BR212019008685Y1 - Retrator de tecido orbital - Google Patents

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Abstract

Um retrator de tecido orbital 10 para utilização em uma operação cirúrgica na região de uma órbita ocular, compreende um corpo retrator de tecido orbital 12 e uma alça 14 que se estende a partir daí para manipulação do corpo retrator de tecido por um cirurgião. O corpo retrator do tecido compreende uma formação de canal 16 que define um canal 17. A formação de canal 16 tem um par de seções de parede lateral espaçadas 24 que definem formações de encosto ocular curvas côncavas 26 que se conformam a uma curvatura anatômica do globo ocular para encostar no globo ocular N. O corpo retrator de tecido tem extremidade proximal aberta 22 e extremidade distal aberta 20. O corpo retrator do tecido afunila da extremidade proximal para a extremidade distal, com uma porção da formação de canal na extremidade distal sendo curvada de modo a acomodar e acondicionar o nervo óptico no mesmo. O corpo do retrator tem uma seção de parede de base curva 28 em conformidade com uma curvatura anatômica da órbita.

Description

CAMPO DE APLICAÇÃO
[001] O presente modelo de utilidade refere-se ao campo de instrumentos cirúrgicos. Mais especificamente, o modelo refere-se a um retrator de tecido para utilização em cirurgia na região de uma cavidade ocular. Como a cavidade ocular também é chamada de órbita, esses retratores são conhecidos como retratores de tecido orbital.
ESTADO DA TÉCNICA
[002] Operações cirúrgicas envolvendo a porção orbital do nervo óptico são procedimentos que requerem visualização adequada e acesso ao nervo óptico. Para tais procedimentos, são utilizados retratores de tecido orbital que precisam desempenhar as seguintes funções para serem eficazes: definir uma passagem no tecido orbital com uma abertura proximal externa à órbita e uma abertura distal adjacente ao nervo óptico, deslocar os tecidos orbitais para longe da passagem, evitar o prolapso de gordura orbital para dentro da passagem, permitir que o nervo óptico orbital entre na abertura distal da passagem e impedir que o tecido conjuntival encubra a abertura proximal da passagem.
[003] A órbita é predominantemente composta pelas seguintes estruturas: a órbita óssea em forma de cone referida como o cone orbital, o globo ocular posicionado perto de uma base do cone orbital, quatro músculos retos extra-oculares que passam de um ápice do cone orbital para se inserir na metade anterior do globo ocular, nervo óptico que passa do ápice do cone orbital para se inserir próximo ao pólo posterior do globo ocular, à gordura orbital e à cápsula de Tenon que fica entre o globo ocular e a gordura orbital. O nervo óptico orbital é circundado por uma bainha de dura-máter. O espaço subaracnóideo fica entre o nervo óptico e sua bainha e é preenchido com líquido cefalorraquidiano.
[004] A fenestração da bainha do nervo óptico é um procedimento cirúrgico que envolve a exposição do nervo óptico e a fenestração da bainha usando uma lâmina cirúrgica. Neste procedimento, o líquido cefalorraquidiano é liberado do espaço subaracnóideo e a transmissão da pressão do líquido cefalorraquidiano para a cabeça do nervo óptico é reduzida. A fenestração da bainha do nervo óptico é usada para melhorar a perda visual associada à pressão intracraniana elevada.
[005] A derivação óculo-subaracnóideo é um procedimento cirúrgico que envolve a exposição do nervo óptico e a implantação de um sistema de derivação que conecta o espaço subaracnóideo ao globo ocular. Um sistema de derivação óculo-subaracnóideo fornece a regulação da pressão intra-ocular para melhorar as doenças oculares associadas a distúrbios da pressão intra-ocular ou intracraniana.
[006] Os atuais retratores de tecido orbital conhecidos são capazes apenas de deslocar os tecidos orbitais ao longo de um plano de tecido. Isto significa que múltiplos retratores e, portanto, múltiplos cirurgiões são geralmente necessários para definir uma passagem clara para o nervo óptico. Além disso, retratores de tecido orbital conhecidos não estão configurados para acomodar o nervo óptico. Como resultado, a gordura orbital tende a prolapsar para dentro da passagem, causando dificuldades com acesso cirúrgico e visualização do nervo óptico.
[007] É um objetivo do presente modelo de utilidade proporcionar um retrator de tecido orbital que melhore as dificuldades acima mencionadas associadas a cirurgia ocular, em que o acesso à porção orbital do nervo óptico é necessário.
DESCRIÇÃO RESUMIDA
[008] De acordo com o modelo de utilidade, é proporcionado um retrator de tecido orbital para utilização em uma operação cirúrgica na região de uma órbita ocular, o retrator de tecido orbital incluindo um corpo retrator de tecido orbital que é formado para confinar com o globo ocular do olho de modo a deslocar o tecido orbital do globo orbital e que define uma passagem para um instrumento cirúrgico entre o tecido orbital deslocado e o globo ocular, o corpo retrator do tecido tendo uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distal aberta, o corpo retrator do tecido orbital definindo uma formação de canal pelo menos em uma sua região de extremidade distal que é configurada de modo a acomodar o nervo óptico.
[009] A região da extremidade distal do corpo retrator do tecido orbital pode ser dimensionada de modo a receber e acondicionar a bainha do nervo óptico.
[010] A formação do canal do corpo retrator do tecido orbital pode ter uma curvatura que esteja de acordo com a curvatura da bainha do nervo óptico, permitindo que a bainha do nervo óptico seja ali recebida.
[011] A formação do canal do corpo retrator do tecido orbital pode ter uma configuração em forma de C quando visto em vista de corte transversal.
[012] O corpo retrator do tecido orbital pode ser dimensionado de modo a ser recebido dentro da órbita.
[013] O corpo retrator do tecido orbital pode ter uma configuração curva em conformidade com uma curvatura anatômica da órbita.
[014] A formação do canal do corpo retrator do tecido orbital pode ter um par de seções de parede espaçadas definindo formações de encosto oculares curvadas côncavas para encosto com o globo ocular.
[015] As formações de encosto oculares do corpo retrator do tecido orbital podem ter curvaturas que se ajustam a uma curvatura anatômica do globo ocular.
[016] A formação de canal pode ter uma seção de parede de base que se estende entre as seções da parede lateral, seção de parede de base tendo uma primeira curvatura em pelo menos uma região de extremidade distal do corpo retrator de tecido orbital, estendendo-se em uma direção entre as seções da parede lateral, quando visto na vista final do corte transversal, que está em conformidade com uma curvatura anatômica da borda orbital da órbita.
[017] A seção da parede de base da formação do canal pode ter uma segunda curvatura que se estende entre as extremidades proximal e distal do corpo retrator do tecido orbital, quando vista em vista lateral, que se conforma a uma curvatura anatômica do globo ocular.
[018] A extremidade proximal do corpo retrator do tecido orbital pode ser relativamente mais larga do que a sua extremidade distal.
[019] O corpo retrator do tecido orbital pode afunilar-se a partir da extremidade proximal em direção a sua extremidade distal.
[020] A formação do canal do corpo retrator do tecido orbital pode se estender desde a extremidade proximal até à sua extremidade distal.
[021] O retrator de tecido orbital pode incluir uma alça que se estende do corpo retrator do tecido orbital, que pode ser utilizada para manipular o corpo retrator do tecido orbital. Mais especificamente, o cabo do retrator do tecido orbital pode se estender a partir da extremidade proximal do corpo retrator do tecido.
[022] O corpo retrator do tecido orbital pode incluir uma formação de colar alargada para o exterior na sua extremidade proximal, que é formada de modo a impedir o prolapso do tecido conjuntival para a passagem e, desse modo, obscurecer a passagem, em uso.
[023] O corpo retrator do tecido orbital pode ter uma formação tubular tendo uma configuração tubular oca em uma região de extremidade proximal desta, em que a região de extremidade distal define a formação do canal, sendo a via de passagem definida pela formação tubular e formação do canal.
[024] A formação tubular pode incluir uma formação de suporte para apoiar um endoscópio. Mais especificamente, a formação de suporte pode ser na forma de uma passagem interna definida dentro da formação tubular, dentro da qual o endoscópio é recebido e suportado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[025] Outras características do modelo de utilidade são aqui descritas através de um exemplo não limitativo do modelo, com referência a e como ilustrado nos desenhos esquemáticos anexos.
[026] A Figura 1 mostra uma vista em corte transversal de um olho humano.
[027] A Figura 2 mostra uma vista tridimensional de uma primeira forma de concretização de um retrator de tecido orbital de acordo com o modelo de utilidade.
[028] A Figura 3 mostra uma vista lateral do retrator do tecido orbital da Figura 2.
[029] A Figura 4 mostra uma vista lateral oposta do retrator do tecido orbital da Figura 2.
[030] A Figura 5 mostra uma vista frontal do retrator do tecido orbital da Figura 2.
[031] A Figura 6 mostra uma vista de plano de topo do retrator do tecido orbital da Figura 2.
[032] A Figura 7 mostra uma vista de plano de base do retrator do tecido orbital da Figura 2.
[033] As Figuras 8A a 8E mostram, em sequência, a maneira pela qual o retrator do tecido orbital da Figura 2 é inserido no tecido orbital que envolve a órbita ocular.
[034] A Figura 9 mostra a maneira pela qual o retrator de tecido orbital da Figura 2 define uma passagem em tecido orbital para receber um dispositivo de inserção de derivação em um procedimento cirúrgico para a inserção de uma derivação que se estende entre o espaço subaracnóideo do nervo óptico e uma câmara anterior o olho.
[035] A Figura 10 mostra uma vista lateral de uma segunda forma de concretização de um retrator de tecido orbital de acordo com o modelo de utilidade.
[036] A Figura 11 mostra uma vista frontal do retrator do tecido orbital da Figura 10.
[037] A Figura 12 mostra uma vista de base do retrator do tecido orbital da Figura 10.
[038] A Figura 13 mostra uma vista tridimensional fragmentada de uma região da extremidade distal do retrator de tecido orbital da Figura 10;
[039] A Figura 14 mostra uma vista lateral do retrator de tecido orbital da Figura 10, ilustrando a maneira pela qual o retrator de tecido orbital é usado para suportar um endoscópio durante um procedimento cirúrgico.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[040] Com referência à Figura 1 dos desenhos, uma vista em corte ilustrando partes anatômicas de um olho humano 2 que são necessárias para utilização na descrição que se segue abaixo, compreende: A: Câmara anterior preenchida com fluido aquoso B: Espaço subaracnóide preenchido com líquido cefalorraquidiano C: Nervo óptico D: Bainha do nervo óptico E: Esclera F: Espaço subtenon G: Cápsula de Tenon H: Conjuntiva I: Pálpebras J: Malha trabecular e limbus K: Segmento posterior preenchido com geléia vítrea L: Córnea M: Corpo ciliar N: Globo ocular
[041] Com referência às Figuras 2 a 9 dos desenhos, uma primeira forma de concretização de um retrator de tecido orbital de acordo com o modelo de utilidade, é designada pelo número de referência 10. O retrator do tecido orbital é utilizado para criar uma passagem através do tecido conjuntivo orbital que circunda o globo ocular N e a bainha D do nervo óptico e compreende um corpo retrator do tecido orbital 12 e uma alça 14 que se estende do corpo retrator do tecido orbital para manipular o corpo retrator. O corpo retrator do tecido orbital compreende uma formação de canal 16 que define um canal 17. O corpo retrator do tecido orbital 12 tem uma configuração em forma de C aberta quando visto em vista de extremidade transversal, com o corpo retrator do tecido orbital tendo uma extremidade de inserção distal 20 relativamente mais estreita e uma extremidade proximal 22 relativamente mais larga. O corpo retrator de tecido orbital tem uma configuração geralmente afunilada em que o corpo retrator de tecido se afunila a partir da sua extremidade proximal para a sua extremidade distal. O cone permite a inserção mais fácil do corpo retrator do tecido orbital em tecido conjuntivo orbital.
[042] A formação do canal 16 tem um par de seções de parede lateral espaçadas 24.1 e 24.2 para espaçar o tecido conjuntivo orbital do globo ocular e a bainha do nervo óptico de modo a criar a via de passagem. As regiões finais das seções de parede lateral 24.1, 24.2 definem as formações de encosto ocular curvo 26.1 e 26.2, respectivamente, para encosto com o globo ocular do olho. As formações de encosto oculares 26 têm configurações curvas côncavas em conformidade com a curvatura anatômica do globo ocular. Além disso, a extremidade distal do corpo retrator do tecido é dimensionada e curvada de modo a conformar-se à forma anatômica da bainha do nervo óptico, de modo a permitir que a bainha do nervo óptico seja recebida e nela acondicionada.
[043] A formação do canal 16 tem uma configuração curva que se conforma à curvatura da órbita. A formação do canal tem uma seção de parede de base 28 que se estende entre as seções da parede lateral. A seção de parede de base 28 tem uma primeira superfície curva C1 que se estende entre as seções da parede lateral, quando vista em vista de seção transversal, que se conforma a uma curvatura anatômica do bordo orbital da órbita em forma de cone. A seção de parede de base 28 tem uma segunda superfície curva C2 que se estende entre as extremidades proximal e distal do corpo retrator de tecido orbital, quando vista de lado, o que está de acordo com uma curvatura anatômica do globo ocular. A curvatura da segunda superfície curva fornece parcialmente o corpo retrator do tecido orbital com sua configuração cônica reduzindo a distância entre a parede da base do corpo retrator do tecido orbital e o globo ocular quando a região da extremidade distal do corpo retrator do tecido orbital é posicionada dentro do órbita. As primeira e segunda superfícies curvas da seção de parede de base da parede do retrator de tecido, se estendem ortogonalmente emrelação uma à outra.
[044] O corpo retrator do tecido orbital 12 define um colar 18 alargado para o exterior na sua extremidade proximal. O colar 18 é configurado e dimensionado de modo a impedir o prolapso do tecido conjuntival e, desse modo, obscurecer a passagem, em uso.
[045] A alça 14 é formada integralmente com o corpo retrator de tecido orbital 12 e inclui uma primeira seção 42 que se estende operativamente para cima a partir da seção de parede de base 28, na extremidade proximal 22 do corpo retrator de tecido orbital 16 e uma segunda seção 44 que se estende lateralmente externamente a partir da primeira seção, de modo que a segunda seção da alça se projeta para longe da órbita quando uma operação é realizada no olho por um cirurgião segurando a alça.
[046] O retrator de tecido orbital 10 pode ser utilizado para a inserção de um dispositivo de inserção de derivação 30 para utilização na implantação de uma derivação 50 que permita a comunicação de fluxo entre o fluido aquoso na câmara anterior A do olho e o fluido cerebrospinal no espaço subaracnóideo B que circunda o nervo óptico C. A derivação, quando implantada, regula a pressão intraocular no olho de um paciente humano. Quando posicionado em encosto com o globo ocular e a bainha do nervo óptico, o corpo retrator do tecido orbital define a passagem dentro da qual é recebido um dispositivo de inserção de derivação 30 e a derivação 50.
[047] Com referência às Figuras 8A-8E, é ilustrada a maneira pela qual o retrator de tecido orbital é usado para implantar a cabeça da derivação no espaço subaracnóideo. Cada pálpebra é mantida aberta por meio de um espéculo palpebral 72 e uma incisão é feita na cápsula G de Tenon para acessar o espaço F do Subtenon (ver Figura 8A). O fórceps 74 é usado para abrir o espaço do Subtenon enquanto as suturas 76 são usadas para girar o olho. A extremidade distal 20 do retrator de tecido orbital 10 é então passada para o espaço do Subtenon (ver Figura 8B). O dispositivo de retração de tecido é empurrado para dentro do espaço do Subtenon, de tal modo que as paredes de encosto ocular curvas 26.1, 26.2 seguem a forma do globo ocular quando o corpo do retrator de tecido 12 é avançado em direção ao nervo óptico (ver Figura 8C). O corpo retrator do tecido orbital é então empurrado para dentro do espaço do Subtenon, de tal forma que as formações de encosto ocular 26.1, 26.2 confinam com o globo ocular e a bainha do nervo óptico é recebida dentro da extremidade distal curva do corpo retrator do tecido (ver Figura 8D). Nesta posição, o acesso direto e a visualização do nervo óptico são proporcionados pela passagem interna definida pelo corpo retrator do tecido orbital entre o tecido conjuntivo orbital e o globo ocular e a bainha do nervo óptico. O corpo retrator do tecido orbital é posicionado em relação ao globo ocular de tal modo que a conjuntiva H fica localizada ligeiramente sob o colar alargado 18, impedindo assim o prolapso do tecido conjuntival para a passagem e obscurecendo-a. As formações de encosto oculares curvas repousam sobre o globo orbital, minimizando a distorção dos tecidos e evitando o deslizamento, permitindo o acesso e a visualização do nervo óptico através da passagem. O retrator do tecido orbital é manipulado nessa posição pela alça 14 que é mantida por um cirurgião. Na Figura 8E, é mostrada a visão de um cirurgião após a inserção do corpo retrator do tecido orbital, em que a córnea L foi girada.
[048] Neste ponto, o cirurgião será capaz de passar a ponta de penetração de tecido do dispositivo de inserção de derivação 30 através da bainha do nervo óptico sob visualização direta. A derivação 50 pode então ser avançada para o espaço subaracnóideo, após o que o dispositivo de inserção de derivação é removido para deixar a derivação deitada com a extremidade distal no espaço subaracnóideo.
[049] O depositante crê que todo o processo de posicionamento do retrator orbital de acordo com o modelo de utilidade levará aproximadamente 10 minutos e resolverá as dificuldades acima mencionadas, ocorridas, ao adquirir acesso cirúrgico ao nervo óptico. O processo é relativamente simples e minimamente invasivo.
[050] Com referência às Figuras 10 a 14 dos desenhos, uma segunda forma de concretização de um retrator de tecido orbital de acordo com o modelo de utilidade, é designada pelo número de referência 100.
[051] Nas Figuras 10 a 14 do desenho, as características do retrator de tecido orbital 100 que são as mesmas e/ou semelhantes às do retrator orbital 10 são designadas pelos mesmos números de referência e/ou semelhantes.
[052] O retrator de tecido orbital 100 é usado para criar uma passagem através do tecido conjuntivo orbital em torno do globo ocular N e do nervo óptico D. O retrator de tecido orbital 100 está adaptado para uso com um endoscópio 102 e compreende um corpo retrator de tecido orbital 112 que é formado para encosto com o globo ocular N de modo a deslocar o tecido orbital do globo orbital e definir uma passagem no tecido conjuntivo orbital para o endoscópio 102.
[053] O corpo retrator de tecido orbital 112 tem uma extremidade proximal aberta 122 e uma extremidade distail aberta 120. O corpo retrator do tecido orbital tem uma seção de extremidade proximal 104 e uma seção de extremidade distal 106 formada integralmente com o mesmo.
[054] A seção da extremidade proximal 104 compreende uma formação tubular 107 que tem uma configuração tubular oca. A formação tubular 107 inclui uma formação de suporte na forma de uma passagem interna 90 dentro da qual o endoscópio 102 é recebido e suportado. A passagem interna 90 é dimensionada e configurada para receber o endoscópio em um arranjo de suporte confortável. A passagem interna se estende da extremidade proximal do corpo retrator do tecido orbital em uma área ampliada dentro da seção de extremidade distal.
[055] A seção de extremidade distal 106 inclui uma formação de canal 116 tendo um par de seções de parede lateral espaçadas 124.1 e 124.2 e uma seção de parede de base curva 128 que se estende entre as seções da parede lateral. A seção de parede de base 128 tem uma configuração curva que está em conformidade com uma curvatura anatômica da órbita. As regiões terminais da seção de parede lateral 124.1, 124.2 definem as formações de encosto ocular encurvadas 126.1 e 126.2, respectivamente, para encosto com o globo ocular do olho. Mais especificamente, a seção de parede de base 128 define uma primeira superfície curva C1 que se estende entre as seções de parede lateral 124.1, 124.2, quando vista em vista de seção transversal, que se conforma com a curvatura anatômica da borda orbital da órbita em forma de cone. A seção de parede de base 128 tem uma segunda superfície curva C2 em uma região da extremidade distal do corpo retrator do tecido orbital que, quando visto em vista lateral, se conforma a uma curvatura anatômica do globo ocular.
[056] A extremidade distal do corpo do retrator de tecido é dimensionada e curvada de modo a se conformar à forma anatômica da bainha do nervo óptico D, de modo a permitir que a bainha do nervo óptico seja recebida e nela acondicionada.
[057] O retrator de tecido orbital de acordo com o modelo de utilidade, proporciona uma passagem clara através dos tecidos orbitais até o nervo óptico, impedindo um prolapso de gordura orbital para a passagem, enquanto ao mesmo tempo acondiciona o nervo óptico na extremidade distal do retrator.

Claims (19)

1. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL para uso em uma operação cirúrgica na região de uma órbita ocular, caracterizado pelo retrator de tecido orbital incluir um corpo retrator de tecido orbital que é formado para encostar com o globo ocular do olho, de modo a deslocar o tecido orbital do globo orbital e que define uma passagem para um instrumento cirúrgico entre o tecido orbital deslocado e o globo ocular, o corpo retrator do tecido orbital tendo uma extremidade proximal aberta e uma extremidade distal aberta, o corpo retrator do tecido orbital definindo uma formação de canal pelo menos em uma região de extremidade distal do mesmo que é configurada de modo a acomodar o nervo óptico ali.
2. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela região da extremidade distal do corpo retrator do tecido orbital ser dimensionada de modo a receber e acondicionar a bainha do nervo óptico no mesmo.
3. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL tal de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pela formação de canal do corpo retrator de tecido orbital ter uma curvatura que se conforma à curvatura da bainha do nervo óptico que permite que a bainha do nervo óptico seja recebida ali.
4. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela formação do canal do corpo retrator do tecido orbital ter uma configuração em forma de C quando visto em vista de extremidade em corte transversal.
5. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo corpo retrator de tecido orbital ser dimensionado de modo a ser recebido dentro da órbita.
6. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo corpo retrator de tecido orbital ter uma configuração curva em conformidade com uma curvatura anatômica da órbita.
7. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pela formação de canal ter um par de seções de parede espaçadas definindo formações de encosto ocular curvas côncavas para encosto com o globo ocular.
8. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelas formações de encosto ocular do corpo retrator de tecido orbital apresentarem curvaturas que se conformam a uma curvatura anatômica do globo ocular.
9. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 7 ou reivindicação 8, caracterizado pela formação de canal ter uma seção de parede de base que se estende entre as seções da parede lateral, tendo a seção de parede de base uma primeira curvatura entre as seções da parede lateral quando vista em vista de extremidade de corte transversal, que se conforma a uma curvatura anatômica da borda orbital da órbita.
10. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pela seção de parede de base da formação de canal ter uma segunda curvatura pelo menos em uma região da extremidade distal do corpo retrator do tecido orbital, estendendo-se em uma direção entre as extremidades proximal e distal do corpo retrator de tecido orbital, quando visto em vista lateral, que se conforma a uma curvatura anatômica do globo ocular.
11. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com as reivindicações 1 a 10, caracterizado pela extremidade proximal do corpo retrator de tecido orbital ser relativamente mais larga do que a sua extremidade distal.
12. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo corpo retrator de tecido orbital afunilar a partir da sua extremidade proximal em direção de sua extremidade distal.
13. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com as reivindicações 1 a 12, caracterizado pela formação do canal do corpo retrator do tecido orbital estender-se desde a extremidade proximal até a sua extremidade distal.
14. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por incluir uma alça que se estende do corpo retrator de tecido que pode ser preso para manipular o corpo retrator de tecido.
15. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pela alça estender-se desde a extremidade proximal do corpo retrator de tecido.
16. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado pelo corpo retrator de tecido orbital incluir uma formação de colar alargada para o exterior na sua extremidade proximal, que é formada de modo a impedir o prolapso do tecido conjuntival para a passagem, obscurecendo assim a passagem, em uso.
17. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo corpo retrator de tecido orbital ter uma formação tubular tendo uma configuração tubular oca em sua região de extremidade proximal, com a região de extremidade distal definindo a formação do canal, sendo que a passagem é definida pela formação tubular e pela formação do canal.
18. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pela formação tubular incluir uma formação de suporte para suportar um endoscópio.
19. RETRATOR DE TECIDO ORBITAL de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pela formação de suporte estar na forma de uma passagem interna dentro da formação tubular, dentro da qual o endoscópio é recebido e suportado.
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