 10 do recipiente para abri-la ou fechá-la; do mesmo modo, o mecanismo de válvula 14 está adaptado para sujeitar o mecanismo de impulso resiliente 11 para abrir e fechar a abertura de dispensação de líquido.
Na representação mostrada, o mecanismo de válvula 14 se compõe de um corpo basicamente cônico de cujo vértice parte um tubo alongado 15, adaptado para sujeitar o mecanismo de impulso resiliente 11 e desenhado, como pode ser apreciado na figura 8, com uma configuração em forma de cruz, para aliviar seu peso. O mecanismo de válvula 14 também está equipado, no extremo oposto com respeito ao que serve de origem para o tubo 15, com uma borda de selagem 14’, responsável pelo selo principal do corpo 3 da torneira 1 ao entrar em contato com ele, como se pode apreciar melhor nas figuras 11,12 e 14. Dita borda de selagem 14’ fecha simultaneamente a passagem de ar e a passagem de líquido.
Outra característica da torneira inventada 1 é que o mecanismo de válvula 14 pode ser equipado com um meio resiliente 16 adaptado para proporcionar ao mecanismo de válvula 14 um impulso para manter a torneira 1 fechado quando não se realiza a dispensação. Em particular, o meio resiliente 16 se compõe de uma mola helicoidal, que pode ser integrado num corpo único com o mecanismo de válvula 14, e está fabricado do mesmo material que o do mecanismo de válvula 14. Também é possível, e recomendável, fabricar o meio resiliente 16 do mesmo material do que estão compostos o corpo 3 e o sino 27, para ter em conta, e simplificar, os possíveis problemas relacionados com a reciclagem de materiais plásticos.
As figuras ilustram melhor a configuração com forma de espiral da mola 16, usualmente fabricada com um material plástico sólido e resiliente. Dita mola 16 permite uma alta ductilidade no concernente à força de fechamento que se aplica ao sistema, já que é a suficiente para mudar ligeiramente a configuração e grossura da mola 16 para obter uma maior ou menor força de fechamento.
Em particular, tal como se mostra, o mecanismo de impulso resiliente 11 se compõe de uma membrana adaptada para ser impulsionada até o corpo 3 da torneira 1 para permitir a dispensação de líquido e está adaptado, quando o impulso de dispensação cessa, para voltar a sua posição inicial. Dita membrana 11 se une, tal como se pode apreciar, integralmente com o corpo 3 da torneira 1, através de processos tradicionais de prensado, que permitem obter as duas características de resiliência para o mecanismo de impulso 11 e rigidez para o corpo 3, operando só em configurações de peça. O mecanismo de impulso resiliente 11 consiste usualmente de uma configuração transversal com forma de domo e está equipado com pelo menos um bico 20 adaptado para proporcionar, junto com a curvatura de domo, uma força de impulso para regressar o mecanismo resiliente 11a sua posição de repouso quando não há impulsos nele. Uma base 21 também está presente para sujeitar o tubo 15 do mecanismo de válvula 14.
Como na variação mostrada nas Figuras 16 a 18, o mecanismo de impulso resiliente 11 pode realizar-se com uma configuração transversal com forma de domo, e dito domo se compõe de uma variedade de degraus concêntricos 80 adaptados para proporcionar uma força de impulso para poder regressar o mecanismo resiliente 11a sua posição de repouso quando não há impulsos nele.
Ademais das mostradas, outras configurações de realização do mecanismo resiliente 11 são obviamente possíveis, o qual pode melhorar sua eficiência operativa. O mecanismo resiliente 11 opera quando está sujeito a uma força de pressão (usualmente a força do dedo do usuário) que tende a empurrá-lo até o interior da torneira 1: dita força produz uma distorção na parte convexa do mecanismo resiliente 11 enquanto que, ao mesmo tempo com dita distorção, ocorre uma flexão das paredes do bico 20 para fora, e dita distorção, quando cessa a força de pressão exercida, ajuda a regressar o mecanismo resiliente 11 a sua posição de repouso. Nesse momento ocorrem duas forças de retorno: uma causada pelo retorno da parte convexa a sua posição e a outra pelo retorno das duas paredes do bico 20.
Outra característica da torneira 1 inventada é que confere melhor segurança contra a adulteração do líquido dentro do recipiente: com dito propósito, a torneira 1 também se equipa com pelo menos um selo de garantia 22 adaptado para provar que não foi adulterada a torneira 1.
De acordo com a primeira variação, o selo de garantia 22 se pode compor de pelo menos uma primeira coberta 23’ para o mecanismo resiliente 11 e uma segunda coberta 23” para a boquilha 7, 9 do cabeçal 5. A primeira coberta 23’ se conecta com gonzos (através de um primeiro braço 24’) e está fabricada numa única peça com o corpo 3, e está conectada, através de um segundo braço 24”, à segunda coberta 23”. Do mesmo modo, o segundo braço 24” está equipado com pelo menos uma cavilha 25, adaptada para sujeitar o selo 22 ou adaptada para causar uma soldadura quente do selo 22 no corpo 3. Adicionalmente, a segunda coberta 23” usualmente está equipada com uma lingüeta 26 para abrir o selo de garantia 22 antes de utilizar a torneira 1. A primeira coberta 23’ está equipada, na sua parte externa, com um contorno plano que proporciona uma superfície plana de apoio, que permite seu armazenamento em supermercados ou outros locais comerciais. Do mesmo modo, durante sua manipulação, dita superfície permite que se empilhe um recipiente sobre outro, evitando que o botão inferior seja colado.
Como alternativa não limitante, o selo de garantia 22 pode estar composto de um sino 27 colocado sobre o mecanismo de impulso resiliente 11 e assegurada e imobilizada ao corpo 3. O sino 27 se assegura usualmente ao corpo 3 mediante uma faixa 33 adaptada para ser afastada ao sino 27; dita faixa 33 está equipada com múltiplos chanfraduras 34 para sujeitar o corpo 3 e permitir a remoção da faixa 33 do sino 27 mediante um movimento rotativo ao abri-lo. Outra função das chanfraduras 34 é evitar que a faixa 33 rote e permitir que o sino 27 rote durante a montagem da torneira 1 no recipiente mediante maquinarias de montagens rotativas, já que as chanfraduras 34 ficarão acopladas com chanfraduras similares 38 que pode ser encontradas no corpo 3. Do mesmo modo, o acoplado anti-rotação permite que a máquina, que coloca a torneira no recipiente, aplique e descarregue sua força contra o selo de garantia do sino, transmitindo toda a força ao sistema da torneira sem daná-lo.
Como se vê na Figura 12, o sino 27 pode ser utilizado também em combinação com a primeira variação do selo de garantia 22 (e não só como sua alternativa), para proporcionar dobre garantia ao usuário.
Do mesmo modo, o sino 27 está equipado externamente com uma superfície plana que permite apoiar diversos recipientes ao empilhá-los, durante a fase de armazenamento e manipulação.
Como é sabido, a torneira 1 une-se recipiente automaticamente mediante vários tipos de maquinarias. Os tipos mais comuns de maquinarias de montagem facilitam as operações de montagem rotando a torneira ou inserindo-a sob pressão no recipiente, ou também mediante rotação e pressão simultâneas. A torneira inventada 1 foi desenhada com ajustes apropriados que permitem sua montagem em todos os tipos conhecidos de maquinarias. Mais ainda, o corpo 3 se encontra equipado com pelo menos uma projeção circular interna 31 adaptada para sujeitar uma projeção circular externa correspondente 32 (que usualmente, como foi indicado, se utiliza para fixar o selo das torneiras que se fecham normalmente) localizada na boquilha de saída 10 do recipiente, ao ensamblar mediante pressão a torneira 1 no recipiente. O corpo 3 também se encontra equipado com uma chanfradura 36 (detalhada na Figura 7) que permite sujeitar o sino 27 no corpo 3.
Do mesmo modo, a torneira 1 se encontra equipada com pelo menos um (e de preferência três) setor de rosca 37, adaptado para permitir a rotação do corpo 3 ao redor da boquilha de saída 10 do recipiente ao ensamblar a torneira 1 ao recipiente usando rotação. Ditos setores foram adequados ao tipo de rosca presente no colo do recipiente 10 e, ao parafusá-los, seguem a rosca em si, permitindo assim simular o mesmo movimento de parafusado realizado por um tampão normal e a mesma função da máquina de montagem com tampas normais (rotação-translação de torneira), até que encaixa com a chanfradura descrita anteriormente (a que se utilizava antes para sujeitar o selo de garantia da torneira estândar). Nesse momento, quando o tampão está sujeito ao gargalo do recipiente 10 e, portanto, quando a torneira 1 se encontra em “tirar”, será caracteristicamente possível seguir girando a torneira 1 na sua direção de parafusado os setores de rosca 37 voltando ao começo a seguir a rosca até que o setor 37 “salte” a rosca do recipiente, permitindo assim repetir a rotação, sem que nada ocorra à torneira 1, já que todos os elementos foram ajustados ao colo 10. Desta maneira, será possível orientar a torneira 1 na melhor posição a critério do usuário.
Mais ainda, como foi visto previamente, a torneira inventada 1 está equipada com múltiplos dentes 38 adaptados para evitar uma rotação do mecanismo de válvula 14 que, de realizar uma rotação relativa com respeito ao corpo 3 da torneira 1, danificaria a mola integrada 16, já que a primeira pare sujeita à condição de freio é a parte 76 que se introduz no colo do recipiente 10 durante a selagem e, portanto, será o mecanismo que primeiro for bloqueado, quer dizer, que terá mais fricção. Porém, este também é o mecanismo conectado à mola 16 que, se não rota junto com o corpo 3, danaria a mola 16: por esta razão foram criados os dentes 38 na configuração do colo de selagem 76, e ditos dentes 38 se engancham aos dentes criados no corpo 3 para gerar um “corpo único” 1 ao serem ensamblado mediante rotação.
Do mesmo modo, o mecanismo de válvula 14 está equipado com diversas chanfraduras 39, também adaptadas para evitar que o mecanismo de válvula 14 rote durante a montagem por rotação da torneira 1 no recipiente.
Todos estes ajustes permitem que as forças de rotação-translação aplicadas à máquina para a montagem da torneira 1 se propaguem uniformemente a todo o sistema de torneira 1 sem gerar desbalanços.
Deste modo, a torneira inventada 1 permite alcançar uma selagem ótimo, devido às forças que carregam a todos seus componentes principais. Como se pode apreciar na figura 10 e em detalhe na figura 15, no ponto 70 se realiza o acoplamento pré-montagem (obviamente, quando a torneira 1 for finalmente montada no gargalo da garrafa 10, todo se comprimirá para poder realizar a selagem) entre o corpo 3 e o mecanismo de válvula 14 com mola integrada 167, enquanto que a referência 72 designa a área de selagem entre o corpo 3 e o mecanismo de válvula 14, a referência 74 designa a área de selagem entre a boquilha 10 do recipiente e a torneira 1, e a referência 76 designa o cone de selagem presente na boquilha 10 integrada com o mecanismo de válvula 14.
Na mesma Figura 6, a referência 78 designa a chanffadura que mantém o mecanismo de válvula 14 em posição pré-montagem no corpo 3, devido aos pequenos dentes de selagem de pré-montagem 79, como uma característica adicional da torneira 1 do invento.
Para cumprir melhor com as características anteriormente mencionadas do invento, a torneira 1 inventada de preferência se fabrica de material plástico. Mais ainda, para seu ajuste, além da sua aplicação em recipientes rígidos, particularmente adaptados para conter água, a torneira inventada 1 pode ser aplicada de maneira imediata num recipiente do tipo “bolsa em caixa”, no que a torneira 1, de acordo com as aplicações, se coloca numa posição vertical ou horizontal com respeito ao eixo principal do recipiente. Os ajustes de engenharia adaptados para realizar dita colocação horizontal ou vertical neste tipo de recipiente serão imediatamente óbvios para aqueles entendidos na matéria depois de ter lido o presente documento.
Na torneira inventada, o fechamento da torneira pode ser realizado somente com a força de volta do botão a pressão que manterá ao mecanismo do êmbolo pressionado (neste caso, se deverá obter algumas chanfraduras, na parte do êmbolo e na parte “inferior” do botão resiliente; ditas chanfraduras manterão os dois mecanismos conectados e garantirão que o mecanismo do êmbolo se mantenha tensionado no corpo) ou através da ação conjunta de uma mola integrada no êmbolo e a válvula (sempre com as chanfraduras obtidas na área do botão a pressão e na nariz do êmbolo), ou só através do mecanismo de mola integrada que, ao se encaixar no colo do recipiente, se tensionará e influirá no corpo (neste caso, sem as chanfraduras). * * * REIVINDICAÇÕES
Claims (27)
1. Torneira para dispensar líquidos contidos em recipientes. caracterizado por ser composta de: - um corpo (3) fabricado numa peça única conformado por: um mecanismo de suporte (5) do que se projeta um cabeçal (6), que está equipado com pelo menos uma boquilha (7) para dispensar líquidos e pelo menos uma boquilha (9) para permitir a entrada de ar ao interior do recipiente paralelamente com o líquido que sai do recipiente; pelo menos um mecanismo de empurro resiliente (11) adaptado para permitir ou evitar a dispensação de líquidos, com juntas aladas (12); e - pelo menos um mecanismo de válvula (14) contido dentro do corpo (3) e adaptado para sujeitar, num dos seus extremos, à boquilha de saída de dito recipiente para abri-la ou fechá-la; do mesmo modo, o mecanismo de válvula (14) está adaptado para sujeitar o mecanismo de impulso resiliente (11) para abrir e fechar a abertura de dispensação de líquido.
2. Torneira (1), de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato do dito mecanismo de válvula (14) estar equipado com meios resilientes (16) adaptado para proporcionar ao mecanismo de válvula (14) um impulso para manter a torneira (1) fechada quando não se realiza a dispensação.
3. Torneira, de acordo com a reivindicação 2 e caracterizado pelo fato de que ditos meios resilientes (16) se compõem de uma mola helicoidal.
4. Torneira, de acordo com a reivindicação 3 e caracterizado pelo fato de que dito meio resiliente (16) está integrado num corpo único com dito mecanismo de válvula (14) e está fabricado do mesmo material que o do mecanismo de válvula (14).
5. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato que dita boquilha (9) permite a entrada de ar ao interior do recipiente se encontra, com respeito à direção em que o líquido sai, disposta de forma lateral a dita boquilha de dispensação de líquidos (7).
6. Torneira, de acordo com as reivindicações 1 até 5 e caracterizado pelo fato, que se caracteriza em que ditas boquilhas (9) para permitir a entrada de ar são duas e se encontram dispostas de forma lateral em dois lados opostos com respeito de dita boquilha de dispensação de líquidos (7).
7. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato de que dito mecanismo de empurre resiliente (11) se compõe de uma membrana adaptada para ser impulsionada até dito corpo (3) para permitir a dispensação de líquido e está adaptado, quando o impulso de dispensação cessa, para voltar a sua posição inicial.
8. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato de dito mecanismo de impulso resiliente (11) consistir usualmente em uma configuração transversal com forma de domo e está equipado com pelo menos um pico (20) adaptado para proporcionar, junto com a curvatura de domo, uma força de impulso para regressar dito mecanismo resiliente (11) a sua posição de repouso quando não há impulsos nele.
9. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo do dito mecanismo de impulso resiliente (11) possuir uma configuração transversal com forma de domo, e dito domo se compõe de uma variedade de degraus concêntricos (80) adaptados para proporcionar uma força de impulso para poder regressar o mecanismo resiliente (11) a sua posição de repouso quando não há impulsos nele.
10. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato de equipar com pelo menos um selo de garantia (22) adaptado para provar que a torneira não foi adulterada (1).
11. Torneira, de acordo com a reivindicação 10 e caracterizado pelo fato do selo de garantia (22) se compor de pelo menos uma primeira coberta (23’) para dito mecanismo resiliente (11) e uma segunda coberta (23”) para dita boquilha (7, 9) de dito cabeçal (5), a primeira coberta (23’) se conecta com gonzos, mediante um primeiro braço (24’) e está fabricada numa única peça com o corpo (3), e está conectada, através de um segundo braço (24”), à segunda coberta (23”).
12. Torneira, de acordo com a reivindicação 11 e caracterizado pelo fato de dito segundo braço (24”) está equipado com pelo menos uma cavilha (25), adaptada para sujeitar o selo (22) ou adaptada para realizar uma soldadura quente do selo (22) no corpo (3) para imobilizar e bloquear dito selo (22) em dito corpo (3).
13. Torneira, de acordo com a reivindicação 11 ou 12 e caracterizado pelo fato de que dita segunda coberta (23”) está equipada com uma lingüeta (26) para abrir o selo de garantia (22) antes de utilizar a torneira (1).
14. Torneira, de acordo com a Reivindicação 11, 12 ou 13, que se caracteriza em que dita primeira coberta (23’) está equipada, em sua parte externa, com um contorno plano que permite empilhar diversos recipientes (10) durante a fase de armazenamento e manipulação.
15. Torneira , de acordo com a reivindicação 10 e caracterizado pelo fato de que dito selo de garantia (22) tem forma de sino (27) colocada sobre o mecanismo de impulso resiliente (11) e assegurada e imobilizada ao corpo (3), mediante uma faixa removível 33) equipada com múltiplos chanfraduras (34) para sujeitar o corpo (3), ditas chanfraduras (34) adaptadas para evitar que o sino (27) rote com respeito à faixa (33) quando se ensamble a torneira (1) no recipiente por rotação.
16. Torneira, de acordo com a reivindicação 15 e caracterizado pelo fato de que dito corpo (3) também está equipado com uma chanfradura (36) adaptada para permitir assegurar o sino (27) no (3).
17. Torneira , de acordo com a reivindicação 15 ou 16 e caracterizado pelo fato de que dito sino (27) está equipado externamente com uma superfície plana que permite apoiar diversos recipientes (10) ao serem empilhados, durante a fase de armazenamento e manipulação.
18. Torneira , de acordo com a reivindicação 11 e caracterizado pelo fato de que dito selo de garantia se compõe de uma combinação da primeira e segunda coberta (23’, 23”) e o sino (27).
19. Torneira , de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato de que dito corpo (3) se encontra equipado com pelo menos uma projeção circular interna (31) adaptada para sujeitar uma projeção circular externa correspondente (32) localizada na boquilha de saída (10) do recipiente, ao ensamblar mediante pressão dita torneira (1) no recipiente.
20. Torneira , de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato de que dito corpo (3) se encontra equipado com pelo menos um setor de rosca (37), adaptado para permitir a rotação de dito corpo (3) ao redor da boquilha de saída (10) do recipiente ao ensamblar por rotação a torneira (1) ao recipiente.
21. Torneira, de acordo com a reivindicação 20 e caracterizado pelo dos setores de rosca (37) serem três.
22. Torneira de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato do dito corpo (3) estar equipado com múltiplos dentes (38), adaptados para evitar uma rotação de dito corpo (3) quando se ensambla a torneira (1) por rotação no recipiente.
23. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato do dito mecanismo de válvula (14) estar equipado com diversas chanfraduras (39), adaptadas para evitar que o mecanismo de válvula (14) rote durante a montagem por rotação de dita torneira (1) no recipiente.
24. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato da dita torneira (1) ser feita de material plástico.
25. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato do recipiente ser rígido, particularmente adaptado para conter água.
26. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato do recipiente ser do tipo “bolsa em caixa” e a torneira (1) se coloca em posição horizontal com respeito ao eixo principal de dito recipiente.
27. Torneira, de acordo com a reivindicação 1 e caracterizado pelo fato do recipiente ser do tipo “bolsa em caixa” e a torneira (1) se colocar em posição horizontal com respeito ao eixo principal de dito recipiente.
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