BR112021013722A2 - Lamínula e lâmina impressas para identificar o plano focal de referência para microscopia de luz - Google Patents

Lamínula e lâmina impressas para identificar o plano focal de referência para microscopia de luz Download PDF

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Abstract

lamínula e lâmina impressas para identificar o plano focal de referência para microscopia de luz. a presente invenção refere-se a sistemas, métodos e dispositivos para identificar um plano focal de referência em conexão com microscopia de luz. um método inclui identificar um marcador fiducial impresso sobre uma superfície de uma lamínula ou uma lâmina usada em conexão com microscopia óptica. o método inclui focalizar o microscópio óptico sobre o marcador fiducial para calcular uma distância focal do marcador fiducial. o método inclui calcular um plano focal de referência que define a superfície da lamínula ou da lâmina com base na distância focal do marcador fiducial.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "LAMÍ- NULA E LÂMINA IMPRESSAS PARA IDENTIFICAR O PLANO FO- CAL DE REFERÊNCIA PARA MICROSCOPIA DE LUZ".
CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção refere-se a microscopia de luz e, parti- cularmente, se refere a planos focais de referência para uso com mi- croscopia de luz.
ANTECEDENTES
[0002] A microscopia de luz usa luz visível e um sistema de lentes para ampliar imagens ou objetos pequenos. A microscopia de luz pode ser realizada com o uso de um microscópio óptico. Microscópios ópti- cos incluem, tipicamente, uma lente ocular e/ou câmera para visuali- zação de objetos. Quando um usuário visualiza um objeto através da lente ocular, o usuário pode alterar manualmente o foco do microscó- pio quando visualiza diferentes porções do objeto. Ainda, quando a análise de objeto é executada por um programa de computador em comunicação com a câmera, o programa de computador pode alterar repetidamente o foco do microscópio quando se visualiza diferentes porções do objeto. Entretanto, essa necessidade de alteração repetida do foco do microscópio pode levar a erros na análise quando realizada por um ser humano ou um programa de computador.
[0003] Microscópios ópticos são comumente usados para visuali- zar uma amostra de material. A amostra pode incluir matéria orgânica como bactérias ou pequenos organismos e pode incluir matéria inor- gânica como estruturas cristalinas ou outros materiais. Quando a amostra é mais espessa que a profundidade óptica do campo, o usuá- rio ou programa de computador pode precisar ajustar repetidamente a profundidade focal do microscópio para visualizar diferentes regiões da amostra. Em alguns casos, em um esforço para assegurar que a amostra seja distribuída de maneira uniforme sobre uma lâmina, uma lamínula é colocada no topo da amostra de modo que a amostra fique disposta entre a lâmina e a lamínula.
[0004] Idealmente, as lamínulas e lâminas usadas para microsco- pia de luz são lisas, planas e têm uma espessura uniforme. Com fre- quência, no entanto, as lamínulas e as lâminas se desviam desse valor ideal. Em muitos casos, as lamínulas e as lâminas têm uma curvatura arqueada ou uma espessura não uniforme. Em algumas implementa- ções, a amostra consiste em um fluido ou meio maleável que pode ter sido colocado na lâmina manualmente ou por meio de outros meios imprecisos. Em tal implementação, quando a lamínula é colocada no topo da amostra, o formato e a espessura da amostra colocada entre a lâmina e a lamínula podem mudar ou variar ao longo da amostra. Essa variância pode ser causada pela curvatura, inclinação, variação na es- pessura ou por imperfeições da superfície da lâmina ou lamínula. A variância causa uma distribuição irregular da amostra e, portanto, exi- ge que o foco do microscópio seja alterado repetidamente visto que uma pessoa ou um programa de computador visualiza diferentes por- ções da amostra.
[0005] À luz do supracitado, são descritos na presente invenção sistemas, métodos e dispositivos para estruturas de referência para microscopia de luz. As estruturas de referência no presente documen- to descritas compensam as variâncias em lâminas, lamínulas e amos- tras e, portanto, melhoram o imageamento por microscopia.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0006] Implementações não limitadoras e não exaustivas da in- venção são descritas com referência às figuras a seguir, nas quais números de referência similares se referem a partes similares ao longo das várias vistas, exceto quando especificado em contrário. Será en- tendido pelos versados na técnica que os vários desenhos são apenas para propósitos ilustrativos. A natureza da presente invenção, bem como outras modalidades de acordo com esta invenção, podem ser mais claramente compreendidas por referência à descrição detalhada a seguir, às reivindicações em anexo e aos vários desenhos.
[0007] A Figura 1 ilustra um diagrama de vista lateral conceitual de uma lamínula impressa que é usada para fornecer um plano focal de referência na superfície de fundo da lamínula, de modo que um scan- ner de lâmina possa varrer a amostra em um ou mais deslocamentos especificados abaixo da superfície da lamínula;
[0008] A Figura 2A é uma vista aérea de uma superfície de fundo de uma lamínula impressa que inclui uma pluralidade de marcadores fiduciais;
[0009] A Figura 2B é uma vista aérea de uma lamínula impressa, conforme visto através da superfície de topo;
[0010] A Figura 3A é uma vista aérea de uma superfície de fundo de uma lamínula impressa, incluindo uma pluralidade de marcadores fiduciais e uma estrutura focal;
[0011] A Figura 3B é uma vista aérea de uma lamínula impressa, conforme visto através da superfície de topo;
[0012] A Figura 4 ilustra um diagrama de vista lateral conceitual de uma lâmina impressa que é usada para fornecer um plano focal de re- ferência na superfície de topo da lâmina de modo que um scanner de lâmina possa varrer a amostra em um ou mais deslocamentos especi- ficados acima da superfície da lâmina;
[0013] A Figura 5 ilustra um diagrama de vista lateral conceitual de uma lamínula impressa e de uma lâmina impressa sendo usadas para fornecer um plano focal de referência na superfície de fundo da la- mínula e na superfície de topo da lâmina de modo que um scanner de lâmina possa varrer a amostra em um ou mais deslocamentos especi- ficados abaixo da superfície da lamínula e/ou acima da superfície da lâmina;
[0014] A Figura 6 é uma imagem exemplificadora de alta resolução com ampliação de 20x de uma porção de um marcador fiducial im- presso sobre uma lamínula ou lâmina;
[0015] A Figura 7 é uma imagem exemplificadora de alta resolução com ampliação de 40x de uma porção de um marcador fiducial im- presso sobre uma lamínula ou lâmina;
[0016] A Figura 8 é uma imagem exemplificadora de alta resolução com ampliação de 20x de uma porção de um marcador fiducial im- presso sobre uma lamínula ou lâmina;
[0017] A Figura 9 é uma imagem exemplificadora de alta resolução com ampliação de 20x de uma porção de um marcador fiducial im- presso sobre uma lamínula ou lâmina;
[0018] A Figura 10A é uma imagem exemplificadora de alta reso- lução com ampliação de 10x criada por um scanner de lâmina automa- tizado usado em conjunto com uma lamínula impressa e/ou lâmina im- pressa para comparar uma borda prevista de um marcador fiducial com a borda capturada do marcador fiducial;
[0019] A Figura 10B é uma imagem exemplificadora de alta reso- lução com ampliação de 10x criada por um scanner de lâmina automa- tizado usado em conjunto com uma lamínula impressa e/ou lâmina im- pressa para determinar que o presente campo de visão está totalmen- te contido em um marcador fiducial;
[0020] A Figura 11A é uma vista lateral em perspectiva de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0021] A Figura 11B é uma vista aérea reta de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0022] A Figura 11C é uma vista lateral reta de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0023] A Figura 12A é uma vista lateral em perspectiva de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0024] A Figura 12B é uma vista aérea reta de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0025] A Figura 12C é uma vista lateral reta de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0026] A Figura 13A é uma vista lateral em perspectiva de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0027] A Figura 13B é uma vista aérea reta de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0028] A Figura 13C é uma vista lateral reta de uma modalidade de uma ferramenta de transferência de amostra;
[0029] A Figura 14 é um diagrama de fluxo esquemático de um método para focalizar um microscópio óptico em uma amostra;
[0030] A Figura 15 é um diagrama de fluxo esquemático de um método para focalizar um microscópio óptico em uma amostra;
[0031] A Figura 16 é um diagrama de fluxo esquemático de um método para focalizar um microscópio óptico em uma amostra;
[0032] A Figura 17 é um diagrama de fluxo esquemático de um método para focalizar um microscópio óptico em uma amostra;
[0033] A Figura 18 é um diagrama de fluxo esquemático de um método para focalizar um microscópio óptico em uma amostra; e
[0034] A Figura 19 é um diagrama de fluxo esquemático de um método para calcular um plano focal de referência para uma amostra com base em uma pluralidade de marcadores fiduciais.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0035] São descritos na presente invenção sistemas, métodos e dispositivos para determinar planos focais de referência para refinar o foco de uma amostra vista com microscopia de luz. Algumas modali- dades da invenção são direcionadas a lamínulas impressas e lâminas impressas para identificar eficientemente um plano focal de referência de uma amostra que é imageada por microscopia de luz. As estruturas de referência compensam as variâncias na espessura da amostra, bem como na curvatura, espessura ou lisura da superfície de lâminas e lamínulas.
[0036] Uma modalidade da invenção usa marcadores fiduciais pa- ra identificar o plano focal de referência de uma amostra que é image- ada por microscopia de luz. Em uma modalidade, os marcadores fidu- ciais são impressos em uma lamínula e/ou lâmina para uso com um microscópio óptico. O plano focal de referência, ou um deslocamento especificado a partir do plano focal de referência, pode ser usado co- mo um ponto de partida para refinar ainda mais a superfície de foco da amostra. Em uma modalidade, o foco é ainda refinado com base nas imagens da amostra em uma certa localização. A localização das ima- gens em relação a toda a amostra é determinada com base nos mar- cadores fiduciais.
[0037] Uma modalidade da invenção é aplicada à microscopia de luz quando uma amostra é difícil de focalizar. Na implementação, uma amostra está disposta entre uma lâmina e uma lamínula. Uma ou mais dentre a lâmina ou a lamínula foi impressa para incluir marcadores fi- duciais. A amostra é varrida com um microscópio óptico. Os marcado- res fiduciais são varridos e avaliados para definir uma superfície focal de referência para a amostra definida como a superfície de fundo da lamínula e/ou a superfície de topo da lâmina. A amostra é então varri- da em deslocamentos fixos em relação à superfície focal de referência. Em alguns casos, não há meios significativos para focalizar a amostra em si ou determinar como melhorar o foco da amostra a partir de uma dada localização de referência. Em tais casos, essa implementação exemplificadora é particularmente útil para refinar o foco de uma amostra e acelerar o tempo para alcançar um foco adequado.
[0038] Uma modalidade adicional da invenção é uma lamínula im- pressa para varredura de amostras de qualidade do ar. Em tal imple-
mentação, a amostra é coletada pela captura de particulados presen- tes no ar sobre a superfície de um gel transparente. A amostra é man- chada e coberta com a lamínula impressa de modo que a camada de particulado capturada fique muito próxima à lamínula. Em alguns ca- SOS, a camada de particulado capturada é separada apenas por uma camada de corante líquido na faixa de O a 10 um. Na modalidade, a área impressa da lamínula circunda a amostra, mas não se sobrepõe à própria amostra. Um sistema visualiza a amostra através da lamínula impressa e focaliza os marcadores fiduciais impressos na lamínula. Após o estabelecimento do foco em um marcador fiducial, a posição de foco da amostra é estimada com o uso de interpolação. Essas es- timativas podem ser imperfeitas devido à profundidade variável da ca- mada de corante e ao nivelamento imperfeito da amostra e da lamínu- la impressa. As estimativas iniciais são refinadas mediante execução de uma busca de foco local em diferentes comprimentos focais próxi- mos ao comprimento focal estimado. O ponto de foco ideal é assim identificado sem ser confundido pelas camadas de confundimento de uma medida de foco alto, como detritos sobre a lamínula ou sobre a superfície da lâmina sob a amostra. Essa implementação é particular- mente eficaz para encontrar o ponto focal correto de forma rápida e precisa para amostras de qualidade do ar porque as amostras de qua- lidade do ar podem ser esparsas quando o ar amostrado tem baixa contagem de particulados.
[0039] Uma descrição detalhada dos sistemas e métodos consis- tentes com as modalidades da presente invenção é fornecida abaixo. Embora várias modalidades sejam descritas, deve-se compreender que esta invenção não se limita a qualquer modalidade, mas, em vez disso, abrange numerosas alternativas, modificações e equivalentes. Além disso, embora vários detalhes específicos sejam apresentados na descrição a seguir a fim de fornecer um entendimento completo das modalidades apresentadas na presente invenção, algumas modalida- des podem ser praticadas sem alguns ou todos esses detalhes. Além disso, com o propósito de esclarecer, certos materiais técnicos que são conhecidos na técnica relacionada não foram descritos em deta- lhes a fim de se evitar obscurecer desnecessariamente a invenção.
[0040] A Figura 1 é um diagrama de vista lateral conceitual de uma amostra 106 disposta entre uma lâmina 104 e uma lamínula 102 para imageamento com um microscópio óptico. A lamínula 102 serve como um plano focal de referência para visualização de objetos distribuídos ao longo de toda a amostra 106. Em uma análise por microscopia de luz típica, a amostra 106 é processada de modo que possa ser visual- mente examinada com um microscópio óptico para identificar, analisar e/ou quantificar partículas 108 de interesse, conforme mostrado na Fi- gura 1. A lamínula 102 inclui marcações para fornecer uma superfície focal de referência de modo que um scanner de lâmina possa varrer a amostra 106 em um ou mais deslocamentos especificados abaixo da superfície da lamínula 102.
[0041] A lamínula 102 inclui um ou mais marcadores fiduciais 110a, 110b, 110c (coletivamente chamados no presente documento de "110"). Os marcadores fiduciais 110 são impressos sobre a lamínula. Em uma modalidade, os marcadores fiduciais 110 são impressos ape- nas sobre a superfície de fundo da lamínula 102 em relação à lente ocular ou câmera, isto é, impressos sobre a superfície que entra em contato com a amostra 106. Em uma modalidade, os marcadores fidu- ciais 110 são impressos através da área da lamínula 102, conforme ilustrado nas Figuras 2A e 2B. Os marcadores fiduciais 110 simplificam o processo de uma focalização precisa e eficiente do microscópio ópti- co sobre a amostra 106 e/ou uma partícula 108 dentro da amostra
106. Os marcadores fiduciais 110 permitem que uma pessoa ou um programa de computador se concentre primeiro em um marcador fidu-
cial 110 para identificar a localização da superfície de fundo da lamínu- la 102 e, assim, identificar a localização da superfície de topo da amostra 106.
[0042] Em uma modalidade, cada marcador fiducial 110 tem um formato de tamanho adequado para ser visível quando visto em uma imagem de macrocâmera e/ou através de uma lente ocular de um mi- croscópio óptico. Ainda, cada marcador fiducial 110 pode ser impresso de modo que o marcador fiducial 110 apresente um contraste de gra- nulação fina interno quando iluminado pelo fundo para facilitar o foco baseado em imagem. Em tal modalidade, cada marcador fiducial 110 pode ser composto de um padrão ou textura com transmitância variá- vel espacialmente fina. Os marcadores fiduciais 110 podem ter um pa- drão de pontos, um padrão de hashing, um padrão com linhas parale- las, um padrão randomizado, e assim por diante.
[0043] Em uma modalidade, uma amostra 106 está disposta sobre uma lâmina 104 com uma lamínula 102 na mesma. A amostra 106 é retroiluminada pelo microscópio óptico (ou outro dispositivo) através da lâmina 104. A amostra 106 é iluminada no topo pelo microscópio ópti- co (ou outro dispositivo) através da lamínula 102. Um sistema de var- redura adequado pode fazer uma macroimagem de toda a lamínula 102, visualizando, assim, todos os marcadores fiduciais 110 em pa- drão em um nível macro. Uma visualização de 40X (ou outra amplia- ção adequada) de uma porção da amostra 106 pode, então, ser toma- da através da lamínula 102. Quando uma porção de um marcador fi- ducial 110 é visível, a vista pode ser focalizada para se ver a transição no padrão do marcador fiducial 110, como, por exemplo, nos marcado- res fiduciais de padrão de grade ilustrados nas Figuras 2A e 2B.
[0044] Em uma modalidade, a lamínula 102 define o plano de foco para a superfície inferior da lamínula 102 que entra em contato com a amostra 106. Isso é realizado concentrando-se na área de transição e concentrando-se especificamente na borda do espaço vazio até a área de tinta dos marcadores fiduciais 110. Uma vez que três marcadores fiduciais 110 possam ser visualizados, um sistema pode definir um plano de base correspondente à superfície de fundo da lamínula 102 para servir como um plano focal de referência. Conforme os marcado- res fiduciais adicionais 110 são focalizados, o modelo usado para o plano de base definido pode ser expandido para refletir o formato da superfície de fundo da lamínula 102. Será entendido que um software adequado e cálculos matemáticos para determinar o plano de base podem ser usados e podem ser integrados como parte da função de um sistema de aprendizado de máquina ou varredura de lâmina auto- matizado.
[0045] Em uma modalidade, a amostra 106 é visualizada e avalia- da com o uso de um scanner de lâmina automatizado. O scanner de lâmina automatizado varre a amostra 106 usando um alcance de mo- vimento ao longo de um eixo geométrico z ou genericamente vertical para varrer ao longo de um ou mais planos focais definidos (DFP - "de- fined focal planes"). Os planos focais definidos são genericamente pa- ralelos ao plano de base definido correspondente à superfície inferior da lamínula 102. Se as partículas 108 de interesse estiverem dentro de uma profundidade de partícula prevista 112 (definida como uma profundidade a partir do plano focal de base), então, planos definidos dentro da faixa de profundidade de partícula prevista 112 podem ser varridos. Em um exemplo, a profundidade de partícula prevista 112 é de 3 mícrons a 12 mícrons de profundidade a partir do plano focal de base (definido como a superfície inferior da lamínula 102). As varredu- ras podem ocorrer a 3 mícrons de profundidade, 5 mícrons de profun- didade, 7 mícrons de profundidade, 9 mícrons de profundidade, 11 mií- crons de profundidade, 13 mícrons de profundidade e 15 mícrons de profundidade, ou em qualquer outra faixa adequada, conforme deter-
minado em uma base de caso a caso. Deve-se considerar que esses valores são meramente ilustrativos e variarão com base nas proprie- dades dos meios e das partículas de interesse para várias aplicações.
[0046] Em outras modalidades nas quais as partículas 108 de inte- resse podem residir em uma faixa mais próxima à extremidade inferior da amostra 106 próxima à lâmina 104, os marcadores fiduciais 110 podem ser colocados sobre a superfície superior da lâmina 104 em vez de colocados sobre a superfície inferior da lâmina 102. Como ocorre com os marcadores fiduciais 110 sobre as lamínulas 102, esses marcadores fiduciais 110 podem ser colocados por impressão direta- mente sobre a lâmina 104. Em algumas modalidades, diferentes mar- cadores fiduciais 110 podem estar presentes tanto na lâmina 104 quanto na lamínula 102. Isso permite o uso da técnica utilizando os planos focais superior e inferior e a análise de partículas 108 de inte- resse com base em propriedades de sedimentação ou flutuação.
[0047] A lamínula 102 pode ter um tamanho e um formato ade- quados para uso com uma lâmina para microscópio óptico. Em uma modalidade, a lamínula 202 tem um tamanho de cerca de 22 mm x 22 mm. Em uma modalidade, a lamínula 102 tem um tamanho de cerca de 20 mm x 40 mm. Deve-se considerar que a lamínula 202 pode ter um tamanho e um formato customizados para uma aplicação especiífi- ca, como para uma macrocâmera ou um microscópio óptico específi- cos.
[0048] Em algumas implementações, a amostra 106 é preparada em uma forma líquida. Em um exemplo, a amostra é matéria fecal, como uma amostra de fezes coletada de um animal. No exemplo, a amostra 106 é preparada misturando-se material fecal com reagentes, filtrando-se para remover contaminantes grandes e realizando-se cen- trifugação. A amostra preparada 106 pode, então, ser examinada quanto à presença de uma partícula 108 de interesse. No exemplo, o animal pode ser suspeito de ter uma condição parasítica, e a matéria fecal pode ser examinada para identificar a presença de partículas 108 como ova, parasitas ou detritos. O processamento das amostras pode fazer com que uma partícula 108 de interesse, como uma ova parasíti- ca, fique a uma altura específica dentro da amostra 106 devido à gra- vidade específica ou propriedades similares. Em alguns casos, há uma profundidade de partícula prevista conhecida 112 na qual espera-se que a partícula 108 de interesse esteja dentro da amostra 106. Na modalidade exemplificadora, o ova pode estar a uma profundidade de cerca de 3 mícrons a cerca de 12 mícrons abaixo de uma superfície superior da amostra 106. Se a lamínula 102 tiver uma curvatura ou ou- tra variância, isso pode fazer com que a profundidade real da partícula 108 de interesse varie. Nesse caso, um foco automatizado padrão pa- ra a profundidade prevista da partícula 112 não localizará a partícula 108 de interesse. Esse problema é resolvido focalizando-se primeiro o marcador fiducial 110 para identificar a localização da superfície de fundo da lamínula 102 e, por meio disso, identificar a localização da superfície de topo da amostra 106. Com base na profundidade identifi- cada do marcador fiducial 110, as partículas 108 podem ser identifica- das focalizando-se a profundidade de partícula prevista 112, conforme determinado com base na profundidade do marcador fiducial 110.
[0049] Uma partícula 108, conforme discutido neste documento, inclui qualquer unidade ou porção de material como poeira, células, grupos de células, fibras, porções de material, organismos, tecido, ma- téria biológica, minerais, ou qualquer outro item ou material que possa ser classificado ou analisado. A classificação, detecção, quantificação ou identificação de partículas 108 pode incluir a identificação de um tipo específico de partícula ou condição de uma partícula ou material específicos. Por exemplo, as células podem não apenas ser identifica- das como um tipo específico de célula, mas também como tendo ou exibindo uma certa condição, como uma condição que corresponde a uma anormalidade, doença, infecção ou câncer.
[0050] A Figuras 2A e 2B ilustram vistas aéreas de uma lamínula
202. A Figura 2A ilustra uma vista aérea da superfície de fundo 204 da lamínula 202, e a Figura 2B ilustra uma vista aérea da superfície de topo 208 da lamínula 202. A lamínula 202 pode ser construída de um material transparente como vidro ou acrílico de modo que as marca- ções na lamínula 202 possam ser vistas na superfície de fundo 204 ou na superfície de topo 208. A superfície de fundo 204 se refere à super- fície inferior em relação a uma câmera ou lente ocular de um micros- cópio óptico. A superfície de fundo 204 é a superfície que entra em contato com uma amostra 106.
[0051] A lamínula 202 inclui uma pluralidade de marcadores fidu- ciais 210 impressos na superfície de fundo 204 e visíveis quando se visualiza a lamínula através da superfície de topo 208. Na modalidade ilustrada nas Figuras 2A e 2B, cada marcador fiducial 210 é um círculo de diâmetro adequado para ser visível quando iluminado pelo topo em uma imagem de macrocâmera de visão geral. Ainda, cada marcador fiducial 210 apresenta contraste de granulação fina interno para facili- tar o foco baseado em imagem quando iluminado pelo fundo e visuali- zado através da objetiva de um microscópio óptico que usa uma lente ocular ou câmera. Em uma modalidade, cada marcador fiducial 210 é composto de um padrão e/ou textura com transmitância variável espa- cialmente fina. Em uma modalidade ilustrativa, cada marcador fiducial 210 é um círculo dentro de uma faixa de aproximadamente 250 um a 1,A mm de diâmetro. Deve-se considerar que os marcadores fiduciais 210 podem ter qualquer tamanho e formato adequados dependendo da aplicação da lamínula 202.
[0052] A lamínula 202 inclui ainda um indicador quiral 212 impres- so na superfície de fundo 204. O indicador quiral 212 é quiral de modo que palavras ou símbolos tenham uma orientação correta. A natureza quiral do indicador quiral 212 guia um usuário para orientar a lamínula 202 com a orientação correta e com o lado correto voltado para cima. No exemplo ilustrado nas Figuras 2A e 2B, o indicador quiral 212 são as palavras "INDICADOR QUIRAL" e tem claramente uma orientação correta. O indicador quiral 212 é impresso como uma imagem em es- pelho na superfície de fundo 204 da lamínula 202 de modo que o indi- cador quiral 212 possa ser visto na orientação correta quando visto através da superfície superior 208 da lamínula 202. Isto assegura que um profissional oriente a lamínula 202 corretamente de modo que a superfície de fundo 202 esteja em contato com a amostra 106. A natu- reza quiral do indicador quiral 212 permite ainda que um analista ou programa de computador verifique se a lamínula tem a orientação cor- reta através de exame da macroimagem ou das imagens com alta am- pliação. Deve-se considerar que o indicador quiral 212 pode incluir um texto conforme ilustrado nas Figuras 2A e 2B, ou pode incluir um sím- bolo ou formato. O indicador quiral 212 pode ter um formato geométri- co, um texto escrito, uma série de linhas, um padrão, e assim por dian- te.
[0053] Em uma modalidade, os marcadores fiduciais 210 apresen- tam variabilidade espacial de borda afiada de alto contraste dentro de um campo de visão de 500 um x 500 um com resolução de 1,0 um/pixel quando retroiluminados. Os marcadores fiduciais 210 apre- sentam, ainda, múltiplas transições de luz escura ao longo de todo o campo de visão. Para se obter isso, a variância espacial pode ter um tamanho de característica fina menor que 200 um e tão fino quanto 1 um de diâmetro, com uma estrutura ou textura mais fina preferencial. Texturas e padrões de múltiplas frequências podem ser usados para minimizar artefatos de interferência quando desfocalizados, em com- paração com padrões de frequência única ou baixa. Em algumas mo-
dalidades, isto pode ser alcançado de várias maneiras, incluindo estru- tura de pigmento em tinta, estrutura explícita no design de imagem im- pressa, ou estrutura implícita por meio de impressão serigráfica fina, e subtinção. Isso também poderia ser obtido por desbaste químico, im- pressão a laser, impressão offset, estampagem, jatos de tinta, fotolito- grafia, impressão 3D ou qualquer outro mecanismo de marcação viá- vel. Uma distância ideal para transição de claro para escuro ao longo das bordas de recurso fino pode ser menor que 1 um. A textura e/ou estrutura do marcador fiducial 210 pode ser estatisticamente invariante em relação à rotação em incrementos de 90 graus ou em qualquer grau de rotação.
[0054] Como se espera que cada lamínula 202 flutue com o lado impresso em contato com uma solução da amostra 106 de interesse, os marcadores fiduciais impressos 210 precisam ser formados de um material estável nesse ambiente. Uma impressão serigráfica na super- fície inferior pode ser adequada. Será entendido que a impressão não precisa ser precisa, e características grossas podem tolerar a variância espacial, desde que o detalhe fino seja estatisticamente consistente. Na prática, uma tinta pigmentada estável pode fornecer resultados aceitáveis uma vez que tem uma estrutura de granulação fina de alto contraste rotacionalmente invariante e estatisticamente consistente quando retroiluminada.
[0055] Em algumas modalidades, um ou mais marcadores fiduciais 210 e um indicador quiral 212 são impressos na lâmina 104. A lâmina 104 pode incluir marcadores fiduciais 210 em adição à lamínula 202. Em algumas modalidades, a lâmina 104 inclui marcadores fiduciais 210 em lugar de quaisquer marcadores fiduciais 210 que são impres- sos na lamínula 202. Isso pode ser determinado com base no tipo de amostra 106 que é imageada e/ou nas partículas 108 de interesse que podem estar presentes dentro da amostra 106. Por exemplo, se a lo-
calização esperada das partículas 108 para o determinado tipo de amostra e método de preparação estiver situada próximo à lamínula, então uma lamínula impressa é melhor. Alternativamente, se a locali- zação esperada das partículas 108 para o determinado tipo de amos- tra e método de preparação estiver situado próximo à lâmina, então uma lâmina impressa é melhor. Ainda, isso pode ser determinado com base em se a amostra 106 é iluminada com retroiluminação através da lâmina 104 e/ou iluminação superior através da lamínula 102.
[0056] Em uma modalidade em que os marcadores fiduciais 210 são impressos em uma lâmina 104, a lâmina 104 pode parecer similar à lamínula 202 ilustrada nas Figuras 2A e 2B. Uma diferença é que os marcadores fiduciais 210 são impressos sobre a superfície de topo de uma lâmina em oposição a serem impressos sobre a superfície de fundo de uma lamínula. Ainda, o indicador quiral 212 é impresso na superfície de topo da lâmina e não é impresso como uma imagem em espelho, mas é, em vez disso, impresso na forma correta legível.
[0057] As Figuras 3A e 3B ilustram uma modalidade de uma la- mínula 302 com similaridades com a lamínula 202 ilustrada nas Figu- ras 2A e 2B. A Figura 3A é uma vista aérea da superfície de fundo 304 da lamínula 302, sendo que a superfície de fundo 304 é definida em relação a uma câmera ou lente ocular de um microscópio e se destina a entrar em contato com a amostra 106. A Figura 3B é uma vista aérea da superfície de topo 308 da lamínula 302, sendo que a superfície de topo 308 é definida em relação a uma câmera ou lente ocular de um microscópio e se destina a ficar voltada para a direção oposta da amostra 106. A lamínula 302 inclui uma pluralidade de marcadores fi- duciais 310 e um indicador quiral 312. Ainda, a lamínula 302 inclui uma estrutura de foco 314 que pode ser impressa sobre a lamínula 302 pa- ra definir onde a amostra 306 está situada ou deve ser vista.
[0058] Na modalidade ilustrada nas Figuras 3A e 3B, há dez mar-
cadores fiduciais impressos 310. Deve-se considerar que os marcado- res fiduciais 310 podem ter qualquer tamanho ou formato adequado. Na modalidade ilustrada nas Figuras 3A e 3B, os marcadores fiduciais 310 são, cada um, um círculo de diâmetro adequado que inclui um pa- drão de grade que será visível quando iluminado pelo topo em uma imagem de macrocâmera. Ainda, os marcadores fiduciais 310 apre- sentam contraste de granulação fina interno em relação a uma objetiva de 40x quando iluminados pelo fundo para facilitar o foco baseado em imagem.
[0059] A lamínula 302 inclui ainda um indicador quiral 312. Nesta modalidade, o indicador quiral 312 é a palavra "ESQUERDA" impressa na superfície de fundo 304. O indicador quiral 312 é quiral de modo que o indicador quiral 312 ajuda um usuário a orientar corretamente a lamínula 302. A palavra ESQUERDA é impressa como uma imagem em espelho na superfície de fundo 304 da lamínula 302, de modo que a palavra possa ser lida corretamente quando vista através da superfí- cie de topo 308, conforme mostrado na Figura 3B. A palavra ES- QUERDA indica que a lamínula 302 está orientada corretamente quando a palavra pode ser lida corretamente (como na Figura 3B, sendo que a superfície de topo 308 está voltada para cima), e a pala- vra ESQUERDA está no lado esquerdo da lamínula 302 quando vista de cima através de uma câmera ou lente ocular de um microscópio.
[0060] A lamínula 302 inclui ainda uma estrutura de foco 314. À estrutura de foco pode estar situada em uma localização central da lamínula 302 ou pode estar situada em alguma outra localização ade- quada na lamínula, dependendo da aplicação. A estrutura de foco 314 serve como uma caixa de delimitação para propósitos de imageamen- to. Conforme representado, a estrutura de foco 314 pode ser formada como uma série de linhas paralelas que definem um formato que tem um espaço central ou uma janela que é livre de linhas para posiciona-
mento sobre uma amostra 306. Na modalidade representada, o forma- to é um retângulo com dois lados paralelos mais longos que são coli- neares com as linhas paralelas e dois lados mais curtos que são transversais às mesmas. Além dos marcadores fiduciais 310, as linhas da estrutura de foco 314 podem ser usadas para criar uma série de pontos de foco em qualquer número de posições na estrutura de foco 310 ao redor da amostra 306 para cálculo do plano de foco. Deve-se considerar que a estrutura de foco 314 pode ter qualquer formato ade- quado e pode ser formada a partir de linhas, pontos ou outras informa- ções que podem ou não ser paralelas para agirem como uma caixa de delimitação para propósitos de imageamento da amostra 306.
[0061] Um uso potencial para uma modalidade similar àquele das Figuras 3A e 3B é o exame de uma amostra de qualidade do ar feita direcionando-se um fluxo de ar sobre uma tira de material adequado que captura quaisquer partículas na mesma para produzir uma tira de amostra 306 que pode, então, ser examinada por microscopia. Em uma modalidade ilustrativa, esta tira de amostra 306 pode ter dimen- sões de cerca de 1 mm por cerca de 13 mm. A estrutura de foco cir- cundante 314 pode ter dimensões de cerca de 7,5 mm por cerca de 19 mm com o espaço central tendo dimensões de cerca de 5 mm por cer- ca de 17 mm. Será entendido que esses formatos e dimensões são meramente ilustrativos e podem variar uma vez que os tamanhos de amostra específicos variam para diferentes ensaios. Por exemplo, tes- tes que produzem amostras de outros tamanhos e formatos padrão podem utilizar lamínulas com estruturas de foco 314 que têm tama- nhos e formatos para formar estruturas adequadas espaçadas de tais amostras.
[0062] Em algumas modalidades, um ou mais marcadores fiduciais 310 e um indicador quiral 312 são impressos na lâmina 104. A lâmina 104 pode incluir marcadores fiduciais 310 em adição à lamínula 302.
Em algumas modalidades, a lâmina 104 inclui marcadores fiduciais 310 em lugar de quaisquer marcadores fiduciais 310 que são impres- sos na lamínula 302. Isso pode ser determinado com base no tipo de amostra 106 que é imageada e/ou nas partículas 108 de interesse que podem estar presentes dentro da amostra 106. Por exemplo, se a lo- calização esperada das partículas 108 para o determinado tipo de amostra e método de preparação estiver situada próximo à lamínula, então uma lamínula impressa é melhor. Alternativamente, se a locali- zação esperada das partículas 108 para o determinado tipo de amos- tra e método de preparação estiver situado próximo à lâmina, então uma lâmina impressa é melhor. Ainda, isso pode ser determinado com base em se a amostra 106 é iluminada com retroiluminação através da lâmina 104 e/ou iluminação superior através da lamínula 302.
[0063] Em uma modalidade em que os marcadores fiduciais 310 são impressos em uma lâmina 104, a lâmina 104 pode parecer similar à lamínula 302 ilustrada nas Figuras 3A e 3B. Uma diferença é que os marcadores fiduciais 310 são impressos sobre a superfície de topo de uma lâmina em oposição a serem impressos sobre a superfície de fundo de uma lamínula. Ainda, o indicador quiral 312 é impresso na superfície de topo da lâmina e não é impresso como uma imagem em espelho, mas é, em vez disso, impresso na forma correta legível.
[0064] A Figura 4 é um diagrama de vista lateral conceitual de uma amostra 106 disposta entre uma lâmina 104 e uma lamínula 102 para imageamento com um microscópio óptico. Na modalidade ilustrada na Figura 4, os marcadores fiduciais 110 são impressos sobre a superfí- cie de topo da lâmina 104 em vez de sobre a superfície de fundo da lamínula 102, conforme ilustrado na Figura 1. A lâmina 104 é impressa de modo que um plano focal de referência possa ser determinado com base, ao menos em parte, nos marcadores fiduciais 110d, 110e, 110f (coletivamente chamados de "110") impressos na lâmina 104. A lâmina
104 inclui os marcadores fiduciais 110 para fornecer um plano focal de referência de modo que um scanner de lâmina possa varrer a amostra 106 em um ou mais deslocamentos especificados acima da superfície da lâmina 104.
[0065] A Figura 5 é um diagrama de vista lateral conceitual de uma amostra 106 disposta entre uma lâmina 104 e uma lamínula 102 para imageamento com um microscópio óptico. Na modalidade ilustrada na Figura 5, os marcadores fiduciais 110 são impressos sobre a lamínula 102 e a lâmina 104 em vez de apenas sobre a lamínula 102, conforme ilustrado na Figura 1, ou apenas sobre a lâmina 104, conforme ilustra- do na Figura 4. A lamínula 102 e a lâmina 104 são, cada uma, impres- sas de modo que um plano focal de referência possa ser determinado com base, pelo menos em parte, nos marcadores fiduciais 110a, 110b, 110c, 110d, 110e, 110f (coletivamente chamados de "110") impressos na lamínula 102 e na lâmina 104.
[0066] As técnicas de varredura discutidas com relação à Figura 1 também se aplicam às modalidades alternativas ilustradas na Figura 4 e na Figura 5, com algumas alterações. Quando o marcador fiducial 110 é impresso sobre a superfície de topo da lâmina 104 em vez de sobre a superfície de fundo da lamínula 102, o plano focal de referên- cia é identificado em relação à lâmina 104 em vez de em relação à la- mínula 102. Dito de outra forma, o plano focal de referência identificou a superfície de topo da lâmina 104 e, assim, identifica a superfície de fundo da amostra 106. Isto é diferente do plano focal de referência que identifica a superfície de fundo da lamínula 102 e, assim, identifica a superfície de topo da amostra 106, conforme discutido em conexão com a Figura 1.
[0067] A impressão sobre a lamínula 102 ou sobre a lâmina 104 permite que um usuário ou programa de computador detecte a locali- zação da amostra 106 mesmo se a aparência da própria amostra for difícil de identificar. No caso da lamínula impressa 102, a lamínula 102 é colocada sobre a amostra 106. No caso da lâmina impressa 104, a amostra 106 é orientada dentro da região impressa da lâmina 104. Em ambos os casos, a área de varredura é otimizada para identificar a área impressa da lamínula 102 ou da lâmina 104 por meio de uma imagem de visão geral. A área de varredura adequada é definida para aquele tipo de amostra com base na área impressa.
[0068] Por exemplo, uma lamínula fecal molhada com uma plurali- dade de marcadores fiduciais define uma caixa delimitadora de 20 mm x 20 mm que abrange todos os marcadores fiduciais. Isso pode, então, ser ampliado até a área total da lamínula de 22 mm x 22 mm ou redu- zido até uma área menor antes da varredura. Isso pode ser determi- nado com base na compensação desejada entre o tempo de varredu- ra, o tamanho do arquivo de varredura e a sensibilidade do teste. Ain- da, por exemplo, um padrão impresso de qualidade do ar inclui uma caixa retangular que circunda a área da amostra, conforme ilustrado nas Figuras 3A e 3B. A caixa retangular pode ser usada para definir a área de varredura para aquele tipo de amostra.
[0069] Em uma modalidade, um método começa com a captura de uma imagem com visão geral de toda a lamínula impressa 102. Em uma modalidade alternativa, a lâmina 104, em vez da lâmina 102, é impressa, e a imagem de visão geral captura toda a lâmina impressa. Em uma modalidade, uma amostra está disposta sobre uma lâmina, e uma lamínula está disposta sobre a amostra, e a imagem de visão ge- ral captura cada uma dentre a lamínula, a amostra e a lâmina. A ima- gem de visão geral captura, por exemplo, cada um dos dezoito (18) marcadores fiduciais 210 impressos sobre a lamínula 202 nas Figuras 2A e 2B. Ainda, a imagem de visão geral captura, por exemplo, cada um dos dez (10) marcadores fiduciais e a estrutura de foco impressos sobre a lamínula 302 nas Figuras 3A e 3B. Deve ser entendido que o conteúdo da imagem de visão geral dependerá da implementação da lamínula impressa, da amostra e/ou da lâmina impressa.
[0070] Na modalidade, após a imagem de visão geral ser captura- da, um plano focal de referência é calculado. Em uma modalidade em que a lamínula 102 é impressa, o plano focal de referência define uma superfície de fundo da lamínula 102. Em uma modalidade em que a lâmina 104 é impressa, o plano focal de referência define uma superfí- cie de topo da lâmina 104. Em qualquer uma das implementações, o plano focal de referência define uma superfície da lamínula 102 ou da lâmina 104 que entra em contato com uma amostra 106. A amostra 106 está disposta entre a lamínula 102 e a lâmina 104.
[0071] Além de calcular o plano focal de referência, o microscópio óptico é focalizado em um marcador fiducial. A distância focal do mar- cador fiducial até uma objetiva, câmera, lente, lente ocular ou outro componente pertinente do microscópio óptico é calculada com base nos resultados do foco no marcador fiducial. A distância focal é a dis- tância do marcador fiducial até um componente pertinente do micros- cópio óptico, como uma lente objetiva, uma lente de câmera, uma len- te ocular, um sensor de imagem, e assim por diante. Deve-se compre- ender que a distância focal pode definir uma distância diferente com base em implementações diferentes. Em uma modalidade na qual a lamínula 102 é impressa, a distância focal até o marcador fiducial defi- ne a superfície de fundo da lamínula 102 e define, ainda, a superfície de topo da amostra 106. Em uma modalidade na qual a lâmina 104 é impressa, a distância focal até o marcador fiducial define a superfície de topo da lâmina 104 e define, ainda, a superfície de fundo da amos- tra 106.
[0072] As coordenadas (x, y, z) para cada marcador fiducial são determinadas com base na distância focal para um determinado mar- cador fiducial e nas coordenadas (x, y) para um determinado marcador fiducial em relação à imagem de visão geral. A distância focal de um determinado marcador fiducial fornece as coordenadas do eixo geo- métrico z para aquele marcador fiducial. A localização de um determi- nado marcador fiducial dentro da imagem de visão geral fornece as coordenadas (x, y) para aquele marcador fiducial. O plano focal de re- ferência é calculado com base nas coordenadas (x, y, z) de cada um dentre uma pluralidade de marcadores fiduciais.
[0073] Em uma modalidade, o plano focal de referência é calcula- do mediante a interpolação das distâncias focais para o espaço entre dois ou mais marcadores fiduciais. Em uma modalidade, a curvatura da superfície de uma lamínula 102 e/ou lâmina 104 entre dois marca- dores fiduciais adjacentes é calculada mediante a interpolação das co- ordenadas do eixo geométrico z para os dois marcadores fiduciais ad- jacentes.
[0074] Em uma modalidade, o plano focal de referência é calcula- do extrapolando-se a distância focal para um determinado marcador fiducial para estimar as distâncias focais para uma área que circunda o determinado marcador fiducial. Em tal modalidade, a curvatura da su- perfície da lamínula 102 e/ou da lâmina 104 para a área que circunda o determinado marcador fiducial é calculada com base nas coordena- das (x, y, z) do determinado marcador fiducial.
[0075] Em uma modalidade, o plano focal de referência é calcula- do mediante identificação de três marcadores fiduciais e cálculo das distâncias (x, y, z) entre os três marcadores fiduciais. Na modalidade, um plano é ajustado ao triângulo definido pelas coordenadas (x, y, z) dos três marcadores fiduciais. Esse processo pode ser repetido para múltiplos conjuntos de três marcadores fiduciais a fim de gerar uma malha triangular que define a curvatura de superfície e as dimensões da lamínula 102 e/ou da lâmina 104.
[0076] Em uma modalidade, o plano focal de referência é calcula-
do mediante a identificação de quatro ou mais marcadores fiduciais e das coordenadas (x, y, z) para cada um dos quatro ou mais marcado- res fiduciais. Na modalidade, uma curvatura da lamínula 102 e/ou da lâmina 104 é ajustada aos pontos (x, y, z) definidos pelas coordenadas dos quatro ou mais marcadores fiduciais. Isso é realizado para, ainda, calcular uma topologia de superfície que se aproxima de toda a super- fície da lamínula 102 e/ou da lâmina 104.
[0077] Deve-se considerar que o plano focal de referência pode ser calculado com base em uma ou mais das modalidades no presente documento discutidas. Em uma modalidade, o plano focal de referên- cia é calculado com base na interpolação, extrapolação, nos planos de ajuste aos triângulos e ainda estimando-se uma curvatura com base nas coordenadas de uma pluralidade de marcadores fiduciais.
[0078] As Figuras 6 a 9 são imagens de alta resolução com ampli- ação de 20x a 40x de um marcador fiducial, como aquelas ilustradas nas Figuras 2A e 2B e 3A e 3B.
[0079] A Figura 6 é uma imagem de alta resolução com ampliação de 20x de uma porção de um marcador fiducial 110. A Figura 6 mostra o lado de topo do marcador fiducial 110 indicado pelo perfil arredonda- do 602 na borda superior da imagem. A borda externa 602 apresenta uma área contrastante para avaliação de foco e pode também ser usada para determinar a orientação e a localização do fiducial. A área impressa 604 interna ao fiducial é visualmente distinta da área externa 606 onde o fundo ou a amostra são visíveis. As áreas vazias internas 608 asseguram que a área interna do fiducial contenha áreas de tran- sição de opacas a transparentes 610 nas quais o foco ideal pode ser determinado com o uso do contraste de granulação fina apresentado pela textura de tinta nesta modalidade.
[0080] A Figura 7 é uma imagem de alta resolução com ampliação de 40x de uma porção de um marcador fiducial 110 que fornece deta-
lhes adicionais sobre a textura contrastante da área de transição 610 e da borda externa 602.
[0081] A Figura 8 é uma imagem de alta resolução com ampliação de 20x de uma porção de um marcador fiducial 110. A Figura 8 repre- senta o lado esquerdo do marcador fiducial 110 indicado pelo perfil arredondado 602 no lado esquerdo da imagem. A imagem mostrada na Figura 8 inclui uma distribuição relativamente densa de textura de tinta de granulação fina na área de transição de textura 610 que pode ser usada para otimização de foco.
[0082] A Figura 9 é uma imagem de alta resolução com ampliação de 20x de uma porção de um marcador fiducial 110. A textura de tinta de granulação fina na Figura 9 é mais esparsa do que na Figura 8, com grandes áreas vazias internas 608, de modo que a Figura 9 ilustra a extremidade inferior da faixa de distribuição de tinta e densidade adequada para marcadores fiduciais. Tolerando-se uma quantidade relativamente grande de variação, o processo de impressão para a la- mínula 102 permanece simples e reduz o custo.
[0083] As Figuras 10A e 10B representam imagens exemplificado- ras criadas por um scanner de lâmina automatizado usado em conjun- to com uma lamínula impressa 102, conforme discutido neste docu- mento. A Figura 10A é uma imagem que representa a borda de um marcador fiducial 110, na qual a porção de luz representa uma porção transparente da lamínula 102 (sem marcador fiducial 110), e a porção escura representa o marcador fiducial 110. A Figura 10B é uma ima- gem que representa uma grade interna de um marcador fiducial 110, como a matriz de hashing ou pontos mostrada nas Figuras 2A e 2B ou Figuras 3A e 3B.
[0084] Além de capturar as imagens representadas nas Figuras 10A e 10B, uma objetiva de varredura deslizante automatizada está localizada nos marcadores fiduciais 110 para calcular as coordenadas
(x, y) da fiducial antes de focalizar na mesma. Nas Figuras 10A e 10B, as linhas pontilhadas representam uma borda esperada 1002 de um marcador fiducial 110. A borda 1002 esperada é calculada por um sis- tema como o scanner de lâmina automatizado. A borda esperada 1002 pode ser calculada com base em uma imagem de referência como uma imagem de visão geral de toda a lamínula ou lâmina impressa. As linhas contínuas representam a borda capturada 1004 do marcador fiducial 110, conforme capturado nas imagens ilustradas nas Figuras 10A e 10B. As imagens representadas nas Figuras 10A e 10B podem representar imagens ampliadas capturadas com o uso de uma objetiva e câmera de varredura lâmina automatizadas. A borda capturada 1002 representa a transição real de claro para escuro do marcador fiducial 110, conforme capturado em um campo de visão de alta ampliação. À seta representa um movimento de posição ou vetor 1006 que indica um movimento posicional relativo necessário para colocar a objetiva do microscópio no centro do marcador fiducial 110.
[0085] Em uma modalidade, depois que uma macroimagem de uma amostra 106 e uma lamínula 102 é capturada, um scanner de lâ- mina automatizado ou outro sistema calcula a borda esperada 1002 do marcador fiducial 110. A borda esperada 1002 indica o tamanho e o formato previstos para ao menos um marcador fiducial 110 que é im- presso sobre a lamínula 102. Em uma modalidade, a borda esperada é calculada com base na entrada anterior do formato do marcador fidu- cial 110 no sistema. Em uma outra modalidade, a borda esperada é calculada com base no formato do marcador fiducial 110 na macroi- magem. A localização do marcador fiducial 110 na macroimagem é usada para prever a posição em plataforma do microscópio que colo- cará o marcador fiducial 110 no campo de visão de alta ampliação pa- ra a objetiva automatizada do scanner de lâmina. O sistema move a plataforma do microscópio para a localização prevista do marcador fiducial 110 e varre a amostra 106 em um padrão de busca como um movimento em espiral para dentro ou para fora. Quando ao menos uma porção do marcador fiducial 110 está na visualização, o sistema determina a borda capturada 1004 do marcador fiducial 110. A borda capturada 1004 é determinada como sendo a localização da transição de claro para escuro no marcador fiducial 110. O sistema compara a borda esperada 1002 com a borda capturada 1004 para determinar a localização da imagem capturada com alta ampliação em relação à macroimagem da lamínula 102. Em uma modalidade, a localização da macroimagem em relação à lamínula 102 é determinada pela correla- ção da borda esperada 1002 com a borda capturada 1004 dentro de um limite de tolerância aceito.
[0086] Conforme mostrado na Figura 10A, a borda esperada 1002 (representada pela linha pontilhada) se curva ao redor da borda espe- rada de um marcador fiducial 110 no qual a transição de claro para escuro é prevista ocorrer. A borda capturada 1004 (representada pela linha contínua) é avaliada para traçar as bordas do marcador fiducial 110 no qual a transição de luz para escuro realmente ocorre.
[0087] Em alguns casos, o posicionamento desejado do ponto pa- ra geração do plano focal calculado é a "grade interna" do marcador fiducial 110 em vez da borda real do marcador fiducial 110. A grade interior do marcador fiducial 110 inclui os pontos ou hashing dentro do marcador fiducial 110, conforme ilustrado nas Figuras 2A e 2B e nas Figuras 3A e 3B. Nesse caso, o sistema pode usar as porcentagens relativas de escuro e claro na imagem de alta ampliação e o posicio- namento da macroimagem em relação à lamínula 102 para calcular um movimento ou vetor posicional relativo 1006 para situar a objetiva do microscópio no centro do marcador fiducial 110. Esse movimento ou vetor posicional relativo 1006 é representado pela seta na Figura 10A.
[0088] Em alguns casos, a imagem capturada inclui uma represen- tação da grade interior do marcador fiducial 110. Isso é ilustrado na Figura 10B. As áreas claras e escuras mostradas na Figura 10B repre- sentam a matriz de hashing ou de pontos dentro do marcador fiducial
110. A imagem mostrada na Figura 10B pode ser capturada calculan- do-se o movimento ou vetor posicional 1006 necessário para a ima- gem naquela localização. Alternativamente, a imagem mostrada na Figura 10B pode ser capturada pelo imageamento daquela localização diretamente na inicialização.
[0089] Em uma modalidade, a borda esperada 1002, a borda cal- culada 1004 e o movimento ou vetor posicional 1006 podem ser usa- dos para vários propósitos de otimização do sistema. Por exemplo, um ou mais desses parâmetros podem ser usados para calibração do sis- tema, para retenção de dados ou para controle do operador. A captura e retenção de imagens de resolução mais baixa podem permitir o cál- culo e tempos de manipulação de dados mais rápidos. Isso reduz ain- da o custo do armazenamento de dados.
[0090] Em uma modalidade, uma imagem de alta ampliação é cap- turada por uma câmera associada a um microscópio óptico. A imagem de alta ampliação é avaliada para determinar se um marcador fiducial é capturado na imagem. Se não houver marcador fiducial capturado na imagem, então a plataforma ou objetiva do microscópio óptico é movi- da para alterar o campo de visão para a câmera associada ao micros- cópio óptico. A plataforma ou objetiva do microscópio óptico pode ser movida de qualquer maneira adequada, por exemplo, em uma configu- ração em espiral que se move para fora a partir da localização original da imagem de alta ampliação. Depois que a plataforma ou a objetiva é movida, uma nova imagem de alta ampliação é capturada. A nova imagem de alta ampliação é avaliada para determinar se um marcador fiducial é capturado na imagem. Esse processo pode ser repetido inú-
meras vezes até que um marcador fiducial seja capturado na imagem de alta ampliação.
[0091] Em resposta à determinação de que um marcador fiducial é capturado na imagem de alta ampliação, a imagem de alta ampliação é avaliada para determinar se uma totalidade do marcador fiducial, ou apenas uma porção do marcador fiducial, é capturada na imagem de alta ampliação. Alternativamente, se o marcador fiducial for maior que o campo de visão de alta ampliação capturado pela câmera microscó- pica óptica, a imagem pode ser avaliada para determinar se todo o campo de visão está coberto pelo marcador fiducial ou se apenas uma porção do campo de visão contém um marcador fiducial. Em resposta a apenas uma porção do campo de visão que contém um marcador fiducial e apenas uma porção do marcador fiducial que é capturada na imagem, uma borda capturada 1004 do marcador fiducial é identifica- da. A borda capturada 1004 é comparada a uma borda esperada 1002 do marcador fiducial. A borda esperada 1002 pode ser determinada com base em uma macroimagem de visão geral que captura toda a lamínula ou lâmina impressa e inclui o marcador fiducial que é captu- rado na imagem de alta ampliação. A borda capturada 1004 e a borda esperada 1002 são comparadas para determinar se a borda esperada 1002 corresponde à borda capturada 1004 dentro de um limiar de tole- rância aceito.
[0092] As Figuras 11A a 13C ilustram várias vistas de diferentes modalidades de uma ferramenta de transferência de amostra 1100, 1200, 1300. As Figuras 11A, 12A e 13A ilustram uma vista em pers- pectiva de diferentes modalidades de uma ferramenta de transferência de amostra 1100, 1200, 1300. As Figuras 11B, 12B e 13B ilustram uma vista aérea reta de diferentes modalidades da ferramenta de transferência de amostra 1100, 1200 e 1300. As Figuras 11C, 12C e 13C ilustram uma vista lateral direta de diferentes modalidades da fer-
ramenta de transferência de amostra 1100, 1200, 1300.
[0093] As Figuras 11A a 11C ilustram uma modalidade da ferra- menta de transferência de amostra 1100, em que um membro alonga- do 1102 é centralizado dentro do circuito externo 1104. A ferramenta de transferência de amostra 1100 pode ser usada para colocar uma amostra líquida em uma lâmina 104 a fim de executar uma análise por microscopia de luz na amostra líquida. A ferramenta de transferência de amostra 1100 é particularmente útil para capturar uma amostra ar- mazenada dentro de um tubo de ensaio, como um tubo de ensaio ci- líndrico. Em alguns casos, uma amostra 106 é centrifugada dentro de um tubo de ensaio para separar as partículas 108 de interesse de ou- tros componentes da amostra 106, como um solvente ou outra solu- ção. Em alguns casos, as partículas 108 estão localizadas na parte mais superior da amostra 106 após a centrifugação. Nesse caso, a fer- ramenta de transferência de amostra 1100 é particularmente eficaz para capturar as partículas 108 localizadas na parte mais superior da amostra 106 dentro do tubo de ensaio.
[0094] A ferramenta de transferência de amostra 1100 inclui um membro alongado 1102 que serve como um cabo. Em uma extremida- de do membro alongado 1102, a ferramenta de transferência de amos- tra 1100 inclui um circuito externo 1104 com um ou mais raios 1106 fixados ao circuito externo 1104 e localizados dentro de um espaço interno definido pelo circuito externo 1104. O um ou mais raios 1106 em combinação com o circuito externo 1104 servem para definir um circuito de captura de amostra 1108. O circuito de captura de amostra 1108 define um espaço interno em que uma amostra é capturada por meio de forças de tensão superficial.
[0095] O circuito de captura de amostra 1108 é definido por uma combinação de um ou mais raios 1106 e uma porção do circuito exter- no 1104. Nota-se que as figuras apontam para o espaço interno defini-
do pelo circuito de captura de amostra 1108 apenas para propósitos ilustrativos. Cada um dos circuitos de captura de amostra 1108 serve para capturar ou "pegar" uma amostra 108 através do uso de forças de tensão superficial. A amostra pode se fixar aos raios 1106 e ao circuito externo 1104 que definem o circuito de captura de amostra 1108, e a amostra pode "esticar" ao longo do espaço interno vazio definido pelo circuito de captura de amostra 1108 por meio de forças de tensão su- perficial. O circuito de captura de amostra 1108 pode ter um formato semitriangular, conforme mostrado nas Figuras 11A a 11C, ou pode definir qualquer formato adequado, como um formato circular ou elípti- co, um formato retangular, algum outro formato abstrato, e assim por diante.
[0096] O circuito externo 1104 pode ser circular, conforme ilustra- do, ou pode ter um outro formato adequado, como quadrado, retangu- lar, oval e assim por diante. Conforme mostrado, o circuito externo 1104 e os raios 1106 podem ser formados em um plano genericamen- te ortogonal ao membro alongado 1102. O circuito externo 1104 e os raios 1106 são dimensionados para manter o líquido ali contido por uma tensão superficial quando inseridos em uma amostra líquida. Na modalidade representada, há quatro raios 1106 dentro do circuito ex- terno 1104. Deve ser entendido que pode haver qualquer número de raios 1106 dentro do circuito externo 1104. Alternativamente, pode não haver raios 1106 dentro do circuito externo 1104, e o circuito externo 1104 pode ser fixado diretamente ao membro alongado 1102.
[0097] Em uma implementação ilustrativa exemplificadora, a fer- ramenta de transferência de amostra 1100 é usada para transferir uma solução líquida que contém matéria fecal animal para uma lâmina 104 para análise por microscopia de luz. A amostra de matéria fecal pode ser preparada misturando-se uma amostra de fezes obtida com um reagente adequado, filtrando-se a mistura e realizando-se a centrifu-
gação em um recipiente adequado como um tubo de ensaio. Na im- plementação exemplificadora, as partículas 108 de interesse no interi- or da matéria fecal estão localizadas na porção mais alta da solução após centrifugação. Portanto, é desejável capturar apenas o menisco ou a porção mais superior da amostra localizada no tubo de ensaio, porque essa porção da amostra inclui as partículas 108 de interesse. A ferramenta de transferência de amostra 1100 pode ser dimensionada para inserção no tubo de ensaio para entrar em contato com a porção líquida da amostra. O líquido é, então, retido na pluralidade de circui- tos de captura de amostra 1108 da ferramenta de transferência de amostra 1100 por tensão superficial. A ferramenta de transferência de amostra 1100 pode, então, ser colocada em contato com uma lâmina para microscópio 104. O líquido em contato com a lâmina 104 pode, então, ser liberado dos circuitos de captura de amostra 1108 para for- mar uma piscina na lâmina 104. Uma lamínula 102 pode, então, ser colocada sobre a piscina para formar uma amostra disposta para aná- lise. A ferramenta de transferência de amostra 1100 pode ser dimensi- onada para inserção no tubo de ensaio e ainda para o circuito externo 1102 a fim de criar uma piscina que corresponda à área da lamínula 102 com uma espessura adequada para a análise desejada.
[0098] O circuito externo 1104 define um espaço interno. Em uma modalidade, em que o circuito externo 1104 tem um formato circular ou elíptico, conforme ilustrado nas Figuras 11A a 13C, os espaços in- ternos do circuito externo 1104 formam um formato circular ou elíptico. O circuito externo 1104 pode, alternativamente, ter um formato qua- drado, um formato retangular, um formato de pentágono, um formato de hexágono, um formato de octógono, etc. O um ou mais raios 1106 são fixados ao circuito externo 1104 e dispostos dentro do espaço in- terno definido pelo circuito externo 1104. Em uma modalidade, o um ou mais raios 1106 são normais em relação ao membro alongado
1102 ou aproximadamente normais em relação ao membro alongado
1102. Por sua vez, o circuito externo 1104 também é normal em rela- ção ao membro alongado 1102 ou aproximadamente normal em rela- ção ao membro alongado 1102.
[0099] A ferramenta de transferência de amostra 1100 pode ser construída de um material rígido como policarbonato, metal, madeira, e assim por diante. A ferramenta de transferência de amostra 1100 pode ser construída de um material semirrígido.
[0100] O circuito externo 1104 em combinação com o um ou mais raios 1106 define um ou mais circuitos de captura de amostra 1108. Cada um dentre o um ou mais circuitos de captura de amostra 1108, juntamente com o um ou mais raios 1106, compõe a totalidade do es- paço interno definido pelo circuito externo 1104. Os circuitos de captu- ra de amostra 1108 são definidos para conter um líquido por meio de propriedades de tensão superficial. Os circuitos de captura de amostra 1108 permitem que a ferramenta de transferência de amostra 1100 capture uma amostra líquida e "estique" o líquido ao longo do circuito de captura de amostra 1108. Os circuitos de captura de amostra 1108 são definidos pela parede do circuito externo 1104 e um ou mais raios 1106, conforme ilustrado nas Figuras 11A e 11B, 12A e 12Be 13Ae 13B.
[0101] Na modalidade ilustrada nas Figuras 11A a 11C, a ferra- menta de transferência de amostra 1100 inclui quatro raios 1106. Os quatro raios 1106, juntamente com o circuito externo 1104, definem coletivamente quatro circuitos de captura de amostra separados 1108. Deve-se considerar que a ferramenta de transferência de amostra 1100 pode incluir qualquer número adequado de raios 1104 e, portan- to, pode incluir qualquer número adequado de circuitos de captura de amostra 1108.
[0102] Em uma modalidade, o número de circuitos de captura de amostra 1308 fornece um componente de medição para a ferramenta de transferência de amostra 1100. Em alguns casos, dependendo do tipo de amostra que está sendo transferida ou dos métodos de prepa- ração para aquela amostra, pode ser desejável ter muitos pequenos circuitos de captura de amostra 1108. Cada um dos circuitos de captu- ra de amostra 1108 pode ser eficaz para coletar partículas 108 de inte- resse dentro da amostra. Portanto, pode ser desejável usar uma fer- ramenta de transferência de amostra 1100 com muitos circuitos de captura de amostra 1108 em vez de transferir a amostra várias vezes. Em algumas implementações, a ferramenta de transferência de amos- tra 1100 permite que um usuário transfira a amostra do tubo de ensaio para uma lâmina apenas uma vez e ainda colete um número ilustrativo de partículas 108 de interesse que serão imageadas.
[0103] As Figuras 12A a 12C ilustram uma modalidade da ferra- menta de transferência de amostra 1200. Similar à modalidade ilustra- da nas Figuras 11A a 11C, a ferramenta de transferência de amostra 1200 inclui um membro alongado 1202, um circuito externo 1204, um ou mais raios 1206 e um ou mais circuitos de captura de amostra 1208 definidos por uma combinação do circuito externo e um ou mais dos raios 1206. Na modalidade ilustrada nas Figuras 12A a 12C, o membro alongado 1202 é deslocado a partir do centro do circuito externo 1204 e, em vez disso, fixado ao próprio circuito externo 1204, ao invés de um ou mais dos raios 1206, conforme ilustrado nas Figuras 11A a 11C.
[0104] As Figuras 13A a 13C ilustram uma modalidade da ferra- menta de transferência de amostra 1300. Similar às modalidades ilus- tradas nas Figuras 11A a 11C e nas Figuras 12A a 12C, a ferramenta de transferência de amostra 1300 inclui um membro alongado 1302, um circuito externo 1304, um ou mais raios 1306, e um ou mais circui- tos de captura de amostra 1308. O um ou mais circuitos de captura de amostra 1308 são definidos por um ou mais dos raios 1306 e pelo me-
nos uma porção do circuito externo 1304. Os circuitos de captura de amostra 1308 definem um espaço interno vazio, sendo que uma amos- tra pode ser capturada e coletada através do uso de forças de tensão superficial.
[0105] Na modalidade ilustrada nas Figuras 13A a 13C, o circuito externo 1304 inclui nervuras ou uma borda denteada. A nervura do circuito externo 1304 pode ser útil para fornecer pontos de contato adi- cionais com uma amostra e pode, portanto, ser útil para aumentar a probabilidade de a amostra ser capturada pela ferramenta de transfe- rência de amostra 1300. A nervura no circuito externo 1304 pode ser particularmente útil para certas amostras ou soluções. Em uma outra modalidade, os raios 1304 podem incluir ainda bordas denteadas ou com nervuras.
[0106] Ainda nesta modalidade da ferramenta de transferência de amostra 1300, há oito raios 1306 fixados ao circuito externo 1304. Os oito raios 1306, juntamente com o circuito externo 1304, definem oito circuitos de captura de amostra 1308 separados. Deve-se considerar que pode haver qualquer número de circuitos 1306 dentro do espaço interno definido pelo circuito externo 1304. Portanto, a ferramenta de transferência de amostra 1300 pode incluir qualquer número adequado de circuitos de captura de amostra 1308.
[0107] A Figura 14 é um diagrama de fluxo esquemático de um método 1400 para focalizar uma amostra com o uso de microscopia de luz. O método 1400 pode ser realizado por uma pessoa com o uso de um microscópio óptico e/ou por um programa de computador em co- municação com uma câmera de um microscópio óptico. O método 1400 pode ser realizado por um sistema de computador que opera um algoritmo de aprendizado de máquina que analisa imagens capturadas por um microscópio óptico.
[0108] O método 1400 começa e uma pessoa ou um programa de computador identifica em 1402 um marcador fiducial impresso sobre uma superfície de uma lamínula. O método 1400 continua e uma pes- soa ou um programa de computador focaliza o microscópio óptico no marcador fiducial em 1404 para calcular uma distância focal do mar- cador fiducial. O método 1400 continua e uma pessoa ou um programa de computador calcula em 1406 um plano focal de referência que defi- ne a superfície da lamínula com base, ao menos em parte, na distàân- cia focal do marcador fiducial. A localização do marcador fiducial pode ser determinada com base nos resultados do foco do microscópio ópti- co no marcador fiducial.
[0109] A Figura 15 é um diagrama de fluxo esquemático de um método 1500 para focalizar uma amostra com o uso de microscopia de luz. O método 1500 pode ser realizado por uma pessoa com o uso de um microscópio óptico e/ou por um programa de computador em co- municação com uma câmera de um microscópio óptico. O método 1500 pode ser realizado por um sistema de computador que opera um algoritmo de aprendizado de máquina que analisa imagens capturadas por um microscópio óptico.
[0110] O método 1500 começa e uma pessoa ou um programa de computador identifica em 1502 um marcador fiducial impresso sobre uma superfície de uma lâmina. O método 1500 continua e uma pessoa ou um programa de computador focaliza o microscópio óptico no mar- cador fiducial em 1504 para calcular uma distância focal do marcador fiducial. O método 1500 continua e uma pessoa ou um programa de computador calcula em 1506 um plano focal de referência que define a superfície da lânina com base, ao menos em parte, na distância focal do marcador fiducial. A localização do marcador fiducial pode ser de- terminada com base nos resultados do foco do microscópio óptico no marcador fiducial.
[0111] A Figura 16 é um diagrama de fluxo esquemático de um método 1600 para focalizar uma amostra com o uso de microscopia de luz. O método 1600 pode ser realizado por uma pessoa com o uso de um microscópio óptico e/ou por um programa de computador em co- municação com uma câmera de um microscópio óptico. O método 1600 pode ser realizado por um sistema de computador que opera um algoritmo de aprendizado de máquina que analisa imagens capturadas por um microscópio óptico.
[0112] O método 1600 começa e uma pessoa ou um programa de computador identifica em 1602 um marcador fiducial impresso sobre uma lamínula, sendo que o marcador fiducial é impresso sobre uma superfície de fundo da lamínula em relação a uma lente ocular ou câ- mera de um microscópio óptico. O método 1600 continua e uma pes- soa ou um programa de computador focaliza o microscópio óptico no marcador fiducial em 1604. O método 1600 continua e uma pessoa ou um programa de computador calcula em 1606 um plano focal de refe- rência que define a superfície de fundo da lamínula com base em uma localização do marcador fiducial. A localização do marcador fiducial pode ser determinada com base nos resultados do foco do microscó- pio óptico no marcador fiducial.
[0113] A Figura 17 é um diagrama de fluxo esquemático de um método 1700 para focalizar uma amostra com o uso de microscopia de luz. O método 1700 pode ser realizado por uma pessoa com o uso de um microscópio óptico e/ou por um programa de computador em co- municação com uma câmera de um microscópio óptico. O método 1700 pode ser realizado por um sistema de computador que opera um algoritmo de aprendizado de máquina que analisa imagens capturadas por um microscópio óptico.
[0114] O método 1700 começa e uma pessoa ou um programa de computador identifica em 1702 um marcador fiducial impresso em uma lâmina, sendo que o marcador fiducial é impresso em uma superfície de topo da lâmina em relação a uma lente ocular ou câmera de um microscópio óptico. O método 1700 continua e uma pessoa ou um programa de computador focaliza o microscópio óptico no marcador fiducial em 1704. O método 1700 continua e uma pessoa ou um pro- grama de computador calcula em 1706 um plano focal de referência que define a superfície de topo da lâmina com base em uma localiza- ção do marcador fiducial. A localização do marcador fiducial pode ser determinada com base nos resultados do foco do microscópio óptico no marcador fiducial.
[0115] A Figura 18 é um diagrama de fluxo esquemático de um método 1800 para focalizar uma amostra com o uso de microscopia de luz. O método 1800 pode ser realizado por uma pessoa com o uso de um microscópio óptico e/ou por um programa de computador em co- municação com uma câmera de um microscópio óptico. O método 1800 pode ser realizado por um sistema de computador que opera um algoritmo de aprendizado de máquina que analisa imagens capturadas por um microscópio óptico.
[0116] O método 1800 começa e uma pessoa ou um programa de computador identifica em 1802 um marcador fiducial impresso sobre uma superfície de uma lamínula ou uma superfície de uma lâmina. Uma pessoa ou um programa de computador focaliza em 1804 o mi- croscópio óptico no marcador fiducial para calcular uma distância focal do marcador fiducial. Una pessoa ou um programa de computador calcula em 1806 um plano focal de referência que define uma dentre a superfície da lamínula ou a superfície da lâmina com base na distância focal do marcador fiducial.
[0117] A Figura 19 é um diagrama de fluxo esquemático de um método 1900 para definir um plano focal de referência para uma la- mínula ou uma lâmina com base em uma pluralidade de marcadores fiduciais impressos sobre a lamínula ou a lâmina. O método 1900 pode ser realizado por uma pessoa com o uso de um microscópio óptico e/ou por um programa de computador em comunicação com uma câ- mera de um microscópio óptico. O método 1900 pode ser realizado por um sistema de computador que opera um algoritmo de aprendizado de máquina que analisa imagens capturadas por um microscópio óptico.
[0118] O método 1900 começa e uma pessoa ou um sistema de computação focaliza em 1902 um microscópio óptico em cada um den- tre uma pluralidade de marcadores fiduciais impressos sobre uma su- perfície de uma lamínula ou uma lâmina para calcular uma distância focal para cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais. Em uma modalidade, o microscópio óptico focaliza cada um dentre a plu- ralidade de marcadores fiduciais independentemente, um de cada vez. O método 1900 continua e uma pessoa ou um sistema de computador correlaciona em 1904 a distância focal para cada um dentre a plurali- dade de marcadores fiduciais com uma localização correspondente para cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais. As locali- zações correspondentes podem ser determinadas com base em uma imagem de visão geral de toda a lamínula ou lâmina. O método 1900 continua e uma pessoa ou um sistema de computação calcula em 1906 um plano focal de referência para a lamínula ou a lâmina com base na distância focal e na localização correspondentes de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais 1906. O plano focal de referência para a lamínula ou a lâmina define ainda uma superfície de uma amostra posicionada entre uma lamínula e uma lâmina. Exemplos
[0119] Os exemplos a seguir se referem a modalidades adicionais.
[0120] O Exemplo 1 é um método. O método inclui identificar um marcador fiducial impresso sobre uma superfície de uma lamínula e focalizar um microscópio óptico sobre o marcador fiducial para calcular uma distância focal do marcador fiducial. O método inclui calcular um plano focal de referência que define a superfície da lamínula com base na distância focal do marcador fiducial.
[0121] O Exemplo 2 é um método de acordo com o Exemplo 1, em que: o marcador fiducial é impresso sobre uma superfície de fundo da lamínula em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óp- tico, de modo que a superfície de fundo fique em contato com uma amostra; o plano focal de referência que define a superfície da lamínu- la define a superfície de fundo da lamínula; e o plano focal de referên- cia que define a superfície de fundo da lamínula define ainda uma su- perfície de topo da amostra em relação à lente ocular ou à câmera do microscópio óptico.
[0122] O Exemplo 3 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 e 2, que compreende ainda: varrer a lamínula com o mi- croscópio óptico para gerar uma varredura de visão geral; identificar uma pluralidade de marcadores fiduciais impressos sobre a superfície da lamínula com base na varredura de visão geral; calcular uma quan- tidade de marcadores fiduciais impressos sobre a superfície da la- mínula com base na varredura de visão geral; e identificar uma locali- zação de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais im- pressos sobre a lamínula com base na varredura de visão geral.
[0123] O Exemplo 4 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 3, em que o cálculo do plano focal de referência que de- fine a superfície da lamínula compreende: focalizar o microscópio ópti- co em cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais impres- sos sobre a lamínula para calcular uma distância focal para cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais; correlacionar a distância focal de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais com uma localização correspondente para cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais, e calcular o plano focal de referência com base na distância focal e na localização correspondentes de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais.
[0124] O Exemplo 5 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 4, em que o cálculo do plano focal de referência com- preende ainda: interpolar distâncias focais para o espaço entre dois ou mais marcadores fiduciais com base nas distâncias focais para os dois ou mais marcadores fiduciais; e extrapolar a distância focal para um determinado marcador fiducial dentre a pluralidade de marcadores fi- duciais a fim de estimar as distâncias focais para uma área que cir- cunda o determinado marcador fiducial.
[0125] O Exemplo 6 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 5, em que o cálculo do plano focal de referência com- preende ainda: identificar três marcadores fiduciais dentre a pluralida- de de marcadores fiduciais; identificar as distâncias focais para cada um dos três marcadores fiduciais; identificar localizações para cada um dos três marcadores fiduciais em relação à varredura de visão ge- ral, e ajustar planos aos triângulos definidos pelos três marcadores fi- duciais com base, pelo menos em parte, nas distâncias focais e nas localizações para cada um dos três marcadores fiduciais.
[0126] O Exemplo 7 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 6, em que o cálculo do plano focal de referência com- preende ainda: identificar quatro ou mais marcadores fiduciais dentre a pluralidade de marcadores fiduciais; identificar as coordenadas (x, y, z) para cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais com base nas distâncias focais para cada um dos quatro ou mais marcadores fiduci- ais e nas localizações de cada um dos quatro ou mais marcadores fi- duciais em relação à varredura de visão geral; e ajustar as superfícies curvas aos pontos definidos pelas coordenadas (x, y, z) de cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais para gerar uma topologia de superfície que se aproxima de toda a superfície da lamínula.
[0127] O Exemplo 8 é um método de acordo com qualquer um dos
Exemplos 1 a 7, em que o marcador fiducial é impresso sobre uma su- perfície de fundo da lamínula em relação a uma lente ocular ou câme- ra do microscópio óptico, de modo que a superfície de fundo fique em contato com uma amostra, e sendo que o método compreende ainda: calcular uma distância focal prevista para a amostra com base nos re- sultados do foco do microscópio óptico em um ou mais marcadores fiduciais; e refinar o foco sobre a amostra por meio de testagem de uma faixa limítrofe de distâncias focais que são maiores que a distân- cia focal prevista para a amostra e/ou menores que a distância focal prevista para a amostra.
[0128] O Exemplo 9 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 8, que compreende ainda: varrer a lamínula com o mi- croscópio óptico para gerar uma varredura de visão geral; identificar o marcador fiducial dentro da varredura de visão geral; calcular uma lo- calização no eixo geométrico z do marcador fiducial com base na dis- tância focal até o marcador fiducial; e calcular uma localização no eixo geométrico x e uma localização no eixo geométrico y do marcador fi- ducial com base em uma localização do marcador fiducial em relação à varredura de visão geral.
[0129] O Exemplo 10 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 9, que compreende ainda preparar uma amostra para imageamento com o microscópio óptico colocando-se a amostra sobre uma lâmina com o uso de uma ferramenta de transferência de amostra, sendo que a ferramenta de transferência de amostra com- preende: um membro alongado; um circuito externo que define um es- paço interno; e um ou mais raios fixados ao circuito externo e dispos- tos dentro do espaço interno do circuito externo; sendo que pelo me- nos um raio dentre o um ou mais raios e pelo menos uma porção do circuito externo definem um circuito de captura de amostra para captu- rar a amostra; e em que o membro alongado é aproximadamente nor-
mal ao um ou mais raios.
[0130] O Exemplo 11 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 10, que compreende ainda identificar um indicador quiral na lamínula e determinar a orientação da lamínula com base no indicador quiral.
[0131] O Exemplo 12 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 11, em que o marcador fiducial é impresso sobre uma superfície de fundo da lamínula em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óptico, de modo que a superfície de fundo fi- que em contato com uma amostra, e sendo que o método compreende ainda localizar uma partícula de interesse dentro da amostra focali- zando-se o microscópio óptico em uma profundidade de partícula pre- vista, sendo que a profundidade de partícula prevista é uma profundi- dade estimada na qual a partícula está situada na amostra em relação à superfície de fundo da lamínula.
[0132] O Exemplo 13 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 12, em que a focalização do microscópio óptico na profundidade de partícula prevista compreende determinar a profundi- dade de partícula prevista em relação ao microscópio óptico com base no plano focal de referência.
[0133] O Exemplo 14 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 13, que compreende ainda: receber uma imagem da lamínula capturada por uma câmera associada ao microscópio óptico; avaliar a imagem para determinar se um marcador fiducial é capturado na imagem; em resposta ao fato de nenhum marcador fiducial estar visível na imagem, alterar um campo de visão para a câmera associa- da ao microscópio óptico; receber uma nova imagem da lamínula cap- turada pela câmera com o campo de visão alterado; e avaliar a nova imagem para determinar se um marcador fiducial é capturado na ima- gem.
[0134] O Exemplo 15 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 14, que compreende ainda: em resposta a um mar- cador fiducial que é capturado na imagem e/ou na nova imagem, ava- liar a imagem e/ou a nova imagem para determinar se uma totalidade do marcador fiducial capturado está presente na imagem e/ou na nova imagem ou uma porção do marcador fiducial capturado está presente na imagem e/ou na nova imagem; em resposta a somente uma porção do marcador fiducial capturado estar presente na imagem e/ou na no- va imagem, identificar um contorno de borda capturado do marcador fiducial capturado; recuperar, da memória, um contorno de borda es- perado do marcador fiducial capturado com base em uma imagem de visão geral da lamínula que compreende todos os marcadores fiduciais e comparar o contorno da borda capturado com o contorno da borda esperado para calcular a direção e a distância estimadas necessárias para mover uma plataforma ou uma objetiva do microscópio óptico de modo que a totalidade do marcador fiducial capturado esteja presente em um campo de visão do microscópio óptico.
[0135] O Exemplo 16 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 15, que compreende ainda: fazer com que a plata- forma e/ou a objetiva do microscópio óptico se mova de acordo com a direção e a distância estimadas; determinar as coordenadas (x, y) para a plataforma e/ou objetiva do microscópio após o movimento; e arma- zenar na memória uma coordenada (x, y) do marcador fiducial captu- rado com base nas coordenadas (x, y) da plataforma e/ou da objetiva.
[0136] O Exemplo 17 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 16, que compreende ainda: em resposta a um mar- cador fiducial que é capturado na imagem e/ou na nova imagem: ava- liar a imagem e/ou a nova imagem para determinar se a totalidade do campo de visão está coberta pelo marcador fiducial capturado; em resposta a apenas uma porção do campo de visão que é coberta pelo marcador fiducial capturado, identificar um contorno da borda captura- do do marcador fiducial capturado; recuperar, da memória, um contor- no de borda esperado do marcador fiducial capturado com base em uma imagem de visão geral da lamínula que compreende todos os marcadores fiduciais; e comparar o contorno de borda capturado com o contorno de borda esperado para calcular uma direção e uma dis- tância estimadas necessárias para mover uma plataforma ou uma ob- jetiva do microscópio óptico de modo que todo o campo de visão do microscópio óptico seja coberto pelo marcador fiducial.
[0137] O Exemplo 18 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 17, que compreende ainda: fazer com que a plata- forma e/ou a objetiva do microscópio óptico se mova de acordo com a direção e a distância estimadas; determinar as coordenadas (x, y) para a plataforma e/ou objetiva do microscópio após o movimento; e arma- zenar, na memória, uma coordenada (x, y) do marcador fiducial captu- rado com base nas coordenadas (x, y) da plataforma e/ou da objetiva.
[0138] O Exemplo 19 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 18, que compreende ainda: recuperar, da memória, um contorno de borda esperado de um primeiro marcador fiducial im- presso sobre a lamínula com base em uma imagem de visão geral que compreende todos os marcadores fiduciais impressos sobre a lamínu- la; identificar um contorno de borda capturado do primeiro marcador fiducial com base em uma imagem capturada com o microscópio ópti- co; comparar o contorno da borda esperado do primeiro marcador fi- ducial com o contorno da borda capturado do primeiro marcador fidu- cial; e determinar se o contorno da borda esperado do primeiro marca- dor fiducial corresponde ao contorno da borda capturado do primeiro marcador fiducial dentro de um limiar de tolerância aceito.
[0139] O Exemplo 20 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 1 a 19, que compreende ainda: identificar uma área im-
pressa da lamínula; e otimizar uma área de varredura para uma amos- tra coberta pela lamínula com base na área impressa da lamínula; em que a área de varredura é otimizada com base em um ou mais dentre tempo de varredura, tamanho do arquivo de varredura ou sensibilidade do teste.
[0140] O Exemplo 21 é um método. O método inclui identificar um marcador fiducial impresso sobre uma superfície de uma lâmina e fo- calizar um microscópio óptico sobre o marcador fiducial para calcular uma distância focal do marcador fiducial. O método inclui calcular um plano focal de referência que define a superfície da lâmina com base na distância focal do marcador fiducial.
[0141] O Exemplo 22 é um método de acordo com o Exemplo 21, em que: o marcador fiducial é impresso sobre uma superfície de topo da lâmina em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óptico, de modo que a superfície de topo da lâmina fique em contato com uma amostra; o plano focal de referência que define a superfície da lâmina define a superfície de topo da lâmina; e o plano focal de re- ferência que define a superfície de topo da lâmina define ainda uma superfície de fundo da amostra em relação à lente ocular ou à câmera do microscópio óptico.
[0142] O Exemplo 23 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 e 22, que compreende ainda: varrer a lâmina com o microscópio óptico para gerar uma varredura de visão geral; identificar uma pluralidade de marcadores fiduciais impressos sobre a superfície da lâmina com base na varredura de visão geral; calcular uma quanti- dade de marcadores fiduciais impressos sobre a superfície da lâmina com base na varredura de visão geral; e identificar uma localização de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais impressos sobre a lâmina com base na varredura de visão geral.
[0143] O Exemplo 24 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 23, em que o cálculo do plano focal de referência que define a superfície da lâmina compreende: focalizar o microscópio óptico em cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais im- pressos sobre a lâmina para calcular uma distância focal para cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais; correlacionar a distância focal de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais com uma localização correspondente para cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais; e calcular o plano focal de referência com base na distância focal e na localização correspondentes de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais.
[0144] O Exemplo 25 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 24, em que o cálculo do plano focal de referência compreende ainda: interpolar distâncias focais para o espaço entre dois ou mais marcadores fiduciais com base nas distâncias focais para os dois ou mais marcadores fiduciais; e extrapolar a distância focal pa- ra um determinado marcador fiducial dentre a pluralidade de marcado- res fiduciais, para estimar as distâncias focais para uma área que cir- cunda o determinado marcador fiducial.
[0145] O Exemplo 26 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 25, em que o cálculo do plano focal de referência compreende ainda: identificar três marcadores fiduciais dentre a plura- lidade de marcadores fiduciais; identificar as distâncias focais para ca- da um dos três marcadores fiduciais; identificar as localizações para cada um dos três marcadores fiduciais em relação à varredura de vi- são geral; e ajustar os planos aos triângulos definidos pelos três mar- cadores fiduciais com base, pelo menos em parte, nas distâncias fo- cais e nas localizações para cada um dos três marcadores fiduciais.
[0146] O Exemplo 27 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 26, em que o cálculo do plano focal de referência compreende ainda: identificar quatro ou mais marcadores fiduciais dentre a pluralidade de marcadores fiduciais; identificar as coordena- das (x, y, z) para cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais com base nas distâncias focais para cada um dos quatro ou mais mar- cadores fiduciais e nas localizações de cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais em relação à varredura da visão geral; e ajustar as superfícies curvas aos pontos definidos pelas coordenadas (x, y, z) de cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais para gerar uma topologia de superfície que se aproxima de toda a superfície da lâmi- na.
[0147] O Exemplo 28 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 27, em que o marcador fiducial é impresso sobre uma superfície de topo da lâmina em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óptico, de modo que a superfície de topo fique em contato com uma amostra, e sendo que o método compreende ainda: calcular uma distância focal prevista para a amostra com base nos resultados da focalização do microscópio óptico em um ou mais marcadores fiduciais; e refinar o foco sobre a amostra por meio do tes- te de uma faixa limítrofe de distâncias focais que são maiores que a distância focal prevista para a amostra e/ou menores que a distância focal prevista para a amostra.
[0148] O Exemplo 29 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 28, que compreende ainda: varrer a lâmina com o microscópio óptico para gerar uma varredura de visão geral; identificar o marcador fiducial dentro da varredura de visão geral; calcular uma localização no eixo geométrico z do marcador fiducial com base na distância focal até o marcador fiducial; e calcular uma localização no eixo geométrico x e uma localização no eixo geométrico y do marcador fiducial com base em uma localização do marcador fiducial em relação à varredura de visão geral.
[0149] O Exemplo 30 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 29, que compreende ainda: preparar uma amostra para imageamento com o microscópio óptico colocando a amostra so- bre a lâmina com o uso de uma ferramenta de transferência de amos- tra, sendo que a ferramenta de transferência de amostra compreende: um membro alongado; um circuito externo que define um espaço in- terno; e um ou mais raios fixados ao circuito externo e dispostos den- tro do espaço interno do circuito externo; sendo que pelo menos um raio dentre o um ou mais raios e pelo menos uma porção do circuito externo definem um circuito de captura de amostra para capturar a amostra; e sendo que o membro alongado é aproximadamente normal em relação ao um ou mais raios.
[0150] O Exemplo 31 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 30, que compreende ainda identificar um indicador quiral na lâmina e determinar a orientação da lâmina com base no in- dicador quiral.
[0151] O Exemplo 32 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 31, em que o marcador fiducial é impresso sobre uma superfície de topo da lâmina em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óptico, de modo que a superfície de topo fique em contato com uma amostra, e sendo que o método compreende ainda localizar uma partícula de interesse dentro da amostra pela foca- lização do microscópio óptico em uma altura de partícula prevista, sendo que a altura de partícula prevista é uma distância vertical esti- mada na qual a partícula está situada na amostra em relação à super- fície de topo da lâmina.
[0152] O Exemplo 33 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 32, em que a focalização do microscópio óptico na profundidade de partícula prevista compreende determinar a profundi- dade de partícula prevista em relação ao microscópio óptico com base no plano focal de referência.
[0153] O Exemplo 34 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 33, que compreende ainda: receber uma imagem da lâmina capturada por uma câmera associada ao microscópio ópti- Co; avaliar a imagem para determinar se um marcador fiducial é captu- rado na imagem; em resposta ao fato de nenhum marcador fiducial estar visível na imagem, alterar um campo de visão para a câmera as- sociada ao microscópio óptico; receber uma nova imagem da lâmina capturada pela câmera com o campo de visão alterado; e avaliar a no- va imagem para determinar se um marcador fiducial é capturado na imagem.
[0154] O Exemplo 35 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 34, que compreende ainda: em resposta a um marcador fiducial que é capturado na imagem e/ou na nova imagem: avaliar a imagem e/ou a nova imagem para determinar se a totalidade do marcador fiducial capturado está presente na imagem e/ou na nova imagem ou uma porção do marcador fiducial capturado está presente na imagem e/ou na nova imagem; em resposta a somente uma porção do marcador fiducial capturado estar presente na imagem e/ou na no- va imagem, identificar um contorno de borda capturado do marcador fiducial capturado; recuperar, da memória, um contorno de borda es- perado do marcador fiducial capturado com base em uma imagem de visão geral da lâmina que compreende todos os marcadores fiduciais; e comparar o contorno da borda capturado com o contorno da borda esperado para calcular a direção e a distância estimadas necessárias para mover uma plataforma ou uma objetiva do microscópio óptico de modo que a totalidade do marcador fiducial capturado esteja presente em um campo de visão do microscópio óptico.
[0155] O Exemplo 36 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 35, que compreende ainda: fazer com que a plata- forma e/ou a objetiva do microscópio óptico se mova de acordo com a direção e a distância estimadas; determinar as coordenadas (x, y) para a plataforma e/ou objetiva do microscópio após o movimento; e arma- zenar, na memória, uma coordenada (x, y) do marcador fiducial captu- rado com base nas coordenadas (x, y) da plataforma e/ou da objetiva.
[0156] O Exemplo 37 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 36, que compreende ainda: em resposta a um marcador fiducial que é capturado na imagem e/ou na nova imagem: avaliar a imagem e/ou a nova imagem para determinar se a totalidade do campo de visão está coberta pelo marcador fiducial capturado; em resposta a apenas uma porção do campo de visão ser coberta pelo marcador fiducial capturado, identificar um contorno da borda captura- do do marcador fiducial capturado; recuperar, da memória, um contor- no de borda esperado do marcador fiducial capturado com base em uma imagem de visão geral da lâmina que compreende todos os mar- cadores fiduciais; e comparar o contorno de borda capturado com o contorno de borda esperado para calcular a direção e a distância esti- madas necessárias para mover uma plataforma ou uma objetiva do microscópio óptico de modo que todo o campo de visão do microscó- pio óptico seja coberto pelo marcador fiducial.
[0157] O Exemplo 38 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 37, que compreende ainda: fazer com que a plata- forma e/ou a objetiva do microscópio óptico se mova de acordo com a direção e a distância estimadas; determinar as coordenadas (x, y) para a plataforma e/ou objetiva do microscópio após o movimento; e arma- zenar, na memória, uma coordenada (x, y) do marcador fiducial captu- rado com base nas coordenadas (x, y) da plataforma e/ou da objetiva.
[0158] O Exemplo 39 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 38, que compreende ainda: recuperar, da memó- ria, um contorno de borda esperado de um primeiro marcador fiducial impresso sobre a lâmina com base em uma imagem de visão geral que compreende todos os marcadores fiduciais impressos sobre a lâ- mina; identificar um contorno de borda capturado do primeiro marcador fiducial com base em uma imagem capturada com o microscópio ópti- co; comparar o contorno da borda esperado do primeiro marcador fi- ducial com o contorno da borda capturado do primeiro marcador fidu- cial; e determinar se o contorno da borda esperado do primeiro marca- dor fiducial corresponde ao contorno da borda capturado do primeiro marcador fiducial dentro de um limiar de tolerância aceito.
[0159] O Exemplo 40 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 21 a 39, que compreende ainda: identificar uma área impressa da lâmina; e otimizar uma área de varredura para uma amos- tra disposta sobre a lâmina com base na área impressa da lâmina; sendo que a área de varredura é otimizada com base em um ou mais dentre tempo de varredura, tamanho do arquivo de varredura ou sen- sibilidade do teste.
[0160] O Exemplo 41 é um aparelho. O aparelho inclui um membro alongado e um circuito externo que define um espaço interno. O apa- relho inclui um ou mais raios fixados ao circuito externo e dispostos dentro do espaço interno definido pelo circuito externo.
[0161] O Exemplo 42 é um aparelho de acordo com o Exemplo 41, em que pelo menos um raio dentre o um ou mais raios e pelo menos uma porção do circuito externo definem um circuito de captura de amostra. O circuito de captura de amostra define um espaço interno vazio, sendo que uma amostra líquida pode ser capturada por meio de forças de tensão superficial.
[0162] O Exemplo 43 é um aparelho de acordo com qualquer um dos Exemplos 41 a 42, sendo que o membro alongado é aproximada- mente normal em relação ao um ou mais raios.
[0163] O Exemplo 44 é um aparelho de acordo com qualquer um dos Exemplos 41 a 43, em que ao menos um dentre o um ou mais rai-
os é fixado ao membro alongado.
[0164] O Exemplo 45 é um aparelho de acordo com qualquer um dos Exemplos 41 a 44, em que um ou mais dentre o circuito externo Ou o um ou mais raios compreendem nervuras.
[0165] O Exemplo 46 é um método. O método inclui preparar uma amostra para imageamento com um microscópio óptico pela coleta de uma amostra com o aparelho conforme definido em qualquer um dos Exemplos 41 a 45.
[0166] O Exemplo 47 é um método como no Exemplo 46, em que a coleta da amostra compreende tocar uma superfície de topo de uma solução disposta dentro de um tubo de ensaio com a superfície exter- na do aparelho conforme definido em qualquer um dos Exemplos 41 a
45.
[0167] O Exemplo 48 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 46 a 47, em que coletar a amostra compreende tocar um menisco da amostra disposto dentro de um tubo de ensaio com a superfície externa do aparelho conforme definido em qualquer um dos Exemplos 41 a 45.
[0168] O Exemplo 49 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 46 a 48, que compreende ainda transferir a amostra pa- ra uma lâmina de imageamento com um microscópio óptico batendo levemente o circuito externo do aparelho na lâmina.
[0169] O Exemplo 50 é um método de acordo com qualquer um dos Exemplos 46 a 49, que compreende ainda selecionar um aparelho conforme definido em qualquer um dos Exemplos 41 a 45 com base em vários raios no aparelho, sendo que o número de raios é selecio- nado com base em um ou mais dentre o número de partículas na amostra, o tamanho das partículas na amostra, a profundidade previs- ta das partículas na amostra, e assim por diante.
[0170] A referência ao longo deste relatório descritivo a "um exemplo" significa que uma estrutura, característica ou um recurso es- pecíficos descritos em conexão com o exemplo estão incluídos em pe- lo menos uma modalidade da presente invenção. Dessa forma, o apa- recimento da frase "em um exemplo" em vários locais ao longo deste relatório descritivo não se refere necessariamente à mesma modalida- de.
[0171] Como usado no presente documento, uma pluralidade de itens, elementos estruturais, elementos composicionais e/ou materiais pode ser apresentada em uma lista comum por conveniência. Entre- tanto, essas listas devem ser interpretadas como se cada membro da lista fosse individualmente identificado como um membro separado e exclusivo. Dessa forma, nenhum membro individual dessa lista deve ser interpretado como um equivalente de fato de qualquer outro mem- bro da mesma lista apenas com base em sua apresentação em um grupo comum sem indicações em contrário. Além disso, várias modali- dades e exemplos da presente invenção podem ser no presente do- cumento mencionados juntamente com alternativas para os vários componentes da mesma. Entende-se que tais modalidades, exemplos e alternativas não devem ser interpretados como equivalentes de fato uns dos outros, mas devem ser considerados como representações separadas e autônomas da presente invenção.
[0172] Embora o supracitado tenha sido descrito em alguns deta- lhes para fins de clareza, ficará evidente que certas alterações e modi- ficações podem ser feitas sem que se afaste dos princípios das mes- mas. Deve-se notar que existem muitas maneiras alternativas de im- plementar tanto os processos como os aparelhos no presente docu- mento descritos. Consequentemente, as presentes modalidades de- vem ser consideradas ilustrativas e não restritivas.
[0173] Os versados na técnica entenderão que muitas alterações podem ser feitas aos detalhes das modalidades acima descritas sem que se afaste dos princípios subjacentes da invenção.
O escopo da presente invenção deve, portanto, ser determinado apenas pelas rei- vindicações, se houver.

Claims (41)

REIVINDICAÇÕES
1. Método, caracterizado por compreender: identificar um marcador fiducial impresso sobre uma super- fície de uma lamínula ou uma superfície de uma lâmina; focalizar um microscópio óptico sobre o marcador fiducial para calcular uma distância focal do marcador fiducial; e calcular um plano focal de referência que define a superfí- cie da lamínula ou a superfície da lâmina com base na distância focal do marcador fiducial.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o marcador fiducial ser impresso sobre a superfície da lamínula, sendo que o método compreende: identificar o marcador fiducial impresso sobre a superfície da lamínula; e calcular o plano focal de referência que define a superfície da lamínula.
3. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por: o marcador fiducial ser impresso sobre uma superfície de fundo da lamínula em relação a uma lente ocular ou câmera do mi- croscópio óptico de modo que a superfície de fundo fique em contato com uma amostra; o plano focal de referência que define a superfície da la- mínula definir a superfície de fundo da lamínula; e o plano focal de referência que define a superfície de fundo da lamínula definir ainda uma superfície de topo da amostra em rela- ção à lente ocular ou à câmera do microscópio óptico.
4. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender ainda: varrer a lamínula com o microscópio óptico para gerar uma varredura de visão geral; identificar uma pluralidade de marcadores fiduciais impres- sos sobre a superfície da lamínula com base na varredura de visão geral; calcular uma quantidade de marcadores fiduciais impressos sobre a superfície da lamínula com base na varredura geral; e identificar uma localização de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais impressos na lamínula com base na varredura de visão geral.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o cálculo do plano focal de referência que define a superfície da lamínula compreender: focalizar o microscópio óptico em cada um dentre a plurali- dade de marcadores fiduciais impressos na lamínula para calcular uma distância focal para cada um dentre a pluralidade de marcadores fidu- ciais; correlacionar a distância focal para cada um dentre a plura- lidade de marcadores fiduciais com uma localização correspondente para cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais, e calcular o plano focal de referência com base na distância focal e na localização correspondentes de cada um dentre a pluralida- de de marcadores fiduciais.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o cálculo do plano focal de referência compreender ainda: interpolar distâncias focais para o espaço entre dois ou mais marcadores fiduciais com base nas distâncias focais para os dois ou mais marcadores fiduciais; e extrapolar a distância focal para um determinado marcador fiducial dentre a pluralidade de marcadores fiduciais para estimar as distâncias focais para uma área que circunda o determinado marcador fiducial.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o cálculo do plano focal de referência compreender ainda: identificar três marcadores fiduciais dentre a pluralidade de marcadores fiduciais; identificar distâncias focais para cada um dos três marcado- res fiduciais; identificar localizações para cada um dos três marcadores fiduciais em relação à varredura de visão geral; e ajustar planos aos triângulos definidos pelos três marcado- res fiduciais com base, pelo menos em parte, nas distâncias focais e nas localizações de cada um dos três marcadores fiduciais.
8. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o cálculo do plano focal de referência compreender ainda: identificar quatro ou mais marcadores fiduciais dentre a plu- ralidade de marcadores fiduciais; identificar as coordenadas (x, y, z) para cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais com base nas distâncias focais para ca- da um dos quatro ou mais marcadores fiduciais e nas localizações de cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais em relação à varre- dura da visão geral; e ajustar as superfícies curvas aos pontos definidos pelas co- ordenadas (x, y, z) de cada um dos quatro ou mais marcadores fiduci- ais para gerar uma topologia de superfície que se aproxima de toda a superfície da lamínula.
9. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o marcador fiducial ser impresso sobre uma superfície de fundo da lamínula em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óp- tico, de modo que a superfície de fundo fique em contato com uma amostra, e sendo que o método compreende ainda:
calcular uma distância focal prevista para a amostra com base nos resultados do foco do microscópio óptico em um ou mais marcadores fiduciais; e refinar o foco na amostra mediante o teste de uma faixa li- miítrofe de distâncias focais que são maiores que a distância focal pre- vista para a amostra e/ou menores que a distância focal prevista para a amostra.
10. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender ainda: varrer a lamínula com o microscópio óptico para gerar uma varredura de visão geral; identificar o marcador fiducial dentro da varredura de visão geral; calcular uma localização no eixo geométrico z do marcador fiducial com base na distância focal até o marcador fiducial; e calcular uma localização do eixo geométrico x e um eixo geométrico y do marcador fiducial com base em uma localização do marcador fiducial em relação à varredura de visão geral.
11. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender ainda preparar uma amostra para imageamento com o microscópio óptico colocando a amostra sobre uma lâmina com o uso de uma ferramenta de transferência de amostra, sendo que a fer- ramenta de transferência de amostra compreende: um membro alongado; um circuito externo que define um espaço interno; e um ou mais raios fixados ao circuito externo e dispostos dentro do espaço interno do circuito externo; sendo que ao menos um raio dentre o um ou mais raios e ao menos uma porção do circuito externo definem um circuito de cap- tura de amostra para capturar a amostra; e sendo que o membro alongado é aproximadamente normal em relação ao um ou mais raios.
12. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender ainda identificar um indicador quiral na lamínula e determinar a orientação da lamínula com base no indicador quiral.
13. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o marcador fiducial ser impresso sobre uma superfície de fundo da lamínula em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óp- tico de modo que a superfície de fundo fique em contato com uma amostra, e sendo que o método compreende ainda localizar uma par- tícula de interesse dentro da amostra focalizando o microscópio óptico em uma profundidade de partícula prevista, sendo que a profundidade de partícula prevista é uma profundidade estimada, sendo que a partí- cula está situada na amostra em relação à superfície de fundo da la- mínula.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracteriza- do por a focalização do microscópio óptico na profundidade de partícu- la prevista compreender determinar a profundidade de partícula previs- ta em relação ao microscópio óptico com base no plano focal de refe- rência.
15. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender ainda: receber uma imagem da lamínula capturada por uma câme- ra associada ao microscópio óptico; avaliar a imagem para determinar se um marcador fiducial é capturado na imagem; em resposta ao fato de nenhum marcador fiducial estar vi- sível na imagem, alterar um campo de visão para a câmera associada ao microscópio óptico; receber uma nova imagem da lamínula capturada pela câ-
mera com o campo de visão alterado; e avaliar a nova imagem para determinar se um marcador fi- ducial é capturado na imagem.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracteriza- do por compreender ainda, em resposta a um marcador fiducial que é capturado na imagem e/ou na nova imagem: avaliar a imagem e/ou a nova imagem para determinar se a totalidade do marcador fiducial capturado está presente na imagem e/ou na nova imagem ou se uma porção do marcador fiducial captura- do está presente na imagem e/ou na nova imagem; em resposta à presença de apenas uma porção do marca- dor fiducial capturado na imagem e/ou na nova imagem, identificar um contorno da borda capturado do marcador fiducial capturado; recuperar, da memória, um contorno de borda esperado do marcador fiducial capturado com base em uma imagem de visão geral da lamínula que compreende todos os marcadores fiduciais, e comparar o contorno de borda capturado com o contorno de borda esperado para calcular uma direção e uma distância estima- das necessárias para mover uma plataforma ou uma objetiva do mi- croscópio óptico de modo que a totalidade do marcador fiducial captu- rado esteja presente em um campo de visão do microscópio óptico.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracteriza- do por compreender ainda: fazer com que a plataforma e/ou a objetiva do microscópio óptico se mova de acordo com a direção e a distância estimadas; determinar as coordenadas (x, y) para a plataforma e/ou a objetiva do microscópio após o movimento; e armazenar na memória uma coordenada (x, y) do marcador fiducial capturado com base nas coordenadas (x, y) da plataforma e/ou da objetiva.
18. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracteriza- do por compreender ainda, em resposta a um marcador fiducial que é capturado na imagem e/ou na nova imagem: avaliar a imagem e/ou a nova imagem para determinar se a totalidade do campo de visão está coberta pelo marcador fiducial cap- turado; em resposta a apenas uma porção do campo de visão ser coberta pelo marcador fiducial capturado, identificar um contorno da borda capturado do marcador fiducial capturado; recuperar da memória um contorno de borda esperado do marcador fiducial capturado com base em uma imagem de visão geral da lamínula que compreende todos os marcadores fiduciais, e comparar o contorno de borda capturado com o contorno de borda esperado para calcular uma direção e uma distância estima- das necessárias para mover uma plataforma ou uma objetiva do mi- croscópio óptico de modo que a totalidade do campo de visão do mi- croscópio óptico seja coberta pelo marcador fiducial.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteriza- do por compreender ainda: fazer com que a plataforma e/ou a objetiva do microscópio óptico se mova de acordo com a direção e a distância estimadas; determinar as coordenadas (x, y) para a plataforma e/ou a objetiva do microscópio após o movimento; e armazenar na memória uma coordenada (x, y) do marcador fiducial capturado com base nas coordenadas (x, y) da plataforma e/ou da objetiva.
20. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender ainda: recuperar, da memória, um contorno de borda esperado de um primeiro marcador fiducial impresso sobre a lamínula com base em uma imagem de visão geral que compreende todos os marcadores fi- duciais impressos sobre a lamínula; identificar um contorno de borda capturado do primeiro marcador fiducial com base em uma imagem capturada com o micros- cópio óptico; comparar o contorno da borda esperado do primeiro mar- cador fiducial com o contorno da borda capturado do primeiro marca- dor fiducial; e determinar se o contorno de borda esperado do primeiro marcador fiducial corresponde ao contorno de borda capturado do pri- meiro marcador fiducial dentro de um limiar de tolerância aceito.
21. Método, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por compreender ainda: identificar uma área impressa da lamínula; e otimizar uma área de varredura para uma amostra coberta pela lamínula com base na área impressa da lamínula; sendo que a área de varredura é otimizada com base em um ou mais dentre tempo de varredura, tamanho do arquivo de varre- dura ou sensibilidade do teste.
22. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o marcador fiducial ser impresso sobre a superfície da lâmina, sendo que o método compreende: identificar o marcador fiducial impresso sobre a superfície da lâmina; e calcular o plano focal de referência que define a superfície da lâmina.
23. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por: o marcador fiducial ser impresso sobre uma superfície de topo da lâmina em relação a uma lente ocular ou câmera do microscó-
pio óptico, de modo que a superfície de topo da lâmina fique em conta- to com uma amostra; o plano focal de referência que define a superfície da lâmi- na definir a superfície de topo da lâmina; e o plano focal de referência que define a superfície de topo da lâmina definir ainda uma superfície de fundo da amostra em relação à lente ocular ou à câmera do microscópio óptico.
24. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por compreender ainda: varrer a lâmina com o microscópio óptico para gerar uma varredura de visão geral; identificar uma pluralidade de marcadores fiduciais impres- sos sobre a superfície da lâmina com base na varredura de visão ge- ral; calcular uma quantidade de marcadores fiduciais impressos sobre a superfície da lâmina com base na varredura de visão geral; e identificar uma localização de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais impressos na lâmina com base na varredura de visão geral.
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracteriza- do por o cálculo do plano focal de referência que define a superfície da lâmina compreender: focalizar o microscópio óptico em cada um dentre a plurali- dade de marcadores fiduciais impressos na lâmina para calcular uma distância focal para cada um dentre a pluralidade de marcadores fidu- ciais; correlacionar a distância focal de cada um dentre a plurali- dade de marcadores fiduciais com uma localização correspondente de cada um dentre a pluralidade de marcadores fiduciais, e calcular o plano focal de referência com base na distância focal e na localização correspondentes de cada um dentre a pluralida- de de marcadores fiduciais.
26. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracteriza- do por o cálculo do plano focal de referência compreender ainda: interpolar distâncias focais para espaço entre dois ou mais marcadores fiduciais com base nas distâncias focais para os dois ou mais marcadores fiduciais; e extrapolar a distância focal para um determinado marcador fiducial dentre a pluralidade de marcadores fiduciais para estimar as distâncias focais para uma área que circunda o determinado marcador fiducial.
27. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracteriza- do por o cálculo do plano focal de referência compreender ainda: identificar três marcadores fiduciais dentre a pluralidade de marcadores fiduciais; identificar distâncias focais para cada um dos três marcado- res fiduciais; identificar locais para cada um dos três marcadores fiduci- ais em relação à varredura de visão geral; e ajustar planos aos triângulos definidos pelos três marcado- res fiduciais com base, pelo menos em parte, nas distâncias focais e nas localizações de cada um dos três marcadores fiduciais.
28. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracteriza- do por o cálculo do plano focal de referência compreender ainda: identificar quatro ou mais marcadores fiduciais dentre a plu- ralidade de marcadores fiduciais; identificar as coordenadas (x, y, z) para cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais com base nas distâncias focais para ca- da um dos quatro ou mais marcadores fiduciais e nas localizações de cada um dos quatro ou mais marcadores fiduciais em relação à varre-
dura da visão geral; e ajustar as superfícies curvas aos pontos definidos pelas co- ordenadas (x, y, z) de cada um dos quatro ou mais marcadores fiduci- ais para gerar uma topologia de superfície que se aproxima de toda a superfície da lâmina.
29. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por o marcador fiducial ser impresso sobre uma superfície de topo da lâmina em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óptico, de modo que a superfície de topo fique em contato com uma amostra, e sendo que o método compreende ainda: calcular uma distância focal prevista para a amostra com base nos resultados do foco do microscópio óptico em um ou mais marcadores fiduciais; e refinar o foco na amostra mediante o teste de uma faixa li- miítrofe de distâncias focais que são maiores que a distância focal pre- vista para a amostra e/ou menores que a distância focal prevista para a amostra.
30. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por compreender ainda: varrer a lâmina com o microscópio óptico para gerar uma varredura de visão geral; identificar o marcador fiducial dentro da varredura de visão geral; calcular um local no eixo geométrico z do marcador fiducial com base na distância focal até o marcador fiducial; e calcular uma localização do eixo geométrico x e um eixo geométrico y do marcador fiducial com base em uma localização do marcador fiducial em relação à varredura de visão geral.
31. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por compreender ainda preparar uma amostra para imageamento com o microscópio óptico colocando a amostra sobre a lâmina com o uso de uma ferramenta de transferência de amostra, sendo que a fer- ramenta de transferência de amostra compreende: um membro alongado; um circuito externo que define um espaço interno; e um ou mais raios fixados ao circuito externo e dispostos dentro do espaço interno do circuito externo; sendo que ao menos um raio dentre o um ou mais raios e ao menos uma porção do circuito externo definem um circuito de cap- tura de amostra para capturar a amostra; e sendo que o elemento alongado é aproximadamente nor- mal ao um ou mais raios.
32. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por compreender ainda identificar um indicador quiral na lâmina e determinar a orientação da lâmina com base no indicador quiral.
33. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por o marcador fiducial ser impresso sobre uma superfície de topo da lâmina em relação a uma lente ocular ou câmera do microscópio óptico, de modo que a superfície de topo fique em contato com uma amostra, e sendo que o método compreende ainda localizar uma par- tícula de interesse dentro da amostra pela focalização do microscópio óptico em uma altura de partícula prevista, sendo que a altura de par- tícula prevista é uma distância vertical estimada, sendo que a partícula está situada na amostra em relação à superfície de topo da lâmina.
34. Método, de acordo com a reivindicação 33, caracteriza- do por a focalização do microscópio óptico na altura de partícula pre- vista compreender determinar a altura de partícula prevista em relação ao microscópio óptico com base no plano focal de referência.
35. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por compreender ainda:
receber uma imagem da lâmina capturada por uma câmera associada ao microscópio óptico; avaliar a imagem para determinar se um marcador fiducial é capturado na imagem; em resposta ao fato de nenhum marcador fiducial estar vi- sível na imagem, alterar um campo de visão para a câmera associada ao microscópio óptico; receber uma nova imagem da lâmina capturada pela câme- ra com o campo de visão alterado; e avaliar a nova imagem para determinar se um marcador fi- ducial é capturado na imagem.
36. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracteriza- do por compreender ainda, em resposta a um marcador fiducial que é capturado na imagem e/ou na nova imagem: avaliar a imagem e/ou a nova imagem para determinar se a totalidade do marcador fiducial capturado está presente na imagem e/ou na nova imagem ou uma porção do marcador fiducial capturado está presente na imagem e/ou na nova imagem; em resposta à presença de apenas uma porção do marca- dor fiducial capturado na imagem e/ou na nova imagem, identificar um contorno da borda capturado do marcador fiducial capturado; recuperar da memória um contorno de borda esperado do marcador fiducial capturado com base em uma imagem de visão geral da lamínula que compreende todos os marcadores fiduciais, e comparar o contorno de borda capturado com o contorno de borda esperado para calcular uma direção e uma distância estima- das necessárias para mover uma plataforma ou uma objetiva do mi- croscópio óptico de modo que a totalidade do marcador fiducial captu- rado esteja presente em um campo de visão do microscópio óptico.
37. Método, de acordo com a reivindicação 36, caracteriza-
do por compreender ainda: fazer com que a plataforma e/ou a objetiva do microscópio óptico se mova de acordo com a direção e a distância estimadas; determinar as coordenadas (x, y) para a plataforma e/ou a objetiva do microscópio após o movimento; e armazenar na memória uma coordenada (x, y) do marcador fiducial capturado com base nas coordenadas (x, y) da plataforma e/ou da objetiva.
38. Método, de acordo com a reivindicação 35, caracteriza- do por compreender ainda, em resposta a um marcador fiducial que é capturado na imagem e/ou na nova imagem: avaliar a imagem e/ou a nova imagem para determinar se a totalidade do campo de visão está coberta pelo marcador fiducial cap- turado; em resposta a apenas uma porção do campo de visão ser coberta pelo marcador fiducial capturado, identificar um contorno da borda capturado do marcador fiducial capturado; recuperar da memória um contorno de borda esperado do marcador fiducial capturado com base em uma imagem de visão geral da lamínula que compreende todos os marcadores fiduciais, e comparar o contorno de borda capturado com o contorno de borda esperado para calcular uma direção e uma distância estima- das necessárias para mover uma plataforma ou uma objetiva do mi- croscópio óptico de modo que a totalidade do campo de visão do mi- croscópio óptico seja coberta pelo marcador fiducial.
39. Método, de acordo com a reivindicação 38, caracteriza- do por compreender ainda: fazer com que a plataforma e/ou a objetiva do microscópio óptico se mova de acordo com a direção e a distância estimadas; determinar as coordenadas (x, y) para a plataforma e/ou a objetiva do microscópio após o movimento; e armazenar na memória uma coordenada (x, y) do marcador fiducial capturado com base nas coordenadas (x, y) da plataforma e/ou da objetiva.
40. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por compreender ainda: recuperar, da memória, um contorno de borda esperado de um primeiro marcador fiducial impresso na lâmina com base em uma imagem de visão geral que compreende todos os marcadores fiduciais impressos na lâmina; identificar um contorno de borda capturado do primeiro marcador fiducial com base em uma imagem capturada com o micros- cópio óptico; comparar o contorno da borda esperado do primeiro mar- cador fiducial com o contorno da borda capturado do primeiro marca- dor fiducial; e determinar se o contorno de borda esperado do primeiro marcador fiducial corresponde ao contorno de borda capturado do pri- meiro marcador fiducial dentro de um limiar de tolerância aceito.
41. Método, de acordo com a reivindicação 22, caracteriza- do por compreender ainda: identificar uma área impressa da lâmina; e otimizar uma área de varredura de uma amostra disposta sobre a lâmina com base na área impressa da lâmina; sendo que a área de varredura é otimizada com base em um ou mais dentre tempo de varredura, tamanho do arquivo de varre- dura ou sensibilidade do teste.
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