BRPI0506836B1 - aparelho de proteção de agulha médica - Google Patents

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BRPI0506836B1
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needle
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cannula
needle cannula
guard apparatus
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BRPI0506836A
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Donald D Solomon
F Mark Ferguson
Shawn K Horner
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Specialized Health Prod Inc
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Abstract

aparelho de proteção de agulha médica é apresentado um aparelho de proteção de agulha médica (100) que possui um primeiro alojamento (52) configurado para acionar uma cânula de agulha (4). um segundo alojamento (106) pode encaixar liberavelmente com o primeiro alojamento (52). a cânula de agulha (4) está disposta para movimento de deslizamento com o segundo alojamento (106) de tal modo que o segundo alojamento (106) possa se estender de uma posição retraída para uma posição estendida para envolver uma extremidade distal da cânula de agulha (4). o segundo alojamento (106) inclui uma peça de ligação (40) que define superfícies de ligação que formam um orifício configurado para recepção por deslizamento da cânula de agulha (4). a peça de ligação (40) possui uma peça indutora de arrasto (68) que engata a cânula de agulha (4) durante a recepção por deslizamento da cânula de agulha (4) para criar uma força de arrasto. a força de arrasto e o segundo alojamento (106) facilitam a rotação da peça de ligação (40) em relação a um eixo longitudinal da cânula de agulha (4) de modo que as superfícies de ligação (68) engatem com a cânula de agulha (4) para impedir o movimento de deslizamento da cânula de agulha (4).

Description

“APARELHO DE PROTEÇÃO DE AGULHA MÉDICA” FUNDAMENTOS 1. Campo Técnico Trata a presente invenção, de um modo geral, de proteções ou bainhas de segurança para agulhas médicas, e mais particularmente de proteções de segurança que protegem a ponta de agulha de uma agulha médica para biopsia de tecido. 2. Descrição da Técnica Correlata Na técnica de amostragem de sangue, injeção percutânea de medicamento, e outros procedimentos médicos que envolvem o uso de agulhas médicas, são bastante conhecidos os problemas associados a picadas de agulha inadvertentes. Devido a sensibilidade contemporânea a exposição a AIDS, hepatite e outras exposições patogênicas graves portadas no sangue, têm-se dado atenção significativa a problemas de picada de agulha.
Os procedimentos para remover uma agulha de um paciente eomumente exigem que um técnico utilize uma das mãos para aplicar pressão no local da injeção de onde a agulha está sendo retirada, ao mesmo tempo removendo o dispositivo de agulha com a outra mão. Também é prática comum para um clínico encarregado, dar mais atenção ao paciente do que ao descarte de uma agulha. No caso de dispositivos de agulha típicos sem proteção de segurança, tal prioridade de atenção exige ou a conveniência de colocar sob alcance um recipiente disponível para objetos pontiagudos ou um outro recurso para descarte seguro sem precisar sair do lado do paciente. A provisão de atenção adequada ao mesmo tempo seguindo os procedimentos de segurança é freqüentemente combinada com a condição física e o estado mental do paciente, tal como em unidades de queimaduras e enfermarias psiquiátricas. Sob tais condições, é difícil descartar apropriadamente uma agulha usada enquanto se atende um paciente. O conhecimento e o histórico difundidos associados aos cuidados com a agulha e os problemas de descarte resultaram em numerosos dispositivos para impedir picadas de agulha acidentais. Dentre os problemas dos dispositivos de segurança correntes, incluem-se a dificuldades de uso e o custo elevado devido à sua complexidade e quantidade de peças.
Outros dispositivos conhecidos empregam proteções que são de encaixe telescópico, articulação, etc. Estes dispositivos, todavia, podem ser desvantajosamente incômodos de ativar. Outras desvantagens dos dispositivos atuais incluem o custo de fabricação elevado devido à complexidade e ao número de peças. Conseqüentemente, estes dispositivos da técnica anterior podem deixar de proteger adequada e confiavelmente o aparelho de agulha médica para impedir uma exposição perigosa.
Conseqüentemente, permanece a necessidade de prover uma solução mais satisfatória para dispositivos médicos de segurança que supere as desvantagens e inconveniências da técnica anterior. Portanto, seria vantajoso prover um aparelho de proteção de agulha médica mais adequado e confiável que emprega uma proteção de segurança que pode se mover deslizantemente ao longo de uma agulha médica para impedir uma exposição perigosa a uma ponta de agulha. Um tal aparelho de proteção de agulha deve ser capaz de se mover fácil e confiavelmente para proteger uma ponta de agulha de uma cânula de agulha.
SUMÁRIO
Sendo assim, a presente descrição está voltada para a necessidade de um aparelho de proteção de agulha médica para uma agulha médica para biopsia de tecido, que protege, de forma eficaz e pouco dispendiosa, uma ponta de uma agulha médica para biopsia de tecido, após ser utilizada. A presente descrição encontra uma solução para as desvantagens e inconveniências associadas, das quais padece a técnica. Mais especificamente, o aparelho e método dessa invenção constituem um avanço importante na técnica de dispositivos de agulha de segurança.
Numa realização específica, é apresentado um aparelho de proteção de agulha médica de acordo com os princípios dessa apresentação. O aparelho de proteção de agulha médica possui um primeiro alojamento configurado para acionar uma cânula de agulha disposta com o mesmo. Um segundo alojamento pode encaixar liberavelmente com o primeiro alojamento. A cânula de agulha está disposta para movimento de deslizamento com o segundo alojamento de tal modo que este possa se estender de uma posição retraída para uma posição estendida para envolver uma extremidade distai da cânula de agulha. O segundo alojamento inclui uma peça de ligação que define superfícies de ligação que constituem um orifício configurado para recepção por deslizamento da cânula de agulha entre a posição retraída e a posição estendida. A peça de ligação possui pelo menos uma peça indutora de arrasto de tal modo que pelo menos uma peça indutora de arrasto engate a cânula de agulha durante a recepção por deslizamento da cânula de agulha para criar uma força de arrasto com a cânula de agulha. A força de arrasto facilita a rotação da peça de ligação em relação a um eixo longitudinal da cânula de agulha de modo que as superfícies de ligação engatem com a cânula de agulha para impedir o movimento de deslizamento da cânula de agulha na posição estendida do segundo alojamento. A peça de ligação pode incluir um retentor que se estende a partir da mesma de modo que o retentor possa engatar na cânula de agulha para impedir a inclinação da peça de ligação. A peça de ligação pode incluir uma placa de orifício substancialmente plana que inclui as superfícies de ligação que formam o orifício. A pelo menos uma peça indutora de arrasto pode incluir um par de braços que se estendem a partir da placa de orifício. O primeiro alojamento pode incluir uma configuração de trava que se conjuga com uma ranhura do segundo alojamento para facilitar o engate liberável do primeiro alojamento e do segundo alojamento. O primeiro alojamento pode incluir ainda um mecanismo atuante que aciona a cânula de agulha. 0 mecanismo atuante pode incluir um cursor montado com a cânula de agulha. O cursor facilita movimento axial da cânula de agulha. O mecanismo atuante pode também incluir uma peça de solicitação que engata o cursor para solicitar a cânula de agulha em uma direção distai. O mecanismo atuante pode incluir um disparador que está ligado à peça de solicitação para atuação da mesma. O segundo alojamento pode incluir um alojamento interno disposto com a peça de ligação. O alojamento interno pode definir pelo menos uma peça bloqueadora que se estende a partir de uma sua superfície interna. A pelo menos uma peça bloqueadora pode encaixar com a peça de ligação para solicitar a peça de ligação para uma posição de ligação. A cânula de agulha pode incluir uma agulha interna disposta para movimento deslizante com a cânula de agulha. A agulha interna pode incluir um rebaixo lateral disposto adjacente a uma sua extremidade distai. Diversos métodos de uso do aparelho de proteção de agulha médica são considerados de acordo com os princípios dessa apresentação.
DESCRICÀO RESUMIDA DOS DESENHOS
Estas e outras características e vantagens da presente invenção serão melhor entendidas a partir da descrição detalhada que se segue das realizações exemplificativas, consideradas em conjunto com os desenhos anexos, nos quais: A figura 1 é uma vista em perspectiva de uma realização específica de um aparelho de proteção de agulha médica de acordo com os princípios da presente invenção; A figura 2 é uma vista em perspectiva do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1 com peças separadas; A figura 3 é uma vista diagramática em perspectiva, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 4 é uma vista em perspectiva da área indicada no detalhe mostrado na figura 3; A figura 5 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 6 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 5; A figura 7 é uma vista em perspectiva ampliada de uma peça de ligação do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 8 é uma vista diagramática em perspectiva, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 9 é uma vista em perspectiva da área indicada no detalhe mostrado na figura 8; A figura 10 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 11 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 10; A figura 12 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 10; A figura 13 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 10; A figura 14 é uma vista diagramática em perspectiva, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 15 é uma vista em perspectiva da área indicada no detalhe mostrado na figura 14; A figura 16 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 17 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 16; A figura 18 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 16; A figura 19 é uma vista diagramática em perspectiva, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 20 é uma vista em perspectiva da área indicada no detalhe mostrado na figura 19; A figura 21 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 22 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 21; A figura 23 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 21; A figura 24 uma vista diagramática em perspectiva, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 25 uma vista diagramática em perspectiva, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 26 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 25; A figura 27 é uma vista diagramática de topo do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 28 é uma vista diagramática de topo, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 29 é uma vista diagramática de topo em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 30 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 29; A figura 31 é uma vista diagramática de topo em seção transversal, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 32 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 31; A figura 33 é uma vista em perspectiva, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 34 é uma vista em perspectiva de uma outra realização do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1, com partes separadas; A figura 35 é uma vista em perspectiva, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 1; A figura 36 é uma vista diagramática em perspectiva, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 37 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 38 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 37; A figura 39 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 40 é uma vista em perspectiva da área indicada no detalhe mostrado na figura 39; A figura 41 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 42 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 41; A figura 43 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 41; A figura 44 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 41; A figura 45 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 41; A figura 46 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 47 é uma vista em perspectiva da área indicada no detalhe mostrado na figura 34; A figura 48 é uma vista diagramática em seção transversal do ’ aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 49 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 48; A figura 50 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 48; A figura 51 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 52 é uma vista em perspectiva da área indicada no detalhe mostrado na figura 51; A figura 53 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 54 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 53; A figura 55 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 56 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 55; A figura 57 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 58 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 57; A figura 59 é uma vista em perspectiva diagramática, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 60 é uma vista diagramática em seção transversal, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 61 é uma vista em seção transversal da área indicada no detalhe mostrado na figura 60; A figura 62 é uma vista em perspectiva de uma outra realização do aparelho de proteção de agulha médica de acordo com os princípios da presente invenção; A figura 63 é uma vista em perspectiva do aparelho mostrado na figura 62 numa posição alternativa; A figura 64 é uma vista em perspectiva do aparelho mostrado na figura 62 numa posição alternativa; A figura 65 é uma vista em perspectiva de uma outra realização do aparelho de proteção de agulha médica de acordo com os princípios da presente invenção; A figura 66 é uma vista em perspectiva, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 67 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 34; A figura 68 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 69 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 70 é uma vista diagramática em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 71 é uma vista em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 72 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 73 é uma vista em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 74 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 75 é uma vista em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 76 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 77 é uma vista em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 78 é uma vista em perspectiva diagramática, com uma seção de alojamento removida, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 79 é uma vista diagramática em seção transversal, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; A figura 80 é uma vista diagramática em seção transversal, com partes separadas, do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65; e A figura 81 é uma vista em seção transversal do aparelho de proteção de agulha médica mostrado na figura 65.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS REALIZAÇÕES EXEMPLIFICATIVAS
As realizações exemplificativas do aparelho de proteção de agulha médica e dos métodos de operação apresentadas são discutidas em termos de agulhas médicas para biopsia de tecido e, mais particularmente, em termos do aparelho de proteção de agulha empregado com uma cânula de agulha que impede uma exposição perigosa a uma ponta de agulha, inclusive, por exemplo, picadas inadvertentes de agulha. Prevê-se que a presente invenção, entretanto, encontra aplicação numa ampla variedade de cânulas de agulha, estiletes, e dispositivos para biopsia de tecido, amostragem, etc. Tais dispositivos podem incluir mecanismos para atuar uma cânula de agulha tal como, por exemplo, agulhas de biopsia de tecido macio semi-automáticas, pistolas de biopsia de tecido macio semi-automáticas, dispositivos de biopsia de tecido macio semi-automáticos, etc.
Na discussão que se segue, o termo "proximal" se refere a uma parte de uma estrutura que está mais próxima de um clínico, e o termo "distai” se refere a uma parte que está mais afastada do clínico. Conforme aqui empregado, o termo "indivíduo" se refere a um paciente que está sendo submetido a uma biopsia de tecido usando o aparelho de proteção de agulha médica. De acordo com a presente descrição, o termo "clínico" se refere a uma pessoa que executa uma coleta de tecido, instalando ou removendo uma cânula de agulha de um aparelho de proteção de agulha médica, e pode incluir pessoal de apoio. A discussão que se segue inclui uma descrição do aparelho de proteção de agulha médica, seguida por uma descrição do método de operar o aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a presente invenção. Faz-se referência agora, em detalhes, às realizações exemplificativas da invenção, que estão ilustradas nos desenhos anexos.
Faz-se referência agora às figuras, nas quais componentes análogos estão designados por números de referência análogos por todas as diversas vistas. Com referência inicialmente às figuras 1-7, nelas está ilustrado um aparelho de proteção de agulha médica 100, construído de acordo com os princípios da presente invenção. O aparelho de proteção de agulha médica 100 possui um corpo 50 que inclui uma primeiro alojamento tal como, por exemplo, um núcleo de corpo 52. O núcleo de corpo 52 inclui um mecanismo atuante que aciona uma cânula de agulha 4 disposta com o mesmo. O mecanismo atuante, um exemplo do qual está descrito abaixo, avança a cânula de agulha 4 para facilitar a amostragem de tecido, conforme será discutido. A cânula de agulha 4 inclui uma borda cortante, características ecogênicas e marcações de profimdidade 108. Uma agulha interna, tal como, por exemplo, um estilete 2, está disposta para movimento deslizante dentro da cânula de agulha 4. A cânula de agulha 4 é concêntrica ao estilete 2. O estilete 2 possui uma borda cortante e um rebaixo 1 configurado para capturar amostras, conforme será discutido. O núcleo de corpo 52 envolve componentes dispostos no seu interior com uma cobertura de núcleo 34. Prevê-se que a cobertura de núcleo 34 pode ser configurada e dimensionada de várias maneiras, tais como, por exemplo, retangular, esférica, etc. Prevê-se ainda que a cobertura de núcleo 34 pode ser montada por qualquer processo apropriado, tal como, por exemplo, encaixe por pressão, adesivo, solda solvente, solda térmica, solda ultra-sônica, parafuso, rebite, etc. O núcleo de corpo 52 pode incluir nervuras, cristas, etc, para facilitar a manipulação do aparelho de proteção de agulha médica 100.
Um segundo alojamento, tal como, por exemplo, uma base de corpo 54, inclui um manipulo de base 26. O manipulo de base 26 define uma cavidade 102 configurada para receber o núcleo de corpo 52 de modo que o núcleo de corpo 52 possa ser acoplado liberavelmente à base de corpo 54. A cânula de agulha 4 está disposta para movimento deslizante com a base de corpo 54 de forma que a base de corpo 54 possa ser estendida a partir de uma posição retraída (fig. 1) para uma posição estendida (fig. 33) para envolver uma extremidade distai afiada 104 da cânula de agulha 4. A base de corpo 54 possui uma peça de ligação 40 que define superfícies de ligação 68 (figs. 6-7). As superfícies de ligação 68 formam um orifício 66 configurado para receber deslizantemente a cânula de agulha 4 entre a posição retraída e a posição estendida. O orifício 66 é formado numa placa de orifício 65. A peça de ligação 40 pode ser formada monoliticamente e a placa de orifício 65 possui uma configuração retangular, geralmente plana, com rigidez suficiente para produzir forças para ligar a cânula de agulha 4, conforme será discutido. Prevê-se que a placa de orifício 65 pode possuir uma superfície arqueada, ondulante, etc. Prevê-se ainda que a placa de orifício 65 pode possuir diversos graus de rigidez de acordo com os requisitos de uma aplicação específica. A peça de ligação 40 possui pelo menos uma peça indutora de arrasto tal como, por exemplo, peças de fricção 62. As peças de fricção 62 acoplam a cânula de agulha 4 durante a recepção deslizante da cânula de agulha 4 para criar uma força de arrasto com a cânula de agulha 4 entre a posição retraída e a posição estendida. Um alojamento interno 42 possui peças bloqueadoras 116, 118 configuradas para acoplarem a peça de ligação 40 e estão dispostas para não interferirem com a cânula de agulha 4. As peças bloqueadoras 116, 118 definem superfícies 116A, 118A, respectivamente, que facilitam o descarte da placa de orifício 65 a partir de uma orientação não ligante ou deslizante (figura 6) até uma posição de ligação (figura 25). As peças bloqueadoras 116 e/ou 118 fazem com que a peça de ligação 40 se mova para a orientação de ligação, em conjunto com a força de arrasto friccional criada entre as peças de fricção 62 e a cânula de agulha 4, enquanto a base de corpo 54 é manipulada na direção distai ao longo do eixo longitudinal x. A força produzida pelas peças bloqueadoras 116 e/ou 118 atua na direção oposta à força de arrasto, criando um conjugado de forças, que gira a peça de ligação 40 para a orientação de ligação. A peça de arrasto friccionais, em conjunto com as peças bloqueadoras 116 e/ou 118, gera uma força oblíqua e inclinação da placa de orifício 65, em relação ao eixo longitudinal x. A força oblíqua propele a rotação da peça de ligação 40 e causa uma alavanca ou momento da peça sensora de extremidade 48, que é oposta pela cânula de agulha 4 a fim de impedir a rotação da peça de ligação 40 na orientação deslizante.
As peças de fricção 62 podem ser formadas monoliticamente com a peça de ligação 40 e se estender a partir da placa de orifício 65 para alinhamento com o orifício 66 e engate com a cânula de agulha 4. As peças de fricção 62 estão espaçadas entre si para facilitar o engate deslizante com a cânula de agulha 4. Tal engate produz a força de arrasto de fricção com a cânula de agulha 4. Prevê-se que uma ou uma pluralidade de peças de fricção 62 pode ser empregada. Considera-se que as peças de fricção 62 podem ser flexíveis ou possuir partes flexíveis, que podem ser de uma flexibilidade variável de acordo com os requisitos específicos de uma aplicação de agulha. A peça de ligação 40 compreende ainda uma peça sensora de extremidade 48 que se estende a partir da mesma. A peça sensora de extremidade 48 possui um retentor 72 que pode encaixar com a cânula de agulha 4 para impedir a rotação da peça de ligação 40. Prevê-se que o retentor 72 pode incluir nervuras, projeções, cavidades, etc para engate com a cânula de agulha 4 ou que uma parte do retentor 72 engate a cânula de agulha 4. A base de corpo 54 inclui uma seção de alojamento 106 que encerra a peça de ligação 40 e componentes adjacentes. Prevê-se que a seção de alojamento 106 pode ser configurada e dimensionada de várias maneiras, tais como, por exemplo, retangular, esférica, etc. Prevê-se ainda que a seção de alojamento 106 pode ser montada por qualquer processo apropriado, tal como, por exemplo, encaixe por pressão, adesivo, solda solvente, solda térmica, solda ultra-sônica, parafuso, rebite, etc. Altemativamente, a base de corpo 54 pode ser formada monoliticamente ou montada integralmente de múltiplas seções de alojamento, e pode ser substancialmente transparente, opaca, etc. A base de corpo 54 pode incluir nervuras, cristas, etc, para facilitar a manipulação do aparelho de proteção de agulha médica 100.
Os componentes do aparelho de proteção de agulha médica 100 podem ser fabricados de um material adequado para aplicações médicas, tais como, por exemplo, poliméricos ou metais, tais como aço inoxidável, dependendo da aplicação médica específica e/ou da preferência do clínico. Poliméricos semi-rígidos e rígidos são considerados para fabricação, assim como materiais resilientes, tais como polipropileno de grau médico moldado. Entretanto, aqueles versados na técnica perceberão que outros materiais e métodos de fabricação adequados para montagem e manufatura, de acordo com a presente invenção, também seriam apropriados. O mecanismo atuante inclui um cursor de cânula amostradora 10 disposto dentro do núcleo de corpo 52 e deslizante em relação ao mesmo. A cânula de agulha 4 está montada com o cursor de cânula amostradora 10 para movimento correspondente com o mesmo. O cursor de cânula amostradora 10 é suportado por um cursor de segurança de base 28 e é envolvido pela cobertura de núcleo 34. Prevê-se que o cursor de cânula amostradora 10 pode ser configurado e dimensionado de várias maneiras, tais como, por exemplo, retangular, esférica, etc. O cursor de segurança de base 28 é recebido deslizantemente pela cavidade 102 para montagem do núcleo de corpo 52 e da base de corpo 54. O estilete 2 está montado com um botão para ajuste do disparador 12 para facilitar a sua atuação, e é suportado para movimento em relação ao núcleo de corpo 52 por intermédio de uma bucha 8. A bucha 8 facilita o alinhamento e movimento deslizante relativo do estilete 2 com o núcleo de corpo 52 durante o uso. Prevê-se que o estilete 2 pode ser suportado para movimento com o núcleo de corpo 52 sem a bucha 8. O botão para ajuste do disparador 12 está ligado operativamente ao cursor de cânula amostradora 10 para facilitar a atuação da cânula de agulha 4. O botão para ajuste do disparador 12 está ligado ao cursor de cânula amostradora 10 através de uma peça de solicitação, tal como, por exemplo, uma mola 6 e o cursor de segurança 28. A mola 6 está disposta dentro do núcleo de corpo 52, concentricamente em tomo do estilete 2. A mola 6 está montada sobre a bucha 8 e para engate com uma parte proximal do cursor de cânula amostradora 10 para acionar o cursor 10 durante a expansão. O botão para ajuste do disparador 12 é operante com um braço para ajuste do disparador 14, que é configurado para facilitar a atuação da cânula de agulha 4 e do estilete 2, conforme será discutido.
Em um estado primário do aparelho de proteção de agulha médica 100, conforme mostram as figuras 1, 3 e 5, a mola 6 é estendida e o botão para ajuste do disparador 12 e o cursor de cânula amostradora 10 estão numa posição distai sobre o cursor de segurança 28. A cânula de agulha 4 e o estilete 2 estão fixados ao cursor de cânula amostradora 10 e ao botão para ajuste do disparador 12, respectivamente, cada um numa posição distai. Nesta posição distai, o rebaixo 1 do estilete 2 é envolvido pela cânula de agulha 4, conforme mostra a figura 4. A peça de ligação 40 está numa orientação não -ligante ou deslizante, conforme será discutido, que permite que a cânula de agulha 4 deslize livremente.
Para ajustar o mecanismo atuante, o botão para ajuste do disparador 12 é manipulado numa direção proximal ao longo do eixo longitudinal x, na direção da seta A mostrada nas figuras 8 e 10. A cânula de agulha 4 mantém a cobertura do rebaixo 1 do estilete 2, conforme mostra a figura 9. O braço para ajuste do disparador 14 inclui um dente para ajuste do disparador 16, que é configurado para disposição dentro de uma ranhura 105 do cursor de cânula amostradora 10. A disposição do dente para ajuste do disparador 16 dentro da ranhura 105 causa o engate correspondente com o batente de cursor proximal 9, conforme mostra a figura 13. Correspondentemente, um batente de cursor distai 11 do cursor de cânula amostradora 10 engata uma trava de compressão 20, conforme mostra a figura 12. O batente de cursor proximal 9 e o batente de cursor distai 11 com isto facilitam a manutenção do mecanismo atuante numa posição estabelecida. O movimento proximal do botão para ajuste do disparador 12 também comprime a mola 6 para uma posição estabelecida. Na posição estabelecida, a cânula de agulha 4 mantém a cobertura do rebaixo 1 do estilete 2, conforme mostra a figura 11.
Considerando a atuação da cânula de agulha 4, o botão para ajuste do disparador 12 é manipulado numa direção distai, conforme indicada pela seta B nas figuras 14 e 16, até que haja resistência. Por exemplo, uma íònte de resistência à manipulação distai pode incluir o engate de uma rampa de ativação de núcleo de ativação 18 com a trava de compressão 20, conforme mostra a figura 18. A manipulação distai do botão para ajuste do disparador ! 2 força o estilete 1 para a frente e expõe o rebaixo 1, conforme mostram as figuras 15 e 17, enquanto a mola 6 é mantida em compressão.
Numa atuação exemplificativa, a cânula de agulha 4 e o estilete 2 são colocados através de tecido macio de um indivíduo (não mostrado) até o local desejado, o que pode ser visto por intermédio de características ecogênicas e marcações de profundidade 108. No local desejado, uma amostra de tecido para biopsia penetra no rebaixo 1. O botão para ajuste do disparador 12 é manipulado distalmente além da resistência inicial da rampa de ativação de núcleo de ativação 18 com a trava de compressão 20, conforme indicado pela seta C na figura 21. Manipulação adicional do botão 12 aciona a rampa de ativação de núcleo de ativação 18 para fletir a trava de compressão 20 de tal modo que o batente de cursor distai 11 se desengate da trava de compressão 20, conforme indicado pela seta CC nas figuras 21 e 23. Conseqüentemente, o cursor de cânula amostradora 10 é impelido, pela mola 6, para uma posição distai, conforme indicado pela seta D na figura 19. Correspondentemente, a cânula de agulha 4 é propelida distalmente para colher uma amostra do tecido macio e encerrar o mesmo dentro do rebaixo 1, conforme mostram as figuras 20 e 22. A amostra de tecido macio capturado é em seguida removida do indivíduo. A amostra de tecido macio capturado é removida restabelecendo o mecanismo atuante e manipulando distalmente o botão 12 para expor o rebaixo 1, conforme descrito acima, fora do indivíduo. Amostragem adicional de tecido macio pode ser repetida com o aparelho de proteção de agulha médica 100.
Com referência às figuras 24-28, com a conclusão da amostragem de tecido macio, o núcleo de corpo 52 e a cobertura de núcleo 34 podem ser desmontados mediante manipulação para dentro de braços de travamento de conjunto de base 31, conforme indicado pela seta E na figura 28, e puxados proximalmente, na direção indicada pela seta EE, enquanto o manipulo de base 26 é mantido numa posição fixa. Um dente de travamento de conjunto de base 30, disposto com o cursor de segurança 28, desengata-se de um ranhura conjugável 112 do manipulo de base 26. Esta configuração separa vantajosamente o núcleo de corpo 52 e a base de corpo 54.
Numa realização alternativa, conforme mostram as figuras 29-32, a separação do núcleo de corpo 52 e da base de corpo 54, em conjunto com a manipulação dos braços de travamento de conjunto de base 31, ocorre apenas quando o aparelho de proteção de agulha médica 100 está no estado primário, conforme descrito. Um cursor de ativação 38 do cursor de segurança 28 proporciona uma verificação física de batente quando o mecanismo atuante é ativado. O cursor de ativação 38, na posição ativada, é alinhado com os braços de travamento de conjunto de base 31 e impede a manipulação dos mesmos.
No estado primário, o cursor de ativação 38 está disposto de modo que os braços de travamento de conjunto de base 31 fiquem alinhados com uma folga de bloqueio de segurança de ativação 36, conforme mostra a figura 30. Os braços de travamento de conjunto de base 31 podem ser manipulados para movimento para dentro. Um dente de bloqueio de segurança de ativação de base 31 dos braços 31 é fletido através da folga de bloqueio de segurança de ativação 36 e trava com uma folga interna 114 do cursor de segurança 28, conforme indicado pela seta E na figura 32. Esta configuração facilita a separação do corpo 540 e impede a ativação do mecanismo atuante enquanto a peça de ligação 40 está numa orientação de ligação, conforme será discutido. A base de corpo 54 é extensível desde uma posição retraída (figura 1) até uma posição estendida (figura 33) para envolver a extremidade distai 104 da cânula de agulha 4. A peça de ligação 40 é suportada dentro da base de corpo 54 através de um alojamento interno 42 e de um manipulo de base 26, conforme mostra a figura 6. Uma tampa 44 suporta o alojamento interno 42 e o manipulo de base 26, e facilita o movimento deslizante da cânula de agulha 4. O alojamento interno 42 é substancialmente cilíndrico e pode, altemativamente, ser configurado e dimensionado de várias maneiras, tais como, por exemplo, retangular, esférico, etc. Prevê-se que a peça de ligação 40 seja rotativa em tomo da cânula de agulha 4 com o alojamento interno 42. Considera-se ainda que o alojamento interno 42 é rotativo em tomo da cânula de agulha 4 com a base de corpo 54, ou altemativamente, em relação à base de corpo 54. A peça sensora de extremidade 48 se estende distalmente a partir da placa de orifício 65, paralelamente à cânula de agulha 4. A peça sensora de extremidade 48 está orientada perpendicularmente em relação a um plano definido pela placa de orifício 65. Esta orientação perpendicular facilita a inclinação da placa de orifício 40 para colocação numa orientação de ligação ou deslizante da peça de ligação. Prevê-se que a peça sensora de extremidade 48 pode ser orientada de diversas maneiras com a placa de orifício 65 e pode se estender flexivelmente a partir da mesma. À medida que a cânula de agulha 4 é liberada de engate com o retentor 72, a peça de ligação 40 e a peça sensora de extremidade 48 giram para a orientação de ligação. Rotação correspondente da placa de orifício 65 faz com que as superfícies de ligação 68 engatem por fricção a cânula de agulha 4 e impeçam o seu movimento. Peças de bloqueio 116, 118 fazem com que a placa de orifício 65 se mova para a orientação de ligação à medida que são aplicadas forças à base de corpo 54 em qualquer direção ao longo do eixo longitudinal x.
Na operação de ligação, a manipulação proximal da cânula de agulha 4 faz com que a placa de orifício 65 engate a peça de ligação 116, resultando em mais inclinação no sentido anti-horário e maior engate por fricção das superfícies de ligação 68 com a cânula de agulha 4. A manipulação distai da cânula de agulha 4 similarmente faz com que a placa de orifício 65 engate a peça de ligação 116, resultando em mais inclinação no sentido anti-horário e maior engate por fricção das superfícies de ligação 68 com a cânula de agulha 4. Esta configuração mantém a cânula de agulha 4 dentro da base de corpo 54 para evitar exposição perigosa à extremidade distai 104.
Dentro da placa de orifício 65, é formado o orifício 66 para engate deslizante com a cânula de agulha 4 durante o movimento entre a posição retraída e a posição estendida da base de corpo 54. O orifício 66 inclui as superfícies de ligação 68 formadas de lados opostos do orifício 66 para acoplar a cânula de agulha 4 a fim de impedir o seu movimento na posição estendida da base de corpo 54. Prevê-se que o engate para evitar o movimento da cânula de agulha 4 pode incluir penetração, friccional, interferência, etc. Prevê-se que o orifício 66 pode apresentar diversos formatos geométricos, tais como radial, poligonal, etc. Prevê-se ainda que o orifício 66 pode definir uma cavidade aberta dentro da placa de orifício 65, tal como, por exemplo, a forma em U, e abrir para um ou uma pluralidade de bordos da placa de orifício 65. A inclinação da placa de orifício 65 em relação ao eixo longitudinal x facilita o desligamento e ligação, através das superfícies de ligação 68, da cânula de agulha 4 dentro da base de corpo 54 para impedir exposição perigosa à extremidade distai 104. Por exemplo, conforme mostra a figura 6, a placa de orifício 65 está orientada a um ângulo de aproximadamente 90° em relação ao eixo longitudinal x de tal modo que a placa de orifício 65 fique substancialmente perpendicular à cânula de agulha 4. Nesta operação de deslizamento, a cânula de agulha 4 fica livre para deslizar dentro do orifício 66. Enquanto a cânula de agulha 4 é retraída e a base de corpo 54 é estendida, a cânula de agulha 4 continua a engatar o retentor 72 e a placa de orifício 65 mantém a sua orientação perpendicular em relação ao eixo longitudinal x.
Enquanto a base de corpo 54 é manipulada até a posição estendida, as peças de fricção 62, em conjunto com a peça de bloqueio 116, 118, fazem com que a placa de orifício 65 gire para fora de alinhamento perpendicular com a cânula de agulha 4 de tal modo que a placa de orifício 65 fique orientada a um ângulo a, que é menor que 90° em relação ao eixo longitudinal x. Considera-se que o ângulo a pode ser medido a partir de qualquer dos lados da placa de orifício 65. A placa de orifício 65 gira para o ângulo aea peça de ligação 40 se aproxima da orientação de ligação.
Por exemplo, conforme mostra a figura 1, a base de corpo 54 está na posição retraída e a cânula de agulha 4 está totalmente estendida. A peça de ligação 40 e a placa de orifício 65 estão numa orientação deslizante tal que a placa de orifício 65 fique substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal x. As peças de bloqueio 116, 118 podem encaixar com a placa de orifício 65 para mantê-la na orientação perpendicular. As peças de bloqueio 116, 118 podem também manter tal orientação durante a extensão da cânula de agulha 4 ou podem deixar de acoplar a cânula de agulha 4.
Enquanto a cânula de agulha 4 é retraída e a base de corpo 54 é manipulada para a posição estendida (figura 33), as peças de fricção 62 produzem uma força de arrasto por intermédio do engate com a cânula de agulha 4 sobre a peça de ligação 40 e, em conjunto com a peça de bloqueio 118, fazem com que a placa de orifício 65 gire no sentido anti-horário para a orientação de ligação. A superfície de peça de bloqueio 118A contacta a placa de orifício 65 para facilitar a sua rotação a partir da posição perpendicular para a orientação de ligação de tal modo que as superfícies de ligação 68 engatem a cânula de agulha 4 para impedir o seu movimento em relação à base de corpo 54 na posição estendida. Esta configuração vantajosamente impede exposição perigosa à cânula de agulha 4.
Considera-se que as superfícies de ligação 68 podem incluir bordas vivas para aumentar o engate por fricção. Considera-se também que a força de fricção de ligação pode ser criada e variada por um ou mais fatores altemantes, tais como, por exemplo, a configuração e dimensão do orifício 66, a configuração e dimensão da cânula de agulha 4, a espessura da placa de orifício 65, a distância entre o ponto de contato das peças de bloqueio 116, 118 e a linha central da cânula de agulha 4 e o coeficiente de atrito entre o orifício 66 e a cânula de agulha 4, dependendo dos requisitos específicos de uma aplicação de agulha. Prevê-se que as peças de fricção 62 podem ser configuradas para variar a força de arrasto com a variação da inclinação da placa de orifício 65, o que pode ser realizado por mudanças geométricas na forma das peças de fricção 62, tais como as formas de cunha ou a inclusão de entalhes para encaixarem a cânula de agulha 4, ou mediante a aplicação seletiva de materiais ou revestimentos que modificam o atrito, tais como óleos, geléias graxas, ou revestimentos que aumentam o atrito. Prevê-se também que o orifício 66 seja formado para executar a função das peças de fricção 62.
Em operação, o aparelho de proteção de agulha médica 100, similarmente ao que foi descrito de acordo com os princípios da presente invenção, é apresentado para um procedimento de biopsia médica. Os componentes do aparelho de proteção de agulha médica 100 são fabricados, esterilizados apropriadamente e, de alguma outra maneira, preparados para estocagem, expedição e uso. Com referência à figura 1, o aparelho de proteção de agulha médica 100 está no estado primário de tal modo que a cànula de agulha 4 está totalmente estendida para envolver o rebaixo 1 do estilete 2, e o mecanismo atuante não está numa condição ativada. O aparelho de proteção de agulha médica 100 é manipulado através do manipulo 26.
Inicial mente, o mecanismo atuante é ajustado manipulando o botào para ajuste do disparador 12 numa direção proximal para retrair a cànula de agulha 4 e o estilete 2 e comprimir a mola 6, conforme discutido. O corpo 50 é manipulado de modo que a extremidade distai 104 da cânula de agulha 4 seja inserida no tecido de um indivíduo (não mostrado) para amostragem de biopsia. O posicionamento apropriado da extremidade distai 104 no tecido pode ser verificada por características ecogênicas e marcações de profundidade 108. Considera-se que o posicionamento da extremidade distai 104 ou a orientação da mesma pode ser facilitado por dispositivos formadores de imagem tais como, por exemplo, radiológicos, ultra-sônicos, etc. O estilete 2 é avançado para dentro do tecido a ser amostrado forçando manualmente, na direção distai, o botão para ajuste do disparador 12. O avanço do estilete 2 expõe o rebaixo 1 de estilete. O tecido a ser amostrado em seguida é deslocado para dentro do rebaixo 1 de estilete. Calcando totalmente o botão para ajuste do disparador 12, o mecanismo atuante expande a mola 6 e a cânula de agulha 4 é liberada. A mola 6 aciona a cânula de agulha 4 distalmente. A extremidade distai 104 da cânula de agulha 4 corta e captura o tecido deslocado para dentro do rebaixo 1 de estilete. O aparelho de proteção de agulha médica 100 é retirado do indivíduo. O mecanismo atuante é regulado, conforme descrito, e o estilete 2 é avançado manualmente, expondo a amostra de tecido. A amostra é forçada a sair do rebaixo 1 de estilete e ir para um receptáculo ou semelhante. A amostragem de tecido que emprega o aparelho de proteção de agulha médica 100 pode ser repetida quantas vezes se desejar. Também são considerados outros métodos de uso.
Durante o procedimento de amostragem de biopsia de tecido, a base de corpo 54 está na posição retraída e a cânula de agulha 4 está estendida, conforme mostra a figura 1. A peça de ligação 40 está na orientação deslizante e a cânula de agulha 4 pode deslizar livremente, conforme discutido. Com a conclusão do procedimento de amostragem de biopsia de tecido, a extremidade distai 104 fica protegida para evitar exposição perigosa à mesma. A cânula de agulha 4 é retraída e a base de corpo 54 é manipulada para a posição estendida (figura 33). A peça de ligação 40 gira até a orientação de ligação, conforme explicado, para impedir movimento axial da cânula de agulha 4 enquanto a extremidade distai 104 é colocada com segurança dentro da base de corpo 54 para vantajosamente evitar exposição perigosa à cânula de agulha 4.
Numa realização alternativa, conforme mostram as figuras 34-62, o aparelho de proteção de agulha médica 100 possui um corpo 50 que inclui um primeiro alojamento, tal como, por exemplo, o núcleo de corpo 52. O núcleo de corpo 52 compreende ainda um mecanismo atuante que aciona uma cânula de agulha 4 disposta no seu interior. O mecanismo atuante, conforme descrito anteriormente, avança a cânula de agulha 4 para facilitar a coleta de amostras de tecido. Uma agulha interna, tal como, por exemplo, o estilete 2, está disposta para movimento deslizante dentro da cânula de agulha 4. A cânula de agulha 4 é concêntrica ao estilete 2. O estilete 2 possui um rebaixo 1 configurado para capturar amostras de tecido, conforme já explicado. O estilete 2 está fixado ao botão para ajuste do disparador 12, enquanto é mantido concêntrico ao estilete 2 por meio da bucha 8. A interação do botão para ajuste do disparador 12 com o cursor de cânula amostradora 10 é realizada pela mola 6 e pelo manipulo de base 26. A mola 6 está instalada concêntrica ao estilete 2, encilhada sobre a bucha 8, e contra o lado proximal do cursor de cânula amostradora 10. O botão para ajuste do disparador 12 é suportado pelo manipulo de base 26, de modo a permitir apenas movimento axial do estilete 2 dentro da cânula de agulha 4. O braço para ajuste do disparador 14 inclui um dente para ajuste do disparador 16, configurado para colocação dentro de uma ranhura 105 do cursor de cânula amostradora 10.
Em um estado primário do aparelho de proteção de agulha médica 100, conforme mostram as figuras 34, 36 e 37, a mola 6 é expandida e o botão para ajuste do disparador 12 e o cursor de cânula amostradora 10 estão numa posição distai sobre o manipulo de base 26. A cânula de agulha 4 e o estilete 2 estão fixados ao cursor de cânula amostradora 10 e ao botão para ajuste do disparador 12, respectivamente, cada um numa posição distai. Numa tal posição distai, o rebaixo 1 do estilete 2 é envolvido pela cânula de agulha 4, conforme mostra a figura 37. A peça de ligação 40 está numa orientação nào-ligante ou deslizante, conforme será discutido, o que permite à cânula de agulha 4 deslizar livremente.
Para ajustar o mecanismo atuante, o botão para ajuste do disparador 12 é manipulado numa direção proximal ao longo do eixo longitudinal x, na direção da seta A, conforme mostram as figuras 39 e 41. A cânula de agulha 4 mantém o envolvimento do rebaixo 1 do estilete 2, conforme mostra a figura 10. O braço para ajuste do disparador 14 possui um dente para ajuste do disparador 16, que é configurado para colocação dentro de uma ranhura 105 do cursor de cânula amostradora 10. A disposição do dente para ajuste do disparador 16 dentro de uma ranhura 105 produz um engate correspondente com o batente de cursor proximal 9, conforme mostra a figura 45. Correspondentemente, um batente de cursor distai 11 do cursor de cânula amostradora 10 engata uma trava de compressão 20, conforme mostra a figura 44. O batente de cursor proximal 9 e o batente de cursor distai 11 deste modo facilitam a manutenção do mecanismo atuante numa posição estabelecida. O movimento proximal do botão para ajuste do disparador 12 também comprime a mola 6 para uma posição estabelecida. Na posição estabelecida, a cânula de agulha 4 mantém encerrado o rebaixo 1 do estilete 2, conforme mostra a figura 42. Um botão 33 e um dente de travamento de botão 41 são mantidos acima da ação de cursor por um retomo de mola de botão 41, que permite ao cursor de cânula amostradora 10 deslizar sem interferência.
Considerando a atuação da cânula de agulha 4, o botão para ajuste do disparador 12 é manipulado numa direção distai, conforme indicado pela seta B nas figuras 46 e 48, até que haja resistência. Por exemplo, uma fonte de resistência à manipulação distai pode incluir o engate de um batente de cursor distai 11 com a trava de compressão 20, conforme mostra a figura 44. A manipulação distai do botão para ajuste do disparador 12 força o estilete 1 para a frente e expõe o rebaixo 1, conforme mostram as figuras 47 e 49, enquanto a mola 6 é mantida em compressão. O retomo de mola de botão 39 mantém o botão 33 e o dente de travamento de botão 41 acima de ação de deslizamento, conforme mostra a figura 50.
Numa atuação exemplificativa, a cânula de agulha 4 e o estilete 2 são colocados através de tecido macio de um indivíduo (não mostrado) até o local desejado, o que pode ser visto por intermédio de características ecogênicas e marcações de profundidade 108. No local desejado, uma amostra de tecido para biopsia penetra no rebaixo 1. O botão para ajuste do disparador 12 é manipulado distalmente além da resistência inicial da rampa de ativação de núcleo de ativação 18 com a trava de compressão 20, conforme indicado pela seta C na figura 53. Manipulação adicional do botão 12 aciona a rampa de ativação de núcleo de ativação 18 para fletir a trava de compressão 20 de tal modo que o batente de cursor distai 11 se desengate da trava de compressão 20, conforme indicado pela seta CC na figura 54. Conseqiientemente, o cursor de cânula amostradora 10 é impelido, pela mola 6, para uma posição distai, conforme indicado pela seta D na figura 51. Correspondentemente, a cânula de agulha 4 é propelida distalmente para colher uma amostra do tecido macio e encerrar o mesmo dentro do rebaixo 1, conforme mostram as figuras 52 e 53. A amostra de tecido macio capturado é em seguida removida do indivíduo. A amostra de tecido macio capturado é removida restabelecendo o mecanismo atuante e manipulando distalmente o botão 12 para expor o rebaixo 1, conforme descrito acima, fora do indivíduo. Amostragem adicional de tecido macio pode ser repetida com o aparelho de proteção de agulha médica 100. A base de corpo 54 permanece adjacente ao núcleo de corpo 52 por intermédio de um canal de travamento de pré-ativação 55, enquanto está fixada ao braço de travamento de pré-ativação 43 do botão 33. Uma vez colhidas as amostras de núcleo de tecido macio, o aparelho de proteção de agulha médica 100 pode ser preparado para ativação calcando totalmente o botão até ficar rente à cobertura de núcleo 34. O botão 33 pode em seguida deslizar verticalmente ao longo da interface de um canal de guia de botão 45 com trilhos de guia de base 31, conforme mostra a figura 51. Esta ação bloqueia o cursor de cânula amostradora 10. O dente de travamento de botão 4 i desliza através da folga de bloqueio de cursor 17 e da folga de bloqueio de base 35. Considera-se que a folga de bloqueio de cursor 17 pode estar localizada em diversas posições ao longo do cursor de cânula amostradora 10. O dente de travamento de botão 41 em seguida engata o bordo do manipulo de base 26, que desativa o pré-ajuste e a liberação do cursor de cânula amostradora 10, conforme mostram as figuras 57 e 58. Considera-se que a orientação do dente de travamento de botão 41 pode variar. O botão 33 só pode ser calcado quando o aparelho de proteção de agulha médica 100 está no seu estado primário. A folga de bloqueio de cursor 17 auxilia como uma verificação física quando está em linha com o dente de travamento de botão 41. Conseqüentemente, o botão 33 só pode ser calcado quando o cursor de cânula amostradora 10 está no seu estado primário. Se o botão 33 for calcado quando o razão de engrenagem 100 está em qualquer outro estado, o dente de travamento de botão 41 contacta a superfície plana do cursor de cânula amostradora 10 e não bloqueia.
Enquanto o cursor de cânula amostradora 10 é bloqueado, a base 54 é desengatada do núcleo de corpo 52 quando os braços de travamento de pré-ativação 43 deslizam passando o canal de travamento de pré-ativação 55, conforme mostram as figuras 57-59. A base 54 pode então ser estendida desde uma posição retraída (fig. 34) até uma posição estendida (figura 59) para envolver uma extremidade distai afiada 104 da cânula de agulha 4. A base 54 pode ser agarrada por meio de uma garra em forma de polegar 53 ou garras laterais 49. Na posição estendida, uma peça de ligação 40 disposta na base 54 se une à cânula de agulha 4 enquanto uma peça sensora de extremidade 48 detecta a extremidade distai do estilete 2 (figuras 60-61), conforme descrito anteriormente.
Numa realização alternativa, conforme mostram as figuras 62-64, um componente armazenador de energia, tal como uma mola 62, pode ser utilizado para manter o instrumento de biopsia numa condição pré-ativada. Na condição pré-ativada, o estilete 2 é coberto pela cânula 4 (figura 62). Enquanto o braço para ajuste do disparador 60 está ajustado, a mola 62 está em um estado comprimido e retém o botão para ajuste do disparador 12 e o braço para ajuste do disparador 60 numa posição proximal. O componente armazenador de energia, tal como a mola 62, pode ser utilizado para manter o instrumento de biopsia numa condição pré-ativada. Na condição pré-ativada, o estilete 2 é coberto pela cânula 4 (figura 63). Enquanto o braço para ajuste do disparador 60 está ajustado, a mola 62 está em um estado estendido e retém o botão para ajuste do disparador 12 e o braço para ajuste do disparador 60 numa posição proximal. Sem a mola 62, o estilete 2 fica livre para deslizar para a frente.
No processo de avançar o estilete 2, é necessária uma força externa para expor o rebaixo 1 de estilete numa função de coleta de amostra ou para liberar uma amostra de núcleo anteriormente colhida (figura 64). Esta força externa deve superar a força oposta gerada pela mola 62 para avançar o estilete 2 em qualquer das funções (figura 64). Quando o estilete 2 exige reposicionamento dentro de uma amostra, ou quando uma amostra de núcleo anteriormente colhida tiver sido descartada, o operador retira a força externa aplicada ao botão para ajuste do disparador 12. O estilete 2 em seguida sai automaticamente de dentro da cânula de agulha 4, com isto cobrindo o rebaixo 1 de estilete conforme mostra a figura 63. O operador pode então colher uma amostra de núcleo adicional ou reajustar dentro de um tecido sem puxar manualmente o estilete 2 para a sua posição mais proximal. Uma outra vantagem é que a mola 62 posiciona o estilete 2 e/ou o braço para ajuste do disparador 60 numa posição proximal para bloquear a parte de pistola do instrumento e impedir o estilete 2 e/ou o braço para ajuste do disparador 60 de avançarem depois de bloqueados.
Numa realização alternativa, conforme mostram as figuras 65-8l,o aparelho de proteção de agulha médica 200 possui um corpo 250 que inclui um primeiro alojamento, tal como, por exemplo, a cobertura de base 236. A cobertura de núcleo 236 possui um manipulo de base 230. A cobertura de base 236 compreende ainda um mecanismo atuante que aciona uma cânula de agulha 206 disposta no seu interior. O mecanismo atuante, conforme descrito anteriormente, avança a cânula de agulha 206 para facilitar a coleta de amostras de tecido. Uma agulha interna, tal como, por exemplo, o estilete 204, está disposta para movimento deslizante dentro da cânula de agulha 206. A cânula de agulha 206 é concêntrica ao estilete 204. O estilete 204 possui um rebaixo 202 configurado para capturar amostras de tecido, conforme já explicado. A cânula de agulha 206 é afiada, e pode incluir características ecogênicas e marcações de profundidade.
Em uso, o aparelho de proteção de agulha médica 200 é primeiro carregado puxando para trás o botão para ajuste do disparador 220, que retrai a cânula de agulha 206 e o estilete 204 e comprime a mola 208 que aciona a cânula de agulha 206 quando ativada mais tarde. O estilete 204 não é engatado pela mola 208. Segundo, a extremidade distai ou afiada do dispositivo é introduzida no tecido a ser amostrado. Isto pode ser executado através de uma agulha de furo maior previamente colocada, que é tipicamente referida como uma “Agulha Coaxial”. O posicionamento apropriado da extremidade distai do dispositivo no tecido pode ser verificado ou guiado por meios formadores de imagem, tais como ultra-som. Terceiro, o estilete 204 (que se manteve retraído na cânula de agulha 206 devido ao atrito e à resistência a penetração do tecido) é avançado para dentro do tecido a ser amostrado forçando manualmente o botão para ajuste do disparador 220 na direção distai. O avanço do estilete 204 expõe o rebaixo de estilete 202. O tecido a ser amostrado em seguida se desloca para dentro do rebaixo de estilete 202. Quarto, calcando totalmente o botão para ajuste do disparador 220, a mola 208 comprimida e a cânula de agulha 206 são liberadas. A mola 208 aciona a cânula de agulha 206 distalmente. A extremidade afiada da cânula de agulha 206 corta e captura o tecido previamente deslocado para dentro do rebaixo de estilete 202. Quinto, o dispositivo é removido do paciente e é mais uma vez carregado conforme descrito na primeira etapa acima, enquanto o estilete 204 é avançado manualmente expondo a amostra que pode ser agora transferida, por algum meio, para um recipiente. Sexto, o segundo alojamento 268 é avançado passando pela cobertura de base 236, o que permite que os braços de travamento 274 liberem o contato a partir do alojamento, imobilizando a superfície 276 do segundo alojamento 268. Os braços de travamento 274 avançam até que seja atingida uma posição na qual os braços de travamento 274 estão no caminho do cursor de cânula de amostragem 214, deste modo bloqueando o avanço distai do cursor de cânula de amostragem 214. Sétimo, o segundo alojamento 268 é avançado sobre a ponta do estilete 204. O segundo alojamento 268 continua a avançar até ser travado sobre a ponta e envolve o estilete 204 dentro do segundo alojamento 268. Assim que o segundo alojamento 268 for removido do núcleo de corpo 266, o cursor de cânula de amostragem 214 será impedido de avanço distai devido ao contato do bordo distai de cursor de amostragem 280 com os braços de travamento 274. Esta ação final toma o cursor de cânula de amostragem 214 imóvel na direção distai.
Conforme mostram as figuras 65-67, a cânula de agulha 206 é concêntrica a um estilete 204 que possui uma característica de rebaixo de estilete 202 solidária ao estilete 204. A cânula de agulha 206 está fixada a um cursor de cânula de amostragem 214. O cursor de cânula de amostragem 214 é encapsulado em um manipulo de base 230 e coberto por uma cobertura de base 236 (ver as figuras 65-68). O estilete 204 está fixado ao botão para ajuste do disparador 220, enquanto é mantido concêntrico ao estilete 204 através de uma bucha 210 (ver as figuras 67-69). A interface do botão para ajuste do disparador 220 com o cursor de cânula de amostragem 214 é realizada pela mola 208 e pelo manipulo de base 230. A mola 208 está instalada concêntrica ao estilete 204, encilhada sobre a bucha 2120, e contra o lado proximal do cursor de cânula amostradora 214. O botão para ajuste do disparador 220 é solidário ao braço para ajuste do disparador 222. Este braço é suportado pelo manipulo de base 230, de modo a permitir apenas movimento axial em conjunto com o estilete 204 dentro da cânula de agulha 206. Afixado ao braço para ajuste do disparador 222 encontra-se o dente para ajuste do disparador 224. Conforme mostram as figuras 66 e 68, o dente para ajuste do disparador 224 está instalado dentro de uma ranhura do cursor de cânula de amostragem 214.
Um segundo alojamento 268, tal como, por exemplo, uma base de corpo 270. A cânula de agulha 206 está disposta para movimento deslizante com a base de corpo 270 de tal modo que a base de corpo 270 possa se estender desde uma posição retraída até uma posição estendida para envolver uma extremidade distai afiada da cânula de agulha 206. A pistola de biopsia de segurança, conforme mostram as figuras 65, 67 e 68, identifica o estado primário da pistola. A mola 208 está na extensão distai completa. O botão para ajuste do disparador 220 e o cursor de cânula de amostragem 214 estão em suas posições distais sobre o manipulo de base 230 com as suas respectivas agulhas, estilete 204 e cânula de agulha 206 em anexo nas suas posições distais. O rebaixo 202 é coberto pela cânula de agulha 206 (ver a figura 68). A peça de ligação 256 é encapsulada dentro de um alojamento interno 258, base de corpo 270 e tampa 260 (ver as figuras 67 e 68). O conjunto destes componentes é definido como o segundo alojamento 268 (ver a figura 66). Enquanto a placa de orifício 262 da peça de ligação 256 está em um estado não-ligante, a cânula de agulha 206 desliza livremente ao longo do eixo dentro da placa de orifício 262 à medida que são colhidas amostras de tecido macio (ver as figuras 65-68). O ajuste do disparador exige que o botão para ajuste do disparador 220 seja puxado proximalmente ao longo do eixo do braço para ajuste do disparador 222 (ver as figuras 66, 69 e 70). Isto, por sua vez, engata o dente para ajuste do disparador 224 no batente de cursor proximal 212. Este engate continua até que o batente de cursor distai 216 engate a trava de compressão 228 (ver a figura 72). Esta ação também faz com que a mola 208 fique em um estado de compressão. O rebaixo 202 continua a ser coberto pela cânula de agulha 206 (ver as figuras 71 e 72). A cânula de agulha 206 continua a deslizar livremente ao longo do eixo dentro da peça de ligação 256. Os braços de travamento 274 são mantidos afastados da ação de deslizamento devido à interface da superfície imobilizante de braço 278 e a superfície imobilizante de alojamento 276 no segundo alojamento 268. Isto permite que o cursor de cânula de amostragem 214 deslize sem interferência (ver a figura 71). O botão para ajuste do disparador 220 é apertado distalmente até que encontre uma leve resistência. A leve resistência é sentida quando a rampa de ativação de núcleo de ativação 226 entra em contato com o bordo proximal da trava de compressão 228 (ver a figura 72). O cursor de cânula de amostragem 214 continua a se manter em um estado comprimido com a mola 208. Isto expõe o rebaixo 202 sobre o estilete 204 (ver as figuras 72 e 73). Os braços de travamento 274 continuam a ser mantidos em afastamento do canal de cursor de cânula de amostragem 214 devido à interface da superfície imobilizante de braço 278 com a superfície imobilizante de alojamento 276 no segundo alojamento 268. A cânula de agulha 206 é então colocada através de tecido macio até que o local desejado seja alcançado. Esta localização é vista através da característica ecogênica sobre a cânula de agulha 206.
Quando é alcançada a profundidade desejada para colher uma amostra de núcleo, o botão para ajuste do disparador 220 é calcado distalmente além do contato/resistência inicial da rampa de ativação de núcleo ife ativação 226 contra o bordo proximal da trava de compressão 228. Esta ação tlete a trava de compressão 228 de tal maneira que o batente de cursor distai 216 desengata a trava de compressão 228 e impele o cursor de cânula de amostragem 214 para a sua posição distai através da mola 208 comprimida. Esta ação permite que a cânula de agulha 206 se mova distalmente, deste modo amostrando e envolvendo o tecido macio dentro do rebaixo 202 (ver a figura 74). Esta amostra de núcleo de tecido macio pode então ser retirada do hospedeiro. Os braços de travamento 274 continuam a ser colocados em afastamento do canal de cursor de cânula de amostragem 214 devido à interface da superfície imobilizante de braço 278 com a superfície imobilizante de alojamento 276 no segundo alojamento 268 (ver a figura 75). A amostra de núcleo de tecido macio é em seguida removida repetindo as etapas descritas acima fora do hospedeiro.
Uma vez colhidas as amostras de núcleo de tecido macio, o segundo alojamento 268 pode ser avançado distalmente até que se desengate do núcleo de corpo 266 (ver a figura 76). Se o segundo alojamento 268 for avançado quando o dispositivo está no estado carregado, os braços de travamento 274, por intermédio da superfície imobilizante de braço 278, liberam o contato a partir da superfície imobilizante de braço 278 sobre a base de corpo 270. Os braços de travamento 274 em seguida avançam entrando da trajetória do cursor de cânula de amostragem 214, deste modo bloqueando o avanço distai do cursor de cânula de amostragem 214. Os braços de travamento 274 desabilitam a capacidade da cânula de agulha 206 de avançar e colher amostras adicionais e tomam o mecanismo de biopsia seguro (ver as figuras 64 e 67). Se o dispositivo estiver no estado primário (ou seja, o estilete 204 está posicionado distalmente, e não carregado) quando o segundo alojamento 268 é avançado, os braços de travamento 274, por intermédio da superfície imobilizante de braço 278, liberam o contato a partir da superfície imobilizante de alojamento 276 sobre a base de corpo 270. Os braços de travamento 274 avançam para dentro até que contactem os lados do cursor de eânuia de amostragem 214. Se o dispositivo for então carregado, os braços de travamento 274 então avançam entrando da trajetória do cursor de cânula de amostragem 214, deste modo bloqueando o avanço distai do cursor de cânula de amostragem 214. Os braços de travamento 274 desabilitam a capacidade da cânula de agulha 206 de avançar e colher amostras adicionais, o que toma o mecanismo de biopsia seguro (ver as figuras 76 e 77). O segundo alojamento 268 continua a avançar distalmente ao longo da cânula de agulha 206 em afastamento do núcleo de corpo 266. O segundo alojamento 268 continua a deslizar até que o estilete 204 e a cânula de agulha 206 sejam travados pela peça de ligação 256 alojada na base de corpo 270 (ver as figuras 78 e 79). A placa de orifício 262 da peça de ligação 256 se une à cânula de agulha 206 quando o retentor 264 detecta a extremidade da cânula de agulha 206 (ver a figura 79). O segundo alojamento 268 pode ser avançado e bloqueado sobre a cânula de agulha 206 e o estilete 204, durante qualquer estado do dispositivo, quando a cânula de agulha 206 está fora da massa de tecido macio. No entanto, a aptidão de desabilitar o avanço da cânula de agulha 206 ocorre quando o segundo alojamento 268 é removido do núcleo de corpo 266.
No caso do segundo alojamento 268 ser avançado distalmente passando o núcleo de corpo 266 prematuramente e não ser travado sobre a extremidade da cânula de agulha 206, o segundo alojamento 268 pode ser inserido de novo no núcleo de corpo 266 para amostragem de tecido adicional. A característica de rasgo de chaveta de segurança 272 deve ser alinhada com o rasgo de chaveta de cobertura 282. O segundo alojamento 268 é avançado proximalmente até que os braços de travamento 274 contactem e sejam posicionados em afastamento do canal de cursor de cânula de amostragem 214 devido à interface da superfície imobilizante de braço 278 com a superfície imobilizante de alojamento 276 no segundo alojamento 268. A verificação física de que o dispositivo foi restabelecido é possível quando a base de corpo 270 estiver rente com a extremidade distai da cobertura de base 236 (ver as figuras 80 e 81). A invenção dessa apresentação pode ser realizada em outras formas específicas sem se afastar do seu espírito ou de suas características essenciais. As presentes realizações, portanto, devem ser consideradas, em todos os aspectos, como sendo ilustrativa e não restritiva, o escopo da invenção sendo indicado pelas reivindicações apensas em vez de pela descrição acima, e todas as alterações que incidam no significado e faixa de equivalência das reivindicações portanto deverão ser consideradas abrangidas por essa apresentação.

Claims (16)

1. Aparelho de proteção de agulha médica (100; 200), caracterizado pelo fato de que compreende: um primeiro alojamento (52; 236) e um segundo alojamento (54; 268), o primeiro alojamento sendo configurado para acionar uma cânula de agulha (4; 206) disposta com o mesmo, a cânula de agulha incluindo uma agulha interna (2; 204) disposta para movimento deslizante com a cânula de agulha, o primeiro alojamento incluindo um mecanismo atuante (6, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 18, 20; 60, 62; 208, 210, 212, 214, 216, 220, 222) que aciona a cânula de agulha, a cânula de agulha estando disposta para movimento de deslizamento com o segundo alojamento de tal modo que o segundo alojamento possa se estender de uma posição retraída para uma posição estendida para envolver uma extremidade distai da cânula de agulha; e uma peça de ligação (40; 256) disposta dentro do segundo alojamento e que compreende superfícies dc ligação (68) que definem um orifício (66) configurado para recepção por deslizamento da cânula de agulha entre a posição retraída e a posição estendida, um retentor (72) que se estende a partir da mesma de modo que o retentor possa engatar na cânula de agulha para impedir a inclinação da peça de ligação enquanto o retentor está engatado na cânula de agulha, e uma ou mais peças indutoras de arrasto (62) que acoplam a cânula de agulha durante a recepção deslizante da agulha para criar urna força de arrasto com a agulha, a força de arrasto e o segundo alojamento facilitando a inclinação da peça de ligação em relação a um eixo longitudinal da cânula de agulha assim que o retentor se estender além da extremidade distai da agulha de modo que as superfícies de ligação engatem com a cânula de agulha para impedir o movimento de deslizamento da cânula de agulha na posição estendida do segundo alojamento, o primeiro alojamento podendo ser acoplado liberavelmente ao segundo alojamento por intermédio de uma liberação operãvel (30, 31, 32, 38, 114; 17, 33, 41 43, 55; 274, 276, 278) de modo que a ativação da liberação operável trava seletivamente o movimento entre a cânula de agulha e a agulha interna.
2. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a peça de ligação inclui uma placa de orifício substancialmente plana (65) que inclui as superfícies de ligação que formam o orifício.
3. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma peça indutora de arrasto inclui um par de braços que se estendem a partir da placa de orifício.
4. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo alojamento inclui um alojamento interno (42; 258) disposto com a peça de ligação.
5. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o alojamento interno define pelo menos uma peça bloqueadora (116, 118) que se estende a partir de uma sua superfície interna, a pelo menos uma peça bloqueadora podendo encaixar com a peça de ligação para solicitar a peça de ligação para uma posição de ligação.
6. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a agulha interna inclui um rebaixo lateral (1; 202) disposto adjacente a uma sua extremidade distai.
7. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um dispositivo para travar seletivamente o movimento entre a cânula de agulha e a agulha interna.
8. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a agulha interna inclui uma borda cortante.
9. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a agulha interna inclui uma borda cortante.
10. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo alojamento inclui um manipulo (26), o manipulo definindo uma cavidade (102) configurada para receber o primeiro alojamento de modo que o primeiro alojamento possa ser acoplado liberavelmente ao segundo alojamento.
11. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro alojamento inclui um manipulo (26, 230; 236).
12. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro alojamento inclui uma configuração de travamento (30) que se conjuga com uma ranhura (112) do segundo alojamento para facilitar o engate liberável do primeiro alojamento e do segundo alojamento.
13. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mecanismo atuante possui um cursor (10; 214) montado com a cânula de agulha, o cursor facilitando o movimento axial da cânula de agulha.
14. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o mecanismo atuante possui uma peça de solicitação (6; 62) que engata o cursor para solicitar a cânula de agulha numa direção distai.
15. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o mecanismo atuante possui um disparador (12; 20; 220) que está ligado à peça de solicitação para atuação da mesma.
16. Aparelho de proteção de agulha médica de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de incluir um dispositivo de mola para manter o conjunto atuante numa posição proximal.
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