BR9808674B1 - terminação para um cabo elétrico, e, processo de fabricação de uma terminação para um cabo elétrico. - Google Patents

terminação para um cabo elétrico, e, processo de fabricação de uma terminação para um cabo elétrico. Download PDF

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Description

"TERMINAÇÃO PARA UM CABO ELÉTRICO, E, PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA TERMINAÇÃO PARA UM CABO ELÉTRICO"
A presente invenção refere-se a uma terminação para um cabo elétrico, para média e altas voltagens, do tipo para uso externo, exposta ao ar e possíveis agentes poluentes, completa em todas as suas partes antes de ser transportada para o local de instalação e adequada para conexão com o cabo elétrico sem acessar o interior do mesmo.
Para fins da presente invenção, com as média e alta voltagens geralmente se significa as voltagens em uma faixa de 10 kV a 245 kV e mais.
Para fins da presente invenção, por terminação para um cabo elétrico pretende se significar um dispositivo adequado para conectar um cabo elétrico a um condutor simples, um condutor aéreo por exemplo; essa terminação compreende um dispositivo de conexão elétrica entre o condutor de cabo e o condutor simples e o dispositivo de separação elétrica entre a superfície externa do cabo e partes conectadas à mesma, geralmente em potencial terra, e os elementos sob tensão, tal como o condutor simples. Uma terminação desse tipo compreende geralmente um elemento condutor, um revestimento isolante, e um dispositivo de controle de campo capaz de produzir uma configuração de campo elétrico compatível com as características de resistência dielétrica dos elementos relevantes.
Uma terminação conhecida para uso externo é descrita na publicação "New Prefabricated Accessories for 64-154 kV Crosslinked Polyethylene Cables" (Conferência de Transmissão e Distribuição Subterrânea, 1974, páginas 224-232).
A terminação compreende uma base de suporte para um envoltório isolante externo feito de porcelana e fornecido com uma superfície afinada. O cabo elétrico sem sua proteção se estende por todo o comprimento da terminação até a extremidade superior onde é fixado a fim de ser suportado pelo envoltório e onde a conexão ocorre com uma haste de voltagem e a partir daí para outra instalação elétrica.
Um cilindro feito de uma resina epóxi incorporando um eletrodo terra é montado em torno do elemento elastomérico e é fixado à base de suporte. O cilindro possui um formato cônico que coincide com o elemento cônico dentro do mesmo.
A instalação compreende adicionalmente o uso de um sistema flexível que age na extremidade inferior do elemento elastomérico de forma que uma pressão entre tal elemento e o isolamento de cabo ocorra e também entre o elemento e o cilindro de resina epóxi, de forma a evitar a presença de traços de ar e dessa forma o risco de descargas elétricas.
O espaço dentro do envoltório de porcelana é preenchido com óleo de isolamento.
A terminação, devido à presença de um envoltório de porcelana, é do tipo auto suportante e se apoia em uma base sendo parte de um mastro ou similar.
Também conhecidas são as terminações fornecidas com um isolante sólido do tipo aéreo ao invés de se apoiar em uma estrutura de suporte. De acordo com essa solução a terminação é associada com a estrutura pela interposição de um elemento isolante.
Por exemplo, a partir da publicação "IEE Power Cables and Accessories 10kV-180kV", Londres, Novembro de 1986, páginas 238-241, é conhecida uma terminação de voltagem de 66 kV para um cabo elétrico que é estendida sobre todo o comprimento da terminação.
Nessa solução, iniciando a partir de uma extremidade de cabo a proteção semicondutora é removida sobre um determinado comprimento do mesmo e a extremidade da proteção é revestida com uma tinta de revestimento até que uma parte isolante seja coberta. Na área onde a proteção é cortada, tubos de encolhimento por calor de impedância determinada devido à presença de elementos capacitivos e resistivos são aplicados, tubos esses que são capacitivamente associados com o condutor de cabo reduzem as tensões elétricas na área onde a proteção é retirada.
Um tubo encolhível adicional é então disposto em torno dos tubos mais internos do mesmo tipo e em torno da parte isolante do cabo.
O tubo mais externo compreende um perfil de isolamento perto da extremidade de corte da proteção do cabo.
Uma pluralidade de aletas de material isolante encolhível com calor é então encaixada no tubo externo.
Para a instalação da terminação profissionais qualificados na técnica de encolhimento por calor são necessários e precisão, atenção aos detalhes e limpeza em todas as etapas são necessárias.
A Patente WO 91/16564, em sua parte que descreve o estado da técnica, menciona as terminações feitas, como a anterior, de acordo com a técnica de encolhimento por calor, e explica como se evitar essa técnica fazendo uso de um mandril adequado no qual uma jaqueta de material elastomérico fornecida com um sistema de aletas é expandida; a jaqueta é contraída pelo deslizamento do mandril em um cabo elétrico preparado anteriormente de diâmetro pequeno.
A parte final do cabo a ser encerrada dentro da terminação compreende o condutor de cabo, seguindo a uma determinada distância pelo isolador sem uma camada semicondutora e proteção.
Um enrolamento tubular é parte da montagem do cabo, feito de material formulado de modo a reduzir as tensões do contrário presentes na extremidade da camada semicondutora; esse enrolamento é aplicado à camada semicondutora e o isolante.
Alternativamente, pode-se fornecer uma camada destinada a reduzir as ditas tensões dentro da jaqueta de isolamento interno pela coextrusão ou rolamento por exemplo.
A extremidade superior do condutor é associada com um fixador plano fornecido com um furo.
Para realizar o deslizamento do mandril de forma mais fácil, uma pluralidade de nervuras pode ser fornecida nas quais a jaqueta elastomérica se apoia, e também o uso de um lubrificante entre as nervuras.
O mandril é disposto com sua jaqueta elastomérica em torno da parte de extremidade do cabo já disposta como sendo parte da terminação. A torção da jaqueta no mandril facilita o espalhamento do lubrificante nas nervuras e o deslizamento do mandril, causando, dessa forma, a contração da jaqueta na parte de extremidade do cabo.
Também conhecidas são as terminações para cabos elétricos nas quais o cabo elétrico é inserido apenas parcialmente dentro da terminação ao invés de se estender até a haste que conecta a linha aérea ou outra instalação elétrica.
Um exemplo de tal terminação auto suportante é descrito no pedido de patente EP 95 101 338.2 do mesmo requerente.
Nessa solução, o cabo elétrico é parado em um determinado ponto a partir da entrada da terminação e a conexão elétrica através de todo o comprimento que é necessário para alcançar a linha aérea é realizada por meio de um elemento condutor.
O elemento condutor é externamente fornecido com uma camada elastomérica de sistema de aletas e é suportado por uma base isolante preferivelmente feita de uma resina epóxi apoiada em um elemento de suporte.
A montagem consistindo de uma base de resina epóxi e o elemento condutor cria a terminação do tipo auto suportante.
Em particular, a montagem consistindo de uma base de resina epóxi e o elemento condutor rígido trás o campo elétrico na superfície de terminação para um valor compatível com a resistência dieletrica do ar e é longa o suficiente para formar uma linha de vazamento adaptada para resistir a descargas.
O cabo elétrico em uma distância determinada da entrada da terminação é desprovido de proteção deixando o isolador descoberto; no corte da proteção, dispositivos de controle de campo elétrico são fornecidos e consistem de um cone de deflexão e um isolador superior útil para dar lugar aos valores de campo elétrico compatíveis com a resistência elétrica dos materiais empregados e o ar circundante.
A base de resina epóxi compreende uma cavidade em forma de cone na qual a parte de extremidade do isolador do dispositivo de controle de campo se apoia.
Uma disposição de mola adequada empurra o cone e o isolador novamente sobre a superfície em forma de cone da base de resina de tal forma que nenhuma incorporação de bolhas de ar pode ocorrer entre as superfícies de contato de partes diferentes, que como se sabe pode acarretar riscos de descargas elétricas.
WO 97/09762 descreve uma terminação de cabo para um cabo de alta tensão isolado por um material isolante sólido que é usado para conectar o cabo com um condutor isolado. Com uma disposição particular de elementos controladores de campo e acoplagem elétrica entre o condutor de cabo e o condutor isolado, este dispositivo permite uma instalação sem vazamento e rápida formando um caminho de corrente fechado sem o risco de descarga disruptiva. Este dispositivo é primeiramente (mesmo embora não exclusivamente) projetado para conectar cabos isolados por sólidos com dispositivos isolados por gás. Em particular, na Fig.2 uma conexão entre um cabo isolado por sólido e um isolante isolado por gás para uso externo é ilustrado.
Notou-se que, pela disposição de uma terminação de cabo completa em todas as suas partes antes de ser montada em seu local de suporte e uso, e pela realização das operações de conexão ao cabo subseqüentemente, utilizando a técnica de conexão, junção ou sobreposição se encontrando dentro do conhecimento elétrico padrão de um usuário de instalação, geralmente uma companhia de suprimento de energia elétrica ou similar, as operações de instalação podem ser substancialmente simplificadas e a confiabilidade do conjunto de operação pode ser aumentada.
Dentro do escopo da presente invenção descobriu-se em particular que uma terminação possuindo uma parte substancialmente do mesmo tamanho do cabo para o qual a terminação é destinada, permite uma conexão rápida, por meio de técnicas conhecidas, a terminação propriamente dita com o cabo, ao passo que todas as operações de montagem e testes técnicos na terminação podem ser realizados na fábrica, em um ambiente controlado e por uma equipe qualificada, sem precisar se realizar essas operações no campo ou pelo cliente.
Em um primeiro aspecto, a invenção refere-se a um conjunto de terminação para um cabo elétrico, compreendendo:
- uma terminação possuindo um elemento condutor e uma cobertura de isolamento que se estende sobre o mesmo e
- um dispositivo para conexão com um cabo elétrico, caracterizado pelo fato de
- a dita terminação compreender uma parte de conexão coaxial com a mesma, possuindo uma configuração substancialmente cilíndrica e comprimentos e diâmetros predeterminados, e
- o dito dispositivo de conexão compreender um conjunto de união que conecta a dita parte de conexão da terminação com uma extremidade do dito cabo elétrico,
onde os ditos comprimentos e diâmetros predeterminados são compatíveis com o dito conjunto de união.
Em uma modalidade preferida, a dita cobertura isolante da terminação compreende um corpo isolante possuindo um dispositivo para conexão com uma estrutura de suporte externa.
Em particular, a dita parte de conexão da dita terminação compreende uma parte de extremidade do dito elemento condutor e o dito corpo isolante.
Preferivelmente, o dito conjunto de união que conecta a dita parte de conexão da terminação e uma extremidade do dito cabo elétrico compreende um elemento de conexão elétrica, unindo um condutor do dito cabo elétrico e o dito elemento condutor da dita terminação, e uma junta flexível pré fabricada cobrindo o dito elemento de conexão elétrica e uma parte da dita parte de conexão da terminação e da dita extremidade do dito cabo elétrico.
Em outro aspecto, a presente invenção refere-se a uma terminação para um cabo elétrico de diâmetro predeterminado, compreendendo:
- um elemento condutor longitudinalmente estendido entre uma extremidade inferior e uma extremidade superior,
- uma haste condutora conectada à dita extremidade superior do dito elemento condutor, adaptada para conectar a terminação com uma instalação elétrica,
- um corpo isolante cercando o dito elemento condutor,
- um envoltório de material isolante em torno do dito corpo isolante,
- um dispositivo de controle de campo incluído no dito envoltório,
em que dito elemento condutor compreende uma parte substancialmente cilíndrica incluindo da dita extremidade inferior, e o dito corpo isolante compreender uma parte que cerca a dita extremidade inferior do elemento condutor, possuindo uma superfície cilíndrica externa coaxial com a dita parte substancialmente cilíndrica do dito elemento condutor.
Em particular, o dito corpo isolante compreende um revestimento condutor estendido sobre um comprimento predeterminado da dita parte que cerca a extremidade inferior do elemento condutor, adequado para constituir uma proteção elétrica em torno do elemento condutor propriamente dito.
Preferivelmente, o dito dispositivo de controle de campo está em contato com o dito revestimento condutor do corpo isolante.
Em uma modalidade preferida o dito dispositivo de controle de campo compreende um elemento de desvio de campo de material elastomérico semicondutor.
Preferivelmente, o dito revestimento condutor no corpo isolante compreende uma camada de tinta preenchida com enchimentos condutores.
Preferivelmente, o dito corpo isolante compreende um dispositivo para a conexão com uma estrutura de suporte externo.
Em particular, o dito dispositivo de conexão compreende um flange transversal ao eixo longitudinal da terminação compreendendo uma superfície de suporte para o terminal na estrutura de suporte.
Preferivelmente, em um aspecto da presente invenção, o dito elemento condutor e o dito corpo isolante constitui um conjunto substancialmente rígido, adaptado para resistir a uma tensão transversal predeterminada.
Preferivelmente, o dito envoltório de material isolante em torno do dito corpo de isolamento compreende uma parte de material elastomérico que adere ao corpo de isolamento ou é apertado elasticamente no corpo isolante.
Preferivelmente, o dito envoltório do material isolante compreende uma parte externa fornecida com uma superfície com um sistema de aletas; preferivelmente a dita parte externa com uma superfície com sistema de aletas consiste de um material possuindo uma resistência ambiental.
Em uma modalidade preferida, a dita primeira parte do conjunto isolante incorpora um elemento de deformação elástica empurrado ao longo da parte inferior do corpo isolante em contato com o revestimento condutor aplicado ao corpo isolante formando uma proteção elétrica.
Em uma modalidade particular, o dito corpo de isolamento incorpora um elemento de deformação na parte inferior do mesmo e o dito envoltório isolante é formado de um tubo com um sistema de aletas encaixado de forma elástica e direta na superfície externa do corpo isolante.
Em um aspecto adicional, a presente invenção refere-se a um processo de conexão de um cabo elétrico, compreendendo um condutor elétrico, uma cobertura de isolamento e uma proteção disposta em torno do dito condutor, a um condutor simples, caracterizada pelo fato de compreender as etapas de:
- dispor de forma adequada uma terminação compreendendo um elemento condutor, um corpo isolante em torno do dito elemento condutor, um envoltório do material isolante no dito corpo isolante e uma haste condutora conectada a uma primeira extremidade do dito elemento condutor;
- dispor uma revestimento condutor adaptado para formar uma proteção elétrica sobre uma extensão predeterminada da parte inferior do corpo isolante,
- fornecer um dispositivo de controle de campo elétrico em uma extremidade do dito revestimento condutor do dito corpo isolante, e subseqüentemente
- realizar uma conexão mecânica e elétrica entre uma segunda extremidade do elemento condutor da terminação e o condutor de cabo,
- isolar a dita conexão mecânica e elétrica,
- conectar a proteção do cabo ao dito revestimento condutor da terminação.
Preferivelmente, o processo da invenção compreende adicionalmente a etapa de conexão mecânica do dito corpo isolante a uma estrutura de suporte.
Preferivelmente, as ditas etapas de isolamento da dita conexão mecânica e elétrica e a conexão da proteção do cabo com o dito revestimento condutor da terminação compreendem a aplicação de uma junta sobre a área que corresponde à dita conexão mecânica e elétrica entre uma segunda extremidade do elemento condutor da terminação e do condutor de cabo.
Em uma modalidade particular, a dita etapa de disposição de um revestimento condutor adaptado a fim de formar uma proteção elétrica sobre uma extensão predeterminada da parte inferior do corpo de isolamento compreende a aplicação de uma tinta semicondutora ao corpo de isolamento.
Preferivelmente, o dito dispositivo de controle de campo elétrico possui pelo menos uma parte pressionada no revestimento condutor do corpo de isolamento.
Em uma modalidade preferida o dito envoltório é encaixado elasticamente em torno do dito corpo de isolamento.
Em particular, de acordo com o processo da invenção, as ditas
de:
- disposição adequada de uma terminação compreendendo um elemento condutor, um corpo de isolamento em torno do dito elemento condutor, um envoltório do material isolante no dito corpo isolante e uma haste condutora conectada a uma primeira extremidade do dito elemento condutor;
- disposição de um revestimento condutor adaptado para formar uma proteção elétrica sobre uma extensão predeterminada da parte inferior do corpo isolante,
- disposição do dispositivo de controle de campo elétrico em uma extremidade do dito revestimento condutor do dito corpo isolante, são realizadas na fábrica antes da instalação da terminação no campo.
Preferivelmente, o processo da invenção compreende adicionalmente a etapa de teste elétrico da dita terminação que transporta a dita cobertura condutora e o dispositivo de controle de campo elétrico na fábrica, antes da instalação.
De acordo com um aspecto adicional, a presente invenção refere-se a um processo de fabricação de uma termir ação Dara um cabo elétrico caracterizado pelas etapas de:
- dispor um elemento condutor linearmente estendido sobre um comprimento predeterminado;
- aplicar um corpo isolante em torno do elemento condutor;
- aplicar externamente um revestimento condutor sobre uma extensão predeterminada a uma parte do corpo isolante perto de uma das extremidades do elemento condutor;
- aplicar o dispositivo de controle de campo elétrico em contato elétrico com o dito revestimento condutor;
- dispor um envoltório de material isolante possuindo uma extensão de superfície predeterminada sobre o dito corpo isolante e sobe o dito dispositivo de controle de campo elétrico, em uma área que corresponde à extremidade do dito elemento condutor e do dito dispositivo de controle de campo elétrico.
Características adicionais se tornarão mais aparentes a partir da descrição detalhada de algumas modalidades preferidas de uma terminação de um cabo elétrico de acordo com a presente invenção.
Essa descrição será fornecida posteriormente com referência aos desenhos em anexo, nos quais:
A figura 1 é uma vista em corte longitudinal de uma terminação de acordo com a invenção, conectada a um cabo elétrico;
A figura 2 é uma vista em corte longitudinal da terminação sozinha ilustrada na figura 1;
A figura 3 ilustra um detalhe da figura 2 em uma escala expandida;
A figura 4 é uma vista em corte longitudinal de uma modalidade alternativa de um detalhe da terminação da figura 1;
A figura 5 ilustra a junta da figura 1 em uma escala expandida;
A figura 6 ilustra a configuração de linha de campo em uma parte da terminação da figura 1 em condições de uso;
A figura 7 é uma vista em corte longitudinal de uma primeira modalidade de um aparelho para verificação da possibilidade de operação da terminação da figura 1;
A figura 8 é uma vista em corte longitudinal de outra modalidade de um aparelho para verificação da possibilidade de operação da terminação da figura 1.
Um exemplo para realizar a invenção é ilustrado na figura 1, compreendendo uma terminação 1 associada com uma estrutura de suporte 2, um cabo elétrico 3 e um dispositivo de conexão 4 entre o cabo 3 e a terminação 1.
A extremidade superior da terminação é conectada a uma linha aérea 3', ilustrada de forma diagramática na figura 1 por uma linha tracejada.
O cabo elétrico 2, geralmente para voltagens incluídas entre 60 e 500 kW (essa faixa de voltagem sendo geralmente designada como "alta voltagem" na técnica ) compreende um condutor 5, por exemplo, uma corda de cobre, um isolador extrudado 6 e uma camada semicondutora 7, removidos no sentido escalonado de sua parte de extremidade para a conexão com a junta 4.
A camada 7 forma a proteção dentro da qual as linhas de campo elétrico geradas pela voltagem do condutor 5 são guiadas.
O cabo elétrico pode ser de um tipo diferente com relação ao exemplificado; por exemplo, pode ter uma estrutura em camadas, pode ser feito de papel ou laminado de papel e material polimérico encharcado com óleo ou misturas isolantes.
A terminação 1, melhor ilustrada na figura 2, onde é ilustrada separadamente, completa em todas as suas partes antes de ser associada eom a estrutura de suporte 2 e o cabo elétrico 3, compreende um elemento condutor 8, estendido entre as extremidades superior e inferior 9, 10 da terminação, um corpo isolante 11 aderindo ao elemento condutor, um revestimento condutor 12 aplicado sobre uma extensão predeterminada da parte inferior externa do corpo isolante 11, um elemento de controle de campo 13, um envoltório com um sistema de aletas 14 de material isolante, estendido a partir da extremidade superior 9 da terminação próximo à parte de terminação a ser associada com a estrutura de suporte, no exemplo da figura 2, em particular, o envoltório com um sistema de aletas 14 se estende ascendentemente para cobrir o elemento de controle de campo 13, que por sua vez está em contato com a borda superior 15 do revestimento condutor 12.
A seguir, a expressão "elemento condutor" significa um elemento completamente feito de um material condutor, de estrutura sólida ou tubular, de rigidez de flexão, ou um elemento condutor flexível suficientemente rígido para os fins da invenção por elementos adicionais associados com o mesmo, como ilustrado a seguir, ou pode ter outras formas equivalentes, tais como um elemento de material dielétrico com o qual uma camada condutora tubular ou tornada condutora é química ou mecanicamente associada.
Em algumas modalidades preferidas o elemento condutor é feito de material metálico, tal como aço, cobre, alumínio ou qualquer outro metal de boa condutividade elétrica.
Pelo elemento de controle de campo é pretendido aqui um corpo condutor traçado adequadamente, normalmente designado como eletrodo ou defletor, atualmente feito de material elastomérico semicondutor, incorporado em um corpo de material isolante, o todo sendo designado de modo a manter o gradiente de campo elétrico dentro de limites aceitáveis, ou um material que possuindo a permissividade e condutividade variável de acordo com o gradiente elétrico, ou também um sistema de condensador, designado para a mesma finalidade.
A terminação compreende uma haste 16 na extremidade superior que é conectada ao elemento condutor 8 e se projeta para fora para conexão com a linha aérea elétrica 3'; a haste 16 é cercada por um anel de proteção 17 de um tamanho tal de modo a evitar as descargas decorrentes do "efeito corona".
De acordo com uma modalidade preferida, o corpo isolante 11 em torno do elemento condutor pode ser formado de uma peça unitária, como ilustrado na parte esquerda da figura 2, por exemplo, feito de resina epóxi, opcionalmente compreendendo fibras ou outros enchimentos para aumentar a resistência mecânica.
Alternativamente, de acordo com uma modalidade ilustrada na parte direita da figura 2, o corpo isolante 11 é feito, para uma primeira parte 11a, de uma resina epóxi, e para a parte restante 1 Ib de uma camada 18 de material elastomérico isolante, por exemplo, EPR, borracha de silicone ou similar.
Preferivelmente, a unidade formada pelo elemento condutor 8 e o corpo isolante 11 compreende elementos de suporte destinados para combinar a terminação 1 com a estrutura de suporte 2 ilustrada na figura 1.
Como mais claramente ilustrado na vista expandida da figura 3, os ditos elementos de suporte são preferivelmente feitos pela fundição do corpo isolante em uma peça única compreendendo um flange 19 localizado a uma distância de valor predeterminado "a" da extremidade inferior 10 da terminação; por exemplo, para uma terminação a 170 kV um valor "a" de cerca de 500 mm pode ser adequado.
Na parte direita da figura 3, os elementos de fixação 20 para o corpo isolante 11 são parcialmente ilustrados, com linhas tracejadas, que nesse exemplo consiste de um par de placas opostas 21a, 21b, prensagas nos lados opostos do flange 19 por haste de amarração de ancoragem 22.
Os ditos elementos de fixação 20 compreendem adicionalmente parafusos 23 e porcas 24 para fixar a placa 21b a uma base 25 da estrutura de suporte 2, como ilustrado na figura 1.
O revestimento condutor 12 aplicado à parte inferior do corpo isolante é destinado a constituir uma proteção dentro da qual as linhas de campo elétrico são contidas.
Preferivelmente, o revestimento condutor é obtido por uma tinta semicondutora aplicada às partes tubulares do corpo isolante 11 a jusante e a montante do flange 19 e à superfície superior do flange propriamente dito; em uma modalidade, a tinta compreende uma resina isolante preenchida com componentes condutores, por exemplo, uma resina epóxi preenchida com grafite; alternativamente, uma fita semicondutora enrolada de forma justa em torno do corpo isolante, um tubo elástico encolhível com calor preenchido com negro-de-fumo, um tubo de alumínio com um flange horizontal ou outra solução equivalente adaptada para formar uma proteção elétrica em torno do elemento condutor 8 pode ser fornecido.
O elemento de controle de campo 13 quando a terminação está em uso é destinado para o confinamento da distância das linhas de campo elétrico emergindo da borda superior 15 do revestimento condutor 12 para valores compatíveis com a resistência do ar circundante.
De acordo com a modalidade preferida da figura 2, o elemento de controle de campo 13 compreende um corpo de desvio 26, de material elastomérico semicondutor, incorporado na parte inferior de uma manga de isolamento 27 que cobre o corpo de isolamento 11.
A manga de isolamento 27 é constituída por uma mistura elastomérica isolante, por exemplo EPR (elastômero baseado em um copolímero de etileno-propileno, ou um terpolímero de etileno-propileno- dieno), sem os enchimentos condutores, e o corpo de desvio 26 é constituído por uma mistura semicondutora, por exemplo, uma mistura com base em EPR tornada condutora por enchimentos de negro-de-fumo.
Pela mistura isolante significa-se uma mistura elastomérica possuindo uma resistividade substancialmente não inferior a IO12 Qcm; pela mistura semicondutora significa-se uma mistura elastomérica possuindo uma resistividade substancialmente não excedendo IO4 Qcm.
O envoltório com o sistema de aletas 14 é formado de um material isolante, elasticamente encaixado na manga 27. Alternativamente, a manga 27 propriamente dita pode ser fornecida com uma superfície com aletas externa, se o material constituinte for adequado para as condições de uso. Nesse caso o envoltório com aletas 14 forma uma parte da manga 27.
O envoltório isolante com aletas 14 é adequado para resistir à atmosfera circundante, portanto não é ilustrado, durante o uso, o chamado fenômeno "de rastreamento" descrito no padrão IBC 1109, 1992 como uma degradação irreversível da superfície de material isolante, envolvendo a informação dos caminhos condutores mesmo em condições secas.
De acordo com a modalidade da figura 2 o envoltório de isolamento com aletas 14 se estende até que cubra a parte inferior do cone de desvio 26; em outras modalidades da invenção o envoltório pode se estender de uma forma diferente da ilustrada na figura, dependendo das exigências específicas de uso.
A figura 4 ilustra uma segunda modalidade da terminação; nessa figura partes similares às da terminação da figura 2 são indicadas pelas mesmas referências numéricas.
Na modalidade da terminação ilustrada na figura 4, o corpo isolante 11' incorpora o elemento de desvio de campo 26.
O corpo isolante 11', analogamente ao que já foi descrito para o corpo isolante 11 na modalidade da figura 1, pode ser formado de uma peça unitária, preferivelmente feita de uma resina epóxi reforçada com fibras ou enchimentos similares, ou de outro material isolante, como ilustrado no lado esquerdo da figura 4; alternativamente, como ilustrado no lado direito da figura 4, pode consistir de uma parte inferior 11'a feita de um material isolante, por exemplo, uma resina epóxi, e de uma parte superior 11 'b feita de uma camada de material isolante elastomérico, por exemplo EPR.
Em ambas as situações acima, um envoltório de isolamento com aletas 14 está presente, que possui uma forma substancialmente tubular, possuindo uma pouca espessura, feito de um material elastomérico associado com a superfície de resina cilíndrica interna do corpo isolante. Convenientemente, esse envoltório, além de fornecer uma superfície com aletas estendida suficientemente de forma a evitar o fenômeno de descarga de superfície, oferece uma proteção para o corpo isolante contra os agentes temporais, tais como umidade e similares.
Por meio de exemplo, com referência às medições ilustradas na figura 2, e correspondentemente no que se refere à modalidade da figura 4, para uma terminação de até 170 kV existe uma altura geral H entre a haste e a extremidade inferior de cerca de 2500 mm, indicando com H a soma entre a distância já mencionada "a" igual a cerca de 500 mm e a distância "h" entre a haste 16 e a superfície superior do flange 19, igual a cerca de 2000 mm.
O valor "h" é determinado pela exigência de espaçamento suficiente de qualquer outra haste 16 sob tensão do flange 19 associado com a estrutura de suporte, eletricamente conectado com a terra, de tal forma que a superfície com aletas do envoltório 14 pode dar lugar a uma linha de vazamento adequada para evitar as descargas elétricas para a terra.
No exemplo descrito, o valor da linha de vazamento é de cerca de 4000 mm.
O valor "a" é determinado pela exigência de ter um espaço disponível suficiente sob o flange 19 a fim de ser capaz de realizar de forma válida uma conexão elétrica ou mecânica entre a terminação e o cabo elétrico.
Para esse fim, a unidade formada pelo elemento condutor e o corpo isolante é sempre adequadamente disposta para uma conexão subsequente com o cabo elétrico.
Em particular, como ilustrado na figura 3, o elemento condutor 8 possui, próximo à sua extremidade inferior, uma parte IOa não coberta pelo corpo isolante 11; por sua vez, o corpo isolante 11 é fornecido com um sulco anular 28, o todo sendo adequado para permitir uma conexão fácil com o cabo, como explicado a seguir.
Na modalidade ilustrada nas figuras de 1 a 3, vantajosamente o diâmetro da parte cilíndrica do corpo isolante em correspondência com essa parte disposta acima do flange 10, possui um valor superior ao da extensão correspondente sob o flange propriamente dito.
Adicionalmente, como ilustrado na figura 3, o diâmetro do elemento condutor 8 em correspondência com sua parte 8a disposta acima do flange 19, também é um valor superior ao da extensão correspondente 8b sob o flange propriamente dito.
Dessa forma, a capacidade auto suportante do elemento condutor é aumentada, o que irá resultar em uma maior resistência às forças que agem de forma transversal à terminação, e as linhas de campo elétrico distribuem sobre uma seção maior do corpo isolante.
No exemplo da figura 2, para voltagens de até 170 kV, o elemento condutor é feito de alumínio (avional endurecido) e possui um diâmetro "d0" de 50 mm; o diâmetro do corpo isolante possui um valor "d" igual a 200 mm; os valores do diâmetro "c" da parte inferior do elemento 8 e do diâmetro correspondente da extensão do corpo isolante sob o flange 19 são determinados pelo tamanho do cabo para o qual a terminação é destinada e são vantajosamente iguais ou similares aos diâmetros correspondentes do condutor e do isolador de cabo a ser conectado. A terminação 1 das figuras 2 e 4 constitui uma unidade completa em todas as suas partes operacionais, independentemente do cabo elétrico ao qual é destinada.
Portanto, a terminação 1 pode ser fabricada e testada de uma forma independente e subseqüentemente transferida para o local de instalação a ser conectada à estrutura de suporte e ao cabo relevante.
A figura 1 ilustra a terminação 1 em sua posição de instalação na estrutura de suporte 2, seu flange 19 sendo intercalado entre as placas opostas 21a, 21b mutuamente apertadas pelas hastes de amarração 22, e a placa superior Ilb fixada à base 25 da estrutura por uma disposição de parafuso e porca 23, 24.
A terminação é conectada à parte superior da linha aérea 3' pela haste 16.
O processo de conexão da terminação ao cabo no aspecto mais geral da presente invenção compreende as seguintes etapas fundamentais:
a) disposição do cabo 3 externamente e em uma posição inferior com relação à terminação 1 após a remoção de uma parte do isolador 6 da extremidade do condutor central 5 e uma parte da proteção 7 do dito isolador 6;
b) conexão mecânica ou elétrica da extremidade superior do condutor de cabo 5 à extremidade inferior 10 do elemento condutor 8;
c) conexão da proteção de cabo 7 ao revestimento condutor 12 do corpo isolante 11.
Vantajosamente, as etapas a, b, c podem ser realizadas pelos operadores normais versados no campo de cabos elétricos, evitando dessa forma as operações normais conhecidas, onde a introdução do cabo em uma terminação é necessária parcialmente ou por todo o comprimento do mesmo, com a intervenção de pessoas especializadas familiarizadas com as características específicas da terminação. A conexão do cabo com a terminação, ora particular pela restauração do isolamento e proteção na área de junção pode compreender técnicas normalmente adotadas para conectar dois comprimentos de cabo, por exemplo, pela aplicação de fitas ou similares ou, preferivelmente, pela utilização de justas elásticas pré fabricadas, como descrito a seguir como um exemplo e ilustrado na figura 1 e na figura 5 em uma escala expandida.
A junta 4 compreende um terminal 29 para conectar o condutor de cabo 5 e o elemento condutor 8 da terminação juntos, um prendedor de metal 30, substancialmente tubular e feito de duas partes destacáveis, cujas extremidades 31, 32 são inseridas dentro do sulco 28 do corpo isolante 11 da terminação e para dentro de um sulco adequado 33 formado no isolador de cabo 6 respectivamente; o prendedor 30 objetiva evitar os movimentos relativos efetuando o encolhimento por calor dos materiais respectivos, como descrito em maiores detalhes na patente EP 0 199 742.
O terminal 29 e o prendedor 30 são adequadamente conectados de forma elétrica por um fio condutor 34, de forma a determinar uma condição equipotencial e consequentemente uma ausência de descargas elétricas mesmo na presença de ar.
A junta compreende adicionalmente um corpo de desvio de campo 35, feito de material eletricamente condutor, uma cobertura 36 feita de material de isolamento pré moldado, e um forro 37 feito de material semicondutor, cujas extremidades estão respectivamente em contato com a proteção do cabo 7 e o revestimento semicondutor 12 do corpo isolante 11.
Uma trança de cobre 37', que também está em contato elétrico com a proteção do cabo 7 e o revestimento semicondutor 12, cerca a junta para evitar a influência das correntes capacitivas; adicionalmente um ou mais forros externos, não ilustrados, cobrem o conjunto.
A figura 1 ilustra adicionalmente os elementos terra da estrutura de suporte 2 da terminação.
Esses elementos compreendem uma trança de cobre 38, aplicada entre a placa 21a eletricamente conectada à base 25, e um colar 39 apertado na proteção de cabo 7; um cabo elétrico adequado 40 trás o colar 39 para o potencial de terra.
Um forro 41, feito de polietileno ou similar, é disposto fora da proteção de cabo 3, possuindo a função de proteger a proteção metálica do cabo contra a corrosão que ocorreria no caso de penetração de água.
Na modalidade da figura 1, a integridade do forro pode ser verificada, por exemplo, no que diz respeito à possível presença de furos no forro propriamente dito.
Essa verificação é feita pela aplicação da voltagem elétrica à proteção metálica de cabo, por exemplo, por um gerador portátil, e a verificação de seu isolamento com relação à terra. Para realizar esse teste, as conexões 38 e 40 são temporariamente removidas, de forma que o potencial de proteção pode ser elevador com relação ao potencial de terra por um período necessário para a verificação.
Para esse fim, uma interrupção na continuidade da camada de tinta semicondutora 12 está presente em correspondência ao flange 19, entre a parte inferior do corpo 11, na qual a junta 4 é encaixada, e a parte superior do corpo 11, de forma a separar eletricamente a proteção do cabo que deve ser energizado a partir do suporte 2, que está em potencial terra.
A terminação 1 conectada à junta 4 opera como descrito abaixo.
A terminação é caracterizada pelo fato de compreender uma maquete de cabo dentro da mesma, que é formada pelo elemento condutor associado com o corpo isolante à parte inferior do qual, ambas as partes a montante e a jusante do flange 19, a tinta semicondutora 12 adequada para formar uma proteção elétrica é aplicada. As linhas de campo elétrico são incluídas entre o valor de potencial máximo do elemento condutor e o valor potencial da proteção terra (consistindo de tinta semicondutora 12).
Em correspondência com a interrupção de proteção, isso é, em correspondência com a borda superior 15 da camada de tinta semicondutora 12, uma transição de uma área na qual as linhas de campo elétrico estão dentro do isolador 11 e uma área aberta ocorre; nessa área uma densidade aumenta nas linhas de campo elétrico equipotenciais ocorre na direção radial, visto que a dita borda de proteção superior, tendo o formato de canto, possui altos valores de curvatura.
Como se sabe, em uma terminação o valor do gradiente de campo elétrico em uma determinada área é substancialmente expressa pela razão entre o potencial elétrico na dita área e a distância entre as linhas equipotenciais adjacentes.
Portanto, em correspondência à borda superior da proteção um valor excessivo do gradiente de campo estará presente o que acarretará o risco de descargas elétricas.
De acordo com a modalidade da figura 1, o dito aumento de densidade das linhas de campo elétrico é evitado devido à presença do cone de desvio 26 incorporado na manga de isolamento 27.
Na modalidade da figura 2, a manga 27 é vantajosamente caracterizada por um alargamento de seção na parte inferior com relação à parte restante, para fins de permitir a incorporação de um cone de desvio 26 de tamanho adequado e a fim de determinar um tamanho suficiente de forma a causar um movimento radial mútuo entre as linhas de campo elétrico, a fim de obter um valor de gradiente elétrico na superfície externa que é compatível com a rigidez dos materiais empregados e o ar circundante.
Na modalidade preferida ilustrada, para voltagens de até 170 kV, o diâmetro que corresponde ao alargamento de seção da manga 27 possui um valor "D" correspondendo a 440 mm onde os valores de diâmetro do elemento condutor 8 e do corpo isolante 11 são os previamente mencionados.
Por meio de exemplo, no lado esquerdo da figura 6, o curso das linhas de campo elétrico é qualitativamente ilustrado, além do espaçamento relevante determinado pelo dispositivo de controle de campo, adaptado para operar nos valores de resistência elétrica no ar inferior a 2.5 kV/mm e preferivelmente inferior a 2 kV/mm.
Uma boa operação da terminação depende adicionalmente da altura entre a haste sob tensão 16 e o flange 19 em contato com a estrutura de suporte no potencial de terra.
Para esse fim, as características auto suportantes da terminação, determinadas por sua parte central rígida suportada através do flange 19 na estrutura de suporte, permite a realização de uma terminação, adequada para operar em uma posição reta, possuindo um comprimento tal de modo a fornecer um caminho no ar longo o suficiente de modo que a corrente de vazamento tenha um valor irrisório.
Em vista de sua rigidez à dobra a terminação pode operar sem deformações importantes e na presença de tensões transversais.
A presença de um grande número de aletas na manga isolante 27 ajuda no suprimento de uma linha de vazamento de um valor suficientemente alto para evitar descargas de superfície elétrica.
As condições de determinação dessa linha de vazamento são especificadas, por exemplo, na publicação 815 de 1986 pela Comissão Eletrotécnica Internacional possuindo o título de "Guide for de selection of insulators in respect of polluted conditions".
O valor de altura "hl" da terminação juntamente com o formato e o tamanho das aletas no envoltório 11 resulta no valor mencionado acima da linha de vazamento.
Como ilustrado na figura 1, na passagem entre as superfícies superior e inferior do flange 19 uma interrupção da proteção 12 pode ser observada.
Entretanto, a realização da terminação 1 contempla a possibilidade de fornecer ao flange 19 tais valores de espessura que o caminho das linhas de campo elétrico não divergem substancialmente do caminho que ocorreria na presença de uma proteção nessa área também, exceto por um inchaço radial leve, qualitativamente ilustrado na figura 6, ao qual, como determinado, nenhum risco de um valor excessivo de gradiente elétrico corresponde.
É destacado que em uma terminação de até 170 kV, possuindo tamanhos como descrito acima no exemplo, uma espessura adequada para o flange 19 é de cerca de 40 mm.
O curso das linhas de campo elétrico na junta 4, na presença de um corpo de desvio 35 e o forro de material semicondutor é qualitativamente ilustrado na figura 5.
Uma operação correta da terminação depende de uma variedade de características, determinada de acordo com a invenção no processo de fabricação de terminação mesmo antes de sua montagem na estrutura de suporte 2.
Uma primeira condição essencial para a operação correta da terminação está ausente do ar entre as diferentes partes submetidas a um diferencial de potencial elétrico alto, em particular a ausência de bolhas de ar entre o elemento condutor 8 e o corpo isolante 11 através de toda a extensão, entre o revestimento condutor 12 e o corpo isolante 11, entre o cone de desvio 26 e o corpo isolante 11, entre o alojamento com aletas 14 e a manga isolante 27.
Na verdade, a presença de ar, exposto ao fenômeno de ionização na presença de um campo elétrico, acionaria descargas elétricas da parte com maior potencial na direção do mesmo em um potencial terra. Um resultado conveniente, no que diz respeito à operação foi atingido da seguinte forma.
O corpo de isolamento 11 é feito perfeitamente aderente ao elemento condutor 8, por exemplo, por um processo de moldagem compreendendo as etapas de disposição do elemento condutor em um molde e despejo ou extrusão em torno do mesmo do material destinado a formar o corpo isolante propriamente dito, ou pela criação de um enrolamento com fibras ou fios isolantes (tais como fibras de vidro ou fibras poliaramídicas e similares), dispostas em torno do elemento condutor e encharcadas com uma resina, por exemplo, uma resina termofixa (poliéster, resina epóxi ou similar).
A aderência da proteção semicondutora 12 a uma parte predeterminada do corpo isolante é obtida, por exemplo, pela criação da proteção propriamente dita através da aplicação de uma tinta semicondutora na parte relevante da superfície externa do corpo 11.
O corpo de desvio 26 adere ao revestimento condutor 12 visto que é convenientemente feito de um material elastomérico e é incorporado dentro da manga 27, o conjunto sendo elasticamente encaixado no corpo isolante 11, de tal forma que o corpo de desvio exerce pressão no revestimento semicondutor, por exemplo, por um grau de interferência de pelo menos 10% entre a manga 27 e o corpo isolante 11.
Alternativamente, a manga 27 pode ser diretamente moldada no corpo 11, depois da disposição do corpo de desvio 26 na mesma; nesse caso, a aderência entre os elementos pode ser promovida pela intercalação de um material adesivo.
O envoltório com aletas 14 é tornado aderente à superfície da manga isolante 27.
Em uma modalidade, o envoltório com aletas 14 é aplicado à manga de isolamento 27 depois de ser moldado separadamente, pelo encaixe elástico do primeiro no segundo. Alternativamente, quando os materiais empregados apresentam características adequadas, o envoltório com aletas 14 pode ser uma parte integral da manga propriamente dita, formando a parte externa da mesma; o perfil com aletas pode ser feito pela moldagem ou pelo trabalho mecânico, isso é, pela remoção de chip, moagem, e similares.
Alternativamente, o envoltório com aletas 14 pode ser moldado em torno do corpo isolante 11 pela adoção de um molde com aletas, adequado para ser preenchido, por exemplo, com silicone líquido; essa técnica permite a obtenção de apenas a parte formadora do envoltório com aleta ou, opcionalmente, todo o conjunto consistindo de uma manga isolante 27 e o envoltório com aletas 14, que, no último caso mencionado, formará a parte externa da dita manga.
Uma terminação de acordo com a presente invenção pode ser vantajosamente submetida a um processo de controle de qualidade final de forma a oferecer ao cliente a garantia de uma operação perfeita em uso, sem qualquer verificação adicional.
Por meio de exemplo, será descrito posteriormente um primeiro processo de controle de qualidade para a terminação, com referência à modalidade ilustrada na figura 2. Para essa finalidade, a terminação, construída como descrito anteriormente, é completada mediante a montagem da mesma na extremidade superior do anel de proteção 17 e da haste 16.
Como ilustrado pelo diagrama de teste da figura 7, o processo utiliza um bulbo 43 com uma superfície condutora, e um recipiente metálico 44 cheio com um fluido isolante 44a.
O processo compreende as etapas de:
- dispor o bulbo 43 em torno da extremidade do elemento condutor 8;
- introduzir a parte de extremidade compreendendo o bulbo 43 dentro do fluido isolante dentro do recipiente metálico 44 eletricamente conectado à terra e a uma distância predeterminada das paredes de recipiente, para fins de uniformidade de teste;
- aplicar uma voltagem a um valor predeterminado entre a haste 16 da terminação e o terra 45 do recipiente.
No exemplo, o bulbo possui um diâmetro externo de 300 mm, as superfícies do bulbo estão a uma distância de 350 mm das paredes laterais do recipiente 44, o fluido isolante é um óleo mineral; a voltagem de teste corresponde à voltagem de uso da terminação e pode ser aumentada até 250% da voltagem de uso propriamente dita.
O resultado positivo do teste corresponde à ausência de descargas elétricas até a dita voltagem de teste máxima.
O processo descrito acima permite o fornecimento ao cliente de uma terminação já garantida para uma boa operação subsequente, e também completa em todas as suas partes e disposta para a conexão subsequente com o cabo elétrico.
De acordo com um processo alternativo, o controle de qualidade da terminação de acordo com a invenção é realizado por um teste como ilustrado de forma diagramática na figura 8.
Para esse fim, uma barra condutora 46 é disposta, que vantajosamente possui o mesmo diâmetro do elemento condutor 8 e do condutor de cabo para o qual a terminação é destinada, fornecido na extremidade inferior do mesmo com uma esfera 47, o todo sendo incorporado em uma massa de resina isolante 48, possuindo uma parte superior 48a do mesmo tamanho que o isolador de cabo para o qual a terminação é destinada.
A massa de resina é revestida com uma camada semicondutora 49 em uma distância predeterminada da esfera 47, por exemplo, uma distância de cerca de 100 mm. Portanto, o processo compreende as etapas de:
- conexão da camada semicondutora 49 a uma instalação terra 50,
- conexão, por um terminal 29 adequado para fornecer o contato elétrico, da extremidade superior da barra condutora 46, projetando a partir da parte superior isolante 48, para o elemento condutor 8 da terminação,
- aplicação de uma junta 4 sobre o terminal 29, conectando dessa forma a camada semicondutora 49 da massa de resina 48 ao revestimento condutor 12 no corpo isolante 11 da terminação;
- aplicação de uma voltagem entre a haste da terminação 16 e a instalação terra 50.
Preferivelmente, a junta 4 da figura 8 é do tipo já descrito, com referência à figura 5.
De acordo com essa solução, a descrição da junta é omitida para fins de simplicidade e as diferentes partes de junta são denotadas pela mesma referência numérica que no tipo anterior.
A aceitação da terminação é determinada pela ausência de descargas elétricas até os valores de voltagem máxima e de acordo com as modalidades necessárias pelos padrões de teste.
O processo permite a verificação de um bom funcionamento ambos da terminação e de sua conexão com a junta, com vantagens para o cliente em particular quando a junta empregada no teste é pré fabricada e do mesmo tipo que o fornecido para uso na instalação final, como ilustrado na figura 1.
A terminação, cujo funcionamento é garantido pelos processos de teste descritos acima, não exige durante a instalação qualquer operação adicional dentro da mesma, de forma que mantém a configuração dos diferentes componentes e características alcançadas não alteradas com o tempo.
Como comparado com a terminação descrita no pedido de patente já mencionado EP 95 101 338.2 do requerente, a terminação de acordo com a invenção é conveniente.
Também para a terminação do pedido de patente mencionado acima um teste de qualidade pode na verdade ser vislumbrado após a fabricação e antes da instalação, pela introdução de uma amostra de cabo dentro da mesma seguindo modalidades conhecidas, amostras essas que serão idênticas às utilizadas na verdade para a instalação da terminação final.
Entretanto, nessa modalidade, as operações de montagem específicas são necessárias para se realizar as condições de fixação necessárias dos elementos de controle de campo relevantes, operações essas que afetam em muito o resultado de teste e de qualquer forma devem ser repetidas quando a terminação foi instalada.
Portanto, as etapas de teste e instalação subsequente para essa terminação conhecida exige intervenções repetidas dentro da terminação propriamente dita, com operações e calibragens muito delicadas, além das técnicas de montagem sofisticadas típicas de operadores especializados no campo de terminações.
Inversamente, a terminação de acordo com a presente invenção utiliza um conjunto estendido no sentido de comprimento através de todo o comprimento da terminação, formada de elemento condutor 8 e corpo 11, no qual a manga isolante 27, onde o corpo de desvio 26 é incorporado, e então o envoltório com aletas 14 é encaixado; dessa forma uma aderência perfeita entre os vários elementos é alcançada que é necessária para impedir a incorporação da bolha de ar. Todas essas operações são realizadas na fábrica, sob condições controladas e por pessoal qualificado, e são subseqüentemente seguidas pelas operações de teste específicas.
A presente invenção é portanto distinta da anterior e também das terminações feitas de porcelana e fornecidas com óleo isolante como descrito na técnica anterior, não apenas para as soluções descritas acima de acordo com a invenção, mas também porque não é necessário se utilizar sistemas de pressionamento de mola tradicionais que implicam em uma operação de ajuste subsequente.
A terminação de acordo com a invenção mantém durante o tempo a aderência obtida na fábrica e dessa forma permite a conexão da terminação propriamente dita ao cabo elétrico sem exigir testes específicos adicionais.
Ademais, a terminação de acordo com a invenção é auto- suportante em uma posição reta, mesmo na presença de tensões transversais, evitando dessa forma o uso de estruturas auto suportantes convencionais possuindo um envoltório de porcelana externo e um óleo isolante em seu interior, o que resulta em vantagens para a ausência de explosão ou riscos de incêndio na presença de descargas elétricas internas.
Deve-se notar em particular que, apesar de na descrição anterior o elemento condutor 8 ter sido definido como "rígido", a rigidez do todo é garantida pelo conjunto consistindo do elemento 8 e do corpo 11; portanto, se o corpo 11 é adequado para garantir por si só as características desejadas de rigidez à terminação, por exemplo, sendo feita de resina reforçada com fibra de vidro ou similar, a única função necessária ao elemento 8 será a de condutor elétrico.
Alternativamente, as características de rigidez mecânica podem ser compartilhadas, com base nas exigências de utilização específica, entre o elemento 8 e o corpo 11, e opcionalmente outros elementos existentes, até que a rigidez desejada do conjunto seja alcançada.

Claims (15)

1. Terminação para um cabo elétrico compreendendo: - um elemento condutor (8) estendido longitudinalmente de uma extremidade inferior (10) para uma extremidade superior (9); - uma haste condutora (16) conectada à extremidade superior (9) do elemento condutor (8), adaptada para conexão da terminação a uma instalação elétrica (3'); - um corpo isolante (11) que cerca o elemento condutor (8); - um envoltório (27) de um material isolante elástico em torno do corpo isolante; - um dispositivo de controle de campo elétrico (26) incluído no envoltório (27); caracterizada pelo fato do dito corpo isolante (11) compreender uma parte substancialmente cilíndrica que cerca a extremidade inferior (10) do elemento condutor (8), a dita parte substancialmente cilíndrica sendo adaptada para conexão da terminação do cabo elétrico, o elemento condutor (8) e o corpo isolante (11) constituindo um conjunto substancialmente rígido adaptado para resistir a uma tensão transversal predeterminada.
2. Terminação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato do corpo isolante (11) compreender um revestimento condutor (12) estendido sobre um comprimento predeterminado da dita parte que cerca a extremidade inferior (10) do elemento condutor (8), dito revestimento condutor (12) constituindo uma proteção elétrica em torno do elemento condutor (8) propriamente dito.
3. Terminação de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato do dito revestimento condutor (12) no corpo isolante (11) compreender uma camada de tinta preenchida com enchimento condutor.
4. Terminação de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada pelo fato do dito dispositivo de controle de campo (26) estar em contato com o dito revestimento condutor (12) do corpo isolante (11).
5. Terminação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato do dito corpo isolante (11) compreender um dispositivo adaptado para a conexão da terminação com uma estrutura de suporte externa.
6. Terminação de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato do dito dispositivo de conexão compreender um flange (19) transversal ao eixo longitudinal da terminação possuindo uma superfície de suporte para a terminação.
7. Terminação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato do dito envoltório (27) de material isolante compreender uma parte externa (14) possuindo uma superfície com aletas.
8. Terminação de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato da dita parte externa (14) possuindo uma superfície com aletas consistir de um material possuindo resistência ambiental.
9. Terminação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizada pelo fato do dito envoltório de material isolante compreender uma parte de um material elastomérico que adere ao corpo isolante (11).
10. Terminação de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato do dito envoltório do material isolante compreender uma parte de um material elastomérico elasticamente apertado no corpo de isolamento (11).
11. Terminação de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizada pelo fato do dispositivo de controle de campo compreender um elemento de desvio de campo (26) de um material elastomérico semicondutor.
12. Terminação de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato do dito envoltório (27) de material isolante elástico incorporar um elemento de desvio (26) de um material elastomérico semicondutor elasticamente empurrado sobre o corpo de isolamento, o dito elemento de desvio (26) estando em contato com o revestimento condutor (12) do corpo de isolamento (11).
13. Terminação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizada pelo fato do dito corpo de isolamento (11) incorporar um elemento de desvio (26) e o dito envoltório de isolamento (27) ser formado de um tubo com aletas (14) elasticamente e diretamente encaixado no corpo de isolamento (11).
14. Terminação de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender um conjunto de conexão (4) compreendendo um elemento de conexão elétrica (29) conectando um condutor (5) do dito cabo elétrico e o dito elemento condutor (8) da terminação, e uma junta flexível pré fabricada (35, 36, 37, 37') cobrindo o dito elemento de conexão elétrica (29) e um comprimento da parte substancialmente cilíndrica do dito corpo de isolamento (11).
15. Processo de fabricação de uma terminação para um cabo elétrico, dito processo caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: - dispor um elemento condutor (8) de forma linear estendido sobre um comprimento predeterminado, o dito elemento condutor possuindo uma extremidade inferior (10) e uma extremidade superior (9); - formar um corpo de isolamento (11) em torno do elemento condutor (8) de modo que o elemento condutor (8) e o corpo de isolamento (11) constitui um conjunto substancialmente rígido para resistir a uma tensão transversal predeterminada; - aplicar externamente um revestimento condutor (12) sobre um comprimento predeterminado do corpo isolante (11) em correspondência da extremidade inferior (10) do elemento condutor (8); - aplicação do dispositivo de controle de campo elétrico (26) em contato elétrico com o dito revestimento condutor (12); - dispor um envoltório (27) de um material isolante elástico sobre o dito corpo isolante (11) em uma área que se estende do dito dispositivo de controle de campo elétrico (26) para a extremidade superior (9) do elemento condutor (8).
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