BR122018000115A2

BR122018000115A2 - processo para a produção de rolos de papel, e instalação industrial para a produção de rolos de papel

Info

Publication number: BR122018000115A2
Application number: BR122018000115A
Authority: BR
Inventors: Perini Fabio
Original assignee: Futura Spa
Priority date: 2014-12-20
Filing date: 2015-11-11
Publication date: 2019-09-10
Also published as: TR201901621T4; EP3323759B1; BR122018000115B1; RU2017146665A3; RU2721801C2; EP3323759A1; CN107108141B; BR112017011248A2; RS62536B1; JP6570148B2; JP6959382B2; RS58318B1; ES2893122T3; EP3233680B1; US10597246B2; RU2679050C2; RU2017146665A; CN107108141A; JP2020117400A; US20170355547A1

Abstract

processo para a produção de rolos de papel, e instalação industrial para a produção de rolos de papel processo para a produção de rolos de papel, compreendendo uma etapa de produção de bobinas (l) de trama de papel mediante enrolamento de uma predeterminada quantidade de trama de papel (w) sobre um núcleo tubular (c) orientado transversalmente em relação a uma direção (pp) da entrada da trama de papel (w) numa rebobinadeira (r) em que o referido enrolamento é executado, e uma etapa de corte transversal das bobinas (l) para obter rolos (r) de comprimento predeterminado. os núcleos (c) são produzidos por uma máquina de formação de tubos (t) cuja posição é interceptada pela direção (pp) do papel (w) que adentra na rebobinadeira (r).

Description

PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE ROLOS DE PAPEL, E INSTALAÇÃO INDUSTRIAL PARA A PRODUÇÃO DE ROLOS DE PAPEL

Pedido Divisional do pedido de patente n° BR1120170112485

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO [0001] A presente invenção está relacionada a uma instalação industrial e a um processo para a produção de rolos de papel.

[0002] É sabido que a produção de bobinas de papel envolve a alimentação de uma trama de papel contínuo ao longo de um percurso predefinido. Num ponto predeterminado do referido percurso, um corte transversal descontínuo é feito no papel de modo a subdividi-lo em porções ou folhas possuindo cada uma um comprimento predeterminado.

[0003] Esta técnica conhecida envolve o uso de elementos tubulares constituídos de papelão, usualmente referidos como núcleos, sobre cuja superfície é distribuída uma quantidade predeterminada de cola para permitir a colagem da primeira folha da bobina a ser formada.

[0004] Esta técnica também proporciona a utilização de rolos bobinadores, posicionados e atuantes numa estação de formação de bobinas, os quais induzem a rotação do núcleo sobre o qual a trama de papel é enrolada. A formação de uma bobina é completada depois que uma quantidade predeterminada de papel é enrolada sobre o núcleo. Neste ponto, outra bobina é formada. No final do processo de formação de bobinas é necessário colar a última folha de cada bobina numa outra subjacente, a fim de evitar o desenrolamento espontâneo da trama de papel. Máquinas de corte são em seguida usadas para subdividir cada bobina em vários rolos de comprimento menor a serem embalados.

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2/13 [0005] De forma geral, a produção de rolos de papel de acordo com o esquema descrito acima exige que as máquinas de formação de tubos que produzem os núcleos e as máquinas de corte sejam orientadas de forma transversal relativamente ao percurso seguido pelo papel. Isso implica, no entanto, na necessidade de áreas muito grandes e, portanto, de altos investimentos, que são necessários para a aquisição das referidas áreas. Tipicamente, uma instalação industrial do tipo descrito acima, de fato ocupa uma superfície muito grande.

[0006] O principal objetivo da presente invenção é o de propor uma instalação industrial e um processo para a produção de rolos de papel, permitindo uma redução notável do espaço necessário para a instalação das máquinas, sem comprometer a eficácia do processo ou a qualidade do produto acabado.

[0007] Este resultado é conseguido em conformidade com o presente invento, mediante prover um sistema de uma instalação industrial e um processo com as características indicadas nas reivindicações independentes. Outras características da presente invenção são o objeto das reivindicações dependentes.

[0008] Entre as principais vantagens oferecidas pela presente invenção está o fato de que, pela redução do espaço necessário para a instalação das máquinas, menos recursos econômicos são necessários, o que reflete positivamente também no custo do produto acabado. Além disso, uma vez que o ciclo de produção se altera apenas com referência a algumas fases operacionais, a instalação industrial pode ser controlada também por pessoal que normalmente opera os sistemas tradicionais. Uma vantagem adicional é o custo relativamente baixo das modificações necessárias para implementar a presente

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3/13 invenção no que diz respeito às instalações industriais e aos processos convencionais. Além disso, no caso de uma instalação industrial que compreende duas ou mais linhas de produção, devido à superfície menor ocupada por cada linha, as linhas podem ser dispostas próximas umas das outras e a instalação industrial ocupar uma área de menor extensão e, portanto, proporcionar a possibilidade de empregar menos operadores, em particular, um número menor de gestores de instalações industriais ou de supervisores, em comparação com uma instalação industrial convencional que tenha o mesmo número de linhas de produção.

[0009]

Estas e outras vantagens e características da presente invenção serão mais bem compreendidas por aquele usualmente versado na técnica, graças à descrição seguinte e aos desenhos anexos, fornecidos título de exemplo, mas não para serem considerados no sentido limitativo, em que:

A Figura 1 é uma vista esquemática de topo de uma instalação industrial de acordo com a presente invenção;

A Figura 2 é uma vista esquemática lateral da instalação mostrada na

Figura 1;

A Figura 3 é uma vista semelhante àquela da Figura 2, mas se refere a outra modalidade da instalação industrial;

A Figura 4 mostra o trajeto dos núcleos e das bobinas na área entre a rebobinadeira e a máquina de formação de tubos;

A Figura 5 é um diagrama que mostra os movimentos dos núcleos na área entre a rebobinadeira e a máquina de formação de tubos;

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4/13

A Figura 6 mostra o percurso das bobinas e dos rolos cortados na área entre o acumulador para bobinas e a máquina de corte;

As Figuras 7 a 9 representam esquematicamente uma parte da unidade de transporte de bobinas (LT);

A Figura 10 é um detalhe ampliado da Figura 3.

[00010] Reduzida à sua estrutura básica e com referência aos desenhos anexos, uma instalação industrial para a produção de rolos de papel (por exemplo, rolos de papel higiênico ou rolos de papel de cozinha), em conformidade com o presente invento compreende tipicamente:

uma estação de desenrolamento (UP) com uma ou mais desbobinadeiras (no exemplo, as desbobinadeiras são em número de duas e estão indicadas por referências U1 e U2) que suportam uma quantidade correspondente de rolos de papel (R1, R2) a partir de cada uma das quais uma camada de papel (V1, V2) desenrola;

uma unidade (EG) para acoplamento das camadas de papel que chegam provenientes da estação de desenrolamento (UP), uma gravação em relevo em que as referidas camadas podem ser mutuamente gravadas e unidas por colagem para formar uma trama de papel de camada dupla (W);

uma rebobinadeira (R) que num lado recebe a trama de papel (W) e no outro lado recebe os núcleos tubulares nos quais a trama de papel é enrolada de modo a formar as bobinas (L);

uma máquina de formação de tubos (T), que produz os núcleos tubulares;

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5/13 um primeiro acumulador (CS), que recebe e acumula os núcleos produzidos pela máquina de formação de tubos (T) e alimenta a rebobinadeira (R);

um segundo acumulador (LS), que recebe as bobinas produzidas pela rebobinadeira (R);

uma unidade de transporte (LT), que recebe as bobinas que saem da rebobinadeira (R) e os transporta para o segundo acumulador (LS);

uma máquina de corte (CM) que recebe as bobinas que chegam provenientes do segundo acumulador (LS) e as subdivide na forma de rolos de menor comprimento.

[00011] As desbobinadeiras (U1, U2) permitem o desenrolamento das camadas (V1, V2) a partir das bobinas (B1, B2). As referidas camadas são gravadas em relevo e coladas na estação (EG) que produz a banda (W) formada pelas camadas gravadas em relevo e coladas.

[00012] A trama alimenta a rebobinadeira (R) que proporciona o enrolamento de uma quantidade predeterminada da mesma em cada núcleo (C) que chega proveniente do primeiro acumulador (CS) e produzido pela máquina de formação de tubos (T).

[00013] O núcleo (C) permite o enrolamento da trama (W) em torno de um eixo definido pelo eixo longitudinal do mesmo núcleo (C).

[00014] As bobinas assim produzidas na rebobinadeira (R) chegam ao transportador (LT), que as transporta para o segundo acumulador (LS). Este último alimenta a máquina de corte (CM) que corta as bobinas de modo a obter rolos do comprimento desejado.

[00015] A máquina de formação de tubos (T) e a máquina de corte (CM) são orientadas transversalmente em relação ao

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6/13 percurso (PP), seguido pela trama de papel. Portanto, os núcleos produzidos pela máquina de formação de tubos (T) e que saem do último se movimentam ao longo de uma direção substancialmente perpendicular ao referido percurso (PP) e os rolos produzidos pela máquina de corte (CM) saem do último também numa direção substancialmente perpendicular ao referido percurso (PP).

[00016] O primeiro acumulador (CS) recebe os núcleos produzidos pela máquina de formação de tubos (T) por meio de um transportador vertical (VC).

[00017] As desbobinadeiras (U1, U2), a unidade de gravação em relevo e encolamento, a rebobinadeira, o acumulador para os núcleos, o acumulador para bobinas, a máquina de formação de tubos, os meios para transferir os núcleos das máquinas de formação de tubos para o primeiro acumulador, os meios para transferir as bobinas do segundo acumulador para a máquina de corte e a máquina de corte podem ser do tipo normalmente usado para a produção de rolos de papel.

[00018] As patentes europeia EP0454633 e norte-americana US6715709 divulgam rebobinadeiras; a patente internacional WO2011/089634 divulga um acumulador para núcleos tubulares de papelão; o documento internacional WO2004/01641 divulga uma máquina de formação de tubos; as patentes norte-americanas US3926299 e US3762582 revelam dispositivos para o manuseio e armazenamento de bobinas de papel.

[00019]	De	acordo com	o exemplo apresentado na	Figura 2, a
máquina	de	formação de	tubos	(T) é	colocada à	jusante	da
máquina	rebobinadeira	(R) e	fica	posicionada	sobre	uma
plataforma	(1), sob a	qual	está	disposta a	unidade	de

transporte para as bobinas (LT). A máquina de corte (CM) é

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7/13 colocada à jusante do segundo acumulador (LS). Uma vez que a unidade de transporte (LT) impõe um desvio lateral para as bobinas enquanto elas se movimentam na direção ao segundo acumulador (LS), a máquina de corte (CM) pode ser posicionada dentro do contorno A da linha de produção, isto é, dentro da linha formada pelas desbobinadeiras, unidade de gravação em relevo e encolamento, rebobinadeira, primeiro acumulador e máquina de formação de tubos.

[00020] No exemplo, a unidade de transporte (LT) determina um desvio (LD) das bobinas para a esquerda, enquanto as bobinas avançam ao longo do percurso compreendido entre a rebobinadeira (R) e o segundo acumulador (LS).

[00021] Graças ao desvio lateral imposto às bobinas que se movem em direção ao segundo acumulador (LS), a máquina de corte (CM) pode ser disposta como descrito acima e isto reduz a largura total da linha de produção global em comparação com as instalações industriais tradicionais que contribuem para um avanço em linha reta das bobinas entre a rebobinadeira e o acumulador para as bobinas. Quando visto de cima, de acordo com o exemplo mostrado nos desenhos, a unidade de transporte para as bobinas (LT) é em forma-S.

[00022] Fica entendido que, se necessário, quando visto de cima, a unidade de transporte de bobinas (LT) pode compreender uma primeira seção retilínea, uma segunda seção em forma-S, e uma terceira seção reta. De outro modo, quando vista de cima, a unidade de transporte para as bobinas (LT) pode incluir uma seção em forma-S precedida ou seguida por uma seção reta. Novamente, quando visto de cima, a unidade de transporte para as bobinas é retilínea, orientada com um ângulo predeterminado relativamente ao percurso (PP) supramencionado. Em qualquer

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8/13 caso, a seção de saída da unidade de transporte para as bobinas (LT) é lateralmente deslocada relativamente à linha central da rebobinadeira numa quantidade predeterminada B.

[00023] Observa-se que com os requisitos vigentes de produção, que se caracterizam pelas altas velocidades operacionais (taxa de produção de pelo menos 60 bobinas por minuto), o deslocamento lateral das bobinas (não combinado com o avanço) pode demandar uma superfície transportadora com um coeficiente de atrito extremamente alto o qual, todavia, implica em danos à superfície das bobinas.

[00024] No passado, tal solução foi adotada, mas para taxas de produção menores (cerca de 20 bobinas por minuto). A combinação do avanço e do deslocamento lateral das bobinas implica num componente lateral de velocidade mais baixa sem impor qualquer redução das velocidades operacionais.

[00025] Com referência ao diagrama da Figura 1, numa instalação experimental construída pelos requerentes, a dimensão A era de cerca de 12,00 (doze) metros e dimensão b era de 2,265 metros. A instalação industrial experimental foi concebida para produzir bobinas possuindo um tamanho máximo de 2.850 milímetros.

[00026] Com referência ao exemplo mostrado na Figura 3, o arranjo das máquinas (em particular, o arranjo das desbobinadeiras, unidade de gravação em relevo e encolamento, a rebobinadeira, acumuladores e máquina de corte) é o mesmo como no caso anterior, mas a máquina de formação de tubos (T) está na mesma base das demais máquinas, e a unidade de transporte (LT) tem uma seção ascendente para passar por sobre a máquina de formação de tubos (T).

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9/13 [00027] Também neste caso, a unidade de transporte (LT) obriga as bobinas a desviar lateralmente enquanto avançam no sentido ao segundo acumulador (LS).

[00028] Na Figura 4 e Figura 6, onde os detalhes construtivos das máquinas individuais (em particular, os detalhes construtivos da rebobinadeira e do primeiro e segundo acumulador) não estão ilustrados, é mostrado o percurso dos núcleos (C) e as bobinas (L) na área entre a rebobinadeira (R) e a máquina de formação de tubos (T).

[00029] Em particular, a Figura 4 mostra: uma primeira translação horizontal (1C) dos núcleos que saem da máquina de formação de tubos acima da unidade de transporte (LT); uma segunda translação horizontal (2C) dos núcleos (C), quando da introdução ao primeiro acumulador (CS), a segunda translação (2C) sendo ortogonal à primeira (1C); um terceiro movimento vertical ascendente (3C) de núcleos (C) num estágio anterior à saída deles a partir do primeiro acumulador (CS); um quarto movimento vertical descendente (4C) de núcleos (C) quando deixam o primeiro acumulador; uma quinta translação horizontal (5C) de núcleos (C) na direção oposta àquela do primeiro (1C); uma sexta translação horizontal (6C) de núcleos (C) quando entram na rebobinadeira (R); a unidade de transporte (LT) que determina o avanço e o simultâneo desvio lateral das bobinas (L). A Figura 5 mostra o percurso global seguido pelos núcleos (C).

[00030] A translação (1C) é determinada pela máquina de formação de tubos (T) que, durante a produção dos núcleos de (C), faz com que eles avancem; ou seja, força-os a se movimentar como mostrado na Figura 4 (seta 1C). A translação (2C) é determinada pela seção de entrada do primeiro

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10/13 acumulador (CS), que é normalmente provida com uma seção de entrada que captura os núcleos provenientes da máquina de formação de tubos (T).

[00031] Dentro do primeiro acumulador (CS), os núcleos são suportados por barras moldadas que se movimentam ao longo de ma trajetória que consiste de uma sucessão de seções verticais e horizontais. A translação (3C) é a última volta dos núcleos (C) dentro do primeiro acumulador (CS).

[00032] A translação (4C) ocorre na saída dos núcleos (C) a partir do primeiro acumulador (CS) e termina com a deposição dos referidos núcleos num transportador de correia (CW) que recebe e transporta os núcleos determinando a quinta translação (5C).

[00033] A sexta translação (6C) é determinada pelo fato de que o transportador (CW) é dotado, num modo já conhecido, de roletes cilíndricos inclinados (CR) que determinam o deslizamento dos núcleos (C) para a rebobinadeira: de fato os movimentos 5C e 6C são combinados mesmo se nos desenhos eles sejam representados como movimentos separados por uma questão de clareza.

[00034] Na Figura 6, onde os detalhes construtivos das máquinas individuais (em particular, os detalhes construtivos da rebobinadeira, do segundo acumulador e da máquina de corte) não estão ilustrados, é mostrado o percurso das bobinas (L) na área entre a rebobinadeira (R) e a máquina de corte (CM).

[00035] Em particular, a Figura 6 mostra, à jusante da unidade de transporte (LT) que, como mencionado acima, movimenta a bobina (L) ao longo de um percurso de avanço compreendendo um desvio lateral: uma primeira translação vertical ascendente (1L) de bobinas (L) quando adentrando ao

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11/13 segundo acumulador (LS); um segundo movimento descendente vertical (2L) de bobinas (L) num estágio antes da sua saída a partir do segundo acumulador

LS); uma terceira translação horizontal

3L) das bobinas (G), quando sai do segundo acumulador

LS); uma quarta translação horizontal (4L), ortogonal à terceira

3L), das bobinas numa etapa de avanço no sentido da lâmina da máquina de corte (CM).

[00036] Na Figura 6 os rolos produzidos pelo corte da bobina (L) por meio da máquina de corte (CM) são denotados pela referência RO. No interior do segundo acumulador (LS), as bobinas (L) são suportadas por barras moldadas que se movimentam ao longo da extensão de uma trajetória consistindo de uma sucessão de seções verticais e horizontais.

[00037] Na sua parte terminal (parte voltada para a máquina de corte), o segundo acumulador (LS), que pode ser do tipo conhecido compreendendo uma série de barras de suporte de bobinas (PL) movimentadas por correntes, é estendido horizontalmente acima dos canais (CT) nos quais as bobinas normalmente deslizam quando ao entrar na máquina de corte.

[00038] Entre as barras de suporte de bobinas (PL) e os canais (CT) são interpostos os correspondentes assim chamados canais de pré-carga (CC) que recebem as bobinas provenientes das barras de suporte de bobinas (LS) e as descarregam por sobre os canais (CT) da máquina de corte em sincronia com os impulsores que atuam sobre as bobinas na máquina de corte de acordo com um processo já conhecido.

[00039] A unidade de transporte para as bobinas (LT) que fazem as bobinas a desviar lateralmente à medida que elas avançam no sentido da máquina de corte (CM) permite fazer uso de máquinas convencionais para constituir a instalação

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12/13 industrial e, ao mesmo tempo, permitir o posicionamento da máquina de corte (CM) e do formador de tubos (T) dentro do contorno da linha de produção disposta à montante e compreendendo a rebobinadeira (R), a unidade de gravação em relevo e encolamento (EG) e a unidade de desbobinadeira (UP). [00040] A unidade de transporte para as bobinas (LT) consiste, por exemplo, de três correntes em 'loop' acionadas por motor constituídas por malhas (MC) mutuamente unidas por meio de articulações de bola (SM), contidas na guias (GC) possuindo a desejada orientação e equipadas, a intervalos regulares, com lâminas (PC) que em operação se destinam a ficarem em contato com a parte traseira das bobinas.

[00041] Na prática, a unidade de transporte (LT) forma um desviador de fluxo para as bobinas (L), no sentido de que isso torna possível desviar o fluxo de bobinas que sai da rebobinadeira e posicionar a máquina de corte (CM) com seus canais de alimentação (CT) também numa posição defasada relativamente à rebobinadeira.

[00042] Como mostrado nos desenhos, a máquina de formação de tubos (T) está localizada dentro do contorno da linha de produção formada pelas desbobinadeiras, a unidade de gravação em relevo e encolamento e a rebobinadeira.

[00043] Em comparação com uma instalação industrial convencional, na qual a máquina de formação de tubos (T) é externa à linha de produção formada pelas desbobinadeiras, a unidade de gravação em relevo e encolamento e a rebobinadeira, há uma considerável economia de área de solo na montagem da unidade industrial de produção de bobinas. Por exemplo, para bobinas de tamanho máximo igual (comprimento de bobinas igual a 2850,00 mm) e, portanto, as mesmas máquinas usadas, num

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13/13 sistema tradicional a dimensão A anteriormente mencionado assume um valor de cerca de 20 metros. Por outro lado, tal como mencionado anteriormente, o posicionamento do tubo (T) como no diagrama da Figura 1, isto é, mediante posicionamento da máquina de formação de tubos (T) tal que ele é interceptado pela direção (PP) que representa o percurso do papel (W) proveniente das desbobinadeiras para a rebobinadeira, a dimensão A tem um valor de quase metade.

[00044] Fica entendido que, onde a acumulação das bobinas (L) à montante da máquina de corte (CM) não é necessária, a unidade de transporte (LT) conecta diretamente a rebobinadeira (R) com a máquina de corte (CM).

[00045] A máquina de formação de tubos (T) pode ser colocada à jusante da rebobinadeira e à montante da máquina de corte, ou à montante da rebobinadeira.

[00046] Na prática, os detalhes de execução podem variar de acordo com o que diz respeito aos elementos individuais descritos e ilustrados, sem por isso se afastar do escopo da solução adotada e, portanto, mantendo-se dentro dos limites da proteção concedidos por essa patente.

Claims

- REIVINDICAÇÕES -

1. PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE ROLOS DE PAPEL, compreendendo uma etapa de produção de bobinas (L) de material celulósico mediante enrolamento de uma quantidade predeterminada de trama de papel (W) em torno de um respectivo eixo longitudinal, etapa de corte transverso das bobinas (L) para obter rolos (RO) de comprimento predeterminado, e uma etapa intermediária de transporte das bobinas (L) desde uma rebobinadeira (R) que produz as bobinas (L) no sentido a uma máquina e corte (CM) que as corta de forma transversal, caracterizado por a referida etapa intermediária de transporte envolver o manejo das bobinas (L) ao longo de um percurso compreendendo um desvio lateral, tal que à medida que avançam, as bobinas (L) são submetidas ao referido desvio lateral.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as referidas bobinas (L) possuírem um núcleo interno (C) formado por um tubo de material cartonado.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, ao ser observado em vista plana, o referido percurso compreender uma parte em forma-S.
4. Processo, de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado por o referido percurso compreender uma parte que passa por baixo de uma máquina de formação de tubos (T) que produz os núcleos (C).
5. Processo, de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado por o referido percurso compreender uma parte

que passa por cima de uma máquina de formação de tubos (T) que produz os núcleos ( C). 6. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender uma etapa de acumulação das

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2/3 bobinas em um acumulador para bobinas (LS) antes da entrada delas para a máquina de corte (CM), tal que o referido percurso fica compreendido entre a rebobinadeira (R) e o acumulador de bobinas (LS) e este último suprir a máquina de corte (CM).
7. Processo, de acordo com as reivindicações 1-5, caracterizado por os referidos núcleos (C) serem produzidos em um ponto localizado à jusante da rebobinadeira (R).
8. INSTALAÇÃO INDUSTRIAL PARA A PRODUÇÃO DE ROLOS DE

PAPEL, compreendendo uma rebobinadeira (R) que produz bobinas (L) de material celulósico, uma máquina de corte (CM) que corta as bobinas (L) transversalmente para obter rolos (RO) de comprimento predefinido, e uma unidade de transporte (LT) disposta para movimentar as bobinas (L) desde a rebobinadeira (R) no sentido da máquina de corte (CM), em que a referida unidade de transporte (LT) compreende uma seção de entrada e uma seção de saída para as bobinas (L), caracterizada por a referida unidade de transporte (LT) compreender uma parte entre as referidas seções de entrada e de saída de bobinas adaptada para impor um desvio lateral às referidas bobinas à medida que elas avançam no sentido da seção de saída, a seção de saída da unidade de transporte (LT) sendo lateralmente defasada por um valor predeterminado (B) com respeito à seção de entrada.
9. Instalação industrial, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por ao ser observada em vista plana, a referida unidade de transporte de bobinas (L) compreender uma parte de forma-S.
10. Instalação industrial, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por ela compreender uma máquina

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3/3 de formação de tubos (T) adaptada para produzir tubos de material cartonado cada um dos quais constituindo um núcleo interno (C) de uma respectiva bobina (L).
11. Instalação industrial, de acordo com as reivindicações 9 e 10, caracterizada por a referida unidade de transporte de bobinas (LT) compreender uma parte que passa por debaixo de uma máquina de formação de tubos (T) que produz os núcleos (C).
12. Instalação industrial, de acordo com as reivindicações 9 e 10, caracterizada por a referida unidade de transporte de bobinas (LT) compreender uma parte que passa por cima de uma máquina de formação de tubos (T) que produz os núcleos (C).
13. Instalação industrial, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 12, caracterizada por compreender um acumulador para bobinas (LS) à montante da máquina de corte (CM), tal que a unidade de transporte de bobinas fica posicionada entre a rebobinadeira (R) e o acumulador para bobinas (LS) e o último suprir a máquina de corte (CM).
14. Instalação industrial, de acordo com uma ou mais das reivindicações 8 a 13, caracterizada por a máquina de formação de tubos (T) estar situada à jusante da rebobinadeira (R) em relação ao percurso (PP) seguido pela trama de papel (W) que adentra à referida rebobinadeira (R).