BRPI0416124B1 - correia sem-fim para uso em uma prensa de sapata - Google Patents
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Abstract
"correia sem-fim para uso em uma prensa de sapata e processo para ajustar o perfil de umidade de uma correia de prensa com sapata". é descrita uma correia (16) para uso em um processo para fabricação de papel, tal como em uma prensa com estreitamento longo tendo um rolo de prensa cilíndrico (12) e uma sapata de pressão arqueada (14), que definem um estreitamento (10) . a correia possui uma zona de estreitamento de carga (36), que passa através do estreitamento durante uma operação. a correia compreende um substrato (28) tendo um revestimento (34) em, pelo menos, uma de suas superficies. o substrato é na forma de um laço sem-fim e possui uma direção longitudinal ou de máquina. o revestimento possui uma pluralidade de ranhuras (42, 44) estendendo-se na direção de máquina, onde as ranhuras (44), em uma parte central (64) da zona de estreitamento de carga, possuem, pelo menos, um aspecto dentre profundidade, largura, formato de seção transversal, ou espaçamento, que é diferente daquele das ranhuras (42) em partes externas (62) da zona de estreitamento de carga, a fim de variar o volume vazio da zona de estreitamento de carga em uma direção transversal da máquina, de uma maneira desejada.
Description
CORREIA SEM-FIM PARA USO EM UMA PRENSA DE SAPATA
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da Invenção [001] A presente invenção refere-se a uma trama fibrosa sendo processada em um produto de papel em uma máquina produtora de papéis. De modo especifico, a presente invenção refere-se a um processo e dispositivo para operações de prensagem, associados à produção de papel. 2. Descrição da Técnica Correlata [002] Durante o processo de fabricação de papel, uma trama fibrosa de fibras de celulose é formada sobre uma tela de formação, pela deposição de uma pasta fibrosa sobre ela na seção formadora de uma máquina de papel. Uma grande quantidade de água é drenada da pasta na seção de formação, após o que a trama recentemente formada é conduzida a uma seção de prensa. A seção de prensa inclui uma série de estreitamentos de prensa, onde a trama fibrosa é sujeita a forças compressoras aplicadas para remover água da mesma. A trama é finalmente conduzida a uma seção de secagem, que inclui tambores de secagem aquecidos, em torno dos quais a trama é conduzida. Os tambores de secagem aquecidos reduzem a concentração de água da trama a um nivel desejável por meio de evaporação para produzir um produto de papel. [003] A elevação dos custos de energia tem tornado cada vez mais desejável remover a maior quantidade possível de água da trama, antes de sua entrada na seção de secagem. Como os tambores de secagem são muitas vezes aquecidos pelo lado interno por vapor, os custos associados à produção de vapor podem ser substanciais, especialmente quando uma grande quantidade de água precisa ser removida da trama. [004] De maneira tradicional, seções de prensa têm incluido uma série de estreitamentos formados por pares de rolos de prensa cilíndricos adjacentes. Nos anos recentes, o uso de longos estreitamentos de prensa do tipo de sapata foi constatado ser mais vantajoso do que o uso de estreitamentos formados por pares de rolos de prensa adjacentes. Isto ocorre porque a trama leva mais tempo para passar através de um longo estreitamento de prensa, do que através daquele formado por rolos de prensa. Quanto mais tempo uma trama puder ser submetida à pressão no estreitamento, mais água poderá ser dela removida e, por conseguinte, uma menor quantidade de água ficará para trás na trama para remoção por meio de evaporação na seção de secagem. [005] A presente invenção refere-se a prensas com estreitamento longo, do tipo de sapata. Nesta variedade de prensas de longo estreitamento, o estreitamento é formado entre um rolo de prensa cilíndrico e uma sapata de pressão arqueada. A última possui uma superfície cilindricamente côncava tendo um raio de curvatura próximo daquele do rolo de prensa cilíndrico. Quando o rolo e a sapata forem colocados em estreita proximidade física entre si, um estreitamento pode ser de 5 a 10 vezes maior na direção de máquina, do que aquele formado entre os dois rolos de prensa. Visto que o estreitamento longo é de 5 a 10 vezes maior do que em uma prensa convencional de dois rolos, o assim chamado tempo de intervalo da trama fibrosa no estreitamento longo é correspondentemente mais longo no mesmo nível de pressão por polegada quadrada em força de pressão usada em uma prensa de dois rolos. O resultado desta tecnologia de estreitamento longo tem sido um aumento dramático na desidratação da trama fibrosa no estreitamento longo, se comparado a estreitamentos convencionais em máquinas de papel. [00 6] Uma prensa de estreitamento longo do tipo de sapata requer uma correia especial, tal como aquela mostrada na Patente U.S. N° 5.238.537. Essa correia é projetada para proteger o tecido da prensa, sustentando, conduzindo e desidratando a trama fibrosa do desgaste acelerado, que iria resultar do contato deslizante direto sobre a sapata de pressão estacionária. Uma correia destas deve ser dotada de uma superfície impermeável e lisa, que se move, ou desliza sobre a sapata estacionária em uma película de óleo lubrificante. A correia se move através do estreitamento basicamente na mesma velocidade que o tecido da prensa, submetendo assim o tecido da prensa a quantidades mínimas de atrito contra a superfície da correia. [007] Correias da variedade mostrada na Patente U.S. N° 5.238.537 são produzidos por impregnação de um tecido de base trançada, que assume a forma de um laço sem-fim, com uma resina polimérica sintética. De preferência, a resina forma um revestimento de uma espessura predeterminada sobre, pelo menos, a superfície interna da correia, de modo que os fios, dos quais o tecido básico é trançado, possam ser protegidos contra contato direto com o componente da sapata de pressão arqueada da prensa de estreitamento longo. É especificamente esse revestimento que precisa ter uma superfície lisa e impermeável para deslizar prontamente sobre a sapata lubrificada e impedir que óleo lubrificante penetre na estrutura da correia, para contaminar o(s) tecido(s) da prensa e a trama fibrosa. [008] O tecido básico da correia mostrada na Patente U.S. N° 5.238.537 pode ser trançado de fios de monof ilamento em um tecido de uma só ou de múltiplas camadas, e trançado de modo a ser suficientemente aberto para permitir que o material de impregnação impregne totalmente o tecido. Isto elimina a possibilidade da formação de quaisquer vazios na correia final. Esses vazios podem permitir que a lubrificação usada entre a correia e a sapata passe através da correia e contamine o(s) tecido(s) da prensa e a trama fibrosa. O tecido básico pode ser trançado de forma plana e, em seguida, costurado em forma continua, ou trançado de forma continua no formato tubular. [009] Quando o material de impregnação é curado em um estado sólido, ele é essencialmente unido ao tecido básico por um entrelaçamento mecânico, onde o material de impregnação curado envolve os fios do tecido básico. Além disto, pode haver um certo tipo de adesão ou colagem quimica entre o material de impregnação curado e o material dos fios do tecido básico. [0010] Correias de prensa com estreitamento longo, tais como aquelas mostradas na Patente U.S. N° 5.238.537, dependendo dos requisitos de tamanho das prensas com estreitamento longo, nas quais elas estão instaladas, possuem comprimentos de aproximadamente 13 a 35 pés (cerca de 4 a 11 metros), medidos longitudinalmente em torno de seus formatos de laço sem-fim, e larguras de aproximadamente 100 a 450 polegadas (cerca de 250 a 1.125 centímetros) , medidas transversalmente entre estes formatos. Deverá ser apreciado que a fabricação dessas correias é complicada, pelo requisito de que o tecido básico seja sem-fim, antes de sua impregnação com uma resina polimérica sintética. [0011] É, muitas vezes, desejável dotar a correia de um revestimento de resina de uma certa espessura predeterminada na sua superfície externa, bem como na sua superfície interna. Através do revestimento de ambos os lados da correia, o seu tecido básico trançado ficará mais próximo ao, senão coincidente com o, eixo neutro de curvatura da correia. Nesta circunstância, as tensões internas originadas, quando a correia é fletida na passagem em volta de um rolo, ou semelhante em uma máquina de papel, terão menor possibilidade de causar a delaminação do revestimento em um dos lados da correia. [0012] Além disto, quando a superfície externa da correia possui um revestimento de resina de certa espessura predeterminada, ela permite que ranhuras, furos cegos ou outras cavidades ou vazios sejam formados nessa superfície sem expor qualquer parte do tecido básico trançado. Estes aspectos propiciam a armazenagem temporária de água, prensada a partir da trama, no estreitamento da prensa. Na verdade, para algumas configurações de prensa com estreitamento longo, a presença de um certo volume vazio, propiciado por ranhuras, furos cegos ou semelhantes, na superfície externa da correia, é uma necessidade. [0013] Embora propriedades de consistência e de drenagem da trama sejam tentadas ser mantidas as mais constantes possíveis durante o processo de fabricação de papel, condições de variação ocorrem inevitavelmente.
Características da trama, tal como teor de umidade, podem se alterar ao longo do tempo. 0 teor de umidade da trama pode afetar a resistência e a qualidade do produto final. Por exemplo, um teor de umidade excessivamente variável no perfil de direção transversal (CD) pode levar a características de folha variáveis, tal como encrespamento, e um decréscimo na qualidade do produto. Assim, existe a necessidade de controlar o perfil de umidade na CD durante o processo de fabricação de papel. [0014] Ao contrário das correias da técnica anterior, a presente invenção pode fornecer uma correia aperfeiçoada com volume vazio variável para corrigir (reduzir) o perfil de umidade da folha na CD. De maneira específica, a correia da presente invenção pode, por exemplo, apresentar ranhuras de profundidade variável na área da correia, que seja sujeita a forças compressoras no estreitamento. As ranhuras de profundidade variável melhoram o perfil de umidade na CD da correia, melhorando assim a qualidade do produto. De modo alternativo, a presente invenção pode apresentar ranhuras tendo formatos, dimensões e/ou tamanhos, larguras e comprimentos distintos na área da correia que esteja sujeita a forças compressoras no estreitamento. Além disto, a presente invenção pode variar a orientação e/ou a quantidade de ranhuras nessa área em combinação com qualquer uma das variáveis anteriores.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0015] Por conseguinte, a presente invenção é uma correia para um processo de fabricação de papel. De maneira específica, a correia pode ser usada em uma prensa com estreitamento longo, onde a prensa tendo um rolo de prensa cilíndrico e uma sapata de pressão arqueada, que em conjunto definem um estreitamento entre eles. [0016] A presente correia possui uma zona de estreitamento de carga e duas zonas de borda e é operável, de modo que a zona de estreitamento de carga passe através do estreitamento durante uma operação. A correia compreende, pelo menos, uma camada tendo um revestimento de resina em, pelo menos, uma de suas superfícies, em que a correia é na forma de um laço sem-fim tendo uma direção longitudinal ou de máquina. A camada de resina possui uma pluralidade de ranhuras incluindo um número de primeiras ranhuras e um número de segundas ranhuras estendendo-se em uma direção substancialmente paralela à direção longitudinal em uma parte central da zona de estreitamento de carga, onde o número de primeiras ranhuras possui pelo menos uma de suas profundidades, formatos de seção transversal, tamanhos, ou largura ou suas combinações, que é diferente daquele do número de segundas ranhuras. [0017] A presente invenção será agora descrita em detalhes mais completos, com freqüente referência sendo feita aos desenhos abaixo identificados.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0018] A descrição detalhada a seguir, é apresentada por meio de exemplo e não tendo a intenção de limitar a presente invenção exclusivamente a esse, será mais bem apreciada em conjunto com os desenhos anexos, onde algarismos de referência semelhante indicam elementos e partes semelhantes, onde: a fig. 1 é uma vista de seção transversal lateral de uma prensa com estreitamento longo; a fig. 2 é uma vista de seção transversal de uma correia, de acordo com uma modalidade da presente invenção; e a fig. 3 é uma vista explodida da zona de estreitamento de carga da correia ilustrada na fig. 2.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA MODALIDADE PREFERIDA [0019] Uma modalidade preferida da presente invenção será descrita no contexto de uma correia de prensa com sapata de estreitamento longo. [0020] Uma prensa com estreitamento longo para desidratação de uma trama fibrosa, sendo processada em um produto de papel numa máquina de papel, é mostrada em uma vista de seção transversal lateral na fig. 1. O estreitamento de prensa 10 é definido pelo rolo de prensa cilíndrico liso 12 e pela sapata de pressão arqueada 14. A sapata de pressão arqueada 14 possui aproximadamente o mesmo raio de curvatura que o rolo de prensa cilíndrico 12. A distância entre o rolo de prensa cilíndrico 12 e a sapata de pressão arqueada 14 pode ser ajustada por meios hidráulicos ou semelhantes, operativamente fixados na sapata de pressão arqueada 14 para controlar a carga do estreitamento 10. O rolo de prensa cilíndrico liso 12 pode ser uma coroa controlada, emparelhada à sapata de pressão arqueada 14 para obter um perfil nivelado de pressão de estreitamento transversal à máquina. Muitas vezes, um perfil de umidade da folha na CD ocorre, tal como um formato "smile" (alegre) ou "frown" (chateado). A sua correção mecânica algumas vezes é ineficaz, ou insuficiente, para satisfação das pessoas. [0021] A correia da prensa com estreitamento longo 16 estende-se em um estreitamento passante de laço fechado 10, separando o rolo de prensa cilíndrico 12, da sapata de pressão arqueada 14. O tecido da prensa 18 e a trama fibrosa 20 sendo processada em uma folha de papel passam em conjunto pelo estreitamento 10, conforme indicado pelas setas na fig. 1. A trama fibrosa 20 é sustentada pelo tecido da prensa 18 e entra em contato direto com o rolo de prensa cilíndrico liso 12 no estreitamento 10. De maneira alternativa, a trama fibrosa 20 pode passar pelo estreitamento 10, imprensada entre dois tecidos de prensa 18 (segundo tecido de prensa não mostrado). A correia de prensa com estreitamento longo 16, também se movendo através do estreitamento de prensa 10, conforme indicado pelas setas, isto é, no sentido horário como ilustrado na fig. 1, protege o tecido de prensa 18 do contato deslizante direto contra a sapata de pressão arqueada 14, e desliza tipicamente sobre ela com uma película de óleo lubrificante. A correia de prensa com estreitamento longo 16, por conseguinte, é impermeável a óleo, de modo que o tecido de prensa 18 e a trama fibrosa 20 não sejam contaminados por ele. [0022] A fig. 2 é uma vista de seção transversal de uma correia, de acordo com uma modalidade da presente invenção. Conforme aqui mostrado, a correia 16 pode incluir a zona de estreitamento de carga 36 e as zonas de borda 38. A zona de estreitamento de carga 36 é a área da correia, que pode passar entre o rolo de prensa 12 e a sapata de pressão arqueada 14 e que pode estar em compressão através desses, e é a área da correia, à qual esta invenção é dirigida. As zonas de borda 38 definem as áreas sobre a correia, desde as bordas de correia 37 até a zona de estreitamento de carga 36, e assumem configurações conhecidas às pessoas versadas na técnica. A zona de estreitamento de carga 36 pode ter uma zona de borda 38 em ambos os seus lados, em uma direção transversal de máquina da correia. A zona de estreitamento de carga 36 e a zona de borda 38 estendem-se também na direção longitudinal ou de operação da máquina da correia. [0023] A correia 16 pode incluir, pelo menos, uma camada, tal como uma camada de substrato ou estrutura básica 28, mostrada na fig. 3. Porém, a correia 16 pode ainda conter camadas adicionais. A camada 28 pode ser uma estrutura não-trançada na forma de um conjunto de fios transversais ou na direção transversal de máquina 30 (visto pelo lado da fig. 3), fios longitudinais ou na direção de máquina 32 que, dependendo da aplicação, podem ser unidos entre si em seus pontos de cruzamento mútuo para formar um tecido. De maneira alternativa, a camada 28 pode ser trançada. Os fios transversais sendo fios de urdimento tecendo sobre, sob e entre os fios longitudinais. Deve ficar claro que a camada 2 8 pode ser trançada de forma retilinea e, em seguida, unida na forma sem-fim com uma costura. Deve ficar ainda claro que a camada 28 pode ser trançada em um tecido de camada única, ou em qualquer outro padrão de tecido, que pode ser conhecido pelas pessoas versadas na técnica. [0024] Além disto, a camada 28 pode ser um tecido de malha ou debruado, ou uma correia de ligação em espiral do tipo conhecido na Patente U.S. N° 4.567.077 de Gauthier, cujos ensinamentos são aqui incorporados para fins de referência. A camada 2 8 pode ser extrudada a partir de um material de resina polimérica na forma de uma folha ou membrana, que pode ser, em seguida, dotada de aberturas. Ainda de modo alternativo, pelo menos uma camada 28 pode compreender tecidos de malha não-trançados, tais como aqueles mostrados na Patente U. S. concedida em conjunto N° 4.427.734 de Johnson, cujos ensinamentos são aqui incorporados para fins de referência. [0025] Além disto, a camada 28 pode ser produzida por enrolamento em espiral de uma tira de material trançado, não-trançado, de malha, debruado, extrudado ou de malha não-trançada, de acordo com os processos mostrados na Patente U.S. concedida em conjunto N° 5.360.656 de Rexfelt e outros, cujos ensinamentos são aqui incorporados para fins de referência. Por conseguinte, a camada 28 pode compreender uma tira enrolada em espiral, em que cada volta em espiral é unida à seguinte por uma costura continua, tornando sem-fim a camada 28 em uma direção longitudinal. Uma correia de prensa com sapata ou estreitamento longo tendo uma camada deste tipo é divulgada nas Patentes U.S. concedidas em conjunto N° 5.792.323 e 5.837.080, cujos ensinamentos são aqui incorporados para fins de referência. [0026] Uma resina, tal como uma resina polimérica 34, é depositada, revestida, impregnada, ou de outra forma disposta sobre pelo menos uma das superfícies da correia 16. A resina polimérica 34 pode ser revestida, ou de outra forma disposta, sobre a outra superfície 24 da correia 16, a saber, a superfície que faz contato com o tecido de prensa 18, quando a correia 16 está em uso sobre uma prensa com estreitamento longo. Além disto, a resina polimérica pode ser revestida, ou de outra forma disposta, sobre a superfície interna 22 da correia 16, isto é, a superfície que desliza sobre a sapata de pressão arqueada 14, quando a correia 16 está em uso sobre uma prensa com estreitamento longo. De maneira alternativa, a resina polimérica pode ser revestida sobre a superfície interna 22 e a superfície externa 24 da correia 16. A resina polimérica pode impregnar a camada 28 e tornar a correia 16 impermeável a óleo, água, e semelhantes. 0 revestimento de resina polimérica 34 pode ser de poliuretano, e pode ser uma composição 100% sólida desse material. O uso de um sistema de resina 100% sólida, o que por definição dispensa um material solvente, evita a formação de bolhas na resina polimérica durante o processo de cura, através do qual ele acompanha sua aplicação sobre a camada 28. Outro material de revestimento pode ser também usado, por exemplo, borracha ou compostos semelhantes a borracha. Em qualquer um dos casos, as camadas de resina podem ser iguais ou diferentes, com o nível de dureza igual ou diferente. [0027] A superfície interna 22 e/ou a superfície externa 24 podem ser também esmerilhadas e polidas após a resina polimérica ter sido curada, para dotar o revestimento de resina polimérica de uma superfície lisa e uniforme. [0028] Após a resina polimérica ter sido curada, ranhuras 26 podem ser produzidas na superfície externa 24 da correia 16. De modo particular, ranhuras 2 6 de profundidade variável podem ser recortadas, perfuradas ou de outra forma produzidas na zona de estreitamento de carga 36 (isto é, a área da correia que é submetida à compressão, que é normalmente uma parte da largura total da correia) e orientadas, de modo a se estender na direção longitudinal. Em uma modalidade da presente invenção, as ranhuras 2 6 se estendem em paralelo entre si, porém outras orientações são consideradas dentro do escopo da presente invenção. De modo alternativo ao recorte, perfuração etc, ranhuras 26 podem ser prensadas na superfície externa por um dispositivo de prensagem, antes da resina polimérica ter sido curada, ou podem ser moldadas na superfície externa 24 (tal como quando a correia 16 é fabricada, usando-se um processo de moldagem). Conforme deve ser apreciado, outras maneiras possíveis para formar as ranhuras 26 devem se tornar prontamente evidentes às pessoas versadas na técnica. Observe que, embora o termo "ranhuras" seja empregado, o que na realidade ocorre é a criação de vazios ou de volume vazio na correia, de modo a acolher o líquido retido. Uma variação desse volume vazio na correia pode ser alcançada, variando-se os formatos, dimensões, espaçamento e orientação das "ranhuras" ou de qualquer uma de suas combinações. [0029] A fig. 3 é uma vista explodida da zona de estreitamento de carga 36 ilustrada na fig. 2. A fig. 3 mostra também uma vista explodida da primeira ranhura 42 e da segunda ranhura 44 na superfície externa 24. Observe ainda que todas as dimensões numéricas são usadas somente para fins de ilustração, não devendo ser, de forma alguma, consideradas exclusivas. [0030] A primeira ranhura 42 e a segunda ranhura 44 possuem, respectivamente, primeira profundidade 46 e segunda profundidade 48. Além disto, a primeira ranhura 42 e a segunda ranhura 44 possuem primeira largura externa 50 e segunda largura externa 52 e, respectivamente, primeira largura interna 54 e segunda largura interna 56. Além disto, a primeira ranhura 42 e a segunda ranhura 44 podem ser continuas ou descontínuas na direção longitudinal. Ademais, a primeira ranhura 42 e a segunda ranhura 44 podem ser separadas entre ranhuras adjacentes pelas, assim chamadas, primeira área territorial 58 e segunda área territorial 60. A primeira área territorial 58 e a segunda área territorial 60 podem ser consideradas pilares estreitos de resina polimérica curada estendendo-se na direção de máquina sobre a superfície externa 24 da correia 16. As primeira e segunda profundidades de ranhura 46, 48 podem ter valores de cerca de 1,10 mm e 1,5 mm, as primeiras larguras interna e externa 54, 50 podem ter valores de cerca de 0,85 mm e 1,18 mm, e as segundas larguras interna e externa 56, 52 podem ter valores de cerca de 0,85 mm e 1,35 mm, respectivamente. A primeira área territorial 58 e a segunda área territorial 60 podem ter larguras de cerca de 2 mm e 1,88 mm, respectivamente. Conforme deve ser apreciado, outros formatos, dimensões, espaçamento, e orientação das primeira e/ou segunda ranhuras 42, 44 e das primeira e/ou segunda áreas territoriais 58, 60 podem ser utilizados e são considerados como englobados pelo escopo da presente invenção. [0031] Como mostrado na fig. 3, a zona de estreitamento de carga 36 pode incluir uma parte central 64, partes intermediárias 66, e partes externas 62. As ranhuras 26 da parte central 64, das partes intermediárias 66, e das partes externas 62 podem ter diferentes tamanhos, orientações, formatos e/ou profundidades ou suas combinações. Por exemplo, a parte central 64 pode incluir ranhuras de uma única largura e profundidade; de modo alternativo, ela pode incluir um número de primeiras ranhuras 42 e um número de segundas ranhuras 44. As ranhuras dentro da parte central 64 podem ser dispostas de qualquer maneira. Isto é, a disposição dessas ranhuras pode ser uma primeira ranhura 42 seguida de uma segunda ranhura 44, seguida de uma primeira ranhura 42 e assim por diante, ou de um número de primeiras ranhuras seguido de um número de segundas ranhuras, seguido de um número de primeiras ranhuras e assim por diante. Além disto, a parte central 64 pode incluir ranhuras tendo mais do que dois diferentes tamanhos, orientações, formatos e/ou profundidades, que podem ser dispostas em qualquer combinação. Além disto, uma ou ambas partes intermediárias 66 e partes externas 62 podem ainda incluir ranhuras tendo diferentes tamanho, formatos e/ou profundidades que podem ser dispostas de qualquer maneira, tal como aquela previamente descrita. Ademais, uma parte externa 62 ou parte intermediária 66 pode ter um diferente formato de ranhura, a partir de um dos lados da zona de estreitamento de carga 36 para o outro. [0032] Por exemplo, as partes intermediárias 66 podem incluir uma graduação escalonada da profundidade de ranhura. Como mostrado na fig. 3, a parte intermediária 66 inclui ranhuras tendo uma profundidade inicial de cerca de 1,4 mm na posição 72, uma profundidade de cerca 1,3 mm na posição 71, e uma profundidade de 1,2 mm na posição 70, variando em aumentos de 0,10 mm a cada 460 mm. Uma disposição destas pode ser particularmente útil em modalidades, onde a parte central 64 possua ranhuras de uma profundidade de cerca de 1,5 mm, e uma parte externa com ranhuras de uma profundidade de 1,1 mm. Isto resulta essencialmente em um aumento no volume vazio da parte central 64, o qual diminui na medida que se avança para as partes externas 62. Em resumo, as disposições e características de ranhura podem ser utilizadas para achatar ou melhorar o perfil de umidade na CD existente tipicamente fazendo-se a transição de uma profundidade mais curta nas partes externas para maiores profundidades na parte central 64. Observe que podem ser mesmo incluídas áreas sem ranhuras ou de uma profundidade zero, dependendo do perfil de umidade sendo ajustado. [0033] Embora as ranhuras tenham sido descritas, como tendo um formato de seção transversal, como aquele mostrado na fig. 3, e sendo produzidas por recorte ou moldagem, a presente invenção não é limitada a isto. Por exemplo, as ranhuras podem ter outros formatos de seção transversal e podem ser obtidas por outros meios. Como um exemplo, as ranhuras 26 podem ser produzidas por um dispositivo de corte (tal como um dispositivo de perfuração) que recorta ou molda ranhuras em espiral ou orientação em torno da circunferência da correia em uma direção horária ou anti-horária que se processa em uma direção substancialmente longitudinal. Em uma situação destas, as ranhuras podem ser dispostas em qualquer combinação. Em uma disposição, uma ranhura pode ter uma seção transversal em espiral no sentido horário, seguida por uma ranhura tendo uma seção transversal no sentido anti-horário, seguida por uma ranhura tendo uma seção transversal em espiral no sentido horário e assim por diante. Além disto, cada uma das ranhuras 2 6 pode não ser perfeitamente paralela à direção longitudinal, mas pode variar desta. Além disto, o número de ranhuras 26 pode ser orientado, de modo a se estender em uma direção que forme um ângulo (tal como de até 45°) com relação a uma linha paralela à direção longitudinal. [0034] Na essência, o principio envolve a alteração do volume vazio das ranhuras nestas zonas (duas bordas e a central), de modo que, por exemplo, a zona com menos volume vazio disponível seja capaz de acolher menos água. Por exemplo, em um perfil típico de umidade de folha na CD "frown", as bordas de folha são mais secas do que o centro da folha. Por meio da redução do volume vazio das duas áreas de borda da correia, menos água será removida da folha destas áreas, assim que o perfil de umidade de folha emanando pelo estreitamento de prensa será mais plano. Da mesma forma, para um perfil de umidade de folha na CD "smile" típico, o volume vazio será invertido. [0035] Modificações na descrição acima tornar-se-ão óbvias às pessoas versadas na técnica, mas não farão com que a invenção assim modificada fique fora do escopo das reivindicações apensas.
Claims (17)
1. Correia sem-fim (16) para uso em uma prensa de sapata tendo um rolo de prensa cilíndrico (12) e uma sapata de pressão arqueada (14), que em conjunto definem um longo estreitamento (10) entre eles, a dita correia (16) incluindo uma zona de estreitamento de carga (36) tendo uma largura em uma direção transversal de máquina, a dita correia (16) sendo operável, de forma que, durante a operação, a dita correia com a dita zona de estreitamento de carga (36) passa através do dito estreitamento (10), a dita correia (16) caracterizada pelo fato de compreender: a zona de estreitamento de carga (36) compreendendo uma parte central (64) e duas partes externas (62) cada localizada a um lado da porção central (64); um substrato (28); pelo menos uma camada revestida (34) em, pelo menos, um lado externo (24) do dito substrato (28); um padrão particular na dita camada (34) incluindo ranhuras (26, 42, 44); e o dito padrão particular sendo tal, que a dita zona de estreitamento de carga (36) possui um volume vazio ao longo da largura da zona de estreitamento de carga (36) , com o dito volume vazio sendo o resultado das ranhuras (26, 42, 46) situadas pelo menos na parte central (64) da dita zona de estreitamento de carga (36) tendo uma largura, formato de seção transversal, espaçamento distintos, ou uma combinação de um ou mais destes aspectos entre si, ou em conjunto com uma profundidade distinta, de modo a variar o dito volume vazio.
2. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da dita zona de estreitamento de carga (36) incluir duas partes intermediárias (66) cada localizada em um dos lados da dita parte central (64) e entre a dita parte central (64) e as ditas partes externas (62) .
3. Correia, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato da dita camada revestida (34) possuir uma pluralidade de ranhuras (2 6, 42) ; em, pelo menos, uma das ditas duas partes externas (62).
4. Correia, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato da dita camada revestida (34) possuir uma pluralidade de ranhuras (2 6, 42) ; em, pelo menos, uma das ditas partes intermediárias (66).
5. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da dita camada revestida (34) possuir uma pluralidade de ranhuras (26, 42) na dita parte externa (62).
6. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do dito substrato (28) ser um selecionado dentre o grupo consistindo em tecidos trançados, tecidos não-trançados, tecidos de malha, tecidos debruados, folhas extrudadas de material polimérico e tecidos de tela não-trançada, e uma correia de enlace em espiral.
7. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do dito substrato (28) ser uma tira de material enrolado em espiral em uma pluralidade de voltas, cada volta sendo unida àquela adjacente à mesma por uma costura continua, o dito material de tira sendo selecionado dentre o grupo consistindo em tecidos trançados, tecidos não-trançados, tecidos de malha, tecidos debruados, folhas extrudadas de material polimérico, tecidos de malha não-trançada, e uma correia de enlace em espiral.
8. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da dita camada revestida (34) ser uma resina polimérica, borracha ou um composto semelhante a borracha.
9. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato das ranhuras (26, 42, 44) possuírem uma profundidade, que é máxima na parte central (64).
10. Correia, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato da profundidade das ditas ranhuras (26, 42, 44) diminuir em uma função escalonada, a partir da parte central (64) através da parte intermediária e da parte externa (62).
11. Correia, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato da parte intermediária incluir ranhuras (26, 42, 44) de duas ou mais profundidades.
12. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do dito padrão particular incluir partes ou uma parte que não possui ranhuras (26, 42, 44).
13. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato das ditas ranhuras (26, 42, 44) serem formadas em um padrão repetitivo de larguras e profundidades distintas, em que a primeira ranhura tendo uma primeira largura e uma primeira profundidade pode estar próxima a uma segunda ranhura tendo uma segunda largura e uma segunda profundidade, a qual pode estar próxima a dita primeira ranhura tendo a dita primeira largura e a dita primeira profundidade, e assim por diante.
14. Correia, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato das dita ranhuras (26, 44) formadas na dita parte central (64) terem uma largura superior do que as ranhuras (26, 42) formadas na dita parte externa (62) .
15. Correia sem-fim (16), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato da dita largura, formato da seção transversal, espaçamento e profundidade serem variadas para ajustar o dito volume vazio, de modo que um volume vazio em uma parte central da zona de estreitamento de carga (36) seja maior do que um volume vazio em uma parte externa (62) da zona de estreitamento de carga (36).
16. Correia, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato do padrão repetitivo poder compreender ranhuras (26, 42, 44) tendo mais do que dois tamanhos diferentes.
17. Correia, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato do padrão repetitivo poder compreender múltiplas primeiras ranhuras (26, 42, 44) próximas a múltiplas segundas ranhuras (26, 42, 44) , e assim por diante.
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