BR112021009145A2 - métodos de tratamento para fibrose cística - Google Patents

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David M. Altshuler
Brian J. Hare
Reshma Kewalramani
Jason McCartney
Mark Thomas Miller
Prasuna Paraselli
Fabrice Pierre
Patrick R. Sosnay
Sarah M. Robertson
Jinglan Zhou
Sara E. Swift
Corey Don Anderson
Fredrick Van Goor
Bartlomiej Borek
Tim Young
Weichao George Chen
Jeremy J. Clemens
Thomas Cleveland
Timothy Richard Coon
Bryan Frieman
Peter Grootenhuis (Falecido)
Sara Sabina Hadida Ruah
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Abstract

MÉTODOS DE TRATAMENTO PARA FIBROSE CÍSTICA. A presente invenção refere-se a métodos de tratamento da fibrose cística ou de uma doença mediada por CFTR que compreendem a administração do Composto I ou um sal farmaceuticamente aceitável deste. (I) O pedido também descreve composições farmacêuticas que compreendem o Composto I ou um sal farmaceuticamente aceitável deste e, opcionalmente, compreendendo um ou mais agentes moduladores de CFTR adicionais.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “MÉTO- DOS DE TRATAMENTO PARA FIBROSE CÍSTICA”.
[0001] Este pedido reivindica prioridade ao pedido provisório dos Estados Unidos 62/767.202, depositado em 14 de novembro de 2018, cuja divulgação está incorporada neste documento por referência em sua totalidade.
[0002] É divulgado neste documento um modulador do Regulador de Condução Transmembrana de Fibrose Cística (CFTR, "Cystic Fibro- sis Transmembrane Conductance Regulator"), composições farmacêu- ticas contendo o modulador, métodos de tratamento de fibrose cística e um processo para produzir o modulador.
[0003] A fibrose cística (CF, “cystic fibrosis”) é uma doença genética recessiva que afeta aproximadamente 70.000 crianças e adultos em todo o mundo. Apesar do progresso no tratamento da CF, não há cura.
[0004] Em pacientes com CF, as mutações no CFTR endogena- mente expressas no epitélio respiratório levam à redução da secreção apical de ânions, causando um desequilíbrio no transporte de íons e fluidos. A diminuição resultante no transporte de ânions contribui para o aumento do acúmulo de muco no pulmão e acompanhamento de infec- ções microbianas que, em última instância, causam morte em pacientes com CF. Além da doença respiratória, os pacientes com CF normal- mente sofrem de problemas gastrointestinais e insuficiência pancreática que, se não forem tratados, resultam em morte. Além disso, a maioria dos homens com fibrose cística é infértil e a fertilidade é reduzida entre as mulheres com fibrose cística.
[0005] A análise de sequência do gene de CFTR revelou uma vari- edade de mutações causadoras de doenças (Cutting, G. R. et al. (1990) Nature 346:366-369; Dean, M. et al. (1990) Cell 61:863:870; e Kerem, B-S. et al. (1989) Science 245:1073-1080; Kerem, B-S et al. (1990) Proc.
Natl. Acad. Sci. USA 87:8447-8451). Até o momento, foram identifica- das mais de 2000 mutações no gene de CF. As mutações de CF estão listadas na “Cystic Fibrosis Mutation Database”, localizada em http://www.genet.sickkids.on.ca/app, que é incorporada neste docu- mento por referência em sua totalidade. A mutação causadora de do- ença mais prevalente é uma deleção da fenilalanina na posição 508 da sequência de aminoácidos do CFTR e é comumente referida como a mutação F508del. Esta mutação ocorre em aproximadamente 90% dos casos de fibrose cística e está associada com doença grave.
[0006] A deleção do resíduo 508 no CFTR impede que a proteína nascente se dobre corretamente. Isso resulta na incapacidade da pro- teína mutante de sair do retículo endoplasmático (ER, “endoplasmic re- ticulum”) e trafegar para a membrana plasmática. Como resultado, o nú- mero de canais de CFTR para o transporte de ânions presente na mem- brana é muito menor do que o observado em células que expressam CFTR do tipo selvagem, isto é, CFTR sem mutações. Além do tráfego prejudicado, a mutação resulta em abertura de canal defeituosa. Juntos, o número reduzido de canais na membrana e a abertura defeituosa le- vam à redução do transporte de ânions e fluidos através do epitélio. (Quinton, P. M. (1990), FASEB J. 4: 2709-2727). Os canais que são de- feituosos devido à mutação F508del ainda são funcionais, embora me- nos funcionais do que os canais de CFTR do tipo selvagem. (Dalemans et al. (1991), Nature Lond. 354: 526-528; Pasyk and Foskett (1995), J. Cell. Biochem. 270: 12347-50). Além de F508del, outras mutações cau- sadoras de doença no CFTR que resultam em tráfego, síntese e/ou abertura de canal defeituosos poderiam ser reguladas positiva ou nega- tivamente para alterar a secreção de ânions e modificar a progressão e/ou gravidade da doença.
[0007] O CFTR é um canal de ânions mediado por cAMP/ATP que é expresso em uma variedade de tipos de célula, incluindo células de epitélio absorventes e secretoras, onde ele regula o fluxo de ânions atra- vés da membrana, bem como a atividade de outros canais iônicos e proteínas. Em células epiteliais, o funcionamento normal do CFTR é cru- cial para a manutenção do transporte de eletrólitos por todo o corpo, incluindo o tecido respiratório e digestivo. O CFTR é composto por 1480 aminoácidos que codificam uma proteína que é composta por uma re- petição em tandem de domínios transmembrana, cada um contendo seis hélices transmembrana e um domínio de ligação a nucleotídeos. Os dois domínios transmembrana são ligados por um grande domínio (R) regulador polar com múltiplos sítios de fosforilação que regulam a atividade do canal e o tráfego celular.
[0008] O transporte de cloreto ocorre pela atividade coordenada de ENaC e CFTR presentes na membrana apical e na bomba de Na+-K+- ATPase e canais Cl- expressos na superfície basolateral da célula. O transporte ativo secundário de cloreto do lado luminal leva ao acúmulo de cloreto intracelular, que pode então deixar passivamente a célula através de canais Cl-, resultando em um transporte vetorial. A organiza- ção do co-transportador de Na+/2Cl-/K+, bomba de Na+-K+-ATPase e dos canais de K+ da membrana basolateral na superfície basolateral e CFTR no lado luminal coordenam a secreção de cloreto através do CFTR no lado luminal. Como a água provavelmente nunca é ativamente transpor- tada, seu fluxo através do epitélio depende de pequenos gradientes os- móticos transepiteliais gerados pelo fluxo em massa de sódio e cloreto.
[0009] Vários compostos moduladores de CFTR foram recente- mente identificados. No entanto, ainda são necessários compostos que podem tratar ou reduzir a gravidade da fibrose cística e outras doenças mediadas por CFTR e, particularmente, as formas mais graves dessas doenças.
[0010] Assim, um aspecto da divulgação fornece um composto mo- dulador de CFTR, (14S)-8-[3-(2-{Diespiro[2.0.2.1]heptan-7-il}etóxi)-1H-
pirazol-1-il]-12,12-dimetil-2λ6-tia-3,9,11,18,23-penta-azatetraciclo [17.3.1.111,14,05,10]tetracosa-1(22),5,7,9,19(23),20-hexaeno-2,2,4-tri- ona (Composto I) e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. O com- posto I pode ser representado como tendo a seguinte estrutura:
I
[0011] Outros aspectos da divulgação fornecem composições far- macêuticas compreendendo o Composto I e/ou pelo menos um sal far- maceuticamente aceitável deste, em que as composições podem incluir adicionalmente pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo adicional e/ou pelo menos um carreador. Outros aspectos da divulgação são ainda métodos de tratamento da fibrose cística da doença mediada por CFTR compreendendo administrar o Composto I e/ou pelo menos um sal farmaceuticamente aceitável deste, opcionalmente como parte de uma composição farmacêutica compreendendo pelo menos um compo- nente adicional, a um indivíduo em necessidade. Um outro aspecto da divulgação fornece processos de produção do Composto I e/ou sais far- maceuticamente aceitáveis deste também é divulgado.
[0012] Uma modalidade fornece um método de tratamento da fi- brose cística da doença mediada por CFTR compreendendo administrar (14S)-8-[3-(2-{Diespiro[2.0.2.1]heptan-7-il}etóxi)-1H-pirazol-1-il]-12,12- dimetil-2λ6-tia-3,9,11,18,23-penta-azatotraciclo [17.3.1.111,14.05,10]tetracosa-1(22),5,7,9,19(23),20-hexaeno-2,2,4-tri- ona (Composto II), isoladamente ou em combinação com (R)-1-(2,2-di- fluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)-N-(1-(2,3-di-hidroxipropil)-6-fluoro-2-(1- hidroxi-2-metilpropan-2-il)-1H-indol-5-il)ciclopropanocarboxamida (Composto II), e/ou N-[2,4-bis(1,1-dimetiletil)-5-hidroxifenil]-1,4-di-hidro-
4-oxoquinolina-3-carboxamida (Composto III) ou N-(2-(terc-butil)-5-hi- droxi-4-(2-(metil-d3)propan-2-il-1,1,1,3,3,3-d6)fenil)-4-oxo-1,4-di-hidro- quinolina-3-carboxamida (Composto III-d). Em certas modalidades, o método de tratamento da fibrose cística da doença mediada por CFTR compreende administrar o Composto I em combinação com o Composto III ou III-d e ácido 3-(6-(1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)ciclopro- panocarboxamido)-3-metilpiridin-2-il)benzoico (Composto IV). Em algu- mas modalidades, o Composto I é administrado na mesma composição com o Composto II e o Composto III. Em algumas modalidades, o Com- posto I é administrado na mesma composição com o Composto II e o Composto III-d. Em algumas modalidades, o Composto I é administrado na mesma composição com o Composto III e o Composto IV. Em algu- mas modalidades, o Composto I é administrado na mesma composição com o Composto III-d e o Composto IV. Em algumas modalidades, uma composição compreendendo o Composto I é coadministrada com uma composição separada compreendendo o Composto II e/ou o Composto III. Em algumas modalidades, uma composição compreendendo o Com- posto I é coadministrada com uma composição separada compreen- dendo o Composto II e/ou o Composto III-d. Em algumas modalidades, uma composição compreendendo o Composto I é coadministrada com uma composição separada compreendendo o Composto III e o Com- posto IV. Em algumas modalidades, uma composição compreendendo o Composto I é coadministrada com uma composição separada com- preendendo o Composto III-d e o Composto IV. Definições
[0013] “Composto I”, conforme usado em toda esta divulgação, re- fere-se a (14S)-8-[3-(2-{Diespiro[2.0.2.1]heptan-7-il}etóxi)-1H-pirazol-1- il]-12,12-dimetil-2λ6-tia-3,9,11,18,23-penta-azatetraci- clo[17.3.1.111,14,05,10]tetracosa-1(22),5,7,9,19(23),20-hexaeno-
2,2,4-triona, que pode ser representado como tendo a seguinte estru- tura: I. O composto I pode estar na forma de uma mistura isomérica ou isôme- ros enantioenriquecidos (por exemplo, >90% ee, >95% ee, > 98% ee). O Composto I pode estar na forma de um sal farmaceuticamente acei- tável.
[0014] “Composto II”, conforme usado neste documento, refere-se a (R)-1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)-N-(1-(2,3-di-hidroxipropil)- 6-fluoro-2-(1-hidroxi-2-metilpropan-2-il)-1H-indol-5-il)ciclopropanocar- boxamida, que pode ser representado com a seguinte estrutura:
H O N F OH F O N O F
OH OH II. O Composto II pode estar na forma de um sal farmaceuticamente acei- tável.
[0015] “Composto III”, conforme usado em toda esta divulgação, re- fere-se a N-(5-hidroxi-2,4-di-terc-butil-fenil)-4-oxo-1H-quinolina-3-car- boxamida, que é representado pela estrutura:
OH O O N H
N H III. O Composto III também pode estar na forma de um sal farmaceutica- mente aceitável. Em algumas modalidades, um derivado deuterado do
Composto III (Composto III-d) é empregado nas composições e méto- dos divulgados neste documento. Um nome químico para o Composto III-d é N-(2-(terc-butil)-5-hidroxi-4-(2-(metil-d3)propan-2-il-1,1,1,3,3,3- d6)fenil)-4-oxo-1,4-di-hidroquinolina-3-carboxamida, conforme repre- sentado pela estrutura: III-d. O Composto III-d pode estar na forma de um sal farmaceuticamente aceitável.
[0016] “Composto IV”, conforme usado neste documento, refere-se ao ácido 3-(6-(1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)ciclopropanocarbo- xamido)-3-metilpiridin-2-il)benzoico, que é representado pela estrutura química:
O OH H O N N F
F O O IV. O Composto IV pode estar na forma de um sal farmaceuticamente acei- tável.
[0017] Conforme usado neste documento, "CFTR" significa regula- dor de condutância transmembrana da fibrose cística.
[0018] Conforme usado neste documento, "mutações" podem se re- ferir a mutações no gene de CFTR ou na proteína CFTR. Uma “mutação do gene de CFTR” refere-se a uma mutação no gene de CFTR, e uma “mutação da proteína CFTR” refere-se a uma mutação na proteína CFTR. Um defeito ou mutação genética, ou uma alteração nos nucleo- tídeos em um gene em geral resulta em uma mutação na proteína CFTR traduzida a partir desse gene, ou em um deslocamento de quadro(s).
[0019] O termo "F508del" refere-se a uma proteína CFTR mutante que não tem o aminoácido fenilalanina na posição 508.
[0020] Conforme usado neste documento, um paciente que é "ho- mozigoto" para uma mutação genética específica possui a mesma mu- tação em cada alelo.
[0021] Conforme usado neste documento, um paciente que é "he- terozigoto" para uma mutação genética específica possui a mutação es- pecífica em um alelo e uma mutação diferente no outro alelo.
[0022] Conforme usado neste documento, o termo "modulador" re- fere-se a um composto que aumenta a atividade de um composto bioló- gico, tal como uma proteína. Por exemplo, um modulador de CFTR é um composto que aumenta a atividade de CFTR. O aumento na ativi- dade resultante de um modulador de CFTR inclui, mas não está limitado a, compostos que corrigem, potencializam, estabilizam e/ou amplificam o CFTR.
[0023] Conforme usado neste documento, o termo "corretor de CFTR" refere-se a um composto que facilita o processamento e tráfego de CFTR para aumentar a quantidade de CFTR na superfície celular. Os compostos I e II divulgados neste documento são corretores CFTR.
[0024] Conforme usado neste documento, o termo "potenciador de CFTR" refere-se a um composto que aumenta a atividade do canal da proteína CFTR localizada na superfície celular, resultando em trans- porte de íons potencializado. Os compostos III e III-d divulgados neste documento são potenciadores de CFTR. Será apreciado que quando uma descrição de uma combinação do Composto I e outros agentes moduladores de CFTR especificados é fornecida neste documento, re- ferência ao "Composto III ou III-d" em conexão com a combinação sig- nifica que o Composto III ou o Composto III-d, mas não ambos, está incluído na combinação.
[0025] Conforme usado neste documento, o termo "ingrediente far-
macêutico ativo" ou "agente terapêutico" (“API”) refere-se a um com- posto biologicamente ativo.
[0026] Conforme usado neste documento, o termo "sal farmaceuti- camente aceitável" refere-se a uma forma de sal de um composto desta divulgação em que o sal é não tóxico. Sais farmaceuticamente aceitá- veis dos compostos desta divulgação incluem aqueles derivados de áci- dos e bases inorgânicos e orgânicos adequados. Sais farmaceutica- mente aceitáveis são bem conhecidos na técnica. Por exemplo, S. M. Berge, et al. descreve sais farmaceuticamente aceitáveis em detalhes em J. Pharmaceutical Sciences, 1977, 66, 1-19.
[0027] Conforme usado neste documento, o termo "amorfa" refere- se a um material sólido sem ordem de longo alcance na posição de suas moléculas. Sólidos amorfos são geralmente líquidos super-resfriados em que as moléculas são dispostas de uma maneira aleatória de modo que não haja disposição bem definida, por exemplo, embalagem mole- cular e nenhuma ordem de longo alcance. Sólidos amorfos são geral- mente isotrópicos, isto é, exibem propriedades similares em todas as direções e não têm pontos de fusão definidos. Por exemplo, um material amorfo é um material sólido sem pico(s) cristalino(s) característico(s) nítido(s) em seu padrão de difração de raios-X (XRPD) (isto é, não é cristalino conforme determinado por XRPD). Em vez disso, um ou vários picos amplos (por exemplo, halos) aparecem em seu padrão XRPD. Pi- cos amplos são característicos de um sólido amorfo. Consulte US 2004/0006237 para uma comparação de XRPDs entre um material amorfo e um material cristalino. Em algumas modalidades, um material sólido pode compreender um composto amorfo e o material pode, por exemplo, ser caracterizado por uma falta de pico(s) cristalino(s) carac- terístico(s) nítido(s) em seu espectro de XRPD (isto é, o material não é cristalino, mas é amorfo, conforme determinado por XRPD). Em vez disso, um ou vários picos amplos (por exemplo, halos) podem aparecer no padrão XRPD do material. Consulte US 2004/0006237 para uma comparação entre XRPDs de um material amorfo e um material crista- lino. Um material sólido, compreendendo um composto amorfo, pode ser caracterizado por, por exemplo, uma faixa de temperatura mais am- pla para a fusão do material sólido, em comparação com a faixa para a fusão de um sólido cristalino puro. Outras técnicas, tais como, por exem- plo, espectroscopia de Raman, espectroscopia de infravermelho e RMN de estado sólido podem ser usadas para caracterizar formas cristalinas ou amorfas.
[0028] Em algumas modalidades, um material sólido pode compre- ender uma mistura de sólidos cristalinos e sólidos amorfos. Um material sólido preparado para compreender um composto amorfo também pode, por exemplo, conter até 30% de um sólido cristalino. Em algumas modalidades, um material sólido preparado para compreender um com- posto amorfo também pode, por exemplo, conter até 25%, 20%, 15%, 10%, 5% ou 2% de um sólido cristalino. Em modalidades em que o ma- terial sólido contém uma mistura de sólidos cristalinos e sólidos amorfos, os dados de caracterização, tais como XRPD, podem conter indicadores de sólidos cristalinos e amorfos.
[0029] Conforme usado neste documento, o termo "substancial- mente amorfo" refere-se a um material sólido com pouca ou nenhuma ordem de longo alcance na posição de suas moléculas. Por exemplo, materiais substancialmente amorfos têm menos que 15% de cristalini- dade (por exemplo, menos que 10% de cristalinidade, menos que 5% de cristalinidade ou menos que 2% de cristalinidade). Observa-se tam- bém que o termo "substancialmente amorfo" inclui o descritor, "amorfo", que se refere a materiais sem cristalinidade (0%).
[0030] Conforme usado neste documento, o termo "dispersão" re- fere-se a um sistema disperso no qual uma substância, a fase dispersa,
é distribuída, em unidades discretas, ao longo de uma segunda subs- tância (a fase contínua ou veículo). O tamanho da fase dispersa pode variar consideravelmente (por exemplo, partículas coloidais de dimen- sões nanométricas, até múltiplos micrômetros de tamanho). Em geral, as fases dispersas podem ser sólidos, líquidos ou gases. No caso de uma dispersão sólida, as fases dispersa e contínua são ambas sólidas. Em aplicações farmacêuticas, uma dispersão sólida pode incluir uma droga cristalina (fase dispersa) em um polímero amorfo (fase contínua); ou alternativamente, uma droga amorfa (fase dispersa) em um polímero amorfo (fase contínua). Em algumas modalidades, uma dispersão sólida inclui o polímero que constitui a fase dispersa e a droga constitui a fase contínua. Ou, uma dispersão sólida inclui a droga que constitui a fase dispersa, e o polímero que constitui a fase contínua.
[0031] Os termos "paciente" e "indivíduo" são usados de forma in- tercambiável e se referem a um animal, incluindo humanos.
[0032] Conforme usado neste documento, os termos "tratamento", "tratando" e similares geralmente significam a melhora da CF ou seus sintomas ou diminuindo a gravidade da CF ou seus sintomas em um indivíduo. "Tratamento", conforme usado neste documento, inclui, mas não se limita a, o seguinte: aumento do crescimento do indivíduo, au- mento de ganho de peso, redução de muco nos pulmões, melhora da função pancreática e/ou hepática, redução de infecções torácicas e/ou reduções na tosse ou falta de ar. Melhoras ou diminuição da gravidade de qualquer um desses sintomas podem ser prontamente avaliadas de acordo com métodos e técnicas padrão conhecidos na técnica.
[0033] Conforme usado neste documento, o termo "em combinação com", ao se referir a dois ou mais compostos, agentes ou ingredientes farmacêuticos ativos adicionais, significa a administração de dois ou mais compostos, agentes ou ingredientes farmacêuticos ativos ao paci- ente antes, simultaneamente ou subsequentemente um ao outro.
[0034] Os termos "cerca de" e "aproximadamente", quando usados em relação a doses, quantidades ou porcentagem em peso de ingredi- entes de uma composição ou de uma forma de dosagem, incluem o va- lor de uma dose, quantidade ou porcentagem em peso especificadas ou a uma faixa da dose, quantidade ou porcentagem em peso que são re- conhecidas por uma pessoa versada na técnica para fornecer um efeito farmacológico equivalente ao obtido pela dose, quantidade ou porcen- tagem em peso especificadas. Os termos "cerca de" e "aproximada- mente" podem se referir a um erro aceitável para um valor específico, conforme determinado por uma pessoa versada na técnica, que de- pende em parte de como os valores são medidos ou determinados. Em algumas modalidades, os termos "cerca de" e "aproximadamente" sig- nificam dentro de 20%, 15%, 10%, 5%, 4%, 3%, 2%, 1% ou 0,5% de um determinado valor ou faixa.
[0035] Uma pessoa versada na técnica reconheceria que, quando uma quantidade de "um composto ou um sal farmaceuticamente aceitá- vel deste" é divulgada, a quantidade da forma de sal farmaceuticamente aceitável do composto é a quantidade equivalente à concentração da base livre do composto. Observa-se que as quantidades divulgadas dos compostos ou seus sais farmaceuticamente aceitáveis deste docu- mento são baseadas em sua forma de base livre. Por exemplo, “100 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis” inclui 100 mg do Composto I e uma con- centração de um sal farmaceuticamente aceitável do Composto I equi- valente a 100 mg do Composto I.
[0036] Sais farmaceuticamente aceitáveis adequados são, por exemplo, aqueles divulgados em S. M. Berge, et al. J. Pharmaceutical Sciences, 1977, 66, 1-19. Por exemplo, a Tabela 1 do referido artigo fornece os seguintes sais farmaceuticamente aceitáveis: Tabela 1: Acetato Iodeto Benzatina
Benzenossulfonato Isetionato Cloroprocaína Benzoato Lactato Colina Bicarbonato Lactobionato Dietanolamina Bitartarato Malato Etilenodiamina Brometo Maleato Meglumina Edetato de cálcio Mandelato Procaína Camsilato Mesilato Alumínio Carbonato Metilbrometo Cálcio Cloreto Metilnitrato Lítio Citrato Metilsulfato Magnésio Dicloridrato Mucato Potássio Edetato Napsilato Sódio Edisilato Nitrato Zinco Estolato Pamoato (Embonato) Esilato Pantotenato Fumarato Fosfato/difosfato Gluceptato Poligalacturonato Gluconato Salicilato Glutamato Estearato Glicolililarsanilato Subacetato Hexilresorcinato Succinato Hidrabamina Sulfato Bromidrato Tanato Cloridrato Tartarato Hidroxinaftoato Teociato Trietiodeto
[0037] Exemplos não limitativos de sais de adição de ácido farma- ceuticamente aceitáveis incluem: sais formados com ácidos inorgâni- cos, tais como ácido clorídrico, ácido hidrobrômico, ácido fosfórico, ácido sulfúrico ou ácido perclórico; sais formados com ácidos orgânicos, tais como ácido acético, ácido oxálico, ácido maleico, ácido tartárico, ácido cítrico, ácido succínico ou ácido malônico; e sais formados usando outros métodos usados na técnica, como troca iônica. Exemplos não limitativos de sais farmaceuticamente aceitáveis incluem adipato, algi- nato, ascorbato, aspartato, benzenossulfonato, benzoato, bissulfato, bo- rato, butirato, canforato, canforsulfonato, citrato, ciclopentanopropio- nato, digluconato, dodecilsulfato, etanossulfonato, formiato, fumarato, gluco-heptonato, glicerofosfato, gluconato, hemissulfato, heptanoato, hexanoato, hidroiodeto, 2-hidroxi-etanossulfonato, lactobionato, lactato, laurato, sulfato de lauril, malato, maleato, malonato, metanossulfonato, 2-naftalenossulfonato, nicotinato, nitrato, oleato, oxalato, palmitato, pa- moato, pectinato, persulfato, 3-fenilpropionato, fosfato, picrato, pivalato, propionato, estearato, succinato, sulfato, tartrato, tiocianato, p-toluenos- sulfonato, undecanoato e sais de valerato. Sais farmaceuticamente aceitáveis derivados de bases apropriadas incluem sais de metal alca- lino, metal alcalino terroso, amônio e N+(C1-4alquil)4. Esta divulgação também vislumbra a quaternização de quaisquer grupos contendo nitro- gênio básicos dos compostos divulgados neste documento. Exemplos não limitativos adequados de sais de metais alcalinos e alcalino-terro- sos incluem sódio, lítio, potássio, cálcio e magnésio. Outros exemplos não limitativos de sais farmaceuticamente aceitáveis incluem cátions de amônio, amônio quaternário e amina formados usando contra-íons, tais como haleto, hidróxido, carboxilato, sulfato, fosfato, nitrato, sulfonato de alquil inferior e sulfonato de aril. Outros exemplos adequados e não li- mitativos de sais farmaceuticamente aceitáveis incluem sais de besilato e glucosamina. Terapias Combinadas
[0038] Um aspecto divulgado neste documento fornece métodos de tratamento de fibrose cística e outras doenças mediadas por CFTR com o Composto I em combinação com outros agentes farmaceuticamente ativos, incluindo agentes moduladores de CFTR. Em algumas modali- dades, o Composto I (e/ou pelo menos um sal farmaceuticamente acei- tável deste) pode ser administrado em combinação com pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo adicional, tal como, por exemplo, um agente modulador de CFTR. Em algumas modalidades, o pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo adicional é escolhido dentre (a) o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e (b) o Com- posto III ou o Composto III-d e sais farmaceuticamente aceitáveis do Composto III ou Composto III-d. Assim, em algumas modalidades, os métodos de tratamento fornecidos neste documento compreendem ad- ministrar a um paciente em necessidade pelo menos um composto es- colhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II, o (Com- posto III ou III-d) e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. Em algumas modalidades, os métodos de tratamento fornecidos neste documento compreendem administrar a um paciente em necessidade pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis; e pelo menos um composto escolhido dentre o (Com- posto III ou III-d), o Composto IV e/ou seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
[0039] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em combinação com pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. Em al- gumas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em combinação com pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto III e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. Em algumas moda- lidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em combinação com pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. Em algumas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis é administrado em combinação com o Composto II ou um sal farmaceuticamente aceitável deste e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III e seus sais farmaceuticamente aceitá- veis. Em algumas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é admi- nistrado em combinação com pelo menos um composto escolhido den- tre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo me- nos um composto escolhido dentre o Composto III-d e seus sais farma- ceuticamente aceitáveis.
[0040] Cada um dos Compostos I, II e III ou III-d e seus sais farma- ceuticamente aceitáveis podem ser administrados independentemente uma vez ao dia, duas vezes ao dia, ou três vezes ao dia. Em algumas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado uma vez ao dia. Em algumas modalidades, pelo menos um composto escolhido den- tre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é adminis- trado duas vezes ao dia. Em algumas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis são administrados uma vez ao dia. Em algumas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farma- ceuticamente aceitáveis são administrados duas vezes ao dia. Em algu- mas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um com- posto escolhido dentre o Composto III ou III-d e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis são administrados uma vez ao dia. Em algumas mo- dalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um composto es- colhido dentre o Composto III ou III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis são administrados duas vezes ao dia.
[0041] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III ou III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis são administrados uma vez ao dia. Em algumas modalidades, pelo me- nos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceu- ticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto III ou III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto IV e seus sais farmaceuti- camente aceitáveis, são administrados uma vez ao dia. Em algumas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitá- veis e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III ou III- d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis são administrados duas ve- zes ao dia. Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III ou III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto IV e seus sais farmaceuticamente aceitá- veis, são administrados duas vezes ao dia.
[0042] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, são administrados uma vez ao dia e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III-d e seus sais far- maceuticamente aceitáveis, são administrados duas vezes ao dia. Em algumas modalidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto IV e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis são administrados uma vez ao dia e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III-d e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis são administrados duas vezes ao dia.
[0043] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma quantidade de 5 mg a 20 mg. Em algumas moda- lidades, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma quantidade de 5 mg, 10 mg, 15 mg ou 20 mg diariamente. Em algumas modalida- des, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma quantidade de 5 mg, 10 mg ou 20 mg uma vez ao dia. Em algumas modalidades, 5 mg, ou 10 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de sais farmaceuticamente aceitáveis deste são administrados duas vezes ao dia.
[0044] Os Compostos I, II, (III ou III-d), e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis podem ser administrados em uma única composição farmacêutica ou composições farmacêuticas separadas. Tais composi- ções farmacêuticas podem ser administradas uma vez ao dia ou várias vezes ao dia, tal como duas vezes ao dia. Conforme usado neste docu- mento, a frase que uma determinada quantidade de API (por exemplo, Composto I, II, (III, III-d) ou um sal farmaceuticamente aceitável destes) é administrada uma ou duas vezes ao dia ou por dia significa que a referida quantidade é administrada por dosagem uma ou duas vezes ao dia. Por exemplo, a frase de que 50 mg do Composto II ou um sal far- maceuticamente aceitável deste é administrado duas vezes ao dia ou por dia significa que 50 mg do Composto II ou uma quantidade equiva- lente de um sal farmaceuticamente aceitável deste é administrado por dosagem duas vezes ao dia (por exemplo, 50 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste é administrado pela manhã e 50 mg do Composto II ou uma quan- tidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste é ad- ministrado à noite).
[0045] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma primeira composição farmacêutica; pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceutica-
mente aceitáveis é administrado em uma segunda composição farma- cêutica; e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma terceira composição farmacêutica.
[0046] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma primeira composição farmacêutica; pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis é administrado em uma segunda composição farma- cêutica; pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma terceira composição farmacêutica.
[0047] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma primeira composição farmacêutica; pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III ou III-d e seus sais far- maceuticamente aceitáveis é administrado em uma segunda composi- ção farmacêutica; pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto IV e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma terceira composição farmacêutica.
[0048] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrado em uma primeira composição farmacêutica; e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceutica- mente aceitáveis e pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto III ou III-d, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis são adminis- trados em uma segunda composição farmacêutica. Em algumas moda- lidades, a segunda composição farmacêutica compreende uma metade de uma dose diária do referido pelo menos um composto escolhido do Composto III, III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e a outra metade do referido pelo menos um composto escolhido do Composto III, III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrada em uma terceira composição farmacêutica.
[0049] Em algumas modalidades, pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III, III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis são administrados em uma primeira composição farmacêutica. Em al- gumas modalidades, a primeira composição farmacêutica é adminis- trada ao paciente duas vezes ao dia. Em algumas modalidades, a pri- meira composição farmacêutica é administrada uma vez ao dia. Em al- gumas modalidades, a primeira composição farmacêutica é adminis- trada uma vez ao dia e uma segunda composição compreendendo ape- nas o Composto III é administrada uma vez ao dia.
[0050] Quaisquer composições farmacêuticas adequadas conheci- das na técnica podem ser usadas para o Composto I, Composto II, Com- posto III, Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. Al- gumas composições farmacêuticas exemplificativas para o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis são descritas nos Exemplos. Algumas composições farmacêuticas exemplificativas para o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis podem ser encontradas em WO 2011/119984 e WO 2014/014841, incorporados neste documento por referência. Algumas composições farmacêuticas exemplificativas para o Composto III e seus sais farmaceuticamente aceitáveis podem ser encontradas em WO 2007/134279, WO 2010/019239, WO 2011/019413, WO 2012/027731 e WO 2013/130669, e algumas compo- sições farmacêuticas exemplificativas para o Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis podem ser encontradas em US 8,865,902, US 9,181,192, US 9,512,079, WO 2017/053455 e WO
2018/080591, todos os quais são incorporados neste documento por re- ferência. Algumas composições farmacêuticas exemplificativas para o Composto IV e seus sais farmaceuticamente aceitáveis podem ser en- contradas em WO 2010/037066, WO 2011/127241 e WO 2014/071122, incorporadas neste documento por referência.
[0051] Em algumas modalidades, uma composição farmacêutica compreendendo pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrada com uma composição farmacêutica compreendendo o Composto II e o Com- posto III ou III-d. As composições farmacêuticas compreendendo o Composto II e o Composto III são divulgadas na Publicação PCT n.º WO 2015/160787, incorporada neste documento por referência. Uma moda- lidade exemplificativa é mostrada na Tabela 2. Tabela 2. Comprimido Exemplificativo Compreendendo 100 mg do Composto II e 150 mg do Composto III. Quantidade por comprimido Insumo (mg) SDD (dispersão seca por pulverização,) do Composto II Intragranular 125 (80 % em peso do Composto II; 20% em peso de HPMC) SDD do Composto III (80 % em peso do Composto III; 19,5% em peso de HPMCAS-HG; 187,5 0,5% em peso de lauril sulfato de sódio) Celulose microcristalina 131,4 Croscarmelose sódica 29,6 Total 473,5 Extragranular Celulose microcristalina 112,5 Estearato de Magnésio 5,9 Total 118,4 Total de comprimidos não revestidos 591,9 Revestimento Opadry 17,7 Total de comprimidos revestidos 609,6
[0052] Em algumas modalidades, uma composição farmacêutica compreendendo o Composto I é administrada com uma composição far- macêutica compreendendo o Composto III ou III-d. As composições far- macêuticas compreendendo o Composto III são divulgadas na Publica- ção PCT n.º WO 2010/019239, incorporada neste documento por refe- rência. Uma modalidade exemplificativa é mostrada na Tabela 3 abaixo. Tabela 3: Ingredientes para Comprimido Exemplificativo do Com- posto III.
Formulação do Comprimido Dose Percentual Dose Lote % em Peso/Peso (mg) (g) SDD do Composto III (80 % em peso do Composto III; 19,5% em peso de HPMCAS-HG; 0,5% em peso de lauril sulfato de sódio) 34,09% 187,5 23,86 Celulose microcristalina 30,51% 167,8 21,36 Lactose 30,40% 167,2 21,28 Croscarmelose sódica 3,000% 16,50 2,100 SLS 0,500% 2,750 0,3500 Dióxido de silício coloidal 0,500% 2,750 0,3500 Estearato de magnésio 1,000% 5,500 0,7000 Total 100% 550 70
[0053] Composições farmacêuticas adicionais compreendendo o Composto III são divulgadas na Publicação PCT n.º WO 2013/130669, incorporada neste documento por referência. Minicomprimidos exempli- ficativos (~2 mm de diâmetro, ~2 mm de espessura, cada minicompri- mido pesando cerca de 6,9 mg) foram formulados para ter aproximada- mente 50 mg do Composto III por 26 minicomprimidos e aproximada- mente 75 mg do Composto III por 39 minicomprimidos usando as quan- tidades de ingredientes citados na Tabela 4. Tabela 4: Ingredientes para minicomprimidos para potência de 50 mg e 75 mg Formulação do Comprimido Dose Percentual Dose (mg) Dose (mg) Lote % em Peso/Peso Potência de 50 mg Potência de 75 mg (g) SDD do Composto III 35 62,5 93,8 1753,4 (80 % em peso do Composto III; 19,5% em peso de HPMCAS- HG; 0,5% em peso de lauril sulfato de sódio) Manitol 13,5 24,1 36,2 675,2 Lactose 41 73,2 109,8 2050,2 Sucralose 2,0 3,6 5,4 100,06 Croscarmelose sódica 6,0 10,7 16,1 300,1 Dióxido de silício coloidal 1.0 1,8 2,7 50,0 Estearato de magnésio 1,5 2,7 4,0 74.19 Total 100 178,6 268 5003,15
[0054] Em algumas modalidades, uma composição farmacêutica compreendendo o Composto I é administrada com uma composição far- macêutica compreendendo o Composto III e o Composto IV. As compo- sições farmacêuticas compreendendo o Composto III e o Composto IV são divulgadas na Publicação PCT n.º WO 2014/071122, incorporada neste documento por referência. Uma modalidade exemplificativa é mostrada na Tabela 5 abaixo.
Tabela 5: Ingredientes para Comprimido Exemplificativo do Com- posto III e Composto IV Formulação do Comprimido Dose Percentual Dose (mg) % em Peso/Peso Potência de 200 mg Forma I do Composto IV 35 200 SDD do Composto III (80 % em peso do Composto III; 19,5% em peso de HPMCAS-HG; 0,5% em peso de lauril sulfato de 28 156 sódio) Celulose microcristalina 26 150 Croscarmelose sódica 6 34 Lauril sulfato de sódio 1 4 Polivinilpirrolidona 3 15 Estearato de magnésio 1 6
[0055] Em algumas modalidades, as composições farmacêuticas empregadas nas terapias combinadas da divulgação são comprimidos. Em algumas modalidades, os comprimidos são adequados para admi- nistração oral. Essas composições e combinações são úteis para tratar a fibrose cística. Métodos de Tratamento
[0056] Uma mutação de CFTR pode afetar a quantidade de CFTR, isto é, o número de canais de CFTR na superfície celular, ou pode afetar a função de CFTR, isto é, a capacidade funcional de cada canal de abrir e transportar íons. Mutações que afetam a quantidade de CFTR incluem mutações que causam síntese defeituosa (defeito de Classe I), muta- ções que causam processamento e tráfego defeituoso (defeito de Classe II), mutações que causam síntese reduzida de CFTR (defeito de Classe V) e mutações que reduzem a estabilidade de superfície de CFTR (defeito de Classe VI). As mutações que afetam a função do CFTR incluem mutações que causam delimitação defeituosa (defeito de Classe III) e mutações que causam condutância defeituosa (defeito de Classe IV). Algumas mutações do CFTR exibem características de múl- tiplas classes.
[0057] Em algumas modalidades, os métodos divulgados neste do- cumento de tratamento, diminuição da gravidade de, ou tratamento sin- tomático de fibrose cística em um paciente compreendendo administrar uma quantidade eficaz de um composto, sal farmaceuticamente aceitá- vel deste, ou um análogo deuterado de qualquer um dos anteriores; ou uma composição farmacêutica, desta divulgação a um paciente, tal como um humano, em que o referido paciente tem fibrose cística. Em algumas modalidades, o paciente tem um genótipo F508del/função mí- nima (MF), genótipo F508del/F508del (homozigoto para a mutação F508del), genótipo F508del/delimitação ou genótipo F508del/função re- sidual (RF). Em algumas modalidades, o paciente é heterozigoto e tem uma mutação F508del.
[0058] Conforme usado neste documento, “mutações de função mí- nima (MF)” referem-se a mutações no gene de CFTR associadas à fun- ção mínima do CFTR (proteína CFTR com pouco ou nenhum funciona- mento) e incluem, por exemplo, mutações associadas a defeitos graves na capacidade do canal CFTR de abrir e fechar, conhecida como aber- tura de canal defeituosa ou “mutações de abertura”; mutações associa- das a defeitos graves no processamento celular do CFTR e sua distri- buição à superfície celular; mutações associadas à ausência (ou fre- quência mínima) de síntese de CFTR; e mutações associadas a defeitos graves na condutância do canal.
[0059] Em algumas modalidades, o paciente é heterozigoto e tem uma mutação F508del em um alelo e uma mutação no outro alelo sele- cionado da Tabela 6: Tabela 6: Mutações no CFTR Mutação Q2X L218X Q525X R792X E1104X S4X Q220X G542X E822X W1145X W19X Y275X G550X W882X R1158X G27X C276X Q552X W846X R1162X Q39X Q290X R553X Y849X S1196X W57X G330X E585X R851X W1204X E60X W401X G673X Q890X L1254X R75X Q414X Q685X S912X S1255X L88X S434X R709X Y913X W1282X E92X S466X K710X Q1042X Q1313X Q98X S489X Q715X W1089X Q1330X Y122X Q493X L732X Y1092X E1371X E193X W496X R764X W1098X Q1382X W216X C524X R785X R1102X Q1411X 185+1G→T 711+5G→A 1717-8G→A 2622+1G→A 3121-1G→A
Mutação 296+1G→A 712-1G→T 1717-1G→A 2790-1G→C 3500-2A→G 296+1G→T 1248+1G→A 1811+1G→C 3040G→C 3600+2insT 405+1G→A 1249-1G→A 1811+1,6kbA→G (G970R) 3850-1G→A 405+3A→C 1341+1G→A 1811+1643G→T 3120G→A 4005+1G→A 406-1G→A 1525-2A→G 1812-1G→A 3120+1G→A 4374+1G→T 621+1G→T 1525-1G→A 1898+1G→A 3121-2A→G 711+1G→T 1898+1G→C 182delT 1078delT 1677delTA 2711delT 3737delA 306insA 1119delA 1782delA 2732insA 3791delC 306delTAGA 1138insG 1824delA 2869insG 3821delT 365-366insT 1154insTC 1833delT 2896insAG 3876delA 394delTT 1161delC 2043delG 2942insT 3878delG 442delA 1213delT 2143delT 2957delT 3905insT 444delA 1259insA 2183AA→G 3007delG 4016insT 457TAT→G 1288insTA 2184delA 3028delA 4021dupT 541delC 1343delG 2184insA 3171delC 4022insT 574delA 1471delA 2307insA 3171insC 4040delA 663delT 1497delGG 2347delG 3271delGG 4279insA 849delG 1548delG 2585delT 3349insT 4326delTC 935delA 1609del CA 2594delGT 3659delC CFTRdele1 CFTRdele16-17b 1461ins4 CFTRdele2 CFTRdele17a,17b 1924del7 CFTRdele2,3 CFTRdele17a-18 2055del9→A CFTRdele2-4 CFTRdele19 2105-2117del13insAGAAA CFTRdele3-10,14b-16 CFTRdele19-21 2372del8 CFTRdele4-7 CFTRdele21 2721del11 CFTRdele4-11 CFTRdele22-24 2991del32 CFTR50kbdel CFTRdele22,23 3667ins4 CFTRdup6b-10 124del23bp 4010del4 CFTRdele11 602del14 4209TGTT→AA CFTRdele13,14a 852del22 CFTRdele14b-17b 991del5 A46D V520F Y569D N1303K G85E A559T L1065P R347P R560T R1066C L467P R560S L1077P I507del A561E M1101K
[0060] Em algumas modalidades, a divulgação também é direcio- nada a métodos de tratamento usando compostos marcados com isó- topo dos compostos mencionados acima, que, em algumas modalida- des, são referidos como Composto I’, Composto II’, Composto III’, Com- posto III-d. Em algumas modalidades, Composto I’, Composto II’, Com- posto III’, Composto III-d, ou sais farmaceuticamente aceitáveis destes, em que a fórmula e as variáveis de tais compostos e sais são, cada um e independentemente, conforme descrito acima ou quaisquer outras modalidades descritas acima, desde que um ou mais átomos neles te- nham sido substituídos por um átomo ou átomos com uma massa atô- mica ou número de massa que difere da massa atômica ou número de massa do átomo que geralmente ocorre naturalmente (isótopo mar- cado). Exemplos de isótopos que estão comercialmente disponíveis e adequados para a divulgação incluem isótopos de hidrogênio, carbono, nitrogênio, oxigênio, fósforo, flúor e cloro, por exemplo, 2H, 3H, 13C, 14C, 15 N, 18O, 17O, 31P, 32P, 35S, 18F e 36Cl, respectivamente.
[0061] Os compostos e sais marcados com isótopo podem ser usa- dos de várias maneiras benéficas. Eles podem ser adequados para me- dicamentos e/ou vários tipos de ensaios, tais como ensaios de distribui- ção de tecido de substrato. Por exemplo, compostos marcados com trí- tio (3H)- e/ou carbono-14 (14C) são particularmente úteis para vários ti- pos de ensaios, tais como ensaios de distribuição de tecido de subs- trato, devido à preparação relativamente simples e excelente detectabi- lidade. Por exemplo, os marcados com deutério (2H) são terapeutica- mente úteis com potenciais vantagens terapêuticas sobre os compostos não marcados com 2H. Em geral, compostos e sais marcados com deu- tério (2H) podem ter maior estabilidade metabólica em comparação com aqueles que não são marcados com isótopo devido ao efeito de isótopo cinético descrito abaixo. Maior estabilidade metabólica se traduz direta- mente em uma meia-vida in vivo aumentada ou dosagens mais baixas, o que poderia ser desejado. Os compostos e sais marcados com isótopo geralmente podem ser preparados pela realização dos procedimentos divulgados nos esquemas de síntese e na descrição relacionada, na parte de exemplo e na parte de preparação no presente texto, substi- tuindo um reagente não marcado com isótopo por um reagente marcado com isótopo prontamente disponível.
[0062] Em algumas modalidades, os compostos e sais marcados com isótopo são marcados com deutério (2H). Em algumas modalidades específicas, os compostos e sais marcados com isótopo são marcados com deutério (2H), em que um ou mais átomos de hidrogênio neles fo-
ram substituídos por deutério. Em estruturas químicas, o deutério é re- presentado como “D”.
[0063] Os compostos e sais marcados com deutério (2H) podem manipular o metabolismo oxidativo do composto por meio do efeito isó- topo cinético primário. O efeito isótopo cinético primário é uma mudança da taxa para uma reação química que resulta da troca de núcleos isotó- picos, que por sua vez é causada pela mudança nas energias do estado do solo necessárias para a formação de ligação covalente após esta troca isotópica. A troca de um isótopo mais pesado geralmente resulta em uma diminuição da energia do estado terra para uma ligação quí- mica e, portanto, causa uma redução na ruptura da ligação limitante da taxa. Se a ruptura da ligação ocorrer dentro ou nas proximidades de uma região de ponto de sela ao longo da coordenada de uma reação multiproduto, as razões de distribuição de produto podem ser alteradas substancialmente. Para explicação: se o deutério estiver ligado a um átomo de carbono em uma posição não intercambiável, as diferenças de taxa de kM/kD = 2-7 são típicas. Para uma discussão mais aprofun- dada, ver S. L. Harbeson e R. D. Tung, Deuterium In Drug Discovery and Development, Ann. Rep. Med. Chem. 2011, 46, 403-417, incorpo- rada em sua totalidade neste documento por referência.
[0064] A concentração do(s) isótopo(s) (por exemplo, deutério) in- corporada aos compostos marcados com isótopo e sal da divulgação pode ser definida pelo fator de enriquecimento isotópico. O termo "fator de enriquecimento isotópico", conforme usado neste documento, signi- fica a razão entre a abundância isotópica e a abundância natural de um isótopo especificado. Em algumas modalidades, se um substituinte em um composto da divulgação for deutério denotado, tal composto tem um fator de enriquecimento isotópico para cada átomo de deutério indicado de pelo menos 3500 (52,5% de incorporação de deutério em cada átomo de deutério indicado), pelo menos 4000 (60% de incorporação de deutério), pelo menos 4500 (67,5% de incorporação de deutério), pelo menos 5000 (75% de incorporação de deutério), pelo menos 5500 (82,5% de incorporação de deutério), pelo menos 6000 (90% de incor- poração de deutério), pelo menos 6333,3 (95% de incorporação de deu- tério), pelo menos 6466,7 (97% de incorporação de deutério), pelo me- nos 6600 (99% de incorporação de deutério), ou pelo menos 6633,3 (99,5% de incorporação de deutério).
[0065] Ao descobrir e desenvolver agentes terapêuticos, o versado na técnica tenta otimizar os parâmetros farmacocinéticos enquanto re- tém propriedades in vitro desejáveis. Pode ser razoável presumir que muitos compostos com perfis farmacocinéticos fracos são suscetíveis ao metabolismo oxidativo. Composições Farmacêuticas
[0066] Outro aspecto da divulgação fornece composições farma- cêuticas que compreendem o Composto I ou um sal farmaceuticamente aceitável deste e pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo adicio- nal. Em algumas modalidades, o pelo menos um ingrediente farmacêu- tico ativo adicional é um modulador de CFTR. Em algumas modalida- des, o pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo adicional é um cor- retor de CFTR. Em algumas modalidades, o pelo menos um ingrediente farmacêutico ativo adicional é um potenciador de CFTR. Em algumas modalidades, a composição farmacêutica compreende o Composto I e pelo menos dois ingredientes farmacêuticos ativos adicionais, um dos quais é um corretor de CFTR e um dos quais é um potenciador de CFTR.
[0067] Em algumas modalidades, pelo menos um ingrediente far- macêutico ativo adicional é selecionado dentre agentes mucolíticos, broncodilatadores, antibióticos, agentes anti-infecciosos e agentes anti- inflamatórios.
[0068] Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica que compreende pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável.
[0069] Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica compreendendo 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um carreador far- maceuticamente aceitável.
[0070] Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica compreendendo 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III, III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um carre- ador farmaceuticamente aceitável.
[0071] Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica compreendendo 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto es- colhido dentre o Composto III e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável.
[0072] Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica compreendendo 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto es- colhido dentre o Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitá- veis e pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável.
[0073] Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica compreendendo 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III ou III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, pelo menos um com- posto escolhido dentre o Composto IV e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável.
[0074] Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica compreendendo 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e opcionalmente compreende um ou mais agentes modula- dores de CFTR adicionais. Em algumas modalidades, a composição compreende cerca de 5 mg, cerca de 10 mg, ou cerca de 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farma- ceuticamente aceitáveis, e opcionalmente compreende um ou mais agentes moduladores de CFTR adicionais. Em algumas modalidades, a composição compreende 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitá- veis, 50 mg a 100 mg do Composto II e 150 mg a 300 mg do Composto III ou 50 mg a 150 mg do Composto III-d. Em algumas modalidades, a composição compreende cerca de 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, 100 mg do Composto II e 150 mg do Composto III ou 150 mg do Composto III-d.
[0075] Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica que compreende 5 mg de pelo menos um com- posto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e opcionalmente compreende um ou mais agentes modula- dores de CFTR adicionais. Em algumas modalidades, a composição compreende cerca de 10 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis e, opci- onalmente, compreende um ou mais agentes moduladores de CFTR adicionais. Em algumas modalidades, a divulgação fornece uma com- posição farmacêutica que compreende 20 mg de pelo menos um com- posto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e opcionalmente compreende um ou mais agentes modula- dores de CFTR adicionais. Em algumas modalidades, a composição compreende 5 mg, 10 mg ou 20 mg de pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, 50 mg ou 100 mg do Composto II e 150 mg ou 300 mg do Composto III ou 50 mg, 75 mg, 100 mg, 125 mg ou 150 mg do Composto III-d.
[0076] Uma composição farmacêutica pode compreender adicional- mente pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável. Em al- gumas modalidades, o pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável é escolhido dentre veículos farmaceuticamente aceitáveis e adjuvantes farmaceuticamente aceitáveis. Em algumas modalidades, o pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável é escolhido den- tre preenchimentos, desintegrantes, surfactantes, aglutinantes, lubrifi- cantes farmaceuticamente aceitáveis.
[0077] As composições farmacêuticas descritas neste documento são úteis para tratar fibrose cística e outras doenças mediadas por CFTR.
[0078] Conforme descrito acima, as composições farmacêuticas di- vulgadas neste documento podem opcionalmente compreender adicio- nalmente pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável. O pelo menos um carreador farmaceuticamente aceitável pode ser esco- lhido dentre adjuvantes e veículos. O pelo menos um carreador farma- ceuticamente aceitável, conforme usado neste documento, inclui todos e quaisquer solventes, diluentes, outros veículos líquidos, auxiliares de dispersão, auxiliares de suspensão, agentes ativos de superfície, agen- tes isotônicos, agentes espessantes, agentes emulsificantes, conser- vantes, aglutinantes sólidos e lubrificantes, conforme adequado para a forma de dosagem específica desejada.
Remington: The Science e Practice of Pharmacy, 21st edition, 2005, ed.
D.B.
Troy, Lippincott Willi- ams & Wilkins, Filadélfia, e Encyclopedia of Pharmaceutical Techno- logy, eds.
J.
Swarbrick e J.
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Boylan, 1988-1999, Marcel Dekker, New York divulgam vários carreadores usados na formulação de composi- ções farmacêuticas e técnicas conhecidas para a preparação destes.
Exceto na medida em que qualquer carreador convencional seja incom- patível com os compostos desta divulgação, tal como produzindo qual- quer efeito biológico indesejável ou interagindo de maneira deletéria com qualquer outro componente da composição farmacêutica, seu uso é contemplado como estando dentro do escopo desta divulgação.
Exemplos não limitativos de carreadores farmaceuticamente aceitáveis adequados incluem, sem limitação, trocadores de íons, alumínio, este- arato de alumínio, lecitina, proteínas séricas (tais como albumina sérica humana), substâncias tampão (tais como fosfatos, glicina, ácido sórbico e sorbato de potássio), misturas de glicerídeos parciais de ácidos graxos vegetais saturados, água, sais, e eletrólitos (tais como sulfato de prota- mina, fosfato de hidrogênio dissódico, hidrogenofosfato de potássio, clo- reto de sódio e sais de zinco), sílica coloidal, trissilicato de magnésio, polivinilpirrolidona, poliacrilatos, ceras, polímeros em bloco de polieti- leno-polioxipropileno, lanolina, açúcares (tais como lactose, glicose e sacarose), amidos (tais como amido de milho e amido de batata), celu- lose e seus derivados (tais como carboximetil celulose de sódio, etilce- lulose e acetato de celulose), tragacanto em pó, malte, gelatina, talco, excipientes (tais como manteiga de cacau e ceras supositórias), óleos (tais como óleo de amendoim, óleo de semente de algodão, óleo de cártamo, óleo de gergelim, azeite de oliva, óleo de milho e óleo de soja),
glicóis (tais como propilenoglicol e polietilenoglicol), ésteres (tais como oleato de etila e laurato de etil), ágar, agentes tamponantes (tais como hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio), ácido algínico, água livre de pirogênio, solução salina isotônica, solução de Ringer, álcool etílico, soluções tampão de fosfato, lubrificantes compatíveis não tóxi- cos (tais como lauril sulfato de sódio e estearato de magnésio), agentes de coloração, agentes de liberação, agentes de revestimento, agentes adoçantes, agentes aromatizantes, agentes perfumadores, conservan- tes, e antioxidantes.
[0079] As modalidades exemplificativas da divulgação incluem:
1. Método de tratamento da fibrose cística caracterizado pelo fato de que compreende a administração a um paciente em necessi- dade: (A) de 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I
I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis diariamente; e (B) pelo menos um composto escolhido dentre: (i) Composto II:
H O N F OH F O N O F
OH OH , e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e (ii) (a) Composto III:
OH O O N H N
H e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, ou (b) Composto III-d: e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
2. O método de acordo com a modalidade 1, compreendendo a administração ao referido paciente: (A) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; (B) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e (C) pelo menos um composto escolhido dentre (i) Composto III e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, ou (ii) Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
3. O método de acordo com a modalidade 1, compreendendo a administração ao referido paciente: (A) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; (B) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e (C) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
4. O método de acordo com a modalidade 1, compreendendo a administração ao referido paciente: (A) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; (B) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e (C) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
5. O método, de acordo com a modalidade 1, em que o pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farma- ceuticamente aceitáveis, é administrado em uma única composição com o pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II, Composto III, Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
6. O método, de acordo com a modalidade 1, em que o pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farma- ceuticamente aceitáveis, e o pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II, Composto III, Composto III-d e seus sais farmaceuti- camente aceitáveis, são administrados em uma ou mais composições separadas.
7. O método, de acordo com a modalidade 1, em que uma pri- meira composição farmacêutica compreendendo pelo menos um com- posto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrada em combinação com uma segunda composi- ção farmacêutica compreendendo pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II, Composto III, Composto III-d e seus sais farma- ceuticamente aceitáveis.
8. O método, de acordo com a modalidade 1, em que uma pri- meira composição farmacêutica compreendendo pelo menos um com- posto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrada em combinação com uma segunda composi- ção farmacêutica compreendendo (a) pelo menos um composto esco- lhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e
(b) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III, o Com- posto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
9. O método, de acordo com a modalidade 1, em que uma pri- meira composição farmacêutica compreendendo pelo menos um com- posto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis é administrada em combinação com uma segunda composi- ção farmacêutica compreendendo o Composto II e o Composto III-d.
10. O método, de acordo com a modalidade 1, caracterizado pelo fato de que compreende a administração de uma única composição compreendendo o Composto I ou um sal farmaceuticamente aceitável deste, Composto II e Composto III-d.
11. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 10, em que 5 mg, 10 mg, ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são adminis- trados diariamente.
12. O método, de acordo com a modalidade 11, em que o Com- posto I ou um sal farmaceuticamente aceitável deste é administrado como uma dose única, uma vez ao dia.
13. O método, de acordo com a modalidade 11, em que o Com- posto I ou um sal farmaceuticamente aceitável deste é administrado em duas doses diariamente.
14. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 11, em que 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados em uma a quatro doses diariamente.
15. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 14, em que 50 mg a 150 mg do Composto II ou uma quantidade equiva- lente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente.
16. O método, de acordo com a modalidade 15, em que 50 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceutica- mente aceitável deste por dosagem são administrados uma vez ao dia ou duas vezes ao dia.
17. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 14, em que 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diaria- mente.
18. O método, de acordo com a modalidade 17, em que 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceutica- mente aceitável deste são administrados como uma dose única, uma vez ao dia.
19. O método, de acordo com a modalidade 17, em que 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceutica- mente aceitável deste são administrados em duas doses diariamente.
20. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 17, em que: (a) 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diaria- mente; ou (b) 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diaria- mente.
21. O método, de acordo com a modalidade 18, em que 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente.
22. O método, de acordo com a modalidade 18, em que 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente.
23. O método de acordo com a modalidade 20, em que: (a) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados duas vezes ao dia; ou (b) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente.
24. O método, de acordo com a modalidade 20, em que a quan- tidade diária de 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equiva- lente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados em uma, duas ou três doses ao dia.
25. O método, de acordo com a modalidade 20, em que a quan- tidade diária de 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados em uma, duas, três ou quatro doses.
26. Método de tratamento da fibrose cística caracterizado pelo fato de que compreende a administração, diária, a um paciente em ne- cessidade: (a) 5 mg a 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 50 mg a 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) (i) 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; ou (ii) 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
27. O método da modalidade 26, em que o método compreende administrar: (a) 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) (i) 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; ou (ii) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
28. O método da modalidade 26, em que o método compreende administrar: (a) 5 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
29. O método da modalidade 26, em que o método compreende administrar: (a) 10 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
30. O método da modalidade 26, em que o método compreende administrar: (a) 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
31. O método da modalidade 26, em que o método compreende administrar:
(a) 5 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
32. O método da modalidade 26, em que o método compreende administrar: (a) 10 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
33. O método da modalidade 26, em que o método compreende administrar: (a) 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
34. Método de tratamento da fibrose cística caracterizado pelo fato de que compreende a administração, diária, a um paciente em ne- cessidade: (a) uma primeira composição farmacêutica compreendendo 5 mg a 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceu- ticamente aceitável deste; e (b) uma segunda composição farmacêutica, diária, compreendendo (i) 50 a 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (ii) ou (1) 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equiva- lente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, ou (2) 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farma- ceuticamente aceitável deste.
35. O método da modalidade 34, em que o método compreende: (a) administração, diária, a um paciente em necessidade, de uma pri- meira composição farmacêutica compreendendo 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceutica- mente aceitável deste; e (b) administração, diária, ao paciente, de uma segunda composição far- macêutica compreendendo (i) 100 mg do Composto II ou uma quanti- dade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (ii) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; e (c) administração, diária, a um paciente, de uma terceira composição farmacêutica compreendendo 150 mg do Composto III ou uma quanti- dade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
36. O método da modalidade 34, em que o método compreende administrar diariamente a um paciente em necessidade: (a) uma primeira composição farmacêutica compreendendo 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) uma segunda composição farmacêutica compreendendo (i) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceutica- mente aceitável deste; e (ii) 150 mg do Composto III-d ou uma quanti- dade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
37. Método de tratamento da fibrose cística caracterizado pelo fato de que compreende a administração, diária, a um paciente em ne- cessidade, de uma primeira composição farmacêutica compreendendo
(a) 5 mg a 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, e (c) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e administração subsequente e diária, ao paciente, de uma segunda com- posição farmacêutica compreendendo 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
38. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 37, em que o paciente é heterozigoto para a mutação F508del CFTR.
39. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 37, em que o paciente é homozigoto para a mutação F508del CFTR.
40. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 39, em que o método compreende a administração de um sal farmaceu- ticamente aceitável do Composto I.
41. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 40, em que o método compreende a administração do Composto II.
42. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1- 3, 5-8, 11-21, 23, 25-30, 34, 35 e 37, em que o método compreende a administração do Composto III.
43. O método, de acordo com qualquer uma das modalidades 1, 2, 4-8, 11-20, 22-24, 26, 27, 31-34 e 36, em que o método compreende a administração do Composto III-d.
44. Composição farmacêutica caracterizada pelo fato de que compreende 5 mg a 20 mg do Composto I ou uma quantidade equiva- lente de um sal farmaceuticamente aceitável deste e, opcionalmente, compreende um ou mais agentes moduladores de CFTR adicionais.
45. A composição farmacêutica da modalidade 44 compreen- dendo adicionalmente:
(a) 50 a 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) (i) 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, ou (ii) 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
46. A composição farmacêutica da modalidade 44 compreen- dendo adicionalmente: (a) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) (i) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, ou (ii) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
47. A composição farmacêutica da modalidade 44 compreen- dendo adicionalmente: (a) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
48. A composição farmacêutica da modalidade 44 compreen- dendo adicionalmente: (a) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
49. A composição farmacêutica, de acordo com qualquer uma das modalidades 44-48, em que a composição compreende 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
Métodos de Preparação de Compostos Procedimentos Experimentais Gerais
[0080] Reagentes e materiais de partida foram obtidos por fontes comerciais, salvo indicação em contrário, e foram usados sem purifica- ção. Os espectros de RMN de próton e carbono foram adquiridos em qualquer um dos espectrômetros Bruker Biospin DRX 400 MHz FTNMR operando a uma frequência ressonante de 1H e 13C de 400 e 100 MHz, respectivamente, ou em um espectrômetro RMN de 300 MHz. Espectros de próton e carbono unidimensionais foram adquiridos usando uma sonda de observação de banda larga (BBFO) com rotação de amostra de 20 Hz a 0,1834 e 0,9083 Hz/Pt de resolução digital, respectivamente. Todos os espectros de próton e carbono foram adquiridos com controle de temperatura a 30°C usando sequências de pulso padrão publicadas anteriormente e parâmetros de processamento de rotina. A pureza final dos compostos foi determinada por UPLC de fase reversa usando uma coluna Acquity UPLC BEH C18 (50 × 2,1 mm, partícula de 1,7 μm) feita por Waters (pn: 186002350) e uma corrida de gradiente duplo de 1-99% de fase móvel B durante 3,0 minutos. Fase móvel A = H 2O (0,05% CF3CO2H). Fase móvel B = CH3CN (0,035% CF3CO2H). Taxa de fluxo = 1,2 mL/min, volume de injeção = 1,5 μL e temperatura da coluna = 60°C. A pureza final foi calculada pela média da área sob a curva (AUC) de dois traços UV (220 nm, 254 nm). Os espectros de massa de baixa resolução foram obtidos usando um espectrômetro de massa quadru- polo único com uma precisão de massa de 0,1 Da e uma resolução mí- nima de 1000 amu ao longo da faixa de detecção usando ionização por eletrospray (ESI) usando o íon hidrogênio (H+). A pureza óptica de metil (2S)-2,4-dimetil-4-nitro-pentanoato foi determinada usando análise de cromatografia gasosa quiral (GC) em um instrumento Agilent 7890A/MSD 5975C, usando uma coluna Restek Rt-βDEXcst (30m x 0,25mm x 0,25um_df), com uma taxa de fluxo de 2,0 mL/min (gás de transporte H2), a uma temperatura de injeção de 220°C e uma tempera- tura de forno de 120°C, 15 minutos. A pureza do Composto I foi deter- minada por HPLC de fase reversa usando uma coluna Poroshell 120 EC-C8 (4,6 × 150 mm, 2,7 μm de partícula e uma corrida de gradiente duplo de 30-95% de fase móvel B durante 40 minutos. Fase Móvel A = 5 mM Acetato de Amônio pH 4,50 e Fase Móvel B = Acetonitrila. Taxa de fluxo = 1,0 mL/min, volume de injeção = 5 μL, 254 nm e temperatura da coluna = 30°C.
[0081] Os Compostos II, III, III-d e IV podem ser preparados por qualquer método adequado na técnica, por exemplo, Publicação PCT n.º WO 2011/133751, WO 2011/133951, WO 2015/160787 e Patente US n.º 8.865.902. Exemplo 1: Síntese de (14S)-8-[3-(2-{diespiro[2.0.2.1]heptan-7- il}etóxi)-1H-pirazol-1-il]-12,12-dimetil-2λ6-tia-3,9,11,18,23-penta- azatetraciclo[17.3.1.111,14.05,10]tetracosa-1(22),5,7,9,19(23),20- hexaeno-2,2,4-triona (Composto I) Métodos analíticos de UPLC/HPLC Gerais:
[0082] Salvo indicação em contrário, os rendimentos de enantiôme- ros separados por SFC quiral são dados como uma porcentagem do rendimento teórico para um único enantiômero do racemato.
[0083] Método A de LC: UPLC de fase reversa analítica usando uma coluna Acquity UPLC BEH C18 (30 × 2,1 mm, partícula de 1,7 μm) feita por Waters (pn: 186002349) e uma corrida de gradiente duplo de 1-99% de fase móvel B durante 1,2 minutos. Fase móvel A = água (0,05% de ácido trifluoracético). Fase móvel B = acetonitrila (0,035% de ácido trifluoracético). Taxa de fluxo = 1,5 mL/min, volume de injeção = 1,5 μL e temperatura da coluna = 60°C.
[0084] Método B de LC: UPLC de fase reversa analítica usando uma coluna Acquity UPLC BEH C18 (50 × 2,1 mm, partícula de 1,7 μm) feita por Waters (pn: 186002350) e uma corrida de gradiente duplo de
1-99% de fase móvel B durante 3,0 minutos. Fase móvel A = água (0,05% de ácido trifluoracético). Fase móvel B = acetonitrila (0,035% de ácido trifluoracético). Taxa de fluxo = 1,2 mL/min, volume de injeção = 1,5 μL e temperatura da coluna = 60°C.
[0085] Método D de LC: UPLC de fase reversa analítica usando uma coluna Acquity UPLC BEH C18 (50 × 2,1 mm, partícula de 1,7 μm) feita por Waters (pn: 186002350) e uma corrida de gradiente duplo de 1-99% de fase móvel B durante 5,0 minutos. Fase móvel A = água (0,05% de ácido trifluoracético). Fase móvel B = acetonitrila (0,035% de ácido trifluoracético). Taxa de fluxo = 1,2 mL/min, volume de injeção = 1,5 μL e temperatura da coluna = 60°C.
[0086] Método F de LC: UPLC de fase reversa analítica usando uma coluna Acquity UPLC BEH C18 (50 × 2,1 mm, partícula de 1,7 μm) feita por Waters (pn: 186002350) e uma corrida de gradiente duplo de 1-99% de fase móvel B durante 15,0 minutos. Fase móvel A = água (0,05% de ácido trifluoracético). Fase móvel B = acetonitrila (0,035% de ácido trifluoracético). Taxa de fluxo = 1,2 mL/min, volume de injeção = 1,5 μL e temperatura da coluna = 60°C.
[0087] Método Q de LC: Coluna Merckmillipore Chromolith Spee- dROD C18 (50 x 4,6 mm) e uma corrida de gradiente duplo de 5 - 100% de fase móvel B durante 12 minutos. Fase móvel A = água (0,1% de ácido trifluoracético). Fase móvel B = acetonitrila (0,1% de ácido trifluo- racético). Parte A: Síntese de ácido 2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7- iletóxi)pirazol-1-il]piridina-3-carboxílico
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Etapa 6 Etapa 7 Etapa 8 Etapa 1: 7-(Bromometil)diespiro[2.0.2.1]heptano
[0088] Um balão de fundo redondo de 3 gargalos de 1000 mL foi equipado com um agitador mecânico, um banho de resfriamento, um funil de adição, uma sonda de temperatura J-Kem e uma entrada/saída de nitrogênio. O recipiente foi carregado sob uma atmosfera de nitrogê- nio com trifenilfosfina (102,7 mL, 443,2 mmol) e diclorometano (1 L) que forneceu uma solução incolor límpida. A agitação foi iniciada e o banho de resfriamento foi preenchido com acetona. Gelo seco foi adicionado em porções ao banho de resfriamento até que a temperatura de uma vasilha de -15 °C fosse obtida. O funil de adição foi preenchido com uma solução de bromo (22,82 mL, 443,0 mmol) em diclorometano (220 mL, 10 mL/g) que foi posteriormente adicionado gota a gota durante 1 hora. Gelo seco foi adicionado em porções ao banho de resfriamento durante a adição para manter a temperatura da vasilha a -15°C. Após a adição do bromo ter sido concluída, a suspensão amarela pálida continuou a agitar a -15°C por 15 min, ponto em que a suspensão foi resfriada a - 30°C. O funil de adição foi preenchido com uma solução de dies- piro[2.0.2.1]heptan-7-il metanol (50 g, 402,6 mmol), piridina (35,82 mL, 442,9 mmol) e diclorometano (250 mL, 5 mL/g). A solução amarela clara pálida foi então adicionada em gotas durante 1,5 hora mantendo a tem- peratura da vasilha a -30 °C. A mistura de reação amarela clara resul- tante foi deixada aquecer gradualmente até a temperatura de uma vasi- lha de -5 °C e, em seguida, a agitação continuou a -5 °C por 1 hora. A mistura de reação foi então vertida em hexano (2000 mL) que resultou na formação de um precipitado. A suspensão foi agitada em tempera- tura ambiente por 30 min e então filtrada através de um funil Buchner de frita de vidro com uma camada de 20 mm de celite. O filtrado trans- parente foi concentrado sob pressão reduzida (temperatura de banho- maria a 20 °C) para fornecer um óleo amarelo com um pouco de preci- pitado presente. O óleo foi diluído com um pouco de hexano, deixado em repouso em temperatura ambiente por 15 min e então filtrado atra- vés de um funil Buchner de frita de vidro com uma camada de 20 mm de celite. O filtrado transparente foi concentrado sob pressão reduzida (temperatura do banho-maria a 20 °C) para fornecer 7-(bromometil)die- spiro[2.0.2.1]heptano (70 g, 93%) como um óleo amarelo claro. 1H RMN (400 MHz, Clorofórmio-d) δ 3,49 (d, J = 7,5 Hz, 2H), 1,90 (t, J = 7,5 Hz, 1H), 1,06 - 0,84 (m, 4H), 0,71 (ddd, J = 9,1, 5,1, 4,0 Hz, 2H), 0,54 (dddd, J = 8,6, 4,8, 3,8, 1,0 Hz, 2H). Etapa 2: 2-Diespiro[2.0.2.1]heptan-7-ilacetonitrila
[0089] Um balão de fundo redondo de 3 gargalos de 1000 mL foi equipado com um agitador mecânico, um banho de resfriamento usado como contenção secundária, uma sonda de temperatura J-Kem e uma entrada/saída de nitrogênio. O recipiente foi carregado sob uma atmos- fera de nitrogênio com 7-(bromometil)diespiro[2.0.2.1]heptano (35 g, 187,1 mmol) e sulfóxido de dimetila (245 mL) que forneceu uma solução âmbar transparente. A agitação foi iniciada e a temperatura do pote foi registrada a 19 °C. O recipiente foi então preenchido com cianeto de sódio (11,46 g, 233,8 mmol) adicionado como um sólido em uma porção que resultou em uma solução escura e uma exotérmica gradual a 49 °C durante 15 min. Após alguns minutos, a temperatura da vasilha come- çou a diminuir e a mistura continuou a ser agitada em temperatura am- biente durante a noite (cerca de 15 horas). A mistura de reação escura foi suprimida com solução de carbonato de sódio saturado a frio (500 mL) e então transferida para um funil separador e particionada com éter dietílico (500 mL). O orgânico foi removido e o resíduo aquoso foi extra- ído com éter dietílico (2 X 250 mL). Os orgânicos combinados foram lavados com água (500 mL), secos sobre sulfato de sódio (200 g) e en- tão filtrados através de um funil Buchner de frita de vidro. O filtrado âm- bar transparente foi concentrado sob pressão reduzida (temperatura do banho-maria a 20 °C) para fornecer 2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-ilaceto- nitrila (21 g, 84%) como um óleo âmbar escuro límpido. 1H RMN (400 MHz, Clorofórmio-d) δ 2,42 (d, J = 6,6 Hz, 2H), 1,69 (t, J = 6,6 Hz, 1H), 1,02 - 0,88 (m, 4H), 0,79 - 0,70 (m, 2H), 0,66 - 0,55 (m, 2H). Etapa 3: Ácido 2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-ilacético
[0090] A uma solução de 2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-ilacetonitrila (2,1 g, 14,19 mmol) em EtOH (32 mL) foi adicionado hidróxido de sódio (5,12 g, 128,0 mmol) seguido por água (13 mL) e a solução resultante foi agitada e aquecida até 70 °C durante a noite. A mistura foi então resfriada até temperatura ambiente, diluída com água e extraída com éter dietílico. A fase aquosa foi ajustada para pH = 1 pela adição de ácido clorídrico 6 N (resultando em um precipitado turvo) e extraída com éter dietílico (3X). As fases orgânicas foram secas (sulfato de magné- sio), filtradas e concentradas produzindo ácido 2-diespiro[2.0.2.1]hep- tan-7-ilacético (2,19 g, 99% de rendimento, 98% de pureza) como um sólido laranja que foi usado na etapa seguinte sem purificação adicional.
1H RMN (400 MHz, Clorofórmio-d) δ 2,44 (d, J = 6,9 Hz, 2H), 1,67 (t, J = 6,9 Hz, 1H), 0,91 (ddd, J = 9,0, 5,2, 3,9 Hz, 2H), 0,81 (dddd, J = 8,9, 5,2, 3,9, 0,5 Hz, 2H), 0,69 (ddd, J = 8,9, 5,2, 3,9 Hz, 2H), 0,56 - 0,44 (m, 2H). Etapa 4: 2-Diespiro[2.0.2.1]heptano-7-iletanol
[0091] Ao hidreto de alumínio de lítio (827,4 mg, 902,3 μL, 21,80 mmol) dissolvido em tetra-hidrofurano (33,71 mL) resfriado em banho- maria/de gelo, foi adicionado ácido 2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iláctico (2,552 g, 16,77 mmol) em tetra-hidrofurano (7,470 mL) gota a gota du- rante 15 min mantendo a temperatura de reação < 20 °C. A mistura foi deixada agitar um total de 18 horas, aquecendo-a gradualmente à tem- peratura ambiente. A mistura foi resfriada com um banho-maria/de gelo e suprimida sequencialmente com adição lenta de água (838,4 mg, 838,4 μL, 46,54 mmol), seguida por hidróxido de sódio (1,006 mL de 5 M, 5,031 mmol), então água (2,493 g, 2,493 mL, 138,4 mmol) gerando uma pasta fluida granular branca que foi filtrada sobre celite. Lavou-se o sólido filtrado com éter dietílico. O filtrado foi concentrado in vacuo a ~300 mbar e banho-maria a 30 °C. O resíduo foi diluído com éter dietí- lico, seco (sulfato de magnésio), filtrado e concentrado in vacuo a ~ 300 mbar e banho-maria a 30 °C seguido por ~ 30 segundos sob vácuo para gerar 2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletanol (2,318 g, 100%) que foi usado diretamente na etapa subsequente sem purificação adicional. 1H RMN (400 MHz, Clorofórmio-d) δ 3,64 (s, 2H), 1,68 (d, J = 6,7 Hz, 2H), 1,39 (s, 1H), 1,31 (s, 1H), 0,82 (d, J = 14,0 Hz, 4H), 0,65 (s, 2H), 0,50 (d, J = 3,6 Hz, 2H). Etapa 5: 3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pirazol-1-carboxilato de terc-butila
[0092] A uma solução de 5-oxo-1H-pirazol-2-carboxilato de terc-bu- tila (2,942 g, 15,97 mmol) e 2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletanol (2,318 g, 16,77 mmol) em tetra-hidrofurano (36,78 mL) foi adicionado trifenil- fosfina (4,399 g, 16,77 mmol). À mistura foi adicionado lentamente azo- dicarboxilato de diisopropil (3,391 g, 3,302 mL, 16,77 mmol) em gotas durante 10 min (leve exotermia observada). A mistura de reação foi agi- tada em temperatura ambiente por 30 min, então a 50 °C por 30 min. O tetra-hidrofurano foi removido in vacuo. Ao resíduo bruto foi adicionado tolueno (23,54 mL) e a mistura foi agitada durante a noite como um pre- cipitado gradualmente cristalizado. Em suspensão com Celite, então o precipitado foi filtrado e lavado com tolueno (8,705 mL) e novamente com tolueno (8,705 mL). O filtrado foi concentrado in vacuo. O produto bruto foi purificado por cromatografia em sílica-gel usando um gradiente raso de 100% hexanos a 100% acetato de etila produzindo 3-(2-dies- piro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pirazol-1-carboxilato de terc-butila (3,449 g, 71%). ESI-MS m/z calc. 304,17868, encontrado 305,1 (M+1)+; Tempo de retenção: 0,82 min (Método LC A). Etapa 6: 3-(2-Diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)-1H-pirazol
[0093] 3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pirazol-1-carboxilato de terc-butila (5,304 g, 17,43 mmol) foi dissolvido em diclorometano (53,04 mL) com ácido trifluoroacético (29,81 g, 20,14 mL, 261,4 mmol) e a reação foi agitada em temperatura ambiente por 120 min. A reação foi evaporada e o óleo resultante foi particionado entre acetato de etila e uma solução de bicarbonato de sódio saturado e as camadas separa- das. A porção aquosa foi extraída duas vezes adicionais com acetato de etila, então os orgânicos foram combinados, lavados com salmoura,
secos com sulfato de sódio, filtrados e evaporados para gerar um óleo, 3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)-1H-pirazol (3,56 g, 100%). ESI- MS m/z calc. 204,12627, encontrado 205,1 (M+1)+; Tempo de retenção: 0,59 min (Método LC A). Etapa 7: 2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pirazol-1- il]piridina-3-carboxilato de terc-butila
[0094] 2,6-dicloropiridina-3-carboxilato de terc-butila (4,322 g, 17,42 mmol), 3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)-1H-pirazol (3,559 g, 17,42 mmol) e carbonato de potássio (2,891 g, 20,92 mmol) foram combinados em sulfóxido de dimetila anidro (71,18 mL). 1,4-Diazabiciclo[2.2.2]oc- tano (391,1 mg, 3,487 mmol) foi adicionado e a mistura foi agitada em temperatura ambiente sob nitrogênio por 16 horas. A mistura de reação foi diluída com água (136,9 mL) e agitada por 15 min. O sólido branco resultante foi filtrado e lavado com água. O sólido foi dissolvido em di- clorometano e seco sobre sulfato de magnésio. A mistura foi filtrada e evaporada para gerar 2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-ile- tóxi)pirazol-1-il]piridina-3-carboxilato de terc-butila (5,69 g, 79%) como um sólido branco. 1H RMN (400 MHz, Clorofórmio-d) δ 8,35 (d, J = 2,9 Hz, 1H), 8,18 (d, J = 8,4 Hz, 1H), 7,69 (d, J = 8,4 Hz, 1H), 5,94 (d, J = 2,9 Hz, 1H), 4,25 (s, 2H), 1,90 (d, J = 6,8 Hz, 2H), 1,62 (s, 9H), 1,49 (t, J = 6,6 Hz, 1H), 0,85 (d, J = 1,5 Hz, 4H), 0,65 (d, J = 1,5 Hz, 2H), 0,52 (d, J = 1,1 Hz, 2H). ESI-MS m/z calc. 415,16626, encontrado 360,0 (M- tBu)+; Tempo de retenção: 2,09 min (Método LC B). Etapa 8: Ácido 2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pira- zol-1-il]piridina-3-carboxílico
[0095] 2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pirazol-1- il]piridina-3-carboxilato de terc-butila (5,85 g, 14,07 mmol) foi dissolvido em diclorometano (58,5 mL) com ácido trifluoroacético (16,26 mL, 211,1 mmol) e a reação foi agitada em temperatura ambiente por 16 horas.
A reação foi evaporada e ao sólido resultante foi adicionado éter e, em seguida, removido o éter sob pressão reduzida.
Essa evaporação do éter foi repetida duas vezes mais, resultando em um sólido branco, ácido 2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pirazol-1-il]piri- dina-3-carboxílico (5,06 g, 100%). 1H RMN (400 MHz, Clorofórmio-d) δ 8,41 (d, J = 8,5 Hz, 1H), 8,37 (d, J = 2,9 Hz, 1H), 7,75 (d, J = 8,5 Hz, 1H), 5,97 (d, J = 2,9 Hz, 1H), 4,27 (s, 2H), 1,91 (d, J = 6,7 Hz, 2H), 1,50 (s, 1H), 0,85 (d, J = 1,5 Hz, 4H), 0,71 - 0,62 (m, 2H), 0,52 (d, J = 1,1 Hz, 2H). ESI-MS m/z calc. 359,10367, encontrado 360,2 (M+1)+; Tempo de retenção: 2,16 min (Método LC B). Parte B: Síntese de (4S)-2,2-dimetil-4-[3-[(6-sulfamoil-2-piri- dil)amino]propil]pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4
Etapa 5 Etapa 6 Etapa 7 Etapa 8
Etapa 9 Etapa 10
Etapa 1: (E)-(2-Oxotetra-hidropiran-3-ilidena)metanolato (sal de só- dio)
[0096] Um balão de fundo redondo de 3 gargalos de 5 L foi equipado com um agitador mecânico, uma manta de aquecimento, um funil de adição, uma sonda/controlador de temperatura J-Kem e uma en- trada/saída de nitrogênio. O recipiente foi carregado sob uma atmosfera de nitrogênio com hidreto de sódio (59,91 g de 60% p/p, 1,498 mol) se- guido por heptano (1,5 L) que forneceu uma suspensão cinza. A agita- ção foi iniciada e a temperatura da vasilha foi registrada a 19 °C. O re- cipiente foi então preenchido com álcool etílico (3,451 g, 74,91 mmol) adicionado através de seringa que resultou em evolução para gás. O funil de adição foi preenchido com uma solução amarela pálida límpida de tetra-hidropirano-2-ona (150 g, 1,498 mol) e formiato de etila (111 g, 1,50 mol). A solução foi adicionada em gotas durante 1 hora, o que re- sultou em evolução para gás e uma exotermia gradual a 45 °C. A sus- pensão branca espessa resultante foi então aquecida a 65 °C por 2 ho- ras e então deixada resfriar à temperatura ambiente. A mistura conti- nuou a agitar em temperatura ambiente durante a noite (cerca de 10 horas). A mistura de reação foi filtrada a vácuo através de um funil Bu- chner de frita de vidro (porosidade média) sob um fluxo de nitrogênio. A massa filtrante foi lavada com heptano (2 X 250 mL) e puxada por al- guns minutos. A massa ligeiramente úmida de heptano foi transferida para uma bandeja de vidro e seca em um forno a vácuo a 45 °C por 15 horas para fornecer um sólido branco (205 g, 1,36 mol, 91% de rendi- mento) como o produto desejado, (E)-(2-oxotetra-hidropirano-3-ili- deno)metanolato (sal de sódio). Etapa 2: 3-Metilenotetra-hidropiran-2-ona
[0097] Um balão de fundo redondo de 3 gargalos de 5 L foi equipado com um agitador mecânico, uma manta de aquecimento, um funil de adição, uma sonda/controlador de temperatura J-Kem e uma en- trada/saída de nitrogênio.
O recipiente foi carregado sob uma atmosfera de nitrogênio com (E)-(2-oxotetra-hidropiran-3-ilideno)metanolato (sal de sódio) (205 g, 1,366 mol) (205 g, 1,366 mol) e tetra-hidrofurano (1640 mL) que forneceu uma suspensão branca.
A agitação foi iniciada e a temperatura da vasilha foi registrada a 19 °C.
O recipiente foi então car- regado com paraformaldeído (136,6 g, 4,549 mol) adicionado como um sólido em uma porção.
A suspensão resultante foi aquecida a 63 °C e a condição foi mantida por 15 horas.
Após o aquecimento, a mistura de reação tornou-se ligeiramente gelatinosa.
A mistura gelatinosa branca foi concentrada sob pressão reduzida para remover a maioria do tetra- hidrofurano.
O resíduo restante foi particionado com acetato de etila (1000 mL), cloreto de sódio saturado (500 mL) e carbonato de hidrogê- nio de sódio saturado (500 mL) em um funil separador.
O orgânico foi removido e o resíduo aquoso foi extraído com acetato de etila (5 X 300 mL). O orgânico combinado foi seco sobre sulfato de sódio (500 g) e, em seguida, filtrado a vácuo através de um funil Buchner de frita de vidro com uma camada de 20 mm de celite.
A massa filtrante foi lavada por deslocamento com acetato de etila (250 mL). O filtrado límpido foi con- centrado sob pressão reduzida para fornecer um óleo amarelo pálido límpido (135 g) como o produto bruto desejado.
O material foi purificado por cromatografia flash em coluna de sílica-gel (carga líquida) eluindo com um gradiente de 100% de hexano a 60% de acetato de etila em hexano durante 1 hora coletando frações de 450 mL.
O produto foi de- tectado por análise de TLC em sílica-gel eluindo com hexanos/acetato de etila 3:1 e visualizado sob UV.
As frações do produto foram combi- nadas e concentradas sob pressão reduzida para fornecer um óleo transparente e límpido (132 g, 1,18 mol, 72% de rendimento contendo 16% em peso de acetato de etila residual por RMN) como o produto desejado, 3-metilenotetra-hidropiran-2-ona. 1H RMN (400 MHz, sulfó- xido de dimetila-d6) δ 6,18 (q, J = 1,9 Hz, 1H), 5,60 (q, J = 1,9 Hz, 1H), 4,40 - 4,26 (m, 2H), 2,61 (ddt, J = 7,0, 6,3, 2,0 Hz, 2H), 1,90 - 1,75 (m, 2H). Etapa 3: 3-(2-Metil-2-nitro-propil)tetra-hidropirano-2-ona
[0098] Um balão de fundo redondo de 3 gargalos de 5000 mL foi equipado com um agitador mecânico, um banho de resfriamento usado como contenção secundária, uma sonda de temperatura J-Kem, um fu- nil de adição e uma entrada/saída de nitrogênio. O recipiente foi carre- gado sob uma atmosfera de nitrogênio com 2-nitropropano (104,9 g, 1,177 mol). A agitação foi iniciada e a temperatura da vasilha foi regis- trada a 19 °C. O recipiente foi então carregado com 1,8-diazabici- clo[5.4.0]undec-7-eno (22,41 g, 147,2 mmol) adicionado puro em uma porção que resultou em uma solução amarelo claro límpida. Não foi ob- servada nenhuma exotermia. O funil de adição foi preenchido com uma solução de 3-metilenotetra-hidropiran-2-ona (110 g, 981,0 mmol) em acetonitrila (1100 mL) que foi adicionada gota a gota durante 1 hora, o que resultou em uma solução amarela clara límpida e uma exotermia gradual a 24 °C. A mistura de reação continuou a ser agitada em tem- peratura ambiente por 3,5 horas e, em seguida, concentrada sob pres- são reduzida. O resíduo restante foi dissolvido em diclorometano (1000 mL) e particionado com 500 mL de uma mistura 3:2 de solução de ácido cítrico 1 molar/solução de cloreto de sódio saturado. A fase orgânica resultante foi uma solução de azul claro límpida e a fase aquosa foi uma solução azul muito pálido ligeiramente turva. O orgânico foi removido e o resíduo aquoso foi extraído com diclorometano (300 mL). O orgânico combinado foi lavado com solução de cloreto de sódio saturado (300 mL), seco com sulfato de sódio (250 g) e então filtrado através de um funil Buchner de frita de vidro. O filtrado foi concentrado sob pressão reduzida a um volume de cerca de 200 mL. A solução de diclorometano azul claro límpida foi diluída com éter metil terc-butílico (1500 mL) e a solução turva foi concentrada sob pressão reduzida a um volume de cerca de 200 mL que forneceu uma suspensão. A mistura foi novamente diluída com éter metil terc-butílico (1500 mL) e concentrada sob pressão reduzida a um volume de cerca de 250 mL. A suspensão resultante foi deixada repousar em temperatura ambiente durante a noite (cerca de 12 horas). O sólido foi coletado por filtração a vácuo em um funil Bu- chner de frita de vidro e a massa filtrante foi lavada com éter metil terc- butílico frio (2 X 150 mL) e então puxada por 30 min. O material foi seco ainda em um forno a vácuo a 45 °C por 5 horas para fornecer (160 g, 0,795 mol, 81% de rendimento) de um sólido branco como o produto desejado, 3-(2-metil-2-nitro-propil)tetra-hidropiran-2-ona. 1H RMN (400 MHz, sulfóxido de dimetila-d6) δ 4,34 (ddd, J = 11,1, 9,3, 4,3 Hz, 1H), 4,20 (dt, J = 11,1, 5,1 Hz, 1H), 2,75 - 2,62 (m, 1H), 2,56 (dd, J = 14,9, 5,2 Hz, 1H), 2,01 - 1,89 (m, 2H), 1,89 - 1,67 (m, 2H), 1,55 (d, J = 6,0 Hz, 6H), 1,44 (dddd, J = 12,8, 11,5, 8,1, 6,6 Hz, 1H). Etapa 4: 3-(3-Hidroxipropil)-5,5-dimetil-pirrolidin-2-ona
[0099] Um balão de fundo redondo de 3 gargalos de 1000 mL foi equipado com uma barra de agitação de Teflon, uma manta de aqueci- mento, uma sonda/controlador de temperatura J-Kem e septos de bor- racha. O recipiente foi preenchido com 3-(2-metil-2-nitro-propil)tetra-hi- dropiran-2-ona (25 g, 124,2 mmol) e álcool etílico (375 mL) que forneceu uma suspensão branca. A agitação foi iniciada e a suspensão foi aque- cida a 40 °C por 10 min, o que forneceu uma solução incolor límpida. O recipiente foi então equipado com um tubo de dispersão de gás e a so-
lução foi desgaseificada com nitrogênio por 15 min.
O recipiente foi en- tão preenchido com níquel de Raney (8,019 g de 50% p/p, 68,31 mmol) e o recipiente foi então equipado com os septos.
O recipiente foi evacu- ado e colocado sob uma atmosfera de hidrogênio.
O processo foi repe- tido por três ciclos.
O recipiente foi então colocado sob 1 atmosfera de hidrogênio e a mistura de reação foi gradualmente aquecida a 60 °C.
A reação continuou a ser agitada a 60 °C por 24 horas.
Após resfriamento à temperatura ambiente, o recipiente foi equipado com um tubo de dis- persão de gás e a mistura de reação foi desgaseificada com nitrogênio por 15 min.
A mistura foi filtrada a vácuo através de um funil Buchner de frita de vidro com uma camada de 20 mm de celite.
A massa filtrante foi lavada com etanol (2 X 100 mL) e puxada até ficar ligeiramente úmida de álcool etílico, então umedecida com água e o catalisador de níquel de Raney usado foi descartado sob água.
O filtrado âmbar pálido lím- pido foi concentrado sob pressão reduzida a um óleo âmbar claro vis- coso límpido.
O óleo foi diluído com éter metil terc-butílico (1500 mL) e a solução turva foi concentrada sob pressão reduzida a um volume de cerca de 150 mL que forneceu uma suspensão.
A mistura foi novamente diluída com éter metil terc-butílico (1500 mL) e concentrada sob pressão reduzida a um volume de cerca de 150 mL.
A suspensão resultante foi deixada repousar em temperatura ambiente durante a noite (cerca de 12 horas). O sólido foi coletado por filtração a vácuo em um funil Bu- chner de frita de vidro e a massa filtrante foi lavada com éter metil terc- butílico frio (2 X 50 mL) e então puxada por 30 min.
O material foi seco adicionalmente em um forno a vácuo a 45 °C por 3 horas para fornecer um sólido branco (19 g, 0,111 mol, 89% de rendimento) como o produto, 3-(3-hidroxipropil)-5,5-dimetil-pirrolidin-2-ona. 1H RMN (400 MHz, sulfó- xido de dimetila-d6) δ 7,63 (s, 1H), 3,38 (t, J = 6,5 Hz, 2H), 2,37 (tdd, J = 9,8, 8,5, 4,4 Hz, 1H), 2,02 (dd, J = 12,3, 8,6 Hz, 1H), 1,72 (tdd, J = 9,6, 7,5, 4,4 Hz, 1H), 1,52 - 1,32 (m, 3H), 1,28 - 1,03 (m, 7H).
Etapa 5: 3-(5,5-Dimetilpirrolidin-3-ll)propan-1-ol
[00100] Um balão de fundo redondo de 3 gargalos de 5 L foi equipado com um agitador mecânico, uma manta de aquecimento, um funil de adição, uma sonda/controlador de temperatura J-Kem e uma en- trada/saída de nitrogênio. O recipiente foi carregado sob uma atmosfera de nitrogênio com péletes de hidreto de alumínio de lítio (19,39 g, 510,9 mmol). O recipiente foi então carregado com tetra-hidrofurano (500 mL, 20 mL/g). A agitação foi iniciada e a temperatura da vasilha foi registrada a 20 °C. A mistura foi deixada agitar em temperatura ambiente por 0,5 hora para permitir que os péletes se dissolvessem. A temperatura da vasilha da suspensão cinza resultante foi registrada a 24 °C. O funil de adição foi preenchido com uma solução de 3-(3-hidroxipropil)-5,5-dime- til-pirrolidin-2-ona (25 g, 146,0 mmol) em tetra-hidrofurano (500 mL) e a solução amarela pálida límpida foi adicionada em gotas durante 90 min. Um leve aquecimento foi necessário para alcançar a homogeneidade. Após a adição concluída, a temperatura da vasilha da suspensão acin- zentada resultante foi registrada a 24 °C. A mistura foi então aquecida a uma temperatura da vasilha de 65 °C e a condição foi mantida por 72 horas. A análise da mistura de reação neste ponto indicou algum mate- rial de partida residual ainda restante e nenhuma alteração na formação do produto. A reação foi subsequentemente interrompida neste ponto. A manta de aquecimento foi removida e o recipiente foi equipado com um banho de resfriamento. A suspensão foi resfriada a 0 °C com um banho de resfriamento de gelo triturado/água e então suprimida pela adição gota a gota muito lenta de água (19,93 mL), seguida por solução de hidróxido de sódio a 15% em peso (19,93 mL) e, então, finalmente, com água (59,79 mL). A temperatura da vasilha da suspensão branca resultante foi registrada a 5°C. O banho de resfriamento foi removido e o recipiente foi novamente equipado com uma manta de aquecimento.
A suspensão foi aquecida a 60°C e a condição foi mantida por 30 min. A suspensão morna foi filtrada a vácuo através de um funil Buchner de frita de vidro com uma camada de 20 mm de celite. A massa filtrante foi então lavada com 60°C de tetra-hidrofurano (2 X 250 mL) e então pu- xada por 30 min. O filtrado límpido foi concentrado sob pressão reduzida para fornecer (23,5 g, 0,149 mol, 99% de rendimento) de um óleo vis- coso amarelo claro límpido como o produto desejado, 3-(5,5-dimetilpir- rolidin-3-il)propan-1-ol. 1H RMN (400 MHz, sulfóxido de dimetila-d6) δ 3,37 (dt, J = 8,3, 6,4 Hz, 3H), 2,95 (dd, J = 10,6, 7,6 Hz, 1H), 2,40 (dd, J = 10,7, 7,7 Hz, 1H), 2,04 (dt, J = 16,1, 8,1 Hz, 1H), 1,69 (dd, J = 12,2, 8,2 Hz, 1H), 1,50 - 1,24 (m, 5H), 1,11 - 0,94 (m, 7H). Etapa 6: 4-(3-hidroxipropil)-2,2-dimetil-pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila
[00101] Um balão de fundo redondo de 3 gargalos de 1 L foi equipado com um agitador mecânico, um banho de resfriamento, um funil de adi- ção, uma sonda de temperatura J-Kem e uma entrada/saída de nitrogê- nio. O recipiente foi carregado sob uma atmosfera de nitrogênio com 3- (5,5-dimetilpirrolidin-3-il)propan-1-ol (15 g, 95,39 mmol) e diclorometano (225 mL, 15 mL/g) que forneceu uma solução amarela clara límpida. A agitação foi iniciada e a temperatura da vasilha foi registrada a 19 °C. O banho de resfriamento foi preenchido com gelo triturado/água e a tem- peratura do recipiente foi reduzida para 0°C. O funil de adição foi en- chido com trietilamina (12,55 g, 124,0 mmol) que foi subsequentemente adicionado puro em gotas durante 5 min. Não foi observada nenhuma exotermia. O funil de adição foi então carregado com dicarbonato de di- terc-butila (22,89 g, 104,9 mmol) dissolvido em diclorometano (225 mL). A solução amarela pálida límpida foi então adicionada gota a gota du- rante 30 min, o que resultou em evolução suave para gás. Não foi ob- servada nenhuma exotermia. O banho de resfriamento foi removido e a solução amarela clara límpida resultante foi deixada aquecer à tempe- ratura ambiente e continuar a agitar em temperatura ambiente por 3 ho- ras. A mistura de reação foi transferida para um funil separador e parti- cionada com água (75 mL). O orgânico foi removido e lavado com solu- ção de cloreto de sódio saturado (75 mL), seco com sulfato de sódio (150 g) e então filtrado através de um funil Buchner de frita de vidro. O filtrado foi concentrado sob pressão reduzida para fornecer (30 g) de um óleo amarelo claro límpido como o produto bruto desejado. O material foi purificado por cromatografia flash em coluna de sílica-gel (carga lí- quida com diclorometano) eluindo com um gradiente de 100% de diclo- rometano a 10% de álcool metílico em diclorometano durante 60 min coletando frações de 50 mL. As frações de produto desejadas foram combinadas e concentradas sob pressão reduzida para fornecer 4-(3- hidroxipropil)-2,2-dimetil-pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila (22 g, 0,0855 mol, 90% de rendimento) como um óleo viscoso amarelo pálido límpido. 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) δ 4,38 (td, J = 5,2, 1,4 Hz, 1H), 3,54 (dt, J = 10,3, 6,7 Hz, 1H), 3,38 (td, J = 6,6, 3,5 Hz, 2H), 2,76 (q, J = 10,3 Hz, 1H), 2,07 (td, J = 11,6, 5,7 Hz, 1H), 1,87 (ddd, J = 16,7, 12,1, 6,0 Hz, 1H), 1,37 (dd, J = 14,2, 10,4 Hz, 17H), 1,24 (s, 3H). Etapa 7: 2,2-dimetil-4-(3-metilsulfoniloxipropil)pirrolidina-1-carbo- xilato de terc-butila
[00102] 4-(3-hidroxipropil)-2,2-dimetil-pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila (50,5 g, 196,22 mmol) e trietilamina (39,711 g, 54,698 mL, 392,44 mmol) foram dissolvidos em diclorometano (500 mL) e a solução resultante foi resfriada em banho-maria gelado por 30 min. Cloreto de mesila (24,725 g, 16,706 mL, 215,84 mmol) foi adicionado em gotas du- rante um período de 30 min, então o banho de gelo foi removido e a mistura agitada em temperatura ambiente por uma hora. A reação foi então suprimida com solução de bicarbonato de sódio saturado (200 mL). As fases foram separadas e a fase orgânica foi extraída com bicar- bonato de sódio saturado (200 mL) e água (2 X 100 mL). As fases aquo- sas foram descartadas e a fase orgânica foi seca com sulfato de sódio, filtrada e concentrada in vacuo para obter 2,2-dimetil-4-(3-metilsulfo- niloxipropil)pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila (64,2 g, 93%) como um óleo amarelo pálido. ESI-MS m/z calc. 335,1766, encontrado 336,4 (M+1)+; Tempo de retenção: 5,54 min (Método LC Q). Etapa 8: 4-(3-aminopropil)-2,2-dimetil-pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila
[00103] 2,2-Dimetil-4-(3-metilsulfoniloxipropil)pirrolidina-1-carboxi- lato de terc-butila (64,2 g, 191,38 mmol) foi dissolvido em dioxano (650 mL) e, em seguida, hidróxido de amônio (650 mL) foi adicionado e a mistura resultante aquecida a 45 °C por 18 horas. Após 18 horas, a re- ação foi resfriada até temperatura ambiente. A solução foi diluída com hidróxido de sódio 1M (200 mL) e então extraída com éter dietílico (3 X 650 mL). A fase aquosa foi descartada e as fases orgânicas combinadas foram extraídas com água (2 X 200 mL). As fases aquosas foram des- cartadas e a fase orgânica foi seca com sulfato de sódio, filtrada e con- centrada in vacuo para gerar 4-(3-aminopropil)-2,2-dimetil-pirrolidina-1- carboxilato de terc-butila (48,9 g, 95%) como um óleo amarelo pálido. ESI-MS m/z calc. 256,2151, encontrado 257,3 (M+1)+; Tempo de reten- ção: 3,70 min (Método LC Q). Etapa 9: 2,2-dimetil-4-[3-[(6-sulfamoil-2-piridil)amino]propil]pirroli- dina-1-carboxilato de terc-butila
[00104] A 4-(3-aminopropil)-2,2-dimetil-pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila (8,91 g, 34,8 mmol) e 6-fluoropiridina-2-sulfonamida (6,13 g, 34,8 mmol) em sulfóxido de dimetila (75 mL) foi adicionado carbonato de potássio (4,91 g, 35,5 mmol) e a mistura foi agitada a 100 °C por 12h e deixada resfriar até temperatura ambiente e agitada adicionalmente por 4h (total de 16h). A mistura de reação foi vertida lentamente em ácido clorídrico (35 mL de 1 M, 35,00 mmol) em água (200 mL) (forma- ção de um pouco de espuma) e diluída com acetato de etila (250 mL). A fase orgânica foi separada e lavada com 100 mL de salmoura. A fase orgânica foi seca com sulfato de magnésio, filtrada sobre celite e con- centrada in vacuo para gerar um óleo amarelo escuro. O produto bruto foi purificado por cromatografia de sílica-gel eluindo com 0% - 100% de acetato de etila em hexanos. Foram coletadas frações puras (9,0 g) e impuras (3 g). As frações impuras foram purificadas por cromatografia de sílica-gel eluindo com 0% - 100% de acetato de etila em hexanos, proporcionando, no total, 2,2-dimetil-4-[3-[(6-sulfamoil-2-piri- dil)amino]propil]pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila (10,0 g, 69%). 1H RMN (400 MHz, sulfóxido de dimetila-d6) δ 7,52 (dd, J = 8,5, 7,2 Hz, 1H), 7,07 (s, 2H), 6,95 (dd, J = 7,2, 0,7 Hz, 2H), 6,61 (d, J = 8,5 Hz, 1H), 3,55 (q, J = 9,1 Hz, 1H), 3,32 - 3,24 (m, 2H), 2,79 (q, J = 10,0 Hz, 1H), 2,13 (d, J = 16,1 Hz, 1H), 1,96 - 1,82 (m, 1H), 1,51 (dt, J = 18,0, 9,3 Hz, 2H), 1,37 (dd, J = 12,9, 10,6 Hz, 15H), 1,24 (s, 3H). ESI-MS m/z calc. 412,21442, encontrado 413,1 (M+1)+; Tempo de retenção: 2,34 min (Método LC D). Etapa 10: (4S)-2,2-dimetil-4-[3-[(6-sulfamoil-2-piridil)amino]pro- pil]pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila
[00105] 2,2-Dimetil-4-[3-[(6-sulfamoil-2-piridil)amino]propil]pirroli- dina-1-carboxilato de terc-butila racêmico foi submetido (7 g, 16,97 mmol) para separação quiral por cromatografia SFC usando um Chiral- Pak IG (coluna de 250 X 21,2 mm, tamanho de partícula de 5 μm) com fase móvel de 40% de metanol/60% de dióxido de carbono a 70 mL/min durante 11,0 min (volume de injeção = 500 μL de solução de 32 mg/mL em metanol) gerando como primeiro pico para eluição, (4S)-2,2-dimetil- 4-[3-[(6-sulfamoil-2-piridil)amino]propil]pirrolidina-1-carboxilato de terc- butila (3,4481 g, 99%). ESI-MS m/z calc. 412,21442, encontrado 413,2 (M+1)+; Tempo de retenção: 0,63 min (Método LC A). Parte C: Síntese de (14S)-8-[3-(2-{diespiro[2.0.2.1]heptan-7- il}etóxi)-1H-pirazol-1-il]-12,12-dimetil-2λ6-tia-3,9,11,18,23-penta- azatetraciclo [17.3.1.111,14.05,10]tetracosa-1(22),5,7,9,19(23),20- hexaeno-2,2,4-triona (Composto I) Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 1: (4S)-4-[3-[[6-[[2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-ile- tóxi)pirazol-1-il]piridina-3-carbonil]sulfamoil]-2-piridil]amino]pro- pil]-2,2-dimetil-pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila
[00106] A uma solução de ácido 2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]hep- tan-7-iletóxi)pirazol-1-il]piridina-3-carboxílico (5,2 g, 14,45 mmol) em te- tra-hidrofurano (100 mL) foi adicionado diimidazol de carbonila (2,8 g, 16,51 mmol) e a mistura foi agitada em temperatura ambiente por 1 hora. A esta mistura foi adicionado (4S)-2,2-dimetil-4-[3-[(6-sulfamoil-2-
piridil)amino]propil]pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila (6,0 g, 14,54 mmol) em tetra-hidrofurano (15 mL) seguido por 1,8-diazabici- clo[5,4,0]undec-7-eno (6,5 mL, 43,47 mmol) e a mistura foi agitada em temperatura ambiente por 16 h. A reação foi diluída com água (150 mL) e a mistura acidificada com ácido clorídrico aquoso (15 mL de 6 M, 90,00 mmol). A mistura foi extraída com acetato de etila (300 mL) e a fase orgânica foi separada. A fase orgânica foi lavada com salmoura, seca com sulfato de magnésio, filtrada com Celite e concentrada in vacuo gerando um precipitado branco. O precipitado foi transformado em pasta fluida com acetonitrila e o sólido coletado por filtração usando uma frita de vidro média e lavado com acetonitrila. O filtrado foi concentrado in vacuo gerando um óleo amarelo. O óleo bruto foi diluído com acetonitrila e alguns N-metil-2-pirrolidona e cromatografado em uma coluna de fase reversa C18 de 415 g eluindo com 50% - 100% de acetonitrila em água produzindo (4S) -4-[3-[[6-[[2-cloro-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-ile- tóxi)pirazol-1-il]piridina-3-carbonil]sulfamoil]-2-piridil]amino]propil]-2,2- dimetil-pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila (4,5g, 41%). ESI-MS m/z calc. 753,30756, encontrado 754,4 (M+1)+; Tempo de retenção: 3,79 min (Método LC D). Etapa 2: 2-Cloro-N-[[6-[3-[(3S)-5,5-dimetilpirrolidin-3-il]propila- mino]-2-piridil]sulfonil]-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pi- razol-1-il]piridina-3-carboxamida (sal de trifluoroacetato)
[00107] A uma solução de (4S)-4-[3-[[6-[[2-cloro-6-[3-(2-dies- piro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pirazol-1-il]piridina-3-carbonil]sulfamoil]-2- piridil]amino]propil]-2,2-dimetil-pirrolidina-1-carboxilato de terc-butila (5,9 g, 7,821 mmol) em diclorometano (30 mL) e tolueno (15 mL) foi adicionado ácido trifluoroacético (6,0 mL, 77,88 mmol) e a mistura foi adicionada em temperatura ambiente por 18h. O solvente foi removido in vacuo com a temperatura do banho ajustada para 45 °C proporcio- nando um óleo amarelo espesso. O óleo foi diluído com tolueno (125 mL) e o solvente removido in vacuo com a temperatura do banho ajus- tada a 45 °C. O óleo foi diluído com tolueno e o solvente removido in vacuo, gerando um óleo amarelo viscoso espesso, 2-cloro-N-[[6-[3- [(3S)-5,5-dimetilpirrolidin-3-il]propilamino]-2-piridil]sulfonil]-6-[3-(2-dies- piro[2.0.2.1]heptan-7-iletóxi)pirazol-1-il]piridina-3-carboxamida (sal de trifluoroacetato) (6,0g, 100%) que foi usado na etapa seguinte sem pu- rificação adicional. ESI-MS m/z calc. 653,2551, encontrado 654,3 (M+1)+; Tempo de retenção: 2,6 min (Método LC B). Etapa 3: (14S)-8-[3-(2-{Diespiro[2.0.2.1]heptan-7-il}etóxi)-1H-pira- zol-1-il]-12,12-dimetil-2λ6-tia-3,9,11,18,23-penta-azatetraci- clo[17.3.1.111,14.05,10]tetracosa-1(22),5,7,9,19(23),20-hexaeno- 2,2,4-triona (Composto I)
[00108] A uma solução de 2-cloro-N-[[6-[3-[(3S)-5,5-dimetilpirrolidin- 3-il]propilamino]-2-piridil]sulfonil]-6-[3-(2-diespiro[2.0.2.1]heptan-7-ile- tóxi)pirazol-1-il]piridina-3-carboxamida (sal de trifluoroacetato) (6,0 g, 7,810 mmol) em NMP (140 mL) foi adicionado carbonato de potássio (5,3 g, 38,35 mmol). A mistura foi purgada com nitrogênio por 5 min. A mistura foi então aquecida a 150 °C por 22 horas. A mistura de reação foi resfriada até temperatura ambiente e adicionada à água (300 mL) gerando um precipitado sólido esbranquiçado. A mistura foi cuidadosa- mente acidificada com ácido clorídrico aquoso (12 mL de 6 M, 72,00 mmol) gerando uma pasta fluida espumosa. O sólido foi coletado por filtração usando uma frita de vidro média. A massa filtrante úmida foi dissolvida em acetato de etila (500 mL) e lavada com 200 mL de sal- moura. A fase aquosa foi ligeiramente turva, de modo que foi acidificada com uma pequena quantidade de ácido clorídrico 6N e retornou à fase orgânica. A fase aquosa foi separada e a fase orgânica foi seca com sulfato de magnésio, filtrada e concentrada in vacuo gerando um óleo amarelo claro. Este produto bruto foi diluído com acetonitrila e cromato- grafado em uma coluna de fase reversa C18 de 415 g eluindo com 50% - 100% de acetonitrila em água. O produto foi isolado como uma espuma de cor creme. A espuma foi seca in vacuo a 45 °C por 48 horas, gerando (14S)-8-[3-(2-{diespiro[2.0.2.1]heptan-7-il}etóxi)-1H-pirazol-1-il]-12,12- dimetil-2λ6-tia-3,9,11,18,23-penta-azatetraciclo[17.3.1.111,14.05,10]te- tracosa-1(22),5,7,9,19(23),20-hexano-2,2,4-triona (Composto I) (3,32 g,68%). 1H RMN (400 MHz, sulfóxido de dimetila-d6) δ 12,48 (s, 1H), 8,20 (d, J = 2,8 Hz, 1H), 7,81 (d, J = 8,2 Hz, 1H), 7,57 (dd, J = 8,5, 7,2 Hz, 1H), 7,05 (d, J = 7,1 Hz, 1H), 6,97 (d, J = 8,5 Hz, 1H), 6,91 (d, J = 8,2 Hz, 1H), 6,71 (d, J = 8,5 Hz, 1H), 6,08 (d, J = 2,7 Hz, 1H), 4,21 (td, J = 6,7, 1,3 Hz, 2H), 3,92 (d, J = 12,0 Hz, 1H), 3,16 (s, 1H), 2,95 (d, J = 13,3 Hz, 1H), 2,78 - 2,66 (m, 1H), 2,07 (s, 1H), 1,92 - 1,72 (m, 4H), 1,60 (s, 6H), 1,51 (s, 3H), 1,47 (t, J = 6,5 Hz, 1H), 1,31 (q, J = 12,2 Hz, 1H), 0,89 - 0,77 (m, 4H), 0,69 - 0,61 (m, 2H), 0,53 - 0,45 (m, 2H). ESI-MS m/z calc. 617,27844, encontrado 618,4 (M+1)+; Tempo de retenção: 10,29 min (Método LC F).
[00109] Sais Ca2+, Na+, e K+ do Composto I foram produzidos pela mistura do Composto I com Ca(OCH3)2, Na(OCH3), e KOH, respectiva- mente: Composto I de mistura (1g) e Ca(OCH3)2 (83 mg) em metanol (65 mL) em temperatura ambiente por 30 minutos e então a 65oC por 30 minutos; Composto I de mistura (0,6 g (1 mMol)) em MeOH (40 mL) com 25% em peso Na(OCH3) em MeOH (250 mL (1 molar equiv)) a 60oC por 20 minutos; e Composto I de mistura (0,6 g) em acetona (11 mL) com 1N KOH (1 molar equivalente) a 50oC por 1 hora. Após filtração das soluções resultantes quente, os filtrados foram evaporados até secar para produzir os sais amorfos desejados, respectivamente (PXRD da- dos não mostrados). Exemplo 2: Síntese de (R)-1-(2,2-Difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)- N-(1-(2,3-di-hidroxipropil)-6-fluoro-2-(1-hidroxi-2-metilpropan-2-il)- 1H-indol-5-il)ciclopropanocarboxamida (Composto II)
O OTs O O O2N O O2N O 2N O O 2N
O O OH O LiAlH4, THF F N OCH 2Ph CsCO3, DMF F N + F N F N
H O O O O
O O O 1)
F O OH
H H H 2N OH F O O F O N OH F O N OH H 2, Pd-C pTSA.H2O SOCl2, DMF
N F O O N F O
F F O F N EtOH 2) Et3N, CH 2Cl2 MeOH, H 2O
O O OH
O O OH Etapa 1: (R)-Benzil 2-(1-((2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-flu- oro-5-nitro-1H-indol-2-il)-2-metilpropanoato e ((S)-2,2-Dimetil-1,3- dioxolan-4-il)metil 2-(1-(((R)-2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6- fluoro-5-nitro-1H-indol-2-il)-2-metilpropanoato
[00110] Carbonato de césio (8,23 g, 25,3 mmol) foi adicionado a uma mistura de 2-(6-fluoro-5-nitro-1H-indol-2-il)-2-metilpropanoato de ben- zila (3,0 g, 8,4 mmol) e (S)-(2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil 4-metil- benzenossulfonato (7,23 g, 25,3 mmol) em DMF (17 mL). A reação foi agitada a 80°C por 46 horas sob uma atmosfera de nitrogênio. A mistura foi então particionada entre acetato de etila e água. A camada aquosa foi extraída com acetato de etila. As camadas de acetato de etila com- binadas foram lavadas com salmoura, secas com MgSO4, filtradas e concentradas. O produto bruto, um óleo marrom viscoso que contém ambos os produtos mostrados acima, foi levado diretamente para a etapa seguinte sem purificação adicional. (R)-Benzil 2-(1-((2,2-dimetil- 1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-fluoro-5-nitro-1H-indol-2-il)-2-metilpropanoato, ESI-MS m/z calc. 470,2, encontrado 471,5 (M+1)+. Tempo de retenção 2,20 minutos. ((S)-2,2-Dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil 2-(1-(((R)-2,2-di-
metil-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-fluoro-5-nitro-1H-indol-2-il)-2-metilpropa- noato, ESI-MS m/z calc. 494,5, encontrado 495,7 (M+1)+. Tempo de re- tenção 2,01 minutos. Etapa 2: (R)-2-(1-((2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-fluoro-5-ni- tro-1H-indol-2-il)-2-metilpropan-1-ol
[00111] A mistura de reação bruta obtida na etapa (A) foi dissolvida em THF (42 mL) e resfriada em banho-maria gelado. LiAlH4 (16,8 mL de solução de 1 M, 16,8 mmol) foi adicionado em gotas. Após a adição ser concluída, a mistura foi agitada por 5 minutos adicionais. A reação foi suprimida pela adição de água (1 mL), solução de NaOH a 15% (1 mL) e, em seguida, água (3 mL). A mistura foi filtrada com Celite e os sólidos foram lavados com THF e acetato de etila. O filtrado foi concentrado e purificado por cromatografia em coluna (30-60% de acetato de etila-he- xanos) para obter (R)-2-(1-((2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-fluoro- 5-nitro-1H-indol-2-il)-2-metilpropan-1-ol como um óleo marrom (2,68 g, 87% sobre 2 etapas). ESI-MS m/z calc. 366,4, encontrado 367,3 (M+1)+. Tempo de retenção 1,68 minutos. 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) δ 8,34 (d, J = 7,6 Hz, 1H), 7,65 (d, J = 13,4 Hz, 1H), 6,57 (s, 1H), 4,94 (t, J = 5,4 Hz, 1H), 4,64 - 4,60 (m, 1H), 4,52 - 4,42(m, 2H), 4,16 - 4,14 (m, 1H), 3,76 - 3,74 (m, 1H), 3,63 - 3,53 (m, 2H), 1,42 (s, 3H), 1,38 - 1,36 (m, 6H) e 1,19 (s, 3H) ppm Etapa 3: (R)-2-(5-amino-1-((2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-flu- oro-1H-indol-2-il)-2-metilpropan-1-ol
[00112] (R)-2-(1-((2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-fluoro-5-nitro- 1H-indol-2-il)-2-metilpropan-1-ol (2,5 g, 6,82 mmol) foi dissolvido em etanol (70 mL) e a reação foi lavada com N2. Em seguida, Pd-C (250 mg, 5% em peso) foi adicionado. A reação foi lavada com nitrogênio novamente e então agitada sob H2 (atm). Após 2,5 horas, apenas a con- versão parcial para o produto foi observada por LCMS. A reação foi fil-
trada através de Celite e concentrada. O resíduo foi submetido nova- mente às condições acima. Após 2 horas, o LCMS indicou conversão completa para o produto. A mistura de reação foi filtrada através de Ce- lite. O filtrado foi concentrado para produzir o produto como um sólido preto (1,82 g, 79%). ESI-MS m/z calc. 336,2, encontrado em 337,5 (M+1)+. Tempo de retenção 0,86 minutos. 1H RMN (400 MHz, DMSO- d6) δ 7,17 (d, J = 12,6 Hz, 1H), 6,76 (d, J = 9,0 Hz, 1H), 6,03 (s, 1H), 4,79 - 4,76 (m, 1H), 4,46 (s, 2H), 4,37 - 4,31 (m, 3H), 4,06 (dd, J = 6,1, 8,3 Hz, 1H), 3,70 - 3,67 (m, 1H), 3,55 - 3,52 (m, 2H), 1,41 (s, 3H), 1,32 (s, 6H) e 1,21 (s, 3H) ppm. Etapa 4: (R)-1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)-N-(1-((2,2-dime- til-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-fluoro-2-(1-hidroxi-2-metilpropan-2-il)- 1H-indol-5-il)ciclopropanocarboxamida
[00113] DMF (3 gotas) foi adicionado a uma mistura em agitação de ácido 1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)ciclopropanocarboxílico (1,87 g, 7,7 mmol) e cloreto de tionila (1,30 mL, 17,9 mmol). Após 1 hora, uma solução límpida se formou. A solução foi concentrada sob vácuo e, em seguida, tolueno (3 mL) foi adicionado e a mistura foi concentrada novamente. A etapa de tolueno foi repetida mais uma vez e o resíduo foi colocado em vácuo alto por 10 minutos. O cloreto ácido foi então dissolvido em diclorometano (10 mL) e adicionado a uma mistura de (R)- 2-(5-amino-1-((2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-fluoro-1H-indol-2- il)-2-metilpropan-1-ol (1,8 g, 5,4 mmol) e trietilamina (2,24 mL, 16,1 mmol) em diclorometano (45 mL). A reação foi agitada em temperatura ambiente por 1 hora. A reação foi lavada com solução de 1N HCl, solu- ção de NaHCO3 saturada e salmoura, seca com MgSO4 e concentrada para produzir o produto como um sólido com espuma preto (3g, 100%). ESI-MS m/z calc. 560,6, encontrado 561,7 (M+1)+. Tempo de retenção 2,05 minutos. 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) δ 8,31 (s, 1H), 7,53 (s, 1H), 7,42 - 7,40 (m, 2H), 7,34 - 7,30 (m, 3H), 6,24 (s, 1H), 4,51 - 4,48 (m, 1H),
4,39 - 4,34 (m,2H), 4,08 (dd, J = 6,0, 8,3 Hz, 1H), 3,69 (t, J = 7,6 Hz, 1H), 3,58 - 3,51 (m, 2H), 1,48 - 1,45 (m, 2H), 1,39 (s, 3H), 1,34 - 1,33 (m, 6H), 1,18 (s, 3H) e 1,14 - 1,12 (m, 2H) ppm Etapa 5: (R)-1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)-N-(1-(2,3-di-hi- droxipropil)-6-fluoro-2-(1-hidroxi-2-metilpropan-2-il)-1H-indol-5- il)ciclopropanocarboxamida
[00114] (R)-1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)-N-(1-((2,2-dimetil- 1,3-dioxolan-4-il)metil)-6-fluoro-2-(1-hidroxi-2-metilpropan-2-il)-1H-in- dol-5-il)ciclopropanocarboxamida (3,0 g, 5,4 mmol) foi dissolvida em metanol (52 mL). Água (5,2 mL) foi adicionada seguida por p- TsOH.H2O(204 mg, 1,1 mmol). A reação foi aquecida a 80 °C por 45 minutos. A solução foi concentrada e, em seguida, particionada entre acetato de etila e solução de NaHCO3 saturada. A camada de acetato de etila foi seca com MgSO4 e concentrada. O resíduo foi purificado por cromatografia em coluna (50-100% de acetato de etila - hexanos) para produzir o produto como um sólido espumante de cor creme. (1,3 g, 47%, ee >98% por SFC). ESI-MS m/z calc. 520,5, encontrado 521,7 (M+1)+. Tempo de retenção 1,69 minutos. 1H RMN (400 MHz, DMSO- d6) δ 8,31 (s, 1H), 7,53 (s, 1H), 7,42 - 7,38 (m, 2H), 7,33 - 7,30 (m, 2H), 6,22 (s, 1H), 5,01 (d, J = 5,2 Hz, 1H), 4,90 (t, J = 5,5 Hz, 1H), 4,75 (t, J = 5,8 Hz, 1H), 4,40 (dd, J = 2,6, 15,1 Hz, 1H), 4,10 (dd, J = 8,7, 15,1 Hz, 1H), 3,90 (s, 1H), 3,65 - 3,54 (m, 2H), 3,48 - 3,33 (m, 2H), 1,48 - 1,45 (m, 2H), 1,35 (s, 3H), 1,32 (s, 3H) e 1,14 - 1,11 (m, 2H) ppm. Exemplo 3: Síntese de N-(2,4-di-terc-butil-5-hidroxifenil)-4-oxo-1,4- di-hidroquinolina-3-carboxamida (Composto III) Parte A: Síntese de ácido 4-oxo-1,4-di-hidroquinolina-3-carboxílico Etapa 1: Ácido 2-fenilaminometileno-malônico dietil éster
[00115] Uma mistura de anilina (25,6 g, 0,275 mol) e 2-(etoximeti- leno)malonato de dietil (62,4 g, 0,288 mol) foi aquecida a 140-150 C por 2 horas. A mistura foi resfriada até a temperatura ambiente e seca sob pressão reduzida para gerar ácido 2-fenilaminometileno-malônico dietil éster como um sólido, que foi usado na etapa seguinte sem purifi- cação adicional. 1H RMN (DMSO-d6) δ 11,00 (d, 1H), 8,54 (d, J = 13,6 Hz, 1H), 7,36-7,39 (m, 2H), 7,13-7,17 (m, 3H), 4,17-4,33 (m, 4H), 1,18- 1,40 (m, 6H). Etapa 2: Ácido 4-Hidroxiquinolina-3-carboxílico etil éster
[00116] Um balão de três bocas de 1 L equipado com um agitador mecânico foi preenchido com ácido 2-fenilaminometileno-malônico dietil éster (26,3 g, 0,100 mol), ácido polifosfórico (270 g) e cloreto de fosforil (750 g). A mistura foi aquecida até 70C e agitada por 4 horas. A mistura foi resfriada até a temperatura ambiente e filtrada. O resíduo foi tratado com solução de Na2CO3, aquosa, filtrado, lavado com água e seco. Ácido 4-Hidroxiquinolina-3-carboxílico etil éster foi obtido como um sólido mar- rom claro (15,2 g, 70%). O produto bruto foi usado na etapa seguinte sem purificação adicional. Etapa 3: Ácido 4-Oxo-1,4-di-hidroquinolina-3-carboxílico
[00117] Ácido 4-Hidroxiquinolina-3-carboxílico etil éster (15 g, 69 mmol) foi suspenso em solução de hidróxido de sódio (2N, 150 mL) e agitado por 2 horas em refluxo. Após o resfriamento, a mistura foi filtrada e o filtrado foi acidificado até pH 4 com 2N de HCl. O precipitado resul- tante foi coletado através de filtração, lavado com água e seco com vá- cuo para gerar ácido 4-oxo-1,4-di-hidroquinolina-3-carboxílico como um sólido branco pálido (10,5 g, 92%). 1H RMN (DMSO-d6) δ 15,34 (s, 1 H), 13,42 (s, 1 H), 8,89 (s, 1H), 8,28 (d, J = 8,0 Hz, 1H), 7,88 (m, 1H), 7,81 (d, J = 8,4 Hz, 1H), 7,60 (m, 1H). Parte B: Síntese de N-(2,4-di-terc-butil-5-hidroxifenil)-4-oxo-1,4-di- hidroquinolina-3-carboxamida
ClCO 2 M e HNO 3 , H 2 SO 4 + NEt 3 , DM AP O OH O O2 N O CH 2 Cl2 NO 2
O O O O O
O KO H, M eO H + O2 N OH
OH NO 2 HCO 2 NH 4 O2 N OH Pd-C, EtO H H2 N OH Etapa 1: Ácido carbônico 2,4-di-terc-butil-fenil éster metil éster
[00118] Cloroformiato de metil (58 mL, 750 mmol) foi adicionado em gotas a uma solução de 2,4-di-terc-butil-fenol (103,2 g, 500 mmol), Et3N (139 mL, 1000 mmol) e DMAP (3,05 g, 25 mmol) em diclorometano (400 mL) resfriado em banho de água gelada até 0 °C. A mistura foi mantida em aquecimento até a temperatura ambiente enquanto agitava durante a noite, então filtrada através de sílica-gel (aprox. 1L) usando 10% de acetato de etil – hexanos (~ 4 L) como o eluente. Os filtrados combina- dos foram concentrados para produzir ácido carbônico 2,4-di-terc-butil- fenil éster metil éster como um óleo amarelo (132 g, quant.). 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) δ 7,35 (d, J = 2,4 Hz, 1H), 7,29 (dd, J = 8,5, 2,4 Hz, 1H), 7,06 (d, J = 8,4 Hz, 1H), 3,85 (s, 3H), 1,30 (s, 9H), 1,29 (s, 9H). Etapa 2: Ácido carbônico 2,4-di-terc-butil-5-nitro-fenil éster metil éster e Ácido carbônico 2,4-di-terc-butil-6-nitro-fenil éster metil és- ter
[00119] A uma mistura em agitação de ácido carbônico 2,4-di-terc- butil-fenil éster metil éster (4,76 g, 180 mmol) em ácido sulfúrico conc. (2 mL) resfriada em banho de água gelada, foi adicionada uma mistura resfriada de ácido sulfúrico (2 mL) e ácido nítrico (2 mL). A adição foi feita lentamente, de modo que a temperatura de reação não excedeu 50C. A reação foi mantida em agitação por 2 horas enquanto aquecia até a temperatura ambiente. A mistura de reação foi então adicionada à água gelada e extraída em dietil éter. A camada de éter foi seca (MgSO4), concentrada e purificada por cromatografia em coluna (0 – 10% de acetato de etila – hexanos) para produzir uma mistura de ácido carbônico 2,4-di-terc-butil-5-nitro-fenil éster metil e ácido carbônico 2,4- di-terc-butil-6-nitro-fenil éster metil éster como um sólido amarelo pálido (4,28 g), que foi usado na etapa seguinte. Etapa 3: 2,4-Di-terc-butil-5-nitro-fenol e 2,4-Di-terc-butil-6-nitro-fe- nol
[00120] A mistura de ácido carbônico 2,4-di-terc-butil-5-nitro-fenil és- ter metil éster de ácido carbônico 2,4-di-terc-butila-6-nitro-fenila éster (4,2 g, 14,0 mmol) foi dissolvida em MeOH (65 mL) antes de KOH (2,0 g, 36 mmol) ser adicionado. A mistura foi agitada em temperatura ambi- ente por 2 horas. A mistura de reação foi então tornada ácida (pH 2-3) por meio da adição de HCl conc. e particionada entre água e dietil éter. A camada de éter foi seca (MgSO4), concentrada e purificada por cro- matografia em coluna (0 – 5% de acetato de etil – hexanos) para forne- cer 2,4-di-terc-butil-5-nitro-fenol (1,31 g, 29% em 2 etapas) e 2,4-di-terc- 1 butil-6-nitro-fenol. 2,4-Di-terc-butil-5-nitro-fenol: H RMN (400 MHz, DMSO-d6) δ 10,14 (s, 1H, OH), 7,34 (s, 1H), 6,83 (s, 1H), 1,36 (s, 9H), 1,30 (s, 9H). 2,4-Di-terc-butil-6-nitro-fenol: 1H RMN (400 MHz, CDCl3) δ 11,48 (s, 1H), 7,98 (d, J = 2,5 Hz, 1H), 7,66 (d, J = 2,4 Hz, 1H), 1,47 (s, 9H), 1,34 (s, 9H). Etapa 4: 5-Amino-2,4-di-terc-butil-fenol
[00121] A uma solução de refluxo de 2,4-di-terc-butil-5-nitro-fenol (1,86 g, 7,40 mmol) e formiato de amônio (1,86 g) em etanol (75 mL) foi adicionado Pd-5% em peso em carbono ativado (900 mg). A mistura de reação foi agitada em refluxo por 2 horas, resfriada até temperatura am- biente e filtrada através de Celite. A Celite foi lavada com metanol, e os filtrados combinados foram concentrados para produzir 5-amino-2,4-di-
terc-butil-fenol como um sólido cinza (1,66 g, quant.). 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) δ 8,64 (s, 1H, OH), 6,84 (s, 1H), 6,08 (s, 1H), 4,39 (s, 2H, NH2), 1,27 (m, 18H); HPLC tempo de ret. 2,72 min, 10-99 % CH3CN, corrida de 5 min; ESI-MS 222,4 m/z [M+H]+. Etapa 5: N-(5-hidroxi-2,4-di-terc-butil-fenil)-4-oxo-1H-quinolina-3- carboxamida
O OH O HN OH O O
N N H H2N OH H
[00122] A uma suspensão de ácido 4-oxo-1,4-di-hidroquinolina-3- carboxílico (35,5 g, 188 mmol) e HBTU (85,7 g, 226 mmol) em DMF (280 mL) foi adicionado Et3N (63,0 mL, 451 mmol) em temperatura ambiente. A mistura se tornou homogênea e foi mantida em agitação por 10 min antes da adição de 5-amino-2,4-di-terc-butil-fenol (50,0 g, 226 mmol) em pequenas porções. A mistura foi mantida em agitação durante a noite em temperatura ambiente. A mistura se tornou heterogênea ao longo do curso da reação. Após todo o ácido ter sido consumido (análise por LC- MS, MH+ 190, 1,71 min), o solvente foi removido in vacuo. EtOH foi adicionado ao material sólido laranja para produzir uma pasta. A mistura foi agitada em um evaporador rotativo (temperatura de banho de 65 °C) por 15 min sem colocar o sistema sob vácuo. A mistura foi filtrada e o sólido capturado foi lavado com hexanos para fornecer um sólido branco que era o cristalato de EtOH. Et2O foi adicionado ao sólido obtido acima até que uma pasta fosse formada. A mistura foi agitada em um evapo- rador rotativo (temperatura de banho de 25 °C) por 15 min sem colocar o sistema sob vácuo. A mistura foi filtrada e o sólido capturado. Este procedimento foi realizado um total de cinco vezes. O sólido obtido após a quinta precipitação foi colocado sob vácuo durante a noite para forne-
cer N-(5-hidroxi-2,4-di-terc-butil-fenil)-4-oxo-1H-quinolina-3-carboxa- mida como um sólido branco em pó (38 g, 52%). HPLC tempo ret. 3.45 min, 10-99% CH3CN, corrida de 5 min; 1H RMN (400 MHz, DMSO-d6) δ 12,88 (s, 1H), 11,83 (s, 1H), 9,20 (s, 1H), 8,87 (s, 1H), 8,33 (dd, J = 8,2, 1,0 Hz, 1H), 7,83-7,79 (m, 1H), 7,76 (d, J = 7,7 Hz, 1H), 7,54-7,50 (m, 1H), 7,17 (s, 1H), 7,10 (s, 1H), 1,38 (s, 9H), 1,37 (s, 9H); ESI-MS m/z calc. 392.21; encontrado 393,3 [M+H]+. Exemplo 4: Síntese de N-(2-(terc-Butil)-4-(terc-butil-d,)-5-hidroxife- nil)-4-oxo-1,4-di-hidroquinolina-3-carboxamida (Composto III-d) Etapa 1. 2-(terc-Butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-fenol
[00123] A uma solução de 4-terc-butil fenol (3,43 g, 22,7 mmol) e ál- cool-d10 terc-butílico (3,00 mL, 31,8 mmol, 98 átomo% D, Cambridge Isotope Laboratories, Inc.) em diclorometano (40,0 mL) foi adicionado D2SO4 (1,50 mL, 99,5 átomo% D, Sigma-Aldrich). A reação foi agitada em temperatura ambiente por 15 horas, e então foi diluída com água e extraída com diclorometano (3x100 mL). As camadas orgânicas foram combinadas, lavadas com NaHCO3 saturado, secas (Na2SO4), filtradas e concentradas in vacuo. O óleo resultante foi purificado por cromato- grafia em coluna (SiO2, 0-15% de acetato de etila/heptanos) para pro- duzir 2-(terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-fenol (4,04 g, 83% de rendi- mento) como um óleo transparente. 1HRMN (d6-DMSO, 400MHz) δ 9,04 (s, 1H), 7,12 (d, J=2,4 Hz, 1H), 6,98 (dd, J=3,8, 2,5 Hz, 1H), 6,67 (d, J=8,3 Hz, 0,3H), 1,22 (s, 10H). Etapa 2: 2-(terc-Butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-fenil metil carbonato
[00124] A uma solução de 2-(terc-Butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-fenol (4,04 g, 18,8 mmol), trietilamina (5,24 mL, 37,6 mmol) e N,N-dimetilami- nopiridina (115 mg, 0,940 mmol) em CH2Cl2 (40,0 mL) a 0°C foi adicio- nado cloroformiato de metila (2,17 mL, 28,2). A reação foi agitada em temperatura ambiente por 15 horas e foram adicionados trimetilamina adicional (1,30 mL, 9,33 mmol) e cloroformiato de metila (0,550 mL, 7,15 mmol). Após agitação por mais 1 hora, a reação foi diluída com 10% de acetato de etila/heptanos e filtrada através de um tampão de sílica. O tampão de sílica foi então enxaguado com mais 10% de acetato de etila/heptanos. O filtrado foi combinado e concentrado in vacuo para for- necer 2-(terc-Butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-fenil metil carbonato (4,69 g, 91% de rendimento) como um óleo amarelo claro que foi levado para as próximas etapas sem purificação. 1H RMN (d6-DMSO, 400 MHz) δ 7,33 (d, J=2.4 Hz, 1H), 7,30-7,20 (m, 1H), 7,06 (d, J=8,5 Hz, 0,3H), 3,84 (d, J=0,7 Hz, 3H), 1,28 (s, 9H). Etapa 3: 2-(terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-5-nitro-fenol
[00125] A uma solução de 2-(terc-Butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-fenil me- til carbonato (4,69 g, 17,2 mmol) em ácido sulfúrico (2,00 mL) a 0 °C foi adicionada uma mistura a 1:1 de ácido sulfúrico e ácido nítrico (4,00 mL) em gotas. A reação foi então agitada em temperatura ambiente por duas horas e então lentamente adicionada a água gelada com agitação vigo- rosa. A pasta resultante foi extraída com acetato de etila (3x100 mL), e as camadas orgânicas combinadas foram secas (Na2SO4), filtradas e concentradas para produzir um óleo âmbar contendo uma mistura de regioisômeros. Este óleo bruto foi então absorvido em MeOH (100 mL), e KOH (3,50 g) foi adicionado. A reação foi agitada em temperatura am- biente por 2 horas, e então foi acidificada até pH=2 com HCl concen- trado. A solução resultante foi extraída com dietil éter (3x100 mL), seca (MgSO4), filtrada e concentrada. O resíduo foi então purificado através de cromatografia em coluna (SiO2, 0-5% de acetato de etila/heptanos) para produzir 2-(terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-5-nitro-fenol (1,33 g, 30%) como um sólido amarelo claro. MS (ESI) 260,2 [(M-H)-]. Etapa 4: 5-Amino-2-(terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-fenol
[00126] Uma solução de 2-(terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-5-nitro-fe- nol (1,33 g, 5,11 mmol) e formiato de amônio (1,29 g, 20,4 mmol) em etanol (60,0 mL) foi aquecida até o refluxo. Neste momento, 10% de
Pd/C (650 mg, 50% úmido) foram adicionados em pequenas porções e a reação continuou a ser agitada em refluxo por duas horas. A reação foi então resfriada até a temperatura ambiente, diluída com THF, filtrada através de Celite® e concentrada in vacuo para produzir 5-Amino-2- (terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-6-d-fenol (1,19 g, 100%) como um sólido rosa. MS (ESI) 232,3 [(M+H)+]. Etapa 5: 5-Amino-2-(terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-fenol
[00127] 5-Amino-2-(terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-6-dfenol (298 mg, 1,29 mmol) foi dissolvido em 5M de HCl em 2-propanol (20 mL), e a reação foi agitada em temperatura ambiente por 15 horas. A reação foi então concentrada in vacuo e retomada em 5M de HCl em 2-propanol (20 mL). Após agitação por mais 15 horas em temperatura ambiente, a reação foi concentrada in vacuo e diluída com bicarbonato de sódio aquoso sa- turado (100 mL). A solução aquosa resultante foi extraída com dicloro- metano (3x50 mL). As camadas orgânicas foram combinadas, secas (Na2SO4), filtradas e concentradas in vacuo para produzir 5-Amino-2- (terc-butil-d9)-4-(terc-butil)-fenol (240 mg, 81%) como um sólido rosa. 1H RMN (d6-DMSO, 400 MHz) δ 8,62 (s, 1H), 6,83 (s, 1H), 6,08 (s, 1H), 1,27 (s, 9H). Etapa 6: N-(2-(terc-Butil)-4-(terc-butil-d9)-5-hidroxifenil)-4-oxo-1,4- di-hidroquinolina-3–carboxamida (Composto III-d)
[00128] A uma solução de ácido 5-Amino-2-(terc-butil-d9)-4-(terc-bu- til)-fenol (240 mg, 1,04 mmol), ácido 4-oxo-1,4-di-hidroquinolina-3-car- boxílico (adquirido da Matrix Scientific, 99 mg, 0,521 mmol) e N,N-di- isopropiletilamina (181 μl, 1,04 mmol) em DMF (6,00 mL) foi adicionado HATU (198 mg, 0,521 mg). A reação foi agitada em temperatura ambi- ente por três horas, e então foi diluída com NaHCO3 saturado e extraída com acetato de etila (3x50 mL). Os extratos orgânicos combinados fo- ram lavados com água (3x20 mL), secos (Na2SO4), filtrados e concen-
trados in vacuo. O resíduo resultante foi purificado através de cromato- grafia em coluna (SiO2, 0-70% de acetato de etila/heptanos) para pro- duzir N-(2-(terc-butil)-4-(terc-butil-d9)-5-hidroxifenil)-4-oxo-1,4-di-hidro- quinolina-3-carboxamida (Composto III-d) (80 mg, 38% de Rendimento) como um sólido branco. 1H RMN (d6-DMSO, 400 MHz) δ 12,88 (s, 1H), 11,81 (s, 1H), 9,19 (s, 1H), 8,86 (s, 1H), 8,32 (dd, J=8,1, 1,4 Hz, 1H), 7,86-7,77 (m, 1H), 7,75 (d, J=8,2 Hz, 1H), 7,51 (s, 1H), 7,15 (s, 1H), 7,09 (s, 1H) 1,37 (s, 9H); MS (ESI) 402,3 [(M+H)+]. Exemplo 5: Síntese de ácido 3-(6-(1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dio- xol-5-il)ciclopropanocarboxamido)-3-metilpiridin-2-il)benzoico (Composto IV)
[00129] Vitride® (hidreto de bis(2-metoxietóxi)alumínio de sódio [ou NaAlH2(OCH2CH2OCH3)2], 65% em peso de solução em tolueno) foi ad- quirido da Aldrich Chemicals. Ácido 2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-car- boxílico foi adquirido da Saltigo (uma afiliada da Lanxess Corporation). Etapa 1: (2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-metanol
1. Vitride (2 equiv) PhCH3 (10 vol) O 2. 10% aq (w/w) NaOH (4 equiv) O
F F
F F O OH O CO2H Rendimento de 86-92% 86-92% yield
[00130] Ácido 2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-5-carboxílico comercial- mente disponível (1,0 eq) foi transformado em pasta em tolueno (10 vol). Vitride® (2 eq) foi adicionado através de funil de adição a uma taxa para manter a temperatura a 15-25°C. Ao final da adição, a temperatura foi aumentada até 40°C por 2 horas (h) e, em seguida, 10% (p/p) de NaOH aquoso (aq) (4,0 eq) foi cuidadosamente adicionado através de funil de adição, mantendo a temperatura a 40-50°C. Após agitação por 30 mi- nutos adicionais (min), as camadas foram separadas a 40°C. A fase or- gânica foi resfriada até 20°C e então lavada com água (2 x 1,5 vol), seca (Na2SO4), filtrada e concentrada para produzir (2,2-difluoro-1,3-benzo- dioxol-5-il)-metanol bruto que foi usado diretamente na etapa seguinte.
Etapa 2: 5-Clorometil-2,2-difluoro-1,3-benzodioxol
1. SOCl2 (1.5 equiv) DMAP (0.01 equiv) MTBE (5 vol) Água
2. water (4 vol)(4 vol)
F O F O OH Cl F O Rendimento 82-100 de 82-100% F % yield O
[00131] (2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-metanol (1.0 eq) foi dis- solvido em MTBE (5 vol). Uma quantidade catalítica de 4-(N,N-dime- til)aminopiridina (DMAP) (1 mol %) foi adicionada, e SOCl 2 (1,2 eq) foi adicionado através do funil de adição. O SOCl2 foi adicionado a uma taxa para manter a temperatura no reator a 15-25 °C. A temperatura foi aumentada até 30 °C por 1 hora e, em seguida, foi resfriada até 20 °C. Água (4 vol) foi adicionada através de funil de adição, mantendo-se a temperatura em menos de 30°C. Após agitação por 30 min adicionais, as camadas foram separadas. A camada orgânica foi agitada e 10% (p/v) de NaOH aq (4,4 vol.) foi adicionado. Após agitação por 15 a 20 min, as camadas foram separadas. A fase orgânica foi então seca (Na2SO4), filtrada e concentrada para produzir 5-clorometil-2,2-difluoro- 1,3-benzodioxol bruto, o qual foi usado diretamente na etapa seguinte. Etapa 3: (2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-acetonitrila
1. NaCN (1.4 equiv) DMSO (3 vol) 30-4030-40 degrees°CC
2. water Água (6 vol)(6 vol) F O MTBE (4 vol) F O Cl F CN
F O O 95-100% yieldde 95-100% Rendimento
[00132] Uma solução de 5-clorometil-2,2-difluoro-1,3-benzodioxol (1 eq) em DMSO (1,25 vol) foi adicionada a uma pasta de NaCN (1,4 eq) em DMSO (3 vol), mantendo-se a temperatura entre 30-40 °C. A mistura foi agitada por 1 hora e, em seguida, água (6 vol) foi adicionada, seguida por metil terc-butil éter (MTBE) (4 vol). Após agitação por 30 min, as camadas foram separadas. A camada aquosa foi extraída com MTBE
(1,8 vol.). As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com água (1,8 vol), secas (Na2SO4), filtradas e concentradas para produzir (2,2- difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-acetonitrila bruta (95%), a qual foi usada diretamente na etapa seguinte. 1H RMN (500 MHz, DMSO) δ 7,44 (br s, 1H), 7,43 (d, J = 8,4 Hz, 1H), 7,22 (dd, J = 8,2, 1,8 Hz, 1H), 4,07 (s, 2H). Etapa 3b: Síntese Alternativa de (2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)- 1-etilacetato-acetonitrila
O O Pd(dba)2, t-Bu3P O
F F O + CN F O Br EtO Na3PO4, F O OEt Touene, H2O, 70 0C Tolueno, CN
[00133] Um reator foi purgado com nitrogênio e carregado com tolu- eno (900 mL). O solvente foi desgaseificado através de injeção de nitro- gênio por não menos que 16 horas. O reator foi então preenchido com Na3PO4 (155,7 g, 949,5 mmol), seguido por bis(dibenzilidenoace- tona)paládio (0) (7,28 g, 12,66 mmol). Uma solução a 10% p/p de terc- butilfosfina em hexanos (51,23 g, 25,32 mmol) preencheu durante 10 minutos a 23 °C um funil de adição purgado com nitrogênio. A mistura foi mantida em agitação por 50 minutos, momento em que 5-bromo-2,2- difluoro-1,3-benzodioxol (75 g, 316,5 mmol) foi adicionado por 1 minuto. Após agitação por 50 minutos adicionais, a mistura foi carregada com cianoacetato de etil (71,6 g, 633,0 mmol) durante 5 minutos, seguido por água (4,5 mL) em uma porção. A mistura foi aquecida a 70 °C durante 40 minutos e analisada por HPLC a cada 1 a 2 horas para a conversão percentual do reagente no produto. Após a conversão completa ser ob- servada (tipicamente 100% de conversão após 5 a 8 horas), a mistura foi resfriada até de 20 a 25 °C e filtrada através de um filtro de celite. O filtro de celite foi enxaguado com tolueno (2 X 450 mL), e os orgânicos combinados foram concentrados até 300 mL sob vácuo a 60 a 65 °C. O concentrado foi preenchido com DMSO (225mL) e concentrado sob vá- cuo a de 70 a 80°C até a destilação ativa do solvente cessar. A solução foi resfriada até de 20 a 25 °C e diluída a 900 mL com DMSO em pre- paração para a Etapa 3c. 1H RMN (500 MHz, CDCl3) δ 7,16 – 7,10 (m, 2H), 7,03 (d, J = 8,2 Hz, 1H), 4,63 (s, 1H), 4,19 (m, 2H), 1,23 (t, J = 7,1 Hz, 3H). Etapa 3c: Síntese Alternativa de (2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)- acetonitrila
O O O F 3N HCl, F F O OEt F CN DMSO, 75 0C O
CN
[00134] A solução de DMSO de (2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-1- etilacetato-acetonitrila mencionada acima foi preenchida com 3 N de HCl (617,3 mL, 1,85 mol) durante 20 minutos, mantendo uma tempera- tura interna inferior a 40 °C. A mistura foi então aquecida até 75 °C du- rante 1 hora e analisada por HPLC a cada 1 a 2 horas para conversão percentual. Quando uma conversão superior a 99% foi observada (tipi- camente após 5 a 6 horas), a reação foi resfriada até de 20 a 25 °C e extraída com MTBE (2 X 525 mL), com tempo suficiente para permitir a separação completa de fases durante as extrações. Os extratos orgâni- cos combinados foram lavados com 5% de NaCl (2 X 375 mL). A solu- ção foi então transferida para o equipamento apropriado para uma des- tilação a vácuo de 1,5 a 2,5 Torr que foi equipada com um balão receptor resfriado. A solução foi concentrada sob vácuo a menos de 60°C para remover os solventes. A (2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-acetonitrila foi então destilada a partir do óleo resultante a de 125 a 130°C (tempe- ratura do forno) e 1,5 a 2,0 Torr. A (2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)- acetonitrila foi isolada como um óleo transparente em 66% de rendi- mento de 5-bromo-2,2-difluoro-1,3-benzodioxol (2 etapas) e com uma pureza de HPLC de 91,5% AUC (corresponde a um ensaio de p/p de 95%). 1H RMN (500 MHz, DMSO) δ 7,44 (br s, 1H), 7,43 (d, J = 8,4 Hz, 1H), 7,22 (dd, J = 8,2, 1,8 Hz, 1H), 4,07 (s, 2H).
Etapa 4: (2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-ciclopropanocarboni- trila 1-bromo-2-cloroetano 1-bromo-2-chloroethane (1.5 equiv) 50% KOH (5.0 equiv) Oct 4NBr (0.02 equiv) 70 70 °C degrees C F O
F O F CN F CN O
O Rendimento de yield 88-100% 88-100%
[00135] Uma mistura de (2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-acetoni- trila (1,0 eq), 50% em peso de KOH aquoso (5,0 eq) 1-bromo-2-cloroe- tano (1,5 eq) e Oct4NBr (0,02 eq) foi aquecida a 70 °C por 1 hora. A mistura de reação foi resfriada, então processada com MTBE e água. A fase orgânica foi lavada com água e salmoura. O solvente foi removido para produzir (2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-ciclopropanocarboni- trila. 1H RMN (500 MHz, DMSO) δ 7,43 (d, J = 8,4 Hz, 1H), 7,40 (d, J = 1,9 Hz, 1H), 7,30 (dd, J = 8,4, 1,9 Hz, 1H), 1,75 (m, 2H), 1,53 (m, 2H). Etapa 5: Ácido 1-(2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-ciclopropano- carboxílico
1. 6 M NaOH (8 equiv) 80 °C C EtOH (5 vol), 80 degrees
O
2. MTBE (10 vol) O F diciclohexilamina F O dicyclohexylamine (1 equiv)
F CN F O O OH
3. MTBE (10 vol) 10% aq citric Ácidoacid (8 vol) cítrico (8 col) Rendimento 69% yield de 69%
[00136] (2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-ciclopropanocarbonitrila foi hidrolisada usando 6 M de NaOH (8 equiv) em etanol (5 vol.) a 80 °C durante a noite. A mistura foi resfriada até a temperatura ambiente e o etanol foi evaporado sob vácuo. O resíduo foi absorvido em água e MTBE, 1 M de HCl foi adicionado, e as camadas foram separadas. A camada de MTBE foi então tratada com diciclo-hexilamina (DCHA) (0,97 equiv). A pasta foi resfriada até 0°C, filtrada e lavada com heptano para gerar o sal DCHA correspondente. O sal foi adicionado a MTBE e 10%
de ácido cítrico e agitado até que todos os sólidos tivessem se dissol- vido. As camadas foram separadas e a camada de MTBE foi lavada com água e salmoura. Uma troca de solvente para heptano seguida por fil- tração gerou ácido 1-(2,2-difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-ciclopropano- carboxílico após secagem em um forno a vácuo a 50 °C durante a noite. ESI-MS m/z calc. 242,04, encontrado 241,58 (M+1)+; 1H RMN (500 MHz, DMSO) δ 12,40 (s, 1H), 7,40 (d, J = 1,6 Hz, 1H), 7,30 (d, J = 8,3 Hz, 1H), 7,17 (dd, J = 8,3, 1,7 Hz, 1H), 1,46 (m, 2H), 1,17 (m, 2H). Etapa 6: Cloreto de 1-(2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-ciclopropa- nocarbonil SOCl2, PhCH3,
F O O O 60 degrees 60 °C C F O F O OH F O Cl
[00137] Ácido 1-(2,2-Difluoro-1,3-benzodioxol-5-il)-ciclopropanocar- boxílico (1,2 eq) é transformado em pasta em tolueno (2,5 vol), e a mis- tura foi aquecida até 60°C. SOCl2 (1,4 eq) foi adicionado através do funil de adição. O tolueno e SOCl2 foram destilados a partir da mistura de reação após 30 minutos. Tolueno adicional (2,5 vol.) foi adicionado e a mistura resultante foi destilada novamente, deixando o produto cloreto ácido como um óleo, o qual foi usado sem purificação adicional. Etapa 7: terc-Butil-3-(3-metilpiridin-2-il)benzoato
1. tolueno, toluene, 2M K2CO3 80 degrees Pd(dppf )Cl 2, 80 °C C (HO)2B
2. aq. MsOH N + 3. aq. NaOH N Br CO2tBu CO2 tBu
[00138] 2-Bromo-3-metilpiridina (1,0 eq) foi dissolvido em tolueno (12 vol). K2CO3 (4,8 eq) foi adicionado, seguido por água (3,5 vol). A mistura resultante foi aquecida até 65°C sob um fluxo de N2 por 1 hora. Ácido 3- (t-butoxicarbonil)fenilborônico (1,05 eq) e Pd(dppf)Cl2·CH2Cl2 (0,015 eq)
foram então adicionados e a mistura foi aquecida até 80 °C. Após 2 ho- ras, o calor foi cessado, água foi adicionada (3,5 vol), e as camadas foram separadas. A fase orgânica foi então lavada com água (3,5 vol) e extraída com 10% de ácido metanossulfônico aquoso (2 eq MsOH, 7,7 vol). A fase aquosa foi tornada básica com 50% de NaOH aquoso (2 eq) e extraída com EtOAc (8 vol). A camada orgânica foi concentrada para produzir o terc-butil-3-(3-metilpiridin-2-il)benzoato bruto (82%) que foi usado diretamente na etapa seguinte. Etapa 8: 2-(3-(terc-Butoxicarbonil)fenil)-3-metilpiridina-1-óxido peróxido de ureia-hidrogênio urea-hydrogen peroxide anidrido ftálico phthalic anhydride N EtOAc, EtOAc,água water N
O CO2 tBu CO2 tBu
[00139] terc-Butil-3-(3-metilpiridin-2-il)benzoato (1,0 eq) foi dissol- vido em EtOAc (6 vol). Água (0,3 vol) foi adicionada, seguida por peró- xido de ureia-hidrogênio (3 eq). O anidrido ftálico (3 eq) foi então adici- onado em porções à mistura como um sólido a uma taxa para manter a temperatura no reator abaixo de 45°C. Após a conclusão da adição de anidrido ftálico, a mistura foi aquecida até 45 °C. Após agitação por mais 4 horas, o calor foi cessado. 10% p/p de Na2SO3 aquoso (1,5 eq) foi adicionado através do funil de adição. Após a conclusão da adição de Na2SO3, a mistura foi agitada por mais 30 min e as camadas foram se- paradas. A camada orgânica foi agitada e 10% p/p de Na2CO3 aquoso (2 eq) foi adicionado. Após agitação por 30 minutos, as camadas foram separadas. A fase orgânica foi lavada com 13% p/v de NaCl aq. A fase orgânica foi então filtrada e concentrada para produzir 2-(3-(terc-butoxi- carbonil)fenil)-3-metilpiridina-1-óxido bruto (95%) que foi usado direta- mente na etapa seguinte. Etapa 9: terc-Butil-3-(6-amino-3-metilpiridin-2-il)benzoato
70 degrees
1. Ms2O, py, MeCN, 70 graus CC N 2. etanolamina ethanolamine H 2N N
O CO2 tBu CO2 tBu
[00140] Uma solução de 2-(3-(terc-butoxicarbonil)fenil)-3-metilpiri- dina-1-óxido (1 eq) e piridina (4 eq) em acetonitrila (8 vol) foi aquecida a 70°C. Uma solução de anidrido metanossulfônico (1,5 eq) em MeCN (2 vol) foi adicionada durante 50 min através do funil de adição, man- tendo-se a temperatura em menos de 75°C. A mistura foi agitada por mais 0,5 hora após a adição completa. A mistura foi então mantida em resfriamento até temperatura ambiente. Etanolamina (10 eq) foi adicio- nada através do funil de adição. Após agitação por 2 horas, água (6 vol) foi adicionada e a mistura foi resfriada até 10°C. Após agitação por 3 horas, o sólido foi coletado por filtração e lavado com água (3 vol), 2:1 de acetonitrila/água (3 vol), e acetonitrila (2 x 1,5 vol). O sólido foi seco até um peso constante (<1% de diferença) em um forno a vácuo a 50°C com uma ligeira sangria de N2 para produzir terc-butil-3-(6-amino-3-me- tilpiridin-2-il)benzoato como um sólido amarelo-avermelhado (53% de rendimento). Etapa 10: 3-(6-(1-(2,2-Difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)-ciclopropa- nocarboxamido)-3-metilpiridin-2-il)-t-butilbenzoato
F O O F O Cl
F O O H2 N N F CO 2tBu TEA, cat DMAP O N N
H PhCH3 CO2tBu
[00141] O cloreto de ácido bruto descrito acima foi dissolvido em to- lueno (2,5 vol. com base em cloreto de ácido) e adicionado através de funil de adição a uma mistura de terc-butil-3-(6-amino-3-metilpiridin-2- il)benzoato (1 eq), DMAP, (0,02 eq) e trietilamina (3,0 eq) em tolueno (4 vol com base em terc-butil-3-(6-amino-3-metilpiridin-2-il)benzoato).
Após 2 horas, água (4 vol com base em terc-butil-3-(6-amino-3-metilpi- ridin-2-il)benzoato) foi adicionada à mistura de reação. Após agitação por 30 minutos, as camadas foram separadas. A fase orgânica foi então filtrada e concentrada para produzir um óleo espesso de 3-(6-(1-(2,2- difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)ciclopropanocarboxamido)-3-metilpiri- din-2-il)-t-butilbenzoato (rendimento bruto quantitativo). Acetonitrila (3 vol com base no produto bruto) foi adicionada e destilada até que a cris- talização ocorresse. Água (2 vol com base no produto bruto) foi adicio- nada e a mistura foi agitada por 2 horas. O sólido foi coletado por filtra- ção, lavado com 1:1 (em volume) de acetonitrila/água (2 x 1 volumes com base no produto bruto) e parcialmente seco no filtro sob vácuo. O sólido foi seco até um peso constante (<1% de diferença) em um forno a vácuo a 60 °C com uma leve sangria de N 2 para gerar 3-(6-(1-(2,2- difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il) ciclopropanocarboxamido)-3-metilpiri- din-2-il)-t-butilbenzoato como um sólido marrom. Etapa 11: Ácido 3-(6-(1-(2,2-Difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)ciclo- propanocarboxamido)-3-metilpiridin-2-il)benzoico • Sal de HCl F O 6 N HCl
O MeCN F O CO2 tBu 40 40°C degrees C
N N H
F O O F O CO2 H
N N
H HCl
[00142] A uma pasta de 3-(6-(1-(2,2-difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5- il)ciclopropanocarboxamido)-3-metilpiridin-2-il)-t-butilbenzoato (1,0 eq) em MeCN (3,0 vol) foi adicionada água (0,83 vol), seguida por HCl aquoso concentrado (0,83 vol). A mistura foi aquecida até 45 ± 5 °C. Após agitação por de 24 a 48 horas, a reação foi completa e a mistura foi deixada resfriar até a temperatura ambiente. Água (1,33 vol) foi adi- cionada e a mistura foi agitada. O sólido foi coletado por filtração, lavado com água (2 x 0,3 vol) e parcialmente seco no filtro sob vácuo. O sólido foi seco até um peso constante (<1% de diferença) em um forno a vácuo a 60 °C com uma leve sangria de N2 para produzir ácido 3-(6-(1-(2,2- difluorobenzo[d][1,3]dioxol-5-il)ciclopropanocarboxamido)-3-metilpiri- din-2-il)benzoico • HCl como um sólido esbranquiçado. Tabela 7: Dados físicos para o Composto IV LC/MS LC/RT Composto RMN M+1 minutos 1 HRMN (400 MHz, DMSO-d6) 9,14 (s, 1H), 7,99-7,93 (m, 3H), 7,80-7,78 (m,1H), 7,74- Composto IV 453,3 1,93 7,72 (m,1H), 7,60-7,55 (m,2H), 7,41-7,33 (m,2H), 2,24 (s, 3H), 1,53-1,51 (m, 2H), 1,19- 1,17 (m, 2H).
Exemplo 6. Preparação de um Comprimido contendo 5 mg do Com- posto I
[00143] A celulose microcristalina é passada através de uma tela de aço inoxidável (30 mesh) e 210,1 g preencheram um misturador de Bohle de 10L. O Composto I é passado através de uma tela de aço ino- xidável (30 mesh) e 210,0g preencheram o misturador de Bohle de 10L. O misturador é vedado e os componentes são misturados por 2 min a uma velocidade de 32 RPM para produzir uma mistura de celulose mi- crocristalina/Composto I. A mistura de celulose microcristalina/Com- posto I é descarregada em um recipiente de aço inoxidável. Os materiais a seguir são peneirados através de uma tela de aço inoxidável de 30 mesh e adicionados ao misturador de Bohle de 10 L nesta ordem: lac- tose (aproximadamente metade de 1022,2 g), celulose microcristalina (aproximadamente metade de 812 g), celulose microcristalina/mistura de Composto I, polivinilpirrolidona/acetato de vinil (210,1 g), croscarme- lose de sódio (133 g), celulose microcristalina (a meia porção restante da quantidade de 812 g) e lactose (a meia porção restante da quanti- dade de 1022,2 g). O misturador é vedado e os componentes são mis- turados por 18,5 min a uma velocidade de 32 RPM. O fumarato de es- tearil de sódio pruv® é passado através de uma tela de aço inoxidável de 60 mesh, e 53,1 g preencheu o misturador de Bohle. O misturador é vedado e os componentes são misturados por 4 min a uma velocidade de 32 RPM. O misturador é testado quanto à homogeneidade. A mistura é adicionada a uma prensa de Comprimido Piccola e comprimida em comprimidos pesando 67,0 mg. Tabela 8: Composição do comprimido de Composto I Componente % p/p de comprimido (aprox.) Quantidade de comprimidos (aprox.) Composto I (sal de Ca) 8 5 mg Celulose microcristalina (pré-mistura) 8 5 mg Polivinilpirrolidona/acetato de vinil 8 5 mg Celulose microcristalina (comprimido-mistura) 31 21 mg Lactose monoidratada 38 26 mg Croscarmelose sódica 5 3 mg Estearil fumarato de sódio pruv® 2 1 mg Exemplo 7. Ensaio de Bioatividade Soluções
[00144] O meio de base (ADF+++) consistiu em F12 de DMEM/Ham Avançado, 2 mM de Glutamax, 10 mM de HEPES, 1μ/ml de penici- lina/estreptomicina.
[00145] O meio de manutenção de enteroide intestinal (IEMM) con- sistiu em ADF+++, 1x suplemento de B27, 1x suplemento de N2, 1,25 mM de N-acetil cisteína, 10 mM de Nicotinamida, 50 ng/mL de hEGF, 10 nM de Gastrina, 1 μg/mL de hR-spondin-1, 100 ng/mL de hNoggin, inibidor A-83-01 de TGF-b tipo 1. 100 µg/mL de Primocina, 10 µM de inibidor SB202190 de P38 MAPK.
[00146] O Tampão Bath 1 consistiu em 1 mM de MgCl2, 160 mM de NaCl, 4,5 mM de KCl, 10 mM de HEPES, 10 mM de Glicose, 2 mM de CaCl2.
[00147] O Tampão Isento de Cloreto consistiu em 1 mM de Gluco- nato de Magnésio, 2 mM de Gluconato de Cálcio, 4,5 mM de Gluconato de Potássio, 160 mM de Gluconato de Sódio, 10 mM de HEPES, 10 mM de Glicose.
[00148] A Solução de Corante Bath1 consistiu em Tampão Bath 1, 0,04% de F127 Plurônico , 20 μM de Metil Oxonol, 30 μM de CaCCinh- A01, 30 μM de Chicago Sky Blue.
[00149] A Solução de Corante Livre de Coreto consistiu em Tampão Isento de Cloreto, 0,04% de F127 Plurônico, 20 μM de Metil Oxonol, 30 μM de CaCCinh-A01, 30 M de Chicago Sky Blue.
[00150] A Solução de Estimulação de Corante Isento de Cloreto con- sistiu em Solução de Corante Isento de Cloreto, 10μM de forscolina, 100μM de IBMX e 300 nM de Composto III. Cultura de Células
[00151] Células enteroides epiteliais intestinais humanas foram obti- das do Hubrecht Institute for Developmental Biology and Stem Cell Re- search, Utrecht, Holanda e expandidas em T-Flasks, conforme descrito anteriormente (Dekkers JF, Wiegerinck CL, de Jonge HR, Bronsveld I, Janssens HM, de Winter-de Groot KM, Brandsma AM, de Jong NWM, Bijvelds MJC, Scholte BJ, Nieuwenhuis EES, van den Brink S, Clevers H, van der Ent CK, Middendorp S e M Beekman JM. A functional CFTR assay using primary cystic fibrosis intestinal organoids. Nat Med. 2013 Jul;19(7):939-45. Coleta e Semeadura de Células Enteroides
[00152] As células foram recuperadas em solução de recuperação celular, coletadas por centrifugação a 650 rpm por 5 min a 4°C, ressus- pensas em TryPLE e incubadas por 5 min a 37°C. As células foram en- tão coletadas por centrifugação a 650 rpm por 5 min a 4°C e ressuspen- sas em IEMM contendo 10 μM de inibidor de ROCK (RI). A suspensão celular foi passada através de um filtro celular de 40 μm e ressuspensa a 1x106 células/mL em IEMM contendo 10 μM de RI. As células foram semeadas a 5000 células/poço em placas multipoços e incubadas du- rante a noite a 37°C, 95% de umidade e 5% de CO2 antes do ensaio. Ensaio de Corante Potencial da Membrana
[00153] Células enteroides foram incubadas com composto de teste em IEMM por 18-24 horas a 37°C, 95% de umidade e 5% de CO2. Após as incubações do composto, um ensaio de corante com potencial de membrana foi empregado usando um Tetra FLIPR para medir direta- mente a potência e eficácia do composto de teste no transporte de clo- reto mediado por CFTR após adição aguda de 10 μM de forscolina e 300 nM de Composto III. Rapidamente, as células foram lavadas 5 ve- zes em Tampão de Bath 1. Solução de Corante Bath 1 foi adicionada e as células foram incubadas por 25 min em temperatura ambiente. Após a incubação do corante, as células foram lavadas 3 vezes em Solução de Corante Isenta de Cloreto. O transporte de cloreto foi iniciado pela adição da Solução de Estimulação de Corante Isenta de Cloreto, e o sinal de fluorescência foi lido por 15 min. O transporte de cloreto medi- ado por CFTR para cada condição foi determinado a partir da AUC da resposta de fluorescência à forscolina aguda e estimulação do Com- posto III de 300 nM. O transporte de cloreto foi então expresso como uma porcentagem do transporte de cloreto após o tratamento com con- trole de combinação tripla aguda (% de Atividade) de 3 M de Composto I, 3 M de Composto II e 300 nM de Composto III.
[00154] As informações abaixo representam os dados na Tabela 9: Atividade Máxima: +++ é > 60%; ++ é 30-60%; + é < 30%. EC50: +++ é <1 μM; ++ é 1-3 μM; + é >3 μM; e ND é “não determinado”. Tabela 9: Dados de Ensaio para o Composto I Molécula Máx. Atividade EC50 Composto I +++ +++ Exemplo 8. O Composto I Aumenta o Transporte de Cloreto Isolado e em Com- binação com o Composto II e/ou Composto III em F508del/F508del HBE e F508del/MF HBE
[00155] Estudos de câmara de Ussing foram conduzidos para medir o transporte de cloreto mediado por F508del CFTR em células HBE de- rivadas de 3 doadores homozigotos de F508del e 5 doadores de F508del/MF (G542X, 3 doadores; E585X, 1 doador; 3905InsT, 1 doa- dor). Como um controle positivo, concentrações de eficácia máxima de
N-(benzenossulfonil)-6-[3-[2-[1-(trifluorometil)ciclopropil]etoxi]pirazol-1- il]-2-[(4S)-2,2,4-trimetilpirrolidin-1-il]piridina-3-carboxamida (vide WO 2018/064632) e N-[(6-amino-2-piridil)sulfonil]-6-(3-fluoro-5-isobutoxi-fe- nil)-2-[(4S)-2,2,4-trimetilpirrolidin-1-il]piridina-3-carboxamida (vide WO 2016/057572) em combinação com in Composto II/Composto III foram incluídos em cada experimento.
[00156] Nessas linhagens celulares de CF, o transporte de cloreto mediado por CFTR foi baixo na ausência de moduladores de CFTR, o que é consistente com pouco ou nenhum CFTR na superfície celular. O tratamento com o Composto I isolado por 16 a 24 horas causou um li- geiro aumento no transporte de cloreto em células F508del/F508del HBE e F508del/MF HBE. A combinação do Composto I com o Composto II aumentou ainda mais o transporte de cloreto em comparação com o Composto I isolado e foi semelhante a Composto II/Composto III. A adi- ção de transporte de cloreto fortemente potencializado do Composto III na presença do Composto I ou em combinação com Composto I/Com- posto II. As análises de sinergia mostraram que o efeito do Composto I foi altamente sinérgico com uma concentração fixa do Composto III ou Composto II/Composto III e foi ligeiramente sinérgico com uma combi- nação fixa do Composto II. Na maioria das concentrações do Composto I, o Composto I/Composto II/Composto III aumentou o transporte de clo- reto mais do que o Composto I/Composto II ou o Composto I/Composto III. No entanto, a eficácia do Composto I/Composto III e Composto I/Composto II/Composto III foi semelhante em seus respectivos valores de EC90. Os respectivos valores de EC90 em condições que ativam ao máximo o CFTR para o Composto I/Composto III e o Composto I/Com- posto II/Composto III foram 0,848 μM e 0,152 μM em F508del/F508del HBE e 1,15 μM e 0,122 μM em F508del/MF HBE.
[00157] Após uma administração oral única do Composto I em ani-
mais machos, os valores médios de tmáx do Composto I foram de 9 ho- ras em ratos, 4 horas em cães e 3 horas em macacos. A biodisponibili- dade oral média (F) foi baixa a moderada em ratos (76,9%), cães (49,7%) e macacos (12,9%). Parâmetros Farmacocinéticos do Composto I Após uma Administração Oral Única do Composto I em Ratos, Cães e Macacos Machos Dose Nominal AUC0-∞ Cmáx tmáx t1/2 F Espécie (mg/kg) (g•h/mL) (g/ml) (h) (h) (%) Ratos 3 31,9 ± 11,1 1,10 ± 0,337 9,33 ± 2,31 22,6 ± 2,83 76.9 Cães 1 38,5 ± 4,70 2.44 ± 0,178 4,00 ± 0,00 11,1 ± 1,09 49,7 Macacos 1 0,795 ± 0,233 0,102 ± 0,0132 3,33 ± 1,15 3,07 ± 1,16 12,9 Observação: Os dados são apresentados como média ± DP (n = 3).
[00158] Conforme a dose aumentou, a exposição sistêmica do Com- posto I aumentou de uma maneira mais do que proporcional à dose em ratos e cães. A exposição normalizada pela dose foi maior em ratos fê- meas do que em ratos machos. Em cães, as exposições sistêmicas ao Composto I foram semelhantes em ambos os sexos. Após administra- ção oral repetida do Composto I por 28 dias em ratos e cães, foi obser- vado acúmulo da exposição ao Composto I. A exposição sistêmica ao Composto I no Dia 28 foi maior do que no Dia 1 (Dia 28/Dia 1 AUC0-24h razão variou de 1,63 a 2,70 em ratos machos, 5,01 a 8,26 em ratos fê- meas, 1,73 a 2,64 em cães machos, e 1,82 a 2,23 em cães fêmeas). Exemplo 9. Estudo de Segurança e Eficácia do Composto I
[00159] Uma análise de segurança de um estudo clínico em anda- mento foi realizada para 37 participantes nas Coortes A1 a A5, 33 par- ticipantes na Coorte B e 17 participantes na Coorte C, que foram expos- tos a pelo menos 1 dose do medicamento do estudo (Composto I ou placebo) como monoterapia e como parte de uma combinação tripla com o Composto II ou o Composto III. O Composto I foi, de forma geral, seguro e bem tolerado até uma dose de 60 mg qd em monoterapia e 20 mg qd em combinação tripla com o Composto II e o Composto III. Estudos de Eficácia Planejados
[00160] Este é um estudo de Fase 2 de 3 partes randomizado duplo- cego controlado por placebo e TEZ/IVA de prova de conceito do Com- posto I. As partes do estudo podem ser conduzidas em paralelo ou se- quencialmente. A randomização será estratificada por ppVEF1. Parte 1: Indivíduos com genótipos F508del/MF
[00161] A Parte 1 avalia o Composto I em combinação tripla com o Composto II e o Composto III-d, conforme mostrado na Tabela abaixo. O Período de Eliminação (“washout”) (18 ± 3 dias) está incluído para permitir uma avaliação mais completa das relações de exposição-res- posta do Composto I através da realização de avaliações de PK e PD durante a eliminação do Composto I. Doses Planejadas • As doses planejadas do Composto I de 5 mg, 10 mg, e 20 mg qd podem ser ajustadas com base em dados obtidos. • A dosagem do Composto II será de 100 mg qd (uma vez ao dia) e o Composto III-d será de 150 mg qd. Período de Tratamento Período de Eliminação (4 semanas) (18 ± 3 dias) TC-20 mg (Comp I/Comp II/Comp III-d) N = 18 Comp Período de Acompa- Período de TC‐10 mg (Comp I/Comp II/Comp III-d) N = 18 II/Comp III-d nhamento de Segu- triagem rança (4 semanas) TC-5 mg (Comp I/Comp II/Comp III-d) N = 9 (4 semanas) Placebo triplo N=9 Pbo duplo Parte 2 (Opcional): Indivíduos com genótipo F508del/ F508del
[00162] Todos os indivíduos devem concluir o Período Inicial do Composto II/Composto III para estabelecer uma avaliação inicial confi- ável durante o tratamento (Comp II/Comp III). O período de eliminação de 4 semanas está incluído para avaliar o efeito sobre a PD e os desfe- chos de eficácia à medida que os participantes saem da combinação tripla para Comp II/Comp III, após a eliminação do Composto I. Doses Planejadas • A Parte 2 avaliará a mesma dose do Composto I (20 mg qd)
usada na Parte 1. Essa dose pode ser ajustada para baixo com base nos dados vindos da Parte D do Estudo 001. • A dosagem do Composto II será de 100 mg qd e a do Com- posto III-d será de 150 mg qd. • A dosagem do Composto II/Composto III será de Composto II 100 mg qd/ Composto III 150 mg a cada12 horas (q12h) Período de Período de Período de Tratamento Início Eliminação (4 semanas) (4 semanas) (4 semanas) TC‐20 mg Período de Período de N = 18 (Comp I/Comp II/Comp III-d) Acompanha- triagem Comp Comp mento de Se- (4 sema- II/Comp III II/Comp III gurança nas) Placebo + Comp II/Comp III N = 9 (4 semanas) Parte 3 (Opcional): Indivíduos com genótipos F508del/MF
[00163] O Período de Eliminação (18 ± 3 dias) está incluído para per- mitir uma avaliação mais completa das relações de exposição-resposta do Composto I através da realização de avaliações de PK e PD durante a eliminação do Composto I. Doses Planejadas • A Parte 3 avaliará a mesma dose do Composto I (20 mg qd) usada na Parte 1. Essa dose pode ser ajustada com base em dados obtidos. • A dosagem do Composto II/Composto III será de Composto II 100 mg qd/ Composto III 150 mg a cada12 horas (q12h) Período de Tratamento Período de Eliminação (4 semanas) (18 ± 3 dias) Comp Período de N = 18 II/Comp Período de tri- TC-20 mg (Comp I/Comp II/Comp III) Acompanha- agem III mento de (4 semanas) Placebo triplo N = 9 Pbo duplo Segurança (4 semanas) Outras Modalidades
[00164] A discussão anterior divulga e descreve modalidades mera- mente exemplificativas desta divulgação.
Uma pessoa versada na téc- nica reconhecerá prontamente, a partir de tal discussão e das figuras e reivindicações anexas, que várias alterações, modificações e variações podem ser feitas sem se afastar do espírito e escopo desta divulgação, conforme definido nas reivindicações a seguir.

Claims (49)

REIVINDICAÇÕES
1. Método de tratamento da fibrose cística caracterizado pelo fato de que compreende a administração a um paciente em neces- sidade: (A) de 5 mg a 20 mg de pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I
I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis diariamente; e (B) pelo menos um composto escolhido dentre: (i) Composto II:
H
O N
F
OH
F O N
O F
OH OH , e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e (ii) (a) Composto III:
OH
O O
N
H
N
H e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, ou (b) Composto III-d: e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende a administração, ao referido paciente, de: (a) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; (b) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e (c) pelo menos um composto escolhido dentre (i) Composto III e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, ou (ii) Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende a administração, ao referido paciente, de: (a) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; (b) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e (c) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende a administração, ao referido paciente, de: (a) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; (b) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II e seus sais farmaceuticamente aceitáveis; e (c) pelo menos um composto escolhido dentre o Composto III-d e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto I, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, é administrado em uma única composição com o pelo menos um composto escolhido den- tre o Composto II, Composto III, Composto III-d e seus sais farmaceuti- camente aceitáveis.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um composto escolhido dentre o Com- posto I, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, e o pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II, Composto III, Composto III- d, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, são administrados em uma ou mais composições separadas.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma primeira composição farmacêutica compreen- dendo pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, é administrado em combinação com uma segunda composição farmacêutica compreendendo pelo menos um composto escolhido dentre o Composto II, Composto III, Composto III-d, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma primeira composição farmacêutica compreen- dendo pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, é administrado em combinação com uma segunda composição farmacêutica compreendendo (a) pelo me- nos um composto escolhido dentre o Composto II, e seus sais farma- ceuticamente aceitáveis; e (b) pelo menos um composto escolhido den- tre o Composto III, Composto III-d, e seus sais farmaceuticamente acei- táveis.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma primeira composição farmacêutica compreen- dendo pelo menos um composto escolhido dentre o Composto I, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, é administrado em combinação com uma segunda composição farmacêutica compreendendo o Composto II e o III-d.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende a administração de uma única composição compreendendo o Composto I ou um sal farmaceuticamente aceitável deste, o Composto II e o Composto III-d.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-10, caracterizado pelo fato de que 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Com- posto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracteri- zado pelo fato de que o Composto I ou um sal farmaceuticamente acei- tável deste é administrado como uma dose única, uma vez ao dia.
13. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracteri- zado pelo fato de que o Composto I ou um sal farmaceuticamente acei- tável deste é administrado em duas doses ao dia.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-11, caracterizado pelo fato de que 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados de uma a quatro doses ao dia.
15. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-14, caracterizado pelo fato de que 50 mg a 150 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracteri- zado pelo fato de que 50 mg do Composto II ou uma quantidade equi- valente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administra- dos, por dosagem, uma vez ou duas vezes ao dia.
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-14, caracterizado pelo fato de que 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracteri-
zado pelo fato de que 100 mg do Composto II ou uma quantidade equi- valente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados como uma dose única, uma vez ao dia.
19. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracteri- zado pelo fato de que 100 mg do Composto II ou uma quantidade equi- valente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados em duas doses ao dia.
20. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-17, caracterizado pelo fato de que: (a) 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equiva- lente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente; ou (b) 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equi- valente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diariamente.
21. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteri- zado pelo fato de que 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quan- tidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são ad- ministrados diariamente.
22. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracteri- zado pelo fato de que 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quan- tidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são ad- ministrados diariamente.
23. Método, de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de que: (a) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados duas vezes ao dia; ou (b) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados diaria- mente.
24. Método, de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de que 150 mg da quantidade diária do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados em uma, duas ou três doses ao dia.
25. Método, de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de que 300 mg da quantidade diária do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste são administrados em uma, duas, três ou quatro doses.
26. Método de tratamento da fibrose cística caracterizado pelo fato de que compreende a administração, diária, a um paciente em necessidade: (a) 5 mg a 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 50 mg a 100 mg do Composto II ou uma quantidade equiva- lente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) (i) 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equi- valente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; ou (ii) 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
27. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende a administração de: (a) 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) (i) 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; ou (ii) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
28. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende a administração de: (a) 5 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
29. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende a administração de: (a) 10 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
30. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende a administração de: (a) 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
31. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende a administração de: (a) 5 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
32. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende a administração de: (a) 10 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de seus sais farmaceuticamente aceitáveis.
33. Método, de acordo com a reivindicação 26, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende a administração de: (a) 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
34. Método de tratamento da fibrose cística caracterizado pelo fato de que compreende a administração, diária, a um paciente em necessidade: (a) uma primeira composição farmacêutica compreendendo 5 mg a 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; e (b) uma segunda composição farmacêutica, diária, compreen- dendo (i) 50 a 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (ii) ou (1) 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, ou (2) 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
35. Método, de acordo com a reivindicação 34, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende: (a) administração, diária, a um paciente em necessidade, de uma primeira composição farmacêutica compreendendo 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceu- ticamente aceitável deste; e (b) administração, diária, ao paciente, de uma segunda composi- ção farmacêutica compreendendo (i) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (ii) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (c) administração, diária, a um paciente, de uma terceira compo- sição farmacêutica compreendendo 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
36. Método, de acordo com a reivindicação 34, caracteri- zado pelo fato de que o método compreende a administração, diária, a um paciente em necessidade, de: (a) uma primeira composição farmacêutica compreendendo 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) uma segunda composição farmacêutica compreendendo (i) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal far- maceuticamente aceitável deste; e (ii) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
37. Método de tratamento da fibrose cística caracterizado pelo fato de que compreende a administração, diária, a um paciente em necessidade, de uma primeira composição farmacêutica compreen- dendo (a) 5 mg a 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, (b) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, e (c) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e administração subsequente e diária, ao paciente, de uma se- gunda composição farmacêutica compreendendo 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitá- vel deste.
38. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-37, caracterizado pelo fato de que o paciente é heterozigoto para a mutação F508del de CFTR.
39. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-37, caracterizado pelo fato de que o paciente é homozigoto para a mutação F508del de CFTR.
40. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-39, caracterizado pelo fato de que o método compreende a adminis- tração de um sal farmaceuticamente aceitável do Composto I.
41. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-40, caracterizado pelo fato de que o método compreende a adminis- tração do Composto II.
42. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, 5-8, 11-21, 23, 25-30, 34, 35 e 37, caracterizado pelo fato de que o método compreende a administração do Composto III.
43. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 4-8, 11-20, 22-24, 26, 27, 31-34 e 36, caracterizado pelo fato de que o método compreende a administração do Composto III-d.
44. Composição farmacêutica caracterizada pelo fato de que compreende 5 mg a 20 mg do Composto I ou uma quantidade equi- valente de um sal farmaceuticamente aceitável deste e, opcionalmente, compreende um ou mais agentes moduladores de CFTR adicionais.
45. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindica- ção 44, caracterizada pelo fato de que compreende ainda: (a) 50 a 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) (i) 150 mg a 300 mg do Composto III ou uma quantidade equi- valente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, ou (ii) 50 mg a 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equi- valente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
46. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindica- ção 44, caracterizada pelo fato de que compreende ainda: (a) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) (i) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste, ou (ii) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
47. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindica- ção 44, caracterizada pelo fato de que compreende ainda: (a) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e (b) 150 mg do Composto III ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
48. Composição farmacêutica, de acordo com a reivindica- ção 44, caracterizada pelo fato de que compreende ainda: (a) 100 mg do Composto II ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste; e
(b) 150 mg do Composto III-d ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
49. Composição farmacêutica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 44-48, caracterizada pelo fato de que a composição compreende 5 mg, 10 mg ou 20 mg do Composto I ou uma quantidade equivalente de um sal farmaceuticamente aceitável deste.
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