BRPI0400869B1 - Novos compostos derivados de 4- anilinoquinazolinas com propriedade inibidora de adenosinacinases - Google Patents

Novos compostos derivados de 4- anilinoquinazolinas com propriedade inibidora de adenosinacinases Download PDF

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Abstract

"novos compostos derivados de 4-anilinoquinazolinas com propriedade inibidora de adenosinacinases". a presente invenção apresenta compostos que são inibidores de adenosinacinases. é proporcionado um processo de proteger tecidos e órgãos como coração, cérebro e rins atingidos por isquemia e tratar insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, arritmias, hipertensão arterial, aterosclerose, re-estenose de artéria coronária após a angioplastia, insuficiência renal crônica, acidente vascular cerebral, doenças inflamatórias crônicas (e.g. artrite reumatóide). também proporcionado é o efeito inibidor de adenosina-cinases de compostos derivados de quinazolinas previamente conhecidos como inibidores reversíveis de tirosina-cinases da família de receptores do fator de crescimento epidérmico (egfr).

Description

(54) Título: NOVOS COMPOSTOS DERIVADOS DE 4-ANILINOQUINAZOLINAS COM PROPRIEDADE INIBIDORA DE ADENOSINACINASES (51) Int.CI.: C07D 239/94; A61K 31/517; A61P 9/10; A61P 37/00; A61P 41/00; A61P 43/00 (73) Titular(es): UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS - UNICAMP (72) Inventor(es): KLEBER GOMES FRANCHINI; MÁRIO JOSÉ ABDALLA SAAD; ROBERTO RITTNER NETO; RODRIGO MIGUEL MARIN; SILVANA APARECIDA ROCCO
1/40 “NOVOS COMPOSTOS DERIVADOS DE 4ANILINOQUINAZOLINAS COM PROPRIEDADE INIBIDORA DE ADENOSINACINASES”.
Esta invenção refere-se a compostos derivados de 4-anilinoquinazolinas 5 que são inibidores de adenosina-cinases. Também se refere a um processo de proteger tecidos e órgãos como coração, cérebro e rins atingidos por isquemia e tratar insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio, hipertensão arterial, aterosclerose, re-estenose de artéria coronária após a angioplastia, insuficiência renal crônica, acidente vascular cerebral, doenças inflamatórias crônicas (e.g. artrite reumatóide). Esta invenção também amplia os efeitos de derivados de quinazolinas previamente descritos como inibidores de tirosinacinases da família de receptores EGF [Fry et al, Science 1994, 265, 1093 e Patentes No.
PI 9708640-1A e 566226A1] como inibidores de adenosina-cinases. Para melhor compreensão da presente invenção, a seguir definem-se e descrevem-se alguns compostos conhecidos e suas propriedades, assim como termos específicos relativos a esta invenção.
Adenosina. A adenosina é um nucleosídeo purínico que regula múltiplas funções celulares, sendo seus efeitos mediados por pelo menos 4 tipos de receptores purinérgicos P1 localizados na membrana das células de quase todos os tipos celulares, a saber: A1, A2a, A2b e A3 [Fredholm et al, PharmacolRev 2001, 53:527]. Apesar de agir em praticamente todas as células e órgãos do organismo seus efeitos mais importantes são observados no coração, cérebro, rins e células do sistema imunitário. Por sua ação ser basicamente restrita ao local onde é liberada, a adenosina é considerada como um autacóide [do grego autos - próprio e akos - alívio, cura]. De maneira geral, seus efeitos complexos resultam em redução da atividade metabólica e proteção em contra-posição a estímulos fisiológicos e patológicos associados a aumentos sustentados da atividade celular. São bastante conhecidos seus efeitos protetores das ações lesivas de
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2/40 isquemia/reperfusão, de substâncias pró-inflamatórias, bem como seus efeitos analgésico, modulador da atividade neuronal associada ao sono, simpatolítico, inibição da agregação trombocitária, inibição da adesão neutrofílica, inibição da produção de radicais livres e vasodilatador.
Inibidores Farmacológicos do catabolismo da adenosina. Tendo em vista sua ampla gama de efeitos, não é surpresa, que haja interesse crescente na aplicação terapêutica da adenosina, seus miméticos e em substâncias que interferem no seu metabolismo e biodisponibilidade. O uso da própria adenosina como agente terapêutico é restrito em decorrência de sua curta meia-vida (estimada em menos de 1 segundo na circulação) e seus efeitos hemodinâmicos indesejáveis. Estes argumentos são válidos também para os agonistas e antagonistas de receptores que assim como a adenosina podem exercer efeitos sistêmicos indesejáveis. No entanto, são promissoras as abordagens que interferem no metabolismo e na biodisponibilidade local da adenosina. Neste caso, vale ressaltar que a adenosina é formada principalmente como resultado da ação de 5'-nucleotidases intra e extracelulares que desfosforilam o 5'-AMP e da SAHhidrolase sobre a S-adenosil-homocisteína (SAH) [Headrick et al, Am J Physiol Heart Circ Physiol 2003; 285:H1797]. Por outro lado, a adenosina extracelular é rapidamente absorvida pelas células via transportador específico de membrana. No meio intracelular, a adenosina é deaminada transformando-se em inosina pela adenosina deaminase ou re20 fosforilada em 5'-AMP pela adenosina cinase. O alto catabolismo, além da alta velocidade de transporte na membrana, determina que a adenosina tenha meia-vida curta e funções fisiológicas altamente localizadas. A importância destes mecanismos para biodisponibilidade local da adenosina é confirmada pelo aumento da concentração tecidual provocada por inibidores dos transportadores de membrana da adenosina, bem como pela ação de inibidores da atividade da adenosina cinase ou deaminase [Headrick
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3/40 et al, Am JPhysiolHeart Circ Physiol 2003; 285:H1797, Kowaluk & Jarvis, Expert Opin
Investig Drugs. 2000; 9:551]. Neste caso dos inibidores enzimáticos, as evidências disponíveis indicam potencial utilidade na terapêutica de situações clínicas onde estejam envolvidos os efeitos lesivos de isquemia/reperfusão, inflamação e dor.
Adenosina Cinase. A adenosina cinase, também conhecida como adenosina 5'-fosfotransferase é a cinase de nucleosídeos mais abundantes em mamíferos e catalisa a fosforilação da 5'-hidroxila do ribofuranosil de análogos de nucleosídeos utilizando ATP ou GTP como doador de fosfato. Já foram determinadas as estruturas de adenosina cinases de diversas espécies, inclusive a humana, obtida de placenta. A enzima é um monômero cuja estrutura consiste de um grande domínio α/β com nove fitas β e oito α-hélices e um domínio α/β menor com cinco fitas β e duas α-hélices [Mathews et al, Biochemistry 1998; 37:15607]. O sítio ativo está localizado ao longo da margem da fita β no domínio α/β maior, sendo este o local onde a adenosina se acopla, enquanto o domínio α/β menor obstrui a face superior do sítio ativo e um outro sítio próximo recebe o ATP. Um sítio de ligação do magnésio localiza-se entre os sítios de ligação da adenosina e do ATP, sendo este íon fundamental para a catálise da adenosina cinase. O modelo proposto para a atividade desta cinase sugere que o aminoácido aspartato localizado na posição 300 é um importante resíduo catalítico envolvido na desprotonação do grupamento 5'-hidroxila durante a transferência do fosfato.
A inibição farmacológica da adenosina cinase tem sido descrita com análogos da adenosina (e.g. aminoadenosina e iodotubercidina), bem como com derivados piridopirimidínicos [Kowart et al, BioorgMed Chem Lett 2001, 11:83; Lee et al. JMed Chem 2001, 44:2133; Zheng et al, Bioorg Med Chem Lett. 2001, 11:2071;
Gomitsian et al, J Med Chem. 2002, 45:3639; Gfesser et al, Eur J Med Chem 2003,
38:245; Zheng et al, Bioorg Med Chem Lett 2003, 13:3041; Perner et al, J Med Chem.
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2003; 46:5249]. Os estudos de aplicação terapêutica destes compostos têm demonstrado efeitos benéficos da inibição da adenosina cinase em situações de isquemia miocárdica, dor e processos inflamatórios [Jarvis et al, Pain 2002, 96:107; Suzuki et al, Br J Pharmacol 2001, 132:1615; Boyle et al, JPharmacolExp Ther 2001, 296:495. Kowaluk et al JPharmacol Exp Ther 2000, 295:1165. Jarvis et al, JPharmacol Exp Ther 2000,
295:1156. Smolenski et al. Circulation 2001, 104(suppl I):I-246]..
Isquemia/Reperfusão. Isquemia, definida como suprimento inadequado de sangue aos tecidos e órgãos é uma das principais causas de morte e incapacitação das populações de todo o mundo, sendo sua principal determinante a doença aterosclerótica das artérias. Seus efeitos, sejam no coração, cérebro ou rins, são decorrentes principalmente da ausência de oxigênio, que leva, dependendo de sua intensidade e duração, à morte ou degeneração celulares, resultando em quadros clínicos de apresentação variada como infarto do miocárdio, angina do peito, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e insuficiência renal. Por outro lado, efeito lesivo adicional é causado após a restauração do fluxo sanguíneo no território isquêmico, condição que muitas vezes ocorre espontaneamente ou por interferência terapêutica (e.g. trombólise coronária). São pouco conhecidos os mecanismos responsáveis pelos efeitos lesivos da reperfusão. No entanto, são considerados como importantes agentes patogenéticos a maciça geração de oxiradicais e a sobrecarga de cálcio intracelular decorrentes da reperfusão. Assim, as lesões teciduais provocadas pela isquemia são com frequência decorrentes de uma combinação de efeitos lesivos da isquemia per se e da reperfusão. Deve-se incluir neste contexto as lesões de órgãos (e.g. coração, rim e fígado) utilizados em transplantes.
Certamente, a solução óbvia para a redução da morbi-mortalidade causada pelas condições que cursam com isquemia dos diversos órgãos é a prevenção da doença
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5/40 aterosclerótica. No entanto, o impacto das estratégias disponíveis para a prevenção primária é ainda bastante limitado. Portanto, há necessidade de formas efetivas de prevenção secundária e, em particular, formas terapêuticas para limitar a extensão das lesões teciduais causadas pela isquemia sendo a preservação da viabilidade de tecidos isquêmicos um dos mais prementes objetivos terapêuticos da atualidade.
Neste contexto, é importante mencionar que as células dos organismos multicelulares são dotadas de um mecanismo de autoproteção à lesão por isquemia/reperfusão ativados por episódios repetidos de isquemia sub-letal, conhecido como precondicionamento isquêmico [Yellon & Downey Physiol. Rev 2003, 83: 1113].
Este mecanismo apresenta-se em duas formas de proteção: uma conhecida como “clássica” que dura ~2 horas após a isquemia condicionante, seguido, após cerca de 24 horas, por uma segunda janela de proteção que dura ~3 dias, conhecida como “proteção tardia”. O modelo vigente para explicar o precondicionamento sustenta que a isquemia condicionante provoca a liberação de vários autacóides que ativam o processo de proteção através da ativação de receptores de membrana [Yellon & Downey Physiol. Rev 2003, 83: 1113]. Esta ativação dá início ao engajamento de complexas vias de sinalização celular que durante a isquemia letal convergem para um ou mais efetores para mediar a proteção. São ainda pouco conhecidos os efetores desta resposta. No entanto, do ponto de vista terapêutico é importante o fato de que agentes farmacológicos que ativam vias de sinalização em vários níveis podem mimetizar o estímulo condicionante levando à expectativa de que agentes farmacológicos sejam produzidos para explorar com objetivos terapêuticos a potente proteção tecidual ativada pelos mecanismos endógenos responsáveis pelo precondicionamento isquêmico.
Assim, sabe-se que a adenosina é o principal agente desencadeador da ativação de vias celulares envolvidas no precondicionamento seja o “clássico” seja o
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6/40 tardio [Headrick et al, Am JPhysiol Heart Circ Physiol 2003; 285:H1797]. Resultados consistentes de estudos clínicos indicam beneficio do uso da adenosina na preservação do miocárdio isquêmico, sendo ainda escassas as evidências clínicas de seu efeito terapêutico nas lesões isquêmicas do cérebro e rins, o que não significa que não seja efetiva.
Demonstrou-se, por exemplo, que sua ação restaura os estoques de ATP em células endoteliais e miócitos, inibe a formação de radicais livres, inibe o acúmulo e a atividade de neutrófilos e melhora a função da microcirculação [Mahaffey et al, JAm Col Cardiol
1999, 34:1711]. Além disso, sendo a adenosina o principal agente endógeno ativador do precondicionamento isquêmico, seu efeito é particularmente importante nas síndromes coronárias agudas já que são comumente causadas por oclusão coronária dinâmica com períodos de fluxo sanguíneo intermitente com potencial efeito lesivo pelo mecanismo de isquemia/reperfusão. Em modelos de síndrome coronária aguda em animais de experimentação, a adenosina reduz consistentemente o tamanho do infarto, melhora a função ventricular e melhora o fluxo coronário [Yellon & Downey Physiol. Rev 2003, 83:
1113; Headrick et al, Am J Physiol Heart Circ Physiol 2003; 285:H1797]. Estudos clínicos demonstraram que a administração de adenosina reduz a extensão de infartos do miocárdio e melhora as condições de fluxo miocárdico, a incidência de insuficiência cardíaca e de infarto do miocárdio com onda Q em pacientes submetidos a angioplastia primária, além de reduzir a variação do segmento S-T, produção de lactato e sintomas isquêmicos em pacientes submetidos a angioplastia eletiva [Mahaffey et al, J Am Col Cardiol 1999, 34: 1711]. Recentemente, os resultados do estudo AMISTAD (“Acute Myocardial Infarction STudy of Adenosine), planejado para testar a hipótese de que a adenosina reduz o tamanho do infarto do miocárdio em pacientes submetidos a trombólise demonstrou redução do tamanho de infartos anteriores nos pacientes tratados com adenosina [Mahaffey et al, J Am Col Cardiol 1999, 34:1711]. Contudo, não foram
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Ί/40 observadas diferenças na evolução clínica entre os pacientes tratados e não tratados. A ausência de benefícios clínicos mensuráveis com a adenosina neste estudo refletem problemas como o viés de escolha dos grupos de pacientes, mas também problemas farmacocinéticos e farmacodinâmicos da adenosina, como sua curta meia-vida e efeitos hemodinâmicos indesejáveis.
Portanto, é possível que agentes farmacológicos que modificam a biodisponibilidade local de adenosina se mostrem efetivos na proteção do miocárdio e outros tecidos submetidos aos efeitos da isquemia/reperfusão.
Inflamação. Doenças inflamatórias crônicas representam uma ampla variedade de doenças que acometem os órgãos e tecidos de formas e extensões variadas. Incluem-se neste grupo dentre outras, a asma, artrite reumatóide, doenças inflamatórias do intestino, psoríase e aterosclerose [Barnes & Karim, NEngl JMed 1997; 336:1066;
Ross, N Engl J Med 1999; 340:115]. Apesar de representarem diferentes situações fisiopatológicas, as doenças inflamatórias apresentam em comum a ativação e comprometimento do sistema imunológico responsável pela amplificação e perpetuação do processo inflamatório. As causas destas doenças permanecem, em grande parte, desconhecidas mas resta pouca dúvida de que o processo patológico resulta da interação entre fatores genéticos e ambientais. Genes como aqueles da atopia na asma e dos antígenos HLA na artrite reumatóide e doenças inflamatórias do intestino, podem determinar a susceptibilidade dos pacientes à doença, mas fatores ambientes, frequentemente desconhecidos, podem determinar a apresentação e curso clínicos. Uma vez estabelecido, o processo inflamatório crônico passa a ter desenvolvimento autônomo. O ciclo vicioso pode ser suprimido pela ação de agentes anti-inflamatórios e imunossupressores, mas não há ainda tratamento curativo para qualquer das doenças inflamatórias crônicas.
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Os efeitos lesivos dos processos inflamatórios crônicos ocorrem por diversos mecanismos, mas os principais determinantes são a produção local de citocinas pró-inflamatórias e a transformação de células inflamatórias teciduais em linhagens autônomas. Estas transformações e a produção de citocinas são processos regulados por vias de sinalização complexas que envolvem vários elementos de transdução e fatores de transcrição. No entanto, um fator de transcrição, o NF-κΒ parece ser um elemento central para a ativação e transformação das células inflamatórias teciduais [Barnes & Karim, N Engl JMed 1997; 336:1066; Lawrence et al, Nat Med 2001, 7:1291], Este fator está ligado à expressão de genes responsáveis pela adesão e recrutamento de células 10 inflamatórias da circulação (e.g. neutrófilos, eosinófilos e linfócitos T) nos sítios de inflamação, bem como pela síntese de citocinas e enzimas nas doenças inflamatórias crônicas. Um destes genes é a NOS induzível, cuja expressão está aumentada no epitélio das células das vias aéreas e macrófagos de pacientes com asma, no epitélio colônico de pacientes com colite ulcerativa e nas células sinoviais das juntas inflamadas. A ciclooxigenase-2, outra enzima induzível regulada pelo NF-«B, é responsável pelo aumento da produção de prostaglandinas e tromboxane nas doenças inflamatórias. Por outro lado, a produção de interleucina-ΐβ, TNF-ot, interleucina-6, fator estimulador das colônias de granulócitos/macrófagos e muitas citocinas quimiotáticas está aumentada em pacientes com asma, artrite reumatóide, psoríase e doença inflamatória do intestino.
Todas estas citocinas têm importante papel nestes processos inflamatórios. A interleucina-ΐβ e o TNF-ot podem influenciar a gravidade destas doenças, possivelmente por ativar permanentemente o NF->,B. O tratamento de pacientes com artrite reumatóide com drogas que bloqueiam a ação do TNF-ot pode controlar a doença.
A adenosina é um imunomodulador endógeno com propriedades anti25 inflamatórias e imunosupressoras que age através de múltiplos mecanismos ainda não
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9/40 completamente estabelecidos. Há evidências que indicam que a adenosina inibe a ativação de NF-kB induzida por TNF, o que pode contribuir para seu papel na supressão da inflamação e na imunomodulação [Kowaluk et al J Pharmacol Exp Ther 2000, 295:1165. Jarvis etal, J Pharmacol Exp Ther 2000, 295:1156], Assim, ouso de inibidores de adenosina quinase pode trazer benefícios terapêuticos a um amplo espectro de situações clínicas direta ou indiretamente dependentes de processos inflamatórios e imunológicos. Dentre as condições que poderiam ser beneficiadas pelo uso de inibidores de adenosina cinase encontram-se as doenças inflamatórias degenerativas crônicas (e.g. artrite reumatóide, lupus eritematoso sistêmico, etc), asma, aterosclerose, colite ulcerativa, doença de Chron e aterosclerose.
Dor. Dor crônica ou aguda estão entre as condições clínicas mais freqüentes. Os mecanismos envolvidos no seu desencadeamento e sustentação são múltiplos e abrangem desde degeneração neuronal até inflamação. Estímulos desencadeadores de dor são transmitidos para o sistema nervoso central pela ativação de aferentes não mielinizados (fibras-C) e mielinizados (Fibras-AÓ). Os corpos celulares destas fibras localizam-se na raiz dorsal, gânglio trigêmio e gânglio nodoso. Estas fibras fazem conexões múltiplas na medula espinhal ou tronco cerebral e com áreas específicas do prosencéfalo onde o estímulo é integrado. Seguindo-se à lesão tecidual ou inflamação, um grande número de substâncias endógenas é liberado e estas substâncias podem ativar ou sensibilizar os aferentes nociceptores. Estas substâncias incluem H+, ATP, bradicinina,
5-HT, histamine, prostaglandinas, substância P e adenosina [Bevan, 1999. In: Wall, P.D., Melzack, R. (Eds.), Textbook of Pain, fourth ed. Churchili Livingstone, Edinburgh, pp.
85-103].. Alguns destes mediadores agem via ligantes associados a canais catiônicos (e.g.
H+, ATP, 5-HT3) enquanto outros agem via “G-protein-coupled receptors” (GPCRs) (e.g.
prostagl andinas, bradicininas, 5-HT). Mudanças na excitabilidade de aferentes
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10/40 nociceptores podem resultar da ativação de múltiplas vias intracelulares de sinalização mediadas por proteínas quinases com subseqüente fosforilação de canais de sódio específicos de neurônios sensoriais. Há três abordagens terapêuticas básicas para o controle da dor: (1) supressão da fonte, (2) alteração na percepção central e (3) bloqueio da transmissão para o sistema nervoso central.
A adenosina e seus análogos têm efeito analgésico. Suas ações são complexas e múltiplas, incluindo ação em mecanismos centrais e periféricos. Assim, a administração espinal de adenosina ou seus análogos [eg. 5'-N-etilcarboxamidoadenosine (NECA)] produz analgesia através de um efeito mediado por receptores A1, cuja ativação produz inibição da liberação de CGRP de aferentes nociceptivos [Mauborgne et al, Eur. J. Pharmacol 2002, 441:47]. Da mesma forma, o mesmo efeito foi demonstrado para os inibidores do metabolismo de adenosina [Sawynok, Curr. Opin. Cent. Periph. Nerv. Syst. Invest. Drugs 1999, 1:27; Kowaluk et al, Exp. Opin. Invest. Drugs 2000, 9:551]. A inibição da adenosina cinase com 5'-amino-5'-desoxiadenosina ou iodotubercidina aumentam a biodisponibilidade da adenosina na medula espinhal [Golembiowska et al,
Brain Res 1995, 699:315].
A adenosina também age diretamente nos nervos periféricos interferindo no processo de ativação dos nociceptores, através de mecanismos complexos. Suas ações podem resultar em inibição ou aumento da dor pela ação em aferentes nociceptores via receptores A1 e A2A e isso resulta da redução ou aumento de cAMP, respectivamente [Khasar et al, Neuroscience 1995, 67:189]. No entanto, suas ações centrais são mais potentes e resultam em efeito analgésico.
Anilinoquinazolinas: Derivados de 4-anilinoquinazolinas são amplamente descritos na literatura como inibidores potentes e seletivos da atividade de tirosina cinases 25 da família de receptores EGF [Fry et al, Science 1994, 265, 1093; Fry et al, Pharmacol.
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Ther. 1999, 82, 207 e Levitzki et al, Pharmacol. Ther. 1999, 82, 231]. Além disso, o conhecimento do processo de inibição dessas enzimas parece ser o caminho para a terapia de muitas doenças, tais como câncer, “psoriasis”, diabetes, doenças cardiovasculares, etc [Fry et al, Science 1994, 265, 1093]. A partir dessa evidência, surgiram estudos mais detalhados sobre a função biológica de uma série de derivados dessa classe estrutural [Rewcastle et al, J. Med. Chem. 1995, 38, 3482 e Bridges et al, J. Med. Chem. 1996, 39,
267].
Os numerosos estudos de relações estrutura-atividade (SAR) envolvendo várias séries de derivados quinazolínicos conduziram a avanços na potência, especificidade e nas propriedades farmacocinéticas desses inibidores [Fry et al, Pharmacol. Ther. 1999, 82, 207 e Rewcastle et al, Curr. Org. Chem. 2000, 4, 679]. Tanto que três compostos estão sob avaliação clínica em pacientes com câncer, sendo eles o ZD1839 (Iressa) [Rewcastle et al, Curr. Org. Chem. 2000, 4, 679], o CP358774 [Rewcastle et al, Curr. Org. Chem. 2000, 4, 679 e Moyer et al, Cancer Res. 1997, 57, 15 4838] e o CI1033 [Tsou et al, J. Med. Chem. 2001, 44, 2719]. Os dados pré-clínicos (IC50 na ordem de pmol.L-1) sustentam a possibilidade desses compostos serem usados na quimioterapia convencional como potenciais agentes antitumorais [Ciardiello et al, Drugs
2000, 60 (supl.1), 25].
A potência de inibição, em todas as séries de compostos sintetizados e 20 avaliados, parece estar associada aos grupos de substituintes doadores de elétrons nas posições 6 e/ou 7 da quinazolina (OMe, OEt e NH2) e com halogênios (principalmente Br e Cl) como substituintes na posição meta do anel anilina. O grupo anilina metasubstituído apresentou-se como o melhor substituinte para a posição 4 do sistema quinazolínico [Bridges et al, J. Med. Chem. 1996, 39, 267].
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Os estudos com derivados de quinazolinas não têm se limitado apenas à investigação da atividade da tirosina cinase da família do receptor EGF [Rewcastle et al, Curr. Org. Chem. 2000, 4, 679]. O prazosin é uma quinazolina com propriedades antagonistas de receptores α-adrenérgicos. Este composto tem efeito vasodilatador sendo utilizado na terapêutica anti-hipertensiva, assim como alguns de seus derivados estruturais como o ciclazosim, que possui uma afinidade maior para os receptores a1adrenérgicos e tem aplicação no tratamento da hiperplasia prostática benigna [Melchiorre et. al., Bioorganic &Medicinal Chemistry Letters 1998, 8, 1353-1358]. Outro bom exemplo é o PD153035 que entrou em fase de triagem clínica pela Sugen (como SU5271) 10 para uso no tratamento de doenças da pele, tais como “psoriasis” e câncer de pele [McMahon et al, WO9810767; Chem. Abstr. 1998, 128, 261949]. Enquanto que outros exemplos de quinazolinas biologicamente ativas são aqueles apresentados como inibidores potentes e específicos para a fosfodiesterase do tipo 5 (PDE5) [Ukita et al, J. Med. Chem. 2001, 44, 2204]. Esta enzima é altamente específica na hidrólise do nucleotídeo cíclico cGMP (guanosina 3’,5’-monofosfato cíclico), que controla funções vasculares [Corbin et al, J. Biol. Chem. 1999, 274, 13729]. Logo, um inibidor que eleva o nível de cGMP no interior das células é considerado um fármaco potencial para o tratamento de doenças cardiovasculares, tais como hipertensão, angina e insuficiência cardíaca [Ukita et al, J. Med. Chem. 2001, 44, 2204].
A presente invenção apresenta novos derivados de 4-anilinoquinazolinas tendo a Fórmula Molecular I, como apresentada na Figura 1:
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Figure BRPI0400869B1_D0001
I onde Ri e R2 correspondem ao grupamento alcóxi tal como a metoxila; R3 corresponde a substituintes tais como hidrogênio (H), halogênio (F, Cl, Br e I), metoxila (OCH3), metila (CH3), acetila [C(O)CH3], Λζ/V-dimetilamino [N(CH3)2] e nitro (NO2).
Além disso, cada substituinte pode ocupar a posição 3’ ou 4’ do grupamento Λ-fenil a, gerando compostos quinazolínicos meta e/?ara-substituídos.
Os compostos quinazolínicos meta e/?ara-substituídos, citados acima, são apresentados como sendo os seguintes compostos:
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(fenil)aminoquinazolina 10 Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(3’-fluoro)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(4’-fluoro)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(3’-cloro)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(4’-cloro)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(3’-bromo)fenilaminoquinazolina 15 Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(4’-bromo)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(3’-iodo)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(4’-iodo)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-/V-(3’-metóxi)fenilaminoquinazolina
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Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-metóxi)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-metil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-metil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-acetil)fenilaminoquinazolina 5 Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-acetil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-N’,N’-dimetil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-N’,N’-dimetil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-nitro)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-nitro)fenilaminoquinazolina
A seguir faz-se referência às figuras que acompanham este relatório descritivo, para melhor entendimento e ilustração do mesmo onde se vê:
A Figura 1 mostra a Fórmula Molecular I, que trata-se de derivados de 4anilinoquinazolinas, sintetizados nesta invenção, onde R1 e R2 correspondem ao grupamento alcóxi tal como a metoxila; R3 corresponde a substituintes tais como hidrogênio (H), halogênio (F, Cl, Br e I), metoxila (OCH3), metila (CH3), acetila [C(O)CH3], N,N-dimetilamino [N(CH3)2] e nitro (NO2). Além disso, cada substituinte pode ocupar a posição 3' ou 4' do grupamento N-fenila, gerando compostos quinazolínicos meta- epara-substituídos.
A Figura 2 mostra, o esquema sintético geral, onde a quinazolina (1) é uma 20 1,3-benzodiazina com a mesma estrutura que as bases pirimidínicas (uracila, timina e citosina) presentes nos ácidos nucléicos. O nome quinazolina (Alemão: Chinazoline) foi proposto devido a estes compostos serem isômeros com as cinolinas (2) e quinoxalinas (3).
A Figura 3 mostra, o Esquema 1, que mostra as etapas para a preparação 25 de 4-anilinoquinazolinas (9).
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A Figura 4 mostra, as etapas experimentais para a preparação do 6,7dimetóxi-4-quinazolinona (2a), e as etapas experimentais para a preparação do 6,7dimetóxi-4-cloro-quinazolina (3a).
A Figura 5 mostra, o Procedimento Geral de substituição do cloro, no 6,75 dimetóxi-4-cloro-quinazolina (3a).
A Figura 6 mostra, os Cromatogramas obtidos através de experimentos em HPLC de extratos de miocárdio de rato para dosagem de adenosina e AMP teciduais.
A Figura 7 mostra, Exemplos representativos de registros de pressão sistólica do ventrículo esquerdo (PSVE) de experimentos concentração-resposta de compostos quinazolínicos em coração isolado de rato.
A Figura 8 mostra, curvas de concentração-resposta aos compostos 4d (Exemplo 7), 3a (Exemplo 1) e 4i (Exemplo 17) sobre a pressão sistólica do ventrículo esquerdo de corações isolados de ratos (expressas em valores fracionais).
A Figura 9 mostra, curvas concentração-resposta ao 4i (Exemplo 17), 3a 15 (Exemplo 1) e 4d (Exemplo 7) sobre a freqüência cardíaca de corações isolados de ratos (expressas em valores absolutos).
A Figura 10 mostra, a correlação entre a pressão ventricular e a freqüência cardíaca, indicando existir uma relação inversa entre a pressão ventricular e a freqüência cardíaca na presença de doses crescentes do composto 4i (Exemplo 17).
A Figura 11 mostra, Gráficos de correlação entre o aumento de pressão sistólica e queda de frequência cardíaca de corações isolados submetidos à injeções (bolus) de 4i (Exemplo 17) perfundidos com propranolol, diltiazem e com redução da concentração de cálcio no tampão de perfusão.
A Figura 12 mostra, a relação concentração-resposta ao 4i (Exemplo 17) em coração isolado submetido a estímulo elétrico.
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A Figura 13 mostra, experimentos do tipo concentração-efeito com adenosina e o inibidor inespecífico de seu receptor (8-fenilteofilina - 8-FT).
A Figura 14 mostra, gráficos representativos das freqüências cardíacas de corações isolados de ratos perfundidos com tampão HEPES puro (controle) ou tampão
HEPES acrescido de 1nM de 4d (Exemplo 7) ou tampão HEPES acrescido de 1nM de 4d (Exemplo 7) mais 1 pM de inibidor inespecífico dos receptores de adenosina, 8-FT (4d +
8-FT).
Assim, na presente invenção são apresentados derivados de 4anilinoquinazolinas novos e conhecidos tendo a Fórmula Molecular I (Fig.1), onde R1 e
R2 correspondem ao grupamento alcóxi tal como a metoxila; R3 corresponde a substituintes tais como hidrogênio (H), halogênio (F, Cl, Br e I), metoxila (OCH3), metila (CH3), acetila [C(O)CH3], N,N-dimetilamino [N(CH3)2] e nitro (NO2). Além disso, cada substituinte pode ocupar a posição 3' ou 4' do grupamento N-fenila, gerando compostos quinazolínicos meta- epara-substituídos.
A forma de escolha dos substituintes da 4-anilinoquinazolina foi estabelecida por estudos de estrutura-atividade, numa tentativa de proporcionar compostos com maior potência e especificidade para inibir adenosina cinases. Portanto, foi estabelecido que os compostos de Fórmula I contém todos os elementos convenientes em uma 4-anilinoquinazolina para possivelmente proporcionar alta potência e/ou eficiência na inibição da enzima. Tais elementos são: substituintes doadores de elétrons nas posições 6 e 7 da quinazolina, um substituinte lipofílico pequeno ou médio na posição meta ou para do grupamento N-fenila (preferencialmente na posição meta), um NH livre na posição 4 e um CH livre nas posições 2, 5 e 8 da quinazolina .
São importantes as seguintes considerações sobre os substituintes dos compostos de Fórmula I:
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- o termo “alcóxi” significa um grupo alquila ligado a um átomo de oxigênio. Os exemplos representativos de grupos alcóxi incluem metoxila, etoxila, tercbutoxila, propoxila e isobutoxila;
- o termo “halogênio” inclui o flúor, cloro, bromo e iodo;
- o termo “alquila” significa um hidrocarboneto de cadeia reta ou ramificada. Os exemplos representativos de grupos alquila são metila, etila, propila, isopropila, isobutila, butila, terc-butila, sec-butila, pentila e hexila;
- o termo “acetila” significa uma metila ligada a um átomo de carbono carbonílico;
- o termo “N,N-dimetilamino” significa duas metilas ligadas a um átomo de nitrogênio.
Os compostos da presente invenção podem existir em formas nãosolvatadas, bem como solvatadas, com solventes farmaceuticamente aceitáveis, tais como a água, o DMSO, etanol e similares. Em geral, as formas solvatadas são consideradas 15 equivalentes às formas não-solvatadas para os propósitos desta invenção.
Na etapa experimental são consideradas determinadas situações relativas ao processamento dos compostos propostos, os quais são descritos nos Exemplos 2 a 20, e as condições experimentais para a obtenção dos mesmos, são as seguintes.
(i) Os solventes foram evaporados em um evaporador rotativo [Asten (250 rpm) e Wheaton (200 rpm)] após a remoção de resíduos sólidos, tais como agentes secantes, por filtração;
(ii) Os pontos de fusão foram determinados em um equipamento
MQAPF-301 e estão incorretos;
(iii) As estruturas dos compostos de Fórmula I e de seus intermediários 25 foram caracterizadas por seus espectros de infravermelho, de massas e de RMN de 1H e
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18/40 por análise elementar. Os espectros no infravermelho foram obtidos em um equipamento da Perkin-Elmer FTIR-1600 ou FTIR 1605. Já os espectros de massas foram obtidos em um espectrômetro VG Auto-Spec (Varian). Os dados de análise elementar foram obtidos em um analisador da Perkin-Elmer (2400). Os espectros de RMN de 1H foram adquiridos em um espectrômetro INOVA-500 (Varian) operando a 500 MHz. Todos os espectros de RMN de 1H foram obtidos a 21 °C em (CD3)2SO e referenciados com Me4Si. Os valores dos sinais de RMN de 1H foram determinados na escala de delta (δ) e as multiplicidades são mostradas como a seguir: s, singleto; d, dubleto; dd, duplo dubleto; ddd, duplo duplo dubletos; t, tripleto; dt, dubleto de tripletos; tdd, tripleto de dubleto de dubletos.
(iv) As seguintes abreviações foram usadas:
(CD3)2SO - dimetilsulfóxido deuterado
Me4Si - tetrametilsilano
DMF - N,N-dimetilformamida
CH2Cl2 - diclorometano
Na2CO3 - carbonato de sódio
NaOH - hidróxido de sódio
Uma revisão geral sobre os processos de síntese de quinazolinas pode ser encontrada em livros textos e numa recente tese. Uma outra revisão enfatiza que o material de partida mais empregado tem sido o ácido antranílico (4), conforme metodologia geral apresentada no Esquema 1, representado na Figura 3
Nesse procedimento, o primeiro passo envolve a adição de uma unidade de carbono a um derivado do ácido antranílico (4), que conduz à ciclização in situ para a quinazolinona 5 (Esquema 1). Esta transformação pode ser realizada utilizando-se reagentes tais como ácido fórmico, formamida e amidinas. A síntese deste precursor, foi descrita em 1895 por Niementowski, que reagiu o ácido antranílico com formamida. No
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19/40 entanto, resultados superiores são freqüentemente obtidos com reagentes tais como acetato de formamidina. O segundo passo na derivatização, envolve a conversão do intermediário 5 para a 4-cloroquinazolina 6, através da reação com cloreto de fosforila (POCb) ou com cloreto de tionila contendo uma quantidade catalítica de DMF. Um procedimento alternativo, que é melhor para quinazolinonas pouco solúveis, envolve a conversão para o análogo tiona 7 seguida de alquilação no enxofre para fornecer um derivado alquiltio 8. Finalmente, a reação ou do derivado 4-cloro (6) ou do 4-alquiltio (8) com um derivado da anilina fornece o produto final (9) (Esquema 1, Fig. 3).
Desta forma, as etapas sintéticas exploradas para a preparação dos compostos de Fórmula I (Fig.1) e de seus intermediários estão ilustradas no Exemplo 1. A metodologia sintética, que já é bem descrita na literatura e os dados físico-químicos e espectroscópicos estão descritos nos Exemplos de 1 a 20, como a seguir:
No Exemplo 1 estão descritas as etapas experimentais para a preparação do 6,7-dimetóxi-4-quinazolinona (2a) e do 6,7-dimetóxi-4-cloro-quinazolina (3a), que são os precursores dos derivados de 4-anilinoquinazolinas de Fórmula I. Além disso, apresenta o procedimento geral de substituição do átomo de cloro do intermediário (3a) para sintetizar todos os compostos alvos descritos nos Exemplos 2 a 20
EXEMPLO 1
Obtenção de 6,7-Dimetóxi-4-quinazolinona (2a)
Uma mistura de ácido 2-amino-4,5-dimetóxibenzóico (1,0 g, 5,08 mmol) e acetato de formamidina (4,50 g, 43,3 mmol) foi colocada em um balão de 50 mL. A mistura sólida foi aquecida a 140°C em um banho de silicone por 8 h. Durante o aquecimento, houve a fusão dos sólidos e, em seguida, a ressolidificação do meio reacional. A mistura foi deixada esfriar e, então, adicionou-se solução de NaOH (0,33 mol.L-1) até ajustar o pH para 8. O sólido rosa cinzento foi coletado através de filtração
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20/40 em funil de Büchner, lavado com água (3 x 10 mL) e seco sob vácuo para fornecer o composto desejado (0,79 g, 3,83 mmol, 76%), que foi usado sem purificação na próxima etapa: p.f. 296-298°C (Lit. [Bridges et al, J. Med. Chem. 1996, 39, 267], p.f. 295-298°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CD3)2SO, ppm] δ: 12,07 (1H, s, H-3), 8,00 (1H, s, H-2), 7,45 (1H, s, H-5), 7,14 (1H, s, H-8), 3,91 (3H, s, H-6a), 3,87 (3H, s, H-7a).
Obtenção de 6,7-Dimetóxi-4-cloro-quinazolina (3a)
Uma suspensão de 6,7-dimetóxi-4-quinazolinona (2a) (0,79 g, 3,83 mmol) em cloreto de tionila (7,0 mL) contendo 10 gotas de N,N-dimetilformamida (DMF) foi agitada e aquecida sob refluxo por 3 h, até que uma solução fosse obtida. A mistura reacional foi deixada esfriar à temperatura ambiente. O meio reacional foi diluído em diclorometano e água (160 mL) e colocado em banho de gelo. Sob agitação, o material foi tratado com 30 mL de solução saturada de Na2CO3. Na2CO3 sólido foi, cuidadosamente, adicionado até que o pH fosse ajustado para a faixa 7-8. Em seguida, a fase aquosa foi extraída com CH2Q2 (2 x 30 mL) e o combinado de fase orgânica foi lavado com solução salina (2 x 10 mL), seco sobre sulfato de magnésio, filtrado e o solvente foi evaporado em evaporador rotatório para fornecer a 6,7-dimetóxi-4cloroquinazolina (3a) como um sólido amarelo (0,68 g, 3,03 mmol, 79%), que foi usado sem purificação na próxima etapa: p.f. 185-187°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO,ppm] δ: 8,90 (1H, s, H-2), 7,39 (1H, s,
H-5), 7,34 (1H, s, H-8), 4,08 (6H, s, H-6a e H-7a).
IV (KBr/ cm-1) v: 2975 (C-H), 1619 (C-N de aromático), 1511 (C-C de aromático), 1233 (C-O-C), 789 (C-H), 872 (C-Cl).
Obtenção de 6,7-Dimetóxi-4-N-[3’- ou 4’-(R3)-fenil]aminoquinazolina (4a-4j e 4b’-4j’). Com substituintes R= H (a), F (b), Cl (c), Br (d), I (e), OCH3 (f),
CH3 (g), C(O)CH3 (h), N(CH3)2 (i) e NO2 (j)
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Procedimento geral de substituição do cloro: uma mistura de 6,7dimetóxi-4-cloro-quinazolina (3a) (0,10 g, 0,445 mmol) e da anilina correspondente (5,50 mmol) em isopropanol (20 mL) foi agitada mecanicamente e aquecida à temperatura de refluxo por 2 horas. Foi observado que quando o aquecimento da mistura reacional atingiu a faixa de temperatura de 70-90°C, o sólido se dissolvia completamente e, em seguida, havia o início da precipitação do composto desejado, mostrando que a reação de substituição nucleofílica aromática estava acontecendo. Os sólidos amarelos foram filtrados, lavados com isopropanol (2 x 50 mL) e após secagem sob vácuo foram obtidos os compostos desejados. Os produtos foram isolados como cloridratos através de filtração direta da mistura reacional.
De acordo com este procedimento experimental, os seguintes compostos de Fórmula I (Fig.1), foram sintetizados.
EXEMPLO 2
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(fenil)aminoquinazolina (4a): rendimento de 0,110 g (0,346 mmol, 77,0%), p.f. 268-270°C (Lit.[ Bridges et al, J.
Med. Chem. 1996, 39, 267] p.f. > 250°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CD3ÚSO, ppm] δ: 11,46 (1H, s, NH), 8,80 (1H, s, H-2), 8,35 (1H, s, H-5), 7,70 (2H, d, 3J= 8,0 Hz, H-2' e H-6'), 7,50 (2H, t, 3J= 8,0 Hz, H-3' e H-5'), 7,38 (1H, s, H-8), 7,32 (1H, t, 3J= 8,0 Hz, H-4'), 4,04 (3H, s, H-6a), 4,01 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3418 (N-H), 3062 (C-H de aromático), 1635-1459 (C-N de aromático), 1459 (C-C de aromático), 1279 (C-O-C), 867-748 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 281,1 [M+·] (84,25), 280,1 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C16H15N3O2.HCl: C, 60,48; H, 5,07; N,
13,22. Determinada: C, 60,48; H, 4,92; N, 13,16.
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EXEMPLO 3
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’fluoro)fenilaminoquinazolina (4b): rendimento de 0,100 g (0,298 mmol, 67%), p.f. 219221°C (Lit. [Bridges et al, J. Med. Chem. 1996, 39, 267] p.f. 253-254°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CD3)2SO, ppm] δ: 11,51 (1H, s, NH), 8,86 (1H, s, H-2), 8,41 (1H, s, H-5), 7,74 (1H, dt, 3Jh-f= 11,0 Hz e 4Jh-h= 2,2 Hz, H-2'), 7,63 (1H, ddd, 3J= 8,3 Hz e 4Jmeta= 2,2 Hz, 4Jmeta ~ 1,0 Hz, H-6'), 7,52 (1H, dt, 3Jh-h= 8,3 Hz e 4Jhf= 6,7 Hz, H-5'), 7,39 (1H, s, H-8), 7,15 (1H, tdd, 3Jh-h = 3Jh-f= 8,3 Hz, 4Jh-h= 2,2 Hz e 4Jh-h ~ 1,0 Hz, H-4'), 4,04 (3H, s, H-6a), 4,00 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3412 (N-H), 3062 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1490 (C=C de aromático), 1279 (C-O-C), 985 (C-F), 872-774 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 299,0 [M+·] (91,4), 298,0 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C16H14N3O2F.HCI: C, 57,24; H, 4,50; N,
12,51. Determinada: C, 57,14; H, 4,38; N, 12,34.
EXEMPLO 4
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’fluoro)fenilaminoquinazolina (4b’): rendimento de 0,098 g (0,292 mmol, 65%), p.f.
269-272°C (Lit. [Barker, Patente No. 566226A1] p.f. 227-230°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO, ppm] δ: 11,56 (1H, s, NH), 8,79 (1H, s, H-2), 8,40 (1H, s, H-5), 7,75 (2H, dd, 3J= 9,0 Hz e 4Jh-f= 5,0 Hz, H-2' e H-6'), 7,38 (1H, s, H-8), 7,32 (2H, t, 3J= 9,0 Hz, H-3' e H-5'), 4,02 (3H, s, H-6a), 3,98 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3418 (N-H), 3031 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1511 (C-N de aromático), 1284 (C-O-C), 826 (C-F), 774 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 299,1 [M+·] (92), 298,1 [M-H]+ (100).
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 27/50
23/40
Análise elementar calculada para C16H14N3O2F.HCI: C, 57,24; H, 4,50; N,
12,51. Determinada: C, 57,22; H, 4,41; N, 12,38.
EXEMPLO 5
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’5 cloro)fenilaminoquinazolina (4c): rendimento de 0,113 g (0,321 mmol, 72%), p.f. 226228°C (Lit. [Bridges et al, J. Med. Chem. 1996, 39, 267], p.f. 261-262°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO, ppm] δ: 11,60 (1H, s, NH), 8,88 (1H, s, H-2), 8,45 (1H, s, H-5), 7,93 (1H, t, 3J= 2,0 Hz, H-2'), 7,77 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 2,0 Hz e 4J~ 1,0 Hz, H-4'), 7,51 (1H, t, 3J= 8,0 Hz, H-5'), 7,40 (1H, s, H-8), 7,37 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 2,0 Hz e 4J~ 1,0 Hz, H-6'), 4,04 (3H, s, H-6a), 4,00 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3428 (N-H), 3041 (C-H de aromático), 1640 (C-N de aromático), 1521 (C-C de aromático), 1284 (C-O-C), 991 (C-Cl), 877-774 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 315,0 [M+·] (71,3), 314,0 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C16H14N3O2CI.HCI: C, 54,56; H, 4,29;
N, 11,93. Determinada: C, 54,43; H, 4,17; N, 11,27.
EXEMPLO 6
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’cloro)fenilaminoquinazolina (4c’) [Hennequin et al, J. Med. Chem. 1999, 42, 5369]:
rendimento de 0,105 g (0,298 mmol, 67%), p.f. 282-284°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CD3)2SO, ppm] δ: 11,16 (1H, s, NH); 8,74 (1H, s, H-2); 8,28 (1H, s, H-5), 7,79 (2H, d, 3J= 8,5 Hz, H-2' e H-6'), 7,50 (2H, d, 3J= 8,5 Hz, H-3' e H-5'), 7,33 (1H, s, H-8), 4,00 (3H, s, H-6a); 3,97 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3397 (N-H), 3041 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1516 (C-C de aromático), 1243 (C-O-C), 985 (C-Cl), 857-774 (C-H).
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 28/50
24/40
MS(EI), m/z (%): 315,0 [M+·] (82,8), 314,0 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C16H14N3Ü2CÍ.HCÍ: C, 54,56; H, 4,29;
N, 11,93. Determinada: C, 54,77; H, 4,49; N, 11,27.
EXEMPLO 7
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’bromo)fenilaminoquinazolina (4d): rendimento de 0,165 g (0,416 mmol, 93%), p.f.
263-265°C (Lit. [Bridges et al, J. Med. Chem. 1996, 39, 267], p.f. 264-266°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO, ppm] δ: 11,70 (1H, s, NH), 8,88 (1H, s, H-2), 8,45 (1H, s H-5), 8,04 (1H, t, 4J= 2,0 Hz, H-2'), 7,80 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 2,0 Hz e 4J ~ 1,0 Hz, H-4'), 7,49 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 2,0 Hz e 4J ~ 1,0 Hz, H-6’), 7,43 (1H, t, 3J= 8,0 Hz, H-5'), 7,39 (1H, s, H-8), 4,03 (3H, s, H-6a), 4,00 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3418 (N-H), 3031 (C-H de aromático), 1640 (C-N de aromático), 1521 (C-C de aromático), 1279 (C-O-C), 872-779 (C-H), 600 ( C-Br).
MS(EI), m/z (%): 359,0 [M+·] (77,5), 360,0 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C16H14N3O2Br.HCl: C, 48,45; H, 3,81;
N, 10,59. Determinada: C, 48,85; H, 3,54; N, 10,64.
EXEMPLO 8
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’bromo)fenilaminoquinazolina (4d’): rendimento de 0,126 g (0,318 mmol, 71%), p.f.
277-279°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CD3ÚSO, ppm] δ: 11,19 (1H, s, NH), 8,88 (1H, s, H-2), 8,22 (1H, s, H-5), 7,70 (4H, singleto intenso, H-2', H-3’, H-5' e H-6'), 7,32 (1H, s, H-8), 4,04 (3H, s, H-6a), 4,02 (3H, s, H-7a).
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 29/50
25/40
IV (KBr/cm-1) v: 3449 ( N-H), 3144 (C-H de aromático), 1629 (C-N de aromático), 1516 (C-C de aromático), 1284 (C-O-C), 867-774 (C-H), 501 (C-Br).
MS(EI), m/z (%): 358,9 [M+·] (81,1), 358,9 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para ChJ h/N/O/Brl ICl: C, 48,45; H, 3,81;
N, 10,59. Determinada: C, 48,38; H, 3,61; N, 10,54.
EXEMPLO 9
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’iodo)fenilaminoquinazolina (4e): rendimento de 0,119 g (0,268 mmol, 60%), p.f. 218220°C (Lit. [Bridges et al, J. Med. Chem. 1996, 39, 267], p.f. 273°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO, ppm] δ: 11,50 (1H, s, NH), 8,85 (1H, s, H-2), 8,39 (1H, s H-5), 8,15 (1H, t, 4J= 1,5 Hz, H-2'), 7,81 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J=
1,5 Hz e 4J ~ 1,0 Hz, H-4'), 7,70 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 1,5 Hz e 4J ~ 1,0 Hz, H-6'), 7,39 (1H, s, H-8), 7,27 (1H, t, 3J= 8,0 Hz, H-5'), 4,03 (3H, s, H-6a), 4,00 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3418 (N-H), 3026 (C-H de aromático), 1629 (C-N de aromático), 1516 (C-C de aromático), 1279 (C-O-C), 877-779 (C-H), 600 ( C-I).
MS(EI), m/z (%): 406,9 [M+·] (95), 405,9 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C16H14N3O2I.HQ: C, 43,31; H, 3,41; N,
9,47. Determinada: C, 43,26; H, 3,35; N, 9,26.
EXEMPLO 10
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’iodo)fenilaminoquinazolina (4e’): rendimento de 0,121 g (0,273 mmol, 61%), p.f. 266269°C.
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 30/50
26/40
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO, ppm] δ: 11,50 (1H, s, NH), 8,83 (1H, s, H-2), 8,38 (1H, s, H-5), 7,82 (2H, d, 3J= 8,5 Hz, H-3' e H-5'), 7,58 (2H, d, 3J= 8,5 Hz, H-2' e H-6'), 7,37 (1H, s, H-8), 4,02 (3H, s, H-6a), 4,00 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3397 (N-H), 3031 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1516 (C-C de aromático), 1290 (C-O-C), 872-779 (C-H), 501 (C-I).
MS(EI), m/z (%): 407,0 [M+·] (100), 406,0 [M-H]+ (93,2).
Análise elementar calculada para C16H14N3O2I.HCI: C, 43,31; H, 3,41; N,
9,47. Determinada: C, 43,44; H, 3,42; N, 9,28.
EXEMPLO 11
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’metóxi)fenilaminoquinazolina (4f): rendimento de 0,094 g (0,270 mmol, 61%), p.f. 216218°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CD3ÚSO, ppm] δ: 11,39 (1H, s, NH), 8,81 (1H, s, H-2), 8,37 (1H, s, H-5), 7,39 (1H, s, H-8), 7,39 (1H, t, 3J= 8,0 Hz; H-5'), 7,35 (1H, t, 4J= 2,0 Hz, H-2'), 7,31 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 2,0 Hz e 4J ~ 1,0 Hz, H-6'), 6,90 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 2,5 Hz e 4J ~ 1,0 Hz, H-4'), 4,03 (3H, s, H-6a), 4,00 (3H, s, H-7a), 3,80 (3H, s, H-7').
IV (KBr/cm-1) v: 3438 (N-H), 3005 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1496 (C-C de aromático), 1279 (C-O-C), 872-774 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 311,0 [M+·] (79,3), 310,0 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C17H17N3O3.HCI: C, 58,71; H, 5,22; N,
12,08. Determinada: C, 58,52; H, 5,00; N, 12,17.
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 31/50
27/40
EXEMPLO 12
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’metóxi)fenilaminoquinazolina (4f): rendimento de 0,101 g (0,291 mmol, 65%), p.f.
205-207°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO, ppm] δ: 11,52 (1H, s, NH), 8,76 (1H, s, H-2), 8,38 (1H, s, H-5), 7,59 (2H, d, 3J= 9,0 Hz; H-2' e H-6'), 7,38 (1H, s, H-8), 7,02 (2H, d, 3J= 9,0 Hz, H-3' e H-5'), 4,01 (3H, s, H-6a), 3,97 (3H, s, H-7a), 3,80 (3H, s, H7').
IV (KBr/cm-1) v: 3403 (N-H), 2949 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1516 (C-C de aromático), 1243 (C-O-C), 862-774 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 311,1 [M+·] (100), 310,1 [M-H]+ (64,9).
Análise elementar calculada para C17H17N3O3.HCI: C, 58,71; H, 5,22; N,
12,08. Determinada: C, 58,68; H, 5,03; N, 12,10.
EXEMPLO 13
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’metil)fenilaminoquinazolina (4g) [Fry et al, Annu. Rep. Med. Chem. 1996, 31, 151]:
rendimento de 0,075 g (0,226 mmol, 51%), p.f. 221-223°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CD3)2SO, ppm] δ: 11,24 (1H, s, NH), 8,78 (1H, s, H-2), 8,29 (1H, s, H-5), 7,50 (2H, sobreposição de sinais, H-2' e H-5'), 7,36 (2H, sobreposição de sinais, H-8 e H-6'), 7,14 (1H, d, 3J= 8,0 Hz, H-4'), 4,02 (3H, s, H-6a), 3,99 (3H, s, H-7a), 2,37 (3H, s, H-7').
IV (KBr/cm-1) v: 3418 (N-H), 3008 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1511 (C-C de aromático), 1279 (C-O-C), 775 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 295,0 [M+·] (87,4), 294,0 [M-H]+ (100).
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 32/50
28/40
Análise elementar calculada para C17H17N3O2.HCI: C, 61,54; H, 5,47; N,
12,66. Determinada: C, 61,96; H, 5,55; N, 12,96.
EXEMPLO 14
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’5 metil)fenilaminoquinazolina (4g’): rendimento de 0,096 g (0,290 mmol, 65%), p.f. 227229°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CD3)2SO, ppm] δ: 11,26 (1H, s, NH), 8,75 (1H, s, H-2), 8,30 (1H, s, H-5), 7,57 (2H, d, 3J= 8,3 Hz, H-2' e H-6'), 7,36 (1H, s, H-8), 7,28 (2H, d, 3J= 8,3 Hz, H-3’ e H-5'), 4,01 (3H, s, H-6a), 3,98 (3H, s, H-7a), 2,35 (3H, s, H10 7').
IV (KBr/cm-1) v: 3419 (N-H), 2949 (C-H), 1635 (C-N de aromático), 1506 (C-C de aromático), 1279 (C-O-C), 867-779 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 295,1 [M+·] (85,1), 294,1 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C17H17N3O2.HQ: C, 61,54; H, 5,47; N,
12,66. Determinada: C, 61,27; H, 5,53; N, 12,42.
EXEMPLO 15
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’acetil)fenilaminoquinazolina (4h): rendimento de 0,097 g (0,270 mmol, 61%), p.f. 219221°C (Lit. [Barker, Patente No. 566226A1] p.f. > 240°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CD3)2SO, ppm] δ: 11,49 (1H, s, NH), 8,79 (1H, s, H-2), 8,45 (1H, s, H-5), 8,34 (1H, t, 4J= 2,0 Hz, H-2'), 8,10 (1H, ddd, 3J= 8,1 Hz, 4J= 2,1 Hz, 4J= 1,1 Hz, H-6'), 7,87 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 1,7 Hz, 4J= 1,1 Hz, H-4'), 7,62 (1H, t, 3J= 8,0 Hz, H-5'), 7,42 (1H, s, H-8), 4,05 (3H, s, H-6a), 3,99 (3H, s, H-7a), 2,63 (3H, s, H-8').
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 33/50
29/40
IV (KBr/cm-1) v: 3428 (N-H), 3036 (C-H de aromático), 1681 (C=O), 1635 (C-N de aromático), 1516 (C-C de aromático), 1279 (C-O-C), 882-779 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 323,0 [M+·] (83,9), 322,0 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C18H17N3O3.HQ: C, 60,09; H, 5,04; N,
11,68. Determinada: C, 59,07; H, 4,69; N, 11,72.
EXEMPLO 16
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’acetil)fenilaminoquinazolina (4h’): rendimento de 0,110 g (0,306 mmol, 69%), p.f. 218220°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CD3ÚSO, ppm] δ: 11,33 (1H, s, NH), 8,84 (1H, s, H-2), 8,35 (1H, s, H-5), 8,03 (2H, d, 3J= 9,0 Hz, H-3' e H-5'), 7,98 (2H, d, 3J= 9,0 Hz, H-2' e H-6'), 7,36 (1H, s, H-8), 4,03 (3H, s, H-6a), 3,98 (3H, s, H-7a), 2,60 (3H, s, H-8').
IV (KBr/cm-1) v: 3412 (N-H), 2995 (C-H de aromático), 1671 (C=O), 1635 (C-N de aromático), 1516 (C-C de aromático), 1279 (C-O-C), 872-779 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 323,1 [M+·] (73), 322,1 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C18H17N3O3.HQ: C, 60,09; H, 5,04; N,
11,68. Determinada: C, 59,07; H, 4,67; N, 11,73.
EXEMPLO 17
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-N’,N’dimetil)fenilaminoquinazolina (4i): rendimento de 0,128 g (0,355 mmol; 80%), p.f.
198-200°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CD3ÚSO, ppm] δ: 10,39 (1H, s, NH), 8,60 (1H, s, H-2), 8,11 (1H, s, H-5), 7,27 (1H, s, H-8), 7,22 (1H, t, 3J= 8,0 Hz, H-5'), 7,10 (2H,
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 34/50
30/40 sobreposição de H-2' e H-6'), 6,59 (1H, ddd, 3J= 8,2 Hz, 4J= 2,4 Hz e 4J ~ 1,0 Hz, H-4'), 3,99 (3H, s, H-6a), 3,95 (3H, s, H-7a), 2,93 (6H, s, H-7' e H-8').
IV (KBr/cm-1) v: 3418 (N-H), 3119 (C-H de aromático), 1624 (C-N de aromático), 1511 (C-C de aromático), 1228 (C-O-C), 846-764 (δ =C-H).
MS(EI), m/z (%): 324,1 [M+·] (100), 323,1 [M-H]+ (75,5).
Análise elementar calculada para C18H20N4O2.HQ: C, 59,91; H, 5,87; N,
15,53. Determinada: C, 60,01; H, 5,66; N, 15,62.
EXEMPLO 18
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-N’,N’dimetil)fenilaminoquinazolina (4i’): rendimento de 0,110 g (0,305 mmol, 69%), p.f.
204-206°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO, ppm] δ: 11,83 (1H, s, NH), 8,80 (1H, s, H-2), 8,51 (1H, s, H-5), 7,80 (2H, d, 3J= 8,50 Hz, H-2' e H-6'), 7,59 (2H, d, 3J= 8,50 Hz, H-3' e H-5'), 7,42 (1H, s, H-8), 4,03 (3H, s, H-6a), 3,98 (3H, s, H-7a), 3,11 (6H, s, H-7').
MS(EI), m/z (%): 324,1 [M+·] (100), 323,1 [M-H]+ (23,2).
Análise elementar calculada para C18H20N4O2.HQ: C, 59,91; H, 5,87; N,
15,53. Determinada: C, 59,34; H, 5,60; N, 15,29.
EXEMPLO 19
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’nitro)fenilaminoquinazolina (4j): rendimento de 0,093 g (0,256 mmol, 58%), p.f. 279281°C (Lit. [Barker, Patente No. 566226A1] p.f. > 240°C).
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO,ppm] δ: 11,10 (1H, s, NH), 8,82 (1H, s H-2), 8,76 (1H, t, 4J= 2,0 Hz, H-2'), 8,34 (1H, s, H-5), 8,33 (1H, ddd, 3J= 8,0 Hz, 4J= 2,2
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 35/50
31/40
Hz, 4J ~ 1,0 Hz, H-4'), 8,07 (1H, ddd, 3J= 8,2 Hz, 4J= 2,2 Hz e 4J ~ 1,0 Hz, H-6'), 7,74 (1H, t, 3J= 8,5 Hz, H-5'), 7,31 (1H, s, H-8), 4,04 (3H, s, H-6a), 4,00 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3443 (N-H), 3026 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1511 (C-C de aromático), 1532 (NO2), 1284 (C-O-C), 872-733 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 326,0 [M+·] (100), 325,0 [M-H]+ (83,5).
Análise elementar calculada para C16H14N4O4.HQ: C, 52,97; H, 4,17; N,
15,44. Determinada: C, 52,68; H, 4,04; N, 15,04.
EXEMPLO 20
Obtenção de Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’10 nitro)fenilaminoquinazolina (4j’): rendimento de 0,121 g (0,334 mmol, 75%), p.f. 228230°C.
RMN de 1H [500 MHz, (CDs^SO, ppm] δ: 10,70 (1H, s, NH), 8,78 (1H, s, H-2), 8,32 (2H, d, 3J= 9,0 Hz, H-3' e H-5'), 8,18 (2H, d, 3J= 9,0 Hz, H-2' e H-6'), 8,11 (1H, s, H-5), 7,31 (1H, s, H-8), 4,02 (3H, s, H-6a), 4,00 (3H, s, H-7a).
IV (KBr/cm-1) v: 3428 (N-H), 3119 (C-H de aromático), 1635 (C-N de aromático), 1511 (C-C de aromático), 1573 (NO2), 1279 (C-O-C), 867-779 (C-H).
MS(EI), m/z (%): 326,1 [M+·] (86,9), 325,1 [M-H]+ (100).
Análise elementar calculada para C16H14N4O4.HQ: C, 52,97; H, 4,17; N,
15,44. Determinada: C, 52,76; H, 4,10; N, 14,98.
Os seguintes compostos foram obtidos usando o Esquema 1 (Fig.3) e os
Exemplos 2 a 20, proporcionados acima:
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(fenil)aminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-fluoro)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-fluoro)fenilaminoquinazolina 25 Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-cloro)fenilaminoquinazolina
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 36/50
32/40
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-cloro)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-bromo)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-bromo)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-iodo)fenilaminoquinazolina 5 Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-iodo)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-metóxi)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-metóxi)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-metil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-metil)fenilaminoquinazolina 10 Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-acetil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-acetil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-N’,N’-dimetil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-N’,N’-dimetil)fenilaminoquinazolina
Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(3’-nitro)fenilaminoquinazolina 15 Cloridrato de 6,7-Dimetóxi-4-N-(4’-nitro)fenilaminoquinazolina
MÉTODOS BIOLÓGICOS
MECANISMOS DE AÇÃO FARMACOLÓGICA
São apresentados resultados de experimentos que dão suporte à atual reivindicação.
I. Efeito na biodisponibilidade de adenosina e na atividade da adenosina cinase cardíaca
Os dados fisiológicos e farmacológicos dos experimentos realizados com os compostos quinazolínicos indicaram serem os efeitos cardiovasculares dos mesmos mediados pela adenosina ou pela ativação de seus receptores. Realizamos dosagens de adenosina no miocárdio de corações isolados de ratos tratados com os compostos 4d
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 37/50
33/40 (Exemplo 7) e 4i (Exemplo 17). Cromatogramas obtidos através de experimentos em HPLC de extratos de miocárdio de rato para dosagem de adenosina e AMP teciduais são mostrados na Figura 6. Como indicado nos cromatogramas (1o pico = adenosina; 2o pico = AMP), o tratamento com PD153035 aumentou substancialmente a quantidade de adenosina miocárdica. Os resultados médios indicaram valor basal de adenosina de 0,48 nmol/mg de proteína e em corações tratados com PD-153035 os valores foram de 0,95 nmol/mg de proteína.
Experimentos realizados, em HPLC, com adenosina derivatizada com cloroacetaldeído (assim o composto pode ser detectado por espectrofluorometria) e 10 utilizada como substrato em extratos de miocárdio confirmaram nossa hipótese de que os compostos 4d (Exemplo 7) e 4i (Exemplo 17) são inibidores de adenosina cinase.
II. Efeito de compostos quinazolínicos sobre a pressão sistólica do ventrículo esquerdo e frequência cardíaca de corações isolados de ratos.
A seguir, estão representados exemplos típicos de registro de pressão, 15 realizados para avaliar o efeito de injeções de concentrações crescentes de compostos quinazolínicos, bem como do veículo (DMSO), sobre a função de corações isolados de ratos. Foram avaliados os efeitos de três compostos quinazolínicos diferentes [4d (Exemplo 7), 3a (Exemplo I) e 4i (Exemplo 17)]. Todos os compostos causaram aumento de pressão sistólica do ventrículo esquerdo (PSVE) dependente da concentração injetada, efeito este não observado quando o veículo DMSO foi administrado isoladamente. Como demonstrado nos exemplos a seguir, os compostos testados apresentaram diferentes potências quanto aos seus efeitos pressores em corações isolados. O 4i (Exemplo 17) foi o composto que produziu maior resposta pressora quando infundido em concentrações entre 30pM - 2pM (resposta pressora máxima = 27 ± 3 mmHg), enquanto o 4d (Exemplo
7) (PD 153035) apresentou a menor resposta (resposta pressora máxima = 8 ± 4 mmHg).
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 38/50
34/40
Exemplos representativos de registros de pressão sistólica do ventrículo esquerdo (PSVE) de experimentos concentração-resposta de compostos quinazolínicos em coração isolado de rato são mostrados na Figura 7.
Em seguida, são apresentadas as relações concentração-resposta de 5 pressão arterial e de freqüência cardíaca, respectivamente, dos três compostos quinazolínicos mencionados anteriormente. As respostas de pressão sistólica do ventrículo esquerdo foram expressas como valores fracionais, enquanto as respostas de freqüência cardíaca foram expressas como valores absolutos. Na Tabela 1 são apresentados valores de Emax , EC50 ( nM ) e LogEC50 na resposta pressora fracional à infusão de concentrações crescentes de compostos como o 4d (Exemplo 7), 3a (Exemplo
1) e 4i (Exemplo 17) em corações isolados de ratos ( média ± E.P.M.). Na Figura 8 são apresentadas curvas de concentração-resposta aos compostos 4d (Exemplo 7), 3a (Exemplo 1) e 4i (Exemplo 17) sobre a pressão sistólica do ventrículo esquerdo de corações isolados de ratos (expressas em valores fracionais). Os dados são representados como médias ± E.P.M. * p < 0,05 comparado com a resposta ao 4i (Exemplo 17). EC50:
concentração da droga que produz a metade do efeito máximo.
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 39/50
35/40
TABELA 1
4i (Exemplo 17) 3a (Exemplo 1) 4d (Exemplo 7)
Emax 0,9 ± 0,2 0,6 ± 0,2 0,3 ± 0,1
EC50 0,1± 0,03 0,6 ± 0,5 6,0 ± 1,2
LogECso -9,9 ± 0,3 -9,2 ± 0,5 -8,2 ± 0,2
O aumento de pressão sistólica foi de aproximadamente 35%, 30% e 14% para 4i (Exemplo 17), 3a (Exemplo 1) e 4d (Exemplo 7) em relação aos valores basais absolutos de pressão sistólica, respectivamente. Os valores de Emax calculados para as respectivas curvas foram de 0,9 ± 0,2 (4i, Exemplo 17); 0,6 ± 0,2 (3a, Exemplo 1); 0,3 ± 0,1 (4d, Exemplo 7, PD153035), em valores fracionais (Tabela 1), sendo que o teste estatístico não demonstrou diferença significativa entre os grupos. Os valores de EC50 para as curvas de pressão do 4i (Exemplo 17) e do 3a (Exemplo 1) foram estatisticamente maiores que os do 4d (Exemplo 7). No entanto, não houve diferença entre as EC50 de 4i (Exemplo 17) e de 3a (Exemplo 1). Em resposta aos 3 compostos mencionados, ocorreu diminuição na concentração-dependente da freqüência cardíaca. As respostas bradicárdicas não foram diferentes entre si, sendo de aproximadamente 24%, 29% e 25% para 4i (Exemplo 17), 3a (Exemplo 1) e 4d (Exemplo 7), respectivamente, em relação aos valores basais. Na Tabela 2, são apresentados os valores de freqüência cardíaca inicial e final (bpm) em resposta às infusões de concentrações crescentes de 4i (Exemplo 17), 3a (Exemplo 1) e 4d (Exemplo 7) em corações isolados de ratos ( média ± E.P.M.).
TABELA 2
4i (Exemplo 17) 3a (Exemplo 1) 4d (Exemplo 7)
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Freqüência 228 ± 7 242 ± 5 219 ± 12
Cardíaca inicial
Freqüência 173 ± 8 173 ± 1 164 ± 3
Cardíaca final
Na Figura 9, são apresentadas curvas concentração-resposta ao 4i (Exemplo 17), 3a (Exemplo 1) e 4d (Exemplo 7) sobre a freqüência cardíaca de corações isolados de ratos (expressas em valores absolutos). Os dados são representados como médias ± E.P.M.
Em todos os experimentos de concentração-resposta dos compostos 4i (Exemplo 17), 3a (Exemplo 1) e 4d (Exemplo 7) em coração isolado, observamos aumento de pressão sistólica do ventrículo esquerdo com queda simultânea de freqüência cardíaca, ambos dependente da concentração dos compostos no tampão de perfusão.
Como em corações isolados e perfundidos com soluções cristalóides, as variações de freqüência cardíaca podem modificar o aporte de oxigênio ao miocárdio e, conseqüentemente sua função, é possível que reduções da freqüência cardíaca per se provoquem aumento na pressão sistólica. Desta forma, os efeitos pressores observados em resposta aos compostos quinazolínicos poderiam ser conseqüentes ao seu efeito bradicárdico e não a um estímulo inotrópico direto Para avaliar esta hipótese, estudamos inicialmente, se havia correlação entre os níveis de pressão e de freqüência cardíaca observados em doses crescentes de 4i (Exemplo 17). Na Figura 10, está representada a correlação entre a pressão ventricular e a freqüência cardíaca, indicando existir uma relação inversa entre a pressão ventricular e a freqüência cardíaca na presença de doses crescentes do composto 4i (Exemplo 17).
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Também houve correlação negativa entre os níveis de pressão ventricular e de freqüência cardíaca em corações isolados tratados com doses crescentes do composto 4i (Exemplo 17) na presença de bloqueadores como o propranolol e diltiazem e concentrações reduzidas de cálcio no tampão de perfusão. Gráficos de correlação entre o aumento de pressão sistólica e queda de frequência cardíaca de corações isolados submetidos à injeções (bolus) de 4i (Exemplo 17) perfundidos com propranolol, diltiazem e com redução da concentração de cálcio no tampão de perfusão são apresentados na Figura 11. O dados são representados como média ± E.P.M.
Para confirmar nossa hipótese de que a resposta pressora ao composto 4i (Exemplo 17) depende da bradicardia e não de uma ação direta do 4i no inotropismo de corações isolados de rato, realizamos experimentos onde a freqüência cardíaca foi mantida constante durante a infusão de concentrações crescentes de 4i (Exemplo 17), através da ação de estimulador elétrico. Na Figura 12 está representada a relação concentração-resposta ao 4i (Exemplo 17) em coração isolado submetido a estímulo elétrico. O controle da freqüência cardíaca praticamente aboliu a resposta pressora ao 4i (Exemplo 17).
Os resultados obtidos com 4i (Exemplo 17) e outros compostos quinazolínicos indicaram que o principal efeito funcional destes compostos em corações isolados de rato é a bradicardia, sendo o efeito pressor dependente da bradicardia e, portanto, conseqüência de peculiaridades da preparação utilizada (i.e. coração isolado) e não um efeito direto. Como a resposta bradicárdica não foi alterada pelo bloqueio com propranolol ou diltiazem ou ainda com a redução na concentração de cálcio no tampão de perfusão nossa hipótese é que este efeito dos compostos quinazolínicos é dependente de efeito direto dos mesmos sobre as células marcapassos ou ainda de efeito indireto através da secreção de compostos autócrinos ou parácrinos. Um dos possíveis responsáveis por
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 42/50
38/40 estes efeitos é a adenosina, composto produzido endogenamente pelas células miocárdicas que produz efeitos, em corações isolados, semelhantes àqueles observados com os compostos quinazolínicos (i.e. bradicardia e aumento da pressão sistólica do ventrículo esquerdo). Para confirmar nossa hipótese, realizamos experimentos do tipo concentração-efeito com adenosina e o inibidor inespecífico de seu receptor (8fenilteofilina - 8-FT) que demonstraram, como indicado na Figura 13, que a adenosina produz aumento de pressão ventricular de corações isolados de 16+2 mmHg e redução da freqüência cardíaca de aproximadamente 19%, em relação aos valores basais absolutos, na concentração de 1 μΜ de adenosina (resposta máxima).
O valor de EC50 para a resposta pressora da adenosina foi de 7,0 +1,4 nM e para a resposta bradicárdica de 1.8+1,4 nM. Na tabela 3 são apresentados valores de
Emax, EC50 (nM) e LogECso na resposta pressora fracional à infusão de concentrações crescentes de adenosina em corações isolados perfundidos com tampão HEPES puro ou com tampão HEPES acrescido de 8-FT ( médias + E.P.M.).
Ambos os efeitos foram alterados pela ação do inibidor inespecífico do receptor de adenosina, 8-FT (1 liM), adicionado ao tampão de perfusão. De acordo com os resultados apresentados na Figura 13, o aumento de pressão sistólica em resposta a infusão de concentrações crescentes de adenosina, tanto em corações controle, como naqueles tratados com o inibidor do receptor de adenosina, foi praticamente o mesmo. No entanto, na presença do inibidor, houve deslocamento do valor de EC50 para a direita, assumindo o valor de 30+19 nM (Tabela 3). Em relação à freqüência cardíaca, o efeito bradicárdico da adenosina foi atenuado na presença do inibidor, com redução de aproximadamente 15%, comparado com valores basais na Tabela 4 onde são apresentados os valores de frequência cardíaca inicial e final (bpm) na resposta à infusão de
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 43/50
39/40 concentrações crescentes de adenosina em corações isolados perfundidos com tampão
HEPES puro e tampão HEPES acrescido de 8-FT ( médias ± E.P.M.).
TABELA 3
Adenosina
Adenosina +8-F-T
Emax 0,93±0,05 0,91±0,04
EC50 7,0±1,4 30±19
LogECso -8,2±0,2 -7,8±0,1
TABELA 4
Adenosina Adenosina +8-fenil-teofilina
Frequência 228±2 232±1
Cardíaca Inicial
185±2 197±1
Freqüência
Cardíaca Final
Na Figura 14, são apresentados gráficos representativos das freqüências cardíacas de corações isolados de ratos perfundidos com tampão HEPES puro (controle) ou tampão HEPES acrescido de 1nM de 4d (Exemplo 7) ou tampão HEPES acrescido de 1nM de 4d (Exemplo 7) mais 1pM de inibidor inespecífico dos receptores de adenosina, 8-FT (4d + 8-FT). Os dados estão representados com médias ± E.P.M. para experimentos. * p < 0,05 comparado ao controle e demonstraram que a perfusão de
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40/40 corações com 4d (Exemplo 7) reduz a freqüência cardíaca em aproximadamente 17%. comparados com os valores de frequência cardíaca de corações controle. No entanto, a perfusão de corações com 4d (Exemplo 7) e 8-FT, aboliu a bradicardia promovida pelo 4d (Exemplo 7), confirmando assim a nossa hipótese de que o composto quinazolínico estaria atuando de forma direta ou indireta sobre receptores de adenosina. Na Tabela 5 são apresentados valores de frequência cardíaca (bpm) de experimentos individuais de corações isolados perfundidos com tampão HEPES puro (controle), tampão HEPES acrescido de 1nM de 4d (Exemplo 7) ou tampão HEPES acrescido de 1nM de 4d (Exemplo 7) e 1pM de 8-F T (média .± E.P.M.).
TABELA 5
4d (Exemplo 7)
Controle 4d (Exemplo 7) (1nM) (1nM) + 8-fenilteofilina
Freqüência 233±7 194±7 234±11
Cardíaca
Petição 870170073031, de 28/09/2017, pág. 45/50
1/1

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1 - “ COMPOSTOS DERIVADOS DE 4-ANILINOQUINAZOLINAS ”, caracterizados por terem a Fórmula Molecular I
    I onde Ri e R2 correspondem ao grupamento metoxila; R3 corresponde a substituintes selecionados dentre acetila, C(O)CH3; e N,A-dimetilamino, N/CFFL; onde acetila pode ocupar a posição 3’ do grupamento A-fenila, e A A-dimetilamino pode ocupar as posições 3’ ou 4’ do grupamento A-fenila, gerando compostos quinazolínicos meta e /%/ra-substituídos.
  2. 2 - “ COMPOSTOS DERIVADOS DE 4-ANILINOQUINAZOLINAS ”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo R3 ser Α,Α-dimetilamino, N(CH3)2,e estar localizado na posição 3' do grupamento A-fenila.
  3. 3 - “ COMPOSTOS DERIVADOS DE 4-ANILINOQUINAZOLINAS ”, acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo R3 ser A, A-dimetilamino, N(CH3)2, e estar localizado na posição 4' do grupamento A-fenila.
  4. 4 - Composição farmacêutica, caracterizada por compreender um composto de acordo com a reivindicação 1 e um veículo farmaceuticamente aceitável.
    Petição 870170099326, de 19/12/2017, pág. 5/8
    FIGURA 2
    2/9 ······ a: formamida, acetato de formamidina, etc; b: POCI3 ou SOCI2/DMF; c: ArNH2 ; d: P2Ss; e: R3I, base.
    FIGURA 3
    2a
    7a CH3O.
    3a
    FIGURA 4
    3/9
    4a-4j (meta) 4b'-4j' (para)
    FIGURA 5
    4/9 • ·· · ·· ·· • ·· · · · ·· • ···· ·· · • · ···· · « · · · • · ·· · · ·· ·· · ·· ·· ’ν
    3- Cromatograma do controle 2
    Det fluor (Ex:270nm, Em:410nm) Retention Time Area ESTD concentration CONCENTR. NORMALIZADA Pk# Name 1 ado 4.489 2488452 0.863 0,478 nmol/mg 2 amp 5.728 10275590 134.947 74,7 nmol/mg
    4-Cromatogrma do tratado 1
    Minutes
    Det flúor (Ex:270nm, Em:410nm)
    Pk # Name_Retention Time
    1 ado 4.372
    2 amp 5.577
    Area ESTD concentration Cone, normalizada
    2814586 0.976 0,75 nmol/mg
    7916092 103.960 79,62 nmol/mg
    FIGURA 6 • ·
  5. 5/9 • · (o
    FIGURA 7
    Vrdso
    40 ml π
    Resposta Fracional
    1.1'
    0.9'
    0.7'
    0.5'
    0.3'
    0.1-0.1'
    FIGURA 8
    FIGURA 9
    DMA
    20-»
    Γ 1-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1-1
    140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 1 FREQUÊNCIA CARDÍACA (bpm)
    FIGURA 10
    7/9
    Pressão Pressão Pressão
    Sistólica(mmHg) Sistólica(mmHg) Sistólica(mmHg)
    140120100·
    80-|
    60'
    4020140
    12010080·
    60·
    40·
    20·
    140
    120
    100-1
    60-|
    20-»
    Propranolol + 4i r=0,92
    Diltiazem + 4i r=0,93 r = 0,44
    140 • · · · • « • · · · • · · · • « • · · · [-Cálcio] + 4i “ΤΙ 60
    180
    200 220 240
    Frequência Cardíaca(bpm)
    260
    FIGURA 11
    8/9
    Frequência Cardíaca Pressão (bpm) Resposta fracional Sistólica(mmHg)
    FIGURA 12
    1.20.90.60.30.0250η
    225200175150-
    ECsq: 2,3±1,2 nM
    Γ
    T
    -10 -9
    Log[ADO]: M
    FIGURA 13
  6. 9/9 • · · · · • · · · • · · · · • ······ ·· ·· ·· • · · · • · · · · · • · · · · • · · · · ·· ·· ··
    H CONTROLE *
    FIGURA 14
BRPI0400869A 2004-02-03 2004-03-02 novos compostos derivados de 4-anilinoquinazolinas com propriedade inibidora de adenosinacinases BRPI0400869B8 (pt)

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