BRPI0502072B1 - Forno para produção de wafers - Google Patents

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BRPI0502072B1
BRPI0502072B1 BRPI0502072-7A BRPI0502072A BRPI0502072B1 BR PI0502072 B1 BRPI0502072 B1 BR PI0502072B1 BR PI0502072 A BRPI0502072 A BR PI0502072A BR PI0502072 B1 BRPI0502072 B1 BR PI0502072B1
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Ulrich Bott
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Ulrich Bott
Johannes Grenzfurthner
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Abstract

"forno para assar massas alimentícias". a presente invenção refere-se a um forno para assar massas alimentícias, especialmente um forno para assar wafers (1), com várias chapas de assar (7, 9) conjugadas uma à outra aos pares, e pelo menos uma fonte de calor (22) para temperar as chapas de assar (7, 9). uma produção especialmente econômica de wafers ou semelhantes pode ser alcançada pelo fato de que as chapas para assar (7, 9) são de tal modo apoiadas em um suporte (6) em forma de roda que gira em torno de um eixo (4), que se estendem a uma distância entre si, afastando-se radialmente do eixo (4). além disso, pelo menos um trocador de calor (14, 15) é conjugado às chapas para assar (7, 9) através do qual circula um meio para temperar que é aquecido através da fonte de calor (22) e trazido através de uma linha circular (21).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FORNO PARA PRODUÇÃO DE WAFERS".
[001] A presente invenção refere-se a um forno para assar massas alimentícias, especialmente um forno para assar wafers, com várias chapas de assar conjugadas uma à outra aos pares, e pelo menos uma fonte de calor para aquecer as chapas de assar.
[002] Em um forno de assar wafers desse tipo, por exemplo, conhecido da patente DE 199 42 806 A1, as chapas para assar estão ligadas entre si por meio de uma correia de assar. No caso, as chapas para assar retangulares são de tal modo interligadas aos pares através de uma dobradiça disposta em um dos seus lados que elas podem ser giradas de uma posição aberta em forma de V para uma posição fechada onde ficam essencialmente uma sobre a outra paralelamente.
[003] Nesses fornos para assar wafers conhecidos, o assar dos wafers acontece continuamente, sendo que uma massa líquida é colocada, por exemplo, em forma de tiras, entre um par de chapas para assar aberto, depois, as chapas são fechadas e travadas. Entre as chapas para assar aquecidas evapora a água contida na massa e forma sob pressão entre as chapas um wafer. Aplicando-se mais calor, o wafer é assado entre as chapas para assar. No final do circuito descrito pelos pares de chapas para assar, estas se abrem novamente, de modo que o wafer pronto pode sair e ser levado para o processamento posterior.
[004] No caso, o aquecimento das chapas para assar, na maioria das vezes acontece através de um aquecimento direto por gás. Para tal existe debaixo de cada compartimento da correia de elementos de pinça um sistema de queimadores, de modo que na parte superior do compartimento uma primeira chapa para assar, a chapa inferior, e no compartimento inferior a chapa para assar conjugada a esta, a chapa superior, são aquecidas.
[005] Os sistemas de queimadores consistem em tubos que transportam uma mistura de gás aos queimadores giráveis, por exemplo, dotados com bocais. Os queimadores de fornos para assar wafers conhecidos freqüentemente precisam ser operados com uma mistura gorda, isto é, uma mistura de ar e combustível que não contém oxigênio do ar suficiente para a queima completa, uma vez que somente dessa maneira pode ser gerado um tapete de chamas uniforme, macio. Por conseguinte, para a queima completa, precisa-se aplicar oxigênio adicional do ar. Este existe em quantidade suficiente para o queimador conjugado para o compartimento inferior. O queimador conjugado ao compartimento superior, porém, é influenciado pelos gases de escape. Para também gerar um quadro de chamas aceitável no queimador conjugado ao compartimento superior, um soprador aspira ar fresco através do forno. Esse ar esquenta no seu caminho através do espaço aquecido, transportando energia do forno, que, portanto, não está à disposição para o processo de cozimento.
[006] A união das chapas para assar através da dobradiça nos seus lados curtos requer freqüentemente que às chapas para assar são conjugados elementos de reforço adicionais, por exemplo, uma pinça de fundição. Quando a distância entre os queimadores e as chapas para assar é selecionada de tal modo que o lado traseiro das chapas para assar passam exatamente através da área mais quente das chamas, isto é, o comprimento das chamas em estado de operação contínua, esses elementos de refo rço , porém, atrapalham as chamas, fato esse que causa um aumento de emissão. Em fornos conhecidos, a distância da passagem das chamas é selecionada de tal maneira que o lado traseiro das chapas para assar não passa através das zonas mais quentes das chamas, e sim, a uma distância maior destas.
[007] Desses efeitos descritos resulta um grau de eficiência relativamente baixo de aproximadamente 50% dos fornos para wafers co nhecidos. De acordo com verificações termodinâmicas, as perdas de gás de escape às quais é adicionado o ar adicionalmente aspirado e aquecido, ficam em aproximadamente 36%. Além disso, nos queimadores convencionais somente é possível em condições otimizadas e regulagem precisa observar os valores de gás de escape vigentes em todo mundo, especialmente para o CO. Na maioria dos casos, porém, os fornos para assar wafers produzem o múltiplo das emissões admitidas.
[008] Uma outra desvantagem dos fornos para assar wafers conhecidos reside no fato de que somente podem ser utilizados combustíveis gasosos que, porém, não estão disponíveis em quantidade suficiente em todo lugar de produção.
[009] Além disso, é considerado como sendo desvantajoso que o tamanho das chapas para assar é limitado a aproximadamente 350 mm x 700 mm, uma vez que as forças de retenção para fechar os pares de chapas para assar durante o processo de cozimento seriam difíceis de serem aplicadas de outro modo. Um aumento das chapas para assar, por outro lado, poderia aumentar consideravelmente o rendimento da produção com um aumento apenas pequeno da capacidade total da máquina, o que seria vantajoso para os custos de fabricação do forno relativamente à sua capacidade. Ao mesmo tempo, um aumento das chapas para assar também traz vantagens energéticas, já que a massa a ser aquecida e a superfície da caixa aumentam fortemente sem proporções em comparação com o aumento de capacidade obtido.
[0010] Além disso, são conhecidos fornos para assar wafers onde os pares de chapas para assar estão dispostos em um eixo giratório ou em uma bancada redonda, ou paralelamente ou verticalmente em relação à direção de rotação. O aquecimento desses pares de chapas para assar acontece através de um elemento de resistência de aque cimento elétrico aparafusado neste, ou através de água quente ou vapor de água, que é conduzido sob uma pressão de mais ou menos 16 bar através de furos de passagem nas chapas para assar. O número dos pares de chapas para assar, nesses fornos conhecidos, é limitado para no máximo 12 em virtude da disposição na proximidade imediata do eixo, no caso de um tamanho da chapa para assar de mais ou menos 290 mm x 470 mm, de modo que a capacidade dessas instalações conhecidas é pequena. Além disso, na utilização de água quente ou vapor de água como meio de aquecer, freqüentemente ocorre corrosão nas chapas para assar e em todo o sistema conduzindo o meio, o que causa problemas especialmente quando combinado com pressão alta de aproximadamente 16 bar do meio de aquecer. Também a formação de canais dentro das chapas para assar é difícil e cara. O aquecimento alternativo dos diversos pares de chapas para assar através de elementos de resistência de aquecimento elétricos muitas vezes não é econômico devido aos altos custos da energia elétrica.
[0011] Partindo desses fatos, a presente invenção tem a tarefa de colocar à disposição um forno para assar massas alimentícias do tipo inicialmente mencionado que evita os problemas acima descritos e que com um bom grau de eficiência obtém um resultado de assar melhor.
[0012] De acordo com a presente invenção, essa tarefa é solucionada essencialmente pelo fato de que as chapas para assar são de tal modo dispostas em um suporte em forma de roda que pode girar ao redor de um eixo, que se estendem a uma distância do eixo essencialmente de modo radial, afastando-se deste, e que às chapas para assar é conjugado cada vez pelo menos um trocador de calor que é atravessado por um meio aquecido com a ajuda de uma fonte de calor com uma pressão inferior a 12 bar, de preferência, inferior a 7 bar. Em virtude da disposição das chapas para assar distanciada do eixo do suporte em forma de roda, claramente mais chapas para assar podem ser dispostas no forno do que no caso da disposição conhecida perto do eixo. Ao mesmo tempo, em virtude dos trocadores de calor conjugados às chapas para assar, é possibilitado um aquecimento das chapas para assar especialmente uniforme e contínuo, o que melhora o resultado de assar. Além disso, o forno com uma pressão tão baixa do meio utilizado para aquecer, não é sujeito à portaria dos recipientes pressurizados, de modo que testes de estanqueidade e de resistência caros e dispendiosos podem ser dispensados.
[0013] O número das linhas de alimentação para a introdução do meio para aquecer nos trocadores de calor pode ser minimizado pelo fato de que é prevista uma linha circular através da qual o meio aquecido sai da fonte de calor, sendo que a linha circular pode então ser juntada aos diversos trocadores de calor. A linha circular, no caso, não precisa constituir um circuito para o meio, antes pelo contrário, a linha circular de preferência é uma linha de distribuição que pelo menos em alguns segmentos tem configuração anelar da qual se derivam as linhas de alimentação para as chapas para assar.
[0014] A capacidade do forno pode aumentar com um número maior de chapas para assar com um espaço construtivo idêntico, sendo que os pares de chapas para assar em um estado fechado, onde elas ficam uma ao lado da outra pelo menos aproximadamente, se estendem essencialmente em um plano que é formado pelo eixo do suporte e uma direção que se estende radialmente, afastando-se deste. Os pares de chapas para assar, por conseguinte, em seu estado fechado, são posicionados essencialmente em sentido vertical à direção de rotação do suporte em forma de roda. Essa disposição facilita também o enchimento dos pares de chapas para assar com uma massa a ser assada e a retirada dos wafers já assadas ou semelhantes, do forno.
[0015] Para dispor um grande número de pares de chapas para assar no forno, o suporte de preferência é uma roda de raios, em cuja área afastada do eixo são fixadas as chapas para assar. O suporte pode ser realizado como uma roda de raios unilateral, de modo que na seção transversal resulta uma configuração mais ou menos em forma de C da roda. Como alternativa, o suporte também pode ser uma roda cilíndrica, na seção transversal também mais ou menos com forma de C.
[0016] A linha circular, de acordo com a presente invenção, pode ser conectada a uma linha que vai essencialmente em sentido radial com uma conexão de alimentação rotativa disposta perto do eixo. A conexão da linha circular com os trocadores de calor das chapas para assar pode ocorrer através de linhas derivadas, sendo que os trocado-res de calor, por sua vez, são conectadas através de linhas de retorno a uma linha coletora que conduz à fonte de calor. A linha circular para a alimentação do meio para aquecer para os trocadores de calor, ou é posicionado em um lado com a linha coletora para o retorno do meio, ou a linha circular e a linha coletora estão dispostas em lados opostos do suporte em forma de roda.
[0017] A fonte de calor para aquecer o meio, de acordo com uma forma de execução preferida da presente invenção, é um trocador de calor ao qual é conjugado um aquecedor elétrico, uma usina solar ou geotérmica ou especialmente uma instalação de incineração para combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos. Essa instalação de incineração pode ser operada com os mais diversos combustíveis que estejam disponíveis no local de produção de modo barato. Também é possível controlar o processo de incineração de tal modo que seja obtido um rendimento ótimo e uma emissão de poluentes menor possível. Assim sendo, não apenas o consumo de energia total da instalação pode ser consideravelmente reduzido, e sim, também podem ser aten didos os valores limites legais que em muitos lugares são bastante rígidos.
[0018] Como meio para aquecer que é aquecido através dos tro-cadores de calor e conduzido através dos trocadores de calor das chapas para assar, pode ser utilizado, por exemplo, um óleo térmico apropriado para a indústria alimentícia, onde os problemas conhecidos da formação de corrosão são amplamente evitados. Uma temperatura de assar preferida para wafers de aproximadamente 150 a 220 o C já pode ser obtida com uma pressão de óleo baixa de aproximadamente 2 bar de excesso de pressão. Assim sendo, a construção das linhas e dos trocadores de calor é sujeita a exigências menores quando à resistência à pressão do que é o caso em fornos operados com água quente ou vapor de água.
[0019] Os trocadores de calor conjugados às chapas para assar, de preferência, são fixados no lado das chapas para assar voltado para a massa a ser assada. A princípio, é possível transportar o meio para aquecer, por exemplo, através de furos diretamente através das chapas para assar. Porém, os trocadores de calor de preferência são formados por chapas unidas às chapas para assar que definem canais para o aquecimento uniforme das chapas para assar. Ao contrário dos fornos para assar wafers conhecidos onde as chapas para assar atravessam chamas abertas e são aquecidas de modo intermitente, na construção de acordo com a presente invenção das chapas para assar reina um nível de temperatura quase que constante e uniforme durante todo o processo de cozimento. Isso não apenas reduz os custos de energia, e sim melhora também consideravelmente o resultado do cozimento.
[0020] Quando se pretende dispor no forno o maior número possível de pares de chapas para assar, a distância entre os pares de chapas para assar deve ser mantida pequena. Isto pode ser alcançado, entre outros, pelo fato de que elementos de conexão tipo flange para conectar os trocadores de calor através de uma mangueira ou semelhante com a linha circular são integrados nos trocadores de calor. Esses elementos de conexão possuem uma construção especialmente chata, de modo que a espessura das chapas para assar com os troca-dores de calor pode ser mantida pequena. Os elementos de conexão podem de tal modo ser integrados nos trocadores de calor que seja evitado uma retirada dos elementos de conexão no chapa fina dos tro-cadores de calor.
[0021] De acordo com uma forma de execução preferida da presente invenção, as chapas para assar são aproximadamente retangulares, sendo que cada segunda chapa para assar é firmemente unida com o suporte como chapa inferior, e as chapas para assar restantes como chapas superiores são unidas de modo girável em um lado longitudinal das chapas para assar através de uma dobradiça com respectivamente uma das chapas inferiores. Nisso, várias dobradiças podem ser alinhadas mais ou menos paralelamente ao eixo do suporte. De preferência, no lado longitudinal das chapas para assar oposto às dobradiças são previstos vários fechos para o travamento das chapas para assar em seu estado fechado.
[0022] Em virtude dessa realização, as forças que agem sobre a dobradiça e sobre os fechos em estado fechado dos pares de chapas para assar são reduzidas consideravelmente. É possível, portanto, realizar também dimensões claramente maiores das chapas para assar, sendo que os lados compridos das chapas para assar se estendem essencialmente em paralelo com o eixo do suporte, e os lados curtos das chapas para assar projetam-se radialmente a partir do eixo de suporte. Essa disposição dos travamentos e das dobradiças nos lados compridos das chapas para assar faz com que as forças de retenção que surgem somente precisam ser absorvidas ao longo de um comprimento pequeno das chapas para assar, fazendo com que, por um lado, as forças são distribuídas sobre vários fechos e elementos de dobradiças, de modo que esses podem ser dimensionados respectivamente menores. Ao mesmo tempo, evita-se também, ou pelo menos se reduz, a flexão das chapas para assar devido à pressão do vapor. Portanto, a largura das chapas para assar pode ser ampliada conforme desejado, em dependência do espaço construtivo disponível. [0023] Para possibilitar uma operação contínua do forno de acordo com a presente invenção, as chapas superiores podem possuir alavancas que durante a rotação do suporte ao redor do eixo cooperam de tal modo com uma corrediça, que as chapas superiores, em um ponto definido, giram para uma posição aberta que se estende para o lado afastado das chapas inferiores em forma de V. Nessa posição, o wafer já assado pode ser retirado do par de chapas para assar, e em seguida, massa não assada pode ser colocada sobre o par de chapas para assar. Isso pode ser feito, por exemplo, com a ajuda de um elemento de colocar massa que é conjugado ao suporte.
[0024] O forno de acordo com a presente invenção com uma altura de construção de, por exemplo, mais ou menos 5 m, é apropriado para ser dotado com mais de 30 pares de chapas para assar, de preferência, com mais ou menos 50 pares de chapas para assar. Os pares de chapas para assar podem ter uma largura maior de por exemplo, 1 m ou 1,5 m em comparação com os fornos convencionais. Disso resulta, junto com o grande número de pares de chapas para assar uma capacidade especialmente grande do forno que permite uma produção econômica de wafers ou semelhantes.
[0025] Aperfeiçoamentos, vantagens e possibilidades de utilização da presente invenção podem ser obtidos da descrição seguinte de um exemplo de execução e do desenho.
[0026] Eles mostram de modo esquematizado: [0027] A figura 1 mostra um forno de acordo com a presente invenção em vista lateral.
[0028] A figura 2 mostra uma vista de cima sobre o forno de acordo com a figura 1.
[0029] A figura 3 mostra a abertura de pares de chapas para assar no forno de acordo com a figura 1.
[0030] A figura 4 mostra o fechamento de pares de chapas para assar no forno de acordo com a figura 1.
[0031] A figura 5 mostra em vista de cima um elemento de troca-dor de calor para ser fixado em pares de chapas para assar no forno de acordo com a figura 1.
[0032] A figura 6 mostra um corte ao longo de linha C-C na figura 5.
[0033] A figura 7 mostra um corte ao longo da linha B-B na figura 5.
[0034] A figura 8 mostra uma vista de um recorte do trocador de calor visto em direção da seta E na figura 7.
[0035] O forno para assar wafers 1 mostrado nas figuras é essencialmente construído em forma de uma roda de raios que se apóia de modo girável sobre uma construção de apoio 2 com a ajuda de um mancal 3. do eixo 4 apoiado no mancal 3 derivam vários raios 5 que seguram um anel 6 construído, por exemplo, em forma de segmentos.
[0036] No anel 6 são apoiadas várias chapas para assar, sendo que as chapas para assar são conjugadas uma à outra aos pares. Cada par de chapas para assar consiste uma chapa inferior 7 que é rigidamente unida ao anel 6 que, conforme mostram as figuras 3 e 4, é unida a uma chapa superior 9 através de uma dobradiça 8 formada por várias dobradiças dispostas paralelamente. A chapa superior 9 é apoiada de modo girável na chapa inferior 7 com a ajuda da dobradiça 8 e unida de modo rígido a uma alavanca 10. As chapas para assar pos suem uma forma essencialmente retangular e são posicionadas no forno para assar wafers 1 verticalmente em relação ao sentido de rotação que na figura 1 corresponde ao sentido horário. Devido ao grande número de dobradiças, as tensões máximas que surgem nas chapas para assar são reduzidas consideravelmente.
[0037] No lado esquerdo da figura 1 é mostrada uma corrediça 11 disposta de modo estacio nário que é disposta e configurada de tal modo que as alavancas 10 unidas com as chapas superiores 9 durante o giro do anel 6 podem entrar em contato com a corrediça 11. Em virtude disso, as chapas superiores 9 são giradas a partir de uma posição fechada mostra na figura 3 em baixo, onde as chapas superiores 9 apóiam-se essencialmente de modo chato sobre as chapas inferiores 7, para uma posição aberta mostrada na figura 3 em cima, onde a chapa superior 9 se afasta da chapa inferior 7 formando um V. Através dessa abertura do par de chapas para assar pode ser retirado das chapas para assar um wafer ou semelhante que se encontra no espaço para assar definido entre as duas chapas para assar, conforme indica a seta na figura 3. A corrediça 11 ainda é configurada de tal maneira que a chapa superior 9 em rotação continuada do anel 6 em sentido horário, conforme é indicado na figura 4, pode ser novamente fechada. Antes disso, com a ajuda de um elemento de colocação de massa 12, pode ser despejada para dentro do espaço para assar aberto entre as chapas inferiores 7 e as chapas superiores 9, por exemplo, uma massa alimentícia líquida. Para o enchimento completo do espaço para assar, o elemento de colocação de massa 12 pode ser móvel, de modo que pode ser introduzido no espaço para assar.
[0038] As chapas para assar retangulares são unidas uma com a outra no seu lado voltado para o eixo 4 através de uma dobradiça 8. No lado longo oposto à dobradiça 8 das chapas para assar é prevista um dispositivo de fecho que possui vários ganchos giráveis 13a em cada uma das chapas superiores 9 e os pinos de retenção 13b correspondentes nas chapas inferiores 7. Antes de abrir as chapas para assar de acordo com a figura 3, as chapas para assar são destravadas com a soltura dos ganchos 13a dos pinos de retenção 13b ao passo que as chapas para assar, depois do fechamento de acordo com a figura 4 são novamente travadas, de modo que os pares de chapas para assar são mantidos fechados durante o processo de assar. Uma vez que as chapas superiores são fixadas nas chapas inferiores através de vários pontos de dobradiça e que a cada par de chapas para assar são conjugados vários ganchos giráveis 13a e vários pinos de retenção 13b, apenas forças pequenas agem sobre os diversos elementos de fechamento nos lados curtos das chapas para assar, de modo que mesmo em caso de dimensões grandes das chapas para assar, a pressão que ocorre durante o processo de assar não causa deformações das chapas para assar.
[0039] Nas chapas inferiores 7, um trocador de calor 14 é disposto no seu lado afastado das chapas superiores 9, ao passo que nas chapas superiores 9 é previsto um trocador de calor 15 no seu lado afastado das chapas inferiores 7. Os trocadores de calor 14 e 15 que se apóiam em uma superfície grande das chapas para assar, são formados, por exemplo, através de duas chapas 16, 17 soldadas uma com a outra, onde podem ser formados por meio de acanaladuras ou semelhantes, canais para a passagem de um meio aquecido. Com isso pode ser obtido um aquecimento especialmente uniforme das chapas para assar, em virtude do que o resultado do processo de assar será influenciado de maneira positiva. Nos trocadores de calor são integrados elementos de conexão 18a e 18b, conforme indicam as figuras 5 a 8, que são encaixados através de um entalhe na chapa superior 17 e soldados a esta. Conforme mostram as figuras 6 e 8, na chapa inferior 16 são previstos dois furos de passagem, através dos quais os ele- merrtos de conexão 18a e 18b também podem ser soldados com a chapa inferior 16. Adicionalmente, os elementos de conexão podem possuir furos de passagem 19 através dos quais os trocadores de calor podem ser unidos às chapas para assar, e/ou mangueira ou linhas semelhantes podem ser conectadas aos elementos de conexão.
[0040] Os trocadores de calor 14 e 15 são ligados através de linhas de derivação, na figura 2 realizadas como mangueiras 20, por um lado, a uma linha circular 21 e, por outro lado, a uma linha coletora. Tanto a linha circular 21 como a linha coletora vão em sentido circular na proximidade do anel 6, de modo que todos os trocadores de calor 14 e 15 das chapas para assar são abastecidos com um meio aquecido vindo da linha circular 21 que atravessa os trocadores de calor e retorna através da linha coletora. Tanto a linha circular 21 como também a linha coletora são ligadas através de outras linhas e uma conexão de alimentação rotativa com uma fonte de calor 22 indicada de modo esquematizado na figura 2.
[0041] Essa fonte de calor 22 pode ser uma instalação de incineração para combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos que é operada com um máximo grau de rendimento. O meio utilizado para aquecer as chapas para assar através dos trocadores de calor, de preferência, é um óleo térmico que circula através dos trocadores de calor 14 e 15 a temperaturas entre 150 e 220 o C a partir da fonte de calor 22. A pressão do óleo térmico, no caso pode ficar em 2 bar de excesso de pressão, de modo que as linhas e os trocadores de calor são sujeitos a apenas poucas exigências referente à resistência à pressão.
[0042] O processo de assar de um wafer ou semelhante ocorre no forno para assar wafers 1 mostrado, onde durante a rotação do anel 6 com as chapas para assar fixadas nele, com a ajuda de um elemento de colocação de massa 12, a massa é introduzida em um par de chapas para assar aberto. Depois de fechar e travar o par de chapas para assar, um wafer é assado entre a chapa superior e a chapa inferior devido ao aquecimento uniforme através dos trocadores de calor durante a rotação do anel 6. Depois de uma rotação quase que completa, o par de chapas para assar é aberto novamente por meio da corrediça 11, de modo que o wafer sai ou pode ser retirada do par de chapas para assar. Imediatamente depois uma nova massa para wafer pode ser colocada no par de chapas para assar aberto.
[0043] Na forma de execução apresentada, 50 pares de chapas para assar são previstos no forno para assar wafers, de modo que, especialmente também devido às grandes dimensões das chapas para assar de mais ou menos 350 mm x 1500 mm, um grande número de wafers pode ser produzido em operação contínua. Devido ao aquecimento central do meio para aquecer os pares de chapas para assar a produção de wafers é especialmente econômica e torna-se possível com um consumo de energia baixo e com baixas emissões de poluentes.
[0044] Em fornos convencionais o volume envolvido, que pode encher-se com gás em caso de falha de mecanismos de segurança, é relativamente grande. Portanto, a presente instalação com óleo térmico como portador de calor traz um risco de explosão menor.
Lista de Referências 1 Forno para assar wafers 2 Construção de apoio 3 Mancal 4 Eixo 5 Raio 6 Anel 7 Chapa inferior 8 Dobradiça 9 Chapa superior 10 Alavanca 11 Corrediça 12 Elemento de colocação de massa 13a Ganchos 13b Pinos de retenção 14, 15 Trocadores de calor 16 Chapa inferior 17 Chapa superior 18a, 18b Elementos de conexão 19 Furos 20 Mangueira 21 Linha circular 22 Fonte de calor REIVINDICAÇÕES

Claims (14)

1. Forno para produção de wafers, com várias chapas de assar (7, 9) conjugadas aos pares uma à outra, e pelo menos uma fonte de calor (22) para aquecer as chapas de assar (7, 9), caracterizado pelo fato de que as chapas para assar (7, 9) são de tal modo apoiadas em um suporte em forma de roda (5, 6), que gira em torno de um eixo (4), que se encontram afastadas do eixo (4) e se estendem afastando-se radialmente dele, e de que às chapas para assar (7, 9) é conjugado respectivamente pelo menos um trocador de calor (14, 15), através do qual circula um meio aquecido pela fonte de calor (22) a uma pressão inferior a 12 bar, sendo que o suporte em forma de roda é uma roda de raios (5, 6) em cuja área afastada do eixo (4) são fixadas as chapas para assar (7, 9) e o meio aquecido é conduzido aos trocadores de calor (14, 15) através de uma linha circular (21) que é ligada a uma conexão de alimentação giratória disposta perto do eixo através de uma linha que se estende essencialmente em sentido radial, sendo que as chapas em um estado fechado se estendem do eixo, ou seja, os pares de chapas de assar (7, 9) são posicionadas em sentido vertical em relação ao suporte em forma de roda (5, 6).
2. Forno de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os pares de chapas para assar (7, 9) em um estado fechado, onde se encostam uma na outra, estendem-se em planos formados pelo eixo (4) do suporte em forma de roda (5, 6) e uma direção que se estende radialmente afastando-se do eixo (4).
3. Forno de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a linha circular (21) é ligada a cada trocador de calor (14, 15) das chapas para assar (7, 9) através de linhas de derivação (20), os trocadores de calor (14, 15) por sua vez são ligados através de linhas de retorno a uma linha coletora que vai até a fonte de calor (22).
4. Forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a fonte de calor (22) é um trocador de calor ao qual é conjugado um aquecedor elétrico, uma usina solar ou geotérmica ou uma instalação de incineração para combustíveis sólidos, líquidos ou gasosos.
5. Forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o meio aquecido é um óleo térmico para emprego em indústria alimentícia.
6. Forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os trocadores de calor (14, 15) conjugados às chapas para assar (7, 9) são fixados nas chapas para assar (7, 9) no lado oposto ao lado da massa a ser assada.
7. Forno de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os trocadores de calor (14, 15) são formados por meio de chapas (16, 17) unidas às chapas para assar (7, 9), sendo que as chapas (16, 17) definem canais para o aquecimento das chapas para assar (7, 9).
8. Forno de acordo com uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que nos trocadores de calor (14, 15) são integrados elementos de conexão (18a, 18b) tipo flange, para conectar os trocadores de calor (14, 15) através de uma mangueira (20) ou semelhante à linha circular (21).
9. Forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que as chapas para assar (7, 9) são retangulares, e de que cada segunda chapa para assar é fixada de modo rígido no anel (6) como chapa inferior (7), e as demais chapas para assar, que funcionam como chapa superior (9), são fixadas em seu lado longo de modo pivotável através de uma dobradiça (8) com respectivamente uma das chapas inferiores (7).
10 . Forno de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que as dobradiças (8) são alinhadas paralelamente ao eixo (4) do suporte (6).
11 . Forno de acordo com uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que vários fechos (13a, 13b) para travar as chapas para assar em estado fechado são previstos no lado longo oposto às dobradiças (8) das chapas para assar (7, 9).
12 . Forno de acordo com uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que as chapas superiores (9) possuem alavancas (10), que durante a rotação do anel (6) em torno do eixo (4) cooperam com uma corrediça (11), sendo que as chapas superiores (9), em um ponto definido da órbita, passam a assumir uma posição aberta em forma de V, afastando-se das chapas inferiores (7).
13 . Forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que ao suporte em forma de roda (5, 6) é conjugado um elemento de colocação de massa (12) móvel.
14 . Forno de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que no suporte (6) estão dispostos mais de 30, de preferência 50 pares de chapas para assar (7, 9).
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