BRPI0414290B1 - "método para controlar a deposição de manganês num sistema aquoso." - Google Patents

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Description

"MÉTODO PARA CONTROLAR A DEPOSIÇÃO DE MANGANÊS NUM SISTEMA AQUOSO" Histórico da invenção [001] A presente invenção refere-se a certas composições e processos úteis para minimizar a contaminação por deposição de manganês em sistemas aquosos. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a agentes de controle de depósito e tratamentos químicos de água adaptados para estabilizar manganês contra oxidação. [002] A contaminação por deposição de manganês em encanamentos e sistemas de abastecimento de água tem sido uma preocupação há algum tempo e continua a causar impacto sobre o abastecimento de água nos dias de hoje. A deposição de manganês em circuitos de água de refrigeração degrada a resistência à corrosão, diminui a eficiência do trocador de calor e reduz o desempenho do biocida. Os efeitos nocivos de deposição de manganês impõem custos significativos à indústria de energia elétrica pelo consumo aumentado de combustível, trabalhos de limpeza mais extensos e freqüentes, custos mais elevados com tratamento químico, e, em alguns casos, custos de capital significativos incorridos na substituição de componente. Além dos circuitos de água de refrigeração, a deposição de manganês pode ocorrer numa variedade de outros sistemas aquosos inclusive nos sistemas de distribuição de água potável, estações de tratamento de esgotos, piscinas, lavanderias, instalações de engarrafamento, purificadores de ar e lava-rápidos. Os problemas variam desde corrosão e entupimento de canos e bocais até manchas, descoloração e gosto insatisfatório. Os depósitos aderentes e freqüentemente grosseiros que se formam por deposição de manganês podem afetar desfavoravelmente a transferência térmica, induzir ao desgaste abrasivo e reduzir a eficiência de bombeamento. A remoção de depósitos de manganês freqüentemente requer técnicas corretivas agressivas, tal como lixiviação ácida e limpeza mecânica. [003] Em sistemas aquosos, o manganês promove a corrosão localizada profunda e a corrosão galvânica através de uma combinação de efeitos eletroquimicos causados por acoplamento galvânico entre depósitos de manganês e a superfície metálica subjacente. O efeito da ação galvânica é o de alterar o potencial de corrosão do metal no sentido positivo ou nobre, promovendo degradação passiva de película e corrosão localizada. O efeito é mais severo em aços inoxidáveis, mas também ocorre em latão e outras ligas de cobre. Regiões nos Estados Unidos onde a corrosão em aço inoxidável e liga de cobre tem se relacionado com deposição de manganês incluem a Virgínia do Norte, o Vale do Rio Ohio, o Maine central, Nebraska oriental, Carolina do Sul, e a região da Costa do Golfo. [004] Os interesses sobre contaminação por manganês são tipicamente menores do que os interesses relacionados com cálcio, sílica ou ferro devido aos níveis freqüentemente baixos ou indetectáveis de manganês na maioria dos abastecimentos de água comerciais e domésticos. Entretanto, muitas águas superficiais e subterrâneas têm níveis de manganês que representam uma ameaça de contaminação significativa. A corrosão e outros efeitos adversos de deposição de manganês nos sistemas servidos por tal água podem levar a despesas com reparo e substituição de equipamentos que excedem muito os custos associados com os incrustantes minerais mais predominantes. [005] A deposição de manganês em águas óxicas, neutras e alcalinas é causada pela oxidação de manganês divalente solúvel em óxidos e oxihidróxidos de manganês insolúveis em água. Os compostos de manganês insolúveis de valência mais alta são livremente agrupados e designados simplesmente como dióxido de manganês ou MnC>2. MnC>2 pode se formar quando água contendo manganês é exposta a halogênios, ozônio ou outros oxidantes quimicos que são comumente utilizados para fins de desinfecção em sistemas aquosos. Alternativamente, MnC>2 pode ser produzido através de uma ampla gama de microorganismos que crescem naturalmente em águas superficiais e subterrâneas em todo mundo. As reações microbianas varrem o manganês de forma altamente eficiente, permitindo que águas contendo no minimo 20ppb de manganês dissolvido depositem depósitos visiveis de MnC>2 no prazo de alguns poucos dias. [006] Métodos para controlar a deposição de manganês podem ser categorizados como 1) . remoção de manganês ou 2) . estabilização de manganês. O manganês dissolvido é tipicamente removido de suprimentos de água através de oxidação quimica seguida de filtração. O método de oxidação/filtração utiliza permanganato, dióxido de cloro, cloro, ozônio ou outros oxidantes para converter manganês solúvel em MnC>2, seguido de assentamento ou filtração do material sólido. A oxidação quimica é altamente eficaz na remoção tanto de ferro como de manganês, bem como para baixar os niveis de carbono orgânico e reduzir a demanda de halogênio no sistema aquoso. Porém, os altos custos operacionais e de capital atrelados ao risco de arraste oxidante agressivo tornam estes métodos impraticáveis para muitas aplicações. Tanques de pulverização e câmaras de aeração comumente utilizados para remover ferro não são eficazes na remoção de manganês devido à cinética muito mais baixa de oxidação ao ar do manganês. [007] A estabilização de manganês, por outro lado, é obtida utilizando-se produtos químicos que interferem com a formação e crescimento de partículas de MnC>2. O uso de polifosfato em sistemas de água potável para esta finalidade é bem estabelecido. A formação de um complexo de polifosfato de manganês inibe a deposição. Os inibidores limite, tais como derivados de ácido fosfônico, são utilizados para manter o MnÜ2 particulado num estado coloidal, mais facilmente dispersado, acoplando-se a e impedindo o crescimento em locais ativos na superfície da partícula. Em combinação, os dispersantes poliméricos (incluindo poliacrilatos e copolímeros multifuncionais) são utilizados para dispersar o MnÜ2 coloidal e impedir sua agregação e assentamento. [008] A halogenação e o pH alcalino degradam a eficácia da técnica de estabilização polimérica/inibidor limite aumentando-se a taxa de oxidação de manganês e, no caso de halogênio, decompondo diretamente o inibidor e as moléculas de dispersante. A eficácia dos tratamentos é também reduzida pela presença de altos níveis de dureza, limo, ferro ou outros sólidos suspensos que concorrem tanto com o inibidor limite como com o dispersante. Além disso, o nível de controle de deposição de manganês provido pelos tratamentos de fosfonato/poliméricos isoladamente possui um limite mais alto, além do qual, doses aumentadas ou concentrações de fosfonato/polímero não resultam em controle aumentado de manganês. O limite mais alto de eficácia é particularmente problemático em sistemas aquosos tendo manganês numa quantidade total relativamente alta e/ou operando em altos ciclos de concentração. [009] A reação de Mn(II) com cloro pode ser acelerada através da adsorção de Mn(II) na superfície de MnC>2 em crescimento, que atua como um catalisador para oxidação adicional. Este efeito "autocatalítico" melhora a eficiência de sistemas de remoção de manganês; porém, afeta de maneira adversa os esforços para estabilizar o manganês dissolvido contra oxidação por halogênios. O MnC>2 que se forma em superfícies através de oxidação microbiológica de níveis traço de manganês dissolvido serve como material ativo que "semeia" deposição química adicional de MnC>2. A semeadura pode levar à deposição de MnC>2 sob condições que de outra forma não poderíam suportar a oxidação quimica de manganês. Conseqüentemente, o objetivo do tratamento químico de água consiste em estabilizar o manganês contra oxidação por halogênios, de forma que o oxidante possa ser utilizado para inibir o crescimento microbiano sem colocar em risco a deposição química de manganês. [0010] Uma correlação pode existir entre o comportamento de manganês e o comportamento de cério. Por exemplo, a oxidação de manganês em águas marinhas pode ser inibida pela presença de cério. As observações referem-se à formação de dióxido de manganês através de processos de oxidação natural. O cério também se tornou o foco da pesquisa de corrosão significativa como um possível inibidor de corrosão preferido para substituir os compostos de cromo tóxicos. Também não se refere à inibição de deposição de manganês causada por oxidação química. Os derivados de ácido fosfônico com íons metálicos, incluindo is ions céricos (ou seja, cério no estado de oxidação +4), podem ser utilizados para inibição de corrosão e controle de incrustação em sistemas aquosos, sem especificar o controle de manganês e, ainda, sem descrever o uso de cério para proteção contra a oxidação de manganês pela oxidação de produtos químicos. [0011] Consequentemente, existe uma necessidade de se controlar a oxidação química de manganês através de compostos halogênicos que são comumente aplicados para controle microbiano e sanitário em sistemas aquosos. Existe também a necessidade de se aumentar o nível de controle de deposição de manganês anteriormente provido por agentes de controle de depósito amplamente utilizados. Uma outra necessidade existe de se controlar a degradação de aditivos orgânicos, tais como aditivos de polímero e fosfonato, da exposição ao cloro e a outros compostos halogênicos.
Sumário da invenção [0012] É, portanto, característica da presente invenção prover uma composição contendo cério adaptada para estabilizar manganês contra oxidação química. [0013] Outra característica da presente invenção consiste em prover uma composição contendo cério adaptada para aumentar a eficácia de agentes de controle de depósito no controle de deposição de manganês. [0014] Uma outra característica da presente invenção consiste em prover uma composição contendo cério adaptada para prover estabilização de cloro. [0015] Características e vantagens adicionais da presente invenção serão apresentadas em parte na descrição que se segue, e em parte serão evidentes a partir da descrição, ou podem ser aprendidas pela prática da presente invenção. Os objetivos e outras vantagens da presente invenção serão concebidas e realizadas através dos elementos e combinações particularmente apontadas na descrição e reivindicações anexas. [0016] Para obter estas e outras vantagens, e de acordo com os propósitos da presente invenção, conforme concretizados e amplamente aqui descritos, a presente invenção refere-se a um método para controlar a deposição de manganês num sistema aquoso contendo manganês, que geralmente inclui introduzir uma quantidade eficaz de pelo menos uma formulação contendo cério num sistema aquoso. O método opcionalmente inclui utilizar pelo menos um agente de controle de depósito no sistema aquoso, além da formulação contendo cério. [0017] A presente invenção refere-se ainda a uma composição contendo cério que inclui cério (III) . [0018] Deve ficar entendido que tanto a descrição geral anteriormente citada, como a descrição detalhada a seguir tem a finalidade de exemplo e explicação apenas, e pretendem prover uma explicação adicional da presente invenção, conforme reivindicado. [0019] Os desenhos anexos, que são incorporados a e constituem parte deste pedido, ilustram algumas das concretizações da presente invenção e juntamente com a descrição, servem para explicar os princípios da presente invenção.
Breve descrição dos desenhos [0020] A Figura 1 é um gráfico representando testes de estabilização de manganês mostrando concentrações de manganês e cloro após adição inicial de cério a um sistema aquoso como função de tempo. [0021] A Figura 2 é um gráfico representando testes de estabilização de manganês mostrando inibição de manganês como função de nivel de cério num sistema aquoso. [0022] A Figura 3 é um gráfico representando testes de estabilização de manganês num teste de água de refrigeração utilitário mostrando as porcentagens aumentadas de manganês como função de tempo.
Descrição detalhada da invenção [0023] Um método para controlar deposição de manganês num sistema aquoso contendo manganês de acordo com a presente invenção inclui introduzir uma quantidade eficaz de pelo menos uma composição contendo cério no sistema aquoso. O método opcionalmente inclui utilizar pelo menos um agente de controle de depósito no sistema aquoso além da composição contendo cério. [0024] Entende-se por "controlar" (ou seja, impedir ou retardar ou ainda minimizar ou reduzir) a deposição de manganês, o manganês ser estabilizado contra o crescimento de particulas de manganês insolúveis. Em outras palavras, a formação e/ou crescimento de dióxido de manganês (MnÜ2) é inibida ou retardada. Controlar o crescimento de MnC>2 pode incluir impedir a oxidação quimica e/ou microbiológica de manganês divalente insolúvel em óxido e oxihidróxidos de manganês insolúvel em água. A oxidação quimica pode ocorrer quando a água contendo manganês é exposta a produtos quimicos, tais como halogênios, ozônio, ou outros agentes oxidantes, que são comumente utilizados para desinfecção de água; ao passo que a oxidação microbiológica pode resultar da presença de uma ampla gama de microorganismos de ocorrência natural em água superficial e subterrânea. Da mesma forma, deve ficar entendido que controlar a deposição de manganês pode incluir melhorar as capacidades de desempenho de estabilização de manganês de agentes de controle de deposição conhecidos, tais como dispersantes poliméricos e inibidores de ácido fosfônico. Além disso, deve-se entender também que controlar a deposição de manganês pode incluir inibir a degradação oxidativa de dispersantes poliméricos e compostos de ácido fosfônico que são amplamente utilizados em aplicações de tratamento de água. Assim, controlar a deposição de manganês nos sistemas aquosos nos quais as composições da presente invenção são utilizadas, pode geralmente denotar a mitigação de quaisquer efeitos indesejáveis causados por deposição de manganês. [0025] A composição contendo cério pode ser aplicada como sais de cério (III) ou céricos formados com ânions inorgânicos ou orgânicos. Exemplos de compostos de cério inorgânico incluem, porém não se limitam a, nitrato cérico, cloreto cérico, brometo cérico, iodeto cérico, sulfato cérico, carbonato cérico, nitrato de amônio cérico, e fosfato cérico. Exemplos de compostos de cério orgânico incluem, porém não se limitam a, acetato cérico, citrato cérico, oxalato cérico, benzoato cérico, octoato cérico, fosfonatos céricos, e sais de cério de ácido carboxilico, incluindo ácidos carboxilicos poliméricos, tais como poliacrilato cérico, polimaleato cérico, polissulfonatos céricos, fosfinocarboxilatos céricos e polímeros mistos, inclusive copolímeros e terpolímeros com funcionalidades de ácido carboxilico, ácido fosfônico e ácido sulfônico. Exemplos de tais copolimeros incluem, porém não se limitam a, copolimeros de ácido acrílico/2-acrilamido-2-metilpropano ácido sulfônico e copolimeros de ácido acrilico/sulfonato de sódio-3-aliloxi-2-hidroxopropano. Exemplos de terpolimeros incluem, porém não se limitam a, anidrido maleico/etil acrilato/vinil acrilato, ácido acrilico/ácido sulfônico/acrilamida, e ácidos fosfonocarboxilicos sulfonados. [0026] Qualquer quantidade eficaz para inibir, controlar ou minimizar a deposição de manganês pode ser utilizada. Um exemplo de uma quantidade eficaz de pelo menos uma composição contendo cério é de cerca de 0,01 a cerca de 100 ppm e preferivelmente de cerca de 0,1 a cerca de 10 ppm, e o mais preferivelmente de cerca de 0,1 a cerca de 2 ppm, no sistema em tratamento. [0027] De acordo com uma concretização da presente invenção, a composição contendo cério pode ser gerada in-situ ou extra-situ através de redução química ou eletroquímica de compostos de cério (IV) ou céricos; tais compostos podem incluir, porém não se limitam a ânions inorgânicos ou orgânicos e compostos poliméricos dos tipos descritos acima para sais céricos. [0028] A composição contendo cério da presente invenção pode ser utilizada isoladamente ou em conjunto com polímeros dispersantes, defloculantes ou sequestrantes, e/ou com agentes modificadores de cristal, inibidores de limite ou quelantes, que coletivamente compreendem uma classe de compostos conhecidos no estado da técnica como "agentes de controle de depósito" (DCAs) . A Tabela I fornece uma lista representativa de DCAs que podem ser utilizados para a prática da presente invenção. É reconhecido que monômeros de diferentes classes podem ser combinados para formar copolimeros, terpolímeros e compostos poliméricos de alta ordem, e, como tal, os exemplos da Tabela I são ilustrativos e não pretendem limitar a variedade de DCAs que podem ser utilizados em combinação com a composição contendo cério da presente invenção.
TABELA I [0023] Com respeito ao uso de composição contendo cêrío da presente invenção, juntamente com pelo menos um DCA, a composição contendo cério e o DCA podem estar presentes no sistema aquoso numa faixa de relação de peso de 100:1 a 0,01:1000 e preferivelmente de cerca de 0,01:10 e mais preferivelmente de 0,1:1. Mais do que um DCA pode ser utilizado juntamente com a composição contendo cério, sendo que a composição contendo cério, DCAi e DCAr, podem estar presentes no sistema aquoso numa faixa de relação de peso de 100:1:1 a 0,01:1000:1000, e preferivelmente de cerca de 0,01:10:10, e mais preferivelmente de 0,1:1:1. De acordo com uma concretização, a composição contendo· cério e um agente de controle de depósito baseado em polímero estão presentes no sistema aquoso numa faixa de relação de peso de 100:1 a 0,01:1000. De acordo com outra concretização, a composição contendo cério e um agente de controle de depósito baseado em fosfonato estão presentes no sistema aquoso numa faixa de relação de peso de 100:01 a 0,01:1000. Numa concretização preferida, a composição contendo cério, o agente de controle de depósito baseado em fosfonato, e o agente de controle de depósito· baseado em polímero estão presentes no sistema aquoso numa relação de peso de 1:4:10, [0030] As Tabelas 2-4 descrevem formulações representativas compreendendo pelo menos um DCA e uma composição contendo cêrio da presente invenção. Outras quantidades e outras combinações também podem ser utilizadas. TABELA 2 TABELA 3 TABELA 4 [0031] As formulações das Tabelas 2-4 estão preferivelmente presentes no sistema aquoso numa quantidade de cerca de 1 a cerca de 1000 ppm, e mais preferivelmente de cerca de 10 a cerca de 1000 ppm e o mais preferivelmente de cerca de 10 a cerca de 100 ppm. Outras concentrações podem ser utilizadas. [0032] A composição contendo cério pode ser utilizada para controlar a deposição de manganês em qualquer sistema aquoso no qual superfícies expostas possam sofrer corrosão, fluxo reduzido, perda de fluxo, entupimento, obstrução, desgaste abrasivo, degradação de sensor, ou mancha devido â contaminação por manganês. 0 sistema aquoso pode ser qualquer sistema contendo água, inclusive, porém não limitado a ura sistema de água de refrigeração, um umidifiçador, sistema de água potável, um sistema de tratamento de esgotos, sistema aquoso para fabricação de papel, uma instalação de piscina, um sistema de irrigação, uma instalação· de suprimento· de água para gado, um chafariz, um purificador de ar, tanque, uma instalação de lava-rápido, uma instalação de engarrafamento, um sistema de lavanderia, sistemas de água para fins recreativos, um sistema de filtração, um sistema de osmose reversa, ou uma instalação de dessalinização. Os sistemas aquosos também podem ser qualquer sistema que compreenda bocais para a distribuição de água em névoa fina, inclusive, umedecedores, como por exemplo, lâminas de elíminador para impedir névoa de aerossol e evitar propagação em sistemas de purificação de ar. Os bocais, telas, filtros, válvulas e umedecedores de sistemas estão particularmente sujeitos á contaminação por depósitos minerais. Tais sistemas tipicamente descarregam ou capturam a água para filtração e reutilização. A aplicação da composição contendo cério em tais sistemas pode diminuir a taxa de oxidação por manganês de forma que a deposição de manganês seja reduzida ou eliminada nos bocais e/ou em outras áreas de fluxo de água reduzido/restrito. [0033] A composição contendo cério pode ser introduzida no sistema aquoso como qualquer outro produto químico para tratamento de água, inclusive na forma sólida, líquida ou gasosa, utilizando alimentadores, escoamento, injeção, dissolução, agitação, aspiração, edução e similares. A introdução pode ser em batelada, contínua, semi-contínua ou combinações dos mesmos. Com respeito ao uso da composição contendo cério da presente invenção, juntamente com pelo menos um DCA, a composição contendo cério pode ser introduzida no sistema aquoso em conjunto com um ou mais DCAs, seqüencialmente, como mistura, e/ou em adição a um sistema aquoso no qual um ou mais DCAs já estão presentes. Também é reconhecido que o sistema aquoso pode ter nele presentes outras composições ou agentes inclusive, porém não limitado a, corantes, pigmentos, cargas, adjuvantes, sequestrantes, perfumes, tampões, antioxidantes, surfactantes e quelantes, bem como os componentes comuns de detergentes e auxiliares para lavanderia. Para fins ilustrativos apenas, a introdução da composição contendo cério num sistema de água de refrigeração é discutida em detalhes. A aplicação da composição contendo cério em outros sistemas aquosos pode ser obtida através de técnicas similares ou diferentes de administração de tratamento de água conhecidas no estado da técnica. [0034] Um sistema de água de refrigeração pode introduzir água de composição contendo manganês num sistema de circulação onde no manganês pode precipitar e contaminar as superfícies do sistema, resultando em risco aumentado de corrosão, perda de eficiência do trocador de calor, velocidade de fluxo reduzida, entupimento, obstrução, mancha, danos à bomba, desempenho degradado do sensor, desempenho reduzido do tratamento químico e outros efeitos adversos. Um sistema de água de refrigeração circulante pode compreender encanamento, tubulação, bacias, bombas, trocadores de calor, válvulas, coletores, sensores, e outros componentes hidráulicos que podem sofrer danos ou ter seu desempenho reduzido como resultado de contaminação por manganês. Além dos componentes hidráulicos, sistemas abertos de recirculação de água de refrigeração podem utilizar torres de refrigeração, tanques de pulverização, tanques de refrigeração ou outros reservatórios abertos para extrair calor por evaporação de água. Sistemas de recirculação abertos podem empregar ventiladores, bocais de pulverização, canais de distribuição, eliminadores de gotas, clarabóias, material de enchimento, fios, malhas, vertedouros, membros de apoio estrutural, e outros componentes que estão sujeitos a danos ou deterioração por deposição de manganês. [0035] Para reduzir ou eliminar os efeitos adversos de contaminação por manganês em sistemas de refrigeração, a composição contendo cério, isoladamente ou em conjunto com outros DCAs pode ser adicionada à corrente de água de composição e/ou ao sistema de água de circulação. Um ponto preferido de adição da composição contendo cério é a corrente de água de composição num ponto suficientemente distante a montante, de forma que o aditivo e a água de composição sejam suficientemente misturados antes que a água ingresse no sistema de circulação. Por exemplo, a água de poço é uma fonte comum de manganês em sistemas de refrigeração. Baixo pH e baixos níveis de oxigênio dissolvido na água de poço mantém níveis elevados de manganês dissolvido. Quando essas águas ingressam num sistema de água de refrigeração aberto, os níveis de oxigênio podem aumentar e o pH subir devido, em parte, à degasificação do dióxido de carbono dissolvido, resultando em condições favoráveis à oxidação de manganês dissolvido em dióxido de manganês insolúvel. Além disso, o cloro utilizado para controle microbiológico dentro do sistema de refrigeração circulante acelera a oxidação do manganês. A introdução da composição contendo cério e opcionalmente de outros DCAs (coletivamente "aditivos" ou "inibidores") na água de composição antes do ingresso no sistema de circulação pode garantir que os aditivos e a água de composição sejam completamente misturados para otimizar o efeito inibidor dos aditivos sobre a oxidação do manganês e sua deposição. Porém, a composição pode ser introduzida em qualquer ponto ou pontos múltiplos e ainda assim ser eficaz. [0036] Sistemas de água de refrigeração tipicamente utilizam cloro ou outros microbicidas oxidantes intermitentemente em dosagens mais concentradas para obter um nível limite de oxidante para controle microbiano. Este método de distribuição denominado tratamento de "choque", periodicamente expõe o manganês a condições de oxidação mais agressivas. Para maximizar o efeito inibidor da composição contendo cério ou das combinações de composição contendo cério/DCA, é preferível sincronizar a composição contendo cério ou os aditivos com a sincronização do tratamento de choque para prover concentrações máximas de inibidor durante os períodos de oxidação de manganês mais agressiva. A sincronização pode ser obtida introduzindo-se os aditivos ao sistema de água de circulação imediatamente antes da adição do oxidante para permitir tempo suficiente para que a água de circulação seja suficientemente misturada com aditivos antes de a corrente ser exposta ao oxidante. Um ponto preferido de adição é a linha de retorno da água de refrigeração, de forma que os aditivos e a água de refrigeração sejam suficientemente misturados pelos processos de advecção, difusão e/ou agitação física que ocorrem na torre de refrigeração. A perda de aditivos por degradação ou purga do sistema desloca a dosagem de inibidor periodicamente elevada de forma que uma dosagem diária média desejada do tratamento da presente invenção possa ser mantida. A composição contendo cério ou a alimentação de aditivos pode ser sincronizada com adição de oxidante através de quaisquer meios de sincronização, inclusive sincronizadores eletrônicos, controle de processo automatizado, ou adição manual. [0037] As versões anteriormente descritas da presente invenção possuem muitas vantagens, inclusive a redução de problemas associados com a deposição de manganês em sistemas aquosos. As composições contendo cério da presente invenção especificamente inibem a oxidação de manganês por cloro. Além disso, o uso das composições contendo cério com tratamento de polímero e com fosfonato mais tratamento de polímero, provê inibição superior de deposição de manganês em relação aos tratamentos com DCA sem composições contendo cério. O aumento na inibição de deposição de manganês total é significativo, considerando o fato de que o limite superior de controle não podia anteriormente impedir deposição de manganês em sistemas de água de refrigeração contendo altos niveis de manganês ou operando a altos ciclos de concentração. [0038] A degradação de aditivos orgânicos pela exposição ao cloro e a outros halogênios introduz um custo significativo ao tratamento de água industrial. As composições contendo cério protegem aditivos poliméricos e de fosfonato contra a degradação por cloro ("estabilização de cloro"). O tratamento é eficaz à dosagem sub-ppm de cério, sendo competitivo com métodos alternativos que requerem o uso de aditivos estáveis específicos de halogênio para prover inibição. Além disso, a estabilização de cloro permite o uso de aditivos de fosfonato e poliméricos padrão comprovados, evitando a necessidade de contar com uma seleção limitada de alternativas estáveis de halogênio não tão bem estabelecidas. As composições e tratamentos da presente invenção podem ainda prover estabilização de cloro de auxiliares orgânicos de lavanderia inclusive corantes, pigmentos, adjuvantes, sequestrantes, perfumes, tampões, antioxidantes, ou surfactantes num sistema aquoso quando introduzidas numa quantidade eficaz ao sistema aquoso. [0039] A presente invenção será ainda elucidada pelos exemplos a seguir descritos que pretendem ser representativos da presente invenção.
Exemplos [0040] O desempenho de um tratamento de acordo com a presente invenção para controlar a deposição de manganês num sistema aquoso pode ser avaliado expondo-se as soluções contendo Μη (II) a condições que causem a formação de MnC>2 e então determinando-se a quantidade de manganês dissolvido remanescente após o MnC>2 ter sido removido da solução por filtração através de um filtro sub-micron. 0 manganês no filtrado ou é dissolvido ou reduzido a um estado finamente dividido, facilmente dispersado que não se precipita tão prontamente como o material mais grosso. [0041] Inibição de Cério de Oxidação de Manganês por Cloro [0042] Para avaliar a capacidade de o cério inibir a oxidação de manganês por cloro, uma solução aquosa contendo manganês divalente solúvel e hipoclorito de sódio foi deixada incubar por períodos de até 24 horas. A solução aquosa foi então passada por um filtro de 0,2 mícrons e o manganês contido no filtrado foi medido. As soluções contendo cério foram operadas sob condições idênticas com o sal de cério adicionado antes da adição de hipoclorito. A inibição foi calculada com base no manganês residual nas soluções tratadas e nas soluções de controle, de acordo com a Equação 1: -sinibiçao (Mn^ratado Mn^ntrole) / + — MnQQHtrole) X 100 (Equ . 1) [0043] Onde Mniniciai = manganês dissolvido presente no início da exposição. A inibição de cloro é calculada de forma similar com base nas concentrações iniciais e residuais de cloro. [0044] Condições Experimentais - A água para os testes foi preparada dissolvendo-se 1,76 g de CaCl2-2H20, 0,74g MgS04- 7H20, l,34g NaHCC>3 e 0,71g Na2Si03-5H20 em 4 litros de água desmineralizada contendo 3,3 ml de H2SO46N, seguido de aeração para obter equilíbrio com a atmosfera, e para produzir uma solução aquosa com pH 7,5-8 contendo 300 ppm de Ca (como CaCC>3) , 75 ppm de Mg (como CaCC>3) e 50ppm SÍO2. [0045] Soluções concentradas de aditivos químicos foram preparadas como segue: 1) . Solução concentrada Mn(II), lmg/ml : Adicionar 0,308g de MnSO/j-E^O para desmineralizar a água e fazer lOOml. 2) . Solução concentrada de hipoclorito de sódio, 1 mg/ml: Adicionar 2,0 ml de alvejante comercial para desmineralizar a água e fazer lOOml. 3) . Solução concentrada de hipobromito: 4,5 mg/ml : Adicionar 2,0 ml de alvejante comercial a 5% mais 0,36g de solução de NaBr 40% em peso para desmineralizar a água e fazer lOOml. 4) . Solução concentrada de Cério (III), 1,0 mg/ml: Adicionar 0,25g de Ce2 (SO4)3-8H20 para desmineralizar a água, dissolver e fazer lOOml. 5) . Polímero 2000 concentrado, lOmg/ml: Adicionar 2,5g de poli(ácido 2-acrilamido-2-metilpropanossulfônico) comercial ativo a 42% a aproximadamente 80 ml de água desmineralizada, ajustar o pH em 8,0 utilizando solução de hidróxido de sódio e fazer lOOml. 6) . Polímero 3100 concentrado, 10 mg/ml: Adicionar 2,5g de terpolímero de ácido acrílico ativo/ácido sulfônico/não-iônico ativo a 42% em aproximadamente 80 ml de água desmineralizada, ajustar o pH em 8,0 utilizando solução de hidróxido de sódio e fazer lOOml. 7) . Polímero 400 concentrado, 10 mg/ml: Adicionar 2,5g de polímero de acrilato fosfino-sulfonado ativo a 42% em aproximadamente 80 ml de água desmineralizada, ajustar o pH em 8,0 utilizando solução de hidróxido de sódio e fazer lOOml. 8) . Solução concentrada de 1-hidroxietilideno-l,1 difosfônico (HEDP), 10 mg/ml: Adicionar l,67g de HEDP comercial ativo a 60% em aproximadamente 80 ml de água desmineralizada, ajustar o pH em 8,0 utilizando solução de hidróxido de sódio e fazer lOOml. 9) . Solução concentrada de ácido 2-fosfonobutano-1,2,4- tricarboxílico (PTBC), 10 mg/ml: Adicionar 2,00g de PBTC comercial ativo a 50% em aproximadamente 80 ml de água desmineralizada, ajustar o pH em 8,0 utilizando solução de hidróxido de sódio e fazer lOOml. [0046] Dependência de tempo de Inibição de Cério - Um teste inicial para medir a extensão e a persistência de estabilização de manganês provido por lppm de Ce (III) foi conduzido mediante adição, em ordem, de 500 ml de água de teste, 0,5ml de solução concentrada de cério lmg/ml, 2 ml de solução concentrada de Mn(II) lmg/ml e 1 ml de solução concentrada de hipoclorito lmg/ml a um béquer de vidro. Um controle não tratado foi preparado de forma idêntica sem o inibidor de cério. Ambas as soluções foram aquecidas a 37°C e agitadas a 300rpm utilizando um conjunto de agitador-chapa elétrica regulado. Em tempos específicos durante um período de 24 horas, amostras das soluções foram retiradas, filtradas, e analisadas para Mn(II) e para cloro livre disponível utilizando procedimentos de teste colorimétrico comercial. A inibição tempo-dependente de oxidação de manganês por cério é mostrada na Fig. 1 com os dados relacionados na tabela abaixo. [0047] Resultados de Testes de Inibição Tempo-Dependentes de Manganês e Cloro [0048] Tratamento com lppm de cério [0049] 500ml de Água de Teste Agitada, 37,f:'C, pH 7,6 [0050] Condições Iniciais : Mn = 4,1 ppm, Cl? =1,8 ppm [0051] Os resultados para o tratamento com Ce (III) a 1 ppm indicam que 100% de manganês inicial permaneceu solúvel após 17 horas. Uma estabilização significativa de cloro livre durante o mesmo período foi também obtida. Em comparação, o manganês dissolvido na amostra não tratada reduziu para 85% e para 651 da quantidade inicial após 7 e 17 horas, respectivamente, conforme mostra a Fig. 1. A relação molar de perda de manganês para perda de cloro para a solução de controle após 17 horas foi entre 0,9 e 1, consistente com a estequiometria estabilizada para a reação de Mn(II) com cloro: (Equação 2) [0052] Com 17 horas, a solução de controle continha MnOz marrom escuro suspenso e particulado, sendo que a solução tratada com lppru de cério estava límpida e incolor, indicando que não houve formação de MnOj na solução tratada. Após 17 horas, o teor de Μη (11) e cloro começou a se reduzir na solução tratada, porém a inibição permaneceu acima de 50% até 24 horas. [0053] Efeito de Dosagem de Cério - Para determinar o efeito de variar dosagens de cério na oxidaçâo de manganês por cloro, testes foram conduzidos com concentrações de cério variando de 0 a 2ppm em bêqueres agitados conforme descrito para os testes tempo-dependentes acima descritos. 0 manganês filtrado foi medido após 1? horas. Dados para os testes de dose resposta mostrados na Fig. 2 e na tabela abaixo, indicam que o cério provê inibição a concentrações de até 0,2ppm e provê um efeito máximo próximo de cerca de Ippm. A inibição substancial é mantida em toda a faixa de dosagem mais alta. [0054] Resultados de Teste de Inibição Dose-Dependente de Manganês e Cloro Concentrações Inciais: Μη (11) = 4,07ppm; Cloro = 2,Oppm [0055] Mecanismo de Inibição de Manganês por Cério - O dióxido de manganês é um material altamente tensoativo utilizado numa ampla gama de aplicações industriais. As aplicações industriais incluem seu uso como varredor para ligar cãtions metálicos e como um catalisador superficial para mediar reações tais como a oxidaçâo de As (111) e Se(IV) que têm utilidade em saneamento ambiental. O Ce(III} mostra alta afinidade por superfícies, sendo previsto que o Ce(III) dissolvido adsorve prontamente sobre MnC>2 hídrico. 0 cério exibe química de redox envolvendo o estado de oxidação +3 e +4 que pode potencialmente permitir que o Ce(III) participe de reações redox tanto com dióxido de manganês como com cloro. Embora a análise termodinâmica estrita indique que o Ce (II) é estável em relação à oxidação por MnC>2 e cloro sob as condições de concentração e pH utilizadas no presente teste, a energética de superfície de Ce(III) adsorvido em óxidos de manganês hídricos recentemente formados pode fazer com que o comportamento de redox se desvie significativamente do teórico. A oxidação de Ce(III) por cloro constitui uma reação competitiva que podería diminuir a quantidade de cloro disponível para reagir com Mn(II). Alternativamente, a oxidação de Ce (III) por MnC>2 pode parecer que provê inibição regenerando diretamente o Mn(II). [0056] O consumo direto de cloro por reação com Ce(III) foi investigado comparando-se a perda de cloro em recipientes de vidro vedados inicialmente contendo l,7ppm de cloro, com e sem 0,5 ppm de Ce (III) . Após 18 horas de exposição, as concentrações finais de cloro nas duas soluções foram idênticas a 1,2 ppm. Este achado indica que a inibição de oxidação de manganês não resulta do consumo direto de cloro por cério na solução. A análise estequiométrica baseada no Mn(II) remanescente após 17 horas para o tratamento com lppm de Ce em comparação com o controle não tratado indica que menos de 15% da diferença em Mn(II) entre as duas soluções poderia ter resultado da redução de MnC>2 por Ce (III) . Sendo assim, parece improvável que o Ce(III) possa inibir a oxidação de Mn(II) por consumo direto ou regeneração de reagentes. Em vez disso, é possível que o Ce (III) adsorvido retarde a formação de MnC>2 interferindo com o crescimento de partículas de MnC>2. Este efeito pode resultar da concorrência entre Ce (III) e Mn(II) para locais na partícula de MnC>2 nucleante que interferem com a oxidação "auto-catalítica". Alternativamente, ou talvez adicionalmente, a adsorção de Ce (III) pode interferir com o crescimento de partícula distorcendo a retícula de MnC>2. Este modo de inibição, em que as quantidades estequiométricas de material adsorvido retardam o crescimento de partícula é um fenômeno amplamente reconhecido, denominado efeito limite, em tratamento de água de refrigeração. [0057] O Cério Aumenta o Desempenho de Dispersantes na Inibição de Manganês por Cloro [0058] A deposição de material particulado em fase volumétrica em sistemas aquosos é freqüentemente controlada utilizando-se polímeros altamente carregados para se acoplarem eletrostaticamente ao material suspenso finamente dividido, aumentando assim a carga de partícula e impedindo a agregação. Os polímeros que incorporam grupos ácido sulfônico na cadeia principal do polímero são especialmente eficazes para inibir a formação de particulados de ferro e manganês. Os grupos ácido carboxílico e sulfônico nessas moléculas sequestram o ferro e o manganês dissolvido, bem como proporcionam uma carga altamente polarizável que aumenta a dispersão.
[0059] Agentes de inibição máxima tais como os sais de ácido fosfônico são comumente aplicados juntamente com polímeros dispersantes para prover inibição que exceda as capacidades de qualquer inibidor utilizado isoladamente. A química combinada de fosfonato/polímero é um suporte para o controle de manganês na indústria de tratamento de água. [0060] Procedimento de Teste em Recipiente Vedado - Uma série de testes foram conduzidos para avaliar 1). o efeito de cêrio sobre a inibição de manganês proporcionada pela química de polímero/fosfonato e 2) . para avaliar o efeito de cério sobre a degradação de química de polímero/fosfonato por compostos halogênicos. Estes testes foram conduzidos em recipientes de vidro vedados contendo várias combinações de solução de teste, polímero, fosfonato, manganês, hipoclorito, hipobromito, e cério. Para as determinações em recipiente vedado, 100 ml de água de teste foram adicionados a recipientes de vidro de 4 onças, seguido pela adição de volumes apropriados de soluções concentradas de polímero, fosfonato, Ce(111), Mn(ll), hipoclorito de sódio, e/ou hipobromito de sódio para dar as concentrações iniciais meta. Os recipientes foram tampados hermeticamente e colocados numa estufa aquecida a uma temperatura de 53°C. Após 17 horas, as soluções foram removidas da estufa, filtradas num filtro de 0,2 cm e analisadas quanto a Μη{II) e/ou haiogênio livre disponível, conforme indicado nos testes seguintes. [0061] Testes de Cério/Polímero -O uso de cério em combinação com polímeros dispersantes foi examinado para determinar se as duas químicas distintas poderiam prover maior inibição de manganês do que o polímero isoladamente. Os testes foram conduzidos utilizando-se o método de recipiente vedado descrito acima. Três polímeros comerciais foram testados isoladamente e em combinação com 0,5ppm de Ce (III). O Produto 2000 é um copolímero de ácido acrílico/ácído 2-acrilamido-metilpropano sul fônico; o Produto 3100 é um terpolimero de ácido acrilico/ácido sulfônico/nâo iônico; e o Produto 400 é um copolimero de ácido acrilico/ácido acrilamidossulfônico contendo grupos fosfino juntamente cora a cadeia principal de polímero. Soluções concentradas de Mn e de hipoclorito de sódio foram adicionadas para dar inicialmente 4ppm Mn(II) e 1,8 ppm de cloro livre a um pH de 7,8. Cada teste foi conduzido éra duplicata e Os resultados dos valores em duplicata tiveram sua média calculada. A tabela abaixo mostra a inibição aumentada de manganês que ocorre quando 0,5 ppm de Ce (111) é adicionado aos três tipos de inibidores poliméricos com funcionalidade sulfônica. [0062] Desempenho de Teste em Campo - 0 desempenho de cério na estabilização de manganês foi também avaliado num teste em campo numa usina elétrica localizada no centro-oeste americano. A usina emprega um programa de polimero/fosfonato para controle de depósito inorgânico no sistema de água de refrigeração. 0 cério foi adicionado como sobreposição ao programa de tratamento químico existente para determinar o efeito sobre concentrações de manganês em água bruta. Seguem abaixo os detalhes sobre o campo e protocolo de teste. [0063] A usina elétrica gera energia através de ura único gerador-turbina a vapor de 235 MW, aquecido a carvão. Sob cargas elétricas médias, o sistema de refrigeração opera a uma recirculação de 135.000 galões por minuto (gpm); evaporação de 2.500 gpm; e 1140 gpm de purga resultando numa taxa de escoamento de 8 pés/s e um aumento de temperatura de 20°F nos tubos do condensador de superfície. [0064] A água de composição suprida pelos poços locais é utilizada para resfriar o condensador de superfície corpo-e-tubo e outros trocadores de calor no sistema de água de refrigeração. A água de poço tipicamente contém aproximadamente 1 ppm de manganês e 3 ppm de ferro, bem como cálcio, magnésio, silica e outros sólidos dissolvidos. A evaporação na torre de refrigeração aumenta as concentrações de sólidos dissolvidos de 3 a 4 vezes em diversas condições de contaminação inorgânica. A extensão deste efeito evaporativo conhecido na indústria de tratamento de água como ciclos de concentração (COC) pode variar devido a variações na temperatura, umidade, taxas de descarga de água bruta, e outros fatores. Sólidos totais dissolvidos ou condutividade são tipicamente utilizados para controlar as taxas de composição e descarga de forma a manter o COC desejado no sistema. [0065] Para controlar a deposição inorgânica no sistema de água de refrigeração, é utilizado um programa de tratamento quimico de 5 ppm de polimero ativo 3100, e 4 ppm de HEDP ativo. Apesar do tratamento, as concentração de manganês em água bruta raramente excederam 1,1 ppm, indicando que o manganês estava sendo removido por deposição dentro do sistema de refrigeração. [0066] Para reduzir a perda de manganês na instalação, foi conduzido um teste em que introduziu-se cério como sobreposição ao programa de água de refrigeração existente. Cério foi adicionado com base no volume de sistema de refrigeração de 2,5 milhões de galões para inicialmente carregar o sistema com 0,6 ppm de cério. O cério foi então alimentado continuamente durante três dias para manter a dosagem meta de 0,6 ppm. Após três dias, cério adicional foi introduzido para aumentar a dosagem para 0,8 ppm e lppm de HEDP adicional foi adicionado. Manganês e condutividade na água de composição, bem como na água bruta foram medidos duas vezes ao dia durante todo o teste. Os dados de teste foram utilizados para corrigir o manganês medido quanto a variações em COC, comparando-se o COC do manganês com o COC da condutividade. A fórmula seguinte incorpora a correção para calcular o aumento percentual de manganês em água bruta em vários tempos após adição de cério.
Onde: Mnbruta = Concentração de manganês na água bruta;
MncomposiÇão = Concentração de manganês na água de composição; Mnbruta,t=o = Concentração de manganês na água bruta antes da adição de cério;
MncompoSição,t=o = Concentração de manganês na água de composição antes da adição de cério;
Condbruta = Condutividade na água bruta;
Condcomposição = Condutividade na água de composição Condbruta,t=o = Condutividade na água bruta antes da adição de cério; e [0067] CondcompOSição,t=o = Condutividade na composição antes da adição de cério. [0068] O manganês foi medido tanto nas amostras não filtradas como nas amostras que tinham passado por filtro de 0,22 microns. Os resultados das medições de Mn não filtradas indicam a concentração total de manganês na água bruta, que inclui Mn(II) dissolvido, bem como MnÜ2 suspenso. Os resultados das medições filtradas indicam o Mn(II) dissolvido mais o MnÜ2 coloidal que puderam passar pelo filtro. [0069] A Figura 3 mostra o aumento de manganês que se desenvolveu na água de refrigeração recirculante em resposta à adição de cério. O manganês em água bruta total (não filtrado) aumentou ligeiramente mais que 10% no prazo de 18 horas de adição de produto, e estabilizou-se num aumento de aproximadamente 20% durante os dois dias seguintes. O aumento na dosagem de cério para 0,8 ppm combinado com fosfonato adicionado aumentou também o manganês em aproximadamente 25% acima do valor de pré-teste. As tendências para manganês dissolvido(filtrado) foram similares. Sobretudo, os resultados de teste indicam que o cério aumenta significativamente a estabilidade do manganês na água de refrigeração industrial. [0070] O Cério Inibe a Degradação de Compostos Poliméricos e de Fosfonato por Cloro - Um fator critico na escolha de polímeros e fosfonatos para aplicações em água de tratamento é a estabilidade dos compostos à degradação por compostos halogênicos, particularmente cloro e bromo, que são rotineiramente utilizados na desinfecção e controle microbiológico de sistemas aquosos. A reação de halogênios com polímeros orgânicos e fosfonatos degrada o desempenho dos polímeros e reduz a eficácia dos tratamentos antimicrobianos com halogênio. Descobriu-se que o cério reduz a degradação de halogênio de compostos de fosfonato e polímero. [0071] Estabilização de Cério contra Degradação de Halogênio - O uso de cério para inibir a degradação de compostos de polímero e fosfonato por halogênio foi investigado utilizando-se os testes em recipientes de vidro vedados acima descritos. As soluções nos testes não continham manganês. No primeiro teste, a "demanda de bromo" dos compostos de fosfonato HEDP e PBTC foi avaliada nas três concentrações na presença e ausência de cério. Bromo foi adicionado na forma de hipobromito de sódio numa concentração inicial de 4,5 ppm como Br;· livre. Cada solução também continha 5 ppm de polímero ativo 2000. Br; foi medido após exposição para determinar o bromo residual presente em cada solução. O aumento percentual no· bromo residual foi calculado de acordo cora a fórmula: Br: Aumento I ={(Br,5 Final e/ Ce-Bt; Final &/ Ce) /Br: Final s/ Ce) *100 [0072] Os resultados relatados na tabela abaixo são a média de medições em duplicata e incluem soluções de controle preparadas de forma idêntica que não continham fosfonato. [0073] Os resultados de teste indicara que 0,5ppm de Ce [III) aumenta a concentração de bromo final de 10% a mais de 30% em comparação com soluções sem cério, sendo particularmente eficaz para estabilizar HEDP. A degradação de HEDP por bromo é uma desvantagem conhecida do uso deste fosfonato em sistemas aquosos que podería pelo· menos em parte ser superada pelo uso concomitante de cério, A demanda de bromo para concentrações de HEDP de 4 e 6 ppm foi tâo grande que bromo residual desprezível foi medido na presença de cério. Testes idênticos com recipiente de vidro vedado inicialmente combinando 6ppm HEDP, 5ppm de polímero ativo 3100 e 4,5 ppm de Br2, indicaram que a concentração de HEDP foi reduzida em 40-50% e o bromo foi reduzido a zero durante a exposição. O resultado confirma a degradação tanto de fosfonato como de bromo quando estes dois compostos são deixados reagir. [0074] O efeito de cério sobre a degradação de uma solução combinada de polímero 2000 e de PBTC por cloro foi também testado utilizando-se as mesmas condições para recipiente de vidro vedado. No teste, 2ppm de PBTC ativo e 5ppm de polímero ativo 2000 foram expostos a 1,6 ppm de cloro livre inicial na presença e na ausência de 0,5 ppm de cério. Resultados médios de operações em triplicata novamente mostram o efeito de cério na redução de demanda de halogênio exercida por tratamentos com fosfonato/polímero: [0075J Outras concretizações da presente invenção serão evidentes para os habilitados na técnica considerando-se a presente especificação e a prática da presente invenção aqui descritas. Pretende-se que a presente especificação e os exemplos sejam considerados apenas como ilustrativos, com o verdadeiro escopo e espírito da invenção sendo indicados pelas reivindicações a seguir e seus equivalentes.

Claims (18)

1. Método para controlar a deposição de manganês num sistema aquoso, contendo manganês, caracterizado pelo fato de compreender introduzir uma quantidade eficaz de pelo menos uma composição contendo cério em dito sistema aquoso.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita composição contendo cério ser um sal de cério.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita composição contendo cério ser um sal de cério (III).
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita composição contendo cério compreender cério (III) ·
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita deposição de manganês ser resultado pelo menos de oxidação química.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita deposição de manganês ser resultado pelo menos de oxidação de halogênio.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dito sistema aquoso ser um sistema de água de refrigeração, um sistema de água potável, um sistema de tratamento de esgotos, um sistema aquoso para fabricação de papel, uma instalação de piscina, um sistema de irrigação, uma instalação de suprimento de água para gado, um umidificador, um chafariz, um purificador de ar, uma instalação de lava-rápido, uma instalação de engarrafamento, um sistema de lavanderia, um sistema de filtração, um sistema de osmose reversa, ou uma instalação de dessalinização.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita composição contendo cério ser um composto de cério inorgânico.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita composição contendo cério ser um composto de cério orgânico.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de introduzir dita composição contendo cério compreender gerar dita composição contendo cério in-situ, extra-situ ou ambos em dito sistema aquoso por redução química, redução eletroquímica, ou ambas, de um composto de cério (IV).
11. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita quantidade eficaz de dita composição contendo cério ser de 0,01 a 100 ppm.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda introduzir pelo menos um agente de controle de depósito em dito sistema aquoso.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda introduzir pelo menos um agente de controle de depósito baseado em polímero em dito sistema aquoso.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de dita composição contendo cério e dito agente de controle de depósito baseado em polímero estarem presentes em dito sistema aquoso numa faixa de relação de peso de 100:1 a 0,01:1000.
15. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda introduzir pelo menos um agente de controle de depósito baseado em fosfonato em dito sistema aquoso.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de dita composição contendo cério e dito agente de controle de depósito baseado em fosfonato estarem presentes em dito sistema aquoso numa faixa de relação de peso de 100:1 a 0,01:1000.
17. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda introduzir pelo menos um agente de controle de depósito baseado em polímero, e pelo menos um agente de controle de depósito baseado em fosfonato em dito sistema aquoso.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de dita composição contendo cério, dito agente de controle de depósito baseado em fosfonato, e dito agente de controle de depósito baseado em polímero estarem presentes em dito sistema aquoso numa relação de cerca de 1:4:10.
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