BRPI0513621B1 - Aircraft cabin for passenger transportation - Google Patents

Abstract

cabine de aeronave para transporte de passageiros. esta configuração se refere a uma cabine (4) de aeronave que compreende: uma estrutura principal (18), correspondente à estrutura da aeronave e que envolve a cabine (4), uma ponte (20), que forma uma superfície plana, sobre a qual estão fixados assentos (12, 42), uma passagem (32), que se estende longitudinalmente no interior da cabine (4) e está sobrelevada em relação à ponte (20), e leitos (14), servidos pela dita passagem (32), dispostos acima de assentos (12, 42) da ponte (20), transversalmente em relação à passagem (32) e dos dois lados desta última.

Description

"CABINE DE AERONAVE PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS" [0001] A presente invenção se refere a uma configuração da parte superior da cabine de uma aeronave.

[0002] O campo técnico da invenção é o transporte de passageiros numa aeronave. Num volume dado, a cabine de uma aeronave, convém dispor tantos passageiros quanto possível, oferecendo-lhes um conforto máximo. Habitualmente, são propostas três classes de conforto: primeira classe, classe comercial e classe econômica. Na primeira classe e na classe comercial, os assentos propostos aos viajantes são, na maior parte das vezes, assentos conversíveis, que propõem, numa primeira posição, um lugar sentado ao passageiro e, numa outra posição, um lugar deitado, mais ou menos inclinado, na classe comercial. Diversas soluções são conhecidas da técnica anterior, no sentido de propor igualmente lugares deitados aos viajantes da classe econômica. Foi proposto, por exemplo, utilizar diversos assentos, para transformá-los em leitos superpostos. Geralmente, o número de leitos obtido é inferior ao número de lugares sentados. Nas soluções conhecidas, contam-se em geral dois lugares sentados para um leito.

[0003] A idéia que subjaz à presente invenção consiste em utilizar o espaço superior da cabine da aeronave, para ali dispor leitos. 0 problema consiste em poder dispor um grande número de leitos.

[0004] Documentos da técnica anterior já propuseram utilizar o espaço superior da cabine de uma aeronave. Assim, o documento EP-0 901 964 propõe dispor nesse espaço superior leitos servidos por um corredor. Conforme se observa nas figuras desse documento, o número de leitos é muito limitado. A utilização desses leitos está, por isso, mais reservada à tripulação. Um outro documento, mais recente, o documento US-6,619,589, também propõe uma configuração similar.

[0005] A presente invenção tem, então, por objetivo prover um número expressivo de leitos no espaço superior da cabine de uma aeronave.

[0006] Para este fim, ela propõe uma cabine de aeronave destinada ao transporte de passageiros que compreende: - uma estrutura principal, correspondente à estrutura da aeronave e que envolve a cabine, - uma ponte, que forma uma superfície plana, sobre a qual estão fixados assentos. - uma passagem, que se estende longitudinalmente no interior da cabine e sobrelevada em relação à ponte, e - leitos servidos pela dita passagem e dispostos acima de assentos da ponte.

[0007] De acordo com a presente invenção, os leitos servidos pela passagem sobrelevada estão dispostos transversalmente em relação à passagem e de ambos os lados desta última.

[0008] Graças a esta configuração, é possível colocar um número maior de leitos na parte superior da cabine, em comparação com as configurações de leitos comparáveis da técnica anterior.

[0009] A invenção propõe também uma forma de realização preferida, na qual os leitos estão suspensos, do lado da passagem central, na estrutura principal da cabine, e estão ligados, do lado oposto à passagem, a esta mesma estrutura. Então, os elementos que suportam os leitos podem apresentar ao mesmo tempo uma estrutura leve e ser resistentes, pois eles estão ligados à estrutura principal da cabine. Nesta forma de realização, pode-se prever, por exemplo, que os leitos sejam suportados por elementos estruturais em L, estendendo-se uma primeira perna do L de forma sensivelmente paralela à ponte e apresentando um comprimento sensivelmente igual ao comprimento de um leito, enquanto a outra perna do L se estende de forma sensivelmente perpendicular à primeira perna, estando as extremidades livres dos elementos estruturais em L fixadas sobre a estrutura principal da cabine.

[0010] Para não aumentar inutilmente a carga suspensa na parte superior da estrutura principal da aeronave, a passagem sobrelevada é vantajosamente suportada pela ponte da cabine. Não se trata, no caso, de uma sobrecarga expressiva para a ponte da cabine. Com efeito, a passagem sobrelevada talvez venha a substituir uma coluna de assentos e o peso dos elementos que permitem realizar uma passagem sobrelevada não deveria ser superior ao peso de uma coluna de assentos, mesmo tratando-se de assentos de classe econômica.

[0011] Pode-se prever que uma escada permite acessar cada uma das extremidades da passagem sobrelevada. Essa escada pode estar orientada longitudinalmente no interior da cabine, ou então transversalmente. No caso de uma escada transversal, esta pode ser dupla (então, o acesso à passagem seria pela esquerda e pela direita). Também se pode imaginar uma escada curva. Uma escada de mão poderia igualmente permitir o acesso à passagem. Todavia, esta solução, ainda que possa ser considerada e seja mais barata do que uma escada, não é, a priori, a solução preferida, pois ela não permite uma evacuação rápida dos passageiros para fora dos leitos servidos pela passagem sobrelevada.

[0012] Numa forma de realização, a passagem sobrelevada divide longitudinalmente a cabine em duas seções longitudinais. Então, se encontra em tal aeronave um "muro", que separa longitudinalmente a cabine em duas partes. Isto permite que haja uma passagem de altura relativamente significativa, permitindo aos passageiros que acessam os leitos andarem aprumados, sem ter de se inclinar. Nesta configuração com duas seções longitudinais, e quando a cabine apresentar, por exemplo, assentos conversíveis em leitos e assentos não-conversíveis em leitos, os assentos conversíveis em leitos se encontram, por exemplo, todos numa mesma seção longitudinal.

[0013] A fim de liberar um máximo de espaço para os passageiros que estiverem tomando lugar sobre os leitos, passagens para condutos de ar e canalizações estão vantajosamente previstas numa estrutura que suporta a ponte.

[0014] Numa variante de realização preferida, espaços de ordenação estão dispostos sob a passagem sobrelevada. Isto permite que haja bagageiros muito acessíveis. Além disso, um bagageiro colocado no chão é de um peso menor do que um bagageiro clássico, disposto na altura. Como há muito lugar sob a passagem sobrelevada, esse lugar também pode ser utilizado para dispor carrinhos (ou troles), utilizados pela tripulação para realizar o serviço aos passageiros. Ele pode igualmente abrigar elementos fixados ao solo, chamados de "monumentos". Pode-se, por exemplo, tratar de cozinhas utilizadas para o serviço na cabine (geralmente chamadas de "galleys"), ou também de enxugadouros, para receber os casacos e capas dos passageiros (esses enxugadouros são geralmente designados pelo termo inglês de "coat stowage").

[0015] Para liberar um máximo de espaço para os passageiros, tanto ao nível dos assentos, quanto dos leitos, nas zonas em que os leitos se encontram acima de assentos, o forro da ponte é de preferência sensivelmente paralelo à ponte.

[0016] Detalhes e vantagens da presente invenção depreender-se-ão melhor da descrição que segue, feita com referência ao desenho esquemático anexo, no qual: - A figura 1 é uma vista de cima de uma cabine de um avião equipado com uma configuração de acordo com a invenção; e - As figuras 2 a 4 são vistas correspondentes a seções transversais do avião da figura 1 em diversas configurações.

[0017] Na figura 1, reconhece-se um avião que compreende um cockpit 2, disposto na dianteira do avião, e uma cabine 4, que se estende pela maior parte desse avião.

[0018] Na dianteira da cabine 4, encontra-se um primeiro compartimento 6, no qual estão dispostos módulos individuais para passageiro 8. Em cada módulo individual para passageiro 8 se encontra um assento conversível, que pode receber um passageiro, tanto em posição sentada, quanto deitada. Outros equipamentos de conforto estão igualmente previstos neste módulo. O compartimento 6 é, portanto, chamado aqui de compartimento de primeira classe.

[0019] Atrás do primeiro compartimento 6, encontra-se um segundo compartimento 10, que compreende, por um lado, assentos 12 (não-conversíveis em leito) e, por outro lado, leitos 14. Os assentos 12 e os leitos 14 estão dispostos em níveis distintos. Assim, os leitos 14 se encontram acima de assentos 12, estando todos os assentos 12 num mesmo nível, correspondente ao nível em que se encontram os módulos individuais para passageiro 8. Este segundo compartimento 10 está descrito mais detalhadamente mais abaixo.

[0020] Enfim, na parte traseira da cabine 4, encontra-se um terceiro compartimento 16, em que estão dispostos assentos 12, similares aos assentos do segundo compartimento 10. Estes assentos 12 estão dispostos num mesmo nivel que os assentos 12 do segundo compartimento 10 e que os módulos individuais para passageiro 8 do primeiro compartimento 6.

[0021] A figura 2 corresponde a uma vista em corte da fuselagem do avião da figura 1, estando o corte realizado ao nivel do segundo compartimento 10.

[0022] Nas figuras 2 a 4, uma estrutura principal 18 do avião está esquematizada na periferia da cabine por um traço duplo. Pode tratar-se, no caso, de uma estrutura de avião clássica, tal como ela é conhecida pelo especialista. De maneira clássica, uma ponte 20, que se estende longitudinalmente em relação ao avião, separa a cabine 4 de um compartimento de carga 22. A ponte 20 está apoiada por uma estrutura 24, formada notadamente por vigas fixadas sobre a estrutura principal 18. O compartimento de carga 22 apresenta um soalho 26 e se destina a receber, em sua parte ao nivel do plano de corte, contêineres 28 normalizados.

[0023] Supõe-se, na seqüência da descrição, que a ponte 20 seja horizontal e se estenda num mesmo plano em todo o comprimento e a largura do avião. Supõe-se igualmente que a cabine se encontre acima da ponte, enquanto o compartimento de carga se encontre debaixo da mesma.

[0024] Na parte superior da cabine 4, e mais precisamente, do segundo compartimento 10, se encontram os leitos 14. Estes últimos estão dispostos horizontalmente, isto é, paralelamente à ponte 20 e estão orientados transversalmente em relação à cabine. Como se vê notadamente na figura 1, há aqui duas fileiras de leitos 14. Estas duas fileiras estão dispostas de ambos os lados de uma passagem 32 central.

[0025] Os leitos 14 estão suportados por elementos portantes 34 em forma de L. Estes elementos portantes 34 estão dispostos de tal modo, que uma perna do L se estende horizontalmente, enquanto a outra perna se estende verticalmente em direção ao alto da cabine 4. As extremidades livres das pernas do L estão, cada uma delas, ligadas à estrutura principal 18 da cabine. Realizam-se assim dois mezaninos, que se estendem longitudinalmente dos dois lados do avião. A passagem 32 permite acessar estes mezaninos. Ela apresenta um solo 36 comparável a uma passarela fixada sobre a ponte 20. Realiza-se assim um caminho sobrelevado em relação à ponte 20, no centro da cabine 4. O acesso a este caminho é obtido por intermédio de duas escadas 38, uma escada em cada extremidade da passagem 32. Uma parede lateral 40 liga dos dois lados da passagem 32 o solo 36 desta última aos leitos 14. A passagem 32 está, assim, isolada do resto do segundo compartimento 10.

[0026] O solo 36 repousa preferivelmente sobre conjuntos de compartimentos de ordenação. Estes últimos podem servir para receber as bagagens dos passageiros do segundo compartimento 10. Há sob o solo 36 espaço suficiente para alojar todas as bagagens dos passageiros que estiverem viajando no segundo compartimento, se se leva em conta o tamanho máximo admissível das bagagens autorizadas habitualmente para viajar na cabine. Há até mesmo lugar suficiente para alojar, ainda sob o solo 36, carrinhos (galleys) habitualmente utilizados pela tripulação comercial para realizar o serviço a bordo do avião. A presença deste espaço de ordenação permite suprimir na cabine os conjuntos de compartimentos para bagagens que geralmente se encontram no alto. Deste modo, na parte alta da cabine há mais lugar à disposição, e este lugar é aproveitado para o conforto dos viajantes acomodados nos leitos 14.

[0027] Para liberar ainda mais espaço no alto da cabine 4, a estrutura 24 que suporta a ponte 20 está organizada de maneira a permitir a passagem de diversas canalizações e tubulações. Assim, se faz passar sob a ponte 20, na estrutura 24, por exemplo, feixes elétricos, canalizações hidráulicas e canalizações pneumáticas. Tubulações de ar para a ventilação da cabine podem, no que se refere a elas, ocupar espaço nos compartimentos de carga 22, exatamente sob a estrutura 24 que suporta a ponte 20 e nas proximidades da parede exterior do avião. O local que recebe estas tubulações de ar está identificado com o auxilio da referência 41. Estas tubulações passam, então, entre bielas estruturais e o forro externo do avião. Para a ventilação da parte superior da cabine 4, tubulações podem estar previstas ao longo de elementos estruturais transversais, chamados de quadros, para alimentar de ar esta parte da cabine 4.

[0028] A figura 3 mostra uma variante de realização da figura 2. Aqui a diferença é que há três assentos defronte de cada lado da passagem 32 central ao nivel da ponte 20, enquanto, como se pode ver no desenho, há quatro deles na configuração da figura 2.

[0029] A configuração representada na figura 4 é original no sentido de que assentos conversíveis 42 estão dispostos de um lado da passagem 32 central, enquanto do outro lado desta passagem central torna-se a encontrar assentos 12 correspondentes aos assentos que existem habitualmente nos compartimentos de classe econômica. Geralmente, num avião que apresenta uma ponte única, os assentos correspondentes à classe econômica estão dispostos no fundo da cabine, enquanto as primeiras classes e classes comerciais estão voltadas para a dianteira da cabine. Aqui, os passageiros de primeira classe e de classe comercial estão dispostos à direita do avião, em relação ao sentido do deslocamento do avião (isto é, à esquerda, na figura 4), e os passageiros de classe econômica, à esquerda do avião. Assim, por ocasião do embarque, os passageiros de classe econômica não atravessam mais os compartimentos de primeira classe e de classe comercial e são encaminhados diretamente para o compartimento de classe econômica.

[0030] A solução proposta acima, para dispor leitos numa aeronave, permite, pela primeira vez, propor a um grande número de passageiros de classe econômica que viajem deitados. Há certamente menos leitos do que lugares sentados propostos na classe econômica, mas se pode, por exemplo, considerar o estabelecimento de dois níveis diferentes de tarifação na classe econômica: com ou sem leito.

[0031] A solução proposta para realizar leitos não causa um sobrepeso expressivo para o avião. Com efeito, conforme se indicou mais acima, a solução proposta conduz à supressão de todos os bagageiros dispostos no alto. Estes bagageiros apresentam uma massa relativamente significativa. Um ganho de peso muito sensível é obtido ao se substituir estes bagageiros, dispostos habitualmente no alto, por conjuntos de compartimentos dispostos sobre a ponte e que servem de suporte ao solo 36 da passagem 32 central.

[0032] A solução proposta permite que haja uma passagem 32, na qual os passageiros possam se deslocar sem serem obrigados a se curvar. Assim é possível proceder à evacuação da aeronave no lapso de tempo prescrito pelas normas aeronáuticas.

[0033] O fato de suprimir os bagageiros dispostos habitualmente no alto permite igualmente liberar espaço no alto da cabine. Os leitos 14 podem, assim, estar dispostos a uma distância da ponte escassamente superior à altura de um homem. O nível destes leitos pode, portanto, ser sensivelmente abaixado em relação aos leitos da técnica anterior, que se encontram na parte superior da cabine de uma aeronave. Este abaixamento do nível dos leitos permite, notadamente, tirar proveito de uma largura maior ao nível dos leitos e autoriza que se tenha na parte alta da cabine, num mesmo nível, duas pessoas estendidas transversalmente ao sentido do deslocamento da aeronave, bem como uma passagem central.

[0034] A presente invenção não se limita às formas de realização descritas acima a título de exemplos não-limitativos. Ela se refere igualmente a todas as variantes de realização ao alcance do especialista, no quadro das reivindicações abaixo.

REIVINDICAÇÕES

Claims (9)

1. Cabine de aeronave para transporte de passageiros, compreendendo: - uma estrutura principal (18), sendo a estrutura da aeronave e envolvendo a cabine (4), - uma ponte (20) formando uma superfície plana sobre a qual estão fixados os assentos (12, 42), - uma passagem (32) estendendo longitudinalmente na cabine (4) e sobrelevada em relação à ponte (20), e - leitos (14), servidos pela dita passagem (32) e dispostos acima de assentos (12, 42) da ponte (20), caracterizada pelo fato de: - a citada passagem longitudinal (32) ser um círculo central, - leitos (14) servidos pela passagem (32) sobrelevada estarem dispostos transversalmente em relação à passagem (32) e dos dois lados de tal passagem, e - os leitos (14) estarem suspensos do lado da passagem (32) central na estrutura principal (18) da cabine (4) e estarem ligados, do lado oposto à passagem, a esta mesma estrutura (18) .

2. Cabine, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de os leitos (14) serem suportados por elementos estruturais (34) em L, estendendo-se uma primeira perna do L de forma considerável paralela à ponte (20) e apresentando um comprimento que é de forma considerável igual ao comprimento de um leito (14) , enquanto a outra perna do L se estende de forma considerável perpendicular à primeira perna, estando as extremidades livres dos elementos estruturais (34) em L fixadas a estrutura principal (18) da cabine (4).

3. Cabine, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de a passagem (32) sobrelevada estar suportada pela ponte (20) da cabine.

4. Cabine, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de uma escada (38) permitir o acesso a cada uma das extremidades da passagem (32) sobrelevada.

5. Cabine, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de a passagem (32) sobrelevada dividir longitudinalmente a cabine (4) em duas seções longitudinais.

6. Cabine, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de apresentar assentos (42) que podem ser convertidos em leitos e assentos (12) que não podem ser convertidos em leitos, sendo que os assentos (42) convertidos em leitos estão localizados em uma mesma seção longitudinal.

7. Cabine, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de passagens para condutos de ar e canalizações estarem previstas em uma estrutura (24) que suporta a ponte (20).

8. Cabine, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizada pelo fato de espaços de ordenação estar dispostos sob a passagem (32) sobrelevada.

9. Cabine, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizada pelo fato de nas zonas onde os leitos (14) estão localizados acima de assentos (12, 42), o forro de a ponte ser, de forma considerável, paralelo com a ponte (20).