BRPI0406008B1 - Conjunto de vedação para uso em associação a um conjunto de trocarte - Google Patents

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BRPI0406008B1
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Anselmann Ralf
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Ethicon Endo-Surgery, Inc.
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CONJUNTO
DE VEDAÇÃO PARA USO EM ASSOCIAÇÃO A UM CONJUNTO DE TROCARTE".
Referência Cruzada a Pedido de Patente Relacionado Este pedido de patente está fundamentado no Pedido de Paten- te Provisório US n° de série 60/506.782 depositado em 30 de setembro de 2003, intitulado "WOVEN PROTECTOR FOR TROCAR SEAL ASSEMBLY", atualmente em andamento.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da Invenção A presente invenção refere-se a protetores para uso em associ- ação a conjuntos de vedação de trocartes. Mais particularmente, a invenção refere-se a um protetor tecido para uso associado a um conjunto de vedação de trocarte. 2. Descrição da Técnica Anterior Um conjunto de trocarte é um instrumento cirúrgico usado para obter acesso a uma cavidade do corpo. Um conjunto de trocarte geralmente compreende dois componentes principais, uma luva de trocarte, composta por um alojamento de trocarte e uma cânula de trocarte, e um obturador de trocarte. A cânula de trocarte, que é atravessada pelo obturador de trocarte, é dirigida através da pele para obter acesso a uma cavidade do corpo. Uma vez alcançada a cavidade do corpo, podem ser executados cirurgia laparos- cópica ou artroscópica e processos endoscópicos. A fim de penetrar na pele, a extremidade distai da cânula de trocarte é colocada contra a pele que foi previamente cortada por um bisturi. O obturador de trocarte é em seguida usado para penetrar na pele e alcançar a cavidade do corpo. Mediante apli- cação de pressão contra a extremidade proximal do obturador, a ponta do obturador é forçada através da pele até entrar na cavidade do corpo. A cânu- la de trocarte é inserida através da perfuração produzida pelo obturador e o obturador é retirado, deixando a cânula de trocarte como uma via de acesso à cavidade do corpo. A parte de extremidade proximal da cânula de trocarte é tipica- mente unida a um alojamento de trocarte que define uma câmara que possui uma parte de extremidade distai aberta em comunicação com o lúmen inter- no definido pela cânula de trocarte. Um obturador, ou outros instrumentos ou ferramentas cirúrgicos alongados, estendem-se axialmente para dentro da cânula de trocarte e são retirados da mesma através da parte de extremida- de proximal da câmara definida pelo alojamento de trocarte. É comum usar um arranjo de vedação ou dispositivo de selagem em associação com a cânula de trocarte e o alojamento de trocarte a fim de impedir o escape de fluido ou gás durante os processos endoscópicos. Du- rante um procedimento cirúrgico endoscópico, a pressão interna de gás pre- cisa ser mantida a fim de completar com êxito o procedimento. A fim de manter a pressão interna de gás enquanto os instrumentos são passados para dentro e para fora dos conjuntos de trocarte colocados na cavidade ab- dominal, são necessários dispositivos de vedação para a passagem através da cânula de trocarte tanto de obturadores como de instrumentos.
As vedações devem oferecer um boa resistência ao rasgamento, resistência à raspagem em protuberância e baixa fricção em relação a selos associados e inserção e remoção de instrumentos cirúrgicos. Uma inserção angular de instrumentos em relação ao eixo central da cânula de trocarte, agudeza de ponta de instrumento e formato geométrico de executor final são fatores causadores de falhas de vedação de trocarte. Estes três fatores po- dem provocar a formação de dreno no material de vedação. Quando isto ocorre, a continuação de movimento distai do instrumento de penetração pode resultar em rasgamento da vedação.
Sendo assim, há necessidade de um protetor capaz de resguar- dar o corpo de trocarte quando um obturador ou instrumento é conduzido através da cânula de trocarte. A presente invenção proporciona um tal protetor.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Conseqüentemente, é um objeto da presente invenção prover um conjunto de vedação para uso em associação a um conjunto de trocarte. O conjunto de vedação possui um corpo de vedação adaptado para selar em volta de um instrumento introduzido através do conjunto de trocarte. O con- junto de vedação compreende ainda um protetor adjacente ao corpo de ve- dação para resguardar o corpo de vedação contra instrumentos que passam através do corpo de vedação. O protetor compreende uma pluralidade de seg- mentos protetores tecidos em conjunto segundo uma disposição não-planar. É também um objeto da presente invenção prover um conjunto de trocarte com uma cânula de trocarte que possui uma extremidade proxi- mal e uma extremidade distai e um alojamento de trocarte acoplado à ex- tremidade proximal da cânula de trocarte para receber e guiar um obturador através da cânula de trocarte. O alojamento de trocarte inclui uma parte de extremidade proximal aberta que define uma abertura dotada de um conjun- to de vedação proximal e um conjunto de vedação distai. O conjunto de ve- dação proximal inclui um corpo de vedação adaptado para selar em volta de um instrumento introduzido através do conjunto de trocarte e um protetor adjacente ao corpo de vedação para resguardar o corpo de vedação contra instrumentos que passam através do corpo de vedação. O protetor compre- ende uma pluralidade de segmentos de protetor tecidos em conjunto segun- do uma disposição não-planar.
Outros objetos e vantagens da presente invenção se evidencia- rão a partir da descrição detalhada que se segue quando considerada em conjunto com os desenhos anexos, que ilustram determinadas modalidades da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um conjunto de trocar- te de acordo com a presente invenção. A Figura 2 é uma vista explodida do conjunto de trocarte mos- trado na Figura 1. A Figura 3 é uma vista em seção transversal do conjunto de tro- carte mostrado na Figura 1. A Figura 4 é uma vista em seção transversal explodida do con- junto de trocarte mostrado na Figura 1. A Figura 5 é uma vista de detalhes do mecanismo de trava utili- zado de acordo com o presente conjunto de trocarte. A Figura 6 é uma vista explodida do conjunto de vedação proxi- mal de acordo com o presente conjunto de trocarte. A Figura 7 é uma vista em perspectiva de fundo de um segmen- to de vedação. A Figura 8 é uma vista de topo de um segmento de vedação. A Figura 9 é uma vista em seção transversal segundo a linha IX- IX da Figura 8. A Figura 10 é um corpo de vedação constituído por quatro seg- mentos de vedação conforme mostram as Figuras 7, 8 e 9. A Figura 11 é uma vista explodida de topo de um segmento pro- tetor. A Figura 12 é uma vista de fundo de um segmento protetor. A Figura 13 é um protetor constituído por quatro segmentos con- forme mostram as Figuras 11 e 12. A Figura 14 é uma vista explodida de topo de um conjunto de vedação de bico de pato de acordo com a presente invenção. A Figura 15 é uma vista em seção transversal segundo a linha XV-XV da Figura 14. A Figura 16 é uma vista em seção transversal parcial segundo a linha XV-XV da Figura 14. A Figura 17 é uma vista explodida da luva de trocarte de acordo com a presente invenção. A Figura 18 é uma outra vista explodida da luva de trocarte de acordo com a presente invenção. A Figura 19 é uma vista em perspectiva montada da luva de tro- carte mostrada nas Figuras 17 e 18. A Figura 20 é uma vista em perspectiva traseira da luva de tro- carte mostrada nas Figuras 17 e 18. A Figura 21 é uma vista explodida de acordo com uma modali- dade alternativa da luva de trocarte. A Figura 22 é uma vista explodida parcial de acordo com uma modalidade alternativa da luva de trocarte mostrada na Figura 19.
As Figuras 23 e 24 são vistas explodidas de uma outra modali- dade da luva de trocarte. A Figura 25 é uma vista em detalhes do mecanismo de trava endoscópico.
DESCRIÇÃO DE MODALIDADES PREFERIDAS
Serão descritas aqui modalidades detalhadas da presente in- venção. Deve ficar claro, todavia, que as modalidades apresentadas são meramente exemplificativas da invenção, que pode ser concretizada de di- versas formas. Conseqüentemente, os detalhes aqui descritos não devem ser interpretados como limitadores, porém apenas como a base para as rei- vindicações e como fundamento para ensinar aqueles versados na técnica a produzir e/ou usar a invenção. É descrito um protetor para um conjunto de vedação de trocarte de acordo com a presente invenção. O protetor proporciona maior resistên- cia ao rasgamento ao proteger a vedação de contato direto com obturadores e ferramentas ao passarem através da cânula de trocarte. Aqueles versados na técnica certamente perceberão que o presente protetor pode ser adapta- do para uso com uma variedade de conjuntos de trocarte sem se afastar do espírito da presente invenção.
Com referência às Figuras 1 a 5, o conjunto de trocarte 10 inclui geralmente uma cânula de trocarte 12, um obturador de trocarte 14 e um alojamento de trocarte (ou cabo) 16. A cânula de trocarte 12 define um lú- men interno 18 que possui uma parte de extremidade distai aberta 20 e uma parte de extremidade proximal aberta 22. A parte de extremidade proximal 22 se estende para dentro da parte de extremidade distai 24 do alojamento de trocarte 16, e está montada sobre a mesma. O alojamento de trocarte 16 possui uma parte de extremidade proximal aberta 26 que define uma abertu- ra 28. A abertura 28 é dotada de um conjunto de vedação proximal 30 cons- truído de acordo com a presente invenção e descrito em detalhes abaixo. A abertura 28 é dotada ainda de um conjunto de vedação de bico de pato 32 posicionado sob o conjunto de vedação proximal 28. Embora o presente conjunto de vedação seja descrito como um conjunto de vedação proximal que faz parte de um sistema de vedação duplo, o presente conjunto de ve- dação pode ser utilizado em um sistema único de vedação sem se afastar do espírito da presente invenção.
Em geral, a luva de trocarte 44 é composta por uma cânula de trocarte 12 e um alojamento de trocarte 16. O alojamento de trocarte 16 in- clui um primeiro elemento de alojamento 36 e um segundo elemento de alo- jamento 38. O segundo elemento de alojamento 38 é, em última instância, composto por uma cobertura de segundo elemento de alojamento 38a e uma base de segundo elemento de alojamento 38b. Embora o alojamento 16 seja mostrado como possuindo dois componentes, considera-se que um único com- ponente podería ser usado sem se afastar do espírito da presente invenção. O alojamento de dois componentes mostrado auxilia a remoção de espécimes. O obturador de trocarte 14 pode deslizar na cânula de trocarte 12 e é removível da mesma, e é inserido no alojamento de trocarte 16 e na cânula de trocarte 12 através de um conjunto de vedação proximal 30, do conjunto de vedação de bico de pato 32 e da abertura 28 do alojamento de trocarte 16. Um cabo de obturador 34 é provido na extremidade proximal do obturador de trocarte 14, e uma ponta ou lâmina (não-mostrada) é formada na sua extremidade distai. Conforme já bastante conhecido na técnica, o conjunto de vedação proximal 30 coopera com o exterior dos instrumentos (por exemplo, obturadores de trocarte e outras ferramentas adaptadas para uso em conjunto com procedimentos baseados em trocarte) se estendendo através da luva de trocarte 44 para contactar com vedação a sua superfície externa e deste modo impedir a passagem de fluidos através da alojamento de trocarte 16.
SISTEMA DE TRAVA ROTATIVO
Com referência ao alojamento de trocarte 16 e com referência às Figuras 1 a 5, o alojamento de trocarte 16 é construído de um primeiro ele- mento de alojamento 36 e de um segundo elemento de alojamento 38 que es- tão acoplados seletivamente por razões que serão discutidas em maiores deta- lhes mais adiante. O primeiro e o segundo elementos de alojamento 36, 38 pos- suem orifícios alinhados 40, 42 conformados e dimensionados para recepção de instrumentos que passam seletivamente através do alojamento de trocarte 16.
Conforme aqueles versados na técnica certamente perceberão, é importante que o primeiro e o segundo elementos de alojamento 36, 38 permaneçam fixados firmemente durante a inserção da luva de trocarte 44 em uma parede abdominal, assim como durante o transcurso normal de um procedimento. Entretanto, também é vantajoso remover o primeiro elemento de alojamento 36 durante a remoção de um espécime, por exemplo, a partir da cavidade abdominal. A remoção do primeiro elemento de alojamento 36 permite que o espécime passe através apenas do conjunto de vedação de bico de pato 32, em vez de passar através de tanto o conjunto de vedação de bico de pato 32 como o conjunto de vedação proximal 30. Isto facilita a remoção de espécime e causa menos trauma ao espécime durante o pro- cesso de remoção. O primeiro elemento de alojamento 36 suporta o conjunto de ve- dação proximal 30 e assenta em cima do segundo elemento de alojamento 38 no qual o conjunto de vedação de bico de pato 32 está montado. O pri- meiro elemento de alojamento 36 inclui um orifício 40 que o atravessa. O conjunto de vedação proximal 30 é posicionado dentro do orifício 40 do pri- meiro elemento de alojamento 36.
Quanto ao segundo elemento de alojamento 38, o segundo ele- mento de alojamento 38 inclui um orifício 42 que se estende através do mesmo. O conjunto de vedação de bico de pato 32 está posicionado dentro do orifício 42 do segundo elemento de alojamento 38 adjacente à superfície de topo 50 do segundo elemento de alojamento 38. De fato, e por razões que serão discutidas em maiores detalhes mais adiante, o aro periférico 52 do conjunto de vedação de bico de pato 32 está posicionado diretamente adjacente à superfície de topo 50 do segundo elemento de alojamento 38 para engatar na superfície inferior 54 do primeiro elemento de alojamento 36. A conexão do primeiro elemento de alojamento 36 ao segundo elemento de alojamento 38 é facilitada por um mecanismo de trava rotativo 56. Em particular, o primeiro elemento de alojamento 36 inclui primeiro e se- gundo braços que se estendem para baixo 58. Cada um dos braços que se estendem para baixo 58 possui uma superfície de carne voltada para baixo 60 e uma superfície de trava voltada para fora 62. O segundo elemento de alojamento 38 similarmente possui um anel de trava 64 com primeiro e segundo elementos de trava 66 para acoplar respectivamente as superfícies de trava 62 respectivas do primeiro e segun- do braços que se estendem para baixo 58 do primeiro elemento de aloja- mento 36. O anel de trava 64 está alinhado axialmente com o eixo central da luva de trocarte 44 e está colocado em uma ranhura anular 68 em torno do perímetro do conjunto de vedação de bico de pato 32. Embora o anel de tra- va 64 de acordo com a modalidade preferida gire em torno de um eixo cen- tral do alojamento de trocarte 16, o anel de trava 64 pode girar em torno de outros eixos sem se afastar do espírito da presente invenção. O anel de tra- va 64 é capaz de girar em torno do eixo central do luva de trocarte 44, porém está fixado ao alojamento de trocarte 16 por uma mola 70. A mola 70 retém o anel de trava 64 em uma posição travada com uma pequena quantidade de propensão precarregada. Entretanto, a mola 70 permite a rotação do anel de trava 64 durante a ligação do primeiro elemento de alojamento 36. O pri- meiro e segundo elementos de trava 66 possuem respectivamente superfí- cies de carne voltadas para cima 72 em interface com superfícies de carne voltadas para baixo 60 do primeiro e segundo braços que se estendem para baixo 58, do primeiro elemento de alojamento 36. O primeiro e o segundo elementos de trava 66 possuem, cada um, uma superfície de carne voltada para cima 72 conformada e dimensio- nada para acoplar respectivamente as superfícies de carne 60 dos braços que se estendem para baixo 58. Similarmente, o primeiro e o segundo ele- mentos de trava 66 possuem superfícies de trava voltadas para dentro 74 conformadas e dimensionadas para acoplar as superfícies de trava voltadas para fora 62 do primeiro e segundo braços que se estendem para baixo 58.
Na prática, o travamento do primeiro e do segundo elementos de alojamento 36, 38 é obtido passando o primeiro e o segundo braços que se estendem para baixo 58 através de furos 76 formados na superfície de topo 50 do segundo elemento de alojamento 38. À medida que o primeiro e o se- gundo braços que se estendem para baixo 58 se estendem através dos fu- ros 76 respectivos adjacentes ao primeiro e segundo elementos de trava 66 do anel de trava 64, as superfícies de carne 60 do primeiro e segundo bra- ços que se estendem para baixo 58 respectivos engatam nas superfícies de carne 72 do primeiro e segundo elementos de trava 66. O engate faz com que o anel de travamento 64 gire de maneira a permitir que o primeiro e o segundo braços que se estendem para baixo 58 se estendam depois do pri- meiro e segundo elementos de trava. Esta rotação se dá contra a propensão exercida pela mola 70.
Quando o primeiro e segundo braços que se estendem para bai- xo 58 tiverem se movido passando pelo primeiro e segundo elementos de trava 66, a mola 70 que força o anel de trava 64 faz com que o anel de trava 64 volte para a sua posição original e as superfícies de trava voltadas para fora 62 do primeiro elemento de alojamento 36 engatam nas superfícies de trava voltadas para dentro 74 do segundo elemento de alojamento 38 para acoplar firmemente o primeiro elemento de alojamento 36 ao segundo ele- mento de alojamento 38. O primeiro e o segundo elementos de alojamento 36, 38 são desengatados seletivamente mediante a atuação de uma alavan- ca 78 fixada ao anel de trava 64. A rotação da alavanca 78 faz girar o anel de trava 64, movendo o primeiro e o segundo elementos de trava 66 para fora de engate com os braços que se estendem para baixo 58. A superfície de topo 50 do segundo elemento de alojamento 38 possui furos 76 que permitem que os braços que se estendem para baixo 58 do primeiro elemento de alojamento 36 para atravessar com um mínimo de folga. Esta folga limitada permite muito pouco movimento dos braços que se estendem para baixo 58, seja no plano dos furos 76 ou em flexão. Conse- qüentemente, quando o primeiro elemento de alojamento 36 é travado no segundo elemento de alojamento 38, o único meio de desmontagem forçada do primeiro e do segundo elementos de alojamento 36, 38 é por cisalhamen- to dos próprios primeiro e segundo braços que se estendem para baixo 58, ou por tração pura das próprias pernas. O primeiro e o segundo braços que se estendem para baixo 58 não podem fletir para fora do caminho ou desli- zar devido ao tamanho dos furos 76. Isto produz uma ligação muito firme. O alojamento de trocarte 16 é desmontando empurrando-se a alavanca 78 em uma rotação horizontal, provocando a rotação do anel de trava 64 em tomo do eixo central da luva de trocarte 44 de uma maneira que supera a força de mola. A alavanca 78 dá acesso ao cirurgião através de uma fenda no lado do alojamento de trocarte 16. Quando a alavanca 78 é comprimida, o primeiro e o segundo e- lementos de trava 66 do anel de trava 64 giram passando pelo primeiro e segun- do braços que se estendem para baixo 58, e o primeiro elemento de alojamento 36 é liberado do segundo elemento de alojamento 38. O primeiro elemento de alojamento 36 é fixado ao segundo ele- mento de alojamento 38 por um mecanismo de trava rotativo 56 e é neces- sária uma vedação entre o primeiro e o segundo elementos de alojamento 36, 38 a fim de manter a insuflação. Esta vedação é realizada usando um flange que se estende para baixo 80 sobre a superfície inferior 54 do primei- ro elemento de alojamento 36 para comprimir uma parte do conjunto de ve- dação de bico de pato 32 adjacente à superfície de topo 50 do segundo ele- mento de alojamento 38. O flange 80 e o conjunto de vedação de bico de pato 32 possuem superfícies inclinadas opostas. Isto proporciona uma inter- face angular entre o flange 80 no primeiro elemento de alojamento 36 e a interface do conjunto de vedação de bico de pato 32 do segundo elemento de alojamento 38. Isto facilita a ligação do primeiro elemento de alojamento 36 e permite deslocamento vertical além da distância exigida para selar sem efeito sobre a capacidade de desempenho do conjunto de vedação de bico de pato. Na realidade, este excesso de deslocamento é exigido para dar confiabilidade funcional no mecanismo de trava rotativo. O flange que se estende para baixo 80 do primeiro elemento de alojamento 36 possui uma interface angular que exerce um componente de força radial sobre o conjunto de vedação de bico de pato 32. A interface an- gular também produz um componente de força vertical que redunda em for- ça de montagem. A força radial dilata a característica de interface, ou seja, o aro periférico 52 do conjunto de vedação de bico de pato 32. Como a força vertical é apenas uma parte da força normal total, a força de montagem é reduzida em função do ângulo da interface.
Além das forças radial e vertical, a vedação entre o primeiro e o segundo elementos de alojamento 36, 38 gera uma ação de carne devido à interação entre o flange que se estende para baixo 80 e o aro periférico 52 do conjunto de vedação de bico de pato 32. O movimento radial do aro peri- férico 52 do conjunto de vedação de bico de pato 32 permite um pequeno deslocamento em excesso para o flange 80 sem impacto negativo sobre a capacidade do conjunto de vedação de bico de pato de vedar conforme se pretende para operação normal.
Além de proporcionar deslocamento em excesso, a compressão do aro periférico 52 do conjunto de vedação de bico de pato 32 armazena energia que auxilia o desengate do primeiro elemento de alojamento 36 a partir do segundo elemento de alojamento 38. A energia armazenada faz com que o primeiro elemento de alojamento 36 se mova prontamente a partir do segundo elemento de alojamento 38 devido à atuação da alavanca 78.
Mais particularmente, o acoplamento do primeiro e segundo e- lementos de alojamento 36, 38 é favorecido pela provisão de um flange que se estende para baixo 80 ao longo da superfície inferior 54 do primeiro ele- mento de alojamento 36, que é conformada e dimensionada para engatar no aro periférico 52 do conjunto de vedação de bico de pato 32. Com este obje- tivo, o flange que se estende para baixo 80 é dotado de um afunilamento voltado para dentro e o aro periférico 52 é dotado de afunilamento voltado para fora. Os afunilamentos voltados para dentro e para fora interagem para permitir uma folga entre o primeiro e o segundo elementos de alojamento 36, 38 de uma maneira que facilite a ligação firme. Mediante a provisão de su- perfícies afuniladas opostas, e em particular pela provisão de uma superfície afunilada para dentro sobre o aro periférico 52 que cede um pouco sob pres- são, as tolerâncias dimensionais necessárias para assegurar o acoplamento do mecanismo de trava são melhoradas. O alinhamento apropriado entre o primeiro e o segundo elemen- tos de alojamento 36, 38 é obtido pela provisão de um pino de alinhamento 82 que se estende para baixo a partir da superfície inferior 54 do primeiro elemento de alojamento 36 e um furo conjugável 84 conformado e dimensio- nado para receber o pino de alinhamento 82 formado ao longo da superfície de topo 50 do segundo elemento de alojamento 38. A provisão do pino de alinhamento 82 e do furo conjugável 84 assegura que o primeiro e o segun- do elementos de alojamento 36, 38 somente possam ser montados na confi- guração desejada. Opcionalmente, pode ser provido um segundo pino para impedir que o trinco oposto se solte. Trata-se de uma parte integral do proje- to já que visa a segurança. O obturador de trocarte 14 somente pode ser fixado ao primeiro elemento de alojamento 36 em uma configuração, e o primeiro elemento de alojamento 36 somente pode ser fixado ao segundo elemento de alojamento 38 em uma configuração.
Conforme discutido acima, o mecanismo de trava rotativo 56 uti- lizado na conexão do primeiro elemento de alojamento 36 ao segundo ele- mento de alojamento 38 oferece uma grande variedade de vantagens. Em particular, o desenho de trava rotativo permite que o primeiro elemento de alojamento 36 seja fixado rigidamente ao segundo elemento de alojamento 38 sem probabilidade de "deslizamento para fora", ao mesmo tempo permi- tindo uma separação muito fácil do primeiro elemento de alojamento 36. Na realidade, os furos 76 através dos quais passam o primeiro e o segundo bra- ços que se estendem para baixo 58 do primeiro elemento de alojamento 36 impedem que os braços 58 sejam dobrados para fora do caminho. Além dis- to, como o vetor de força da mola de retorno de trava 70 é perpendicular a qualquer força de desengate exercida durante o uso, a força necessária para fixar o primeiro elemento de alojamento 36 pode ser aplicada independen- temente de qualquer força de desengate especificada. É o contrário dos pro- jetos típicos de trava nos quais os braços das travas são dobrados elastica- mente para fixar e soltar o alojamento de vedação externo. Nestes tipos de projetos, a força de montagem e a força de desmontagem estão diretamente ligadas entre si através das características de flexão dos braços de trava.
Finalmente, o mecanismo de trava pode ser facilmente manipulado com uma só mão.
Com referência ao contato angular entre o flange que se estende para baixo 80 do primeiro elemento de alojamento 36 e o aro periférico 52 do conjunto de vedação de bico de pato 32, este contato proporciona a força de montagem reduzida necessária para fixar o primeiro elemento de alojamento 36 ao segundo elemento de alojamento 38. Pode-se comprimir o primeiro elemento de alojamento 36 de uma distância maior do que a vedação plana e ainda obter a mesma força de montagem. Isto permite tolerâncias maiores de partes de projeto para determinados requisitos de distância de compres- são. Além disto, a natureza elevada do aro periférico 52 no conjunto de ve- dação de bico de pato 32 permite também deflexão radial, deste modo redu- zindo adicionalmente as forças de montagem.
CONJUNTO DE VEDACÂO REFORÇADO O conjunto de vedação proximal 30 é descrito com referência às Figuras 6 a 10. O conjunto de vedação geralmente inclui uma tampa 86, uma coroa 88, um fole 90 usado para movimento radial de vedação, um anel re- tentor fêmea 92, um protetor 94, uma pluralidade de segmentos de vedação reforçada 96 que constituem um corpo de vedação 98, um anel retentor ma- cho 100 e um corpo de fundo 102. Os segmentos de vedação reforçada 96 estão posicionados conforme descrito abaixo em maiores detalhes, e estão montados entre os anéis retentores 92, 100 para produzir um conjunto de vedação proximal 30 de acordo com a presente invenção.
Mais particularmente, e com referência às Figuras 7 a 10, é des- crito um segmento de vedação reforçada 96. Conforme será descrito em maiores detalhes abaixo, o conjunto de vedação proximal 30 emprega uma pluralidade de segmentos de vedação reforçada 96 para produzir um corpo de vedação 98 completo. Cada um dos segmentos de vedação reforçada 96 possui a forma de um cone parcial, em particular um cone que se estende aproximadamente de 225 graus. Embora a forma de cone parcial de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção utilize cones parciais que se estendem aproximadamente de 225 graus, cones parciais de outras formas podem ser empregados sem se afastar do espírito da presente in- venção. Embora segmentos de vedação em forma de cone sejam descritos de acordo com uma modalidade preferida, segmentos de vedação planos poderíam ser empregados sem se afastar do espírito da presente invenção.
Cada segmento de vedação reforçada 96, de preferência, é fa- bricado de um elastômero de um polímero reticulado, tal como poliisopreno ou silicone, sem estar restrito aos mesmos. Entretanto, aqueles versados na técnica perceberão que poderão ser empregados outros materiais sem se afastar do espírito da presente invenção.
Na prática, é utilizada uma série de segmentos de vedação re- forçada 96 na criação de um corpo de vedação 98 através do qual um ins- trumento pode ser introduzido. De acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, quatro segmentos de vedação reforçada 96 estão ali- nhados e deslocados sucessivamente de 90° um em rei ação ao outro. Os segmentos de vedação 96 estão dispostos de uma maneira "tecida". Ou se- ja, cada segmento de vedação 96 possui um primeiro lado 104 e um segun- do lado 106, e o primeiro lado 104 de cada segmento de vedação 96 é colo- cado em cima do segundo lado 106 do segmento de vedação 96 adjacente para produzir um conjunto "tecido" de segmentos de vedação 96.
Os segmentos de vedação reforçada 96 são em seguida ligados em conjunto, ao longo de seus bordos periféricos 108, aos anéis retentores 92, 100 para produzir um corpo de vedação 98 completo. Em conseqüência da forma de cone parcial dos segmentos de vedação reforçada 96, e de sua rotação relativa, os segmentos de vedação 96 ligados produzem um corpo de vedação 98 no qual os segmentos de vedação 96 individuais são empur- rados para fora com a inserção de um instrumento, a fim de formar uma a- bertura para a passagem de instrumentos, e se movem resilientemente para dentro para fechar a abertura após a remoção dos instrumentos. A deforma- ção típica dos segmentos de vedação reforçada 96 é mostrada com referên- cia à Figura 3. A deformação é mostrada com a inserção de um instrumento atravessante.
Conforme mencionado anteriormente, cada um dos segmentos de vedação reforçada 96 está geralmente na forma de um cone, com uma parte cortada. O segmento de vedação reforçada 96 inclui um bordo periféri- co 108 fixado a um elemento de vedação central 110. O bordo periférico 108 é substancialmente plano, contido no mesmo plano, enquanto o elemento de vedação central 110 é produzido na forma de uma seção de cone. O elemento de vedação central 110 é fortalecido pela inclusão de uma almofada de reforço 112 em uma posição central sobre o segmento de vedação reforçada 96. Ou seja, a almofada de reforço 112 é colocada entre o bordo periférico e o bordo livre do elemento de vedação central 110.
Mais particularmente, a almofada de reforço 112 é colocada na ponta do co- ne definido pelo elemento de vedação central 110 com os bordos da almofa- da de reforço 112 estando alinhados com o bordo livre do elemento de ve- dação central 110 na ponta do cone. A almofada de reforço 112 é formada integralmente com o res- tante do elemento de vedação central 110, porém possui uma espessura igual a aproximadamente 2,5 vezes a espessura nominal do elemento de vedação central 110. Em particular, a almofada de reforço 112 do elemento de vedação central 110 é formada com uma espessura de aproximadamente 0,432 milímetros (0,017 de polegada), enquanto o restante do elemento de vedação central 110 é formado com uma espessura de aproximadamente 0,178 milímetros (0,007 de polegada). As espessuras indicadas acima estão de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, entretanto outras espessuras podem ser empregadas sem se afastar do espírito da presente invenção. A transição entre a almofada de reforço 112 e o restante do elemento de vedação central 110 é obtida pelo afunilamento do elemento de vedação central 110 entre a espessura da almofada de reforço 112 e o restante do elemento de vedação central 110. Considera-se ainda que a transição poderia ser realizada sem regiões de transição; ou seja, com uma transição aguda. Entretanto, a modalidade preferida evita elevação da ten- são e permite que a vedação sele melhor. Considera-se também que os segmentos de vedação poderiam ser produzidos com a almofada plana, sem transição.
Conforme mostra a Figura 7, e de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, a almofada de reforço 112 é em geral for- mada em uma configuração triangular ao longo do centro do arco definido pelo segmento de vedação reforçada 96. Em particular, a almofada de refor- ço 112 ocupa um arco de 90°aproximadamente, ao longo do elemento de vedação central 110. Conforme aqueles versados na técnica certamente perceberão, a forma e o tamanho da almofada de reforço 112 pode variar para atender a requisitos específicos sem se afastar do espírito da presente invenção. Entretanto, a almofada de reforço 112 pode ser conformada e di- mensionada para abranger uma área destinada a contato com instrumentos que são conduzidos através do conjunto de trocarte 10. A almofada de reforço 112 está situada em uma parte do ele- mento de vedação central 110 na qual é mais provável que ocorra contato direto com instrumentos cirúrgicos ao serem inseridos em uma cânula de trocarte 12. De acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, a almofada de reforço 112 está localizada centralmente, já que a maioria dos instrumentos cirúrgicos será introduzida através do centro do alojamento de trocarte 16 e da cânula de trocarte 12.
Cumpre notar que, em outras modalidades, a superfície inclina- da que forma a transição entre a almofada de reforço 112 e a espessura nominal do elemento de vedação central 110 poderia ser omitida e a almofa- da de reforço 112 poderia se fundir suavemente com a espessura nominal do elemento de vedação central 110 por meio de uma curvatura contínua.
Forças de arrasto baixas entre o conjunto de vedação proximal 30 e o instrumento de inserção são desejáveis. O presente conjunto de ve- dação proximal 30 permite a produção de forças de arrasto baixas sem re- duzir a durabilidade da vedação. Isto é obtido mediante a redução da espes- sura de vedação em conjunto com a aplicação de uma almofada de reforço 112 conforme descrito acima. Sendo assim, a redução de espessura (na á- rea que não está em contato com o instrumento) não é acompanhada por uma redução da durabilidade da vedação, conforme é comum nos conjuntos de vedação da técnica anterior.
Os segmentos de vedação que incorporam almofadas de reforço 112 de acordo com a presente invenção reduzem enormemente o rasga- mento e a raspagem em protuberância da vedação durante ou a inserção ou a remoção de um instrumento sem necessidade de aumentar a espessura em todos os segmentos de vedação 96. A maior espessura na região da al- mofada de reforço 112 resiste à formação de mecha ou dreno em ferida na almofada de reforço 112 onde o instrumento entra em contato com o seg- mento de vedação 98. Entretanto, as seções finas do elemento de vedação central 110 circundando a almofada de reforço 112 central permitem o fácil esticamento do restante do elemento de vedação central 110, deste modo minimizando as forças de arrasto em instrumentos em movimento. Como a maior tensão ocorre ao longo da abertura do elemento de vedação central 110 quando um instrumento está presente, e de acordo com uma modalida- de preferida, os segmentos de vedação reforçada 96 devem ser mantidos finos em todas as áreas nas quais não haja contato com um instrumento.
Isto minimiza as forças de arrasto. A proteção eficaz proporcionada pela presente almofada de re- forço 112 se manifesta no conjunto de vedação proximal 30 da seguinte ma- neira. Para uma dada deflexão do conjunto de vedação proximal 30 causada pelo contato inicial com a ponta de um instrumento, a região definida pela almofada de reforço 112 do conjunto de vedação proximal 30 será submeti- da a uma deformação relativamente baixa em comparação com a parte mais fina do elemento de vedação central 110 circundando a almofada de reforço 112, devido à diferença de espessura entre a almofada de reforço 112 e o elemento de vedação central 110. Este diferencial de deformação é maior na abertura do conjunto de vedação proximal 30, onde as deformações globais adquirem os valores mais elevados. Quando, devido ao contato com um ins- trumento, é aplicada uma força à almofada de reforço 112, a maior espessu- ra da almofada de reforço 112 resistirá à formação de mecha ou dreno em ferida, enquanto a seção transversal fina do restante do elemento de veda- ção central 110 não coberto pela almofada de reforço 112 permitirá que a almofada de reforço 112 seja defletida distalmente com facilidade, permitin- do à ponta do instrumento rolar para o centro do conjunto de vedação proxi- mal 30. A resistência ao rasgamento para o segmento de vedação reforçada 96 aumenta muito em comparação com os segmentos de vedação da técni- ca anterior.
As almofadas de reforço 112 permitem que os segmentos de vedação reforçada 96 se protejam de instrumentos afiados, independente- mente de outros dispositivos de proteção periféricos. Esta proteção é solidá- ria com os próprios segmentos de vedação reforçada 96. Outrossim, a adi- ção de almofadas de reforço 112 em locais estratégicos (afastados de áreas de alta deformação localizadas diretamente no ponto de provável contato com o instrumento afiado) permite que as almofadas de reforço 112 dêem proteção contra perfuração com pouco impacto, ou nenhum, sobre o desem- penho de vedação. Não aumenta as forças de inserção de instrumento afia- do ou as forças de arrasto de instrumento. Considera-se que o emprego de almofadas de reforço 112 pode se expandir além do posicionamento em um local central, deste modo aplicando algum impacto a forças de inserção de instrumento afiado ou a forças de arrasto de instrumento. Entretanto, devido à natureza dos segmentos de vedação 96 e à sua deformação muito reduzi- da em relação às vedações de rebordo padrão, este impacto provavelmente produziría um desenho que facilmente seria superior ao desempenho de conjuntos de vedação padrão.
PROTETOR DE VEDACÀO TECIDO
Embora o corpo de vedação 98 seja formado com almofadas de reforço 112 conforme descrito acima, ainda é desejável dotar o conjunto de vedação proximal 30 de um protetor 92, conforme aparece melhor na Figura 13. O protetor 92 de acordo com uma modalidade preferida da presente in- venção é colocado diretamente acima do corpo de vedação 98. Com refe- rência às Figuras 6 e 11-13, o protetor 92 é composto por múltiplos segmen- tos de protetor 114 superpostos, montados em uma disposição tecida para prover um protetor 92 completo. Devido à formação do protetor 92 em uma disposição tecida, é acrescentado material protetor adicional (em conse- qüência da disposição superposta) de tal modo que uma área de superfície adicional do corpo de vedação 98 pode ser protegida quando os segmentos de protetor 114 se separam devido à inserção de um instrumento na veda- ção.
Como o presente conjunto de vedação proximal 30 possui uma abertura central pequena que se expande de uma maneira confiável e con- veniente, o protetor 92 precisa ser formulado para fechar as folgas entre os segmentos de protetor 114 quando um instrumento passa através do prote- tor 92 e do corpo de vedação 98. Isto exige a adição de material ao longo da abertura do protetor 92.
De acordo com a presente invenção, material adicional é incor- porado ao protetor 92 por tecelagem de uma pluralidade de segmentos de protetor 114. Com a tecelagem dos segmentos de protetor 114, material adi- cional é incorporado ao protetor 92 de modo a alargar cada componente de protetor, ao mesmo tempo ainda permitindo aos protetores se encaixarem no perfil de vedação em forma de cone. O material adicional é envolvido por trás do segmento de protetor 114 de um lado de cada segmento de protetor 114. Este material adicional não é visível quando os segmentos de protetor 114 são observados de cima sem instrumento inserido.
Os segmentos de protetor 114 de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção são fabricados de elastômero moldado, por exemplo, "peletano". Entretanto, não se pretende que os segmentos de pro- tetor 114 estejam limitados a somente elastômeros, mas os segmentos de protetor 114 podem ser produzidos de qualquer tipo de material que conte- nha as propriedades e características exigidas para a função aqui descrita.
Em particular, quatro segmentos de protetor 114 estão dispostos para produzir o protetor 92. Embora, de acordo com uma modalidade prefe- rida da presente invenção, sejam utilizados quatro segmentos de protetor 114, o protetor 92 pode, no final, ser formado com quantidades diferentes de segmentos de protetor 114 sem se afastar do espírito da presente invenção.
Cada segmento de protetor 114 é semicircular visto de cima, e geralmente possui a forma de um cone parcial. Cada um destes segmentos de protetor 114 inclui um bordo periférico 116 substancialmente redondo, uma parede de suporte 118 que se estende a partir do bordo periférico 116 e um elemento protetor 120 em forma de cone. O elemento protetor 120 em forma de cone oposto à parede de suporte 118 e ao bordo periférico 116 define um bordo de conformação reta 121.
De acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, o elemento protetor 120 em forma de cone cobre um arco de aproximada- mente 180 graus, enquanto a parede de suporte 118 e o bordo periférico 116 cobrem um arco de aproximadamente 120 graus ao longo do centro do ele- mento protetor 120 em forma de cone. Conforme será discutido abaixo em maiores detalhes, o arco limitado varrido pelo bordo periférico 116 e pela parede de suporte 118 reduz forças indesejáveis quando instrumentos são movidos passando pelo conjunto de vedação proximal 30. O bordo periférico externo 116 está adaptado para ser posicio- nado dentro do primeiro elemento de alojamento 36. O bordo periférico ex- terno 116 compreende ainda uma série de orifícios 122 que funcionam como um recurso de ligação para os segmentos de protetor 114. Conforme se evi- denciará a partir da descrição que se segue, o uso de múltiplos segmentos de protetor 114 que definem um arco de aproximadamente 180 graus resulta em uma redução das tensões de cintagem mediante a provisão de um prote- tor 92 constituído por uma série de segmentos de protetor 114 que se do- bram facilmente para dentro e para fora, radialmente, quando são inseridos instrumentos através do mesmo.
Cada segmento de protetor 114 possui uma primeira seção 124 e uma segunda seção 126 que definem lados opostos do segmento de pro- tetor 114. Os quatro segmentos de protetor 114 individuais são combinados em um arranjo tecido para produzir um protetor 92 completo que protege completamente o corpo de vedação 98 subjacente. Ou seja, o protetor 92 é montado colocando a primeira seção 124 de um primeiro segmento de prote- tor 114 sobre a segunda seção 126 de um segundo segmento de protetor 114. A primeira seção 124 do segundo segmento de protetor 114 é subse- qüentemente colocada sobre a segunda seção 126 de um terceiro segmento de protetor 114, a primeira seção 124 do terceiro segmento de protetor 114 é colocada sobre a segunda seção 126 de um quarto segmento de protetor 114, e a primeira seção 124 do quarto segmento de protetor 114 é colocada sobre a segunda seção 126 do primeiro segmento de protetor 114 como quando se dobra a aba final de uma tampa de caixa.
No final, os segmentos de protetor 114 são mantidos juntos me- diante a aplicação da coroa 88 e do anel retentor fêmea 92. Os elementos retentores são bastante conhecidos daqueles versados na técnica e uma variedade de elementos retentores pode ser empregada dentro do espírito da presente invenção.
Conforme aqueles versados na técnica prontamente perceberão, o movimento dos elementos protetores 120 em forma de cone em relação ao bordo periférico 116 e à parede de suporte 118 está sujeito à resistência de- vido às diversas orientações dos componentes conectados. Sendo assim, os elementos protetores 120 em forma de cone poderíam ser suscetíveis de flambagem quando são movidos instrumentos através do conjunto de veda- ção proximal 30.
Esta resistência a movimento é minimizada devido ao arco limi- tado do bordo periférico 116 e da parede de suporte 118, conforme discutido acima. Além disto, a resistência é minimizada ainda mais pela formação de uma fenda central 128 com o bordo periférico 116 e/ou a parede de suporte 118. Esta fenda 128 funciona para reduzir a flambagem, já que os elementos protetores 120 podem se mover da mesma distância com menos resistência.
Por tecelagem do protetor 92, material adicional pode ser incor- porado a cada segmento de protetor 114 ao mesmo tempo permitindo ainda que a extremidade distai do protetor 92 encaixe no ápice do corpo de veda- ção 98 em forma de cone. Isto é realizado envolvendo o material adicional incorporado aos segmentos de protetor 114 por trás do segmento de protetor 114 adjacente ao mesmo. Este material adicional permite uma melhor cober- tura do corpo de vedação 98, especialmente quando são inseridos instru- mentos formando um ângulo com o conjunto de vedação proximal 30. Final- mente, a tecelagem do protetor 92 possui um efeito mínimo, se houver, so- bre a força de arrasto de instrumento ao se mover para dentro e para fora do conjunto de vedação proximal 30. Isto resulta do fato de que os segmentos de protetor 114 se movem facilmente um em relação ao outro.
Na prática, e devido ao material adicional incorporado a cada segmento de protetor 114, quando um instrumento é inserido no protetor 92, os segmentos de protetor 114 se espalham, expondo o material de protetor adicional colocado por trás dos segmentos de protetor 114 adjacentes. Este material adicional continua a cobrir o corpo de vedação 98 quando os seg- mentos de protetor 114 se dobram um em relação ao outro. Quanto menor a quantidade de material do corpo de vedação 98 exposta ao instrumento in- serido, melhor a proteção oferecida pelo presente protetor 92. Embora o presente protetor 92 proporcione uma boa proteção de vedação, segmentos de protetor 114 adicionais podem ser incorporados, embora possam deter- minar um aumento das forças de arrasto de instrumento. Isto pode ser com- pensado, todavia, reduzindo a espessura dos segmentos de protetor 114 para torná-los mais flexíveis, ou pela adição de lubrificante aos segmentos de protetor 114 e/ou ao corpo de vedação 98.
CONJUNTO DE VEDAÇÃO DE BICO DE PATO
Conforme mencionado anteriormente, um conjunto de vedação de bico de pato 32 está alojado dentro do segundo elemento de alojamento 38. Com referência às Figuras 14 a 16, é descrito o conjunto de vedação de bico de pato 32 de acordo com uma modalidade preferida da presente in- venção. O conjunto de vedação de bico de pato 32 possui primeiro e segun- do corpos de vedação 130, 132 que se estendem a partir de um elemento de flange circunferencial 134 conformado e dimensionado para montagem den- tro do segundo elemento de alojamento 38.
Cada um dentre o primeiro e segundo corpos de vedação 130, 132 possui uma superfície superior 136, 138 e uma superfície inferior 140, 142. A superfície superior 136, 138 e a superfície inferior 140, 142 são ge- ralmente imagens de espelho, já que o primeiro e o segundo corpos de ve- dação 130, 132 mantêm uma espessura substancialmente consistente por todo o comprimento, exceto pela nervura de reforço ao longo da superfície inferior 136, 138. O primeiro e o segundo corpos de vedação 130, 132 estão mon- tados dentro do alojamento de trocarte 16 para movimento quando um ins- trumento atravessa o mesmo. Com este objetivo, a extremidade proximal de cada um dentre o primeiro e o segundo corpos de vedação 130, 132 é aco- plada ao alojamento de trocarte 16 por meio do flange circunferencial 134, enquanto as extremidades distais do primeiro e do segundo corpos de veda- ção 130, 132 se interceptam para definir uma face de encosto 144. A face de encosto 144 geralmente é posicionada no centro do alojamento de trocarte 16 para permitir a passagem de um instrumento através do mesmo, enquan- to que, na ausência de um tal instrumento, a face de encosto 144 é fechada devido à resiliência do primeiro e do segundo corpos de vedação 130, 132 ao serem forçados sob a pressão gerada da cavidade do corpo na qual o conjunto de trocarte 10 está colocado. Esta pressão faz com que o conjunto de vedação de bico de pato 32 se mova para uma posição fechada com as extremidades distais do primeiro e do segundo corpos de vedação 130, 132 em contato.
Conforme aqueles versados na técnica certamente perceberão, os corpos de vedação 130, 132 podem ser formados com nervuras (não- mostradas) sobre a superfície superior 136, 138 de modo a melhorar a esta- bilidade dos corpos de vedação 130, 132 ao serem contactados por um ins- trumento. As nervuras também proporcionam uma trajetória para ser seguida pelos instrumentos ao passarem através do conjunto de vedação de bico de pato 32. As nervuras também reduzem o atrito quando os instrumentos pas- sam através do conjunto de vedação de bico de pato 32 porque há menos área de superfície na qual um instrumento possa se deslocar, e conseqüen- temente pode ser aplicada uma maior pressão de contato entre a vedação e o instrumento. O primeiro e o segundo corpos de vedação 130, 132 serão des- critos agora com referência ao primeiro corpo de vedação 130. Aqueles ver- sados na técnica perceberão que o primeiro e o segundo corpos de vedação 130, 132 são idênticos, e as descrições que se seguem referem-se igual- mente ao segundo corpo de vedação 132. O corpo de vedação 130 é forma- do por uma primeira seção 148 e uma segunda seção 150 orientadas angu- larmente uma em relação a outra, e por um plano transversal 146 que se estende através do flange circunferencial 134. Em particular, o plano trans- versai 146 é substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal que se es- tende através do conjunto de vedação de bico de pato 32. A primeira e a segunda seções 148, 150 se estendem a partir de uma extremidade proxi- mal do corpo de vedação 130 respectivamente em direção à extremidade distai do corpo de vedação 130. Sendo assim, a primeira seção 148 está colocada adjacente à extremidade proximal do corpo de vedação 130 adja- cente à parede do flange circunferencial 134 e ao alojamento de trocarte 16. A primeira seção 148 se move apenas um pouco quando um instrumento é inserido através dela. A segunda seção 150 está colocada adjacente à ex- tremidade distai do corpo de vedação 130 e adjacente à face de encosto 144. A segunda seção 150 se move livremente quando um instrumento é inserido através dela.
Em geral, a primeira e a segunda seções estão dispostas for- mando ângulos entre 0 graus e 90 graus em relação ao plano transversal.
Supondo que o plano transversal 146 está contido em um plano horizontal, e de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, a primeira seção 148, que começa na extremidade proximal do corpo de vedação 130, está orientada a um ângulo de aproximadamente 30 graus com o plano hori- zontal no qual está contido o plano transversal 146. A segunda seção 150, que se estende até a extremidade distai do corpo de vedação 130, é em se- guida orientada a um ângulo de aproximadamente 45 graus com o plano horizontal. Aqueles versados na técnica perceberão que os ângulos descri- tos acima de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção podem variar sem se afastar do espírito da presente invenção. Os ângulos escolhidos se baseiam no acerto entre a durabilidade dos corpos de veda- ção (melhora com o aumento do ângulo, já que a probabilidade de um ins- trumento contactar incisivamente a vedação, ou seja, a formação de dreno na ferida, é menor a ângulos maiores) e a altura da vedação (ângulos maio- res determinam uma altura maior). Por exemplo, considera-se que a segun- da seção 150 pode ser formada a um ângulo de aproximadamente 40 graus a aproximadamente 50 graus enquanto proporciona as muitas vantagens consideradas de acordo com o presente conjunto de vedação de bico de pato 32. A altura ou perfil do conjunto de vedação de bico de pato 32 é im- portante, já que reduções de tamanho permitem melhor acesso por instru- mento porque o comprimento do alojamento de trocarte 16 pode conseqüen- temente ser estabelecido a um valor menor. Os alojamentos menores dão aos cirurgiões mais acesso dentro da cavidade do corpo e portanto são mui- to desejáveis.
Embora uma modalidade preferida descrita acima empregue primeira e a segunda seções 148, 150 na implementação da presente inven- ção, seções adicionais podem ser empregadas sem se afastar do espírito da presente invenção. Similarmente, os presentes corpos de vedação de bico de pato 130, 132 podem ser construídos com um número infinito de ângulos, ou seja, com uma superfície que se curva continuamente, sem se afastar do espírito da presente invenção.
Independentemente da construção de parede exata empregada, o ângulo de parede deve ser mantido a um valor baixo (por exemplo, 30 graus) no caso em que os instrumentos normalmente não contactam os cor- pos de vedação 130, 132 do conjunto de vedação de bico de pato 32, e deve aumentar para um valor alto (por exemplo, 45 graus) quando os instrumen- tos habitualmente contactam a superfície de parede dos corpos de vedação 130, 132.
Devido à orientação da primeira e segunda seções 148, 150 desta maneira, ou seja, pela variação dos ângulos de parede ao longo da extensão dos corpos de vedação 130, 132, a resistência a rasgamento me- lhora sem ajustar a altura total do conjunto de vedação de bico de pato 32.
Pela provisão de um ângulo de parede baixo na posição na qual os instru- mentos habitualmente não contactam os corpos de vedação 130,132, a altu- ra total do conjunto de vedação de bico de pato 32 e, no final, do conjunto de trocarte 10, pode ser minimizada, ao mesmo tempo acomodando a função apropriada de vedação. A aplicação de um ângulo de parede alto no local onde os instrumentos habitualmente contactam os corpos de vedação 130, 132 minimiza as forças normais que contactam o conjunto de vedação de bico de pato 32 e conseqüentemente minimiza o potencial de rasgamento do conjunto de vedação de bico de pato 32.
Conforme discutido acima, a altura da luva de trocarte 44 é um aspecto crítico devido ao seu impacto sobre a ergonomia. Ao mesmo tempo, o arrasto de bico de pato, a durabilidade, e as funções de vedação devem ser todos equilibrados com a necessidade de minimizar a altura de luva de trocarte 44. A fim de proporcionar um projeto superior de acordo com o pre- sente conjunto de vedação de bico de pato 32, a altura do conjunto de veda- ção de bico de pato 32 é minimizada pelo emprego de dois ângulos de pare- de. O ângulo de parede ao longo da primeira seção 148 é pequeno para mi- nimizar a altura. A um dado diâmetro crítico, o ângulo de parede se torna maior na segunda seção 150. Esta parede mais íngreme proporciona um menor ângulo de ataque em relação a um instrumento introduzido para ma- ximizar a durabilidade. Ao mesmo tempo, a função de vedação melhora de- vido às maiores forças de fechamento a partir das pressões de gás abdomi- nais que atuam sobre a segunda seção por causa da parede mais íngreme, em comparação com o ângulo da primeira seção 148.
Apesar das vantagens oferecidas pelo projeto de múltiplos ângu- los, as forças entre o conjunto de vedação de bico de pato 32 e o instrumen- to devem ser ainda mais minimizadas. Isto é acomodado pelo ajuste da es- pessura de parede, do formato geométrico de nervura e do revestimento de superfície. As forças de arrasto menores são vantajosas para reduzir o es- forço exigido do cirurgião para inserir ou remover instrumentos de uma luva de trocarte 44. A redução do esforço exigido é desejável para permitir a in- serção ou remoção de um instrumento utilizando uma única mão. Isto tam- bém reduz a possibilidade de uma luva de trocarte 44 ser puxada para fora de um paciente no qual o conjunto de trocarte 10 foi introduzido.
Conforme discutido, e na medida em ângulos de 30 e 45 são utilizados de acordo com uma modalidade preferida, e instrumentos de diâ- metro maior são exigidos, conjuntos de vedação de bico de pato 32 de diâ- metro maior também serão necessários. Já que habitualmente há pouco es- paço disponível em aplicações de válvula, especialmente para conjuntos de vedação de bico de pato 32 quando usados em conjuntos de trocarte, uma altura mínima é bastante desejável. A durabilidade de vedação é de suma importância, de modo que é usado um ângulo de quarenta cinco graus para minimizar o rasgamento dos corpos de vedação 130, 132 na inserção ou remoção de instrumentos.
De acordo com uma modalidade preferida, o conjunto de veda- ção de bico de pato 32 é um elastômero ou polímero reticulado, tal como poliisopreno ou silicone, sem estar restrito aos mesmos.
CONJUNTO DE TRAVA DE ENDOSCÓPIO
Conforme discutido acima em Antecedentes da Invenção, fre- qüentemente é desejável travar em posição um endoscópio em relação a um conjunto de trocarte 10, em particular a um obturador 14. E um tal conjunto de trava de endoscópio 152 é provido de acordo com a presente invenção e mostrado nas Figuras 3, 4 e 25. O conjunto de trava de endoscópio 152 ge- ralmente possui um mecanismo de carne que retém um endoscópio dentro de um luva de trocarte 44 e/ou obturador 14 durante a inserção do conjunto de trocarte 10. O mecanismo usa um carne para comprimir um bloco elasto- mérico 154 contra o endoscópio. O bloco elastomérico 154 em seguida agar- ra apertadamente o endoscópio para impedir um movimento indesejado do endoscópio enquanto o cirurgião está visualizando as camadas de tecido durante a inserção do conjunto de trocarte. O mecanismo de carne é res- ponsável pela aptidão de reter o endoscópio ao mesmo tempo resistindo a cargas tanto de torque como axiais, proporciona retenção aceitável do en- doscópio após repetidos arremessos da alavanca de carne 156, provê forças ergonômicas baixas para acionar a alavanca de carne 156, é compatível com uma ampla faixa de tamanhos de endoscópio, facilita o uso intuitivo e possui estabilidade de vida útil na prateleira de longa duração. O mecanismo de carne que retém o endoscópio dentro de um conjunto de trocarte 10 usa uma superfície de carne 158 para comprimir o bloco elastomérico 154 contra o endoscópio. O bloco elastomérico 154 em seguida agarra apertadamente o endoscópio para impedir um movimento indesejado do endoscópio enquanto o cirurgião está visualizando as cama- das de tecido durante a inserção do conjunto de trocarte. O conjunto de trava 152 inclui um alojamento 160 que possui um tubo 162 que se estende a partir do mesmo. O tubo 162 está alinhado com um orifício que o atravessa. O tubo é formado com uma ponta afiada e pode ser utilizado como um obturador de acordo com a presente invenção. O tubo 162 e o orifício são conformados e dimensionados para a extensão de um endoscópio atravessante. Além disto, o tubo 162 é conformado e dimensio- nado para se estender através da cânula de trocarte 12 de tal modo que o conjunto de trava 152, inclusive o tubo 162, possa ser fixado seletivamente à luva de trocarte 44 para o emprego de um endoscópio. A ligação do conjunto de trava 152 ao primeiro elemento de alo- jamento de trocarte 36 é obtida por tranquetas conjugáveis 164, 166 forma- das tanto no lado de baixo do alojamento 160 de conjunto de trava como na superfície superior 168 do primeiro elemento de alojamento 36. As tranque- tas 164, 166 permitem a ligação e liberação seletivas do conjunto de trava 152 em relação ao alojamento de trocarte 16. Embora seja mostrada uma estrutura de tranca de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, outras estruturas de tranca podem ser utilizadas sem se afastar do espírito da presente invenção. O alojamento 160 de conjunto de trava inclui um mecanismo de trava baseado em ação de carne. O mecanismo de trava é constituído por uma alavanca de carne 156 e um bloco elastomérico 154. A alavanca de carne 156 possui uma primeira extremidade 170 que está fixada pivotante- mente ao alojamento 160, e uma segunda extremidade livre 172 adaptada para atuação pelo usuário. Na prática, a alavanca de carne 156 pode se mo- ver livremente entre uma posição de travamento na qual a alavanca de carne 156 é girada para dentro, e uma posição de soltar, na qual a alavanca de carne 156 é girada para fora. A ação de carne de acordo com a presente invenção é propor- cionada por uma superfície de carne 158 adjacente à primeira extremidade 170 da alavanca de carne 156. A superfície de carne 158 é conformada e dimensionada para acoplar o bloco elastomérico 154 a fim de travar seleti- vamente um endoscópio dentro do conjunto de trava 152. Com relação ao bloco elastomérico 154, está alojado dentro do corpo do alojamento 160 de conjunto de trava, e possui uma parede côncava dianteira 174 conformada e dimensionada para acoplar um endoscópio que passa através do orifício de alojamento. O bloco elastomérico 154 compreende ainda primeira e segunda paredes laterais 176, 178, em que cada parede lateral 176, 178 inclui um entalhe 180 para engatar em um canal 182 formado dentro do corpo do alo- jamento 160. O canal 182 e o entalhe 180 interagem para permitir movimen- to lateral do bloco elastomérico 154 da maneira que será descrita abaixo em maiores detalhes. O alojamento 160 compreende ainda elementos retento- res superior e inferior 184, 186 para impedir com segurança movimento para cima ou para baixo do bloco elastomérico 154 dentro do alojamento 160.
Finalmente, o bloco elastomérico 154 possui uma parede traseira 188 oposta à parede côncava dianteira 174. A parede traseira 188 é conformada e dimensio- nada para acoplar a superfície de carne 158 da alavanca de carne 156. O bloco elastomérico 154 e a superfície de carne 158 são con- formados para eliminar contato forte, e em particular para eliminar qualquer contato, entre o bloco elastomérico 154 e a superfície de carne 158 até o momento em que um endoscópio esteja posicionado com o orifício do aloja- mento 160 de conjunto de trava. Conforme será descrito abaixo em maiores detalhes, quando um endoscópio é colocado dentro do orifício do alojamento 160 de conjunto de trava, o bloco elastomérico 154 é movido para a alavan- ca de carne 156 a tal ponto que o bloco elastomérico 154 se aproxime da superfície de carne 158 para travar o endoscópio dentro do orifício assim que a alavanca de carne for acionada.
Na prática, o conjunto de trava 152 é usado da maneira descrita a seguir. O bloco elastomérico 154 assenta dentro do alojamento 160 de conjunto de trava sob a alavanca de carne 156, que pode estar aberta ou fechada durante uma armazenagem de longa duração. Propositadamente, o bloco elastomérico não está em contato com a alavanca de carne 156 neste ponto a fim de evitar quaisquer cargas sobre o bloco elastomérico 154 que possam afetar o desempenho do conjunto de trava 152 após uma armaze- nagem de longa duração. O cirurgião em seguida abre a alavanca de came 156 se esta estiver originalmente fechada. Um endoscópio é introduzido no conjunto de trava 154. O endoscópio atinge uma superfície chanfrada 190 sobre a parede côncava 174 do bloco elastomérico 154. Isto causa uma ele- vação do bloco elastomérico 154 para se aproximar da alavanca de came 156. O bloco elastomérico 154 em seguida repousa em cima do endoscópio para o restante de seu uso. A alavanca de came 156 é em seguida atuada, o que comprime a trava de escopo compressível sobre o endoscópio. A com- placência do bloco elastomérico 154, juntamente com o seu coeficiente de atrito elevado, permite que o conjunto de trava 152 seja compatível com uma ampla faixa de tamanhos de endoscópio, ao mesmo tempo minimizando os requisitos de demanda ergonômica. O bloco elastomérico 154 é em seguida impedido de movimento axial e lateral em excesso por componentes circun- dantes 182, 184, 186 que limitam o seu movimento quando cargas axiais e de torção são aplicadas ao endoscópio. Esta restrição, juntamente com um projeto de came sobre o centro, impede que a alavanca de came seja des- travada por si própria acidentalmente. Após a introdução do conjunto de tro- carte 10 no paciente, a alavanca de came 156 é em seguida aberta e o en- doscópio é retirado. O bloco elastomérico 154 em seguida volta para a sua posição original no conjunto de trava 152 caso o cirurgião deseje inserir de novo o endoscópio mais tarde. O bloco elastomérico complacente 154 pos- sui rigidez suficiente para retornar para sua forma original após a carga pro- veniente da alavanca de came 156 ter sido retirada, deste modo proporcio- nando uma força de retenção de endoscópio aceitável durante múltiplas atu- ações de alavanca.
CONSTRUÇÃO DE LUVA DE TROCARTE E VÁLVULA DE TORNEIRA
Conforme mencionado anteriormente, a luva de trocarte 44 é composta por um alojamento de trocarte 16 e uma cânula de trocarte 12 que se estende a partir do alojamento de trocarte 16. O conjunto de trocarte 10 compreende ainda uma válvula de torneira 192 para permitir e impedir a passagem de um fluido de insuflação, por exemplo, dióxido de carbono, a- través de uma tubulação flexível, para dentro de uma parte do alojamento de trocarte 16 e da cânula de trocarte 12.
Com referência às figuras, a cânula de trocarte 12 e o alojamen- to de trocarte 16 se encaixam mecanicamente para formar a luva de trocarte 44. Pelo menos uma parte da cânula de trocarte 12 assenta dentro de uma base de segundo elemento de alojamento 38b do segundo elemento de alo- jamento 38 com uma cobertura de segundo elemento de alojamento 38a assentando sobre a cânula de trocarte 12 para fixar a referida pelo menos uma parte da cânula de trocarte 12 dentro da base de segundo elemento de alojamento 38b. A cânula de trocarte 12 é dimensionada de modo que, quando o obturador de trocarte 14 se estende completamente através e além da mes- ma, fluido de insuflação, que passa através da válvula de torneira 192 e do alojamento de trocarte 16, pode passar por uma abertura anular criada entre a cânula de trocarte 12 e o obturador de trocarte 14 devido ao tamanho um pouco maior do diâmetro interno da cânula de trocarte 12 em relação ao di- âmetro externo do eixo oco do obturador de trocarte 14. A presente invenção proporciona um mecanismo para montar mecanicamente a cânula de trocarte 12, o alojamento de trocarte 16 e a vál- vula de torneira 192 sem a necessidade de adesivo e/ou técnica de cura. Em particular, o segundo elemento de alojamento 38 do alojamento de trocarte 16, a cânula de trocarte 12 e a válvula de torneira 192 são formados como componentes separados que podem ser montados de uma maneira conve- niente e confiável.
Mais particularmente, e com referência às Figuras 17, 18, 19 e 20, é mostrada uma modalidade preferida da luva de trocarte 44 montada mecanicamente. A luva de trocarte 44, quando está completamente monta- da, compreende uma válvula de torneira 192, um segundo elemento de alo- jamento 38 constituído por uma cobertura de segundo elemento de aloja- mento 38a e uma base de segundo elemento de alojamento 38b, e uma câ- nula de trocarte 12. Os diversos componentes da luva de trocarte 44 são montados mecanicamente mediante o encaixe entre si dos componentes da maneira descrita abaixo em maiores detalhes. Em resumo, a cânula de tro- carte 12 se encaixa dentro da base de segundo elemento de alojamento 38b com a válvula de torneira 192 posicionada entre as mesmas. A cobertura de segundo elemento de alojamento 38a se encaixa sobre a válvula de torneira 192, a base de segundo elemento de alojamento 38b e a cânula de trocarte 12, para reter os diversos componentes juntos, e proporciona uma superfície sobre a qual o primeiro elemento de alojamento 36 pode ser seletivamente montado.
Com relação aos componentes específicos que constituem a luva de trocarte 44, e de acordo com uma modalidade preferida da presente invenção, a válvula de torneira 192 possui orelhas de alinhamento 194, uma abertura de fluxo 196 e uma alavanca de válvula 198. A alavanca de válvula 198 possui uma tranqueta de segurança 200. A cobertura de segundo ele- mento de alojamento 38a possui um furo hexagonal 202, um aro de cobertu- ra 204 e uma vedação de cobertura de segundo elemento de alojamento 206. A base de segundo elemento de alojamento 38b possui colunas de fric- ção 208, palhetas 210, um aro de alojamento 212, uma folga 214 para a vál- vula de torneira 192 e orelhas de alinhamento 194. A base de segundo ele- mento de alojamento 38b compreende ainda lingüetas de alinhamento 216 e uma face de trancamento 218. A cânula de trocarte 12 possui um bico de en- trada 220, lingüetas de alinhamento 222 e uma vedação de alojamento 224.
Na prática, a válvula de torneira 192 é introduzida na folga 214 da base de segundo elemento de alojamento 38b. A cânula de trocarte 12 é inserida através da abertura da base de segundo elemento de alojamento 38b. As lingüetas de alinhamento 222 confinam com as palhetas 210 fixando a cânula de trocarte 12 a uma orientação desejada em relação à base de segundo elemento de alojamento 38b quando a cânula de trocarte 12 estiver introduzida na base de segundo elemento de alojamento 38b. O aro de cobertura 204 se conjuga com o aro de alojamento 212. O aro de cobertura 204 também serve para reter a alavanca de válvula 198 sobre a válvula de torneira 192, assim como para reter a válvula de tor- neira 192 com a alavanca de válvula 198 em posição. A alavanca de válvula 198, em uma posição de permissão de fluxo máxima, ou seja, totalmente aberta, possui tranqueta de segurança 200 em encosto com a face de trancamento 218 da base de segundo elemento de alojamento 38b. Isto significa que um operador da alavanca de válvula 198 pode detectar quando a alavanca de válvula 198 está em uma posição totalmente aberta encostando a face de trancamento 218 e a alavanca de válvula 198 permanece na posição totalmente aberta. O operador não precisa adivinhar que a alavanca de válvula 198 está na posição totalmente aberta, e a alavanca de válvula 198 permanece na posição totalmente aberta. A construção do luva de trocarte 44 elimina necessidade de a- desivos para unir a válvula de torneira 192 e a cobertura de segundo ele- mento de alojamento 38a, e a base de segundo elemento de alojamento 38b e a cânula de trocarte 12. Trata-se de uma vantagem em relação à técnica anterior.
Com referência às Figuras 21 e 22, é descrita uma luva de tro- carte 44’ alternada. De acordo com esta modalidade alternada, a luva de trocarte 44’ possui uma válvula de torneira 192’, uma cobertura de segundo elemento de alojamento 38a’ e uma base de segundo elemento de aloja- mento 38b’. A luva de trocarte 44’ compreende ainda uma cânula de trocarte 12’ que é substancialmente semelhante à cânula de trocarte 12 descrita de acordo com a modalidade anterior. A válvula de torneira 192’ compreende uma extensão de trava de afunilamento de tubo de válvula 226’, uma coluna de fricção 228’ e uma alavanca de válvula 198’. A base de segundo elemento de alojamento 38b’ compreende uma folga de extensão 230’, e um furo hexagonal de coluna de fricção 232’. A extensão de trava de afunilamento de tubo de válvula 226’ da válvula de torneira 192’ trava na folga de extensão 230’ da base de segundo elemento de alojamento 38b’. A coluna de fricção 228’ da válvula de torneira 192’ se encaixa no furo hexagonal de coluna de fricção da 232’ da base de se- gundo elemento de alojamento 38b’ fixando o alinhamento vertical da válvula de torneira 192’ em relação à base de segundo elemento de alojamento 38b’.
Com referência às Figuras 23 e 24, é descrita uma outra modali- dade. De acordo com esta outra modalidade, a luva de trocarte 44" possui uma cobertura de segundo elemento de alojamento 38a", uma base de se- gundo elemento de alojamento 38b" e uma válvula de torneira 192". A luva de trocarte 44" compreende ainda uma cânula de trocarte 12" que é subs- tancialmente semelhante à cânula de trocarte 12 descrita de acordo com a modalidade anterior. A válvula de torneira 192" compreende uma protuberância de ranhura de travamento 234", uma extensão de tubo de válvula 236" e uma ranhura de travamento 238". Além disto, a cobertura de segundo elemento de alojamento 38a" possui uma lingüeta de travamento 240". A base de se- gundo elemento de alojamento 38b" compreende ainda um orifício de exten- são de tubo de válvula 242" e uma folga de protuberância 244". A extensão de tubo de válvula 236" da válvula de torneira 192" insere e trava, por encai- xe de fricção ou trava de afunilamento, no orifício de extensão de tubo de válvula 242" da base de segundo elemento de alojamento 38b". A protube- rância de ranhura de travamento 234" da válvula de torneira 192" trava na folga de protuberância 244". Isto serve para auxiliar a fixação da válvula de torneira 192" na base de segundo elemento de alojamento 38b".
Conforme mencionado anteriormente, a válvula de torneira 192 está acoplada mecanicamente à luva de trocarte 44 através de superfícies afuniladas conformadas e dimensionadas para engate por fricção. Sendo assim, o tubo de saída 250 da válvula de torneira 192 é formado com uma superfície de trava afunilada ao longo do exterior da extremidade distai. Si- milarmente, a cânula de trocarte 12 é formada com um bico de entrada 220, adaptado para acoplamento firme com a superfície de trava afunilada do tu- bo de saída 250 da válvula de torneira 192. A característica mecânica de trava afunilada possui um ângulo de auto-retenção de 2,0 graus +/-1,0 grau, que assenta firmemente no bico de entrada de alojamento de trocarte 220. O resultado desta conexão mecânica é uma resistência considerável às forças de rotação e extração linear. A trava mecânica discutida acima pode ser melhorada pela pro- visão de uma característica de redundância dupla. Por exemplo, a caracte- rística de trava afunilada pode ser dotada de um intertravamento de coluna e soquete hexagonal, um intertravamento de lingüeta e ranhura e/ou um inter- travamento de encaixe por pressão.
Além disto, e de acordo com a modalidade descrita acima com referência à Figura 18, a rotação da válvula de torneira 192 é minimizada pela inclusão de um pino retentor 204 situado sobre a cobertura de segundo elemento de alojamento 38a, que se estende para baixo até penetrar no ori- fício 256 formado no topo da alavanca de válvula 198. O pino retentor 204 estabiliza a válvula de torneira 192 e impede rotação quando a alavanca de válvula 198 da válvula de torneira 192 é atuada.
Conforme mencionado anteriormente, a luva de trocarte possui uma válvula de torneira 192. A válvula de torneira 192 está montada dentro de um recesso formado na luva de trocarte 44. Desta maneira, a válvula de torneira 192 fica rebaixada dentro da superfície externa da base de segundo elemento de alojamento 38b e, no final, no alojamento de trocarte 16. A ala- vanca de válvula 198 é ainda posicionada acima do corpo da válvula de tor- neira 192; ou seja, a alavanca de válvula 198 usada no acionamento da vál- vula de torneira 192 é posicionada sobre a superfície de topo da válvula de torneira 192 ao invés de ficar subjacente, como acontece com os conjuntos de trocarte atualmente no mercado. Mediante o posicionamento da alavanca de válvula 198 acima da válvula de torneira 192 rebaixada, o presente con- junto de trocarte 10 faz com que a válvula de torneira 192 saia de uma visão potencialmente obstrutiva, ao mesmo tempo colocando a alavanca de válvu- la 198 em uma posição altamente accessível. O rebaixamento da válvula de torneira 192 dentro do corpo da luva de trocarte 44 apresenta diversas vantagens. Primeiro, esta orientação minimiza as obstruções causadas quando o usuário agarra a válvula de tor- neira 192 do conjunto de trocarte 10 para inserção. Portanto, é proporciona- do um agarramento mais confortável, já que a válvula de torneira 192 não mais se projeta da superfície do alojamento de trocarte 16. A presente estru- tura de perfil baixo de válvula de torneira 192 auxilia mais ainda a impedir comprometimento de posições manuais desejadas. A presente orientação da válvula de torneira 192 também ajuda a impedir uma manipulação acidental durante a execução de procedimentos. Uma manipulação acidental causada por movimento da luva de trocarte 44 para contato com o paciente é uma ocorrência comum que resulta em desinsuflação da cavidade do corpo, e pode levar a situações frustrantes e até perigosas quando o campo de visão do profissional médico está comprometido.
As vantagens são ainda maiores devido à formação da alavanca de válvula 198 com uma superfície curva que substancialmente se conforma a do alojamento de trocarte 16. Além disto, o eixo longitudinal ao longo da parte da alavanca de válvula 198 é deslocado a partir do ponto pivô em torno do qual a alavanca de válvula 198 gira de modo a aumentar o rebaixamento da válvula de torneira 192. A rotação controlada da alavanca de válvula 198 da válvula de torneira 192 é obtida pelo posicionamento da válvula de tornei- ra 192 dentro de um recesso formado na luva de trocarte 44, mais especifi- camente no alojamento de trocarte 16. Especificamente, e com referência às Figuras 17, 18, 19 e 20, a alavanca de válvula 198 da válvula de torneira 192 inclui uma tranqueta de segurança 200 instalada sobre a válvula 198, que proporciona realimentação tátil como quando a alavanca de válvula 198 está na posição aberta, ou seja, os furos atravessantes situados na alavanca de válvula 198 e no corpo de válvula estão alinhados. A característica de proje- to se assemelha a uma viga em balanço situada na extremidade da alavanca de válvula 198 oposta à extremidade do usuário.
Quando a alavanca de válvula 198 é girada da posição fechada para a posição aberta dentro do conjunto de trocarte 10, a tranqueta de se- gurança rotativa e em balanço 200 contacta o alojamento de trocarte 16 indi- cando por realimentação tátil que a alavanca de válvula 198 está na posição totalmente aberta. Na posição totalmente aberta, os furos atravessantes da alavanca de válvula 198 e do corpo de válvula 199 são alinhados, permitindo um ótimo fluxo de CO2. A característica da tranqueta de segurança rotativa e em balan- ço 200 dá ao cirurgião a realimentação tátil que assegura que a válvula de torneira 192 está na posição aberta. Isto fornecerá o fluxo ótimo de CO2 por toda a parte do estojo cirúrgico. O desalinhamento de furos atravessantes 196 é comumente causado por falta de realimentação tátil para o cirurgião indicando que a alavanca de válvula 198 está na posição totalmente aberta.
Além disto, uma placa de reforço 264 é colocada no lado poste- rior da tranqueta de segurança rotativa e em balanço 260 a fim de impedir rotação em excesso da alavanca de válvula 198 devido a flexão da alavanca de válvula 198. Isto pode ser observado nas Figuras 17 e 18. A rotação em excesso causará desalinhamento dos furos atravessantes.
Conforme aqueles versados na técnica certamente perceberão, o projeto descrito acima oferece muitas vantagens sobre os conjuntos da técnica anterior. O projeto de cânula de trocarte 12 separada descrito acima proporciona capacidade de alojamento externo intercambiável. Sendo assim, a forma externa de desenho industrial pode ser prontamente mudada e atua- lizada sem mudar a estrutura interna da luva de trocarte. Ademais, a monta- gem do sistema unido de cânula de trocarte 12 e alojamento de trocarte 16 elimina a necessidade de soldagem ultra-sônica. O presente método de montagem torna o dispositivo mais forte mediante a montagem da cânula de trocarte 12 em uma peça única. Conforme aqueles versados na técnica cer- tamente perceberão, os projetos anteriores utilizavam juntas de solda ultra- sônica para montar a cânula de trocarte 12 no alojamento de trocarte 16. A presente estrutura de montagem elimina o uso de tais juntas, e conseqüen- temente evita a possibilidade de falha das juntas de solda ultra-sônica.
Além disto, o alojamento de trocarte 16 é dotado de nervuras deformáveis 266 ao longo de sua superfície interna. Estas nervuras defor- máveis 266 centralizam a cânula de trocarte 12 dentro do alojamento de tro- carte 16. Também absorvem pequenas variações de tolerâncias, tornando menos importante o tamanho da cânula de trocarte 12 durante a fabricação, e dando espaço para variações inerentes durante o processo de moldagem.
As nervuras deformáveis 266 ainda impedem a rotação da cânu- la de trocarte 12 dentro do alojamento de trocarte 16. Isto decorre do fato de que as nervuras deformáveis 266 se estendem para dentro dos lados da câ- nula de trocarte 12, deste modo impedindo rotação relativa entre a cânula de trocarte 12 e o alojamento de trocarte 16.
Como o alojamento de trocarte 16 e a cânula de trocarte 12 são de construção relativamente simples, o processo de moldagem se simplifica pela eliminação de detalhes de núcleo excessivos na ferramenta de molde por injeção. Além disto, a montagem do sistema é fácil em comparação com os projetos anteriores, já que todos os componentes que constituem o con- junto de luva podem ser montados de uma maneira de cima para baixo.
Quanto à válvula de torneira 192, a trava por afunilamento com características de travamento duplas redundantes auxilia a impedir que a válvula de torneira 192 caia para fora da luva de trocarte 44. Além disto, a trava por afunilamento proporciona uma montagem impermeável a ar sem o uso de adesivo ou soldagem. Além disto, a válvula de torneira 192 é dotada de diversas superfícies de travamento que impedem a rotação da válvula de torneira 192, por exemplo, coluna e soquete, lingüeta e ranhura, orelhas so- bre as nervuras, etc.. Além das características de trava por afunilamento, as orelhas são presas por trás do alojamento de trocarte 16, eliminando a pos- sibilidade de remoção da válvula de torneira 192 a partir da luva de trocarte 44. Além disto, as nervuras deformáveis 266 são utilizadas para manter as orelhas apertadas sobre a cânula de trocarte 12. Finalmente, a estrutura de relevo baixo da válvula de torneira 192 com uma alavanca de válvula 198 posicionada acima da válvula de torneira 192 permite o alinhamento da vál- vula de torneira 192 a fim de prover um fluxo de ar ótimo, e dá aos usuários uma realimentação tátil para otimizar o alinhamento.
Embora tenham sido mostradas e descritas as modalidades pre- feridas, deve ficar claro que não há intenção de limitar a invenção a tal des- crição, porém, ao invés disto, pretende-se abranger todas as modificações e construções alternativas que incidam no espírito e escopo da invenção con- forme definidos nas reivindicações apensas.

Claims (4)

1. Conjunto de vedação (30) para uso em associação a um con- junto de trocarte (10), o conjunto de vedação (30) compreendendo: um corpo de vedação (98) adaptado para selar em volta de um instrumento introduzido através do conjunto de trocarte (10); um protetor (92) adjacente ao corpo de vedação (98) para prote- ger o corpo de vedação (98) de instrumentos que passam através do corpo de vedação (98), o protetor (92) compreendendo uma pluralidade de seg- mentos protetores (114) em uma disposição de superposição desuniforme; em que cada segmento protetor (114) inclui uma borda periférica e um elemento protetor (120), cada segmento protetor (114) ainda inclui uma primeira seção (124) e uma segunda seção (126) definindo lados opostos do segmento protetor (114), em que os segmentos protetores (114) são monta- dos em uma disposição de superposição para proporcionar um protetor completo com a primeira seção disposta sobre a segunda seção de um segmento protetor adjacente; caracterizado pelo fato de que cada um dos segmentos prote- tores (114) é semi-circular quando visto a partir da direção na qual o instru- mento é inserido.
2. Conjunto de vedação, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que os segmentos protetores (114) superpõem de modo que na medida em que um instrumento é introduzido no protetor (92), os segmentos protetores (114) se espalham, expondo partes adicionais dos segmentos protetores (114) posicionadas atrás dos segmentos protetores adjacentes.
3. Conjunto de vedação, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que quatro segmentos protetores (114) são mon- tados para criar o protetor (92).
4. Conjunto de vedação, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que pelo menos dois segmentos protetores (114) são montados para criar o protetor (92).
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