BR112021009424A2

BR112021009424A2 - método para produzir um material de madeira folheado e material de madeira que compreende uma chapa de suporte e pelo menos duas folhas

Info

Publication number: BR112021009424A2
Application number: BR112021009424-5A
Authority: BR
Inventors: Norbert Kalwa
Original assignee: Flooring Technologies Ltd.
Priority date: 2018-12-19
Filing date: 2019-12-18
Publication date: 2021-08-17
Also published as: CN113226734A; US20220016872A1; ES2874785T3; CA3118515A1; EP3670176B1; EP3670176A1; CL2021001356A1; CN113226734B; EP3898228A1; WO2020127556A1; RU2764890C1; JP2022510559A; PT3670176T; PL3670176T3; RU2022100785A

Abstract

MÉTODO PARA PRODUZIR UM MATERIAL DE MADEIRA FOLHEADO E MATERIAL DE MADEIRA QUE COMPREENDE UMA CHAPA DE SUPORTE E PELO MENOS DUAS FOLHAS. A invenção se refere a um método para produzir um material de madeira que tem uma chapa de suporte e pelo menos uma primeira folha não externa e uma segunda folha em uma primeira superfície da chapa de suporte, em que a chapa de suporte, a primeira folha e a pelo menos segunda folha são conectadas umas às outras por resina sintética. A fim de criar uma placa de material de madeira econômica com uma superfície folheada, - uma resina sintética líquida é aplicada, em excesso em relação à quantidade necessária para fins de colagem, à chapa de suporte e/ou à primeira folha e/ou à pelo menos segunda folha, - a resina sintética aplicada em excesso é seca, mas não curada, - uma pilha de material a ser prensada que compreende a chapa de suporte, a primeira folha não externa e a pelo menos segunda folha é montada, e - a pilha de material a ser prensada é comprimida em uma prensa de alta pressão para formar um material de madeira.

Description

RELATÓRIO DESCRITIVO MÉTODO PARA PRODUZIR UM MATERIAL DE MADEIRA FOLHEADO E MATERIAL DE MADEIRA QUE COMPREENDE UMA CHAPA DE SUPORTE E PELO MENOS DUAS FOLHAS

[001] A invenção se refere a um método para produzir um material de madeira em que uma chapa de suporte e pelo menos duas folhas são conectadas por uma resina sintética, bem como uma placa de material de madeira que é revestida com pelo menos duas folhas.

[002] Os materiais de madeira que têm uma superfície folheada são conhecidos a partir de, por exemplo, EP 2 902 196 A1. Eles consistem em um suporte de material de madeira (por exemplo, HDF ou placa de fibra de alta densidade, placa OSB, placas de partículas), ao qual é aplicada uma camada de resina sintética, que afixa uma folha por meio da penetração da resina sintética na folha. As folhas utilizadas tipicamente têm uma espessura de 0,8 mm a 2,5 mm. Os documentos US 2011/162.308 A1, WO 2017/162.926 A1, e EP 2 353 861 A1 também revelam placas de material de madeira folheadas e métodos para produzi-las.

[003] As superfícies folheadas são altamente valorizadas como superfícies de madeira reais. Elas têm uma sensação de superfície agradável e geram condições acústicas agradáveis. As superfícies folheadas são percebidas como de alta qualidade particular, em que a espessura de folha aplicada é um dos critérios que estão sendo avaliados. Ao mesmo tempo, as folhas que são adequadas como uma camada de cobertura para painéis são os componentes mais caros do composto de madeira.

[004] Portanto, isso resulta no objetivo de fornecer um material de madeira, em que uma superfície de folha de alta qualidade é fornecida em uma chapa de suporte de forma econômica.

[005] Este objetivo é resolvido por um método, de acordo com a reivindicação 1, bem como por uma placa de material de madeira de acordo com a reivindicação 9. As reivindicações dependentes reivindicam modalidades particulares da invenção.

[006] O método para produzir um material de madeira é baseado em uma chapa de suporte e uma primeira folha não externa, ambas conectadas umas às outras por meio de uma resina sintética em uma primeira superfície da chapa de suporte. De acordo com a invenção, pelo menos uma segunda folha é aplicada à primeira superfície da chapa de suporte, porém, desviando-se da técnica antecedente. A segunda folha é aplicada à primeira folha. Para conectar a chapa de suporte e a folha, uma resina sintética líquida é aplicada em excesso à chapa de suporte e/ou folha. Excesso aqui significa a quantidade de resina sintética que, em relação à quantidade de resina sintética necessária para fins de colagem, é aplicada adicionalmente à chapa de suporte e/ou folha. Uma pessoa versada na técnica saberá a quantidade de resina sintética necessária para fins de colagem a partir das instruções do fabricante de resina sintética ou saberá, com base em seu conhecimento técnico, qual quantidade de resina sintética será necessária para colar folha e chapa de suporte uma à outra. Uma quantidade de aplicação típica para a resina sintética que é usada para afixar uma folha sem quantidade excedente em excesso pode atingir, por exemplo, 60 g/m² a 100 g/m², na maioria das vezes 80 g/m². A quantidade de resina sintética necessária para fins de colagem também pode ser determinada potencialmente por meio de alguns testes de orientação. Uma vez que a quantidade de resina sintética necessária para fins de colagem é conhecida, a quantidade excedente pode ser determinada com alguns testes. Então, a resina sintética aplicada em excesso é seca, mas não curada. A chapa de suporte e a folha são montadas para formar uma pilha de material a ser prensada, e a pilha de material a ser prensada é comprimida em uma prensa de alta pressão para formar um material de madeira.

[007] Desta forma, por um lado, uma aplicação de folha espessa pode ser alcançada, em que uma primeira folha econômica e, além disso, uma segunda folha de alta qualidade mais fina é usada, de modo que uma placa de material de madeira de alta qualidade, mas econômica com uma superfície de folha seja fornecida. Assim, por exemplo, usando uma folha de álamo econômica espessa de 1,5 mm como uma primeira folha e uma folha de carvalho dispendiosa espessa de 0,6 mm, uma camada de folha na chapa de suporte de 2,1 mm pode ser alcançada a um custo menor do que usando uma folha de carvalho de 2,1 mm. A espessura da pelo menos uma segunda folha de preferência equivale a 0,15 vezes a 0,3 vezes a da primeira folha. No geral, se várias folhas forem usadas, a espessura da folha mais externa, que também é chamada de segunda folha dentro do contexto desta invenção, e que forma a superfície visível do material de madeira, equivale a 0,15 vezes a 0,3 vezes a espessura das folhas dispostas sob a folha mais externa.

[008] Além disso, folhas de diferentes cores podem ser utilizadas, de modo que uma segunda folha mais escura cubra uma primeira folha de cor mais clara. Removendo-se parcialmente a segunda folha, a primeira folha de cor mais clara torna-se visível, de modo que, por exemplo, seja gerada a impressão de trabalho de madeira incrustada. A sequência de cores descrita acima é apenas um arranjo possível de pelo menos duas folhas na primeira superfície de uma chapa de suporte. Deve ser expressamente entendido que qualquer sequência dada de folhas de cores diferentes pode ser disposta na primeira superfície de uma chapa de suporte, e que com mais de duas folhas, a remoção parcial da primeira e da segunda folha irá gerar um efeito esteticamente atraente. A remoção das folhas até a primeira superfície da chapa de suporte também gera um efeito estético atraente a baixo custo. Uma aplicação típica de remoção parcial é a aplicação de um chanfro na transição da primeira superfície de uma chapa de suporte para uma face lateral. Nesta área, as folhas são então visíveis lado a lado. Os projetos de superfície descritos acima parecem ser de alto valor. De acordo com a invenção, eles podem ser fornecidos de forma fácil e econômica.

[009] Uma modalidade do método de acordo com a invenção fornece a aplicação de pelo menos três, quatro, cinco ou mais folhas à primeira superfície de uma chapa de suporte. Qualquer número determinado de folhas pode ser aplicado à primeira superfície de uma chapa de suporte em cima uma da outra. O método de acordo com a invenção é limitado apenas pelo desempenho da prensa descrita no presente documento, que deve ser capaz de suavizar a resina sintética seca aplicada em excesso através das folhas dispostas umas sobre as outras e para permitir que a mesma cure. Além disso, os efeitos de cor na forma de uma placa multiplex podem ser gerados em espessuras iguais ou diferentes da primeira folha e pelo menos segunda folha dispostas umas em cima das outras nas faces laterais ou chanfros da chapa de suporte, organizando folhas com cores diferentes umas em cima das outras. Quanto mais folhas forem dispostas umas sobre as outras, mais pronunciado será o efeito.

[010] O método de acordo com a invenção funciona se toda resina sintética for aplicada a uma superfície da chapa de suporte ou uma folha. De preferência, a resina sintética aplicada em excesso é aplicada à primeira superfície da chapa de suporte ou uma superfície da folha que é uma superfície não externa, isto é, que não é a superfície externa na pilha de material a ser prensada ou no material de madeira acabado, que está em contato com a chapa de formação por pressão, ou que representa a superfície do material de madeira. Além disso, é preferível que a resina sintética aplicada em excesso seja aplicada em pelo menos duas quantidades parciais a uma superfície da chapa de suporte e/ou de uma folha. Por exemplo, uma primeira quantidade parcial da resina sintética aplicada em excesso é aplicada à primeira superfície da chapa de suporte e ao lado da primeira folha oposta à segunda folha, ou ao lado da primeira folha voltado para a chapa de suporte e o lado da segunda folha voltado para a primeira folha. Alternativamente, em cada um dos lados da primeira folha pode ser aplicada uma quantidade parcial da resina sintética que é aplicada em excesso. Alternativas adicionais resultam sem restrições. A vantagem da resina sintética aplicada em quantidades parciais é que a distribuição da resina sintética – e, portanto, a ligação entre as folhas e a chapa de suporte – pode ser alcançada de maneira particularmente rápida e uniforme.

[011] O método de acordo com a invenção fornece a compressão da pilha de material a ser prensada em uma prensa de alta pressão, tipicamente uma prensa contínua ou de ciclo curto. A resina sintética liquefeita novamente em temperaturas de formação por pressão é comprimida na folha menos densa nesta etapa; a superfície da chapa de suporte tipicamente mais densa absorve menos resina sintética. Ao mesmo tempo, a folha é comprimida pela pressão exercida pela prensa de alta pressão. Ambos os efeitos atuam em combinação sinérgica e aumentam a resistência à compressão da superfície de folha. A densidade mais alta após a compressão da folha é tanto uma contribuição para uma resistência à compressão mais alta como a impregnação, pelo menos em porções, da folha com resina sintética. Ambas as medidas contradizem as medidas usuais para a produção de um material de madeira com uma superfície de folha. Por um lado, a resina sintética que serve apenas para afixar a folha à chapa de suporte é tipicamente utilizada com moderação até 100 g/m² (em relação a 100%) de material sólido, e por outro lado, a formação por pressão em uma prensa de alta pressão é evitada a fim de evitar comprimir a folha. No entanto, verificou-se que os aspectos visuais e táteis do material de madeira de acordo com a invenção permanecem inalterados no seu aspecto esteticamente agradável.

[012] Uma característica essencial da invenção é que a resina sintética é, em relação à quantidade necessária para fins de colagem, usada em excesso porque a resina sintética, mais uma vez liquefeita durante a operação de formação por pressão, irá penetrar parcialmente a folha ou, respectivamente, irá penetrar entre as fibras da folha e ali será curada. A entrada da resina sintética na folha não é necessária para afixar a folha à chapa de suporte, o contato superficial com a resina sintética é suficiente para tal. A quantidade excedente em relação à quantidade de resina sintética necessária para colar a folha equivale a pelo menos 30%. Vantajosamente, a quantidade de resina sintética que é utilizada para o método de acordo com a invenção equivale a mais de 50%, de preferência mais de 100%, de modo particularmente preferencial, mais de 200% da quantidade de resina sintética necessária para colar a folha.

[013] A introdução de substâncias que retardam ou interrompem o ingresso da resina sintética na folha, por exemplo, serragem, é desvantajosa. A serragem é usada a fim de evitar que a resina sintética “rompa”, isto é, especificamente a entrada da resina sintética na folha até a superfície de folha. Um exemplo atual disso é a placa “Lindura”® descrita acima. De preferência, nenhuma serragem é usada dentro do escopo da invenção. As especificações de quantidade de acordo com a invenção podem, com base na colagem típica e conhecida de uma folha em uma chapa de suporte e as quantidades de resina sintética usadas para isso de tipicamente até 100 g/m² com base em material 100 % sólido, ser determinadas e otimizadas por um especialista na técnica com alguns testes de orientação.

[014] Mesmo com a utilização de 130 g/m² de resina sintética, podem ser observados os efeitos positivos do método de acordo com a invenção e do material de madeira de acordo com a invenção. De acordo com uma modalidade vantajosa da invenção, pelo menos 150 g/m² de resina sintética são usados a fim de conectar a folha e a chapa de suporte e para aumentar a resistência à compressão da folha. Além disso, de preferência, pelo menos 200 g/m², em particular pelo menos 300 g/m², vantajosamente até 400 g/m² de resina sintética são usados. Todos as figuras dadas em relação à resina sintética dentro do contexto desta invenção se referem a material 100% sólido. A segunda folha deve, na maioria das aplicações, ser impregnada com resina sintética apenas parcialmente, a partir da chapa de suporte ou respectivamente da primeira folha. A superfície de folha mais externa, que está voltada para longe da chapa de suporte, da pelo menos segunda folha ou respectivamente da folha mais externa é neste caso uma superfície de madeira maciça. É, no entanto, também facilmente possível impregnar uma primeira folha e a pelo menos segunda folha completamente com a resina sintética, de modo que a resina sintética cubra a superfície de folha mais externa, que está voltada na direção contrária da chapa de suporte, da pelo menos segunda folha ou respectiva folha mais externa.

[015] Este excesso de resina sintética pode, independentemente de toda a quantidade de resina sintética ou quantidades parciais aplicadas, muitas vezes não ser aplicado à placa em uma operação de trabalho ou respectivamente em uma camada. De cordo com uma modalidade vantajosa da invenção, a resina sintética líquida é aplicada em uma primeira camada e em uma segunda camada, em que a resina sintética aplicada na primeira camada é opcionalmente seca antes da aplicação da segunda camada. Esse processo pode ser repetido várias vezes, por exemplo, se até seis ou mais camadas de resina sintética forem aplicadas à chapa de suporte. Durante a secagem da resina sintética, deve-se assegurar que, embora a capacidade de escoamento seja reduzida ou preferencialmente interrompida, a reatividade da resina sintética deve ser pelo menos parcialmente retida, de modo que uma ligação entre a chapa de suporte, a resina sintética e a folha seja gerada dentro da prensa. Após a secagem, um teor mínimo de umidade residual na resina sintética de pelo menos 0,5 por cento em peso é preferencialmente alcançado. A resina sintética é então seca após ser aplicada na forma líquida, mas não é curada. A resina sintética seca pode ser pegajosa. Em princípio, a resina sintética também poderia ser aplicada à folha, mas a baixa resistência da folha tipicamente permite apenas a aplicação de uma quantidade parcial da resina sintética.

[016] A resina sintética pode ser tingida, se desejado, de modo que efeitos perceptíveis opticamente sejam alcançados quando a resina sintética entra na folha, seja a fim de obter um efeito óptico de qualidade superior em combinação com outras medidas, como a aplicação de uma impressão à folha, ou para cobrir a chapa de suporte, por exemplo, com uma folha particularmente fina. Os tons de cores usados com frequência são tons escuros ou de castanho.

[017] Para a implementação da invenção, resinas sintéticas que primeiro se liquefazem e depois curam sob pressão e ao efeito do aumento da temperatura, em particular sob as condições de prensa descritas abaixo, são adequadas. Particularmente típica e adequada é a resina de melamina. Se necessário, corindo ou outros aditivos conhecidos podem ser introduzidos na resina de melamina que, por exemplo, melhora a resistência à abrasão ou arranhões da superfície. As fibras, em particular as fibras de celulose, de preferência as fibras de celulose hornificadas, podem ser introduzidas na resina de melamina para uma melhor formação da camada. As colas à base de ureia ou de acetato de polivinila tipicamente usadas para colar folha em chapas de suporte não são adequadas para uso em uma prensa de alta pressão, por um lado, porque não se liquefazem sob as condições de pressão e temperatura aplicáveis ali e, consequentemente, não penetram na folha e curam ali. Por outro lado, por exemplo, a cola à base de ureia não é resistente ao desbotamento e resultaria em amarelecimento após um curto período de tempo, onde penetrava em uma grande parte na folha.

[018] A pilha de material a ser prensada é comprimida de acordo com a invenção em uma prensa de alta pressão. Uma prensa de folha típica para aplicação de folhas à chapas de suporte, que opera com uma pressão de formação por pressão de 3 N/m² a 5 N/m², uma temperatura de formação por pressão de até 120 °C, e uma duração de formação por pressão de três a cinco minutos não é suficiente para comprimir e curar as grandes quantidades de resina sintética de maneira eficiente, em particular dentro de um período de tempo aceitável. A pressão das prensas de folha, além disso, não é adequada para comprimir as folhas. De acordo com a invenção, é, portanto, proposto o uso de prensas de alta pressão, como, por exemplo, prensas contínuas ou prensas de ciclo curto, em que uma pressão de formação por pressão de, por exemplo, entre 25 N/mm² e 50 N /mm² podem ser obtidos. O tempo de formação por pressão em uma prensa de alta pressão vantajosamente varia entre 20 segundos e 60 segundos. A temperatura de formação por pressão de preferência varia entre 160 °C e 200 °C. Sob essas condições, que são severas em comparação com uma prensa de folha convencional, em particular no que diz respeito à pressão de formação por pressão, é garantido que a resina sintética penetre as folhas pelo menos em porções e que as folhas sejam comprimidas.

[019] Em um material de madeira de acordo com a invenção, uma chapa de suporte e uma primeira e pelo menos uma segunda folha são conectadas umas às outras em uma primeira superfície da chapa de suporte por meio de resina sintética, em que as folhas são comprimidas e a resina sintética penetra pelo menos a primeira folha e pelo menos 30% da espessura de folha da pelo menos segunda folha. A primeira folha não precisa ter sido penetrada pela resina sintética neste contexto em toda a área de superfície ao longo da qual a primeira e a segunda folha estão em contato umas com as outras, mas aquelas áreas onde a primeira folha é totalmente penetrada pela resina sintética devem bastar apenas para conectar a segunda folha à primeira folha. De acordo com uma modalidade preferencial, a resina sintética penetra pelo menos 50% da espessura de folha, vantajosamente pelo menos 70% da espessura de folha, mas no máximo 100% da espessura de folha da pelo menos segunda folha. Essas figuras se referem à primeira e pelo menos segunda folhas comprimidas. A penetração da folha com resina sintética é detectada opticamente e medida medindo-se a espessura da folha no total e a parte da folha que foi impregnada com resina sintética.

[020] De acordo com outra modalidade da invenção, a primeira e pelo menos segunda folhas são vantajosamente comprimidas em pelo menos 30% da espessura original, preferencialmente em pelo menos 50 % da espessura original. A compressão da primeira e da pelo menos segunda folhas não precisa ocorrer na mesma extensão. Se a primeira e a pelo menos segunda folhas tiverem espessuras diferentes, as folhas também serão comprimidas de forma diferente. Apesar da compressão, uma superfície de folha externa voltada para longe da chapa de suporte, que é atraente do ponto de vista estético e superficial, é retida. Os testes mostraram que a introdução de uma quantidade excedente de resina sintética em relação à quantidade de colagem real não é problemática porque a resina sintética liquefeita mais uma vez desloca o ar da folha durante a compressão e penetra os espaços intermediários entre as fibras de madeira e cura ali. Dessa forma, a resina sintética penetrante efetua um aumento na resistência à compressão.

[021] A descrição acima mostra as numerosas vantagens do método de acordo com a invenção ou respectivamente do material de madeira de acordo com a invenção. O método aqui proposto pode ser executado facilmente e, devido à curta duração de formação por pressão, também de forma muito eficiente com instalações conhecidas. Os testes para perfilar o material de madeira de acordo com a invenção mostraram que o processamento da borda pode ser implementado de uma maneira fácil e precisa; o rasgo na folha, que infelizmente é comum em placas de folhas conhecidas após um corte de borda, não ocorre aqui. O material de madeira de acordo com a invenção é adequado não só para placas de parede e teto, mas também para pisos. Ademais, o material de madeira é excelente para uso em móveis ou partes de móveis com superfícies que estão sujeitas a tensões, sem ter que prescindir da superfície de madeira real em tais casos. Em particular, a boa resistência à umidade, em particular quando a resina sintética penetra a folha em mais de 50 %, deve ser enfatizada.

[022] A superfície de folha, isto é, a superfície visível do exterior ou, respectivamente, a pelo menos segunda folha do material de madeira que está voltada para longe da chapa de suporte pode ser submetida a um tratamento de superfície antes ou durante, mas em particular mesmo após a compressão. Em particular, a gravação em relevo da superfície de madeira a fim de obter estruturas semelhantes a relevo ou tridimensionais que fornecem, por exemplo, uma estrutura de poro específica para um tipo de madeira pode ser realizada durante ou após a compressão da pilha de material a ser prensada. No entanto, a aplicação de uma impressão à superfície de folha, por exemplo, a fim de obter uma coloração da superfície de folha que é específica para um tipo de madeira, também pode ocorrer, de preferência após a compressão da pilha de material a ser prensada. De acordo com uma modalidade vantajosa adicional da invenção, a aplicação da gravação em relevo e de impressão ocorre de forma interrelacionada, de modo que é produzida uma decoração sincronizada, em que a coloração e a disposição de cores, bem como a gravação em relevo, estão harmonizadas sincronicamente uma com a outra. A aplicação de gravação em relevo e de impressão pode, em particular, ser usada para dar a uma folha que tem baixo apelo óptico um aspecto de qualidade superior ou para fornecer folhas dispostas próximas umas das outras, cuja aparência óptica é muito diferente com uma aparência mais uniforme.

[023] A superfície de folha à qual potencialmente uma impressão é aplicada e/ou que é gravada em relevo pode então ser oleada ou envernizada. Olear e envernizar são medidas de proteção comuns para superfícies de folha. Alternativamente, a superfície de folha potencialmente impressa e/ou gravada em relevo também pode ser revestida com uma cobertura, isto é, um papel impregnado com resina sintética, como é comum com produtos predominantemente laminados. As condições de formação por pressão em uma prensa de alta pressão são suficientes para afixar uma cobertura à superfície de folha.

[024] A pilha de material a ser prensada pode, de acordo com outra modalidade da invenção, também ter uma base, um papel ou pano não tecido que é potencialmente impregnado com resina sintética, que é ligada à chapa de suporte e à folha durante a compressão. A base é tipicamente disposta entre a chapa de suporte e a primeira folha, mas também pode ser disposta entre a primeira e a segunda folhas. Um papel ou, em particular, um pano não tecido, que é, por exemplo, usado com uma gramagem de 30 g/m² a 50 g/m², fornece à primeira e à segunda folha no material de madeira de acordo com a invenção uma resistência à compressão ainda maior, uma vez que o pano não tecido distribui e desvia as forças compressivas que atuam sobre as folhas. Quando uma bola no teste de acionamento por bola conforme DIN EN 13329 atua na superfície de folha de um material de madeira, a bola deixará uma endentação menor de bola, por exemplo, uma deformação menor, se um pano não tecido ou um papel for disposto por baixo do exterior ou, respectivamente, pelo menos segunda folha ou por baixo da primeira folha. Um papel ou um pano não tecido também pode ser vantajoso, mesmo se a folha for processada com dimensões menores do que a chapa de suporte. Ele simplifica a montagem da pilha de material a ser prensada substancialmente se os pedaços de folha da primeira folha e/ou da segunda folha tiverem sido montados e afixados a um papel ou pano não tecido de antemão, que tem as dimensões da chapa de suporte. O composto de papel ou pano não tecido e pedaços de folha podem então ser facilmente dispostos na chapa de suporte que foi revestida com o líquido e depois com resina sintética seca.

[025] Se um pano não tecido ou papel for disposto, em particular sob a pelo menos segunda folha ou respectivamente a folha mais externa do material de madeira de acordo com a invenção, tal pano não tecido ou papel, que por si só já gera um aumento em resistência, conforme descrito acima, pode ser adicionalmente dotado de aditivos que melhoram, por exemplo, inflamabilidade, condutividade, resistência à entrada de umidade, fungos, insetos ou semelhantes. Alternativamente, a pelo menos segunda folha ou respectivamente a folha mais externa podem ser dotadas de tais aditivos.

[026] Em um lado inferior da chapa de suporte voltado para longe da primeira superfície revestida com a primeira e segunda folhas que estão dispostas uma em cima da outra, um reforço pode ser disposto de acordo com uma modalidade vantajosa da invenção, o que garante razões de tensão equilibradas nos dois lados revestidos da chapa de suporte. O reforço pode ser incorporado de maneiras diferentes, por exemplo, aplicando um papel impregnado de resina, com uma camada de resina sintética ou aplicando uma folha. Alternativamente, o lado inferior da chapa de suporte pode ser revestido com a mesma ou uma sequência comparável de uma primeira e pelo menos uma segunda folha, que são afixadas com resina sintética que é aplicada em excesso. Se uma camada de resina sintética for escolhida como um reforço, ela pode opcionalmente ser dotada de fibras. As tensões que se acumulam na superfície da chapa de suporte e, potencialmente, na folha, podem ser potencialmente reduzidas por umedecimento. Uma vez que a água ainda pode penetrar na pilha de material a ser prensada, mesmo depois que a resina sintética líquida é seca, tensões mais baixas serão vantajosamente acumuladas em vista da quantidade excedente de resina sintética e da água contida na mesma, de modo que um material de madeira possa ser produzido sem um reforço ou, respectivamente, o reforço tenha que compensar as forças menores atuando no material.

[027] Como uma chapa de suporte, placas de material de madeira, como placas de material de maneira ligadas à resina mineral ou sintética, placas de partícula, placas de OSB, placas de HDF (placas de fibras de alta densidade ou placas de fibras de média densidade com densidade bruta aumentada), ou placas de fibras de média densidade (placas de MDF) podem ser usadas, mas placas de compensado, placas de folha, placas de bloco, placas de laminado ou placas de madeira sólida também podem ser usadas. Devido à quantidade excedente de resina sintética, o método de acordo com a invenção é tolerante em relação às irregularidades da superfície da placa, de tal forma que até mesmo placas com uma estrutura de superfície mais grosseira podem ser usadas.

[028] A primeira folha e a pelo menos segunda folha podem ser uma folha descascada, uma folha cortada com serra ou uma folha fatiada. A folha usada pode ser gravada em relevo ou uma impressão pode ser aplicada a ela, mas folhas afixadas ao pano não tecido ou papel, em particular peças de folha montadas, também podem ser usadas.

[029] Os detalhes da invenção são explicados em mais detalhes usando modalidades exemplificadoras. Nos desenhos:

[030] A Figura 1 mostra uma representação esquemática do material de madeira de acordo com a invenção,

[031] A Figura 2 mostra uma representação esquemática da primeira e da segunda folhas que são totalmente penetrados pela resina sintética,

[032] A Figura 3 mostra uma representação esquemática da primeira folha, que é totalmente penetrada pela resina sintética, e da segunda folha, que é parcialmente penetrada pela resina sintética.

[033] A Figura 1 mostra uma representação esquemática do material de madeira folheada 1 de acordo com a invenção, aqui uma chapa de suporte 2 com duas folhas em uma primeira superfície, a face superior 3. A chapa de suporte 2 tem uma face superior 3 e um lado inferior 4. Na face superior 3, uma primeira folha 5a e, acima dela, uma segunda folha 5b estão dispostas, no lado inferior 4, um reforço 6 é disposto. Entre a chapa de suporte 2 e a primeira folha

5a, uma camada de resina sintética 7 é disposta, em que a resina sintética 7 penetrou totalmente na primeira folha 5a e penetrou cerca de 50% da segunda folha 5b (consultar Figura 2). A Figura 3 mostra uma chapa de suporte 2 com uma primeira e uma segunda folha 5a, 5b, que são totalmente penetradas pela resina sintética.

[034] Com a modalidade de acordo com a Figura 1-3, toda a resina sintética aplicada em excesso foi disposta como uma camada 7 na face superior 3 da chapa de suporte 2. Alternativamente, no entanto, também é possível dispor a resina sintética em uma superfície de folha da primeira ou segunda folha. Neste contexto, é particularmente preferencial se a resina sintética não for aplicada à superfície externa da folha mais externa, aqui a segunda folha 5b. A resina sintética pode, adicionalmente, ser aplicada em várias camadas, tanto na chapa de suporte quanto em uma folha, por exemplo, para a face superior 3 da chapa de suporte 2 e entre a primeira e a segunda folha 5a, 5b. A aplicação em várias camadas à chapa de suporte e/ou folha resulta em uma distribuição particularmente uniforme da resina sintética.

[035] Como uma chapa de suporte, qualquer uma das placas descritas acima feitas de madeira ou material de madeira pode ser usada. As placas de HDF escolhidas a seguir podem ser substituídas sem quaisquer problemas por outros tipos de placa. Como uma folha, qualquer uma das folhas mencionadas acima pode ser usada, as folhas usadas como um exemplo a seguir podem ser substituídas por outros tipos de folha a qualquer momento. Tanto para as chapas de suporte quanto para a folha, as espessuras da placa ou folha ou a densidade da folha podem variar.

[036] A seguir, são indicadas condições de formação por pressão específicas para a produção do material de madeira de acordo com a invenção. Deve ser declarado que estas são apenas condições de formação por pressão selecionadas, e a pressão, a temperatura e os intervalos de tempo indicados acima permitem uma variação nas condições de formação por pressão, por exemplo, uma redução do tempo de formação por pressão com aumento de pressão ou de temperatura, ou um aumento em ambos os parâmetros. O mesmo se aplica a uma redução de pressão e/ou temperatura com um prolongamento concomitante da duração de formação por pressão. Modalidade exemplificadora 1:

[037] Uma resina de melamina (75% de material sólido, quantidade aplicada: 300 g/m²) é enrolada em uma primeira superfície de uma chapa de suporte de grande formato, aqui, por exemplo, uma placa de HDF (placa de fibra de média densidade com densidade bruta aumentada, formato: 2800 x 2070 x 8 mm). Esta resina é produzida, por exemplo, adicionando-se resina de melamina em pó à resina de melamina líquida (65 por cento em peso). A resina de melamina aplicada à primeira superfície da chapa de suporte é seca em um secador de ar circulante até um teor de umidade residual de aprox. 10%. Posteriormente, quatro folhas são colocadas na resina de melamina seca. Tais folhas são folhas de carvalho e bétula em ordem alternada com uma espessura de 0,6 mm cada. A configuração foi comprimida em uma prensa de ciclo curto a 200 °C, 400 N/cm² de pressão de formação por pressão e um tempo de formação por pressão de 25 segundos. Após a formação por pressão, a espessura das folhas era de 1,8 mm no total. Por meio de um teste de corte transversal, foi verificada a aderência das camadas de folha entre si após o resfriamento. Essa aderência foi boa, isto é, mesmo a folha mais externa estava firmemente ligada à chapa de suporte ou, respectivamente, à folha disposta por baixo da folha mais externa. Posteriormente, placas parciais com um formato de 2800 x 205 mm foram cortadas a partir da placa de grande formato. Um perfil para assentar sem cola e um chanfro circunferencial foram fresados nessas placas parciais. Após o assentamento, um efeito visual multiplexado foi perceptível na área de conexão visual (o chanfro). Modalidade exemplificadora 2:

[038] Uma resina de melamina (75% de material sólido, quantidade aplicada: 300 g/m²) é enrolada em uma chapa de suporte de grande formato, aqui uma placa de HDF (placa de fibra de média densidade com densidade bruta aumentada, formato: 2800 x 2070 x 8 mm). Esta resina é produzida adicionando resina de melamina em pó à resina de melamina líquida (65 por cento em peso). A resina de melamina é seca em um secador de ar circulante até um teor de umidade residual de aproximadamente 10%. Posteriormente, uma primeira folha, uma folha de bétula, é colocada na resina de melamina e uma segunda folha, uma folha de mogno, é colocada na primeira folha ou, respectivamente, folha de bétula. A folha de mogno tem uma espessura de 0,5 mm e a folha de bétula tem uma espessura de 1,5 mm. A configuração foi comprimida em uma prensa de ciclo curto a 200 °C, 400 N/cm² de pressão de formação por pressão e um tempo de formação por pressão de 25 segundos. Por meio de um teste de corte transversal, foi verificada a aderência das camadas de folha entre si após o resfriamento. A aderência foi boa. Posteriormente, placas parciais com um formato de 2800 x 205 mm foram cortadas a partir da placa de grande formato. Um perfil para assentar sem cola foi fresado nessas placas parciais.

[039] A placa assim produzida mostra uma superfície de mogno perfeita. Ao contrário de uma folha de mogno de 2 mm como alternativa, a placa de acordo com a invenção é significativamente mais econômica devido ao uso da folha de bétula econômica. Modalidade exemplificadora 3:

[040] Uma resina de melamina (75% de material sólido, quantidade aplicada: 300 g/m²) é enrolada em uma chapa de suporte de grande formato feita de HDF (placa de fibra de média densidade com densidade bruta aumentada, formato: 2800 x 2070 x 8 mm). Esta resina é produzida, por exemplo, adicionando-se resina de melamina em pó à resina de melamina líquida (65 por cento em peso). A resina de melamina é seca em um secador de ar circulante até um teor de umidade residual de aproximadamente 10%. Posteriormente, três folhas são colocadas na resina de melamina. Cada uma dessas folhas eram folhas de carvalho com uma espessura de 0,7 mm. Um pano não tecido feito a partir de fibras de celulose com uma gramagem de 100 g/m², que é equipado com aditivos condutores como 2 por cento em peso a 5 por cento em peso de fibras de carbono ou negro de fumo condutor, em relação ao pano não tecido, é colocado em cima da primeira folha de nível mais baixo. A segunda e a terceira folhas de carvalho são colocadas em cima desta. A configuração foi comprimida em uma prensa de ciclo curto a 200 °C, 400 N/cm² de pressão de formação por pressão e um tempo de formação por pressão de 25 segundos. A resina sintética liquefaz na prensa, penetra nas folhas não externa pelo menos em porções completamente e penetra a folha mais externa pelo menos parcialmente. Por meio de um teste de corte transversal, foi verificada a aderência das camadas de folha entre si após o resfriamento. A aderência foi boa.

[041] Posteriormente, placas parciais com um formato de 2800 x 205 mm foram cortadas a partir da placa de grande formato. Nessas placas parciais, foi fresado um perfil para assentamento sem colo e, assim, foi produzido um elemento de piso. Nas regiões inferiores do perfil, nas quais a camada com o pano não tecido condutor está localizado, é pulverizada uma tira de verniz prateado condutor com espaçamento regular (a cada 5 cm), o que aumenta a condutividade elétrica. Após aplicar uma tensão de 12 V, o elemento de piso produz aprox. 80 W/m².

[042] As placas parciais assim produzidas têm uma condutividade significativamente melhorada em comparação com placas parciais semelhantes sem um pano não tecido condutor.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. MÉTODO PARA PRODUZIR UM MATERIAL DE MADEIRA (1) caracterizado pelo fato de que tem uma chapa de suporte (2) e pelo menos uma primeira folha não externa (5a) e uma segunda folha (5b) em uma primeira superfície (3) da chapa de suporte, em que a chapa de suporte (2), a primeira folha e a pelo menos segunda folha (5a, 5b) estão conectadas umas às outras por meio de resina sintética (7), em que - uma resina sintética líquida (7) é aplicada em uma quantidade de pelo menos 150/m², dada como material 100 % sólido e, assim, em excesso em relação à quantidade necessária para fins de colagem, à chapa de suporte (2) e/ou a primeira folha (5a) e/ou à pelo menos segunda folha (5b), - a resina sintética (7) aplicada em excesso é seca, mas não curada, - a chapa de suporte (2), a primeira folha não externa (5a), e a pelo menos segunda folha (5b) são montadas para formar uma pilha de material a ser prensada, e - a pilha de material a ser prensada é comprimida em uma prensa de alta pressão em uma pressão de formação por pressão de 25 N/mm² a 50 N/mm², a uma temperatura de formação por pressão de 160°C – 220°C, bem como um tempo de formação por pressão de 20 segundos – 60 segundos, para formar um material de madeira (1).

2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos três folhas são aplicadas a uma primeira superfície (3) da chapa de suporte (2).

3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que uma primeira quantidade parcial da resina sintética (7) e pelo menos uma quantidade parcial adicional da resina sintética são aplicadas a diferentes superfícies da chapa de suporte (2) e/ou a uma folha (5a, 5b).

4. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a resina sintética (7) é utilizada com excesso de pelo menos 30% em relação à quantidade necessária para fins de colagem,

preferencialmente de pelo menos 50%, vantajosamente de pelo menos 100%, de modo particularmente preferencial de pelo menos 200%.

5. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a resina sintética (7), dada cada vez como material 100% sólido, é aplicada com uma quantidade de pelo menos 200 g/m², vantajosamente de pelo menos 300 g/m², de modo particularmente preferencial de até 400 g/m², à chapa de suporte (2) ou à folha (5a, 5b).

6. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a folha (5a, 5b) é comprimida durante a compressão em pelo menos 30%, preferencialmente em pelo menos 50%, da espessura original da folha.

7. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma superfície de folha externa do material de madeira (1) é submetida a um tratamento de superfície, em particular é gravada em relevo, oleada ou envernizada, ou uma impressão é aplicada à mesma.

8. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma superfície de folha externa do material de madeira (1) é gravada em relevo e uma impressão é aplicada à mesma, sendo que a gravação em relevo e a impressão geram uma decoração síncrona formada por gravação em relevo e impressão.

9. MATERIAL DE MADEIRA, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que tem uma chapa de suporte (2) e uma primeira folha bem como pelo menos uma segunda folha (5a, 5b) que são conectadas umas às outras por meio de uma resina sintética (7), em que a pelo menos primeira folha não externa (5a) e a pelo menos segunda folha (5b) são comprimidas em sua espessura de folha, em que a resina sintética (7) penetra pelo menos 100% da espessura de folha da primeira folha (5a) e penetra pelo menos 30% da espessura de folha da pelo menos segunda folha (5b) e em que a superfície de folha é gravada em relevo.

10. MATERIAL DE MADEIRA, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, com um material de madeira (1) na primeira superfície (3) à qual três folhas foram aplicadas, 100% da espessura de folha da primeira e da pelo menos segunda folha e pelo menos 30% da espessura de folha da terceira folha foram penetradas por resina sintética.

11. MATERIAL DE MADEIRA, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a superfície de folha tem uma impressão aplicada à mesma.

12. MATERIAL DE MADEIRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que a primeira folha (5a) e a segunda folha (5b) têm cores diferentes.

13. MATERIAL DE MADEIRA, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 12, caracterizado pelo fato de que uma segunda superfície (4) da chapa de suporte (2) é dotada de uma primeira folha e pelo menos uma segunda folha (5a, 5b), que são conectadas à chapa de suporte (2) por meio de uma resina sintética (7).