BR112021005975A2

BR112021005975A2 - conector de reinicialização para um dispositivo de injeção e um treinador para dispositivo de injeção

Info

Publication number: BR112021005975A2
Application number: BR112021005975-0A
Authority: BR
Inventors: Hung Mach
Original assignee: Janssen Pharmaceuticals, Inc.
Priority date: 2018-10-01
Filing date: 2019-09-27
Publication date: 2021-06-29
Also published as: MX2021003868A; WO2020070608A1; US20200101234A1; GB2577693A; US11915608B2; TW202025109A; EP3860695A1; AU2019351943A1; GB2577693B; CN113164693B; KR20210070337A; CN113164693A; IL281928A; CA3114128A1; JP2022508563A

Abstract

CONECTOR DE REINICIALIZAÇÃO PARA UM DISPOSITIVO DE INJEÇÃO E UM TREINADOR PARA DISPOSITIVO DE INJEÇÃO. A presente invenção refere-se a um dispositivo de injeção e a um treinador para dispositivo de injeção destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção. Cada um dentre o dispositivo de injeção e o treinador para dispositivo de injeção pode incluir: uma porção estrutural; um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção estrutural, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal; um escudo posicionado em direção a uma extremidade distal da porção estrutural, sendo que o escudo é móvel entre: uma posição inicial; uma posição estendida que é mais distal em relação à porção estrutural do que a posição inicial; e um conector que conecta o atuador ao escudo, de modo que o movimento do atuador da posição distal em direção à posição proximal puxe o escudo da posição estendida para a posição inicial.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CONEC-

TOR DE REINICIALIZAÇÃO PARA UM DISPOSITIVO DE INJEÇÃO E UM TREINADOR PARA DISPOSITIVO DE INJEÇÃO". CAMPO TÉCNICO

[001] A presente revelação refere-se a um dispositivo de injeção destinado a administrar uma injeção e a um treinador para dispositivo de injeção destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção.

ANTECEDENTES

[002] Ao tratar um paciente, é desejável ser capaz de adminis- trar injeções de modo simples e seguro. Uma seringa convencional para administrar injeções inclui um cilindro para conter o medicamen- to, um êmbolo que se encaixa dentro do cilindro, e uma agulha atra- vés da qual o medicamento é expelido quando o êmbolo é empurrado no interior do cilindro. Tipicamente, a seringa terá uma tampa para proteger a agulha quando a seringa não estiver sendo usada para administrar uma injeção, a qual pode ser removida para expor a agu- lha.

[003] Um problema específico com uma seringa convencional é que um paciente pode perfurar acidentalmente a si mesmo ou a outra pessoa com a agulha, antes de administrar a injeção. Um outro pro- blema específico é que pode ser difícil alinhar corretamente a agulha ao sítio-alvo e, portanto, uma injeção pode ser administrada no local errado. Portanto, seringas convencionais podem ser de uso compli- cado e potencialmente inseguro, particularmente para pacientes com destreza limitada.

[004] Existem dispositivos de injeção que foram projetados para superar esses problemas das seringas convencionais. Um desses dis- positivos inclui um protetor da agulha e um êmbolo que pode ser atuado de modo a forçar o medicamento da agulha para dentro do paciente. O protetor da agulha se retrai quando pressionado contra o sítio-alvo a fim de expor a agulha, e o êmbolo pode ser pressionado ao mesmo tempo para administrar a injeção. Isso permite que a injeção seja administrada em um único movimento, ao se pressionar o êmbolo do dispositivo para baixo sobre o sítio-alvo. Isso permite que um paciente administre a si mesmo uma injeção de maneira segura e simples. Frequentemente, esses dispositivos são projetados de modo que possam ser usados apenas uma vez, por exemplo mediante o travamento do protetor da agulha em uma posição que cobre a agulha, uma vez que a injeção es- teja concluída. Isso evita que um paciente use uma agulha mais de uma vez, o que tem benefícios de higiene e de saúde.

[005] Um problema com dispositivos de injeção conhecidos é que pode ser difícil treinar um paciente no uso desses dispositivos sem re- almente administrar uma injeção. Portanto, o treinamento adequado po- de ficar limitado às vezes nas quais uma injeção é necessária. Alternati- vamente, um ingrediente não ativo poderia ser usado como a substân- cia para injeção durante o treinamento. Entretanto, por razões de saúde e higiene, deve-se evitar injetar desnecessariamente as pessoas.

[006] À luz do exposto acima, existe uma necessidade por um dispositivo que possa ser usado para treinar um paciente no uso de um dispositivo de injeção, de maneira simples e segura. Além disso, é desejável que tal dispositivo seja usado múltiplas vezes, de modo que múltiplas instâncias de treinamento possam ser conduzidas com o uso do mesmo dispositivo. Há também uma necessidade por um dispositivo de injeção que tenha uma construção simples e opere de maneira confiável.

SUMÁRIO

[007] Em um aspecto da invenção, é fornecido um treinador pa- ra dispositivo de injeção, destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o treinador para dispositivo de inje-

ção compreende uma porção de corpo, um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal, um protetor posicionado em direção a uma extremidade distal da por- ção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inici- al; uma posição retraída que é mais proximal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e uma posição estendida que é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial, e um membro de travamento capaz de girar entre uma primeira orientação, na qual o membro de travamento resiste ao movimento do atuador da posição proximal para a posição distal; e uma segunda orientação, na qual o membro de travamento permite que o atuador se mova da po- sição proximal para a posição distal. A primeira orientação do mem- bro de travamento está configurada para manter o protetor na posi- ção inicial, de modo a impedir que o protetor se mova da posição ini- cial para a posição estendida, e permitir que o protetor se mova da posição inicial para a posição retraída. O protetor está configurado para entrar em contato com o membro de travamento ao se mover da posição inicial para a posição retraída, a fim de mover o membro de travamento da primeira orientação para a segunda orientação. O mo- vimento do atuador ao longo de uma primeira distância em direção à posição distal destrava o protetor do membro de travamento, de mo- do a permitir que o protetor se mova em direção à posição estendida.

[008] Portanto, o treinador para dispositivo de injeção simula com precisão o uso de um dispositivo de injeção, o que melhora o processo de treinamento. Além disso, o usuário pode praticar a administração de uma injeção mais vezes do que em comparação com a situação na qual o treinamento só é possível quando uma injeção real é necessá- ria. O membro de travamento fornece um mecanismo para simular o uso do dispositivo de injeção.

[009] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um dispositivo de injeção que compreende uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de corpo e um atuador posiciona- do em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido armazenado na câmara, um protetor posicionado em direção a uma extremidade distal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inicial, na qual o protetor cobre a agulha; uma posição retraída, na qual o protetor expõe a agulha, sendo que a posição retraída é mais proximal em rela- ção à porção de corpo do que a posição inicial; e uma posição estendida, na qual o protetor cobre a agulha, sendo que a posição estendida é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial, e um mem- bro de travamento capaz de girar entre uma primeira orientação, na qual o membro de travamento resiste ao movimento do atuador da posição proximal para a posição distal; e uma segunda orientação, na qual o membro de travamento permite que o atuador se mova da posição pro- ximal para a posição distal. A primeira orientação do membro de trava- mento está configurada para manter o protetor na posição inicial, de mo- do a impedir que o protetor se mova da posição inicial para a posição estendida, e permitir que o protetor se mova da posição inicial para a po- sição retraída. O protetor está configurado para entrar em contato com o membro de travamento ao se mover da posição inicial para a posição retraída, a fim de mover o membro de travamento da primeira orientação para a segunda orientação. O movimento do atuador ao longo de uma primeira distância em direção à posição distal destrava o protetor do membro de travamento, de modo a permitir que o protetor se mova em direção à posição estendida.

[0010] Isso fornece ao dispositivo de injeção uma construção que auxilia na confiabilidade e na facilidade de fabricação.

[0011] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sen- do que o método compreende fornecer um treinador para dispositivo de injeção que compreende uma porção de corpo, um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal, um protetor posicionado em direção a uma extremidade distal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inicial; uma po- sição retraída que é mais proximal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e uma posição estendida que é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial, e um membro de travamento capaz de girar entre uma primeira orientação, na qual o membro de tra- vamento resiste ao movimento do atuador da posição proximal para a posição distal; e uma segunda orientação, na qual o membro de trava- mento permite que o atuador se mova da posição proximal para a posi- ção distal. A primeira orientação do membro de travamento está configu- rada para manter o protetor na posição inicial, de modo a impedir que o protetor se mova da posição inicial para a posição estendida, e permitir que o protetor se mova da posição inicial para a posição retraída. O mé- todo compreende adicionalmente mover o protetor da posição inicial para a posição retraída, de modo que o protetor entre em contato com o membro de travamento para mover o membro de travamento da primeira orientação para a segunda orientação, e mover o atuador ao longo de uma primeira distância em direção à posição distal, a fim de destravar o protetor do membro de travamento, de modo que o protetor se mova em direção à posição estendida.

[0012] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método para administrar uma injeção, sendo que o método compreende o fornecimento de um dispositivo de injeção que compreende uma agu- lha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido, uma por-

ção de corpo e um atuador posicionado em direção a uma extremida- de proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido armazenado na câmara, um protetor posici- onado em direção a uma extremidade distal da porção de corpo, sen- do que o protetor é móvel entre: uma posição inicial, na qual o prote- tor cobre a agulha; uma posição retraída, na qual o protetor expõe a agulha, sendo que a posição retraída é mais proximal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e uma posição estendida, na qual o protetor cobre a agulha, sendo que a posição estendida é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial, e um membro de travamento capaz de girar entre uma primeira orien- tação, na qual o membro de travamento resiste ao movimento do atuador da posição proximal para a posição distal; e uma segunda orientação, na qual o membro de travamento permite que o atuador se mova da posição proximal para a posição distal. A primeira orien- tação do membro de travamento está configurada para manter o pro- tetor na posição inicial, de modo a impedir que o protetor se mova da posição inicial para a posição estendida, e permitir que o protetor se mova da posição inicial para a posição retraída. O método compre- ende adicionalmente mover o protetor da posição inicial para a posi- ção retraída, de modo que o protetor entre em contato com o membro de travamento para mover o membro de travamento da primeira ori- entação para a segunda orientação, e mover o atuador ao longo de uma primeira distância em direção à posição distal, a fim de destravar o protetor do membro de travamento, de modo que o protetor se mo- va em direção à posição estendida.

[0013] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um treina- dor para dispositivo de injeção destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o treinador para dispositivo de injeção compreende uma porção de corpo e um atuador posicio- nado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma po- sição distal. A porção de corpo compreende uma protuberância de corpo e o atuador compreende uma trava que está disposta de modo a se acoplar à protuberância de corpo, quando o atuador estiver na posição distal, mantendo assim o atuador na posição distal.

[0014] Dessa forma, o acoplamento da trava à protuberância de corpo indica que o atuador atingiu a posição distal que simula a con- clusão de uma injeção sendo administrada por um dispositivo de inje- ção. Portanto, o usuário pode ser treinado para determinar se uma in- jeção foi adequadamente administrada.

[0015] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um disposi- tivo de injeção que compreende uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de corpo e um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido ar- mazenado na câmara. A porção de corpo compreende uma protube- rância de corpo e o atuador compreende uma trava que está disposta de modo a se acoplar à protuberância de corpo, quando o atuador estiver na posição distal, mantendo assim o atuador na posição distal.

[0016] Dessa forma, o acoplamento da trava à protuberância de corpo indica que o atuador atingiu a posição distal, o que indica a con- clusão de uma injeção sendo administrada pelo dispositivo de injeção. Portanto, o usuário pode determinar com maior precisão se a injeção foi adequadamente administrada.

[0017] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um treina- dor para dispositivo de injeção destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o treinador para dispositivo de injeção compreende uma porção de corpo e um atuador posicio- nado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma po- sição distal. A porção de corpo compreende uma protuberância de corpo e o atuador compreende uma trava que está disposta de modo a entrar em contato com a protuberância de corpo, quando o atuador estiver na posição distal, e de modo a emitir um som audível.

[0018] Dessa forma, o som audível indica que o atuador atingiu a posição distal que simula a conclusão de uma injeção sendo adminis- trada por um dispositivo de injeção. Portanto, o usuário pode ser treina- do para determinar se uma injeção foi adequadamente administrada. O som audível pode ter uma intensidade que permite que um usuário ouça o som a 1 m de distância do dispositivo, ou ao menos a uma distância do dispositivo equivalente ao comprimento de um braço. A trava pode ser configurada para emitir um som audível acima de um limite de in- tensidade predeterminado a uma certa distância do dispositivo (por exemplo, 30 cm). Por exemplo, o limite de intensidade predeterminado pode ser de 40 dB, de modo que a intensidade do som emitido esteja acima da intensidade de som normal de uma sala silenciosa. Isto permi- te que o usuário ouça o som em um ambiente de trabalho normal. O limite de intensidade predeterminado pode ser de 50 dB, 60 dB ou mesmo 70 dB, de modo a assegurar que o usuário possa ouvir o som em uma variedade de ambientes diferentes. O som pode estar sob a forma de um "clique", que é um som curto (por exemplo, com menos de um segundo de duração). O som é emitido devido à interação mecânica entre a trava e a protuberância de corpo, e não é emitido por um dispo- sitivo eletrônico.

[0019] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um disposi- tivo de injeção que compreende uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de corpo e um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido ar- mazenado na câmara. A porção de corpo compreende uma protube- rância de corpo e o atuador compreende uma trava que está disposta de modo a entrar em contato com a protuberância de corpo, quando o atuador estiver na posição distal, e de modo a emitir um som audí- vel.

[0020] Dessa forma, o som audível indica que o atuador alcançou a posição distal, o que indica o término de uma injeção sendo adminis- trada pelo dispositivo de injeção. Portanto, o usuário pode determinar com maior precisão se a injeção foi adequadamente administrada.

[0021] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sen- do que o treinador para dispositivo de injeção compreende uma porção de corpo e um atuador posicionado em direção a uma extremidade pro- ximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal. A porção de corpo compreende uma protuberância de corpo e o atuador compreende uma trava. O método compreende adicionalmente mover o atuador da posição proximal para a posição distal, de modo que a trava se acople à protuberância de corpo, quando o atuador estiver na posição distal, mantendo assim o atuador na posição distal.

[0022] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método para administrar uma injeção, sendo que o método compreende for- necer um dispositivo de injeção que compreende uma agulha acopla- da a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de cor- po e um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agu-

lha, o fluido armazenado na câmara. A porção de corpo compreende uma protuberância de corpo e o atuador compreende uma trava. O método compreende adicionalmente mover o atuador da posição pro- ximal para a posição distal, de modo que a trava se acople à protube- rância de corpo, quando o atuador estiver na posição distal, manten- do assim o atuador na posição distal.

[0023] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sen- do que o treinador para dispositivo de injeção compreende uma porção de corpo e um atuador posicionado em direção a uma extremidade pro- ximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal. A porção de corpo compreende uma protuberância de corpo e o atuador compreende uma trava. O método compreende adicionalmente mover o atuador da posição proximal para a posição distal, de modo que a trava entre em contato com a protuberân- cia de corpo quando o atuador estiver na posição distal, e emita um som audível.

[0024] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método para administrar uma injeção, sendo que o método compreende for- necer um dispositivo de injeção que compreende uma agulha acopla- da a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de cor- po e um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agu- lha, o fluido armazenado na câmara. A porção de corpo compreende uma protuberância de corpo e o atuador compreende uma trava. O método compreende adicionalmente mover o atuador da posição pro- ximal para a posição distal, de modo que a trava entre em contato com a protuberância de corpo quando o atuador estiver na posição distal, e emita um som audível.

[0025] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um treina- dor para dispositivo de injeção, destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o treinador para dispositivo de injeção compreende uma porção de corpo, um atuador posiciona- do em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sen- do que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal, um protetor posicionado em direção a uma extremidade distal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inicial; uma posição estendida que é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial, e um conector que conecta o atua- dor ao protetor, de modo que o movimento do atuador da posição dis- tal em direção à posição proximal puxe o protetor da posição estendi- da para a posição inicial.

[0026] Dessa forma, é possível reinicializar o treinador para disposi- tivo de injeção de volta à posição inicial, de modo que o treinador possa ser usado novamente. O conector fornece um mecanismo para obter es- ta função.

[0027] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um dispositi- vo de injeção que compreende uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de corpo e um atuador po- sicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posi- ção distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido armazenado na câmara, um protetor posicionado em direção a uma extremidade distal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inicial, na qual o protetor cobre a agulha; uma posição retraída, na qual o protetor expõe a agulha, sendo que a posição retraída é mais proxi- mal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e uma posi- ção estendida na qual o protetor cobre a agulha, sendo que a posição estendida é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial, e um conector que conecta o atuador ao protetor, de modo que o movimento do atuador da posição distal em direção à posição proximal puxe o protetor da posição estendida para a posição inicial.

[0028] Dessa forma, é possível reinicializar o dispositivo de injeção de volta à posição inicial, de modo que o dispositivo de injeção possa ser usado mais de uma vez. O conector fornece um mecanismo para obter esta função.

[0029] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o método compreende fornecer um treinador para disposi- tivo de injeção que compreende uma porção de corpo, um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal, um protetor posicionado em direção a uma ex- tremidade distal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inicial; uma posição estendida que é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial, e um conector que conecta o atuador ao protetor. O método compreende adicional- mente mover o atuador da posição distal em direção à posição pro- ximal, a fim de puxar o protetor da posição estendida para a posição inicial mediante o uso do conector.

[0030] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método para administrar uma injeção, sendo que o método compreende o for- necimento de um dispositivo de injeção que compreende uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de corpo e um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido armazenado na câmara, um protetor posicionado em direção a uma extremidade distal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inicial, na qual o protetor cobre a agulha; uma posição retraída, na qual o protetor expõe a agulha, sen- do que a posição retraída é mais proximal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e uma posição estendida, na qual o pro- tetor cobre a agulha, sendo que a posição estendida é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial, e um conector que conecta o atuador ao protetor. O método compreende adicionalmente mover o atuador da posição distal em direção à posição proximal, a fim de puxar o protetor da posição estendida para a posição inicial medi- ante o uso do conector.

[0031] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um treinador para dispositivo de injeção destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o treinador para dispositivo de injeção compreende uma porção de corpo e um conjunto de atuador posiciona- do em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é capaz de mover-se de uma posição proximal para uma posição distal, sendo que o conjunto de atuador está acoplado a um rotor, de modo que o movimento do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire, e um elemento amortecedor acoplado, ou acoplável, ao rotor a fim de amortecer a rotação do rotor.

[0032] Dessa forma, é possível que o treinador para dispositivo de injeção simule a resistência fornecida pelo medicamento dentro do dispositivo de injeção, quando o atuador é pressionado.

[0033] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um dispositi- vo de injeção que compreende uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de corpo, um conjunto de atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é capaz de mover-se de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido armazenado na câmara, sendo que o conjunto de atuador está acoplado a um rotor, de modo que o movimento do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire, e um elemento amortecedor acoplado, ou acoplável, ao rotor a fim de amortecer a rota- ção do rotor.

[0034] Dessa maneira, é possível que o dispositivo de injeção amorteça o avanço do atuador em direção à posição distal, o que as- segura que o fluido não seja dispensado da agulha com demasiada rapidez.

[0035] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método para treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o método compreende fornecer um treinador para dispositivo de injeção compreendendo uma porção de corpo e um conjunto de atua- dor posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é capaz de mover-se de uma posição pro- ximal para uma posição distal, sendo que o conjunto de atuador está acoplado a um rotor, de modo que o movimento do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire, e um elemen- to amortecedor acoplado, ou acoplável, ao rotor a fim de amortecer a rotação do rotor. O método compreende adicionalmente o movimento do atuador da posição proximal para a posição distal, durante o qual o elemento amortecedor amortece a rotação do rotor e, assim, amortece o movimento do atuador em direção à posição distal.

[0036] Em um outro aspecto da invenção, é fornecido um método para administrar uma injeção, sendo que o método compreende o forne- cimento de um dispositivo de injeção que compreende uma agulha aco- plada a uma câmara para armazenamento de fluido, uma porção de cor- po, um conjunto de atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posi- ção proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agu- lha, o fluido armazenado na câmara, sendo que o conjunto de atuador está acoplado a um rotor, de modo que o movimento do atuador da posi- ção proximal para a posição distal faça com que o rotor gire, e um ele- mento amortecedor acoplado, ou acoplável, ao rotor a fim de amortecer a rotação do rotor. O método compreende adicionalmente o movimento do atuador da posição proximal para a posição distal, durante o qual o ele- mento amortecedor amortece a rotação do rotor e, assim, amortece o movimento do atuador em direção à posição distal.

[0037] O membro de travamento pode compreender uma superfí- cie de resistência ao atuador que está disposta de modo a resistir ao movimento do atuador da posição proximal para a posição distal, quando o membro de travamento estiver na primeira orientação. A su- perfície de resistência ao atuador pode compreender uma protuberân- cia que se estende a partir do membro de travamento. O atuador pode compreender uma superfície contígua que está disposta de modo a estar em contiguidade com a superfície de resistência ao atuador, quando o atuador estiver na posição proximal e o membro de trava- mento estiver na primeira orientação. A superfície contígua pode com- preender uma protuberância que se estende a partir do atuador. O membro de travamento pode compreender ao menos duas (ou um par de) superfícies de resistência ao atuador. Cada uma dentre o par de superfícies de resistência ao atuador pode estar situada em lados opostos do membro de travamento, uma em relação à outra. O atua- dor pode compreender ao menos duas (ou um par de) superfícies con- tíguas. Cada uma dentre o par de superfícies contíguas pode estar si- tuada em lados opostos do atuador, uma em relação à outra. Esse mecanismo simples e confiável permite que a força exercida pelo atu- ador sobre o membro de travamento se distribua ao longo do diâmetro do membro de travamento.

[0038] O membro de travamento pode compreender um invólucro cilíndrico, e a superfície de resistência ao atuador pode compreender uma protuberância que se projeta a partir da superfície do invólucro cilíndrico. A protuberância pode se estender apenas parcialmente ao redor da circunferência do invólucro cilíndrico. O membro de travamen- to pode compreender uma rampa. O protetor pode compreender uma interface de rampa. A interface de rampa do protetor pode estar dis- posta de modo a interagir com a rampa de travamento ao se mover da posição inicial para a posição retraída, a fim de mover o membro de travamento da primeira orientação para a segunda orientação. Isso fornece um mecanismo simples e confiável para girar o membro de travamento até a segunda orientação.

[0039] O membro de travamento pode compreender uma terceira orientação, na qual é permitido que o protetor se mova da posição inicial para a posição estendida. O atuador pode estar configurado para se mo- ver ao longo de uma primeira distância, a fim de mover o membro de tra- vamento para a terceira orientação. Dessa maneira, o protetor é impedi- do de se mover para a posição estendida até que o atuador tenha sido ao menos parcialmente pressionado. A posição estendida simula um es- tado travado de um dispositivo de injeção, indicando que a injeção foi concluída. Portanto, o treinador não pode simular a conclusão do proce- dimento de injeção até que o atuador tenha sido ativado pelo usuário.

[0040] O membro de travamento pode compreender um batente que está disposto de modo a assentar-se no interior de uma reen- trância no protetor, mantendo assim o protetor na posição inicial. Isso fornece um mecanismo simples e confiável para manter o protetor na posição inicial.

[0041] O batente pode estar disposto de modo a se mover ao lon- go de uma fenda no protetor, a fim de permitir que o protetor se mova para a posição estendida. O batente pode assentar-se fora da fenda na reentrância, mantendo assim o protetor na posição inicial quando o membro de travamento estiver na primeira orientação. Dessa maneira,

o batente pode ser usado para permitir que o protetor se mova da po- sição inicial para a posição estendida, mediante o movimento do ba- tente da reentrância para dentro da fenda.

[0042] Em uma modalidade, o movimento do membro de trava- mento da segunda orientação para a terceira orientação pelo atuador empurra o batente para dentro da fenda, o que permite que o protetor se mova da posição inicial para a posição estendida. Portanto, pode- se permitir que o protetor se mova para a posição estendida ao ser pressionado o atuador.

[0043] O batente pode estar acoplado a um membro resiliente que está configurado para fletir-se a fim de mover o batente para den- tro, a partir de um estado de repouso, em direção ao eixo geométrico longitudinal do treinador e para um estado fletido. O batente no esta- do de repouso mantém o protetor na posição inicial. O batente no es- tado fletido permite que o batente se mova para dentro da fenda. Isso fornece um mecanismo confiável para permitir que o protetor se mova da posição inicial para a posição estendida.

[0044] O treinador pode compreender um elemento propensor que propende o protetor para que se mova distalmente. Dessa forma, o prote- tor pode se mover automaticamente da posição retraída para a posição inicial ou para a posição estendida, dependendo da orientação do mem- bro de travamento.

[0045] A superfície de resistência ao atuador do membro de tra- vamento pode compreender uma porção defletora. O atuador pode estar disposto de modo a fazer interface com a porção defletora, a fim de mover o membro de travamento da segunda orientação para a ter- ceira orientação. Portanto, o atuador empurra para baixo a porção de- fletora, a fim de mover o membro de travamento até a orientação que permite que o protetor se mova para a posição estendida.

[0046] O treinador pode compreender um elemento propensor dis-

posto de modo a propender o membro de travamento em uma primeira direção rotacional. O elemento propensor pode compreender uma mo- la de torção. O elemento propensor pode propender o membro de tra- vamento para girar na direção oposta à segunda orientação ou à ter- ceira orientação, em direção à primeira orientação. Portanto, é possí- vel reinicializar automaticamente o treinador.

[0047] O elemento propensor pode propender o membro de trava- mento em direção a uma quarta orientação de modo que, uma vez que o atuador tenha se movido por uma distância em direção à posição distal e o protetor esteja na posição estendida, o membro de travamento se mo- va para a quarta orientação. O membro de travamento na quarta orienta- ção pode impedir que o protetor se mova da posição estendida para a posição inicial. Portanto, o protetor pode ser automaticamente posiciona- do em um estado travado, uma vez que o atuador tenha sido pressiona- do.

[0048] O atuador pode estar configurado para interferir com o membro de travamento, ao se mover da posição distal para a posição proximal a fim de mover o membro de travamento em direção à pri- meira orientação, permitindo assim que o protetor se mova da posi- ção estendida para a posição inicial. Isso permite que o usuário reini- cialize o treinador ao mover o atuador de volta à posição proximal, a partir da posição distal.

[0049] O membro de travamento pode compreender uma superfície de resistência ao protetor que está disposta de modo a resistir ao mo- vimento proximal do protetor, quando o membro de travamento estiver na quarta orientação e o protetor estiver na posição estendida. O prote- tor pode compreender uma superfície contígua que está em contiguida- de com a superfície de resistência ao protetor, quando o membro de travamento estiver na quarta orientação e o protetor estiver na posição estendida. Isso ajuda a manter o protetor no estado travado.

[0050] Em uma modalidade, a posição proximal do atuador simu- la uma posição não ativada de um êmbolo de um dispositivo de inje- ção. Em uma modalidade, a posição distal do atuador simula uma posição ativada de um êmbolo de um dispositivo de injeção. Em uma modalidade, a posição inicial do protetor simula a cobertura de uma agulha de um dispositivo de injeção. Em uma modalidade, a posição retraída do protetor simula a exposição de uma agulha de um disposi- tivo de injeção. Em uma modalidade, a posição estendida do protetor simula um estado travado de um dispositivo de injeção, no qual o pro- tetor é impedido de expor uma agulha. Portanto, o treinador pode si- mular com precisão o funcionamento de um dispositivo de injeção.

[0051] A trava pode ser configurada de modo que um som audível seja emitido quando a trava se acoplar à protuberância de corpo, indi- cando assim que o atuador está na posição distal. O som audível indica que o atuador alcançou a posição distal que simula a conclusão de uma injeção sendo administrada por um dispositivo de injeção, de modo que o usuário possa determinar com maior precisão se uma injeção foi ade- quadamente administrada durante o uso do dispositivo de injeção.

[0052] A trava pode estar configurada para manter o atuador na posição distal, quando a trava estiver acoplada à protuberância de corpo. O acoplamento da trava à protuberância de corpo indica que o atuador alcançou a posição distal que simula a conclusão de uma inje- ção sendo administrada por um dispositivo de injeção, de modo que o usuário possa determinar com maior precisão se uma injeção foi ade- quadamente administrada durante o uso do dispositivo de injeção.

[0053] A trava pode compreender um membro resiliente. A trava po- de ser móvel entre um estado desacoplado no qual a trava não está aco- plada à protuberância de corpo, e um estado acoplado no qual a trava está acoplada à protuberância de corpo. Portanto, a trava simplesmente pode ser fletida até acoplar-se à porção de corpo.

[0054] O membro resiliente pode estar disposto de modo a se mo- ver do estado acoplado para o estado desacoplado, quando uma força acima de um limite for aplicada ao atuador ao se mover o atuador da posição distal para a posição proximal. Portanto, a trava pode manter o atuador na posição distal com segurança, ao mesmo tempo em que permite que o treinador retorne a sua configuração inicial, quando um usuário aplica propositalmente uma força acima do limite ao atuador.

[0055] A trava pode compreender uma porção defletora da trava que está disposta de modo a fazer interface com a protuberância de corpo, a fim de mover a trava do estado desacoplado para o estado acoplado. A trava pode compreender um elemento de preensão que prende a porção de corpo no estado acoplado. Dessa forma, a porção defletora ajuda a mover a trava para acoplamento ao corpo, e o elemento de preensão ajuda a manter a trava e o corpo conectados um ao outro.

[0056] O membro resiliente pode compreender a porção defletora e/ou o elemento de preensão. A porção defletora e o elemento de preensão podem estar dispostos em lados opostos da trava. Isso proporciona uma construção confiável à trava.

[0057] O conector pode resistir ao movimento do protetor que se afasta distalmente da posição inicial, quando o atuador estiver na po- sição proximal. Dessa maneira, o conector ajuda a manter o protetor na posição inicial.

[0058] O conector pode permitir que o protetor se mova em dire- ção à posição retraída quando o atuador está na posição proximal. Dessa maneira, o conector não impede a retração do protetor para a posição retraída.

[0059] O conector pode permitir que o protetor se mova distalmen- te em direção à posição estendida, quando o atuador se move em di- reção à posição distal. Dessa forma, o conector pode agir de modo a liberar o protetor.

[0060] O conector pode ter uma interface de atuador que está em contiguidade com uma porção do atuador, a fim de resistir ao movi- mento do protetor que se afasta distalmente da posição inicial, quan- do o atuador estiver na posição proximal. A contiguidade da interface do atuador e do atuador fornece um mecanismo para manter o prote- tor na posição inicial.

[0061] A interface do atuador pode estar em posição contígua a uma superfície do atuador que está voltada para a direção proximal. Dessa forma, o conector pode ser movido pelo atuador quando o atu- ador se move proximalmente, mas o atuador não move o conector quando ele se move distalmente.

[0062] O conector pode ter uma interface de protetor que está em contiguidade com uma porção do protetor, a fim de resistir ao movimen- to do protetor que se afasta distalmente da posição inicial, quando o atuador estiver na posição proximal. Isso fornece um mecanismo para manter o protetor na posição inicial.

[0063] A interface do protetor pode estar em posição contígua com uma superfície do protetor que está voltada para a direção distal. Dessa forma, o conector pode mover o protetor quando o atuador se move proximalmente, mas o conector não move o protetor quando ele se move distalmente.

[0064] Em um outro aspecto da invenção, há um kit de peças configurado para montagem em um treinador para dispositivo de inje- ção ou em um dispositivo de injeção, conforme descrito aqui.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0065] Modalidades de invenção serão descritas, a título de exem- plo, com referência aos seguintes desenhos, nos quais:

[0066] a Figura 1 ilustra um treinador para dispositivo de injeção destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção;

[0067] a Figura 2A ilustra uma tampa fixada a uma extremidade dis-

tal do treinador para dispositivo de injeção;

[0068] a Figura 2B ilustra o treinador para dispositivo de injeção com um atuador em uma posição proximal, e um protetor em uma posição inicial;

[0069] a Figura 2C ilustra o atuador na posição proximal, e o pro- tetor em uma posição retraída;

[0070] a Figura 2D ilustra o atuador movido distalmente em rela- ção à posição proximal, e o protetor na posição retraída;

[0071] a Figura 2E ilustra o atuador em uma posição distal, e o pro- tetor na posição retraída;

[0072] a Figura 3A ilustra o atuador na posição distal, e o protetor em uma posição estendida;

[0073] a Figura 3B ilustra o atuador conforme este se move proxi- malmente em direção à posição distal, e o protetor em uma posição estendida;

[0074] a Figura 3C ilustra o atuador na posição distal, e o protetor na posição inicial;

[0075] a Figura 4 ilustra uma vista explodida do treinador para dispo- sitivo de injeção;

[0076] a Figura 5A ilustra uma vista lateral de componentes inter- nos do treinador para dispositivo de injeção, com o atuador na posi- ção proximal e o protetor na posição inicial;

[0077] a Figura 5B ilustra uma vista em perspectiva de compo- nentes internos do treinador para dispositivo de injeção, com o atua- dor na posição proximal e o protetor na posição inicial;

[0078] a Figura 6 ilustra uma vista explodida de uma porção de protetor interna e um membro de travamento;

[0079] a Figura 7A ilustra uma vista lateral de componentes inter- nos do treinador para dispositivo de injeção, com o atuador na posi- ção proximal e o protetor na posição retraída;

[0080] a Figura 7B ilustra uma vista em perspectiva de compo- nentes internos do treinador para dispositivo de injeção, com o atua- dor na posição proximal e o protetor na posição retraída;

[0081] a Figura 8 ilustra uma vista em perspectiva de componen- tes internos do treinador para dispositivo de injeção, com o atuador na posição distal e o protetor na posição estendida;

[0082] a Figura 9 ilustra uma vista explodida do treinador para dispo- sitivo de injeção, com um conector;

[0083] a Figura 10 ilustra uma vista explodida do treinador para dispositivo de injeção, com uma trava; e

[0084] a Figura 11A ilustra uma vista lateral de componentes inter- nos do treinador para dispositivo de injeção e do elemento amortecedor; e

[0085] a Figura 11B ilustra uma vista em perspectiva de compo- nentes internos do treinador para dispositivo de injeção e do elemento amortecedor.

[0086] a Figura 12A ilustra uma vista em perspectiva do rotor.

[0087] a Figura 12B ilustra uma vista de topo do rotor, na qual po- dem ser vistos os dentes em ângulo.

[0088] a Figura 12C ilustra uma vista inferior do rotor.

[0089] a Figura 13A ilustra uma vista lateral do rotor.

[0090] a Figura 13B ilustra uma vista em recorte tomada ao longo da seção A-A.

[0091] a Figura 14A ilustra uma segunda vista lateral do rotor.

[0092] a Figura 14B ilustra uma vista em recorte tomada ao longo da seção B-B.

[0093] a Figura 15 ilustra uma vista lateral do rotor e do elemento amortecedor, quando totalmente engatados.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0094] Com referência à Figura 1, há um treinador para dispositivo de injeção 1, destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção. O treinador 1 compreende uma porção de corpo 3 que tem uma extremidade proximal 5 e uma extremidade distal 7.

[0095] Em uso, a extremidade distal 7 da porção de corpo 3 é po- sicionada em direção a uma superfície do corpo do usuário, a qual po- de ser um sítio-alvo no qual o usuário normalmente administraria uma injeção. Em uso, a extremidade proximal 5 da porção de corpo 3 é po- sicionada em direção à mão do usuário, que é usada para ativar o trei- nador 1. A porção de corpo 3 tem, também, uma janela 12 em cada lado da porção de corpo 3, o que simula uma janela em um dispositivo de injeção que é usada para ver o medicamento contido no dispositivo.

[0096] Embora os termos "proximal" e "distal" sejam usados na presente invenção para descrever o dispositivo, esses termos são usados para fornecer contexto e não exigem que o treinador 1 seja usado em qualquer orientação específica. Os termos "primeira extre- midade" e "segunda extremidade" poderiam ser usados no lugar dos termos "extremidade distal" e "extremidade proximal", sem alterar o significado pretendido.

[0097] O treinador para dispositivo de injeção 1 compreende, também, um atuador 9 e um protetor 11. O atuador 9 simula o êmbolo em um dispositivo de injeção, que é usado para dispensar medica- mento a partir de uma agulha. O protetor 11 simula o protetor de agu- lha em um dispositivo de injeção, que é usado para cobrir e expor a agulha.

[0098] O treinador 1 tem uma tampa removível 13 que pode ser posicionada sobre o protetor 11, a fim de impedir a retração acidental do protetor 11. A tampa 13 compreende um par de entalhes 15 em sua superfície interna. Esses entalhes 15 são dispostos de modo a serem posicionados sobre um par de porções elevadas 17 em uma superfície externa da extremidade distal 7 da porção de corpo 3. Isso mantém a tampa 13 no lugar. A extremidade distal 7 da porção de corpo 3 com- preende também um par de nós 19 em lados opostos de cada entalhe 15, que estão em contiguidade com a superfície do protetor 11, de modo que o protetor 11 seja impedido de avançar mais em direção à extremidade proximal 5, uma vez que os entalhes 15 tenham interfa- ceado com as porções elevadas 17.

[0099] Os recursos do treinador para dispositivo de injeção 1 aqui descrito podem ser idênticos ou substancialmente idênticos àqueles do dispositivo de injeção no qual o usuário será treinado. Entretanto, o treinador para dispositivo de injeção 1 não compreende uma agulha, de modo que um usuário não recebe uma injeção durante o procedi- mento de treinamento. O treinador para dispositivo de injeção 1 tam- bém não compreende qualquer fluido, como um medicamento, contido em seu interior, embora o treinador 1 possa compreender um recipien- te que simula o recipiente para conter o medicamento do dispositivo de injeção.

[00100] Com referência às Figuras 2A a 2E, há uma sequência pa- ra treinar um usuário na administração de uma injeção com o uso do treinador para dispositivo de injeção 1. Como pode ser visto, a Figura 2A representa o treinador 1 conforme descrito com referência à Figu- ra 1. A Figura 2B ilustra o treinador 1 com a tampa 13 removida, o que expõe o protetor 11. Conforme mostrado na Figura 2B, o protetor 11 está em uma posição inicial que simula a posição de um protetor de agulha de um dispositivo de injeção, no qual a agulha está cober- ta.

[00101] Com referência à Figura 2C, o usuário pode segurar o trei- nador 1 pelo atuador 9 e posicionar o protetor 11 sobre o sítio-alvo. Então, o usuário pode empurrar o atuador 9 em direção à extremidade distal 7 da porção de corpo 3. Essa ação faz com que o protetor 11 se mova na direção da extremidade proximal 5, até uma posição retraída do protetor 11. O atuador 9 é impedido de se mover em direção à ex- tremidade distal 7, em relação à porção de corpo 3, quando o protetor 11 está na posição inicial. Portanto, o atuador 9 é mantido em uma po- sição proximal, e não pode avançar para diante. Entretanto, uma vez que o protetor 11 esteja na posição retraída, é permitido que o atuador 9 se mova na direção distal, ao longo do eixo geométrico longitudinal do treinador 1.

[00102] A Figura 2C ilustra o protetor 11 na posição retraída, a qual é uma posição mais proximal em relação à porção de corpo 3 do que a posição inicial. O protetor 11 é parcialmente retraído no interior da por- ção de corpo 3, quando está na posição retraída. Essa posição simula a posição de um protetor de agulha de um dispositivo de injeção no qual a agulha é exposta para administrar uma injeção.

[00103] Com referência às Figuras 2D e 2E, é permitido que o atu- ador 9 se mova distalmente, uma vez que o protetor 11 esteja na po- sição retraída. A Figura 2D ilustra o atuador 9 avançando em direção à extremidade distal 7. A Figura 2E ilustra o atuador 9 em uma posi- ção distal que simula a posição do êmbolo em um dispositivo de inje- ção, uma vez que a injeção tenha sido administrada.

[00104] Com referência às Figuras 3A a 3C, há uma sequência para reinicializar o treinador para dispositivo de injeção 1, uma vez concluí- da a simulação de uma injeção. Com referência à Figura 3A, o usuário pode remover o treinador 1 do sítio-alvo, o que permite que o protetor 11 se mova distalmente para uma posição estendida que é mais distal em relação à porção de corpo 3 do que a posição inicial e a posição retraída. A posição estendida do protetor 11 simula um estado travado de um dispositivo de injeção, no qual o protetor de agulha do dispositi- vo de injeção é impedido de expor uma agulha.

[00105] Com referência às Figuras 3B e 3C, o usuário pode puxar o atuador 9 em direção à extremidade proximal 5, a fim de reiniciali-

zar o treinador 1, de modo que a sequência descrita com referência às Figuras 2A a 2E e possa ser repetida. A Figura 3B ilustra o atua- dor 9 avançando em direção à posição proximal, e a Figura 3C ilustra o atuador 9, uma vez que ele tenha atingido a posição proximal. Quando o atuador 9 é puxado para a posição proximal, isso faz com que o protetor 11 retorne à posição inicial, de modo que o treinador 1 possa ser usado para uma outra instância de treinamento.

[00106] A Figura 4 ilustra uma vista explodida do treinador para dis- positivo de injeção 1. A porção de corpo 3 compreende uma porção de base 21, que se conecta a uma porção principal 23, a qual é envolta por uma primeira porção externa 25 e uma segunda porção externa 27. Nesse exemplo, as partes componentes da porção de corpo 3 se encai- xam umas às outras a fim de formar um conjunto de corpo. Entretanto, a porção de corpo 3 poderia ser formada por uma peça única.

[00107] O protetor 11 do treinador 1 compreende uma porção de protetor externa 29 e uma porção de protetor interna 31. A porção de protetor externa 29 se estende a partir da porção de base 21, en- quanto a porção de protetor interna 31 fica dentro da porção de corpo

3. Há também uma mola 33, que atua como um elemento propensor para forçar o protetor 11 na direção distal.

[00108] O atuador 9 do treinador 1 compreende um corpo do atua- dor 35 e um tampão 37. Esses componentes formam uma superfície externa com a qual o usuário pode interagir a fim de mover o atuador

9. Há uma peça interna 39 do atuador 9 que fica dentro do corpo do atuador 35 e do tampão 37. A peça interna 39 se conecta a um êmbolo rosqueado 41 em uma extremidade proximal do êmbolo 41, enquanto uma extremidade distal do êmbolo 41 se conecta a uma ponta 43 que mantém o êmbolo 41 alinhado ao eixo geométrico longitudinal do trei- nador 1. Nesse exemplo, as partes componentes do atuador 9 se en- caixam umas às outras a fim de formar um conjunto de atuador. Entre-

tanto, o atuador 9 poderia ser formado por uma peça única.

[00109] O êmbolo 41 é acoplado ao elemento amortecedor 45 que é usado para amortecer a rotação do êmbolo 41 o qual, por sua vez, amortece o movimento do atuador 9 em direção à posição distal.

[00110] O treinador 1 compreende adicionalmente um membro de travamento 47 que compreende uma primeira porção de travamento 51 e uma segunda porção de travamento 53. Neste exemplo, a primei- ra e a segunda porções de travamento 51, 53 são componentes sepa- rados que se conectam um ao outro para formar o membro de trava- mento 47. Entretanto, em um outro exemplo, o membro de travamento 47 é formado por uma peça única.

[00111] O membro de travamento 47 é capaz de girar em torno do eixo geométrico longitudinal do treinador 1, de modo que o membro de travamento 47 possa ser colocado em diferentes orientações rotacio- nais. O membro de travamento 47 é capaz de girar, mas não pode se mover proximalmente ou distalmente em relação à porção de corpo 3. O membro de travamento 47 tem uma primeira orientação, na qual o membro de travamento 47 resiste ao movimento do atuador 9 de sua posição proximal (conforme mostrado nas Figuras 2A e 2B) para a posi- ção distal (conforme mostrado na Figura 2E). Portanto, a primeira orien- tação do membro de travamento 47 está configurada para manter o atuador 9 na configuração descrita com referência às Figuras 2A e 2B. Além disso, a primeira orientação do membro de travamento 47 está configurada para manter o protetor 11 na posição inicial (conforme mos- trado na Figura 2B), de modo que o protetor 11 seja impedido de mo- ver-se da posição inicial para a posição estendida (conforme mostrado nas Figuras 3A e 3B), e permite o movimento do protetor 11 da posição inicial para a posição retraída (conforme mostrado na Figura 2C).

[00112] O membro de travamento 47 tem também uma segunda orientação, na qual o membro de travamento 47 permite que o atua-

dor 9 se mova da posição proximal para a posição distal. Portanto, a segunda orientação do membro de travamento 47 está configurada para permitir que o atuador 9 se mova para a posição ilustrada na Figura 2E.

[00113] O treinador 1 compreende, também, um elemento propen- sor 55 que, neste exemplo, é uma mola de torção. O elemento pro- pensor 55 propende o membro de travamento 47 em uma primeira direção rotacional 57. A primeira direção de rotação 57 pode ser em sentido horário ou em sentido anti-horário, dependendo da orientação do treinador 1.

[00114] O treinador 1 compreende adicionalmente um comparti- mento interno 59 que simula uma seringa de um dispositivo de injeção, e uma pega 61 que mantém o compartimento interno no lugar.

[00115] As Figuras 5A e 5B ilustram o treinador 1 na mesma confi- guração conforme descrita com referência às Figuras 2A e 2B, com o atuador 9 na posição proximal e o protetor 11 na posição inicial. Nes- sa configuração, o membro de travamento 47 está na primeira orien- tação, o que impede que o atuador 9 se mova na direção distal.

[00116] Com referência às Figuras 5A e 5B e à Figura 6, o membro de travamento 47 compreende uma superfície de resistência ao atua- dor 63, a qual compreende uma protuberância que se projeta a partir de uma parte da superfície externa do invólucro cilíndrico do membro de travamento 47. A superfície de resistência ao atuador 63 se projeta a partir do membro de travamento 47 em uma direção oposta ao eixo geométrico longitudinal do treinador 1. O atuador 9 compreende uma superfície contígua 65, a qual compreende uma protuberância que se projeta a partir de uma parte da superfície interna do atuador 9. A su- perfície contígua 65 se projeta a partir do atuador 9 em direção ao eixo geométrico longitudinal do treinador 1. A superfície contígua 65 está disposta de modo a ficar em contiguidade contra a superfície de resis-

tência ao atuador 63. Portanto, a superfície de resistência ao atuador 63 está disposta de modo a resistir ao movimento do atuador 9 da po- sição proximal para a posição distal, quando o membro de travamento 47 estiver na primeira orientação.

[00117] No treinador 1 há duas superfícies de resistência ao atua- dor 63. Neste exemplo, as superfícies de resistência ao atuador 63 es- tão posicionadas em lados opostos do membro de travamento 47, uma em relação à outra. Isso permite que a força do atuador 9 sendo exer- cida para baixo seja distribuída ao longo do membro de travamento 47. Há também duas superfícies contíguas 65 correspondentes que, neste exemplo, são posicionadas em lados opostos do atuador 9, uma em relação à outra.

[00118] O membro de travamento 47 compreende um batente 67 que está disposto de modo a assentar-se no interior de uma reen- trância 69 na porção de protetor interna 31 do protetor 11. O batente 67 impede que o protetor 11 se mova distalmente da posição inicial para a posição estendida, mas permite que o protetor 11 se mova proximalmente em direção à posição retraída. Neste exemplo, o membro de travamento 47 compreende um par de batentes 67 posi- cionados em lados opostos do membro de travamento 47, um em re- lação ao outro. A porção de protetor interna 31 compreende um par de reentrâncias 69 correspondentes em lados opostos da porção de protetor interna 31, uma em relação à outra. As reentrâncias 69 defi- nem uma abertura com dimensões similares, ou iguais, à janela 12, descrita com referência à Figura 1.

[00119] As Figuras 7A e 7B ilustram o treinador 1 na mesma confi- guração conforme descrito com referência à Figura 2C, com o atuador 9 na posição proximal e o protetor 11 na posição retraída. Nessa con- figuração, o membro de travamento 47 foi girado para a segunda ori- entação, o que permite que o atuador 9 se mova na direção distal,

conforme é descrito com mais detalhes abaixo.

[00120] Com referência às Figuras 5A e 6, o membro de travamento 47 compreende uma rampa 71 que, neste exemplo, é uma superfície em ângulo que se estende a partir da superfície externa da segunda porção de travamento 53. A porção de protetor interna 31 compreende uma in- terface de rampa 73 que, neste exemplo, é uma superfície angulada em uma reentrância na porção de protetor interna 31. A rampa 71 e a inter- face de rampa 73 são conformadas e posicionadas de modo que, quan- do o protetor 11 é movido da posição inicial para a posição retraída, a interface de rampa 73 faça girar o membro de travamento 47. Neste exemplo, a rampa 71 e a interface de rampa 73 fazem com que o mem- bro de travamento 47 gire em uma segunda direção rotacional 75, que é a direção rotacional oposta à primeira direção rotacional 57, em direção à qual o membro de travamento 47 é propendido.

[00121] De preferência, o membro de travamento 47 compreende um par de rampas 71 e o protetor 11 compreende duas interfaces de rampa 73. Cada rampa 71 pode estar em um lado oposto do membro de travamento 47, uma em relação à outra. Cada interface de rampa 73 pode estar em um lado oposto do protetor 11, uma em relação à outra. Isso auxilia a reduzir as forças de atrito no membro de trava- mento 47 e no protetor 11.

[00122] O movimento do protetor 11 para a posição retraída faz com que o membro de travamento 47 gire para a segunda orientação, a qual é ilustrada nas Figuras 7A e 7B. Aqui, pode-se notar que a pro- tuberância formada pela rampa 71 se encaixa no interior da reentrân- cia formada pela interface de rampa 73, a fim de manter o protetor 11 na posição retraída. Quando o membro de travamento 47 está na se- gunda orientação, um vão 77 formado em uma extremidade da super- fície de resistência ao atuador 63 é ao menos em parte rotacionalmen- te alinhado à superfície contígua 65, de modo que a superfície contí-

gua 65 possa passar através do vão 77. Portanto, a superfície contí- gua 65 pode se mover para além da superfície de resistência ao atua- dor 63, e o atuador 9 pode começar a se mover da posição proximal em direção à posição distal. A largura da superfície contígua 65 é igual ou menor que a largura do vão 65. No exemplo, onde há duas superfí- cies contíguas 65 e duas superfícies de resistência ao atuador 63, o mesmo processo conforme descrito acima ocorre nos lados opostos do treinador 1.

[00123] Com referência à Figura 6, a superfície de resistência ao atu- ador 63 do membro de travamento 47 compreende uma porção defletora 79 que está configurada para fazer interface com a superfície contígua 65 do atuador, quando o atuador se move distalmente. Quando a super- fície contígua 65 faz interface com a porção defletora 79, isso faz com que o membro de travamento 47 tenha um movimento adicional na se- gunda direção rotacional 75, da segunda orientação para uma terceira orientação. Conforme o atuador 9 se move ao longo de uma primeira dis- tância na direção distal, a superfície contígua 65 se move para assentar dentro do vão 77 no membro de travamento 47. Portanto, a força do atu- ador 9 move o membro de travamento 47 para a terceira orientação, o que move o batente 67 para dentro de uma fenda 81 na superfície inter- na da porção de protetor interna 31. Quando a superfície contígua 65 es- tá no interior do vão 77, isso mantém o membro de travamento 47 na ter- ceira orientação. A superfície contígua 65 não se estende até o topo do atuador 9. Portanto, uma vez que a superfície contígua 65 tenha se mo- vido para além do vão 77, e o protetor 11 tenha se movido para fora do engate com o membro de travamento 47, é possível que o membro de travamento 47 gire de volta na primeira direção rotacional devido à força aplicada pelo elemento propensor 55.

[00124] A fenda 81 na porção de protetor interna 31 forma um tri- lho dentro do qual o batente 67 pode deslizar. A fenda 81 tem uma abertura 83 em uma extremidade proximal da porção de protetor in- terna 31. A fenda 81 permite que o protetor 11 se mova na direção distal, da posição retraída para a posição estendida, e uma vez que o batente 67 chegue à abertura 83, a porção de protetor interna 31 é liberada do contato com o membro de travamento 47.

[00125] É permitido ao protetor 11 que se mova para a posição es- tendida quando o batente 67 sai da abertura 83 da fenda 81. Isso per- mite que o protetor 11 se mova para além do membro de travamento 47 até a posição estendida, a qual é mais distal do que a posição do membro de travamento 47 e mais distal do que a posição inicial. A lo- calização do protetor 11 em relação ao membro de travamento 47 quando o protetor 11 está na posição estendida é mostrada na Figura 8, que é a configuração descrita com referência à Figura 3A.

[00126] Com referência à Figura 6, o batente 67 compreende um membro resiliente 85 que está configurado para ser fletido para den- tro pela porção de protetor interna 31. Dessa forma, o membro resili- ente 85 e o batente 67 podem se mover para dentro em direção ao eixo geométrico longitudinal do treinador 1. O batente 67 é forçado contra uma borda da reentrância 69 quando o atuador 9 força o membro de travamento 47 a girar da segunda orientação para a ter- ceira orientação. Isso empurra o batente 67 e o membro resiliente 85 para dentro, de modo que o batente 67 possa entrar na fenda 81 na porção de protetor interna 31. Conforme ilustrado, o batente 67 tem uma superfície em ângulo, que ajuda a fletir o elemento resiliente 85 para dentro.

[00127] Quando o treinador 1 está no estado ilustrado na Figura 3A e na Figura 8, o atuador 9 já não mantém o membro de travamen- to 47 na terceira orientação, e a rampa 71 já não pode tocar a interfa- ce de rampa 73. Portanto, o membro de travamento 47 é livre para girar na primeira direção rotacional 57, e é forçado nessa direção pe-

lo elemento propensor 55.

[00128] O membro de travamento 47 gira para além da primeira ori- entação e até uma quarta orientação na qual uma porção do atuador 9 está em contiguidade com um defletor de reinicialização 87 no mem- bro de travamento 47. Isso mantém o membro de travamento 47 na quarta orientação, o que impede que o protetor 11 se mova proximal- mente da posição estendida em direção à posição inicial. Portanto, o protetor 11 simulou um estado travado de um dispositivo de injeção.

[00129] Quando o mecanismo de travamento 47 está na quarta orientação, uma superfície de resistência ao protetor 89 fica em con- tiguidade contra uma superfície na extremidade proximal da porção de protetor interna 31. Neste exemplo, a superfície de resistência ao protetor 89 é uma protuberância que se estende a partir da rampa 71. A superfície de resistência ao protetor 89 bloqueia a trajetória do pro- tetor 11, de modo que ele não possa mover-se proximalmente a partir da posição estendida.

[00130] Conforme descrito acima com referência às Figuras 3A a 3C, o usuário pode reinicializar o treinador 1 puxando o atuador 9 da posição distal de volta à posição proximal. Quando o atuador 9 se move na direção proximal, a superfície contígua 65 faz interface com uma superfície em ângulo do defletor de reinicialização 87, a fim de girar o mecanismo de travamento 47 da quarta orientação para a pri- meira orientação.

[00131] Uma vez que o membro de travamento 47 tenha girado ao longo de uma primeira distância angular na segunda direção rotacional 75, em direção à primeira orientação, a superfície de resistência ao prote- tor 89 já não está diretamente acima da extremidade proximal da porção de protetor interna 31, na direção do eixo geométrico longitudinal do trei- nador 1. Em vez disso, a superfície de resistência ao protetor 89 está di- retamente acima de uma reentrância na porção de protetor interna 31, na direção do eixo geométrico longitudinal do treinador 1. Portanto, o prote- tor 11 é capaz de se mover em direção à posição inicial a partir da posi- ção estendida.

[00132] Quando o protetor 11 é movido da posição estendida de volta à posição inicial, a interface de rampa 73 do protetor 11 exerce uma força sobre a rampa 71 do membro de travamento 47. Isso faz com que o membro de travamento 47 se mova na segunda direção rotacional 75, em direção à primeira orientação. Conforme a porção de protetor interna 31 se move proximalmente, isso força o batente 67 e o membro resiliente 85 a fletirem para dentro, de modo que o batente 67 passe sob a extremidade proximal da porção de protetor interna 31. Conforme a porção de protetor interna 31 faz um movimento adicional, o batente 67 se move para dentro da reentrância 69, o que mantém o protetor 11 na posição inicial, conforme descrito acima. Além disso, uma vez que o protetor 11 tenha atingido a posição inicial, o membro de travamento 47 terá girado para a primeira orientação, conforme descrito acima. Portanto, o treinador 1 pode ser reinicializado de volta para a configuração descrita com referência à Figura 2B.

[00133] É possível mover o protetor 11 da posição estendida na direção da posição inicial, manualmente, a fim de reinicializar o dis- positivo. Entretanto, isto requer que o usuário mova o atuador 9 para a posição proximal, ao mesmo tempo que move o protetor 11 para a posição inicial, a fim de reinicializar o dispositivo, exigindo assim o uso das duas mãos, o que é indesejável. Com referência à Figura 9, é fornecido um conector de reinicialização 91 que puxa automatica- mente o protetor 11 da posição estendida para a posição inicial, quando o atuador 9 é puxado da posição distal para a posição proxi- mal.

[00134] O conector de reinicialização 91 é uma haste de comprimento fixo que compreende uma interface de atuador, como um primeiro gan-

cho 93, em sua extremidade proximal. O primeiro gancho 93 está dispos- to de modo a fazer interface com uma porção do atuador 9, como uma saliência 95 na peça interna 39 do atuador 9. A saliência 95 fica voltada para a direção proximal e, portanto, o movimento do atuador na direção proximal faz com que o conector de reinicialização 91 se mova na dire- ção proximal, quando a saliência 95 entra em contato com o primeiro gancho 93. Entretanto, o movimento do atuador 9 na direção distal não força o conector de reinicialização 91 a se mover nessa direção, já que nenhuma força pode ser aplicada pelo atuador 9 sobre o primeiro gancho 93, nessa direção.

[00135] O conector de reinicialização 91 compreende também uma interface de protetor, como um segundo gancho 97 em sua extremi- dade distal. O segundo gancho 97 está disposto de modo a estar em contiguidade com uma porção do protetor 11, por exemplo sendo re- cebido por uma abertura 92 no protetor 11. Quando o conector de reinicialização 91 é movido na direção proximal pelo atuador que se move em direção à posição proximal, uma extremidade proximal 92a da abertura 92 entra em contato com o segundo gancho 97. Isso permite que o conector de reinicialização 91 puxe o protetor 11 em direção à posição inicial, a fim de reinicializar o treinador 1.

[00136] A abertura 92 pode ser configurada, conforme ilustrado pela Figura 9, como uma abertura alongada que se estende distal- mente ao longo da porção de protetor interna 31. O segundo gancho 97 pode estar posicionado no interior da abertura o tempo todo, du- rante o funcionamento do treinador 1. Nessas modalidades, o segun- do gancho 97 acompanha a abertura 92 conforme o atuador 9 é mo- vido distalmente da posição proximal mostrada na Figura 2B para a posição distal mostrada na Figura 2E, e movido proximalmente da posição distal em direção à posição proximal, até que o segundo gancho 97 entre em contato com a extremidade proximal 92a da abertura, conforme descrito acima, para permitir que o conector de reinicialização 91 puxe o protetor 11 em direção à posição inicial, a fim de reinicializar o treinador 1.

[00137] A abertura 92 pode ser formada em qualquer parte adequada do protetor 11. Por exemplo, a abertura pode ser formada na porção de protetor externa 29, e funcionar substancialmente da mesma forma des- crita acima. A abertura 92 pode se estender, em uma direção perpendi- cular ao eixo geométrico longitudinal do treinador 1, através da porção do protetor na qual é formada. Alternativamente, a abertura pode ser uma porção gravada, ou um entalhe, na superfície do protetor 11.

[00138] Em algumas modalidades, inclusive aquela mostrada na Figu- ra 9, a abertura 92 pode ter uma extremidade distal fechada. Alternati- vamente, a abertura pode ser formada sob a forma de uma fenda na ex- tremidade distal da porção de protetor interna e/ou externa, tendo uma extremidade proximal fechada 92a contra a qual o segundo gancho 97 está em contiguidade, e uma extremidade distal aberta.

[00139] Em algumas modalidades, a abertura pode não se estender ao longo do protetor 11 tão distalmente que o segundo gancho 97 fi- que posicionado no interior da abertura o tempo todo, durante a ope- ração do treinador 1. Por exemplo, a abertura 92 pode estar configura- da sob a forma de uma abertura aproximadamente circular no protetor

11. A haste de reinicialização 91 pode estar configurada de modo que o segundo gancho 97 seja resilientemente propendido para dentro da abertura, conforme o atuador é movido em direção a sua posição pro- ximal, a fim de permitir o contato entre o segundo gancho 97 e a ex- tremidade proximal 92a da abertura e, assim, puxar o protetor 11 em direção à posição inicial, a fim de reinicializar o treinador 1. O segundo gancho 97 pode ser conformado, em sua extremidade distal, de modo a fornecer atuação de came contra uma extremidade distal fechada da abertura. Quando a haste de reinicialização 91 é movida na direção distal pelo atuador que se move em direção à posição distal, o came entre o segundo gancho 97 e a extremidade distal da abertura supera a propensão resiliente, permitindo que o segundo gancho 97 se de- sengate da abertura 92, conforme o atuador é movido distalmente.

[00140] Com referência à Figura 10, o treinador para dispositivo de injeção 1 compreende uma trava 99 que está configurada para se fixar à peça interna 39 do atuador 9. Nesse exemplo, a trava 99 compreen- de uma peça de fio metálico resiliente formada em um laço 101 que está disposto de modo a ser colocado ao redor de uma protuberância circular 103 na peça interna 39. Como o fecho 99 é resiliente, o diâme- tro do laço 101 pode ser expandido para colocá-lo em torno da protu- berância circular. Então o laço pode ser liberado, ponto no qual o diâ- metro do laço 101 se contrai, de modo que o fecho prenda a protube- rância circular 103. A trava 99 inclui, também, uma primeira extensão 105 que está configurada para estar situada entre um par de suportes 107 que mantêm a trava 99 no lugar.

[00141] A trava 99 compreende adicionalmente uma segunda ex- tensão 109 que, neste exemplo, é mais longa do que a primeira exten- são 105. A segunda extensão 109 compreende uma primeira porção 111 que se estende na direção distal, e uma segunda porção 113 que é angulada em relação à primeira porção 111. A segunda porção 113 forma uma porção de deflexão em seu lado distal e um elemento de preensão em seu lado proximal. Após o atuador 9 ter se movido por uma certa distância da posição proximal até a posição distal, a segun- da porção 113 entra em contato com uma protuberância de corpo 115 na porção principal 23 da porção de corpo 3.

[00142] Conforme o atuador 9 se move distalmente, isso faz com que a trava resiliente 99 se curve para fora, na direção oposta ao eixo geométrico longitudinal do treinador 1, e sobre a protuberância do corpo 115. Uma vez que o atuador 9 tenha se movido para a posição distal, a trava 99 retorna a sua posição de repouso. Nesse estado, a superfície angulada da trava 99, que representa o elemento de pre- ensão, acopla a trava 99 à protuberância de corpo 115. Isso mantém o atuador 9 na posição distal em relação à porção de corpo 3

[00143] Quando o atuador 9 é movido da posição distal para a posi- ção proximal, a protuberância de corpo 115 exerce força sobre a trava

99. Quando essa força excede um limite, o elemento de preensão da segunda porção 113 se curva em uma direção que é perpendicular à direção que se estende para longe do eixo geométrico longitudinal do treinador 1. Dessa forma, o elemento de preensão passa pela protube- rância de corpo 115, de modo que o atuador 9 possa ser liberado da posição distal. A força-limite necessária para fletir a trava assegura que o atuador 9 seja mantido firmemente na posição distal. Entretanto, a força-limite também permite que o atuador 9 se retraia subitamente de volta à posição proximal, uma vez que o elemento de preensão li- bere a protuberância de corpo.

[00144] Com referência às Figuras 11A e 11B, o elemento amortece- dor 45 brevemente descrito com referência à Figura 4 é descrito com mais detalhes abaixo.

[00145] No treinador 1, o êmbolo 41 do atuador 9 tem uma rosca que é acoplada a um rotor 117. O rotor 117 pode incluir uma rosca interna 118, configurada para engatar a rosca do êmbolo 41, a fim de facilitar o acoplamento do êmbolo 41 e do rotor 117. O êmbolo 41 é fixado à parte interna 39 do atuador 9, de modo que o êmbolo não gire em relação ao atuador 9. O rotor 117 faz interface com a rosca e, portanto, o êmbolo 41 faz com que o rotor 117 gire na segunda direção rotacional 75 con- forme o êmbolo 41 se move distalmente com o atuador 9. O rotor 117 é acoplado ao elemento amortecedor 45 que, neste exemplo, é uma mola de torção 119 que é propendida em direção a um estado enrolado em espiral. Conforme o rotor 117 gira, o rotor 117 desenrola a mola de tor-

ção 119, o que amortece a rotação do rotor 117 e, assim, amortece a progressão do atuador 9 em direção à posição distal. As propriedades da mola 119 podem ser selecionadas de acordo com a resistência de- sejada. Por exemplo, se for desejada alta resistência, pode ser selecio- nada uma mola 119 tendo uma alta constante elástica.

[00146] O elemento amortecedor 45 compreende também uma ca- traca 121 que compreende uma pluralidade de dentes em ângulo que fazem interface com os dentes em ângulo 130 no rotor 117. Uma vez que o atuador 9 é movido ao longo de uma distância em direção à posição distal, os dentes em ângulo do rotor 117 são movidos para engate com os dentes em ângulo da catraca 121. O rotor 117 e a ca- traca 121 formam um mecanismo antirrotação que permite que o ro- tor 117 gire na segunda direção rotacional 75, mas resista ao movi- mento do rotor na primeira direção rotacional 57. Desse modo, a ten- são na mola de torção 119 é mantida enquanto o rotor 117 desenrola a mola 119, já que a mola de torção 119 é impedida de mover-se de volta a seu estado enrolado em espiral.

[00147] Cada um dos dentes em ângulo 130 do rotor 117 pode in- cluir uma borda em ângulo 132 (por exemplo, em ângulo em relação ao eixo geométrico longitudinal do treinador) e uma borda reta 131 (por exemplo, substancialmente paralela em relação ao eixo geométri- co longitudinal do treinador). O rotor 117 pode ser configurado de mo- do que a borda em ângulo de cada dente fique voltada para a segunda direção rotacional 75. Em outras palavras, a borda angulada de cada dente angulado está na frente, quando o rotor 117 é feito girar confor- me o êmbolo 41 se move distalmente com o atuador 9. Os dentes em ângulo da catraca 121 se encaixam aproximadamente aos dentes em ângulo do rotor 117. Em outras palavras, as bordas retas de cada den- te da catraca 121 ficam voltadas para a segunda direção rotacional 75, de modo que as bordas retas dos dentes do rotor 117 estejam em con-

tiguidade com uma respectiva borda reta dos dentes da catraca 121, a fim de resistir ao movimento do rotor na primeira direção rotacional 57. A catraca 121 pode ser rotacionalmente fixada em relação ao atuador

9.

[00148] O elemento amortecedor 45 e o rotor 117 podem ser confi- gurados de acordo com o ponto no qual, sendo pressionado o atuador, deseja-se o engate do rotor 117 e da catraca 121 e, portanto, a forma- ção do mecanismo antirrotação. Por exemplo, em modalidades nas quais é usada uma mola 119 com alta constante de mola, pode ser desejável que o mecanismo antirrotação se engate mais cedo ao ser pressionado o atuador 9, a fim de ajudar um usuário a resistir à pro- pensão da mola 119 de volta a seu estado enrolado em espiral. O en- gate mais precoce do mecanismo de antirrotação anterior pode ser obtido, por exemplo, mediante o fornecimento de dentes em ângulo da catraca 121 que tenham uma altura maior ao longo do eixo geométrico longitudinal do treinador 1.

[00149] Quando o atuador 9 é puxado em vez de ser empurrado ou, em outras palavras, quando o atuador 9 é proximalmente movido, o êmbolo 41 move os dentes em ângulo do rotor 117 para fora do engate com os dentes em ângulo da catraca 121. Isso permite que o rotor se mova na primeira direção rotacional 57 quando o êmbolo 41 se move proximalmente, o que move a mola de volta ao estado enrolado em es- piral. A distância de desacoplamento – a distância ao longo da qual o atuador 9, o êmbolo 41 e o rotor 117 são proximalmente movidos a fim de mover os dentes em ângulo do rotor 117 para fora do engate com os dentes em ângulo da catraca 121 – é uma distância maior que a altura, ao longo do eixo geométrico longitudinal do treinador 1, dos dentes em ângulo da catraca. Em algumas modalidades, a distância de desaco- plamento pode ser de aproximadamente 2 mm.

[00150] O elemento amortecedor pode ser implementado no treina-

dor 1 a fim de simular uma dose com grande volume e/ou alta viscosi- dade. O elemento amortecedor pode, também, ser usado em dispositi- vos de injeção, a fim de forçar um usuário a pressionar o atuador 9 lentamente, ao aplicar uma dose grande ou uma substância de baixa viscosidade (a qual, por si só, pode oferecer pouca resistência à com- pressão) a fim de mitigar os efeitos colaterais nocivos de se injetar uma substância muito rapidamente, como ferimento excessivo, dor, acúmulo da substância injetada dentro do paciente, etc.

[00151] Em uma modalidade alternativa do elemento amortecedor, a mola de torção pode estar acoplada à catraca. Como na modalida- de anterior, o rotor faz interface com a rosca do êmbolo e, portanto, o êmbolo faz com que o rotor gire na segunda direção rotacional con- forme o êmbolo se move distalmente com o atuador. Nessa modali- dade, o rotor está configurado de modo que as bordas retas de cada dente fiquem voltadas para a segunda direção rotacional. Em outras palavras, a borda reta de cada dente angulado está na frente quando o rotor é feito girar conforme o êmbolo se move distalmente com o atuador. A rotação inicial do rotor nessa modalidade não causa de- senrolamento da mola de torção. Portanto, a progressão inicial do atuador em direção à posição distal encontra pouca ou nenhuma re- sistência.

[00152] O elemento amortecedor alternativo compreende uma ca- traca acoplada à mola de torção que é propendida em direção a um estado enrolado em espiral. A catraca compreende uma pluralidade de dentes em ângulo que fazem interface com os dentes em ângulo no rotor. Uma vez que o atuador é movido por uma distância em direção à posição distal, os dentes em ângulo do rotor são movidos para engate com os dentes em ângulo da catraca, de modo que as bordas retas dos dentes do rotor girem em contiguidade com uma respectiva borda reta dos dentes da catraca. Nessa modalidade, uma vez que o rotor e a catraca tenham se movido para se engatarem um ao outro, a rotação contínua do rotor faz com que a catraca gire. A rotação da catraca de- senrola a mola de torção, o que amortece a rotação da catraca e do rotor e, assim, amortece a progressão adicional do atuador em direção à posição distal. Novamente, a configuração do elemento amortecedor e do rotor, por exemplo as propriedades da mola e a altura dos dentes, pode ser selecionada de acordo com o perfil de resistência desejado.

[00153] Em algumas modalidades, o rotor 117 e/ou o elemento amortecedor 45 podem ser partes substituíveis de um treinador ou de um dispositivo de injeção. Por exemplo, o dispositivo pode ser configu- rado de modo que a mola de torção 119 possa ser substituída por outra mola com constante de mola mais alta ou mais baixa. Isso facilita, por exemplo, um único dispositivo treinador a ser usado para treinar um usuário na liberação de substâncias com várias viscosidades diferentes.

[00154] Um dispositivo de injeção no contexto deste pedido pode ser um dispositivo de injeção automático (um autoinjetor). Em tais dispositi- vos de injeção, o atuador 9 é operado, ou substituído, por um atuador automatizado, como uma mola de acionamento, um pistão pneumático operado por um tubo de gás comprimido, ou um solenoide, em um dis- positivo de injeção automático alimentado eletricamente.

[00155] Em tais dispositivos autoinjetores, o elemento amortecedor 45 pode ser usado para amortecer, retardar ou controlar a força apli- cada pelo atuador a um recipiente que contém a substância a ser inje- tada e/ou um mecanismo de liberação, por exemplo um êmbolo no re- cipiente do fármaco, como uma seringa. O elemento amortecedor po- de ser útil para ajustar a velocidade de uma injeção por um autoinjetor, sem exigir a alteração do atuador automatizado.

[00156] O elemento amortecedor pode estar configurado para fun- cionar durante qualquer porção da sequência de atuação. Por exem- plo, o elemento amortecedor pode estar configurado de modo que a progressão de um atuador em direção à posição distal seja amorteci- da ao longo de toda a duração da progressão, ou ao longo de apenas uma porção selecionada. Em algumas modalidades, o dispositivo de injeção pode ser configurado de modo que o amortecimento da pro- gressão do atuador comece no ponto de extensão completa de uma agulha no recipiente de fármaco, por exemplo, para assegurar a libe- ração total da substância de injeção por um autoinjetor.

[00157] Exceto onde indicado em contrário, cada modalidade confor- me aqui descrita pode ser combinada a uma outra modalidade conforme aqui descrita.

[00158] Deve-se compreender que os benefícios e vantagens des- critos acima podem se referir a uma modalidade ou podem se referir a várias modalidades. As modalidades não se limitam àquelas que resolvem qualquer um ou todos dentre os problemas mencionados, ou àquelas que têm qualquer um ou todos dentre os benefícios e van- tagens mencionados.

[00159] Qualquer referência a "um" item se refere a um ou mais desses itens.

[00160] As referências no presente documento a "elemento" po- dem adicionalmente corresponder a "meios" para que o elemento execute uma função específica, conforme aqui declarado.

[00161] Deve-se compreender que a descrição acima de uma moda- lidade preferencial é dada somente a título de exemplo, e que várias mo- dificações podem ser feitas pelos versados na técnica. Embora várias modalidades tenham sido descritas acima com um certo grau de particu- laridade, ou com referência a uma ou mais modalidades individuais, os versados na técnica poderiam fazer numerosas alterações às modalida- des reveladas sem que se afaste do escopo desta invenção. Aspectos da revelação que fazem parte da descrição:

[00162] Um treinador para dispositivo de injeção, destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o treinador para dispositivo de injeção compreende: uma porção de corpo; um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal; um protetor posicionado em direção a uma extremidade dis- tal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posi- ção inicial; uma posição estendida que é mais distal em relação à por- ção de corpo do que a posição inicial; e um conector que conecta o atuador ao protetor, de modo que o movimento do atuador da posição distal em direção à posição proximal puxe o protetor da posição estendida para a posição inicial.

[00163] O treinador para dispositivo de injeção do aspecto 1, sendo que o conector resiste ao movimento do protetor que se afasta distalmen- te da posição inicial quando o atuador estiver na posição proximal.

[00164] O treinador para dispositivo de injeção do aspecto 1 ou do aspecto 2, sendo que o protetor é móvel para uma posição retraída que é mais proximal em relação à porção de corpo do que a posição inicial.

[00165] O treinador para dispositivo de injeção do aspecto 3, sen- do que o conector está configurado para permitir que o protetor se mova em direção à posição retraída quando o atuador estiver na po- sição proximal.

[00166] O treinador para dispositivo de injeção de qualquer um dos aspectos anteriores, sendo que o conector está configurado para permitir que o protetor se mova distalmente em direção à posição es- tendida quando o atuador se mover em direção à posição distal.

[00167] O treinador para dispositivo de injeção de injeção de qual- quer um dos aspectos anteriores, sendo que o conector compreende uma interface de atuador que está configurada para estar em contigui- dade com uma porção do atuador, a fim de resistir ao movimento do protetor que se afasta distalmente da posição inicial quando o atuador estiver na posição proximal.

[00168] O treinador para dispositivo de injeção do aspecto 6, sen- do que a interface do atuador está em contiguidade com uma superfí- cie do atuador que fica voltada para a direção proximal.

[00169] O treinador para dispositivo de injeção de injeção de qual- quer um dos aspectos anteriores, sendo que o conector compreende uma interface de protetor disposta de modo a estar em contiguidade com uma porção do protetor, a fim de resistir ao movimento do protetor que se afasta distalmente da posição inicial quando o atuador estiver na posição proximal.

[00170] O treinador para dispositivo de injeção do aspecto 8, sendo que a interface de protetor está configurada para estar em contiguidade com uma superfície do protetor que fica voltada para a direção distal.

[00171] O treinador para dispositivo de injeção de qualquer um dos aspectos 1 a 9, sendo que: o atuador está acoplado a um rotor, de modo que o movimen- to do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire; e o treinador para dispositivo de injeção compreende adicio- nalmente um elemento amortecedor acoplado ou acoplável ao rotor, a fim de amortecer a rotação do rotor.

[00172] Um dispositivo de injeção que compreende: uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido; uma porção de corpo; um atuador posicionado em direção a uma extremidade pro- ximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido armazenado na câmara; um protetor posicionado em direção a uma extremidade distal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inicial, na qual o protetor cobre a agulha; uma posição retraí- da, na qual o protetor expõe a agulha, sendo que a posição retraída é mais proximal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e uma posição estendida, na qual o protetor cobre a agulha, sendo que a posição estendida é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e conector que conecta o atuador ao protetor, de modo que o movimento do atuador da posição distal em direção à posição pro- ximal puxe o protetor da posição estendida para a posição inicial.

[00173] O dispositivo de injeção do aspecto 11, sendo que: o atuador está acoplado a um rotor, de modo que o movimen- to do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire; e o dispositivo de injeção compreende adicionalmente um ele- mento amortecedor acoplado ou acoplável ao rotor, a fim de amortecer a rotação do rotor.

[00174] Um kit de peças configurado para montagem em um trei- nador para dispositivo de injeção de qualquer um dos aspectos 1 a 10, ou em um dispositivo de injeção do aspecto 11 ou do aspecto 12.

[00175] Um método para treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, sendo que o método compreende o fornecimento de um trei- nador para dispositivo de injeção que compreende: uma porção de corpo; um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal;

um protetor posicionado em direção a uma extremidade dis- tal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posi- ção inicial; uma posição estendida que é mais distal em relação à por- ção de corpo do que a posição inicial; e um conector que conecta o atuador ao protetor; e sendo que o método compreende adicionalmente mover o atuador da posição distal em direção à posição proximal, a fim de pu- xar o protetor da posição estendida para a posição inicial mediante o uso do conector.

[00176] O método do aspecto 14, sendo que: o atuador está acoplado a um rotor, de modo que o movimen- to do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire; o treinador para dispositivo de injeção compreende adicio- nalmente um elemento amortecedor acoplável ao rotor, a fim de amorte- cer a rotação do rotor; e o método compreende adicionalmente o movimento do atu- ador da posição proximal para a posição distal, durante o qual o ele- mento amortecedor amortece a rotação do rotor e, assim, amortece o movimento do atuador em direção à posição distal.

[00177] Um método para administrar uma injeção, sendo que o méto- do compreende o fornecimento de um dispositivo de injeção que com- preende: uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido; uma porção de corpo; um atuador posicionado em direção a uma extremidade pro- ximal da porção de corpo, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido armazenado na câmara;

um protetor posicionado em direção a uma extremidade distal da porção de corpo, sendo que o protetor é móvel entre: uma posição inicial, na qual o protetor cobre a agulha; uma posição retraí- da, na qual o protetor expõe a agulha, sendo que a posição retraída é mais proximal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e uma posição estendida, na qual o protetor cobre a agulha, sendo que a posição estendida é mais distal em relação à porção de corpo do que a posição inicial; e um conector que conecta o atuador ao protetor; e sendo que o método compreende adicionalmente mover o atuador da posição distal em direção à posição proximal, a fim de pu- xar o protetor da posição estendida para a posição inicial mediante o uso do conector.

[00178] O método do aspecto 16, sendo que: o atuador está acoplado a um rotor, de modo que o movimen- to do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire; o dispositivo de injeção compreende adicionalmente um ele- mento amortecedor acoplável ao rotor, a fim de amortecer a rotação do rotor; e o método compreende adicionalmente o movimento do atu- ador da posição proximal para a posição distal, durante o qual o ele- mento amortecedor amortece a rotação do rotor e, assim, amortece o movimento do atuador em direção à posição distal.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Treinador para dispositivo de injeção, destinado a treinar um usuário no uso de um dispositivo de injeção, caracterizado por compreender: uma porção estrutural; um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção estrutural, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal; um escudo posicionado em direção a uma extremidade dis- tal da porção estrutural, sendo que o escudo é móvel entre: uma posi- ção inicial; uma posição estendida que é mais distal em relação à por- ção estrutural do que a posição inicial; e um conector que conecta o atuador ao escudo, de modo que o movimento do atuador da posição distal em direção à posição proximal puxe o escudo da posição estendida para a posição inicial.

2. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o conector resistir ao movimento do escudo que se afasta distalmente da posição inicial quando o atuador estiver na posição proximal.

3. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o escudo ser móvel para uma posi- ção retraída que é mais proximal em relação à porção estrutural do que a posição inicial.

4. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o conector estar configurado para permitir que o escudo se mova em direção à posição retraída quando o atuador estiver na posição proximal.

5. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o conector estar configurado para permitir que o escudo se mova distalmente em direção à posição es-

tendida quando o atuador se mover em direção à posição distal.

6. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o conector compreender uma inter- face de atuador que é configurada para estar em contiguidade com uma porção do atuador, a fim de resistir ao movimento do escudo que se afasta distalmente da posição inicial quando o atuador estiver na posição proximal.

7. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a interface do atuador estar em con- tiguidade com uma superfície do atuador que fica voltada para a dire- ção proximal.

8. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o conector compreender uma inter- face de escudo disposta de modo a estar em contiguidade com uma porção do escudo, a fim de resistir ao movimento do escudo que se afasta distalmente da posição inicial quando o atuador estiver na posi- ção proximal.

9. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a interface de escudo estar configu- rada para estar em contiguidade com uma superfície do escudo que fica voltada para a direção distal.

10. Treinador para dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: o atuador estar acoplado a um rotor, de modo que o movi- mento do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire; e o treinador para dispositivo de injeção compreender adicio- nalmente um elemento amortecedor acoplado ou acoplável ao rotor, a fim de amortecer a rotação do rotor.

11. Dispositivo de injeção, caracterizado por compreender:

uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido; uma porção estrutural; um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção estrutural, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal, a fim de dispensar, a partir da agulha, o fluido armazenado na câmara; um escudo posicionado em direção a uma extremidade dis- tal da porção estrutural, sendo que o escudo é móvel entre: uma posi- ção inicial, na qual o escudo cobre a agulha; uma posição retraída, na qual o protetor expõe a agulha, sendo que a posição retraída é mais proximal em relação à porção estrutural do que a posição inicial; e uma posição estendida, na qual o protetor cobre a agulha, sendo que a posição estendida é mais distal em relação à porção estrutural do que a posição inicial; e um conector que conecta o atuador ao escudo, de modo que o movimento do atuador da posição distal em direção à posição proximal puxe o escudo da posição estendida para a posição inicial.

12. Dispositivo de injeção, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por: o atuador estar acoplado a um rotor, de modo que o movi- mento do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire; e o dispositivo de injeção compreender adicionalmente um elemento amortecedor acoplado ou acoplável ao rotor, a fim de amor- tecer a rotação do rotor.

13. Kit de peças, caracterizado por estar configurado para montagem em um treinador para dispositivo de injeção, como definido na reivindicação 1, ou um dispositivo de injeção, como definido na rei- vindicação 11.

14. Método para treinar um usuário no uso de um dispositi- vo de injeção, caracterizado por compreender o fornecimento de um treinador para dispositivo de injeção que compreende: uma porção estrutural; um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção estrutural, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal; um escudo posicionado em direção a uma extremidade dis- tal da porção estrutural, sendo que o escudo é móvel entre: uma posi- ção inicial; uma posição estendida que é mais distal em relação à por- ção estrutural do que a posição inicial; e um conector que conecta o atuador ao escudo; e sendo que o método compreende adicionalmente mover o atuador da posição distal em direção à posição proximal, a fim de pu- xar o escudo da posição estendida para a posição inicial mediante o uso do conector.

15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracteriza- do por: o atuador estar acoplado a um rotor, de modo que o movi- mento do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire; o treinador para dispositivo de injeção compreender adicio- nalmente um elemento amortecedor acoplável ao rotor, a fim de amor- tecer a rotação do rotor; e o método compreender adicionalmente o movimento do atuador da posição proximal para a posição distal, durante o qual o elemento amortecedor amortece a rotação do rotor e, assim, amortece o movimento do atuador em direção à posição distal.

16. Método para administrar uma injeção, caracterizado por compreender o fornecimento de um dispositivo de injeção que com-

preende: uma agulha acoplada a uma câmara para armazenamento de fluido; uma porção estrutural; um atuador posicionado em direção a uma extremidade proximal da porção estrutural, sendo que o atuador é móvel de uma posição proximal para uma posição distal, a fim de dispensar a partir da agulha o fluido armazenado na câmara; um escudo posicionado em direção a uma extremidade dis- tal da porção estrutural, sendo que o escudo é móvel entre: uma posi- ção inicial, na qual o escudo cobre a agulha; uma posição retraída, na qual o protetor expõe a agulha, sendo que a posição retraída é mais proximal em relação à porção estrutural do que a posição inicial; e uma posição estendida, na qual o protetor cobre a agulha, sendo que a posição estendida é mais distal em relação à porção estrutural do que a posição inicial; e um conector que conecta o atuador ao escudo; e sendo que o método compreende adicionalmente mover o atuador da posição distal em direção à posição proximal, a fim de pu- xar o escudo da posição estendida para a posição inicial mediante o uso do conector.

17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracteriza- do por: o atuador estar acoplado a um rotor, de modo que o movi- mento do atuador da posição proximal para a posição distal faça com que o rotor gire; o dispositivo de injeção compreender adicionalmente um elemento amortecedor acoplável ao rotor, a fim de amortecer a rotação do rotor; e o método compreender adicionalmente o movimento do atuador da posição proximal para a posição distal, durante o qual o elemento amortecedor amortece a rotação do rotor e, assim, amortece o movimento do atuador em direção à posição distal.